Colégio Regina Coeli – Sarau 2014 – Alice se Maravilhando em Terras Gaúchas.
ALICE SE MARAVILHANDO EM TERRAS GAÚCHAS
Ato 1
Cenário: Banco gaúcho no meio das cadeiras dos espectadores, baú com livros
(livro da Alice), chimarrão, tapete, fogo de chão, pelego, tapete de bicho
(couro).
Vô: (óculos, suspensório, barba, bombacha, bota ou alpargatas)
Criança: (roupas normal)
Música milonga
Criança: Vô! Vô! Cadê você? Hoje tivemos uma tarde maravilhosa na escola. A profe falou da Alice.
Vô: Alice, a sua colega, filha da Maria?
Criança: Não vô! A Alice do livro... aquela do país das maravilhas...
Vô: Ah, meu netinho! Lembro bem dessa história... Há personagens encantadores e assustadores também,
como o Jaguadarte.
Criança: Conta pra mim... Queria tanto ouvir de novo!!!
Vô: Muito bem, mas antes deixa eu sevar o meu amargo pra garganta estar bem afinada, pois é uma longa
e linda história...
Vô: Está pronto? Então, vamos lá!
Quando se faz silêncio,
Nasce a fantasia
Na criança que sonha
Terras novas, de poesia,
Conversando com animais,
E crendo que isso acontecia
Alegria de um instante,
Feita de sonhos da infância
Em que a memória se encante,
Como grinaldas de flores
Colhidas em terra distante.
E assim foi nascendo a história
Bem de vagar
Muitos acontecimento estranhos passaram a se
encadear
Vô e neto olham para o palco.
Luz vai para o palco.
[Barulho de tombo – Alice despenca do palco]
Dançarinos se afastam e olham para cima e para
Alice que se levanta e fala.
Antônio, Pedro, Paulo, Milton, Bebam esta
história,
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Colégio Regina Coeli – Sarau 2014 – Alice se Maravilhando em Terras Gaúchas.
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Alice: Ai! Onde estou? Quantos quilômetros será que eu caí? Quem são vocês?
Alice do Sul: Mas BA guria, que tombo tu levaste? Tá com os quarto doendo? Te cuida, da próxima vez tu
cai estribuchada de verdade!
Alice: Quem é você?
Alice do Sul: me chamo Alice e você?
Alice: Não, Alice sou eu!
Alices: Muito prazer! Seja bem-vinda ao nosso pago! Tenho certeza que vais descobrir maravilhas por essas
terras aqui do Rio Grande do Sul.
Elas se abraçam
Personagem : Segue o fandango!
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Criança: Vô! É ela, vô! É a Alice, é a Alice.... Bem que o senhor disse que coisas mágicas iriam acontecer
depois de abrir o livro.... Nem acredito...
Vô: A magia da leitura está aí, bem diante dos seus olhos, meu neto! Deixa-a que ela o carregue para esse
mundo de encantamento, e você vai se sentir parte de mais essa história... será uma experiência incrível e
inesquecível... Acredite!
Criança: Vô, duas Alices?
Vô: Pois é, aqui no Rio Grande e em todo o nosso Brasil tudo é fartura! Com certeza uma vai ter muito que
aprender com a outra. Conforme eu contar a história original, você vai ver que elas têm muito em comum.
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Ato 2
Cenário mini- Jardim com uma garrafinha em cima de uma mesa no centro + chave e
bolinho embaixo da mesa - caixinha
Alice entra usando pernas de pau (alta)]
Alice: Que lugar pequenininho! Ai que dor de cabeça! Será que não tem nenhum remédio por aqui? [olha
para a garrafa onde está escrito – Beba-me!]
