SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO – SESC/PR
UNIDADE INTEGRADA DO SESC/SENAC EM RIO NEGRO - PARANÁ
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO ARQUITETÔNICO
PROJETO ARQUITETÔNICO
Arquiteta Ângela Cristina Kawka
CAU A35394-9
Arquiteta Carla Vendramin Miquelam
CAU A55094-9
Arquiteta Danielle Fabricia Broliani
CAU A55101-5
Arquiteto Ernesto Amorin Assef
CAU A27317-1
Arquiteta Fernanda D. Foltran
CAU A55072-8
JANEIRO/2014
SUMÁRIO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
CONVENÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................................... 3
INSTALAÇÃO DA OBRA ................................................................................................................ 5
LIMPEZA DO TERRENO ................................................................................................................ 6
TERRAPLENAGEM E DRENAGEM................................................................................................. 7
LOCAÇÃO DA OBRA ..................................................................................................................... 8
FUNDAÇÕES ................................................................................................................................ 9
EXECUÇÃO DE CONCRETO ARMADO ........................................................................................ 10
CONCRETO SIMPLES .................................................................................................................. 11
IMPERMEABILIZAÇÕES .............................................................................................................. 12
PAREDES .................................................................................................................................... 14
COBERTURAS............................................................................................................................. 15
REVESTIMENTO DE PAREDES .................................................................................................... 18
REVESTIMENTOS DE PISOS ....................................................................................................... 21
REVESTIMENTOS DE FORRO ..................................................................................................... 29
PEITORIS .................................................................................................................................... 31
RODAPÉS ................................................................................................................................... 32
SERRALHERIA, ESQUADRIAS DE JANELAS E PORTAS ................................................................. 33
FERRAGENS ............................................................................................................................... 34
PORTAS ..................................................................................................................................... 36
VIDRAÇARIA .............................................................................................................................. 39
PINTURA .................................................................................................................................... 41
METAIS (TORNEIRAS / REGISTROS / VÁLVULAS) ....................................................................... 43
LOUÇAS SANITÁRIAS ................................................................................................................. 44
INTERRUPTORES E TOMADAS ................................................................................................... 46
SERVIÇOS EXTERNOS ................................................................................................................. 47
DIVERSOS .................................................................................................................................. 48
LIMPEZA GERAL ......................................................................................................................... 50
LOGOMARCA ............................................................................................................................. 51
1
Este memorial visa complementar o projeto arquitetônico e tem por finalidade
fornecer subsídios referentes a quantidades, referências e formas de execução dos
serviços que envolverão a construção da unidade integrada do SESC/ SENAC na cidade de
Rio Negro - Paraná. A unidade projetada está situada na Rua Marçal José Pereira, nº 110.
Este memorial abrange os serviços de parte civil a serem executados,
complementando o projeto arquitetônico.
Em complementação ao projeto arquitetônico deverão ser observados os projetos
complementares bem como suas especificações, quantitativos e orçamentos.
Os serviços descritos são complementados pelo Orçamento Quantitativo e fazem
parte dos serviços contratados com os projetos complementares. Não fazendo parte
deste documento.
Eventuais dúvidas e divergências que possam ser observadas neste memorial, no
projeto arquitetônico e demais documentos que compõe material necessário à execução
das obras, deverão ser esclarecidas diretamente com os autores do projeto arquitetônico.
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1. CONVENÇÕES PRELIMINARES
O projeto prevê a construção de edificação para fins institucionais de propriedade
do Serviço Social do Comércio SESC-PR e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAC-PR. O projeto abrange uma edificação principal com área de 2.005,18m²,
edificação da guarita com 55,80m² e Quadra Poliesportiva coberta com área de
1.289,77m², totalizando a área construída de 3.350,75m², devendo ser executado dentro
das normas de construção, obedecendo a desenhos e detalhes dos projetos arquitetônico
e complementares fornecidos, bem como seguindo as presentes especificações.
Fica entendido que o projeto arquitetônico, os projetos complementares, as
especificações e toda a documentação da licitação são suplementares entre si, de modo
que qualquer detalhe que se mencione em um documento e se omita em outro será
considerado especificado e válido.
Condição obrigatória à participação do processo licitatório é que a PROPONENTE
LICITANTE faça visita técnica para conhecimento do local onde serão desenvolvidos os
trabalhos, a fim de colher dados relativos às peculiaridades da obra, tais como localização
e acesso ao canteiro de obras, visualização preliminar de medidas de isolamento e
proteção.
Os serviços não aprovados, ou que se apresentarem defeituosos em sua execução,
serão demolidos e reconstruídos por conta exclusiva do construtor.
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão atender às especificações
do projeto e obedecer às especificações de qualidade e desempenho da ABNT. Caberá à
fiscalização a aprovação dos materiais antes de sua utilização. Na ocorrência de
comprovada impossibilidade de adquirir e empregar determinado material especificado,
deverá ser solicitada sua substituição, a juízo da fiscalização que analisará sua qualidade,
resistência, aspecto e preço.
Os materiais que não satisfizerem às especificações, ou forem julgados
inadequados, serão removidos do canteiro de serviço dentro de quarenta e oito horas a
contar da determinação da Fiscalização.
O PROPONENTE LICITANTE, ao apresentar o orçamento (preço) para esta
construção, concordará que:
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Está ciente de que as especificações constantes no projeto Arquitetônico
prevalecem sobre o presente memorial, que prevalecem sobre os itens
constantes em planilha quantitativa.
Não teve dúvidas na interpretação dos detalhes construtivos.
Tem conhecimento do local e das condições existentes para a realização das
obras.
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2. INSTALAÇÃO DA OBRA
Fica a cargo exclusivo do Proponente Licitante todas as providências e despesas
correspondentes às instalações provisórias da obra, compreendendo o maquinário e
ferramentas necessárias à execução dos serviços contratados, bem como: andaimes,
tapumes, cercas, instalações provisórias de sanitários, eletricidade, água, etc.
O Proponente Licitante deverá instalar em local visível as placas da obra, de acordo
com o modelo estabelecido pelo SESC e normas do CREA-PR.
A placa de obra deve possuir o layout de acordo com modelo a ser fornecido pelo
SESC-PR, seguindo as dimensões de 400x200cm e confeccionada em chapa de aço
galvanizada, pintada com tinta automotiva, instalada em base de madeira.
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3. LIMPEZA DO TERRENO
3.1. DEMOLIÇÃO
O Proponente Licitante deve proceder à limpeza do terreno destinado à construção,
removendo qualquer detrito nele existente e procedendo, inclusive, o eventual
deslocamento.
Deverá ainda, retirar com as devidas licenças, as árvores cuja retirada é necessária
para instalação das edificações, equipamentos e acessos. Igualmente, providenciará a
retirada periódica do entulho que se acumular no recinto dos trabalhos, durante a
execução da obra.
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4. TERRAPLENAGEM E DRENAGEM
Será feito o movimento de terra necessário para se obter um perfil de superfície
adequado à execução da obra, seguindo cotas e níveis conforme o constante no Projeto
de Terraplenagem da edificação, conforme licença expedida pelo IAP.
O aterro que se fizer necessário, para base de concreto simples, será executado
com material escolhido (arenoso), em camadas de 20cm de altura, molhadas e
adequadamente compactadas, para tanto observar o constante em norma para execução
deste serviço.
Deverá ser executada a drenagem necessária ao perfeito escoamento das águas
pluviais, observando os caimentos para vias de trânsito. Para as calçadas e áreas
descobertas observar o dimensionamento e utilizar tubos de drenagem adequados, com
previsão de escoamento para os pontos mais baixos do terreno, conectando a tubulação
à rede existente de águas pluviais, obedecendo ao estabelecido no projeto de drenagem
e galerias de águas pluviais.
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5. LOCAÇÃO DA OBRA
Feita a limpeza do terreno, será procedida pela construtora a locação da obra, que
deverá obedecer rigorosamente às indicações do projeto arquitetônico executivo e da
implantação. A Construtora será responsável por qualquer erro de locação, alinhamento
e/ou nivelamento. A fiscalização do SESC e do SENAC farão a conferência, propondo os
ajustes que forem necessários à liberação para o seguimento dos serviços.
