European Panel Federation
Europäischer Holzwerkstoffverband
Fédération Européenne des Panneaux à Base de Bois
INFORMAÇÃO TÉCNICA
OSB (oriented strand board)
Descrição
O OSB (Oriented Strand Board - aglomerado de partículas de madeira longas e orientadas) é
um tipo de derivado de madeira de concepção técnica avançada, constituído por lâminas de
madeira (partículas longas, largas e finas) unidas com uma resina sintética e prensadas em
camadas. Em geral, nas camadas exteriores as partículas estão dispostas longitudinalmente em
relação ao comprimento da placa, enquanto que nas camadas intermédias estão dispostas
perpendicularmente a essa dimensão.
Composição
Os tipos de madeira usados no fabrico de OSB incluem espécies resinosas (abeto, pinho) e
alguns tipos de folhosas. As partículas de madeiras são cortadas de forma tangencial a partir
de troncos sem casca, posicionados longitudinalmente contra lâminas rotativas. Desse
processo resultam porções de madeira com cerca de 75 mm de largura, divididas
posteriormente para produzir partículas com dimensões aproximadas de 100 mm de
comprimento e entre 5 e 50 mm de largura.
Depois de secas, estas partículas são encoladas com uma resina sintética. Os tipos de resina
usados habitualmente incluem as de fenol-formaldeído ("Phenol formaldehyde" - PF), as de
melamina-ureia-formaldeído ("melamine fortified Urea Formaldehyde" - MUF) ou o isocianato
(PMDI), sendo todos estes ligantes resistentes à humidade. Na Europa, é vulgar usar-se uma
combinação de ligantes, sendo o PMDI normalmente usado no núcleo e a MUF nas camadas
exteriores do OSB - processo que tem a vantagem de reduzir os ciclos de prensagem,
conferindo ao mesmo tempo um aspecto brilhante à superfície do placa.
Aspecto
O OSB é facilmente identificado pelas suas partículas de madeira relativamente grandes e
compridas. A orientação das partículas superficiais nem sempre é evidente, especialmente em
peças pequenas. As principais qualidades do OSB residem no seu comportamento mecânico,
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directamente relacionado com a geometria das partículas e com a sua orientação na placa.
Embora o OSB seja constituído por partículas de madeira relativamente grandes, a sua
superfície é relativamente macia, característica que pode ser ainda melhorada por lixagem,
sem se perder o seu carácter estético exclusivo.
O OSB varia na cor entre um amarelo-palha claro e um castanho médio, dependendo dos
tipos de madeira usados, dos sistemas de resinas adoptados e das condições de prensagem
respectivas. Não contém quaisquer nós, poros ou descontinuidades.
Densidade, massa e dimensão das placas
A densidade da placa (logo, a massa do placa) depende do tipo de produto, sendo função das
espécies de madeira utilizadas e do processo de fabrico. As densidades habituais são 600680kg/m3. Assim, uma placa com 2.400 x 1.200 x 12mm, por exemplo, pesará
aproximadamente 20 kg.
As dimensões de placas mais vulgares são 2.440mm x 1.200mm, 2.440mm x 1.220mm e
2.500mm x 1.250mm com espessuras de 6mm a 40mm.
Outras dimensões estão normalmente disponíveis ou podem ser fabricadas por encomenda.
As placas são produzidas com bordos planos ou com sistema macho-fêmea (T&G).
Aplicações
Devido às suas excelentes propriedades mecânicas e à orientação das partículas nas placas, o
OSB é especialmente indicado para aplicações estruturais em construção, sendo muito
utilizado para pavimentos e forros de telhados e de paredes. No entanto, pode também ser
usado numa vasta gama de outros tipos de aplicações.
Existem diferentes tipos de OSB adequados a diferentes níveis de solicitação e diferentes
condições ambientais. A orientação quanto ao uso de OSB nestas aplicações estruturais é
dada nas normas ENV 12872 e EN 13986. O OSB é um produto de elevada qualidade que
pode ser utilizado nas mesmas aplicações e requisitos de resistência do contraplacado, sendo
possível nalguns casos usar mesmo um painel OSB mais fino, o que permite uma redução dos
custos.
