Estudo para Subsidiar a Formulação de Projeto de Lei para Aprimoramento do Simples Nacional Minuta dos Resultados Finais 01/12/2014 1 Roteiro da Apresentação Proposta de revisão das tabelas do Simples Nacional e dimensionamento de seus impactos sobre a arrecadação. Proposta de revisão da tabela do MEI e dimensionamento de seus impactos sobre a arrecadação. Proposta de sistemática para atualização periódica das faixas de faturamento do Simples Nacional e do MEI. 2 Revisão das tabelas do Simples Nacional e dimensionamento dos impactos sobre a arrecadação 3 Bases de dados Informações da Receita Federal do Brasil sobre o desempenho das empresas optantes pelo Simples Nacional em 2013. Tabulação especial fornecida pela Receita Federal do Brasil referente ao faturamento das empresas não optantes pelo Simples Nacional. 4 Caracterização das bases de dados Número de empresas (Contribuintes Ativos e Declarantes) 2,7 milhões (base Simples) 95,3% 124.154 (base lucro presumido) 4,4% 9.473 (base lucro real) 0,3% 5 Caracterização das bases de dados Faturamento Anual (R$ Bilhões) 14,5% 1,7 tri (base lucro presumido) 30,9% 3,0 tri (base lucro real) 54,5% 6 Caracterização das bases de dados Distribuição de empresas ativas nas faixas de faturamento do Simples Nacional (%) 84,7% 7 Caracterização das bases de dados Distribuição do faturamento anual nas faixas de faturamento do Simples Nacional (%) 8 Objetivo geral da revisão das tabelas do Simples Nacional Mitigar fatores que desestimulam o crescimento e a competitividade das micro e pequenas empresas e que induzem a adoção de subterfúgios. 9 Objetivos específicos da revisão das tabelas do Simples Nacional Mitigar ressaltos da carga tributária entre as faixas de faturamento. Aumento de tributação entre as faixas de faturamento do Simples Nacional Atividade Comercial Solução: Adoção de Tabela Progressiva (Modelo IRPF). 10 Objetivos específicos da revisão das tabelas do Simples Nacional Rever as faixas de faturamento do Simples Nacional, cuja estrutura atual, em progressão aritmética, faz com que a taxa de crescimento para a saída da faixa seja decrescente. Crescimento do limite inferir de faturamento para saída da faixa Solução: Aumento em progressão geométrica e redução do número de faixas de faturamento. 11 Objetivos específicos da revisão das tabelas do Simples Nacional Mitigar ressalto na passagem para o Lucro Presumido (Morte Súbita). Carga Tributária na Transição – Situação Atual Simples Lucro presumido 35% 54% 17,930% 11,610% Comércio 23,530% 40% 16,930% 17,420% 12,110% Indústria Serviços Solução: Criação de faixas de saída do Simples Nacional com carga tributária de transição. 12 Condições desejáveis para a implementação das soluções Manutenção da repartição da arrecadação entre União, Previdência, Estados e Municípios. Manutenção da carga tributária para a primeira faixa. Neutralidade da arrecadação até o limite atual do Simples Nacional (R$ 3,6 milhões). 13 Proposta de revisão da tabelas: Faixas de faturamento Amplitudes crescentes, em progressão geométrica. O enquadramento nas faixas a partir da receita bruta dos últimos 12 meses. Faixas de transição para o regime do Lucro Presumido: entre R$ 3,6 milhões e R$ 7,2 milhões e entre R$ 7,2 milhões e R$ 14,4 milhões. Para o comércio e serviços a faixa entre R$ 7,2 milhões e R$ 14,4 milhões terá carga tributária igual ao superior ao lucro presumido. 14 Proposta de revisão da tabelas: Alíquotas para o Comércio Como as empresas do Simples Nacional não transferem crédito do imposto contido no preço de seus produtos, propõe-se que a partir da receita anual de R$ 3,6 milhões, o ICMS seja cobrado em regime normal de apuração, débito e crédito do imposto. Adicionalmente, essa medida poderia facilitar o diálogo com os Governos Estaduais no que diz respeito ao aumento do sublimite. 15 Comércio 16 Proposta de revisão da tabelas: Impacto para o Comércio Comparação de cargas tributárias atual e proposta. Faixa de Faturamento Perda de arrecadação Até R$ 3,6 milhões R$ 1,30 bilhões Entre R$ 3,6 milhões e R$ 14,4 milhões R$ 0,51 bilhões Total R$ 1,82 bilhões 17 Proposta de revisão da tabelas: Impacto para o Comércio Repartição da arrecadação 18 Indústria 19 Proposta de revisão da tabelas: Alíquotas para a Indústria Como as empresas do Simples Nacional não transferem crédito do imposto contido no preço de seus produtos, propõe-se que a partir da receita anual de R$ 3,6 milhões, o ICMS seja cobrado em regime normal de apuração, débito e crédito do imposto. Adicionalmente, essa medida poderia facilitar o diálogo com os Governos Estaduais no que diz respeito ao aumento do sublimite. No que se refere ao IPI garante-se a opção pelo regime normal de apuração. 