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Jornal dos Seguros n.º 646/Ano XIII
Edição de 10/02/2014
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LUCROS DAS SEGURADORAS SOBEM 27% PARA OS 678 MILHÕES DE
EUROS
Resultados - Apesar da negativa conjuntura económica, as companhias de seguros beneficiaram da forte melhoria da situação dos mercados de capitais, que fez valorizar os seus activos.
Num ano em que a economia portuguesa voltou a estar fortemente deprimida, o sector segurador conseguiu terminar
2013 com cerca de 678 milhões de euros de lucros globais, em boa parte graças à boleia da recuperação dos mercados
de capitais. Ou não fosse este um sector que gere 63 mil milhões de euros de activos.
Os dados do Instituto de Seguros de Portugal (ISP) revelam uma subida de 27,3% dos resultados, que o supervisor atribui a "uma prudente gestão dos investimentos das seguradoras, à regulação que existe para os investimentos financeiros
e a um ano de 2013 de valorização dos activos no mercado de capitais". José Almaça, presidente do ISP, sublinha ainda
que das cerca de 43 companhias a operar no mercado "só seis tiveram resultados negativos".
O responsável reconhece que foi o ramo Vida (seguros Vida, PPR e outros produtos de poupança) que 'puxou' pelo
sector neste último ano mas acredita que, em 2014, também no Não Vida se vai regressar ao crescimento. Em 2013, o
cenário económico penalizou sobretudo ramos como o Automóvel e os Acidentes de Trabalho. Ainda assim, para José
Almaça, a própria crise também "gerou outras necessidades", o que explica os crescimentos em ramos como Doença
(seguros de Saúde) ou em seguros mais ligados à exportação e às empresas, como os seguros de crédito ou caução.
Se o resultado global do sector em 2012 beneficiou de 160 milhões de euros de ganhos com operações não recorrentes
(resseguro da carteira de risco vida do Santander Totta), em 2013 voltaram a existir factores extraordinários. Desta vez
operações semelhantes foram feitas pelas seguradoras do BES e Popular, com um ganho global para o sector de cerca
de 163 milhões de euros.
Esta realidade, assim como a evolução na margem de solvência das companhias ilustra bem a estreita ligação entre
bancos e seguradoras, e como estas são preciosas para os grupos bancários como fontes de obtenção de liquidez e outros
fundos.
De acordo com os números do ISP, a taxa de cobertura para a margem de solvência das companhias ficou-se nos
220,3%, bem acima do mínimo legal mas abaixo dos 250,7% de 2012. Este conforto em termos de solidez financeira
permitiu que, no ano passado, explica o presidente do ISP, as companhias tenham podido libertar capitais excedentários
ou devolver empréstimos subordinados como forma de originar fundos para ajudar os bancos que as detêm.
Tal como o ISP tinha divulgado na semana passada, e depois de dois anos de queda, a produção do sector segurador
voltou a crescer, com o volume de prémios a subir 20,2% em 2013, para os 13,1 mil milhões de euros. Foi o ramo Vida
que alimentou esta subida global, ao registar um aumento de 33,6% na produção, face à queda de 3,1 % no ramo Não
Vida. Os números revelam, por outro lado, que, em termos de quota de mercado, a recentemente privatizada Fidelidade
mantém-se na liderança, com uma quota de 26,5%, inferior aos 29,2% de 2012, seguida da BES Vida, Ocidental Vida,
BPI Vida e Pensões e Santander Totta Vida.
RESULTADOS DE 2013
As seguradoras lucraram, globalmente, 678 milhões de euros no ano passado, mais 27,3% do que os 531 milhões de
euros de 2012.
A produção de seguro direto subiu 20,2% para os 13,1 mil milhões de euros.
A Fidelidade, BES Vida, Ocidental Vida, BPI Vida e Pensões e Santander Totta Vida foram, por esta ordem, as companhias líder do sector em 2013.
A taxa de cobertura de margem de solvência foi de 220,3%.
Diário Económico 03/02/2014
700 milhões de euros em 2013
PORTUGUESES POUPAM NO SEGURO DO CARRO
O prémio médio do seguro automóvel baixou 100 euros nos últimos dez anos, pelo que, face aos 7 milhões de
veículos com seguro em Portugal, a poupança anual ascende a 700 milhões de euros, segundo a Associação Portuguesa de Seguradores.
Em 2013, o prémio médio por veículo fixou-se nos 225,40 euros, um recuo de 2% face ao valor de 2012, mas muito
abaixo dos cerca de 335 euros em que se fixava o prémio médio automóvel em 2003, de acordo com os dados ontem
divulgados pela entidade que representa as seguradoras que operam em Portugal.
"Este montante representa um recuo de 100 euros face ao valor de há 10 anos, pelo que, em números largos, as famílias
portuguesas estão a poupar 700 milhões de euros ao ano", sublinhou Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
A descida do preço médio do seguro automóvel deve-se à queda da sinistralidade (quer em termos de frequência, quer
de gravidade), que, em parte, está relacionada com o ambiente económico, que leva a uma menor circulação rodoviária,
logo, uma menor exposição ao risco.
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Mas também "ao aumento da eficiência das seguradoras, ao reforço da monitorização das autoridades e à melhoria na
qualidade da condução por parte dos portugueses", realçou Seixas Vale, ao mesmo tempo que apontou para o reforço da
capacidade de segurança dos automóveis em circulação, que tem sido promovido pelos fabricantes.
De resto, a redução dos custos com os seguros do segmento automóvel é uma tendência que se deve estender nos próximos anos a outros ramos da actividade seguradora, de acordo com o presidente da APS, uma situação que se explicará
pela maior concorrência no mercado, a par da maior eficiência assegurada pelas companhias de seguros na gestão do
negócio.
Jornal da Madeira 30/01/2014
Concorrentes da Fidelidade estão de olhos postos no líder de mercado
MERCADO AGUARDA IMPACTO DA PRIVATIZAÇÃO DA CAIXA SEGUROS
É com grande expectativa que os operadores do mercado segurador nacional aguardam o impacto da venda de
80% da Caixa Seguros e Saúde ao conglomerado chinês Fosun. A solução escolhida pelo Governo acabou por ser
recebida com naturalidade, mas a quota de mercado de 26% detida pelo líder de mercado não deixa nenhuma
seguradora indiferente
Concluída a privatização da Caixa Seguros e Saúde, o futuro de marcas como a Fidelidade, a Multicare e a Ok! Teleseguros está agora nas mãos do conglomerado chinês Fosun, cuja proposta de aquisição de 80% do braço segurador da
Caixa Geral de Depósitos saiu vencedora de um processo que se arrastou durante vários meses.
Além das três marcas, todas líderes dos respetivos segmentos, passam para as mãos do operador chinês algumas empresas de prestação de serviços no mercado segurador, nomeadamente a empresa de assistência Cares ou a empresa de
prevenção, análise e segurança Safemode.
Em causa está, afinal, uma quota de mercado de mais de 26%, cuja passagem para mãos chinesas não deixa indiferentes
os restantes operador do mercado segurador nacional.
Os primeiros dias pós-privatização não deixaram transparecer qualquer movimentação mais brusca no seio da Caixa
Seguros. As equipas que comandavam os destinos das diferentes empresas do grupo mantêm-se operacionais e as redes
de distribuição dos produtos das diferentes companhias continuam a fazer o trabalho da mesma forma. Recorde-se que
além da maior rede de mediadores, a Caixa Seguros conta também com a distribuição de produtos efetuada via telefone,
internet, balcões da Caixa Geral de Depósitos e balcões dos CTT.
E é precisamente pela capilaridade da sua rede multicanal que as mudanças na Caixa Seguros e Saúde despertam alguma ansiedade e expectativa nos operadores concorrentes. Ao OJE, os líderes de algumas companhias de seguros confirmaram o interesse com que aguardam o desenrolar do processo, com maiores ou menores índices de preocupação. A
maior estabilidade consubstanciada na proposta vencedora é, indubitavelmente, o ponto mais favorável na análise dos
operadores. A gestão de uma quota de mercado tão relevante, essa sim, é a questão que levanta maiores anseios.
AS REAÇÕES
"É um importante sinal de estabilidade"
"Pensamos que a aquisição pela Fosun de 80% da Caixa Seguros é mais um sinal de que Portugal, e em particular o
mercado segurador, não obstante a evolução dos últimos anos, continuam a apresentar-se como interessantes e com
potencial para os investidores. A confirmar-se a continuação da equipa de gestão da Caixa Seguros, tal constituirá também um importante sinal de estabilidade para o setor financeiro português e, em especial, para a sua área seguradora."
António Belo, administrador-delegado da MAPFRE
"A grande incógnita está na gestão da companhia"
"A venda da Caixa Seguros a um privado, a um privado pertencente a um grupo chinês que é pouco conhecido internacionalmente, a um privado que é um conglomerado que opera em muitos setores de atividade, muitos deles bem diferentes do setor segurador (imprensa, imóveis, indústria), e que está a dar os primeiros passos no setor segurador, não
deixa de constituir um fator de preocupação para o mercado, até porque falamos da mudança de mãos de uma enorme
fatia do mercado segurador português em termos de quota de mercado.
Até hoje, em mãos do Estado, as operações de seguros do Grupo Caixa, tirando uma ou outra "trica" assente em personalidades fortes, funcionavam grandemente de maneira muito profissional e responsável em termos concorrenciais e de
regulação de mercado. O futuro a Deus pertence.
Não me preocupa nada o que a Standard & Poors diz em termos da solidez financeira do comprador FOSUN, até porque
aquilo que a Standard & Poors hoje diz, depois daquilo que fizeram em 2008 (dar classificação de AAA a papéis tóxicos, ajudando grandemente à crise financeira internacional), tem muito pouco de credibilidade. Possivelmente nunca
mais saberemos quando um rating de muitas destas agências internacionais está assente em análise objetiva, pura e dura,
ou é veiculado para servir determinados interesses obscuros.
Acredito que a FOSUN terá garantido os meios financeiros para honrar os compromissos que assumiu com o Estado
Português, até porque não passou uma semana sobre a compra da Caixa Seguros, e este grupo chinês já estava a fazer
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uma nova oferta de quase 500 milhões de dólares pela compra da revista Forbes. E um par de semanas antes tinham
comprado também por uns 500 milhões de dólares uma das torres de escritórios mais emblemáticas em Manhattan.
Ou seja, dinheiro (próprio e/ou proveniente de financiadores, que a liquidez abunda nos mercados) não falta. A grande
incógnita vai ser, como dizia atrás, como se vão posicionar em termos de gestão da companhia. Uma coisa é certa. O
interesse dos chineses por Portugal prende-se com a qualidade da gestão e dos técnicos que temos. Eles têm o dinheiro,
nós temos a expertise em muitas áreas (ciências, engenharias, gestão de grandes projetos de obras públicas e gestão de
processos de internacionalização), que lhes falta. Estão a comprar operações que lhes vão permitir encetar processos de
internacionalização de maneira bem mais fácil no futuro, do que a partir da China. Essa é a grande mais-valia para eles,
muitíssimo válida e importante, dos investimentos cirúrgicos que estão a fazer em Portugal.
Para Portugal também terá reflexos importantes, sobretudo em termos de desenvolvimento de carreiras internacionais
para técnicos qualificados. Vamos todos é que tratar de aprender rudimentos de Mandarim! Eu já disse às minhas filhas
para o fazerem..."
José António de Sousa, presidente da Liberty Seguros
"Entrada de novo ‘player' vai intensificar dinâmica do mercado"
"Vejo com satisfação que o Governo fez, ao que tudo indica, uma análise cuidada ao longo de todo o processo, procurando defender de forma sensata os interesses da Caixa Seguros e da Caixa Geral de Depósitos. Estamos a falar de um
pouco mais de um quarto do mercado segurador, e por isso a responsabilidade inerente ao impacto que esta privatização
poderá ter no setor só poderia exigir que assim fosse.
Não mudando estruturalmente as regras de mercado, e não havendo uma disrupção em relação ao funcionamento de um
mercado estável por natureza, acredito que a entrada deste novo ‘player' intensifique a dinâmica do setor."
Diogo da Silveira, Presidente da Comissão Executiva da Açoreana
"Que se mantenha posicionamento da empresa"
"A Caixa Seguros tem desempenhado um papel muito relevante no mercado segurador português, gerando um importante equilíbrio para o setor. Independentemente do acionista, e de eventuais mudanças que possam surgir, a nossa
expectativa é que se mantenham estas características fundamentais no posicionamento da empresa".
João Leandro, CEO da AXA Portugal
Oje – Mais Seguro 23/01/2014
TEMPORAL DE JANEIRO CAUSOU MAIS DE 5500 SINISTROS E 11,5
MILHÕES DE PREJUÍZOS
O temporal que assolou Portugal continental entre 4 e 7 de Janeiro levou a participação de 5.544 sinistros, dos
quais resultaram prejuízos de 11,5 milhões de euros cobertos pelas seguradoras, revelou ontem a Associação
Portuguesa de Seguradores (APS).
A larga maioria dos sinistros esteve relacionada com incêndios e outros danos (3.889 sinistros), com a fatia de leão
concentrada na habitação (3 349 sinistros) e as restantes partes concentradas no comércio e industria (534 sinistros) e na
engenharia (7 sinistros). Depois, sobressaem os sinistros no ramo automóvel (1.631 sinistros) e no último lugar os sinistros com embarcações marítimas, lacustres (lagos) e fluviais (24 sinistros).
