Itinerário
(s)
Percursos, projectos, encontros: Total: um actor envolvido com o continente africano
FORNECER ENERGIA
SOLAR ÀS ZONAS
MAIS REMOTAS
P. 08
PROMOVER O
DESENVOLVIMENTO
ECONÓMICO E O
EMPREENDEDORISMO
P. 22
SEGURANÇA NO CENTRO
DOS DESAFIOS
P. 12
EDIÇÃO DE 2015
4
n°. ÍNDICE
02
20
04
22
As nossas
actividades
em África
02
Os nossos
8 compromissos
em África
06
Favorecer o
acesso à educação
e ao emprego
20
24
Compromisso
com a saúde
Preservar
o ambiente
08
26
Facilitar o acesso
à energia
Construir
relações
duradouras
10
28
Desenvolver o
tecido industrial
local
E ainda…
12
29
SUPLEMENTO
ESPECIAL:
SEGURANÇA,
PRIORIDADE N°.1
10
Promover o
desenvolvimento
económico e o
empreendedorismo
A acção da
Fundação Total
22
Agradecemos aos entrevistados,
aos editores e a toda a equipa
por terem contribuído para
a realização deste documento.
Itinerário
(S)
Total, um actor envolvido
com o continente africano
24
Presentes em África há muito tempo, temos como missão contribuir
através das nossas diversas actividades para a dinâmica de
crescimento do continente.
Todos os setores de atividade do Grupo, desde a Operação-Produção
ao Marketing & Serviços, passando pela Refinaria-Química e Novas
Energias, participam nesta iniciativa. Todos consideram muito
importante manter um diálogo constante com os nossos intervenientes
e construir parcerias inovadoras.
Convidamo-lo a descobrir o resultado destas iniciativas ao longo
das páginas e testemunhos desta quarta edição da Itinerário(s).
Aproveitamos a oportunidade desta publicação para apresentar
os novos aspectos do nosso papel de actor local, prestando atenção
às necessidades e expectativas dos nossos interlocutores, da Libéria,
da Zâmbia, do Gabão e Angola. Apesar de as nossas acções se
dirigirem, frequentemente, para a segurança, que deve ser a prioridade
absoluta, também abordam a educação, o emprego, a saúde, o acesso
à energia, o empreendedorismo ou ainda a protecção do ambiente.
Numa altura em que África está empenhada num desenvolvimento
económico e social inclusivo, a Total, a mais africana das maiores
petrolíferas, deve, mais do que nunca, criar no continente
oportunidades para todos os seus intervenientes.
Boa leitura a todos!
26
Guy Maurice
Momar Nguer
Director África,
Total Exploração-Produção
Director África/Médio Oriente,
Total Marketing & Serviços
AS NOSSAS
ACTIVIDADES
EM ÁFRICA
Cerca de
Com vista a preparar um futuro energético
duradouro em África, a Total introduz campanhas
de exploração ambiciosas e prossegue
permanentemente os seus esforços para
aumentar as reservas dos campos de petróleo
em produção. Para que a produção seja adequada
e duradoura, multiplicámos as iniciativas a favor de
uma maior eficácia energética através, em especial,
da promoção do gás ou ainda do fim da queima.
Inovar para mobilizar novos recursos e transmitir
o nosso know-how às jovens gerações que são
as nossas prioridades para descobrir e desenvolver
o único potencial do continente.
O Grupo é, antes de mais, o primeiro distribuidor
de produtos petrolíferos (combustíveis,
lubrificantes, betumes, GPL etc.) no continente.
Confiante nas suas raízes históricas, na excelência
dos seus produtos e serviços ou ainda nas suas cerca
de 4.200 estações de serviço em cerca de quarenta
países, a Total surge como o Grupo energético de
referência e de proximidade junto dos seus clientes
particulares e profissionais.
O nosso objetivo é facilitar um acesso o mais amplo
possível à energia, o que passa igualmente pelo
desenvolvimento de fontes de energia
complementares e económicas tal como a solar,
nomeadamente, através da comercialização de
equipamentos solares.
Atentos aos nossos parceiros, agimos com eles para
promover o desenvolvimento económico,
o emprego, a educação e a saúde.
02
Edição de 2015 | Itinerário(s)
10.000
COLABORADORES
1
POLO DE QUÍMICA
DE ESPECIALIDADES
(Tunísia)
10
MIL MILHÕES DE DÓLARES
investidos pelo Grupo
em África em 2014
5
Cerca de
30%
REFINARIAS
DA PRODUÇÃO
de hidrocarbonetos do Grupo
(África do Sul, Camarões,
Costa do Marfim, Gabão, Senegal)
nas quais o Grupo detém uma
participação
18
2
MILHÕES DE TONELADAS
de produtos petrolíferos
distribuídos, ou seja,
18% da quota
de mercado
MILHÕES DE CLIENTES
por dia em
4.200 estações
de serviço em mais
de 40 países
2
CENTRAIS
SOLARES
na África do Sul
com a SunPower
(filial do Grupo)
Dados do fim de 2014.
03
Edição de 2015 | Itinerário(s)
TOTAL EM ÁFRICA
OS NOSSOS 8 COMPROM
EM ÁFRICA
Facilitar o acesso
à energia
Compromisso
com a saúde
As boas condições sanitárias de um país têm um
papel fundamental no seu
desenvolvimento. O nosso
objectivo: contribuir para
o bem-estar dos nossos
colaboradores e das suas
famílias, mas também da
sociedade civil no seu todo.
Como? Participando activamente nas políticas públicas
através do financiamento
de infraestruturas médicas,
formação de profissionais
de saúde, campanhas
contra o VIH/SIDA, a malária e mais recentemente, as
doenças cardiovasculares.
Por outro lado, no terreno,
a nossa Comissão Sida,
gerida pela Fundação
Total, coloca a experiência
do Instituto Pasteur em
virologia ao serviço das
populações.
Sem electricidade,
600 milhões de pessoas
em África (57% da população do continente)
encontram-se afastadas
da formação, da informação e de qualquer perspectiva de desenvolvi­
mento económico e social.
Para ajudar na evolução
desta situação, a Total
permite às populações,
mesmo as mais isoladas,
aceder à eletricidade, ao
GPL, ao gás engarrafado,
mas também a equipamentos solares eficazes
e acessíveis da marca
a Página 06
Quase
145.000
consultas nas clínicas
da Total em África
(Uganda, Nigéria,
Angola, Congo e
Gabão) em 2014.
Favorecer o acesso à educação
e ao emprego
Como não existe desenvolvimento económico
duradouro sem um sistema de educação eficaz,
a Total fez disso um dos
seus eixos prioritários de
compromisso em África.
Contribuímos em todas
as escalas de ensino
– primário, secundário,
superior – para reforçar
as competências técnicas
dos alunos e professores
para responder às necessidades das empresas
do continente. Estabelecemos parcerias com
universidades africanas
Awango by Total.
Adaptámos as nossas
soluções às diferentes
necessidades dos clientes
e populações e respondemos através da inovação
às suas exigências
crescentes.
a Página 08
1.000.000
de candeeiros
Awango by Total
vendidos em África
entre 2010 e 2015.
Promover o desenvolvimento
económico e o empreendedorismo
de renome onde os estudantes seguem percursos
profissionalizantes e que
conduzem a empregos
em áreas diversas.
Pequenas e médias empresas, cooperativas… todas
as iniciativas podem contribuir para o crescimento
dos países africanos. É por
isso que a Total encoraja
o empreendedorismo sob
diferentes formas (micro
créditos, formação em
gestão empresarial, apoio
à criação de empresas,
parcerias…), em todos
os sectores de actividade.
Lançado em 1960, o
programa “Jeunes gérants”
permite igualmente que
jovens empreendedores
africanos se tornem
a Página 20
37
universidades
parceiras da Total
em África no fim
de 2014.
04
Edição de 2015 | Itinerário(s)
responsáveis de estações
de serviço.
Por outro lado, em zonas
remotas, a nossa rede de
revendedores de candeeiros e kits solares dinamiza a
actividade económica local.
a Página 22
40
jovens angolanos com
formação na profissão
de operador trabalham
no bloco 17 da Total
E&P Angola.
TOTAL EM ÁFRICA
ISSOS
Desenvolver o tecido
industrial local
Reforçar a segurança
Com o intuito de fornecer respostas rápidas e
adequadas, a Total dá
prioridade ao recrutamento de mão-de-obra
local e à colaboração
com empresas nacionais. Isto sem infringir
as regras de segurança
e as normas éticas de
um Grupo internacional.
Acompanhámos as
nossas parcerias através
de conselhos, formação,
ajuda no estabelecimento
local de actores regionais
ou internacionais… Uma
iniciativa que pressupõe
Para a Total, a segurança
dos seus colaboradores
e dos seus parceiros é
prioridade. Nesse campo,
a nossa política de
voluntariado articula-se
em redor de três eixos:
desenvolver uma cultura
de segurança industrial
e rodoviária no seio do
Grupo, divulgar as nossas
normas aos prestadores
de serviços e intervenientes, mas também sensibilizar, formar e acompanhar
as populações locais.
Esta insere-se num
trabalho de fundo iniciado
há vários anos, que nos
SUPLEMENTO ESPECIAL uma grande transferência
de know-how e de competências.
a Página 10
21
milhões de
horas trabalhadas
localmente previstas
para a exploração
do campo petrolífero
nigeriano de Egina,
ou seja, mais de
2.000 empregos
por ano.
Preservar o ambiente
A Total empreende todos
os esforços necessários
para reduzir o potencial
impacto das suas actividades industriais e limitar a sua
pegada ambiental.