Alice: Muito fácil BEBA-ME, mas e se for um veneno? Afinal, a Branca de Neve comeu uma maçã
envenenada. Seja o que Deus quiser! Além do mais, preciso sair daqui e essa chave deve servir para alguma
coisa! [bebe]
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Alice: Que sensação mais esquisita! Devo estar me encolhendo como um telescópio! [Alice cai e fica de
joelhos – menor que a mesa]
Alice: Droga! Agora desci demais, como vou alcançar a chave que está em cima da mesa? [fica tentando
alcançar a chave]
Alice: Mas o que é isso? [bolo] Um bolinho escrito COMA-ME. Vou comer, se crescer pego a chave, mas se
diminuir passo por debaixo da porta. [come o bolo – e fica do tamanho natural]
Alice: Agora sim, ficou perfeito. É só pegar a chave, abrir a porta e encontrar a saída.
Coelho: Ah! Tô atrasado! A duquesa, a duquesa! Ela quer me matar!
Alice: Espera aí? Quem é você? Pra onde você vai? Posso ir junto?
Coelho: Não sei, agora não posso responder, estou atrasado, tenho que ir....
[O coelho destranca a porta e a Alice vai dançando atrás dele]
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MUSICAL DA ALICE – MÚSICA ALICE – AVRIL LAVIGNE
PROFª. RENATA
Alice do Sul: É, vocês até que dançam bem! Mas deixa eu mostrar como é que se dança aqui no sul!
MUSICAL DA ALICE DO SUL - PEZINHO
Casais dançam o pezinho. Se necessário convidar casais do CTG.
Alice fica ao lado tentando imitar.
Criança: Bá vô!, Tô ficando confuso! E afinal quando a Alice se encontra com o Absolem?
Vô: Só você para gostar daquela lagarta estranha!
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Colégio Regina Coeli – Sarau 2014 – Alice se Maravilhando em Terras Gaúchas.
Ato 3
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[Cenário – Galhos secos – rosas enormes – eras – folhas secas – Cláudia decide
o resto]
Alice chega na Floresta e se depara com Absolen. [cadeira, almofadas, incenso,
fumacinha]
Absolen: Quem é você?
Alice: você me desculpe, mas no momento não tenho certeza. Quando acordei hoje de manhã sabia, mas
agora não sei mais.
Absolen: Que quer dizer com isso? (bravo) Explique.
Alice: Não posso explicar a mim mesma, porque não estou sendo eu mesma, entende?
Absolen: Não, não entendo! Caso você não saiba, você é a Alice, e já esteve aqui antes. Sei que você quer
ir embora, mas não poderá voltar sem antes cumprir a sua missão.
Alice: Missão? Aqui não! Nunca estive nessa terra de gaúchos? Eu nunca estive aqui? Você está louco! Deve
ser excesso de chá!
Rata: Eu disse que era a Alice errada!
Coelho: É a Alice certa. Procurei por meses e quase fui devorado.
Gêmeo 1: Se ela é a Alice certa é a Alice errada.
Gemeo 2: Se ela é a Alice errada, ela é a Alice certa.
Alice: Mas quem são vocês.
Gêmeo 1: Eu sou o Vice-vesa.
Gêmeo 2: Eu sou o Versa-vice.
Absolem: Chega disso! Mostrem a ela o oráculo.
[Gêmeos abrem o oráculo]
Coelho: Você está se enxergando. É você Alice, matando o Jaguadarte. Não há como escapar da sua
missão. Mas para isso terá que encontrar a espada Vorpal.
Alice: Não. Não pode ser eu. Não tenho coragem nem de matar uma mosca.
Absolem: O Chapeleiro Maluco poderá resolver isso. Ele jamais se enganaria a respeito da Alice certa.
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Colégio Regina Coeli – Sarau 2014 – Alice se Maravilhando em Terras Gaúchas.
Fora do palco – Declamação do poema “ou isto ou aquilo”, da Cecília Meireles
[finalize com Ou a Alice certa, ou a Alice errada]
Interlocutor 1
Ou Isto ou Aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Se é a Alice certa ou a Alice errada.
Ato 5
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Enquanto a mesa é posta, o vô e o neto conversam sobre o chá.
Neto: Vô, esse barulho é da mesa sendo preparada para o chá? Mas por que tomam tanto chá
nessa tal de Inglaterra?
