ZOOTECNIA Em Foco grupo de pesquisa em andrologia, inseminação ar ficial, sanidade e melhoramento gené co de bovinos e bubalinos Paragominas-PA, Ano I, Edição n. 01, maio/junho de 2015 https://www.facebook.com/zootecnia JZ [email protected] Zootecnista: O profissional da produção animal Alunos de graduação do curso de Zootecnia da UFRA Campus Paragominas falam da importânicia do dia 13 de maio ENTREVISTA CURIOSIDADES ENTREVISTA COM O ZOOTECNISTA ADRIANO PÁSCOA AÇÕES ACADÊMICAS ESPAÇO NUTRIÇÃO ANIMAL HORMÔNIOS NA CARNE DE FRANGO MITO OU VERDADE? p4 p5 FEBRE AFTOSA PESQUISA DESENVOLVIDA PELA UFRA PARAGOMINAS SERÁ APRESENTADA EM EVENTO NACIONAL p7 p3 PERÍODO SECO, O QUE FAZER PARA NÃO FALTAR ALIMENTO PARA O GADO? p6 CONGRESSOS TÉCNICAS E EVENTOS DO CAMPO CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA MAIO DE 2015 p8 1º DIA DE CAMPO DA COOPENORTE + ZOOTEC 2015 p9 EDITORIAL TÉCNICAS DO CAMPO Zootecnia em Foco Ano I, Edição I, maio de 2015 Realização: grupo de pesquisa em andrologia, inseminação ar ficial, sanidade e melhoramento gené co de bovinos e bubalinos Colaboração: E-mail: [email protected] Everton Sousa - Estudante de graduação em Zootecnia da UFRA/Paragominas P rezados leitores é com imenso prazer que divulgamos essa primeira edição do “Zootecnia em Foco” o qual surgiu da necessidade de difundir informações técnicas aos produtores rurais e divulgar ações ligadas a Zootecnia. Dessa forma, o presente informativo se torna um elo entre o grupo de estudos e a sociedade. Assim, procuramos selecionar temas de interesses correlatos a Produção Animal. A publicação das edições será bimestral, com assuntos variados. Nessa primeira edição, trazemos para os nossos leitores temas como “Zootecnista: Profissional da Produção Animal”, Febre Aftosa: Qual a importância da vacinação?” e “Período seco, o que fazer para não faltar alimento para o gado?”. O lançamento desse informativo coincide com o mês que se comemora o dia do Zootecnista (13 de maio), esse profissional que trabalha arduamente ao lado do homem do campo para garantir produção de alimento de origem animal para sociedade, contribuindo para o combate a fome e ao aquecimento da economia Waldjânio Melo Zootecnista da UFRA/Paragominas Jane Felipe - Estudante de graduação em Eng. Agronômica da UFRA/Paragominas Janiele Barbosa - Estudante de graduação em Zootecnia da UFRA/Paragominas Jéssica Pandolfi - Estudante de graduação em Zootecnia da UFRA/Paragominas Karolina Barbas - Estudante de graduação em Zootecnia da UFRA/Paragominas Marcelo Chaves - Estudante de graduação em Zootecnia da UFRA/Paragominas Marcos Reis - Estudante de graduação em Zootecnia da UFRA/Paragominas Romulo Bezerra - Estudante de graduação em Zootecnia da UFRA/Paragominas Waldjânio Melo - Zootecnista da UFRA/Paragominas Rinaldo Vianna - Professor da UFRA/ Belém p2 EM DESTAQUE ZOOTECNISTA: O PROFISSIONAL DA PRODUÇÃO ANIMAL Karolina Barbas e Waldjânio Melo P or ser uma profissão relativamente nova comparada a outras áreas das Ciências Agrárias, ainda é comum depararmos com algumas perguntas como: O que é Zootecnia? O que o Zootecnista faz? Qual a diferença entre a Zootecnia e Veterinária?. A Zootecnia foi criada pelo Conde de Gasparin em Versalhes na França em 1848, no entanto, somente no dia 13 de maio de 1966 foi fundado o primeiro curso de Zootecnia no Brasil pela PUC de Uruguaiana-RG, daí remonta a data comemorativa do dia do zootecnista. No Estado do Pará existem cinco cursos de graduação em Zootecnia, sendo o da UFRA/Paragominas com implantação mais recente (2014). Z ootecnia é a ciência que visa desenvolver e aprimorar as potencialidades dos animais domésticos e domesticáveis, com a finalidade de incrementar sua produção como fonte alimentar e outras finalidades. Sendo o Zootecnista o profissional habilitado para atuar na produção animal em todos os seus aspectos. Entre as principais áreas de atuação estão: Nutrição, Genética, Manejo, Instalações e ambiência, Tecnologia de