TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 TERMO DE REFERÊNCIA CONCORRÊNCIA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO TÉCNICO, SOCIAL, AMBIENTAL, EXECUÇÃO DE TESTES DE VAZÃO E QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM COMUNIDADES DO SEMIÁRIDO DE MINAS GERAIS, CONFORME METODOLOGIA DO PROGRAMA ÁGUA DOCE – CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012, REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012. AGOSTO / 2014 PÁGINA 1 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 SUMÁRIO 1. OBJETO ............................................................................................................... 4 2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................... 4 3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 5 4. DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS ......................................................... 6 5. METODOLOGIA DO PROGRAMA ÁGUA DOCE ............................................... 7 6. ÁREA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................... 10 7. ESCOPO DOS SERVIÇOS ................................................................................ 12 7.1. FASE 1 – PRÉ-DIAGNÓSTICO E DIAGNÓSTICO ............................................ 12 7.1.1. Fase 1 – Etapa 1 – Caracterização Técnica, Social e Ambiental .............. 13 7.1.2. Fase 1 – Etapa 2 – Seleção de Comunidades ............................................ 15 7.1.3. Fase 1 – Etapa 3 – Testes de vazão e Análises Físico Químicas das Fontes Hídricas............................................................................................................ 15 7.1.4. Fase 1 – Etapa 4 – Seleção de Comunidades ............................................ 17 7.1.5. Fase 1 – Etapa 5 – Elaboração de projetos ................................................ 17 7.1.6. Fase 1 – Etapa 6 – Levantamento de informações para regularização de terrenos para implantação dos sistemas de dessalinização. .................................. 19 7.1.7. Fase 1 – Etapa 7 – Levantamento de informações para outorga de captação de água de 69 poços ................................................................................... 19 7.1.8. Fase 1 – Etapa 8 – Levantamento de informações para licenciamento ambiental de 69 sistemas de dessalinização ............................................................ 20 7.1.9. Recomendações técnicas para a elaboração dos diagnósticos .............. 20 7.1.10. Produtos do Diagnóstico ............................................................................. 21 8. PREÇOS DOS SERVIÇOS ................................................................................ 24 9. VALOR DO CONTRATO .................................................................................... 24 10. PRAZOS ............................................................................................................. 25 11. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ...................................................................... 25 12. MEDIÇÕES, FATURAMENTO, PAGAMENTO E RECEBIMENTO ................... 26 13. INFORMAÇÕES GERAIS PARA PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO DAS OBRAS/ SERVIÇOS E FORNECIMENTO DOS MATERIAIS ...................................... 27 14. MULTA ............................................................................................................... 28 15. OBRIGAÇÕES ................................................................................................... 28 15.1. DA SEDRU ........................................................................................................ 28 15.2. DA COPASA MG .............................................................................................. 28 15.3. DA CONTRATADA ........................................................................................... 28 16. RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS ..................................................................... 29 17. RECURSOS HUMANOS .................................................................................... 29 17.1. QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA DA CONTRATADA E ATRIBUIÇÕES 29 17.2. MÃO DE OBRA INDIRETA ............................................................................... 30 18. RECURSOS MATERIAIS ................................................................................... 30 19. ADENDOS E ANEXOS ...................................................................................... 31 ADENDO I – ROTEIRO PARA CARACTERIZAÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL DAS COMUNIDADES ..... 32 ADENDO II – ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO TÉCNICO .......................................... 35 ADENDO III - INFORMAÇÕES REQUERIDAS NOS PROJETOS FINAIS DE CADA COMUNIDADE ....... 37 ADENDO IV – MEMORIAL DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO ............................................................ 38 ADENDO V – DESENHOS FORNECIDOS PELO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE ............................... 39 ADENDO VI - QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO ............................................................................................ 47 PÁGINA 2 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ADENDO VII – TERMO DE COMPROMISSO ................................................................................................... 48 ADENDO VIII - RESUMO DE ATESTADOS DE CAPACIDADE TÉCNICA ................................................... 49 ANEXO A - PROPOSTA TÉCNICA ..................................................................................................................... 50 ANEXO B – JULGAMENTO DAS PROPOSTAS ................................................................................................ 53 PÁGINA 3 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 1. OBJETO CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO TÉCNICO, SOCIAL, AMBIENTAL, EXECUÇÃO DE TESTES DE VAZÃO, ANÁLISES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E DO SOLO EM COMUNIDADES DO SEMIÁRIDO DE MINAS GERAIS, CONFORME METODOLOGIA DO PROGRAMA ÁGUA DOCE – CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012, REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012. 2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Programa Água Doce tem por objetivo estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas, incorporando cuidados ambientais e sociais na gestão de sistemas de dessalinização. Para a implantação do Programa em Minas Gerais, foi celebrado um convênio que formaliza o seguinte arranjo institucional: Ministério do Meio Ambiente – MMA; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana - SEDRU; Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM; Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG. Está prevista a realização de diagnóstico socioambiental e técnico em 279 localidades rurais da região semiárida do Estado de Minas Gerais , 138 testes de vazão em poços e elaboração de 69 projetos das comunidades selecionadas na área do Semiárido Mineiro, conforme metodologia do Programa ÁGUA DOCE - Convênio MMA / SRHU / n.º 07803/2012, registrado no SICONV sob o n° 776516/2012. O diagnóstico tem por objetivo conhecer as condições socioambientais das comunidades a serem beneficiadas pelo PAD, além de informações referentes ao sistema de dessalinização a ser implantado. A metodologia do diagnóstico socioambiental foi desenvolvida pelos componentes de Mobilização Social e Sustentabilidade Ambiental e deve ser realizada por meio da aplicação de roteiro e questionário. Entre as informações que serão levantadas estão a análise físico-química e bacteriológica das fontes hídricas utilizadas pelas comunidades, salinidade do solo do local onde possivelmente será construído o sistema de dessalinização e o georreferenciamento dos principais pontos da comunidade. Além disso, serão identificados os potenciais beneficiários diretos e indiretos do Programa e os demais atores (do setor publico e sociedade civil) interessados no processo, serão mapeados os conflitos e problemas que levaram à desativação ou ao funcionamento inadequado dos dessalinizadores no passado (caso haja ou já tenha tido equipamento de dessalinização) e serão feitos levantamentos das formas de organização social e das lideranças locais que possam colaborar no processo de gestão. O processo será realizado por profissionais com perfis adequados às atividades desenvolvidas. Para efeito deste Termo, os nomes COPASA MG, SEDRU e CONTRATANTES têm o mesmo significado e serão referidos indistintamente. A empresa que realizará os serviços definidos neste Termo de Referência será referida como CONTRATADA. Não será permitida a participação de empresas em consórcio nesta licitação, conforme definido no Edital. Está prevista a realização de 2 (duas) visitas técnicas neste processo licitatório. PÁGINA 4 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 3. JUSTIFICATIVA O Programa Água Doce (PAD) é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil que visa a estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas, incorporando cuidados ambientais e sociais na gestão de sistemas de dessalinização. O Água Doce atende prioritariamente a localidades rurais difusas do Semiárido brasileiro e conta com uma rede de aproximadamente duzentas instituições, envolvendo dez estados do Semiárido e parceiros federais. O Programa foi formulado em 2003 de forma participativa, com a contribuição de diversas entidades que tratam do tema, tanto em nível federal, como estadual. Entre os principais parceiros, destacam-se o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Petrobrás, Fundação Banco do Brasil, Embrapa, Universidade Federal de Campina Grande, Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A partir de 2010, as ações do Água Doce estão sendo orientadas pelos Planos Estaduais de Implementação e Gestão do Programa Água Doce, que têm como meta atender um quarto da população rural do Semiárido até 2019, ou seja, aproximadamente 2,5 milhões de pessoas em 10 anos. As ações são iniciadas a partir dos municípios mais críticos em cada estado e nas áreas mais suscetíveis ao processo de desertificação, identificados por critérios técnicos que visam atender primeiramente quem mais precisa. Para tanto, foi desenvolvido o Índice de Condição de Acesso à Água do Semiárido (ICAA), a partir do cruzamento dos seguintes indicadores: baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), alto percentual de mortalidade infantil, baixo índice pluviométrico e dificuldade de acesso aos recursos hídricos. Outro aspecto importante é a relação do Programa com a Política Nacional sobre Mudança do Clima. Por reduzir as vulnerabilidades no que diz respeito ao acesso à água no Semiárido, o Programa Água Doce é considerado uma medida de adaptação às mudanças climáticas. Estudos indicam que a variabilidade climática na região poderá aumentar, acentuando a ocorrência de eventos extremos (estiagens mais severas) com consequências diretas na disponibilidade hídrica. Dessa forma, iniciativas como o Programa Água Doce, que promovem o uso sustentável da água e contribuem para o enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas são um esforço do poder público em internalizar tais preocupações, disseminando boas práticas de uso sustentável da água. Em 2009, o TCU, em uma auditoria de natureza operacional sobre políticas públicas e mudanças climáticas, identificou o Programa Água Doce como uma iniciativa a ser ampliada, que contribui para a melhoria da qualidade de vida da população da região do Semiárido e leva em consideração as potencialidades naturais de cada localidade, assegurando meios para enfrentar as vulnerabilidades a que estão sujeitas, em decorrência das variabilidades climáticas. Em 2011, o Programa passou a integrar o Plano Brasil sem Miséria, um esforço do governo federal no combate à pobreza extrema que visa a reduzir as desigualdades sociais e promover melhorias na qualidade de vida dos brasileiros. O PAD é uma das iniciativas que compõem o Programa Água para Todos, no âmbito do Plano Brasil sem Miséria, juntamente com a construção de cisternas e demais sistemas coletivos de abastecimento. Diante da carência de água em quantidade e qualidade adequadas no semiárido e, com isso, a necessidade de fornecer água de boa qualidade com um mínimo de impactos negativos no ambiente, o Ministério de Meio Ambiente disponibilizou recursos financeiros para Execução do Plano Estadual do Programa Água Doce no Estado de Minas Gerais. Baseado em tecnologia para dessalinização de água, o PAD tem como princípios: produzir água de boa qualidade, por meio de processo de dessalinização de águas subterrâneas; preocupação com a destinação do concentrado,retendo-o em tanques de evaporação; além de integrar a comunidade na gestão do sistema, visando sua sustentabilidade. PÁGINA 5 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 4. DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS Para o desenvolvimento dos trabalhos relativos ao presente Termo de Referência, o Proponente Vencedor deverá obedecer aos seguintes documentos e normas aplicáveis em suas