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6. FUNDAÇÕES
As fundações serão executadas conforme o dimensionamento constante do Projeto
de Fundações, observando a natureza do subsolo (ver laudo de sondagem) e as cargas
previstas em projeto.
O laudo de sondagem é elemento técnico disponibilizado com os demais projetos.
Antes da execução das paredes de alvenaria, as bases superiores das vigas de baldrame
deverão ser convenientemente impermeabilizadas com duas demãos de emulsão
asfáltica e colagem de manta alcatroada. Paredes e muros de arrimo que recebem aterro
encostado deverão receber, na face externa sujeita a umidade, reboco impermeável e
manta alcatroada, colada a quente.
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7. EXECUÇÃO DE CONCRETO ARMADO
Os pilares, vigas e lajes serão executados em concreto armado, conforme Projeto
Estrutural e serão moldadas no local. As lajes deverão ser executadas conforme
indicações de projeto.
A execução da estrutura deverá seguir rigorosamente o projeto estrutural e ao
disposto pela ABNT, nas normas específicas para cada tipo de estrutura projetada.
Os pilares, vigas e lajes serão executados em concreto armado, conforme definições
do Projeto Estrutural para atendimento as cargas e as especificações da NBR-6118.
Existindo necessidade de furações em vigas ou lajes, para passagem de tubulações
elétricas, hidráulicas, ou outra qualquer, o calculista deverá ser consultado.
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8. CONCRETO SIMPLES
A camada impermeabilizante de concreto simples deverá ser executada depois de
estar o terreno perfeitamente apiloado e nivelado, colocadas as tubulações enterradas e
executado o sistema de drenagem (quando houver).
O traço mínimo a ser empregado será o de 1:3:6, de cimento areia e brita no 1, em
partes iguais, contendo hidrófugo na proporção adequada. Esta camada terá a espessura
indicada no projeto.
Deverão ser tomadas precauções não só na passagem da camada sobre tubulações,
de maneira que não haja diminuição na espessura, como também na formação dos
rodapés ao longo das paredes.
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9. IMPERMEABILIZAÇÕES
9.1. BALDRAME
Os baldrames deverão ter suas superfícies pintadas com duas demãos de emulsão
asfáltica e posteriormente aplicado manta alcatroada.
9.2. LAJES
O processo a ser adotado para a impermeabilização das lajes expostas deverá seguir
o descrito na sequência:
sobre a superfície limpa e seca, isenta de óleos graxos e partículas soltas de
qualquer natureza, proceder à regularização da superfície com argamassa de
cimento e areia no traço 1/3 ou 1/4, com caimento mínimo de 1% para os
ralos;
arredondar os cantos vivos e arestas;
tubulações emergentes e ralos devem estar rigidamente fixados, para
perfeita aplicação e arremate;
sobre a superfície regularizada e seca aplica-se uma demão de manta
Primer, indica-se como referência a classe III da Denver ou similar Viapol,
aguardar secagem;
colar com maçarico, atendendo rigorosamente conforme a indicação do
fabricante, evitando bolhas e falha no aquecimento da manta. Sobrepor
camadas subsequentes de manta em no mínimo 10cm e tomando cuidado
para que fiquem bem soldadas entre si e que possam garantir aderência
perfeita;
sobre a superfície da laje, colocar uma camada separadora de papel kraft
alcatroado betumado ou filme de polietileno expandido e executar a
proteção mecânica.
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9.3. MUROS DE ARRIMO
O
processo
de
impermeabilização
utiliza
os
mesmos materiais
acima,
acrescentando-se aditivos hidrófugos. Na base da parede e muros de arrimo, antes da
aplicação da manta asfáltica, colocar a membrana polimérica e aditivo líquido para
concreto.
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10. PAREDES
10.1. ALVENARIA DE TIJOLOS A EXECUTAR
Serão executados com tijolos cerâmicos, de primeira qualidade, bem cozidos, leves,
duros, sonoros com faces planas, quebra máxima de 3%, carga de ruptura à compressão
de 50Kg/cm² no mínimo, assentes com argamassa mista 1:4/12 (cimento, cal e areia) e
mão de obra esmerada, com os pés direitos, espessura e alinhamento conforme indicar o
projeto. As três primeiras fiadas de tijolos em todas as paredes serão assentes com
argamassa de cimento e areia, traço 1:3, com adição de impermeabilizante, em
proporção de 1:15 à água de amassamento.
Os tijolos somente serão empregados depois de bem molhados.
Todas as fiadas serão perfeitamente alinhadas e aprumadas devendo a obra ser
levantada uniformemente, evitando-se amarrações para ligações posteriores. Os
paramentos serão perfeitamente planos e verticais. A argamassa que se estender entre
duas fiadas terá a espessura entre 1,0cm a 1,5cm e será colocada cuidadosamente entre
os tijolos a fim de evitar juntas abertas. Estas serão cavadas a ponta de colher para que o
emboço possa aderir fortemente. Para fixação das esquadrias de madeira e rodapés,
serão colocados, durante a elevação das paredes, tacos de madeira de lei, pichados,
mergulhados em areia grossa e assentes com argamassa de cimento e areia, traço 1:4, em
número, dimensões e posições adequadas, com afastamento máximo de 0,60m.
Em todas as ligações entre alvenaria e estrutura de concreto deverão se previstas
armaduras de espera na estrutura para a ligação com a referida alvenaria, conforme
detalhe em projeto estrutural.
10.2. DIVISÓRIAS LEVES EM DRYWALL
As paredes serão construídas em painéis e deverão atender as normas da ABNT
NBR 14.715, 14.716, 14.717: 2001.
Os painéis serão simples conforme indicado em projeto, com elemento estrutural
em perfis de aço galvanizado, protegidos com tratamento de zincagem mínimo Z 275, em
chapas de 0,50mm de espessura, conformados a frio em perfiladeiras de rolete
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garantindo a precisão dimensional de acordo com a ABNT-NBR 15.217. Fechamento em
placas com espessura de 12,5mm em ambientes secos, de acordo com o especificado em
projeto, com enchimento acústico de lã de lã mineral com espessura de 50mm ,densidade
de 32 kg/m³ ou lã de vidro com 16 kg/m³.
O sistema de referência é o adotado pela Gypsalon e pela Placo do Brasil, adaptado
para placas de drywall.
10.3. PAREDES MÓVEIS
Serão instaladas paredes móveis conforme indicação no projeto arquitetônico, no
segundo
pavimento.
Sistema
multidirecional
com
painéis
suspensos.
Desempenho acústico mínimo de 50 Db. Trilhos de alumínio fixados no forro. Módulos
independentes
suspensos
por
roldanas
em
nylon
duplas
horizontais,
sem guias no piso . Estrutura dos painéis(esqueleto), feito em aço tratado contra corrosão
e vibração. Miolo interno composto de lã de rocha. Possui vedação junto a piso e teto
acionados através de dispositivo mecânico.
Acabamento externo em laminado melamínico, cor a definir. Molduras em aço
aparente, cor a definir. Wall system Hufcor ou similar.
11.COBERTURAS
A cobertura do prédio deverá ser executada sobre a estrutura metálica, constituídas
de vigas conforme determinado e descrito em projeto de estrutura metálica.
11.1. TELHAS
A cobertura curva da quadra poliesportiva será composta por telha zipada e
contínua curva, sem emendas ou sobreposições, em aço zincado e pré-pintado na cor
Cinza Claro, galvanizado por imersão a quente, com espessura nominal de 0,65mm,
perfilada através de processo contínuo e fixada através de clip estacionário em alumínio
extrudado, sem furos, emendas ou sobreposições, oferecendo possibilidade de dezipar e
novamente zipar as telhas. Os clips devem permitir a livre movimentação (dilatação) da
telha. Os arremates da cobertura curva serão fabricados no mesmo material das telhas
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garantindo uma perfeita montagem das coberturas como cumeeiras, rufos, contra-rufos e
pingadeiras. Sistema de cobertura termoisolante em telha dupla com núcleo isolante em
lã de rocha.
