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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DE FABRICAÇÃO
DO ÁLCOOL E DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE MINAS GERAIS
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Novos associados
fortalecem o setor
O Siamig/Sindaçúcar-MG, do ano passado para 2006,
passou a contar com 11 novas usinas associadas, somando
32 no total
Páginas 4 e 5
Usina Santa Juliana
Usina Itapagipe
Negócios
Oportunidades para usinas e fornecedores
Páginas 7
Plano de ação
Comitês assessores darão maior suporte
Páginas 8
ANO VI
Nº 11
DEZEMBRO/2006
JANEIRO e
FEVEREIRO/2007
EDITORIAL
Redução de ICMS
é medida urgente
O setor sucroalcooleiro de Minas Gerais é um dos
que mais cresce na comparação com outros estados e,
até 2013, deverá atrair investimentos da ordem de
US$3,2 bilhões. As empresas buscam condições propícias ao plantio de cana-de-açúcar como terras planas e
pluviometria adequada, principalmente, no Triãngulo
Mineiro. Essa região contou, inicialmente, com a entrada de grandes grupos alagoanos e recebe, agora,uma série de empreendimentos paulistas e outros investidores,
atraídos pelo boom do álcool combustível.
Mas se o setor tem atraído empresas, gerado renda e
empregos no campo - somam mais de 130 mil trabalhadores em Minas Gerais e previsão de dobrar este número com os novos investimentos - enfrenta sérios problemas para escoar sua produção de álcool combustível.
Com uma das alíquotas de ICMS mais altas do país,
de 25%, os produtores mineiros não conseguem vender
o álcool hidratado no estado e têm como saída as exportações, que aumentaram este ano em mais de 70% se
comparadas com 2005. Eles têm também escoado o
produto para regiões vizinhas, o que já começa a incomodar e criar uma concorrência predatória com produtores de outros estados.
Por isso, torna medida mais que urgente a queda do
ICMS combustível em Minas Gerais, a fim de formar um
mercado de álcool hidratado e beneficiar os consumidores, que vão poder contar com um produto mais barato e
menos poluente para seus veículos.
Enquanto todo o mundo vê o álcool combustível como
alternativa à dependência do petróleo e melhoria das
condições ambientais, é preciso que o Brasil dê o exemplo
e tome medidas de incentivo ao consumo do produto renovável e não poluente. Além de valorizar a produção nacional, que gera renda e empregos no campo.
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NOTAS
Líder do ano 2006
"Prêmio Visão"
O presidente do Siamig/Sinda-
As Usina Alvorada (Inovação
na Tecnologia Agrícola) e Usina
Vale do Paranaíba (Tecnologia e
Produtividade Agrícola), foram
destacadas na Quarta Edição do
"Prêmio Visão da Agroindústria
2006", listadas entre as 38 usinas
laureadas no evento, dentre as
mais de 100 empresas que receberam o troféu no dia 30/11/06.
O presidente do Siamig/Sindaçúcar-MG, Luiz Custódio Cotta Martins, foi laureado com o Prêmio
Hours Concours, e o Diretor do
Grupo Tércio Wanderley, Maurício
Tenório Wanderley, foi o destaque Empresarial da Região Centro Oeste.
çúcar-MG, Luiz Custódio Cotta
Martins (ao centro), foi eleito Líder do Ano 2006 do setor sucroalcooleiro no "Prêmio Mastercana
2006", em nível nacional, numa
promoção realizada pela empresa
paulista Procana Informações e
Eventos. Outra homenageada este
ano foi a associada do Siamig/Sindaçúcar-MG, usina Alvorada Açúcar
e Álcool (foto), localizada em Araporã,Triângulo Mineiro, como melhor empresa no desenvolvimento
de técnicas de "Irrigação e Tratos
Culturais" (Prêmio Centro-Sul) e
"Automação e Controle de Processos" (Prêmio Brasil), respectivamente. O evento ocorreu no Grand
Hyatt Hotel (SP), em agosto.