últimas versões: − Lei Federal Nº. 8.666, de 21/06/1993, com as respectivas alterações; − Lei Federal No. 8.078 de 11/09/1990; − Lei Federal Nº. 6.496, de 07/09/1997, que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica; − Decreto Estadual No. 44.431, de 29/12/2006; − Normas Técnicas da ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, em vigor; − Portaria Interministerial CGU/MF/MP 507/2011; − Portaria Interministerial CGU/MF/MP 169/2012; − Portaria Nº. 2.914/2011 – Ministério da Saúde; − Deliberações Normativas COPAM Nº. 7 de 19/04/1994, COPAM Nº. 74 de 09/09/2004 e COPAM/CERH-MG Nº. 01 de 05/05/2008; − Instrução Normativa do IBAMA Nº. 65, de 13/04/2005; − Resoluções Normativas da ANEEL – Agência Nacional de Engenharia Elétrica; − Leis, Planos Diretores de Uso e Ocupação do Solo e Códigos de Obras das Administrações Municipais, quando disponíveis; − Documentos diversos aplicáveis à presente contratação de serviços, da Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão de Minas Gerias – SEPLAG; − Norma NR-10 do Ministério do Trabalho e Emprego; − Norma de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados – NR 33; − Norma de Procedimento Nº. 2010-002/1, Aquisição de materiais, obras e serviços, da COPASA; − Normas Técnicas existentes na COPASA para projetos básicos, estruturais, elétricos e topográficos; − Normas Técnicas da COPASA para apresentação de desenhos em CAD; - Documento Base do Programa Água Doce – 2012; − Programa Água Doce – Plano Estadual de Minas Gerais; A COPASA colocará à disposição do Proponente Vencedor, para consultas, todos os elementos disponíveis em seu Arquivo Técnico que sejam de interesse para o desenvolvimento do trabalho, objeto do presente Termo de Referência. PÁGINA 6 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 5. METODOLOGIA DO PROGRAMA ÁGUA DOCE Os serviços a serem executados obedecerão a metodologia do Programa Água Doce, conforme os termos previstos neste Termo de Referência. As ações estão agrupadas de acordo com os componentes técnicos do Programa – mobilização social, sustentabilidade e ambiental – e deverão ser executadas de forma integrada por equipe multidisciplinar. A proposta metodológica encontra-se detalhada no Documento Base do Programa Água Doce, disponível em <http://www.mma.gov.br/agua/agua-doce>. Além de seguir a metodologia do Programa Água Doce, os diagnósticos e projetos devem ser elaborados e executados em consonância com o que está prescrito nas normas da ABNT em vigor, cabendo aos profissionais e empresas conhecê-las. Deverão ser seguidas também a Lei nº 4.150, de 21 de novembro 1962, que institui o regime obrigatório de preparo e observância das normas técnicas nos contratos de obras e compras do serviço público de execução direta, concedida, autárquica ou de economia mista, através da Associação Brasileira de Normas Técnicas; a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, Código de Proteção e Defesa do Consumidor; e o Decreto nº 2.181, de 20 de março de 1997, que torna as normas da ABNT de uso compulsório para serviços e produtos. A Contratada deverá comunicar com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas as localidades de execução dos serviços, a fim de que possam ser acompanhados pela fiscalização. A Contratada deverá reunir-se semanalmente com a Coordenação Estadual do Programa Água Doce em Minas Gerais/MG. Para definir as ações necessárias e identificar as localidades em situação crítica quanto ao acesso à água do semiárido, o PAD inicia seus trabalhos por meio de um diagnóstico que tem por objetivo conhecer as condições socioambientais das comunidades a serem beneficiadas, além de levantar informações referentes às condições para implantação/recuperação dos sistemas de dessalinização. Buscando selecionar as comunidades mais críticas quanto ao acesso à água, o Programa avalia um número de comunidades no mínimo três vezes superior ao programado para atendimento, possibilitando, além da localização de áreas adequadas para suas ações, o conhecimento e proposição de outros projetos de abastecimento de água apropriados para cada localidade, dentro do contexto do Programa Água Para Todos, no âmbito do Plano Brasil sem Miséria. O Programa Água Doce prevê o atendimento a comunidades pertencentes à região do semiárido brasileiro. Em Minas Gerais, essa área corresponde a 85 municípios, conforme a Figura 1, sendo, porém, área potencial de atendimento pelo Núcleo Estadual do PAD. Estima-se que o diagnóstico deverá ser efetuado em 279 comunidades distribuídas em todo o semiárido mineiro (Figura 1), levantadas inicialmente com as prefeituras e constantes no banco de dados do Programa. Após o diagnóstico, a empresa vencedora da licitação de obras (OBJETO DE OUTRO PROCESSO LICITATÓRIO) iniciará a recuperação dos equipamentos de dessalinização, ou, quando não houver essa possibilidade, tomará as providências para aquisição de um novo dessalinizador nas comunidades selecionadas. Serão executadas as obras civis, concomitantemente aos trabalhos de mobilização e sustentabilidade ambiental, os quais continuarão mesmo após o fim da implantação dos sistemas de dessalinização. Com isso, além de todas as atividades de seleção de áreas, caberá às empresas contratadas atuarem na fase de planejamento dessas ações, por meio de projetos e recomendações técnicas. PÁGINA 7 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Para tanto, serão contratadas 3 (três) empresas especializadas divididas em 3 (três) licitações conforme detalhado abaixo: a. LICITAÇÃO 1- APOIO A GESTÃO (não é objeto deste processo licitatório): Elaboração de recomendações técnicas para implantação de projetos de abastecimento de água adequados a cada comunidade; Apoio à gestão, coordenação e planejamento de serviços de projetos e acompanhamento técnico de obras; Serviços técnicos especializados de Mobilização Social; Serviços de apoio de sustentabilidade ambiental. b. LICITAÇÃO 2 – DIAGNÓSTICO TÉCNICO, SOCIAL, AMBIENTAL, EXECUÇÃO DE TESTES DE VAZÃO, ANÁLISES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E DO SOLO (OBJETO DESTE PROCESSO LICITATÓRIO): Elaboração de pré-diagnóstico; Elaboração de diagnóstico técnico, social e ambiental de 279 comunidades; Realização de testes de vazão e análises físico-químicas em poços de 138 comunidades; Execução de análises laboratoriais do solo e bacteriológicas das águas em poços de 69 comunidades; Elaboração dos projetos de recuperação/implantação de sistemas de dessalinização em 69 comunidades. Levantamento de informações para regularização de terrenos necessários à implantação dos sistemas de dessalinização; Levantamento de informações para outorga de captação de água de 69 poços; Levantamento de informações para licenciamento ambiental de 69 sistemas de dessalinização. c. LICITAÇÃO 3 – OBRAS DE IMPLANTAÇÃO / RECUPERAÇÃO DE SISTEMAS (não é objeto deste processo licitatório): Implantação e recuperação de sistemas de dessalinização; Capacitação dos operadores do dessalinizador Elaboração e implementação dos acordos de gestão, conforme Documento Base do Programa Água Doce; Serviços de manutenção e monitoramento da qualidade das águas e análise laboratorial do solo PÁGINA 8 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 O processo de implementação do Programa está estruturado em 3 fases. Na primeira fase é feito o planejamento e definidas as estratégias que são orientadas pelos Planos Estaduais de Implementação e Gestão do Programa Água Doce. Esses Planos são instrumentos que o Programa dispõe para efetivar as suas ações. Têm como propostas a gestão compartilhada, eficiência dos serviços de dessalinização e ampliação do abastecimento de água potável em comunidades rurais. Apresenta-se a seguir um diagrama com a estratégia de implementação do Programa Água Doce: PÁGINA 9 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 6. ÁREA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Apresenta-se na figura 1 e no quadro 1, a área de atuação do Programa Água Doce – Minas Gerais: FIGURA 1 – Área de atuação do Programa Água Doce - MG QUADRO 01 – Municípios para realização do diagnóstico, ordenada conforme priorização do Índice de Condição de Acesso à Água – ICAA. Ordem 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Municípios do semiárido mineiro Espinosa Mato Verde Monte Azul Porteirinha Jacinto Jordânia São João do Paraíso Araçuaí Ninheira Pai Pedro Divisa Alegre Rubim Francisco Badaró ICAA 0,29 0,33 0,37 0,38 0,49 0,53 0,53 0,56 0,56 0,59 0,61 0,61 0,62 Microrregião Janaúba Janaúba Janaúba Janaúba Almenara Almenara Salinas Araçuaí Salinas Janaúba Salinas Almenara Capelinha Mesorregião Norte Norte Norte Norte Jequitinhonha Jequitinhonha Norte Jequitinhonha Norte Norte Norte Jequitinhonha Jequitinhonha Continua na próxima página... PÁGINA 10 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Continuação Ordem 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Municípios do semiárido mineiro Santa Cruz de Salinas Itinga Rubelita Josenópolis Mamonas Manga Salinas São João das Missões Serranópolis de Minas Águas Vermelhas Berizal Comercinho Felisburgo Fruta de Leite Itaobim Bonito de Minas Catuti Monte Formoso Padre Carvalho Riacho dos Machados Santo Antonio do Retiro Varzelândia Verdelândia Cachoeira do Pajeú Cristália Juvenília Almenara Coronel Murta Curral de Dentro Divisópolis Jequitinhonha Mata Verde Patis Virgem Lapa Gameleiras Grão Mogol Ibiracatu Itacarambi Japonvar Joaíma ICAA 0,62 0,63 0,63 0,64 0,64 0,64 0,64 0,64 0,64 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,65 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 0,67 0,67 0,67 0,68 0,68 0,68 0,68 0,68 0,68 0,68 0,68 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 Microrregião Salinas Araçuaí Salinas Grão Mogol Janaúba Januária Salinas Januária Janaúba Salinas Salinas Pedra Azul Almenara Salinas Pedra Azul Januária Janaúba Almenara Grão Mogol Janaúba Salinas Montes Claros Montes Claros Pedra Azul Grão Mogol Januária Almenara Araçuaí Salinas Almenara Almenara Almenara Montes Claros Araçuaí Janaúba Grão Mogol Montes Claros Januária Montes Claros Almenara Mesorregião Norte Jequitinhonha Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Jequitinhonha Jequitinhonha Norte Jequitinhonha Norte Norte Jequitinhonha Norte Norte Norte Norte Norte Jequitinhonha Norte Norte Jequitinhonha Jequitinhonha Norte Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Norte Jequitinhonha Norte Norte Norte Norte Norte Jequitinhonha Continua na próxima página... PÁGINA 11 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Continuação Ordem 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 Municípios do semiárido mineiro José Gonçalves de Minas Matias Cardoso Miravânia Pedra Azul Ponto dos Volantes Rio Pardo de Minas São João da Ponte Taiobeiras Vargem Grande Rio Pardo Caraí Chapada do Norte Indaiabira Jenipapo de Minas Montalvânia Montezuma Novo Cruzeiro Padre Paraíso Berilo Janaúba Medina Novorizonte Pedras de Maria da Cruz Salto da Divisa Santa Maria do Salto Capitão Enéas Cônego Marinho Francisco Sá Jaíba Lontra Bandeira Nova Porteirinha Januária ICAA 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,71 0,71 0,71 0,71 0,71 0,71 0,71 0,72 0,72 0,72 0,72 0,72 0,73 0,74 0,75 7. ESCOPO DOS SERVIÇOS 7.1. FASE 1 – PRÉ-DIAGNÓSTICO E DIAGNÓSTICO Microrregião Capelinha Januária Januária Pedra Azul Araçuaí Salinas Montes Claros Salinas Salinas Araçuaí Capelinha Salinas Capelinha Januária Salinas Araçuaí Araçuaí Capelinha Janaúba Pedra Azul Salinas Januária Almenara Almenara Montes Claros Januária Montes Claros Janaúba Montes Claros Almenara Janaúba Januária Mesorregião Jequitinhonha Norte Norte Jequitinhonha Jequitinhonha Norte Norte Norte Norte Jequitinhonha Jequitinhonha Norte Jequitinhonha Norte Norte Jequitinhonha Jequitinhonha Jequitinhonha Norte Jequitinhonha Norte Norte Jequitinhonha Jequitinhonha Norte Norte Norte Norte Norte Jequitinhonha Norte Norte O pré-diagnóstico visa identificar a real necessidade e o atendimento às diretrizes para levantamento dos municípios / localidades a serem atendidas pelo Programa Água Doce. O diagnóstico tem por objetivo caracterizar as condições socioambientais e obter informações referentes aos sistemas de abastecimento de água nas comunidades rurais do Semiárido Minas Gerais. Serão considerados os aspectos sociais, ambientais e técnicos envolvidos na PÁGINA 12 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 implantação, recuperação e gestão de sistemas coletivos de abastecimento de água. Esta etapa é fundamental para a determinação do marco zero e para a definição da alternativa de abastecimento mais adequada para cada comunidade. O processo de realização do diagnóstico consiste em cinco etapas, descritas a seguir. QUADRO 02 – Etapas do diagnóstico: Etapa Responsável DIAGNÓSTICO: Atividades / Produtos Elaboração de pré-diagnóstico Empresa contratada Caracterização de 279 localidades 2 Contratante Seleção das localidades onde será realizada a terceira etapa 3 Empresa contratada Realização dos testes de vazão 4 Contratante Seleção das localidades onde será realizada a quinta etapa 1 Elaboração de relatórios por comunidade com recomendações de abastecimento Análise físico-química das fontes hídricas Análises microbiológicas das fontes de água 5 Empresa contratada Análises de solo Realização