As coberturas deverão garantir estanqueidade, isolamento do ambiente interno e
soluções acústicas.
No hall de entrada da quadra poliesportiva haverá cobertura de policarbonato
compacto cristal 6mm em estrutura metálica com pintura na cor azul escuro.
11.2. ESTRUTURAS METÁLICAS
As estruturas metálicas de cobertura serão dimensionadas de acordo com a NBR
7190 e serão executadas obedecendo a perfis e cargas previstas no Projeto Estrutural.
Todo o conjunto de estrutura metálica deverá apresentar alinhamento em sua
execução. A estrutura metálica deverá receber 02 demãos de pintura de fundo, primer,
semibrilho, antiferruginoso e acabamento com esmalte sintético na cor cinza ou azul,
conforme indicação em projeto, devendo ser retocada após sua montagem.
As marquises deverão ser executadas em estrutura metálica, em perfis fechados,
retangulares, obedecendo a espessura de chapas de acordo com o projeto de estrutura
metálica, pintado com pintura eletrostática azul (Pantone 288C), conforme indicação em
Projeto Arquitetônico, com fechamento em vidro laminado incolor, espessura de 10mm,
de acordo com especificações técnicas do fornecedor. Deverá ser previsto sistema de
captação de águas pluviais na estrutura das coberturas.
11.3. RUFOS DE ACABAMENTO
Os rufos de acabamento serão fabricados em chapa galvanizada natural onde assim
permitir e pré-pintados em 01 face para acabamento junto aos elementos existentes.
Terão espessura 0,50mm (chapa n° 26), com cortes variáveis de acordo com a
necessidade. Serão fixados através de parafusos brocantes e suas emendas deveram ser
feitas com rebite e silicone para uma perfeita vedação.
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11.4. CALHAS
As calhas serão fabricadas em chapas de alumínio natural com espessura de 1,2mm.
As chapas deverão ser transpassadas em 100, mm, e seladas com vedante PU de
polipropileno na cor cinza. Marca referencia U-SEAL 500, da empresa N.P.T. - New
Polyurethan Tecnologies.
Os cortes serão variáveis de acordo com a necessidade, acrescidos nas emendas de
rebites e silicone para uma perfeita vedação e estanqueidade. A inclinação prevista em
projeto é de 1%. A cada metro deverá ser sustentada por suporte de alumínio para evitar
deformação da calha.
Deverá ser previsto sistema de captação de águas pluviais no Edifício Principal, na
Guarita e na Quadra Poliesportiva.
Parte da água pluvial captada deverá ser reaproveitada para rega de plantas e
lavagem de calçadas, não sendo permitido seu uso para consumo. Sistema de
reaproveitamento de acordo com projeto hidro-sanitário.
11.5. BRISES MÓVEIS
Serão instalados brises metálicos móveis conforme indicação no projeto
arquitetônico, instalados horizontalmente. Brises em aluzinc 150mm com formato em asa
de avião, formados por duas lâminas de 0,4mm com textura lisa, tendo em seu interior
poliuretano expandido e tampas laterais em polímero especial.
Estrutura de sustentação composta por perfis de alumínio. Ref. Termobrise 150 da
Hunter Douglas ou equivalente. Cor cinza claro (ref. 7005).
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12. REVESTIMENTO DE PAREDES
12.1. PAREDES
1) Pintura Acrílica Acetinada – 3 demãos sobre parede preparada com massa
corrida – cor branco neve marca: Suvinil Limpa Fácil ou similar;
2) Revestimento Acústico – verificar especificações em Projeto de Acústica;
3) Cerâmica 30x60cm retificada, modelo: White Plain Matte, retificado, Linha
Clean, Portinari ou similar. Rejunte cor branca;
4) Pastilha de vidro branca – 3x3cm. Rejunte junta fina cor branca. Marca
Eliane ou similar.
5) Textura cor branca neve
6) Divisória em granito Branco Dallas polido, espessura 3cm;
7) Divisória em MDF
12.1. ARGAMASSA
Os
revestimentos
de
argamassa
deverão
apresentar-se
perfeitamente
desempenados, aprumados, alinhados e nivelados. As superfícies deverão ser limpas e
abundantemente molhadas, antes do início do revestimento. O revestimento de
argamassa será constituído de no mínimo, duas camadas superpostas contínuas e
uniformes. O emboço aplicado sobre a superfície a revestir, previamente chapiscada e o
reboco sobre o emboço.
As paredes externas que forem revestidas com textura terão as cores indicadas em
projeto arquitetônico.
A superfície a ser pintada deve estar curada em um período mínimo de 28 dias,
imperfeições na alvenaria ou no concreto, por 28 dias. Aplicar uma demão de fundo
preparador para paredes, a base de água. Aplicar uma demão do produto diluído na
proporção de 30 a 50 % para selar a superfície. Aguardar um período de 4 h e aplicar a
segunda demão diluída em 5% com água potável. Aplicar o produto com desempenadeira
de acrílico, observando o tamanho dos panos definidos no projeto arquitetônico. Cada
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painel deverá ser executado num único período, sem emendas, obedecendo às juntas de
dilatação previstas no projeto para evitar emendas na textura.
12.1.1. Chapisco
Toda a superfície a ser revestida será chapiscada com argamassa de cimento e
areia, traço 1:3. Recomenda-se a utilização de aderente Chapix ou similar.
12.1.2. Emboço
O emboço deverá ser iniciado após a completa pega do chapisco, depois de
embutidas todas as tubulações. Deverá o emboço ser fortemente comprimido,
regularizado a régua, sendo que a superfície a revestir deverá ser áspera para facilitar a
aderência do reboco. A espessura máxima do emboço deverá ser de 1,5cm. Para o
emboço interno ou externo, usar-se-á argamassa de cimento, cal e areia, traço 1:4:12 +
50 kg de cimento por m3.
12.1.3. Reboco (cal fino)
O reboco (cal fino) somente será iniciado após a completa pega do emboço, cuja
superfície deverá ser limpa e molhada suficientemente. O reboco será regularizado a
desempenadeira. Deverá apresentar aspecto uniforme com paramento perfeitamente
plano, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade de alinhamento de
superfície. O reboco das paredes e tetos será de argamassa de cal e areia fina, traço 1:1:5,
ou aplicação de cal fino e o acabamento alisado a feltro.
12.1.4. Proteção de tubulações:
Os rasgos de tubulações de PVC e cobre, em paredes internas de instalações
sanitárias e cozinhas, receberão emboço executado com argamassa de cimento e areia
1:3 numa faixa de aproximadamente 20cm para cada lado da tubulação, nas duas faces
da parede, enchendo completamente o vão de corte.
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12.1.5. Requadros
Os requadros deverão ser executados obedecendo a prumos e esquadros, sem
salientar emendas.
12.2. REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Antes de iniciar o serviço verificar a limpeza, nível e prumo dos pisos e/ ou paredes;
Verificar se os requadros das portas e janelas estão executados conforme projeto
arquitetônico;
Verificar se todos os pontos elétricos, hidráulicos e outros que sejam necessários
estão executados conforme projetos;
Verificar o alinhamento das peças cerâmicas e espessura das juntas. Verificar
também o preenchimento das juntas, que deve estar homogênea e sem falhas por falta
ou excesso de rejunte;
Verificar se a peça cerâmica está totalmente aderida na argamassa, verificando se
não tem o som de “oco”;
Verificar a planicidade do revestimento, passando a mão ou desempenadeira nas
cerâmicas assentadas, não devendo estar sobressalentes umas às outras;
No final do serviço o ambiente deve estar limpo e as cerâmicas sem mancha de
argamassa de assentamento e rejuntamento.
