ZOOTECNIA
Em Foco
grupo de pesquisa em andrologia,
inseminação ar ficial, sanidade e
melhoramento gené co de bovinos
e bubalinos
Paragominas-PA, Ano I, Edição n. 01, maio/junho de 2015
https://www.facebook.com/zootecnia JZ
[email protected]
Zootecnista: O profissional da produção animal
Alunos de graduação do curso de Zootecnia da UFRA Campus Paragominas
falam da importânicia do dia 13 de maio
ENTREVISTA
CURIOSIDADES
ENTREVISTA COM
O ZOOTECNISTA
ADRIANO PÁSCOA
AÇÕES ACADÊMICAS
ESPAÇO NUTRIÇÃO ANIMAL
HORMÔNIOS NA CARNE DE
FRANGO MITO OU VERDADE?
p4
p5
FEBRE AFTOSA
PESQUISA DESENVOLVIDA
PELA UFRA PARAGOMINAS
SERÁ APRESENTADA EM
EVENTO NACIONAL
p7
p3
PERÍODO SECO, O QUE
FAZER PARA NÃO FALTAR
ALIMENTO PARA O GADO?
p6
CONGRESSOS
TÉCNICAS
E EVENTOS
DO CAMPO
CAMPANHA DE VACINAÇÃO
CONTRA FEBRE AFTOSA
MAIO DE 2015
p8
1º DIA DE CAMPO DA
COOPENORTE +
ZOOTEC 2015
p9
EDITORIAL
TÉCNICAS DO CAMPO
Zootecnia em Foco
Ano I, Edição I, maio de 2015
Realização:
grupo de pesquisa em andrologia,
inseminação ar ficial, sanidade e
melhoramento gené co de bovinos
e bubalinos
Colaboração:
E-mail: [email protected]
Everton Sousa - Estudante de graduação
em Zootecnia da UFRA/Paragominas
P
rezados leitores é com imenso
prazer que divulgamos essa
primeira edição do “Zootecnia em
Foco” o qual surgiu da necessidade de
difundir informações técnicas aos
produtores rurais e divulgar ações
ligadas a Zootecnia. Dessa forma, o
presente informativo se torna um elo
entre o grupo de estudos e a sociedade.
Assim, procuramos selecionar temas de
interesses correlatos a Produção Animal.
A publicação das edições será bimestral, com assuntos
variados. Nessa primeira edição, trazemos para os nossos leitores
temas como “Zootecnista: Profissional da Produção Animal”,
Febre Aftosa: Qual a importância da vacinação?” e “Período
seco, o que fazer para não faltar alimento para o gado?”.
O lançamento desse informativo coincide com o mês que se
comemora o dia do Zootecnista (13 de maio), esse profissional
que trabalha arduamente ao lado do homem do campo para
garantir produção de alimento de origem animal para sociedade,
contribuindo para o combate a fome e ao aquecimento da
economia
Waldjânio Melo
Zootecnista da UFRA/Paragominas
Jane Felipe - Estudante de graduação em
Eng. Agronômica da UFRA/Paragominas
Janiele Barbosa - Estudante de graduação
em Zootecnia da UFRA/Paragominas
Jéssica Pandolfi - Estudante de graduação
em Zootecnia da UFRA/Paragominas
Karolina Barbas - Estudante de graduação
em Zootecnia da UFRA/Paragominas
Marcelo Chaves - Estudante de graduação
em Zootecnia da UFRA/Paragominas
Marcos Reis - Estudante de graduação em
Zootecnia da UFRA/Paragominas
Romulo Bezerra - Estudante de graduação
em Zootecnia da UFRA/Paragominas
Waldjânio Melo - Zootecnista da
UFRA/Paragominas
Rinaldo Vianna - Professor da UFRA/
Belém
p2
EM DESTAQUE
ZOOTECNISTA: O PROFISSIONAL
DA PRODUÇÃO ANIMAL
Karolina Barbas e Waldjânio Melo
P
or ser uma profissão relativamente nova comparada a outras áreas das Ciências
Agrárias, ainda é comum depararmos com algumas perguntas como: O que é
Zootecnia? O que o Zootecnista faz? Qual a diferença entre a Zootecnia e
Veterinária?. A Zootecnia foi criada pelo Conde de Gasparin em Versalhes na França em 1848, no entanto, somente
no dia 13 de maio de 1966 foi fundado o primeiro curso de Zootecnia no Brasil pela PUC de Uruguaiana-RG, daí
remonta a data comemorativa do dia do zootecnista. No Estado do Pará existem cinco cursos de graduação em
Zootecnia, sendo o da UFRA/Paragominas com implantação mais recente (2014).
