AS ENGRAÇADAS, ABSURDAS E INÉDITAS HISTÓRIAS DO BARÃO DE MUNCHAUSEN A COSAC NAIFY LANÇA VERSÃO INÉDITA NO BRASIL, COM DEZESSETE CAPÍTULOS A MAIS odos conhecem a figura do Barão de Munchausen [1720-97], ex-velho de guerra que divertia seus vizinhos contando histórias mirabolantes, supostamente vividas por ele durante a campanha dos russos contra os turcos. Seus famosos causos foram publicados pela primeira vez em 1785, na cidade de Londres, pelo bibliotecário Rudolf Erich Raspe [173694], que também ouvia os relatos do Barão. Imediatamente após sua aparição, a edição correu a Europa e vários autores se prontificaram a acrescentar histórias às dezessete iniciais. A última versão modificada foi publicada em 1793, pouco antes do falecimento de Raspe. Tal edição, inédita em português, foi a escolhida pela Cosac Naify para tradução. lém das tradicionais histórias já conhecidas, esta versão traz uma segunda parte, na qual o Barão teria viajado para a África afim de disseminar a cultura inglesa entre os povos de lá. Se essa segunda parte acrescenta um tom sarcástico ao comportamento eurocêntrico da época, os absurdos relatados dos feitos do Barão mantêm a fantasia e a comicidade da primeira parte. Assim, podemos nos divertir em dobro com a ponte construída pelo Barão que liga o Sul da África à Inglaterra, ou a redescoberta da Biblioteca de Alexandria e até o confronto do Barão com Dom Quixote. UMA EDIÇÃO TÃO GRANDIOSA QUANTO AS HISTÓRIAS sta caprichada edição faz jus à grandiosidade dos causos do Barão. São 198 páginas coloridas, num livro de grandes proporções (23 x 33 cm) e capa dura. Os trinta e quatro capítulos, dois prefácios e um apêndice foram magistralmente ilustrados pelo quadrinista Rafael Coutinho, que considera este um de seus melhores trabalhos. Coutinho, conhecido pelo universo dos quadrinhos, não poupou o lápis de cor, a ecoline e o nanquim para criar imagens figurativas deste universo tão desconcertante quanto o das histórias do Barão. O resultado pode ser visto nas 47 ilustrações que elucidam as manobras do Barão – de tão rocambolescas que são suas descrições. A TRADUÇÃO laudio Alves Marcondes optou por manter o estilo empolado da fala do Barão mesclando-a a expressões coloquiais de espanto, um recurso que acentua o caráter cômico do texto. Confira um trecho: “Em resumo: estava lascado, pois o leão se apoiava nas patas traseiras, prestes a me destroçar; sem querer, caí no chão de tanto pavor e então, ele saltou sobre mim. Fiquei algum tempo nessa situação que não pode ser descrita por palavras, à espera de que a qualquer instante os dentes ou as garras dele estraçalhassem o meu corpo. Depois de segundos nessa posição prostrada, ouvi um barulho forte e inusitado, diferente de qualquer outro que já surgira em meus ouvidos.” PARA CRIANÇAS E ADULTOS s aventuras do Barão de Munchausen estão entre as narrativas germânicas que mais influenciaram a literatura inglesa infantil. O livro, apreciado por crianças e adultos, percorreu os séculos sendo citado nos compêndios de literatura infantil como exemplo do estilo de fantasia e é também considerado obra-marco do gênero moderno de aventura. Se suas histórias na época eram críticas ao racionalismo exacerbado e à conjuntura político-expansionista, para os jovens leitores bastava o divertimento pela leitura. “Nunca houve aventuras como as do Barão de Munchausen. São também as mais incríveis narrativas de viagem de que se tem notícia. [...] Este livro é uma espécie de jogo de tabuleiro ou videogame, a cada capítulo uma nova fase, com seus desafios, ironias, palácios voadores e, do fundo o mar, um navio içado com a ajuda de um balão. Absolutamente imperdível, cavalheiros.” emilio fraia, em texto de quarta capa SOBRE O ILUSTRADOR Rafael Coutinho nasceu na cidade de São Paulo, em 1980. Formado em artes plásticas pela unesp, é um dos mais promissores artistas e quadrinistas de sua geração, além de ser designer, animador de filmes e artista plástico. Como animador e diretor, produziu os curtas-metragens Aquele cara (2006) e Ao vivo (2008) e escreveu o roteiro para o longa-metragem Spread (2012), em parceria com Peppe Sifredi. Nas artes plásticas, foi integrante do grupo Base-V, produzindo murais, exposições e publicações de arte experimental. Hoje, Coutinho pinta e esculpe para a Galeria Choque Cultural. Participou como quadrinista das publicações Bang Bang (Devir, 2005) e Contos dos irmãos Grimm (Desiderata, 2007). Em parceria com o escritor Daniel Galera, publicou sua primeira novela gráfica Cachalote (Quadrinhos na Cia), em 2010. Criou a minissérie em hq O beijo adolescente (2011), pelo portal do IG, que também saiu no formato impresso como publicação independente pelo seu próprio selo, Cachalote, que faz parte da Narval Comix, uma e-loja voltada ao universo dos quadrinhos, também de Coutinho. SOBRE O TRADUTOR Claudio Alves Marcondes nasceu em São Paulo, em 1956. Trabalhou como editor de livros nas editoras Nova Cultura, Globo e Companhia das Letras. Sua estreia no mundo da tradução se deu com o livro Acumulação dependente e subdesenvolvimento (Brasiliense, 1980), de André Gunder Frank. Já traduziu vários livros para a Cosac Naify, entre eles Mrs. Dalloway (2012), de Virginia Woolf, Sartoris (2010), de William Faulkner, e os infantis Ah, se a gente não precisasse dormir! (2010), de Keith Haring, 4 contos (2014), de E. E. Cummings; Fique longe da água, Shirley (2011), Hora de sair da banheira, Shirley! (2011) e Vovô (2012), todos de John Burningham. S SURPREENDENTES AVENTURAS DO BARÃO DE MUNCHAUSEN EM XXXIV CAPÍTULOS ESCRITAS POR RUDOLF ERICH RASPE (COM A AJUDA DE NOBRES CAVALHEIROS) TRADUZIDAS POR CLAUDIO ALVES MARCONDES ILUSTRADAS POR RAFAEL COUTINHO Apresentação Isabel Lopes Coelho Quarta capa Emilio Fraia Capa dura Miolo 4 cores Formato 23 × 33 cm Páginas 198 Ilustrações 47 Preço R$ 89,90 ISBN 978-85-405-0638-1 LEIA TAMBÉM Mary Poppins (2014) P. L. Travers, trad. Joca Reiners Terron, ils. Ronaldo Fraga Peter e Wendy (2012) J. M. Barrie, trad. Sergio Flaksman, ils. Guto Lacaz As aventuras de Pinóquio (2011) Carlo Collodi, trad. Ivo Barroso, ils. Alex Cerveny Alice no país das Maravilhas (2009) Lewis Carroll, trad. Nicolau Sevcenko, ils. Luiz Zerbini COSAC NAIFY | ASSESSORIA DE IMPRENSA João Perassolo [email protected] [11] 3218 1468