TRIBUNA Connecticut A Year IX | Issue 214 | APRIL 02 - 15 11 Portuguese Cultural Center of Danbury celebrates its seventh anniversary By Emanuela P. Lima n anniversary often celebrates a beginning, but on March 29 members of the local Portuguese community gathered to acknowledge a unification, too. More than 400 guests attended the seventh anniversary of the Portuguese Cultural Center (PCC). As they enjoyed traditional Portuguese cuisine, wines and music, they also honored the historic combining of two cultural clubs into one, which made the construction of the center on Sand Pit Road building possible. “We are fortunate to live in a great country, the United States – the greatest country in the world. But [we] also have to honor our rich Portuguese culture that is over a thousand years old,” said PCC president Francisco Bahia during the recognition ceremony. Attorney Agostinho Ribeiro, chairman of the PCC’s President Francisco Bahia, Master of Ceremony Tony The club hosts a variety of activities to promote PorPCC fundraising committee Santos, and members of the event committee tuguese heritage like a school of Portuguese culture, a sports association, the Sons of Portugal band, and a folklore group all run by volunteers. Mayor Mark Boughton congratulated all the individuals involved in building the facility. “An organization is not just bricks and mortar, but [also] the people who are inside of it,” Boughton said. “This cultural center is really Danbury’s cultural center – the flagship of all of local cultural centers.” And it is a flagship that has braced many storms in order to set ashore. The construction of the PCC came to fruition after a 74-year process, merging multiple generations within the substantial Portuguese community in the Greater Danbury area. In 1924, the urge to create a social and cultural environment for those who had crossed the Atlantic in the pursuit of the “American Dream” was marked Joe Santos was recognized for his continuous dedication More than 400 guests attended the seventh anniversary by the creation of the Sons of Portugal Club on Libto the Portuguese Cultural Center of the Portuguese Cultural Center on March 29 erty Street in downtown Danbury. The club became very popular, and the need for a larger facility that would accom- hood known as “Portuguese Square,” or “Little Portugal.” funds would be collected and the land at Sandpit Road would be modate the growing community of Portuguese-Americans grew In July of 1998, the need for an even larger and more purchased and cleared, becoming the site of the new facility less obvious. In 1938, the Portuguese American Club was founded, modern facility once again arose, as well as the desire for com- then two-and-a-half years. also erected on Liberty Street. For nearly 50 years, the two clubs plete unity of the Portuguese community – this time, under one “It was possible because it was a vision – a dream like the formed the nucleus of the local Portuguese American commu- roof. A vote in the two clubs merged the Portuguese American dreams of our fathers and grandfathers that came to this country nity, well known for its street festivals and cultural displays of Club and the Sons of Portugal Club, creating a new organization and decided that they wanted something better for their families,” traditional folkloric customs and dance. – the Portuguese Cultural Center of Danbury. Ribeiro said. “That was the same dream that the directors had Over the decades, several Portuguese businesses and According to Attorney Agostinho Ribeiro, chairman of the for the members of both clubs – to provide a better place for residents opened businesses and purchased homes surround- PCC fundraising committee, no one would have predicted that our families.” For more information on the Portuguese Cultural ing the perimeter of both clubs, creating a downtown neighbor- after that day, two club buildings would be sold, the necessary Center visit www.portugueseculturalcenter.com. U Centro Cultural Português de Danbury celebra seu sétimo aniversário m aniversário geralmente celebra o começo, mas no dia 29 de março, membros da comunidade portuguesa local reuniram-se para reconhecer também a unificação. Mais de 400 convidados estiveram presentes na celebração do sétimo aniversário do Centro Cultural Português (PCC). Enquanto desfrutavam da culinária típica, vinho e música, eles também prestaram homenagem à histórica união de dois clubes sociais e culturais, fator que viabilizou a construção do centro na Sand Pit Road. “Somos privilegiados por vivermos em um país maravilhoso, os Estados Unidos – o melhor país no mundo. Mas também honramos a riqueza da nossa cultura portuguesa que já existe a milênios”, disse o presidente do PCC, Francisco Bahia, durante a cerimônia de reconhecimento. O clube realiza uma série de atividades para promover a herança portuguesa tais como a escola de cultura portuguesa, uma associação de esportes, a banda Filhos de Portugal e um grupo folclórico, todos administrados por voluntários. O Prefeito Mark Boughton parabenizou todas as pessoas envolvidas na construção deste estabelecimento. “Uma organização não se resume só no prédio físico, mas [também] nas pessoas que fazem parte dela”, afirmou Boughton. “Este centro cultural é realmente o centro cultural de Danbury – o destaque de todos os centros culturais”. Mas ele tem enfrentado muitas tempestades para manterse firme. A construção do PCC concluiu-se após um processo de 74 anos, unificando inúmeras gerações parte da grande comunidade portuguesa presente na região metropolitana de Danbury. Em 1924, o desejo de criar um ambiente social e cultural para aqueles que haviam cruzado o Atlântico em busca do “Sonho Americano” foi concretizado com a criação do Clube Filhos de Portugal, localizado na Liberty Street, no centro de Danbury. O clube tornou-se muito popular e a necessidade de obter um espaço maior para acomodar a crescente comunidade portuguesa-americana aumentou claramente. Em 1938, o Clube Português-Americano foi fundado, também na Liberty Street. Por cerca de 50 anos, ambos os clubes formaram o núcleo da comunidade portuguesa local, conhecida pelos seus festivais de rua e exibições culturais de roupas e danças folclóricas tradicionais. Com o passar dos anos, vários comerciantes e residentes portugueses abriram negócios e compraram casas nos ar- redores dos clubes, criando um bairro central conhecido como “Praça Portuguesa” ou “Pequena Portugal”. Em julho de 1998, a necessidade de um local mais amplo e moderno surgiu novamente, assim como o desejo de uma união total da comunidade portuguesa – desta vez sob o mesmo teto. Uma votação em ambos os clubes resultou na unificação do Clube Português-Americano e Filhos de Portugal, criando uma nova organização – o Centro Cultural Português de Danbury. Segundo o Advogado Agostinho Ribeiro, chefe do comitê de arrecadação de fundos do PCC, ninguém podia imaginar que após aquele dia, dois prédios seriam vendidos, os fundos necessários seriam coletados e o terreno localizado na Sand Pit Road seria comprado e liberado, tornando-se, em menos de dois anos e meio, o novo estabelecimento. “Foi possível porque era um sonho – um sonho como aqueles que nossos pais e avós que vieram para este país e decidiram que queriam algo melhor para suas famílias tiveram”, disse Ribeiro. “Este era o mesmo sonho que os diretores contemplaram para os membros de ambos os clubes – prover um local melhor para suas famílias”. Para maiores informações sobre o Centro Cultural Português, visite o site www.portugueseculturalcenter.com.