Barreiras às exportações brasileiras
para a Argentina
Thomaz Zanotto
Diretor Titular Adjunto
Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior
DEREX | Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior
Sumário
1. Panorama Econômico da Argentina
2. Comércio Bilateral
3. Comércio Regional
4. Exemplos de restrições argentinas
5. Ações FIESP
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1. Panorama Econômico da Argentina
Saldo Comercial (US$ bilhões)
Reservas Internacionais Líquidas
(US$ Bi)
52,1
16,9
51,9
49,0
47,3
12,4
11,1
12,6
11,6
10,3
* Projeção do FMI
mar/12
dez/11
set/11
jun/11
mar/11
dez/10
set/10
jun/10
46,6
mar/10
dez/09
set/09
jun/09
46,3
11,4
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte Macrodados / FMI/INDEC
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2. Comércio Bilateral: Pauta com valor agregado
Importações Brasileiras da
Argentina (2011)
Exportações Brasileiras para a
Argentina (2011)
90%
Manufaturados
Básicos
Manufaturados
81%
8% Semimanuf.
2%
Básicos
16%
Semimanuf.
3%
Exportações Brasileiras para a Argentina (2011)
Principais Produtos de Exportação
US$ mi Part.
Importações Brasileiras da Argentina (2011)
Principais Produtos de Importação
US$ mi Part.
Automóveis de passageiros
3.617
16%
Automóveis de passageiros
4.284
25%
Partes e peças para automóveis e tratores
2.172
10%
Veículos de carga
1.739
10%
Minérios de ferro
1.355
6%
Trigo em grãos
1.481
9%
Veículos de carga
1.238
5%
Naftas
1.051
6%
Motores para veículos automóveis
789
3%
Partes e peças para automóveis e tratores
760
4%
Óleos combustíveis
750
3%
Polímeros de etileno, propileno e estireno
365
2%
Polímeros de etileno, propileno e estireno
531
2%
Farinha de trigo
283
2%
Tratores
518
2%
Conservas de produtos hortícolas
227
1%
Produtos lamin. planos de ferro ou aços
431
2%
Produtos de perfumaria e cosméticos
214
1%
Aviões
406
2%
Gás butano liquefeito
214
1%
-
Total
Total
22.709
16.906
-
Fonte: AliceWeb/MDIC
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2. Comércio Bilateral
Principal parceiro comercial do Brasil no Mercosul é o maior destino de produtos
manufaturados brasileiros
Relação Comercial Brasil – Argentina
Balança Comercial
Saldo de Manufaturados
22,7
6,7
18,5
17,6
14,4
11,7
10,4
16,9
13,3 12,8
11,3
14,4
5,3
5,5
4,9
4,6
8,1
5,8
4,0
3,7
2006
2,9
4,1
4,3
1,5
2007
Exportação
2008
2009
Importação
2010
2011
Saldo
2006
2007
2008
2009
2010
2011
* Fonte: MDIC
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3. Comércio Regional
Mercosul é o destino de 26% das exportações brasileiras de Manufaturados
Participação do Mercosul como destino das exportações brasileiras de Manufaturas
US$ bilhões
* Fonte: MDIC
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3. Comércio Regional
Balança Comercial
Saldo de Manufaturados
Relação Comercial Brasil – Bolívia
Déficit Comercial induzido pelas importações de gás, apesar do Superávit crescente em Manufaturados
1,4
2,9
2,9
2,2
1,4
0,9
0,7
1,6
1,6
1,1
0,9
0,8
0,6
2006
-0,75
2007
1,1
1,1
1,5
1,2
2008
2009
-0,75
-0,73
2010
0,9
2011
-1,07
-1,35
-1,72
Exportação
Imp ortação
2006
Saldo
2007
2008
2009
2010
2011
Relação Comercial Brasil – Venezuela
Apesar da queda, saldo de Manufaturados permanece superavitário para o Brasil
3,7
5,2
4,7
4,4
3,6
3,6
3,3
4,6
4,6
3,0
3,9
2,6
3,3
3,0
3,0
1,9
1,3
1,5
1,3
0,6
2006
0,3
2007
Exportação
0,5
2008
0,6
2009
Importação
0,8
2010
2011
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Saldo
* Fonte: MDIC
Principais Parceiros Comerciais do Brasil em 2011 (US$)
Principais Destinos das Exportações
Brasileiras
País
1º
2º
3º
4º
5º
China
E.U.A.