Este compromisso é concretizado através de diversas
iniciativas: estudos sobre
o impacto na água, no ar,
no solo e na biodiversidade
antes de iniciarmos todos
os nossos projectos de
exploração ou de construção de instalações; plano
de gestão ambiental; criação
de estações de serviço que
respeitem mais o ambiente;
implementação da reciclagem
permitiu definir regras
e que também depende
amplamente da partilha
de boas práticas. Desta
forma, a Total é membro
da Global Road Safety
Partnership e parceira da
Década de acção para a
segurança rodoviária das
Nações Unidas.
a Página 12
100.000
alunos formados em
segurança rodoviária
pela Total em 2014.
Construir relações
duradouras
de óleos usados nas nossas
estações e nas instalações dos nossos clientes
industriais, multiplicação
das parcerias internacionais
(Zero Routine Flaring by 2030
do Banco Mundial), etc.
A profissionalização do
diálogo com os nossos
intervenientes garante
relações duradouras e
um trabalho de qualidade,
em conjunto. Foi por isso
que a Total apoiou um
programa de investigação
sobre o desempenho
social realizado pela
École Supérieure des
Sciences Économiques
et Commerciales (Essec).
O desafio: compreender
melhor as expectativas
das comunidades do Níger
e da Nigéria para melhor
responder-lhes.
a Página 24
10%
de redução do volume
de gás queimado nas
actividades de ExploraçãoProdução: o projecto
offshore Ofon (Nigéria)
contribui para este objectivo ambiental.
05
Edição de 2015 | Itinerário(s)
De um modo mais geral,
graças à Stakeholder
Relationship Management
(SRM), criada em 2005,
a Total pode igualmente
consultar as populações
ribeirinhas das suas localizações para implementar
planos de acção adequados.
a Página 26
38
inquéritos SRM
+ realizados em
17 países de África
em 2014.
COMPROMISSO COM A SAÚDE
Ajudar a Cruz Vermelha
a combater o vírus do
Ébola
Graças a uma relação de mais de dez anos
com a Cruz Vermelha, a Total conseguiu reagir
rapidamente numa situação de emergência.
Géraldine Houlière, da Cruz Vermelha francesa,
e Fayiah Tamba, secretário-geral da Cruz
Vermelha da Libéria, relatam a forma como esta
colaboração ajudou a controlar a crise do vírus
do Ébola.
A ajuda financeira de 500.000 € da Fundação Total
durante a crise do Ébola foi partilhada equitativamente entre a Cruz Vermelha e as associações do Crescente
Vermelho nos três países mais afectados: a Guiné, a Libéria e
a Serra Leoa. Foi utilizada para financiar os recursos humanos
– foram necessárias 200 pessoas por dia para gerir um centro
de tratamento com 50 camas – para comprar equipamentos
de protecção individual ou ainda para permitir que as famílias
desinfectassem as suas habitações após um falecimento e
financiar os funerais”, explica Géraldine Houlière.
“Graças a estas acções, conseguimos controlar a crise do
vírus do Ébola, acrescenta Fayiah Tamba. A ajuda financeira
permitiu-nos empreender uma vasta campanha de informação, especialmente para explicar até que ponto os funerais
tradicionais são perigosos para os que manuseiam os
restos mortais. Tivemos que convencer os familiares das
vítimas de que os corpos dos falecidos continuavam a ser
contagiosos”, observa.
Uma colaboração vital
“Era muito importante que essa campanha fosse empreendida pelos locais, que conhecem bem as tradições. As raízes locais da Total e a grande proporção de colaboradores
nacionais nas suas equipas permitiram ao Grupo compreender bem a situação e ver até que ponto trabalhar em
conjunto com a Cruz Vermelha era vital. Hutchinson, uma
filial da Total, chegou a fabricar luvas esterilizadas num valor
de 100.000 €”, acrescenta Géraldine Houlière.
“Graças aos equipamentos de protecção e ao respeito pelos
protocolos, nenhum dos nossos colegas foi vítima do Ébola,
o que nos deixou satisfeitos. Embora a Cruz Vermelha beneficie de uma imagem positiva, graças ao trabalho empreendido na área da saúde e da educação sexual, tínhamos que
aumentar a nossa visibilidade para que os nossos conselhos
fossem divulgados ao maior número de pessoas. Este apoio
financeiro, permitiu-nos comunicar com mais impacto junto
das comunidades locais, que se apoiaram em nós”, conclui
Fayiah Tamba.
Outros compromissos da Total com a saúde
Ajudar a combater as doenças
Ministério da Saúde Pública
cardiovasculares, segunda causa
e da Acção Social Senegalesa e
de mortalidade em África segundo
contribui para o financiamento dos
a Organização Mundial de Saúde,
inquéritos públicos de prevalên-
é o objectivo que a Total fixou em
cia*, que pretendem identificar os
África e no Médio Oriente. Assinou
factores de risco para construir um
um acordo de parceria com o
plano de acção nacional adaptado.
06
Edição de 2015 | Itinerário(s)
A Total também lançou um programa de despistagem e de sensibilização em três países piloto
(Congo, Senegal e Tunísia).
*A taxa de prevalência estima o número de
pessoas que sofrem de uma determinada doença
num determinado momento em relação a uma
população exposta ao risco desta doença.
As raízes locais
da Total e a grande
proporção de
colaboradores nacionais
nas suas equipas
permitiram ao Grupo
compreender bem
a situação.”
Géraldine Houlière, Responsável de Parcerias
da Cruz Vermelha francesa
LIBÉRIA
Capital: MONRÓVIA
População: 4.092.312 HAB.
Superfície: 111.369 KM²
10
Centro de tratamento da
Cruz Vermelha francesa na Guiné.
ANOS DE PRESENÇA DA TOTAL
NA LIBÉRIA EM 2015
TOTAL NA LIBÉRIA
80 colaboradores
Actividades de Marketing
& Serviços
Presente em toda a cadeia
de distribuição de produtos
petrolíferos – rede, lubrificantes,
comércio geral, aviação –,
a Total Libéria dispõe de uma
rede de 30 estações de serviço
por todo o país.
Em 2014, a Total lançou a
construção de quatro novas
estações para responder às
crescentes necessidades do
mercado, diversificando a sua
gama de serviços com, por
exemplo, soluções de pagamento
móvel propostas em parceria com
os operadores telefónicos.
Graças aos
equipamentos de protecção
e ao respeito pelos
protocolos, nenhum
dos nossos colegas foi vítima
do Ébola, o que nos deixou
satisfeitos.“
Fayiah Tamba, Secretário-Geral
da Cruz Vermelha da Libéria.
07
Edição de 2015 | Itinerário(s)
QUÉNIA
Capital: NAIROBI
População: 45.010.056 HAB.
Superfície: 580.367 KM²
16,5
MILHÕES DE DÓLARES INVESTIDOS
PARA DESENVOLVER AS ACTIVIDADES
DE MARKETING & SERVIÇOS
NO QUÉNIA EM 2014
A parceria é natural
e complementar gerir a ambição
partilhada pela Total e a Solarkiosk:
ligar a energia solar a quem nunca
teve acesso à electricidade.”
Rachna Patel, Directora-Geral da Solarkiosk Quénia
TOTAL NO QUÉNIA
400 colaboradores
Atividades Operação-Produção
Criada em Nairobi em outubro de
2012, a filial Total E&P Kenya B.V.
é operadora no bloco offshore
e detém participações em cinco
blocos offshore operados pela
Anadarko. Já foram realizados
importantes trabalhos de operação
(designadamente a perfuração
de dois poços).
Actividades de Marketing
& Serviços
Presente em toda a cadeia de distribuição de produtos petrolíferos
– rede, lubrificantes, comércio geral,
betumes, GPL e aviação –,
a Total Quénia dispõe de uma rede
de 175 estações de serviço por
todo o país. Parceiro de referência
dos clientes industriais no Quénia,
a Total é fornecedor, por exemplo,
da Del Monte, um dos principais
produtores de frutas e legumes
do país.
08
Edição de 2015 | Itinerário(s)
FACILITAR O ACESSO À ENERGIA
Fornecer energia
solar às zonas mais
remotas
Paralelamente à comercialização de candeeiros
solares, a Total reforça o seu compromisso
sobre o acesso à energia solar graças
a um projecto inovador empreendido com
a Solarkiosk. Rachna Patel, directora-geral
da Solarkiosk Quénia, explica como as zonas
rurais e periurbanas irão beneficiar com isso.
A Total e a Solarkiosk partilham a ambição de
fornecer produtos e serviços com base na energia
solar aos residentes das zonas periurbanas e rurais que não
estão ligados a uma rede eléctrica. A Solarkiosk, situada em
Berlim, é uma empresa que emprega 18 pessoas em Nairobi.
Lançou-se em Novembro de 2012, no Quénia, a venda de bens
de consumo, como açúcar, farinha, leite e pão, num quiosque
alimentado por energia solar. Estes produtos do quotidiano
atraem clientes e permitem que a actividade persista.
Contudo, antes de concluir uma venda apresentamos-lhes
candeeiros solares portáteis de grande qualidade e os Solar
Home Systems* vendidos no quiosque.
Também lhes indicamos que podem ter, por uma quantia
irrisória, diferentes serviços alimentados por energia solar:
um frigorífico para conservar as vacinas das clínicas ou
dos residentes locais, um local onde carregar telemóveis
ou tirar fotocópias e uma televisão para ver um filme ou um
jogo de futebol. Desta forma, não só damos acesso a uma
gama de produtos e serviços anteriormente inacessíveis,
como também o quiosque tornou-se vector de relações
sociais. E não se fica por aqui: permite alimentar torres de
telecomunicações, mini-redes eléctricas ou ainda fornecer
uma fonte de energia solar aos comércios e instituições das
imediações.