Vô:Eu tenho alguma noção, mas Miss Elizabeth saberia nos contar a história. ELIZABETH!!!
Elizabeth: Antes de ser inglesa, essa já era uma tradição portuguesa, com certeza. "O hábito de
tomar chá foi levado para a Inglaterra em 1662 pela filha de dom João 4º, Catarina de Bragança, ao se
casar com o rei Charles 2º. Lá, foi adotado pela corte. O chá era um dos produtos exóticos que os
portugueses descobriram no Oriente. Além disso, o chá das 5 pode ser considerado apenas uma figura
simbólica: a bebida, para os ingleses, não precisa ser servida às 4 ou às 5 da tarde: preferência
nacional, é consumida a qualquer hora, como o cafezinho para brasileiros e o chimarrão para os
gaúchos.
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Ao acabar de colocar o chá, eles saem e segue...
[Cenário: Mesa de chá com o chapeleiro, o coelho e a Rata – Alice vem do fundo
acompanhada dos gêmeos, e o Gato – Ao avistar Alice, o Chapeleiro caminha por
cima da mesa de chá ao seu encontro]
Chapeleiro: Alice!
Rata: É a Alice errada. O coelho trouxe a Alice errada.
Chapeleiro: É a Alice certa. Eu a reconheceria em milhões de anos. Bem, como você pode ver, ainda
estamos tomando chá, e tudo por sua causa! Levadinha! O tempo se sentiu ofendido e parou de vez, não
fez mais nem tique nem taque.
Alice: O tempo é engraçado às vezes.
Chapeleiro. É verdade, mas agora que está aqui, precisamos continuar com o Glorian Day!
Todos: Glorian Day!
Chapeleiro: Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha? [congela]
Todos se olham e dão risada!
Chapeleiro: Um brinde! Morte à Rainha Cabeçuda!
Todos: Morte à Rainha cabeçuda!
Gato: Só de lembrar desse dia, perdi a vontade de tomar chá.
Chapeleiro: Ora, ora! Logo você que só pensou em salvar a sua pele! Seu inconseqüente, titica de corvo,
insolente, inútil...
Gato: Chapeleiro!
Chapeleiro: Obrigado! Já estou bem! [respira fundo]
Barulho de cavalos se aproximando – Alice é escondida embaixo da mesa. – Chegam
Beiarte (cachorro), Velete e guardas.
Valete: Viemos buscar a Alice. Ela só poderia estar aqui.
Chapeleiro: Ah! Ah! Engano seu. Aqui seria o último lugar, ou seria o penúltimo, ou antepenúltimo, ou...
Valete: Chega, não pense que me engana. Beairte, procure-a.
Cachorro fareja por todos os lugares e quando acha Alice, ela diz
Alice: Morte à Rainha Cabeçuda!
(cachorro recua, late para outro lado e
os guardas o seguem)
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Colégio Regina Coeli – Sarau 2014 – Alice se Maravilhando em Terras Gaúchas.
Valete: Beiarte pode estar enganado, vamos capturar todos para nossa garantia, afinal não podemos
chegar com as mãos vazias.
(Alice fica embaixo da mesa espiando)
Alice: preciso ir ao castelo da Rainha Vermelha e salvar meus amigos.
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MUSICAL DAS CARTAS – PROFª. VALQUI
Ato 6
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Cenário: (castelo, corações-muitos-, trono)
Rainha e alguns súditos recebendo vereditos:
Rainha Vermelha: Você comeu todas as minhas tortas. Cortem a cabeça.
Rainha Vermelha: Você perdeu no jogo da velha. Cortem a cabeça!
Rainha Vermelha: Você chegou atrasado. Cortem a cabeça!
E você Chapeleiro...
Chapeleiro: Eu poderia fazer magníficos chapéus para seu lindo cabeção!
Rainha Vermelha: Hum! Nada mal, nunca tive ninguém que me fizesse chapéus!
Chapeleiro: Então, com licença, vou me dedicar a tão indescritível atividade.