"Houve muitos automóveis destruídos neste temporal, o que não é muito normal nestas situações", destacou o presidente da APS, Pedro Seixas Vale, num encontro com jornalistas em Lisboa. Ainda assim, conforme realçou o responsável,
o temporal de janeiro de 2014 provocou muito menos estragos do que o temporal de janeiro de 2013, quando foram
registados mais de 50 mil sinistros e as indemnizações pagas pelas seguradoras ascenderam a 100 milhões de euros.
No que toca aos custos assumidos pelo sector segurador com desastres naturais, nota para o tornado em 2012 que causou prejuízos de 3,3 milhões de euros. Em 2010, alem de as indemnizações de 2 milhões de euros assumidas pelas seguradoras devido a um outro tornado, também houve o temporal da Madeira, cujos custos ascenderam a 136 milhões de
euros. A subida crescente dos custos suportados pelo sector segurador com fenómenos da natureza e, em parte, explicado pela maior implementação dos seguros multirriscos, salientou Seixas Vale, apontando para as vantagens dos cidadãos subscreverem este tipo de produtos que custam "entre 10 e 14 euros por mês", mas que, quando há desastres naturais, trazem "grandes vantagens" aos segurados.
Correio dos Açores 30/01/2014
INDISPONIBILIDADE PARA VENDER MAIORIA DO CAPITAL LIMITA
INTERESSE NA TRANQUILIDADE
Controlo - A Espírito Santo Financial Group (ESFG) quer manter a maioria do capital da companhia de seguros.
O eventual interesse de fundos internacionais na Tranquilidade pode ser posto em causa pelo facto de a Espírito Santo
Financial Group (ESFG) querer manter o controlo da companhia, considerada a 'jóia da coroa' do grupo. Ao que sabe o
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Diário Económico, por ora o que existem são conversas entre grupo de 'private equity' e a companhia, para testar cenários de negócio. No entanto, o interesse não é unilateral por parte dos fundos. A conhecida vontade do grupo de Ricardo
Salgado de conseguir suprir, pelos seus meios, as necessidades de capital, sem recurso ao Estado, faz com que, no limite, nenhuma hipótese seja descartada.
Depois da privatização da Fidelidade e dadas as necessidades do grupo, haverá vontade de perceber o apetite dos investidores, agora que o sector segurador português entrou no radar de fundos internacionais.
O "Jornal de Negócios" deu ontem conta de que, pelo menos, três fundos de 'private equity' estão a cobiçar a Tranquilidade, tendo já pedido informações sobre a companhia. No entanto, se o facto de o controlo da companhia não estar
aparentemente à venda, pode ser um entrave, outro será a realidade de já existir um considerável nível de alavancagem
com os activos da seguradora que não permite que eventuais investidores possam 'extrair' muita liquidez. Recorde-se
que o interesse dos fundos no sector segurador está muitas vezes relacionado com o facto de as seguradoras serem fontes muito relevantes de geração de liquidez pelo elevado volume de activos que gerem.
Exemplo disso foi o que se passou na privatização da Fidelidade. Tal como chegou a ser noticiado na imprensa, a Apollo, o candidato derrotado na operação, teria por objectivo a securitização de carteiras de activos da Fidelidade, assim
como a monitorização de reservas do seguro automóvel, como forma de obtenção de liquidez. Liquidez essa que podia
chegar a várias centenas de milhões de euros.
É também por isso que muitos grupos bancários têm normalmente interesse em deter seguradoras. Em grupos financeiros com banco e seguradora, é prática corrente que, sem pôr em causa limites legais e prudenciais, as companhias sejam
uma fonte de liquidez para o banco.
Questionado em Dezembro pelo Diário Económico sobre a possibilidade de uma eventual dispersão do capital da companhia, o presidente-executivo da Tranquilidade lembrou que "para todos os efeitos, pode-se hoje comprar indirectamente acções da Tranquilidade, através da compra de acções da ESFG", assegurando que "é assim que deve continuar a
ser". Brito e Cunha admitia então a vontade da Tranquilidade de, pelo contrário, fazer aquisições em Portugal. E avançava que o mercado português é demasiado pequeno para tantas seguradoras e, por isso, "há espaço e necessidade de
alguma consolidação".
Ao que sabe o Diário Económico, parte dos interesses na Tranquilidade estarão também relacionados com a possibilidade de a companhia ser ponto de partida para outros movimentos de compras no mercado segurador português. A
Groupama está desde 2012 a tentar vender o seu negócio em Portugal, o Banif, como já noticiou o Diário Económico,
pode ter de alienar parte da Açoreana, por imposição de Bruxelas, e outros exemplos poderão seguir-se.
PRÉMIOS / 349,3 milhões
Valor em euros do volume de prémios da Tranquilidade, a 30 de Setembro do ano passado.
LUCRO / 15,8 milhões
Resultado líquido em euros obtido pela companhia de seguros em igual período do ano passado.
Diário Económico 31/01/2014
SEGURADORAS REFORÇAM INVESTIMENTO EM DIVIDA PÚBLICA
Resultados - A Associação Portuguesa de Seguradores adianta que os lucros do sector deverão ter voltado a crescer em 2013.
O sector segurador aumentou em cerca de dois mil milhões de euros a sua exposição a dívida pública portuguesa no ano
passado. De acordo com os dados ontem divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS), entre Setembro
de 2012 e Setembro de 2013, a exposição subiu, em termos contabilísticos, dos 7,5 mil milhões para os 9,5 mil milhões
de euros. Esta evolução e explicada em grande medida pelo aumento do investimento nestes títulos mas também por
efeito da valorização das carteiras.
Os dados da APS, que incluem ainda o último trimestre do ano, revelam que divida publica portuguesa representa cerca
de dois terços da exposição total a risco soberano das companhias. Os números mostram, por outro lado, que a divida
publica voltou a assumir mais relevo (30,1 % face a 26,6% em 2012) nas carteiras de investimento das seguradoras, só
abaixo das obrigações de entidades privadas, que são ainda a principal fatia (36,1 % face a 42,1 % em 2012. 0 sector
somava, no final de Setembro do ano passado, perto de 50,5 mil milhões de euros de activos sob gestão, face a 48, 9 mil
milhões em igual período de 2012.
Embora ainda não existam números finais de 2013 em termos de resultados do sector, o presidente da APS adiantou
ontem que a expectativa e de uma melhoria face a 2012, com "a grande maioria dos resultados positivos" por companhia. Quanto a 2014, Pedro Seixas Vale mostrou -se optimista, a confirmarem-se os sinais positivos quanto a evolução
da conjuntura económica. No entanto, lembrou que será decisiva a evolução dos mercados de capitais, a que se junta o
facto de em 2013 terem ocorrido operações extraordinárias "de algumas seguradoras do ramo Vida" que poderão não se
repetir este ano.
Questionado sobre a recente decisão de venda da Fidelidade aos chineses da Fosun, Seixas Vale defendeu que "a propriedade tem impacto mas não é o fundamental; o fundamental é que se satisfaçam as necessidades dos segurados".
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Ainda assim, assumiu que esta privatização - fosse qual fosse o vencedor - significa que "no sector segurador passam a
ter uma maior importância as empresas estrangeiras do que as nacionais, em termos do valor dos prémios.
DADOS DA APS
• Os custos com sinistros (dados de Novembro) baixaram 7,4% de uma forma global, tendo caído em ramos como os
PPR ou o automóvel e subido, por exemplo, nas operações de capitalização, incluindo e multirriscos.
• O rácio de sinistralidade subiu nos acidentes de trabalho de 92% para 97,8% em Novembro do ano passado; e neste
ramo que o rácio é, de longe, o mais elevado.
• Os números da produção de seguro directo (volume de prémios) da APS confirmam os do supervisor, o ISP, com uma
subida de 20% face a 2012.
• O mau tempo verificado em Janeiro deste ano já custou as seguradoras 11,5 milhões de euros, sendo natural que o
número final seja superior, diz a APS.
Diário Económico 30/01/2014
SEGUROS. PROCURA DE PRODUTOS DE POUPANÇA CRESCEU 42% EM
2013
Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, o seguro automóvel custa hoje, em media,
menos 100 euros do que há dez anos
O sector segurador cresceu 20,4% em 2013, com a produção total a atingir os 12,930 milhões de euros, contra 10,740
no ano anterior. Só o ramo Vida subiu 34%, quase exclusivamente devido ao aumento da procura de produtos de poupança. Entre PPR (planos de poupança reforma) e outros produtos de capitalização, o sector captou perto de 8,3 mil
milhões de euros de novas contribuições, mais 42% do que em 2012.
Os PPR em particular cresceram 37%, com contribuições agregadas superiores a 1,5 mil milhões de euros, anunciou
ontem a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), que apresentou os dados da produção de seguro directo relativos
a 98% do mercado.
O presidente da APS, Pedro Seixas Vale, justifica os números. A "apetência dos aforradores individuais pelos produtos
de poupança das seguradoras vem comprovar a especial atractividade do seu modelo de renumeração em conjunturas
mais voláteis. Na sua larga maioria, oferecem garantias de capital e rendimento aos investidores, o que é um elemento
de segurança valorizado em contextos de crise. Em simultâneo, oferecem uma participação significativa nos resultados,
envolvendo directamente os aforradores em potenciais valorizações das carteiras", disse.
Já para o segmento Não Vida, 2013 foi um ano de contenção, com uma diminuição de 3,4% e quedas do volume de
prémios na maior parte dos ramos. O ramo Acidentes de Trabalho foi o que mais caiu (-8%), seguido do ramo Automóvel (-5,5%), onde existe uma pressão concorrencial cada vez maior e que tem condicionado as tarifas e os prémios
médios. No ano passado, os portugueses pagaram um prémio médio por veículo de 225,40 euros, menos 2% do que em
2012 e muito abaixo dos 335 euros pagos em 2003. Esta descida tem a ver com a diminuição da circulação e menor
exposição ao risco (sinistralidade), a maior segurança dos automóveis, a menor gravidade dos acidentes e um maior
controlo por parte das autoridades.
Os custos suportados pelo sector segurador com fenómenos naturais tem vindo a aumentar, em parte devido à maior
implementação de seguros multirriscos. O temporal que assolou Portugal entre 4 e 7 de Janeiro representou prejuízos de
11,5 milhões de euros para as seguradoras. Mesmo assim, estes valores ficaram bastante abaixo dos verificados em
Janeiro de 2013, quando foram registados mais de 50 mil sinistros e as indemnizações pagas ascenderam a 100 milhões
de euros.
"Para 2013, a expectativa é que os resultados da atividade seguradora sejam superiores aos registados em 2012 [o sector
teve lucros de 542 milhões de euros] e que a maioria das companhias tenha lucros", disse o presidente da APS.
Para Pedro Seixas Vale, o ano ficou marcada pela "menor sinistralidade, nomeadamente no ramo automóvel, pela
mudança do perfil das companhias seguradoras, com impacto nos resultados financeiros, pelo ajustamento do modelo
de negócio ao ciclo económico, pela estabilidade de emprego e pelo acesso das seguradoras aos mercados internacionais
de resseguro".
Em Setembro do ano passado, as seguradoras a operar em Portugal tinham cerca de 10 mil milhões de euros aplicados
em títulos de divida pública portuguesa (mais dois mil milhões que em 2012).
P&R
Pedro Seixas Vale/ Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores
"O Serviço Nacional de Saúde custa, em média, mil euros"
Existe uma tendência para as pessoas procurarem também nos seguros uma alternativa ao Sistema Nacional de Saúde?
É uma tendência que tem vindo a ganhar expressão. Num pais em que o sistema SNS e tão abrangente - gratuito, para
todos e a qualquer momento -, o que leva as pessoas a optar por ter um seguro de saúde e a liberdade de escolha dos
prestadores desse serviço, a maior amplitude e a qualidade do serviço. Mas na outro factor: a maioria dos seguros de
saúde são baratos, custam em media 267 euros por pessoa/ano, quando o SNS custa, em media, mil euros.
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Mas a questão é que, além do seguro privado, as pessoas são obrigadas a descontar para o SNS. Devia ser opcional? O
SNS tem enormes qualidades e é um bem que os portugueses têm e, muitas vezes, não se apercebem da sua qualidade.
Há um caminho a percorrer onde, se for possível, pode haver uma maior responsabilidade individual dos cidadãos. Os
sistemas opcionais são sistemas que têm enormes dificuldades em manter-se. A experiencia que existe na Europa mostra que não há muitos países com esse sistema alternativo, porque uma franja significativa das pessoas tem necessidade
de ter este bem a preços e custos muito razoáveis.
Se o SNS é bom, porque hei-de ter um seguro privado e pagar dois sistemas em vez de um? Mil euros é a média, o que
significa que há quem não pague nada e quem pague muito mais. Penso que devem ser as pessoas a tentar resolver os
problemas através do seu próprio esforço. Acontece que os seguros de saúde tinham benefícios fiscais que, de alguma
maneira, eram resultado do facto de não estarem a utilizar, a sobrecarregar o SNS. Esses benefícios foram fortemente
reduzidos, mas tenho a esperança de que, quando sairmos desta situação, quando for possível, sejam repostos. Agora, o
mais importante não são as situações individuais, é o país.
I 30/01/2014
NOVA ESTRATÉGIA NOS SEGUROS
A área de Distribuição da seguradora AIG Portugal tem um novo rosto. Emérico Gonçalves transita da direção
do Departamento de Empresa e vai assumir a responsabilidade por todo o desenvolvimento estratégico e gestão
dos canais de venda e distribuição de seguros da marca em Portugal.