O OSB é também frequentemente utilizado para embalagens industriais, bem como para
tapumes de estaleiros e paletes.
Especificações
Em breve será um requisito legal comprovar que o OSB usado na construção satisfaz as
exigências da Directiva Europeia dos Produtos de Construção. Este requisito legal está
integrado nas regulamentações nacionais para a construção. Os fabricantes de OSB deverão,
pois, comprovar o cumprimento daquelas exigências legais demostrando que o produto
obedece à norma harmonizada EN 13986 "Wood-based panels for use in construction Characteristics, evaluation of conformity and marking" (Placas de derivados de madeira para
uso na construção - Características, avaliação de conformidade e marcação). Esta norma
harmonizada, que deverá ser publicada antes do final de 2001, tem por base a EN 300
"Oriented Strand Boards (OSB) - Definitions, classification and specifications" (Oriented
Strand Boards (OSB) - Definições, classificação e especificações), a qual deverá ser usada na
especificação de OSB.
2
A EN 300 define os seguintes quatro tipos de OSB, em termos da sua performance mecânica
e resistência à humidade:
OSB/1 – Placas para usos gerais e placas para componentes interiores (incluindo
mobiliário) utilizadas em ambiente seco.
OSB/2 – Placas para fins estruturais utilizadas em ambiente seco.
OSB/3 – Placas para fins estruturais utilizadas em ambiente húmido.
OSB/4 – Placas para fins estruturais especiais utilizadas em ambiente húmido.
Propriedades mecânicas
Os requisitos em termos de valores limites para as propriedades mecânicas dos 4 tipos de
OSB definidos na norma EN 300 podem ser resumidos como apresentado nos quadros
abaixo. Os valores indicados correspondem ao percentil 95 (percentil 5 no caso do
inchamento em espessura) e caracterizam-se por um teor de humidade no material
correspondente a uma humidade relativa de 65% e a uma temperatura de 20°C. Isto significa
que as propriedades mecânicas especificadas devem ser controladas de acordo com
princípios estatísticos e que 95% dos resultados dos ensaios sobre amostras individuais
devem ser superiores (ou inferiores, no caso do inchamento em espessura) ao valor limite do
requisito respectivo especificado na norma EN 300.
Requisitos em termos de valores limites para OSB/1
Requisito
Método Unidade Gama de espessura (mm, nominal)
Propriedade
de
6 a 10 > 10 e < 18
18 a 25
ensaio
Resistência à flexão - eixo maior EN 310 N/mm_
20
18
16
Resistência à flexão - eixo EN 310 N/mm_
10
9
8
menor
EN 310 N/mm_ 2.500
2.500
2.500
Módulo de elasticidade em
flexão - eixo maior
EN 310 N/mm_ 1.200
1.200
1.200
Módulo de elasticidade em
flexão - eixo menor
EN 319 N/mm_ 0,30
0,28
0,26
Coesão interna
EN 317
%
25
25
25
Inchamento em espessura - 24
h
Requisitos em termos de valores limites para OSB/2
Propriedade
Método Unidade
de
ensaio
Resistência à flexão - eixo EN 310 N/mm_
maior
EN 310 N/mm_
Resistência à flexão - eixo EN 310 N/mm_
menor
Requisito
Gama de espessura (mm, nominal)
6 to 10 > 10 and < 18 18 to
25
22
20
18
11
10
9
3.500
3.500
3.500
3
Módulo de elasticidade em EN 310
flexão - eixo maior
Módulo de elasticidade em EN 319
flexão - eixo menor
EN 317
Coesão interna
Inchamento em espessura - 24
h
N/mm_
1.400
1.400
1.400
N/mm_
%
0,34
20
0,32
20
0,30
20
Requisitos em termos de valores limites para OSB/3
Método Unidade
Propriedade
de
ensaio
Resistência à flexão - eixo EN 310 N/mm_