EXPEDIENTE
Canavial
DIRETORIA
Luiz Custódio Cotta Martins
Presidente do Siamg/Sindaçúcar-MG
Luciano Rogério de Castro
Superintendente
Jornalista Responsável
Mônica Santos - Reg. 2964-MG
[email protected]
Projeto gráfico e diagramação
Clério Martins Ramos
Impressão
Gráfica Segrac
Endereço: Av. do Contorno 4480 13° andar - Funcionários CEP 30110-028 Belo Horizonte-MG - Fone: (31)
3284-5544 - Fax: (31) 3281-5511
e-mail: [email protected]
www.siamig.com.br
2
Setor participa do DIA V
As usinas Vale do Paranaíba e Triálcool (Grupo João Lyra), localizadas em
Capinópolis e Canápolis, no Triângulo
Mineiro, participaram ativamente do
DIA V (Dia do Voluntariado) em 3/12,
difundido em todo o estado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais
(Fiemg). Os 60 funcionários voluntários da Vale do Paranaíba arrecadaram
sete toneladas de alimentos, distribuídos para várias entidades carentes e filantrópicas das cidades de Capinópolis,
Ipiaçu e Cachoeira Dourada.
Já a Usina Triálcool reuniu 80 voluntários com a arrecadação de 2,5 mil quilos de alimentos e produtos de higiene e
limpeza, distribuídos a entidades filantrópicas de Canápolis. Realizaram também atividades com a comunidade
como a doação de 300 mudas de plantas frutíferas, orientações sobre meio
ambiente, acompanhamento médico
com aferições da pressão arterial e teste
de glicemia (diabete), além do oferecimento de caldo de cana, algodão doce e
pipoca para cerca dos 400 visitantes.
Os voluntários da Usina Agropéu
(Pompéu), região Central, também, fizeram uma grande mobilização na cidade com práticas de orientação postural;
atividades de esporte e lazer; corte de
cabelo; hora do conto; elaboração de
currículo; aferição da pressão arterial;
teste de glicemia; apresentações musicais, entre outros.
Volutários da Vale do Paranaíba
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Minas não tem mercado
de álcool combustível
O consumidor mineiro não está se
beneficiando da expansão do setor sucroalcooleiro, que nas últimas três safras demonstra um fôlego surpreendente na produção. A moagem de canade-açúcar saltou das 18,9 milhões de
toneladas para as atuais 28,8 milhões
de toneladas (crescimento de 52%) e a
produção de álcool aumentou de 800
mil litros para 1,2 bilhão de litros (alta
de 99%). Porém, devido à cobrança de
25% do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias (ICMS) no álcool combustível - uma das maiores alíquotas do
país - o produto não apresenta preço
competitivo e os motoristas de carro
flex usam gasolina em Minas Gerais.
Esses dados foram mostrados a deputados federais e estaduais numa
reunião ocorrida em Belo Horizonte,
no dia 27 de novembro, promovida
pelo setor. O presidente do Siamig/
Sindaçúcar-MG, Luiz Custódio Cotta
Martins, ressaltou que enquanto o
consumo de álcool combustível cresce
em todos os outros estados da Federação, somente em Minas Gerais está havendo uma queda de 11% de janeiro a
setembro deste ano na comparação
com o mesmo período do ano passado. Em São Paulo, por exemplo, o consumo de álcool combustível apresenta
um crescimento de 37,5%, Goiás 46%
e Bahia 69,9%.
Há cerca de dois anos, as lideranças
do setor vêm negociando a redução da
alíquota com o governo estadual, que
se mostra, porém, resistente em adotar
a medida. Por isso, a média de preço do
litro do álcool combustível este ano em
Minas Gerais está na faixa de R$1,89,
enquanto em São Paulo, que tem alíquota de ICMS de 12%, ficou em torno
de R$1,43. Essa diferença no preço do
produto nos dois estados já está causando distorções no abastecimento e
muitos consumidores do Triângulo Mineiro estão comprando álcool nas cidades vizinhas de São Paulo.
Para que o consumidor compre o
álcool combustível é necessário, também, que a relação de preço com a gasolina seja, no mínimo, de 70%. Em
Minas Gerais, durante todo o ano essa
relação situou-se em 76%, enquanto
em São Paulo ficou em torno de 57%;
em Goiás (alíquota do ICMS de 15%),
a relação ficou em cerca de 56% e no
Paraná (alíquota de 18%) em 64%.
