MOVIMENTO DAS PLANTAS SUPERIORES Um movimento nao o b s e r v a d o aínda Muitas plantas monocellulares (por ex. as Diatomaceas) sao dotadas de movimento e deslocam-se na agua onde vivem. O s vegetaes superiores nao podem mudar de logar e, quando muito, limitam-se a movimentos parciaes de alguns orgáos. Estes movimentos notam-se principalmente durante o crescimento do caule e folhas. Nos éntrenos superiores, que estáo augmentando em comprimento, se o crescimento é maior d'um lado do que do outro, o caule inclina-se para o lado de menor crescimento (nutacáo). Quando o augmento em comprimente se desloca de um modo regular em volta de um eixo, a parte superior do caule descreve urna hélice (circumnutacáo), que é fácil de vèr nos caules voluveis (feijoeiro, lúpulo). Km quanto a follia está crescendo, a nutacáo, gravidade e luz fazem com que se mova mais ou menos e tome a posicáo definitiva que deve occupar na atmosphera. Mas alem d'estes movimentos que se notam nos orgáos vegetaes durante o crescimento, ha ainda ñas folhas completamente desenvolvidas de muitas plantas movimentos muito claros, causados pelas accóes mecánicas, pela luz e calor, e até ás vezes movimentos periódicos espontáneos. Pouco direi a respeito dos primeiros, que estáo já bem estudados (embora o mecanismo nao seja ainda muito claro) e juntarei alguma coisa sobre o movimento das flores, e sobre um facto que parece provar a existencia do movimento nos ramos depois de desenvolvidos. MoMiiieulo das folbas. Afora o movimento espontaneo das folhas de poucas plantas, veem-se ñas de muitos vegetaes movimentos periódicos, causados pela luz e calor (movimento de vigía e sonino), e outros produzidos pelas accóes mecánicas. i . ° — M o v i m e n t o periodico de vigia e sonino. E m muitas Papilionaceas dos géneros Vicia, Litpiniis, Robinia, Trifoliiim,