maior
EN 310 N/mm_
Resistência à flexão - eixo EN 310 N/mm_
menor
Módulo de elasticidade em EN 310 N/mm_
flexão - eixo maior
Módulo de elasticidade em EN 319 N/mm_
flexão - eixo menor
EN 317
%
Coesão interna
Inchamento em espessura - 24
h
Requisitos de resistência à
humidade
Resistência à flexão após ensaio EN 321 N/mm_
cíclico - eixo maior
+
EN 310
Requisito
Gama de espessura (mm, nominal)
6 to 10 > 10 and < 18 18 to
25
22
20
18
11
10
9
3.500
3.500
3.500
1.400
1.400
1.400
0,34
15
0,32
15
0,30
15
9
8
7
OPÇÃO 1
EN 321
Coesão interna após ensaio +
cíclico
EN 319
N/mm_
0,18
0,15
0,13
EN
OPÇÃO 2
1087-1
Coesão interna após ensaio de +
ebulição
EN 319
N/mm_
0,15
0,13
0,12
Requisitos em termos de valores limites para OSB/4
Propriedade
Métod Unidade
o
de
ensaio
Requisito
Gama de espessura (mm, nominal)
6 to 10
> 10 and <
18
18 to 25
4
Resistência à flexão maior
Resistência à flexão menor
Módulo de elasticidade
flexão - eixo maior
Módulo de elasticidade
flexão - eixo menor
Coesão interna
Inchamento em espessura
h
eixo EN
310
eixo EN
310
em EN
310
em
EN
310
- 24
EN
319
EN
317
Requisitos de resistência à
humidade
Resistência à flexão após ensaio EN
cíclico - eixo maior
321
+
EN
OPÇÃO 1
310
Ceesão interna após ensaio
cíclico
EN
321
+
OPÇÃO 2
EN
Coesão interna após ensaio de 319
ebulição
EN
1087-1
+
EN
319
N/mm_
N/mm_
N/mm_
30
16
4.800
28
15
4.800
26
14
4.800
N/mm_
1.900
1.900
1.900
N/mm_
%
0,50
12
0,45
12
0,40
12
N/mm_
15
14
13
N/mm_
0,21
0,17
0,15
N/mm_
0,17
0,15
0,13
Propriedades físicas
a) Teor de humidade
Tal como acontece com outros tipos de derivados de madeira, o OSB é higroscópico e as
suas dimensões variam em função de alterações no grau de humidade. Uma variação de 1%
no teor de humidade faz aumentar ou reduzir o comprimento, largura e espessura dos
diferentes tipos de OSB segundo os valores definidos no quadro seguinte.
5
Variação dimensional para uma variação de 1% no teor de humidade do painel
(ENV 12872)
Tipo
painel
OSB
Especificaçõe Variação dimensional para uma variação de
de s
1% no teor de humidade do painel
%
Comprimento
EN 300, OSB/2
0,03
EN 300, OSB/3
0,02
EN 300, OSB/4
0,02
% Largura
0,04
0,03
0,03
% Espessura
0,7
0,5
0,5
Como orientação, pode considerar-se que os níveis de teor de humidade do OSB, nas
condições ambientais abaixo especificadas, serão os seguintes:
Humidade relativa Teor de humidade de
a 20 C
equilíbrio
aproximado
30%
5%
65%
10%
85%
15%
Antes de aplicado, o OSB deve ser sujeito a um condicionamento ambiental por forma a
atingir um teor de humidade equilibrado com o ambiente. Para tal bastará empilhar
previamente, durante algum tempo, os painéis, não embalados ou cintados, no local onde
virão a ser usados. O tempo necessário para que os painéis atinjam um teor de humidade
equilibrado varia naturalmente em função da temperatura e da humidade relativa no local. Os
valores prováveis de teor de humidade de equilíbrio do OSB em diferentes condições são os
seguintes:
Num edifício com aquecimento central contínuo: 5-7%
Num edifício com aquecimento central intermitente: 8-10%
Num edifício sem aquecimento central: até 15%
Quando se tratar de componentes produzidos em fábrica para instalação na obra, é essencial
que as condições do local sejam as adequadas para instalação do OSB, devendo estar
concluídos quaisquer trabalhos que possam implicar variações da humidade ambiente e o
edifício completamente seco.
