Manual do Bixo politécnico ´ 40 voxpopoli UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor PROF. DR. JOÃO GRANDINO RODAS Vice-Reitor PROF. DR. HÉLIO NOGUEIRA DA CRUZ ESCOLA POLITÉCNICA Diretor PROF. DR. JOSÉ ROBERTO CARDOSO Vice-Diretor PROF. DR. JOSÉ ROBERTO CASTILHO PIQUEIRA VOX POPOLI Editores FRANCINE ARIDA MÁRCIA NAOMI FUJIWARA Diagramadores FRANCINE ARIDA MÁRCIA NAOMI FUJIWARA Redação e colaboradores CAROLINA ALMEIDA (KRRÔ.O) DANIEL SHINJI SASAI DÉBORAH OLIVEIRA (DOUBLE) EDUARDO ROMANUS (SASHA) FRANCINE ARIDA GUSTAVO GABAS (WALLY) JENNIE LI LUCIANA MASCARENHAS (OI) LUIS FELIPE DE CASTRO AUN LIMA MÁRCIA NAOMI FUJIWARA PEDRO DIN O Vox Popoli é uma publicação anual da Associação Atlética Acadêmica Politécnica, Grêmio Politécnico e Centros Acadêmicos e é dirigida aos calouros da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. a 40 manual do bixo politécnico palavra do diretor editorial guia de sobrevivência 4 5 7 22 24 35 38 aeq caep cam cec cee cen cmr 44 46 48 50 51 53 55 56 58 59 60 baja aerodesign guerra de robôs poli racing amudi poli milhagem 61 63 64 61 63 64 69 71 76 78 aep atlética atop grêmio centros acedêmicos poli jr ipoli isa assistência estudantil equipes poli pet pmp politreco bixonário índice voxpopoli Vox Popoli 2011 diretor D palavra do diretor 4 izem que hoje é o primeiro dia do resto de sua vida. Pode acreditar: isto é verdade! O que a vida o espera nestes próximos cinco anos vai marcar toda a sua existência, portanto aproveite cada momento desta aventura na melhor escola de engenharia brasileira. A Escola Politécnica foi fundada em 1893 por Antonio Francisco de Paula Souza; um empreendedor aventureiro, que deixou este espírito impregnar o DNA politécnico. Aqui você terá a oportunidade de praticar, com toda sua intensidade, a criatividade e liderança com a liberdade que não encontrará em nenhum outro lugar. Aproveite, portanto, esta oportunidade única de sua vida. Na Escola Politécnica, o sucesso está diretamente relacionado à sua dedicação aos estudos, pois o reconhecimento em nosso ambiente está baseado nos rígidos princípios da meritocracia. O estudante que apresentar um histórico escolar irrepreensível verá a porta do sucesso se abrir com muita facilidade. A vida também não é só de estudos!! O dinamismo da vida universitária, fortemente ligado à cultura, provavelmente o contaminará. Você terá oportunidade de presenciar os eventos culturais e políticos mais marcantes da nossa cidade. Curta estes momentos com responsabilidade, pois você estará exposto aos mais diversos estímulos quando os jovens se reúnem. Tenho certeza que sua boa formação escolar, adquirida desde a escola elementar até o ensino médio, aliada a uma adolescência brilhante para uma sólida vida adulta de sucesso. momento para praticá-la. Os investimentos desenvolvimento são enormes, teremos que construir toda uma infraestrutura para a Copa do Mundo em 2014, para a Olimpíada em 2016, para a extração e processamento do petróleo do pré-sal, para a garantia do escoamento de nossa produção agrícola e industrial cada vez mais crescente e outros mais, que exigirão engenheiros competentes que nos dias de hoje. O mercado de trabalho disponibiliza, anualmente, algo em torno de 60 mil postos de trabalhos para engenheiros, enquanto nosso país titula um pouco mais que a metade disso, com o agravante, apenas um em cada quatro engenheiros formados no Brasil possui formação adequada. É por esta razão que o politécnico é considerado uma peça rara no mercado de trabalho da engenharia nacional, não só pela qualidade de sua formação, como também pelo seu espírito empreendedor e inovador. Este rá presente, no mínimo, nas próximas duas décadas. des e decisões que o leve em direção ao que você almeja. Lembre-se, a Escola Politécnica é uma escola global, que se relaciona com as principais escolas de engenharia do mundo e alguma delas pode estar te esperando para um duplo diploma ou para um estágio com aproveitamento de créditos. Pense em criar o seu emprego e não em como encontrá-lo. Fique continuamente buscando uma idéia que o destacará da multidão. São muitas as histórias de estudantes que passaram por nossa escola e que brilharam na sociedade brasileira e internacional nos seus mais diversos ramos de atividade. Dentre eles você encontrará vários políticos, empresários de sucesso, intelectuais da mídia, dirigentes de grandes empresas e insme internacional e até engenheiros(!!), que projetaram obras que marcaram nosso país e criaram novos paradigmas para a engenharia contemporânea. espero em breve poder relatar sua história de sucesso para os futuros politécnicos. Seja bem-vindo. Prof. Dr. José Roberto Cardoso Diretor da Escola Politécnica Universidade de São Paulo Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 Darwin, gaivotas, macacos e bixos N a sua famosa teoria, o estudioso Charles Darwin nos fala sobre o surgimento das espécies e suas mudanças no decorrer dos anos. Evolução, esse é o nome. Nos seus trabalhos desenvolvidos no Arquipélago de Galápagos ele provou como os mais fortes e bem preparados sobrevivem, como no célebre exemplo das gaivotas e sua alimentação. Quem não se adapta, se extingue. Morre. Não gera descendentes. Não evolui. E não só em gaivotas a teoria provou-se válida. Ela serve para pingüins, borboletas, gatos... todos os seres vivos. Todos os animais. Todos os bichos. Todos os bixos. Você. Não se esqueça que para chegar até aqui e ler esse texto, muito da “seleção natural” foi aplicada em você. Dentre 200 milhões de espermatozóides, o que contém metade dos seus genes fecundou. Você não sofreu nenhum acidente mortal até agora, nem se meteu a besta com um ser menos evoluído que você – como assaltantes drogados e motoristas bêbados, pois, entra ano sai ano, retardados como esses só aumentam de número e infestam as ruas do nosso país. Você estudou, colou nas provas, entendeu a matéria, e prestou vestibular. Pense como foi longa a jornada só para chegar até aí. E você passou. A Fuvest não lhe é mais um monstro de sete cabeças. Você passou num processo seletivo. A seleção natural. Só os melhores. Assim como você, mais de dez mil pessoas tentaram engenharia na melhor universidade da América Latina. Assim como você, setecentos e cinqüenta pessoas passaram. Assim como você almeja, seiscentos graduandos se seleção não perdoa. Só é possível alcançar objetivos nesse mundo globalizado evoluindo. Sendo mais forte, mais apto. Não que se tenha que passar por cima dos outros, mas se um ganha, o outro perde. Se você não tivesse prestado, um outro teria conseguido a sua vaga... Não tem jeito. A se- editorial leção natural não é protetora dos fracos e oprimidos, ela é avassaladora. Não é justa nem racional, é regida pelo acaso – ou vontade divina. aprendizado de matérias, experiência de vida, bom senso, aplicação nos estudos, entrosamento com a faculdade um ano, muito de seus conceitos e teorias atuais irão por água abaixo, e aos poucos você se transformará em outra pessoa. A faculdade muda os alunos, os molda. Evolui-os. Se essa evolução é boa ou má, só depende de você, dos caminhos que seguir. Se três milhões de anos atrás um macaco não tentasse andar em duas patas, não estaríamos aqui. Ele escolheu. Ele mudou. Ele evoluiu. Das inúmeras escolhas que a vida lhe proporcionou, você escolheu a Poli. Se foi uma boa opção, ainda é muito cedo para dizer. Mas ainda muitos caminhos faltam para trilhar, e você será obrigado a escolhê-los. Serão bons? Se a experiência ainda é pouca e você não pode a direção correta que objetivos são alcançados. E se um objetivo é bom, ele evolui, e se transforma em outro. Até o mês passado você queria passar no vestibular. Agora você quer o quê? Se formar? Arranjar uma namorada? Comer doce de leite? É só escolher o caminho, que se for bem trilhado, o objetivo é conquistado. Mas cuidado, Darwin não estava errado. A seleção natural não perdoa, e ninguém escapa dela. Boa Sorte. *Editorial da edição número 29 desta revista, de 2000 escrito por Henrique Gaspar, ingressante na Poli em 97 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 5 Vox Popoli 2011 editorial ‘ Parabens, bixo, aproveitar essa grande oportunidade. Ah! E parabéns, bixo, você entrou na USP! voce^ entrou na Poli! V ocê já deve ter ouvido isso milhares de vezes desde o dia do resultado da Fuvest. Realmente, é motivo de grande orgulho, ser capaz de entrar numa das faculdades de engenharia mais conceituadas no Brasil, de reconhecimento mundial. É um privilégio poder estar em meio a essa gente. No entanto, muitos se esquecem que você não entrou apenas na Escola Politécnica, você entrou na Universidade de São Paulo! Fazendo jus ao apelido de bixo burro, você me responde: Tanto faz, falar Poli ou USP... Dá na mesma! Errado. Estar na Poli ou estar na USP faz toda a diferença. Ainda quando da fundação da USP em 1934, a Universidade foi conceituada como um lugar onde a sociedade cultiva consciência de si própria, analisa a si mesma, levanta seus problemas e propõe soluções. Para tal, a Universidade é dividida em várias unidades, congregando diversas áreas de estudo que nada mais são do que a análise da sociedade por diferentes ópticas. Assim, em linhas gerais, podemos analisar o meio em que nos inserimos pelas ciências exatas, humanas, biológicas ou pela arte. Como cada área de conhecimento é uma análise parcial, faz-se necessária uma interligação entre elas para que, não só tenhamos uma visão de conjunto, mas também proponhamos soluções – viáveis – para os problemas sociais. Assim, bixo, você não pode achar que Engenharia é uma ciência puramente exata. Toda a matemática e física que aprendemos em nosso curso são apenas ferramentas para que você possa operacionalizar as soluções que você, futuro Engenheiro, irá pensar para a sociedade na qual está inserido. Por isso, durante sua estadia na USP, aproveite o convívio universitário para o seu crescimento pessoal e intelectual. Entre em contato com as diversas áreas de conhecimento, freqüente as bibliotecas e as festas de outras Unidades, curse matérias de outras faculque puder assimilar e se coloque nas mais diversas ampla, crítica, transformadora e atuante, que o habilite a entender a sociedade que o cerca e atender às suas demandas de forma consciente. Tudo isso pode ser proporcionado por uma Universidade como a USP, mas tenha em mente que cabe unicamente a você 6 E stávamos particularmente muito ansiosos pela sua chegada aqui na Poli e nestes últimos meses falamos o tempo todo sobre você e a melhor forma de lhe apresentar esta tão amada e querida Escola. O intuito desta publicação é tentar fazer com que você se sinta um pouco mais parte desta “família”, levando até você, bixo, um pouco do nosso jeito politécnico de ser, que você também logo irá compartilhar. Não deixe de participar da Semana de Recepção, do IntegraPoli, das viagens e de tudo o mais que a Poli lhe oferece (sem esquecer das aulas, é claro)! Aproveite a sua “licença de bixo” para fazer perguntas, se perder e conhecer novas pessoas. Isso acontece apenas uma vez na sua vida politécnica. Aproveite enquanto o tempo ainda lhe permite. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Na USP Areas Verdes A USP é um dos lugares mais arborizados de São Paulo. Seja nas praças, nos bosques ou em canteiros, a natureza tem espaço garantido na nossa universidade. O bosque da Física (Esporte Para Todos) tem pista de cooper e algumas instalações para fazer exercícios. Perto da Biologia (na Rua do Matão), tem uma há muitos anos, evite andar por lá à noite. Aqui na Poli temos a Sharewood, que não é lá uma nicos espairecerem um pouco depois das aulas. Neste último ano, as rotatórias sofreram reformas, recebendo árvores e pedrinhas brancas. Cultural A USP tem uma sala de cinema, o CINUSP diariamente. O CINUSP é vinculado à PróReitoria de Cultura e Extensão Universitária e, duas horas antes da sessão. As programações podem ser vistas nos pontos de ônibus, no Jornal da USP ou obtida no site www.usp.br/cinusp. Na posição no acervo, em qualquer dia e a qualquer hora (www.rebeca.eca.usp.br). A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária também promove outros programas e eventos, basta consultar o site www.usp.br/ prc para ver as programações. Sempre ocorrem peças de teatro, exposições e concertos. A Cidade Universitária conta com um número grande de Museus tanto dentro do Campus quanto espalhados por São Paulo, todos abertos ao público em geral. Podemos citar apenas alguns como a Estação Ciência, o MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia), o MAC (Museu de Arte Contemporânea), o Museu Paulista (ou Mu- seu do Ipiranga), o Museu de Zoologia, o Paço das Artes e muitos outros. Para mais informações, acesse o site: www4.usp.br/index.php/museus. ^ Assistencia Estudantil A existência da assistência estudantil na USP, longe de ser um privilégio, é o fruto de uma história de lutas e reivindicações. Ela existe para possibilitar a permanência de estudantes de baixa renda na Universidade. Na USP, a assistência estudantil é de responsabilidade do COSEAS (Coordenadoria de Assistência Estudantil). O COSEAS oferece os seguintes serviços: Bolsa-moradia, Bolsa-trabalho, Restaurantes Universitários (Bandejões), CRUSP (Conjunto residencial da USP), passe escolar, atendimento médico e odontológico graE é lá que você pode buscar o seu Bilhete Único Escolar (se pedir e pagar, é claro). Acesse o site www.usp.br/coseas, ligue ou vá até lá - perto da Reitoria - para saber mais. Alimentação C omo na POLI o período é integral, have- almoçar. Para quem mora longe, não compensa por aqui mesmo. Dentre as opções existentes te é, sem sombra de dúvidas, o restaurante do COSEAS, popular bandejão, bandex, bandeco. Um restaurante que tem a comida subsidiada pela USP e cobra apenas R$1,90 por uma refeição bem servida tanto na qualidade quanto na quantidade. Existem alguns pratos do bandejão que são uma fria, como carne à fantasia (a fantasia disfarça a carne) e o peixe frito, que tem mais espinhas do que peixe. Para aqueles mais Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 USP guia de sobrevivência Vox Popoli 2011 7 Vox Popoli 2011 USP laranja, chuchu mimosa, bife à cigana, virado de folhas, Para sobremesa, pudim chinês, e suco de água da sua cor preferida: amarelo, vermelho, roxo... Porém, há bons pratos que farão você comemorar ao vê-los no cardápio do dia, como strogonoff, bife à caçarola, steak de frango e torta à madalena. Aqueles que preferem dispor um pouco mais de seu capital podem saciar sua fome em alguns dos muitos restaurantes por quilo ou self-service que existem pela USP. Dentre os mais conhecidos estão os restaurantes da Civil, do CMR, da Mecânica, da ECA, da Física, da Biologia, da FEA, além das lanchonetes como a do Biênio (Tia dos doces), a da Elétrica e a do CA da Bio. Mas tome cuidado! Como as opções extra-bandejão na USP não são muitas, o pessoal acaba abusando um pouco do preço. Têm também alguns restaurantes próximos à USP, como o La Parrilla, o Pepe China, a padaria pode encontrar o X-Trambique, o sanduíche mais gostoso e salgado de todo o oeste! Excelente desculpa pra pedir mais uma cerveja. Serviços C omo o próprio nome sugere, a Cidade Universitária é como se fosse uma pequena cidade, ou um mundo paralelo, se você preferir. Você pode encontrar quase todo tipo de serviços aqui ou nos seus arredores. Existe a praça dos bancos, para quando você estiver precisando de uma graninha. Logo ao lado, perto da praça do Relógio, há um Correio. No bloco do CRUSP, há a padaria USPÃO, o único lugar dentro da USP onde se pode carregar o Bilhete-Único de Estudante (você também pode ir ao posto da SPTrans perto do P2, mas é uma boa caminhada). Ao lado da padaria, há uma Xerox, e ao lado dela, um cabelereiro unissex. pus (sim, tem até Prefeitura aqui dentro!), que esconde um gama enorme de serviços: lanchonete, cabelereiro, depilação, e vai saber o que mais… Você vai descobrir que Xerox serão lugares muito importantes na sua vida politécnica, mas você não precisa ir até o Bandejão Central: existe uma xerox no CAEP (Produção), uma na Mecânica (ao lado do restaurante), uma no CMR (Minas) e uma na Administração (ao lado Atlética), porém, em 2008, fomos impedidos de continuar com as atividades. Calma, bixo, é claro que demos um jeitinho e você vai conseguir ter a lista de Cálculo e a prova de Física do ano passado (e muito mais!). Assim Estrela do Butantã, o McDonald’s e a pizzaria K da Lora. Como o horário de almoço é grande, há quem vá almoçar nos shoppings mais próximos da USP: VillaLobos, Eldorado e Continental. Às quartas-feiras, não pode faltar a tradicional feijoada, e o melhor lugar perto onde comprar. Na FAU há uma famosa papelaria, que vende vários tipos de papel e outros artigos de papelaria, além de plotar mapas (se você faz Civil, isso será útil). Aos poucos você descobrirá tudo que a USP pode lhe oferecer, e só vai faltar você dormir por aqui! sitária mas é como se fosse um cantinho da USP, uma do Osmar, lendário garçom, que está há mais de trinta anos na casa. Além de bem humorado, Osmar já escreveu dois livros (talvez você duvide quando o conhecer, mas é verdade!), sabe várias músicas da Poli de cor e tira um som na garrafa de cerveja. Só no Rei das Batidas você 8 ` P1, coração do PutUSP, o Rei das Batidas é o bar mais Automoveis P ara quem possui carro, a USP dispõe de bolsões de estacionamento com vigilância. Você pára na guarita de entrada, cumprimenta o guarda e estaciona, e na volta dá uma buzinadinha, sem a qual você não está autorizado a sair (a não ser que você mostre os documentos do carro). Atenção, bixo burro: a vaga é de graça. O sistema parece muito bom, mas é falho, pois ocor- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 rem muitos furtos de carros na Poli e o número chega a assustar (uma vez que existe vigilância): já aconteceram três num só dia! Por isso, todo cuidado é pouco. Nunca deixe objetos de ponha uma trava, instale um alarme e nunca, nunca ande com o carro sem seguro. Além disso, é claro, fale com seu Representante Discente junto aos órgãos colegiados da USP para que sejam tomadas as providências e os roubos acabem. Um outro aviso: estacione somente nas vagas demarcadas com faixas. Não invente vagas no meio das passagens, não estacione nos canteiros e libere as vagas risco de retaliação. USP Rua Cardeal Arcoverde, Pte. Bernardo Goldfarb, Av. Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP. 177P/10: Butantã-USP – Metrô Santana Metrô Santana, R. Ezequiel Freire, Av. Cruzeiro do Sul, R. Alfredo Pujol, Av. Casa Verde, R. Dr. Cesar Castiglioni Júnior, Pte. da Casa Verde, Av. Dr. Abraão Ribeiro, Viad. Pacaembu, Av. Pacaembu, R. Cardoso de Almeida, Av. Dr. Arnaldo, Metrô Clínicas, Rua Cardeal Arcoverde, R. Sumidouro, Pte. Bernardo Goldfarb, Av. Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP. ^ Onibus S e você utiliza o transporte público, existem várias nas, mas existem outros pontos que podem lhe servir melhor: um atrás do cirquinho, na Luciano Gualberto (famosa Rua dos Bancos), e outro ao lado da Produção, na Prof. Almeida Prado. Todos os ônibus entram pelo P1 (Portaria principal, localizada na Av. Afrânio Peixoto). Veja ao lado a lista dos ônibus que passam na USP: 107T/10: Cid. Universitária – Metrô Tucuruvi Metrô Tucuruvi, Av. Dr. Antonio Maria Laet, Av. Tucuruvi, Av. Nova Cantareira, Av. Leôncio de Magalhães, Av. Cruzeiro do Sul (Metrôs Santana, Carandiru e Tietê), Pte. Cruzeiro do Sul, Av. do Estado, Pte. Santos Dumont, Av. Tiradentes, Estação da Luz, Av. Ipiranga, Metrô República, Rua Augusta, Metrô Consolação, Av. Cidade Jardim, Pte. Eng. Roberto Rossi Zuccolo, Av. Lineu de Paula Machado, Av. Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP. : Butantã-USP – Metrô Santana Metrô Santana, R. Ezequiel Freire, Av. Cruzeiro do Sul, R. Alfredo Pujol, R. Valdemar Martins, R. Águas Virtuosas, R. Dr. Cesar Castiglioni Júnior, Pte. da Casa Verde, Av. Dr. Abraão Ribeiro, Viad. Pacaembu, Av. Gal. Olímpio da Silveira (Elevado Costa e Silva), Metrô Mal. Deodoro, Av. Angélica, Av. Dr. Arnaldo, Metrô Clínicas, 701U/10: Butantã-USP – Jaçanã Av. Guapira, Av. Tucuruvi, Metrô Tucuruvi, Av. Nova Cantareira, Av. Água Fria, Av. Cruzeiro do Sul, Metrô Santana, R. Voluntários da Pátria, Av. Santos Dumont, Pte. das Bandeiras, Av. Tiradentes, Metrô Tiradentes, Estação da Luz, Av. Ipiranga, R. da Consolação, Av. Dr. Arnaldo, Metrô Clínicas, R. Cardeal Arcoverde, R. Sumidouro, Pte. Bernardo Goldfarb, Av. Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade, Praça Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), R. Prof. Mello Moraes (Rua da Raia), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP. 702U/10:Terminal Pq. Dom Pedro II – Butantã-USP Term. Pq. D. Pedro II, Viad. 25 de Março, Viad. Mercúrio, Av. Sen. Queirós, Av. Ipiranga, R. da Consolação, Av. Rebouças, Pte. Eusébio Matoso (Shop. Eldorado), Av. Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), R. Prof. Mello Moraes (Rua da Raia), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 9 USP t Vox Popoli 2011 7181/10:Terminal Princesa Isabel – Cid. Universitária Term. Princesa Isabel, Av. Rio Branco, Praça da República, Rua Augusta, Av. Europa, Av. Cidade Jardim, Pte. Eng. Roberto Rossi Zuccolo, Av. Lineu de Paula Machado, Av. Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP. 7411/10: Praça da Sé – Cid. Universitária Praça da Sé, Lgo. Pátio do Colégio, Lgo. São Bento, R. Líbero Badaró, Viad. do Chá, Pça. Ramos de Azevedo, Lgo. Paissandú, Av. São João, Av. Ipiranga, R. da Consolação, Av. Rebouças, Pte. Eusébio Matoso (Shop. Eldorado), Av. Dr. Vital Brasil, R. Camargo, P1 – Av. Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP. 724A/10: Aclimação – Cid. Universitária Lgo. Nossa Sra. da Conceição, Av. da Aclimação, Rua Dr. Nicolau de Souza Queiróz, R. Vergueiro, Av. Bernardino de Campos, Metrô Paraíso, Av. Paulista (Metrôs Brigadeiro, Trianon-MASP e Consolação), Av. Dr. Arnaldo, Metrô Clínicas, R. Cardeal Arcoverde, Rua do Sumidouro, Pte. Bernardo Goldfarb, Av. Dr. Vital Brasil, Rua Camargo, P1 – Av. Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP. 7702/10: Terminal Lapa – USP Term. Lapa, Rua Coriolano, Rua Pio XI, Av. São Gualter, Av. Diógenes Ribeiro de Lima, R. Dona Elisa Moraes Mendes, Pça. Panamericana, Pte. Cidade Universitária, R. Alvarenga, P1 – Av. Da Universidade, Prado, Terminal USP. 7725/10: Metrô Vila Madalena – Rio Pequeno Paulista, R. Dona Elisa Moraes Mendes, Pça. Panamericana, Pte. Cidade Universitária, R. Alvarenga, P1 – Av. Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. (Rua dos Bancos), R. Prof. Mello Moraes (Rua da Raia), P2 – Av. Escola Politécnica, Av. Corifeu de Azevedo Marques, Av. do Rio Pequeno, Av. Gustavo Berthier. Linhas intermunicipais: 280-BI: São Bernardo – Cid. Universitária (R$ 6,25) Term. Metropolitano de São Bernardo do Campo, Rua Domingos João Ballotin, Av. Lucas Nogueira Garcez, Viaduto km 18 da via Anchieta, Av. Piraporinha, 10 Av. Fábio Eduardo Ramos Esquivel, Av. Pres. Kennedy, Av. Cupece, Av. Vereador João de Lucca, Av. Prof. Vicente Rao, Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, Av. dos Bandeirantes, Av. das Nações Unidas, Praça Arcipreste Anselmo de Oliveira, Ponte da Cidade Universitária, Rua Alvarenga, Av. Afrânio Peixoto, Av. da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Lineu Prestes, Rua Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP. dão uma mega volta antes de passar pela Poli, então não ser que você queira chegar atrasado de propósito). enganar bixos burros. É o 702P: Butantã – Term. Parque Dom Pedro II, o único amarelo. Esse ônibus o fará de bobo: você acha que vai passear por toda USP, mas, na verdade, ele dá a volta na rotatória do P1 e sai da USP, fazendo você andar até o ponto da Educação pra pegar um ônibus que se preze. E também passam ônibus em três grandes avenidas perto da USP: Av. Corifeu de Azevedo Marques (P3), Av. Dr. Vital Brasil (P1) e Av. Jaguaré (P2). Dentre eles vale a pena citar o 637G-10: Butantã - Grajaú que vai até a Av. Afrânio Peixoto (avenida do P1). O horário de funcionamento dos ônibus na USP é das de semana, o número de ônibus é reduzido e algumas linhas não circulam, como é o caso do 7411/10: Praça da Sé – Cid. Universitária e do 280-BI: São Bernardo – Cid. Universitária. Agora você pode adquirir o seu Bilhete Único de Estudante (se é que já não tem). A USP já manda o seu cadastro prévio para a SP Trans, você só precisa autorizado para pagar a taxa e entregar a foto 3x4 e, voilà, em alguns muitos dias seu Bilhete Único chegará lá no Coseas. Esse bilhete dá direito a pagar metade da tarifa normal (que acabou de subir para R$3,00), pagando, portanto, R$1,50 (parece que não, mas é uma baita economia), e pegar quantos ônibus quiser em um período de 2 horas (contadas a partir do momento que você passa pela catraca). Ele também permite integração ônibus-metrô, mas a um valor maior. Lembrando que ao término de cada ano você deve fazer a revalidação do seu bilhete único, pra provar que continua cursando a faculdade. Qualquer dúvida, o site é www.sptrans.com. br, e nele você também pode ver quais ônibus/metrôs pegar para chegar à USP priorizando tempo ou custo. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 USP É claro que não podemos deixar de mencionar o famoso Secular, quer dizer, Circular. O Circular é um serviço de ônibus gratuito promovido pela Prefeitura do Campus, dentro da USP. Funciona das 6h10 às 23h55. Muita gente que mora perto de portões de pedestres depende dele, mas, digamos assim, ele demora um pouco. E você ônibus Urbanos, IPT, Eletrotécnica, FAU, Geociências, e dependendo do lado da rua que você o pega, você vai pra lugares completamente diferentes. Para te ajudar, mapa e trajetos dos circulares: Circular 1 Trens FAU, IAG, Clube dos Funcionários, Civil, Metalurgia, Mecânica, Praça do Relógio, CRUSP, Acesso de Pedestres CPTM, Ed. Física, Educação, Reitoria, Biblioteca Circular 2 P3 (ponto inicial), Biomédicas IV, IPEN, COPESP, Acesso Pedestres Rio Pequeno, Prefeitura, Física, Cultura Japonesa, Paço das Artes, P1, Acesso de Pedestres CPTM, Raia Olímpica, Psicologia, P2, Terminal de blioteca/Farmácia/Química, Rua do Lago, Biomédicas, Para maiores informações: www.usp.br/cocesp O s trens urbanos atendem à estação Cidade Universitária. Daqui, eles vão no sentido de Osasco, e você pode fazer baldeação para a Barra Funda ou para a direção de Itapevi, e vêm da zona sul, dos lados do Grajaú. A passagem custa R$2,65 (ou metade, para gração com ônibus. Contrariando a visão da maioria, os trens que passam por aqui são todos novos (tem até ar-condicionado) e, embora demorem bem mais que o metrô, podem ser uma boa alternativa para quem pega ônibus, principalmente nos horários onde o trânsito é maior. Mas não solte rojões, nesses horários os trens costumam estar lotados e você vai ter que sofrer um pouco (ou muito!) para conseguir entrar em algum de- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 11 Vox Popoli 2011 USP atravessar a Ponte Cidade Universitária sentindo o agradável aroma de jasmim do Rio. Se você for homem, tudo bem, mostre que é macho e encare a aventura. Agora, se for mulher, todo cuidado é pouco, existe ainda o incômodo dos engraçadinhos que vêm abusando. Tem que se ligar. Para ver todas as linhas e mais informações: www.cptm.sp.gov.br Para o pouso de aviões, ou aero-aparelhos que precisem de pista, use a Lineu Prestes, após a Biologia, que tem é opção, mas na hora do rush a saída para a marginal ^ Metro N ão, bixo, ainda não temos metrô perto da USP. A conclusão da estação Butantã da linha ama- Enquanto isso, muita gente usa o metrô pra vir pra cá, mas junto com o ônibus (a não ser que você queira vir andando desde o Metrô Clínicas ou Vila Madalena!), ou com a Ponte Orca, que é um serviço gratuito de interligação entre as estações Vila Madalena (linha 2 do Metrô) e Cidade Universitária (linha 9 da CPTM). Para pegar a Ponte Orca é só retirar a senha dentro da estação e esperar a van do lado de fora (é só perguntar onde, ou seguir as placas para achar). O problema é que ela te deixa na Ponte Cidade Universitária, e para chegar à Poli você tem que atravessar a ponte e esperar o Circular dentro da USP, e como você já sabe agora, ele costuma demorar bastante! O principal problema do metrô é a lotação nos horários de rush, mas até aí, os ônibus, os trens, e até mesmo o nosso pobre Circular sofrem do mesmo problema. Infelizmente, esse é o transporte público do nosso país… Se você nunca andou de metrô antes, faça sua primeira viagem com alguém mais experiente, pois as chances de você pegar o trem pra direção errada são grandes. Mas se você estiver sozinho e se perder, não entre em pânico! Todas as estações tem um mapa com as linhas do metrô e da CPTM, e bixo, se você passou Aeronaves S e é o seu pai que o traz de helicóptero para a Poli, você pode pedir que ele o deixe na Praça do Relógio (é aquele grande descampado no meio da USP, com um grande pirulito no meio), ou no CEPEUSP (pode ser no velódromo ou no campo de futebol). Agora se você tem helicóptero próprio, não aconselho a vir com ele à USP. O roubo de carros está um absurdo, logo os bandidos 12 Andando S e você gosta de andar, faz muito bem: sempre chega aonde quer com um custo mínimo. Além disso, queima calorias e melhora sua capacidade cardiovascular. Principalmente no seu ano de bixo, quando nenhum dos seus novos amigos tem carro, as caminhadas serão várias até algum bandejão, até a Física pra fazer aquele lab delicioso, ou até o CEPE numa sexta à tarde. Mas atenção: na USP, dependendo do horário e do lugar, andar é meio perigoso. você tem disposição, vá em frente, andar de bicicleta na USP é muito agradável, o problema é andar nas grandes avenidas e pontes de São Paulo. Mas não esqueça de trazer uma corrente com cadeado para prendê-la em algum lugar. Para quaisquer dúvidas relativas ao vocabulário favor olhar o bixonário. Para outras dúvidas, procure na seção “Perguntas Mais Perguntadas”, na pág. 63 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 USP Barco É proibido trafegar no Rio Pinheiros de barco, exceto os autorizados (CET, bombeiros, etc.). Se você quiser insistir, tente a Raia Olímpica, onde você pode Dentistas – Você também pode usufruir de serviços odontológicos gratuitos, como consulta, obturação e limpeza. Para isso, é só passar das 8h às 20h no térreo G do Crusp. Esse serviço atende funcionários, alunos e usuários da creche. Alguns tratamentos são encami- de lá pra cá, e vice-versa. Esporte P edalar, correr, caminhar são atividades muito praticadas aqui na USP. O CEPEUSP é um gigantesco complexo onde são oferecidas quase todas as modalidades esportivas que rodeiam o mundo universitário. É um ótimo lugar para relaxar e conhecer a galera das outras unidades da USP. Existem cursos no “Cepê”, oferecidos mediante inscrição prévia. Acesse o site para saber quais modalidades esportivas serão oferecidas nesse semestre: www.usp.br/cepe. Mas se você quer treinar e jogar alguma coisa pela Poli, procure o DM (Diretor de Modalidade) de sua preferência, ou passe na Atlética para maiores informações sobre os treinos. Esporte é saúde, não deixe de praticar! Procure a Atlética da Poli para mais informações sobre prática de esportes no CEPEUSP e equipes da Poli. Leia mais informações na seção da Atlética, na pág. 22 ` Saude R emédios – A USP tem uma farmácia, que funciona no predinho do DCE (entre o CRUSP e a Reitoria). Lá você encontra medicamentos, e também fórmulas de manipulação. O problema é que ela está em reforma desde que eu entrei na Poli. Dança P ra quem gosta a de dançar, existem vários lugares onde se pode fazer cursos. O mais perto da Poli é o do CMR, mas existem também na ECA, no CRUSP e no CEPEUSP. As opções são várias: forró universitário, dança de salão, capoeira, e o que mais você puder imaginar. Não tem problema se você acha que é um bixo burro descoordenado que nunca vai conseguir segurar na cintura de uma mulher, vale a pena tentar aprender alguma coisa. Baladas N a Cidade Universitária, durante o ano letivo, as baladas acontecem toda semana e às vezes a semana inteira. Além de eventuais cervejadas organizadas pelos centrinhos de toda a USP, ocorrem baladas maiores dentro e fora da Cidade Universitária. Se informe pois cada Unidade da USP tem suas cervejadas tradicionalmente no mesmo dia da semana, por isso não faltará diversão nas noites da USP. Fique ligado nos murais do Biênio ou nos pontos de ônibus, onde são divulgadas as festas. As festas que as entidades da Poli promovem geralmente são mais em conta, e você com certeza vai encontrar bastante gente conhecida. Existem faculdades que fazem festas Open Bar na Vila Olímpia ou Madalena, mas são bem mais caras. Aí vai do bolso e do gosto de cada um. Além disso, alguns lugares da USP vendem cerveja como o CA da VET e a lanchonete da ECA. São ótimas opções para quando você sai daquela aula que durou a tarde toda e quer desestressar. Médicos – Se você está pagando plano de saúde, agora versitário. Lá você pode desde fazer consultas até sofrer uma apendictomia. Para ter acesso a esse serviço, basta chegar lá com identidade e comprovante de matrícula, e mente você só irá lá levar algum amigo seu que exagerou na bebida em alguma festa dentro da USP… Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 13 Vox Popoli 2011 6 de Fevereiro de 2003 Movido à Pizza de Muzzarela USP 14 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 USP 15 poli guia de sobrevivência 16 Vox Popoli 2011 Na POLI V ocê estava em casa dormindo, mas não profundamente pois havia uma tensão no ar... Você acorda e seu irmãozinho de dez anos está literalmente acabando com Você foi todo orgulhoso fazer a matrícula pela manhã e agora está na frente do espelho do banheiro, observando sua careca bronzeada e sua cara pintada, lembrando do dia maravilhoso, mendigando trocados em algum farol da cidade. E nesta hora, lembrando daquele dito popular “entre na Poli e coma muitas mulheres”, se recorda daquela loira estonteante que parou no farol e riu sadicamente da sua condição humilhante. Finalmente você entrou na Poli. Sua namorada, sua avó, sua mãe, seu pai, seus irmãos, enfim, todos estão orgulhosos; principalmente você mesmo, mas cuidado, isto pode se virar con- tra você em um piscar de olhos. acima, você não é nada além do normal e provavelmente já aprendeu algumas coisas sobre a Poli, certamente não da maneira correta. Aqui vão algumas dicas de como sobreviver a este mundo selvagem (por enquanto) em que acaba de entrar. Entrar em uma universidade como a USP é tão bom quanto perigoso. A maioria das pessoas aprovadas sempre teve uma vida escolar exemplar, com poucas ou nenhuma reprovação. O ego costuma estar inchado, mas cuidado. Na Poli, notas baixas e reprovações são freqüentes e o aluno demora algum tempo para encontrar seu caminho. O ideal é ter método e disciplina de estudo. Não é necessário ter um horário militar, pois o melhor método de estudo é aquele que o próprio aluno constrói e funciona. Grupos de estudo podem ser uma boa idéia já que cada pessoa costuma ter uma dúvida diferente sobre assuntos diferentes. Normalmente o colegial é um mundo pessoal de classes pequenas, onde as pessoas se conhecem e são amigas (ou não). Na faculdade as coisas mudam. Na Poli, as classes são grandes e em alguns cursos o clima não é de muita cooperação. Aqui, o essencial é que você não seja tímido. As festas, cervejadas, gincanas e competiçõesviagem (InterUSP, Sampira, Engenharíadas, etc.) servem como uma poderosa arma de integração entre os alunos. Aproveite-as. Já Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 nas aulas, extremamente impessoais, quase nenhum professor se preocupa se você irá passar na matéria ou não. Um bom remédio pode ser conversar com o responder suas dúvidas. “Não passei em Algelin nem em R1, nem vou conTenho muitas DP’s, sem contar a Rec de Numérico e o choque da Poli: o vocabulário. Como as matérias têm nomes muito extensos, costumamos abreviá-los por uma simples questão de comodidade, surgindo assim nomes como Sub (prova substitutiva), P1, P2, P3... tro procedimento é utilizar a própria sigla da matéria, como MAC 2166 (Computação, geralmente chamado de MAC) e outras. Com o tempo, você se acostumará e irá usa-los com relativa comodidade. Uma boa dica é olhar com muita atenção o BIXONÁRIO, nesta mesma edição, que irá familiarizá-lo com outras palavras que o politécnico costuma utilizar. poli Um dos maiores choques do politécnico é a própria USP. Os cursinhos e as escolas dão uma idéia paradisíaca da universidade: “a maior universidade da América Latina, elite pensante, os melhores professores...”. Não é bem assim. Embora existam excelentes professores, alunos estudiosos e laboratórios equipados, o que você vai encontrar é burocracia, professores com pouca ou nenhuma didática, livros que mais parecem escritos em grego arcaico e uma universidade lhe oferece. Não se desespere, você terá de buscar livros bons, a ajuda de colegas, falar com professores, e batalhar pelo seu espaço dentro da escola. Assim, em vez de lamentar, tente contribuir para a melhoria da sua faculdade. ‘E hora V ocê está entrando na Poli numa nova estrutura curricular, chamada de EC2, em vigor desde 1999, motivo pelo qual todas as siglas de disciplinas começam com o número 2. Na EC2 o curso é em período integral, com intervalo de duas horas para almoço (atualmente esse horário é entre 11:00h e 13:10h). Como ninguém passa duas horas almoçando, vale gastar esse tempo na vivência e conhecendo melhor a Universidade. As matérias da Poli são semestrais. As dos quatro primeiros semestres fazem parte do chamado Ciclo Básico, ou Biênio, e as matérias do primeiro ano são comuns a todos os estudantes. Elas são consideradas básicas para a sua formação e servem para você descobrir que a Fuvest é muito mais fácil do que você imaginava. Apesar de algumas matérias lembrarem o colegial, as coisas serão bem mais difíceis daqui pra frente. Por isso, vale a pena seguir algumas dicas: procure o professor na sala dele e tire suas dúvidas, faça as listas de exercícios, mas também estude pelas provas dos últimos anos, não mate muitas aulas. Estudar em grupo vale a pena (lógico, dependendo do grupo). Para você ir se acostumando, aí vai a descrição das matérias do primeiro ano: Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 17 Vox Popoli 2011 poli 4320195 - Física Geral e Experimental para Engenharia I S implesmente Física I, que vem acompanhada por aulas de exercícios, onde três delas serão Labs, com relatórios a serem feitos e entregues. Você vai ver que todas as fórmulas que você decorou no colégio para casos particulares têm origem em derivadas e integrais, e vai aprender as fórmulas para os movimentos gerais. Muita gente vai te dizer que não precisa estudar porque é matéria de vestibular, mas não entre nessa, você vai aprendendo o cálculo necessário pra essa matéria durante o curso (em Cálculo I), o que que te entregam logo nas primeiras aulas, levar o de lab no dia do lab, junto com uma calculadora. Ah, e os labs são lá no Instituto de Física (IF), pra saber onde é, olha no mapa, bixo! Você vai chegar lá sem saber como, e vai encontrar a sala graças a algum amigo que te viu perdido. S implesmente MAC. Você vai aprender uma linguagem de programação (C) e como fazer programinhas. Se você já tem noções de programação vai achar a matéria bem simples, se não, vai se assustar um pouco. Ela é pré requisito para Cálculo Numérico, por isso os conceitos dessa matéria são importantes. O que toma mais tempo são os EPs (exercícios-programas), que cobram na prática o que você vê em classe. Algumas pessoas os deixam para o último dia, e como não querem bombar, acabam comprando os EPs. Evite isso, pois além de ser um procedimento sem a menor ética, seu EP pode ser pego no plágio, o que reduz drasticamente a sua nota. Em Cálculo Numérico, no segundo semestre, os EPs serão muito mais complicados, mas você se sairá bem se tiver feito os EPs de MAC. MAT2453 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I hamamos de Cálculo I, e é onde você vai aprender a derivar e integrar. É péssimo bombar dessa matéria porque ela é pré-requisito para Cálculo II 18 MAT2457 - Algebra Linear para Engenharia I Á lgebra Linear para Engenharia I. É um pouco complicada no começo, o professor começa viajando em espaços vetoriais, mas você precisa ter corado curso você já não sabe em que dimensão está. Tem que ter muita imaginação pra entender a matéria, mas conseguir entender alguma coisa será bem útil em Cálculo II e Mecânica A. PCC2121 - Geometria Gráfica para Engenharia MAC2166 - Introdução à Computação C e Mecânica A, que por sua vez são pré-requisitos para várias outras... Dica: as provas são bem parecidas com as listas. Por isso, se você tiver um pouco de paciência, boa vontade e perseverança para fazê-las, Cálculo I não será um pesadelo. C hamamos de PCC ou Desenho. Você vai ver alguma coisa sobre esboços e perspectivas, e vai fazer um projeto usando o Microstation, programa de computador pra fazer desenhinhos. Tome cuidado com o prazo do projeto, pois quase todo mundo deixa para na Civil, em uma sala high-tech com computadores para cada 2 alunos e ar-condicionado. Agora a sala parece maravilhosa, mas quando o professor diminui as luzes pra passar os slides… dá aquele sono. Compasso, régua e esquadros serão bem úteis, já que você vai ter muitos exercícios pra entregar. PNV2100 - Introdução à Engenharia N essa matéria são feitas discussões sobre a função do engenheiro. A avaliação se dá pelo projeto que você realizará ao longo do semestre, e por isso esta matéria não tem prova. Cada turma tem um professor de um departamento da Poli diferente, e as aulas são em alguma sala de algum prédio da Poli. Nessa matéria há também uma visita a uma empresa de Engenharia, e a presença é obrigatória. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 poli PQI2100 - Química Tecnológica Geral C Tem teoria e laboratório, o chamado Lab de Química. A parte teórica tem 3 provas ao longo do semestre e por mais que você estude pelas apostilas da matéria, não vai entender nada. O Lab, que ajuda bastante na nota, tem provinha antes de cada experiência, e é bom que você tenha lido o experimento na apostilinha de Lab pra ter uma idéia do que responder nas questões. PQI2511 - Introdução à Análise de Projetos de Engenharia I ntrodução à Análise de Projetos de Engenharia, ou simplesmente Projetos, Proj ou Intro, pros mais íntimos. A matéria é a mais interessante do primeiro ano. É aqui que você vai entender o que realmente faz um engenheiro e como funcionam e se aplicam os projetos de engenharia. Até a primeira prova, a intenção é te familiarizar com os conceitos matemáticos e modelos que serão usados. Os professores e os critérios de avaliação costumam ser bastante rígidos, você vai ter que ralar um pouco, mas vale a pena. É a única matéria do primeiro ano na qual você vai realmente aplicar o que é Engenharia. ...e os Seis Erros a nao ~ cometer 2 1 O primeiro erro que você não pode cometer é achar que agora vai poder viver tranqüilamente com menos estudo. Não se iluda; caso você comece o ano com esse espírito, corre o risco de conhecer rapidamente um nabo politécnico. Aproveite as férias para descansar e venha preparado, pois aqui você terá de estudar consideravelmente, mas, é claro, não bitole. Procure equilibrar as coisas: estudo e passatempos, aqui você vai aprender muito isso. O segundo erro que você não pode cometer é o da timidez. Não se acanhe, vá a festas, cervejadas, conheça as pessoas à sua volta. No princípio este parece ser um ambiente hostil, mas conhecendo as pessoas e fazendo amigos ele vai se tornar gradativamente mais agradável. E o melhor de tudo, você vai ter muita história engraçada para contar. Os veteranos poderão ajudá-lo com suas dúvidas nas matérias e nos procedimentos. Não tenha vergonha, fale com eles. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 19 Vox Popoli 2011 poli 3 O terceiro erro que o politécnico não pode cometer é o do convencimento. Agora você está orgulhoso, mas, com o tempo, você terá vergonha de dizer em alguns lugares que é aluno da Poli. Faça algum esforço para não se transformar em um aluno chato, bitolado e, principalmente, cheio de piadas infames. Não menospreze os outros cursos da USP, pois não existe uma área do conhecimento melhor ou mais fácil do que a outra. Todos possuem sua importância e sua necessinitivamente: não seja convencido, pelo menos não aqui dentro da USP. 4 O F 6 inalmente o sexto erro: a dúvida. Para se formar na Poli, deve-se querer muito ser engenheiro, pois, como vimos, este já não é o melhor lugar do mundo para se estar mesmo gostando do que se faz, imagina ainda não gostando. Por isto, se você está aqui para ser bancário, administrador ou qualquer outra coisa que não engenharia, vá fazer aquilo que gosta. Caso contrário, você pode até conseguir se formar, mas este será um trabalho muito mais difícil. D epois de tantos problemas, se você ainda está lendo este texto e está convicto de que quer cursar Poli, tudo o que temos a desejar é boa sorte em seu curso. Sei que com sorte é fácil, mas acredite, um dia você ainda vai precisar dela. quarto erro é achar que a Poli vai ocupar todo o tempo disponível em sua vida. Embora você tenha que dedicar grande parte do seu tempo ao estudo em seu curso de engenharia, não deixe de fazer atividades extracurriculares como esporte, arte, teade manter o seu bom-humor e disposição no curso, vão as, principalmente se dentro da Universidade. Participe da Atlética, Centrinhos e Grêmio, você vai conhecer e aprender coisas que nem imaginava, além de poder ajudar sua faculdade e fazer bons amigos. 5 O quinto erro do politécnico é quanto à distração com as datas de provas. Elas comumente são três por matérias com um intervalo de um mês entre elas, normalmente amontoadas em uma semana ou duas. O grande problema é que muitos politécnicos têm o hábito de utilizar o tempo entre as aulas para adiantar seus créditos em pebolim, bilhar, ping-pong ou pôquer, matérias estas ministradas em qualquer Centro Acadêmico ou na vivência do Biênio. Se você acha que o método tão útil do colegial de estudar no dia anterior à prova vai funcionar por aqui, desista. Na Poli, são poucos os que conseguem um bom desempenho com o estudo de véspera. Não se arrisque. Administre bem o 20 * vide bixonário Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 poli Terminal de ônibus Raia Olímpica Materiais Mecanica Metal Naval Minas ^ Hidráulica ~ Administraçao Civil Sharewood IPT: Instituto de Pesquisas Tecnológicas Tejo Faculdade de Veterinária Bienio ^ Elétrica ~ Produçao Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Faculdade de Economia e ~ Administraçao 21 Vox Popoli 2011 AEp Associação dos Engenheiros Politécnicos da USP A AEP – Associação dos Engenheiros politécnica para seu crescimento e consolida- lucrativos, de Utilidade Pública Estadual, pela Lei 8585. valores e ideais a serem ouvidos e trabalhados em prol da Sociedade. de Sociedade Civil de Interesse Público, con32) em 8/12/2008. Credibilidade e Nome A aep Ela é algo parecido e, em particular, nada disso. Ao conceituar a AEP, vai-se correr o risco de segregá-la em funções, e perde-se o sentido do conjunto. A posição que melhor pode ser definida para a AEP seria o de posto avançado para dar engenheiro, congregando membros de sua Comunidade Politécnica, alunos, professores, engenheiros, num difícil aprendizado dos valores talentos com os partícipes e evoluindo com a A AEP é onde o conceito de fraternidade, de aperfeiçoamento da pessoa, de colaboração desinteressada, de honestidade de propósitos, sem falar da generosidade e humildade surge como o conjunto de pilares a serem mantidos, para com os objetivos e fundamentos de seu trabalho, forma primeira de buscar a credibilidade é pelo trabalho vigoroso, continuado e sistemático, permanecendo sempre junto aos que necessitem nossos projetos e intenções. O intercâmbio de informações torna-se primordial para que se produzam resultados concretos, e não meros anúncios ou propostas vagas e dispersas. Resultados concretos se materializam por nossas, se oportunas! A AEP está iniciando em 2010 o projeto “Centro de Integração, não apenas uma estrutura física, este centro envolverá principalmente os aspectos sociais, afetivos e de avaliação das tendências para o futuro engenheiro. Prevê-se que o projeto executivo do Centro esteja pronto ao término do segundo trimestre em 2011. Credibilidade em nível nacional será produto de trabalho profundo e objetivo, de realizações concretas, especialmente coordenadas, onde os projetos e ações apresentem sinergia para que se manifestem integralmente à sociedade. Em janeiro de 2007, a AEP tranferiu0se junto ao edifício Mario Covas, onde funciona a Administração da POLI. consolida com o crescimento de seus adeptos, sendo a oportunidade desejada pela família 22 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 Difundindo o nome E stamos ante a inegável obrigação de produzir ‘feitos concretos’, ou seja, colocar a AEP no mapa, através de ações efetivas, fazendo com que os politécnicos, como a comunidade, conscientizem ser a engenharia necessária para o sistema econômico, mas antes de tudo, ter que assimilar a natureza e os interesses humanos no projetos. AEp modo correto a informação. O valor do trabalho conjunto é uma estrita necessidade humana. É fundamental a estreita comunicação da AEP com a comunidade e as empresas. Um passo foi dado em 2010 com o lançamento pela AEP do livro “Trajetórias” (Ed. EDUSP), que traz entrevistas feitas com 18 politécnicos empresários, em leitura fácil e esclarecedora, principalmente a nosso alunos que estão Conclusão Mais contribuições A AEP se faz presente com o que desenvolve em palestras, encontros, desenvolvimento do aluno e sua capacitação em negócios para termo no mercado fatos ainda não alcançam o que seria desejável em termos de divulgação. Importante será o trabalho sistemático, no sentido de promover maior aproximação dos politécnicos - enalhos, no sentido de esclarecer posições, e preenchendo vazios onde a AEP possa e deva atuar, conhecendo de A ssim, a tarefa que a AEP tem diante de si não coerentes e caminhos claros para concretizá-las em projetos e assumir os compromissos correspondentes. Nunca como hoje, é relevante a existência de uma organização aglutinadora dos engenheiros politécnicos. Nunca como agora, com tanto avanço tecnológico, a necessidade de união. E a RAZÃO DE SER da AEP está na sistemática discussão de seu programa de ação, para que ela seja conduzida a compor a Comunidade Politécnica. Sede da Associação dos Engenheiros Politécnicos da USP Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 23 B atlética 24 o Vox Popoli 2011 atlética Palavra do Presidente IXO! Talvez você já esteja cansado do seu novo nome, mas aposto que em seBÉNS, você acaba de entrar na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – é, não é para qualquer um. Seja bem-vindo! Uma nova etapa da sua vida está começando e, com certeza, vai ser a melhor delas! Você vai conhecer pessoas novas, lugares diferentes, festas, jogos, cervejadas, campeonatos, e muito mais! Mas calma, não pense também que o pior já passou com o Vestibular, aqui você vai correr atrás de muita coisa! Nós da Associação Atlética Acadêmica Politécnica - a AAAP - ou simplesmente Atlética fazemos de tudo para que sua passagem aqui pela Poli seja a mais agradável possível! Não deixe de participar das atividades que os centrinhos, o Grêmio e, principalmente, a Atlética promovem. Luis Felipe Lima, presidente da AAAP Bom... Bixo, nas próximas páginas você vai saber muita coisa a respeito da nossa AAAP. Esse ano, em Maio, ela completa 55 anos de existência! Pois é, há cinquenta e quatro anos existia apenas um departamento de esportes do Grêmio. Então, a entidade foi criada com o objetivo de promover o esporte e integrar os politécnicos para que a sua vida aqui na Poli A Atlética promove as mais diversas atividades, como cervejadas, treinos, palestras, campeonatos internos e as competições viagens. É o lugar em que você irá conhecer muita gente nova e fará muitas amizades, e ainda vai relaxar do stress das provas comendo um salgado da Tia, vai aproveitar aquele sofazinho esperto, uma sinuquinha, pebolim, truco, dominó... Tudo para evitar aquele professor mala de MAC. E não se esqueça que quem faz Atlética somos nós, alunos, grupo do qual agora você faz parte! E, também, nem pense que você precisa ser atleta ou entender algo de futebol, rugby ou xadrez para participar: as atividades na AAAP são muito ecléticas e com certeza terá alguma Nesses seus cinco, ou mais, anos de vida na Poli você irá aprender a torcer de coração pela Politécnica nos jogos e campeonatos, como o BichUSP, a InterUSP e as Engenharíadas... Calma, se você por acaso nunca ouviu falar dessas coisas... aguarde as próximas páginas... são os eventos do ano! Você irá aprender a gritar com gosto um “Medicina, ô bosta!”, ou então um “Chupa Mackenzie”, e também a esbravejar o grito do “Guerreiro” na arquibancada lotada com a Rateria e a ATOP (ver texto nas próximas páginas). Você irá se orgulhar e irá querer sempre vestir o amarelo e o azul, cores da Glo- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 atlética riosa AAAP! Com certeza esses anos têm tudo para serem os melhores! Você sentirá orgulho por ser um politécnico e mais, orgulho por ser um RATO! Não deixe de assistir a palestra da Atlética... e dê uma passada na nossa sede. Ela no Biênio. Passe lá para olhar os troféus, trocar uma idéia com o pessoal da gestão... com certeza você será bem recebido! Contamos com a sua participação! Seja jogando alguma modalidade, seja ajudando a gente aqui, seja vindo até a sede pra jogar conversa fora. Acredite: se você sentar a bunda na carteira, assistir aula e sair direto da sala de aula pra sua casa, vai estar perdendo tudo aquilo que faz dos anos de faculdade os melhores da vida de qualquer um! Um grande abraço, Luis Felipe Lima Presidente AAAP Gestão “Gloriosa 55” 2010/2011 Sua Atlética N essa nova etapa da sua vida acadêmica você receberá muita informação em sala de aula e provavelmente necessitará de quantidade de tempo proporcional para estudar e assimilar tanto conhecimento. Enquanto não estiver se dedicando aos seus estudos você pode se envolver com atividades relacionadas ao esporte e aos eventos na Escola Politécnica, o órgão responsável por essas atividades é a Associação Atlética Acadêmica Politécnica, AAAP, que proporcionará a você divertimento e lazer através da prática esportiva, além de apoiá-lo nos seus estudos. A AAAP é uma associação composta por alunos de todos os cursos da Escola e tem por missão a interação e o divertimento de todos, organizando jogos, viagens, festas e tudo que for necessário para que cada vez mais a vida na POLI seja prazerosa. Fundada em 10 de maio de 1956, a AAAP traz consigo a fundação da Federação Universitária Paulista de Esportes (FUPE) e da Liga Atlética Acadêmica da Universidade de São Paulo (LAAUSP). Encabeçamos também as reuniões do G20, grupo das 20 maiores Atléticas de São Paulo. Além disso, muitos são os politécnicos bem sucedidos que estiveram presentes na AAAP, como é o caso de Mário Covas, Ícaque atento! Conheça e pratique algumas modalidades. Informe-se e participe da organização das atividades. Estamos de portas abertas para receber vocês. Para saber mais sobre a história e atualidade da Atlética visite nosso site: www.atletica.poli.usp.br. Nele você encontrará muitas fotos antigas, recentes, de equipes, competi-ções, eventos. Poderá manter contato com os diretores, saber das novidades, saber os arti-gos que estão à venda, se informar sobre datas e horários de treinos, resultados dos úl-timos jogos e datas dos próximos. Para falar com o pessoal da Atlética, passe na sede (ela é sua também) ou então mande um email: atletica@atletica. poli.usp.br. O telefone é 3091-5696. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 25 Vox Popoli 2011 atlética ^ Vivencia A Atlética tem duas sedes. Uma é conhecida como Vivência, conjunta com o Grêmio e localizada no fundo do corredor do térreo do Biênio. Lá você pode encontrar mesa de sinuca, pebolim, tênis de mesa, air hockey e mesinhas para você testar todas as suas habilidades no truco, no pôquer e no dominó. Ah, sem se esquecer também da Tia dos Doces, de quem você vai comprar muitos cafés, salgados e X-Steeeeeeaks. do Biênio, em cima da Vivência. Lá você encontra sofás e pufes para descansar durante ou entre as aulas, um Nintendo Wii para desestressar com seus amigos e muitos veteranos que poderão contar histórias de InterUSPs antigos. Existe uma terceira parte da Atlética no prédio do Biênio, que são os murais. Nós temos 3 murais ao todo: um deles no primeiro andar, na frente do banheiro feminino; um na Vivência; e outro no térreo, ao lado do Poliglota. Você vai descobrir que a maior forma de divulgação da Atlética (e de toda USP também, aliás) Acostume-se a olhá-los sempre, pra não perder nada! Lojinha N a sede da Atlética você pode encontrar também a nossa Lojinha! Nela todas as camisetas que você viu na Festa da Matrícula e na Semana de Readquiridas. Sabemos como você está orgulhoso de sua conquista, e com certeza você quer mostrar pra todo mundo que faz Poli, além de zoar os burros que foram fazer Mackenzie. Mas é claro que não temos só camisetas, temos um 26 estoque enorme de artigos com os logos e mascotes da Poli: canecas, adesivos de carro, moletons, mousepads, chinelos e etc. Existem artigos que são fabricados em épocas especíAntes da InterUSP, por exemplo, começamos a vender moletons novos e o famoso gorrão (costuma fazer muito frio à noite nas cidades do interior). Existem também artigos tradicionais, que são fabricados desde “sei-láquando”, que você também vai querer ter no seu armário. Mas é claro que nós não nos esquecemos do lado acadêmico! Logo no começo do ano você vai poder comprar o seu Kit PQI, que inclui avental (de algodão) de manga comprida – com o logo da Atlética bordado – e óculos de proteção. O Kit é obrigatório para a realização dos Labs de Química. Estão à venda também calculapara certas matérias, por preços bastante bons. A Lojinha foi recentemente reformada e ampliada, e está muito mais funcional e espaçosa. Venham conhecêla! Todas as nossas novidades e lançamentos são inforalguns artigos acabam no mesmo dia em que são lançados! Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 atlética Rato do Ano Semana de Recepção E O Rato do Ano é uma festa realizada pela Atlé- ntão, bixo(ete), gostou da Festa de Matrícula pra ver o que ainda está por vir! A primeira semana de aulas é feita para que você conheça tudo sobre a Poli e sobre a USP, além de ter a oportunidade de interagir com os(as) colegas do seu ano e também com alguns veteranos! Você vai ver a palestra da Atlética e aprender todas as músicas da Poli para cantar nas competições ou pra zoar aquele seu amigo que estuda na FEAzinha. Tem ainda o Dia do CEPE, onde a gente o leva pra conhecer o “clube” da Cidade Universitária e todas as nossas equipes. Você vai poder jogar ou assistir o que quiser. Além disso, ainda tem o Caça ao Tesouro pra você conhecer todos os lugares importantes da Poli. E é claro que essa semana termina com uma baita festa, que será só a sua primeira de muitas! Agora você já sabe, bixo/bixete, não perca a sua primeira semana na Poli por nada! Festa Junina U ma das festas mais tradicionais do meio univer- tradicionalmente realizada em agosto, traz gente de todas as universidades todo ano! É uma festa realizada pela Atlética em conjunto com os Centros Acadêmicos e com o Grêmio, que voltou a fazer parte da organização em 2009. Cada Centrinho tem uma barraca com uma brincadeira típica (ou não) de festa junina, e os prêmios são sempre bebidas. A Atlética cuida da venda de cerveja e refrigerantes e durante a festa acontecem shows ao vivo de vários estilos de música. Mesmo que você não beba, é muito engraçado ver as pessoas nas brincadeiras. O preço é acessível, como em todas as festas da Poli, e a diversão sem igual! Armários A Atlética disponibiliza armários no Biênio para lugar realmente seguro para os seus pertences é colado a você ou trancado em algum lugar. Pra conseguir o seu armário, passe na Atlética e alugue! intuito de premiar os melhores atletas do ano e relembrar todas as conquistas. Cada modalidade escolhe, por meio de votação, o seu “rato do ano”, e a Atlética escolhe os campeões gerais. Existem até as categorias “Bixo do Ano” e “Bixete do Ano”, premiando os atletas do seu ano que se destacarem em alguma(s) de nossas modalidades. Não deixe de participar e prestigiar! Depois da premiação, começa a balada! O Rato O Rato é o Jornal da Atlética! Nele você vai encontrar todas as informações sobre os nossos eventos, competições e o desempenho das nossas equisabendo das curiosidades e das coisas engraçadas que acontecem pela Poli. Nossa Gestão Presidente Vice-Presidente Tesoureiro Secretária Luís Felipe Aun Lima Tais Cyrillo Devitte Ricardo Déborah Oliveira (Double) Diretores: Geral Esportivo Ennio Ryu Otta Geral Administrativo Francine Grotto Arida Artigos Marina Franca Ferrarez (Deti) Patrocínio Mariana Ogawa Matsubayashi Patrimônio Felipe Miranda (Azeitona) Planejamento Alexandre Endo (Kumuxinho) Colaboradores: Ana Teresa Teixeira Magalhães Brunno Riccomini Silotto (Calvin) Caetano Mastroianni Dieguez (Espião) Camila Kikuchi (Vivi) Carolina Passanante (Cacá) Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 27 Vox Popoli 2011 atlética Cristiana Ogawa Matsubayashi Eduardo Evans Romanus (Sasha) Fernando Donoso Pegoretti Gubio Barsottini Guilherme de Araujo Cirilo (Rochinha) Guilherme Wang de Faria Barros (Tang) Ivan Landgraf Goulart Jennie Li Léon Lucas do Nascimento Crepaldi Lucas Emidio Fernandes Dias Lucas Villela Ferreira (Nicole) Márcia Naomi Fujiwara Matheus Tacla Yamada Natália Nobre Fidalgo Paola Rafael Gomes Méier (Mulata) Renato de Morais Campos (Caverna) Suzanne Mie Akabane (Suzy) Gestão “Gloriosa 55” É só aparecer nas nossas reuniões, que acontecem todas as segundas-feiras às 11h na sede da Atlética! Campeonatos BichUSP 2011 P erguntas naturais de um bixo a um veterano com um pouco de paciência... Veterano: Claro!! Não precisa ser nenhum craque pra jogar no BichUSP. Basta aparecer nos treinos. E ter vontade de jogar! - Veterano: BichUSP, como o nome sugere, é uma competição feita apenas pra vocês, bixos. Veterano: Não. O BichUSP é disputado entre as unidades da USP. E você vai defender as cores da Poli pela primeira vez! Veterano: AZUL, AMARELO E BRANCO, BIXO BURRO!!! BIXO: Mas eu nunca treinei nada, ainda assim pos- 28 Veterano: Calma, bixo... Os treinos ocorrem no horário do almoço no CEnar, almoçar e voltar pra sua aula sossegado (são mais de duas horas de almoço). Os dias dos treinos de todas as modalidades - Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 rais, no folheto distribuído pela Atlética na palestra e também no site da Atlética (www.atletica.poli.usp.br). Fique atento e apareça. Ou ligue pro DM. é o responsável por ela. É por meio dele que você pode obter todas as informações sobre a equipe. não tem. Mas o BichUSP conta com as modalidades atletismo, basquete, futsal, handebol, vôlei, tênis de mesa, tênis e natação, todas oferecidas nas categorias masculina e feminina, além do xadrez na categoria absoluto. BIXO: E eu posso jogar mais do que uma modalidaVeterano: Claro!! Quantas você quiser. Aproveite o BichUSP para conhecer as modalidades e, quem sabe, se juntar às equipes da Poli! Veterano: Não, bixo. A competição acontece apenas atlética ainda inglês, javanês, esperanto etc). Veterano: Você ganha muita coisa, bixo. Você dá uma desestressada das aulas, conhece gente nova, tanto bixos e veteranos como pessoas de outras unidades e meça mais uma história de amor com a SUA faculdade. Veterano: Óbvio que vai bixo, tanto os bixos do seu ano, como veteranos de diversos anos e cursos da Poli. BIXO: É... Esse tal de BichUSP deve ser muito louco mesmo. Tô dentro!!! Veterano: É isso aí bixo, qualquer dúvida mande um e-mail para [email protected] ou passe na Atlética. Um abraço e Dá-lhe POLI!!! A Poli sagrou-se campeã geral do BichUSP em 2000, 2002, 2003, 2005, 2006 e 2009. E contamos com a sua participação para defendermos o título mais uma vez! BIXO: Mas aí vou perder todas minhas aulas de balé Veterano: Não. As competições de todas as modalidades do BichUSP acontecem na forma de festivais, ou seja, todos os jogos de uma certa modalidade são realizados no mesmo dia, no sistema mata-mata. Sendo assim, você vai ter que repor * Vide Bixonário Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Bixos na Natação do BichUSP 2010 29 Vox Popoli 2011 atlética InterUSP A InterUSP é uma das principais competições do calendário esportivo politécnico. É disputada no interior por oito grandes atléticas da USP. São elas: POLI, FEA, Odonto, Farmácia, ESALQ, SanFran, Med Ribeirão e Med Pinheiros (medicina, ô bosta!). Hand feminino comemora vitória na InterUSP 2010 Todos os anos a InterUSP é realizada no feriado de Corpus Christi (ou porcos tristes, como preferir). Neste ano o feriado cai nos dias 23 a 26 de junho, logo depois da última semana de provas do primeiro semestre, então você não tem motivos para não ir e está intimado a comparecer! petição em especial: Primeiramente, o nível da competição. Na InterUSP não é só a Merd Pinheiros que é perigosa: quase todos os jogos são competitivos e eletrizantes, onde comemoramenos previsíveis! A FEA vem superando expectativas em várias modalidades e as mulheres da Odonto e da Farmácia garantem alto nível esportivo nas modalida- des femininas. A tradição da ESALQ também pesa em quadra e a SanFran sempre promete vir com tudo. E há – é claro – as equipes da POLI, com ratos e ratas embalados para levar o título mais uma vez em 2011. Em segundo lugar, a diversão. Não perca a oportunidade de participar de tudo isso, de gritar um “MEDICINA Ô BOSTA!!!”, de dar uma causadinha com o pessoal da ESALQ, ou de colar naquela minazinha da Odonto em que você está de olho desde a última cervejada! Na InterUSP somos todos uma só força azul e amarela: não há bixos e veteranos, não há trote, só muita integração e diversão. Você viu no CD da Atlética como é bom poder fazer parte de tudo isso, e quando entrar no ginásio e vir aquela arquibancada BOMBANDO de azul e amarelo, ouvir a Rateria tocando non stop, a galera gritando “MOVER-TE, POLI, MOVER-TE” e os atletas lá embaixo dando o sangue para atropelar o time adversário, vai perceber que decidiu bem ao fazer POLI e que está no melhor lugar do mundo para torcer, berrar e xingar pela nossa faculdade e pelas nossas co- Torcida invade a quadra na InterUSP 2008 res, que nós, politécnicos, tanto amamos! É importante também que você saiba que nós não esta, e essa é uma das maiores motivações para torcer, pois você verá a Poli vencer muitas vezes na InterUSP (e não só na InterUSP)! Isso mesmo, já ganhamos 6 vezes a InterUSP, e isso somente nos últimos 11 anos! Antes disso a porcada dominava a competição e, por isso, tem 20 títulos. Com certeza vai demorar, mas vamos alcançá-los e passá-los, principalmente com a sua ajuda! Prepare seu pulmão para berrar, seu fígado para beber e seu coração para se emocionar... Vem aí a XXVII InterUSP. Time de karate unido após vitória na InterUSP 2010 30 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 atlética Engenharíadas A s Engenharíadas são uma disputa entre faculdades de engenharia. É uma das jovens competições que a Poli organiza e da qual participa (estamos caminhando para a décima terceira edição) e é um ótimo campeonato, além de um dos mais fortes dos intercursos. Conta com a participação da Poli, Unicamp (leia-se UniBambi), FEI, Mauá, FAAP, CAASO (Filial), UfSCar, FAAP, PucCamp e o Mackenzie (leia-se Jumentada). A competição é itinerante e teve sua primeira peonato, perdendo para o então imbatível Mackenzie. Em 2000, o que parecia impossível se concretizou e, com toda a nossa evolução, destruímos o Mack em Santa Bárbara d’Oeste. 2002 veio para trazer o caneco de volta à nossa casa. A pontuação foi disputada até a tarde de domingo, em Limeira. No ano de 2003, em Ourinhos, tivemos o que muitos consideram as melhores Engenharíadas de todas, em que ultrapassamos a jumentada na contagem geral (três títulos contra dois) e presenciamos a inovação de uma super tenda entre os ginásios, onde rolou muito som e integração. Em 2005, batemos todos os recordes e levamos nada mais nada menos que 12 ônibus, de atletas e torcedores, para Piraju, de onde saímos vencedores novamente, numa disputa acirradíssima que só terminou no último jogo do dia. Conquistamos o inédito título do handebol masculino e ganhamos o título geral por UM ponto! No ano de 2007, a Poli sagrou-se campeã num clima de muita tensão e discórdia e, devido à completa Torcida nas Engenharíadas 2009 confusão e desorganização da Comissão Organizadora ao longo dos anos (principalmente nesse) decidimos não participar da edição de 2008. O ano de 2008 apenas evidenciou o que todos sabiam há muito tempo: sem a Poli para organizar a competição as coisas não andaram e as Engenharíadas se depararam com mudança de data em cima da hora e Em 2009, a Poli decidiu voltar às Engenharíadas para tentar consertar a competição que fundara e que, sem ela, estava afundando. Impulsionadas pelos gritos de “O Campeão Voltou” as equipes da Poli atropelaram os oponentes e trouxeram o Caneco. Em 2010 trouxemos novamente o caneco para casa, com uma grande vantagem na pontuação. E nesse ano de 2011 a Poli continua com força máxima. Contamos com sua presença seja jogando, seja na torcida, gritando “chupa Mackenzie”. Você não pode perder sua primeira Engenharíadas, então já deixe marcado: de 21 a 24 de Abril, acontecerá a XIII Engenharíadas. Além de toda a diversão, você conhece gente nova, aprende musiquinhas marcantes e também tem a chance de zoar aquele seu amigo que não passou na Poli e foi parar nas particulares. Torcida com o Bandeirão nas Engenharíadas 2009 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 31 Vox Popoli 2011 atlética Poli, defendeu nossas cores num jogo de Futebol em pleno Estádio do Pacaembu. Em 1981, a Pauli-Poli foi a preliminar de São Paulo x Palmeiras no Estádio do Morumbi, com o jogo Poli 1 x Pauli 0. Copa USP M aior campeonato entre unidades da USP, a Copa USP dura todo o primeiro semestre. Nela, você pode jogar basquete, futsal, handebol, vôlei, ... e para os homens, também tem futebol. Copa Bixo de Futsal Jogos da Liga S imilar à Copa USP, porém no segundo semestre. As modalidades são basquete, futebol (apenas masculino), fustal, handebol e vôlei. Pauli-Poli S e você, bixo/bixete, gosta de jogar futsal, aguarde a Copa Bixo, no segundo semestre. Um campeonato somente para vocês com direito a troféu de homenagem ao melhor goleiro, ao melhor jogador e ao artilheiro; além da premiação ao primeiro e ao segundo colocados. Nas últimas edições também tivemos direito a ousados times femininos! Vá se preparando desde já! Olimpoli D epois de 7 anos o campeonato foi retomado, no O Pauli-Poli é a competição mais tradicional de que a Poli participa. É disputada entre a Escola Paulista de Medicina e a Escola Politécnica, desde 1940. Após uma paralisação de oito anos, foi retomada em 2000, com uma arrasadora vitória da Poli por 15 a 4 (das 23 modalidades, quatro não foram realizadas). Em 2001, a Poli venceu por 12 a 11. Nos dois anos que se seguiram, infelizmente, a competição majestade - como era chamada - não aconteceu por falta de patrocínio, retornando somente em 2004. Este ano defenderemos nosso título dos últimos anos, com a mesma garra de sempre. Fique esperto, bixo! Além dos jogos rolam cervejadas muito boas para conhecer as médicas da Pauli. A Pauli-Poli foi uma competição muito prestigiada há alguns anos, capaz de “parar a cidade”. Era veiculada por canais de comunicação importantíssimos, como a Rede Bandeirantes de Televisão e os jornais Gazeta Esportiva e Jornal da Tarde, entre outros. O ex-Governador Mário Covas, em seus tempos de estudante da 32 * vide bixonário esportiva entre os sete CAs (AEQ, CAEP, CAM, CEC, CEE, CEN, CMR). Os politécnicos têm a oportunidade de defender o seu centrinho nas modalidades convencionais – atletismo, basquete, futebol, futsal, handebol, judô, karatê, natação, tênis, tênis de mesa, voleibol e xadrez – e nas modalidades de boteco – truco, sinuca, pebolim, Interbrejas e Winning Eleven. As modalidades convencionais são realizadas no CEPEUSP, com exceção do futebol de campo, que ocorre no Clube dos Engenheiros. Os alunos que não fazem parte das equipes da AAAP demonstram seu espírito esportivo tanto ao jogar quanto ao comparecer aos locais de jogos e torcer por seu CA. Assim, a integração entre os politécnicos – objetivo principal do Olimpoli – é alcançada com sucesso. Todos que se envolvem acabam percebendo que a vida na Poli não é feita somente de estudos e provas! Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 atlética Sampira I ntegração! Se o Sampira pudesse uma palavra seria essa! Depois de um primeiro semestre carregado de emoções das Engenharíadas e da InterUSP, o Sampira traz ao segundo semestre um ar de descontração. Alguns vão para jogar (e beber), outros só para beber (e beber), mas todos vão para se divertir (e beber). CEFER (Cepê da ESALQ), numa data longe das provas. Ocorrem, além das modalidades esportivas tradicionais, as modalidades alternativas como a barrigada e o cabo-de-guerra, no qual, infelizmente, a ESALQ sai sempre vitoriosa. Em todos os dias a festa noturna é a maior atração, regada a muita cerveja na bota e porradinha (tradições esalquianas que você, bixo, não pode deixar de provar). Participe! Todos os que foram até hoje gostaram (pelo menos da parte que lembram)! JUP O s Jogos Universitários Paulistanos (JUP) são um campeonato organizado pela prefeitura municipal. Veio depois da LEUP (também para se contrapor à FUPE), como campeonato barato e de qualidade. Disputado ao longo do ano, é um dos maiores de que participamos, com mais de 7 mil atletas. LEUP I nterUSP e Engenharíadas são campeonatos muito intensos, mas curtos, só ocupando 8 dias do ano. Mesmo adicionando a Copa USP e os Jogos da Liga no calendário de competições ainda assim há poucas competições. Antigamente, durante o ano competia-se os campeonatos organizados pela FUPE (Federação Universitária Paulista de Esportes), que era a maior responsável pelo esporte universitário do estado de São Paulo. As últicaram marcadas por muita corrupção e desorganização, então a Poli, avessa a estas gestões, deixou de participar dos campeonatos organizados por elas. A primeira alternativa que surgiu às competições da FUPE foram as da LEUP (Liga Esportiva Universitária Paulista, que antigamente chamava-se Liga ABC por ter sua sede no ABC), que têm os mesmos moldes da Copa USP, mas com equipes do estado inteiro, e por isso mesmo é um dos campeonatos mais difíceis em que jogamos. Equipe de natação no Sampira 2009 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 33 rateria Vox Popoli 2011 Rateria F ala Bixo! Nós somos a Rateria, a Bateria Universitária da Poli! Ela foi fundada em 1997, e cresceu tanto que hoje em dia é tida como referência no meio universitário. Parece mentira, mas a maioria de nós não sabia tocar ou entendia nada de samba antes de entrar na faculdade. Então “não entender nada de música” não é desculpa pra não se juntar a nós! Nós tocamos, cantamos, gritamos e torcemos pelas equipes da Poli nas competições promovidas pela Atlética, e encobrimos qualquer que seja a bateria adversária. Ao longo do ano, nos apresentamos em diversos eventos como festas, maratonas, casamentos, carnavais, e o que você imaginar! Com tantas apresentações, não poderíamos tocar só samba… Temos ritmos bastante tradicionais como o Olodum, Fogo na Bomba e o Funk. A Rateria é uma das baterias universitárias mais versáteis, pois também adaptamos axé, black, pagode, techno, rock e sertanejo aos nossos intrumentos, criando apresentações incomde Ano da Rateria (ou simplesmente FFA), onde fazemos uma apresentação inédita de músicas famosas com cantores, guitarra, teclado e até trompete! Ano passado infelizmente não pudemos realizá-la, por isso ela acontecerá nesse primeiro semestre, aguardem!! Mas um grupo tão grande e diferente como o nosso não poderia pensar somente em música… A Rateria é uma grande família, e aqui todos são amigos. Nas competições, além de causar e beber muito, fazemos churrascos que são de dar inveja. Contamos com cerca de 60 integrantes, e em 2004 a Rateria foi chamada pra tocar na França (isso mesmo!) e já agitou o Carnaval de Minas em 2008 e 2009. Nosso objetivo é, em qualquer situação, promover a diversão 34 Balatucada 2010 dos nossos integrantes e de quem estiver nos assistindo, e agora você, bixo, pode se divertir com a gente! Os primeiros ensaios do ano são dedicados a vocês, portanto venha aprender e fazer parte dessa família! Nos encontramos na Atlética às 17hs para pegar os instruTemos gente morando em todos os cantos de São Paulo, na para você! Enquanto as aulas e os ensaios não começam, conrias, em nosso site: www.rateria.com.br! Siga-nos no das próximas apresentações, assim como qualquer oualguma dúvida, ligue para o Argentino (9250-7939), o nosso mestre. Rateria Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Associação das Torcidas Organizadas da Poli A Associação das Torcida Organizadas da Poli foi criada em 2001 com o objetivo de - é integrada pelas torcidas Poli BaRRaBRaVa (1999), Pavilhão XII (2000), F.A.R.P. (2002), N.O.C.I.V.O (2003), MITO (2004), Ramas fazem parte dela todos que de uma forma ou outra compartilham nossos ideais e todos os vagabundos, desocupados, insanos, mendigos, acham que a aula de Cálculo NÃO é a coisa mais importante dessa faculdade. Como órgão máximo da insanidade politécnica, a ATOP hoje se faz presente em tudo que acontece na Escola: Competições, churrascos, Integrapoli, jogos, campeonatos internos, eventos, CORSO, Cervejadas, o já famoso Pardolhíadas (vide bixonário) e tudo mais que você vai conhecer nos próximos 5 anos (ou 6, ou 7, ou 8...). Se estiver acontecendo alguma coisa, a ATOP está no meio. Se não está, a gente faz acontecer. Super Heróis com participação especial do Homem-Invisível Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 atop atop p Vox Popoli 2011 35 Vox Popoli 2011 atop Competições O momento mais importante da ATOP, claro, é nas competições. Foi para isso que ela foi criada e é para isso que ela existe. Engenharíadas e InterUSP são as mais importantes, mas estamos sempre presentes também no Pauli-Poli, Jogos da Liga, BichUSP (se liga, bixo!!!), Sampira, etc. A ATOP possui hoje diversos "artefatos" para tornar nossas arquibancadas mais emocionantes e insanas, contando com duas bandeiras de mastro, cinco bandeirões de arquibancada, diversas faixas com as cores de nossa gloriosa Escola (azul e amarela, bixo!!!), fumaça colorida, cantos e gritos, acessórios para "show pirotécnicos", etc. Tudo isso comandado pelos nosso mais de 70 integrantes que marcam presença nesses grandes eventos. É quando a torcida entra em quadra junto com as equipes. E torcer é ganhar jogo no grito, é fazer o goleiro da Merd chorar, é xavecar aquela mina da Odonto enquanto ela está no Torcidas A s torcidas que hoje compõem a ATOP foram criadas em anos diferentes, com pessoas vindas de turmas, áreas e cantos diferentes da POLI, mas todas em torno de um só ideal. Cada uma com seus preceitos, princípios e objetivos, em todas elas está presente o amor pela nossa faculdade, e o sentimento de unidade em torno do que acreditamos ser importante. A ATOP sempre, desde o princípio, foi uma instituição aberta e que, em vez de fechar-se em torno de um grupo de pessoas, busca crescer cada vez mais. Por isso, sempre incentivamos a criação de novas torcidas, como aconteceu com a FARP, NOCIVO, MITO, Ramas e a FURIA. JUMENTADA!", é encarar a torcida inteira do Mackenzie mesmo que você esteja em minoria, é ir no meio da torcida da FEAzinha e puxar o Guerreiro, é saber a da. Torcer, pra nós, é fazer a Poli ganhar, até o último suor. Membros da ATOP estendem faixa em Paris, ao lado de membros da velha guarda da Rateria - 2004 36 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 O Corso E por falar em Pauli-Poli... tradicionalmente o Corso sempre foi a abertura deste (que é uma competição entre a Poli e a Paulista de Medicina, bixo...). O Corso é uma guerra de frutas que acontece em algum lugar entre as duas escolas (que é segredo. A data tamno momento apropriado). Porém, há uns 10 anos atrás, quando você ainda estava aprendendo a usar os 10 dedos da mão para fazer soma com a Tia Marluce na 2ª série, ocorreram alguns problemas envolvendo invasões à piscina da Educação Física (peça pra algum veterano te contar essa história que é longa e não cabe aqui...), o que acabou destruindo a tradição do corso e "paralisando" a competição por uma década. Entretanto, em 2001, um pequeno grupo de desocupados tentou organizar o corso de novo. Infelizmente, a Paulista soube fazê-lo muito melhor: fomos massacrados. Em 2002, com a ATOP no comando da organização, a coisa inverteu: a Poli compareceu em massa às trincheiras: 50 politécnicos brandiam seus mamões contra uma dúzia de estudantes da medicina amedrontados. Sobrou mamão voando na cara de médico; a Paulista foi pisoteada e chutada da Praça Charles Miller por uma chuva de laranjas, batatas e tomates. atop O alto comando de Guerra da ATOP sabia que o massacre não sairia de graça, e que nos anos seguintes as linhas de batalha da EPM seriam mais volumosas. Mais uma vez, mantendo a tradição, a Paulista se organizou e levou 50 pessoas para a Guerra. E, mais uma vez, a ATOP convocou e as massas politécnicas atenderam: 200 combatentes, armados de escudos, trincheiras feitas com portas, capacetes, coletes a prova de limões, armaduras, máscaras, binóculos, e demais aparatos de guerra simplesmente expulsaram a Paulista da Praça, mostrando a superioridade e a invencibilidade dos nossos exércitos. Em 2009 o Corso teve destaque na televisão, sendo exibido no programa “Pânico na TV”. A matéria pode ser vista em: http://tinyurl.com/corsopanico. E o CORSO 2011 promete ser 10 vezes maior que dos outros anos, por isso, já vá preparando seu escudo de tampa de lata de lixo, sua armadura de papelão, raquete de tênis, as trincheiras de colchão velho, sua bazuca de batata, catapulta de melancia e o que mais aparecer pela frente, porque a briga vai ser feia. Pra eles. CORSO 2009 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 37 grêmio Vox Popoli 2011 grêmio politécnico Palavra da Presidente S ejam bem vindos, bixos! Aqui começa a melhor época de suas vidas. Iniciaremos uma temporada de festas, cerveja, viagens, esportes, integrais, derivadas... Chegou, portanto, o momento de largar a vidinha de colégio e cursinho e começar a se comportar como um UNIVERSITÁRIO! Melhor ainda: um universitário da melhor Escola de engenharia do Brasil, a Escola Politécnica da USP! Aproveite esses 5 anos (provavelmente mais) que você vai passar por aqui para usufruir de tudo o que a POLI pode te oferecer. Não deixe de participar de tudo que puder: Grêmio, centrinhos e Atlética, equipes da POLI e diversas outras instituições. Isso vai ser muito importante para sua formação, por mais que você não acredite. Nelas que você vai poder conhecer gente nova, se divertir e desenvolver