I Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos de Animais Uso dos Resíduos da Produção Animal como Fertilizante 11 a 13 de Março de 2009 – Florianópolis, SC – Brasil LIXIVIAÇÃO DE NITROGÊNIO EM UM LATOSSOLO VERMELHO CULTIVADO COM SOJA APÓS APLICAÇÃO DE DEJETOS LÍQUIDOS DE SUÍNOS Santos, S.C.G.*1; Menezes, J.F.S.2; Benittes, V.M.3 1 Mestranda da Fesurv em Produção Vegetal , convênio com a Embrapa Suínos e Aves e Perdigão Agroindustrial, [email protected] 2 Pesquisadora da Fesurv - Universidade de Rio Verde, [email protected] 3 Pesquisador da Embrapa Solos, [email protected] Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de amônio (N-NH4+) e nitrato (N-NO3-) lixiviados em experimento de campo com lisímetros, durante o ciclo de desenvolvimento da soja na safra 2004/2005, com aplicação de dejetos líquidos de suínos e adubo mineral, em um Latossolo Vermelho distroférrico. Foram instalados nove lisímetros correspondentes às doses de 25 e 100 m3/ha de DLS e 370 kg/ha de adubo mineral (02-20-18), correspondentes a 16,2, 65,0 e 7,4 kg/ha de N. As perdas de água por percolação foram influenciadas pela precipitação. Quanto maior a precipitação pluvial, maior foi a percolação de água e maiores os teores de N no lixiviado. Os maiores teores de N-NH4+ no lixiviado, correspondente a dois mg/L e três mg/L ocorreram entre 80 e 90 dias após aplicação dos DLS, sendo que os maiores teores foram observados com a dose de 25 m3/ha de DLS. Teores de NNH4+ superiores a um e meio mg/L ultrapassam os limites determinados pela OMS para águas subterrâneas. Os maiores teores de N-NO3- determinados no percolado foram de quatro a seis mg/L ocorridos entre 60 e 85 dias após aplicação dos 100 m3/ha de DLS. Todos os teores de N-NO3- avaliados foram abaixo do teor de contaminação, determinado pela Organização Mundial de Saúde, correspondente a 10 mg/L de N-NO3-. Houve maiores perdas de N-NO3- do que de N-NH4+ por lixiviação. As perdas totais de N nos tratamentos 25 e 100 m3/ha de DLS e adubação mineral foram de três e meio, quatro e três kg há-1 respectivamente, o que corresponde a 21%, 5,9% e 35,9% do N total aplicado. As perdas de água por percolação foram influenciadas pelo índice pluviométrico ocorrido na área experimental. Com a aplicação de 100 m3/há de DLS, houve maior freqüência de elevados teores de N-NO3- no percolado. Palavras-chave: água subterrânea; amônio; contaminação; lisímetros; nitrato. 338 I Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos de Animais Uso dos Resíduos da Produção Animal como Fertilizante 11 a 13 de Março de 2009 – Florianópolis, SC – Brasil NITROGEN LEACHING IN A RED LATOSOL CULTIVATED WITH SOYBEAN AFTER APLICATIONS OF LIQUID SWINE MANURE Abstract The aim of this study was to evaluate the amount of leached ammonium (NNH4+) and nitrate (N-NO3-) in the percolate during the growing season of the soybean crop in 2004/2005. It was applied liquid swine manure (DLS) and chemical fertilizer, in an Oxisoil Ferralsol. Nine lysimeters were installed and it was applied 25 and 100 m3/ha of DLS, and 370 kg/ha of mineral fertilizer (02-20-18) in broadcasting distribution. These fertilizations corresponded to 16.2, 65.0 and 7.4 kg/há of N, respectively. The losses of water by percolation were influenced by rainfall. There was leached nitrogen at all treatments in the same intensity. The higher the rainfall, the greater was the water percolation and the higher the amount of N in leached. The highest levels of N-NH4+ in the leached, with concentration of 2,14 mg/L and 2,84 mg/L, occurred between 80 and 90 days after DLS application, being the greatest levels with the dose of 25 m3/há of DLS. The amounts of N-NH4+ over 1.5 mg/L suggest water contamination by ammonium. The largest amounts of N-NO3- in the percolated were 4.1 mg/L to 5.8 mg/L, occurred between 60 and 85 days after DLS application, where the highest values were found with the dose of 100 m3/há of DLS. All amounts of N-NO3- leached were below the level of water contamination determined by the World Health Organization, corresponding to 10 mg/L of N-NO3There were more amounts of N-NO3- than N-NH4+ in the water. The total losses of leached N were 3,4, 3,8 and 2,6 kg/ha, corresponding to the treatments 25 and 100 m3/há of DLS and chemical fertilizer, respectively, which corresponds to 21%, 5,9% and 35,9% of total N applied. The water loss by percolation was not affected by the quantity of DLS applied. The use of 100 m3/há of DLS provided greater frequency of high levels of N-NO3- in the percolate. Key-words: ammonium; contamination; groundwater; lysimeters; nitrate. Introdução Em de Rio Verde, alguns produtores de soja são também criadores de suínos. Possuem disponíveis na propriedade lagoas de DLS que podem ser aplicados ao solo como fonte de nutrientes. A recomendação de dejetos líquidos de suínos para a cultura da soja, deveria ser para o suprimento dos teores de P e K no solo. Estes resíduos possuem altos teores de N, quantidades desnecessárias de N são aplicadas também. O conhecimento das perdas de nitrato através da lixiviação é de extrema importância, não só para fins econômicos como também para a prevenção da contaminação das águas superficiais e subterrâneas, e para auxiliar no manejo correto da adubação, principalmente a nitrogenada, em sistema plantio direto. Segundo USEPA (1979) e a Organização Mundial de Saúde, a quantidade máxima tolerável de nitrogênio na forma de nitrato (N-NO3-) na água potável é de 10 mg/L. No Brasil, o valor máximo permitido para amônio (N-NH4+) é de um e meio mg/L, para água potável (Gonçalves, 2005), a quantidade natural de nitrato e amônia em águas superficiais é baixa (menor que um mg/L). Concentrações acima de cinco mg/L de nitrato (N-NO3-) normalmente indicam poluição por fertilizantes usados na agricultura, 339 I Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos de Animais Uso dos Resíduos da Produção Animal como Fertilizante 11 a 13 de Março de 2009 – Florianópolis, SC – Brasil ou por dejetos humanos e animais (Oliveira et al., 2001). O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de N (N-NH4+ e N-NO3-) lixiviados em água percolada em lisímetros de campo, após a aplicação de dejetos líquidos de suínos e adubo mineral para a cultura da soja durante a safra 2004/2005. Material e Métodos O trabalho foi conduzido na área experimental da Fesurv - Universidade de Rio Verde, município de Rio Verde-GO. A área experimental é destinada ao projeto “Monitoramento do impacto ambiental pela utilização de dejetos líquidos de suínos na agricultura”. Foi instalado o sistema de monitoramento integrado da dinâmica de água e solutos no solo (SISDINA) constituído de nove lisímetros (Alvarenga et al., 2002). Os dejetos líquidos de suínos utilizados foram provenientes de uma granja de Sistema Vertical Terminador (SVT), a aplicação dos dejetos líquidos de suínos, foi feita na superfície do solo e o plantio da cultura da soja foi efetuado vinte e dois dias após aplicação dos DLS. As coletas das amostras de água e as determinações da quantidade de água percoladaforam realizadas diariamente, de acordo com a precipitação pluvial, sendo as análises conduzidas no Laboratório de Análises de Solo e Planta (LASF) da Universidade de Rio Verde. As determinações analíticas de nitrogênio (N-NO3- e N-NH4+) foram feitas por meio do destilador de