Preço do álcool hidratado (média de 2006)
Minas Gerais – R$ 1,89
São Paulo – R$ 1,43
Brasil – R$ 1,50
Alíquota de ICMS
Minas Gerais – 25%
São Paulo – 12%
Goiás – 15%
"Vizinhos" reclamam da concorrência predatória
A falta de mercado para o álcool
combustível em Minas Gerais tem feito
com que a produção seja escoada para
os estados vizinhos ou exportada. Isso
já começa a incomodar os outros produtores e governadores, principalmente, de São Paulo, Goiás e Mato Grosso.
"Já existem reclamações de produtores,
inconformados de direcionarmos nosso
álcool para seus estados, causando uma
concorrência predatória", afirma Luiz
Custódio Cotta Martins.
Os produtores têm lançado mão,
também, das exportações do produto.
Até 15 de novembro/06, as vendas externas de álcool totalizaram 225 milhões de litros, alta de 73,7% na comparação dos 130 milhões exportados no
mesmo período da safra passada.
Do total de cana prevista para a safra
2006/07 de 28,8 milhões de toneladas,
52% têm sido direcionados para produção
de álcool e 48% para fabricação de açúcar.
Até 15 de novembro/06, a produção de
álcool já havia totalizado 1,2 bilhão de litros, alta de 30,5% a mais que os 921 milhões da safra passada, no mesmo período.
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Novos associados fortale cem se
A
s boas perspectivas para o álcool
combustível e o açúcar nos
mercado interno e externo têm
provocado uma expansão sem
precedentes na história do setor
sucroalcooleiro. Minas Gerais é um dos
estados mais procurado para novos
investimentos, com a previsão de 20
unidades até 2012/13 e investimentos da
ordem de US$ 3,2 bilhões. Isso tem feito
que o setor fique ainda mais fortalecido,
com a associação de novos empresários
ao Siamig/Sindaçúcar-MG, atualmente,
32 no total.
Até 2012/13, a previsão é de um
salto na atual produção mineira de cana
de 28,8 milhões de toneladas para cerca
de 78 milhões de toneladas (alta de
170%). A produção atual de 1,2 bilhão de
litros saltará para cerca de 3,9 bilhões de
litros e a de açúcar, atualmente, em 1,9
milhão de toneladas passará para 4,3
milhões de toneladas, com geração de 50
mil novos empregos diretos. Tanto fôlego
tem gerado satisfação e também
preocupações quanto à necessidade de
um ordenamento da produção, a fim de
se evitar concorrência predatória e
problemas econômicos, sociais e
ambientais advindos desta situação.
Por isso, a Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico (Sede)
analisa a implantação de um programa
específico para o setor, com abrangência
e foco nas formas e mecanismos de
apoio financeiro aos empreendedores;
melhor distribuição da localização dos
investimentos no estado; questão
ambiental e sócio-econômica regional;
capacitação da mão-de-obra; infraestrutura de serviços; co-geração de
energia e logística.
De acordo com o Secretário,
Wilson Nélio Brumer, já foi feito um
mapeamento da cultura da cana-de-
Onze novas unidades, do ano passado para 2006, passaram a fazer
parte do Siamig/Sindaçúcar-MG, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento
das ações coletivas e das conquistas em benefício de todos
Agroindustrial
Santa Juliana
Usina Itapagipe Açúcar
e Álcool Ltda
Central Energética
de Veríssimo
Usina instalada na cidade de
mesmo nome, no Triângulo Mineiro, do grupo alagoano Tenório.
Iniciou a safra em 2006 e deverá
moer cerca de 650 mil toneladas.
Já tem previsão de expansão para
2007/08 de 1,3 milhão de toneladas de cana-de-açúcar. Irá gerar
três mil empregos até sua implantação final.
Localizada na cidade de mesmo
nome, no Triângulo Mineiro, do Grupo
Moema, iniciou a safra em 2006 com
previsão de moagem em torno de 800
mil toneladas de cana e produção em
torno de 70 milhões de litros de álcool
hidratado. A meta é aumentar a moagem em 500 toneladas por ano até alcançar os 2,5 milhões de toneladas. Geração de 250 empregos.
A CEV está localizada na cidade
de mesmo nome, no Triângulo Mineiro, do Grupo Santo Ângelo,
com previsão de funcionamento na
safra 2008/09 e moagem inicial de
600 mil toneladas de cana de açúcar e produção de 50 milhões de
litros de álcool. Geração de 1,8 mil
empregos diretos e 500 indiretos
até a implantação final.