Z
ootecnia é a ciência que visa desenvolver e
aprimorar as potencialidades dos animais
domésticos e domesticáveis, com a
finalidade de incrementar sua produção como fonte
alimentar e outras finalidades. Sendo o Zootecnista o
profissional habilitado para atuar na produção animal
em todos os seus aspectos. Entre as principais áreas de
atuação estão: Nutrição, Genética, Manejo,
Instalações e ambiência, Tecnologia de Produtos de
Origem Animal, Economia, Administração rural e
comportamento animal.
Com o crescente desenvolvimento da agropecuária
e expansão das exportações de produtos de origem
animal, aliadas a necessidade de otimizar os sistemas
de produção, o mercado de trabalho deste profissional
vêm se expandido em todas as regiões brasileiras,
entretanto, nas regiões centro oeste e norte do país
onde se encontram as melhores oportunidades devido
as novas fronteiras agrícolas.
Podem atuar em qualquer atividade de Produção
Animal, desde a elaboração dos projetos até a
industrialização e comercialização de produtos de
origem animal. Dessa forma, podemos encontrar
zootecnistas trabalhando em diversos ambientes
como: fazendas, laticínios, frigoríficos, bancos,
zoológicos, fábricas de ração, centrais de seleção
genética, planejamento e execução de instalações
zootécnicas, laboratórios de analises de alimentos,
manejo dos animais e da pastagem, conservação de
animais silvestres, pesquisas com desenvolvimento de
novos produtos agropecuários, dentre outros.
Assim, podemos encontrar esses profissionais
trabalhando desde escritórios de empresas
Foto: Waldjânio Melo.
multinacionais e bancos gerindo o marketing rural ou
aspectos financeiros até em fazendas aplicando
técnicas sustentáveis de produção de animais
domésticos ou em zoológicos atuando na conservação
de animais silvestres.
Apesar de semelhantes e de atuarem juntos no
mercado de trabalho, a carreira de zootecnista não
pode ser comparada com a de um médico veterinário.
O segundo atua na saúde do animal, com intervenções
clínicas e cirúrgicas, enquanto o zootecnista está mais
focado em melhorar a produtividade e o rendimento
do animal.
Fonte: CFMV (2015)
p3
ENTREVISTA
ENTREVISTA COM O ZOOTECNISTA
ADRIANO PÁSCOA
Karolina Barbas
P
ossui graduação
em Zootecnia pela
Universidade
Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho (2001),
mestrado em Zootecnia
na área de Produção
Animal (Jaboticabal)
pela Universidade
Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho (2005) e
doutorado pela mesma
instituição (2009). Tem
experiência na área de
Zootecnia, com ênfase em Comportamento e BemEstar Animal, atuando principalmente nos seguintes
temas: Uso da pastagem, Ecologia de Bovinos,
Mapeamento e uso de Sistemas de Informação
Geográfica na zootecnia.
Zootecnia em foco: Como se deu a escolha da
Zootecnia como Profissão ?
Dr. Adriano Páscoa: Na verdade não foi uma escolha
direta. A Zootecnia vinha crescendo enquanto
profissão, mas era pouco conhecida e quando prestei
vestibular deveríamos fazer 3 escolhas. Zootecnia foi
minha 3ª opção, mas que acabou sendo a primeira por
um erro de inscrição. Depois que conheci, me
apaixonei pela profissão e atuo desde então.
