Sala Especializada 4: Pragas emergentes no sistema algodoeiro
O QUE CONSIDERAR NO CONTROLE DE PERCEVEJOS – INVASORES DA SOJA E CASTANHO,
COCHONILHAS E DEMAIS SUGADORES DO ALGODOEIRO NO BRASIL.
Walter Jorge dos Santos
Instituto Agronômico do Paraná- IAPAR ([email protected])
A cultura do algodão esta concentrada no cerrado brasileiro. Os agroecossistemas
estabelecidos no cerrado se caracterizam pelas lavouras de soja, milho, algodão e outras como o
feijão, sorgo, milheto, girassol, etc, que coexistem e se sucedem e/ou se rotacionam, safra a safra.
A continuada coexistência e sucessão entre essas espécies cultivadas, favoreceu a adaptação
biológica de diversas pragas (insetos e ácaros) que são encontradas infestando essas diferentes
espécies vegetais. A cada safra os levantamentos vão confirmando que parte significativa das
pragas que ocorrem nos cerrados são comuns as culturas como a da soja, algodão e milho. A oferta
abundante e prolongada dessas espécies vegetais esta favorecendo o crescimento populacional e a
permanência de diversas pragas entre esses hospedeiros cultivados no cerrado. A maioria das
pragas que ocorrem nessas culturas, de um modo geral, são permanentes, e a repetição da
atividade nas mesmas áreas oferece condições para o crescimento populacional dessas espécies,
algumas delas sincronizando suas biologias nos agroecossistemas onde essas culturas se
desenvolvem. Algumas pragas apresentam expressiva mobilidade e ampla dispersão, o que viabiliza
a detecção e a colonização, muitas vezes rápidas, das lavouras constituídas de plantas hospedeiras.
Na seqüência da cadeia produtiva no período de safra (setembro a junho), o algodoeiro quase
sempre permanece em desenvolvimento após as colheitas da soja e milho. As lavouras de milho
quando em fase de maturação liberam as mariposas de Spodoptera frugiperda e Helicoverpa spp.,
que migram para as áreas próximas com algodoeiro, de modo que suas lagartas podem causar
sérios prejuízos à cultura. Quando a soja entra em fase de maturação observa-se que os percevejos(
Euschistus heros, Nezara viridula, etc), mosca-branca (Bemisia tabaci), ácaros (Tetranychus urticae e
Polyphagotarsonemus latus), Spodoptera eridania,
os Plusiíneos (Chrysodeixis includens,
Trichoplusia ni), e os Heliothíneos ( Heliothis virescens e Helicoverpa spp.), invadem as lavouras de
algodão, sinalizando grande potencial de danos e, portanto, necessitando de monitoramento para
que medidas de controle eficientes sejam realizadas.
AS PRINCIPAIS PRAGAS SUGADORAS EM MOVIMENTO ENTRE OS CULTIVOS.
Percevejos.
A superfície plantada com soja representa, geralmente, entre 4 a 10 vezes maior que a do
algodão no cerrado. Quando a soja entra em fase de maturação, diversas pragas, entre elas os
percevejos, principalmente da família Pentatomidae, migram em grandes densidades populacionais
para as lavouras de algodão-safra, que ainda permanecerão no campo por mais de três meses em
crescimento e frutificação. Mesmo quando as populações de percevejos não são altas nas lavouras
de soja, mas considerando a maior extensão em área dessa cultura comparada ao do algodoeiro,
fará com que algo aparentemente pouco danoso para a soja, torne-se muito prejudicial para o
algodão, o qual possui elevada suscetibilidade ao ataque desses percevejos invasores quando em
altas densidades populacionais. Nas regiões tradicionais de cultivo do algodão é comum a
ocorrência dos percevejos - Horcias nobilellus, Niesthrea sidae, Dysdercus spp. e Gargaphia
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lunulata, enquanto que nos cerrados as espécies pertencentes a família Pentatomidae - Euschistus
heros, Nezara viridula, Edessa meditabunda e Piezodorus guildinii, são os mais freqüentes no
algodoeiro. Os prejuízos causados pelos percevejos são elevados e os danos ocasionados são
semelhantes entre essas espécies. As ninfas e adultos podem causar os mesmos sintomas e danos
nos frutos, provocando a queda de botões florais e maçãs pequenas. As maçãs atacadas apodrecem
parcial ou completamente pela ação de toxinas e fungos e, quando abrem, apresentam a fibra
manchada com a qualidade comprometida. As maçãs de tamanho médio (25mm), com mais ou
menos 12 dias de idade, são as mais danificadas, apresentando puncturas externas no mesocarpo
e internas no mesocarpo. Outro sintoma característico do ataque de percevejos em maçãs é a
presença de calos celulares (verrugas) no mesocarpo. O percevejo marrom (Euschistus heros) é o
mais abundante nas regiões dos cerrados, sendo considerado uma praga importante e permanente
nos sistemas de cultivo – soja, algodão, feijão, milho, milheto, sorgo, girassol, etc. Os percevejos da
família Pentatomidae colonizam da mesma forma as lavouras de algodão-Bt e não-BT
(convencionais), causando danos semelhantes. A experiência internacional tem registrado que a
redução no uso de inseticidas em algodão-Bt, esta favorecendo o crescimento das populações de
percevejos nas lavouras de algodão. Há muitos relatos de danos, e que também colocam,
atualmente, esses insetos como as principais pragas do algodão-Bt em diversas regiões. A
existência de múltiplos hospedeiros que favorecem a continuidade das gerações, e as condições
ambientais predominantes nos agroecossistemas dos cerrados, são fatores que estão colocando os
percevejos como pragas importantes para os principais cultivos, com riscos acentuados para o
algodoeiro.