de entrevistas 10% das famílias Projetos de recuperação/implantação dos sistemas de dessalinização por comunidade 7.1.1. Fase 1 – Etapa 1 – Caracterização Técnica, Social e Ambiental A primeira etapa do diagnóstico visa pré-diagnosticar e caracterizar 279 comunidades quanto às condições técnicas e socioambientais, referentes à implantação, recuperação e gestão de sistemas coletivos de abastecimento conforme roteiro detalhado neste Termo de Referência e por meio de aplicação de questionário, análise de água, registro fotográfico e georreferenciamento, sendo que o produto esperado é um relatório final por comunidades que consolide todas as informações obtidas e que indique a alternativa de abastecimento de água mais adequada para a comunidade. A realização dessa etapa do diagnóstico deverá obedecer a sequência de municípios apresentadas no Quadro 01, sendo que as atividades iniciarão pelos municípios mais críticos do estado, seguindo critérios técnicos definidos pela metodologia do Programa Água Doce. Serão diagnosticadas as localidades de cada município que possuam concentração de pelo menos vinte famílias em um raio de 1 km. Antes de iniciar as visitas às comunidades, a contratada deverá obrigatoriamente consultar o Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para seleção das comunidades que já possuem poços e informações sobre a qualidade da água. A seleção das comunidades quanto à condição da água doce, salobra ou salina será baseada na Resolução Conama nº 274/2000 e 357/2005. Não serão diagnosticadas as comunidades que possuam águas subterrâneas sem salinidade. PÁGINA 13 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Os relatórios, a serem agrupados por município e encaminhados para as CONTRATANTES em meio digital e impresso, devem conter, minimamente: a) Caracterização socioambiental das localidades conforme roteiro detalhado no Anexo deste Termo de Referência. A caracterização dos potenciais usuários do sistema de dessalinização, nesta primeira fase, deve ser realizada por meio de entrevistas com lideranças da comunidade como presidentes de associações, representantes do poder público municipal e representantes de sindicatos e ONGs caso estejam envolvidos com o funcionamento do sistema de dessalinização. As informações coletadas devem ser sistematizadas antes de serem inseridas no relatório, sendo que mesmo as informações contraditórias e as não previstas no roteiro podem ser registradas, visando ao aprofundamento da compreensão sobre a comunidade. b) Caracterização técnica dos sistemas de dessalinização e obras civis, conforme roteiro detalhado neste Termo de Referência. c) Análise da condutividade elétrica (salinidade) das fontes hídricas que abastecem as comunidades, incluindo açudes, poços, e o permeado e concentrado, quando houver dessalinizador em funcionamento. A metodologia e os critérios de escolha das amostras devem estar indicados nos relatórios; d) Georreferenciamento dos pontos da comunidade indicados no Quadro abaixo deste Termo de Referência, a ser realizado com GPS (Sistema de Posicionamento Global) no modelo datum SAD 69 e coordenadas UTM ou geográficas. O objetivo é possibilitar visitas posteriores às localidades por outros técnicos, o planejamento de ações, a verificação da distância das fontes de água e do melhor local para implantação do sistema de dessalinização, entre outros; QUADRO 03 – Pontos para Georreferenciamento Rota a ser percorrida, devendo ser marcados alguns pontos de referência; Início e fim da comunidade, além da área de maior concentração populacional; Área urbana do município; Poço(s); Fontes hídricas num raio de 3 km; Sistemas de abastecimento; Sistema de dessalinização, incluindo poço, dessalinizador e obras civis, caso existentes; Demais fontes de acesso à água, tais como açudes e chafarizes; Posto de saúde e escolas; Área potencial para implantação do chafariz; Área potencial para instalação dos tanques de contenção do concentrado; Outros pontos importantes nas comunidades; Terreno onde foram colhidas amostras do solo (apenas na Fase 1 - Etapa 5); Residências nas quais foi realizada a caracterização dos usuários (apenas na Fase 1 - Etapa 5). e) Registro fotográfico de todas as atividades, com máquina digital, sendo que em cada foto deve constar a data de realização do registro; f) Indicação das localidades onde há necessidade e possibilidade de implantação de sistemas de dessalinização, e quais as condições necessárias para que isso ocorra, a partir dos dados levantados. Serão priorizadas as comunidades que já possuem poços profundos, PÁGINA 14 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 conforme informações levantadas junto ao Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) ou outra fonte oficial; g) Para as demais localidades caracterizadas, onde há impossibilidade de implantação de sistemas de dessalinização, a empresa deverá apresentar recomendações de alternativas de abastecimento de água mais adequadas para cada caso. Apesar de o PAD atuar principalmente em comunidades onde há possibilidade de recuperação do poço ou naquelas que já possuem dessalinizador, as localidades críticas que necessitam de perfuração de poços serão encaminhadas a outros órgãos e programas; h) Informações e documentos relativos à situação fundiária (titularidade) das áreas nas quais recomenda-se a recuparação / implantação de sistemas de dessalinização, pois, em caso de áreas particulares, a implantação dos sistemas de dessalinização do Programa Água Doce se efetua apenas em terrenos declarados oficialmente de utilidade pública, com declaração do possuidor ou proprietário anuindo com a instalação, funcionamento, uso e acesso público aos equipamentos dos sistemas coletivos de abastecimento de água. 7.1.2. Fase 1 – Etapa 2 – Seleção de Comunidades A segunda etapa iniciará após o envio dos produtos exigidos na primeira etapa. As CONTRATANTES será responsável por encaminhar, com anuência do Núcleo Estadual e da Coordenação Nacional do Programa Água Doce, em até 30 (trinta) dias após o recebimento dos relatórios e dados consolidados, a lista das comunidades nas quais será realizada a terceira etapa do diagnóstico, com ordem de priorização. 7.1.3. Fase 1 – Etapa 3 – Testes de vazão e Análises Físico Químicas das Fontes Hídricas Serão realizados testes de vazão nos poços e análises físico químicas das fontes hídricas que abastecem as 138 comunidades indicadas na segunda etapa seguindo ordem de priorização. A Contratada deverá providenciar todos os equipamentos e aparelhos auxiliares necessários, tais como motores, bombas, geradores, compressores, dispositivos para medição de vazão e determinação dos níveis de água e outros, em perfeitas condições de uso e funcionamento, para que o ensaio não venha a ser prejudicado por falta ou condições de utilização dos mesmos, e/ou negligência do responsável pela perfuração do poço. Os testes de vazão deverão ser completos com 12 horas de bombeamento e 6 horas de recuperação. O equipamento de bombeamento deverá permitir uma operação ininterrupta de, pelo menos, 72 horas, sendo aconselhável o emprego de motores elétricos, ou motores à diesel, com fonte de energia motriz. A água extraída dever ser medida por qualquer dispositivo que permita determinar a vazão com relativa facilidade e segurança. A vazão medida deverá ser expressa em l/s (litros por segundo), l/h (litros por hora) ou m3 / h (metros cúbicos por hora). A critério da Fiscalização das CONTRATANTES, poderá ser usado o método volumétrico. Durante o ensaio de vazão, deverão ser efetuadas medidas dos níveis dinâmicos de todos os poços circunvizinhos, avaliando-se a interferência dos mesmos, a critério da Fiscalização das CONTRATANTES. Deverão ser anotadas todas as medidas de tempo e retorno no período de recuperação do poço. Antes da conclusão dos trabalhos a cargo da Contratada, deverá a mesma efetuar a desinfecção do poço, que constará da aplicação de uma solução contendo cloro em quantidade tal que permita obter-se, na água do poço, uma concentração inicial de 50ppm. Qualquer PÁGINA 15 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 bombeamento posterior incluindo o teste de vazão, só deverá ser realizado decorrido o intervalo de 02h00min (duas horas) após a introdução da solução desinfetante. A Contratada deverá fazer a coleta de amostras de água na fase final do bombeamento / teste de vazão, observando o armazenamento, preservação e transporte das amostras; e fornecer os resultados das análises físico-químicas, que deverão ser executadas por laboratórios idôneos. As análises laboratoriais dos parâmetros físico químicos das fontes hídricas que abastecem as comunidades, incluindo o permeado e concentrado, quando houver dessalinizador em funcionamento, deverão estar em conformidade com o Quadro 4 deste Termo de Referência e atender à Portaria nº 2914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. A metodologia, os parâmetros analisados e critérios de escolha das amostras devem estar indicados nos relatórios. QUADRO 04 – Parâmetros para análise físico-química das fontes hídricas Condutividade Elétrica, µmho/cm a 25oC Alcalinidade em Hidróxidos, mg/L CaCO3 Potencial Hidrogeniônico, pH Alcalinidade em Carbonatos, mg/L CaCO3 Turbidez, (uT) Alcalinidade em Bicarbonatos, mg/L CaCO3 Cor, Unidade Hazen (mg Pt–Co/L) Alcalinidade Total, mg/L CaCO3 Dureza em Cálcio, mg/L Ca++ Sulfato, mg/L SO4-- Dureza em Magnésio, mg/L Mg++ Cloreto, mg/L Cl- Dureza Total, mg/L CaCO3 Nitrato, mg/L NO3- Sódio, mg/L Na+ Nitrito, mg/L NO2- Potássio, mg/L K+ Sílica, mg/L SiO2 Ferro Total, mg/L Total de Sólidos Dissolvidos Secos a 180ºC, mg/L Os relatórios devem apresentar, além da vazão, os níveis estático e dinâmico, profundidade do poço e formas de bombeamento, devendo ser atestados por geólogo devidamente cadastrado no conselho de classe, e respectiva ART. Todos os trabalhos executados na construção do poço deverão ser cronologicamente registrados, pelo sondador em caderneta ou formulário apropriado. Serão anotadas, diariamente, as horas de trabalho, comprimento perfurado, cotas atingidas, níveis de água, tipos de camadas perfuradas, revestimentos colocados e outras ocorrências de interesse. Efetuados os ensaios, testes e demais serviços, a Contratada deverá preparar e encaminhar à Fiscalização das CONTRATANTES, o relatório final do mesmo, com as seguintes indicações mínimas, em 3 (três) vias, 1 (uma) em original, acompanhadas das cópias dos relatórios de campo do sondador: Cidade, Localidade e Número do Poço. Situação. Ensaio de vazão e os respectivos cálculos de vazão extrapolável – nível estático, vazões, durações das etapas de bombeamento, níveis dinâmicos correspondentes, datas das medições, equipamentos e aparelhos utilizados. PÁGINA 16 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Análises físico-química e bacteriológica de amostras de cada poço, com interpretações dos parâmetros fora das normas de potabilidade adotada pelas CONTRATANTES. Operação de cimentação e vedação (posições e material empregado). Cota do terreno no local do poço. Todos os dados deverão ser apresentados em impressos apropriados, fornecidos pela COPASA MG. Os poços somente serão faturados após o aceite, pela Fiscalização das CONTRATANTES, do relatório final devidamente assinado pelo responsável técnico da Contratada. Deverão ser tomados todos os cuidados para que a água proveniente dos ensaios não cause danos a terceiros. A Contratada deverá tomar as precauções que forem necessárias, ou que possam ser exigidas pela Fiscalização das CONTRATANTES, para evitar que, através da perfuração, haja entrada de água contaminada que apresentem características físico-químicas e bacteriológicas indesejáveis, etc., na camada aqüífera onde se fará a captação. Caso necessário será construída a proteção do poço com laje de concreto (Ø 2,50m e espessura de 20 cm) colocação de um flange no tubo de 8", com 8 furos de 3/4", parafusos com porca. Deverá ser utilizada chapa de ferro na bitola de 1/2" para confecção do flange. Também deverão ser levantados os quantitativos e serviços necessários para recuperação de cada poço, com apresentação dos orçamentos, se for o caso. 7.1.4. Fase 1 – Etapa 4 – Seleção de Comunidades A quarta etapa iniciará após o envio dos produtos exigidos na terceira etapa. As CONTRATANTES será responsável por encaminhar, com anuência do Núcleo Estadual e da Coordenação Nacional do Programa Água Doce, em até 15 (quinze) dias após o recebimento dos relatórios dos testes de vazão, a lista das 69 comunidades nas quais deverá ser realizada a quinta etapa do diagnóstico. 