Zootecnia em foco: Você se sente feliz e plenamente
realizado com essa escolha?
Dr. Adriano Páscoa: Muito feliz. Costumo dizer que
quando trabalhamos em alguma coisa que gostamos,
não trabalhamos nenhum dia na vida.
Zootecnia em foco: Como você vê a atuação do
Zootecnista na sociedade? Qual a importância desse
profissional?
Dr. Adriano Páscoa: A Zootecnia, bem como todas as
profissões de agrárias é de extrema importância para a
sociedade por serem profissões relacionadas a
alimentação da população. A Zootecnia em particular
tem papel na melhoria do modo de criação dos
animais, seu melhoramento genético e melhoria das
instalações.
Zootecnia em foco: Como zootecnista, você atua em
qual área? Por que optou por essa área?
Dr. Adriano Páscoa: Como muitas escolhas que fiz, a
área de ETOLOGIA (comportamento animal)
também foi pura sorte. Eu havia passado a vida toda
(até os 18 anos, o que era a vida toda, não) pensando
em trabalhar com melhoramento genético. Após uma
recusa do professor de genética, me disseram que o
professor que trabalhava com ETOLOGIA aceita
estágios de alunos do primeiro ano, que era o meu
caso. Nunca mais sai. Hoje tenho orgulho de dizer que
ajudei a desenvolver todo o trabalho de bem-estar e
manejo racional de bovinos, além de treinamentos
para fazendas, frigoríficos e técnicos da área.
Zootecnia em foco: O que é manejo racional dos
animais?
Dr. Adriano Páscoa: Manejo racional em resumo é o
manejo utilizando a “cabeça” e não a força. Com
técnicas racionais conseguimos manejar os animais de
maneira mais tranquila, mais rápida e com menos
acidentes.
Zootecnia em foco: Qual a importância da
implantação desse sistema para o agronegócio?
Dr. Adriano Páscoa: Além de diminuir as
dificuldades no manejo, o manejo racional aumenta a
produtividade, diminui as perdas com contusões e
abcessos de vacinação mal feita. Um ganho de mais de
R$ 50,00 em média por animal.
Zootecnia em foco: Quais são as perspectivas da
utilização do Manejo Racional em nossa região?
Dr. Adriano Páscoa: Paragominas teve um
acelerador grande para a implementação de manejo
racional, que foi o projeto pecuária verde que
terminou em outubro passado. Como tivemos subsídio
para trabalhar com treinamentos por aqui, muitos
produtores tiveram acesso a treinamentos anuais além
das consultorias realizadas nas fazendas do projeto.
Porém, muito ainda há para ser feito e a grande
dificuldade ainda é vencer a inércia que existe muito
enraizada ainda na cultura pecuária. Apesar de
existirem muitos interessados, poucas pessoas querem
investir na atividade. A confusão existe porque muitos
acham que essa atividade deveria ser de assistência
gratuita, mas se esquecem de que é uma atividade
profissional como outra qualquer.
Zootecnia em foco: Qual o desafio de implantar essa
técnica em nossa Região?
Dr. Adriano Páscoa: Os desafios são vários, mas a
principal dificuldade é a inércia. Ninguém quer dar o
primeiro passo, com medo de que não haja resultados.
Uma dica: Bem – estar é bom. E dá lucro.
p4
CURIOSIDADES
HORMÔNIOS NA CARNE DE
FRANGO MITO OU VERDADE?
Marcelo Chavez
E
xistem algumas questões relacionadas à
produção comercial avícola que sempre
requerem dos profissionais algumas
explicações. É comum a veiculação nos meios de
comunicação, mesmo através de profissionais ligados
à saúde humana, de que algo prejudicial está sendo
utilizado de forma ilegal e clandestina na produção de
aves. Percebe-se que as dúvidas existem no próprio
agronegócio da avicultura, onde muitos profissionais
apresentam formação não relacionada às áreas
biológicas.