"O ambiente macroeconómico adverso exige foco, visão estratégica e capacidade empreendedora para identificar as
oportunidades de crescimento". É com esta postura que Emérico Gonçalves, recém-nomeado diretor de Distribuição da
AIG Portugal, assume o seu novo cargo. Com mais de 20 anos de experiência no sector dos seguros. Emérico Gonçalves da direção do Segmento de Empresas da AJG Portugal para a Distribuição, assumindo a gestão de todos os
canais de distribuição de seguros em Portugal, incluindo parceiros de negócios, corretores e agentes.
Integra a equipa da AIG Portugal desde 2004, depois de passagens pela Newstead & Porter (atual Marsh Mclennan), Gil
& Carvajal & Gras Savoye (atual AON Portugal) ou Generali Global. Na AIG somou cargos diversos ligado às áreas de
negócio de Acidentes e Doenças ou Empresas. Na nova missão que agora assume quer contribuir para o aumento da
presença e expressão da empresa em Portugal Emérico Gonçalves tem como prioridade "desenvolver os canais de distribuição do mercado segurador português e partilhar com os clientes as soluções de vanguarda que caraterizam a proposta de valor da AIG". O novo diretor diz acreditar no potencial de uma nova geração de colaboradores, educada e
orientada para um mundo global e diverso, mas reforça: "os líderes devem preocupar-se em manter uma atitude de coaching e motivação dos seus quadros e, por outro lado, preocupar-se em manter os skills necessários para participar ativamente com as equipas no desenvolvimento dos projetos". Estratégias das quais não abre mão.
Exame 01/02/2014
BANCA E SEGUROS ESTÃO A CONTRATAR
Ano novo, novas prioridades. As estatísticas das oportunidades de emprego divulgadas pelo Expresso Emprego
durante o mês de janeiro dão conta de uma dinâmica crescente nos recrutamentos. As empresas estão a regressar ao mercado e ainda que a Engenharia e as TI mantenham a liderança das novas contratações, os dados
demonstram que os recrutadores têm novas preocupações no reforço das suas equipas.
Sem grandes surpresas, no arranque para 2014, a dinâmica do mercado de recrutamento nacional permanece sustentada
pelas ofertas geradas em duas grandes áreas: engenharia e tecnologias de informação. Em 913 oportunidades de emprego divulgadas através das plataformas do Expresso Emprego - versão impressa e sítio online expressoemprego.pt -, 558
são ofertas relacionadas perfis dos diversos ramos da Engenharia ou das Tecnologias de Informação.
A grande surpresa deste início de ano é a área da Banca e Seguros que apesar das notícias recentes, pouco favoráveis ao
sector, com registo de múltiplos despedimentos e encerramento de agências em várias instituições bancárias, entra em
2014 a apostar forte nas contratações. Sozinho, este sector divulgou no último mês 94 oportunidades de emprego.
No ranking dos sectores que geraram em janeiro maior número de oportunidades, a banca figura em quinto lugar, mas
foi o que registou maior crescimento face anos meses anteriores. Os dados das ofertas de emprego divulgadas em janeiro no Expresso dão conta de um crescimento da procura de perfis licenciados em economia gestão e contabilidade, mas
com especialidades em áreas como a fiscalidade ou o sector segurador. A tendência é acompanhada também pelo
incremento do recrutamento por parte das consultoras. Consultores, analistas, controlers, economistas, juristas ou fiscalistas figuram entre os profissionais mais procurados.
A merecer destaque durante o último mês está também o aumento da procura de Gestores para cargos de liderança ou
de topo. Um sinal de que as organizações estão em mudança e a preparar-se para novos desafios é também a aposta que
as empresas estão a realizar na contratação de especialistas em gestão de Recursos Humanos. Um estudo agora divulgado pela consultora de recrutamento Hays aposta a atração, retenção e gestão de talento como o principal desafio das
organizações para este ano. As empresas já o perceberam. A braços com a concorrência de empresas estrangeiras que
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recrutam cada vez mais em Portugal, assegurar a competitividade passa pela retenção de massa crítica e profissionais de
excelência. Materializar no terreno esta estratégia poderá não ser tarefa fácil num pais em dificuldades financeiras,
razão pela qual as empresas estão a recorrer cada vez mais a gestores de recursos humanos que possam delinear programas específicos que permitam alcançar estas metas. No último mês, o Expresso Emprego divulgou 65 oportunidades
para profissionais de recursos humanos. Impossíveis de destronar na liderança dos criadores de emprego permanecem
as Engenharias e as TI, com os engenheiros mecânicos e eletrotécnicos a registarem forte procura no mercado.
Quem está a recrutar mais
Depois de vários rankings liderados por empresas a recrutar para funções internacionais, a lista dos maiores recrutadores de janeiro é 100% nacional, não na origem das empresas mas nos seus objetivos.
No último mês, a empresa de sistemas de informação Timestamp destacou-se como a que mais oportunidades divulgou;
seguida da consultora Decisões & Soluções que quer contratar este ano 1500 profissionais.
Expresso 01/02/2014
E SE O PPR FOR ALTERNATIVA AO SEU DEPÓSITO A PRAZO?
Sem benefícios fiscais o resgate é possível a qualquer momento. E a tributação é bastante mais atractiva.
E se em vez de fazer um depósito a prazo subscrever um Plano Poupança Reforma (PPR)? O fim dos benefícios fiscais
em 2011 retiraram parte do interesse deste produto como complemento de reforma mas abriram também a porta a urna
nova forma de o encarar: como simples produto de investimento. Pagam tanto ou melhor do que muitos depósitos a
prazo e beneficiam de urna tributação mais atractiva. Já o resgate antecipado, que antes não era opção pois obrigava à
entrega dos benefícios recebidos até à data, deixou de ser um problema. Afinal não pode devolver o que não vai receber.
Os seguros PPR comparam bem com os depósitos a prazo em quase todos os critérios. Ambos garantem o capital e a
larga maioria dos seguros PPR assegura também urna remuneração mínima (ver tabela), que ronda atualmente os 3%.
Só 14% dos depósitos a 12 meses oferecem hoje juros iguais ou superiores. Além disso, grande parte dos PPR permite
ainda urna participação nos resultados, que sorna à taxa mínima garantida. Mas a grande mais-valia deste produto é
mesmo a taxa de tributação dos rendimentos. Enquanto num depósito os rendimentos são tributados a 28%, nos PPR
paga 21,5%. A diferença até pode não parecer grande mas é. Uma aplicação de 50.000 euros a 3% rende-lhe 1.500
euros, que tributados a 28% passam para 1.080 euros. Mas se pagar 21,5% arrecada 1.177,50 euros. Ou seja, quase mais
100 euros.
A taxa liberatória de 21,5% aplica-se ao resgate antecipado dos PPR fora das condições legalmente previstas. Ou seja,
reforma por velhice, desemprego de longa duração, doença grave, pagamento do crédito à habitação, etc. Neste caso a
taxa passa para 8%, mas na maioria dos casos o resgate antecipado só é possível cinco anos após a primeira entrega. Já
fora destas condições pode resgatar o PPR em qualquer momento pagando 21,5%. E se estiver disposto a manter o
investimento entre cinco e oito anos a taxa baixa para 17,2%. A mais de oito anos paga 8,6%.
A principal desvantagem deste produto face aos depósitos a prazo podem ser as comissões. Ainda assim não é difícil
encontrar no mercado seguros PPR sem comissão de subscrição e de gestão. A maioria cobra ainda comissão de resgate,
mas também aqui é possível encontrar produtos que isentam de comissão de resgate a partir do início da segunda anuidade. No que toca às comissões terá mesmo de fazer o trabalho de casa. É essencial encontrar um PPR sem comissões.
Diário Económico 31/01/2014
Grupo AXA Assistance
TALENTOS EM PROGRESSÃO
Desde a admissão, os colaboradores são preparados para evoluir na carreira dentro da empresa e sabem-no bem
A gestão do talento é um dos aspetos fortes no Grupo Axa Assistance, que presta assistência em viagem junto dos clientes de várias seguradoras. Para descobrir e formar talentos, os novos colaboradores da companhia são, desde logo, avaliado quanto à sua margem de progressão e preparados tanto nas áreas em que vão operar como noutras relacionadas,
para poderem evoluir passado seis meses da admissão. A carreira pode ser feita no país ou num dos países onde o grupo
está presente. O Grupo Axa Assistance, cujo principal acionista é o grupo francês Axa (embora seja uma organização
distinta da seguradora Axa Portugal) integra três empresas: duas de assistência em viagem (saúde e serviços) e uma, de
resseguro, ou seja, que cobre o risco das próprias seguradoras.
Todos os colaboradores estão cientes das vagas que existem para progredir na carreira e a mobilidade interna é uma
realidade. Em 2013 Foram colocados 10 funcionários em novas funções, fruto dessa facilidade. Por exemplo, no verão,
altura em há mais trabalho no call center da assistência, a empresa seleciona empregados temporários, mas frequentemente essas pessoas acabam por ser contratadas após três meses. "Para nós, ter talento é ter a capacidade para entrar em
áreas de supervisão, dominar línguas estrangeiras ou ter urna atitude de orientação para o cliente", explica Isabel Varela,
diretora do departamento de Administração, Recursos e Qualidade. Ela própria usufruiu das oportunidades de carreira
oferecidas pela empresa: entrou em 1990 como assistente e passados 24 anos tem um cargo de chefia.
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A progressão na carreira esta bem definida e todos a conhecem. Entra-se como assistente estagiário, após dois anos
passa-se a assistente Júnior, depois a assistente e, por fim, à categoria de assistente sénior, que domina todas as células e
faz assistência internacional. Depois, o salto seguinte é para team leader ou gestor de equipas, supervisor ou supervisorcoordenador, que gere o departamento de assistência e é o braço-direito do diretor. "Dos sete diretores atuais, apenas
dois não são fruto de progressão interna na carreira", explica o diretor-geral Eduardo Piçarra, um desses casos que foi
recrutado no exterior.
Ações a preço de desconto
A oferta de stock options motiva os empregados, pois fá-los sentir parte do sucesso. É o caso do programa AXA Miles,
com que se distribui gratuitamente 50 ações do Grupo Axa, cotado em Bolsa, a cada colaborador com contrato de trabalho sempre que todos os escritórios do Grupo Axa atinjam os seus objetivos. Outro programa de distribuição de stock
options é o Shareplan. Permite que cada um possa comprar ações do Grupo Axa, com 20% de desconto.
Exame 01/02/2014
Seguro Directo
MINIMIZAR A CRISE
A seguradora procura minimizar os efeitos da crise e oferece mais regalias. Remuneração atrativa é um dos
aspetos preferenciais
No início deste ano, e após 17 anos da marca Seguro Direto, a insígnia, que pertence à multinacional seguradora Axa
Global Direct, mudou de logótipo e de designação para Direct, o que representa um novo posicionamento no mercado e
novos desafios para os colaboradores. Apesar da mudança de nome, as condições e regalias mantêm-se inalteradas.
Na Direct, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional está no topo das prioridades. A empresa disponibiliza apoio
jurídico, psicológico e social com vista a minimizar os efeitos da crise. "Em 2013 tivemos a necessidade de criar medidas a nível da emergência social. Temos uma faixa etária muito jovem, com alguns colaboradores em situação de
incumprimento e casos de penhoras do vencimento", refere Sandra Moás, diretora-coordenadora da companhia.
A Direct oferece também outros benefícios para facilitar o dia a dia dos funcionários, como a entrega de medicamentos
na empresa, a disponibilidade de um médico, uma vez por semana, encomendas de legumes e fruta fresca, assim como a
oferta do Serviço Mordomias, que consiste num estafeta para todos os trabalhadores do grupo AXA. "Tentamos trazer
as responsabilidades pessoais para a empresa", refere Sandra Moas.
O clube de colaboradores AXA disponibiliza ainda, dentro do próprio edifício, uma série de espaços de utilidade e
lazer: cafetaria com refeições ligeiras, um espaço mais informal, com snooker e televisão, e um ginásio. Todas estas
regalias agradam aos funcionários que apresentam a maior taxa de satisfação dentro grupo, segundo os últimos inquéritos internos, apesar de Portugal ter um peso de apenas 1% no total.
Massagens para grávidas
A remuneração atrativa, com uma forte componente variável, em função das vendas e dos objetivos é um dos pontos
fortes da seguradora. Os benefícios incluem ainda o pagamento de 25% da creche dos filhos, seguro de saúde extensível
ao agregado familiar e ainda a oferta de uma massagem por mês às colaboradoras grávidas. Além disso, o horário de
trabalho de seis horas por dia no call center permite que vários colaboradores possam ter um segundo emprego ou mais
tempo para os filhos, o que facilita o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
À semelhança do que acontece no sector segurador, os colaboradores da Direct também usufruem de um plano de progressão na carreira e são desafiados a sair de Portugal, através de um programa de mobilidade, que privilegia experiências em Espanha - uma vez que a gestão ibérica está centralizada neste país -mas também noutras filiais do grupo.
No futuro, um dos objetivos é integrar pessoas com deficiência motora.
Exame 01/02/2014
TOMÁS SALVADO
42 anos/Lisboa/União de facto/ 1 filho/ Pós-graduado em Gestão
Vai assegurar a direção financeira da seguradora Real Vida Seguros. A nomeação de Tomás Salvado para o cargo acontece na sequência da aquisição da seguradora pela Patris Investimentos SGPS. No currículo o novo diretor soma cargos
de liderança em instituições como o Royal Bank of Scotland, onde foi diretor financeiro e de operações na sucursal de
Lisboa.