20 Proposta de revisão da tabelas: Impacto para a Indústria Comparação de cargas tributárias atual e proposta. Faixa de Faturamento Perda de arrecadação Até R$ 3,6 milhões R$ -0,01 bilhões Entre R$ 3,6 milhões e R$ 14,4 milhões R$ 1,18 bilhões Total R$ 1,17 bilhões 21 Proposta de revisão da tabelas: Impacto para a Indústria Repartição da arrecadação 22 Proposta de revisão das Tabelas: Simplificação para os Serviços Simplificação Situação Atual Tabela III Tabela IV Tabela III a Tabela III ajustada à progressividade Tabela III b Tabela VI ajustada à progressividade Tabela V Tabela VI Folha/Fat > 22,5% Folha/Fat < 22,5% Proposta para o Fator Emprego (relação Folha/Faturamento): 22,5% Fator Emprego mediano da atual Tabela V. Consistente com a relação entre Salário, Retiradas e Outras Remunerações e Receita Operacional Líquida para atividades de Serviços Técnico-Profissionais segundo dados da PAS/IBGE – 2012. 23 Proposta de revisão da tabelas: Alíquotas para os Serviços Tabela III a Tabela III b 24 Proposta de revisão da tabelas: Impacto para os Serviços Comparação de cargas tributárias atual e proposta. Tabela III X Tabela III a Faixa de Faturamento Tabela VI X Tabela III b Perda de arrecadação Até R$ 3,6 milhões R$ 0,04 bilhões Entre R$ 3,6 milhões e R$ 14,4 milhões R$ 0,91 bilhões Total R$ 0,95 bilhões 25 Proposta de revisão da tabelas: Impacto para o Comércio Repartição da arrecadação 26 Revisão das tabelas do MEI 27 A proposta para o MEI é a criação de uma faixa de transição, cuja receita seria de R$ 60 mil a R$ 120 mil por ano (mantidas as demais restrições). A contribuição devida seria de 11% sobre o salário mínimo, mantidos R$ 1 para o ICMS ou de R$ 5 para o ISS. Estima-se que os efeitos da criação da faixa de transição para o Simples Nacional seja de R$ 570 milhões. O valor pressupõe que as empresas atualmente no Simples Nacional, nessa faixa de faturamento, cuja atividade seja compatível com a opção e que tenham até um empregado, façam a opção pelo MEI. 28 Sistemática para atualização periódica das faixas de faturamento 29 Para o período entre 2012 e 2014 o ganho de arrecadação auferido pelo governo decorrente da ausência de correção inflacionária das faixas de faturamento do Simples Nacional foi estimado em R$ 1,7 bilhão. Propõe-se que, até 2015, os ganhos decorrentes da não correção inflacionária das faixas de faturamento sejam considerados para compensar o impacto da revisão da estrutura do Simples Nacional. A partir de 2016, propõe-se a revisão anual das faixas de faturamento do Simples Nacional. 30 Proposta de revisão da tabelas: Síntese dos impactos Perda de arrecadação Faixa de Faturamento Comércio Indústria Serviços Total Até R$ 3,6 milhões R$ 1,30 bilhões - R$ 0,01 bilhões R$ 0,04 bilhões R$ 1,34 bilhões Entre R$ 3,6 milhões e R$ 14,4 milhões R$ 0,51 bilhões R$ 1,18 bilhões R$ 0,91bilhões R$ 2,60 bilhões Total R$ 1,82 bilhões R$ 1,17 bilhões R$ 0,95 bilhões R$ 3,94 bilhões Crescimento da Base para Anular Perdas Comércio Indústria Serviços Total 4,7% 4,3% 2,9% 4,2% 31 Empresas do Simples Nacional Considera-se a Receita Bruta como proxis para a Base de Arrecadação. Evolução Real da Receita Bruta 32 Empresas do Simples Nacional Crescimento Real da Receita Bruta 33 Empresas do Simples Nacional Crescimento Nominal e Real por Setor da Receita Bruta 34 Comparação da Receita Bruta com o Número de empregados e o Número de Empresas: Taxas de Crescimento 2009-2013 35 Desempenho da Micro e Pequena Empresa na Geração Líquida de Empregos Setores Porte Período: Últimos dez anos - 2004 a 2014 Comércio e Serviços até 19 pessoas até 9 pessoas Microempresa ocupadas ocupadas de 20 a 99 pessoas de 10 a 49 pessoas Pequena Empresa ocupadas ocupadas de 100 a 499 de 50 a 99 pessoas Média Empresa pessoas ocupadas ocupadas 500 pessoas 100 pessoas Grande Empresa ocupadas ou mais ocupadas ou mais Indústria Desempenho da Micro e Pequena Empresa na Geração Líquida de Empregos Período: Jan/2014 a Out/2014 Coordenação Nelson Barbosa Bruno Quick Nelson Hervey Equipe Técnica Sergio Gustavo da Costa Felipe Schontag FIM Luiz Gustavo Barbosa Gabriel Rizza Ferraz José Constantino de Bastos Junior Marcelo Dias Varella José Levi Mello do Amaral Junior 38