Recrutar as pessoas adequadas
Os operadores dos quiosques devem ter conhecimentos
básicos de matemática, saber ler e escrever para que
lhes possamos dar formação sobre como efectuar um
inventário com a ajuda de um scanner, acompanhar o
volume de negócios ou gestão da tesouraria. Recebem
uma comissão, maior sobre a gama solar do que sobre os
bens de consumo.
Pensamos que a experiência da Total em África e a sua
vontade de investir em projectos inovadores irão ajudar a
Solarkiosk em vários campos, quer se trate de recrutar as
equipas adequadas, construir a nossa estratégia de vendas,
de nos abastecer a baixo preço graças à aquisição por
atacado dos bens de consumo, acompanhar a distribuição
ou ainda criar parcerias com actores locais.
Do nosso lado, nos nossos quiosques, fazemos a promoção
dos produtos TOTAL, em especial os candeeiros solares
Awango.
O projecto-piloto é bastante promissor e já permitiu às
equipas partilharem as suas experiências e competências.
* Instalações solares domésticas: painel solar de 2 watts ligado a uma lâmpada
de 85 lúmenes; painel solar de 6 watts ligado a quatro destas lâmpadas.
Outros compromissos da Total para o acesso à energia
Com um milhão de candeeiros
solares Awango by Total vendidos, a Total atingiu o seu objectivo determinado em 2012 contribuindo, assim, para melhorar
o quotidiano de 5 milhões de
pessoas que dificilmente teriam
acesso à eletricidade. Comercializados em quase 20 países
africanos, fornecem uma energia
fiável, adequada e económica.
Além disso, alguns permitem
carregar telemóveis. Novo
desafio: vender 5 milhões até
09
Edição de 2015 | Itinerário(s)
2020. A Total procura, por outro
lado, responder a novas necessidades pensando nas soluções
para alimentar rádios, televisões
e ventiladores de baixa tensão
com energia solar.
CONGO
Capital: BRAZZAVILLE
População: 4.662.446 HAB.
Superfície: 342.000 KM²
A Total confia nas
competências dos
nossos técnicos locais,
o que é encorajador
para o futuro do país.”
47
ANOS DE PRESENÇA DA TOTAL NO CONGO
(DESDE 1968)
Serge Mberi, Director-Geral da Chapet Congo.
TOTAL NO CONGO
1.412 colaboradores
Vista aérea da plataforma Moho Nord.
Actividades de ExploraçãoProdução
A Total é o principal operador
do país com 60% da produção
nacional. O campo offshore Moho
Bilondo, no qual a Total opera,
atingiu um patamar de produção
de 90 kbep/dia em meados de
2010. A Total E&P Congo também
obteve aprovação completa da
autorização de alto-mar B, em Junho
de 2014. Por fim, a filial acaba de
lançar o projecto de desenvolvimento
de Moho Nord, o maior projecto
petrolífero de sempre realizado
no Congo.
Actividades de Marketing
& Serviços
Presente em toda a cadeia de
distribuição de produtos petrolíferos
– rede, lubrificantes, comércio geral,
betumes –, a Total Congo dispõe
de uma rede de 40 estações
de serviço por todo o país.
Como está atenta aos seus clientes,
a Total enriquece regularmente
a sua gama de produtos e serviços e,
assim, lançou diversas novidades
no mercado congolês em 2014. Entre
elas, uma solução de pagamento
móvel e de transferência de dinheiro
nas estações proposta em parceria
com a Airtel, os produtos solares
Awango by Total e os combustíveis
de qualidade superior TOTAL Effimax.
Os jovens do país
têm lugar no estaleiro
do projecto Moho Nord.”
Herman Loemba, Engenheiro de Qualidade Technip
10
Edição de 2015 | Itinerário(s)
DESENVOLVER O TECIDO INDUSTRIAL LOCAL
Desenvolver
as competências locais
Tal como para todos os seus outros pólos,
a Total E&P Congo efectuou subcontratação
local para o seu projecto Moho Nord.
O objectivo é a transferência de competências
e a formação para as PME locais. Serge Mberi
e Herman Loemba, subcontratantes, dão o seu
testemunho.
Por intermédio da empresa Technip, presente
em Moho Nord, mas também como subcontratantes directos, trabalhamos em diferentes projectos com
a Total, explica Serge Mberi, director-geral da Chapet Congo,
uma empresa local especializada em trabalhos públicos
e engenharia civil. Esta colaboração intensificou-se num
ano e meio com cerca de trinta propostas recebidas: restauro da sede da Total E&P Congo, renovação da escola
de Djeno, criação de barragens vegetais no terminal petrolífero de Djeno, etc.” Na obra, equipas locais estão presentes, o que permite favorecer o desenvolvimento da
economia congolesa. “Em pouco mais de um ano, o facto
de ser referenciada pela Total, fez com que o nosso volume
de negócios progredisse 40%, confirma Serge Mberi.
Contratámos cerca de sessenta colaboradores e deveremos ultrapassar a centena até ao fim do ano.”
Uma parceria baseada nas partilhas
e na formação
Para implementar a subcontratação local, a Total E&P Congo
pede aos seus subcontratantes directos ou indirectos que
se comprometam com dispositivos de transferência de
competências ambiciosos. Foi assim que Herman Loemba,
engenheiro de qualidade da Chapet Congo, foi nomeado no
pólo da Technip para acompanhar a Total no Moho Nord.
Relembra uma experiência bastante enriquecedora: “Tenho
oito anos de profissão no controlo de qualidade, mas a minha
participação no projeto Moho Nord permite-me descobrir
novos horizontes. É a primeira vez que contribuo no pré-fabrico
e na criação de novas estruturas. Os meus responsáveis também me inscreveram numa formação que me permitirá passar no COFREND, um certificado de magnetoscopia para a
inspecção não destrutiva. Um verdadeiro trunfo para mim.”
“Eu já beneficiei de uma formação de seis meses em gestão,
contabilidade, marketing, gestão de riscos etc., continua Serge Mberi. Isso deveria contribuir para reforçar a nossa competitividade.
Outros compromissos da Total para desenvolver
o tecido industrial local
O Centro Incubador de PME no
Níger (CIPMEN) beneficia, desde
o seu início em 2014, do apoio
da Total. Esta associação mobiliza-se para a criação de pequenas
empresas e start-ups nos cam-
pos das tecnologias de informação e comunicação, das energias
renováveis e do ambiente.
Desafio: contribuir para o desenvolvimento social e económico do
Níger.
11
Edição de 2015 | Itinerário(s)
Num ano, o CIPMEN formou
cerca de 500 pessoas em
empreendedorismo. A sua acção
já permitiu a criação de seis
empresas.
SEGURANÇA,
PRIORIDADE N°.1
A segurança encontra-se no centro dos desafios
de responsabilidade social da Total e condiciona
o seu desempenho. É, por isso, uma prioridade
absoluta para o Grupo.
A segurança dos nossos colaboradores e
parceiros, tal como a das nossas instalações
e veículos, é regida por regras estritas e não
negociáveis.
Estas regras são apoiadas por uma política
voluntária que se baseia em três eixos:
desenvolvimento de uma cultura da segurança
no seio do Grupo, divulgação das nossas normas
aos nossos colaboradores e prestadores de
serviços, mas também a sensibilização,
formação e acompanhamento de todos os
nossos intervenientes, a começar pelas
populações locais.
12
Edição de 2015 | Itinerário(s)
SEGURANÇA, PRIORIDADE N°. 1
ÁFRICA,
SEGURANÇA
NO CENTRO
DOS DESAFIOS
Entrevista com MARCEL SIMARD, professor de segurança
e saúde no trabalho na Universidade de Montreal
Marcel Simard deu aulas durante cerca de trinta anos na Universidade de Montréal.
Paralelamente a esta actividade, este perito cumpriu diversas missões, especialmente como
consultor de segurança na Total. Recorda-se dos maiores desafios de segurança em África
e dá-nos a sua análise relativamente ao papel que as empresas devem ter neste campo.
Quais os maiores desafios
de segurança que a África
enfrenta actualmente?
MARCEL SIMARD: Estou a ver
três principais. O primeiro diz
respeito à segurança rodoviária.
Com apenas 2% do parque automóvel global, a África representa
16% das mortes na estrada
à escala mundial. Aí morrem
24 habitantes em 100.000. Esta
situação dramática explica-se,
nomeadamente, pela ausência
de estruturas nacionais de gestão
da segurança rodoviária, mas
também pela falta de coordenação entre os países.
Diversos chefes de estado africanos já reconheceram que a segurança rodoviária é uma prioridade,
o que é um ponto positivo.
O segundo desafio prende-se
com as actividades de alto risco,
tal como a perfuração de poços
offshore. Não dominadas, estas
operações podem provocar
desastres humanos, ambientais e
económicos. Apesar de constatarmos a presença de verdadeiras
competências técnicas no local,
a sensibilização para os riscos
ainda é muito fraca.
Por fim, a falta de uma verdadeira
cultura de segurança constitui o
terceiro desafio com o qual o
continente africano é confrontado.
Está especialmente ligado ao facto
de a história industrial de África
ainda ser recente e a cultura de
segurança ainda não ter tido
tempo de se estabelecer firmemente nas mentalidades.
A multiplicidade de prestadores
de serviços que trabalham nos
grandes projectos locais não
facilita a construção desta base
comum.
