Manejo de doenças em soja e
milho para altos rendimentos
Carlos A. Forcelini
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Assuntos principais

Cenário das doenças

Resistência aos fungicidas

Sugestões de manejo
Ferrugem
Oídio
Cercosporiose Antracnose Mancha-alvo Mofo-branco Phomopsis
Rhizoctonia
Phytophthora
Fusarium
Macrophomina
Phomopsis
Quadras experimentais utilizadas em 2013
B2
B3
B4
Redução na produtividade de grãos - Safra 2013
-16 a -26/ha
Quadras experimentais utilizadas em 2014
B4
B3
Redução na produtividade de grãos - Safra 2014
Até -27/ha
Passo Fundo
Relação clima x doença
Ano
Períodos com Estiagem
Ferrugem
2013
25 dias em janeiro
Até 37%
2014
20 dias em dezembro
20 dias em jan/fevereiro
Até 80%
2015
Como será em 2015?
??????
2011
2012
2013
2014
Época de início da ferrugem em
lavoura comercial no RS
Safra
Data
2014
6/Jan
2013
13/Jan
2012
19/Jan
2011
13/Dez
2010
22/Nov
Safras com
mais chuva
no início
Muita soja guaxa com ferrugem e oídio
Área cultivada com soja no Brasil e eficácia dos
triazóis no controle da ferrugem (%)
Fonte: Conab, 2014; Godoy, 2012; Consórcio Anti-Ferrugem
Resistência de Phakopsora aos fungicidas
UPF - 2010
Triazol (3x)
Triazol + Estrobilurina (3x)
Área com soja no Brasil e eficácia de fungicidas no
controle da ferrugem (%). Triazol (*) T+E (*)
90%
20%
Fonte: Conab, 2014; Godoy, 2012; Consórcio Anti-Ferrugem
CONTROLE MÉDIO DA FERRUGEM – MÉDIA BRASIL 2010
CONTROLE MÉDIO DA FERRUGEM – MÉDIA BRASIL 2014
Resistência de Phakopsora aos fungicidas
UPF
UPF -- 2010
2014
Triazol (3x)
Triazol + Estrobilurina (3x)
Aumento da ferrugem implica em
mudanças nos tratamentos
Novos fungicidas
Carboxamidas
Novos fungicidas: estrobilurinas + carboxamidas
Sem fungicida
Estrob. + Triazol
ELATUS
Avaliação fungicidas - UPF 2014
Diferenças em rendimento com duas aplicações.
Não
tratada
T+E
2,8
T+E
9,6
T+E
12,8
T+E
6,4
C+E
30,4
UPF 2014
Diferenças em rendimento com três aplicações
Não
tratada
T+E
5,6
T+E
13,2
T+E
18,8
T+E
10,0
C+E
35,0
UPF 2014
Peso de mil grãos (g)
Média 178 g
Média 137,8 g
Controle da ferrugem (%) – Média Brasil 2014
Diferença rendimento (sc/ha) – Média Brasil 2014
2013
2014
Reforço com mancozebe (3 aplic.)
FOX
FOX + UG (3,5 sc/ha)
APROACH
APROACH + UG (7,0)
PRIORI X
PRIORI X + UG (7,5)
OPERA
OPERA + UG (9,4)
Manejo tradicional
1a: Vegetativo
Tradicional
2a: Floração
Tradicional
3a: Enchimento
Tradicional
4a: Enchimento
Tradicional
Insuficiente na safra normal.
Muito perigoso na safrinha.
Controle seguro (sanduíche)
1a: Vegetativo
Tradicional
2a: Floração
Tradicional reforçado
3a: Enchimento
Tradicional reforçado
4a: Enchimento
Tradicional
Controle seguro (sanduíche)
1a: Vegetativo
Tradicional
2a: Floração
Carboxamida
3a: Enchimento
Carboxamida
4a: Enchimento
Tradicional
Controle seguro (sanduíche)
Tradicional
1a: Vegetativo
2a: Floração
Tradicional
Carboxamida
3a: Enchimento
Tradicional
Carboxamida
4a: Enchimento
Tradicional
Ferrugem: -58,6%
Controle seguro (sanduíche)
Tradicional
1a: Vegetativo
2a: Floração
Tradicional
Carboxamida
3a: Enchimento
Tradicional
Carboxamida
4a: Enchimento
Tradicional
Área foliar: + 54,5%
Controle seguro (sanduíche)
Tradicional
1a: Vegetativo
2a: Floração
Tradicional
Carboxamida
3a: Enchimento
Tradicional
Carboxamida
4a: Enchimento
Tradicional
Rendimento: +11,7 sc/ha
Possibilidade de “El Niño”
Muita soja guaxa com ferrugem (safrinha)
Atraso na semeadura em alguns locais
Iniciar mais cedo
 Trabalhar com intervalos mais curtos
 Qualificar a aplicação
 Reforçar os tratamentos