Os revestimentos cerâmicos de paredes serão de primeira linha, bem cozidos e
perfeitamente planos. Deverão ter dimensões uniformes, arestas vivas e, quando
esmaltados, a vitrificação e coloração deverão apresentar-se homogêneas sendo de uma
mesma tonalidade e calibre. Não poderão apresentar deformações, gretagem,
empenamentos, eflorescência e escamas.
As paredes dos ambientes indicadas no projeto receberão revestimentos cerâmicos
de 1ª linha, tipo extra, lisos, em cor e dimensões conforme Projeto Arquitetônico. As
peças serão assentadas com argamassa colante, observando-se o alinhamento das fiadas.
O rejunte será a prumo, com 2 a 3 mm de espessura, cor branco e aplicação após
decorridos no mínimo 5 (cinco) dias da colocação.
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Quando houver necessidade de furar alguma cerâmica para passagem de
tubulações, ou junto às caixas de interruptores ou tomadas, não serão admitidas peças
quebradas ou trincadas. Os furos de tubulações ou caixas de eletricidade devem ser
justos, inteiramente recobertos pelo acabamento de canoplas ou placas.
As cerâmicas e acessórios deverão ser assentados obedecendo às instruções de
aplicação indicada pelos fabricantes. As peças que depois de colocadas, soarem ocas,
serão retiradas e assentes novamente.
No caso dos revestimentos cerâmicos de parede telados, a colagem das telas
deverá apresentar perfeita simetria, tanto horizontal quanto vertical, bem como manter a
equidistância entre os elementos que obedecerá ao mesmo espaçamento adotado pelo
fabricante e que determinará a espessura do rejunte a ser aplicado.
A colocação das cerâmicas somente poderá ser iniciada após o término de toda
instalação elétrica e hidrosanitária embutida.
O rejunte será a prumo e aplicado depois de decorridos no mínimo 5 dias de
colocação.
12.3. REVESTIMENTO ACÚSTICO
Os revestimentos das paredes e forro do Auditório seguirão especificações
conforme o Projeto de Acústica.
12.4. REVESTIMENTO EXTERNO – BRISE HORIZONTAL EM ALUMÍNIO
Conforme indicado em projeto, serão instalados brises metálicos horizontais na
fachada frontal e posterior. Brises horizontais em alumínio, tendo em seu interior
poliuretano expandido e tampas laterais em polímero especial, resistentes a impactos e
intempéries, com mecanismo fixo.
Estrutura de sustentação composta por perfis de alumínio. Ref. Brise B30 da Hunter
Douglas ou equivalente. Cor azul (ref. 7019 ou 7016 – a definir de acordo com amostra).
13.REVESTIMENTOS DE PISOS
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13.1. PISOS
1) Piso em Porcelanato, medindo 60x60cm, auto-tráfego, PEI4, modelo bianco
plus, acabamento polido. Marca: Eliane ou similar. Rodapé 15x60cm, PEI4,
modelo bianco plus, acabamento polido. Marca: Eliane ou similar. Rejunte
junta fina cor grafite. Marca: Eliane ou similar.
2) Piso em Porcelanato, medindo 60x60cm, auto-tráfego, PEI4, modelo bianco
plus, acabamento natural. Marca: Eliane ou similar. Rodapé 15x60cm, PEI4,
modelo bianco plus, acabamento natural. Marca: Eliane ou similar. Rejunte
junta fina cor grafite. Marca: Eliane ou similar.
3) Piso antiderrapante e incombustível – granito branco siena, acabamento
levigado.
4) Piso de Cerâmica Industrial 11,50x24,00x1,30cm inclusive rodapé, modelo:
linha fortplus Cor 1700 marca Aurora ou similar.
5) Palco em madeira itaúba com tratamento antifungos. Réguas de 10,50cm.
Espessura de 2,50cm. Aplicação de três demãos de verniz marítimo Suvinil
ou similar. Acabamento entre o palco e a parede na mesma madeira do
palco.
6) Piso em Bloco de Concreto Intertravado - paver e= 8cm, na cor cinza
conforme as normas NBR 9780 e NBR 9781.
7) Piso em cimento alisado.
8) Piso emborrachado antiderrapante autoextinguível – Piso Plus Mercur.
9) Piso tátil interno de alerta em poliéster. Peças em formato redondo com alto
relevo. Cor: Azul. Dimensões: 25x25cm. Espessura: 4,1mm. Diâmetros: 2,5 e
3,0cm. Fixação: Fita dupla face com auxílio de gabarito. Modelo/ marca:
Linha premium andaluz ou similar.
10) Piso tátil interno direcional em poliéster. Peças em formato de barra com
23cm de comprimento e com alto relevo. Cor: Azul. Dimensões das barras:
23x3cm. Espessura: 4,1mm. Diâmetros: 2,5 e 3,0cm. Fixação: Fita dupla face
com auxílio de gabarito. Modelo/ marca: Linha premium andaluz ou similar.
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11) Piso tátil externo de alerta em concreto. Cada peça medindo 40x40x2cm.
Cor: Azul. Modelo/ Marca: Durable – Total acessibilidade ou similar.
12) Piso tátil externo direcional em concreto. Cada peça medindo 40x40x2cm.
Cor: Azul. Modelo/ Marca: Durable – Total acessibilidade ou similar.
Soleiras em Granito Branco Siena, acabamento polido.
13.2. REFERÊNCIAS GERAIS
Todos os pisos laváveis deverão ter declividade mínima de 1%, nas direções
dos ralos ou portas externas, com alinhamento superior dos rodapés em
nível;
As superfícies dos elementos de piso colocados deverão resultar
perfeitamente planas, sem ressaltos ou desníveis entre as peças, e sem
vazios na argamassa de assentamento;
A execução dos revestimentos dos pisos deverá ser feita somente após a
conclusão dos revestimentos de paredes e tetos, depois de totalmente
vedadas as coberturas, fixação dos caixilhos e instalação de tubulações;
Será proibida qualquer circulação sobre os revestimentos dos pisos
colocados, durante as primeiras 48 horas subsequentes à colocação;
Antes do lançamento de qualquer argamassa colante deverão ser eliminados
os resíduos soltos, óleos e graxas e também observado o grau de umidade,
que deverá estar adequado para receber o revestimento;
A argamassa colante deverá ser aplicada respeitando as especificações dos
fabricantes, principalmente quanto ao local de aplicação externo ou interno
e quanto à espessura;
Qualquer regularização prévia corretiva será feita com argamassa de
cimento e areia 1:3, sobre a qual, decorridos, no mínimo, 7 dias da sua
execução, será lançada a camada de argamassa colante mediante limpeza
prévia;
O capeamento dos cimentados deverá ser executado antes do
endurecimento da camada regularizadora.
23
13.3. PAVIMENTAÇÃO INTERNA (BASE)
Todos os pisos sobre aterro interno serão executados mediante o seguinte
procedimento e sequência:
Aterro em camadas sobrepostas de 20cm de espessura, compactadas
mecanicamente;
Abertura de valas para as tubulações passantes sob o piso;
Colocação das tubulações, reaterro e compactação de valas, com perfeita
regularização e nivelamento da superfície compactada;
Execução de lastro de brita apiloado manualmente, espessura 3cm;
Regularização de piso com argamassa de cimento + areia, traço 1:3
espessura mínima 2cm;
Execução de acabamento de cada ambiente respeitando os tipos indicados
em projeto e detalhados neste memorial.
13.4. ACABAMENTO DE PISO
13.4.1. Piso em Porcelanato
Para execução do revestimento em porcelanato deverão ser observados os itens a
seguir:
O assentamento do piso só deve ocorrer após um mínimo de cura da base
de 7 dias sobre o contrapiso;
Utilizar argamassa colante que deve ser aplicada com desempenadeira
dentada, conforme orientação do fabricante de argamassa. Deverá ser
usada a técnica da “Dupla Colagem”, a qual consiste em espalhar argamassa
também no verso de peça cerâmica;
Verificar se a estrutura tem junta de expansão / contração e periféricas.