Na tentativa de trazer este tema para uma leitura de
fácil compreensão, serão resolvidas algumas
perguntas frequentes
dos mitos e verdades
da carne de frango.
de compostos não maléficos, legalmente autorizados
pelos órgãos de fiscalização, para a produção de
frango para corte.
Pele de frango é altamente gordurosa?
VERDADE. A pele do frango é bem mais
gordurosa que a sua carne, já que é nela que fica
concentrada a gordura saturada. No entanto, a carne de
frango em si é uma carne magra, por isso o mais
indicado é desprezar a pele antes de consumi-la.
Para esclarecer mais sobre o assunto a Zootecnista
Sulivan Pereira Alves, coordenadora técnica da
Associação Brasileira de Produtores e Exportadores
de Frango (ABEF),
relata que as
informações
espalhadas por
alguns produtores e
É colocado
até
pela mídia em
hormônio na
relação
a carne de
produção dos
frango, nem sempre
frangos?
são tão claras e
podem contribuir
M I T O . O
para um alarme
hormônio para
d
esnecessário e
p r o m o v e r o
ABEF
não concorda
crescimento (GH) é
com esse tipo de
proibido pelo
anúncio.
Ministério da
Sulivan afirma
Fonte: https://vigilanciasuscampinas.wordpress.com/
Agricultura
que o Brasil segue
(MAPA). Colocar
fielmente
do códex
esta substância em
alimentaruis
–
órgão
criado
pela
FAO
(Organização
qualquer tipo de animal no Brasil é crime. As pessoas
das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação)
leigas relacionam o grande potencial de crescimento
e
pela organização mundial de saúde para desenvolver
dos frangos (que atualmente alcançam 2,8 kg em
n
o
rmas alimentares, orientações e textos
apenas 42 dias de idade), com a utilização de
relacionados. Tais como códigos de boas práticas. E
hormônio de crescimento na alimentação. O que
no
que diz respeito a utilização de substâncias na
ocorreu com a produção de frangos de corte comercial
produção,
determina o limite máximo de resíduos que
foram melhorias nas áreas de nutrição, sanidade,
podem estar presentes em 1kg de alimento afim de que
manejo e ambiência que associadas à seleção genética
não
produzam efeito tóxico. E devido o Brasil ser um
para ganho de peso, propiciaram alcançar esses
dos
maiores produtores do setor no mundo, que
resultados de desempenho.
equivale cerca de 12% da produção mundial, a
indústria brasileira não poderia correr o risco de “ter o
Frango é prejudicial à saúde por concentrar
seu produto condenado”.
muito hormônio?
MITO. Hormônio em carnes e ovos não passa de
“lenda urbana”. Não existe o uso de hormônios de
crescimento no sistema de criação de aves. Além de
não ser uma opção viável economicamente para os
produtores, os frangos não respondem a esse tipo de
substância. O que existe é a utilização de outros tipos
Fonte: http: www.aviculturaindustrial.com.br/
http://portaldoconsumidor.wordpress.com/
p5
ESPAÇO NUTRIÇÃO ANIMAL
TÉCNICAS DO CAMPO
PERÍODO SECO, O QUE FAZER PARA
NÃO FALTAR ALIMENTO PARA O GADO?
Waldjânio Melo
comum produtores rurais ficarem
preocupados com a falta de alimento para o
gado no período de escassez de chuva, pois,
nesse período geralmente a forragem (capim) se
encontra com baixa produção. Assim, os animais
sofrem o que chamamos de “efeito sanfona” onde tem
aumento do ganho de peso e produção de leite no
período chuvoso e queda de produção no período seco.