Para o planejamento do manejo estratégico das populações de percevejos faz-se necessário
a identificação das espécies e o mapeamento das movimentações dessas pragas entre os cultivos. O
ataque geralmente se inicia pelas bordaduras a partir de um outro hospedeiro cultivado, portanto,
ao se detectar o transito desses insetos deve-se iniciar as aplicações de inseticidas nessas áreas de
entrada. A ocorrência de botões florais com anteras secas ou marrons, e flores com anteras sujas,
são indicadores da presença de percevejos nas lavouras. O monitoramento poderá ser realizado
através de rede entomológica para os percevejos da família Miridae, enquanto que para os
pentatomideos as observações deverão ser realizadas nas plantas e no caminhamento. A
constatação de 5 percevejos/100 plantas, ou 10% de maças com sintomas internos de ataque,
determinarão a necessidade de aplicação de inseticidas. Aplicações alternadas entre
organofosforados e combinações prontas de inseticidas (piretroides + neonicotinoides), registrados
oferecem bom controle dos percevejos.
Percevejos das raízes - Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiarae
Os percevejos das raízes estão muito bem adaptados aos ecossistemas dos cerrados. São
insetos com múltiplos hospedeiros e a permanência continuada de plantas vegetando nos talhões
favorecem o crescimento populacional da praga. Esses insetos, geralmente, ocorrem em manchas e
alguns talhões apresentam um histórico com maiores infestações ao longo dos anos. Os adultos de
Scaptocoris castanea medem entre 7 e 8 mm, têm coloração castanha, suas tíbias anteriores e
medianas apresentam tarsos, e as ninfas são brancas. Os adultos de Atarsocoris brachiarae
possuem coloração geral ambar-amarelada, medindo de 5 a 6 mm, não apresentando tarsos nas
tíbias. São insetos de hábitos subterrâneos, reprodução sexuada, passando pelas fases de ovo,
ninfas e adultos. As fêmeas colocam os ovos no interior dos solos. As ninfas são brancas e como os
adultos exalam odor característico. As maiores densidades de ninfas e adultos são encontradas
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entre 20 e 60 cm de profundidade no solo. Há uma correlação positiva entre o volume de chuvas e
as altas ocorrências de ninfas e adultos no solo. Nas épocas de chuvas, os percevejos adultos
retornam à superfície, ocorrendo revoadas com a dispersão da praga para os entornos das regiões
infestadas. No período de seca os adultos se aprofundam no solo em busca de condições mais
favoráveis de umidade.
O percevejo castanho é uma praga polífaga e pode ser encontrado nas raízes de diferentes
espécies de plantas silvestres e cultivadas. Os solos de textura mais leve favorecem o deslocamento
do inseto no solo. Os prejuízos mais sérios surgem no período de estabelecimento da cultura sob
condições de precipitações constantes e volumosas, quando o ataque da praga provoca a redução
do “stand”, em conseqüência da morte de plantas. A diminuição do estande e a sucção continuada
de seiva que debilitam das plantas remanescentes, são fatores que afetam significativamente à
produção.
Durante as operações de preparo do solo, pode-se reconhecer a presença do percevejo pelo
odor que exala. Antecedendo a semeadura deve-se observar a ocorrência de revoadas, e realizar
escavações com até 40 cm de profundidade em vários pontos dos talhões para avaliar a ocorrência
dos insetos. A constatação da praga indicará a necessidade de novas gradagens e/ou atraso na
semeadura. A aplicação de inseticidas nas sementes ou no solo oferecem certa proteção as plantas
ao ataque desses percevejos. Plantas vigorosas e bem nutridas podem superar o ataque desses
percevejos e até produzirem quase que normalmente.
Mosca branca - Bemisia tabaci , biótipo B. (Hemiptera, Aleurodidae)
A ampla distribuição da mosca branca esta diretamente relacionada à grande diversidade
de plantas hospedeiras que o inseto encontra no território brasileiro. Os adultos da mosca branca
são muito ativos, e migram entre as plantas hospedeiras cultivadas e silvestres durante todo o ano.