13.4.1.1. Juntas de Assentamento
24
O porcelanato, por ter todas as peças exatamente do mesmo tamanho, necessita de
juntas mínimas para assentamento, garantindo um perfeito alinhamento. Utilizar juntas
de 2mm.
13.4.1.2. Rejuntamento
O rejuntamento só deverá ser feito 72 horas após o assentamento do piso. Deve-se
utilizar rejuntes especiais para o porcelanato na cor grafite.
Para aplicação e limpeza do rejunte, seguir as recomendações do fabricante da
argamassa de rejunte.
13.4.1.3. Assentamento
As superfícies a revestir devem estar niveladas e limpas de toda poeira, cal, argila
ou outros detritos. O piso só deverá ser considerado pronto para ser revestido quando
estiver plano, firme, estável e limpo.
Posicionar o revestimento cerâmico, deixando juntas com o auxílio de espaçadores
plásticos;
Mantenha a obra sempre limpa, livre de materiais abrasivos e proteja o
revestimento para concluir as demais estadas da obra. Estes procedimentos são
essenciais para evitar riscos e aumentar a vida útil do produto.
13.4.2. Piso de Concreto Simples
Piso de concreto monolítico trata-se do lastro indicado, executado e lançado, com a
superfície sarrafeada e desempenada com cimento puro, com juntas plásticas espaçadas
de 2,50m, no máximo, nos dois sentidos.
13.4.3. Piso Anti-impacto Emborrachado
Será utilizado o piso especial para academia, tipo Piso Plus da Mercur, superfície
lisa, cor a definir, em rolo na espessura 3,5mm.
O piso Antiderrapante e flexível deve ser isolante térmico e atenuante de ruídos
seguros, durável e de fácil limpeza.
25
13.4.4. Piso em Cerâmica Industrial
A cerâmica a ser empregada na área da cozinha e anexos deverá ser extrudada,
tamanho 115x240x13 mm, linha fortplus Cor 1700, marca Aurora ou similar, rejunte junta
larga 1 cm cor grafite.
O piso deve atender as Normas da ABNT com relação aos determinantes:
Possuir absorção de água menor do que 6%;
Resistência a flexão N/mm³ não inferior a 22;
Resistência à abrasão profunda (mm³) menor do que 393;
Apresentar resistência a choque térmico;
Resistência Química/ Ácido e Álcalis mínima no fator B;
Resistência a produtos de limpeza mínimo no fator B;
Apresentar resistência a temperaturas inferiores a 0º;
Apresentar resistência a coeficiente de atrito superior a 0,40;
Apresentar dureza ao risco MOHS superior ou no mínimo igual a 6.
Não será aceito peças empenadas, com bitola variável superior a 3 mm, com
variação de lote, que interfiram na tonalidade.
13.4.7. Piso em Bloco Intertravado de Concreto
A pavimentação das calçadas e estacionamentos será em blocos de concreto prémoldados Intertravado com espessura de 8cm, nas cores cinza e grafite conforme
detalhe.
O sub-leito será drenado e bem apiloado de modo a constituir superfície firme e de
resistência uniforme, o apiloamento deverá ser feito com soquetes de cerca de 10 kg ou
mecanizado com compactação controlada .
Nos pontos em que o terreno se apresentar muito mole, será necessário procederse sua remoção até uma profundidade conveniente, substituindo-se por material mais
resistente.
A sub-base será formada por uma camada de areia com 5 a 7 cm de espessura.
26
As juntas dos blocos retangulares serão tomadas com pedrisco ou cimento e areia
no traço 1:8.
13.4.9. Piso de Madeira Itaúba
O Piso para palco do auditório em madeira maciça itaúba envernizada, com 10cm
de largura e 17mm de espessura. Encaixes tipo macho e fêmea, com barroteamento,
assentado sobre laje de concreto. Entre o barroteamento e o piso deve haver uma faixa
de neoprene para amortecer o impacto e reduzir ruídos.
13.4.10. Piso Podotátil
Piso podotátil deverá ser aplicado conforme NBR 9050, tanto na instalação interna
quanto externa do piso.
Uso externo
Piso Podotátil Tecnogran ou similiar de alerta ou direcional com as seguintes
características:
Cor Azul;
Dimensão: 40x40x3,5cm;
Aspecto Rústico com relevo;
Permeabilidade de 6% (NBA 9778);
Carga: Tráfego Pesado;
Resistência a Tração na Flexão: 5 Mpa;
Resistência a Compressão: 30 Mpa;
Desgaste por Abrasão: 3mm/1000m;
Coeficiente de Atrito Dinâmico: 0,40, alta resistência ao escorregamento.
Para a perfeita instalação do material, deverão ser seguidas rigorosamente as
especificações do fabricante.
Uso interno
Piso tátil fácil em poliéster, aplicado em áreas internas com gabarito, dimensão
25x25cm, na cor azul, fixação por fita dupla face especial (fornecida pelo fabricante).
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Como referência a Linha Poliéster Elementos – Direcional e Alerta, marca Andaluz
Acessibilidade, gabarito de 25cm, e=4,1mm.
13.4.11. Soleiras
As soleiras de piso serão em granito tipo Branco Siena com acabamento polido, com
medidas e detalhamento definidos em projeto arquitetônico e conferidas em obra.
13.4.12. Piso da Quadra poliesportiva
O Piso da quadra poliesportiva será em cimento alisado, desempenado, não
queimado, traço 3:1, isento de umidade ascendente do solo.
Para as linhas de demarcação, nas cores branca e vermelha, conforme
detalhamento, será utilizada tinta PU bicomponente, devendo ser aplicada em duas
demãos sobre a superfície limpa e seca, pelo menos 24 horas após as mantas terem sido
soldadas. Utilizar fita adesiva para demarcação do layout.
Observar os desenhos, cores e dimensões específicas para o desenho da quadra
poliesportiva, conforme detalhamento.
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14. REVESTIMENTOS DE FORRO
Os forros devem atender às mais rigorosas normas de segurança contra o fogo
assim como devem conferir elevado nível de qualidade tanto do produto quanto das
matérias-primas utilizadas em sua fabricação.
14.1. FORROS
1) Forro de Gesso Acartonado com Pintura Acrílica Fosca na cor Branco Neve,
modelo F 530, da Placo do Brasil, ou similar.
2) Laje com reboco aparente conforme projeto Estrutural, com pintura em
tinta Acrílica Fosca na cor Branco Neve.
3) Compartimento sem forro, utilizando como fechamento superior a própria
telha metálica aparente da cobertura.
4) Forro removível em fibra mineral, em placas de 625x625mm, espessura
18mm, borda tegular na cor branca, modelo Perla OP, marca Armstrong ou
similar.
5) Forro removível composto por placa de gesso em placas de 625x625mm,
espessura 9,5mm, revestida a quente, com uma película rígida de PVC.
Borda reta, cor branca, modelo Gyprex, marca Placo do Brasil ou similar.
6) Forro acústico - verificar especificações em Projeto de Acústica.
7) Laje com reboco aparente conforme projeto Estrutural, com pintura em
tinta Acrílica Fosca na cor preta.
14.2. FORRO DE GESSO
Execução de forro de gesso acartonado nos locais indicados no projeto de
arquitetura
Painel em placas constituídas de gesso com aditivos, envolvida por cartão,
parafusada sobre estrutura em aço galvanizado, modelo F-530. Execução de estrutura
metálica, utilizando pino com rosca, tirante, borboleta, união e canaleta 70/20, conforme
orientação do fabricante.
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As chapas deverão ser aparafusadas na canaleta 70/20 a cada 60cm. Deverá ser
aplicada nas juntas entre as chapas fita kraft e gesso, formando uma superfície uniforme.
Serviços inclusos:
Todos os materiais e serviços necessários para sua perfeita instalação, inclusive,
sancas, tabicas, recortes para instalação de luminárias, estrutura de sustentação, etc.
14.2.1. Tabica em Forro de Gesso
Execução de tabicas para forro de gesso, conforme projeto de arquitetura.
