A crise dos Desenvolvedores de Software Menos Preparados Profa. Reane Franco Goulart “Crise do Software” • Essa expressão vem dos anos 1970. As pessoas que desenvolvem software estão em crise há décadas e, em alguns casos, parecem impotentes para sair dela. • Grande parte, parece haver desorientação em relação a como planejar e conduzir o processo de desenvolvimento de software. “Crise do Software” • Muitos desenvolvedores concordam que não utilizam um processo adequado e que deveriam investir em algum, mas ao mesmo tempo dizem que não tem tempo ou recursos financeiros para fazê-lo. História se repete há décadas. “Crise do Software” • Dijkstra em 1971 usou essa expressão pela primeira vez. Ele avaliava que, considerando o rápido progresso do hardware e das demandas por sistemas cada vez mais complexos, os desenvolvedores simplesmente estavam se perdendo, porque a engenharia de software, na época, era uma disciplina incipiente. Os problemas relatos são: – Projetos que estouram o cronograma; – Projetos que estouram o orçamento; – Produto final de baixa qualidade ou que não atenda aos requisitos; – Produtos não gerenciáveis e difíceis de manter e evoluir. “Crise do Software” • Mesmo depois de 50 anos, ainda são comuns as queixas da alta administração das empresas em relação ao setor de informática quanto: – – – – Prazos que não são cumpridos; Custos ainda muito elevados; Sistemas em uso que demandam muita manutenção; e Dificuldade em recrutar profissionais qualificados. • Infelicidade dos usuários: – Encontram erros e falhas inadmissíveis em sistemas entregues, sentem-se inseguros em usar os sistemas, reclamam da constante necessidade de manutenção e do seu alto custo. “Crise do Software” • Os desenvolvedores não estão mais satisfeitos: – Sentem que sua produtividade é baixa em relação ao seu potencial; – Lamentam a falta de qualidade no produto gerado por seu trabalho; – Sofrem pressão para cumprir prazos e orçamentos apertados; – Inseguros com as mudanças de tecnologia que afetam sua qualificação em relação ao mercado. “Crise do Software” • Booch em 1994 afirma que pode-se concluir que a crise de software continuará enquanto os desenvolvedores continuarem a utilizar processos artesanais e a não capitalizar erros e acertos. • Outros problemas podem ser relacionados: – – – – – Como sistemas computacionais são construídos; Como sistemas computacionais são implantados; Processos de substituir sistemas antigos; Processo de instalar um sistema inteiramente novo; Manutenção da quantidade crescente de software construído; – Associar a sistemas computacionais cada vez mais complexos. “AntiCrise do Software” • A anticrise é a união e o trabalho conjunto e harmonioso de três elementos: empresa (alta administração), cliente ou usuário e o setor de informática (desenvolvedores de soluções). “AntiCrise do Software” • O setor de informática cabe principalmente aceitar este conceito e fazer o possível para a efetivação desta tese. O setor de informática é um dos principais agentes de mudança nas organizações, preocupando-se com o negócio empresarial, auxiliando os gestores na tomadas de decisões (gerenciais e estratégicas).