APLICAÇÕES DE INTEGRAÇÃO 6.2 Volumes Nesta seção aprenderemos a usar a integração para encontrar o volume de um sólido. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. SÓLIDOS IRREGULARES Começamos interceptando S com um plano e obtemos uma região plana chamada seção transversal de S. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. SÓLIDOS IRREGULARES Seja A(x) a área da secção transversal de S no plano Px perpendicular ao eixo x e passando pelo ponto x, onde a ≤ x ≤ b. • Pense em fatiar S por x e calcular a área de uma fatia. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. SÓLIDOS IRREGULARES Vamos dividir S em n fatias de larguras iguais a ∆x usando os planos Px1, Px2, . . . para fatiar o sólido. • Pense em fatiar um filão de pão. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. DEFINIÇÃO DE VOLUME Seja S um sólido que está entre x = a e x = b. Se a área da secção transversal de S no plano Px, passando por x e perpendicular ao eixo x, é A(x), onde A é uma função contínua, então o volume de S é: n b i =1 a V = lim ∑ A( xi *)Δx = ∫ A( x) dx x →∞ © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ESFERAS Exemplo 1 Mostre que o volume de uma esfera de raio r é V = 43 π r 3 . © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Exemplo 1 ESFERAS Assim, a área da secção transversal é: A( x) = π y = π (r − x ) 2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 2 2 Exemplo 1 ESFERAS Usando a definição de volume com a = -r e b = r, temos: V = ∫ A( x) dx = ∫ π ( r − x ) dx r r −r −r r = 2π ∫ (r − x ) dx 2 2 2 2 (O integrando é par.) 0 r 3 ⎡ 2 ⎤ ⎛ x r ⎞ 3 = 2π ⎢ r x − ⎥ = 2π ⎜ r − ⎟ 3 ⎦0 3⎠ ⎣ ⎝ 3 = πr 4 3 3 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ESFERAS Observe que quando aumentamos o número de cilindros aproximantes, a correspondente soma de Riemann torna-se mais próxima do volume verdadeiro. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ESFERAS Exemplo 2 Encontre o volume do sólido obtido pela rotação em torno do eixo x da região sob a curva y = x de 0 até 1. Ilustre a definição de volume esboçando um cilindro aproximante típico. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ESFERAS Exemplo 2 A região é exposta na Figura 6(a). Se fizermos a rotação em torno do eixo x, obteremos o sólido mostrado na Figura 6(b). • Quando fatiamos no ponto x, obtemos um disco com raio x . © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Exemplo 2 ESFERAS A área dessa secção transversal é: A( x) = π ( x ) = π x 2 O volume do cilindro aproximante (um disco com espessura ∆x) é: A( x)Δx = π xΔx © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ESFERAS Exemplo 2 O sólido está entre x = 0 e x = 1. 1 ∫ A( x)dx = ∫ π xdx Assim, o seu volume é: V = 0 1 0 1 x ⎤ π =π ⎥ = 2 ⎦0 2 2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ESFERAS Exemplo 2 Encontre o volume do sólido obtido pela rotação da região limitada por y = x3, Y = 8, e x = 0 em torno do eixo y. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Exemplo 2 ESFERAS Como a região é girada ao redor do eixo y, faz sentido fatiar o sólido perpendicularmente ao eixo y e, portanto, integrar em relação a y. • Se fatiarmos a uma altura y, obteremos um disco circular com raio x, onde x= 3 y © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Exemplo 3 ESFERAS Então, a área da seção transversal em y é: A( y ) = π x = π ( y ) = π y 2 2 3 2/3 E o volume do cilindro aproximante mostrado é: A( y )Δy = π y Δy 2/3 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Exemplo 4 ESFERAS Como o sólido está entre y = 0 e y = 8, seu volume é: 8 V = ∫ A( y ) dy 0 8 = ∫ π y dy 23 0 96π ⎡ 3 3⎤ =π 5 y = ⎢⎣ ⎥⎦ 0 5 5 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 8 ESFERAS Exemplo 4 A região R, limitada pelas curvas enclosed by the curves y = x e y = x2 é girada em torno do eixo x. Encontre o volume do sólido resultante. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ESFERAS Exemplo 4 As curvas y = x e y = x2 interceptam nos pontos (0, 0) e (1, 1). • A região entre esses pontos, o sólido de rotação e a secção transversal perpendicular ao eixo x são mostrados na Figura. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Exemplo 4 ESFERAS A A secção transversal no plano Px tem o formato de uma arruela (um anel) com raio interno x2 e raio externo x, de modo que calculamos a área da secção transversal subtraindo a área do círculo interno da área do círculo externo: A( x) = π x − π ( x ) 2 2 2 = π (x − x ) 2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 4 Exemplo 4 ESFERAS 1 Portanto, temos: V = ∫ A( x) dx 0 1 = ∫ π ( x 2 − x 4 ) dx 0 1 ⎡x x ⎤ =π ⎢ − ⎥ 5 ⎦0 ⎣3 2π = 15 3 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 5 SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO Em geral, calculamos o volume de um sólido de revolução usando a fórmula básica da definição b V = ∫ A( x) dx ou a V = ∫ A ( y ) dy d c Encontramos a área da secção transversal A(x) ou A(y) por uma das seguintes maneiras. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO 1. Se a secção transversal é um disco (como nos Exemplos 1–3), encontramos o raio do disco (em termos de x ou y) e usamos: A = π(raio)2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO Se a secção transversal é uma arruela (como nos Exemplos 4 e 5), encontramos o raio interno rin e o raio externo rex a partir de um esboço. • Calculamos a área da arruela subtraindo a área do disco interno da área do disco externo: A = π (raio externo)2 – π (raio interno)2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO Exemplo 6 A Figura mostra uma secção transversal horizontal. É uma arruela com raio interno 1 + y e raio externo 1+ y. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO Exemplo 6 Assim, a área de seção transversal é: © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO O volume é: Exemplo 6 1 V = ∫ A( y )dy 0 ( = π ∫ ⎡ 1+ y 0⎢ ⎣ 1 1 ( ) 2 − (1 + y ) ⎤ dy ⎥⎦ 2 ) = π ∫ 2 y − y − y 2 dy 0 1 ⎡ 4 y 2 y 2 y3 ⎤ π =π ⎢ − − ⎥ = 2 3⎥ 2 ⎢⎣ 3 ⎦0 3 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. VOLUMES Agora encontraremos os volumes de três sólidos que não são de revolução. A Figura mostra um sólido com base circular de raio 1. Secções transversais paralelas perpendiculares à base são triângulos equiláteros. Encontre o volume do sólido. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. VOLUMES Exemplo 7 Consideremos o círculo como x2 + y2 = 1. O sólido, sua base e uma secção transversal típica a uma distância x da origem são mostrados na Figura. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. VOLUMES Exemplo 7 Como B está no círculo, temos y = 1 − x Assim a base do triângulo ABC é |AB| = 2 1 − x 2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 2 VOLUMES Exemplo 7 Como o triângulo é equilátero, vemos que a altura é 3 y = 3 1 − x 2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. VOLUMES Exemplo 7 A área da secção transversal é, portanto: A( x) = ⋅ 2 1 − x ⋅ 3 1 − x 2 1 2 = 3(1 − x ) 2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 2 VOLUMES Exemplo 7 O volume do sólido é: 1 V = ∫ A( x) dx −1 =∫ 1 −1 3(1 − x ) dx = 2 ∫ 2 1 0 1 ⎡ x ⎤ 4 3 = 2 3 ⎢x − ⎥ = 3 ⎦0 3 ⎣ 3 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 3(1 − x ) dx 2 VOLUMES Exemplo 8 Encontre o volume de uma pirâmide de base quadrada com lado L e cuja altura é h. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. VOLUMES Exemplo 8 Colocamos a origem O no vértice da pirâmide e o eixo x ao longo do seu eixo central. • Qualquer plano Px que passa por x e é perpendicular ao eixo x intercepta a pirâmide em um quadrado com lado de comprimento s. © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. VOLUMES Exemplo 8 Podemos expressar s em termos de x observando que, para os triângulos semelhantes na Figura, x = s 2 = s de forma h L 2 L que s = Lx/h. • Outro método é observar que a reta OP tem uma inclinação L/(2h), e desse modo a sua equação é y = Lx/(2h). © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Exemplo 8 VOLUMES Portanto, a área da secção transversal é: 2 L 2 A( x) = s = 2 x h 2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. VOLUMES Exemplo 8 A pirâmide está entre x = 0 e x = h; assim o seu volume é: h V = ∫ A( x) dx 0 =∫ h 0 2 L 2 x dx 2 h h 2 ⎤ L x Lh = 2 ⎥ = 3 h 3 ⎦0 2 © 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 3