Seguir as mesmas orientações do forro de gesso.
Executar conforme detalhes do projeto de arquitetura.
14.3. LAJES
Os tetos constituídos por lajes mistas, lajes maciças ou pré-fabricadas, (ver projeto
específico) serão revestidas com emboço de argamassa mista 1:4:12 (cimento, cal, e
areia) e reboco traço 1:1,5 (cal, areia peneirada) ou cal fino, com bom acabamento para
receber pintura direta, em tinta acrílica na cor branco neve.
14.4. FORRO REMOVÍVEL
14.4.1. Forro Removível em Fibra Mineral
O forro em fibra mineral da marca Armstrong modelo Perla OP ou similar, com
membrana acusticamente transparente, modulação de 625 x 625 mm, na cor branca,
encaixe tegular.
14.4.2. Forro Removível em Gesso
Em áreas úmidas serão utilizados forros compostos por placa de gesso com
películas rígidas de PVC, com e= 9,5 mm, em placas modulares medindo 625 x 625 mm
(eixo de placa) na cor branca e borda reta.
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15. PEITORIS
Os peitoris de janela serão em granito Branco Siena, acabamento polido com
dimensões adequadas aos vãos e espessura de 3cm.
Deverão ser previstas pingadeiras.
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16. RODAPÉS
Todos os pisos serão arrematados por rodapés do mesmo material do piso
especificado no local.
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17. SERRALHERIA, ESQUADRIAS DE JANELAS E PORTAS
17.1. REFERÊNCIAS GERAIS
Todos os trabalhos de serralheria serão executados em estrita observância das
especificações e detalhes de projeto, bem como os previstos neste memorial, utilizandose material de boa qualidade e sem defeitos ou falhas.
A fixação dos caixilhos de alumínio será executada pela utilização de contra marcos
com o mesmo material, ou parafusados conforme indicação do fabricante. No caso das
esquadrias serem fixadas em concreto deverá ser usado parafuso de latão fixado em
bucha de poliéster, instalados do lado interno da abertura.
Todas as rebarbas e saliências de solda deverão ser eliminadas por esmerilhamento,
tomando-se o devido cuidado para evitar o enfraquecimento da solda.
Os trabalhos de serralheria deverão ser fornecidos com a pintura de acabamento
em pintura eletrostática na cor branca, protegidos para evitar desgaste das peças antes e
durante a instalação.
Os furos de rebites ou parafusos deverão ser escariados e as emendas deverão
apresentar perfeito ajustamento, sem folgas, rebarbas ou desníveis;
Todas as ferragens deverão ter acabamento com pintura eletrostática branca , salvo
especificação contrária de projeto.
Todos os encaixes e rebaixamentos para instalação das ferragens (dobradiças,
fechaduras, etc) terão o formato destas, não sendo permitidas folgas que tornem
necessárias emendas ou outros artifícios.
Nas peças de serralheria de grandes dimensões e expostas ao tempo, deverão ser
previstas juntas de dilatação de espessura adequada.
Todas as peças desmontáveis de alumínio deverão ser fixadas com parafusos de
latão com pintura eletrostática branca.
Especificações, dimensões, materiais e sistema de aberturas estão detalhados no
projeto arquitetônico.
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18. FERRAGENS
Todas as ferragens serão de fabricação nacional, inteiramente novas, em perfeitas
condições de funcionamento e de primeira qualidade. A instalação das ferragens será
procedida com particular esmero.
Os rebaixos ou encaixes para fechaduras de embutir, dobradiças, chapas, testas,
etc., terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas,
taliscas de madeira, etc. Para o assentamento serão empregados parafusos de qualidade,
acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem.
A localização das peças das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de
modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferença de níveis perceptíveis à
vista.
18.1. FECHADURAS INTERNAS
Serão usadas nas portas de madeira, conforme projeto arquitetônico, fechaduras
padrão ABNT, do tipo alavanca em latão com acabamento cromado acetinado com
2(duas) chaves Yale em latão, modelo Linnus, conjunto 453 da marca La Fonte ou similar.
18.3. FECHADURAS TIPO LIVRE/OCUPADO
Serão usadas nas portas de sanitários, fechaduras padrão ABNT com máquina 45,
trinco reversível e lingueta acionada pela tarjeta livre/ocupado, disco com espelho
retangular, uma chave de emergência, complementos em aço inox e acabamento
cromado.
18.4. DOBRADIÇAS DAS PORTAS METÁLICAS
As dobradiças das portas metálicas com abertura para o lado externo deverão ser
do tipo hamburguesa, se necessário fazer o prolongamento das mesmas para permitir a
abertura em 180º, e o ferrolho deverá ter comprimento suficiente para manter a porta
fixada no piso quando aberta, de cor semelhante às das esquadrias.
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18.5. PORTAS DUPLAS
Nas portas duplas deverão ser instalados dois ferrolhos, um superior e outro
inferior em uma das folhas da porta.
18.6. MOLA HIDRÁULICA DE FECHAMENTO AUTOMÁTICO
Deverão ser instaladas molas hidráulicas aéreas de fechamento automático na cor
branca para as portas da área de Preparo e Despensa da cozinha do segundo pavimento.
18.7. TELAS
Deverão ser previstas telas de fibra de vidro recobertas com PVC nas esquadrias
(janelas) dos seguintes ambientes: Preparo, Higienização e Despensa no segundo
pavimento e Preparo e Expurgo da Clínica Odontológica no primeiro pavimento.
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19. PORTAS
As portas utilizadas deverão ser da marca Pormade ou similiar desde que atendidas
todas as especificações técnicas. Todas as faces e topos das portas serão aparelhados e
perfeitamente lixados, inclusive os caixilhos, guarnições (vistas) e rodapés (quando de
madeira).
Os rebaixos, encaixes, ou outros entalhes feitos nas esquadrias para a fixação das
ferragens, deverão ser certos, sem rebarbas, correspondendo exatamente às dimensões
das ferragens.
As portas receberão acabamento em pintura na cor branco neve, conforme
especificado em detalhamento de portas, parte integrante de projeto arquitetônico.
Ainda como exigência em relação a todas as portas externas, será necessária a
instalação de veda porta com escova de vedação de multifilamentos de polipropileno
(seal technology) colada com fita auto-adesiva e aparafusada sob a porta e também com
borracha de vedação em todo o batente entre a folha da porta e o caixilho, modelo Sincol
612 ou similar.
19.1. PORTAS INTERNAS
As portas internas terão 35 mm de espessura, serão chapeadas em curupixá, com
pintura na cor branco neve, de acordo com as especificações das portas fornecidas pela
empresa Pormade ou similar. Linha porta lisa seguindo descrições e dimensões
apresentadas em projeto arquitetônico.
19.2. PORTAS DE SANITÁRIOS
As portas das divisórias dos sanitários serão em alumínio anodizado na cor Branca,
conforme detalhamento de esquadrias do projeto executivo e terão os batentes para o
lado de dentro das cabines com dobradiças excêntricas.
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19.3. PORTAS COM VISOR
As portas do espaço conexão, sala de cursos e ambiente pedagógico têm visor de
vidro, de acordo com os detalhes e dimensões especificados em projeto arquitetônico,
seguindo as especificações citadas acima.
19.4. PORTAS DOS SANITÁRIOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
As portas dos sanitários para pessoas com deficiência serão em madeira com
pintura na cor branca, de acordo com detalhamento, em ambos os lados. No lado externo
será fixada, a 1,70 m de altura, a placa de acessibilidade com o Símbolo Internacional de
Acesso, conforme norma brasileira NBR 9050. No lado externo e interno serão fixadas
barras de apoio em aço cromado de comprimento equivalente à metade da largura da
porta, conforme detalhe em projeto arquitetônico e chapa de proteção metálica contra
choques mecânicos na parte inferior das portas, conforme NBR-9050.