Produtos de Origem Animal, Economia, Administração rural e comportamento animal. Com o crescente desenvolvimento da agropecuária e expansão das exportações de produtos de origem animal, aliadas a necessidade de otimizar os sistemas de produção, o mercado de trabalho deste profissional vêm se expandido em todas as regiões brasileiras, entretanto, nas regiões centro oeste e norte do país onde se encontram as melhores oportunidades devido as novas fronteiras agrícolas. Podem atuar em qualquer atividade de Produção Animal, desde a elaboração dos projetos até a industrialização e comercialização de produtos de origem animal. Dessa forma, podemos encontrar zootecnistas trabalhando em diversos ambientes como: fazendas, laticínios, frigoríficos, bancos, zoológicos, fábricas de ração, centrais de seleção genética, planejamento e execução de instalações zootécnicas, laboratórios de analises de alimentos, manejo dos animais e da pastagem, conservação de animais silvestres, pesquisas com desenvolvimento de novos produtos agropecuários, dentre outros. Assim, podemos encontrar esses profissionais trabalhando desde escritórios de empresas Foto: Waldjânio Melo. multinacionais e bancos gerindo o marketing rural ou aspectos financeiros até em fazendas aplicando técnicas sustentáveis de produção de animais domésticos ou em zoológicos atuando na conservação de animais silvestres. Apesar de semelhantes e de atuarem juntos no mercado de trabalho, a carreira de zootecnista não pode ser comparada com a de um médico veterinário. O segundo atua na saúde do animal, com intervenções clínicas e cirúrgicas, enquanto o zootecnista está mais focado em melhorar a produtividade e o rendimento do animal. Fonte: CFMV (2015) p3 ENTREVISTA ENTREVISTA COM O ZOOTECNISTA ADRIANO PÁSCOA Karolina Barbas P ossui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001), mestrado em Zootecnia na área de Produção Animal (Jaboticabal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005) e doutorado pela mesma instituição (2009). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Comportamento e BemEstar Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: Uso da pastagem, Ecologia de Bovinos, Mapeamento e uso de Sistemas de Informação Geográfica na zootecnia. Zootecnia em foco: Como se deu a escolha da Zootecnia como Profissão ? Dr. Adriano Páscoa: Na verdade não foi uma escolha direta. A Zootecnia vinha crescendo enquanto profissão, mas era pouco conhecida e quando prestei vestibular deveríamos fazer 3 escolhas. Zootecnia foi minha 3ª opção, mas que acabou sendo a primeira por um erro de inscrição. Depois que conheci, me apaixonei pela profissão e atuo desde então. Zootecnia em foco: Você se sente feliz e plenamente realizado com essa escolha? Dr. Adriano Páscoa: Muito feliz. Costumo dizer que quando trabalhamos em alguma coisa que gostamos, não trabalhamos nenhum dia na vida. Zootecnia em foco: Como você vê a atuação do Zootecnista na sociedade? Qual a importância desse profissional? Dr. Adriano Páscoa: A Zootecnia, bem como todas as profissões de agrárias é de extrema importância para a sociedade por serem profissões relacionadas a alimentação da população. A Zootecnia em particular tem papel na melhoria do modo de criação dos animais, seu melhoramento genético e melhoria das instalações. Zootecnia em foco: Como zootecnista, você atua em qual área? Por que optou por essa área? Dr. Adriano Páscoa: Como muitas escolhas que fiz, a área de ETOLOGIA (comportamento animal) também foi pura sorte. Eu havia passado a vida toda (até os 18 anos, o que era a vida toda, não) pensando em trabalhar com melhoramento genético. Após uma recusa do professor de genética, me disseram que o professor que trabalhava com ETOLOGIA aceita estágios de alunos do primeiro ano, que era o meu caso. Nunca mais sai. Hoje tenho orgulho de dizer que ajudei a desenvolver todo o trabalho de bem-estar e manejo racional de bovinos, além de treinamentos para fazendas, frigoríficos