Análise de concepções sobre energia
química antes e depois de uma atividade
de ensino sobre rotulagem de alimentos.
Thárcila Cazaroti Brito
evidenciando
que
ensino
de
energia
é
descontextualizado e desvinculado do cotidiano dos
alunos, o que reflete na dificuldade de aprendizado
apresentada pela maioria deles.
Palavras-chave:
Denise Leal de Castro
o
Ensino
de
Química,
Energia
são
vertentes
Química, Alimentos.
Resumo
A educação química deve ser pautada na formação
Introdução
O
cotidiano
e
a
cidadania
duas
do cidadão, permitindo que o mesmo interaja com a
importantíssimas para a construção do conhecimento. Dentro
sociedade desenvolvendo atitudes e valores mais
dessa ótica, educar através da química significa facilitar para
críticos. Neste âmbito surgem os temas geradores,
que o cidadão melhor interaja com o mundo, preparando-o para
que atuam como peças fundamentais deste processo.
o trabalho, para o lazer e também abrindo caminhos para que
Este trabalho teve como objetivo contextualizar o
ele utilize os conhecimentos científicos no exercício de sua
conteúdo de Energia, utilizando o tema Alimentos e a
Rotulagem Nutricional como ferramenta para este
método de ensino. O estudo foi realizado com alunos
cidadania (CHASSOT, 1990).
A química pode ser um instrumento da formação humana
que amplia os horizontes culturais e a autonomia no exercício
da cidadania. Isso possivelmente ocorrerá se o conhecimento
do segundo ano do ensino médio de uma escola
químico for promovido como um meio de interpretar o mundo e
pública, situada no município de Duque de Caxias no
intervir na realidade, se for apresentado como ciência, com seus
estado do Rio de Janeiro, no período de Março a
conceitos, métodos e linguagens próprios, e como construção
Junho de 2008. O trabalho foi dividido em três
etapas.
Os
resultados
mostram
que,
antes
da
aplicação da aula contextualizada, a maioria dos
alunos
não
sabiam
definir
Energia
(84%),
histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos
muitos aspectos da vida em sociedade (QUADROS & SANTOS,
2007).
A ideia de contextualização surgiu com a reforma do
ensino médio, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
1
(LDB-9.394/97) que orienta a compreensão dos conhecimentos
atitudes e valores para uma cidadania comprometida com a
para uso cotidiano. Originou-se nas diretrizes que estão
construção
definidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), os
fundamentada em valores humanos que preservem a vida em
quais visam um ensino de química centrado na interface entre
escala mundial (SANTOS, 2006).
de
uma
sociedade
científica
e
tecnológica,
informação científica e contexto social. Contextualizar a química
A proposta de Paulo Freire é uma nova forma de práxis
não é promover uma ligação artificial entre o conhecimento e o
educativa, que em vez de reproduzir o mundo vai transformá-
cotidiano do aluno. Não é citar exemplos como ilustração ao
lo.
final de algum conteúdo, mas que contextualizar é propor
educandos, são instrumentos de repensar o mundo. Nesse
“situações
conhecimento
sentido, a proposta é de uma educação para a conscientização,
necessário para entendê-las e procurar solucioná-las.”(PCN,
que vai além do ato de ensinar a ler e escrever. O educando
p.93).
usaria a leitura e a escrita para desencadear um processo social
problemáticas
reais
e
buscar
o
Diante do exposto, se faz necessário a prática de um
As
palavras
geradoras,
repletas
de
sentido
para
os
de transformação de sua realidade (SANTOS, 2006).
ensino mais contextualizado, onde se pretende relacionar os
Com isso, o conteúdo de energia abordado de forma
conteúdos de química com o cotidiano dos meninos e das
interdisciplinar, por sua abrangência nas questões da vida em
meninas, respeitando as diversidades de cada um, visando à
sociedade, é algo de vital importância para uma alfabetização
formação do cidadão, e o exercício de seu senso crítico.
científica e para a cidadania (ORNELLAS, 2006).