A mosca branca adaptou-se à alimentação em centenas de plantas hospedeiras anuais e perenes,
característica que favorece a permanência da praga nos mais diferentes ecossistemas cultivados.
No Brasil a mosca branca é considerada praga importante nas culturas do feijão, tomate, batata,
algodão, melão, pepino, pimenta, berinjela, repolho, couve. melancia, roseira e outras.
A ocorrência da mosca branca como praga para o algodoeiro, dependerá das condições
climáticas e principalmente da cultura hospedeira que antecede e/ou coexiste com a lavoura de
algodão em cada região. As estiagens prolongadas aliadas a temperaturas mais elevadas que
podem ocorrer durante a safra, favorecem o crescimento populacional da mosca branca. As
semeaduras seqüenciais de culturas hospedeiras que antecederam o algodão desenvolvem e
transferem infestações crescentes para o final da cadeia alimentar. Nessas condições, o algodoeiro
receberá forte pressão da praga. Nos sistemas agrícolas geralmente ocorre migração da mosca
branca entre culturas como soja, feijão, algodão, etc. A grande invasão de mosca branca para o
algodoeiro geralmente acontece quando da colheita da soja. As infestações da praga são quase
sempre crescentes a partir do florescimento das plantas, atingindo grande intensidade no final do
ciclo do algodoeiro. As grandes populações da mosca-branca, dificilmente, qualquer que seja a
medida de controle utilizada, apresentará um resultado satisfatório. O poder de virulência da
mosca branca é fator de risco e de grandes prejuízos em culturas como as do feijoeiro, tomate e
batata.
A mosca branca é um inseto sugador de seiva, e grandes infestações depauperam as
plantas, causando mela e posterior queda de folhas, podendo afetar seriamente à produção do
algodoeiro. Ao se alimentar, o inseto excreta uma substância açucarada que favorece o
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desenvolvimento de fungos de coloração escura (fumagina) sobre as folhas, maçãs e capulhos. A
fotossíntese das plantas é prejudicada pela cobertura das folhas por fumagina. O açúcar
(trehalulose) e a fumagina depositados sobre a fibra depreciam-na industrialmente. Os processos
de beneficiamento e principalmente de fiação são seriamente afetados quando operam com
algodão com mela (pegajoso). Adicionados aos danos diretos que provoca pela sucção de seiva, a
mosca branca também é reconhecida como vetor da virose “mosaico comum” para o algodoeiro.
Os adultos se distribuem e se movimentam aproveitando as correntes dos ventos, os quais
determinam a direção e a velocidade de dispersão dos insetos entre os hospedeiros cultivados em
uma região. Por se tratar de uma praga de diversos hospedeiros cultivados que se sucedem e
coexistem, haverá necessidade da elaboração de um plano estratégico de controle das populações
em movimento, procurando identificar e executar o controle dos focos iniciais da mosca branca. O
vazio sanitário através da ausência de hospedeiros cultivados e de restos culturais é uma estratégia
importante para reduzir a população da mosca branca e também das doenças que o inseto
transmite. O monitoramento freqüente é importante para constatar e quantificar a ocorrência da
praga nas lavouras. As plantas serão reconhecidas como atacadas quando for constatada a
presença de 3 ou mais adultos/folha e/ou 1 ou mais ninfas/4 cm 2 . Para tomada de decisão de
controle deve-se considerar a ocorrência de 60% de plantas infestadas com adultos e/ou 40% de
plantas com ninfas. Os inseticidas - acetamiprid, clotianidina, imidacloprid, thiacloprid,
thiamethoxam, buprofezim, piryproxifen, espiromesifeno e spirotetramat, são os que apresentam
a melhor ação de controle sobre os adultos e ninfas da mosca branca.
Cochonilhas (Hemíptera: Pseudococcidae)
As cochonilhas são pragas importantes em função dos danos que ocasionam e pela
habilidade em utilizar um amplo numero de espécies vegetais cultivadas e silvestres como
hospedeiro. Esses insetos sugam a seiva das plantas e, em grandes infestações podem causar seu
definhamento, levando-as à morte (Santa-Cecilia et. al. 2002). Bastos et. al (2007) relatam a
ocorrência da cochonilha Planococcus minor em algodoeiro no nordeste do Brasil. Segundo Silva et.
al. (2009) a cochonilha P. minor pode ser considerada praga do algodoeiro e esta disseminada na
maioria dos municípios produtores de algodão da região de Guanambi, estado da Bahia.