e técnicos da área. Zootecnia em foco: O que é manejo racional dos animais? Dr. Adriano Páscoa: Manejo racional em resumo é o manejo utilizando a “cabeça” e não a força. Com técnicas racionais conseguimos manejar os animais de maneira mais tranquila, mais rápida e com menos acidentes. Zootecnia em foco: Qual a importância da implantação desse sistema para o agronegócio? Dr. Adriano Páscoa: Além de diminuir as dificuldades no manejo, o manejo racional aumenta a produtividade, diminui as perdas com contusões e abcessos de vacinação mal feita. Um ganho de mais de R$ 50,00 em média por animal. Zootecnia em foco: Quais são as perspectivas da utilização do Manejo Racional em nossa região? Dr. Adriano Páscoa: Paragominas teve um acelerador grande para a implementação de manejo racional, que foi o projeto pecuária verde que terminou em outubro passado. Como tivemos subsídio para trabalhar com treinamentos por aqui, muitos produtores tiveram acesso a treinamentos anuais além das consultorias realizadas nas fazendas do projeto. Porém, muito ainda há para ser feito e a grande dificuldade ainda é vencer a inércia que existe muito enraizada ainda na cultura pecuária. Apesar de existirem muitos interessados, poucas pessoas querem investir na atividade. A confusão existe porque muitos acham que essa atividade deveria ser de assistência gratuita, mas se esquecem de que é uma atividade profissional como outra qualquer. Zootecnia em foco: Qual o desafio de implantar essa técnica em nossa Região? Dr. Adriano Páscoa: Os desafios são vários, mas a principal dificuldade é a inércia. Ninguém quer dar o primeiro passo, com medo de que não haja resultados. Uma dica: Bem – estar é bom. E dá lucro. p4 CURIOSIDADES HORMÔNIOS NA CARNE DE FRANGO MITO OU VERDADE? Marcelo Chavez E xistem algumas questões relacionadas à produção comercial avícola que sempre requerem dos profissionais algumas explicações. É comum a veiculação nos meios de comunicação, mesmo através de profissionais ligados à saúde humana, de que algo prejudicial está sendo utilizado de forma ilegal e clandestina na produção de aves. Percebe-se que as dúvidas existem no próprio agronegócio da avicultura, onde muitos profissionais apresentam formação não relacionada às áreas biológicas. Na tentativa de trazer este tema para uma leitura de fácil compreensão, serão resolvidas algumas perguntas frequentes dos mitos e verdades da carne de frango. de compostos não maléficos, legalmente autorizados pelos órgãos de fiscalização, para a produção de frango para corte. Pele de frango é altamente gordurosa? VERDADE. A pele do frango é bem mais gordurosa que a sua carne, já que é nela que fica concentrada a gordura saturada. No entanto, a carne de frango em si é uma carne magra, por isso o mais indicado é desprezar a pele antes de consumi-la. Para esclarecer mais sobre o assunto a Zootecnista Sulivan Pereira Alves, coordenadora técnica da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frango (ABEF), relata que as informações espalhadas por alguns produtores e É colocado até pela mídia em hormônio na relação a carne de produção dos frango, nem sempre frangos? são tão claras e podem contribuir M I T O . O para um alarme hormônio para d esnecessário e p r o m o v e r o ABEF não concorda crescimento (GH) é com esse tipo de proibido pelo anúncio. Ministério da Sulivan afirma Fonte: https://vigilanciasuscampinas.wordpress.com/ Agricultura que o Brasil segue (MAPA). Colocar fielmente do códex esta substância em alimentaruis – órgão criado pela FAO (Organização qualquer tipo de animal no Brasil é crime. As pessoas das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) leigas relacionam o grande potencial de crescimento e pela organização mundial de saúde para desenvolver dos frangos (que atualmente alcançam 2,8 kg em n o rmas alimentares, orientações e textos apenas 42 dias de idade), com a utilização de relacionados. Tais como códigos de boas práticas. E hormônio de crescimento