Um dos objetivos da química é que o jovem reconheça o
Embora seja um conceito básico para o entendimento da
valor da ciência na busca do conhecimento da realidade objetiva
maioria dos fenômenos de interesse da ciência, não é simples
e insiram no cotidiano. Para alcançar esta meta buscamos
definir energia. A definição clássica está relacionada ao uso das
trabalhar contextos que tenham significado para o aluno e
primeiras máquinas térmicas, nas quais a energia química de
possam leva a aprender, num processo ativo, acredita-se que o
combustíveis como a madeira era usada para a produção de
aluno tenha um envolvimento não só intelectual, mas também
vapor, que as movimentava (MORTIMER & AMARAL, 1998).
afetivo. De acordo com as novas propostas curriculares (PCNs),
seria educar para a vida.
O termo energia é de origem grega (energéia) e significa
força ou trabalho. Assim, em 1807, o físico inglês Thomas
Assim, com base na proposta educacional de Paulo
Young propôs que a energia fosse definida como capacidade
Freire, é importante destacar a função social da educação em
para realizar trabalho, conceito que é até hoje amplamente
química, a qual visa não só o desenvolvimento de competências
utilizado. Contudo, essa definição nada diz sobre a natureza
para participar da sociedade, mas o desenvolvimento de
mais específica da energia (OLIVEIRA & SANTOS, 1998).
2
Na maioria dos livros didáticos que buscam explicar o
conceito de energia química, tanto nos de nível médio quanto
outros campos do saber e com o cotidiano (QUADROS &
SANTOS, 2007).
nos de nível superior, este conteúdo encontra-se empobrecido.
A motivação também é importante para que os alunos se
Antes de facilitar, dificulta a aprendizagem porque retém o
interessem em aprender e, com isso, tornar a aprendizagem
pensamento no patamar de uma simplicidade apenas aparente
muito mais significativa. São inúmeros os assuntos que podem
(OLIVEIRA & SANTOS, 1998).
ser utilizados para chamar a atenção dos alunos, mas sem
Segundo Feltre (2004), a Energia química é a energia
dúvida, o tema alimentos desperta a curiosidade dos alunos e
potencial das ligações químicas entre os átomos, que quase
proporciona diversas abordagens diferentes com a inserção de
sempre são acompanhadas por liberação ou absorção de calor;
várias atividades para melhorar o aprendizado (ARROIO ET AL,
são
2006).
designadas,
respectivamente,
reações
exotérmicas
e
endotérmicas.
Sendo assim, relacionar a química com a nutrição
Kotz e Treichel (2005) e também Brady e Humiston
humana é uma maneira de construir e desenvolver um ensino
(1986), referem-se à energia química como sendo a energia
de química contextualizado, sustentado pela corrente Ciência-
potencial que as substâncias possuem devido às atrações e
Tecnologia-Sociedade (CTS) e que está vinculado ao dia-dia do
repulsões entre suas partículas subatômicas.
aluno, para que o mesmo possa aprender química de forma
Assim, os autores citados explicam o conceito de energia
mais autônoma e dinâmica (MARQUES ET AL, 2007).
química tendo em vista todo um conjunto de interações no nível
A química, abordada desta forma, auxilia na formação do
atômico e molecular. Para isto, utilizam noções de energia
cidadão, já que está inserida dentro de contextos reais. Deste
potencial eletrostática (ligações químicas) e de energia cinética
modo, também contribui para a melhoria do aprendizado e para
(rotacional, vibracional e translacional), para evitar que o termo
a formação de indivíduos mais críticos, além de promover a
energia química adquira um significado vazio. Mesmo assim,
educação nutricional (QUADROS & SANTOS, 2007).
este conceito ainda é muito abstrato e grande parte dos alunos
tem dificuldade em entendê-lo. (OLIVEIRA & SANTOS, 1998).
Este trabalho procurou contextualizar o conteúdo de
Energia em uma escola da rede estadual de ensino, utilizando a
Em vista disso, utilizar o tema alimentos para ensinar o
rotulagem nutricional como ferramenta, visando facilitar a
conteúdo de energia no ensino médio é contextualizar o ensino,
aprendizagem e formar cidadãos com a capacidade de fazer
ou
julgamentos críticos e promover a participação dos mesmos em
seja,
dar
significado
ao
que
se
pretende
ensinar,
estabelecendo assim, relações do conhecimento químico com
uma sociedade democrática.
3
Metodologia
responsáveis por essa geração de energia. Cabe, ainda,
ressaltar
Este estudo foi realizado em uma escola pública, situada
no município de Duque de Caxias no estado do Rio de Janeiro,
no período de Março a Junho de 2008. O público-alvo deste
trabalho foram alunos do segundo ano do ensino médio.
que
foi
preciso
expor
algumas
reações
e
transformações bioquímicas para explicar essa geração de
energia pelo organismo.
