Meteorologia, 3˚Ano Índice 1. Protecção da Plantas contra os efeitos adversos do tempo ................................................................... 2 1.1. Selecção das culturas consoante as características climáticas do local ............................................. 2 1.1.1. Clima equatorial ............................................................................................................................ 3 1.1.2. Clima tropical................................................................................................................................ 3 1.1.3. Clima temperado ........................................................................................................................... 4 1.1.4Factores climáticos que afectam a selecção de culturas ....................................................................... 4 1.2. Época de sementeira.......................................................................................................................... 5 1.2.1Classificação climática ......................................................................................................................... 6 Classificação climática de Koppen ............................................................................................... 6 1.2.1.1 1.2.1Principais tipos climáticos .................................................................................................................... 7 1.2.1.1.1. Principais tipos climáticos da classificação de Koppen ............................................................ 9 1.3. Manejo do solo (na agricultura) ...................................................................................................... 10 1.4. Métodos de combate contra as adversidades climáticas ................................................................. 11 1.4.1. Métodos activos de combate contra as adversidades climáticas ................................................. 11 1.4.1.1. Temperatura ............................................................................................................................ 11 1.4.1.2. Previsão de geada .................................................................................................................... 11 1.4.1.3. Métodos de combate á geadas ................................................................................................. 12 1.4.2. 1.4.2.1. Métodos passivos de combate contra as adversidades climáticas ............................................... 12 Geadas ..................................................................................................................................... 12 Bibliografia ................................................................................................................................................. 13 Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 1 Meteorologia, 3˚Ano Tema 6 1. Protecção da Plantas contra os efeitos adversos do tempo 1.1.Selecção das culturas consoante as características climáticas do local O estudo do clima de um local ou região é feito com base na análise estatística dos dados observados pela meteorologia, sendo contabilizados entre outras coisas as médias, as correlações, frequência, distribuições, sendo necessários pelo menos trinta anos para se obter informações bastante confiáveis. Na natureza, as plantas vivem em ambientes específicos. Como a Terra tem ambientes com temperaturas diferentes, também existem plantas diferentes, que se adaptam melhor a um ou a outro ambiente. As plantas de lugares frios não se desenvolvem bem em lugares quentes, assim como as plantas de lugares quentes não se desenvolvem bem em lugares frios. As plantas de lugares húmidos não se desenvolvem bem em lugares secos; as plantas de lugares secos não se desenvolvem bem em lugares húmidos. Existem algumas plantas que conseguem se adaptar a todos os tipos de ambiente, como a soja. Existem também algumas plantas que, com o uso de modernas técnicas agrícolas, conseguem adaptar-se a ambientes diferentes daqueles de onde se originam. A maioria das espécies de arroz é cultivada em áreas alagadas, mas já existem algumas variedades que podem ser plantadas em áreas secas e irrigadas. Fig.1: Cultura de arroz. Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 2 Meteorologia, 3˚Ano 1.1.1. Clima equatorial A região equatorial é influenciada pela posição astronómica da Terra em relação ao Sol. Na região equatorial todos os meses do ano o Sol, ao meio dia, fica praticamente no zénite e os raios solares atingem a Terra verticalmente. Nessa condição ocorre a capacidade máxima de aproveitamento da energia solar incidente e de aquecimento da superfície. A faixa climática equatorial, por essa razão, é a mais quente. Fica entre os paralelos 15 graus norte e 15 graus sul, onde em todos os meses do ano a superfície da Terra é bem insolada. As plantas vegetam continuamente a não ser que outro factor actuante, como a maturação fisiológica ou uma causa climática, como a deficiência hídrica, interrompa a vegetação. No Brasil, as regiões Norte e Nordeste estão na faixa equatorial. A seringueira, o dendê, o café robusta, o cupuaçu, o umbu etc., são plantas típicas do clima da região equatorial. Fig.2: distribuição do clima equatorial. 