Para solucionar ou amenizar esse problema é
necessário se programar em produzir alimento para
atender as necessidades nutricionais dos animais no
período seco. Sendo recomendadas técnicas de
utilização de capineiras e/ou canaviais e conservação
da forragem (capim, milho, milheto, sorgo e outros)
pelo método de ensilagem.
A utilização de capineiras e canavial vem se
consolidando como alternativa de alta produção para
pequenas propriedades de criação de ovinos, caprinos
e bovinos. Uma forrageira bastante utilizada para
suplementação do pasto na seca é o capim Elefante
(Pennisetum purpureum) nas variedades Mineiro,
Napier e Cameron e a cana de açúcar ( Saccharum L.).
O manejo correto de uma capineira é importante,
pois possibilitará maior produção de forragem por
área e, consequentemente, maior ganho de peso dos
animais, além de favorecer sua utilização por longo
tempo.
.A implantação deve ser realizada no início do
período chuvoso, onde há necessidade de se ter o
cuidado desde a área a ser utilizada até o fornecimento
para os animais. Deve-se escolher uma área com
pouca inclinação, bem drenada e próxima ao local de
alimentação dos animais.
O tamanho da área a ser plantada dependerá de
quantos animais receberão o capim ou cana-de-açúcar
e a duração do período de fornecimento, consumo dos
animais e produção média de massa verde esperada
por hectare/ano. Recomenda-se coletar amostras do
solo e enviar para um laboratório realizar a análise.
Após a aração e gradagem, abra-se sulcos com 15
a 20 cm de profundidade para o capim elefante (20 a 30
cm para a cana) com espaçamento de 80 cm. este
procedimento pode ser realizado com o trator ou com a
enxada.
A adubação pode ser realizada com adubos
químicos ou orgânicos, no fundo do sulco, seguindo as
recomendações pela análise do solo e a orgânica são
aplicados de 20 a 50 t/ha, desde que haja esterco
curtido na propriedade.
É
Foto: Waldjânio Melo.
Deve-se utilizar mudas de capim elefante com
idade de três a quatro meses e para cana as mudas
devem estar com 8 meses a 1 ano, retirar as pontas e
coloca-las deitadas nos sulcos. Seccione as mudas a
cada 3 gemas para estimular a germinação.
Foto: Waldjânio Melo.
As mudas devem ser cobertas com uma camada de
10 a 15 cm de terra. Deve-se ter o cuidado com as ervas
daninhas dessa forma, sempre realizar a capina ou
aplicação de herbicidas seletivos para leguminosas.
O primeiro corte ocorre por volta de 90 dias após o
plantio, período em que as plantas atingem 1,80 m de
altura. A partir daí deve ser realizado cortes a cada 60
dias quando o capim estiver com 1,5 m de altura,
sendo que deve ser efetuado rente ao solo ou entre 20 a
30 cm acima do solo para estimular a rebrota.
A forragem colhida deve ser triturada em
partículas de 1 a 2 cm e fornecida fresca aos animais,
separadamente ou juntamente com a ração
concentrada.
p6
AÇÕES ACADÊMICAS
TÉCNICAS DO CAMPO
PESQUISA DESENVOLVIDA
PELA UFRA PARAGOMINAS SERÁ
APRESENTADA EM EVENTO NACIONAL
Everton Sousa
U
m grupo de alunos da Universidade
Federal Rural da Amazônia (UFRA)
Campus Paragominas-PA, pertencentes
ao recém criado grupo de Estudos e Pesquisas em
Ruminantes na Amazônia (GEPRA), participarão do
25º Congresso Brasileiro de Zootecnia (ZOOTEC),
que acontecera entre os dias 27 a 29 de maio de 2015,
em Fortaleza-CE no centro de eventos do Ceará e trará
como tema central «As Dimensões Tecnológicas e
Sociais da Zootecnia». A meta é promover uma ampla
discussão sobre o Zootecnista como força motriz para
o desenvolvimento de produtos e tecnologias
compatíveis com as demandas dos mais diversos
sistemas de produção animal do País.