Os problemas de segurança na
estrada constituem um dos principais
obstáculos para o desenvolvimento
de África.” Marcel Simard
13
Edição de 2015 | Itinerário(s)
SEGURANÇA, PRIORIDADE N°. 1
Na Total, temos uma abordagem
social da segurança que diz
respeito a todos os nossos
intervenientes.
COLABORADORES
REFORÇAR
PRIMEIRO A
CULTURA DE
SEGURANÇA
DIVULGAR
E APLICAR
AS MELHORES
NORMAS
ALGUMAS ACÇÕES
12 “Regras de Ouro”
para a segurança no posto
de trabalho da Total
FORMAR E
ACOMPANHAR
Radès Training Center
by Campus na Tunísia
Programa “Liderança de
Segurança” no Congo
PARTILHAR E
SENSIBILIZAR
Esta política voluntária assenta
em regras não negociáveis e numa
colaboração a todos os níveis.
Como é que as empresas
privadas podem contribuir
para melhorar a segurança
em África?
M. S.: As empresas privadas que
se instalam em África têm um
papel crucial porque fornecem
a sua experiência em termos de
segurança rodoviária e industrial,
acompanhada por recursos adequados para efectuar bem os
seus projectos.
Determinam as normas técnicas
que elas e os seus prestadores
de serviços devem respeitar.
Também têm a responsabilidade
de construir com os africanos
e isso a Total compreendeu bem.
Precisamente, em que termos
as respostas fornecidas pela
Total, em termos de segurança industrial ou rodoviária,
lhe parecem adaptadas?
M. S.: Em África, a Total continua
a aumentar a sua presença e a
participar no desenvolvimento
económico e social local,
colocando a segurança no primeiro patamar de prioridade.
Nem todas as maiores indústrias
fizeram obrigatoriamente essa
escolha.
Em termos de segurança, várias
acções efectuadas pela Total
parecem-me interessantes, tal
como a implementação de um
14
Edição de 2015 | Itinerário(s)
sistema de gestão da segurança
ou, relativamente à exploração
dos seus poços offshore, a estação submarina HORUS, que
supervisiona continuamente os
riscos geológicos segundo uma
abordagem preventiva. Por fim,
a acção efectuada pela Total em
Angola parece-me exemplar.
Desde 2010 que a filial lançou a
avaliação do nível de cultura de
segurança para todas as pessoas.
Os efeitos dos planos de acção
que se seguiram sentem-se até
agora. l
PARCEIROS
SOCIEDADE CIVIL
ALGUMAS ACÇÕES
ALGUMAS ACÇÕES
Um programa de inspecção
e acompanhamento
dos transportadores
e dos contratantes
Global Road Safety
Partnership
Safe Way Right Way
Um guia de boas práticas
entregue a todos os
transportadores
Programa “Na estrada para tua segurança”
com o “cubo de segurança”
Apoiado pela
Total
TRANSMITIR
BONS REFLEXOS
Os problemas de segurança
ainda estão na origem de várias
mortes no continente africano.
É imprescindível uma evolução
dos comportamentos. Mas se
é indispensável uma alteração
de visão, esta demora tempo.
Sobre essa questão, várias
acções devem contribuir para
construir e perpetuar uma
verdadeira cultura de segurança
no terreno.
À sua escala, a Total mobiliza
todos os seus colaboradores,
das equipas operacionais aos
gestores, à volta de uma iniciativa
comum, compromisso igualmente
partilhado pelos prestadores de
serviços do Grupo.
Criar as condições de
partilha e apropriação
Disseminar as boas práticas para
que se tornem reflexos, essa é
uma das grandes ambições da
Total em termos de segurança.
Desta forma, ao participar, todos os
anos no Dia Mundial da Segurança,
15
Edição de 2015 | Itinerário(s)
o Grupo pretende favorecer a
partilha de boas práticas nessa
matéria. Estas últimas são conhecidas e formalizadas através da
recolha das 12 “Regras de Ouro”
da segurança no posto de trabalho.
Contudo, não basta estipular
normas para criar a tomada de
consciência: também é preciso
garantir que cada um as adopta
concretamente no âmbito de
uma cultura partilhada. A Total
E&P Congo, por exemplo, identificou seis estaleiros prioritários l l l
SEGURANÇA, PRIORIDADE N °. 1
O Radès Training Center by
Campus na Tunísia pode
receber até 1 000 profissionais por ano em formação.
l l l para melhorar a cultura
de segurança na filial. “Estes eixos
foram desenvolvidos com mais de
3.000 colaboradores e parceiros
industriais inquiridos sobre a sua
percepção de segurança, explica
Alexis Mayet, chefe do departamento de Segurança de Operações na divisão de HSA da filial.
O programa Liderança de Segurança, o primeiro a ser implementado, deu lugar a workshops que
permitiram aos gestores encontrar
em conjunto as ferramentas para
progredir.”
E para divulgar mais amplamente
as lições provenientes desta
iniciativa e facilitar a sua apropriação pelas equipas no terreno foi
implementado igualmente um
dispositivo de pares-animadores.
Identificados como “líderes de
opinião”, estes interlocutores
empenhados “ensinam” os seus
colegas e transmitem-lhe as boas
práticas que estes irão espalhar
por sua vez. Um destes paresanimadores, Marcel Ngouama,
mecânico sénior no pólo offshore
Alima, testemunha o balanço
positivo desta iniciativa: “Ao longo
da semana, observo o comportamento das equipas no estaleiro e,
todos os domingos, organizo uma
reunião de segurança com todos
os cargos. É ocasião para fazer o
ponto da situação sobre as Regras
de Ouro da segurança, ilustradas
a partir de exemplos concretos,
e introduzir as partilhas. Num ano
e meio, observei melhorias reais
no terreno.”
RTC: um programa de formações
teóricas e práticas.
Formar na teoria
e, principalmente,
na prática
Para ir mais longe na divulgação
desta cultura de segurança, a
Total aposta também na formação. Dispomos, na Tunísia, de um
centro inédito que abrange todas
as profissões da logística: o Radès
Training Center by Campus (RTC).
Colocado à disposição das equipas
da Total e dos seus parceiros,
pretende principalmente reforçar
as competências dos profissionais
envolvidos no domínio dos riscos
em toda a cadeia logística petro­
lífera, do armazenamento dos
produtos à sua distribuição nas
estações de serviço, passando
pelo seu transporte.
Para isso, o centro aposta num
conhecimento teórico, mas principalmente prático, convencido
de que a segurança se baseia tanto
no respeito pelas regras como no
conhecimento do gesto. Nos dois
16
Edição de 2015 | Itinerário(s)
casos, a qualidade das lições deve
estar na ordem do dia. Foi por isso
que o RTC recorreu a parceiros
especialistas, como a APTH*, fiel
parceiro da Total no campo do
transporte, e se apoia em equipamentos topo de gama. Desta forma,
no campo, a Total criou um reservatório vertical de 500 m3, uma oficina
de manutenção de depósito ou
ainda uma estação de serviço operacional, que permitem efectuar as
formações em condições reais. l
* Associação para a Prevenção nos Transportes
de Hidrocarbonetos.
Em 2014, 128 colaboradores e parceiros industriais
da Total E&P Congo, de
todos os pólos, participaram
nos workshops de Liderança
de Segurança, cujo formato
dinâmico e pedagógico inclui
role-plays e simulações.
COLOCAR A SEGURANÇA
NO CENTRO DAS NOSSAS PARTILHAS
Como os nossos camiões percorrem
centenas de milhares de quilómetros
todos os anos para transportar os
nossos produtos pelo continente,
a segurança rodoviária é um dos
nossos principais compromissos,
relativamente às nossas equipas,
às dos nossos prestadores de
serviços e às populações locais.
Estabelecer regras e
zelar pelo seu respeito
Directivas e procedimentos
internos, Regras de Ouro, programa de melhoria do transporte
rodoviário, sistema de gestão
dedicado…
Para melhorar o desempenho do
transporte em África, nos últimos
dez anos, a Total implementou
uma série de normas e métodos
que enquadram o encaminhamento de produtos petrolíferos,
particularmente arriscado.
Em Dezembro de 2012, com
o intuito de garantir que eram
correctamente aplicadas, a direcção África/Médio Oriente (AMO)
da Total Marketing & Serviços
desenvolveu, assim, um programa
de inspecção dos seus transportadores.
“Queríamos verificar se estavam
em conformidade com as normas
do Grupo, partilhando competências e uma cultura da segurança”,
refere Pierre Prod’Homme, responsável de logística de transporte na
direção AMO.
Estas inspecções, efectuadas por
profissionais independentes,
avaliam também a formação dos
motoristas e as normas técnicas
das frotas, a gestão dos trajectos
ou a existência de um sistema de
gestão do transporte.
Um camião cisterna TOTAL atesta
com combustível em Moçambique.
17
Edição de 2015 | Itinerário(s)
Perpetuar os progressos
A avaliação não tem nenhum
sentido se não for sustentada por
uma ambição de progresso e por
medidas de acompanhamento
adequadas para que haja sucesso.
Assim, as inspecções são, geralmente, acompanhadas por um
plano de melhorias que é alvo
de uma nova inspecção no ano
seguinte. Desta forma, entre
Dezembro de 2012 e Dezembro
de 2014, mais de 90% dos transportadores contratados pela Total
foram inspecionados. A maioria
deles conseguiu obter uma
avaliação em conformidade com
as normas e progredir.
Em contrapartida, aqueles cuja
inspecção não originou resultados
satisfatórios e que não seguiram
o plano de melhorias viram o seu
contrato rescindido.