Os tipos de OSB com resistência melhorada à humidade (OSB/3; OSB/4) não são materiais à
prova de água; o termo ‘resistente à humidade’ aplica-se ao ligante adesivo que (dentro dos
limites definidos pela norma EN 300) não se decomporá em presença da humidade. Deverá,
por isso, ser evitado o contacto directo com água de qualquer dos tipos de OSB.
6
b) Ataque biológico
Normalmente o OSB não é atacado pelos insectos da madeira típicos de climas temperados.
Pode ser usado nas classes de risco 1, 2 e 3 definidas na norma EN 335-1 - "Durability of
wood and wood-based products - Part 1: Definition of hazard classes of biological attack" (NP
EN 335-1 - "Durabilidade da madeira e de produtos derivados de madeira.- Parte 1:
Definição das classes de risco de ataque biológico.). Para estas três classes de risco, a norma
EN 335-3 "Durability of wood and wood-based products - Part 3: Application to wood-based
panels" (Durabilidade da madeira e de produtos derivados de madeira - Parte 3: Aplicação a
placas de derivados de madeira) apresenta o respectivo teor de humidade do OSB e os
organismos que podem atacar o OSB nas condições especificadas.
c) Permeabilidade ao vapor de água
O valor do factor de resistência ao vapor de água ( ) para OSB com uma densidade de 650
kg/m3 será de 30 se for usado o método ‘wet cup’ e de 50 se for usado o procedimento ‘dry
cup’ (EN 12524).
d) Condutividade térmica
A condutividade térmica ( ) do OSB é de 0,13 W/m.K para uma densidade média de 650
kg/m3.
e) Reacção ao fogo
Ao abrigo do novo sistema Euroclass para a reacção de materiais ao fogo, o OSB não-tratado
com uma densidade superior a 600 kg/m3 e uma espessura superior a 10mm normalmente
deverá obter uma classificação Euroclass D, excepto quando usado como revestimento
laminado para pavimentos, situação em que deverá ser classificado como Euroclass DFL,,
desde que testado como produto comercializado separadamente, quer venha ou não a ser
posteriormente fixado a um substracto no pavimento.
Armazenagem e manuseamento
O armazenamento e o manuseamento cuidados são importantes para manter as placas nas
condições adequadas para o seu uso. O OSB deve, pois, ser protegido da chuva e de
humedecimento acidental. Durante o transporte, é particularmente importante manter os
bordos das placas bem cobertos. As placas devem ser empilhadas uniformemente sobre uma
superfície plana e nivelada, em local fechado e seco. Durante o manuseamento das placas, os
bordos e os cantos devem ser protegidos contra qualquer tipo de danos.
Trabalhar com OSB
O OSB pode ser cortado com serra manual ou eléctrica e trabalhado à máquina (frezado,
torneado, aplainado e furado) com o equipamento habitualmente usado para madeira. É
recomendável utilizar pastilhas de corte de carboneto de tungsténio nas ferramentas
eléctricas.
a) Junção e fixação mecânica
Os métodos de fixação e técnicas convencionais de trabalho em madeira podem ser aplicados
ao OSB.
7
Sempre que possível, deverão ser escolhidos acessórios adequados à fixação na face da placa,
devendo ser evitados os elementos cuja fixação seja obtida por expansão de um componente
introduzido no bordo da placa.
O OSB garante uma boa capacidade de fixação com parafusos nas superfícies da placa
enquanto que, em geral, não é recomendável a fixação nos bordos.
Devem ser usados parafusos com rosca de núcleo paralelo porque têm uma capacidade de
fixação mais elevada do que os parafusos para madeira convencionais. É também desejável
um valor elevado do rácio entre o diâmetro global e o diâmetro do núcleo.
Para a fixação com todo o tipo de parafusos deverão ser previamente feitos furos-guia.
Normalmente os furos deverão corresponder a 85-90% do diâmetro do núcleo do parafuso.
Os locais de fixação na superfície da placa não devem estar situados a menos de 8 mm dos
bordos, nem a menos de 25 mm dos cantos.