outras habilidades que não sejam as contas e mais contas da sala de aula. Para integrar um pouquinho os mais novos politécnicos, vou resumir alguns dos muitos acontecimentos que o Grêmio preparou para você em 2011! Para começar o ano bem, teremos na primeira semana de aula a semana de recepção para vocês, quando vocês vão poder conhecer um pouco mais da faculdade; no meio do semestre teremos a fatídica semana do IntegraPoli (não deixe de participar!!!) e uma super responsabilidade: vocês organizarão o BIXOPP! Além disso, temos diversos outros projetos que, como esses, serão explicados nas próximas páginas. Se ainda restarem dúvidas, ou se quiser apenas bater um papo, tomar uma cerveja ou jogar poker, não hesite em passar no grêmio e nos fazer uma visita! Temos certeza de que vocês estão ansiosos para o começo da faculdade e, falando sinceramente, nós do Grêmio também estamos bastante animados para conhecê-los! Agora, além de estarmos imersos em conjunto em um mundo novo de conhecimento e cultura, vocês, assim como nós, acabaram de se tornar associados de um dos maiores e mais importantes centros acadêmicos do país. muito que viver por aqui! Beijos, Danielle Gazarini Presidente do Grêmio Politécnico 38 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 grêmio ^ O Gremio O Grêmio Politécnico é a instituição máxima de representação do aluno Politécnico. Ele é a ponte entre você e a Escola, o ponto de encontro dos alunos que têm alguma idéia a por em prática, que querem participar ativamente da formulação da sua realidade, ou simplesmente querem jogar poker ou um PS3. O Grêmio, também, sempre foi um grande nascedouro de lendas, como Mario Covas, José Serra e o conhecidíssimo Paulo Maluf. Foi o Grêmio o organizador do primeiro show de Gilberto Gil após a sua volta do exílio, e foi em torno desta instituição que Marcelo Tas, politécnico, se envolveu em diversas atividades jornalísticas. bro de 1903, é o segundo Centro Acadêmico mais velho do Brasil! Desde então, sua história vem se confundindo com a história desse país ao ser co-participante dos principais movimentos políticos do Brasil como, por exemplo, a Revolução Constitucionalista de 32, a campanha “O Petróleo é Nosso”, liderada pelo Grêmio em São Paulo, que culminou na criação da Petrobras, e o movimento “Diretas já”. A participação nessas duas últimas iniciativas se deu em conjunto com os centros acadêmicos XI de Agosto (Direito USP) e Oswaldo Cruz (Medicina USP), que sempre se uniram ao Grêmio na liderança do movimento estudantil pela defesa da democracia. Ou seja, uma galera já fez história por aqui e pretendemos continuar fazendo. Bixo, é a sua hora de fazer historia dentro dessa associação centenária. Temos diversos projetos que vocês conhecerão melhor durante o ano, mas é fato que, para a realização deles, quanto mais gente melhor e, apesar de vocês não manjarem nada, ajuda é sempre bem-vinda. Você se interessa por política, bebedeiras homéricas, eventos culturais diver- Marcelo Maki - Diretor de Simpatia Reuniões, Assembléias, Debates e Palestras R euniões e assembléias para discutir decisões e posicionamentos a serem tomados pelo Grêmio, palestras diversas e debates (como em 2010, quando tivemos um debate entre representantes do PSDB, PSOL, PT e PV) são algumas das atividades mais importantes dentre todas as atividades que o Grêmio realiza. Por meio dessas iniciativas, pretendemos ampliar o contato dos alunos com a gestão, trazendo possibilidades de participação direta no meio estudantil e oportunidades diferenciadas aos nossos associados. O Grêmio é seu, e para você. Responsabilidades ^ Discentes do Gremio veja, a seguir, algumas das realizações das quais você poderá fazer parte. Venha até a nossa vivência, conheça a gestão, ajude-nos a construir um espaço melhor para conosco. Você há de ser recebido com um sorriso, e com um efusivo abraço do nosso Diretor de Simpatia. Brinks... A diretoria de simpatia ainda não existe, mas, com certeza, pretendemos implementá-la assim que for possível. É de responsabilidade do Grêmio , a instituição máxima de representação dos alunos, represenrante a escola. Os membros da gestão participam da representação discente, o principal meio de comunicação entre o aluno e a Escola. A todo instante, decisões importantes da Poli de cunho acadêmico, administrativo e político são tomadas em reuniões de diversos órgãos como Congre- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 39 Vox Popoli 2011 grêmio gação, Comissão de Graduação, Conselho Técnico Administrativo e Coordenação do Ciclo Básico. A função dos RDs (representantes discentes), que têm cadeiras nessas reuniões, é levar, defender e votar em nome das opiniões, críticas e necessidades do aluno. É por meio da representação discente que, por exemplo, defendemos alunos que correm risco de serem jubilados, lutamos pelos direitos de revisão de prova e de média e contra injustiças cometidas por professores. Outra responsabilidade que teremos, durante este ano, é a de centralizar a opinião dos alunos, e fazer com que ela vingue durante as decisões da EC3 (Estrutura mulando a grade horária, os conteúdos a serem ensinados, os cursos do ciclo básico, o modo de funcionamento do ingresso na Poli, etc. Ou seja, o curso de engenharia na Poli está sendo repensado, e o Grêmio vai fazer de tudo para que a nossa opinião, a opinião dos estudantes, tenha um papel indispensável durante essa renovação. Portanto, se você tiver qualquer problema, dúvida, reivindicação, crítica ou sugestão sobre qualquer assunto que deva ser tratado diretamente com a escola, traga isso ao Grêmio, pois nós estamos aqui, primordialmente, para sermos o contato direto entre os alunos e a Poli. Projetos C ompra Coletiva Pensando no melhor para o aluno, a compra coletiva existe para diminuirmos os seus gastos na hora de comprar material didático. O princípio é simples: compramos os livros tradicionalmente mais utilizados em larga escala, e também encomendamos os forem requisitando, em um mesmo fornecedor. Assim, obtemos um poder de barganha grande, conseguindo trazer os livros ao politécnico por um preço muito menor que o do mercado. Fique atento à compra do início do semestre, bixo, e garanta os seus livros pelo preço mais barato que você vai conseguir encontrar! Jornal O Politécnico Bixão, O Politécnico não é qualquer jornalzinho de esquina ou de associação de bairro. Desde 1944, ano de sua fundação, ele serve como meio comunicativo para a voz do Politécnico. Ele fez parte, por exemplo, do movimento “O Petróleo é Nosso”, sendo uma das principais mídias de apoio a esse importante fato histórico brasileiro. Se você gosta de expor a sua opinião, tem intimidade com a escrita, desenho (queremos cartunis- 40 informações pertinentes ao dia-a-dia das pessoas, o jornal está completamente aberto a qualquer colaboração vinda de aluno. Venha às reuniões semanais, envie notícias, reportagens, poemas, imagens ou crônicas... ou seja, qualquer coisa! A palavra de ordem é liberdade de expressão. A gestão pretende ampliar a presença do jornal na vida dos alunos, inclusive, com a participação de um Ombudsman, ou seja, uma pessoa dedicada exclusivamente a criticar a gestão do Grêmio e o mala do editorchefe. Em nome da criação de um “’boom” comunicativo, cultural e informacional nessa Escola, precisamos de você, bixo jornalístico! Cursinho O cursinho gratuito (ou seja, de grátis!) do Grêmio Politécnico, um dos únicos realmente gratuitos (ou seja, de grátis!) da USP, o “Cursinho da Poli”, é uma dade de tornar o ensino superior mais acessível a cidadãos de baixa renda. O cursinho, mesmo tendo passado por inúmeros altos e baixos, momentos de glória e alguns fechamentos, sendo reaberto em 2008, o projeto sempre contou com apoio de professores e monitores voluntários da POLI e da USP para garantir o seu funcionamento. Agora que você está tranqüilo, com a sua faculdade garantida (ou seja, de grátis!), que tal usar a vestibular, e ajudar os menos privilegiados a terem a Se você se interessou pelo cursinho, é muito simples participar! Inclusive, as aulas ocorrem no Biênio, o mesmo prédio que você, bixo, estudará. Apareça no Grêmio, e fale com o já citado Diretor de Simpatia. Ele é quem cuida dessas coisas (Sério. É ele mesmo o responsável). IntegraPoli Folclórico, único, anual, lendário, estranho, sensacional, bizarro, difícil, alcoólico, memorável, desonroso, inesquecível, muito esperado, mais alcoólico ainda. As sensações são muitas! O Integra é algo que nossos queridos centrinhos esperam o ano inteiro para degladiarem entre si. Ele é competição composta por provas que você, bixo, jamais imaginaria participar ou sequer acreditaria que pudessem existir, como um caça ao tesouro que ocupará os centrinhos por quase 100 horas ininterruptas e uma lista de objetos, a qual mostra que os politécnicos são os alunos mais criativos da USP. O senhor, bixo politécnico, é importantíssimo para Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 grêmio projeto inovador! O Orçamento Participativo Minerva acontece uma vez por ano, desde 2009, e visa incentivar do Grêmio. Funciona assim, bixo: qualquer grupo de extensão ou aluno inscreve um projeto que tenha um objetivo acadêmico, social, de pesquisa ou até esportivo, que depois será exposto para uma votação da qual podem participar todos os alunos da Poli. Os vencedores Grêmio, que pode chegar a até R$10.000) e institucional para que tenham as condições necessárias para realizar seus projetos. Então bixo, se você tem uma idéia atento ao OPMIN 2011. Competidores de alto escalão de alguns centrinhos esta competição; pois sem uma boa representação de seus bixos e bixetes, é quase impossível para um centrinho ganhar o Integra, já que várias provas são exclusivas para os novos alunos da faculdade. Só para ir exercendo a sua criatividade, aqui estão os nomes de algumas provas que você verá no Integra deste ano: de e resistência, Bandeijão. GTP Se você é daquelas pessoas que curte fazer novas amizades e conhecer pessoas diferentes, ou até mesmo é tímido e gostaria de aprender a se soltar mais, venha para o Grupo de Teatro da POLI! O GTP foi criado há mais de 50 anos, e seu último processo de revitalização foi realizado em 2003. Desde lá, o grupo que começou com 4 pessoas passou para mais de 120 integrantes. O GTP é dividido em núcleos teatrais. A iniciação ao GTP se dá no núcleo amarelo, onde são apresentadas a çados (vermelho, azul e laranja), além da parte prática, os alunos passam a fazer pesquisas teatrais, se aproximando dessa arte milenar de um jeito mais aprofundado. No GTP, você aprende a fazer teatro de uma forma lúdica e descontraída, o que ajuda a relaxar um pouco desse mundo estressante que é a POLI, e ainda proporciona o contato com pessoas de outros cursos da USP. os núcleos fazem uma apresentação de encerramento da sua pesquisa teatral, feita durante o processo. Participe! OPMin A melhor oportunidade no ano de realizar o seu SAPO A Semana de Artes da Poli (a SAPO... Sim, a gente faz uma semana de artes!) é um momento muito diferente ao cotidiano do Politécnico, organizado pela Diretoria Cultural em conjunto com qualquer outro Politécnico que se apresente disposto a participar. Com o objetivo de expandir os horizontes do nosso mundo de engenheiro e das nossas consciências ao inserir atividades incomuns no dia-a-dia da Poli, expressando conteúdos críticos e culturais através da arte, a SAPO enche a semana da escola, em todos os prédios, luta, palestras e várias outras atividades. Se você gosta de arte, quer organizar grandes eventos e conhecer pessoas diferentes e esquisitas, ou simplesmente quer usurpar do ar condicionado da sala de reuniões do Grêmio durante as reuniões de planejamento, aguarde o coquetel de abertura e participe! RC (Representante de Classe) assumir a posição de Representante de Classe da sua turma, saiba que, além de realizar, em conjunto com a coordenação pedagógica, questionários e palestras falando sobre cada curso da engenharia, entre outros projetos, o Grêmio pretende se aproximar muito de você esse ano. O RC é uma personagem de grande importância na Poli, pois ele está sempre de olho e disposto a resolver os problemas de infra-estrutura das salas, de brigas com professores e até questões pessoais de seus colegas de sala. Nesse ano, o Grêmio tem vários planos para vocês, e, com certeza, dividiremos bastante trabalho! Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 EP 41 Vox Popoli 2011 grêmio A idéia básica deste departamento do Grêmio é a de criarmos projetos engenharia com cunho social e ambiental, bixão. Com o seu futuro promissor como engenheiro politécnico já quase garantido (é só você não se perder no poker, nas drogas, ou no DOTA), esse é um momento importante para retribuir à sociedade os privilégios que ela te ofereceu. Então, venha participar do Escritório Piloto! Lá, nós fornecemos a estrutura de um escritório para você pesquisar e desenvolver as mais variadas idéias, como a produção de software livre. Mas calma bicho, você não precisa querer salvar o mundo pra participar de lá. Este ano, queremos que todos os alunos que tenham algum projeto interessante, levem este ao EP para desenvolvermos juntos. Poliglota O Poliglota Idiomas é o curso de línguas do Grêmio, consolidado como o maior da USP. Ele oferece aulas de ótima qualidade, de vários idiomas, com preços muito abaixo do mercado. As aulas acontecem nos prédios da as suas aulas normais. Os cursos são ideais para quem quer fazer um intercâmbio, duplo diploma, competir no mercado de trabalho ou apenas xavecar umas gringas! Inscreva-se logo! As vagas e horários são bem concorridos. Festas Q uando você, bixo, estiver bêbado, sem saber seu próprio nome, chavecando uma garota da farmácia, tendo uma das melhores noites de sua vida; lembre-se que o Grêmio tem toda uma equipe trabalhando para que a festa na qual você se encontra esteja acontecendo. Aliás, o Grêmio tem um departamento dedicado inteiramente para isso: contamos com uma diretoria de eventos dedicada a planejar e realizar as mais diversas festas que você irá este ano. Nosso diretor (ir)responsável por essa área pode ser um bêbado sem comparações. Bixopp Imagine só a maior choppada universitária do país, onde cerca de 8.000 pessoas embrigam-se com 11.000 litros de chopp e outras várias bebidas, ao som das mais diferentes bandas independentes e DJs. O Bixopp, uma das festas mais tradicionais da POLI, e a mais esperada pela USP inteira, é exatamente isso. As meninas da Farma, Enf, Nutri, Odonto, FOFITO (sim, existe uma faculdade com esse nome!) vêm em peso, em busca de um bixo inexperiente, nerd, obediente e com um futu- 42 Bixopp ro promissor (ou seja, elas querem marido) para saciálas. Mas, o especial do Bixopp é que vocês, bixos, são os responsáveis por fazer essa festa. Sim! Vocês! Desde comprar o chopp, vender ingressos, comprar todas as uma olhada então. Quantos de vocês já organizaram, sozinhos, algo maior do que um aniversário num paintball com pouco vamos... Vocês, bixarada, chegam no Grêmio sem saR$100.00,00 na mão de vocês, esperando, em troca, o maior evento do ano. Com certeza vocês terão as melhores histórias para contar depois de terem organizados essa festa do caralho. Nabo A primeira edição da Festa do Nabo ocorreu em 1934, quando a Poli resolveu adotar o sistema de médias para aprovação. Ocorreu uma parceria com o CALQ (Centro Acadêmico Luis de Queiroz) para que se fosse feita uma se iguais aos que os Politécnicos conheceram durante sua semana de provas (algo que nunca foi possível). Desde então, a festa tradicionalmente ocorre no último dia das semanas de provas, atraindo diversos alunos, professores e outras pessoas que desejam conhecer o modo como os Politécnicos extravasam a sua “felicidade” por uma “ótima e bem-sucedida” semana de provas. Aniversário do Grêmio Um glorioso evento, resultado de uma inestimável conquista política! Após ter sido esquecida no tempo, e retomada em 2010, a primeira edição dessa nova era de festas de aniversário do Grêmio, comemorando os 107 anos da entidade, além de ter batido o recorde histórico de “0” reclamações na ouvidoria da Poli após a festa, foi um grande marco para o Grêmio e sua Diretoria, pois, há Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 grêmio quase 3 anos, as festas no estacionamento da Poli estavam proibidas. Depois de muito trabalho duro para o nosso direito de encher a cara no estacionas! Pretendemos, em 2011, ampliar os moldes do evento, com atos circenses de pirotecnia e trapézio e uma piscina de bolinhas gigante. Não perca! G4 a festa O maior evento do ano quando o assunto é festa. Extremamente ambiciosa e megalomaníaca, a G4 sempre conta com conceitos inovadores, as melhores atrações do estilo, orçamentos astronômicos e muita bebida boa. Tudo isso para garantir a melhor festa do ano. Criado em 2009, suas duas primeiras edições tiveram uma repercussão absurda, dentro e fora da USP. A festa é organizada pelos maiores Centros Acadêmicos da USP e tem, com certeza, o melhor open bar de todas as festas da nossa universidade. Para a edição 2011, espere grandiosidade. Temos muitas idéias, e vemos na G4 a oportunidade de colocálas em prática. Não vamos mencionar mais nada para deixar vocês, bixos, curiosos e esperando ansiosamente os teasers e cartazes. E claro... essa, de longe, é a melhor festa da Poli no quesito participação feminina! acadêmicos mais importantes do país! Reiterando o convite: Venha à vivência, conheça a gestão, participe do Bixopp, do jornal, do cursinho, das festas... No que diz respeito ao Grêmio, caro bixo associado, é tudo nosso! Gestão Polinova 2011 Alexandre Zalcberg Angulo (Alê) Alessandro Tieppo Andrade (Lelê) Augusto Bardivia Coelho (Madruga) Danielle Gazarini (Dani) Douglas Fontainha de Sousa (Doug) Ellen Caroline Ferreira de Carvalho (Élin) Gabriela Canfora (Gabi) Gustavo Pereira Fasolo Gaspar Livia Telles da Silva Pamela Mantovani Oliveira (Pam) Thales Caramella Pereira (Caramelo) Thiago Sousa do Nascimento Colaboradores Diego Parenti (Tintim) Felipe Marins (London) Caio Gaya (Ted) G4 - a festa Enfim... B ixo, você já viu que no Grêmio acontece coisa pra caralho, e saiba que a gestão tá sempre suando a camisa ao máximo pra fazer com que ele nunca pare de funcionar! Porém, apesar de todo o trabalho duro, é tanta coisa que você aprende no Grêmio, tantas amizades e histórias, que para nós, que estamos aqui, não existe pensar na Poli sem pensar no Grêmio, e achamos que ele deveria ser uma matéria obrigatória do ciclo básico. Por isso, bixo, não perca esta oportunidade de ser Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Paulo F. G. Neto (Cuzca) Franco Ancona Grandes (Together) Giuseppe Bono (Peppe) Marcus Vinicius Roggero (Marcus Batata) Fernando Salaroli (Fernando) Rafael Sanchez (Rafa) Lucas Sorrillo (Mano C) Luis Felipe N. Lourenço (Emo) Evandro N. van Gotszhsfritszs (Eminho) Larissa Vieira (Lari) Daniel M. M. de Paula ( 1/2 Gay) Francisco Zanella (Peque) 43 Vox Popoli 2011 aeq centros acadêmicos 44 F ala bixarada!!! Antes de mais nada, nós da AEQ (Associação de Engenharia Química) queremos parabenizá-los pelo esforço lizmente temos uma má notícia para vocês... muito estudo e trabalho ainda está por vir! A vida acadêmica politécnica geralmente é bem estressante (principalmente em semanas de provas) e consome bastante da nossa paciência e dedicação. Noites serão mal dormidas e copos de café e energético suprirão as noites que NEM serão dormidas!! Mas relaxem, vocês se acostumarão!! Estamos aqui, na realidade, para apresentar a nossa querida AEQ. Mas você acabou de entrar na POLI e já foi bombardeado de novas informações como centrinhos, atlética, grêmio, PoliJr. e até ao clube de xadrez de estudantes de meia idade não é qual é bendita diferença entre todos eles, ou então porque frequentar, ou simplesmente o que se faz num lugar desses!!! Em primeiro lugar a AEQ é um centro acadêmico (centrinho), que da e você já vai entender o que estou falando na primeira semana de aula. (Isso se você já não entendeu agora!!) Opa! Voltando um pouquinho para a AEQ.... Pense na AEQ como uma grande família (aliás nos consideramos uma), onde todos os membros divertem, e PRINCIPALEMENTE, SE AJUDAM. Sabemos que a maioria de vocês mal sabe se entraram na engenharia certa, e isso é normal. Portanto, aqui é o lugar onde você vai tirar esse tipo de dúvida, vai ver pessoas que já trabalham como engenheiros químicos ou então engenheiros químicos que estão atuando em outras áreas. Além de tudo, preciso destacar as nossas cervejadas e festas. Por que não uma boa cerveja geladinha com os amigos no meio da semana lá uma atenção especial. Nossas festas fogem das habituais cervejadas politécnicas, tanto pela curtir a Poli. Estamos localizados no conjunto das químicas, mais precisamente no andar superior do bloco 19 (pertinho de onde vocês terão laboratório de PQI1). Ou seja, acabei de te passar o endereço onde você pode assistir tv, conversar, jogar sinuca, cartas, pebolim, tomar umas cervejinhas ou dar uma bela cochilada a qualquer momento! Por falar em endereço, não posso esquecer de mencionar as nossas queridas vizinhas da farmácia e da química! Ah sim, meus amiVox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 animação quanto pela proporção homens-mulheres, e também por algumas participaçoes especiais, entre elas estão Chemical Brothers, Ni Trinku Kune, Festa do Avental, Skyy Night e, por último, mais não menos importante a Festa do Bigode, onde só entra quem estiver ostentando um belo e vistoso bigode, seja ele de verdade ou não. Além destas festas na POLI, outro evento marcante do nosso centro acadêmico é a Chacara da AEQ! Durante o INTERUSP organizamos uma grande chácara onde veteranos, bixos, alunos e professores se juntam e passam todos os dias regados a cerveja, churrasco e muito sertanejo, rala coxa e muita música que você passará a adorar na faculdade! Em todas estas oportunidades, vocês terão o prazer de experimentar o Zóio de Thundera a nossa bebida tradicional, que muito contribui para os nossos porres e visão além do alcance. O esporte também está presente na engenharia química! Nossos principais eventos esportivos são a Taça Carabina de futsal, a Taça Teresinha, único campeonato de futsal exclusivamente feminino organizado na isso é muito raro, a Copa Engenharia Química (CopaEQ), competição com outras faculdades e, por último, o Olimpoli, campeonato organizado pela Atlética entre os centros acadêmicos. A participação esportiva dos membros da AEQ nesses campeonatos vem crescendo muito e com isso demostrando resultados positivos. Em 2010, a AEQ foi vice-campeã da Copa Engenharia Química e sagrou-se campeã absoluta do Olimpoli, graças a muita garra e espírito de coletividade de nossos participantes, sem perder de vista, é claro, a diversão e a descontração. Então bixo, se você está interessado em representar a AEQ nesses e outros eventos esportivos, sempre estaremos de portas abertas para recebê-lo. Mas não é só de festas que vive a AEQ. Viajamos por todo o Brasil participando de congressos nacionais e internacionais de engenharia química, que além de possuírem um grande valor acadêmico são oportunidades únicas para conhecer engenheiros e principalmente engenheiras de todos os cantos do país e do mundo! A AEQ também organiza a Semana de Engenharia Química da Escola Politécnica (SEQEP), um evento aberto para os politécnicos e estudantes de outras faculdades que conta aeq Além disso, ano passado, a AEQ teve o imenso prazer de organizar o XIX Congresso Nacional de Engenharia Quimica, que foi considerado por muitos o melhor dos últimos anos! Isso mesmo, nosso centrinho organiza eventos internos e nacionais, onde você bixo, pode nos ajudar e já começar a dar os primeiros passos para sua carreira de engenheiro desenvolvendo várias habilidades que uma aula na POLI nunca proporcionará. Essa é uma idéia geral de quem somos e do que fazemos. Desejamos a vocês que realmente aproveitem muito os 5 (ou mais) anos de faculdade em todos os aspectos, neles vocês conhecerão pessoas que farão parte do resto de suas vidas, participarão de festas, se divertirão e se embebedarão nas festas da AEQ, coisas que aprenderão alguma coisa. Gostaríamos de frisar que a AEQ está sempre de portas abertas a todos, seja engenheiro químico ou não. E convidá-los a passar na nossa vivência quando quiserem seja para jogar sinuca, ver tv, dar uma cochilada, etc...seja para tirar dúvidas ou simplesmente jogar conversa fora conosco. Bem vindos! Diretoria AEQ. outros eventos. Vale a pena participar e conhecer mais de perto o que é Engenharia Química! A VI SEQEP (2011) acontece entre os dias 7 e 11 de fevereiro, na Poli. Acesse o site www.seqep.com.br para conhecer o evento. Participe! Além de ser uma semana nhecer de perto empresas importantes da nossa área, Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 45 Vox Popoli 2011 caep semana inteiro; - Viagens ao ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção), em que levamos você para passar uma semana em lugares incríveis, com gente de todo o país, para curtir baladas, botecos, passeios, e, se der tempo, quem sabe, até assistir umas palestras sobre as sados foram em Rio de Janeiro, Salvador e São Carlos, e - Cervejadas fenomenais (das quais você provavelmente se lembrará apenas do começo) com parcerias com a parte feminina da USP; - A Copa CAEP de Futsal, onde você monta seu time e tem que suar a camisa para conseguir a tão almejada taça no maior e mais emocionante mata-mata da USP; - O GP de Mario Kart 64 que reúne uma galera na frente da TV e apenas um sagra-se o grande campeão; E nesse ano teremos a 2a edição do JIP (a 1a foi ano passado, também em São Carlos e foi MUITO dahora!), uma competição entre vários cursos de engenharia de F ala, Bixarada! Em primeiro lugar PARABÉNS!!! Coisa que você já deve estar de saco cheio de escutar, mas isso tudo é porque você realmente merece (principalmente porque você escolheu Produção, o mais coxa melhor curso de engenharia da POLI). Bom, de qualquer forma isso é apenas o começo, muito ainda está por vir: noites em claro, aulas chatas, relatórios desnecessários, provas impossíveis, professores malas, tentativas de suicídio e dessa. O JIP (Jogos Interprodução) vão ocorrer em São Carlos e para conquistarmos mais uma vitória tanto nas modalidades esportivas como nas outras não tão esportivas precisaremos de vocês BIXOS. Esses são apenas alguns dos inúmeros eventos que você vai participar que o CAEP está aqui! ria de Produção: uma entidade que vem melhorando a cada ano e que representa os alunos e ex-alunos da Enpolitécnica ser muito mais agradável. Ao longo do ano, organizamos diversos eventos integrativos e acadêmicos, procurando sempre unir todo mundo e descontrair um pouco em atividades como - Churrascos da Produção , reunindo a galera de 46 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 com a gente. E não podemos deixar de falar do Integrapoli, a data mais esperada da Poli e também uma ótima oportunidade de você competir pelo CAEP. Trata-se de uma competição que acontece em março entre todos os centrinhos, incluindo provas sensacionais como um Caça ao Tesouro com mais de 100h seguidas de duração por toda a USP, provas de velocidade (não, não é Atletismo, é de comer bandejão e beber breja), uma lista de tarefas bizarras, que no ano passado incluiu: entrar com mendigos no clube da Medicina, mudar a placa da rua do Mackenzie para “rua MackBurro” e mais tarefas que parecem impossíveis, mas todo mundo está cada vez mais empenhado em conquistar esse título, até por que o CAEP está há 3 anos sem perder o Integra e os outros centrinhos estão cada vez mais dedicados em não deixar o CAEP se perpetuar campeão mais uma vez!. A SUA participação é fundamental nesse campeonato (existem provas exclusivas de bixos!) além de ser umas das melhores formas de te conhecer