19.5. GRADIL METÁLICO E PORTÕES
Deverão ser confeccionados com arames zincados a fogo (imersão a quente); malha
5x25cm, ᴓ do fio 5 mm, gramatura mínima 60g/m², eletrosoldados. Revestido em
poliéster (100%) através de pintura eletrostática, espessura mínima 100 micras. Limite de
resistência mínimo 50 Kgf/mm². Cor azul escuro padrão SESC (Pantone Azul 288C ou
similar, mediante aprovação da fiscalização). Deverão ser confeccionados e instalados
conforme dimensões especificadas em projeto Arquitetônico. Prever postes metálicos
galvanizados com pintura eletrostático na cor azul escuro padrão SESC, 4x6cm. Os portões
terão altura de 250cm e o gradil terá 200cm de altura, sobre mureta em alvenaria com
50cm.
19.6. PANOS DE VIDRO
Panos de Vidro na área do hall de entrada serão em vidro TEMPERADO LAMINADO
10 mm e suas dimensões e tipos de aberturas estão constantes no detalhamento de
esquadrias do projeto executivo. Os puxadores serão ref.: Palmetal – puxador tubular de
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aço inoxidável, acabamento escovado com 100 cm de comprimento, aplicados em ambos
os lados.
O sistema construtivo a ser adotado para todas as peles de vidro é por fixação através de
aranhas (SPIDER GLASS) em aço inox escovado, fixadas em suportes metálicos.
19.7. PORTAS AUTOMÁTICAS DE CORRER
Portas de correr de vidro instaladas nos acessos do hall principal serão em vidro
temperado laminado 10mm e devem possuir mecanismo Antipânico Easy SOS Manusa
(Sistema antipânico S40), permitindo a saída ordenada e segura do público em situações
de evacuação ou emergência.
SISTEMA ANTIPÂNICO
O sistema de automatização de portas é composto por grupo motor comandado
por placa microprocessadora de 16 bits, um ou dois motores de corrente alternada
(dimensionado de acordo com o peso das folhas do caixilho), com controle VVVF, com
acoplamento direto sem moto redutores a fim de promover a redução de ruídos, carros
porta folha com duas roldanas concêntricas e uma roldana excêntrica a fim de evitar o
efeito pêndulo na folha do caixilho. O sistema deve conter fecho eletromagnético
comandado pela placa microprocessadora que funcione inclusive com falta de energia,
através de bateria de emergência.
As portas deverão ser providas de fotocélulas de segurança para evitar o
fechamento da porta sobre os usuários.
O conjunto deve ser dotado também de um sistema para abertura manual de
emergência, atendendo normas de segurança internacionais.
As portas automáticas deverão ser operadas através de um controlador digital que
contemple no mínimo quatro operações, a saber:
• Controle da posição de operação da porta, que deverá operar no mínimo com as
opções Aberto, Fechado, Automático, Só Saída e Abertura Reduzida.
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• Regulagem dos parâmetros da porta (velocidade de abertura e fechamento,
sensibilidade dos radares interno e externo – separadamente, força de
fechamento, tempo de parada aberta), sem o auxílio de técnicos ou
equipamentos especializados.
• Indicação de anomalias no sistema através de códigos (autodiagnóstico).
• O controlador digital deverá possuir bloqueio eletrônico.
O equipamento deverá estar abrigado dentro de uma caixa de alumínio extrudado
na cor branco. A caixa deve ter perfeita vedação visual do equipamento localizado no
interior da caixa, não contendo frestas entre a mesma e as folhas do caixilho,
impossibilitando assim eventual vandalismo no equipamento.
O sistema de antipânico integral deve permitir a abertura, para o lado externo,
tanto das folhas móveis quanto das folhas fixas, transformando o modo de abertura das
folhas, de “deslizantes” para “batentes”. O esforço mecânico manual que deve fazer-se
para produzir a abertura das folhas deve ser igual ou inferior a 14 Kg.
Uma vez produzida à abertura manual das folhas (tipo batente) este deve ser
detectado pelo operador (placa microprocessadora) da porta automática mediante
sensores dispostos para tal finalidade. Após a detecção, o operador deve produzir um
movimento de abertura lenta das folhas móveis para juntá-las no final do curso às folhas
fixas, liberando deste modo, a totalidade do vão de abertura da porta.
Uma vez restabelecida, manualmente, a posição normal das folhas, encaixadas em
sua posição normal de trabalho, a porta deverá voltar - sem necessidade de intervenção
sobre ela – a seu modo de funcionamento habitual.
As folhas fixas e as folhas móveis quando acionadas manualmente deverão pivotar
através de eixos e/ou mancais embutidos nos perfis de alumínio, ficando totalmente
invisíveis pela parte externa.
20. VIDRAÇARIA
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20.1. VIDROS
Os vidros serão todos incolores e transparentes. Somente serão aceitos vidros
isentos de trincas, ondulações, bolhas lentes, riscos e outros defeitos.
20.2. ESPESSURA DOS VIDROS
A espessura dos vidros será específica quando:
As áreas das aberturas (que será aplicada a peça de vidro);
As distâncias verticais das aberturas, em relação ao piso;
Vibrações normais ou eventuais no local da edificação;
Ventos fortes dominantes;
Tipos de esquadrias (fixas ou móveis).
Os vidros dos peitoris de sacadas e marquises serão laminados 5+5 mm.
20.3. ASSENTAMENTO DOS VIDROS
Será feito com utilização de gachetas de borracha duplas; não será permitido o
assentamento de vidros que não seja executado sobre leito elástico, com as necessárias
folgas para evitar trincamentos decorrentes do trabalho de dilatação.
20.4. COLOCAÇÃO DOS VIDROS
Somente será feita entre as duas demãos finais de pintura de acabamento, com
prévia limpeza e lixamento dos rebaixos dos caixilhos. Não serão admitidas folgas
excessivas entre os vidros e os respectivos caixilhos.
20.5. ESPELHOS
Usados em todas as Instalações Sanitárias com dimensões especificadas em projeto,
sendo espelho cristal 6 mm; cristal prata filetado e bisotado com borda de 3 cm, fixado
com parafusos metálicos cromados. Nos sanitários para deficientes os espelhos terão
inclinação de 10 graus.
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21. PINTURA
Verificar a regularização da superfície e os requadros de vão de portas, janelas e
cantos vivos não estejam quebrados ou com excesso de massa corrida e/ ou cal fino;
Verificar se os acabamentos elétricos, metais, pisos e rodapés estão protegidos e
isolados para que não respingue tinta sobre ele;
Verificar se a tinta foi preparada de acordo com as recomendações do fabricante;
Conferir visualmente a homogeneização da pintura, não deve apresentar manchas e
falhas de cobrimento da tinta, caso ocorra deve ser dado mais uma demão de tinta na
parede ou teto identificado.
Após a execução do serviço o ambiente deve estar limpo e sem resíduos
provenientes da execução.
21.1. INTERNAS
As pinturas serão iniciadas depois de autorizadas pela Fiscalização, com cuidado e
perfeição, oferecendo acabamento impecável.
Todas as superfícies a pintar deverão ser cuidadosamente limpas e preparadas para
o tipo de pintura a que se destinem. Para a verificação dos tons, o empreiteiro deverá
preparar todas as amostras necessárias no local escolhido na obra.
Para os diversos tipos de pintura serão empregadas tintas já preparadas, e
receberão no mínimo três demãos de tinta indicada.
Deverão ser obedecidas rigorosamente às instruções do fabricante para se
conseguir a tonalidade desejada. Cada fase parcial de execução dos serviços de pintura
deverá ficar totalmente concluída e aceita pela Fiscalização, para ser iniciada a
subsequente.
Nas pinturas internas deverão ser aplicadas tintas acrílicas de 1ª linha, conforme
marca e especificações indicadas em projeto arquitetônico.
21.2. EXTERNAS
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Nas paredes externas que serão pintadas ou que recebem textura grafiato, deverá
ser feita previamente a selagem da alvenaria. Nas pinturas externas deverão ser aplicadas
texturas acrílicas tipo graffiato, na cor branco neve, azul ou cinza (SUVINIL ou similar). A
aplicação será com desempenadeira de aço inoxidável.