Principais alvos em milho
Área de cultivo de milho no Brasil
Área de cultivo (ha x 1000)
14000
12000
12285
11362
11596
9601
10000
8000
Primeira Safra
6000
Segunda Safra
7228
7359
3619
4000
1595
2000
362
0
Anos 70
Anos 80
Anos 90
Período
Anos 00
Anos 10
Conab, 2014
90 cm 80 cm 70 cm 60 cm 50 cm
Ferrugens
Comum - Puccinia sorghi
Polissora - Puccinia polysora
Cercosporiose (Cercospora zeae maydis)
Helmintosporiose - Exserohilum turcicum
Fundação ABC
Mancha de Feosferia - Phaeosphaeria maydis
Severidade (%) da ferrugem comum e manchas foliares
em híbridos comerciais – semeadura em setembro
60
50
30F53
AG8025
40
AG9045
1630
30
2A550
15,4%
2A106
P2530
20
7205
7,4%
SW3949
10
2B587
0
Ferrugens
Manchas
UPF, 2013
Severidade (%) da ferrugem comum e manchas foliares
em híbridos comerciais – semeadura em janeiro
60
50
30F53
AG8025
28,8%
40
AG9045
1630
30
2A550
2A106
18,1%
P2530
20
7205
SW3949
10
2B587
0
Ferrugens
Manchas
UPF, 2013
Necessidade de estrobilurina e triazol
Estrobilurina
Triazol
Mistura
Fungicidas
Doença
Ferrugens
Diplodia
Helmintosporiose
Feosferia
Cercosporiose
Triazol
++
++
++
+++
Fungicida
Estrobilurina
+++
+
+
+
++
Mistura
+++
++
++
+
+++
Modificado de Fundação ABC
-277 kg/ha
FE-2
FE+2
FE-1 FE+1
FE
-134 kg/ha
-1085 kg/ha
Fundação ABC
HELMINTOSPORIOSE
CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO DE FUNGICIDA
 Baseado no hospedeiro
Estádio fenológico
-
4 folhas
8 folhas
Limite do trator
Pré-pendoamento
Com tratamento
Sem tratamento
Com fungicida
Sem fungicida
2
8,56
8,85
DKB 234
DOW2A525
João C. Schimidt e Fabio Schimidt – Ponta Grossa 2007/2008
10,63
10,66
STA HELENA5080
STA HELENA7070
13,97
STA HELENA4080
NIDERABX1149
DKB390
22
18,45
17,47
16,84
20
24
20,36
MÉDIA = 9,98 SCS
Resposta em 74% dos híbridos
FTH950
NK3234
16,02
13,69
AGROMEN20A06
PREMIUM FLEX
13,66
FTH510
15,85
13,47
MAXIMUS
18
P30F36
13,25
12,53
AGROMEN30A06
AGROMEN30A03
12,32
11,56
P32R48
16
NIDERABX1382
11,47
STA HELENA5090
10,8
10,51
NIDERA BX945
AGROMEN30A09
10,32
14
PENTA
9,21
8,44
AGROESTE1575
P30R50
8,31
7,68
12
Scs/ha – U 13%
BALU 761
DKB 177
6,55
DKB 240
5,85
DOW2B710
6,27
5,73
DOW2B688
NIDERA AX890
5,42
3,57
AGROMEN30A09
8
P30F53
3,45
BALU580
3,03
GENEZEX6021
6
3,02
1,57
4
DKB330
GENEZEX7011
AGROESTE1565 0,05
0
10
AVALIAÇÃO DO USO DE FUNGICIDAS EM MILHO
APLICAÇÃO NO LIMITE DO TRATOR
FUNGICIDA vs. TESTEMUNHA
Colheita Mecânica - Área colhida : 0,5 ha/tratamento
0,05 – 5 SACAS
5,1 – 10 SACAS
10,1 – 15 SACAS
+ DE 15 SACAS
16,2 %
29,7 %
37,9 %
16,2 %
9500
C.V. (%) 6,5
a
ab
Rendimento (kg.ha-1)
9000
ab
ab
ab
ab
ab
8500
ab
b
b
8000
7500
7000
I
H
F
G
E
D
B
A
C
Tratamentos
Efeito de misturas de fungicidas no rendimento de grãos de milho (kg.ha-1).
UPF, safra 2007/08.
T
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Carlos Forcelini