PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO (“SPEEDY”) DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................3 2. OBJETIVO ........................................................................................................3 3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES ........................................3 4. DEFINIÇÕES ....................................................................................................4 5. APARELHAGEM E MATERIAL .......................................................................4 6. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA DE SOLO ......................................................5 7. DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ....................................................................6 8. CUIDADOS ESPECIAIS ...................................................................................7 9. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE .....................................................................8 10. CALIBRAGEM DO MANÔMETRO.................................................................8 11. CALIBRAGEM ESPECÍFICA .......................................................................10 2 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 1. INTRODUÇÃO Este método de ensaio, adotado pela PCR, tem por base o método M145/60 do DER/SP. 2. OBJETIVO Este método fixa o procedimento para a determinação do teor de umidade de solos pelo emprego do aparelho “Speedy”, modelo G (escala 0 a 50%). O método é aplicável somente para solos que não contenham pedregulho, ou agregado, e é apropriado somente para o controle de compactação de solos, solo-cimento e misturas estabilizadas, de granulometria fina. 3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicação deste método, é necessário consultar: • M 145/60 - DER/SP – Método de Determinação de Umidade de Solos pelo “Speedy”; • ME-64 - Método de Ensaio - Determinação do Teor de Umidade de Solos, da PCR; • M 161 - DER/SP – Determinação do Teor de Umidade de Solos. 3 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 4. DEFINIÇÕES a) Teor de Umidade É a razão entre a massa d’água contida no solo e passível de evaporação em estufa a 105 - 110°C e a massa de seus grãos secos em estufa, na mesma faixa de temperaturas, até constância de massa. O teor de umidade é expresso em %. b) “Speedy” É um aparelho patenteado a nível mundial e que se destina à determinação rápida do teor de umidade e já incorporado à tecnologia brasileira. 5. APARELHAGEM E MATERIAL A seguir são apresentados os aparelhos e os materiais necessários para a execução do ensaio: a) Aparelho “Speedy”, modelo G, completo, incluindo a balança, o recipiente para medida do pó absorvente e escovas de limpeza. O conjunto vem, geralmente, colocado em uma caixa, facilmente transportável; b) Pó absorvente, à base de carbureto de cálcio e que vem acondicionado em latas; c) Areia fina, seca, de quartzo; d) Aparelhagem e material para calibragem do manômetro do “Speedy”, constantes de: • balança de 200 g de capacidade e sensibilidade de 0,01 g, com respectivo jogo de pesos; 4 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 • pipeta, de 1 cm³ de capacidade, com divisões de 0,1 cm³; e) Aparelhagem e material para calibragem específica do “Speedy”, constituídos de: • amostra do solo a ser empregado nas determinações de umidade; • aparelhagem e material para determinação do teor de umidade de solos, de acordo com o Método de Ensaio - ME-64, da PCR, correspondente ao Método de Ensaio, ME61, do DER-PE. 6. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA DE SOLO A preparação da amostra de solo deve seguir a seqüência abaixo descrita: a) Homogeneizar e, se possível, pulverizar rapidamente a amostra de solo, utilizando a ponta da haste do recipiente para medida do pó absorvente e, em seguida, transferir uma porção da mesma ao prato da balança até conseguir equilibrá-la. Esse equilíbrio deve ser obtido, estando a caixa do aparelho em repouso sobre uma superfície horizontal; b) Se o solo for coesivo ou se apresentar excessivamente úmido, de maneira que seja impossível a sua pulverização, deve-se adicionar ao mesmo, após a pesagem, uma ou meia porção de areia fina e seca, porção essa que é medida do recipiente destinado à medida do carbureto, e tentar a obtenção de uma mistura pulverulenta, misturando o conjunto solo + areia com a ponta de haste do medidor de carbureto. Deve-se tomar o cuidado de evitar que o solo adira à referida ponta ou ao prato da balança. 