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22. METAIS (TORNEIRAS / REGISTROS / VÁLVULAS)
Serão de fabricação perfeita e cuidadoso acabamento. As peças não poderão
apresentar defeitos de fundição ou usinagem; as peças móveis perfeitamente adaptáveis
às suas sedes, não sendo tolerado empeno, vazamentos, defeitos na película de
recobrimento, especialmente falta de aderência com a superfície de base.
Todas as torneiras de lavatórios deverão ser de acionamento automático, de acordo
com o modelo especificado em projeto arquitetônico:
Torneira Pressmatic Compact, Marca Docol, Cód. 17160606 ou similar;
Registros modelo C40 Deca, bitola especificada no projeto hidráulico;
Válvulas modelo Hydra eco, ref. Deca ou similar;
Todas as torneiras de cozinhas deverão ser de bica móvel, de acordo com o
modelo 2270 C72 Premium;
Torneiras de tanques de serviços deverão ser do tipo simples, com bica de
rosca para mangueira, 11593 C37;
A válvula de descarga deverá ser utilizada o modelo econômico hydra eco
2565 C 114, conforme especificação.
43
23. LOUÇAS SANITÁRIAS
23.1. LOUÇAS
A louça para os diferentes tipos de aparelhos sanitários e acessórios será de grês
branco (grês porcelânico), inclusive os mictórios, satisfazendo rigorosamente as normas
brasileiras NBR 6.451, NBR 6.499 e NBR 6.463.
As peças serão bem cozidas, desempenadas, sem deformações ou fendas,
resistentes e praticamente impermeáveis.
O esmalte será homogêneo, sem manchas, depressões, granulações ou
fendilhamento.
Os modelos e marcas de referência estão especificados em projeto arquitetônico e
seu detalhamento.
23.2. BANCADAS E CUBAS
Serão executados tampos com rodapia em granito branco dallas, conforme detalhe
de projeto arquitetônico, com instalação de cubas de embutir conforme detalhado em
projeto arquitetônico, de louça, fixado no tampo em granito e com estrutura de metal
para auxiliar a fixação.
23.4 MICTÓRIOS
Os mictórios serão individuais em louça (GRÉS BRANCO - porcelana), com sifão
integrado e entrada de água embutida, código M713 com válvula de fechamento
automático, cód. 2780C da Deca ou equivalente, conforme especificação no
detalhamento banheiros.
23.5 BACIAS
Os modelos das bacias convencionais estão indicadas em projeto arquitetônico.
Para pessoas com deficiência serão utilizadas bacias P510, Linha Conforto sem
abertura frontal.
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23.6 TANQUES
Os tanque do DML serão em louça na cor branca, com coluna, de 40 litros.
23.7 CHUVEIROS E ACESSÓRIOS
Os acessórios para banheiros e vestiários deverão seguir especificações técnicas
conforme projeto arquitetônico e devem ser instalados de acordo com as normas do
fabricante e seguir rigorosamente as posições representadas nos detalhamentos.
Os chuveiros terão aquecimento a gás.
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24. INTERRUPTORES E TOMADAS
Os interruptores e tomadas deverão obedecer às especificações conforme norma
brasileira específica, na cor branca e indicações presentes em projeto de rede elétrica. Os
espelhos de acabamento devem cobrir perfeitamente a caixa de instalação, sem vãos
aparentes.
Quantidades e especificação estão no projeto de eletricidade e telefonia.
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25. SERVIÇOS EXTERNOS
Deverão ser executados todos os serviços externos anotados na Implantação
Arquitetônica de forma a atender as Normas Vigentes (NBR 9050 - acessibilidade,
Resolução 038/2002 / SESA - Norma Técnica Sanitária), bem como deixando o respectivo
prédio em plenas condições de uso. Os serviços externos estão descriminados/
quantificados na Planilha de Serviços, conforme comentários abaixo:
Calçadas: deverão ser feitas conforme definido na Implantação Arquitetônica e
seguindo o especificado para o piso neste memorial. As calçadas, junto às portas de
acesso à edificação, deverão obedecer a inclinação mínima de 2%, buscando evitar
problemas com a entrada de água.
Muros: deverão ser executados com modelo e altura conforme definido em projeto
de arquitetura e de contenção.
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26. DIVERSOS
26.1. BEBEDOUROS
Conforme recomendação da Vigilância Sanitária, os bebedouros deverão ser
elétricos e individuais. Bebedouro IBBL BDF 300, projetado para atender inclusive pessoas
em cadeiras de rodas, com acionamento elétrico através de botões laterais e frontais de
toque leve e com sistema Braille.
Equipamento utiliza gás R 134a, inofensivo à camada de ozônio, depósito de água
em aço inox 304L (próprio para alimentos) com serpentina de cobre externa: não altera
as propriedades da água, facilita a higienização e possui dreno de limpeza. Controle
automático da temperatura da água, torneira de jato em plástico injetado com protetor
bocal, que serve água natural e gelada. Voltagem: 127 V - 220 V
26.2. ÁGUAS PLUVIAIS
Será executado sistema de coleta de águas pluviais provenientes da cobertura para
reuso, conforme especificação e detalhe descritos no Projeto Hidro-sanitário.
26.3. MASTIQUES
São denominados mastiques as massas e cimentos plásticos, de consistência
plástica, os quais deverão apresentar deformabilidade, aderência, resistência à variação
de temperaturas, resistência ao envelhecimento, resistência aos agentes químicos,
devendo apresentar tais propriedades após aplicação, geralmente procedida a frio.
Os mastiques elásticos podem ser à base de:
Poliuretano: indicado para vedação de juntas de fachadas, juntas sanitárias;
Silicone: para vedação de juntas entre elementos domésticos em cozinha e
banheiros;
Plasto-elástico: para a impermeabilização de juntas de trabalho, fendas, juntas de
pavimentação de concreto e cerâmica;
Polisulfetos: para juntas de dilatação, aderindo a todos os materiais usados nestes
ramos, como concreto, metal, vidro, cerâmica, etc;
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26.4. PAISAGISMO
O paisagismo será executado em conformidade com o indicado no projeto de
Paisagismo.
26.5. BARRAS DE APOIO
Deverão ser obedecidas a aplicação de barras de apoio a P.c.D. nas instalações
sanitárias conforme especificado em projeto arquitetônico e obedecidas rigorosamente
ao prescrito em norma técnica brasileira específica, NBR 9050.
Todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários deverão suportar a
resistência a um esforço mínimo de 1,5 KN em qualquer sentido, ter diâmetro de 3 cm e
estar firmemente fixadas em paredes ou divisórias a uma distância mínima destas de 4
cm da face interna da barra.
As barras de apoio deverão possuir dimensões, conforme indicado em projeto
arquitetônico e detalhamento de instalações sanitárias, executadas em aço inox cromado.
26.6. CORRIMÃOS
Os corrimãos e peitoris serão em tubos de aço escovado e vidro temperado
laminado com espessura de 10mm, conforme detalhe.
26.7. VENTOKIT
Nos ambientes onde não houver ventilação natural serão instalados Ventokit para
renovação do ar. A instalação será feita sobre o forro, próximo à fonte geradora de
umidade, quando houver.
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27. LIMPEZA GERAL
A edificação será entregue completamente limpa. Os vidros, aparelhos sanitários,
pisos, serão lavados, devendo qualquer vestígio de tinta ou argamassa desaparecer.
As superfícies deverão estar completamente limpas e isentas de manchas e riscos
decorrentes da utilização de produtos químicos e materiais abrasivos, sob pena de serem
substituídos.
Metais, ralos, torneiras, maçanetas, espelhos, etc., deverão ficar perfeitamente
polidos, sem arranhões ou falhas.
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28. LOGOMARCA
Será prevista infraestrutura para receber posteriormente painel luminoso com a
logomarca a ser colocada conforme indicações e especificações de projeto específico de
comunicação visual da nova unidade.
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MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO ARQUITETÔNICO