Na aula foi mostrado aos alunos o quanto uma dieta
normal contribui caloricamente para a geração de energia, como
Este trabalho foi dividido em três etapas. A primeira
o estoque de energia promove o processo de ganho de peso e
etapa consistiu na aplicação de um questionário composto por
como a consumo insuficiente de energia pelo organismo gera o
quatro perguntas, que tinha por objetivo fazer um levantamento
processo de emagrecimento.
sobre o conhecimento prévio dos estudantes acerca do tema.
Este questionário encontra-se em anexo.
Nessa aula foram utilizados recursos como cartazes
feitos com alguns rótulos de alimentos e um rótulo padrão
Após a aplicação do questionário foi realizada a aula
proposto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
contextualizada sobre Energia Química (segunda etapa do
para discussão sobre unidades calóricas. Demonstrou-se a
estudo), fazendo uso da rotulagem nutricional como ferramenta
diferença entre Calorias (Cal) e calorias (cal) e como é realizado
facilitadora do aprendizado.
o cálculo do valor energético total (VET) de um alimento. Neste
Nesta aula expositiva abordou-se, a princípio, a definição
ponto da aula foi apresentada a fórmula para o cálculo do VET,
de energia tradicional. Em seguida, esta definição foi transposta
isto é, VET = (Proteína) x 4 + (Carboidrato) x 4 + (Lipídeo) x 9,
para o âmbito da vida cotidiana, através da indicação de que a
explicando ainda a origem dos fatores multiplicadores.
energia é necessária para a vida e todas as atividades do nosso
Procedeu-se então a análise de alguns rótulos como o do
corpo, partindo do princípio que os alimentos são combustíveis
refrigerante
para isto.
composição química. Em seguida, esses rótulos foram utilizados
Em seguida, mostrou-se que da mesma forma que os
combustíveis como o álcool e a gasolina movem os carros, os
comum e
do
refrigerante
light,
a
partir
da
para calcular o VET e assim foi realizada também uma
comparação entre suas diferenças nutricionais.
alimentos movem o corpo humano. Assim como, no motor dos
A terceira etapa consistiu na aplicação de um outro
veículos o álcool e a gasolina são queimados gerando energia
questionário, contendo duas perguntas, que tinha o objetivo de
para o carro se locomover, a queima dos alimentos gera energia
avaliar a atividade desenvolvida e o aprendizado proporcionado.
para o corpo humano. Evidenciaram-se também as frações do
alimento
(proteínas,
lipídeos
e
carboidratos)
como
as
4
Resultados e Discussões
vida deles. 89% dos alunos responderam que a energia era
importante para a sobrevivência e 11% não souberam responder.
O planejamento desta aula contextualizada teve como base
as respostas dos alunos aos questionários. Estas respostas foram
apresentadas em formato gráfico para tornar mais objetiva a
11%
análise.
O gráfico 1 mostra as estatísticas de respostas em relação a
primeira pergunta do questionário (“O que é energia?”). A maioria
dos alunos (84%) não soube dizer enquanto a minoria (16%)
Disseram ser para a
sobrevivência
respondeu, porém, de forma incoerente.
Não souberam dizer
89%
16%
Gráfico 2. Entendimento da Importância da Energia para a Vida
Humana.
Não souberam dizer
O gráfico 3 evidencia a porcentagem de respostas dadas
pelos alunos em relação a terceira pergunta do questionário, que
Tiveram respostas
incoerentes
consistia em saber se eles tinham interesse sobre o assunto
alimentação. Mais da metade dos alunos (70%) respondeu, ter sim
interesse por este assunto e 30% dos mesmos relataram não ter
84%
interesse. Ainda em relação à terceira pergunta, os estudantes que
relataram em um primeiro momento que tinham interesse no tema
Gráfico 1. Conhecimento da Definição de Energia.
alimentação foram questionados sobre qual assunto específico
O gráfico 2 mostra os resultados das respostas dos alunos
gostariam de obter mais informações. O gráfico 3 mostra, ainda,
quando foram questionados sobre a importância da energia para a
que 32% dos alunos que manifestaram interesse relataram intenção
5
de saber mais sobre alimentação saudável, 18% relataram interesse
por produtos diet/light enquanto que 20% manifestaram interesse,
mas não apontaram especificamente nenhum assunto. Assim, foi
possível planejar a aula abordando os temas apontados pelos alunos
como de interesse e com isso, contribuir para a motivação dos
estudantes.