Expresso 01/02/2014
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Edição de 10/02/2014
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ROTATIVIDADE ESTIMULADA
A aposta na prata da casa é o que mais diferencia a empresa liderada por Carlos Leitão. Palavra de ordem:
envolver
Fernanda Mota está na Via Directa, companhia de seguros do universo CGD, há 15 anos. Começou como operadora de
call center, em 1998, e hoje é responsável pela área de Recursos Humanos e Formação. Pelo caminho, assumiu funções
de supervisão, coordenação e integrou o gabinete técnico-funcional. No ano passado, assumiu mais um desafio: liderar
o departamento de Recursos Humanos. "Somos constantemente desafiados a aprender e isso faz com que tenhamos a
possibilidade de crescer com a empresa", diz.
Os vários casos de mobilidade interna são prova disso, conta a responsável. Cerca de 80% dos colaboradores da Via
Directa vêm do call center. "Fomentamos muito a rotatividade, porque não queremos que as pessoas façam carreira só
num sítio. Queremos que ganhem competências em várias áreas e que acabem por chegar à função adequada", explica
Carlos Leitão, administrador-delegado. Quando um departamento identifica uma necessidade, é lançado um processo de
mobilidade interna, ao qual todos os colaboradores podem concorrer.
Para o administrador, o facto de a maioria dos quadros ter crescido na companhia distingue-a. "Foram recrutadas muito
poucas pessoas externas. Esta é uma empresa em que as pessoas, sobretudo as mais antigas, têm um sentimento quase
de posse, em que vestem a camisola de forma diferente", acrescenta.
Carla Rosário é outro exemplo de recrutamento e mobilidade interna. A gestora da relação (faz a ponte entre a informática e o negócio) está na sociedade há 13 anos e, tal como Fernanda Mota, começou como operadora de call center. Em
2014, vai assumir mais uma função: formadora interna, outra aposta na prata da casa. Em Junho de 2013, alguns os
colaboradores/ da Via Directa foram certificados como formadores pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional,
com o objetivo de enriquecer as suas competências técnicas e pedagógicas.
Envolver todos os colaboradores
Carlos Leitão, diz que uma das preocupações da organização é encontrar novas formas de envolver as pessoas. Por isso,
lançaram a iniciativa "Envolver", que visa abrir a organização aos colaboradores. "O objetivo é que todos saibam o que
está a acontecer, quais são os objetivos e o que é que está a ser feito por todos para atingi-los", acrescenta.
Cerca de duas semanas antes do Natal, houve testa com crianças na Via Directa, o "OK! Kids", Os filhos dos funcionários tiveram oportunidade de passar o dia no escritório dos pais, uma iniciativa que já vai na quarta edição. A empresa
afirma que valoriza o bem-estar, não só do colaborador mas também da família.
Por isso, dispensa os pais (com filhos até aos 10 anos) durante a manhã do primeiro dia de aulas, a véspera de Natal e a
tarde da quinta-feira anterior ao Domingo de Páscoa.
Exame 01/02/2014
APS QUALIFICA NOS SEGUROS
A Academia Portuguesa de Seguros está a alargar a sua oferta formativa
A Academia Portuguesa de Seguros (APS), entidade formadora da Associação Portuguesa de Seguradores, prepara-se
para lançar uma nova edição do curso de "Gestão de Projetos em Seguros - Metodologia PMI/ PMBOK". A formação
insere-se na política de investimento que a associação tem vindo a desenvolver, tendo como objetivo a crescente qualificação dos profissionais do sector segurador.
O curso tem início agendado para 12 de março. Proporcionando aos formandos os conhecimentos necessários para a
gestão de projetos presentes no PMBOK, aplicada às especificidades do sector segurador, e possibilitando o entendimento das diversas metodologias, modelos, frameworks de referência no mercado, nas áreas de projeto, processos,
requisitos, qualidade e melhoria contínua, o curso trabalhará igualmente temáticas como a identificação e gestão das
atividades das etapas de pré-projeto, projeto e pós-projeto, a definição de objetivos internos e externos e garantir a gestão da satisfação e da qualidade das entregas aos stakeholders e as melhores práticas de gestão do planeamento, estimativas, custos, qualidade ou risco, da gestão de fornecedores, de recursos humanos e de partes interessadas nos projetos.
Ao todo são 24 horas de formação, divididas por oito sessões, a realizar em março.
A formação tem como destinatários colaboradores do sector segurador que exerçam funções de gestores de projetos,
assistentes de gestores de projeto e programa, membros de equipas de projeto e quadros técnicos.
Para potenciar a qualificação dos profissionais do sector, a: APS tem vindo a aumentar a sua oferta formativa e a estabelecer parcerias com várias empresas especializadas em áreas relevantes para a atividade seguradora, A recente parceria
com a consultora PwC para a realização do curso de Contabilidade Técnica de Seguros, atualmente a decorrer, é disso
um exemplo. O programa, cuja formação é assegurada por especialistas da PwC, está sustentado numa: plataforma
online, mas inclui como opção adicional a formação presencial.
As inscrições para a formação de "Gestão de Projetos em Seguros - Metodologia PMI/PMBOK" estão a decorrer e
podem ser formalizadas através da página da APS.
Expresso 01/02/2014
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Edição de 10/02/2014
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OPTIMIZAÇÃO FISCAL: NÃO DEIXE O SEU PPR CHEGAR AO VENCIMENTO
José Santos Teixeira, Presidente da Optimize
Os PPR (Planos Poupança Reforma) foram concebidos para ter duas fases na sua "longa vida": • A fase de constituição
de uma poupança de longo prazo ou fase de capitalização.
• A fase de descapitalização, ou seja, de recuperação da poupança acumulada, como complemento das reformas oficiais.
Tendo em conta que em todos os PPR uma parte das carteiras de activos que os constituem, são Obrigações do Tesouro
(português ou outros), os sucessivos Governos têm sempre mantido um tratamento fiscal muito favorável para esta
poupança de longo prazo:
• A exoneração fiscal total para todos os rendimentos e mais-valias obtidos pelos títulos das carteiras dos PPR. • O
pagamento de um imposto limitado a 8% a partir dos 60 anos sobre a mais-valia verificada quando do resgate total ou
parcial do PPR.
Ou seja, tem existido uma enorme preocupação por parte dos sucessivos Governos em beneficiar a Poupança Complementar para a Reforma, realizada quer via PPR quer Fundos de Pensões.
Deste modo, chegar à idade da reforma, encaixar a totalidade do PPR, para fazer outra aplicação constitui, em princípio,
um "triplo hara-Kiri":
1 - Vai pagar 8% sobre a totalidade da mais-valia do PPR, sendo a poupança imediatamente diminuída desse valor
entregue ao Estado.
2 - Vai subscrever, normalmente, um novo produto financeiro sujeito ao imposto normal de 28% sobre rendimentos (de
acções e obrigações) e sobre as mais-valias.
3 - Vai, eventualmente, pagar novas comissões de subscrição dos novos produtos.
Ou seja, o comportamento fiscal de deixar "chegar ao vencimento" um PPR (Seguro ou Fundo) só pode ser explicado
pelo "Síndroma do Tio Patinhas" que quer "ver dinheiro na sua conta bancária.''
Esta "catástrofe fiscal" pode ser evitada com a assinatura de uma simples "Carta de Transferência" do seu PPR Seguro
(com vencimento que não devia existir) para um PPR Fundo de Investimento que nunca tem vencimento previsto e
obrigatório. Evidentemente que existe uma diferença entre os dois PPR:
• O das Seguradoras é garantido, embora de baixo rendimento (2% a 4%).
• O das gestoras de fundos não é de capital, nem de rendimento garantido, mas têm beneficiado de rentabilidades bastante superiores (de 4% a 7%/ano, nos últimos 5 anos.)
Gerir com uma estratégia de Optimização Fiscal é, também, uma das componentes, importantes da gestão na sua reforma.
Diário Económico 31/01/2014
ALLIANZ CRIA ESPAÇO ONLINE PARA CLIENTES GERIREM OS SEUS
SEGUROS
A Allianz Portugal criou um espaço online de gestão de seguros dos clientes - eCliente Allianz - que, entre diversas
outras funcionalidades, permite a consulta dos contratos (coberturas, capitais, etc.), consulta dos recibos de prémio,
anexar documentação digital, e participar um sinistro automóvel ou de habitação. A nova plataforma está acessível no
site da seguradora (www.allianz.pt) a todos os clientes particulares, através de um menu dedicado e após registo pessoal
e solicitação de um código individual de acesso.
Vida Económica 31/01/2014
DIRECT LANÇA NOVA APLICAÇÃO
A Direct, nova designação da marca Seguro Direto, lançou uma aplicação (para Android e iOS). Entre outras funcionalidades, apresenta um detetor automático de acidentes, um reminder de estacionamento e permite a participação de
sinistros. Em caso de acidente, a aplicação aciona automaticamente a assistência em viagem, alertando para a possibilidade de uma situação de perigo.
Vida Económica 31/01/2014
SEGUROS TEM 10 MIL MILHÕES DE DÍVIDA PORTUGUESA
CONTAS - As seguradoras a operar em Portugal tinham 9,5 mil milhões de euros de divida publica portuguesa no final
de setembro de 2013. No entanto, tendo em conta a valorização dos títulos, o montante em carteira terá ascendido a dez
mil milhões no final do ano. Os números foram ontem apresentados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
A produção de seguros registou um crescimento de 20,4%, ascendendo a 12,9 mil milhões de euros, bem acima dos
10,7 mil milhões de 2012. "Voltamos ao crescimento em 2013. Esta é a segunda maior taxa de crescimento desde 2000.
Houve um crescimento significativo, uma evolução favorável da sinistralidade automóvel e uma mudança no perfil de
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investimento", assegurou a APS. A suportar esta progressão esteve o ramo Vida, que cresceu 33,8%, ascendendo a 9,2
mil milhões de euros, suportado fortemente pela componente dos PPR, que registou uma progressão de 36,8%, enquanto o Não Vida registou uma queda de 3,4%, atingindo os 3,7 mil milhões, por estar mais dependentes da atividade económica.
Diário de Noticias 30/01/2014
PRODUTORES DE VINHO DA REGIÃO PODERÃO ACEDER A SEGURO
DE COLHEITAS NO PRÓXIMO ANO
Os produtores de vinho dos Açores poderão aceder a seguros de colheitas em 2015, revelou ontem o secretário regional
dos Recursos Naturais, indicando que um grupo de trabalho vai "definir as particularidades" do sector nas ilhas.
Neto Viveiros disse a agência Lusa que este foi um dos assuntos que abordou ontem com o secretário de Estado da
Agricultura, José Diogo Albuquerque, numa reunião em Lisboa.
Segundo o secretário regional, a expectativa é que o seguro de colheitas na área da vinha, que já funciona há algum
tempo no continente, seja extensível aos Açores num "futuro breve".
Para isso, o Governo dos Açores vai "constituir um grupo de trabalho que irá definir as particularidades da região, que
são naturalmente diferentes daquilo que acontece nas zonas vitivinícolas no continente" e "muitas vezes são próprias de
cada uma das ilhas".
A definição dessas particularidades vai permitir depois "uma negociação com as seguradoras" e a disponibilização deste
seguro aos agricultores dos Açores "já na campanha de 2015", acrescentou.
A par deste trabalho, será necessário que o Governo da República leve a cabo algumas "alterações legislativas", através
de uma portaria, de forma a dar uma "abrangência maior" ao acesso ao seguro, que inclua as duas regiões autónomas,
explicou Neto Viveiros. Nesta "reunião de trabalho" com o secretário de Estado, o governante açoriano transmitiu ainda
"preocupações" do arquipélago relacionadas com a fase de transição entre quadros comunitários de apoio e a preparação
do novo período de programação de fundos comunitários (2014-2020). Neste âmbito, reiterou que esta garantido o
financiamento, no próximo quadro comunitário, de projectos agrícolas já apresentados, que serão "devidamente apreciados e aprovados", sem que os candidatos tenham de fazer "qualquer intervenção".
Neto Viveiros adiantou ainda que abordou com o secretário de Estado a questão do processo de revisão do programa
europeu específico para as regiões ultraperiféricas, o POSEI. "Pedimos ao senhor secretário de Estado o seu empenho
junto da Comissão [Europeia], conforme também temos feito, para que as medidas que os Açores recebem sejam de
facto contempladas", disse Neto Viveiros, dizendo que obteve "bom feedback"', que o secretário de Estado "partilhou
das preocupações" açorianas e que "em oportunidades que ai virão exercerá a sua influência junto da comissão para que
as expectativas dos Açores sejam perfeitamente satisfeitas".
Diário dos Açores 30/01/2014
Multas variam entre 250 e 1.250 euros
POLICIA APANHA 411 SEM INSPECÇÃO EM 2013
Na Madeira, a Policia detectou em 2013 um total de 411 veículos sem inspecção obrigatória e 212 condutores com
falta de seguro. Ainda assim, os números diminuíram em relação a anos anteriores.
Comando Regional da Madeira da Polícia de Segurança Publica detectou em 2013 um total de 411 veículos que circulavam sem inspeccão e 212 sem seguro. Ainda assim, este número baixou em relação a 2012 (falta de inspeccão 523 e
falta de seguro 329). Em 2011 esses valores são também mais elevados em relação a 2013 (583 e 274, respectivamente).