7.1.5. Fase 1 – Etapa 5 – Elaboração de projetos O Projeto propõe a recuperação e implantação de 69 sistemas de dessalinização nas localidades do Semiárido mineiro. A recuperação abrange implantar e/ou recuperar sistemas de dessalinização de água subterrâneas existentes em comunidades rurais difusas no Estado de Minas Gerais, com a instalação de tanques de contenção e evaporação para minimizar danos ambientais, de acordo com a metodologia do Programa Água Doce, conforme as seguintes diretrizes: Adequar o poço para instalação do sistema de dessalinização de acordos com os dados gerados pelo diagnóstico técnico. Realizar as obras de recuperação ou construção das estruturas físicas dos sistemas de dessalinização, a saber, tanques de armazenamento da água bruta, dessalinizada e concentrado, abrigos do dessalinizador, chafariz para distribuição da água, construção dos tanques de contenção dos concentrados. Capacitar o Operador do Sistema para o bom funcionamento do equipamento e orientalos quanto ao armazenamento dessa água para evitar contaminação Instalar as estruturas de adução de água necessárias para o funcionamento do sistema de dessalinização A partir do diagnóstico realizado em campo pela equipe técnica do núcleo Estadual do Programa Água Doce, serão levantadas as necessidades de serviços, materiais e PÁGINA 17 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 equipamentos a serem utilizados na recuperação dos sistemas conforme especificações e quantitativos. Nas recuperações de 69 sistemas escolhidos pelo Núcleo Estadual em localidades diagnosticadas previamente: Recuperação ou implantação dos equipamentos Construção ou recuperação das obras civis, incluído instalações hidráulicas e elétricas. Construção dos tanques para contenção do concentrado A quinta etapa consiste no aprofundamento da caracterização, na elaboração de projetos de recuperação/implantação de sistemas de dessalinização para as 69 comunidades selecionadas na quarta fase do diagnóstico. O produto final é um relatório contendo minimamente, os seguintes itens: a) Laudo de análises de salinidade do solo de, no mínimo, dois pontos: o local indicado para implantação dos tanques de contenção do concentrado e uma área controle que não sofra influência do sistema de dessalinização. As áreas selecionadas devem ser uniformes quanto à cor, topografia, textura e quanto às adubações e calagens que receberam. Devem ser coletados cinco sub-amostras de solo de até 20 cm de profundidade, em pontos que formem um ziguezague, as quais deverão ser colocadas juntas em um balde limpo. Na falta de trado poderá ser usado um tubo ou uma pá. As sub-amostras de uma mesma área uniforme deverão ser muito bem misturadas dentro do balde, retirando-se uma amostra final de aproximadamente 200 g. Não devem ser retiradas amostras de locais próximos a residências, galpões, estradas, formigueiros, depósitos de adubo, etc. Também não devem ser retiradas amostras quando o terreno estiver encharcado. Os parâmetros avaliados no laboratório deverão ser a condutividade elétrica e a concentração de sódio, devendo ser indicados, no relatório, a metodologia, os parâmetros analisados e os critérios de escolha das amostras. b) Análise microbiológica de poços e de outras fontes hídricas utilizadas pela comunidade. Os parâmetros a serem analisados são Coliformes totais, Coliformes fecais (ou termotolerantes) e Escherichia coli. A metodologia, os parâmetros analisados e os critérios de escolha das amostras devem ser indicados no relatório e devem atender à Portaria nº 2914 de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Esse procedimento deve ser adotado para verificar a qualidade da água que está sendo distribuída para a comunidade. No caso de análises laboratoriais, especialmente microbiológicas, deve-se atentar para os procedimentos de coleta da água para não alterar o resultado. O tempo de coleta e a realização do exame não devem exceder 24 horas. c) Aprofundamento da caracterização dos potenciais usuários do sistema de dessalinização por meio da realização de entrevistas em, no mínimo, 10% das residências de cada comunidade. As conversas não devem ser estruturadas como entrevistas formais e devem constituir um ponto de partida para realização da tarefa de construção dos acordos de gestão do sistema de dessalinização. As informações coletadas devem ser sistematizadas antes de serem inseridas no relatório, sendo que mesmo as informações contraditórias e as não previstas no roteiro podem ser registradas, visando ao aprofundamento da compreensão sobre a comunidade. d) Georreferenciamento dos terrenos onde foram colhidas amostras do solo e das residências nas quais foi realizada a caracterização dos usuários, a ser realizado com GPS (Sistema de Posicionamento Global) no modelo datum SIRGAS ou WGS 84 e coordenadas UTM ou geográficas devidamente indicadas. e) Registro fotográfico de todas as atividades, com máquina digital, sendo que em cada foto deve constar a data de realização do registro. f) Elaboração de Projeto Técnico para recuperação / implantação de 69 sistemas de dessalinização, os quais devem conter informações referentes a localização do sistemas, dimensionamento do equipamento de dessalinização, planta do sistema, memorial descritivo e orçamentos. O orçamento para recuperação / implantação de dessalinizador deve conter preço PÁGINA 18 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 unitário e preço médio de propostas de pelo menos três empresas que forneçam peças do dessalinidor analisado. Para orçamento de recuperação / implantação de obras civis deverá ser utilizada, para preços unitários, a tabela do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, da Caixa Econômica Federal, de um único mês de referência, devidamente citada em todos os orçamentos. Para itens de obras civis não existentes na referida tabela deve-se realizar pesquisa de preço em pelo menos três empresas. Nos trabalhos de regularização dos projetos para início da implantação dos sistemas de dessalinização deverão ser levantados documentos de regularização dos terrenos e procedimentos de licenciamento ambiental e outorga de captação de água subterrânea, confome decrição a seguir: 7.1.6. Fase 1 – Etapa 6 – Levantamento de informações para regularização de terrenos para implantação dos sistemas de dessalinização. A implantação dos sistemas de dessalinização do Programa Água Doce se efetua apenas em terrenos cedidos à comunidade, associação ou à prefeitura, para desenvolvimento do projeto. Com isso, a empresa, por meio de sua equipe de mobilização social, deverá efetuar os procedimentos necessários, junto ao proprietário do terreno, prefeitura ou associação para disponibilização dessas áreas onde serão implantados os projetos, identificando-os, explicando a importância do projeto, e verificando seu interesse. Com essas informações, os procedimentos de regularização dos terrenos serão efetuados pela Coordenação Estadual do Programa Água Doce. Em caso de áreas de assentamento, esses procedimentos não serão necessários. 7.1.7. Fase 1 – Etapa 7 – Levantamento de informações para outorga de captação de água de 69 poços A empresa efetuará, juntamente com as CONTRATANTES, procedimentos técnicoadministrativos necessários para a abertura dos processos e aprovação da outorga de captação da água dos 69 poços onde serão implantados sistemas de dessalinização. Para isso, a empresa deverá realizar os seguintes procedimentos: Levantar as informações necessárias e preencher o formulário correspondente requerido pela SEMAD/SUPRAM/IGAM nos procedimentos de outorga: Região e Bacia hidrográfica onde está localizado cada poço; Coordenadas geográficas; Vazão mensal requerida, tempo (h/dia) e período (dias/mês); Tipo de poço; Dados construtivos (revestimento, profundidade, diâmetro, tipo de filtro, pré-filtro, proteção sanitária); Dados hidrogeológicos – profundidade, nível estático, nível dinâmico, rebaixamento, vazão de teste, capacidade específica; Tipo de aqüífero – fraturado (fissural, fissuro-cárstico, castiço), poroso (livre, semiconfinado, confinado); Sistemas de bombeamento – tipo de bomba (submersa, centrífuga ou injetora), altura manométrica, vazão, tipo de motor e energia; Forma de reservação e volume; PÁGINA 19 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Usos da água. Providenciar relatório técnico do poço; Laudo Hidrogeológico, contendo informações de Interferência, Vulnerabilidade, Vazão de Explotação; Resultado do teste de vazão escalonado; Análise físico-química e bacteriológica da água. 7.1.8. Fase 1 – Etapa 8 – Levantamento de informações para licenciamento ambiental de 69 sistemas de dessalinização A empresa também efetuará, juntamente com as CONTRATANTES, procedimentos técnicoadministrativos necessários para a abertura dos processos e aprovação do licenciamento ambiental dos 69 sistemas de dessalinização. Para efetuar o Licenciamento Ambiental Simplificado (LAS), ao qual se enquadram os sistemas de dessalinização, a empresa deverá realizar os procedimentos e levantar os documentos listados abaixo. a. Memorial descritivo do empreendimento com as seguintes informações: Localização e a área ocupada pelo empreendimento, apresentando pontos de referência e detalhando as vazões e população a ser atendida, de modo a permitir um perfeito reconhecimento do mesmo; Descrição da cobertura vegetal, topografia, tipo de solo e corpos d’água existentes, acompanhados de fotografias; Localização em relação aos cursos d’água próximos, ventos predominantes e pluviometria da região; Existência de áreas protegidas em lei no seu entorno; Infraestrutura existente no entorno; Uso atual do solo (uso predominante na área e outros usos já implantados); b. Outorga ou protocolo do pedido de outorga do direito de uso da água ou documentação comprobatória de fornecimento de água pela concessionária; c. Projetos com memorial descritivo, de cálculo e plantas em escala adequada; d. Diagnóstico Ambiental Simplificado; 7.1.9. Recomendações técnicas para a elaboração dos diagnósticos Com os dados levantados pelos diagnósticos, a empresa irá apresentar a caracterização de todas as comunidades, indicando as localidades onde há necessidade e possibilidade de implantação de sistemas de dessalinização, e quais as condições necessárias para que isso ocorra. Ressalta-se que o PAD irá atuar principalmente em comunidades onde há possibilidade de recuperação do poço, porém não devem ser descartadas as localidades críticas onde o único meio de implantação de sistemas de dessalinização é a perfuração em local a ser indicado por um geólogo. Assim, além das demais informações, deverá ser destacada pela empresa qual dessas ações será a mais indicada para cada localidade. Essas potenciais comunidades para implantação de sistemas de dessalinização deverão ser listadas por ordem de prioridade para atuação do PAD, conforme seu nível de criticidade, especialmente quanto ao acesso à água para consumo. PÁGINA 20 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Para as demais localidades caracterizadas, onde há impossibilidade de implantação de sistemas de dessalinização, a empresa deverá apresentar recomendações de projetos de abastecimento de água mais adequados. 7.1.10. Produtos do Diagnóstico A entrega dos produtos será feita parcialmente, objetivando uma pré-seleção das comunidades por parte do Núcleo Estadual do PAD, agilizando assim os trabalhos. A forma de apresentação desses produtos deverá seguir ao indicado no quadro a seguir: QUADRO 05 Produtos do Diagnóstico e formas de apresentação ETAPAS SERVIÇOS FORMA DA APRESENTAÇÃO Diagnóstico socioambiental técnico de 279 comunidades Relatório contendo as informações secundárias levantadas das comunidades com dificuldade de acesso à água, a caracterização de cada comunidade visitada citando as informações mais relevantes, resultados das análises de solos, fotografias e mapas e indicando a localização dos pontos georeferenciados em cada comunidade; - Tabela com as comunidades listadas por ordem de prioridade para atendimento segundo os critérios apresentados; 1 - Arquivo digital de planilha no Excel com todas as informações levantadas por comunidade. Elaboração de recomendações Apresentado no final da caracterização de cada técnicas para implantação de comunidade, na forma de proposição com projetos de abastecimento de água justificativas; adequados a cada comunidade Realização de testes de vazão em 138 comunidades Relatório contendo as informações detalhadas no item específico deste Termo de Referência. Análise físico-química das águas As análises laboratoriais dos parâmetros físico químicos das fontes hídricas que abastecem as comunidades. 