nitrogênio conhecido como Kjedahl, descrita por Silva (1999). Foram determinadas, a quantidade de água percolada no perfil do solo; os teores de nitrogênio (N-NO3- e NNH4+) no percolado; e a perda acumulada de amônio e nitrato na água percolada durante o período de 08 de novembro de 2004 à 05 de abril de 2005. Resultados e Discussão A precipitação total ocorrida na área experimental foi de 1.006,5 mm (Figura 1). Durante a condução do experimento foram observados índices pluviométricos acima de 40 mm nos dias 21, 80, 91 e 147 após aplicação dos dejetos líquidos de suínos. O padrão de percolação da água foi semelhante em todos os tratamentos, os picos ocorreram entre 50 e 104 dias após aplicação dos dejetos líquidos de suínos, posteriores aos eventos de chuva (Figuras 1 e 2). A quantidade de água percolada foi menor que a precipitação, sendo que cerca de 6% do volume precipitado foi percolado. Não houve diferença entre as perdas totais de água por percolação, em relação aos tratamentos aplicados, sendo de 8,7 L/m2 com a dose de 25 m3/ha1 de DLS e adubo mineral, e com a dose de 100 m3/ha1 de DLS o volume percolado foi de 8,8 L/m2 (Figura 2a, 2b e 2c). Owens et al (2000), verificou também, que a quantidade de água percolada acompanhou a precipitação anual, sugerindo que o fator tempo foi o que mais influenciou a percolação, e não os tratamentos utilizados. Embora tenha ocorrido precipitação nos primeiros 20 dias após aplicação dos DLS, correspondente a 55,6 mm, não houve percolação de água em nenhum dos tratamentos neste período (Figuras 1 e 2), pois inicialmente o solo estava com baixa umidade. As maiores perdas de água ocorreram aos 74 e 96 dias após aplicação dos DLS, provavelmente, por causa das maiores e freqüentes precipitações ocorridas neste período, que correspondem aos meses de novembro a março. Os teores de N-NH4+e N-NO3-, calculados no percolado durante o período de 340 I Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos de Animais Uso dos Resíduos da Produção Animal como Fertilizante 11 a 13 de Março de 2009 – Florianópolis, SC – Brasil desenvolvimento da soja, podem ser visualizados na Figura 3. Analisando a curva de precipitação (Figura 1) e os teores de N lixiviados, observou-se que as maiores perdas de N ocorreram durante a estação chuvosa. Comparando os teores de amônio e nitrato no solo, o nitrato (N-NO3-) foi a forma de nitrogênio predominante no solo. Devido ao predomínio de cargas negativas na camada arável, a sua adsorção eletrostática é insignificante, e, o nitrato permanece na solução do solo, favorecendo sua lixiviação no perfil para profundidades inexploradas pelas raízes (Sangoi et al., 2003). O maior teor de N-NH4+no percolado foi determinado onde houve aplicação de 25 m3/ha de DLS, atingindo 2,8 mg/L no período de 80 dias após aplicação dos dejetos, após uma precipitação de 53,4 mm (Figura 5a). Segundo Gonçalves (2005), no Brasil o valor máximo permitido para amônio (NH4+) é de 1,5 mg/L para água potável, o que confirma a possível contaminação da água por NNH4+ (Figura 3). Em seis (6) amostras de água os teores foram superiores a um e meio mg/L1 de N-NH4+. O teor máximo de N-NO3- no percolado, correspondente a 5,8 mg/L, foi detectado aos 60 dias após aplicação dos tratamentos, na dose de 100 m3/ha de DLS, após vários eventos de precipitações entre 51 a 73 dias (Figura 5). Com aplicação de 370 kg/ha de adubo mineral, os teores máximos de N-NH4+ e NNO3- determinados no lixiviado foram de dois mg/L e cinco mg/L, respectivamente, aos 83 dias após aplicação dos DLS, depois da precipitação de 53,4 mm o que influenciou este resultado (Figura 3c). Neste experimento, as concentrações de