5 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 7. DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO Para determinar a pressão, seguem os procedimentos abaixo descritos: a) Limpar perfeitamente a parte interna do corpo e da tampa do “Speedy”, com auxílio das escovas que acompanham o aparelho; b) Transferir toda a porção, preparada de acordo com o item 6, para o corpo do aparelho; c) Retirar uma porção de pó absorvente, com auxílio do medidor de pó absorvente, e transferi-la para a tampa do “Speedy”. Uma vez retirado o pó absorvente, o recipiente que o contém deve ser imediatamente tampado; d) Segurar o corpo do “Speedy” de forma que sua boca fique ligeiramente voltada para baixo sem, no entanto, causar o derramamento da porção de solo nele previamente introduzida; e) Adaptar a tampa do “Speedy”, contendo o pó absorvente, à arruela da boca e colocar a alça na posição, apertando firmemente a borboleta existente na mesma; f) Mantendo a tampa do aparelho para cima, agitá-lo vigorosamente cerca de dez vezes, com movimentos de baixo para cima; g) Inverter o aparelho, isto é, de forma que a tampa fique para baixo, e dar umas palmadas no mesmo, a fim de obrigar a mistura de solo + pó absorvente a se acumular na parte interna da tampa. Manter o aparelho em repouso, nessa posição, cerca de um minuto; h) Agitar novamente o aparelho, cerca de dez vezes, mantendo a tampa para cima, invertê-lo novamente e mantê-lo em repouso, nessa posição, cerca de 2 minutos; 6 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 i) Agitar pela terceira vez o aparelho, cerca de dez vezes, com a tampa para cima, a fim de uniformizar a temperatura do aparelho; j) Colocar o aparelho em posição horizontal e efetuar a leitura do manômetro, após o estacionamento de sua agulha. Caso a agulha demorar muito para estacionar, deve-se repetir todas as operações, desde o item 5, com nova porção de amostra de solo, tomando cuidado na sua pulverização e usando maiores quantidades de areia seca; k) Destampar o aparelho e despejar o seu conteúdo numa superfície limpa, para inspeção. Caso se verifique a presença, no material despejado, de torrões maiores que 2 mm, em quantidade apreciável, deve-se repetir o ensaio com nova amostra de solo. O operador deve destampar o aparelho com cuidado, mantendo-o afastado de seu rosto, pois os gases que escapam são tóxicos e explosivos; l) Limpar cuidadosamente a parte interna do corpo e da tampa do aparelho com a escova apropriada. 8. CUIDADOS ESPECIAIS Os resultados obtidos não serão satisfatórios quando: • não for seguido rigorosamente o processo descrito neste método; • a arruela apresentar-se defeituosa; • a borboleta da tampa não for apertada suficientemente; 7 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 • a temperatura do aparelho, durante o ensaio, estiver fora de sua faixa ótima de trabalho, que é de 15 a 25°C; • manômetro apresentar-se defeituoso; • solo não for suficientemente pulverizado. 9. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE a) Corrigir o valor lido no manômetro ( H1) com o emprego das curvas de calibragem, obtidas de acordo com o estabelecido nos itens 9 e 10, determinando (Hm), que é o teor de umidade corrigido; b) A curva de calibragem do manômetro fornece resultados menos precisos do que a curva de calibragem específica, e o grau de imprecisão dependerá do tipo de solo. Devese, portanto, utilizar, de preferência, a curva de calibragem específica, e a curva de calibragem do manômetro somente deve ser utilizada quando não tivermos a específica; c) A curva de calibragem específica somente é válida para o solo, para o qual o aparelho foi calibrado. O afastamento do valor corrigido com essa curva, com relação ao valor obtido pelo Método de Ensaio - ME-64, da PCR, é de cerca de 1% de umidade, na faixa próxima do teor ótimo de umidade de compactação (corrente ou especial) do solo considerado. 