Cia Energética de Açúcar e Álcool do Triângulo
Destilaria Planalto
Localizada em Uberaba, do Grupo Comfrio/Citrus, tem
previsão de moagem inicial em 2009/10 de 1 milhão de tonelada de cana e final de 2,6 milhões de t. Produção inicial de
400 mil litros/dia de álcool e 450 t/dia de açúcar. Geração de
três mil empregos diretos e indiretos.
Localizada em Ibiá (Alto Paranaíba), do Grupo Carolo
Bortolo, com moagem inicial de 150 mil toneladas de cana
e produção de 11 milhões de litros de álcool. Para a próxima
safra a previsão é da moagem de 350 mil toneladas de cana
e 26 milhões de litros. Geração de 420 empregos diretos.
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fortale cem setor em Minas
Usina Santa Juliana
açúcar, cuja última versão datava de
30 anos atrás. O levantamento
demonstrou com clareza a
adaptabilidade desta cultura em
outras regiões do estado, além do
Triângulo Mineiro, a mais procurada
para os novos negócios. "Atualmente,
estamos procedendo ao cruzamento
destes dados com os de zoneamento
ecológico - elaborado pela Secretaria
de Estado de Meio Ambiente - que nos
fornecerá importante ferramenta para
o estabelecimento dos critérios para
instalação de novas unidades
produtoras no estado", afirma.
Usina Frutal
Usina Itapagipe
Destilaria Vale
do Paracatu
Localizada na cidade de mesmo
nome, do Grupo Vale do Rosário/
Moema, com previsão inicial de moagem em 2007/08 de 800 mil toneladas de cana e final de 1,5 milhão de t.
Produção inicial de 35,4 milhões de
litros de álcool e 52,7 mil toneladas de
açúcar. Geração de 1,4 mil empregos
diretos e indiretos.
A usina Vale do Paracatu Agroenergia Ltda está localizada na cidade
de Paracatu (Noroeste de Minas),
com previsão de moagem para
2008/09. Irá moer na primeira safra 400 mil toneladas de cana-deaçúcar e chegar até 1 milhão de tonelada. A empresa irá gerar cerca de
90 empregos diretos em três turnos.
Usina Uberaba
Usina Gurinhatã
Localizada na cidade de mesmo nome, a usina pertence ao
Grupo Balbo (SP), com previsão
do início da moagem para
2008/09. A empresa iniciará com
moagem de 900 mil toneladas de
cana-de-açúcar e final de 4 milhões de toneladas. Geração de
950 empregados diretos e 3,8
mil indiretos.
Localizada na cidade de mesmo
nome no Triângulo Mineiro, do
Grupo Ferreira Lopes, a usina deverá funcionar a partir da safra
2009/10, com moagem inicial de
440 mil toneladas de cana e previsão
final de 1,5 milhão de t. A produção
inicial de álcool é de 38 milhões de
litros e final de 132 milhões de litros. Geração de 800 empregos.
Santa Vitória
Localizada na cidade de mesmo
nome no Triângulo Mineiro, a usina pertence ao grupo Crystalsev
(SP), com previsão de moagem
para a safra 2008/09. A empresa
irá moer, inicialmente, 500 mil toneladas de cana-de-açúcar e capacidade final de 2 milhões de toneladas. O empreendimento irá gerar
1,3 mil empregos indiretos e 200
empregos diretos.
Monte Alegre
Localizada na cidade de Monte
Belo (Sul de Minas), do Grupo
Adeco, a usina foi fundada em 1953
e tem capacidade atual para moagem
de 1 milhão de tonelada de cana. Os
investimentos em 2006/07 somaram R$7 milhões. Tem um total de
1,518 mil empregos.
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Associados discutem
co-geração de energia
Os
associados do Siamig/Sindaçúcar-MG participaram de uma proveitosa reunião na Fiemg-Regional de
Uberaba, com diretores e técnicos da
Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), onde foram debatidos
temas relacionados à conexão e comercialização de energia, além do
atendimento dispensado ao setor pela
e m p re s a . A reunião serviu como
oportunidade para esclarecer diversos
pontos que adiaram os projetos de
co-geração de energia como a opção
dada pela companhia para conexão
da Usina à rede, além do seu interesse efetivo em comprar a energia produzida pelas unidades.