46%
54%
30%
70%
18%
32%
20%
Não se interessam
por assuntos de
alimentação
Se interessam por
alimentação
saudável
Se interessam por
produtos Diet/Light
Têm costume de ler os
rótulos
Não têm costume de ler
os rótulos
Gráfico 4. Leitura das Informações Contidas nos Rótulos.
O gráfico 5 sugere uma avaliação quanto ao entendimento
dos rótulos. Neste, 67% mencionaram que os rótulos são de difícil
compreensão enquanto 33% acreditam que os mesmos são de fácil
compreensão. Estas estatísticas demonstram a necessidade de
desmistificar o conhecimento e torná-lo acessível a toda população.
Gráfico 3. Interesse sobre Alimentação.
O gráfico 4 mostra que 54% dos alunos pesquisados não
tem o hábito de ler os rótulos dos alimentos enquanto 46% lêem os
rótulos presentes nos alimentos. Isto evidencia que pouco menos da
metade tem o costume de ler as informações contidas nas
embalagens dos alimentos disponíveis no mercado.
6
15%
33%
33%
Acreditam ser de difícil
entendimento
Relataram que a lista de
ingredientes chamou mais
atenção
Relataram que a
Informação nutricional
chamou mais atenção
Acreditam ser de fácil
entendimento
Não souberam dizer
67%
52%
Gráfico 5. Avaliação do Entendimento das Informações Contidas nos
Rótulos.
Gráfico 6. Análise do Interesse Despertado pelos Alunos acerca dos
Rótulos dos Alimentos.
Após a realização da aula contextualizada foi aplicado um
O gráfico 7 evidencia que a maioria dos alunos (97%)
segundo questionário para a avaliação desta proposta pedagógica.
relatou ter mudado de comportamento frente aos conhecimentos
Os resultados encontrados evidenciam que 52% dos alunos
adquiridos, já que antes não tinham despertado para a importância
relataram que a informação nutricional chamou mais a atenção
de se ler e entender as informações contidas nos rótulos dos
deles em relação aos rótulos de alimentos apresentados, já que
alimentos, enquanto uma pequena parcela dos estudantes, apenas
durante a atividade foi feita a leitura e explicação de cada
3%, não souberam dizer. Apesar dos valores encontrados nestas
informação contida nos rótulos de alguns alimentos de consumo
respostas, não podemos afirmar baseados neste estudo, que a
comum pelos alunos, enquanto 33% relataram que o que chamou
mudança de comportamento realmente ocorreu.
mais atenção foi à lista de ingredientes e 15% não souberam dizer,
como mostra o gráfico 6.
7
Este estudo indica que a partir de aulas contextualizadas
envolvendo
o
tema
nutrição,
podemos
divulgar
práticas
alimentares saudáveis, além de ensinar o conteúdo de uma
3%
forma mais interessante para os alunos.
Sendo assim, atrelar a educação química com as demais
Não souberam dizer
esferas do conhecimento é dar significado aos conceitos e
educar para o mundo, ou seja, educar com função social,
aquela que propicia o desenvolvimento de atitudes e valores
Relataram ter mudado de
comportamento após a
aula
para a vida em sociedade.
Desta maneira, educar é um instrumento de formação
humana, aquele que participa da formação do cidadão mais
crítico
97%
Gráfico 7. Avaliação do Comportamento dos Estudantes após a Aula
Contextualizada.
e
mais
apto
para
interagir
com
sua
realidade,
promovendo sua transformação.
Portanto, é preciso refletir sobre o sistema de ensino
atual e propor formas de ensinar mais significativas que atuem
Conclusões.
na formação de indivíduos mais críticos.
Os resultados encontrados sugerem que a proposta de
ensino descrita foi bem aceita pelos estudantes e atuou de
Referências bibliográficas
ARROIO, Agnaldo et al. O Show da Química: Motivando o
maneira facilitadora no processo de ensino-aprendizado.
Portanto, esta proposta de aula indica uma alternativa de
ensino em que se deve investir, interligando assim, a química
Interesse Científico. Quim. Nova, Vol. 29, No. 1, 173-178,
2006.
com a vida dos alunos e propiciando uma maior aquisição de
conhecimento.