na alimentação. O que no que diz respeito a utilização de substâncias na ocorreu com a produção de frangos de corte comercial produção, determina o limite máximo de resíduos que foram melhorias nas áreas de nutrição, sanidade, podem estar presentes em 1kg de alimento afim de que manejo e ambiência que associadas à seleção genética não produzam efeito tóxico. E devido o Brasil ser um para ganho de peso, propiciaram alcançar esses dos maiores produtores do setor no mundo, que resultados de desempenho. equivale cerca de 12% da produção mundial, a indústria brasileira não poderia correr o risco de “ter o Frango é prejudicial à saúde por concentrar seu produto condenado”. muito hormônio? MITO. Hormônio em carnes e ovos não passa de “lenda urbana”. Não existe o uso de hormônios de crescimento no sistema de criação de aves. Além de não ser uma opção viável economicamente para os produtores, os frangos não respondem a esse tipo de substância. O que existe é a utilização de outros tipos Fonte: http: www.aviculturaindustrial.com.br/ http://portaldoconsumidor.wordpress.com/ p5 ESPAÇO NUTRIÇÃO ANIMAL TÉCNICAS DO CAMPO PERÍODO SECO, O QUE FAZER PARA NÃO FALTAR ALIMENTO PARA O GADO? Waldjânio Melo comum produtores rurais ficarem preocupados com a falta de alimento para o gado no período de escassez de chuva, pois, nesse período geralmente a forragem (capim) se encontra com baixa produção. Assim, os animais sofrem o que chamamos de “efeito sanfona” onde tem aumento do ganho de peso e produção de leite no período chuvoso e queda de produção no período seco. Para solucionar ou amenizar esse problema é necessário se programar em produzir alimento para atender as necessidades nutricionais dos animais no período seco. Sendo recomendadas técnicas de utilização de capineiras e/ou canaviais e conservação da forragem (capim, milho, milheto, sorgo e outros) pelo método de ensilagem. A utilização de capineiras e canavial vem se consolidando como alternativa de alta produção para pequenas propriedades de criação de ovinos, caprinos e bovinos. Uma forrageira bastante utilizada para suplementação do pasto na seca é o capim Elefante (Pennisetum purpureum) nas variedades Mineiro, Napier e Cameron e a cana de açúcar ( Saccharum L.). O manejo correto de uma capineira é importante, pois possibilitará maior produção de forragem por área e, consequentemente, maior ganho de peso dos animais, além de favorecer sua utilização por longo tempo. .A implantação deve ser realizada no início do período chuvoso, onde há necessidade de se ter o cuidado desde a área a ser utilizada até o fornecimento para os animais. Deve-se escolher uma área com pouca inclinação, bem drenada e próxima ao local de alimentação dos animais. O tamanho da área a ser plantada dependerá de quantos animais receberão o capim ou cana-de-açúcar e a duração do período de fornecimento, consumo dos animais e produção média de massa verde esperada por hectare/ano. Recomenda-se coletar amostras do solo e enviar para um laboratório realizar a análise. Após a aração e gradagem, abra-se sulcos com 15 a 20 cm de profundidade para o capim elefante (20 a 30 cm para a cana) com espaçamento de 80 cm. este procedimento pode ser realizado com o trator ou com a enxada. A adubação pode ser realizada com adubos químicos ou orgânicos, no fundo do sulco, seguindo as recomendações pela análise do solo e a orgânica são aplicados de 20 a 50 t/ha, desde que haja esterco curtido na propriedade. É Foto: Waldjânio Melo. Deve-se utilizar mudas de capim elefante com idade de três a quatro meses e para cana as mudas devem estar com 8 meses a 1 ano, retirar as pontas e coloca-las deitadas nos sulcos. Seccione as mudas a cada 3 gemas para estimular a germinação. Foto: Waldjânio Melo. As mudas devem ser cobertas com uma camada de 10 a 15 cm de terra. Deve-se ter o cuidado com as ervas daninhas dessa forma, sempre realizar a capina ou aplicação de herbicidas seletivos para leguminosas. O primeiro corte