Há
registros de ocorrência de Planococcus minor em plantas pertencentes a cinco gêneros da família
Malvacea, incluindo Gossypium, do qual o algodoeiro faz parte (Venete & Davis 2004). Essas
cochonilhas são ovaladas , coloração rosada e o corpo recoberto de cerosidade branca e apêndices
filamentosos ao seu redor, em numero variável (Santa- Cecília et. al. 2002).
Há também registros sobre a ocorrência da cochonilha do algodoeiro Phenacoccus
solenopsis na cultura do tomate e, mais recentemente, em algodoeiro nos estados da Paraíba,
Pernambuco, Ceara, Goáis e Mato Grosso. O corpo da femea da P. solenopsis apresenta cor cinza
esverdeado ao preto, forma corpórea oval, e coberto por cera branca. No dorso geralmente estão
presentes manchas pareadas escuras ou em forma de listras. Na parte lateral do corpo apresenta
filamentos de cera curtos, enquanto que na porção terminal estão presentes filamentos longos e
finos, mas menores do que a metade do cumprimento do corpo. Essas cochonilhas estão sempre
associadas as formigas devido aos açucares excretados, as quais procuram protege as cochonilhas
da ação de inimigos naturais (Torres et. al., 2011).
As cochonilhas estão presentes na vegetação existente nas regiões dos cerrados e
movimentam-se em direção as lavouras de algodão. As infestações das cochonilhas geralmente
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começam nas brotações presentes nos ponteiros das plantas e tambem sob as brácteas dos botões
florais, flores e maçãs. A medida que as populações crescem todos os órgãos das plantas são
atacados (Silva et. al, 2009). O ataque provoca o aparecimento de fumagina, conseqüência da
alimentação e excreções açucaradas. As infestações crescentes com formação de colônias
provocam acentuado desfolhamento. As condições de baixa umidade e altas temperaturas
parecem favorecer o crescimento das populações dessas cochonihas. As plantas ficam
depauperadas pela excessiva extração de seiva afetando a produção, alem de perdas de qualidade
pela contaminação das fribras pelo açucar.
É difícil o controle das cochonilhas devido a formação de colônias estendidas, e
principalmente pela cerosidade que recobre todo o corpo dificultando a ação dos inseticidas. Há
possibilidades de que os inseticidas aplicados para os pulgões possam apresentar certo controle
dessas cochonilhas. A adição de adjuvantes que possam promover a dissolução da cerosidade,
certamente melhoraria a ação de inseticidas de choque e sistêmica. Óleos vegetais ou minerais
aplicados de forma isolada ou adicionados (adjuvantes) a inseticidas podem efetuar um controle
razoável das cochonilhas. Os óleos minerais aplicados isoladamente em dose maiores, podem
causar fitotoxicidade, enquanto que observações preliminares indicam que o óleo essencial
proveniente do citrus reduz a população de cochonilhas, não causando fitotoxicidade as plantas de
algodão. Medidas complementares de controle deverão ser realizadas como a destruição de
plantas ou focos iniciais de infestação. O controle biológico natural através de parasitóides e
principalmente por predadores como as joaninhas, mostram-se promissores e necessitam de mais
estudos para que sejam implementados.
Literatura citada.
Bastos, C.S., Almeida, R.P., Vital Neto, F.C; Araújo, G.P. 2007. Ocorrência de Planococcus minor
Maskell (Hemíptera: Pseudococcidae) em algodoeiro no nordeste do Brasil. Neotropical
Entomology, v.36 , p.625-628.
Santa-Cecilia L.V.C., Reis, P.R.; Souza, J.C. 2002. Sobre a nomenclatura das espécies de cochonilhas
–farinhentas do cafeeiro nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Neotropical Entomology,
31:333-334.
Silva, C.A.D.; Cardoso, U.P.; Harley, J. 2009. Levantamento de lavouras atacadas pela cochonilha
do algodoeiro na região de Guanambi, Estado da Bahia. Anais Congresso Brasileiro do Algodão, 7.,
Embrapa-CNPA, p. 525-529.
Silva, C.A.D.; Bastos, C.S; Suinaga, F.A. ; Santos, J.W.;Sousa, S.L., Andrelino, L.L; Ferreira, , A .P.;
Viana, D.l. 2009. Distribuição espacial e temporal da cochonilha-praga em plantas de algodão.
Anais Congresso Brasileiro do Algodão, 7., Embrapa-CNPA, p. 469-473.
Torres, J.B.; Oliveira, M.D.; Lima, M.S. 2011. Cochonilhas farinhentas : potenciais problemas para
o algodão brasileiro. Informativo REDALGO 005: Universidade Federal de Pernambuco, 6p..
Vennete, R.C.; Davis, E.E. 2004 . Mini risk assessment passionvine mealybug : Planococcus minor
(Malkell) , Pseudococcidae : Hemiptera) .Saint Paul, University of Minnesota, 30p. (Links)
Brasilia, 3-6 Setembro 2013
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