N-NO3- determinadas estavam abaixo dos padrões de qualidade da água potável (USEPA, 1979), porém, segundo Owens et al. (2000), altas doses de N aplicados continuamente resultam em teores excessivos de N-NO3- lixiviado, em concentrações que podem exceder o máximo permitido na legislação (10 mg/L). No período entre 80 e 100 dias após aplicação dos dejetos líquidos de suínos, ocorreram as maiores perdas de N-NH4+ e N-NO3-, independentemente dos tratamentos utilizados, pois as precipitações neste período foram constantes, por isso acarretaram em maiores perdas. As perdas acumuladas de N-NH4+ e N-NO3- com o tratamento de 25 m3/ha de dejetos líquidos de suínos, no período, atingiu 964,12 g/ha e 2472,54 g/ha respectivamente, totalizando 3,4 kg/ha de N perdido, sendo 21% do N total aplicado (Figura 4a). No tratamento com aplicação de 100 m3/ha de dejetos líquidos de suínos ocorreram perdas de 926,3 g/ha de N-NH4+ e 2924,5 g/ha de N-NO3-, totalizando 3,8 kg/ha de N, equivalente a 5,9% do N total aplicado (Figura 4b). O tratamento com adubação mineral (370 kg/ha) obteve as menores perdas acumuladas de N, alcançando os teores de 857 g/ha de N-NH4+e 1799,79 g/ha de N-NO3- respectivamente, sendo 2,7 kg/ha do N total perdido, o que equivale a 35,9% do N aplicado (Figura 4c). Estudos com lisímetros em capins manejados sob corte têm mostrado que, quando nenhum fertilizante nitrogenado é aplicado, a lixiviação de N-NO3- é irrelevante, menor que dois e meio mg/kg ao ano (Low, 1973; Primavesi et al, 2006). O mesmo ocorreu neste experimento com a adubação química, a perda acumulada de N-NO3- foi menor do que com aplicações de DLS (Figura 4c). Algumas pesquisas sugerem que a rotação de culturas que, requer menor quantidade de fertilizantes nitrogenados, pode ajudar a reduzir os teores de N-NO3-, na água percolada, de 10 a 40%, tal como a sucessão de soja após o cultivo do milho, pois nas leguminosas não há aplicação de adubos nitrogenados, porém, quando se aplica DLS conseqüentemente, há aplicação de N desnecessário e esse N tende a se perder no percolado contaminando as águas subsuperficiais (Owens et al, 2000), tal como ocorreu com as doses de dejetos aplicados neste estudo. 341 I Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos de Animais Uso dos Resíduos da Produção Animal como Fertilizante 11 a 13 de Março de 2009 – Florianópolis, SC – Brasil Conclusões Tendo em vista os resultados, pode-se concluir que as perdas de água por percolação não são influenciadas pelos volumes de dejetos líquidos de suínos aplicados; com a dose de 100 m3/ha de DLS é verificada maior freqüência de elevados teores de N-NO3- no percolado; há maiores perdas de N-NO3- do que de N-NH4+ por lixiviação; as perdas acumuladas de N-NH4+ e N-NO3- com a dose de 25 m3/ha de DLS é de três e meio kg/há, correspondente a 21% do N total aplicado; com a dose de 100 m3/ha de DLS perdeu-se quatro kg/ha de N, equivalente a 5,9 % do N total aplicado; as menores perdas acumuladas de N foram obtidas com adubação mineral. Literatura Citada ALVARENGA, R.C.; ANDRADE, C. de L.T.; MENEZES, J.F.S.; PIMENTA, F.F.; KONZEN, E.A.; RATKE, R.F. Monitoramento ambiental do uso de dejetos líquidos de suínos como insumo na agricultura: perdas de terra e água por escorrimento superficial. In: XIV REUNIÃO BRASILEIRA DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA, Cuiabá, 2002. Anais Cuiabá: SBCS, 2002. 1 CD-ROM. GONÇALVES, F. T. de A. Dinâmica do nitrogênio em solo tratado com lodo de esgoto e cultivado com café. 2005. 