Gaúcho vendedor de chapéus: Mas que chapéus mais estranhos! Aqui no sul, nosso costume é usar esse
com barbicacho, que serve pra não deixar que ele não voe quando sopra o minuano.
Chapaleiro: Será que esse tipo agradaria a rainha?
Gaúcho vendedor de chapéus: Acho que ela gosta mais desses teus aí cheios de frescura.
(Alice chega, Chapeleiro se espanta, mas não fala. Alice faz sinais com a
cabeça – silêncio)
Rainha Vermelha: Quem é você?
Alice: Ahhhhhh!
Rainha Vermelha: Ah do quê?
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Colégio Regina Coeli – Sarau 2014 – Alice se Maravilhando em Terras Gaúchas.
Alice: Ah da Magnólia. Pensei em passar uns dias aqui, pois me sinto diferente das pessoas da minha terra .
tenho sofrido muito preconceito.
Rainha Vermelha: Sei bem o que é isso. Mas como diz meu amigo Valete...
“Melhor ser temida do que amada”. Seja bem vinda. Vamos aos seus aposentos.
(Alice faz sinal para se encontrar depois)
(Todos saem, menos o Chapeleiro que aguarda a volta de Alice)
(Alice volta)
Chapeleiro: O que você está fazendo aqui?
Alice: Vim lhe salvar, além do mais disso descobri que a espada Vorpal está escondida aqui.
Chapeleiro: Achei que só eu era louco!
Chapeleiro:Desculpa. Vamos indo antes que nos vejam juntos. Tchau.
Alice: Certo, vou procurar a espada e você faça muitos chapéus. Tchau.
Som de relógio, tic-tac... Alice procura a espada e Chapeleiro mexe em chapéus
que estão na cena até que chaga a Rainha Vermelha.
Rainha Vermelha: Espero que já estejam prontos e que sejam belos, para essa minha bela cabeça, senão
mandarei cortar a sua cabeça. Hahahahaha
Chapeleiro: Oh, minha bela cabeçuda rainha, tenho certeza que ficarão belíssimos.
Prova chapéus.
Fecham as cortinas. Alice vai para o plateia procurar a espada e acha no baú do
vô. O Valete vai atrás e a surpreende.
Valete: O que você está procurando?
Alice: Eu? Nada!
Valete: O que você está escondendo, então?
Alice: Nada.
Rato: Alice, corra!
Valete: Você é a Alice, como não percebi antes!
Todos fogem para o castelo da Rainha branca.
Ato 7
Castelo da Rainha Branca.
A Rainha recepciona a Alice.
Rainha Branca: Seja bem-vinda! Estava certa de que você apareceria.
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Colégio Regina Coeli – Sarau 2014 – Alice se Maravilhando em Terras Gaúchas.
Alice: Obrigada! Mas não sei se sou a pessoa certa e se posso ajudá-la. Aqui está a espada.
Rainha Branca: Fique com você! Você será a responsável pela morte do Jaguadarte.
Alice chora: tenho medo. Nunca matei ninguém. Não posso fazer isso.
Absolem aparece: Ninguém conquista nada nesta vida com lágrimas. Tenha coragem menina. Isso já está
escrito!
Ato 8
MUSICAL DAS RAINHAS BRANCA E VERMELHA –Profª. Adri
Narrador: Algumas batalhas são lutas vãs, outras transformam pessoas normais em heróis. Outras ainda se
perpetuam pelo resto da humanidade pela nobreza de sua causa ou pelo tamanho de sua desgraça.
Entretanto, nenhuma batalha deve se sobrepor ao diálogo, ao bom senso e à própria paz.
Projetar cenas de filmes/reportagens sobre as lutas com um comentário de cada uma delas.
Slide preto com o barulho da datilografia e a frase. Depois uma cena com som.
Guerra dos Farrapos
2ª Guerra Mundial – Bomba de Hiroxima
Aparthaid
Canudos
Faixa de Gaza
Guerra das Malvinas
Diretas Já
Protestos
BATALHA FINAL
Música de preocupação...