1.1.2. Clima tropical A faixa climática tropical vem depois da equatorial. É atravessada pela linha do Trópico e se estende desde o paralelo 15 até o paralelo 30. Já apresenta uma estação hibernal acentuada, com dias mais curtos e mais frios. O clima tropical apresenta um ritmo estacional marcado, com quatro estações diferenciadas: primavera, verão, Outono e inverno. Compreende, no Brasil, os Estados da Região Sudeste Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 3 Meteorologia, 3˚Ano estendendo-se ao sul até a parte norte do Rio Grande do Sul. Em grande parte, a região tropical caracteriza-se por verão chuvoso e inverno seco. É apta às principais culturas anuais, como: milho, algodão, arroz, soja etc. Diversas plantas perenes de clima equatorial como seringueira, cafeeiro arábica, cacaueiro, cajueiro etc., podem ser cultivados na faixa tropical com muito sucesso. 1.1.3. Clima temperado A faixa de clima temperado vai do paralelo 30 ao 45. Apresenta estação hibernal intensa e longa, com baixa insolação anual, quando a vegetação entra em repouso absoluto. O clima temperado é predominante na Europa, Estados Unidos e em grande parte da Argentina. Quando o regime de chuvas é favorável, como nos Estados centrais dos Estados Unidos, o chamado cinturão do milho, as plantas anuais como: o milho, a soja, o sorgo, a batata, etc, são cultivadas com bastante sucesso. A duração da estação de vegetação no clima temperado atende exactamente as exigências fenológicas das plantas anuais citadas. Após a emergência, na primavera, a temperatura amena e os dias de comprimento crescente favorecem o desenvolvimento das plantas. O verão, com temperaturas elevadas e dias bem longos, estimula ao máximo o desenvolvimento das plantas, e o Outono, com temperaturas mais amenas e dias mais curtos e secos, beneficiam a maturação e a colheita. O inverno bem frio facilita a conservação e o armazenamento do produto. As culturas arbóreas e arbustivas entram em dormência no inverno, como: a macieira, a pereira, a videira, a oliveira etc. Escapam, assim do frio excessivo e das geadas severas. 1.1.4. Factores climáticos que afectam a selecção de culturas A latitude tem papel primordial no aspecto térmico do clima, resultando as condições: equatorial, tropical, temperado, frio e polar. É um efeito astronómico função da posição da Terra em relação ao Sol. Na região equatorial os raios solares incidem, ao meio dia, quase verticalmente, o ano todo, sobre a superfície terrestre. Com isso, a energia recebida é grande e as condições térmicas são as mais elevadas. Nas faixas latitudinais seguintes, em direcção ao pólo, os raios solares incidem cada vez mais inclinados e são menos duráveis, resultando menor aquecimento e menores temperaturas. Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 4 Meteorologia, 3˚Ano E também dias mais curtos no inverno, afectando o fotoperíodo. Esse é um factor climático que se poderia classificar como astronómico no condicionamento do clima. Outro factor é o geográfico, referente à altitude; à continentalidade; às massas de ar, polares e equatoriais, as correntes marítimas etc. Esses factores geográficos podem influir consideravelmente não só na temperatura, mas também em outros elementos do clima regional ou do macroclima. Outros factores são importantes no condicionamento do clima local, como os topográficos e os microlimáticos, ligados à cobertura do terreno. Todos esses factores, desde os astronómicos e geográficos, que não podem ser modificados e sim apenas aproveitados pelos agricultores, até os micro climáticos, condicionados pela cobertura do solo, podem influenciar o ambiente climático da lavoura. Cabe aos lavradores conhecer as características desses factores e suas relações com a agricultura para aplicá-las em seu benefício e obter sucesso na agricultura. 1.2.Época de sementeira Para muitas culturas sempre é de costume a necessidade de se replantar como consequência de condições meteorológicas adversas, de haver um aumento considerável de produção. A maior parte dos agricultores sabem com antecipadamente a época aproximada de realizar a plantação, só que essa decisão final do agricultor deve estar dentro do domínio da base de uma informação meteorológica. Para isso, como o primeiro passo deve: Analisar o solo, A previsões meteorológicas, que deverá incluir previsões relativas de temperatura e humidade do mesmo. Estes avisos devem ser completados por um agrónomo para que agricultor tenha parâmetros das temperaturas típicas da cultura e condições meteorológicas para seu desenvolvimento. O uso de um modelo de crescimento da cultura e de balanço de água (modelo CROPWAT, versão 7.2), que pode ser aplicado para simular a produção de uma cultura em regime de sequeiro. A estratégia de sementeira pode ser feita com base da variação da data de sementeira, em décadas, onde para todas décadas ao longo do ano, durante 30 anos, o rendimento da cultura será determinado. O critério de decisão para a escolha do Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 5 Meteorologia, 3˚Ano melhor período de sementeira é definido na base do nível de produção. A identificação dos períodos de sementeira mais adequados será feita de acordo com os rendimentos apresentados para cada data de sementeira, onde as décadas que apresentarem menor risco de falha da cultura e maior rendimento serão seleccionadas as melhores épocas de sementeira. 