A falta de um contrato de seguro de responsabilidade civil para os veículos a motor e punida por lei e pode implicar
apreensão do veículo, pagamento de uma coima e, em caso de acidente, a responsabilização do condutor ou do proprietário desse veículo pelo pagamento de indemnizações aos lesados. Neste caso, a falta de seguro em caso de automóvel
corresponde a uma sanção de 500 euros se pagar voluntariamente. Caso contrário pode ir até 2.500 euros. Do mesmo
modo, se for motociclo ou ciclomotor a sanção varia entre os 250 e os 1.250 euros de acordo com o artigo 150º. do
Código de Estrada.
Por seu lado, se o condutor não possuir a ficha de inspecção periódica que comprova a realização da mesma, emitida
pela entidade gestora do Centro de inspecção, e punido com uma coima de 250 euros se pagar voluntariamente. Se for
pessoa colectiva este valor pode aumentar até os 1.250 euros previsto pelo artigo 114º. e que se relaciona com o 116º.
do Código de Estrada.
Segundo dados recolhidos, se algum dos condutores não exibir documentos comprovativos do contrato de seguro, os
outros intervenientes no acidente devem recolher os dados atras referidos, em particular a matrícula e a identificação do
condutor, e pedir informações ao Departamento de Apoio aos Consumidores do ISP sobre a forma de localizar a empresa de seguros a partir da matricula, ou de recorrer ao Fundo de Garantia Automóvel, se não existir seguro valido. Aconselha-se também que seja solicitada a presença das autoridades policiais.
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O Fundo de Garantia Automóvel (FGA) e um fundo autónomo que funciona junto do Instituto de Seguros de Portugal.
Este fundo garante o pagamento das indemnizações devidas por danos corporais e ou materiais, decorrentes de acidentes de viação causados por veículos que não tenham o seguro obrigatório válido ou eficaz a data do acidente. Só estão
abrangidos pelo Fundo de Garantia Automóvel os acidentes causados por veículos matriculados em Portugal e, de um
modo geral, em países não aderentes ao sistema de Carta Verde.
Por sua vez, os responsáveis pelos danos indemnizados pelo Fundo de Garantia Automóvel ficam obrigados a reembolsar, com juros, os montantes gastos.
No caso da falta de inspecção. Ainda de acordo com dados disponíveis, o "novo" Código da Estrada não deixa passar
em branco a falta de inspecção, apesar de esta infracção ser considerada leve, punível apenas com coima, que pode ir
dos 250 aos 1250 euros. Uma situação um tanto invulgar visto a falta de inspecção obrigatória poder significar falta de
segurança do veículo, e poder colocar em perigo o próprio condutor, assim como os outros.
O valor da multa varia conforme a gravidade da situação. Isto é, caso o veículo tenha apenas faltado a inspecção é penalizado com uma coima no valor de 250 euros. Caso o automóvel esteja modificado e não tenha essas modificações
averbadas nos documentos, a multa pode ir até aos 1.250 euros, mais a inspecção obrigatória. Caso se prove que as
transformações prejudicam a segurança e o funcionamento normal da viatura, a DGV poderá exigir ao proprietário que
reponha as condições normais da viatura.
Jornal da Madeira 30/01/2014
Sessão de abertura
DIVIDA PORTUGUESA CONTRA TODOS OS RISCOS
A dívida portuguesa passou de mal-amada para a preferida de muitos investidores. Não foi do dia para a noite. Foi preciso que existisse visibilidade sobre o apoio dos pares europeus, mas também que a economia portuguesa desse sinais
positivos. Entrou-se, mais recentemente, num ciclo virtuoso em que a forte valorização dos títulos, acelerando a descida
dos juros implícitos no mercado, trouxesse de volta o apetite pelas obrigações do Tesouro. Entre os investidores que
voltaram a confiar na dívida nacional estão as seguradoras portuguesas. De acordo com os dados divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores, o valor nominal das aplicações em títulos da Republica aumentou em 20% no final
de Setembro, para um total de 10 mil milhões de euros. O peso destes títulos nas carteiras de investimento da indústria
ascendeu a 30,1%, um aumento de 3,5 pontos percentuais face aos 26,6% verificados um ano antes.
Não quer isto dizer que a divida nacional esta mais protegida, que tem um seguro contra todos os riscos, como um
automóvel. Mas mostra que há sinais de um regresso ao passado, no bom sentido. Ou seja, que investidores de mais
longo prazo, como são as seguradoras, acreditam que Portugal manterá o rumo em direcção ao acesso pleno aos mercados de divida.
Jornal de Negócios 30/01/2014
Seguros
SEGURADORAS BENEFICIAM COM A POUPANÇA
O AUMENTO da procura de produtos de poupança das seguradoras, com destaque para os Planos Poupança Reforma
(PPR), contribuiu decisivamente para o aumento de 20% no volume de receitas das seguradoras em 2013, confirmou
ontem o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
Pedro Seixas Vale revelou que só os PPR tiveram, no ano passado, um crescimento de 37%, enquanto o índice de resgates destes produtos ficou nos 31,2%. "2013 demonstrou mais uma vez a eficiência do setor segurador como gestor de
poupanças e o PPR é, em média, o melhor produto financeiro, em termos de garantias e rentabilidades nos últimos cinco
anos'', sublinhou.
Os dados apurados pela associação apontam para um volume total de receitas de 12,9 milhões de euros em 2013.
Mais de 9 mil milhões correspondem a receitas do Ramo Vida, que cresceu 33,8% face a 2012. Já o Ramo Não Vida
registou uma quebra de 3,4%, com receitas no valor de 3,7 mil milhões de euros.
Oje 30/01/2014
Mealhada
LIBERTY SEGUROS INTERVÉM NA REFLORESTAÇÃO DO BUÇACO
No âmbito da sua política de responsabilidade ambiental e social, e em parceria com a Fundação da Mata do Buçaco, a
Liberty Seguros irá, amanhã, pelas 10H00, plantar 2000 novas árvores, na zona do Pinhal do Marquês, da Mata do
Buçaco. O encontro está marcado para as 10H00, na sala das Pedrinhas, no Palace Hotel do Bussaco.
A iniciativa, realizada no âmbito do Projeto BRIGHT, conta com o presidente e CEO da Liberty Seguros, José de Sousa, do presidente da Fundação Mata do Buçaco, Fernando Correia, e de 160 colaboradores da empresa numa ação de
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Edição de 10/02/2014
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voluntariado, cujo objetivo é contribuir para a reflorestação da área afetada pelo Ciclone Gong que, em janeiro de 2013,
derrubou mais de um milhar de árvores.
A Mata do Buçaco, uma das matas nacionais mais emblemáticas e ricas em património natural, recebe anualmente 200
mil visitantes e é um dos destinos de excelência do Centro que faz parte dos roteiros turísticos internacionais mais
conhecidos.
Diário Beiras 28/01/2014
SEGUROS DE SAÚDE
João Antunes, consultor da OTOC
Com o OE/2014 passa a estar expressamente considerado que não são rendimentos da categoria A - trabalho dependente, as importâncias suportadas pelas entidades patronais com seguros de saúde ou doença em benefício dos seus trabalhadores ou respetivos familiares desde que a atribuição dos mesmos tenha caráter geral.
Relacionada com esta medida está também a alteração prevista na Lei de Reforma do IRC, através da qual se passa a
prever a dedutibilidade do gasto com seguros de saúde ou doença em benefício dos familiares dos trabalhadores.
Diário de Notícias 27/01/2014
Reforma
INVESTIMENTO EM PPR DISPAROU 38% EM 2013
Portugueses aplicaram mais 425 milhões de euros em PPR do que no ano anterior. Necessidade de precaver a
reforma justifica maior investimento
Os Planos Poupança Reforma (PPR) voltaram a atrair os portugueses. O investimento nestes produtos disparou 38% no
último ano, beneficiando de uma maior consciência para a necessidade de constituir uma poupança para os "anos dourados". Foram aplicados mais de 425 milhões de euros em PPR.
As novas contribuições para PPR subiram pela primeira vez em três anos, segundo os dados divulgados pela Associação
Portuguesa de Seguradores (APS), relativos à produção anual em 2013. O montante total aplicado subiu para os 1.548
milhões de euros.
Esta forte evolução, que já tinha sido visível no relatório intercalar do ano passado, demonstra a maior preocupação dos
investidores nacionais em tomada reforma, num ano em que o Governo revelou novos cortes nas pensões dos pensionistas. E anunciou a subida da idade da reforma para 66 anos.
A perspectiva de que o sistema de pensões público terá dificuldade sem manter o nível de prestações ajuda a explicar o
aumento. "Esta apetência dos aforradores individuais pelos produtos de poupança das seguradoras vem comprovar a
especial atractividade do seu modelo de remuneração em conjunturas mais voláteis", defende Pedro Seixas Vale.
O presidente da APS adianta ainda que "na sua larga maioria, oferecem garantias de capital e rendimento aos investidores, o que é um elemento de segurança obviamente valorizado nestes contextos". Mas oferecem "em simultâneo, uma
participação significativa nos resultados, envolvendo directamente os aforradores em potenciais valorizações das carteiras”, concluí.
Longe dos valores de 2010
Apesar da forte subida do investimento em PPR, face a 2012, os valores aplicados nestes produtos comercializados
pelas seguradoras continuam longe dos montantes registados em 2010, ano em que alcançaram os 3.251 milhões de
euros. Valor que caiu 60%, em 2011. Fruto do fim dos benefícios fiscais nos PPR.
O Orçamento do Estado para 2011 veio impor um tecto máximo de 100 euros nos benefícios fiscais totais. Enquanto até
ao final de 2010 os PPR podiam obter um benefício fiscal máximo de 400 euros na factura do IRS, actualmente esse
valor não vai além de 100 euros e já engloba todos os benefícios.
Este desincentivo à poupança de longo prazo teve impacto nos últimos dois anos, mas a maior percepção da necessidade
de poupar para a reforma poderão estar na base desta mudança de comportamento, Em Agosto, Seixas Vale sublinhava
ao Negócios que a mentalidade dos portugueses já estava a mudar.
Reformados sob pressão
Os reformados têm sido penalizados pelos cortes do Governo, reduzindo-lhes o valor da reforma. O Executivo vai compensar o chumbo de várias medidas por parte do Tribunal Constitucional com cortes nas pensões. Passos Coelho aprovou o alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade para pensões até 1.000 euros, uma medida que vai
afectar cerca de 140 mil pensionistas. A que acresce o aumento das contribuições para a ADSE. Os novos cortes deverão entrarem vigor até Abril.
Jornal de Negócio 03/02/2014
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PPR DO ESTADO RENDEU MENOS QUE FUNDOS PRIVADOS
Rentabilidade nos últimos 12 meses ficou ligeiramente acima de 3%. Fundos ofereceram mais de 4%
Certificado de Reforma, mais conhecido por PPR do Estado, teve um desempenho positivo no último ano. Valorizou-se
ligeiramente mais de 3%, beneficiando da aposta no mercado accionista Mas o retorno alcançado não o permitiu, contudo, de ombrear com os fundos de poupança para a reforma que apresentam uma exposição idêntica a activos de maior
risco. Os dados do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS), referentes a 8 Janeiro, revelam que o Certificado de Reforma completou os últimos 12 meses com uma rentabilidade de 3,04%. Bateu o
índice que representa um a carteira de dívida pública alemã até 10 anos, que perdeu 0,09%, mas ficou aquém dos fundos
de PPR que renderam mais de 4%.
De acordo com a APFlPP, em 2013, os fundos de poupança para a reforma apresentaram uma rendibilidade média de
4,1%. Os que aplicam mais de 35% do montante sob gestão em acções ofereceram retornos bem superiores, de 6,42%,
seguidos da categoria em que estes activos de maior risco pesaram entre 15% e 35%, que fecharam o ano com uma
valorização de 4,79%. As acções pesam 16,48% no PPR do Estado.
Foi a aposta nas acções que deu um forte contributo para o desempenho do Certificado de Reforma, com uma rendibilidade de 15,27% nos últimos 12 meses. À entrada para o último mês de 2013, a carteira de acções do PPR do Estado
apresentava um ganho anual de 13,58%, sendo que o bom desempenho das bolsas na recta final do ano passado permitiu ampliar o registo destes títulos.
Mais divida
As acções representam uma importante "fatia" do investimento destes títulos, mas o grosso da carteira está exposto à
dívida pública. Dos 29,4 milhões de euros sob gestão, 7,47 milhões (25,35%) está aplicado em obrigações portuguesas,
mas a maior aposta recai sobre títulos emitidos por países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
O bom desempenho da dívida nacional no ano passado permitiu ao PPR do Estado alcançar um retorno de 2,44%. Já a
dívida de países da OCDE, apesar de dar um contributo positivo para o retorno global, apresentou uma valorização de
apenas 1,07%. Dado o elevado peso na carteira, estas obrigações acabaram por travar a rendibilidade deste complemento de reforma destinados a cidadãos abrangidos por regimes de protecção social obrigatórios, como a Segurança Social
e a Caixa Geral de Aposentações. Jornal de Negócios 03/02/2014
SEGURO PERMITE POUPAR NA PRESTAÇÃO DA HABITAÇÃO
POUPANÇA Pensado para clientes que têm crédito habitação e pretendem poupar no custo global da prestação, o
Tranquilidade Crédito Casa 2.0 surge como a novidade do mercado de seguros de vida, tanto pelas coberturas que oferece como pela simplicidade do processo e com um preço competitivo.