Podem ser usados pregos e agrafos para fixações pouco solicitadas ou para manter unidas
junções coladas até ao fim do processo de colagem.
b) Junções coladas
Pode ser usada uma grande variedade de métodos de junção, desde que sejam seguidas as
seguintes indicações:
• As partes a unir devem estar bem preparadas e acabadas.
• Usar lâminas de corte afiadas para evitar danificar ou queimar as superfícies a colar.
• Usar adesivos com um elevado teor de sólidos e baixa viscosidade, tais como acetato
de polivinilo ou ureia-formaldeído.
• Encaixar cuidadosamente as peças a unir e mantê-las bem apertadas até ao fim do
processo de colagem.
• A largura de ranhuras maquinadas em OSB não deve exceder um terço da espessura
da placa. A profundidade da ranhura normalmente corresponderá a metade da
espessura da placa.
• Deixar as junções unidas por colagem estabilizar durante vários dias antes de lixar e
acabar. Isso evitará o aparecimento de junções desniveladas e é essencial no caso de
acabamentos polidos brilhantes.
• Uma junção com sistema macho-fêmea é muito eficaz desde que o encaixe das
junções não esteja demasiado apertado ao ponto de causar uma fenda ao longo do
bordo.
• Se utilizar molduras, o macho deve ser feito na peça em madeira maciça.
c) Acabamento
Nos casos em que sejam necessárias superfícies macias deve ser especificada a pré-lixagem
dos painéis.
Higiene e Segurança
a) Pó de madeira
Quando maquinado ou lixado, o OSB dá origem a pó que, tal como qualquer outro tipo de
pó de madeira, é uma substância potencialmente perigosa e deve ser controlada. Não há
quaisquer evidências de que a exposição ao pó de madeira originado pelo trabalho do OSB
produza efeitos sobre a saúde diferentes dos normalmente associados à exposição a níveis
semelhantes de pó proveniente de outros tipos de madeira.
8
O pó resultante de operações de corte pode ser controlado de forma adequada através do
cumprimento do Limite de Exposição Ocupacional definido no país. A exposição deve ser
sempre reduzida ao mínimo abaixo desse limite, normalmente recorrendo ao uso de
equipamento de despoeiramento devidamente concebido e integrado nas máquinas de
trabalhar madeira.
No entanto, equipamento de despoeiramento nem sempre é prático e nem sempre está
disponível no caso do uso de ferramentas portáteis ou manuais, pelo que deve ser usada uma
máscara de protecção adequada (por exemplo, Tipo FFP2, EN 149). Sempre que possível, o
local de trabalho deve estar bem ventilado.
b) Formaldeído
Segundo os diversos estudos realizados, a ventilação mecânica associada às operações de
maquinagem de OSB reduz os níveis de formaldeído livre para limites extremamente baixos.
A norma harmonizada (EN 13986) especifica duas classes de potencial de formaldeído
(determinadas de acordo com o "método do perfurador" da EN 120, o "método de câmara"
da ENV 717-1 e o "método de análise de gás" da EN 717-2):
Classe E1 ≤ 8mg/100g
Classe E2 > 8 to ≤ 30mg/100g
O OSB não-revestido fabricado com resinas de fenol-formaldeído ou com isocianatos não
necessita ser testado no que respeita ao formaldeído e é automaticamente classificado como
E1. As placas não-revestidas produzidas na Europa geralmente obtêm uma classificação E1.
c) Níveis de risco e controlo
O quadro abaixo apresenta os níveis de risco mais comuns e identifica métodos de controlo
para minimizar o risco da ocorrência efectiva de danos.
Riscos comuns e métodos de controlo
Actividade
Perigo
Controlo
Manuseamento manual As placas de grandes Armazenar cuidadosamente as
(placas completas)
dimensões apresentam placas em pilhas uniformes
riscos de lesões devido sobre uma base plana e
a
esforço
ou nivelada.
esmagamento se não Usar equipamento mecânico de
forem manuseadas da manuseamento.
Adoptar
procedimentos
forma correcta.
correctos de manuseamento
manual.