O grupo de estudos e pesquisa (GEPRA) é
composto por alunos de Zootecnia e Agronomia, tendo
como responsáveis os professores Bruno Cabral,
Nubia Santos, Natália Silva e Zootecnista Waldjânio
Melo, além da colaboração do professor da
UFRA/Belém, Marcos Antônio Santos.
Dentre os trabalhos elaborados os aprovados são
denominados como:
 “Perfil socioeconômico dos consumidores de
carne bovina em Paragominas-PA” (Everton
Sousa);
 “Percepção do consumidor em relação à
certificação da carne bovina no munícipio de
carne bovina no munícipio de ParagominasPA” (Marcos Reis);
 “Preferências do consumidor de carne bovina
do município de Paragominas-PA pelo ponto
de compra e pelo produto adquirido” (Karolina
Barbas);
 “Principais aspectos considerados por
consumidores na aquisição de carne bovina no
município de Paragominas-PA” (Caroline
Balestreri);
 “Preferência do consumidor de carne bovina
no município de Itinga do Maranhão-MA e
Percepção dos consumidores sobre o bem estar
dos animais de produção no município de
Itinga do Maranhão-MA” (Vinicius Amaral);
 “Características de instalações e benfeitorias
da pecuária leiteira do município de Rondon do
Pará/PA” e “Avaliação do crescimento da
produção leiteira no estado do Pará no período
1990 – 2012”( Bruno Soares).
Todos os trabalhos obtiveram aceitação positiva
por parte dos organizadores do evento, a exposição
será realizada na forma de pôster (banner).
O ZOOTEC é um dos mais importantes eventos
da área de produção animal de âmbito nacional que
conta com a organizações da Associação Cearense de
Zootecnistas (ACZ) e Associação Brasileira de
Zootecnistas (SBZ), bem como todas as instituições
envolvidas na organização, durante o evento serão
realizados minicursos, simpósios e palestras. Além de
eventos paralelos como a III Reunião Nacional de
Sindicatos de Zootecnia, III Fórum de Empresas Jr. de
Zootecnia, V Seminário Nacional de Ensino, XI
Fórum de Estudantes de Zootecnia, XXI Fórum de
Coordenadores, XLIII Fórum de Entidades de
Zootecnia, promovendo assim o maior fórum de
discussão da Zootecnia brasileira.
p7
FEBRE AFTOSA
CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA
FEBRE AFTOSA - MAIO DE 2015
Rômulo Bezerra
E
ntrevista com a médica veterinária Arlinéia Rodrigues responsável pela unidade fiscal da ADEPARÁ
Paragominas, esta unidade corresponde aos municípios de Ulianópolis, Paragominas, Ipixuna do Pará,
Aurora do Pará e Mãe do Rio.
Zootecnia em foco: O que é a febre aftosa?
Dra. Arlinéia: Trata-se de uma infecção viral a qual
acomete bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e
suínos. Esta doença altamente contagiosa provoca
febre alta ocasionando aftas nas regiões nasal, labial,
palato e feridas nos cascos e tetas. A mesma leva o
animal a morte por inanição (o animal para de se
alimentar).
Fonte: www.genetatuape.com.br/
Zootecnia em foco: Qual a necessidade da
vacinação?
Dra. Arlinéia: Em primeiro lugar para manter o
combate a doença, pois as mesmas podem trazer
grandes prejuízos aos produtores, tendo em vista, que
uma vez detectada em uma propriedade o rebanho
todo terá que ser sacrificado. Se ainda assim o produtor
deixar de vacinar ou descumprir o prazo de vacinação,
a este será lavrado auto de infração resultando em
multa.
Zootecnia em foco: Quais animais devem ser
vacinados?
Dra. Arlinéia: Bovinos e bubalinos, sendo totalmente
proibida a vacinação à caprinos, ovinos, e suínos. Pois
estes, por se tratarem de animais de pequeno porte
estão mais vulneráveis a doença, servindo assim de
indicadores para possíveis focos da doença.