ocorre por volta de 90 dias após o plantio, período em que as plantas atingem 1,80 m de altura. A partir daí deve ser realizado cortes a cada 60 dias quando o capim estiver com 1,5 m de altura, sendo que deve ser efetuado rente ao solo ou entre 20 a 30 cm acima do solo para estimular a rebrota. A forragem colhida deve ser triturada em partículas de 1 a 2 cm e fornecida fresca aos animais, separadamente ou juntamente com a ração concentrada. p6 AÇÕES ACADÊMICAS TÉCNICAS DO CAMPO PESQUISA DESENVOLVIDA PELA UFRA PARAGOMINAS SERÁ APRESENTADA EM EVENTO NACIONAL Everton Sousa U m grupo de alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) Campus Paragominas-PA, pertencentes ao recém criado grupo de Estudos e Pesquisas em Ruminantes na Amazônia (GEPRA), participarão do 25º Congresso Brasileiro de Zootecnia (ZOOTEC), que acontecera entre os dias 27 a 29 de maio de 2015, em Fortaleza-CE no centro de eventos do Ceará e trará como tema central «As Dimensões Tecnológicas e Sociais da Zootecnia». A meta é promover uma ampla discussão sobre o Zootecnista como força motriz para o desenvolvimento de produtos e tecnologias compatíveis com as demandas dos mais diversos sistemas de produção animal do País. O grupo de estudos e pesquisa (GEPRA) é composto por alunos de Zootecnia e Agronomia, tendo como responsáveis os professores Bruno Cabral, Nubia Santos, Natália Silva e Zootecnista Waldjânio Melo, além da colaboração do professor da UFRA/Belém, Marcos Antônio Santos. Dentre os trabalhos elaborados os aprovados são denominados como: “Perfil socioeconômico dos consumidores de carne bovina em Paragominas-PA” (Everton Sousa); “Percepção do consumidor em relação à certificação da carne bovina no munícipio de carne bovina no munícipio de ParagominasPA” (Marcos Reis); “Preferências do consumidor de carne bovina do município de Paragominas-PA pelo ponto de compra e pelo produto adquirido” (Karolina Barbas); “Principais aspectos considerados por consumidores na aquisição de carne bovina no município de Paragominas-PA” (Caroline Balestreri); “Preferência do consumidor de carne bovina no município de Itinga do Maranhão-MA e Percepção dos consumidores sobre o bem estar dos animais de produção no município de Itinga do Maranhão-MA” (Vinicius Amaral); “Características de instalações e benfeitorias da pecuária leiteira do município de Rondon do Pará/PA” e “Avaliação do crescimento da produção leiteira no estado do Pará no período 1990 – 2012”( Bruno Soares). Todos os trabalhos obtiveram aceitação positiva por parte dos organizadores do evento, a exposição será realizada na forma de pôster (banner). O ZOOTEC é um dos mais importantes eventos da área de produção animal de âmbito nacional que conta com a organizações da Associação Cearense de Zootecnistas (ACZ) e Associação Brasileira de Zootecnistas (SBZ), bem como todas as instituições envolvidas na organização, durante o evento serão realizados minicursos, simpósios e palestras. Além de eventos paralelos como a III Reunião Nacional de Sindicatos de Zootecnia, III Fórum de Empresas Jr. de Zootecnia, V Seminário Nacional de Ensino, XI Fórum de Estudantes de Zootecnia, XXI Fórum de Coordenadores, XLIII Fórum de Entidades de Zootecnia, promovendo assim o maior fórum de discussão da Zootecnia brasileira. p7 FEBRE AFTOSA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA - MAIO DE 2015 Rômulo Bezerra E ntrevista com a médica veterinária Arlinéia Rodrigues responsável pela unidade fiscal da ADEPARÁ Paragominas, esta unidade corresponde aos municípios de Ulianópolis, Paragominas, Ipixuna do Pará, Aurora do Pará e Mãe do Rio. Zootecnia em foco: O que é a febre aftosa? Dra. Arlinéia: Trata-se de uma infecção viral a qual acomete bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. Esta doença altamente contagiosa provoca febre alta ocasionando aftas nas regiões nasal, labial, palato e feridas nos cascos e tetas. A mesma leva o animal a morte por inanição (o animal para de se