"O seguro Tranquilidade Crédito Casa 2.0 é simples e inovador, com formalidades médicas muito reduzidas e cómodas,
realizadas através de uma tele-entrevista, com total profissionalismo e confidencialidade. É um produto adequado e
dinâmico, na medida em que o estilo de vida de cada pessoa é fator para a definição do preço, garantido as melhores
condições contratuais. De 5 em 5 anos é ainda oferecida uma avaliação de saúde e bem-estar", referem os promotores
do produto.
O Tranquilidade Crédito Casa 2.0 está adaptado às principais preocupações de segurança. Em situação de desemprego
involuntário, hospitalização ou incapacidade temporária e absoluta, reembolsa os prémios mensais pagos nesse período
(até 6 meses nas primeiras duas situações e até 12 meses na última). Dirigido ao segmento particulares, este seguro de
vida permite reforçar o nível de protecção, pois para além das habituais coberturas de morte e invalidez, disponibiliza
ainda a cobertura de 16 doenças graves.
Diário Regional Viseu 29/01/2014
ZURICH ABRE LOJAS EM OLIVEIRA DO HOSPITAL E FORNOS DE
ALGODRES
A Zurich reforça a sua presença no centro do país, com a inauguração de dois espaços de atendimento ao cliente em
Oliveira do Hospital e Fornos de Algodres. As cerimónias estão marcadas para amanhã, às 10h00 e às 12h30, respectivamente.
Diário de Coimbra 03/02/2014
AS 10 PERGUNTAS QUE VÃO SEGURAR A SUA CASA
O Negócios diz-lhe tudo o que precisa de saber antes de contratar o seguro que protege os móveis, tapetes,
máquinas, chão, tecto e as paredes do seu lar. Incêndios, tempestades, inundações ou furto: nenhuma casa está a
salvo. Os acidentes acontecem sem pré-aviso, quer sejam causados pela fúria da Mãe Natureza ou pela mão
humana - que, o diga a família de Évora que ficou sem casa na noite de Ano Novo, devido a um incêndio. Quem
for proprietário de um apartamento, por exemplo, é obrigado a contratar um seguro de incêndio para as pare-
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des. Mas isso não protege o investimento feito em roupas, electrodomésticos, móveis, "gadgets" ou equipamentos
electrónicos, Nem cobre os estragos provocados pela ruptura de um cano ou uma inundação. Para estes casos,
deve contratar um seguro multirriscos habitação
O prémio é apurado em função do capital declarado e condicionado por outros factores, como a existência de equipamentos de protecção contra roubo e prevenção contra incêndio. Exemplo: grades nas janelas, portas de entrada blindadas ou extintores. "O risco é menor se tiver um conjunto de protecções, mas os descontos variam consoante a seguradora", explica Mónica Dias. O reverso da medalha são os agravamentos. Se declarar na proposta que vive num prédio
construído em 1900, por exemplo, a seguradora pode aplicar um agravamento ao prémio. A selecção do seguro deve ser
feita pelo preço, consciente de que quanto mais elevado for o capital seguro, mais caro será o prémio.
Deve incluir essa informação na data da renovação da apólice, anualmente, para que possa ser devidamente indemnizado em caso de sinistro. Caso este aconteça antes de fazer a atualização, recebe apenas o valor limite estabelecido pela
seguradora, que pode ir até aos 2.500 euros, consoante as apólices. A Deco também aconselha a que taça urna reavaliação do recheio total da sua casa de quatro em quatro anos.
O capital seguro do imóvel deve corresponder ao seu valor de reconstrução. "A tendência ê segurar a casa pelo seu
valor de mercado, mas isso é um erro. Regra geral, o valor de reconstrução é substancialmente inferior, porque tem em
conta apenas a mão-de-obra e materiais, enquanto o valor de mercado incorpora o terreno e factores como acessibilidades, localização, etc.", explica Mónica Dias. O que a Deco recomenda é que o segurado tenha como referência o valor
por metro quadrado para as diversas zonas do país, publicado anualmente em Diário da República. Esta portaria é utilizada para efeitos de renda condicionada, mas a associação considera-a um indicativo do valor de reconstrução. "Deve
achar a área da sua casa, multiplicar por esse valor e acrescentar mais 20% como margem de segurança, para cobrir
custos de projecto, por exemplo", acrescenta.
Através da visita de um perito. Caso haja um incêndio numa divisão, por exemplo, tem 8 dias para comunicá-lo à seguradora. O local é visitado por um perito que fica encarregue de determinar os danos e avaliar o recheio total da habitação. Se o montante apurado for diferente do que indicou na declaração, é aplicada a regra proporcional. Assim, se o
valor real for 20 mil euros, mas só tiver declarado 10 mil (50%) e tiver danos no valor de mil euros, a seguradora só lhe
paga 500 euros (50%). Caso esteja em conformidade com o que declarou (existe uma margem de erro até 15%) paga a
totalidade. Em caso de roubo ou furto, deve fazer uma queixa na polícia onde discrimina os objectos que foram levados.
É com base nestas declarações que a seguradora apura o valor do reembolso.
Não, deve fazê-lo na instituição que lhe apresentar a solução mais vantajosa, depois de uma prospecção ao mercado.
Nalguns casos, é possível que o banco lhe proponha a subscrição do seguro multirriscos habitação aos seus balcões em
troca de uma redução de spread". Para saber se compensa subscrevê-los lá, deve consultar a Taxa Anual Efectiva Revista (TAER) na ficha de informação normalizada que é entregue com a simulação. Esta taxa inclui o custo dos produtos
que estão associados ao empréstimo como cartões, produtos de aforro ou seguros. Caso opte por subscrever o seguro no
banco, informe-se sobre as consequências de uma eventual transferência de seguro mais tarde.
"Quando é o proprietário da casa onde reside", responde Mónica Dias. Se em vez de comprar optar por arrendar um
imóvel vazio, só deve segurar o recheio que adquiriu, visto que as paredes são da responsabilidade do senhorio. Algumas seguradoras anunciam descontos no prémio final caso contrate ambas as coberturas na mesma apólice. Se estiver
nesta situação, opte por fazer uma análise de mercado antes de se deixar levar pelo termo "desconto". Caso conclua que,
apesar dos descontos, é mais vantajoso contratar o seguro para as paredes numa seguradora e o do recheio noutra, avance. Segundo a especialista da Deco, as características e preços deste tipo de apólices são muito díspares, pelo que não
deve descurar o trabalho de investigação.
Pode fazê-lo depois. Por lei, é obrigatória a contratação de um seguro de incêndio para as paredes da habitação, caso
more num edifício constituído em propriedade horizontal, como um apartamento ou uma moradia geminada. "O que
acontece é que por um acréscimo de prémio que não é significativo, pode contratar um multirriscos habitação, que além
do incêndio, cobre danos por água, tempestades, furtos, entre outros", explica Mónica Dias, especialista em seguros da
Deco Proteste. Este multirriscos, por sua vez, pode ser contratado exclusivamente para as paredes, recheio ou para
ambos. Caso prefira cobrir as paredes primeiro e o recheio mais tarde, pode fazê-lo. O importante é que faça sempre
uma prospecção de mercado.
Regra geral, os multirriscos habitação têm um conjunto pré-definido de coberturas dividido por vários planos, do mais
limitado e barato ao mais completo e caro, com os respectivos limites de capital. A cobertura de incêndio constitui a
base dos pacotes, mas as restantes variam de seguro para seguro. "Uma das coberturas que recomendamos sempre é a
de fenómenos sísmicos, apesar de ser cara", diz Mónica Dias. Além destas, a Deco aconselha a optar por um pacote que
inclua mais oito: danos por água, furto ou roubo, responsabilidade civil, tempestades, inundações, privação temporária
da habitação, demolição de escombros e aluimento de terras. Porquê? Pelo valor potencial dos danos e pela frequência
com que ocorrem. "Estas são as 10 coberturas que recomendamos, quer contrate o seguro para o imóvel, recheio ou
ambos", adianta.
Fazendo um inventário do recheio (móveis, electrodomésticos, objectos de decoração, roupa, entre outros), de divisão
em divisão, anotando o valor de aquisição de cada objecto em novo. Este inventário é para seu uso pessoal, visto que só
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tem de apresentar o valor total à seguradora. Contudo, é importante que determine correctamente a totalidade do
recheio, porque em caso de sinistro, se o recheio estiver subavaliado, a seguradora pode aplicar a negra proporcional.
Caso tenha antiguidades em casa, deve fazer a respectiva avaliação no mercado de especialidade antes de preencher a
declaração, para ser devidamente indemnizado em caso de furto ou dano.
Sim, com aqueles que são considerados "conteúdo especar' por serem mais apetecíveis em caso de roubo, como jóias,
obras de arte, colecções ou electrónica. A avaliação destes objectos é feita à parte e discriminada na declaração. Regra
geral, as seguradoras estabelecem um limite de reembolso em caso de sinistro, que pode ir até 2.500 euros por objecto.
Por isso, se tiver um quadro que custa 4 mil euros ou uma máquina fotográfica que custa 3 mil euros, especifique-os na
declaração.
Se o fizer, é recompensado na totalidade em caso de dano ou furto. Caso contrário, a seguradora reembolsa de acordo
com o limite estabelecido no contrato.
TOME NOTA - CUIDADOS A TER ANTES DE CONTRATAR A APÓLICE
ANALISE O MERCADO
Antes de qualquer contratação, deve fazer sempre uma prospecção de mercado. Não se deixe levar pelos descontos sem
verificar que preços está a praticar a concorrência.
ATENÇÃO ÀS FRANQUIAS
Se possível, opte por uma apólice sem franquias (ou com as franquias mais baixas), porque em caso de sinistro terá
sempre essa despesa, o que não lhe interessa
EXCLUA O QUE NÃO PRECISA
O leque de coberturas apresentado pelas seguradoras é vasto, mas deve optar apenas pelas que lhe interessam. Por
exemplo, de nada serve cobrir a queda ou quebra de painéis solares se não tiver esse equipamento.
EVITE SUBAVALIAR O RECHEIO
Se declarar à seguradora um valor de recheio inferior ao seu valor real, caso ocorra um sinistro, esta pode aplicar a regra
proporcional e não pagar a totalidade dos danos.
DISCRIMINE OBJECTOS VALIOSOS
Caso tenha objectos que valham mais do que o limite imposto pela seguradora para os conteúdos especiais, que pode
chegar aos 2500 euros, discrimine-os na declaração. Só assim será reembolsado na sua totalidade.
Jornal de Negócios 03/02/2014
QUANTO CUSTA PROTEGER O SEU LAR
Contratar um pacote base de coberturas para um recheio de 35 mil euros e 5 mil de conteúdo especial, sem incluir fenómenos sísmicos, pode custar entre 40 e 77 euros nas cinco maiores seguradoras não vida
O João quer fazer um seguro ao recheio da sua casa. Aos 35 anos, mora num T2, cm Lisboa, e entre móveis, electrodomésticos, objectos de decoração, roupas, entre outros, contabilizou 35 mil euros em bens. Os objectos considerados
especiais, como jóias e obras de arte, valem outros 5 mil euros. Apurados estes valores, contactou as cinco maiores
seguradoras do ramo não vida a actuar em Portugal, segundo o estudo mais recente da Associação Portuguesa de Seguradoras. Objectivo: saber quanto pagaria anualmente caso contratasse um pacote base de coberturas para segurar o
recheio do seu lar.
O cenário é fictício e foi o ponto de partida do Negócios. Recebidas as respostas da Fidelidade, Axa, Tranquilidade,
Allianz e Açoreana, pudemos concluir que é possível segurar este recheio pagando, no primeiro ano, entre 40 e 76,94
euros. Contudo, as coberturas e capitais variam de seguradora para seguradora, pelo que deve ter isso em consideração
quando olhar para os preços. Se quiser incluir a cobertura adicional de fenómenos sísmicos, os valores sobem para montantes que oscilam entre os 47 euros e os 91,10 euros.
Na Fidelidade, o prémio anual de 50,46 euros pode reduzir para 49.44 euros caso opte pelo débito em conta. O pacote
cobre incêndios, tempestades, aluimento de terras, danos por ruptura de canalizações interiores, inundações, furto ou
roubo, actos de vandalismo, danos estéticos, demolição e remoção de escombros, privação temporária de uso da residência, entre outros. Com a cobertura adicional de fenómenos sísmicos, sobe para 59,36 euros. O cliente beneficia de
um desconto de 10% caso efectue a simulação na Internet.
O prémio estipulado pela Allianz para o cenário descrito é de 76,94 euros e cobre a 100% alguns sinistros como incêndios, tempestades, inundações, actos de vandalismo, terrorismo, aluimento de terras, danos por água, entre outros. Também inclui outras coberturas como assistência ao domicílio, responsabilidade civil, riscos eléctricos, furto ou roubo. A
Allianz não cobra franquias, excepto na cobertura de fenómenos sísmicos. Caso queira inclui-la, o prémio sobe para
91,10 euros.
Na Axa, o Pack Basis para a simulação pretendida fica a 44,72 euros, considerando que não existem meios de proteção
contra roubo. Este pacote cobre furto ou roubo, responsabilidade civil, demolição ou remoção de escombros, privação
temporária de habitação, derrame acidental de óleo, danos em bens do senhorio, entre outros. Se quiser cobrir os prejuízos provocados por fenómenos sísmicos, terá de contratar outro pacote, porque o Basis não permite a contratação de
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coberturas adicionais. Com o Mesus, por exemplo, ficaria a 69,61 euros e cobriria lambem danos por tempestades, água,
inundações, riscos eléctricos e em veículos na garagem.