1.3.Classificação climática O clima de uma região tem sido determinado por combinação de distintas variáveis meteorológicas, sendo a temperatura e a precipitação os principais. Inicialmente se trata de haver uma classificação das zonas climáticas da terra com uma base puramente astronómica, tomando em conta a radiação solar recebida dependente da latitude e que a temperatura depende da grande parte da radiação incidente. 1.3.1. Classificação climática de Koppen Classificação climática de Koppen-Geiger, mais conhecida por classificação climática de Koppen, é o sistema de classificação global dos tipos climáticos mais utilizada em geografia, climatologia e ecologia. A classificação é baseada no pressuposto, com origem na fitossociologia e na ecologia, de que a vegetação natural de cada grande região da Terra é essencialmente uma expressão do clima nela prevalecente. Na determinação dos tipos climáticos de Koppen-Geiger são considerados a sazonalidade e os valores médios anuais e mensais da temperatura do ar e da precipitação . Cada grande tipo climático é denotado por um código, constituído por letras maiúsculas e minúsculas, cuja combinação denota os tipos e subtipos considerados. A ideia de Koppen é de haver uma classificação climáticas baseadas em crescimento da vegetação, e em consequência o critério se baseia em grau de aridez e da temperatura. Com esses objectivos, define diferentes tipos climáticos segundo valores representativos da temperatura e da precipitação de uma região, independente de sua situação geográfica. Para determinar dos distintos tipos climáticos escolhe-se certos valores de temperatura e da precipitação. Como os valores médios mensais e anuais de estes elementos climáticas não são suficientes a que ser necessário ter em conta a distribuição ao longo do ano e sua tendência estacional destes, a fórmula climática proposta se apoiando índice de Lang. Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 6 Meteorologia, 3˚Ano O índice de Lang (IL) tenta explicar o grau de aridez de uma forma mais simples possível, um clima árido não significa escassa precipitação efectivas (precipitação-evapotranspiração), e em consequência, introduz-se a temperatura, aumentando esta, aumenta também a evapotranspiração. 1.3.1.1.Principais tipos climáticos Distingue-se seis principais tipos climáticos a partir das temperaturas mensais médias do mês mais frio (Tf) e mais quente (Tc), que são: A. Clima tropical húmido. Donde Tf> 18 ºC B. Clima seco (com diversas condições) C. Clima húmido quente temperado. Donde -3≤Tf≤18ºC D. Clima frio de bosque. Donde Tf <-3ºC e Tc> 10ºC E. Clima de Tundra. Donde 0≤ Tc <10ºC F. Clima de glacial. Donde Tc <0ºC O significado das temperaturas 18, 10 e -3ºC respondem a uns critérios mais generalizados determinando por De Candolle (1874): Isoterma de 18ºC: no inverno é crítica para o crescimento de certas plantas tropicais. Isortema de 10ºC: para o mês mais quente é crítica para a vegetação. Isortema de -3ºC: seria um limite para disseminar a presença de neve. As distribuições estacional das precipitações classificam-se em três tipos de comportamento que são: A precipitação máxima se apresenta no inverno. A distribuição ao longo do ano é muito regular. A precipitação máxima se apresenta no verão. Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 7 Meteorologia, 3˚Ano Tabela n˚1: Limites entre Estepe-Deserto e Bosque e Estepe Índice adoptado por Precipitação Limite S-W Limite Bosque -S Koppen K=P/T.10 Máxima no inverno K=1 K=2 K=P/( T+7)10 Distribuição regular K=1 K=2 K=P/( T+14)10 Máxima no verão K=1 K=2 Assim se tem K <1 a região será árida (W), se 1≤K≤2 será semiárida (S) e húmida para K≥2 índice adoptado por Koppen vária segundo a distribuição da precipitação para analisará influência sobre a evapotranspiração de forma a manter uma equivalência sobre a precipitação efectiva. Com base na aridez, Koppen classifica como climas secos, tipos B, aqueles em que K <2, e noutra húmidos A, C, D, E e F com K ≥ 2. O do tipo B pode ser subdividido em: BW (K<1) e BS (1≤K<2) e originalmente o B foi classificado com base a sua aridez, há nas variantes BW e BS o respeito a temperatura, incorporando-se terceira posição as letras: h se a temperatura anual media > 18ºC; k se a temperatura anual media<18ºC e a temperatura do mês mais quente >18ºC; K’ se a temperatura anual media <18ºC e a temperatura do mês mais quente <18ºC Os grupos caracterizados por K≥2 foram classificados com base a temperatura, e as suas variantes com base a distribuição da precipitação, obtendo: W= estação seca no inverno. S= estação seca no verão. m = curto período de seca (inverno), chuvas o resto do ano, espera-se o exagero no verão. F= não há estação seca. De uma forma esquematizada apresentam-se os doze tipos climáticos no quadro a seguir: Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 8 Meteorologia, 3˚Ano 1.3.1.1.1. Principais tipos climáticos da classificação de Koppen Sigla Tipos climáticos Af Selva tropical. Não estação seca. Pmin> 60mm Aw Savana tropical. Inverno seco. Pmin <100-P/25 Am Monsónico. 