melhor!!! Com sua ajuda vamos defender esse título e conquistar o nosso NONEACAMPEONATO (somos o único centrinho octacampeão). caep Bom, isso é um pouquinho do que o CAEP é e será na vida de vocês. Você (seja da Produção ou não), aparedio do Biênio) para tomarmos umas cervejas, assistir aquele jogo de futebol na nossa TV de 42” ou jogar um Mario kart e assim seus próximos 5 (6, 7, 8, …) anos Se você quiser participar efetivamente de tudo que acontece no CAEP é só comparecer nas reuniões, não quadro branco ou pergunte pra alguém do XEROX, e apareça. Você será muito bem-vindo! Seus infernais inesquecíveis anos de Poli se iniciam agora… Boa sorte Diretoria CAEP Gestão CAEPivara 2011 www.caep.poli.usp.br twitter: @caep_poli Churrasco CAEP 2010 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 47 Vox Popoli 2011 caM ou na Atlética que são aqui do lado! Querido bixo, quando vc tomar conhecimento de onde estão exatamente as coisas na Poli e resolver andar de um prédio a outro, vai ver que é bem mais perto do que parece. Além disso, o CAM é um lugar bem maior e melhor para passar o tempo do que esses outros aí perto. Para completar, vc co de caminhada não vai te fazer mal. E que eventos são esses que o CAM organiza/parti- C aro Sr. Digníssimo Bixo, Parabéns! Você é o mais novo Politécnico da USP! Que agora você já pode encher a cara e chegar travado todo dia em casa! Bom, talvez a Universidade seja mais do que isso... Que tal então se trancar em casa, estudar 24h por dia e se tornar o mais brilhante promercado exija mais do que conhecimento acadêmico... Qualquer que seja o caminho que você escolher, o importante é perceber que a Universidade é um local de escolhas, e você nunca mais vai estar diante de tantas delas durante a sua vida, por isso aproveite!! O CAM é uma entidade estudantil aberta (todos são bem-vindos, não só mecânicos e mecatrônicos), um um espaço reservado para o aluno onde você pode se expressar, se informar, discutir, dar aquela escapadinha durante a aula de algellin pra acordar, se distrair e, principalmente, conhecer pessoas novas! Não, bixo! O CAM – Centro Acadêmico Mecânica, fundado em 1987 é o Centro Acadêmico que representa os alunos da Mecânica e da Mecatrônica. Nossa so telefone é 3091-5596 e o site: www.cam.poli.usp.br. Ao longo do ano, você poderá comparecer e (caso queira) ajudar a organizar os diversos eventos realizados pelo CAM. O mais importante é que o aluno perceba que o CA existe para ele e, principalmente, é gerido por ele: quanto mais pessoas interessadas, quanto maior a diversidade dos alunos aqui presentes, melhor será nossa atuação na Poli e na USP. 48 - Integrapoli: Competição completamente sem noção irrigada a cerveja e marcada por feitos inacreditáveis. Com o intuito de integrar os bixos com seus veteranos, é disputada no começo do ano (sim, você será convocado logo, logo). O Integra conta com as provas mais insanas que você já viu, com ênfase para o Caça ao Tesouro (sim, “O Caça”) – experimente a sensação única de varar madrugadas na USP procurando por pistas enigmáticas - e a famosa Lista de Objetos. Atenção especial, bixo, pois ela conta com itens históricos como Bazucas de Batatas, Superman no Mackenzie e participações em diversos programas de TV. (consultar bixonário e veteranos para conhecer mais) É a competição que fará você entender a expressão “pelo Folks”. Mas como explicamos acima, não podemos ganhar o Integra (temos 7 títulos) sem você. Não se sinta acanhado, bixo, participe! - Cervejadas: logo você vai se adaptar à rotina da POLI e vai perceber que sexta é dia de tomar cerveja. No entanto sempre que você quiser chegar no CAM para tomar uma cervejinha, garantimos que ela estará gelada e você terá companhia, independente da hora ou dia da semana. Nossas Violadas ao vivo são um ótimo espaço de integração e de desgustação de nossa lendária bebida, o Meio-Pau, onde você vai se sentir a vontade - Vivência: seja pra tirar aquela sonequinha depois do almoço que acaba durando a tarde inteira, seja pra desestressar daquela aula chata jogando uma sinuca, você vai passar boa parte do seu tempo em nossa vivência. Ela conta com os melhores sofás da POLI e um acervo ímpar de revistas e jornais pra você não se tornar um politreco alienado. Além disso, temos a melhor infraestrutura pra você se divertir: TV 46”(a maior dentre os CA´s da Poli), ps2, sinuca, pebolim, tênis de mesa, mesa de poker e jogos de tabuleiro. Esse ano contamos ainda com o maior acervo de provas e listas da Poli (você vai precisar , acredite). - Poli Poker: campeonato de poker realizado pelos próprios alunos da Poli e que reúne jogadores de diversas faculdades, inclusive de fora da USP. Para os amantes Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 desse esporte o Poli Poker é uma grande experiência, tanto para os jogadores quanto para os organizadores, além de ser uma boa chance de ganhar uma graninha extra. - Copa CAM: o maior campeonato de futsal da POLI. Realizado anualmente, é uma ótima oportunidade pra você juntar aqueles seus amigos sedentários e bater uma bolinha contra alguns times tradicionais do além Tejo e outros tantos de bêbados metidos a atletas. - Olimpoli: seguindo nesse espírito de atleta, você vai ter a oportunidade de participar dessa competição insana entre centrinhos e jogar modalidades como basquete, natação, atletismo e muitas outras, mesmo que você nunca as tenha jogado. E se você for bixete, acaba de ganhar uma vaga de titular em todos os times femininos do CAM! E como não poderiam faltar, as modalidades de “boteco” que ocorrem paralelamente aos jogos. Pebolim, sinuca, truco e Interbrejas dão um toque de várzea à competição milenar. É claro, o CAM tem tradição no assunto, com várias medalhas de ouro. Assim como no Integra, contamos com você para levar o caneco! - CRF: CAM Roooodeo Feeeeestival, de acordo com o New York Times o maior Rodeio Universitário do mundo! Sim, além de tudo, realizamos a maior e melhor festa da USP. Iniciada e consolidada em 2007, ao som de Serginho Mallandro, milhares de pessoas ensandecidas cantaram, pularam e beberam e criaram o logo da festa: “Quem foi jamais esqueceu”. Em 2008 a festa foi ainda melhor, já no Velódromo (local das maiores festas da USP). Em 2009, devido a um arranjo astrológico cabalístico, fomos recomendados a não realizar a tão esperada festa, no entanto, a terceira edição em 2010, foi um verdadeiro sucesso, de longe a melhor festa da USP! Com muito sertanejo e country, gregos e troianos, trajando seus elegantes chapéus rosa, cantaram, beberam e se divertiram em uma festa com mais de 4 mil pessoas. Em 2011, esta será a primeira festa do Velódromo e você terá a oportunidade de participar e até organizar a tradicional e majestosa festa que já tem data marcada (6/5)! - GP POLI-NSK: Principal e mais tradicional atração do CAM, o GP é uma corrida de carrinhos de rolimã para estudantes universitários realizada semestralmente na Rua do Matão. Isso mesmo, bixo, aquela puta ladeira da Biologia, com suas lombadas caM e curvas tortuosas. O GP conta sempre com a participação massiva da galera da POLI, além de outras tantas A bixarada é sempre bem vinda a prestigiar o evento e os mais audaciosos se aventuram a participar da brincadeira. Se você acha que lá naquela ladeira perto de casa você não descia, mas voava, naquela tábua com 4 rodinhas, que você considerou seu primeiro projeto de engenharia, agora o cenário é outro. Lembre-se que agora você está em uma escola de engenharia e a brincadeira agora passa a ser levada mais a sério. Os carrinhos são verdadeiros projetos de engenharia, aerodinâmicos, muitos até mesmo com suspensão independente, Você, bixo, está entrando na Poli em um ano histórico para o CAM, ano que o GP marca sua 50ª edição! Esse que será o maior GP de todos os tempos e contará com novidades e uma estrutura jamais vista! Portanto, se quiser participar, comece a construir seu carrinho. Aproveite e chame seus amigos para competir (não, não precisa ser da POLI pra participar) ou até mesmo para bebemorar com a gente durante o evento. Bixo, aquele dia que você estiver de bobeira, pega e digita “GP poli” ou “integrapoli CAM” no youtube, que ai você vai poder ver um pouco mais sobre o CAM. Com isso dá pra vocês terem uma idéia do que é o CAM e esperamos sinceramente que vocês aproveitem ao máximo tudo o que a POLI tem a oferecer, seja centrinho, atlética, equipes, e outras N atividades que só têm a complementar o que vocês serão como pessoas e mais, como engenheiros. CAM! CAM! CAM! CAM! CAM! CAM! CAM! CAM! Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Diretoria 2011 Gestão CAM 2011 49 cec s Vox Popoli 2011 é reconhecido por oferecer algumas das melhores atividades de interação da USP: as famosas sorvetadas, cachaçadas e coisas do gênero). Temos o prazer de te convidar também para o nosso tradicional Mega-Churras, que é realizado todo ano em um sítio nos arredores São Paulo contando com a presença de vários bixos e veteranos. É sempre um evento insano que conta com a presença de vários veteranos que estarão lá para trocar aquela idéia com você, tentar te O CEC, Centro Acadêmico de Engenharia Civil e Ambiental Professor Milton Vargas, assim como seus pais, tios, avós e aquele seu amigo Mackburro (chupa Mackenzie), reconhece e valoriza muito seu esforço e o parabeniza pelo ingresso na melhor escola de engenharia da América Latina. Apesar do sucesso e da grande conquista após um ainda não passou! Você terá muito tempo ainda para conhecer e fazer várias vezes as famigeradas matérias do do poço, sem nota, sem sexo e sem diversão, acalmese: o CEC estará aqui para ajudá-lo. Para o bixo com o pézinho no Mackenzie que ainda não percebeu, somos o Centro Acadêmico que representa os alunos da grande área Civil, que envolve os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Ambiental e os alunos do programa Poli-FAU. Seremos sua representação perante a escola e os professores. Organizamos eventos como as tradicionalíssimas viagens com intuito estritamente acadêmicas (ou não) à Usina Itaipu Binamas festas (as melhores é claro). Junto com a Atlética e o Grêmio, tentamos sempre oferecer um espaço insano para estudos e lazer. Aqui você participará de emocionantes partidas (NOOOTT). Temos uma das melhores mesas de sinuca da USP e ótimos sofás para suas horas de sono durante as aulas de algelin. Além disso, poderá tocar violão, jogar baralho, esquentar aquela marmita na hora do rango, ganhar um pouco de cultura lendo nossas revistas e jornais, jogar aquele maldito e barulhento pebolim, jogar ping-pong ou até mesmo entrar em uma das tradicionais mesas de poker que rolam quase todo dia no CEC. gramas de televisão inúteis durante algumas das igualmente inúteis aulas. Nosso Centro Acadêmico também 50 explicar como funciona a vida politécnica e logicamente tomar aquela brejinha gelada. Nossas festas são de longe as melhores da Poli. Temos as tradicionais festas “Só Nóis Constrói” e a “Só Nóis Destrói”, feitas em conjunto com o Equador da FAU. Temos também a tradicionalíssima festa “OktoberCEC”, que hoje já é uma das maiores, se não a maior festa da USP, sendo uma réplica insana da OktoberFest em Blumenau. Chegaremos esse ano à nona edição do OktoberCEC e mais do que nunca queremos a sua ajuda, bixo/ bixete, para organizar esse mega evento. Proporcionaremos também atividades complementares ao seu calendário como os tradicionais BotecosCEC e Cachaçadas da Ambiental que acontecem de sexta-feira após a aula. Nesse mês de março participaremos também do IntegraPoli, competição que envolve todos os CAs da Poli (se chegou até aqui no Vox você já deve saber do que se trata o Integra, e se não sabe ainda vai descobrir). Esse ano o CEC está precisando mais do que nunca da ajuda dos bixos e bixetes da Civil e Ambiental para conquistarmos esse título. Mais do que nunca o CEC estará pronto e na fúria para ganhar mais um caneco dessa insana competição, então se apresente no CEC e venha nos ajudar a levar a taça outra vez. Já que está tudo muito claro e esclarecido, o CEC recebe você com as portas abertas! Não deixe de conviver em nosso centrinho... junte seus futuros e velhos amigos, sejam eles veteranos ou bixos e apareça! Com certeza as melhores recordações da sua época de faculdade não serão aquelas aulas chatas do biênio... As coisas que marcarão a sua vida politécnica estão apenas começando, é só você saber aproveitar. Então venha logo para o laguinho das tartarugas, dentro do prédio da Civil, em frente ao biênio. “Não basta ser POLI... Tem que ser CIVIL!” Gestão CEC 2011 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 B ixo! Seja muito bem-vindo à Escola Politécnica, uma das melhores, senão a melhor, faculdade de engenharia da América Latina. Não vamos te dar os parabéns novamente, você como politécnico já deve ter (ou terá) o ego bastante nha sobre ter que estudar mais do que antes, esqueça cálculo, algelin, numérico e outras coisas que você ainda nem sabe o que é. A partir de hoje começam os que devem ser os cinco (ou seis, sete...) melhores anos de toda sua vida. Não que a Poli seja o paraíso, longe disso, mas a vida universitária é extraordinária. A essa altura do campeonato você já deve ter uma idéia do que são os CA’s da Poli. Então explicaremos o que é o CEE: Um dos centrinhos com maior número de alunos na Poli (cerca de mil, tirando os ex-alunos, pois uma vez politécnico, sempre politéctrica, aquele à direita da entrada da Poli e sem dúvida nenhuma o com melhor estrutura dentre todos os outros. E o CEE não é só pra você, bixo que entrou na engenharia elétrica ou na computação, nosso centrinho está sempre de portas abertas pra qualquer politécnico que bolim, xadrez, truco, video game, estudar (às vezes é necessário), acessar a internet (WiFi), tomar uma cervejinha e até mesmo dormir em um dos nossos puff’s ou sofás. Fora isso sempre terá um membro do centrinho dentro de uma cee salinha (o aquário) disposto a ajudar você no que for necessário, portanto, não tenha medo de bater na porta (ela está sempre fechada por causa do ar-condicionado). Fora isso, há uma porrada de atividades que o centrinho desenvolve ao longo do ano, e você, bixo, não só está convidado a participar como também a ajudar a realizá-las, o CEE também é seu. Semana de Recepção: Sua primeira semana pra sobreviver na poli, portanto não deixe de participar! Integrapoli: Uma competição insana entre os centrinhos, faz a poli praticamente parar durante algumas semanas. Não é possível explicar tudo que acontece nela nesse pedaço de papel mas você entenderá durante a semana de recepção, nós explicaremos. Eletrotechno: Uma das festas grandes do CEE, focada na música eletrônica. Teve três edições, 2006, 2007 e 2010. Saímos até na mídia como a melhor festa eletrônica universitária! Uma estrutura fodida, dois ambientes, DJs insanos, muita bebida, e claro tudo a preços acessíveis. Forró & Goró: Festa quinzenal para quem curte um rala coxa ou simplesmente pra quem curte goró! Temos sempre nossos tradicionais churrasquinhos e open bar de Sex on the Be- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 51 Vox Popoli 2011 cee ach para mulheres de graça! Isso mesmo, de graça! CEErvejadas: Basicamente quando não tem Forró tem CEErvejada, ou seja, temos festas quase todas as semanas e geralmente às quintas. Olimpoli: Tipo uma olímpiada politécnica entre os centrinhos com diversas modalidades, basta querer jogar para representar o CEE nesse evento esportivo. Entre em contato conosco quando começarem as inscrições! Copa Elétrica: Torneio de futsal organizado pelo CEE. Sem muito segredo aqui, monte seu times e se inscreva! Campeonatos diversos: Além do futsal, nós também organizamos outros campeonatos durante o ano como Winning Eleven, Sinuca, Pebolim, Tênis de Mesa e o tradicional Poli Poker. pra você, bixo! Palestras e Cursos: Além das festas, cervejadas e churrascos, o CEE também se preocupa com a sua formação acadêmica, abrindo espaço para empresas, professores e até alunos interessados em ministrar palestras e cursos abertos a todos os politécnicos, em especial os da Engenharia Elétrica. Agora só depende de você, bixo, saber aproveitar tudo que a Poli e a vida universitária podem te oferecer fora da sala de aula. Como já dissemos, está iniciando a melhor fase da sua vida e o CEE está aqui pra ajudar a garantir isso. Com certeza não deixaremos que os fatos marcantes da sua vida universitária sejam os professores “pau-no-cu” ou os inúmeros “nabos” que você irá de tomar. Queremos que você lembre da felicidade que você está agora, das festas, mulheres (ou homens), porres e cagadas que você venha a fazer daqui de Poli! SEMOP: Você já deve saber que na elétrica existem várias ênfases e o que talvez você não saiba é que você precisa optar entre elas no mana de palestras que vai tirar suas dúvidas de qual ênfase escolher. É super importante 52 Boa sorte, bixo! Abraços, Diretoria CEE 2011. www.cee.poli.usp.br Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 F ala, bixo! Então quer dizer que você passou na Fuvest, na ênfase Mecânica/ universidade do Brasil! Saiba que, pela primeira vez na USP depois de dez anos, você não passou apenas em engenharia, mas já está praticamente na sua área de atuação. Mas, como essa é apenas a primeira das batalhas da sua vida acadêmica, provavelmente você ainda terá muitas duvidas este ano, dentre as quais as mais prováveis são: 2) Depois de tomar nabo em todas as P1, devo abandonar a Poli pra fazer administração E, provavelmente, a principal de todas: 3) Entrei aqui pra fazer Engenharia Mecânica. Mas to com medo de cair nessa tal de cen do ano, você vai acabar escolhendo a Engenharia Naval e Oceânica, que é a engenharia responsável pelo projeto e construção de diversos tipos de navios e outras embarcações marítimas (como veleiros, iates e barcos de apoio, por exemplo), além de outro mercado muito presente no Brasil: plataformas de petróleo! Fora isso, você também terá diversas disciplinas na área de Logística e Gestão de Projetos, aplicado ao mercado naval, às vezes de forma mais elaborada que no próprio curso de Engenharia da Produção. Não se preocupe se você nunca pensou nisso, ou se você não tem nenhum conhecimento do assunto - após um mês de aulas sobre engenharia naval, você já estará esbanjando verbetes como boca, calado, panamax, aframax, longarina, simplex e milhões de outras palavras bacanas Bom, fique já sabendo que você corre o risco de, neste seu primeiro ano, descobrir o que é a naval, que ela é muito mais legal e agradecer o fato de você ter um ano para escolher entre os cursos - e que esse negocio de ter aula de vibrações (iiiiihh) e fazendo festa com um monte de macho peludo graça nenhuma. Pode acontecer também de você entrar querendo Engenharia Naval... nesse caso, tenha certeza de que você está no lugar certo! Se você fizer a escolha Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Competição de Nautimodelismo 53 cen i para você falar para a família no almoço de domingo e eles acharem que você realmente está virando alguma coisa na vida. Não é preciso procurar muito para encontrar as várias áreas de atuação do Engenheiro Naval nos dias de hoje no Brasil (e até mesmo no exterior). As condições atuais são excelentes para a entrada de novos engenheiros nas empresas, visto que só existem três cursos no Brasil inteiro e que a demanda necessária em projetos como o PROMEF (Programa de Modernização da Frota da Transpetro) e o desenvolvimento de estruturas e ferramentas para os novos campos de exploração presentes na baía brasileira é bastante elevada. No caso da área logística, o curso também possui diversas disciplinas de roteirizarão, otimização, para torná-lo apto para o trabalho nesta de pesquisa fornecidas pelo departamento fazem com que, desde cedo, você tenha a oportunidade de desenvolver e trabalhar com diversas tecnologias existentes no mundo real, e não apenas no papel, além Vox Popoli 2011 do que o glorioso CEN, o Centro de Engenharia Naval. Localizado à direita no fundo do corredor do prédio da Naval (se você entrar num lugar com pessoas babando, não é lá! Grite “chupa cam” e saia correndo de lá antes que você seja infectado), você terá a disposição o centrinho mais confortável e divertido de toda a Poli. Com TV a Cabo, uma grande mesa de carteado, diversos sofás, a melhor mesa de sinuca da universidade, um bar com preços muito acessíveis e em breve com wireless, o CEN é o lugar onde você vai conviver com toda a galera naval e relaxar, além de aproveitar eventos como o Forró CEN Vergonha (sempre um sucesso!), sessões de cinema, cervejadas com musica ao vivo, churras, competições, jogos... e logo no começo do ano já rola o Integrapoli, competição entre os centrinhos da Poli. Venha participar com a gente, tome umas brejas conosco depois das aulas, ou durante as provas, e conheça um pouco mais do nosso mundo porque, no fundo, todo mundo quer ser naval! NAVAL, CRAU! Diretoria Naval 2011 você estuda. Isso que nem começamos ainda a falar dos reais benefícios de ser um engenheiro naval! As instalações do curso também são diferenciadas. Contamos com duas salas de aula equipadas com cadeiras estofadas, computadores, projetores e ar condicionado, alem de uma sala de estudos (que será reformada em breve) e uma sala de computadores exclusiva para nós. Não se esqueça que o curso de Engenharia Naval possui apenas 40 alunos por ano, de forma que você terá um bom grupo de companheiros na sala da faculdade, além de possuir um contato muito mais próximo com os professores do departamento, que costumam ser muito mais acessíveis do que no resto da Poli - ou seja, na sala de aula (e fora dela) você não vai ser apenas mais um! E é claro, a melhor parte de todas, você não poderia deixar de aproveitar todos os seus espaços antes, entre e depois das aulas (pra não falar durante!) em um lugar melhor 54 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 cmr ambiente recém reformado, mas que mantém as teias e as aranhas (claro!). P arabéns, bixos 2011! Vocês acabaram de começar bixo burro, não vamos exigir que saibam símbolos matemáticos, mesmo os mais simples...) anos mais terríveis e mais divertidos de suas vidas! Boa parte dessa diversão será proporcionada pelos centrinhos da Poli que, além de terem sua vivência, organizam eventos para integrar o pessoal. O CMR (Centro Moraes Rego) é o centrinho dos cursos das engenharias de Materiais, Metalúrgica, Minas e Petróleo. É também o centrinho mais antigo da Poli (1944) do CMR contamos com a companhia de diversas aranhas de estimação (que também são as mais antigas da poli) que fazem parte da decoração do ambiente. Nesse ano, estamos planejando diversos eventos de integração, como a Copa CMR, Jogos de Boteco, Campeonato de Poker, exército CMR para o Corso 2011, casa CMR no InterUSP e a famosa José Fiesta (conhecida fora da Poli como Tequilada da Poli). Mas o evento mais importante promovido pelo CMR é a Semana de Estudos Mínero-Metalúrgicos (SEMM), que estará em sua quadragésima sétima edição nesse ano de 2011 (47ª seu ignorante... não é qualquer evento que alcança quarenta e sete edições). A SEMM é um evento que aproxima o estudante das grandes empresas do ramo mínero-metalúrgico através de palestras de diversos do ramo e visitas técnicas às empresas. Este evento ocorre no meio do segundo semestre e, apesar do nome, essa semana não se detém apenas às áreas de engenharia Metalúrgica e de Minas. Ela é mais dedicada aos cursos de Minas, Petróleo, Materiais e Metal, mas muito interessante para todos os alunos de engenharia já que as empresas desse ramo são enormes e empregam engenheiros de todas habilitações. Não deixe de conhecer o CMR e participar das festas e eventos!!! Diretoria CMR 2011 Pra você, bixo torto e desengonçado que nunca dançou na vida e acha que não tem competência nem pra isso, temos um salão ao lado da vivência que oferece cursos de dança, aí quem sabe você aprende a dançar forró e não com um bando de homem durante a festa junina da poli (que acontece em agosto). Tem também a Toca do Urso, um restaurante/lanchonete instalado bem ao lado do CMR, com uma comida variada, gostosa e com preço razoável (com feijuca nas quartas e paella nas sextas). Se você prefere bandeijão ($$) beleza... mas greves acontecem (e com uma certa freqüência). Ao lado do CMR também, temos o Xerox do Pena (Salvador de muitos alunos do CMR), que tem um bom arquivo de materiais para os alunos dos cursos MAMEMIPET (Materiais, Metalurgia, Minas e Petróleo bixo burro!). O CMR ainda tem uma mesa de bilhar/ sinuca, xadrez, de pôquer (nova em folha!), sofás, puffs, TV, rádio, dominó e War, tudo num Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 55 poli jr. g Vox Popoli 2011 Parabéns, bixo!!! Você está na Poli!!! ...mas e agora? B poli júnior ixos, sintam-se orgulhosos: vocês estão na melhor escola de engenharia do Brasil. Vocês já devem ter ouvido bastante esta palavra, mas devem ouvir muito mais para compreender a dimensão dessa nova etapa em suas vidas: PARABÉNS! Agora, vai a dica (saibam aproveitá-la!): Ser um bom aluno da escola e ter “média Poli” excelente não garantem o melhor proveito da sua vida universitária. Para proporcionar uma formação mais completa, que os enriqueçam como indivíduo, e que os ajudem a aplicar conhecimentos de engenharia para ajudar pessoas, existe a Poli Júnior! Vocês devem ter ouvido muito sobre todas as instituições estudantis da Poli. Saibam que participar delas, conhecê-las e frequentá-las é vital para a vivência acadêmica de vocês. Cada uma delas tem algo único a oferecer, mas todas elas tem benefícios em comum, tais como: possibilitar que conheçam melhor a sua escola, que façam muitos amigos, que conheçam uma turma com os mesmos interesses que os seus, e que tenham um lugar considerado como sua “casa” na faculdade. Na Poli Júnior, logo no primeiro semestre de trabalho nossos membros desenvolvem diversas competências valorizadas pelo mercado de trabalho, como comunicação, capacidade analítica e trabalho em equipe. Aqui, vocês se desenvolverão; aqui, vocês aprenderão a trabalhar melhor com pessoas; além disso, aqui, vocês descobrirão o que realmente é ser engenheiro, porque não é apenas saber cálculo e programação. Fora essas como fazer apresentações, como planejar um projeto, como negociar de forma focada. Mas o que é e como trabalha a Poli Júnior? A Poli júnior é uma empresa júnior de consultoria e de projetos em engenharia, com 20 anos de existência, composta e gerida apenas por alunos de graduação da Poli. Nós realizamos projetos com foco em micro e pequenas empresas, solucionando problemas reais destas. Assim, além de dar um retorno à sociedade, os membros colocam em prática a teoria exposta na Poli e desenvolvem outras competências extra-Poli muito valorizadas no mercado de trabalho. A Poli Júnior, dessa forma, adianta a realidade empresarial do mercado para o empresário júnior. Como membro, vocês participarão de equipes de projetos e ainda poderão gerenciá-los. Vocês tem a oportunidade de trabalhar em cima de um projeto do mercado, tendo a oportunidade de se desenvolverem com a resolução de projetos de engenharia, um diferencial importante, já que diversas empresas fazem a seleção dos funcionários com dinâmicas de resolução de cases. deve saber também como gerenciar o tempo, 56 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 poli jr. Ficou Interessado? Saiba um pouco mais sobre nós! maiores e mais bem organizados movimentos de estudantes do mundo. No Brasil, somos organizados por uma Confederação (Brasil Júnior www.brasiljunior. org.br ) e 11 federações. A Poli júnior é a empresa fundadora de sua federação (FEJESP www.fejesp.org.br ) bém da FEJESP as empresas juniores das melhores faculdades de São Paulo. Logo, empresa júnior não existe só na Poli. Sim. Anualmente, as empresas juniores organizam encontros de nível estadual e nacional. E, fazendo parte da Poli Júnior, você poderá participar destes eventos e poderá conhecer um universo novo e diverso de pessoas e pensamentos de vários cursos e regiões. - A Poli Júnior é um lugar para engenheiros de Sim, mas não somente. A Poli júnior é um lugar para engenheiros de todas as áreas. Na empresa você terá a oportunidade de trabalhar com projetos de softwares, equipamentos mecânicos, análises químicas e muito mais. Para entrar na Poli Júnior, é feito todo semestre um processo seletivo. Você precisará se inscrever pelo nosso site (Poli Júnior www.polijr.com.br ), preencher seus dados e então participar do processo de seleção, que é composto por palestras e resolução de caso. Para saber mais, faremos uma palestra de apresentação na semana de recepção, onde falaremos mais da empresa. Venha conversar conosco no dia, ou sinta-se à vontade para nos visitar e conversar na sede da Poli Júnior, que está no lado do prédio da Engenharia Mecânica. Venha conhecer nossa sede! ^ Edifício da Eng. Mecanica - Sala A0 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 57 Vox Popoli 2011 ipoli ipoli W elcome! Bienvenue! Willkommen! Benvenuto! Parabéns Bixo! Você acabou de entrar na POLI, uma das melhores escolas de Engenharia do Brasil! Você já deve ter lido isso umas vinte vezes, mas mo os parabéns. O grupo é formado por toda a comunidade politécnica, independente de ter ou não formação internacional: alunos de graduação ou pósgraduação, formados, professores, funcionários e estrangeiros, promovendo uma rede de relacionamentos internacional. A iPOLI possibilita que alunos politécnicos tenham contato com estrangeiros intercambistas na POLI através de atividades de integração como churrascos, passeios, futebol e a recepção dos alunos estrangeiros(o famoso DBV – Dia do Bem Vindo). Provemos acesso a informações tais como: seu curso de engenharia estudando no exterior nios e programas de estudos estabelecidos com aqui pra te ajudar a obter informações sobre as oportunidades que você vai ter durante os anos que passar aqui. Seja bem vindo a iPOLI, o Escritório Politécnico Internacional, que tem como missão: munidade politécnica; entre politécnicos e estrangeiros; de uma rede de relacionamento internacional; politécnica às informações sobre oportunidades no exterior. 