Para além da inspecção, é instalada
uma cooperação permanente com
os transportadores. Os primeiros
resultados puderam ser medidos
rapidamente, com, nomeadamente,
uma redução de 31% do número de
acidentes graves entre 2013 e 2014
em todo o perímetro África/Médio
Oriente. “No final, estas inspecções
já não são encaradas como uma
obrigação pelos transportadores,
mas mais como um meio de melhorar o seu desempenho, de optimizar
a sua frota e aumentar a sua competitividade”, analisa Mehmet Celepoglu, diretor de HSEQ e Desenvolvimento Sustentável da direção AMO.
Os resultados são tais que a Total
conta generalizar esta iniciativa com
todos os contratantes que intervêm
nos seus pólos industriais e estações de serviço. l
SEGURANÇA, PRIORIDADE N°. 1
EFECTUAR A
PREVENÇÃO
JUNTO DAS POPULAÇÕES
80% das mortes por acidentes de
circulação ocorre em países com
receitas fracas ou intermédias.
África é o continente mais afectado
– com 24 pessoas em 100.000 que
falecem devido a um acidente
rodoviário* –, o que lhe custa entre
1 e 5% do seu PIB** todos os anos.
Assim, a Total dedica todos os
meios para lutar contra este
flagelo. Consciente da sua responsabilidade empresarial, o Grupo
efectua acções de sensibilização
junto das populações mais vulneráveis: condutores de motociclos,
peões e os mais novos.
A união faz a força
Para encontrar soluções adaptadas, a partilha de experiências
é indispensável. Foi por isso que,
desde 2005, a Total aderiu ao
Global Road Safety Partnership
(GRSP) ao lado de outras empresas privadas, associações e agências de desenvolvimento. Barry
Watson, o seu director-geral,
salienta: “O GRSP tem como
objectivo diminuir o número de
mortes e feridos nas estradas a
nível mundial, facilitando parcerias
entre vários sectores relativamente
à segurança rodoviária. Concedemos especial atenção aos países
com receitas fracas ou médias,
que enfrentam uma motorização
rápida e taxas crescentes de
acidentes na estrada.” E para
aprofundar um trabalho global
conduzido a longo prazo, a Total
e o GRSP inserem as suas acções
no âmbito da Década de Acção
para a segurança rodoviária das
Nações Unidas para o período
2011-2020. Trata-se de um plano
de acção mundial, construído à
18
Edição de 2015 | Itinerário(s)
volta de cinco pilares: gestão da
segurança rodoviária, segurança
dos veículos, a das estradas
e mobilidade, comportamento
dos utilizadores da estrada e
os cuidados pós acidentes.
Acções específicas
África é, principalmente, atraves­
sada por corredores rodoviários
bastante utilizados, com grande
acidentologia, nas quais é necessário concentrar as operações de
prevenção rodoviária. Em parceria
com o Banco Mundial, a Total
identificou dois eixos rodoviários
prioritários nos quais intervir: um
entre o Quénia e o Uganda (eixo
Mombasa-Kampala); o outro entre
os Camarões e Chade (eixo DoualaN’Djamena). De forma a organizar-se com eficácia, a Total criou
em 2012 um fórum de partilhas:
Safe Way Right Way (SWRW), que
reúne empresas privadas, autoridades nacionais e locais, ONG e
instituições internacionais. O
SWRW implementa nos dois eixos
prioritários uma séria de acções.
No Quénia, com a formação dos
condutores de motociclos, o apoio
às forças policiais (equipamento de
radares) ou o financiamento de um
centro de primeiros socorros em
Salgaa (a norte de Nairobi). Reconhecido pela sua experiência, o
SWRW Quénia também foi consultado pelas autoridades no âmbito
da elaboração de leis, como o
Traffic Amendment Bill, que fixa
em 30 km/h a velocidade máxima
autorizada perto de escolas.
Sensibilizar os mais
vulneráveis
A prudência e os bons reflexos na
estrada aprendem-se desde jovens.
As filiais da Total sabem-no bem,
abordando igualmente as crianças,
a população mais vulnerável a este
ambiente hostil.
Com “Na estrada para tua segu­
rança”, a Total sensibiliza e ensina
A segurança rodoviária
é um jogo para crianças
“Na estrada para tua segurança” baseia-se numa
ferramenta inovadora: um cubo de segurança vermelho
que encerra diversas ferramentas lúdicas e pedagógicas
para professores e alunos.
Entre elas, brochuras de aulas, acessórios e, sobretudo,
um minicircuito rodoviário a instalar no pátio da escola
para pôr em prática os conhecimentos da formação. No
fim, os alunos recebem o certificado e alguns tornam-se
“embaixadores da segurança rodoviária” nas escolas.
Uma iniciativa que responsabiliza as crianças e promove
o impacto do programa.
as crianças entre 6-12 anos sobre
segurança rodoviária: 33 filiais de
África e do Médio Oriente implementaram este dispositivo, que
permitiu chegar a mais de
450.000 jovens entre 2012 e 2014.
Uma iniciativa pretende igualmente
melhorar as infraestruturas envolvendo todos os intervenientes
afectados. l
* Fonte Relatório OMS, Global Status Report on Road
Safety, 2013.
** Fonte Relatório do Banco Mundial Transport for
Health, 2014.
Formação de alunos em Madagáscar.
19
Edição de 2015 | Itinerário(s)
FAVORECER O ACESSO À EDUCAÇÃO E AO EMPREGO
Se está a precisar
de um desafio, este
programa foi feito para si!”
Livhuwani Nembliwi, Auditora no âmbito
do Young Graduate Program
ZÂMBIA
Capitale: LUSAKA
População: 16.638.505 HAB.
Superfície: 752.614 KM²
Uma experiência
65
internacional
e início de carreira
ANOS DE PRESENÇA DA TOTAL
NO PAÍS EM 2015
TOTAL NA ZÂMBIA
Inovador, o Young Graduate Program
da Total permite aos recém-licenciados
das universidades de África trabalharem
num dos 40 países do continente
onde o Grupo está presente e adquirir
competências que os seus futuros
empregadores irão valorizar. Livhuwani
Nembliwi fala da sua experiência.
Após ter obtido uma licença para o
exercício de actividades em Contabilidade na Universidade de Venda, em Limpopo, em
2013, descobri o Young Graduate Program ao
navegar pela internet.
Candidatei-me, tal como quase 10.000 outras
pessoas, porque queria desafiar-me para adquirir
uma experiência profissional num país que não o
meu. Fui um dos 100 sortudos selecionados!
Passei seis meses em Joanesburgo nos serviços
de Auditoria e Controlo interno da Total South
Africa, onde aprendi a efectuar uma auditoria
completa. Tive missões interessantes e os meus
colegas ajudaram-me sempre.
Uma porta aberta para o mundo
do trabalho
Agora estou na segunda fase do programa.
Estou a trabalhar como auditora na Zâmbia
durante um ano. Já tive oportunidade de efectuar auditorias em duas estações de serviço,
uma a cerca de 150 km de Lusaka e a outra
mais longe. Passei uma semana em cada uma.
No total, pareceu-me um mês. Estava muito
nervosa porque nunca antes tinha efectuado
uma auditoria sozinha. Os operadores ficaram
um pouco surpreendidos por trabalhar com uma
mulher jovem, mas ser sul-africana foi muito útil
porque ficaram impressionados por a Total
ter-me enviado para tão longe! Foram bastante
amigáveis.
O que gosto realmente neste programa é sair da
minha zona de conforto.
Ao trabalhar em outro país ganha-se qualquer
coisa que nunca ganharíamos ao ficar no nosso.
Observamos métodos e formas de trabalhar
diferentes e aprendemos mais.
Acho que é um dos melhores programas deste
tipo. Isso permite aos licenciados que não têm
meios para ir para o estrangeiro estudar ou trabalhar adquirirem uma experiência profissional
internacional. Nenhum dos meus amigos fez
algo do género!
No fim desta experiência, se existir um cargo
vago na Total South Africa, irei candidatar-me.
Se não existir, provavelmente irei voltar à universidade para conseguir um diploma especializado em auditoria.
20
Edição de 2015 | Itinerário(s)
179 colaboradores
Actividades de Marketing & Serviços
Presente em toda a cadeia de
distribuição de produtos petrolíferos
– rede, lubrificantes, comércio geral,
betumes, GPL, aviação –, a Total
Zâmbia dispõe de uma rede de quase
50 estações de serviço por todo o país.
Parceiro de referência das empresas
de exploração mineira, a Total fornece,
nomeadamente, produtos petrolíferos
aos pólos mineiros de Kalumbila e
Kansanshi, no norte do país. Em 2014,
a Total construiu instalações de
armazenamento com uma capacidade
global de mais de 8.000 m3 nestes
dois pólos.
Outro compromisso
O primeiro ano do Mestrado de
Engenharia Petrolífera do Instituto
do Petróleo e do Gás (IPG) de
Port-Gentil*, no Gabão, licenciou-se
no fim de Junho de 2015. Este curso
é dirigido aos engenheiros de
engenharia química, mecânica civil,
hidráulica ou equivalentes. Os
jovens bacharéis em ciências ou
FAVORECER O ACESSO À EDUCAÇÃO E AO EMPREGO
Victor Rogandji, Responsável
do CEP de Port-Gentil
Sandrina Songo Mboumba, da turma
de Instrumentação 2004-2005.
Uma formação
de futuro para os
jovens do Gabão
Todos os anos, o Centro de
Especialização Profissional (CEP) de
Port-Gentil forma cerca de quarenta
jovens para responder às
necessidades dos industriais do
petróleo. Encontro entre o director
desta estrutura patrocinada pela
Total Gabão e uma antiga aluna.
