RIO DA MORTE OU DAS ALMAS PERDIDAS ASSIM ERA CHAMADA UMA VALA CONSTANTE, QUE SE FORMAVA EM FRENTE A RUA PRINCEZA ISABEL, ANTES DE COPACABANA SER ATERRADA; PARECIA UM RIO DE TÃO CAUDALOSA E MUITO FORTE A CORRENTEZA; DAVA MUITO TRABALHO E CEIFOU MUITAS VIDAS... NO MESMO LOCAL, SUPRACITADO, NO POSTO 1 ½, HAVIA UMA CARCAÇA SOÇOBRADA NO FUNDO. COM A MARÉ BAIXA DAVA PARA VER AS PONTAS DE FERRO DA REFERIDA EMBARCAÇÃO, ONDE OS PRÓPRIOS GUARDA-VIDAS EVITAVAM DE SE APROXIMAREM OU SAIR COM O AFOGADO, POIS HAVIA RISCOS. O LOCAL ALÉM DE PERIGOSO, DAVA MUITO SOCORRO E NÃO RARO HAVER AFOGADOS QUE ERAM SALVOS COM ARRANHÕES FEITOS PELAS PONTAS DOS FERROS. TRATÁVA-SE DO NAVIO “SAN MARTIN”, DE MÉDIO PORTE, A VELA E MOTOR, TIPO SUGAR (PARTE MADEIRA E PARTE FERRO), DE BANDEIRA FRANCESA, QUE DEVIDO A UMA TEMPESTADE FOI JOGADO DE ENCONTRO A PRAIA, ENCALHANDO E SOÇOBRANDO, ALÍ DESMANTELÂNDO-SE COM O PASSAR DOS ANOS. SUA CARGA ERA MILHO E CHARQUE, QUE CONFORME A DIREÇÃO DO VENTO, POR MAIS DE TRÊS ANOS, EMPESTIAVA O LOCAL COM UM CHEIRO INSUPORTÁVEL DE PODRE, NAUFRÁGIO ESTE OCORREU EM 1918. NA DÉCADA DE 1960, A MARINHA DINAMITOU POR DUAS VÊZES ESSAS FERRAGENS DEVIDO AO PERIGO QUE CAUSAVA.