O valor a pagar na primeira anuidade do seguro da Tranquilidade, opção Essencial F 100, é de 40 euros. Nesta, estão
incluídos os actos de vandalismo, inundações, tempestades, aluimentos, danos por água, incêndio, responsabilidade
civil, furto ou roubo, riscos eléctricos, mudança temporária, entre outros. Caso queira proteger-se dos fenómenos sísmicos, paga 47 euros.
Na Açoreana, a opção indicada foi a Extra, por 63,38 euros, que inclui tempestades, responsabilidade civil, quebra acidental de louça sanitária, vidro, mudança temporária, inundações, incêndio, furto ou roubo, danos por água, entre
outras. Incluindo os fenómenos sísmicos, sobe para 73,86 euros.
O apartamento do João tem 75 metros quadrados e um valor de reconstrução de 60.079,5 euros. Se também quiser segurar as paredes, os preços sobem para 104,75 euros na Fidelidade, 88,81 euros na Axa, 116,25 euros na Allianz, 87 euros
na Tranquilidade e 125,85 euros na Açoreana. Incluindo a cobertura de fenómenos sísmicos, os valores aumentam para
144,17 euros, 148,29 euros, 175,23 euros, 138 euros e 181,26 euros, respectivamente.
Jornal de Negócios 03/02/2014
Internacionalização
MARSH ALERTA PARA RISCO POLÍTICO DE MERCADOS EMERGENTES
A Marsh alerta as empresas que estão a implementar projetos de internacionalização para o facto de quase metade dos
principais mercados emergentes, com elevado potencial de crescimento em 2014, apresentarem um risco político
extremo ou elevado para o investimento direto estrangeiro.
O alerta da Marsh surge na sequência da conclusão do Mapa de Risco Político Mundial, desenvolvido pela consultora
de risco e pela Maplecroft, onde 45% dos mercados externos avaliados revela uma intensa exposição ao risco político.
Índia, China e Indonésia lideram a lista dos 197 países mais expostos a este risco, tendo em conta o seu potencial envolvimento em conflitos, atos de terrorismo e outros eventos que afetem a estabilidade macroeconómica do país, bem
como o seu estado de direito e ambiente regulatório.
De acordo com informação divulgada pela Marsh, dos 17 países que sofreram um maior aumento no seu nível de risco
político desde 2010, nove deles estão na região do Médio Oriente e Norte da África, região em que aumentaram os
índices dinâmicos de risco político devido à instabilidade e incerteza criadas após o despertar da "Primavera Árabe". A
Somália mantém-se como o país mais controverso para o investimento estrangeiro. Já a Síria foi considerada nesta análise o país com o aumento mais significativo de risco, situando-se em 2014 como o segundo país com maior risco político, seguido pelo Afeganistão, Sudão e Congo. Além disso, devido ao rating de violência política, é classificado pela
primeira vez o Egipto como o país com risco "extremo”.
Oje – Mais Seguro 23/01/2014
Ramo Não Vida
LOGO QUER NOVO RAMO NÃO VIDA EM 2014 E PONDERA CRIAR
EMPRESA PARA VIDA
Concretizada com sucesso a estratégia de diversificação de oferta nos principais ramos Não Vida, a Logo, operadora
direta do grupo Espírito Santo, equaciona para este ano a entrada num novo ramo Não Vida, revelou ao OJE José Pedro
Inácio, diretor-geral da seguradora.
"Com automóvel, multirriscos habitação e saúde já cobrimos os três principais ramos Não Vida, mas podemos alargar
ainda mais a nossa oferta, entrando no ramo de acidentes pessoais", adianta José Pedro Inácio.
A entrada no Ramo Vida também não está fora de questão, mas poderá não acontecer ainda este ano, até porque tal
implica necessariamente a criação de uma nova empresa com licença para operar no Ramo Vida. A concretizar-se esse
projeto, a Logo pondera comercializar em canal direto seguros de vida risco, mantendo a aposta em produtos simplificados, facilmente percetíveis pelo consumidor numa consulta à página da seguradora na internet ou numa chamada
telefónica.
A Logo completou este mês o seu 6º aniversário e anunciou a intenção de chegar ao "break-even" durante este ano. A
companhia conta atualmente com mais de 100 mil clientes no ramo automóvel, sendo muitos deles clientes que acumulam na carteira da seguradora as apólices de multirriscos habitação e/ou saúde. Para assinalar o aniversário da companhia, a Logo lançou a aplicação móvel "myLOGO". Acedendo ao seu perfil de segurado, os utilizadores da aplicação
podem consultar documentos, pagar recibos, chamar a assistência, participar sinistros, marcar peritagens ou consultas,
entre outros serviços.
Oje – Mais Seguro 23/01/2014
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Edição de 10/02/2014
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Acidentes e doença
METLIFE LANÇA SEGURO PARA CRIANÇAS E JOVENS
O MetLife Proteção Júnior assegura as coberturas de hospitalização e apoio à cirurgia em caso de acidente ou doença,
despesas de tratamento dentário em caso de acidente, doenças graves para as crianças e ainda uma renda anual em caso
de morte ou invalidez do pai ou da mãe. Estão ainda disponíveis coberturas de assistência médica e enfermagem ao
domicílio, serviço pediátrico de urgência e linha de apoio 24 horas.
Além de dar seguimento à estratégia de ajudar os portugueses a enfrentarem melhor a atual conjuntura económica, o
novo produto da MetLife permite à seguradora associar-se à Junior Achievement, uma associação sem fins lucrativos
empenhada em levar às escolas programas que desenvolvem o gosto pelo empreendedorismo junto de crianças e jovens.
Ao longo deste ano, a associação contará também com a seguradora para a concretização de projetos comuns.
Oje – Mais Seguro 23/01/2014
Nuno Pestana Rosa quer intensificar penetração dos seguros de pagamentos e de desemprego
"OS PRODUTOS DE PROTEÇÃO FINANCEIRA VIVEM PARA ALÉM DO
CRÉDITO"
É na banca que a Genworth concentra o maior número de parcerias para a distribuição dos seus produtos de
proteção financeira no mercado português, habitualmente associados ao crédito. Mas Nuno Pestana Rosa, diretor-geral da Genworth em Portugal, confirma ao OJE o potencial de crescimento dos seguros que protegem
outro tipo de pagamentos regulares
Os portugueses preocupam-se hoje mais com a proteção dos seus compromissos financeiros que há cinco anos?
Julgo que sim, que existe hoje uma maior consciência dos portugueses sobre a necessidade de se protegerem. Isso
decorre, desde logo, de um maior risco e consciência desse risco porque o desemprego existe hoje numa proporção
incomensuravelmente superior do que aquela que existia há cinco anos. Se existe maior consciência também existe mais
vontade, mas poderá haver, por vezes, menor disponibilidade. Temos, no entanto, vindo a observar, ao longo dos anos,
uma tendência de aumento do rácio de contratos de crédito que são acompanhados por um seguro de proteção ao crédito, o que não significa que tenhamos mais pessoas protegidas, dado haver menos crédito concedido. Mas, efetivamente,
as pessoas que contratam um crédito tendem a protegê-lo mais.
Os portugueses são pessoas habitualmente preocupadas com os seus compromissos financeiros?
Sim. Nós fazemos, anualmente, um levantamento do sentimento europeu de vulnerabilidade financeira das famílias.
Vamos fazê-lo este ano outra vez em Portugal. No ano passado, os resultados foram inequívocos de que havia essa
consciência. Constatámos que sete em cada dez famílias portuguesas se sentia financeiramente vulnerável e isso representava um aumento substancial face a anos anteriores. Nesse sentido, a vontade de proteger os créditos existe e a procura para os produtos existe não só por parte das famílias, mas da sociedade em geral. Nós temos sido abordados por
escolas, operadores de telecomunicações e outras empresas para ver se podemos criar parcerias para disponibilizar aos
seus clientes soluções de proteção de pagamentos. Já temos lançado alguns produtos, mas, por vezes, as oportunidades
não têm a dimensão necessária para haver uma certa dispersão de risco. Mas notamos, quer da parte dos consumidores,
quer da parte do tecido social, uma maior consciência da necessidade de proteção, que decorre também de um certo
emagrecimento da proteção social. Os subsídios de desemprego duram menos tempo e estas soluções vão fazer o seu
caminho, ocupar um espaço natural e responder a uma necessidade existente.
Além dos seguros que cobrem créditos contratados junto de instituições financeiras, a Genworth comercializa
também soluções de proteção do vencimento. Como tem evoluído a procura destes seguros?
É uma evolução positiva. A sua procura tem vindo a aumentar progressivamente, o que é demonstrativo da consciência
de que a flexibilidade laboral que hoje em dia existe requer que elas se protejam mais do que faziam anteriormente.
Os seguros de proteção de crédito são subscritos de forma autónoma, como cobertura opcional, ou podem ser de certa
forma impostos pela instituição financeira no momento da contratação do crédito? No âmbito do crédito pessoal, estes
produtos são estritamente opcionais. Mas temos vindo a lançar soluções que há entidades que oferecem a nossa cobertura de desemprego e incapacidade a qualquer cliente seu.
Isso acontece já com a Multicare e a Via Directa [que opera com a marca OK! Teleseguros]. Só aqui é que não é o cliente a optar porque a cobertura lhes é oferecida. Nos restantes casos, a contratação do seguro é inteiramente voluntária.
E como tem evoluído a sinistralidade nestes seguros?
No ano passado, pagámos 72% dos sinistros que gerimos, ou seja, pagámos mais de 17 milhões de euros em sinistros. A
sinistralidade tem vindo a subir ao longo dos últimos anos, fruto da conjugação de duas realidades: a diminuição do
crédito concedido e o aumento do desemprego. No entanto, aguardamos com alguma expectativa a evolução para este
ano, esperando que cheguem boas notícias.
Que balanço faz de 2013?
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O ano 2013 correu melhor que 2012. Do ponto de vista dos prémios subscritos, subimos 10% e, do ponto de vista do
prémio líquido de cancelamento, subimos 19%. A sinistralidade subiu 7% face a 2012, mantendo a tendência crescente
que já regista desde 2008. Do ponto de vista do resultado técnico de exploração das nossas apólices, 2013 foi um ano de
melhoria face a 2012, já que o nosso resultado técnico melhorou 26% devido, sobretudo, à alteração de algumas condições de comercialização e tarifação dos produtos.
A banca é o parceiro ideal para distribuir estes seguros?
A banca é um parceiro idóneo e o melhor parceiro possível, na medida em que é quem disponibiliza mais crédito. Se a
banca estivesse afastada deste processo, seria mais difícil proteger o crédito concedido e, por isso, orgulhamo-nos das
parcerias que mantemos com as maiores instituições bancárias portuguesas. Mas estes produtos vivem para além do
crédito. Onde existir uma obrigação de pagamento recorrente existe, em teoria, uma oportunidade para nós. Falámos de
escolas e de fornecedores de "utilities", mas considero que existe também uma grande oportunidade no mercado de
arrendamento.
São caminhos para explorar este ano?
Já temos alguns produtos para arrendamento disponíveis, também já protegemos algumas escolas e estamos a estudar
outras oportunidades.
Acredita que os consumidores de "utilities" estão disponíveis para subscrever este tipo de proteção aos seus
pagamentos?
Se eles forem disponibilizados da forma correta e a um preço interessante, sim. A eletricidade e a água são fundamentais, mas hoje até as telecomunicações são importantes para o nosso quotidiano. Se forem disponibilizadas aos consumidores soluções interessantes de proteger as suas obrigações de pagamento para continuar a aceder a esses serviços,
penso que sim, tal como se protegerá a propina do colégio ou da universidade. A necessidade de proteção existe. O
nosso esforço está em colocar as soluções em condições razoáveis sem exigir um grande esforço dos consumidores no
acesso a estas soluções.
Mas há espaço para inovação neste mercado?
Há. E já temos inovado imenso. O produto de proteção ao crédito foi a génese destes seguros de proteção e a partir
desta realidade temos avançado em diversas direções.
Até que ponto a crise influencia a procura destes produtos?
Apesar de tudo, acredito que a crise influencia positivamente a procura destes produtos porque eles respondem a dificuldades do momento. É também o momento para oferecer estes produtos, desde que em condições ajustadas aos rácios
de sinistralidade que vimos observando porque nesta altura temos mais sinistralidade e, logo, temos de colocar o produto em condições sustentáveis.
Quais são os desafios para 2014 e o que espera deste ano?
Espero que se confirme a tendência de inversão que começámos a observar em 2012, com uma reanimação do mercado
de concessão de crédito. Tenho algumas expectativas de que isso se acentue em 2014, considerando que parte da banca
foi recapitalizada e haverá agora oportunidade de injetar alguma liquidez no mercado. Do ponto de vista da sinistralidade, julgo que 2014 não vai ser muito diferente, até porque vamos continuar a pagar sinistros participados em 2013 e que
previam pagamentos por 12 ou 24 meses.
Vemos com algum conforto o facto de a taxa de desemprego ter estabilizado e até regredido um pouco. Tenho alguma
esperança de que a situação melhore e tenhamos menos gente a enfrentar o drama do desemprego, mas temos de ser
prudentemente otimistas, pois estamos a sair de um programa de ajustamento e da forma como viermos a sair vai
depender a evolução a curto e médio prazo da economia portuguesa. As perspetivas são encorajadoras, mas temos de
ser prudentes e aguardar mais alguns meses para confirmar uma tendência definitiva de recuperação.