Cabe,
ainda,
ressaltar
a
importância
da
rotulagem nutricional para este processo, visto que, ao mesmo
BRADY, James E. HUMISTON, Gerard E. Química Geral. Volume
2. 2ª edição. Editora LTC. São Paulo, 1986.
tempo em que atua de forma facilitadora, propicia a motivação
e a aguça a curiosidade dos alunos acerca do tema proposto,
favorecendo assim a aprendizagem do tema.
8
DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Lei n.º 9.394
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. Letramento em Química,
e legislação correlata. Bauru: São Paulo: Endipro, 1997.
Educação Planetária e Inclusão Social. Quim. Nova, Vol. 29, No.
CHASSOT, Attico Inácio. A Educação no Ensino de Química.
Ijuí: Unijuí. Ed., 1990.
FELTRE, Ricardo. Química: Físico-Química. Vol 2. Editora
Moderna. 6 ª Ed. São Paulo, 2004.
3, 611-620, 2006.
Sobre os autores
Thárcila Cazaroti Brito é licenciada em Química pelo Instituto
KOTZ, John C. TREICHEL, Paul M. Jr. Química Geral 1 e
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro –
Reações
IFRJ e Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal do
Químicas.
Volume
1.
Editora
Pioneira
Thomson
Learning. São Paulo, 2005.
Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO/RJ. Mestranda em Ciência de
MARQUES, Carlos Alberto et al. Visões de Meio Ambiente e
Alimentos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.
suas Implicações Pedagógicas no Ensino de Química na Escola
Email: [email protected]
Média. Quim. Nova, Vol. 30, No. 8, 2043-2052, 2007.
Denise
MORTIMER, Eduardo Fleury. AMARAL, Luiz Otávio F. Calor e
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ. Mestre e
Temperatura no Ensino de Termoquímica. Química Nova na
Doutora em Química Orgânica pela Universidade Federal Rural
Escola. N° 7. Maio, 1998.
do Rio de Janeiro – UFRRJ. Coordenadora do Curso de
OLIVEIRA, Renato José de. SANTOS, Joana Mara. Energia e
Química. Química Nova na Escola N° 8. Novembro, 1998.
ORNELLAS, Antônio José. A Energia dos Tempos Antigos aos
Dias Atuais. EDUFAL. Maceió, 2006.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCN) – Ensino
Médio; Ministério da Educação, 1999.
QUADROS, A. L., SANTOS, S. B.. Alimentos Como Tema
Gerador do Conhecimento Químico: Relato de uma Experiência.
Revista Brasileira do Ensino de Química, Vol. 2, Nº 1, 2007.
Leal
de
Castro
é
licenciada
em
Química
pela
Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação,
Ciência
e
Tecnologia do
Rio
de
Janeiro
–
IFRJ.
Email:
[email protected]
Analysis of concepts of chemical energy
before and after school activity on food
labels
Abstract
The chemical education should be guided in the formation
of the citizen, thus enabling it to interact with society by
9
developing attitudes and values more critical. In this
context the issues arise generators, which act as key
components
of
this
process.
This
study
aimed
to
contextualize the content of Energy, using the theme Food
and Nutritional Labeling as a tool for this method of
teaching. The study was conducted with students from
second year of high school to a public school in the
municipality of Duque de Caxias, in Rio de Janeiro, from
March to June 2008. The work was divided into three
stages. The results show that, before the implementation
of the lesson in context, most students did not know how
to set Energy (84%), showing that the teaching of energy
is decontextualized and disconnected from the daily life of
students,
which
reflects
the
difficulty
of
learning
presented by most of them.
Keywords: Teaching of Chemistry, Chemical Energy, Food.
10
Anexos
QUESTIONÁRIO 1
Nome:
Turma:
QUESTIONÁRIO 2
Nome:
Turma:
1. O que é energia?
1. O que te chamou mais atenção em relação aos rótulos
dos alimentos?
2. Qual a importância dela para nossa vida?
2. Houve alguma mudança no seu comportamento em
virtude do tema apresentado?
3. Você se interessa por assuntos de alimentação? Se sim,
qual tema gostaria de conhecer?
4. Você costuma ler os rótulos dos alimentos que consome?
Acha que estes são de difícil entendimento?
11
Download

Análise de concepções sobre energia química