58 O grupo fornece ainda dicas sobre as universidades, cidades de outros países e muito mais. Organiza eventos de caráter internacional, discussões sobre o engenheiro globalizado, palestras, etc. Venha aprender mais sobre as oportunidades, criar uma rede de contatos e de relacionamentos internacionais, praticar o francês, o alemão, inglês, espanhol ou até mesmo o portunhol! Existem diversas formas de participar. Faremos uma palestra na semana de recepção nos apresentado um pouco melhor. Não perca!!! www.ipoli.com.br [email protected] Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 i ISA Poli Atualizando, Inovando e Aproximando os meios Acadêmico e Profissional C onheça a ISA-POLI e o mundo da Automação! “Entrei na POLI, escolhi fazer Engenharia “Talvez o curso de Automação e Controle Existem boas empresas e oportunidades de tra“Quando eu vou ver algum projeto ou siste- da ISA-POLI também fazíamos... Se você procura mais informações sobre o mundo da Automação, as empresas de destaque nessa área, as oportunidades nesse mercado, as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas, locais onde ocorrem palestras, cursos, viagens, feiras e encontros técnicos, venha conhecer a ISA. Mais informações em www.isa-poli.org ou [email protected] isa poli SEÇÃO ESTUDANTIL ISA-POLI “Não vou fazer Automação e Controle, o que Diretoria Seção Estudantil ISA-Poli ISA – The International Society of Automation Diretoria Seção Estudantil ISA-Poli ISA – The International Society of Automation Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 59 Vox Popoli 2011 Auxílio assistência estudantil 60 A Assistência Estudantil Assistência Estudantil na USP está sob responsabilidade da COSEAS-USP (Coordenadoria do Serviço de Assistência Social da USP). Esta Coordenadoria oferece os seguintes serviços: Restaurantes Universitário (Bandejões), passe escolar, Bolsas auxílio, CRUSP (Conjunto Residencial da USP), Alojamento provisório e Creche. A existência da assistência e permanência estudantil na USP, longe de ser um privilégio, é o fruto de uma história de lutas e reivindicações. Ela existe para possibilitar a permanência de estudantes de baixa renda na Universi- dade. Na Escola Politécnica existem outras instituições que possuem o mesmo intuito da COSEAS, de fornecer auxílio para a permanência estudantil. Baseado neste preceito a AEP (Associação dos Engenheiros Politécnicos) e a FDTE (Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia) fornecem Bolsas politécnica. Segue o cronograma e formas de contato: COSEAS - USP Bolsa/Auxílio Inscrição até Alojamento Provisório 18/03/2011 Emergencial 18/03/2011 Alimentação 18/03/2011 CRUSP 18/03/2011 18/03/2011 Resultado até ----13/05/2011 13/05/2011 13/05/2011 AEP Inscrição até Resultado até 18/03/2011 13/05/2011 Bolsa/Auxílio Bolsa de Auxílio ao Politécnico Bolsa/Auxílio Bolsa Auxílio Estudantil (BAE) FDTE Inscrição até Resultado até 10/03/2011 20/03/2011 Contatos: COSEAS (11) 3091-2045 Ao lado do Bandejão Central FDTE (Prof. Lucas Moscato) (11) 3091-5258 Prédio Engenharia Mecânica – Sala ES24 AEP (11) 3091-5554 Administração da Poli Atenção: sas possuem vínculos com a USP e/ou Poli e exigem documentação que comprove a real necessidade do aluno para tais auxílios; na COSEAS-USP que se responsabiliza em fazer a seleção dos alunos mais carentes da Escola Politécnica; 4 horas mensais de trabalhos na Associação; seja, só é possível possuir uma delas com a grande possibilidade de perder todos os auxílios caso a fraude seja descoberta (ex.: AEP e FDTE); responsabilidade da própria FDTE que sempre faz a checagem com a COSEAS e AEP comitantes. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 Baja voce vai descobrir o que é a P1... Enquanto isso, semana de recepção, Cidade Universitária, CEPE, CA’s, equipes e grupos, tudo o que voce vai contar para seus amiguinhos para mostrar o quão foda é a sua faculdade. Bem, agora é a hora de descobrir o que raios é o Baja! estrutura tubular de aço e um fucking motorzi- Sim, meu caro, tem uma equipe de alunos que desenvolve e fabrica esse carro para participar de competições promovidas pela SAE (Society of Automotive Engineers). E, não, não é só uma competição de corrida, é uma competição entre outras. E, sim, somos umas das melhores! Além de ter subido ao pódio brasileiro diversas vezes, a equipe já participou três vezes da competição Mundial respresentando o Brasil. Em 2010 a competição mundial foi na Carolina do Sul, EUA e a equipe levou os prêmios de baja mais ágil e mais veloz. Além disso, estamos sempre procurando inovação, e, com toda a preocupação ambiental que agora é essencial no mundo da tecnologia, recentemente criamos um novo protótipo, o ECOPoli, um Baja com carenagem e tapeçaria feitas de PET e um painel solar para gerar energia elétrica, além de outras inovações. Você, bixo, que já ouviu o quão difícil é a Poli (e, acredite, é mesmo), e acha que é melhor esperar um tempo para começar a fazer qualquer atividade extra, venha conhecer o Baja. Vai ver que é fácil se apaixonar pela prática da engenharia e que fazer alguma atividade extra-curricular não é obstáculo à sobrevivência aqui na faculdade, e sim um grande incentivo! Ninguém equipes poli E equipes do semestre e não ter nada Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 61 Vox Popoli 2011 equipes pra contar além de “Mamãe, eu sei calcular extremos de funções com 10 variáveis!” Aproveite enquanto ainda não trabalha em um banco (e vários de vocês vão) pra botar a mão na massa! Ah, e aqui no Baja não deixamos ninguém de fora. Não é só de mecânicos que se fazem carros, todas as aqui. Por exemplo: Elétrica: Dispositivos de segurança, painéis solares, e um monitor que mostra informações do carro em tempo real ao piloto são alguns dos exemplos de projetos onde quem se interessa por elétrica pode se envolver Civil: Além de toda a parte de construção e cálculos da estrutura de aço do carro, a equipe trabalha muito o gerenciamento de projetos, essencial na engenharia civil. Mecânica: mecânicos, mecatrônicos e navais sentem o gostinho do que é lidar com a dinâmica e comportamento de um veículo, processos e elementos de máquina fora da sala de aula, além da oportunidade de por a mão na massa e mexer com um carro de verdade, ao contrário daqueles que se movem num mundo onde a aceleração da gravidade é 10m/s², não há derrapagem, se movem sobre uma superfície ideal e o atrito com o ar é nulo E, claro, além da diversão, do contato com outros membros da equipe, com empresas parceiras e patrocinadores, e de ver os seus amigos “engenheiros” que pagam alguma faculdade por aí se contorcendo de inveja ao te ouvir contar como é estar na equipe, essa experiência é uma ótima preparação para o mercado de trabalho, além de um belo “a mais” no currículo. Antigos membros da Equipe trabalham, hoje, em grandes empresas, como VW, GM, Ford, Daimler, PSA, MWM e Petrobras! Então, venha nos conhecer, sem compromisso, sem rias. Chame seus amigos, assista vídeos da competição (ou a própria competição nacional em Piracicaba, de 24 a 27 de março), visite o site, venha ver o Baja andando, torça para a equipe, vamos levantar mais uma taça em nome da Poli, seja aqui no Brasil ou nos EUA! VAAAAAAI BAJA!!! www.equipepoli.com.br [email protected] metálicas. A busca pela melhor combinação de resistência e leveza em cada componente do carro, além de outras propriedades esperessam por materiais e metalúrgica. Produção: Gerenciar uma equipe com cerca de 20 envolvidos, informações que andam de subsistema a subsistema, e um orçamento anual que ultrapassa R$80.000,00 soa intetemos uma área de gerenciamento e uma estrutura digna de empresa automotiva! 62 Equipe de Baja comemorando troféu Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 Aerodesign equipes O que vem a ser AERODE- Nada mais é que uma oportunidade... Uma oportunidade de aplicar a engenharia no projeto de aviões, de se envolver com o mundo aeronáutico, de conhecer pessoas, desde engenheiros da Embraer até o astronauta brasileiro, de participar de uma competição de altíssimo nível e, sobretudo, uma oportunidade de fazer grandes amigos. O Aerodesign é uma competição anual realizada pela SAE em São José dos Campos, no quintal da Embraer: um aeroporto. Estudantes de mais de 70 escolas de engenharia do país e algumas do exterior projetam e fabricam aeronaves cargueiras radiocontroladas com o intuito de levantar a máxima carga possível no diminutíssimo espaço de 61 m. Para decolar em uma pista tão pequena, os aviões devem ter uma aerodinâmica perfeita e devem ser muito leves, para tanto utiliza-se largamente compósitos na Por utilizar materiais tão caros e de difícil obtenção, o projeto do Aerodesign é patrocinado. Os membros das equipes devem correr atrás de patrocínio, senão o pro- as equipes fazem testes em túnel de vento, testes de propulsão, análise em ferramentas computacionais de última geração, e busca-se constantemente inovar para estar sempre um passo a frente dos concorrentes. As equipes também elaboram relatórios técnicos sobre suas aeronaves, explicando detalhadamente o projeto, que é julgado por engenheiros especialistas da Embraer. Inclusive muitos aerodesigners acabam por trabalhar na Embraer e passam de competidores a juízes. A Poli conta com duas equipes, Keep Flying e Poli Aclive. Nossa escola tem obtido excelentes posições nos últimos anos, destacando-se na elite nacional. Ano passado a equipe Keep Flying obteve o primeiro lugar geral e representou o Brasil no SAE Aerodesign East, em Fort Worth, Texas. Se você é apaixonado por aviões, quer participar de um projeto de engenharia de verdade e quer conhecer amigos pra levar pra vida toda, procure o Aerodesign! Precisamos desde bixos até veteranos, de qualquer área da engenharia com muita vontade de trabalhar no nosso projeto! Contato: Marcelo Pereira Pinto Email: [email protected] Telefone: (11) 8524-3480 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 63 equipes Vox Popoli 2011 Guerra de Robôs A Equipe - Nós, da Equipe ThundeRatz de Robótica somos um grupo de alunos que visa realizar projetos de pesquisa e extensão na área de robôs rádiocontrolados dentro da Escola Politécnica. Em nosso grupo estão presentes alunos de diversos anos (incluindo Bixos!) e diversas áreas, como: mecânica, mecatrônica, elétrica, computação, dentre outras. Robô Lenhador 2, da categoria de combate peso médio (55Kg) Os Robôs e Competições - As máquinas da equipe são construídas com o propósito de participar de competições. Nelas, as várias equipes de robótica se confrontam, colocando à prova seus protótipos. O Evento foi criado há mais de 10 anos nos EUA. A primeira competição no Brasil, em 2001, foi organizada pela USP, Unicamp, ITA e Unifei. Atualmente existem duas competições anuais no Brasil, e nelas são propostos desafios de: combate (os robôs adversários travam uma guerra entre si dentro de uma arena, com o intuito de destruir ou inutilizar o oponente); amistosos (times de hockey compostos de 3 robôs visam marcar o maior número de gols); e inteligência. (seguidores autônomos de linha ou lutadores de sumo, autônomos ou não). Nossa equipe participa de todas as categorias de combate que existem no Brasil (limite de 5.5, 13.6 e 55 kg), linha autônomo. As duas competições são organizadas pela empresa Robocore (www. robocore.net). Mais de 20 importantes universidades brasileiras participam, como Unicamp, EFEI, PUC-RJ e outras. Durante as competições, que apresentam um clima empolgante, os 64 Membros fazendo reparos no robô Hypnos após round, da categoria de combate peso pena (13.6Kg). Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 equipes robôs e o trabalho desenvolvido durante todo o ano são postos à prova em situações extremas, com impactos superiores a 10 toneladas. Trabalhos e Projetos - Com conhecimento gerado desde a sua fundação, em 2001, e adquirido ao longo do tempo na equipe, aprimoramos a cada ano os métodos de trabalho e projetos, tal como quesitos fundamentais como liderança, gestão e desenvolvimento de projeto, gestão de pessoas, marketing e outros, complementando nossa formação técnica. Nossa equipe busca a constante renovação e desenvolvimento de novas tecnologias, que podem ser aplicáveis em sistemas e máquinas no cotidiano do engenheiro, na forma de robôs. Se você gostou da idéia, tiver alguma dúvida ou quiser saber mais, entre em www.thunderatz.org e veja como fazer parte deste time! Equipe indo para competição de 2010 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 65 Vox Popoli 2011 equipes B ixo, você acaba de entrar na Poli, mas já deve estar cansado de ouvir falarem que você passou na melhor faculdade de engenharia da América Latina. E aí você pensa: “Po, então é só eu me formar que eu vou ser um engenheiro do ca...!!”, mas não é exatamente assim. A Poli é o que é não só pelo que os professores ensinam na aula, mas também pelas oportunidades extracurriculares que vocês têm disponíveis. As equipes da Poli (Fórmula, Baja, Aerodesign, Guerra de Robôs) são onde mais se coloca em prática o que foi aprendido no curso. O Fórmula SAE é uma competição recente no Brasil (criada em 2004) em que os alunos formam um time para projetar e construir um veículo de competição do tipo fórmula para competir com outras universidades. responder o que deve estar passando na sua cabeça: - “Ahhh, veículo do tipo fórmula... É um carro - Não bixo, um veículo tipo fórmula é um carro de um lugar cujas rodas estão fora do corpo do veículo. F-1 é um tipo de fórmula. - Não, o Fórmula SAE é uma competição de engenharia. Sim, tem corrida também, mas não é só isso. A competição é composta de vários tipos de prova com pontuações diferentes, como: projeto, custos, aceleração, enduro. - “Mas se o Fórmula é novo e o Baja é mais - Porque o Fórmula é INSANO!! É um carro de alto desempenho, construído dentro de algumas limitações da regra, capaz de atingir velocidade de mais de 150 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos. Ou seja, é pra quem gosta de velocidade! - “Parece ser legal pra caramba, mas eu sou bixo, ainda não sei nada.” tade de aprender! - Não! Para participar basta ser aluno da Poli, seja de graduação ou pós, de mecânica ou qualquer outra engenharia. Além do que, o projeto do carro requer um pouco de todas as áreas. - Sim! Lógico que, para isso, contamos com a ajuda dos nossos patrocinadores. - “Não gosto de carros, mas a equipe parece - Claro! Além do projeto em si, temos uma equipe de marketing que trabalha bastante para encontrar novos patrocinadores, manter contato com os antigos, divulgar a equipe, entre outros. ra que controla todo o orçamento do carro e as compras de materiais. - A equipe faz algumas palestras de recrutamento durante o ano. Se quiser mais detalhes sobre a equipe, visite nosso site: www.poliracing. com.br, ou entre em contato conosco (contato@ poliracing.com.br). Boa sorte bixo!! 66 Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 P ara a ciência de todos: sobre o grupo de alunos na Poli: aMuDi - núcleo de arte e tecnologia O grupo aMuDi USP - núcleo de arte e tecnologia, tem como objetivo trabalhar com a ideia pouco explorada no Brasil no âmbito acadêmico: a interface entre arte e tecnologia. Criado a partir da iniciativa dos alunos, começou a tomar forma no ano de 2009 e hoje conta com alunos de diferentes anos de graduação e pós-graduação e de todas as Grandes Áreas da Poli, e também com alunos de fora da Poli. Este intercâmbio entre as diferentes áreas do conhecimento é um aspecto fundamental do grupo, que o torna mais aberto, rico e dinâmico, tanto no caráter dos projetos quanto no caráter das pessoas. equipes projeto de interação eletrônica no palco). Gostei da ideia, mas não tenho conhecimento para contribuir... Basta entrar no clima do grupo para fazer parte dele! Não precisa ter conhecimento prévio. Em breve você está programando, soldando, montando e planejando novos projetos! O grupo está sempre aberto a novos integrantes e a novas idéias. Para saber mais sobre nossos projetos, acesse www.amudi.com.br. [email protected]. Como são os projetos do aMuDi? Nossos projetos não têm como objetivo primeiro a competição. Deste modo o grupo possui um formato diferenciado de trabalho. Propomos um novo nicho para que os alunos possam desenvolver suas ideias de maneira mais livre e que possam concretizá-las em projetos, com a possibilidade de serem expostos em mostras, festivais de arte, ou até mesmo intervenções no meio público. Fazemos projetos em conjunto com artistas (ex.: Omnibussonia Paulista e feelMe – FILE SP e RIO 2010) e projetos próprios (ex.: Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Projeto “feelMe”, exposto na FILE 2010 67 Vox Popoli 2011 equipes D Tecnologia e Consciência Ambiental esenvolvimento sustentável.Eis o maior começando.E o que a engenharia tem a ver com Buscar tecnologias que tornem viável o progresso que respeita o meio ambiente é uma das principais funções do engenheiro desse século. Pensando nisso e na oportunidade de aplicar genharia mecânica reergueu no ano passado a Equipe POLIMilhagem,que nascera em 2006 e desenvolvera suas atividades por 2 anos. Basicamente a idéia é desenvolver um carro bustível (ou mesmo energia elétrica no caso dos modelos elétricos) Existem vários aspectos positivos em se envolver em um projeto como esse.Além de aprender e aplicar conhecimentos técnicos,é uma ótima oportunidade para se relacionar com professores e colegas,fortalecendo a rede de relacionamentos.Da mesma forma, existe todo o trabalho de buscar patrocínio e se relacionar 68 com fornecedores,outro ponto importante.Desenvolve-se,também,a capacidade de solucionar problemas de forma criativa,o senso prático,o espírito de equipe,entre muitos outras coisas! O único pré-requisito para participar é o comprometimento.Não é preciso conhecimento prévio. É importante ressaltar que há muito trabalho a se feito.Atualmente,contamos com um veículo movido à gasolina e o recorde brasileiro nessa modalidade é de 598,4Km/L,enquanto o recorde mundial é 4530Km/L- uma longa distância. Para esse ano, temos a intenção de desenvolver o veículo movido à etanol,por sua importância para a matriz energética verde. vendo e aplicando tecnologia e consciência ambiental é a nossa missão!Conheça,incentive e colabore com a gente! Renato Venturatto Junior Subsistema Elétrico Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 Nossas principais atividades são a realização de palestras para alunos da Poli, organização de visitas técnicas e culturais, trabalho de iniciação CE. Uma das grandes motivações de 2006 foi a comemoração de 15 anos do grupo. Em 2007, apesar da grande renovação pela qual o grupo passou não houve descontinuidade no trabalho, já que os ingressantes entraram com muita disposição; destacaram-se visitas à Alstom e ao Cietec, o Cinema Cultural, a criação do banco de dados do grupo, o projeto Sustentabilidade - que visa tornar o prédio da Eng. Mecânica reconhecidamente sustentável - , e o Milhagem que nasceu no grupo e este ano já atuará de forma totalmente independente. A cada ano que se inicia novos horizontes se expandem e temos a oportunidade de nos desenvolvermos mais como Faça parte de nosso time!!! Cada membro tem total liberdade para expor suas idéias e propor novos projetos; desta maneira, ele tem a oportunidade de desenvolver sua criatividade e o trabalho em equipe, que são habilidades de extrema importância para PET-Mecânica: [email protected] www.pme.poli.usp.br/pet pet O objetivo principal do PET - Programa de Educação Tutorial - é permitir aos seus alunos vivenciar experiências e adquirir habilidades e competências não proporcionadas em estruturas curriculares convencionais, visando a sua formação global, bem como sua integração com o corpo docente e com a comunidade. O PET, como a universidade, é baseado na tríade Pesquisa, Ensino e Extensão. Suas atividades são acompanhadas por um professor tutor, mas elas dependem principalmente da iniciativa e da criatividade dos componentes do grupo. pet Em 2004 o PET Mecânica se dividiu em três subgrupos para a realização de atividades relativas aos temas: Ensino, Cidadania e Reforma Universitária, que ocorreram paralelamente às citadas, e culminaram no Projeto Voe para a Engenharia e no I EPETEP. Em 2005 a principal novidade do grupo foi a criação do Ímpeto, o jornal do PET Mecânica. Em 2006, a atividade principal de Extensão deixou de ser o Projeto Voe para a Engenharia, e passou a ser o projeto FEBRAVox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 69 Vox Popoli 2011 pet desenvolvimento na POLI! De que valerá seu diploma se ele não operar desenvolvendo novos conhecimentos aplicados à pesquisa de novos produtos para aprimorar saber transmitir o seu conhecimento sobre esse produto atrás do tripé da universidade e participem! B oa noite, bixos e bixetes de 2011! última vez a última satisfação que terão daqui para frente: uma boa noite de sono. O dia ir-se-á repleto de novidades e informações e, quando se deitarem, a ansiedade pelo mundo que se abre ante suas mentes afugentará o sono e vocês acabarão por abrir essa revista folheando-a levianamente em busca do afugentado; quando pararem o olhar sobre essas palavras e arregalarem os olhos em espanto, queremos incentivá-los a caçar o sono e aproveitá-lo bastante, pois será o último! Então, boa noite. Por ventura vocês não acharam que os sacrifícios rea- rial vinculado à Secretaria de Ensino Superior, visa promover o desenvolvimento indissociável do ensino, da pesquisa e da extensão na universidade. O PET é uma equipe de alunos orientados por um Tutor que desenvolve projetos apoiadas no tripé da Univesidade. Assim, o PET resume em si a ponte entre bons politécnicos e excelentes politécnicos! Se vocês querem aprender como desenvolver metologias para desenvolver pesquisas de novos produtos, ter uma formação humana completa, execer seu lado de liderança e aprender a transmitir seu conhecimento de forma universal, o PET é o seu lugar. Algumas das nossas atividades: mini-cursos, vídeo traduções, reestruturação do curso, visitas técnicas, escola avançada, projeto de inclusão digital, pesquisa, etc. Venham conhecer-nos!! Moramos no prédio da Mecânica (aquele último lá no fundo depois do estacionamento e atravessando o Tejo) na sala MS-14. Mais informações entrem em nosso site. Esperamos sua visita! Fiquem atentos as nossas palestras e aos processos seletivos. PET-MECATRÔNICA 2011 Provavelmente não é o primeiro que vocês cometeram desde que chegaram na POLI e com certeza não foi último! Apanharão, mas aprenderão bixarada! Mas nem tudo está perdido. Existem na POLI grupos quase como portais além dos quais a vida existe! E apesar do que possa parecer, esses grupos têm um profundo e estreito vínculo com a realidade da USP! OK, até agora ninguém entendeu nada! Um dia vocês aprendem, bixarada... É o seguinte: A Universidade é baseada em três princípios, daí chamá-lo de tripé integrais ainda...). São eles: a pesquisa, o ensino e a extensão. Ora, se não sabem a PET-Mecatrônica: de discussão e não se chegaria a um acordo. É imprescindível participar dessas vertentes concomitantemente (ao mesmo tempo, pós-vestibulandos!!) para seu pleno 70 Sala MS-14 – Mecânica tel: 3091-6024 [email protected], www.pmr.poli.usp.br/pet Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 PMP Breve Introdução R: PMP é uma sigla que utilizamos para Perguntas Mais Perguntadas, que por sua vez é uma tradução do já conhecido FAQ (Frequently Asked Questions). PMP's são compilações de perguntas – e respostas, claro – sobre um determinado assunto. Aqui você encontrará respostas para as dúvidas que mais frequentemente assaltam os bixos. É claro que você não vai ter tudo o que quer saber esclarecido, mas o resto você aprende com o tempo e perguntando aos veteranos. Perguntas e Respostas P: O que é essa tal de Aula Inaugural? R: Não precisa levar caderno nem caneta, a aula magna não tem nada de aula. Nela costumam estar presentes o diretor da Escola, outros diretores, alguns professores, um politécnico "famoso", entre outros. É feita uma apresentação da Escola, fala-se sobre o que ela espera de você durante o curso e são dadas as boas-vindas aos mais novos politécnicos. Vale a pena comparecer. P: É o primeiro dia de aula, o que eu faço? R: Nem pense em faltar no primeiro dia, ou na primeira semana, achando que você sofrerá humilhações intermináveis e torturas dignas de denúncia na Anistia Internacional! A única coisa que você tem a perder, se for bixo e não bixete, é o cabelo. A primeira coisa a fazer é chegar na Poli. Para isso, use os mapas que você recebeu no Manual do Calouro. Se você vier de ônibus, saiba que os trólebus (ônibus elétricos) NÃO passam em frente à Poli. Na melhor das hipóteses eles vão te deixar no portão principal, que é bem longe da Poli. Neste caso, ou se você estiver vindo de trem, é melhor pegar o circular, que te deixa em frente à Poli. Dos ônibus que entram no campus, todos passam pela Poli (dando ou não uma grande volta pela Cidade Universitária). Se você dor- mir e for acordado pelo cobrador, não se deseste ao CMR. prédio do Biênio, onde você terá suas aulas. O ônibus te deixa exatamente em frente ao Cirquinho (aquela construção circular, bem peculiar) então é só seguir em frente que você chega. Suba um lance de escada e você estará no primeiro andar. Pronto! Lá você encontrará vários coleguinhas, bixos e perdidos como você. Olhe nos murais e veja em que classe você vai assistir à aula. P: O que é Biênio? R: Se você procurar num dicionário, verá que biênio quer dizer "período de dois