ATIVIDADE CITÓTOXICA NAS CÉLULAS K562 E NALM-6 DO ÓLEO E FRAÇÕES DE
Chenopodium ambrosioides.
Ingrid Vicente Farias1; Ruth Tomasoni de Genhardt1; Maiara M. Cararo1; Liliane Trivellato
Grassi1; Gilberto C. Franchi Jr2, Alexandre E. Nowill2, Christiane Meyre da Silva
Bittencourt1, Marcia Maria de Souza, Angela Malheiros1
1
Núcleo de Investigações Químico-Farmacêuticas (Niqfar), Programa de Mestrado em
Ciências Farmacêuticas, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), p.o. box 360, 88302202, Itajaí, SC, Brazil
2
Centro Integrado de Pesquisas Oncohematológicas da iInfância – CIPOI – Universidade
Estadual de Campinas – Unicamp, CEP 13083-970, Campinas, SP, Brasil
Área 02 e 04 – Farmacologia e Fitoquimica.
Os produtos naturais mostram-se de grande valia para a obtenção de novos fármacos
citotóxicos em células tumorais. Dentre as plantas medicinais de interesse destaca-se
Chenopodium ambrosioides conhecida popularmente por erva de Santa Maria, sendo
amplamente utilizada pela medicina popular. O respectivo estudo teve por objetivo avaliar
a atividade citotóxica em células leucêmicas (K562 e Nalm6) do óleo essencial e frações
obtidas do extrato etanólico das folhas de C. ambrosioides através do método do MTT (sal
de tetrazólio). As folhas foram secas, trituradas e o óleo essencial foi obtido por destilação
por arraste de vapor d’água em aparato de Clevenger utilizando proporção 1:20 droga:
solvente (água). Após a obtenção do óleo essencial, o material vegetal utilizado foi
macerado com etanol (CAEE) a temperatura ambiente por cinco dias e posteriormente foi
submetido à concentração utilizando evaporador rotatório sob pressão reduzida. O extrato
CAEE foi submetido a partição liquido-liquido com diclorometano (CAPEDCM), acetato de
etila (CAPEAE) e butanol (CAPHB). O óleo essencial, extrato e as frações foram
encaminhados para analise citotóxica, sendo solubilizados em DMSO e diluídos com meio
de cultura MEM. Utilizou-se controle positivo a doxorrubicina. As células foram
distribuídas em placa de 96 poços a uma concentração de 30.000 células/poço, cultivadas
em meio de cultura juntamente com as diluições dos extratos e incubadas por 48 horas, a
37ºC e 5% de CO2. Removeu-se o meio de cultura e adicionou-se 100µL do reagente
MTT 5mg/mL em PBS por poço e esta foi incubada por 4 horas. A solução foi removida e
adicionou-se álcool isopropílico por poço levando a liberação da coloração violeta pelas
células viáveis, que foi medida com leitor de Elisa a 570nm. Na célula K562 e Nalm-6
observou-se citotoxicidade para as seguintes amostras CAOE, CAEE e CAPEDCM. A CI50
calculada de 86,1µg/ml; 47,0µg/ml e 34,0µg/ml respectivamente para célula K562. Já na
célula Nalm-6 foi 25,3µg/ml; 61,9µg/ml e 45,9µg/ml. A doxorrubicina apresentou CI50 de
62,5µg/ml na célula K562 e para Nalm-6 de 5,8µg/ml. O estudo revelou o potencial
citotóxico das amostradas testados, principalmente da CAPEDCM na célula K562, o que
incentiva o isolamento dos compostos presentes com possível atividade citotóxica.
Agradecimento: Art. 171/FUNDES/ ProBIC ProPPEC/UNIVALI; CNPq.
Palavras Chaves: Chenopodium ambrosioides. Óleo essencial. K562. Nalm-6.
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