2 Continua na próxima página... PÁGINA 21 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Continuação ETAPAS SERVIÇOS FORMA DA APRESENTAÇÃO Elaboração dos projetos de Projetos individuais por comunidade contendo recuperação/implantação de as informações detalhadas no item específico sistemas de dessalinização em 69 deste Termo de Referência. comunidades Análises microbiológicas das fontes Análise microbiológica de poços e de outras de água fontes hídricas utilizadas pela comunidade. Análises de solo 3 Análises de salinidade do solo de, no mínimo, dois pontos: o local indicado para implantação dos tanques de contenção do concentrado e uma área controle que não sofra influência do sistema de dessalinização. Levantamento de informações para regularização de terrenos para Informações referentes à titularidade e situação implantação de sistemas de fundiária dos terrenos em que será instalado o dessalinização em 69 localidades sistema de dessalinização. selecionadas Levantamento de informações para outorga de captação de água de 69 Documentos listados no item 7.1.5 poços Levantamento de informações para licenciamento ambiental de 69 Documentos listados no item 7.1.5 sistemas de dessalinização Relatório Final Relatório contendo os trabalhos desenvolvidos, resultados alcançados, projetos elaborados, regularização das áreas para recuperação dos sistemas de dessalinização por comunidade. O Fluxograma a seguir apresenta o planejamento das fases e atividades previstas no Programa Água Doce, que representa todas as suas fases e as diferentes equipes técnicas dos componentes atuam de forma integrada em suas respectivas ações. PÁGINA 22 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Observação: Salienta-se que o objeto deste processo licitatório refere-se à FASE 1 do fluxograma. PÁGINA 23 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 8. PREÇOS DOS SERVIÇOS Os preços propostos deverão remunerar todos os custos de salários, leis sociais, custos indiretos e remuneração da empresa, necessários a perfeita execução dos serviços nas condições licitadas, englobando entre outros: Regularização do CONTRATO; Mobilizações e desmobilizações de mão de obra; Apoio logístico; Material de consumo; Mão de obra direta e indireta; Supervisão; Encargos Sociais; Bonificação e despesas indiretas; Impostos, taxas e emolumentos. Nos preços de mão de obra de todos os profissionais disponibilizados inclusive os dos Serviços de Topografia, a CONTRATADA deverá considerar a possibilidade de execução de trabalhos que, para a sua realização, ultrapassem a carga normal de horas de expediente para acompanhar as obras ou atender a solicitações extras das CONTRATANTES. Os custos adicionais desta prorrogação de horário estão incluídos no custo da mão de obra. A CONTRATADA fornecerá, no local da obra, a instalação física de apoio em área compatível para acomodação da equipe técnica e equipe administrativa. É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento e a reposição de todo o material de consumo e/ou equipamentos necessários à realização dos serviços, quais sejam: material de limpeza, material de escritório, uniformes e equipamentos de proteção (segurança do trabalho). O custo destes fornecimentos está incluso nos preços da Planilha de Orçamento. 9. VALOR DO CONTRATO O preço máximo global fixado para o contrato pelas CONTRATANTES é de R$ 2.009.780,46 (dois milhões, nove mil, setecentos e oitenta reais e quarenta e seis centavos), já inclusos os valores relativos a todos os serviços a serem contratados conforme descrito anteriormente. Os preços dos serviços integrantes da planilha de orçamento serão o máximo aceitável. O proponente deverá oferecer descontos pontuais por serviço. PÁGINA 24 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 10. PRAZOS O prazo total, para execução e entrega das obras e serviços especificados, não poderá exceder a 10 (dez) meses consecutivos, contados a partir da data fixada na primeira Ordem de Serviço, obrigando-se a contratada a observar os prazos parciais constantes das Ordens de Serviço, de acordo com o cronograma. O prazo para início dos trabalhos será de, no máximo, 15 (quinze) dias úteis após a data da expedição da Ordem de Serviço Inicial. O prazo acima estabelecido poderá ser prorrogado por iniciativa do CONTRATANTE, fundamentado em conveniência administrativa, caso fortuito ou força maior e também por solicitação da CONTRATADA, devidamente justificada com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias do encerramento do prazo contratual e aceito pelo CONTRATANTE e ainda nas condições estabelecidas nos § 1 °, dos Art. 57 da Lei Federal n° 8.666/93. Os serviços, objeto do CONTRATO a ser firmado entre as partes poderão ser paralisados a critério das CONTRATANTES, atendendo conveniência administrativa, caso fortuito ou força maior, hipótese em que o prazo contratual ficará suspenso a partir da data da expedição da Ordem de Paralisação de Serviço até a sua retomada. 11. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO As atividades serão desenvolvidas atendendo ao cronograma previsto de execução devendo, durante esse período, ser entregues produtos parciais mensais objetivando uma maior agilidade, por parte do Núcleo Estadual do PAD, de uma pré-seleção das comunidades. O produto final de cada etapa deverá abranger todos os serviços e resultados desenvolvidos ao longo da mesma, incluindo dados apresentados previamente nos produtos parciais. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO: ATIVIDADE MESES 2 4 6 8 10 TOTAL CAPACITAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS ELABORAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS E EXECUÇÃO DOS TESTES DE VAZÃO 10% 20% 40% 20% 10% 100% 200.978,05 401.956,09 803.912,18 401.956,09 200.978,05 2.009.780,46 TOTAL 200.978,05 401.956,09 803.912,18 401.956,09 200.978,05 2.009.780,46 PÁGINA 25 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 O cronograma físico apresentado a seguir demonstra as atividades previstas neste processo licitatório e as relacionadas aos demais contratos no âmbito do Programa Água Doce – MG: ATIVIDADE MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 CAPACITAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DOS X DIAGNÓSTICOS ELABORAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS E EXECUÇÃO DOS TESTES DE VAZÃO. X X X X X X X X X X CAPACITAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DOS SISTEMAS. IMPLANTAÇÃO DOS SISTEMAS ENCONTROS ESTADUAIS. X MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO. LEGENDA: ATIVIDADES REFERENTES A ESTE PROCESSO LICITATÓRIO 12. X X MEDIÇÕES, FATURAMENTO, PAGAMENTO E RECEBIMENTO As medições dos serviços serão elaboradas mensalmente, tomando-se por base as memórias de cálculo emitidas pela equipe de acompanhamento técnico, referentes a cada mês vencido e corresponderão aos serviços realmente executados no período compreendido entre o dia 16 e o dia 15 do mês subsequente, devendo as mesmas ser encaminhadas impreterivelmente, à Unidade Organizacional das CONTRATANTES responsável pelo pagamento, até o dia 25 de cada mês. O período de competência das medições, para efeito de registro contábil e pagamento, será aquele compreendido entre os dias 1° e 30 ou 31 de cada mês. As memórias de medição referentes ao período de execução dos serviços serão preparadas pela equipe de acompanhamento técnico, com o acompanhamento da CONTRATADA. Nas memórias de medição deverão constar as categorias profissionais, as quantidades alocadas e demais serviços prestados conforme descrição da planilha contratual e em conformidade com os critérios de medição definido na regulamentação de serviços. A liberação da 1ª medição estará condicionada à entrega, pela CONTRATADA, do Registro do contrato e ART junto ao CREA. A CONTRATADA deverá apresentar, até o dia 10 do mês subsequente ao da medição, os seguintes documentos, visados pelo representante das CONTRATANTES responsável pelo gerenciamento do respectivo contrato: Cópia autenticada em Cartório da Guia de Recolhimento do FGTS (GFIP); Cópia autenticada em Cartório da Guia de Recolhimento da Contribuição Social ao INSS (GPS); Cópia autenticada em Cartório da Guia de ISSQN; Declaração do contador atestando a contabilização das referidas guias. PÁGINA 26 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Os pagamentos devidos à CONTRATADA, como resultado da execução dos serviços e fornecimentos, serão efetuados pelas CONTRATANTES à CONTRATADA, 30 (trinta) dias após o período de competência das medições e será efetivado através de crédito em conta corrente que a própria CONTRATADA deverá abrir em agência de estabelecimento bancário da praça de Belo Horizonte - MG a ser indicado pelas CONTRATANTES. 13. INFORMAÇÕES GERAIS PARA PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO DAS OBRAS/ SERVIÇOS E FORNECIMENTO DOS MATERIAIS As obras/serviços, projetadas e especificadas, serão executadas em obediência aos documentos previstos no item 2, deste Termo de Referência, e autorizadas pela fiscalização das CONTRATANTES, através de Ordens de Serviços. O fornecimento total dos materiais e equipamentos é de responsabilidade da Contratada e deverão ser entregues no canteiro de obra da referida localidade/município e o seu transporte, guarda, armazenamento e segurança serão as expensas da Contratada, obedecendo as recomendações dos fabricantes e da fiscalização das CONTRATANTES; A contratada deverá apresentar, por ocasião da assinatura da Ordem de Serviço, o Plano de Trabalho, Cronograma Físico-financeiro, Certificado de Inscrição junto ao CEI – Cadastro Específico do INSS e ART/CREA, devidamente registrado em seu nome; A Contratada deverá manter um engenheiro credenciado, mediante ofício endereçado às CONTRATANTES, para acompanhamento das obras/serviços em horário compatível com as necessidades da obra. A Contratada deverá manter todos os seus funcionários, devidamente uniformizados e com os equipamentos de segurança individuais e coletivos. A Contratada obriga-se a manter, no local das obras, um livro de ocorrências/diário de obras, para registros dos principais eventos, assim como demandas e soluções de obras. A Contratada, ao formular sua proposta, reconhece implicitamente que tem pleno conhecimento do projeto, do local destinado a sua implantação, das características particulares do empreendimento e assume tacitamente as possíveis falhas decorrentes de sua avaliação. Erros de avaliação, características do solo ou de processos construtivos ou de qualquer outra natureza não serão motivo de reivindicações futuras; A Contratada, ao formular a sua proposta, reconhece que a responsabilidade pela qualidade das obras, materiais e serviços executados/fornecidos é da empresa contratada para esta finalidade, inclusive a promoção de readequações, sempre que detectadas impropriedades que possam comprometer a consecução do objeto e a sua funcionalidade. A Contratada, ao formular a sua proposta, reconhece a obrigação de permitir e facilitar, a qualquer tempo, a fiscalização, pelas CONTRATANTES ou por seus representantres, das obras e serviços, bem como o livre acesso de servidores dos órgãos do Sistema de Controle Interno do poder Executivo Federal, bem como do Tribunal de Contas da União, aos documentos e registros contábeis das empresas contratadas; A Contratada deverá levantar todos os serviços para o fornecimento dos materiais necessários à execução completa do empreendimento, com base no projeto fornecido pelas CONTRATANTES, considerando as reais condições locais, avaliando os imponderáveis neste tipo de obra, de modo a estabelecer, com segurança, o seu preço de venda; O preço ofertado para a execução plena e total do objeto desta contratação não poderá ser alterado, em hipótese alguma, ficando entendido que as CONTRATANTES não acatarão nenhuma reivindicação futura, a que título for, que objetive modificar o valor contratual, salvo os casos previstos em lei; PÁGINA 27 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 A Fiscalização efetuará os controles que considerar oportunos, tanto para constatar a exata aplicação das normas, especificação e qualidade de materiais, quanto para verificar dimensões e resistência dos materiais e a adoção de providências técnicas adequadas para execução de obras/serviços e outros. 14. MULTA A multa será aplicada conforme edital. 15. OBRIGAÇÕES 15.1. DA SEDRU a) Efetuar o pagamento pelos serviços objeto desta licitação à CONTRATADA, em atendimento aos requisitos deste Termo de Referência, do Edital de Licitação e seus anexos; 15.2. DA COPASA MG a) Coordenar e controlar a execução dos serviços e o cumprimento do contrato; b) Apresentar à SEDRU os relatórios de medição da CONTRATADA, juntamente com a documentação comprobatória dos itens medidos, conforme as exigências do Manual Operacional dos Objetos Padronizados do Programa Água Doce e seus anexos. 15.3. DA CONTRATADA a) Aprovar as rotinas internas de trabalho de sua empresa junto às CONTRATANTES; b) Assegurar que os serviços a serem realizados obedeçam às disposições de contrato, deste Termo de Referência e às disposições do Documento Base do Programa Água Doce; c) Aprovar a constituição, formação e experiência de seu quadro técnico, junto às CONTRATANTES; d) Definir, implantar, operacionalizar e discutir com as CONTRATANTES toda a metodologia a ser empregada nos trabalhos e se responsabilizar pela garantia de qualidade; e) Submeter-se aos prepostos indicados pelas CONTRATANTES e que atuarão no acompanhamento e controle dos serviços; f) Prestar pontualmente CONTRATANTES; os esclarecimentos que forem solicitados pelas g) Dar ciência, por escrito em tempo hábil, de qualquer anormalidade que verificar na execução dos serviços; h) Fornecer, para o seu pessoal, os equipamentos de segurança do trabalho inerentes a sua atividade; i) Adequar e complementar os equipamentos, aparelhos e acessórios, que forem necessários aos trabalhos de controle de qualidade; j) Executar os serviços de acordo com o prazo estabelecido no CONTRATO e com as orientações e nos locais determinados pelas CONTRATANTES; k) Substituir, por exigência das CONTRATANTES, a qualquer época, mão de obra, materiais e/ou equipamentos utilizados na execução dos serviços objeto desta licitação, que PÁGINA 28 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 não satisfaçam as condições previstas em CONTRATO e que comprometam a perfeita execução dos trabalhos, de acordo com o julgamento efetuado pelas CONTRATANTES; l) Ter uma equipe técnica em tempo integral à frente dos serviços; m) Promover a anotação do CONTRATO na entidade de classe competente; n) Emitir mensalmente relatórios gerenciais de andamento e desenvolvimento dos serviços; 16. RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS Os serviços serão recebidos por Comissão das CONTRATANTES, nomeada para esta finalidade, que terá a responsabilidade de: a) Verificar se os serviços foram executados de acordo com as disposições de contrato, projetos, especificações gerais e notas de serviços, se houver; b) Constatada a perfeita execução dos serviços e cumpridas todas as exigências, lavrar o Termo de Recebimento dos Serviços; c) Constatada qualquer irregularidade na execução dos Serviços, será lavrado o Termo de Recusa de Recebimento dos Serviços, definindo nesse Termo o prazo para a CONTRATADA promover as devidas correções; d) No prazo pré-estabelecido, realizar nova inspeção para verificar o cumprimento das exigências constantes no Termo de Recusa de Recebimento dos Serviços. Constatada a correção das irregularidades, será lavrado o Termo de Recebimento dos Serviços. Persistindo as irregularidades, ratificar o Termo de Recusa e solicitar as penalidades cabíveis. 