O retorno da companhia em relação
aos questionamentos de cada usina foi
levantado e os técnicos da Cemig, por
sua vez, enfatizaram que a empresa não
deve ser procurada, após a realização
do investimento, sendo este um passo
inicial importante para a definição e localização do empreendimento a ser
construído. Além disso, o diretor regional da Cemig, Fábio Noronha, alertou
para o perigo que o aumento da área
plantada e conseqüentemente da queima da cana e tráfego de caminhões podem trazer para as linhas de transmissão de energia, enfatizando a questão
de segurança da rede.
Para dar continuidade às discussões
foi decidida a criação de um grupo de
trabalho com a participação dos produtores e técnicos da Cemig. Como primeiro passo, o Siamig/Sindaçúcar-MG
está apoiando a realização de uma pesquisa da companhia com o objetivo de
projetar o potencial gerador de energia
do setor em Minas.
Encontro destaca ações para o setor
Todos os associados estiveram
presentes no encontro com o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Wilson Brumer; Secretário-Adjunto de Meio
Ambiente, Shelley Carneiro e da
consultora em Responsabilidade
Social, Iza Barbosa, durante evento ocorrido na Regional da
Fiemg, em Uberlândia, para discutir ações para o setor em Minas
Gerais. O Secretário Brumer destacou o plano de ordenamento
para a produção no estado, em
elaboração. Já Shelley Carneiro
disse que a Secretaria estava elaborando um zoneamento ecológico e econômico do setor e a
consultora de Responsabilidade
Social, Iza Barbosa, discorreu sobre o trabalho que vem desenvolvendo com as usinas de São Paulo, há cerca de quatro anos, com
destaque internacional e apoio do
Banco Mundial.
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Autoridades mineiras se reúnem...
...com os empresários sucroalcooleiros
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Oportunidade de negócios
Empresas entram em contato com as usinas e....
Um dos maiores eventos realizados
este ano pelo setor em Minas Gerais foi
o "1º Workshop do Setor Sucroalcooleiro e as Oportunidades de Negócios para
as Indústrias Mineiras", em parceria
com a Fiemg, em Uberaba. A iniciativa
teve como objetivo colocar em contato
os associados do Siamig/SindaçúcarMG e os potenciais fornecedores de
equipamentos e serviços no estado. Atualmente, a maioria das compras é realizada nas cidades de Sertãozinho e Piracicaba, interior de São Paulo, porém, as
empresas mineiras têm todas as condições de atender ao setor, já que possuem
perfil e tradição de trabalhar por encomenda.Além de o estado contar com
um grande parque metal-mecânico e
elétrico.
O evento contou com um público
recorde de 200 empresas, principalmente, da área de metal-mecânica e elétrica, que, durante um dia inteiro puderam fazer contato com as usinas mineiras Santo Ângelo; Campo Florido, Iturama e Limeira de Oeste (Grupo Coruripe); Santa Juliana (Grupo Tenório); Triálcool e Vale do Paranaíba (Grupo João
Lyra); Mendonça; Vale do Tijuco; Frutal
(Grupo Vale do Rosário e Moema) e
Prata (Grupo Zanin).
O superintendente da entidade,
Luciano Rogério de Castro diz que
esse é um filão que não pode passar
despercebido pelas empresas mineiras. No total as usinas mineiras gastam, anualmente, cerca de R$100 milhões em equipamentos e serviços
para expansão e manutenção de suas
instalações.
O superintendente de Desenvolvimento Empresarial da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Josué
Costa Valadão, afirma que é preciso reverter o atual quadro onde quase 100%
dos equipamentos e serviços adquiridos
pelo setor são originários de São Paulo.