Juguadarte vem do fundo do salão junto com guardas, a rainha vermelha e o
Valete.
No palco se posicionam, Alice com escudo e espada, A rainha Branca, soldados
brancos e o Chapeleiro.
Os grupos se encontram no centro do salão para a batalha. Alice começa a brigar
com o Jaguadarte e é empurrada para o palco, onde acontece o desfecho.
Jaguadarte morre num canto do palco. Todos os soldados vibram. A Rainha
Vermelha perde a coroa e vai embora desiludida. O Chapeleiro coloca a coroa na
Rainha Branca e logo em seguida começa a dança do passo maluco.
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Colégio Regina Coeli – Sarau 2014 – Alice se Maravilhando em Terras Gaúchas.
MUSICAL DOS CHAPELEIROS –Profª. Renata
Criança: Gente! Não imaginava que esse passo maluco fosse tão legal!
Alice do Sul: Sabe que no começo achei que tu não era tudo aquilo que as histórias contam. Estava errada.
Tu é muito mais. Mas o teu caminho não para por aqui. Ele inicia aqui. Esse Brasil é imenso, assim como a
sua cultura. Descobrir o que este chão tem é o teu novo destino. Tu é corajosa e não tem medo de
enfrentar as dificuldades, ou melhor, até pode ter medo, mas não foge de uma boa luta. Nosso hino
mesmo já diz
Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte, Terra adorada.
Esteja preparada! Essa terra tem muito pra te ensinar...
Música Nordestina: Frevo
Alice Nordestina: Eu gostaria de te apresentar a bravura do povo nordestino, que embora castigado pelo
sol, dá um banho de hospitalidade e alegria.
Música: Boi
Alice Norte: E bem pertinho do nordeste, estamos nós, o povo do norte, você vai se encantar com a nossa
floresta amazônica e a festa que é a disputa entre o Boi Garantido e o Boi Caprichoso.
Música: Voz do Brasil - Alice com a bandeira do Brasil na mão.
Alice brasiliense: No centro do nosso Brasil, mora o poder, suas estruturas e palácios. A parte disso, o povo
é muito trabalhador. Venha conhecer nossas imensas plantações e criação que abastecem o nosso país e
exterior.
Música: Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar...
Alice Carioca: (SOTAQUE) E ao Rio, você nem sonha em deixar de ir! Porque quem não gosta de samba bom
sujeito não é! Ou é maluco da cabeça ou doente do pé! Toda a nossa região é rica. Você deixar de fazer
umas comprinhas na 25 de março, comer um pão de queijo, visitar as praias capixabas...
Alice: Sabe amiga, levei um susto quando cheguei aqui. Tudo muito estranho. As pessoas queriam que eu
fizesse coisas que eu jamais imaginei ser capaz, mas no final tudo deu certo. Graças a esse ar sulista que
desperta a virtude, a valentia e a honradez. Sinto orgulho de ter vivido nesses pampas. Eu também te
admiro!
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Colégio Regina Coeli – Sarau 2014 – Alice se Maravilhando em Terras Gaúchas.
Alices se abraçam!
Todos os personagens começam a entrar ao som da música “Aquarela do Brasil”.
As Alices de todas as regiões puxam uma coereografia. - RENATA
Aquarela Do Brasil
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado...
João Gilberto
Esse coqueiro que dá coco
Onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Huuum!
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro...
Brasil!
Meu Brasil Brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor...
Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória à luz da lua
Toda canção do seu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado...
Brasil!
Meu Brasil Brasileiro
Mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor...
Esse coqueiro que dá coco
Oi! Onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro...
Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória à luz da lua
Toda canção do seu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado...
Brasil!
Terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiferente
Brasil, samba que dá
Para o mundo se admirar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor...
Esse coqueiro que dá coco
Onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro...
Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória à luz da lua
Toda canção do seu amor
Huuum!
Essa dona caminhando
Oi! Essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil!
FIM!
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