17. RECURSOS HUMANOS 17.1. QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA DA CONTRATADA E ATRIBUIÇÕES O serviços devem ser realizados por equipe de profissionais com qualificação técnica compatível com as atividades a serem desenvolvidas, atestados, quando couber, por meio de anotação de responsabilidade técnica (ART). É obrigatória a qualificação profissional do pessoal designado para os serviços estabelecidos neste Termo de referencia. Para preenchimento dos cargos, os profissionais deverão atender às exigências abaixo. A contratação dos profissionais da equipe técnica mínima somente será efetuada após a aprovação das CONTRATANTES, em conformidade com as exigências relacionadas com o Quadro 6. Todos os relatórios e produtos deverão ser assinados e atestados pela equipe multidisciplinar. Além desses profissionais, a equipe técnica deverá incluir profissionais que possam apoiá-la na execução de serviços especializados e técnicos para apoio à execução das diversas atividades previstas. PÁGINA 29 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 A equipe técnica multidisciplinar para a execução as atividades deverá ser composta, minimamente, por: QUADRO 6 – Perfil profissional da equipe técnica mínima Atribuições Perfil profissional Coordenador Profissional de nível superior com formação em Engenharia Civil há mais de cinco anos com experiência comprovada em coordenação de estudos e/ou diagnósticos e/ou projetos de infraestrutura hídrica. Profissional responsável pelo diagnóstico social Profissional de nível superior com formação há mais de três anos em Ciências Humanas. Profissional responsável pelo diagnóstico ambiental Profissional de nível superior com formação há mais de três anos em Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental ou outra formação superior na área de ciências naturais. Profissional responsável pela avaliação do solo, projetos e diagnóstico Profissional de nível superior com formação em Engenharia Agronômica ou Agronomia há mais de três anos. Profissional responsável pelo diagnóstico e projeto técnico de obras civis e recuperação de dessalinizadores Profissional de nível superior com formação em Engenharia Civil há mais de três anos com experiência comprovada em projetos de infraestrutura hídrica. 17.2. MÃO DE OBRA INDIRETA É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de mão de obra indireta, tais como auxiliar administrativo e secretária, entre outros. 18. RECURSOS MATERIAIS a) Material de Consumo É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento e a reposição de todo o material de consumo e/ou equipamento necessários à realização dos serviços, quais sejam: material de limpeza, material de escritório, uniformes e equipamento de proteção e segurança do trabalho. PÁGINA 30 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 19. ADENDOS E ANEXOS Este Termo de Referência possui os seguintes Adendos e Anexos: Item Discriminação ADENDO I Roteiro para caracterização socioambiental das comunidades ADENDO II Roteiro para elaboração do diagnóstico técnico ADENDO III Informações requeridas nos projetos finais de cada comunidade ADENDO IV Memorial descritivo do empreendimento ADENDO V Desenhos fornecidos pelo Ministério do Meio Ambiente ADENDO VI Quadro de pessoal técnico ADENDO VII Termo de compromisso ADENDO VIII Resumo de atestados de capacidade técnica ANEXO A Proposta técnica ANEXO B Julgamento das propostas Belo Horizonte, 28 de agosto de 2014. José Maurício Resende Gerente da Divisão de Saneamento Rural Mário Cesar de Sá Horta Superintendente de Apoio Técnico Valéria Cristina Nascimento Superintendência de Saneamento Básico – SEDRU PÁGINA 31 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ADENDO I – ROTEIRO PARA CARACTERIZAÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL DAS COMUNIDADES 1. Dados Gerais: a) Data de realização do diagnóstico; b) Técnicos responsáveis pelo diagnóstico (nome e registro profissional); c) Nome do município; d) Nome da comunidade; e) Nome das pessoas entrevistadas para coleta das informações; f) Número de famílias e habitantes que residem na localidade; g) Localização (coordenadas geográficas); h) Distância da sede do município; i) Orientações e condições de acesso à comunidade (direção, mapa, condição das estradas) com as coordenadas geogárficas; j) Existência de escola na comunidade e forma de abastecimento de água na escola; k) Existência de posto de saúde na comunidade e forma de abastecimento de água no posto de saúde; l) Existência de energia elétrica na comunidade; m) Principais atividades produtivas das famílias. n) Situação fundiária das áreas visadas para a possível instalação de sistema de dessalinização (titularidade das áreas destinadas ao poço, dessalinizador e obras civis); o) Análise de condutividade elétrica das fontes hídricas da comunidade. 2. Situação do abastecimento de água na comunidade: a) Descrição quantitativa e qualitativa das alternativas de abastecimento de água da comunidade (barreiro, açude, caminhão pipa, adutora, dessalinizador); b) Principal fonte de abastecimento; b) Distância das principais fontes de abastecimento de água; c) Existência de poço de água na comunidade e a sua localização (incluindo as coordenadas geográficas); d) Caso existente, condições gerais do poço de água (em funcionamento ou não) e indicação de necessidade de desobstrução ou recuperação; e) Formas de distribuição da água: existência de rede de distribuição, quem possui acesso a chafarizes; f) Existência de tratamento da água antes da distribuição; g) Previsão de chegada de outras fontes hídricas (adutoras, açudes, etc). 3. Dados sobre o poço e o dessalinizador: a) Existência de dessalinizador; PÁGINA 32 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 b) Existência de energia elétrica próxima ao poço ou no sistema de dessalinização; c) Situação do dessalinizador (em operação ou fora de operação); d) Condições do poço: análise físico química da água; georreferenciamento; localização e situação da rede elétrica e se existe queda de tensão ou sobrecarga; tipo de bomba (potência, características, quadro elétrico, se está em funcionamento, motivos de paradas e demais informações relevantes); estado das tubulações hidráulicas; e distância do poço ao dessalinizador; e) Condições gerais do equipamento de dessalinização; f) Existência ou não de tanques do concentrado, chafariz, abrigo, cercamento, adutora, base e reservatórios e condições gerais de tais estruturas; g) Caso o dessalinizador não possua as estruturas do item “f”, indicar a localização para a sua construção; h) Órgão responsável pela instalação e gestão do sistema; i) Localização do dessalinizador (incluindoas coordenadas geográficas); j) Comunidades atendidas pelo dessalinizador; k) Quantidade de casas que utilizam água dessalinizada; l) Caso não existente ainda, indicação de possível localização do sistema de dessalinização (tanques, chafariz, abrigo e reservatórios) e situação fundiária (titularidade) de tais áreas. 4. Infraestrutura: Frequência da presença de profissionais da área de saúde e bem estar (médicos, enfermeiros, dentistas); Existência ou não de rede coletora de esgoto na comunidade; Existência de tratamento do esgoto antes de ser despejado no ambiente; Existência de coleta de lixo e se a coleta de lixo é pública ou não. 5. Aspectos gerais de pequenos e médios açudes usados pelas comunidades: a) Condições do entorno do açude (escorrimento superficial de esgoto, águas servidas ou outros materiais para dentro do açude); b) Distância segura entre o açude e prováveis fontes de poluição (casas, cemitérios, postos de gasolina, lixões, pocilgas, animais mortos, etc.); c) Localização das fontes de poluição em plano inferior ou superior ao do açude; d) Estabilidade do volume de água do açude durante o ano (ocorrência de variação da lâmina de água, risco de secar); e) Existência de cercas ou outras formas de proteção ao redor do açude e eficiência no bloqueio da entrada de animais; f) Existência de sistemas de bombeamento para coleta da água, evitando que pessoas, animais e veículos entrem no açude; g) No caso de coleta por bomba, existência ou não de proteção (tela, alambrado) na boca do tubo coletor; h) Distância entre a bomba e o açude, evitando-se possível derramamento de óleo ou graxa no açude; PÁGINA 33 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 i) Existência de cerca ou casinha para proteção da bomba; j) Presença de resíduos (garrafas, pneus, plásticos, animais mortos, etc) dentro do açude ou nas margens; k) Presença de algas ou plantas dentro do açude; l) Existência de odores na água, como o de ovo podre, por exemplo. 6. Entrevista para caracterização dos potenciais usuários do sistema de dessalinização (na Etapa 1 aplicar às lideranças da comunidade e na Etapa 5 aplicar à 10% das famílias): a) Existência de água encanada na residência e se ela chega até a cozinha; b) Existência de instalação sanitária na residência e se ela possui chuveiro e vaso com descarga; c) Utilização ou não de água encanada para a lavagem de roupas; d) Condições, adequadas ou não, do local de armazenamento da água na residência; e) Adequação ou não da forma de coletar água do local de armazenamento quanto à minimização do risco de contaminação; f) Existência de fossa na residência e se águas provenientes do banho, da pia, do tanque de roupas e do vaso sanitário são armazenadas em fossa; g) Existência de animais próximos à casa e se eles estão confinados; h) Existência ou não de manchas na pele dos moradores e se o aspecto é sadio; i) Existência de casos de diarréia; j) Existência de energia elétrica na residência; k) Engajamento da família em projeto ou programa que vise à melhoria de renda. PÁGINA 34 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ADENDO II – ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO TÉCNICO 1. Obras Civis Deverão ser diagnosticadas todas as estruturas que integram os sistemas (abrigo do dessalinizador, reservatórios, chafariz, cercas e tanques de contenção), quantificando e detalhando o estado de conservação, itens que precisam ser recuperados, reformados, substituídos. Detalhar os itens abaixo: a) Fundações e infraestruturas: lastro de concreto; concreto; alvenaria b) Alvenarias: paredes; bases dos reservatórios; reservatórios e tampas c) Estrutura: laje pré-moldada de piso; concreto d) Revestimento: interno; externo; azulejos, cerâmicas e) Forros e coberturas: reboco de tetos; estrutura de madeira; cobertura com telha cerâmica f) Piso: interno; externo g) Esquadrias: portas h) Pintura: interna; externa i) Instalações elétricas j) Impermeabilizações k) Cercas l) Tubulações hidráulicas m) Tanques de contenção: taludes; manta de impermeabilização 2. Fonte hídrica subterrânea - poço a) Apresentar laudo de análise físico-química e bacteriológica da água do poço. b) Georreferenciamento do poço. c) Informar sobre a rede elétrica, se existe queda de tensão ou sobre carga, localização e situação. d) Bomba do poço (informar o tipo de bomba, potência, características, quadro elétrico, se está em funcionamento, motivos de paradas e demais informações relevantes). e) Informar sobre o estado das tubulações hidráulicas. f) Distância do poço ao dessalinizador. 