anos". Esses dois anos (que podem se transformar em três, quatro, cinco...) correspondem ao curso básico Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 “Cirquinho” do Biênio perguntas mais perguntadas l Vox Popoli 2011 71 Vox Popoli 2011 PMP de engenharia. É onde você vai se deleitar com física e cálculo até dizer chega. As matérias de física são dadas por professores do Instituto de Física mas as aulas são ministradas no Biênio. As matérias de cálculo também (ministradas por professores da Matemática). O Biênio é também chamado carinhosamente de triênio ou milênio. P: O que é sinuca? R: Em primeiro lugar, sinuca NÃO é mata-mata. Sinuca é um jogo muito mais complexo. Na sinuca só tem sete bolas, numeradas de 1 a 7, e a branca. Você deve jogar na bola da vez (primeiro a 1, depois a 2, e assim por diante) ou arriscar em uma, mas se não encaçapar perde 7 pontos. Todas as jogadas têm que ser cantadas porque, se você errar, também perde 7 pontos. Não se P: A Poli tem vários prédios. O que são eles? R: Além do Biênio, geralmente cada engenharia tem um prédio próprio, além do CCE e da Administração, já saiba as regras, mas não vá achando que sabe jogar. maioria das aulas do terceiro ano, se conseguir sair do Biênio até lá. P: Só terei aulas no Biênio? R: Não, como já foi dito, se você for um bom menino e anos. Mas no primeiro semestre você terá aulas também na Civil (ou na Mecânica), na Física, no Departamento de Engenharia Química e possivelmente em outros prédios da Poli. Para chegar nesses locais, pergunte a um veterano, já que seus colegas bixos estarão tão perdidos quanto você. P: O que é o número USP e para que serve? R: O número USP é o seu número de cadastro dentro da universidade (sim, você é um número agora) e é requisitado muitas vezes, especialmente em provas. Você provavelmente vai usá-lo mais que seu número de RG, portanto vale a pena decorar. P: Quem “manda” na Poli? R: A autoridade máxima da Escola é o Diretor. Mas ninguém “manda” na Poli. As decisões são tomadas por diversos órgãos, e em alguns destes contam com a participação dos estudantes: Congregação, CTA (Conselho Técnico Administrativo), Diretoria, Comissões e Departamentos, etc. P: Quais são as regras do pebolim? R: Acaba no quatro e não vale gol do meio. E quem 72 P: O que é CCE? R: O CCE é o Centro de Computação Eletrônica. Possui micros com alguns programas básicos à disposição dos uspianos. O acesso por nós é irrestrito mas o tempo é limitado. Mas não é só no CCE que você tem acesso a prédios da Poli em que tiver alguma sala de micros, ou mesmo nas bibliotecas, você poderá utilizá-los com a sua senha intranet. Só na Pró-Aluno que você vai ter uma senha à parte, a senha pró-aluno. P: Quem representa os estudantes da Poli? R: TODOS os politécnicos são representados pelo Grêmio e pelos centros Acadêmicos. O Grêmio é uma entidade reconhecida pela Escola, com espaço e recursos próprios. Os CA’s representam os alunos dos seus (voto) nas decisões tomadas pelos órgãos que administram a Escola. P: Um veterano me disse que não preciso estudar para passar dessa matéria. O que eu faço? não precisam ter seu conteúdo exaustivamente estudado para se passar nelas, é verdade. No entanto, bixo burro, Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 PMP você já saiu do colégio, aqui na Poli você aprende a ser P: O que é uma HP? tem muitas funções do nível de um computador. Para se mas o modelo desta é 12 C, enquanto que o modelo mais usado e recomendado para nós, politécnicos, é o 50 G. Ela não é obrigatória, mas é fortemente recomendada, pois facilita horrores os cálculos em laboratórios e é instrumento quase necessário para matérias como Cálculo Numérico. Uma dica: se você não faz questão da garantia de três anos, não compre na autorizada. Procure a lojinha da Atlética, assim você não vai ter problemas em ir até a Galeria Pajé ou aos Promocenters espalhados pela cidade, e o manual vem em português! A auto- P: O que é CEPEUSP? R: É o Centro de Práticas Esportivas da USP, que é freqüentado por alunos de toda a USP, além dos professores e funcionários. Lá é onde você vai bater uma bola, nadar, correr, e praticar qualquer esporte. A infra-esgente. Não perca o “Dia do Cepê” que a Atlética da Poli vai fazer na semana de recepção! Entrada do CEPEUSP Calculadora HP 50G do Shopping Ibirapuera. P: Posso deixar meu carro aberto e com a chave no contato no bolsão da Poli? R: Claro que pode, mas você corre o sério risco de não encontrá-lo quando voltar. Falando sério, o estacionamento da Poli não é o lugar mais seguro do mundo. Fique atento principalmente com o rádio (leve sempre a a deixar dentro do carro. E tranque-o bem, porque não são raros os casos de roubo de automóveis, principalmente em dias de festa. E, a propósito, o estacionamento é gratuito. P: Como eu faço para ir ao HU? o circular passa lá e tem ponto de táxi também. Você pode ser atendido lá gratuitamente como aluno de graduação da USP. Para ser atendido leve sua carteirinha, e se você quiser marcar alguma consulta, saiba que a em alguma festa da USP e tiver que tomar glicose, é lá que vai acordar. P: Como eu consigo minha carteirinha USP? R: Não adianta nem tentar procurar na primeira maio (na melhor das hipóteses), e você será avisado no seu e-mail da Poli quando a sua estiver disponível para você ir buscá-la. Hospital Universitário Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 73 Vox Popoli 2011 PMP P: Como são as avaliações? R: Na maioria das matérias, elas são feitas por meio de provas (2 ou 3 no semestre). O estilo da avaliação varia bastante de acordo com a disciplina, indo de provasteste a dissertativas. Em algumas matérias, além das provas, são cobrados trabalhos, seminários, relatórios, EP’s, exercícios de classe, entre outras coisas. Para a alegria dos alunos, algumas matérias não possuem provas, apenas trabalhos. Vale lembrar que a média de aprovação é 5,0. Com 3,0 você tem direito a fazer uma prova de recuperação. Abaixo disso, sem chances: você tem que fazer a matéria de novo. P: Como faço para jogar no BichUSP? R: Se o diretor da modalidade que você pratica ainda não o procurou, passe na Atlética e faça sua inscrição. Vão haver treinos (geralmente na hora do almoço). Dependendo da modalidade (no Futsal masculino chegam a ser mais de 50 inscritos), há uma seleção dos melhores atletas, que representaram a Poli na competição. O BichUSP é a primeira chance de você defender as cores da Poli, e é o modo mais fácil de se ingressar nas equipes principais. P: Estou cansado de estudar. Vou ter que estudar muito na Poli? R: A não ser que você tenha um QI muito privilegiado, se você pensou que depois de estudar feito um louco no cursinho ia ter folga, está enganado. A pior coisa que você pode fazer é dar férias a si mesmo quando entrar na Poli. Prepare-se para aulas entediantes, professores cansativos, provas impossíveis e matérias esotéricas. A maioria delas exige (muito) estudo e dedicação. É claro que dá tempo para as outras coisas, mas não deixe para estudar somente na véspera da prova e procure não matar muitas aulas. P: E se eu não gostar da Poli? R: Não gostar é um pouco relativo. Muitos bixos se decepcionam muito no primeiro ano porque acham as matérias chatas ou os professores ruins. Mas com o tempo as coisas mudam e a maioria muda de opinião. Procure conversar com os veteranos e professores antes de tomar qualquer decisão. P: Eu posso fazer matérias que não são da Poli? R: Sim. Alguns cursos da própria Poli exigem que nenhum desses cursos também tem o direito de fazer algumas matérias em qualquer outro lugar dentro da USP desde que você consiga uma boa média de nota das matérias da Poli, é claro. Mas tome cuidado, ao se matricular numa matéria de outro lugar da USP, você automaticamente será obrigado a passar dela em algum dia, ou não conseguirá seu diploma da Poli. P: Quais são as matérias mais difíceis do primeiro semestre? R: Bom, a única resposta que eu posso dar seria qual a matéria que não é difícil, que é PNV2100 (Introdução à engenharia). Aliás, se alguém já bombou essa matéria foi por falta, pois nem um bixo muuuuito burro conseguiria não passar. BichUSP 2010 P: Vou ter bons professores na Poli? R: Isso é muito subjetivo. Alguns alunos se dão melhor com o método de ensino de um professor, outros se sentem mais a vontade tendo aula com outro. Assista às aulas para saber. 74 P: Em quanto tempo a nota sai? R: Em duas semanas. Caso contrário você deve levar esse problema para os RD’s da Comissão do Ciclo Básico (para saber quem e o que são RD’s e quem são os RD’s de cada Comissão, veja texto sobre RD’s) ou entrar em contato com o Grêmio. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 P: Eu entrei em civil, mas queria produção, minha mãe quer que eu faça quimica e meu pai quer que eu faça elétrica. Será que consigo mudar pra naval antes das P1?? R: Calma Bixo. Desde 2008 vocês entram direto do vestibular na engenharia pretendida. Com isso vocês tem as mesmas chances de mudar de ideia, mas menos chances de mudar de curso. A única saida é o processo de transferencia interna feito antes do começo de cada semestre. Mas vocês só podem entrar no processo no P: E é fácil conseguir transferencia interna? Se eu mandar meu pai falar com o Diretor agiliza? R: Para as áreas mais concorridas não. Óbivio. Se você quer muito concentre-se em tirar boas notas. Mas PMP canas e igualmente difíceis. O importante é estar aqui dentro!! Ah, e não, seu pai não tem mais nenhuma inP: Pra quem eu entrego o pedido de dispensa da minha mãe quando eu tiver que ir na aula de piano? o que é melhor para você. Se você precisa faltar a uma aula a decisão e responsabilidade é exclusivamente Biênio os professores não cobram presença (até eles sabem que é inútil). P: Ganhei um Audi do meu pai por entrar na Poli mas não gostei. Ele disse que não vai me pagar outro pois já me deu um notebook e uma viagem para as ilhas gregas ano passado. Quando posso estagiar para trocar meu Audi por uma Mercedes? R: Calma Bixo, se você não está precisando de dinheiro ainda não tem porque ter essa pressa toda. A Escola não autoriza estágios de alunos do Biênio e muito menos você conseguiria um emprego tão novo e a Escola não autoriza estágios de alunos com DPs dos primeimáximo 14 créditos de DP do absolutamente nenhuma DP. P: Meus pais e tios foram passar a segunda lua de mel no Haiti e agora tenho que sustentar minha irmã mais nova sozinho. Como eu faço? R: Primeiro vá se benzer. Segundo procure a AEP ou o COSEAS. Eles oferecem diversos tipos de bolsa para poqual for o motivo! Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 75 o Vox Popoli 2011 politreco Avaliações na Poli * Qualquer problema com siglas, consulte o Bixonário B iiiixxxoooo! Parabééééééns!!!!! Você acabou de entrar na Poli e um mundo novo de oportunidades se abre a sua frente. Mas o caminho não será fácil e estamos aqui para te deu no que deu: o famigerado e temido artigo 76 dava direito à CG da POLI de implementar o método de Phranco-Nakagawa. Esse método, criado pelos professores Phranco (pronuncia-se "Franco", professor Emérito do IME - cuidado: de tempos em tempos ele ainda dá certas matérias pro primeiro ano!) e Nakagawa (ex-POLI - ainda bem!) ERRADO, BIXO BURRO! O mundo na Poli se uma simples média aritmética... (e você acha de graduação é a seguinte: onde: politreco o cursinho não te ensinou. E é para isso que existe este manual dos bixos: para te explicar algumas peculiaridades do mundo politécnico. Muito bem. Você, bixo como só você sabe ser, deve pensar que o esqueminha na Poli é chegar na véspera, dar aquela estudadinha, tirar um 8,0 na P1, um 7,0 na P2 e, na P3 é só ir pra O problema é o seguinte: as notas têm pesos - tempo para o bixo falar ahahahah! - Agora vem a revelação: os pesos não são constantes! - tempo para o bixo pensar que é trote e dar uma risadinha - Agora é sério, bixo. Parece brincadeira, e você pode nem acreditar agora (tudo bem, nós também não acreditamos), mas M= k*f*(P1 + A1*P2 + A2*P3) 3*NPN k é constante para CADA matéria, e pode ser achado pela seguinte relação: supondo a sigla da matéria PQP XYZW, k = Z*W X*Y ou X*Y Z*W começa em 1994 (quando o Miéle entrou na Poli e quando MAC ainda era em Pascal!) quando a Comissão de Graduação (CG) da Escola Politécnica publicou o seguinte artigo: "Artigo 76: - Fica estabelecido que a vida do politécnico é muito fácil. baaa!) , e se a multiplicação der ZERO, assuma k=3. cracia USPiana atrasa sempre a mudança das siglas, e o professor sempre acaba dando o k que ele calculou (inventou) no primeiro dia de aula! Tá certo que essas não foram as palavras exatas, mas resumindo é isso: Os professores notaram que os melhores alunos fechavam na P2 e não aprendiam direito o conteúdo (às vezes importante - "às vezes!") da P3. Uma razão - pode ter k até nove! f é a sua freqüência na matéria (fração, não porcentagem, espertinho!). Ná prática, quantas assinaturas suas existem na lista de presença. Agora vêm as partes ruins: A1 e A2 são os “fatores de melhora”, onde o aluno que se esforça e melhora seu desempenho entre provas é recompensado e o babacão que cai na farra após o 9,95 é penalizado. Eles representam, a Aqui é a POLI! Escola de Engenharia! Pra quê 76 aluno ruim que melhora o desempenho, cobrar seram que a POLI é um feudo, onde cada pro- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 politreco grosso modo, a derivada do seu desempenho, onde: e Mas não vá pensando que é só tirar zerinho na P1 Boa sorte, e não falte na primeira semana de aula! Mais uma vez, parabéns bixo, e tira o dedo do nariz! 0.26 0.24 0.24 0.26 aprova, mané! Tanto A1 como A2 variam entre 0,1 e 10. Se vira para não zerar, pois sua nota também leva em conta o número mais odiado de toda a história da Poli: o número de Phranco-Nakagawa, ou NPN para os íntimos, ou número-deporra-nenhuma, para os revoltados. Não existe resolução analítica, pois o NPN foi criado para consertar a caca numérica que se tornou a média da Poli (imagine só: sem o NPN, um aluno com 9,8; 9,9 e 10 nas provas teria média 13,6 de Numérico, enquanto outro com 10 nas três provas teria média 10!). Para descobrir seu NPN (que é pessoal e um para cada matéria), basta ver nos diagramas distribuídos pela diretoria no começo do semestre (mas desencana, só sai em maio, junto com a carteirinha USP...). Os parâmetros de entrada são seu número USP (pois contém informações sobre seu ano de ingresso e colocação na FUVEST), a sigla da esperta que o erro será menor que 0,5 (vide exemplo!). - Suspeite de erros caso a média dê menor que zero ou maior que dez. Então é isso, bixo. Não se assuste, com o tempo você se acostuma. E você nunca vai ter que calcular na mão, é só levar um pen drive no Centro de Engenharia Elétrica, que gentilmente faz todo ano um programa que calcula a média pra você (ou espere até maio, quando dizem que o Júpiter calcula pra você). um diagrama NPN de Numérico em 1997: Concluindo é o seguinte, bixo: - Se você for mal na primeira prova, estude que há esperanças. - Se foi bem, mantenha. - Assistir aula é importante. - Se você não estiver entre os 100 primeiros da FUVEST (não da Poli) ou entre os últimos aprovados, tiver mais que 85% de presença, e notas sem muitos altos e baixos, pode fazer aquela média aritmética Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 77 Vox Popoli 2011 A AAAAHHHH! Interj. Ver ‘Nabo’. AAAP Sigla de Associação Atlética Acadêmica Politécnica. A Atlética é responsável por tudo relacionado à prática esportiva. Mesmo que você não seja um atleta olímpico, apareça! AEP Sigla de Associação dos Engenheiros Politécnicos. AEQ Sigla de Associação da Engenharia Química. Ver ‘CA’. Acoxambrar V.t.d. 1. Fazer nas coxas. Atividade importantíssima na POLI, principalmente nos laboratórios de FEP e PQI. Consiste em enrolar e/ou manipular os dados e cálculos para se atingir resultados pré-determinados. 2. Grande arte da Engenharia. Ver ‘Coxa’. Álcool S.m. 1. Droga de (ab)uso recreativo que deprime o SNC (Sistema Nervoso Central). 2.Substância presente em 90% das bebidas servidas nos bares. 3. Composto orgânico que contém hidroxila ligada diretamente a átomo de carbono saturado. 4. Líquido incolor, volátil, com cheiro e sabor característicos, obtido por fermentação de substâncias açucaradas ou amiláceas, ou mediante processos sintéticos, utilizado com larga faixa de propósitos. Além Tejo S.m. Província politécnica morfoclimática compreendida pelos prédios que estão além do Tejo, tendo o Biênio como marco zero politécnico por excelência (literalmente!). Mecânica, Naval, Minas, Metal e Materiais compreendem essa ilustre e pitoresca região. Artigo 76 S.m. Artigo que coloca medo nos politécnicos providos de muita preguiça. Ver ‘Setenta e seis’ e ‘Bruxa do 76’. Assinatura você assistirá aula em outra classe (se assistir!). E a Bixonário colega para assinar por você. Para tanto, faça assinaturas simples e fapresença’. Assine assim: E não assim: ATOP Sigla 1. Associação das Torcidas Organizadas da POLI. Órgão máximo colegiado de representação da massa de torcedores, vagabundos, desocupados, insanos, mendigos e demais desajustados da Escola Politécnica da USP. Instituição criada em 2001 de cunho apolítico, apartidário, ademocrático e apocalíptico. Aula S.f. 1. Nome empregado para designar as atividades realizadas no intervalo do bar no meio acadêmico. 2. Explanação proferida por professor ou por autoridade competente (ou não) perante um grupo de alunos ou um auditório. B Bandeirão S.m. Sem comentários, coloca no chinelo qualquer concorrência, quando esta possui algum. Ver ‘InterUSP’ e ‘Engenharíadas’ Bandejão Custa R$ 1,90. Isso responde a perfarta e geralmente boa. Banheiro S.m. 1. Existem vários espalhados pela Poli. 2. Para este número utilize o da FEA. 3. No Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 aperto a produção estará sempre de portas abertas. Dica: Na falta de papel ligue para a diretoria. Ver ‘Sabonete’. Ordem Alfabética S.m. O quê Bar S.m. 1. Local utilizado para a confraternização de estudantes, alcoólatras e pessoas em geral que bebem socialmente e/ou compulsivamente. 2. Estabelecimento comercial que oferece ampla variedade de bebidas com teor alcoólico. 3. Balcão diante do qual as pessoas, de pé ou sentadas em bancos altos, consomem bebidas e iguarias leves. Ver ‘Álcool’. Baranga S.f. Ser estranho, desprovido de beleza e do sexo feminino. Ver ‘Barangomaratona’ Barangomaratona S.m. 1. Prova do Pardolhíadas. 2. Competição na qual pessoas desprovidas de senso estético tentam pegar a mulher mais feia disponível. Ver ‘Baranga’, ‘Pardolho’ e Pardolhíadas’. BichUSP S.m. Competição esportiva que acontece no começo do ano com os bixos de toda a USP. Informe-se na Atlética para participar. Biênio S.m. Nome verdadeiro do Edifício J. O. Monteiro de Camargo. Prédio onde são ministradas as aulas dos dois primeiros anos. Alguns o chamam de triênio ou milênio (ver ‘Dinossauro’). Tem a Produção, o Cirquinho e o CCE como anexos. Bixete S.f. 1.Figura humana caracterizada geneticamente pelo par de cromossomos XX, ingressante no ano de 2011 no cenário politécnico. 2. Ser de rara aparição no universo Poli. Dica. Não confundir com um amigo politécnico metaleiro de cabelo intacto do trote. Bixo burro S.m. 1.Pleonasmo vicioso, do tipo “subir pra cima” e “descer pra baixo”. 2. Aquele que não sabe diversas coisas, por exem- 79 Vox Popoli 2011 Bixonário plo: locais das aulas, mostra o histórico pro papai, se perde na USP, etc. 3. Você. Bixopp S.m. Uma das mais famosas festas da Poli. Choppada organizada totalmente por vocês biBlack spider S.f. Incomum ato de rebeldia e despudor de politécnicas. Se você vir isso acontecer, sinta-se privilegiado porque nós nunca vimos. Ver ‘White Snake’ e ‘White Walle’. Bolão Adj. 1. Pessoa obesa. S. m. 2. Bola grande. 3. Bola muito grande. 4. Aposta esportiva legalizada, baseada em conhecimento futebolístico, tarô, búzios, cartomancia, interpretação de sonhos, simpatias, orações, leitura de mãos, runas, mandala, borra de café, realejo, cabala, prashnavali, vidas passadas, i-ching, horóscopo, magia negra, bruxaria, que consistem em acertar todos os resultados da Copa do Mundo. Não é um jogo de azar, se você acreditar em azar não participe. Ver ‘Copa do Mundo’. Boletim S.m. Não se preocupe, pode acessar (seus pais não). Ver ‘Júpiter’. Boleto Bancário S.m. 1. Tipo de promissória. 2. Pague a sua na Atlética. 3. Não se preocupe, você não faz Mackenzie, a USP nunca te enviará um. Bomba S.m. 1. Doce de chocolate comercializado em padarias. 2. Dispositivo bélico de destruição em massa. 3. Esteróides anabolizantes (pop. na medicina USP). 3. Artefatos pirotécnicos que visam barulhos ou efeitos visuais; freqüente em competições. Ver ‘BUM’, ‘ATOP’, ‘Nabo’, ‘DP’, ‘Numérico’, ‘Canta galo’, ‘Merd’ e ‘Chupa Merd’. Boteco S.m. Bar. Ver ‘Álcool’ e ‘Cerveja’. Bruxa do 76 80 criatura que assola os politécnicos mais acomodados. Ver ‘Artigo 76’ e ‘Setenta e Seis’. BUM Onomatopéias freqüentes em competições. Ver ‘Bomba’, ‘ATOP’, ‘Nabo’, ‘DP’, ‘Numérico’, ‘Canta galo’, ‘Merd’ e ‘Chupa Merd’. Bunda S.f. 1. Nádegas. 2. Glúteos. 3. Parte do corpo da mulher a ser analisada depois dos seios. Ver ‘Gostosa’, ‘Seios’ e ‘Coxa’. C CA 1. Sigla do Estado da Califórnia. 2. Antôn: Lá. 3. Sigla de Centro acadêmico. Representa os alunos de uma(s) determinada(s) engenharia(s), enquanto o Grêmio representa todos os alunos. Ver ‘Centrinho’. CAEP Sigla de Centro Acadêmico de Engenharia de Produção. Ver ‘CA’. Cafofo S.m. 1. Sala fechada, desprovida de iluminação. 2. Tarefa da sueca, consiste em citar elementos de um determinado conjunto, sem nunca os repetir. São exemplos de conjuntos: Capas da Playboy, Posições Sexuais, Marcas de Cerveja. Canta Galo S.m. Operação noturna que envolve dispositivos bélicos e fogos de artifício. Ver ‘Inter USP’ e ‘Engenharíadas’. Canivete S.m. 1. Espécie de navalha pequena, com uma ou várias das. 2. Facão. Ver ‘Frito’. CAM Sigla de Centro Acadêmico de Engenharia Mecânica. Ver ‘CA’. Caixa-Forte do Tio Patinhas S.f. Prédio em frente ao Cirquinho, onde funciona o Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE). Lá está a famosa moeda número 1 do velho tio do Pato Donald. Carpas do CEC encontradas nos laguinhos da civil, companheiras inseparáveis das tartarugas. CEC Sigla de Centro de Engenharia Civil. Ver ‘CA’. CEE Sigla de Centro Acadêmico de Engenharia Elétrica. Ver ‘CA’. CEN Sigla de Centro Acadêmico de Engenharia Naval. Ver ‘CA’. Centrinho S.m .Ver ‘CA’. Cepê S.m. 1. Cepeusp ou Centro de Práticas Esportivas da USP. 2. Local para uso de alunos e funcionários da USP para jogar aquela bolinha, dar um mergulho na piscina ou uma corrida na pista. 3. Local onde a maioria das modalidades da POLI treinam. 4. Estrutura esportiva construída para os Jogos Pan-americanos de 1963, incluindo a Raia, o Velódromo e o CRUSP. Ver ‘Esportes’. Cerveja S.f. 1. Bebida fermentada a partir da cevada, lúpulo e malte. 2. Derivado alcóolico ideal para consumo em dias e/ou noites de frio, calor ou temperatura mediana. Ver ‘Álcool’, ‘Rei das Batidas’ e ‘Bar’. Cervejada S.f. 1. Festa regada à cerveja. 2. Ótimo lugar para fazer amizades com as alunas da Odontologia e da FOFITO. 3. Proibido. Ver ‘Cerveja’, ‘Festa’, ‘InterBrejas’ e ‘Sharewood’. Chorar nota V.i. Prática comum quando se precisa de décimos de temente cara de pau). Dica: vá chorar acompanhado de uma mulher, pois os professores são mais piedosos diante da cara de choro delas. Chupar V.t.d. 1. Ato de se fazer cópias integrais ou fracionadas de EPs, projetos ou relatórios. Ver ‘DP’ e ‘Zero’. 2. Sugar. 3. Consagrado movimento sexual. Chupinhar V.t.d. 1. Ato de se fazer cópias integrais ou fracionadas de EPs, projetos ou relatórios. Ver ‘DP’ e ‘Zero’. 2. Sugar. 3. Consagra- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 do movimento sexual. Dica: Sempre faça cópias fracionadas. Chupa Merd pop. 1. Registro de Pavilhão XII 2. Chupa porcada 3. Frase de efeito lembrada em fotos em todos os lugares do mundo, sempre em cartazes, camisetas, faixas, outdoor e outros tipos de veiculação. Tem a mesma apelação que “Filma nóis Galvão” e “Olha eu aqui manhê”. Chuck Norris S.m. Semi-Deus, movimento chamado “roundhouse kick” terminou a Poli em 2 anos. Cincobola S.m. 1. 4,8. 2. 4,9. 3. 5,0. 4. Nota símbolo da engenharia: máximo do aproveitamento com o mínimo de esforço. Circlipse S.m. Momento marcado pela sobreposição de dois circulares, sempre de linhas diferentes, andando em direções opostas. Ocorre de 76 em 76 anos. Ver ‘Circular’. Circular S.m. Antigamente conhecido por secular. Muito importante para quem não tem carro e não conta com caronas. Circula dentro da USP e é gratuito (se você comprou passes para circular, ver ‘Bixo Burro’). Cirquinho S.m. 1. Diminutivo da casa de palhaços, leões e malabaristas. 2. Construção circular que se assemelha a um pequeno circo ou disco voador, existente ao fundo do prédio do Biênio na POLI, que contém 12 salas que vistas de cima formam ponteiros do relógio de sol que se faz ao centro do prédio. Primeiro prédio de concreto protendido da América Latina. Cola S.f. 1.“Quem não cola não sai da escola“, nem da faculdade 2. Artifício usado nas provas para nos lembrar aquilo que não tivemos disponibilidade de memorizar. 3. Indispensável. 4. Iminente. 5. Proibido. Ver ‘Zero’ e ‘Bomba’. Bixonário Colar V.t.d. 1. Ato de utilizar a cola. 2. Ctrl+V. Ver ‘Zero’ e ‘Bomba’. Copa Bixo S.m. Copa bixo de futsal da Poli. Campeonato de futsal organizado pela Atlética, só para vocês bixos. Acontece no segundo semestre. Copiar V.t.d. 1. Ato de reproduzir frações ou integralmente EPs, projetos ou relatórios. Ver ‘DP’ e ‘Zero’. 2. Ctrl+C. Copy/Paste S.m. Ctrl+C / Ctrl+V. Ver ‘Google’. Corso S.m. 1. Carreata 2. Tradicional guerra de frutas “podres” contra a Escola Paulista de Medicina. Acontece todos os anos como abertura do Pauli-Poli em algum lugar da cidade. Ver ‘ATOP’. Coxa S.f. 1. Parte da perna entre o quadril e o joelho. 2. Parte do corpo da mulher a ser analisada após os seios e os glúteos. 3. Dependendo do tamanho, textura e propornão é o peito nem asa. Adj. 5. Mal feito; feito de maneira displicente. Ver ‘Acoxambrar’, ‘Seios’, ‘Bunda’ e ‘Gostosa’. Crédito S.m. 1. Objeto virtual, pessoal e intransferível de desejo de todos os politécnicos. 2. Único motivo de presença em provas. Créu S.m. Dança inventada por politécnicos da antiguidade, para celebrar o Nabo que levou nas provas. Para dançá-la tem que ter disposição, para dançá-la tem que ter habilidade, pois é dividida em cinco velocidades. Crusp S.m. 1. Conjunto Residencial da USP destinado à moradia de alunos. 2. Serviu como alojamento para atletas dos Jogos Pan-americanos de 1963. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 D Dá-lhe Poli V.t.d. 1. Música interminável, primeira geração. 2. Ver ‘Loop’. Dar pau V.i. Ocorre quando o computador, por pura falta de diálogo, acha que você errou, pois ele pensa que nunca erra. Déjà vu Galic. 1. Sensação de que você já viu algo antes. Ver ‘Déjà vu’. Derivada S.f. Espere a primeira aula de física. Dinossauro S.m. Veterano(s) pré-histórico(s). Diretor da Poli S.m. Prof. Dr. José Roberto Cardoso. DP Abrev. 1. Dependência 2. Diz-se quando se está fazendo uma matéria pela segunda (3ª, 4ª...) vez, pois no sistema da Poli não se repete de ano. As matérias são semestrais, e você só cursa novamente aquelas em que foi reprovado. 3. Delegacia de Polícia. A responsável esquina da Av. Corifeu com a Av. tração. E EBAH! S.m. 1. Depósito online com provas velhas, relatórios, listas de exercícios resolvidas que almas politécnicas caridosas enviaram. Ver ‘Xerox’. Eleições S.f. Você encontrará muitas delas no decorrer do ano, tais como diretoria do Grêmio, da Atlética, RD’s... Não se esqueça de votar, pois elas também serão a sua voz frente às decisões acadêmicas. Engenharíadas S.m. Se você perder, será um bixo muito, mas muuuuiito burro. Infelizmente, 81 Vox Popoli 2011 Bixonário não nos lembramos muito do que aconteceu lá, mas sabemos que foi legal. Ver ‘Só burro paga’, ‘Bomba’, ‘ATOP’ e ‘InterUSP’. EP S.m. 1. Exercício-Programa, terríveis exercícios de programação em C que consumirão noites do seu precioso sono, caso não queira tomar pau em MAC-2166 e MAP2121. 