Aproveitar a oportunidade do digital
Disposta a manter a sua atividade apenas no canal empresarial B2B ("business-to-business"J, a Genworth elege o digital
como uma das apostas fortes para dinamizar esse canal em que escolheu operar. "Vemos que há um aumento da penetração dos produtos bancários no digital e temos de aproveitar a oportunidade de trabalhar juntamente com as entidades
financeiras que já são nossa parceiras para ativar ainda mais esse canal digital", confirma Nuno Pestana Rosa ao OJE.
Aproveitando as plataformas online de que os bancos já dispõem, a Genworth tenciona disponibilizar nesses canais o
acesso a produtos de proteção financeira, ampliando assim a penetração dos mesmos.
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Edição de 10/02/2014
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Desemprego intensifica preocupação
SEGUROS AJUDAM PORTUGUESES A HONRAR COMPROMISSOS
FINANCEIROS
A consciência de uma maior exposição ao risco de desemprego está a levar cada vez mais portugueses a contratar
apólices que asseguram a continuidade dos seus pagamentos regulares, evitando penalizações futuras por
incumprimento de obrigações financeiras
E SE o desemprego lhe bate amanhã à porta, tal como tem batido à porta de tantas famílias portuguesas? Quantos portugueses se sentem hoje imunes à probabilidade de perder o rendimento que assegura o sustento das suas famílias? E se
tal acontecesse, durante quanto tempo conseguiria assegurar o pagamento da prestação do crédito à habitação ou a renda
da casa, o pagamento da conta da eletricidade ou a propina da escola do seu filho?
Os portugueses sentem-se hoje financeiramente mais vulneráveis. E é esse sentimento que explica a crescente procura
de seguros de proteção financeira, soluções que podem ser acionadas em situações de perda involuntária do rendimento
regular e que asseguram o pagamento das despesas fixas previamente selecionadas pelo subscritor durante um período
igualmente acordado.
São estes seguros de proteção de pagamentos ou de proteção do salário que evitam a interrupção de um compromisso
financeiro durante alguns meses, esperando-se que esse tempo seja suficiente para o subscritor reorganizar financeiramente a sua vida e encontrar nova fonte de rendimento.
Apesar das restrições ao poder de compra sofridas pela generalidade dos portugueses, os operadores garantem que a
procura destes seguros tende a aumentar.
Oje – Mais Seguro 23/01/2014
MAPFRE LANÇA SEGURO DE VIDA RENDIMENTO MAIS
Capitalização - A MAPFRE lançou um novo seguro de vida de investimento que oferece 27,75% de taxa efetiva de juro
acumulado no vencimento da apólice. De acordo com a companhia, este seguro oferece todas as garantias de uma poupança a longo prazo, apresentando-se como um investimento com rentabilidade atrativa e fixa, imune às perdas do mercado financeiro e que garante a entrega efetuada em caso de resgate. "Ideal para quem quer constituir uma poupança de
longo prazo e pretende uma estratégia de diversificação de investimentos, que garante liquidez e que permite ainda uma
otimização fiscal pela duração do contrato", alega a MAPFRE. O Rendimento Mais permite ainda fazer o levantamento
total em qualquer momento do contrato.
Oje – Mais Seguro 23/01/2014
Rebranding
SEGURO DIRECTO MUDA PARA DIRECT E ELIMINA PACOTES
A SEGURO Directo, operadora do grupo AXA para os canais diretos, passou a operar com a marca Direct. A reformulação da marca foi também a ocasião escolhida para a empresa proceder a alterações na sua oferta, eliminando a anterior
venda de apólices em pacotes de coberturas pré-desenhados, apostando agora na subscrição de coberturas à exata
medida das necessidades do utilizador. Com produtos mais flexíveis e personalizáveis, a Direct oferece aos clientes a
oportunidade de escolherem as coberturas que desejam para as suas viaturas e para as pessoas que nelas circulam. "Com
este novo modelo de comercialização, caminhamos para um processo mais transparente, em que o cliente sabe o que
está a contratar, podendo escolher um pacote base com coberturas extras ou assistência ampliada. É a seleção das coberturas de que o cliente necessita, pagando por aquilo que segura", explica Sandra Moás, diretora-coordenadora da Direct.
A campanha publicitária de apresentação da nova marca Direct está já visível na televisão, internet e outdoors.
Oje – Mais Seguro 23/01/2014
Responsabilidade social
LIBERTY SEGURA PRIMEIRAS BEBÉS DE 2014
PELO DÉCIMO ano consecutivo, a Liberty Seguros premeia os Bebés do Ano. Lara Sofia e Luana Rufino, as duas
primeiras bebés a nascer em 2014, respetivamente na Maternidade de São Teotónio, em Viseu, e na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, vão receber, da companhia, um seguro Liberty Poupança no valor de 1500 euros e um prémio
pecuniário no valor de 500 euros.
Com estes dois prémios, a companhia de seguros pretende contribuir para o financiamento das despesas que um nascimento acarreta para uma família, concretizando um dos projetos que integram o seu programa de Responsabilidade
Social. "Esta iniciativa pretende não só enaltecer o nascimento do primeiro bebé do ano, mas, sobretudo, estabelecer um
relacionamento de proteção e de ajuda com os pais, principalmente numa altura em que o país vive momentos de grande
austeridade", sublinha Paula Garrido, diretora de Gestão e Suporte ao Talento da Liberty Seguros.
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No âmbito desta iniciativa, a Liberty já premiou, nas nove edições anteriores, 17 bebés.
Oje – Mais Seguro 23/01/2014
Seguros permitem continuar a pagar prestações devidas a entidades diversas
RISCO DE DESEMPREGO ACELERA PROCURA DE SEGUROS DE PROTEÇÃO FINANCEIRA
Honrar os compromissos financeiros em caso de perda abrupta de rendimentos é a mais-valia oferecida pelos
seguros de proteção financeira, que em contextos económicos de taxas de desemprego elevadas, como aquela que
Portugal vive, começam a fazer cada vez mais sentido às famílias portuguesas
Começaram por surgir como produtos de proteção ao crédito, garantindo que o pagamento das prestações contratadas
junto de uma instituição financeira não deixava de ser liquidado em caso de desemprego involuntário ou invalidez, que
impedisse o subscritor de honrar os seus compromissos financeiros. Mas rapidamente os seguros de proteção financeira
começaram a assegurar outros pagamentos, que os seus subscritores assumem habitualmente com regularidade e cujo
eventual incumprimento poderia pôr em causa a utilização de determinado bem ou serviço por ele considerado relevante. E assim ganharam expressão os seguros que asseguram o pagamento da conta da eletricidade, da água, do gás ou do
telefone em caso de perda involuntário do rendimento.
“O principal motivo que leva à subscrição deste tipo de seguros em Portugal é a preocupação face ao desemprego, que
se agravou com o clima de incerteza criado nos últimos anos e crise económica", revela ao OJE Miguel Ribeiro, general
manager do BNP Paribas Cardif. "Desde há vários anos que estudos de opinião efetuados demonstraram justamente a
vulnerabilidade sentida pelos portugueses face aos compromissos financeiros assumidos e as principais causas desse
sentimento eram a quebra de rendimentos na sequência de desemprego e baixa médica", relata o responsável da Cardif,
que, só nos últimos cinco anos, pagou 20 milhões de euros de sinistros resultantes de sinistros de desemprego involuntário. Tal como acontece com a generalidade dos operadores que comercializam seguros de proteção financeira, é a contratação de um crédito que constitui a principal motivação para a procura de uma proteção financeira por parte dos clientes da seguradora do grupo BNP Paribas. Créditos para a compra de habitação, carro ou equipamentos domésticos
tendem a ser cada vez mais protegidos por consumidores conscientes de que a sua exposição ao risco de perda de rendimento aumentou com a agudização da crise. Mas a necessidade de diversificar a oferta e responder a outras necessidades dos consumidores tem levado os operadores a apostar igualmente na proteção de faturas, de propinas escolares,
de produtos ligados à saúde ou até do fornecimento de "utilities".
"As famílias portuguesas estão cada vez mais conscientes de que as decisões do presente podem ter um grande impacto
no seu futuro familiar. Ou seja, as decisões que tomamos hoje repercutem-se em vantagens ou desvantagens no médio a
longo prazo e agirmos agora de modo a, no futuro, colhermos os benefícios resultantes é cada vez mais uma questão
valorizada pelos portugueses", reconhece Oscar Herencia, diretor-geral da MetLife Iberia, em declarações ao OJE.
"Possibilitar aos nossos clientes a manutenção do nível de vida a que estão habituados e que querem manter e fazer com
que possam viver o seu quotidiano sabendo que o dia de amanhã está salvaguardado é, realmente, uma questão fulcral.
Por isso, temos vindo a fazer um esforço significativo para consciencializar os nossos clientes de que este tipo de proteção não é de todo um custo, mas sim um investimento num futuro familiar devidamente protegido", argumenta Oscar
Herencia.
1 OU 2 ANOS DE ALÍVIO
Proporcionar aos subscritores uma almofada financeira que lhes permita não interromper o fornecimento ou usufruto de
bens ou serviços que considerem essenciais para o seu quotidiano é a principal missão dos seguros de proteção financeira, que habitualmente cobrem a perda de rendimento durante seis, 12 ou 24 meses. Da duração do período de cobertura
que se quer contratar e do valor mensal que se quer assegurar, em caso de sinistro, dependerá o cálculo do prémio a
pagar. E em caso de desemprego involuntário comprovado ou invalidez que impeça a obtenção dos habituais rendimentos, o seguro pode ser acionado e garantir os pagamentos previamente contratados.
Mas há ainda a possibilidade de o cliente contratar simplesmente um seguro para cobrir o seu salário, naquele que pode
ser considerado o verdadeiro seguro de desemprego. Nestes casos, a cobertura incide sobre o próprio salário do subscritor e será precisamente o valor deste salário que a seguradora irá entregar ao cliente, durante 6, 12 ou 24 meses, em caso
de participação à seguradora de uma situação de desemprego involuntário, devidamente comprovado. "Portugal é um
país com um setor segurador já com uma elevada maturidade, com um consumidor conhecedor, desperto para a importância do seguro e capaz de distinguir produtos e soluções que mais se adaptam às suas necessidades. Por consequência,
a valorização por parte dos portugueses da sua qualidade de vida está inerentemente associada à valorização deste tipo
de produtos", realça o diretor-geral da MetLife Iberia. Oscar Herencia não duvida de que este tipo de produtos fornece
as ferramentas necessárias para encarar o futuro de forma confiante e sem medo de uma possível adversidade.
Mas são precisamente esses tempos difíceis que condicionam, por seu turno, a subscrição destes mesmos produtos de
proteção financeira. Ávidos de proceder ao maior número de cortes possíveis nas despesas domésticas e com os rendimentos emagrecidos pelo aumento da carga fiscal, muitos portugueses riscam da sua lista de subscrições este tipo de
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seguros, ainda que muitos deles se revejam nas suas coberturas. Ainda assim, o potencial de crescimento desta linha de
negócio é encarado com grande otimismo pelos operadores. Daniela Oehmícke, diretora da divisão de Affinities da
Aon, acredita que "cada vez mais os portugueses estão atentos a este tipo de produto que hoje é disponibilizado aos
consumidores de todo tipo de rendimento com fácil acesso e sem burocracia. Quando o consumidor recebe uma proposta de um seguro que promete pagar as mensalidades das 'utilities' até 1 ano em caso de perda do seu orçamento, torna-se
fácil a decisão de aceitar, principalmente se o prémio for adequado à sua realidade". Por isso mesmo, Daniela Oehmicke
alega que a evolução deste mercado será tanto mais positiva quanto mais consciência da exposição ao risco tiverem os
portugueses. ''Acredito que, hoje em dia, os portugueses estão muito mais informados sobre os produtos de seguros
disponíveis no mercado e sabem que podem confiar. Um seguro de proteção financeira passa a não ser mais supérfluo,
mas sim um item de grande importância no orçamento familiar, uma vez que a insegurança com o emprego ainda se
mantém".
Também na MetLife, Oscar Herencia afirma que "o conhecimento elevado do consumidor português faz-nos acreditar
que este é um segmento com elevado potencial de crescimento". Além disso, acrescenta Herencia, "os aparentes sinais
de recuperação que se perspetivam a médio e longo prazo tenderão a dar origem a um aumento da concessão de crédito
e, por consequência, os produtos de proteção financeira deverão acompanhar esta tendência". Uma lógica que é seguida
de igual forma no seio do grupo BNP Paribas. "Uma vez que este tipo de produtos está diretamente ligado à concessão
de crédito pelas entidades financeiras, a evolução positiva da sua venda está intimamente ligada à facilidade do acesso
ao crédito. Neste campo, os sinais têm sido positivos, com a diminuição das taxas de juro quer ao consumo quer à habitação durante o ano de 2013. Por outro lado, a melhoria do ambiente económico reduz a necessidade de segurança das
famílias e, consequentemente, a sua predisposição para contratar produtos de proteção ao crédito não obrigatórios",
pondera Miguel Ribeiro, da Cardif. Lembra no entanto, este responsável do grupo BNP Paribas, que "a desaceleração
da quebra no rendimento disponível das famílias previsto para os próximos anos e a redução da taxa de desemprego
permitem às famílias pensar na contratação de outros tipos de seguros que estão intimamente relacionados com novas
tendências, como o seguro para smartphones e tablets ou seguros ligados à prestação de serviços de saúde amplamente
inclusivos, relacionados com o desinvestimento do Estado no Sistema Nacional de Saúde e com o aumento da esperança média de vida".
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