3. Dessalinizador a) Informar sobre o funcionamento do dessalinizador (tempo de operação, quando foi instalado, quem presta algum tipo de manutenção, quando foi feita alguma manutenção, motivos de paradas e demais informações relevantes). b) Informar sobre o estado dos filtros de cartucho (limpos, sujos, precisam ser trocados, número de filtros, existe em estoque e demais informações relevantes). c) Verificar e informar se existem vazamentos nas carcaças dos filtros (copos), se precisão ser substituídos, número de carcaças. PÁGINA 35 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 d) Motor-bomba (observar e informar para todos os casos se existe vazamentos, ruídos, funcionamento, tipo de bomba, potência e demais informações relevantes) e) Motor-bomba Auxiliar f) Motor-bomba Alta pressão g) Motor-bomba Retrolavagem h) Bomba dosadora (informar sobre o funcionamento, motivos de paradas, tipo, modelo, etc.). i) Verificar e informar se existe anti-incrustante em estoque, quantidade, tipo (nome), etc. j) Informar sobre o estado de limpeza e conservação dos tanques (bombonas) para preparar solução do anti-incrustante, e usado para retrolavagem. k) Informar sobre vazamentos em todas as tubulações (PCV, CPVC, mangueiras, válvulas), se existe conexões quebradas, se precisão de reparos, etc. l) Informar sobre o estado dos vasos de alta pressão (permeadores), informando o número de vasos, comprimento e diâmetro, como está o fechamento dos vasos, se existe vazamentos, peças quebradas, tipo de fechamento, pintura, etc. m) Informar o número de membranas, dimensões, etc. n) Observar e informar sobre o funcionamento dos manômetros (medidores de pressão), informando as faixas de leituras, modelos, conexões, mangueiras para tomada das pressões, etc. e realizar as leituras dos mesmos. o) Observar e informar sobre o funcionamento dos rotâmetros (medidores de vazão) informando as faixas de leituras, modelos, conexões, etc. e realizar as leituras dos mesmos. p) Verificar o quadro de comando elétrico, e informar sobre o estado das botoeiras, sinaleiras, contactores, se existe algum componente a ser substituído, estado de conservação, etc. q) Verificar e informar sobre o pressostato. r) Informar o tipo de rede elétrica se existe queda de tensão no local ou sobre carga, etc. s) Informar sobre o estado de conservação da estrutura metálica, suportes, pintura, pés (vibrastop), etc. t) Observar e informar sobre demais itens que compõem o dessalinizador. u) Informar a condutividade elétrica da água nas correntes de alimentação, permeado e concentrado. v) Observar e informar sobre a limpeza dos reservatórios: w) Alimentação (água do poço) x) Permeado y) Concentrado z) Observar e informar sobre a limpeza do chafariz. aa) Apresentar laudo de análise físico-química da água do permeado e do concentrado (caso o dessalinizador esteja funcionando). PÁGINA 36 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ADENDO III - INFORMAÇÕES REQUERIDAS NOS PROJETOS FINAIS DE CADA COMUNIDADE 1. Dados Gerais a) Nome do município b) Nome da comunidade c) Número de habitantes d) Localização do poço e) Vazão do poço 2. Poço a) Laudo técnico do poço: Vazão mensal requerida, tempo (h/dia) e período (dias/mês); Tipo de poço; Dados construtivos (revestimento, profundidade, diâmetro, tipo de filtro, pré-filtro, proteção sanitária); Dados hidrogeológicos – profundidade, nível estático, nível dinâmico, rebaixamento, vazão de teste, capacidade específica; Tipo de aqüífero – fraturado (fissural, fissuro-cárstico, castiço), poroso (livre, semi-confinado, confinado); Sistemas de bombeamento – tipo de bomba (submersa, centrífuga ou injetora), altura manométrica, vazão, tipo de motor e energia; Forma de reservação e volume; Usos da água. b) Análise físico-química e bacteriológica da água do poço. 3. Obras civis a) Local de implantação do chafariz b) Locação dos tanques de contenção c) Localização e elaboração de planta do sistema de dessalinização, d) Quantitativo de materiais para as obras civis e sistema hidráulico e) Dimensionamento do sistema hidráulico f) Orçamentos 4. Dessalinizador a) Necessidade de aquisição de um novo equipamento b) Dimensionamento dos equipamentos específico para cada comunidade c) Especificações para recuperação do dessalinizador d) Peças ou consertos necessários para recuperação e) Orçamentos PÁGINA 37 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ADENDO IV – MEMORIAL DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO Informações mínimas requeridas: a) Localização e a área ocupada pelo empreendimento, apresentando pontos de referência b) Descrição da cobertura vegetal, topografia, tipo de solo e corpos d’água existentes, acompanhados de fotografias; c) Localização em relação aos cursos d’água próximos, ventos predominantes e pluviometria da região; d) Existência de áreas protegidas em lei no seu entorno; e) Infraestrutura existente no entorno; f) Uso atual do solo (uso predominante na área e outros usos já implantados); PÁGINA 38 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ADENDO V – DESENHOS FORNECIDOS PELO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CHAFARIZ ABRIGO DO DESSALINIZADOR PÁGINA 39 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 PÁGINA 40 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 RESERVATÓRIOS PÁGINA 41 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 CERCAMENTO DO SISTEMA DE DESSALINIZAÇÃO PÁGINA 42 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 TANQUE DE CONTENÇÃO DO CONCENTRADO PÁGINA 43 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 PÁGINA 44 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 PÁGINA 45 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 CERCAMENTO DOS TANQUES PÁGINA 46 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ADENDO VI - QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO LICITAÇÃO N° ....... Nome Função Tempo de Data de formado admissão PÁGINA 47 DE 58 Número de contratos comprovados TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ADENDO VII – TERMO DE COMPROMISSO LICITAÇÃO N° ....... COMPROMETEMO-NOS a exercer nossas atividades nos serviços objeto da licitação em referência, conforme previsto no subitem .......... do EDITAL. NOME: ........................................................................ Profissional de nível superior – Coordenador __________________________________ Assinatura NOME: ............................................................... CARGO: Profissional de nível superior – Diagnóstico Social __________________________________ Assinatura NOME: ........................................................................ CARGO: Profissional de nível superior – Diagnóstico Ambiental __________________________________ Assinatura NOME: ........................................................................ CARGO: Profissional de nível superior – Avaliação de solo, diagnóstico e projetos __________________________________ Assinatura NOME: ........................................................................ CARGO: Profissional de nível superior – Diagnóstico e projeto de obras civis __________________________________ Assinatura PÁGINA 48 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ADENDO VIII - RESUMO DE ATESTADOS DE CAPACIDADE TÉCNICA LICITAÇÃO N° ....... DESCRIÇÃO DA OBRA/SERVIÇO: LOCAL DA OBRA/SERVIÇO: RESPONSÁVEL TÉCNICO / N° REGISTRO CREA: SITUAÇÃO DO RT NA EMPRESA: ( ) EMPREGADO ( ) SÓCIO REGISTRO DO ATESTADO NO CREA: VÁLIDO PARA COMPROVAÇÃO DE: __________________________________________________________ Nome legível e assinatura do representante legal da empresa PÁGINA 49 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ANEXO A - PROPOSTA TÉCNICA A Proposta Técnica deverá ser redigida com clareza e de maneira metódica e racional, de modo a oferecer fácil compreensão, apresentada em papel timbrado da PROPONENTE. Para elaboração de textos será utilizada a fonte Arial ou Times New Roman, Tamanho 11 com espaçamento entre linhas de 1,5 e para elaboração de tabelas será utilizado a fonte Arial, Tamanho 9, impressa em 1 (uma) via elaborada sem emendas, rasuras ou entrelinhas, numeradas, rubricadas em todas as suas folhas e assinadas na última pelo representante legal da PROPONENTE e por seu responsável técnico. Na Proposta Técnica a PROPONENTE deverá demonstrar seu conhecimento do problema, sua qualificação técnica e gerencial e a qualificação de sua equipe técnica e descrever e justificar a metodologia e os recursos humanos e materiais que serão utilizados na execução dos serviços. A Proposta Técnica deverá incluir os seguintes tópicos: ÍNDICE; APRESENTAÇÃO; EXPERIÊNCIA E QUALIFICAÇÃO DA EMPRESA; CONHECIMENTO DO PROBLEMA; PLANO DE TRABALHO E METODOLOGIA; EQUIPE TÉCNICA. 1 - ÍNDICE Incluirá a paginação e os tópicos de cada elemento correspondentes à matéria incluída. 2 - APRESENTAÇÃO A Apresentação da proposta deverá descrever, resumidamente, o seu conteúdo, limitada a um máximo de 01 (uma) página, formato A-4, exclusive a folha de rosto. 3 - EXPERIÊNCIA E QUALIFICAÇÃO DA EMPRESA A PROPONENTE deverá demonstrar sua experiência através de atestados em nome da empresa, fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado em seu nome e/ou de seu Responsável Técnico, e correspondentes Certidões de Acervo Técnico - CAT, comprovando ter a PROPONENTE executado serviço de natureza e porte compatíveis com o objeto da licitação. Não serão aceitos atestados de execução de obras ou de fornecimento de bens. No caso da PROPONENTE ter participado de consórcios em licitações anteriores, deverão ser considerados os quantitativos de serviços e alocação de mão de obra, proporcionais à participação da PROPONENTE em tais consórcios. É perfeitamente válida a apresentação de um único atestado que englobe o gerenciamento de mais de uma obra, desde que as unidades estejam explicitadas e de acordo com o solicitado. A comprovação do tempo de atividade da empresa será pela contagem de tempo de registro do PROPONENTE no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA mediante a apresentação da Certidão de Registro e Quitação fornecida por este órgão. PÁGINA 50 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 4 - CONHECIMENTO DO PROBLEMA A empresa PROPONENTE deverá apresentar exposição detalhada sobre uma análise/pesquisa do acervo de informações existentes e sobre o seu conhecimento do serviço, adquirido pela própria PROPONENTE. Para realizar a referida pesquisa, deverão ser consultados os itens 4 – DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS e 7 – ESCOPO DOS SERVIÇOS, deste Termo de Referência, que fundamentará tecnicamente a Proposta. Este procedimento permitirá ao proponente demonstrar o seu grau de conhecimento em relação aos serviços a executar, apresentando informações de interesse na execução dos trabalhos especificados neste Edital, tais como as peculiaridades dos serviços que deverão ser elaborados e os principais problemas previsíveis para a sua execução. O Proponente deverá apresentar obrigatoriamente, considerando como referência um sistema típico hipotético de abastecimento simplificado de água localizado no Norte e/ou Nordeste de Minas Gerais, os seguintes itens: Pesquisa e análise de informações: apresentar quais informações relevantes deverão ser pesquisadas e analisadas acerca do objeto em licitação. Dificuldades técnicas: indicar e comentar as dificuldades técnicas percebidas, bem como as particularidades que poderão influir nas soluções, tendo em vista as condições locais. Dificuldades logísticas previsíveis: indicar as dificuldades logísticas que poderão surgir ao longo do desenvolvimento dos trabalhos. Resolução técnica do problema: apresentar os principais procedimentos técnicos a serem adotados nas atividades de coordenação, planejamento, elaboração de projetos e acompanhamento técnico de obras, enfatizando as formas e alternativas das soluções possíveis. Será apresentado em no máximo 06 (seis) páginas impressas no formato A-4, excluída a folha de rosto. Desenhos, gráficos e tabelas poderão ser apresentados no formato A-3 e cada folha contará como 1 (uma) página, integrando o limite de 06 (seis) páginas fixadas. 5 - PLANO DE TRABALHO E METODOLOGIA O Plano de Trabalho e a metodologia serão apresentados em, no máximo, 06 (seis) páginas impressas no formato A-4, excluída a folha de rosto. Desenhos, gráficos e tabelas poderão ser apresentados no formato A-3 e cada folha contará como 1 (uma) página, integrando o limite das 06 (seis) páginas fixadas. Deverá apresentar a sistemática proposta para o desenvolvimento dos trabalhos, bem como os métodos de execução dos serviços objeto da presente Licitação, devendo, obrigatoriamente, conter: 5.1 - Plano de Trabalho Texto descritivo indicando a relação das atividades e tarefas necessárias para o desenvolvimento dos trabalhos e em que consiste cada uma delas, devendo informar, ainda, suas diretrizes para a solução dos pontos de conflito identificados. O Plano de Trabalho deverá demonstrar, de forma clara, o seu alcance e abrangência em relação ao todo do objeto e escopo desta Licitação. Fluxograma e cronograma de execução das atividades, com a apresentação gráfica das mesmas devidamente inter-relacionadas, definindo como se prevê equacionar as questões advindas das inter-relações entre as várias atividades a serem desenvolvidas. A cronologia estabelecida deverá guardar total coerência em relação ao Plano de Trabalho e apontar os marcos previstos para a entrega dos trabalhos, com indicação dos itens sugeridos de controle por parte das CONTRATANTES. PÁGINA 51 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 5.2 - Metodologia Este item deverá conter as seguintes informações: A Licitante deverá apresentar com conteúdo e clareza os métodos de execução de cada uma das atividades e tarefas constantes do Plano de Trabalho; Deverão ser expostas as razões e justificativas que o levaram a adotar os fluxogramas/cronogramas apresentados e as inter-relações estabelecidas, além de explicitar as precedências adotadas para as atividades mais significativas dos cronogramas propostos; O texto deverá estar em estreita concordância com o apresentado no Plano de Trabalho, complementando-o sempre que necessário. O Plano de Trabalho do Proponente Vencedor poderá ser alterado pelas CONTRATANTES, de acordo com suas prioridades. 