10. CALIBRAGEM DO MANÔMETRO a) Limpar cuidadosamente a parte interna e externa da tampa do “Speedy”, utilizando estopa ou pano, limpos. A parte interna deverá ficar completamente livre de qualquer resíduo de pó absorvente, solo ou umidade; 8 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 b) Determinar a massa da tampa do “Speedy” com precisão de 0,01 g, ou então equilibrála perfeitamente em uma balança de dois pratos, com o emprego de taras apropriadas; c) Colocar, com a pipeta, cerca de 0,1 cm3 de água destilada, na parte interna da tampa do “Speedy”, e determinar, com precisão de 0,01 g, a massa d’água adicionada (ma); d) Introduzir, no corpo do “Speedy”, uma medida de pó absorvente, e adaptar a tampa arruela de maneira análoga à descrita no item 6.d). Em seguida, apertar firmemente a borboleta da alça da tampa; e) Inverter o aparelho de maneira que a sua tampa fique para baixo. Deixar nessa posição cerca de um minuto; f) Agitar energicamente o “Speedy”, com movimentos de baixo para cima, cerca de 20 vezes, e, em seguida, colocar o “Speedy” de maneira que sua tampa fique para cima. Nessa posição, dar algumas batidas na parte externa da tampa, com auxílio do recipiente medidor de pó absorvente; g) Colocar novamente o “Speedy” com a tampa para baixo e agitar energicamente, de baixo para cima, cerca de 20 vezes; h) Colocar o “Speedy” em posição horizontal e efetuar a leitura do manômetro; i) Calcular o teor de umidade correspondente à água introduzida na determinação, com o emprego da fórmula seguinte: 9 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 onde: Hm = teor de umidade correspondente à água introduzida no “Speedy”; ma = massa d’água introduzida no “Speedy”. j) Repetir as operações descritas nos itens “a” a “i”, introduzindo no “Speedy” massas d’água próximas aos seguintes valores, em gramas: 0,2; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,7; 0,8 e 0,9 g; k) Construir um gráfico cartesiano com os valores dos teores de umidade lidos no manômetro do “Speedy” ) H ( 1 e os valores correspondentes calculados pela fórmula do item i ) H ( m ; l) Os pontos obtidos devem situar-se sobre uma linha contínua (reta ou curva). Se um ou mais pontos se afastarem dessa linha, a determinação que lhe corresponde deve ser repetida. Caso esses afastamentos persistam, o manômetro do aparelho deve ser recondicionado. 11. CALIBRAGEM ESPECÍFICA a) Tomar cerca de 1 kg do solo para o qual se deseja calibrar o “Speedy” e deixar secar ao ar; b) Pulverizar e uniformizar o solo obtendo, por quarteamento, dez (10) porções; c) Determinar o teor de umidade de uma das porções, de acordo com o Método de Ensaio - ME-64, da PCR e, em seguida, determinar o seu teor de umidade pelo “Speedy”. Adicionar a cada uma das porções restantes, quantidades crescentes de água, de maneira a se obter teores de umidade variando, uniformemente, até cerca de 40%; 10 PREFEITURA DO RECIFE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA EMITENTE SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-10 EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO DATA 2003 d) Após o umedecimento, devem, as porções serem homogeneizadas e conservadas em recipiente fechado, por um intervalo de, no mínimo, 12 horas; e) Tomar uma das porções e separar em duas partes. Uma parte deve ter o seu teor de umidade determinado de acordo com o Método de Ensaio - ME-64, da PCR, e a outra parte é ensaiada no “Speedy”, obtendo-se o seu teor de umidade (ou pressão); f) Repetir a operação descrita no item anterior, para todas as porções restantes; g) Representar, num gráfico cartesiano, o teor de umidade (ou pressão) lido no manômetro do “Speedy” e o teor de umidade correspondente obtido pelo Método de Ensaio - ME- 64, da PCR; h) Traçar a linha média passando pelos pontos obtidos. Repetir as determinações para os pontos que se afastarem mais de 1% em relação à linha média. 11