Argentina
Países Baixos
Japão
Principais Origens das Importações
Brasileiras
Participação
17,3%
10,1%
8,9%
5,3%
3,7%
1º
2º
3º
4º
5º
País
Participação
E.U.A.
China
Argentina
Alemanha
Coréia do Sul
15,0%
14,5%
7,5%
6,7%
4,5%
Principais Parceiros Comerciais da Argentina em 2011 (US$)
Principais Destinos das Exportações
Argentinas
1º
2º
3º
4º
5º
País
Brasil
China
Chile
E.U.A.
Espanha
Participação
21,0%
7,3%
5,6%
5,1%
3,5%
Principais Origens das Importações
Argentinas
1º
2º
3º
4º
5º
País
Brasil
China
E.U.A.
Alemanha
México
Participação
31,4%
14,9%
11,7%
5,3%
3,6%
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4. Exemplos de restrições argentinas: licenças não automáticas
Série histórica de licenças não automáticas (LNAs)
600
576 NCMs afetadas
576
500
411 411
400
348
300
406
406
406
255
196
200
132
137
100
abr/12
jan/12
out/11
jul/11
abr/11
jan/11
out/10
jul/10
abr/10
jan/10
out/09
jul/09
abr/09
jan/09
0
out/08
53
Fonte: ABECEB
•
Prazo OMC para liberação de LNA: 60 dias
•
Argentina: LNAs em atraso - há casos de atrasos superiores a 500 dias
•
Produtos atingidos: calçados, máquinas, pneus, autopeças, móveis, têxteis, dentre outros
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4. Exemplos de restrições argentinas: medidas antidumping
Brasil é 2º principal alvo de investigações de dumping na Argentina
Principais setores afetados:
Químico
Máquinas e equipamentos
Têxtil
Siderúrgico
Abertura de investigações AD
Argentina (1995 - 2011)
China
86
Brasil
49
Fonte: OMC
Abertura de investigações AD
Brasil (1995 - 2011)
Argentina
Outros
156
10
China
49
Outros
173
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4. Exemplos de restrições argentinas:
Declaração Jurada Antecipada de Importação - DJAI
DJAI afeta a totalidade das exportações brasileiras para a Argentina,
submetendo-as a uma autorização prévia
NCMs afetadas por restrições
argentinas às exportações
brasileiras
Part. nas exportações do Brasil
para a Argentina
Pré-DJAI
Pós-DJAI
Pré-DJAI
Pós-DJAI
712
Todas
25,8%
100%
Fonte: Abeceb
Entrada em vigor da DJAI: fevereiro/2012
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5. Ações FIESP
Visita do Presidente Paulo Skaf à Argentina: “voto de confiança”
• Consultas periódicas
• Interlocução com o governo brasileiro
02 e 03 de fevereiro – Visita à Argentina.
Presentes:
Ministro de Economia (Hernán Lorenzino)
Ministra de Indústria (Débora Giorgi)
Secretária de Comércio Exterior (Beatriz Paglieri)
Secretário de Comércio Interior (Guillermo Moreno)
13 de fevereiro
Reunião com o embaixador da
Argentina no Brasil, Luis Maria
Kreckler
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5. Ações FIESP
Estudo da FIESP indica chance de ampliar importações brasileiras
originárias da Argentina
Pesquisa envolveu 38 produtos, identificados pelo governo argentino como
prioritários para aumento de vendas ao Brasil
Principal causa pela qual brasileiros não importam da Argentina: desconhecimento
(24% dos empresários entrevistados)
21% dos empresários consideram
viável a substituição da importação
por fornecedores argentinos
Viabilidade de substituição de importação por
fornecedores argentinos no contexto atual
Muito viável
4%
Absolutamente
inviável
30%
Viável
21%
Pouco viável
45%
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5. Ações FIESP
Rodada de Negócios Brasil-Argentina
Evento reuniu cerca de 580 empresários argentinos e 300 brasileiros
Substituição das importações brasileiras de terceiras origens por produtos
argentinos poderá eliminar as barreiras
O Ministro Antonio Patriota elogiou a iniciativa da FIESP: "Isso mostra que o setor
privado está trabalhando de maneira construtiva"
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Apresentação - Argentina - Thomaz Zanotto - 01.06.12