Trabalhos de carpintaria O pó de madeira em Fora da obra: preparação em
Actividades que podem geral (incluindo pó de oficina
com
sistema
de
produzir níveis elevados OSB) pode causar despoeiramento adequado.
de pó incluem:
dermatite e reacções Na obra: ventilação e exaustão
• Lixar mecânica alérgicas respiratórias. adequadas.
ou manualmente. O pó de madeira é Ferramentas portáteis com
despoeiramento.
• Serrar, frezar e inflamável.
9
•
tornear
Montar
manualmente
componentes
maquinados ou
lixados
Boa ventilação.
Equipamento de
respiratória.
protecção
Agradecimento
A EPF gostaria de agradecer a parceria da Wood Panel Industries Federation e do "PanelGuide"
na disponibilização de informação usada na elaboração desta folha informativa.
MAIS INFORMAÇÃO:
www.OSB-info.org
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Bibliografia
EN 120 - "Wood-based panels - Determination of formaldehyde content Extraction method called the perforator method"
(Placas de derivados de madeira - Determinação do teor em formaldeído Método de extracção dito método do perforador)
EN 149 " - "Respiratory protective devices - Filtering half masks to protect against
particles - Requirements, testing, marking"
(Aparelhos de protecção respiratória - Semi-máscaras com filtro de partículas Requisitos, ensaios, marcação)
EN 300 - "Oriented Strand Boards (OSB) - Definitions, classification and
specifications"
(Aglomerado de partículas de madeira longas e orientadas (OSB) – Definições,
classificação e especificações)
EN 310 - "Wood-based panels - Determination of modulus of elasticity in bending
and of bending strength"
(Placas de derivados de madeira - Determinação do módulo de elasticidade em
flexão e da resistência à flexão)
EN 317 - Particleboards and fibreboards - Determination of swelling in thickness
after immersion in water"
(Aglomerado de partículas de madeira e aglomerado de fibras de madeira Determinação do inchamento em espessura após imersão em água)
EN 319 - "Particleboards and fibreboards - Determination of tensile strength
perpendicular to the plane of the board"
(Aglomerado de partículas de madeira e aglomerado de fibras de madeira Determinação da resistência à tracção perpendicular às faces da placa)
EN 321 - "Fibreboards - Cyclic tests in humid conditions"
(Aglomerado de fibras de madeira - Ensaio cíclico em ambiente húmido)
EN 335-1 - "Durability of wood and wood-based products - Part 1: Definition of
hazard classes of biological attack"
(NP EN 335-1 - "Durabilidade da madeira e de produtos derivados.
Definição de classes de risco de ataque biológico. Parte 1: Generalidades)
EN 335-3 - "Durability of wood and wood-based products - Part 3: Application to
wood-based panels"
(Durabilidade da madeira e de produtos derivados – Definição das classes de risco
de ataque biológico - Parte 3: Aplicação às placas de derivados de madeira)
11
ENV 717-1 - "Wood-based panels - Determination of formaldehyde release – Part
1: Formaldehyde emission by the chamber method"
(Placas de derivados de madeira - Determinação de libertação de formaldeído Parte 1: Determinação da emissão de formaldeído através do método de câmara)
EN 717-2 - "Wood-based panels - Determination of formaldehyde release - Part 2:
Formaldehyde release by the gas analysis method"
(Placas de derivados de madeira - Determinação de libertação de formaldeído Parte 2: Determinação da emissão de formaldeído através do método de análise
de gases)
EN 1087-1 - "Particleboards - Determination of moisture resistance - Part 1: Boil
test" (Aglomerado de partículas de madeira - Determinação de resistência à
humidade - Parte 1: Ensaio de ebulição)
EN 12524 - "Building materials and products - Hygrothermal properties Tabulated design values"
(Materiais e produtos de construção - Propriedades higrotermais - Valores
tabelados de concepção)
ENV 12872 - "Wood-based panels - Performance, specification and requirements
for load-bearing boards for use in floors, walls, and roofs"
(Placas de derivados de madeira - Desempenho, especificações e requisitos para
placas para aplicações estruturais em pavimentos, paredes e tectos)
EN 13986 - "Wood-based panels for use in construction - Characteristics,
evaluation of conformity and marking"
(Placas de derivados de madeira para uso na construção - Características,
avaliação de conformidade e marcação)
12
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