60<Pmin> 100-P/25 BS Estepe (semiárido) BW Deserto (árido) Cf Temperado húmido sem estação seca (regime de Precipitação uniforme) Cw Temperado húmido com inverno seco (Pmin <Pmáx/10) Cs Temperado húmido com verão seco (Pmin <30min e Pmin <Pmáx/3) Df Bosque frio sem estação seca (regime de precipitação uniforme) Dw Bosque frio com estação seca (precipitação mínima no inverno. Pmin <Pmáx/10) E Tundra F Glacial Tabela n˚2: Principais tipos climáticos da classificação de Koppen Nota: Tf = temperatura média do mês mais frio (ºC); Tc = temperatura média do mês mais quente (ºC); Pmin = precipitação média do mês mais seco (mm); Pmáx = precipitação média do mês mais húmido (mm). Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 9 Meteorologia, 3˚Ano Fig.3: distribuição climática mundial da classificação de Koppen. 1.4.Manejo do solo (na agricultura) O manejo do solo consiste num conjunto de operações realizadas com objectivos de propiciar condições favoráveis à sementeira, ao desenvolvimento e à produção das plantas cultivadas, por tempo ilimitado. Para que esses objectivos sejam atingidos, é imprescindível a adopção de diversas práticas, dando-se prioridade ao uso do Sistema Plantio directo visto que envolve, simultaneamente, todas as boas práticas conservacionistas. Alternativamente justificado, poderão ser utilizadas práticas racionais de preparo do solo. Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 10 Meteorologia, 3˚Ano 1.5.Métodos de combate contra as adversidades climáticas 1.5.1. Métodos activos de combate contra as adversidades climáticas 1.5.1.1.Temperatura Normalmente os extremos a ser evitados são os frios excessivos, especialmente as geadas. Temperaturas baixas normalmente retardam o crescimento e dentro de certos limites, quanto maior a temperatura acima de um determinado valor, mais rápido é o processo biológico. O combate as geadas é frequentemente dirigido não para aquecer o ar, mas sim para evitar o esfriamento excessivo até níveis prejudiciais as plantas. Ocasionalmente, principalmente em áreas tropicais, as temperaturas são demasiadas altas para determinadas plantas, e o problema é então limitar as temperaturas máximas. 1.5.1.2.Previsão de geada O processo usual consiste em seleccionar vários pontos representativos na área da propriedade como extensões - chaves e efectuar previsões específicas da temperatura para elas. Estas estações chaves são escolhidas de modo a apresentar a parte mais fria da área. Desta maneira os efeitos totais de resfriamento nocturno podem ser usados para efectuar as previsões chaves. Por exemplo, suponhamos uma previsão de -3ºC para uma cultura que é danificada por temperaturas mais baixas. Se a mínima ficar 2ºC abaixo, poderá haver danos considerados. Os preparativos para as medidas de protecção devem começar antes da hora em que se espera as temperaturas prejudiciais e avisos preliminares são de grande importância. Quando as condições permitem, avisos com 18 a 36 horas de antecedência devem ser feitos. Por a fórmula higrométrica da previsão local de temperatura mínima do tipo young usada nos estados Unidos da América do Norte Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 11 Meteorologia, 3˚Ano Onde: Tm- temperatura mínima (ºC) na manhã seguinte T0- temperatura de ponto de orvalho as 15h (ºC) U- unidade relativa as 15h (ºC) a,b- são constantes f(T0), f(U)- são correcções arbitrarias para certos valores de ponto de orvalho e da humidade. Esta formula não se dá uma previsão, mas uma primeira aproximação. Várias condições devem ser aplicadas para compensar os factores que afectam a razão da radiação na noite en questão. De salientar que existem outros métodos de previsão de geadas. 1.5.1.3.Métodos de combate á geadas Adição de calor tem por finalidade aquecer as camadas mais baixas do ar que se econtra abaixo da camada de inversão, evitando aparecimento de temperaturas criticas nesta área. Tem vantagem quando o vento apresenta calmaria quando há formação de forte inversão. Irrigação por aspersão; Colocação de redes de protecção. 1.5.2. Métodos passivos de combate contra as adversidades climáticas 1.5.2.1.Geadas De uma forma passiva a geada pode ser combatida na agricultura por várias formas: Drenagem do ar frio; Escolhas certa da cultura; Plantio dentro do tempo certo; Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 12 Meteorologia, 3˚Ano Bibliografia Mota, Fernando S. da, Meteorologia agrícola, biblioteca rural livraria Nobel S/A, 7˚ edição, 3˚ reimpressão, 1989. Castillo, Francisco Elias et all, Agrometeorologia, 2˚edicçao corrigida, Madrid, Barcelona, México, 2011. C. Warren Thornthwaite (Oct., 1931). "The Climates of North America: According to a New Classification". Geographical Review 21 (4): 633–655. Protecção das plantas contra os efeitos adversos do tempo Página 13