65f. Dissertação (Mestrado em Gestão dos Recursos Agroambientais) – Instituto Agronômico de Campinas, Campinas, 2005. OLIVEIRA, F. C.; MATTIAZO, M.E.; MARCIANO, C.R.; MORAES, S.O. Lixiviação de nitrato em um Latossolo Amarelo distrófico tratado com lodo de esgoto e cultivado com cana-de-açúcar. Sci. Agric., v.58, p.171-180, 2001. OWENS, L.B.; MALONE, R.W.; SHIPITALO, M.J.; EDWARDS, W.M.; BONTA, J.V. Lysimeter study of nitrate leaching from a corn-soybean rotation. J. Environ. Qual., v.29, p.467-474, 2000. SILVA, F. C. Manual de análises químicas do solo, plantas e fertilizantes. Brasília: EMBRAPA, 1999. 370p. U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY. 1979. Methods for chemical analysis of water and wastes. USEPA. Rep. 600/4-79-020. USEPA. Cineinnati. OH. 60 56,3 precipitação total =1.006,5 mm 53,4 Precipitação(m m ) 50 43,7 42 40 30 20 10 0 1 8 15 22 29 36 43 50 57 64 71 78 85 92 99 106 113 120 127 134 141 148 Dias após aplicação dos dejetos líquidos de suínos Figura 1. Precipitação pluviométrica diária ocorrida na área experimental após a aplicação dos dejetos líquidos de suínos (DLS) no período de 13/10/04 à 05/04/05. 342 I Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos de Animais Uso dos Resíduos da Produção Animal como Fertilizante 11 a 13 de Março de 2009 – Florianópolis, SC – Brasil 10 8,7 2 V o lu m ed eá g u ap e rc o la d o(L /m ) 9 8 7 6 5 4,2 4 3 2 1 0 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 154 161 168 Dias ap ós ap licação dos DLS 2 V o lu m ed eá g u ap e r c o la d o( L /m ) 10 8,7 9 8 7 5,9 6 5 4 3 2 1 0 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 154 161 168 Dias ap ós ap licação dos DLS 2 V o lu m ed eá g u ap e r c o la d o ( L /m ) 10 8,7 9 8 7 5,9 6 5 4 3 2 1 0 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119 126 133 140 147 154 161 168 Dias ap ós ap licação dos DLS 3 1 3 1 1 m g/L Figura 2. Volume médio de água percolada com aplicações de 25 m /ha (a) e 100 m /ha (b) de 1 dejetos líquidos de suínos e 370 kg/ha de adubo mineral (c) durante o cultivo da soja na safra 2004/2005. 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 NH4 NO3 4,1 2,8 0 16 26 28 31 34 38 44 50 55 59 65 71 77 Dias após aplicação dos DLS 83 86 93 99 104 113 131 173 10 9 8 NH4 1 m g/L 7 NO3 5,8 6 5 4 2,4 3 2 1 17 3 13 1 11 3 10 4 99 93 86 83 77 71 65 59 55 50 44 38 34 31 28 26 0 16 0 Dias após aplicação dos DLS 10 9 8 NH4 1 m g /L 7 NO3 6 4,9 5 4 2,1 3 2 1 17 3 13 1 11 3 10 4 99 93 8 6 8 3 7 7 71 65 59 55 5 0 4 4 3 8 34 31 28 26 1 6 0 0 Dias após aplicação dos DLS 1 3 1 Figura 3. Teores de N-NH4+ e N-NO3- (mg/L ) na água percolada conforme a aplicação de 25 m /ha 3 1 (a) e 100 m /ha (b) de dejetos líquidos de suínos e 370 kg/ha1 de adubo mineral (c) durante o cultivo da soja na safra 2004/2005. 343 I Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos de Animais Uso dos Resíduos da Produção Animal como Fertilizante 11 a 13 de Março de 2009 – Florianópolis, SC – Brasil 3000 2500 NH4 g / h a 2.444,48 NO3 2000 1500 1000 943,69 500 1 7 3 Dias após ap licação d os dejeto s líq uid os de s uín os 1 3 1 1 1 3 1 0 4 9 9 9 3 8 6 8 3 7 7 7 1 6 5 5 9 5 5 5 0 4 4 3 8 3 4 3 1 2 8 2 6 1 6 0 0 3000 2500 g /h a 2 .9 2 4 ,5 5 NH4 NO3 2000 1500 1000 9 2 6 ,3 7 500 17 3 13 1 11 3 10 4 99 93 86 83 77 71 65 59 55 50 44 38 34 31 28 26 16 0 0 Dias apó s ap licação d o s d ejeto s líq u id os d e s uíno s 3000 2500 NH4 NO3 g /h a 2000 1.799,79 1500 857,08 1000 500 1 73 1 31 1 13 10 4 9 9 9 3 8 6 8 3 7 7 7 1 6 5 5 9 5 5 5 0 4 4 3 8 3 4 3 1 2 8 2 6 1 6 0 0 Dias após aplicação d e dejet os líq uidos de s uínos -1 Figura 5. Quantidade acumulada de N-NH4+ e N-NO3- no percolado (g há ) com a aplicação de 25 3 -1 3 -1 -1 m ha (a) e 100 m ha (b) de dejetos líquidos de suínos e 370 kg ha de adubo mineral (c) durante o cultivo da soja na safra 2004/2005. 344