alimentar). Fonte: www.genetatuape.com.br/ Zootecnia em foco: Qual a necessidade da vacinação? Dra. Arlinéia: Em primeiro lugar para manter o combate a doença, pois as mesmas podem trazer grandes prejuízos aos produtores, tendo em vista, que uma vez detectada em uma propriedade o rebanho todo terá que ser sacrificado. Se ainda assim o produtor deixar de vacinar ou descumprir o prazo de vacinação, a este será lavrado auto de infração resultando em multa. Zootecnia em foco: Quais animais devem ser vacinados? Dra. Arlinéia: Bovinos e bubalinos, sendo totalmente proibida a vacinação à caprinos, ovinos, e suínos. Pois estes, por se tratarem de animais de pequeno porte estão mais vulneráveis a doença, servindo assim de indicadores para possíveis focos da doença. Zootecnia em foco: Qual período de vacinação? Dra. Arlinéia: O período de vacinação na região ocorre durante os meses de maio e novembro. Zootecnia em foco: A febre aftosa é considerada uma zoonoze? Dra. Arlinéia: Não, pois jamais foi constatado um caso de febre aftosa em humanos. Zootecnia em foco: Qual a situação da vacinação em nossa região? Dra. Arlinéia: Na região a vacinação ocorre de maneira tranquila, a maioria dos produtores se preocupa com vacinação, tanto que os índices mostram isto com 98,6% dos rebanhos da região vacinados. Nos outros 1,4% geralmente são animais que foram vendidos ou abatidos e não deram baixa junto a ADEPARÁ. Zootecnia em foco: Como é feito o diagnóstico em caso de suspeita da doença? Dra. Arlinéia: O diagnóstico é feito clinicamente, após a observação das feridas e a confirmação se dá após se ter realizado análise laboratorial do tecido coletado na mucosa de animais possivelmente afetados. Zootecnia em foco: Qual a forma de aplicação da vacina? Dra. Arlinéia: É ministrada uma dose de 5ml do medicamento à cada animal na tábua do pescoço. Zootecnia em foco: Quais cuidados devem ser tomados durante a vacinação? Dra. Arlinéia: Armazenar o medicamento entre 2°C a 8°C, trocar as agulhas a cada dez animais vacinados e fazer assepsia no local aonde será vacinado para evitar abscessos ou qualquer outro tipo de contaminação causada pela imperícia sanitária durante a vacinação. Fique atento produtor aos prazos de vacinação de sua região, e lembre-se a vacinação ainda é a melhor prevenção!!! VAMOS JUNTOS Campanha de Vacinação Contra Febre Aftosa Etapa maio de 2015 MANTER O PARÁ LIVRE DA FEBRE AFTOSA p8 CONGRESSOS E EVENTOS UFRA PARTICIPA DO 1º DIA DE CAMPO DA COOPERNORTE Jéssica Pandolfi Foto: GEMIP (2015). Foto: GEMIP (2015). A Universidade Federal Rural da Amazônia Campus de Paragominas, por meio do Grupo de estudo em Manejo Integrado de Pragas (GEMIP) participou da 1º Dia de Campo da Cooperativa Agroindustrial (Coopernorte) no dia 09 de maio de 2015, onde apresentou resultados parciais sobre o projeto experimental, com temas de manejo integrado de pragas, manejo de resistência, áreas de refúgio, uso correto de agrotóxicos e soja transgênica. EVENTO NACIONAL REUNIRÁ ESTUDANTES E PROFISSIONAIS DA ZOOTECNIA Sobre o evento: Em 2015, o ZOOTEC – Congresso Brasileiro de Zootecnia apresenta sua 25ª edição. O evento, organizado anualmente pela ABZ – Associação Brasileira de Zootecnistas, será realizado nos dias 27, 28 e 29 de maio de 2015, e acontecerá no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza – CE. O ZOOTEC 2015trará como tema central as dimensões tecnológicas e sociais da Zootecnia Objetivo: Promover uma ampla discussão sobre o Zootecnista como força motriz para o desenvolvimento de produtos e tecnologias compatíveis com as demandas dos mais diversos sistemas de produção animal do País Público alvo: Estudantes, profissionais, professores, pesquisadores, empresários e produtores rurais Inscrições: As inscrições no Zootec 2015 devem ser realizadas através do website oficial do evento. Sócios da ABZ – Associação Brasileira de Zootecnistas contam com descontos especiais Fonte: http://agroevento.com/agenda/zootec-2015/ p9