Trabalho em engenharia de exploração na Total Gabão e, quando me
propuseram em 2010, dirigir o centro de Especialização Profissional (CEP) de Port-Gentil, não
hesitei nem um segundo: chegou a altura de
me colocar ao serviço dos jovens do meu
país”, conta Victor Rogandji, actual responsável do CEP. Neste centro de formação criado
da Total com a educação
técnicos beneficiam desde 2011 de
um programa de preparação para a
profissão de operador de produção
com obtenção de um diploma de
operador no fim.
* Criado em março de 2010 pela República do
Gabão, o IPG provém de uma cooperação perfeita
público-privada (Total Gabão, Shell Gabão e
Perenco presidem o Conselho de Administração).
em 2003 por iniciativa do governo do Gabão e
da Total Gabão, os alunos acedem por concurso
a cursos de formação leccionados durante
nove meses, com aulas teóricas e práticas.
Podem integrar um dos quatro ramos seguintes:
Manutenção, Mecânica Industrial, Manutenção
Eléctrica Industrial, Canalização/Soldadura
ou Instrumentação/Regulação. “Após o BAC,
esta formação deu-me acesso a um conhecimento teórico que consegui colocar imediatamente em prática porque o pólo está bem equipado, explica Sandrina Songo Mboumba, da
turma de Instrumentação 2004-2005. Os intervenientes são experientes e alguns deles vêm
do mundo profissional, o que permite projectarem-se aí”, continua a antiga aluna, actualmente técnica de previsão na Total Gabão.
Uma abertura para o mundo
do trabalho
Virado para a indústria petrolífera, o CEP de PortGentil é patrocinado pelas empresas do sector,
incluindo a Total. Esta parceria com o mundo
profissional permite aperfeiçoar os programas
em função das expectativas das empresas e
que os jovens sejam operacionais.
“O nosso objectivo delineado é fazer com que
os nossos estagiários encontrem um emprego
no fim da sua formação, continua Victor Rogandji. Efectivamente, 98% dos alunos certificados são contratados, um resultado bastante satisfatório. 
21
Edição de 2015 | Itinerário(s)
GABÃO
Capital: LIBREVILLE
População: 1.672.597 HAB.
Superfície: 667.267 KM²
14,5
MILHÕES DE DÓLARES INVESTIDOS
PARA DESENVOLVER AS ACTIVIDADES
DE MARKETING & SERVIÇOS NO GABÃO
EM 2014
TOTAL NO GABÃO
632 colaboradores
Actividades de ExploraçãoProdução
Com uma produção que atingiu
60.000 barris por dia em 2014,
após trabalhos de desenvolvimento
efectuados no campo de Anguille,
a Total Gabão é sempre um dos
primeiros produtores e investidores
no Gabão. Este nível de produção
deverá ser mantido durante vários
anos, graças aos projectos de
desenvolvimento que a Total Gabão
ainda tem no seu portefólio.
Actividades de Marketing
& Serviços
Presente em toda a cadeia de distribuição de produtos petrolíferos
– rede, lubrificantes, comércio geral,
betumes, GPL, aviação –, a Total
Marketing Gabão dispõe de uma
rede de perto de 50 estações por
todo o país. Em 2014, a Total
dedicou 42% dos seus investimentos à manutenção e modernização
da sua rede de estações: 12 delas
foram remodeladas para se
adaptarem à nova imagem das
estações TOTAL.
A Total deu-me tudo o que
precisava para lançar a minha
empresa, da máquina de costura
ao aluguer do atelier.“
NIGERIA
Capital: ABUJA
População: 177.155.754 HAB.
Superfície: 923.768 KM²
UM OBJECTIVO DE
21 ,
MILHÕES DE HORAS LOCAIS
TRABALHADAS NO PROJECTO EGINA
TOTAL NA NIGÉRIA
3.325 colaboradores
Actividades de Exploração-Produção
A produção da Total duplicou durante a
década passada. A Nigéria é o principal
país que contribui para a produção
do Grupo, com actividades que incluem
as convencionais offshore e onshore,
águas profundas e o LNG. A Total
opera cinco licenças de produção
das 37 (OML) e tem participação em
4 licenças de exploração.
Além disso, estão em desenvolvimento
dois grandes projectos: Egina, cujo
plateau de produção será alcançado
em 2018, e Ofon, que está em fase
final de desenvolvimento.
Actividades de Marketing & Serviços
Presente em toda a cadeia de
distribuição de produtos petrolíferos
– rede, lubrificantes, comércio geral,
betumes, GPL, aviação –, a Total
Nigéria dispõe de uma rede de mais
de 500 estações de serviço por todo
o país. Em 2014, para responder
ainda melhor às necessidades dos
seus clientes e contribuir para
transformar as estações em
verdadeiras zonas de vida, a Total
efectuou uma parceria com a KFC
e propõe esta oferta de restauração
rápida em algumas estações de
serviço da sua rede. Também
inaugurou a sua primeira estação
totalmente alimentada a energia solar.
Rukayya Aliyu, costureira
A formação
profissional
ao serviço das
microempresas
O programa de aquisição de
competências da Total Nigéria
contribui para diminuir o desemprego
entre os jovens nigerianos
desfavorecidos, fornecendo-lhes
competências manuais e técnicas.
Rukayya Aliyu, uma costureira de
30 anos, explica como foi ajudada.
Tal como todos os nigerianos, terminei
o secundário. Estudei numa escola
árabe religiosa. Os meus filhos, três raparigas
e dois rapazes, frequentam uma escola pública
e espero ganhar dinheiro suficiente para poder
inscrevê-los numa escola privada. Gostava de
trabalhar perto da minha casa, em Makera, no
estado de Kaduna, para estar perto da minha
família.
A gerente de uma loja ensinou-me primeiro a
coser e falou-me do programa de aquisição de
competências. Então inscrevi-me. Já sou um
dos 60 diplomados deste programa, que começou em 2008. Neste âmbito, outros aprenderam
soldadura, construção, marcenaria, moda, agricultura, aquacultura ou informática. A minha
22
Edição de 2015 | Itinerário(s)
vocação era ser costureira e, assim, a Total
formou-me em costura e deu-me um subsídio
mensal durante a minha formação para que
pudesse comprar material de aprendizagem e
suprir as minhas necessidades. Quando o programa de um ano terminou, a Total forneceu-me
um kit de arranque que incluía uma máquina de
costura, um tear, um gerador, um ferro de engomar e outras ferramentas usadas pelas costureiras. Assim consegui abrir a minha própria
empresa. A Total até ficou responsável pelo aluguer do meu atelier durante dois anos.
Na direcção de um futuro promissor
Durante a minha formação fui bastante minuciosa e aplico-me em colocar em prática tudo o
que aprendi. Actualmente ficaria orgulhosa se
quem me deu formação me viesse ver trabalhar.
Esta formação era muito importante porque aí
aprendi a organizar o meu atelier. Menos de três
anos após tê-lo lançado já tenho três aprendizes. Trabalhamos todos juntos, o que é bastante agradável. Graças a este programa, agora
faço o que queria realmente fazer. Espero que,
no futuro, possa continuar a desenvolver a minha
empresa, que tenha ainda mais aprendizes e que
possa transmitir a outros o que já aprendi.
PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E O EMPREENDEDORISMO
Passar de
um stand
a uma
empresa
Não forneço apenas
serviços de internet, mas
também um serviço de
assistência às pessoas.”
O Centro de Negócios do EGI – apoiado pela
Total –, a Assembleia Popular do EGI e o Banco
de microfinanças Fortis fornecem um espaço
de escritórios e uma formação para ajudar as
empresas locais a desenvolverem-se. Udo
Benson, fundador dos Services de l’Adbent
ICT*, aproveitou.
Udo Benson, fundador dos
Services de l’Adbent ICT
as minhas próprias instalações. Também desejo alargar a
minha actividade à manutenção e reparação de telemóveis.
Como funciona o Centro de Negócios do EGI
Queria trabalhar por minha conta. Desta forma, há
sete anos – apesar de um diploma em contabilidade –, criei “uma cabine telefónica” que permite às pessoas
que não têm telefone utilizar o meu mediante pagamento.
Quando ouvi falar do Centro de Negócios do EGI pensei que
poderia ajudar-me a desenvolver a minha empresa. Há três
anos consegui lançar os Adbent ICT Services para instalar as
redes de Wi-Fi 3G que os gigantes das telecomunicações da
Nigéria não forneceram aos habitantes desta região.
Actualmente, a minha empresa tem dois funcionários e o meu
volume de negócios anual passou de 15,5 milhões de nairas
(71.000 €) em 2013 para 18 milhões de nairas (83.000 €) em
2014. Estou muito orgulhoso e espero continuar este desenvolvimento. Nos próximos cinco anos, o meu objectivo é atingir
um volume de negócios de 40 milhões de nairas (cerca de
184.000 €), contratar uma dezena de pessoas e passar para
Neste momento possuo um dos 31 escritórios do Centro
de Negócios do EGI, que foi inaugurado em 2011. Propõe
serviços de enquadramento para as actividades e para a
formação, que me deram uma grande ajuda. Por exemplo,
mostraram-me como manter um livro de contabilidade e gerir
os stocks e os inventários. A Total também me ajudou a preparar-me para o concurso de empreendedorismo do governo
federal, que concede subsídios. Consegui e recebi um dos
10 milhões de nairas (46.000 €) que investi na tecnologia
necessária para a rede de Wi-Fi 3G.