2. Escola Politécnica, se não descobriu o que é até agora, cuidado, pois você é um bixo muito burro. Espaço S.m. Recursoutili zado conveni entementepar afacilitara diagr ama ção. Nãoé o caso. Espanhola S.f. 1. Batida, feita de vinho e abacaxi. 2. Pessoa do sexo feminino natural da espanha. 3. Famosa posição sexual. Esportes 1. Atividade física geralmente sujeita à regulamentos, que envolve habilidades e capacidades motoras com competitividade entre opostos, que trabalha a evolução disciplinar do homem. 2. Na Poli, os esportes estão em mais de 27 modalidades, representadas pela Atlética da POLI. Não se acanhe, escolha uma e comece a treinar já. O espaço também é seu. Estacionamento S.m. Espaço disponibilizado pela USP para ladrões roubarem seu carro, porpatrimônio. F F.A.R.P. 1. Força Alcoolizada Revolucionária da Poli. 2. Torcida dústria de camisetas populares. 4. Possui um camisão como bandeira. Facão S.m. 1. Grande e pesada faca, usada no sertão e na roça, para cortar brenhas, cana etc., e carregada no cinto; facalhão. 2. “É só um canivete”. Ver ‘Canivete’. 82 FATEC Sigla. Faculdade de Tecnologia. Localiza-se na Avenida Tiradentes, no antigo prédio da Poli. Diz a lenda que lá ainda existe um grande busto de uma minerva feito em bronze. Feijoada S.m. 1. Prato da culinária brasileira, preparado com feijão, toicinho, carne-seca, paio e, também, pés, orelhas, beiços e rabos de porco. 2. Fejuca. 3. Servido às quartas e sábados. Felix, Fausto e Fernando S.m. Moradores da vivência do biênio. Ver ‘Tia dos Doces’. Ferro S.m. Elemento químico de número atômico 26. Ver ‘Nabo’. Festa S.f. 1. Rolam festas para todos os gostos na USP. Escolha a sua. 2. Proibida. Ver ‘Cervejada’. Festa Junina S.f. Tradicional festa da Poli que ocorre, obviamente, no mês de Agosto. Figurinha S. m. 1. Ser vivo da classe Phthiraptera com reprodução assexuada e desenvolvimento por partenogêse. Cada ovo contém três espécimes e a desova ocorre de quatro em quatro anos (pares, não olímpicos). Devido a explosão poem diversas regiões sobretudo por crianças, adolescentes e universitários. Alguns espécies são vendidos a preço de ouro como as Brilhantes, nhas. 2. Tipo de pessoa de pequeno porte de característica marcante. Ver ‘Osama’. Fogo Paulista S. m. Licor de ervas aromáticas e alucinógenas, naturais de plantas selecionadas e mel de abelhas. Bebida de sabor requintado e adocicado. Ver ‘Álcool’ Fogo Totous S. m. Genérico de Fogo Paulista surgido em 1997 com a quebra de patentes hoje se caracteriza por elevado teor alcoólico e por conter bagos de zimbro em sua usado para acender churrasqueiras. Ver: ‘Churrasqueira’. Folks S.f. Abreviação de ‘folclore’. Desígnio de lenda ou ato lendário; aquele ou aquilo que entra pra história por sua notabilidade. 2. Razão ou conseqüência de fato marcante em um determinado meio ou grupo. Ver ‘ATOP’, ‘Corso’. Formatura S.f. 1. Liberdade. 2. Alforria. 3. Acabou! 4. Um dia cheFrequência S.f. Não, não é f . A frequência mínima nas aulas é, teoricamente, 70%. Ver ‘Assinatura’. Frito Adj. 1. Condição daquele que é imerso em óleo quente. 2. Condição daquele que mostra o Júpiter aos pais. Ver ‘Boletim’, ‘Júpiter’. FÚRIA ATOP em 2007. 2. Bandeirão. Ver ‘ATOP’. G G S.m. Não se desespere, um dia você ainda vai conhecer esse ponto, nem que seja ao calcular num dos laboratórios de física. O G de São Paulo é 9,76. Gato S.m. 1. Mamífero carnívoro doméstico da família dos Felídeos, utilizado em grande quantidade na tentativa de ganhar de nós, ratos. 2. Elogio para rapaz ou rapariga bonito(a). 3. Alunos da Faculdade de Medicina inscritos na InterUSP com matrícula falsa ou adulterada, também conhecidos como porco de bigode. Dica: O goleiro de 35 anos não fez 10 de cursinho. Gincana S.f. 1. Festa de confraternização onde acontecem brincadeiras e jogos que valem prêmios. 2. A maior do Brasil demora alguns 5, 6 ou mais anos, as estratégias são importantes e às vezes provas im- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 possíveis são requeridas. Ver ‘Poli’, ‘nabo’ GP Sigla 1. Grande Prêmio POLI-NSK, corrida de carrinhos de rolimã organizada anualmente pelo CAM na rua do Matão. Só pra quem tem coragem. 2.Sigla de Grêmio Politécnico. Grêmio Politécnico S.m. Associação dos estudantes da Escola Politécnica. Uma grandiosa entidade de mais de 100 anos. Greve S.f. Evento anual no qual maiores momentos de prazer acadêmico. Acalme-se; a Poli não adere o movimento. Ver ‘Tia da greve’. Google S.m. Local onde irá tirar todas as suas dúvidas. Ver ‘Copy / Paste’. Gostosa S.f. Megan Fox. GTP Sigla. Grupo de Teatro da Poli. Permite você experimentar como seria sua vida se você largasse a Poli e prestasse ECA. Guerreiro S.m. 1. Pessoa que combate numa guerra. 2. “Abaaaaaaaaaixa!” 3. Grito de Guerra da Poli. Ver ‘Engenharíadas’ e ‘InterUSP’. Guinness S.m. 1. Cerveja irlandesa cuja história teve início em 1759. 2. Livro dos recordes mundiais. Ver ‘ATOP’, ‘Soterramento’. H Histórico escolar S.m. Seu aproveitamento na Poli, disponível tim’ e ‘Júpiter’. Horário S.m. Com algumas exceções, as aulas em geral duram 100 minutos, sem intervalo. Nunca, em hipótese alguma, peça permissão para sair. Simplesmente saia. Horto Mágiko S.m. 1. Musica da Poli lançada em 2007 pela Bixonário terUSP’. HP lett-Packard. Nome da empresa norte-americana que fabrica as famomilagrosas que você vai precisar aqui na Poli. Elas são igualmente usadas nos laboratórios de Física para calcular desvios-padrão e nas aulas de AlgeLin para se jogar Tetris. Adquira a sua na Atlética. HU rio. Local onde vai acordar por diversas vezes até se formar. Ver ‘Alcool’, ‘Cerveja’, ‘IntegraPoli’ e ‘Fogo Paulista’. I Insano S.m. 1. Louco, demente. 2. Você, no momento em que preeninscrição da Fuvest com o número 623. 3. Gíria comumente utilizada por politécnicos para falar sobre praticamente qualquer coisa. Interbrejas S.m. 5 amigos, 1 mesa, 2 engradados de cerveja, 2 horas. Integral S.f. Principal tragédia das aulas de Cálculo I. O pior é que você vai ter que conviver com ela durante muuuuuuito tempo sem ter a menor idéia de onde vem, para que serve, ou mesmo como usá-la. Boa sorte. IntegraPoli S.m. A competição entre Centrinhos mais porca e suja que já existiu, com participação maInterUSP S.m. Se você perder, será novamente um bixo muito, mas muuuuiito burro. Infelizmente, também não nos lembramos muito do que aconteceu lá, mas sabemos que também foi legal. Ver ‘Engenha- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 ríadas’, ‘Chupa Merd’ e ‘ATOP’. Déjà vu Galic. 1. Sensação de que você já viu algo antes. Ver ‘Déjà vu’. Intranet S.f. É lá que você vai fazer a sua matrícula e ler recados da Escola. As senhas são distribuídas no começo do ano. Ou não. J Júpiter S.m. 1. Rei dos Deuses, governa o Olimpo, pai de Minerva. 2. Maior planeta do sistema solar. 3. (o que realmente interessa) Sistema de matrícula da USP, implantado em substituição ao antigo Quíron, e que ainda promete facilitar as matrículas. Dica: Para seus pais isso não existe! Jumento S.m. 1. Burro, asno, mula, jegue. 2. Animal quadrúpede utilizado para carga. 3. Tem o mento popular que quer dizer indíviduo pouco inteligente, estúpido, teimoso, ignorante, com pouco entendimento, sem conhecimento da Engenharia Mackenzie. Eles não gostam muito mas é a cara deles. Ver ‘Só burro paga’. L Lancheira S.f. 1. Funcionaria do restaurante da civil que prepara lanches frios e quentes. 2. Compartimento geralmente de plásdos Teletubbies, Power Rangers ou Pokémon, geralmente utilizado para guardar lanches, sucos e bolachas. Só é permitido abrir no recreio. Dica: Cuidado com seu amigo gordinho. Lista de presença S.f. Inútil 83 Vox Popoli 2011 Bixonário Lancheira S.f. 1. Funcionaria do restaurante da civil que prepara lanches frios e quentes. 2. Compartimento geralmente de plástico, perbies, Power Rangers ou Pokémon, geralmente utilizado para guardar lanches, sucos e bolachas. Só é permitido abrir no recreio. Dica: Cuidado com seu amigo gordinho. Lista de presença S.f. Inútil tentativa de controle da sua frequência às aulas. Alguns professores são mais sensatos e não se preocupam com isso, trazendo a lista só no pelo semestre inteiro. Ver ‘Assinatura’. Legume S. m. 1. Acompanhamento de comida caseira de paladar recusável que sua mãe sempre o brigou a comer. Pop. 2. Fruto comestível cultivado em zonas rurais e comercializado em feiras e sacolões. 2. S.m. Armamento típico, de grau 2 legalizado pela ONU, utilizado no CORSO e outras batalhas hortifrutigranjeiras. 3. Adj. Apelido costumeiramente dado a politécnicos com determinadas características. DICA: Bixo, se você é, você é. Se não for, não adianta, você nunca será! Ou não. Ver ‘Abobrinha’, ‘Berinjela’, ‘Rabanete’, ‘CORSO’ e ‘Pânico’. Lojinha S. f. Pequeno local de vendas de mercadorias ao público. NOTA: Visite a da Atlética. Loop anglic. 1. Estrutura de algoritmo de dados, você vai usar em MAC2166, dentre outras. 2. Recurso de programação utilizado para repetir um comando. Ver ‘Loop’ Loser anglic. 1. Perdedor. S.f. 2. Peewee. 84 M Maluf S.m. 1. Ex-prefeito da cidade de São Paulo, politécnico famota’. Mamãe, não era bem isso o que eu queria... Frase. Ouvida pelas mães de politécnicos depois de perdidos na Poli. Mamãe, vou prestar ECA. Frase. O que as mães mais ouvem antes de desmaiar. Mas mamãe, eu sou ser humano! Frase. Tentativa inútil do Déjà vu Galic.1.Sensação de que você já viu algo antes. Ver ‘Déjà vu’. Mascote S.m. O da Poli em geral é o Rato. Mas os CA’s também têm os seus: CEE (Zeus), CEN (Caveira), CAEP (Coelho), CEC (Severino – um pedreiro e Curupira), AEQ (Panoramix), CMR (Asterix, Obelix e Automatix) e CAM (Corvo). Matéria Cacique S.m. Aquela que tem créditos pré-aprovados. Ver ‘Coxa’, ‘Acoxambrar’ e ‘PNV’. mada de FT pelos Químicos. 3 SiMegan Fox S.f. Gostosa. Menininha da Pinheiros S.f. 1. Menina que estuda na Faculdade de Medicina da USP. 2. “Preste atenção!” 3. Música. Ver ‘Engenharíadas’ e ‘InterUSP’. Mensagem Subliminar S.f. Aviso transcrito omitido, percebido dentre outras maneiras interpretacionais não alvas. Mercenário$ S.m.pl. 1. Piratas e corsários atuantes nos mares e nas encostas do Mediterrâneo em meados do Séc XVIII. 2. Indivíduos desconhecidos que atuam durante o IntegraPOLI somente na prova do Caça ao Tesouro. Merd S.f. 1. Denominação correta dos alunos que cursam Medicina na Universidade de São Paulo. 2. Ver ‘Porco’. Minerva S.f. 1. Deusa da sabedoria, na mitologia greco-romana. É o símbolo da nossa ilustre Escola, do Grêmio, da Poli Jr., do CREA, do CRQ e de várias outras lado do prédio da Civil, normalmente local de referência, assim como a conhecimento, mas com um solzinho. Monumento do Cavalo S.m. Nome verdadeiro dado ao Monuna Praça Ramos de Azevedo. Morde Bunda S.m. Tradicional cerimônia politécnica de comemoração. Cuidado com o Rugby. Motim S.m. Grupo ou facção organizada que se rebela contra a C.O.ciedade. Ver ‘Engenharíadas’. Mover-te S.m. 1. Música interminável, segunda geração. 2. Ver ‘Loop’. Murais S.m. Olhe, eles são importantes. N Nabo S.m. 1. Planta herbácea de raízes comestíveis. 2. Resposta 3. Expressão utilizada, pelos alunos após uma prova para dizer que sua nota foi aproximadamente zero. Variantes: nabão, nabunda, pau e ferro. Nabunda Aglutinação de Nabo e Bunda. Ver ‘Nabo’ e ‘Bunda’. Déjà vu Galic. 1. Sensação de que você já viu algo antes. Ver ‘Déjà vu’. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 Numérico 1. adj. Relativo a número. 2. S.m. Matéria tida como o diploma da Poli, pois após ela você pode se considerar formado. Sua primeira aparição é no segundo semestre do primeiro ano, as próximas aparições dependem da sua ‘Nabo’ e ‘DP’. NPN Número de Phranco-Nakagawa. Razão das noites de insônia de vários politécnicos. Ver ‘Nabo’. N.O.C.I.V.O. 1. Núcleo Operacional de Cervejeiros e Indigentes Vioà ATOP em 2003. 3. Costumam assar porcos nas competições. 4. Possuem uma cortina como bandeira. 5. Seu mascoste se chama Psyco. O O Rato S.m. 1. Jornal da Atlética. Olimpoli S.i. Tradicional competição esportiva resgatada recentemente, disputada entre os bixos e os sete centrinhos acadêmicos, organizada pela Atlética. Ver ‘CA’, ‘AAAP’ e ‘Esporte’. Osmar S.m. Lendário garçom do rei das Batidas. Formado em Pedagogia já escreveu dois livros e estará sempre pronto para servir uma cerveja gelada e um X-Trambique. Trabalha até às 20h e tira folga nas terças. P P S.m. 1. Décima quinta letra do alfabeto português; consoante bilabial, oclusiva, surda. 2. Portão da USP, escolha o melhor. P1, P2, P3 e P1’, além dos muitos outros para pedestres. 3. Provas, o maior êxtase politécnico, existem a P1, P2, P3, PSub, PRec, e PSubRec para os sor- Bixonário tudos. Ver ‘Nabo’. Palco Livre S.m. Local antigamente usado para eventos artísticos do Grêmio, e aberto aos alunos que queiram trazer sua banda pra como a Sharewood e a Minerva na xão e auto-conhecimento. Pânico S.m. 1. Sentimento de medo considerado normal na natureza dos seres vivos em geral. Causa ansiedade e atenção. 2. Sentimento causado antes da semana de provas na Poli. 3. Programa de TV que obteve a maior audiência da história ao transmitir o CORSO, comprando seus direitos de transmissão por milhões. Ver ‘Nabo’ e ‘CORSO’. Pão na chapa S.m. 1. Um dos mais comuns lanches brasileiros. Consiste um um pão francês cortado ao meio, com manteiga e colocado na chapa. 2. Algo pedido de maneira especial pela Tia dos doces. Ver ‘Tia dos doces’. Pardolho S.m. 1. pop. Pessoa tola. 2. Sub. Prop. Aquele que não discerne o que é socialmente aceitável. 3. Adv. Qualidade inerente a indivíduos parvos, que agem de acordo por incapacidade ou inadequação, tornando-se ridículo aos olhos de pessoas não pardolhas. 4. Panaca, pastel, bobo, ridículo. Pardolhíadas S.m. 1. Competição interna da ATOP realizada anualmente, com modalidades totalmente inusitadas. Ref. www.atletica.poli.usp.br/pardolhiadas Ver ‘Pardolho’. Pascu S.m. Pop. Tradicional punição aplicada na Medicina USP, baseada na tortura do individuo utilizando-se de pasta dental apliVer ‘merd’, ‘nabo’, ‘pau’, ‘sabonete’. Pastel S.m. 1. Massa de farinha de trigo, recheada de carne, queijo, Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 palmito etc., assada ou frita em óleo ou outra gordura. 2. Pessoa boba, tola, chucra. 3. “Sexta é dia de Pastel!”. Ver ‘Banheiro’. Pau S.m. 1. Qualquer madeira. 2. Pedaço de madeira. 3. Bordão, cacete, cajado. 4. Nome dado a peças de madeira cilídricas, ou não: Pau de vassoura, pau de cerca. Ver ‘Ferro’ e ‘Nabo’. Paula Souza S.m. (É homem) Fundador e primeiro diretor da Poli. Projetou importantes monumentos da cidade de São Paulo. Pavilhão XII à ATOP em 2000 por um grupo de meliantes da turma 12. 2. Uma das mais polêmicas e lendárias torcidas da Poli. 3. Possuí 3 bandeiras. PCO Sigla. Prefeitura do Campus Oniversitário, artimanha para evitar cacofonia. Pebolim S.m. 1. Esporte de Boteco muito Popular na Poli. Existem mesas em quase todos os centrinhos e na vivência do biênio. As regras são muito simples e basta ter uma boa munheca para jogar. Dica: Não dedique muitos créditos a PEB2201 e PEB2202, eles ainda não são válidos para sua formatura. Periquitos Verdes S.m. Os periquitos verdes que vivem nos bosques da USP são especiais: eles não são verdes apenas à noite, mas também durante o dia. O que, curiosamente, acontece com todos os periquitos verdes do mundo. Peruada S.f. 1. Tradicional festa de rua realizada pelo C.A. XI de Agosto (SanFran), na qual 6 mil pessoas embriagadas seguem um trio elétrico pelo centro de São Paulo. Acontece na segunda sexta-feira de Outubro. 2. Ano Novo Politécnico. Ver ‘Álcool’, ‘Xerox’ e ‘Folks’. Picareta S.f. 1. Ferramenta constituída de uma parte de ferro, de duas pontas, e um cabo de ma- 85 Vox Popoli 2011 Bixonário deira, destinada a escavar terra e arrancar pedras; picão, alvião. Adj. 2. Pessoa enganadora, aproveitadora, inescrupulosa; negociante duvidoso. Picaretagem S.f. Trabalho feito pelo picareta. Ver ‘Maluf’. Pindura S.f. Tradição Universitária que consiste no ato de escolher um professor (no caso da Poli) ou um restaurante (no caso da SanFran) e comer sem pagar. Ao contrário do que se acredita comumente, foi criada por politécnicos e não por alunos da São Francisco. Pista do caça ao tesouro No último ponto onde o vemos, sobre nós não vemos nada e sob nossos pés o chão tem cores. Dica: Linha amarela; olhe para a esquerda. Piuí S.f. 1. Popular de PeeWee. 2. Som emitido por locomotivas a vapor. 3. Ver ‘loser’, ‘Programa Fica Comigo’. PNV S.m. Maior exemplo de matéria cacique. Só é preciso ir até a aula para ganhar 3 créditos. Ver ‘Coxa’, ‘Acoxambrar’, ‘Matéria Cacique’, ‘Crédito’. Poli Abrev. 1. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 2. Melhor Escola de engenharia do Brasil. 3. Muitos (anos). Poli BarraBrava abrev. PBB 1. Ong Etílico-esportiva cujos únicos objetivos são a dominação global e a alopração incondicional da da à ATOP em 1999. Poli USP eu sou 1. Música interminável, terceira geração. 2. Ver ‘Loop’. Poliglota S.m. Antigo Centro de Idiomas, oferece cursos de Inglês, Espanhol, Francês, Alemão e Italiano para os alunos. Porco S. m. 1. Denominação vulgar dada às diferentes espécies de mamíferos bunodantes, artiodáctilos e não ruminantes, perten- 86 centes às famílias Suidae e Tayassuidae. 2. Denominação correta de um aluno da Faculdade de Medicina da USP. Col: Porcada, Merd. 3. Cofrinho que você quebrou na hora de comprar o kit bixo. Português S. m. Não, vosse, não vai ter portugueiz na Poli. Pra alegria de muintos, e dezespero de quem, for lêr os seus testos dêsde agora in diante. Pré-requisito S.m. Matéria que você tem de ter feito para poder se matricular em outras. Cuidado para não tomar pau em matérias que sejam pré-requisitos, pois isso atrasa sua vida na Poli. Ver ‘Dinossauro’. Q Queijinho S.m. 1. Diminutivo de queijo. 2. Prédio semelhante ao Cirquinho, localizado no Instituto de Química. Local onde se encontravam os CA’s da Química e da Farmácia. 2. Aquilo que se tira do meio dos dedos após exercícios físicos. Déjà vu Galic. 1. Sensação de que você já viu algo antes. R RA Sigla 1. Anfíbio anuro da família Ranidae, que vive na proximidade de lagos ou outros lugares úmidos. Sigla. 2. Grande companheiro de politécnicos encostados. 3. Reprovado por Ambos. Ver ‘RN’, ‘RF’ e ‘Bruxa do 76’. Para pai ou responsável: Resumo de Aproveitamento. Ramás ATOP em 2004. Tem como especialização a culinária típica de países orientais. Não possuí, bandeira, camiseta, site, nem mesmo um símbolo. Ramos de Azevedo S.m. Outro fundador da Poli, que espalhou obras por São Paulo, como a Estação da Luz, a Pinacoteca e o Theatro Municipal. Quando morreu, (outra criação dele) um monumento em sua homenagem. Ver ‘Monumento do cavalo’. Rato Poli. Rato do Ano S.m. Prêmio dado aos melhores atletas, ritmistas e diretores de modalidades do ano. Rateria (rato+bateria) S.f. Maior bateria da USP, tem ensaios regulares e anima a galera no InterUSP, Engenharíadas e outros eventos. Participe! Rec. Abrev. recuperação, último suspiro politécnico antes de tomar pau em uma matéria. Para fazê-la, você precisa de média entre 3 e 5. Rei das Batidas S.m. ou simplesmente Rei. Bar localizado na Waldemar Ferreira, esquina com a Pirajussara. Ótimo lugar para batepapo ao cair da tarde. Ver ‘Osmar’ e ‘X-trambique’. Reof S.m. 1. Reoferecimentos 2. Você ainda vai precisar deles para concluir seu curso. São matérias ministradas fora do semestre normal, para alunos que tomaram pau. Resistência S.m. 1. Ação ou efeito de resistir. 2. Causa que contraria a ação de uma força. 3. Uma das provas do IntegraPoli, que consiste em beber uma lata de cerveja a cada 1min30s e “descansar” 30s. Ver ‘IntergraPoli’, ‘Velocidade’ e RF Sigla 1. República Federativa. 2. Rádio Frequência. 3. República Francesa, é um país localizado na Europa Ocidental, com várias ilhas e territórios ultramarinos localizadas em outros continentes. Campeã da Copa de 1998. Ver: Copa do Mundo. 4. Companheiro apenas de politécnicos encostados e azarados. 5. Reprovado por Falta. Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Vox Popoli 2011 Ver ‘RA’, ‘RN’ e ‘Bruxa do 76’. Para pai ou responsável: Relatório Final. Rota 76 S.f. Rodovia famosa no gueto politécnico, e de alta periculosidade principalmente por seu interde saída. Algumas delas chegam a FEA. Dica: Seja forte um dia você começará a ver a luz. Ver ‘Gincana’, ‘Bruxa do 76, ‘ 76’. RN Sigla 1. Uma das 27 unidades federativas do Brasil. Ocupa a região Nordeste do estado do Nordeste e sua capital é a cidade de Natal. 2. Outro grande companheiro de politécnicos encostados. 3. Reprovado por Nota. Ver ‘RA’, ‘RF’ e ‘Bruxa do 76’. Para pai ou responsável: Relação de Nota Bixonário Seios S.f. 1. Peito, especialmente o da mulher. 2. Primeira parte do corpo da mulher a ser analisado. Ver ‘Gostosa’. Sexo S.m. 1. Conjunto de caracteres, estruturais e funcionais, segundo os quais um ser vivo é classiNão confunda um macho e uma fêmea. 2. É, não foi uma cegonha que te trouxe. 3. Sim, seus pais mentiram pra você. 4. Bixo, um dia você chega lá. 5. Comece a juntar dinheiFaça antes das Engenharíadas, é altamente recomendado. Sharewood S.f. Floresta ao lado da Vivência, com os banco e Sabonete perfumado e preparado com substâncias gordurosas de alta qualidade, próprio para lavagem do corpo. 2. Substância rara em banheiros da Poli. Dica: Nunca deixe cair! Sala Pró-Aluno S.f. Salas de computadores espalhadas pela Poli. Sampira S.m. 1. Poli, Esalq, 2 convidadas, muita cerveja e integração. Acontece todos os anos, no segundo semestre, em Piracicaba. 2. Foi muito legal! Pelo menos o que lembro... Dica: Não beba na bota. SAPO 1. S.m. Designação genérica para os anfíbios da família Bufonidae. 2. Sigla. Semana de Arte da Poli. Setenta e Seis num. 1. Número natural compreendido entre os números 75 e 77, que na Poli em al- bretões. Área (sagrada, segundo o Massola, ex-diretor da Poli) de eventos politécnicos. Local comum das cervejadas do Biênio. Sinuca S.f. Esporte de boteco muito popular na Poli. Existem mesas em quase todos os centrinhos, umas melhores, outras piores. A do CEC, em particular, é muito disputada no começo do ano, quando os bixos tentam aprender as “complexas” regras deste jogo (sinuca NÃO é mata-mata!). Alguns bixos se dedicam mais que a média a esta atividade, candidatando-se a se tornar futuros dinossauros. Só burro paga pop. 1. Frase popular durante todo o Engenharíadas. 2. Registro do Instituto Presbiteriano Mackenzie 3. Frase marcante vendida em camisetas da FARP. Ver ‘Jumento’, ‘FARP’, ‘Engenhariadas’. Sol S.m. 1. Maior Estrela da Via Láctea, constituída basicamente inacabável. 2. Número que indica quantidade, peso e pressão. 3. Na numerologia politécnica indica turbulência, autodepreciação, medo, pââânicou. Fudeu, Velho!!!! Selene, além de ser Deus na mitologia romana. Dica: Use protetor, mas nunca deixe de tomar. S Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011 Solução S.m. 1. Resolução de 2. Algo que você nunca vai conseguir achar em uma prova de Numérico. Ver ‘Nabo’. Soterramento S.m. Tentativa da quebra do recorde mundial de pessoas soterradas ao mesmo tempo na areia. Recorde atual de 342 pessoas, Guinness Book 2004. Em breve, aguarde e participe. Ver ‘Guinness’, ‘ATOP’. Sub. Abrev. Prova que substitui outra que você eventualmente tenha perdido (sub fechada). Em algumas matérias (principalmente no Biênio), ela substitui a pior nota da prova para melhorar sua média (sub. aberta). Ver ‘Nabo’. Sueca S.f. 1. Alta, loira, olhos claros, coxuda, bunduda e peituda. Ver ‘Gostosa’. 2. Tradicional jogo de cartas inventado pelas freiras cegas do norte da Escandinávia para se comunicarem com os monges anões do sul da Normandia. Para jogá-la basta um baralho e uma grande garrafa de vodka. Ver ‘Cafofo’. T Tartaruga S.f. 1. É a prova de que há vida inteligente na Poli. Ficam dentro do laguinho ao lado do CEC. Tejo S.m. 1. Jogo que consiste em arremessar moedas em um facão cravado no solo. 2. Grandioso rio português, atravessa o Atlântico e vem até a Poli, só para passar na frente da Mecânica-Naval. Famoso, pois sempre algum infeliz bêbado resolve estacionar o carro dentro dele. Tia dos doces S.f. Com esse nome quase autoexplicativo, só nos resta dizer que você vai ter que comer os petiscos dela por no mínimo 87 Vox Popoli 2011 Bixonário dois anos, já que é a única lanchonete do Biênio. Tia da greve de alfabetização duvidosa, que percorre a USP em seu carro de som, emitindo frases celebres como : “Zero por cento de aumento é praticamente nada”. Ver ‘Greve’. Toppo Giggio S.m. O único resgistro de um Rato homossexual. Torcida S.f. 1. Coletivo popular de torcedores. 2. Grupo de pessoas reunidas num mesmo local com um mesmo objetivo principal de torcer por alguém ou alguma coisa. 3. Famoso petisco em forma de salgadinho assado. Acompanha jogos de futebol e/ou uma cerveja geladinha. Ver ‘Motim’, ‘ATOP’, ‘BUM’. Treze Num. Inexplicável. Para entender vá às Engenharíadas. Triedro de Frenet S.m. Se você quer Mecânica ou Naval, compre um bom de aço e em SI, pois vai durar todos os seis anos de Poli. Se não, qualquer um de plástico da Mecânica A. Trote S.m. Você teve o que mereceu, bixo burro! V Velocidade S.m. 1. Relação entre um espaço percorrido e o tempo gasto no percurso, no movimento uniforme. 2. Rapidez com que um corpo se desloca. 3. Uma das provas do IntegraPoli, que consiste em beber mais rápido uma garrafa de cerveja. Ver ‘IntegraPoli’, ‘ResisVeterano S.m. Senhor veterano, pra você, bixo burro! Antigo bixo que com as agruras da vida politécnica deixou de ser burro. Agora é um ser Todo-Poderoso, a quem os bixos devem respeitar e 88 obedecer, sem distinções. Vinte e sete Num. Muito difícil de explicar! Vá à InterUSP para entender. Vivência S.f. Espaço que se encontra no térreo do Biênio no mesmo local da lanchonete. Ali é o seu espaço, para você relaxar, comer alguma coisa, jogar um baralhinho, sinuca ou pebolim. Ajude a conservá-la, qualquer coisa, ou idéia nova, procure alguém do Grêmio ou da Atlética para melhorarmos nossa vivência. Ver ‘Pão na chapa’, ‘Tia dos doces’, ‘X-steak’. W White-snake S.m. 1. Grande banda de hard rock, liderada por David Coverdale. 2. Variação radical do white-whale, pouco praticada (use o poder da imaginação). Ver ‘Black-spider’. White-whale S.m. Também conhecido como baleia-branca, bundão e bundalelê. Consiste em colocar suas nádegas na janela de um veículo automotor, para saudar os habitantes da cidade sede de alguma competição. X se queijo e claro um steak. X-Trambique S.m. Sanduíche clássico do Rei das Batidas. Feito de pão francês, cebola, Queijo prato e copa. Causa uma vontade incontrolável de tomar (mais) cerveja, devido ao alto teor de sal dos seus componentes, ou mais ainda quando o Osmar põe o dedo acidentalmente no seu lanche. Ver ‘Rei das Batidas’, ‘Osmar’. Y Y coord. Geralmente o eixo onde se encontra a gravidade, até agora... Ver ‘G’. Yoda S.m É o nome do Gremlin que levitou a nave Luke SkywalkerTM e lhe ensinou uma importante lição jedi. Não molhe, não exponha a luz forte e, principalmente, não alimente depois da meia-noite. Z Z coord. Porque o mundo não é uma folha de papel. Zóio de Thundera S.m. Bebida que proporciona visão além do al- X 1. interj. Dita no momento da ord. Eixo famoso tanto quanto a incógnita. Xepa S.f. Comida achada, roubada dos outros. Xepa é arte, é cultura. Não é só matar a fome, xepa é Déjà vu Galic. 1. Sensação de que você já viu algo antes. X-Steak S.m. Lanche vendido na Tia do doces que consiste em: pão francês, tomate, alface, maione- Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011