Zootecnia em foco: Qual período de vacinação?
Dra. Arlinéia: O período de vacinação na região
ocorre durante os meses de maio e novembro.
Zootecnia em foco: A febre aftosa é considerada uma
zoonoze?
Dra. Arlinéia: Não, pois jamais foi constatado um
caso de febre aftosa em humanos.
Zootecnia em foco: Qual a situação da vacinação em
nossa região?
Dra. Arlinéia: Na região a vacinação ocorre de
maneira tranquila, a maioria dos produtores se
preocupa com vacinação, tanto que os índices
mostram isto com 98,6% dos rebanhos da região
vacinados. Nos outros 1,4% geralmente são animais
que foram vendidos ou abatidos e não deram baixa
junto a ADEPARÁ.
Zootecnia em foco: Como é feito o diagnóstico em
caso de suspeita da doença?
Dra. Arlinéia: O diagnóstico é feito clinicamente,
após a observação das feridas e a confirmação se dá
após se ter realizado análise laboratorial do tecido
coletado na mucosa de animais possivelmente
afetados.
Zootecnia em foco: Qual a forma de aplicação da
vacina?
Dra. Arlinéia: É ministrada uma dose de 5ml do
medicamento à cada animal na tábua do pescoço.
Zootecnia em foco: Quais cuidados devem ser
tomados durante a vacinação?
Dra. Arlinéia: Armazenar o medicamento entre 2°C a
8°C, trocar as agulhas a cada dez animais vacinados e
fazer assepsia no local aonde será vacinado para evitar
abscessos ou qualquer outro tipo de contaminação
causada pela imperícia sanitária durante a vacinação.
Fique atento produtor aos prazos de vacinação de
sua região, e lembre-se a vacinação ainda é a melhor
prevenção!!!
VAMOS JUNTOS
Campanha de Vacinação
Contra Febre Aftosa
Etapa maio de 2015
MANTER O PARÁ
LIVRE
DA FEBRE AFTOSA
p8
CONGRESSOS E EVENTOS
UFRA PARTICIPA DO 1º DIA
DE CAMPO DA COOPERNORTE
Jéssica Pandolfi
Foto: GEMIP (2015).
Foto: GEMIP (2015).
A Universidade Federal Rural da Amazônia Campus de Paragominas, por meio do
Grupo de estudo em Manejo Integrado de Pragas (GEMIP) participou da 1º Dia de
Campo da Cooperativa Agroindustrial (Coopernorte) no dia 09 de maio de 2015,
onde apresentou resultados parciais sobre o projeto experimental, com temas de
manejo integrado de pragas, manejo de resistência, áreas de refúgio, uso correto de
agrotóxicos e soja transgênica.
EVENTO NACIONAL
REUNIRÁ ESTUDANTES
E PROFISSIONAIS DA ZOOTECNIA
Sobre o evento: Em 2015, o ZOOTEC –
Congresso Brasileiro de Zootecnia apresenta sua 25ª
edição. O evento, organizado anualmente pela ABZ –
Associação Brasileira de Zootecnistas, será realizado
nos dias 27, 28 e 29 de maio de 2015, e acontecerá no
Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza – CE. O
ZOOTEC 2015trará como tema central as dimensões
tecnológicas e sociais da Zootecnia
Objetivo: Promover uma ampla discussão sobre o
Zootecnista como força motriz para o desenvolvimento
de produtos e tecnologias compatíveis com as
demandas dos mais diversos sistemas de produção
animal do País
Público alvo: Estudantes, profissionais, professores, pesquisadores, empresários e produtores rurais
Inscrições: As inscrições no Zootec 2015 devem ser realizadas através do website oficial do evento. Sócios da
ABZ – Associação Brasileira de Zootecnistas contam com descontos especiais
Fonte: http://agroevento.com/agenda/zootec-2015/
p9
Download

Primeira edição - Programa de Educação Tutorial em Medicina