Trabalho com a Total na instalação desta rede nas estações
de serviço. Hoje instalámo-la numa estação. O nosso objetivo: instalá-la rapidamente em quatro outras. Paralelamente,
desejo alargar a 3G às escolas e clínicas da minha região,
mas também aos particulares.
* Tecnologia da Informação e da Comunicação.
Outro compromisso da Total para o desenvolvimento
do empreendedorismo
Em Angola, a Total celebrou uma
parceria com a Federação das
Mulheres Empreendedoras de
Porto Amboim, World Vision e
Banco SOL, para contribuir para
o desenvolvimento do empreendedorismo das mulheres da região.
Este projecto permite-lhes, desta
forma, aumentar as receitas
do seu núcleo e contribuir para
o desenvolvimento económico
regional. Assenta, nomeadamente,
na mecanização da rizicultura,
produção de amendoins e
criação de suínos. Para além de
garantir o sucesso desta iniciativa,
23
Edição de 2015 | Itinerário(s)
a metodologia escolhida permite
tornar duradouras as missões
implementadas, articulando-se
em redor de um apoio de proximidade junto das populações locais
e de uma transferência progressiva das competências.
PRESERVAR O AMBIENTE
Sacos mais
respeitadores
do meio ambiente
e do ser humano
No Senegal, a Total decidiu substituir, em
todas as suas estações de serviço, os sacos
de plástico por modelos de papel fabricados
localmente. Yves Crémieux, presidente
e director-geral da Rufsac, a empresa que
os produz, apresenta o seu testemunho.
No Senegal, os sacos de plástico representam
uma grande poluição. Poluem os solos, as águas
e afectam os animais que os ingerem. Os poderes públicos
não podem gerir estes resíduos e a situação agrava-se.
Habitante do país há anos, já não conseguia suportar ver
este desastre ocorrer perante os meus olhos. Então, em
2009, para além dos sacos de papel de utilização industrial
que produzimos e reciclamos desde 1978, decidi lançar
uma gama de sacos de pequeno formato, fabricados na
nossa fábrica de Rufisque, no sul de Dakar. A Total Senegal
mostrou-se logo interessada. Desde 2010 que baniram os
sacos de plástico das suas estações de serviço para privilegiar os nossos modelos de papel. Também lançaram uma
campanha de publicidade destinada ao grande público para
encorajar a sua utilização.
Vários efeitos benéficos
Apoiados por este primeiro contrato e pela visibilidade que esta
colaboração nos deu, conseguimos contratar. De 65 colaboradores a Rufsac passou para mais de 100 funcionários, todos
recrutados localmente. Depois, o nosso portefólio de clientes
aumentou bastante, passando de 25, no início de 2010, para
1.500. São, essencialmente, clientes de proximidade (farmácias,
grandes lojas ou restaurantes). Os meus colaboradores estão
orgulhosos por lhes fornecer uma alternativa adaptada.
E mesmo que os sacos de papel sejam mais caros do que os
de plástico, os nossos clientes mostram-se cada vez mais
motivados pela redução do seu impacto ambiental porque, tal
como eu, constatam todos os dias os danos desta poluição.
Também têm um papel activo na alteração dos comportamentos, o que é bem recebido pelos consumidores. Estamos orgulhosos por termos aberto o caminho e termos a confiança da
Total. No entanto, acaba de ser adoptada uma lei que proíbe
os sacos de plástico finos no Senegal.
Outros compromissos da Total com o ambiente
Na África do Sul, a Total é
parceiro oficial histórico da Arbor
Week organizada todos os anos
pela direcção nacional da
Agricultura. Durante uma
semana, este programa nacional
de sensibilização recorda a
importância das árvores para
o planeta através de diferentes
acções: reflorestação que privilegia
as espécies autóctones em vias
de extinção e as árvores de fruto,
prevenção dos fogos florestais;
valorização das profissões da
botânica, etc. Desta forma,
mais de 56.000 árvores foram
24
Edição de 2015 | Itinerário(s)
plantadas em 2014. Na Nigéria,
a Total também conduziu o
projeto Ofon 2 para valorizar
os gases queimados e obter,
desde 2015, uma diminuição da
queima de 0,9 milhões de m³/dia,
em média.
SENEGAL
Capital: DAKAR
População: 13.635.927 HAB.
Superfície: 196.722 KM²
30,9%
Na caixa da loja de uma estação TOTAL no Senegal,
um cliente coloca as suas compras num saco de papel.
DO CAPITAL DA TOTAL SENEGAL
É DETIDO POR ACCIONISTAS
MINORITÁRIOS LOCAIS
TOTAL NO SENEGAL
182 colaboradores
Limitar a poluição
relacionada com os sacos
de plástico é um grande
desafio para o Senegal,
tanto para as populações
locais como para a
atractividade do país.”
Yves Crémieux,
presidente e director-geral da Rufsac
25
Edição de 2015 | Itinerário(s)
Actividades de Marketing
& Serviços
Presente em toda a cadeia de
distribuição de produtos petrolíferos
– rede, lubrificantes, comércio geral,
betumes, GPL, aviação –, a
Total Senegal dispõe de uma rede
de 175 estações de serviço por
todo o país. Em 2014, para
responder ainda melhor às
necessidades dos seus clientes e
contribuir para transformar as suas
estações de serviço em verdadeiras
zonas de vida, a Total efectuou uma
parceria com a La Croissanterie,
que entra no mercado senegalês e
propõe a sua gama de sandes e
bolos em duas estações do Grupo.
Em conjunto com
as escolas Eiffel,
empenhamo-nos junto das
populações locais, dando
aos jovens a oportunidade
de continuarem os
seus estudos.”
ANGOLA
Capital: LUANDA
População: 19.088.106 HAB.
Superfície: 1.246.700 KM²
TOTAL, OPERADOR PETROLÍFERO
N°.1 Dr João Cafuquena,.
Director Nacional do Ensino Geral .
,
EM ANGOLA
TOTAL EM ANGOLA
2.321 colaboradores
Actividades de ExploraçãoProdução
A Total é, actualmente, o primeiro
operador petrolífero em Angola com
cinco licenças para operar em águas
profundas e diversas instalações
no bloco 17 (quatro FPSO*, quatro
aparelhos de perfuração, duas
acomodações offshore e 40 barcos
de apoio).
Após o início de produção do FPSO
de CLOV em 2014, a filial celebrou os
2 mil milhões de barris produzidos no
bloco 17 em Abril de 2015. O Grupo
também é parceiro em três outros
blocos petrolíferos e numa fábrica
de GNL em terra. O primeiro projecto
de desenvolvimento no bloco 32
(Kaombo) foi lançado em Abril de
2014, com o início de produção
previsto para 2017. Estão também a
decorrer actividades de exploração
nos blocos 25, 32 e 40 para identificar
novos recursos.
Aos colaboradores do Grupo presentes
em Angola juntam-se cerca de
8.000 pessoas que trabalham nos
pólos operados pela Total.
Actividades de Marketing & Serviços
Graças a três distribuidores
parceiros, a Total efectuou as suas
primeiras vendas no mercado da
distribuição dos lubrificantes em
Angola em 2013.
* Floating Production Storage and Offloading:
unidade flutuante de produção, armazenamento
e descarga.
Alunos em aulas numa
numa das escolas Eiffel.
26
Edição de 2015 | Itinerário(s)
CONSTRUIR RELAÇÕES DURADOURAS
Nota “Excelente”
para a juventude
angolana
Em 2014, 174 alunos Angolanos concluíram
o ensino secundário nas escolas Eiffel.
Estes estabelecimentos, financiados pela Total,
deverão ser totalmente geridos pelo Ministério
da Educação de Angola a partir 2017.
evolução da sociedade angolana, explica o antigo aluno.
A escola ensinou-me a resolver problemas de diferentes
naturezas. E, em concreto, tenho o privilégio de trabalhar
num laboratório para a indústria do açúcar e da bioenergia,
única e grande em Angola.”
Um investimento a longo prazo
As escolas Eiffel são fruto de uma cooperação
desde 2008 entre o Ministério da Educação
angolano, a Total e a Missão Laica Francesa, explica o
Dr. João Cafuquena, Director Nacional do Ensino Geral.
Desta forma, nasceram quatro escolas do 2º ciclo do
ensino secundário nas províncias de Bengo, Cuanza
Norte, Cunene e Malanje.” Fornecendo um ensino
essencialmente centrado na matemática, ciências físicas
e biológicas, estas escolas dirigem-se a alunos de nível
secundário. Um deles, Manuel João, conciliou pequenos
trabalhos e os longos trajectos a pé para poder continuar a
sua escolaridade até ao exame de admissão da escola de
Malanje, cujas despesas de inscrição e escolaridade são
gratuitas. “Estou orgulhoso por ter estudado lá, porque
isso me permitiu ser alguém que pode contribuir para a
Desde 2011, as escolas Eiffel registam uma taxa de
sucesso no ensino secundário de 94%, que inclui todas
as turmas. “Estes estabelecimentos são uma referência
no sistema de educação local, continua o Dr. João
Cafuquena. Têm contribuído bastante para a melhoria
da qualidade do ensino e da aprendizagem em Angola,
organizando regularmente acções de formação para os
seus professores e directores adjuntos, mas também
para equipas provenientes de outras escolas públicas.
O objectivo destas formações: melhorar a organização,
a gestão administrativa e pedagógica das escolas e
têm proporcionado um grande contributo na melhoria
da Qualidade de Ensino-aprendizagem. Uma iniciativa
bastante importante em Angola, país confrontado com a
insuficiência do número de escolas públicas.