"As indústrias mineiras não podem ficar fora desse mercado, elas têm que estar, também, mais próximas de seus potenciais clientes", enfatiza.
contam com palestras dos gerentes da Coruripe José Carlos e Carlos Marques
Meio ambiente
O setor sucroalcooleiro teve
presença de destaque no Congresso Mineiro de Biodiversidade
(Combio), realizado de 24 a 28 de
abril, no Expominas. Através de vídeo, folders, uma vitrine de produtos do setor e a exposição de peças (vasos, quadros, mandalas, fruteiras etc) feitos do bagaço da
cana, o público pôde verificar a
evolução ocorrida nos últimos
anos na área ambiental, bem como
as ações de responsabilidade social
que vêm sendo realizadas. Além de
produtor de energia renovável, o
álcool combustível, o setor passou
por uma completa reestruturação
de sua gestão administrativa e os
problemas de meio ambiente se
transformaram em estratégias e
políticas de um bem-sucedido e
gerenciado negócio.
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Plano de ação visa
maior integração
N a perspectiva de contar com maior
participação dos associados nas ações
dos Sindicatos e levantar as principais
necessidades do setor para os próximos
anos, o Siamig/Sindaçúcar-MG elaborou, com a consultoria do especialista
em ambiente empresarial, Lázaro Elias
Rosa, o Plano de Ação 2006/08. Foram
discutidos, também os princípios éticos
que deveriam reger as ações dos Sindicatos e seus associados.
Foram levantadas as principais prioridades dentro de 10 grandes temas,
que assumem uma importância ainda
maior com as perspectivas de crescimento do setor: Mercado, Logística,
Tributário, Fiscal, Relações Sindicais,
Meio Ambiente, Crédito de Carbono,
Responsabilidade Social, Comunicação
e Marketing. Vão ser criados Comitês
Técnicos de assessoramento, que irão
contribuir para o desenvolvimento e
acompanhamento do plano.
Trata-se de
um novo modelo de trabalho
compartilhado,
visando uma
maior integração e participação dos associados nas ações
dos Sindicatos.
De acordo com o presidente do Siamig/Sindaçúcar-MG, Luiz Custódio
Cotta Martins, muitos fatores poderiam
ser citados para justificar a origem deste
trabalho e a nova forma de atuação: a expansão do setor sucroalcooleiro em Minas Gerais, com a entrada de novos sócios nos Sindicatos e a previsão de 20
novas instalações de usinas até
2012/13; as novas demandas e aprofundamento das exigências advindas deste
crescimento e a necessidade de maior
articulação e mobilização para negociar
Vitória no Copam
O setor sucroalcooleiro de Minas Gerais obteve
uma vitória na área ambiental com a aprovação, no
final de outubro, pela Câmara Agrosilvopastoril do
Conselho de Polícia Ambiental (Copam) do pedido
de revisão da DN 74, em relação à equiparação da
área plantada de cana-de-açúcar às outras culturas,
para efeito de licenciamento. De acordo com o superintendente do Siamig/Sindaçúcar-MG, Luciano Rogério de Castro, a decisão irá permitir o barateamento do custo dos licenciamentos agrícolas dos produtores e fornecedores de cana. Além de simplificar os
procedimentos, já que os mesmos podem ser feitos
nos Núcleos Regionais do Copam, sem a necessidade
de encaminhamento à central em Belo Horizonte.
IMPRESSO
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frente ao novo quadro político e econômico que emergiu das urnas, nas eleições de 2006.
Princípios éticos
Transparência e isonomia com todos os
Associados
Cumprimento e observância da legislação vigente
Preservação da imagem dos Sindicatos
perante a sociedade
Desenvolvimento Sustentável
Responsabilidade Social
Pa r â m e t ros de sustentabilidade da cana:
A cana-de-açúcar tem se expandido em solos mais pobres,contribuindo para a sua recuperação com adição de matéria orgânica e fertilização;
As perdas por erosão são 38% menores do que na maioria das culturas anuais e esta vantagem deve aumentar com o avanço da colheita de cana
sem queima;
A utilização de defensivos é inferior ao das outras maiores culturas,
destacando-se o uso de controle biológico de pragas;
Doenças das plantas são combatidas com seleção de variedades resistentes;
Utilização de menos fertilizantes que o algodão, café e laranja.
Reciclagem de nutrientes com a utilização de resíduos orgânicos como
vinhaça e torta de filtro;
Comparando com a soja, principal cultura do país, a cana utiliza os
mesmos níveis de fertilizantes e herbicidas, menor quantidade de defensivos agrícolas (fungicidas, acaricidas, inseticidas e outros).
(Fonte:CTC)
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