6 - EQUIPE TÉCNICA Deverá ser apresentada uma relação nominal dos profissionais de nível superior que comporão a equipe técnica chave, que efetivamente atuará na execução dos serviços ora licitados, acompanhada dos currículos desses profissionais, fotocópias das carteiras do CREA, devendo nela ser incluídos profissionais com experiência comprovada. Estes profissionais deverão atender as exigências mínimas descritas no ITEM 17 – RECURSOS HUMANOS deste Termo de Referência. Deverão ser apresentadas Certidões de Acervo Técnico, emitidas pelo CREA, de todos os integrantes desta equipe, comprovando a execução de serviços semelhantes aos licitados. Para o Engenheiro Coordenador de elaboração de diagnósticos e projetos deverá ser apresentada a comprovação de vínculo empregatício ou societário, por meio da apresentação de Estatuto Social ou Ficha de Registro do Empregado e Carteira de Trabalho. Para os demais profissionais da equipe técnica chave que serão pontuados, a PROPONENTE deverá comprovar a sua vinculação mediante a apresentação de Contrato ou Estatuto Social ou Ficha de Registro do Empregado e Carteira de Trabalho, em vigor na data de apresentação da proposta. Todos os documentos deverão vir em cópia autenticada. Juntamente com os currículos da equipe técnica, deverá ser apresentada uma declaração por escrito, do pessoal chave de nível superior indicado para a execução dos serviços, autorizando a sua inclusão na equipe. A PROPONENTE apresentará também, declaração de que não haverá substituição na equipe técnica chave, ressalvando-se os casos de força maior, submetidos à prévia aprovação das CONTRATANTES. PÁGINA 52 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 ANEXO B – JULGAMENTO DAS PROPOSTAS 1 - ANÁLISE DOS DOCUMENTOS DAS PROPOSTAS TÉCNICAS A Comissão Julgadora da Licitação analisará e avaliará as Propostas Técnicas apresentadas levando em consideração os seguintes aspectos: 1.1 - Consistência geral dos temas a serem abordados: Grau de compreensão das questões pertinentes; Consistência das análises e das proposições; Suficiência e qualidade das informações; Coerência entre o conhecimento do problema, o plano de trabalho apresentado e os cronogramas detalhados de permanência de pessoal e de recursos materiais. 1.2 - Pertinentes à análise especifica dos seguintes temas: Adequação da estrutura de recursos humanos e materiais proposta, verificada através da suficiência dos quadros de funções e atividades e de alocações de recursos para a execução do serviço. Conhecimento da região de execução das obras, tanto no aspecto físico, quanto nas peculiaridades locais para o fornecimento de serviços, o que será avaliado pelo nível de atualização e aprofundamento das informações prestadas. Consistência das especificações e métodos de execução dos serviços propostos com o objeto da licitação, expostos no Edital e seus anexos. Consistência entre os prazos e meios propostos e os resultados desejados definidos no Edital e seus anexos. Será verificada através da análise das especificações técnicas, dos procedimentos propostos e da suficiência dos recursos previstos, os quais devem apresentar nível de explicação suficiente para seu entendimento. 1.3 - Julgamento da Proposta Técnica A avaliação das propostas técnicas definirá a Nota da Proposta Técnica (NPT), que é a pontuação das mesmas obtidas mediante o emprego dos seguintes critérios, cuja pontuação máxima será a seguinte: Item Discriminação Pontuação máxima a Experiência e qualificação da Empresa 40,0 b Conhecimento do problema 20,0 c Plano de trabalho e metodologia 20,0 d Equipe técnica 20,0 Total da proposta técnica PÁGINA 53 DE 58 100,0 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 a) Experiência e qualificação da Empresa A experiência anterior da empresa PROPONENTE em coordenação, planejamento, acompanhamento técnico de obras de implantação de SAA, deverão ser pontuadas conforme segue: I. Tempo de atividade da empresa: até o máximo de 12,0 (doze) pontos. A pontuação será obtida com a aplicação do seguinte critério: Para cada ano de atividade da empresa ............................................ 1 ponto por ano, comprovados por meio da apresentação do registro da empresa no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA. II. Trabalhos de elaboração de estudos e/ou diagnósticos e/ou projetos de: infraestrutura hídrica ou sistemas de abastecimento de água realizadas pela empresa: até o máximo de 9,0 (nove) pontos. Será avaliada a experiência anterior da empresa na elaboração de estudos e/ou diagnósticos e/ou projetos de: infraestrutura hídrica ou sistemas de abastecimento de água, que contenha, pelo menos, as seguintes unidades: captação, adução e reservação ...................................................................... 3,0 (três) pontos por atestado. III. Valores dos contratos de elaboração de estudos e/ou diagnósticos e/ou projetos de: infraestrutura hídrica ou sistemas de abastecimento de água (em Reais): até o máximo de 6,0 (seis) pontos. Mínimo de R$ 500.000,00 .......................................................... 5,0 pontos por contrato A atualização para data da proposta deverá ser adotada a forma de reajustamento prevista neste Edital e, para os atestados cujos valores são apresentados em outras bases monetárias, estes deverão ser convertidos para real. Deverá ser apresentada a memória de conversão e atualização, devidamente assinada por profissional habilitado. Caso os contratos apresentados para comprovar esta exigência sejam referentes a consórcio será observado o definido no ITEM 3 - EXPERIÊNCIA E QUALIFICAÇÃO DA EMPRESA do Anexo A deste Termo de referência. IV. Comprovação de que a PROPONENTE está qualificada em sistemas de Gestão da Qualidade, através de Certificação emitida pela ISO 9000........................ 2,0 pontos V. Comprovação de que a PROPONENTE possui experiência em elaboração de estudos e/ou diagnósticos e/ou projetos de: infraestrutura hídrica ou sistemas de abastecimento de água, de, no mínimo: a) 17 (dezessete) sistemas de abastecimento de água em um único contrato, correspondendo a ......................................................................................... 12,0 pontos Total do subitem “a” ............................................................................... 40,0 pontos PÁGINA 54 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 b) Conhecimento do Problema A pontuação será estabelecida em função da abordagem efetuada pela PROPONENTE sobre o conhecimento dos trabalhos, de acordo com o seguinte: Itens Pontuação máxima Pesquisa e análise de informações. 5,0 Dificuldades técnicas. 5,0 Dificuldades logísticas previsíveis. 5,0 Resolução técnica do problema. 5,0 Total do subitem “b” 20,0 pontos c) Plano de Trabalho e Metodologia Pontuação máxima Itens Plano de Trabalho: Conteúdo e clareza do plano de trabalho. Estrutura e abrangência do fluxograma/cronograma. 4,0 4,0 Metodologia: Conteúdo e clareza da metodologia. Justificativas das inter-relações e precedências Coerência com o plano de trabalho. 4,0 4,0 4,0 Total do subitem “c” 20,0 pontos d) Equipe Técnica A pontuação referente à equipe técnica será realizada conforme apresentado a seguir: Profissional Pontuação máxima Engenheiro de Coordenação de Elaboração de Diagnósticos e Projetos. Formação: Engenharia Civil; Tempo de experiência: Comprovar a experiência mínima de 5 (cinco) anos,em coordenação de equipe para elaboração de estudos e/ou diagnósticos e/ou projetos de infraestrutura hídrica ou sistemas de abastecimento de água, mediante a apresentação de curriculum vitae..........................................2 pontos; Experiência profissional: Ter exercido a função de coordenação de equipe para elaboração de estudos e/ou diagnósticos e/ou projetos de sistemas de infraestrutura hídrica ou sistemas de abastecimento de água, comprovados por meio de atestado de capacidade técnica em coordenação de serviços de elaboração de estudos e/ou diagnósticos e/ou projetos de sistemas de infraestrutura hídrica ou sistemas de abastecimento de água. Esta exigência corresponderá a 1 pontos por atestado até o limite de 2 atestados ........2 pontos. 4,0 Continua na próxima página. PÁGINA 55 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Continuação: Pontuação máxima Profissional Profissional responsável pelo Diagnóstico Social. Formação: Graduação em ciências sociais / geografia / psicologia / serviço social / pedagogia / comunicação social. Tempo de experiência: Comprovar a experiência mínima de 3 (três) anos em elaboração de diagnóstico social ou socioambiental mediante a apresentação de curriculum vitae........................................................................................2 pontos; 4,0 Experiência profissional: Ter elaborado diagnóstico social ou socioambiental para empreendimentos de saneamento. Esta exigência corresponderá a 1 ponto por atestado até o limite de 2 atestados.........................................................2 pontos. Profissional responsável pelo Diagnóstico Ambiental. Formação: Graduação em ciências biológicas, engenharia ambiental, geografia, ou outra formação superior na área de ciências naturais. Tempo de experiência: Comprovar a experiência mínima de 3 (três) anos em elaboração de diagnóstico ambiental ou socioambiental mediante a apresentação de curriculum vitae....................................................................................2 pontos; 4,0 Experiência profissional: Ter elaborado Diagnóstico Social ou Socioambiental para empreendimentos de saneamento. Esta exigência corresponderá a 1 ponto por atestado até o limite de 2 atestados.........................................................2 pontos. Profissional responsável pela avaliação de solo, projetos e diagnóstico Formação: Engenharia química e/ou Engenharia Agronômica e/ou Agronomia e/ou Geologia e/ou Engenharia de Minas e/ou Engenharia Ambiental; Tempo de experiência: Comprovar a experiência mínima de 3 (três) anos em serviços técnicos ambientais relacionados à salinização de solos e/ou irrigação mediante a apresentação de curriculum vitae..........................................2 pontos; 4,0 Experiência profissional: Ter desenvolvido serviços técnicos ambientais relacionados à salinização de solos e/ou irrigação. Esta exigência corresponderá a 1 ponto por atestado até o limite de 2 atestados......................................2 pontos. Continua na próxima página. PÁGINA 56 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 Continuação: Profissional Pontuação máxima Profissional responsável pelo diagnóstico e projeto técnico de obras civis e recuperação de dessalinizadores. Formação: Engenharia Civil; Tempo de experiência: Comprovar a experiência mínima de 3 (três) anos como acompanhamento técnico de obras ou fiscal de obras ou elaboração de projetos ou na execução de obras de implantação ou recuperação de sistemas de abastecimento de água, mediante a apresentação de curriculum vitae....2 pontos; 4,0 Experiência profissional: Ter exercido a função de acompanhamento técnico de obras ou fiscal de obras ou elaboração de projetos ou na execução de obras de implantação ou recuperação de sistemas de abastecimento de água. Esta exigência corresponderá a 1 ponto por atestado até o limite de 2 atestados....................................................................................................2 pontos. Total do subitem “d” 20,0 pontos 1.4 - Informações complementares Na avaliação não será admitida qualquer compensação na pontuação entre os itens e subitens a serem analisados, ou seja, todos serão, isoladamente, determinantes da aceitabilidade ou não da Proposta Técnica. Para melhor apreciação das Propostas Técnicas, a Comissão se reserva o direito de, a qualquer tempo, solicitar às PROPONENTES maiores esclarecimentos e/ou informações ou comprovação dos documentos e informações apresentados. 2 - PROPOSTA FINANCEIRA Após todas as correções da Proposta Financeira, como definido no Edital, a Comissão procederá ao cálculo do valor da Nota da Proposta Financeira (NPF) que será: NPF = 100 – [(Po – Pm) / (Ve – Pm)]*20 Onde: NPF = Nota da Proposta Financeira obtida pela PROPONENTE (variando de 80 a 100 pontos) Po = preço ofertado pela proponente; Ve = Valor máximo orçado pelas CONTRATANTES; e Pm = preço mínimo ofertado PÁGINA 57 DE 58 TERMO DE REFERÊNCIA DVSR 005/2014 CONVÊNIO MMA / SRHU / N.º 07803/2012 REGISTRADO NO SICONV SOB O N° 776516/2012 3 - CLASSIFICAÇÃO DOS PROPONENTES O cálculo da Nota Final (NF) dos PROPONENTES far-se-á de acordo com a média ponderada das valorizações das Propostas Técnica e Financeira, da seguinte forma: NF= 0,7x NPT + 0,3 x NPF Onde: NF = Nota Final da proposta (variando de 80 a 100 pontos); NPT = Nota da Proposta Técnica obtida pela proponente (variando de 80 a 100 pontos); NPF = Nota da Proposta Financeira obtida pela proponente; 4 - APURAÇÃO DO VENCEDOR A classificação dos PROPONENTES far-se-á em ordem decrescente dos valores das Notas Finais, sendo declarada vencedora a PROPONENTE que atingir a maior Nota Final e que tiver atendido a todas as condições do presente Edital de Licitação. Em caso de empate entre duas ou mais Propostas, será adotado como critério de desempate o que preceitua o art. 3°, §2° da Lei 8.666/93. Persistindo o empate, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todas as PROPONENTES serão convocadas, vedando-se qualquer outro processo. PÁGINA 58 DE 58