Outros compromissos da Total para relações duradouras
Em 2014, a Total Togo iniciou um
processo de consulta dos intervenientes ribeirinhos do seu depósito
de armazenamento de GPL em
Katanga, no sudeste de Lomé. As
discussões com os representantes
da sociedade civil permitiram
salientar as necessidades das
populações locais e melhor enquadrar a contribuição da Total para o
desenvolvimento económico e
social. Foi sugerido, nomeadamente,
o fornecimento de material escolar
para evitar o abandono escolar
das crianças mais desfavorecidas.
A Total respondeu às suas expecta-
27
Edição de 2015 | Itinerário(s)
tivas fornecendo kits escolares aos
alunos com mais mérito da escola
pública da localidade.
Com vontade de continuar as suas
acções sociais, a Total Togo
pretende introduzir iniciativas
semelhantes nas escolas dos
arredores.
E ainda…
Um panorama não exaustivo das iniciativas realizadas noutros
países de África, através das filiais da Total.
GABÃO
Ligado ao
resto do
mundo através
de fibra óptica
Em 2010, o governo do Gabão e
a Total Gabão concluíram uma
convenção para o financiamento
de um projecto de instalação do
cabo de fibra óptica. Em conjunto
criaram um fundo diversificado
que irá custear dois terços do financiamento deste equipamento,
ficando o resto a cargo do governo
do Gabão. 12.000 km de cabos
e 387,8 mil milhões de francos
CFA (590 M€) de investimento irão
oferecer à população do Gabão
um melhor acesso à internet.
ETIÓPIA
Árvores
e material
escolar
Após um diálogo com os
intervenientes da cidade de
Dukam, onde a Total Etiópia
possui um depósito de produtos
petrolíferos, foram lançadas
duas iniciativas propostas pelas
populações para melhorar o
seu quotidiano. Em 2014, a filial
organizou um vasto programa de reflorestação, plantando
3.000 árvores. Baptizada como “Green village of Total Ethiopia
and Dukam Town Administration Village*”, a iniciativa será repetida
todos os anos. Além disso, renovou os locais de uma escola da
cidade (Gorgicha Primary Elementary Government School) e
forneceu material escolar aos seus alunos.
* Aldeia verde da Total Etiópia e da cidade de Dukam.
ILHAS MAURÍCIAS
MADAGÁSCAR
Para a
Protecção
dos corais
Após um enfraquecimento maciço ocorrido em 2009, morreram imensos recifes de corais
nas ilhas Maurícias.
Em Anse La Raie, no norte do
país, 60% da população coralina foi dizimada desta forma.
A ONG Reef Conservation,
apoiada pela Total Maurícias,
efectuou um importante ponto da situação dos locais, bem como
diferentes estudos.
Também criou, na zona de conservação marinha (VMCA) de Anse
La Raie, uma zona de criação de corais para efectuar transplantes
e contribuir para reconstruir o recife coralino.
Ajudar as
famílias rurais
a melhorar o
seu bem-estar
de forma
duradoura
A Total Madagáscar financia o
programa de apoio aos micro
projectos de desenvolvimento
rural do distrito de Morafenobe.
Lançada no fim de 2010 com a ONG Cite, esta iniciativa pretende
diminuir a pobreza das populações procurando, nomeadamente,
aumentar as suas receitas através da mecanização da rizicultura.
Em 2014, este programa permitiu a 516 famílias efectuar actividades
produtoras de receitas. Em 2015 o objectivo é 675 famílias.
Itinerário(s) Documento publicado em francês, inglês, árabe e português pela direcção África da Total Exploration-Production e pela direcção África/Médio Oriente da Total Marketing & Services • Responsáveis
pela publicação: Anne-Valérie Troy – Comissão editorial: Abiodun Afolabi, Michaël Crochet-Vourey, Corinne Deleporte • Colaboradores: Julie Dejean, Rafaela Essamba, Lana Ravel • Créditos fotos: GettyImages
– DR Total Moçambique, Studio Saint-Louis – DR Total Liberia/Cruz Vermelha da Libéria, DR Cruz Vermelha francesa, DR Nicolas Beaumont, Cruz Vermelha francesa – DR Total Kenya – DR Total E&P Congo
– DR Total Outre Mer, Radès Training Center by Campus – DR Total Moçambique/Studio Saint-Louis – DR Total, Pascal Laurent – DR Total Madagasikara – DR Total Zambia – DR Total Gabon, DCE – DR
Total Nigeria Plc – DR Total E&P Nigeria – DR Rufsac, DR Total Sénégal – DR Total E&P Angola – DR Total Gabon, DCE, DR Total Ethiopia, DR Total Mauritius, DR CITE – DR Bruno Demeocq, DR Musée du quai
Branly. • Os números chave relativamente à superfície e ao número de habitantes dos países são provenientes do CIA World Factbook, versão online (maio de 2015) – Agosto de 2015 • Concepçãorealização:
– +33 1 55 76 11 11 – [email protected] – 13416 • Impressão: Advence S.A. • Contactos: [email protected] e [email protected]
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Edição de 2015 | Itinerário(s)
A acção
da Fundação Total
Os campos que definem o empenho da Fundação Total são a cultura, a solidariedade, a saúde
e a biodiversidade marinha. Fornece o seu contributo a projectos criados com os seus parceiros
(associações, instituições, ONG) e a iniciativas de interesse local, empreendidas por associações
nas quais os colaboradores da Total participam a título pessoal e voluntário.
Para saber mais: http://fondation.total.com
Foco saúde infantil
com Pasteur
Mobilizar uma comunidade de investigadores, médicos, enfermeiros
para mais perto das populações fazer com que a ciência e a
medicina avancem: uma aposta partilhada há dez anos que tornou
a Fundação Total o mecenas mais pragmático do Instituto Pasteur.
Centrada na melhoria da saúde infantil, esta parceria implementa
programas de investigação e de saúde pública.
Na República Centro-Africana, por exemplo, um programa
permitiu introduzir as técnicas de identificação das causas das
diarreias infantis graves. Outros programas são apoiados nos
Camarões (diagnóstico precoce do VIH), no Níger (meningites
e infecções respiratórias) e no Senegal (resistência aos
antibióticos). A componente social – formação de enfermeiros,
conselhos para as mães – faz parte integral da iniciativa.
De 2015 a 2017 os projectos irão aproximar-se mais do terreno
e irão favorecer as partilhas interdisciplinares e internacionais,
algumas delas reunindo equipas africanas e asiáticas. Uma boa
dinâmica sul-sul…
Bona, Amesterdão,
Paris: a galeria dos
escultores africanos
Com o intuito de valorizar as culturas dos países de localização
do grupo Total, a Fundação Total apoiou a exposição “Os Mestres da escultura da Costa do Marfim”, de 14 de Abril a 26 de
Julho de 2015 no Musée du Quai Branly, em Paris, após uma
apresentação em Bona e Amesterdão.
Esta exposição escolheu apresentar mais a dimensão artística
do que ritual das obras e mostrou o local central que a escultura
costa-marfinense ocupava na história da arte. Desta forma, as
esculturas de madeira provenientes da África Ocidental – principalmente da Costa do Marfim – exibiam as suas qualidades
técnicas e a sua força estética dentro de um percurso que narrava os maiores estilos da região.
Grande mecenas do Musée du Quai Branly, a Fundação Total
apoiou esta iniciativa na continuidade das anteriores exposições
a favor da influência das culturas africanas: “Presença africana”
e “Artistas de Abomey” em 2009-2010; “Rio Congo” em 2010;
“Dogon” em 2011; “Nigéria, artes do vale de Bénoué” em 20122013 e “Segredos da Costa do Marfim, a arte dos Lega da
África Central” em 2013-2014.
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Edição de 2015 | Itinerário(s)
Desde que está disponível que a energia criou uma dinâmica de progresso.
Permitir que todos tenham acesso a ela e utilizá-la da melhor forma são os dois
grandes desafios de um futuro energético responsável.
É neste contexto que a Total insere a sua acção. Presente em mais de 130 países,
o nosso Grupo é uma das primeiras companhias internacionais de petróleo e
de gás. Produtor de petróleo, refinador, distribuidor e petroquímicos, também
somos um grande actor no campo do gás natural e o número dois mundial da
energia solar com a SunPower. Empenhados numa melhor energia, os nossos
100.000 colaboradores contribuem em todo o mundo para fornecer aos nossos
clientes produtos e serviços mais seguros, adequados, eficazes, inovadores e
acessíveis ao maior número de pessoas. Em relação aos nossos intervenientes,
implementamos tudo para que as nossas actividades contribuam para os
progressos económicos, sociais e ambientais.
TOTAL S.A.
Sede social:
2, place Jean Millier – La Défense 6
92400 Courbevoie – France
Capital social: 5.963.168.812,50 euros
542 051 180 RCS Nanterre
www.total.com
Total Exploration-­Production
Direção África
Contacto: [email protected]
Total Marketing & Services
Direção África/Médio Oriente
Contactos: [email protected]
[email protected]
Este documento foi impresso com tintas vegetais em papel Cocoon Silk, fabricado com pasta FSC 100% reciclada, contribuindo para a redução da pressão sobre os recursos florestais.
Este papel, que apresenta o rótulo europeu Ecolabel, foi produzido numa fábrica com a certificação ISO 14001 e FSC. O tipógrafo que imprimiu este documento também tem a certificação
Imprim’Vert®, o que garante a gestão dos resíduos perigosos em locais aprovados.
total.com
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SEGURANÇA NO CENTRO DOS DESAFIOS