ASSOCIAÇÃO ESCOLA 31 DE JANEIRO
Manual de Procedimentos
para o Ensino das
Ciências Experimentais
JULHO 2011
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Índice
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................... 3
2. PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO ........................................................................................................ 7
2.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR..................................................................................................................... 7
2.2. ESTUDO DO MEIO – 1ºCICLO .............................................................................................................. 12
2.3. CIÊNCIAS DA NATUREZA – 2º CICLO ................................................................................................... 50
2.4. CIÊNCIAS NATURAIS – 3º CICLO.......................................................................................................... 62
2.5. CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS ................................................................................................................ 79
3. AVALIAÇÃO ................................................................................................................................................ 99
4. PROJECTO CIÊNCIA VIVA – “DESCOBRIR A CIÊNCIA NA 31” .................................................................. 1033
5. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................ 1055
Parede, Julho de 2011
Página 2 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
1. Introdução
O presente Manual de Procedimentos preconiza um conjunto de sugestões metodológicas que
visam a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos na área das Ciências Experimentais, definidos
nas Metas de Aprendizagem, bem como o desenvolvimento das Competências Essenciais previstas no
Currículo Nacional do Ensino Básico (ME-DEB, 2001). Este manual prevê também os modelos de
avaliação dos alunos (de acordo com a legislação em vigor e o Projeto Educativo da Escola), tendo em
vista as aprendizagens efetivas, as atitudes e valores e o perfil do aluno definido para esta escola.
PAPEL DAS CIÊNCIAS NO CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO
Os jovens têm de aprender a relacionar-se com a natureza diferente do conhecimento científico,
tanto com as diversas descobertas científicas e processos tecnológicos, como com as suas implicações
sociais. O papel da Ciência e da Tecnologia no nosso dia a dia exige uma população com conhecimento e
compreensão suficientes para entender e seguir debates sobre temas científicos e tecnológicos e
envolver-se em questões que estes temas colocam, quer para eles como indivíduos quer para a
Sociedade como um todo.
O ensino da Ciência na educação básica corresponde a uma preparação inicial e visa proporcionar
aos alunos possibilidades de:
- Despertar a curiosidade acerca do mundo natural à sua volta e criar um sentimento de admiração,
entusiasmo e interesse pela Ciência;
- Adquirir uma compreensão geral e alargada das ideias importantes e das estruturas explicativas da
Ciência, bem como dos procedimentos da investigação científica, de modo a sentir confiança na
abordagem de questões científicas e tecnológicas;
- Questionar o comportamento humano perante o mundo, bem como o impacto da Ciência e da Tecnologia
no nosso ambiente e na nossa cultura em geral.
Ao longo da escolaridade básica, ao estudarem ciências, é importante que os alunos procurem
explicações fiáveis sobre o mundo e eles próprios. Para isso será necessário:
- Analisar, interpretar e avaliar evidência recolhida quer diretamente, quer a partir de fontes secundárias;
- Conhecer relatos de como ideias importantes se divulgaram e foram aceites e desenvolvidas, ou foram
rejeitadas e substituídas;
Parede, Julho de 2011
Página 3 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
- Reconhecer que o conhecimento científico está em evolução permanente, sendo um conhecimento
inacabado;
- Aprender a construir argumentos persuasivos a partir de evidências;
- Discutir sobre um conjunto de questões pertinentes envolvendo aplicações da Ciência e das ideias
científicas a problemas importantes para a vida na Terra;
- Planear e realizar trabalhos ou projetos que exijam a participação de áreas científicas diversas,
tradicionalmente mantidas isoladas.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA A LITERACIA CIENTÍFICA DOS ALUNOS NO FINAL
DO ENSINO BÁSICO
Preconiza-se o desenvolvimento de competências específicas em diferentes domínios como o do
conhecimento (substantivo, processual ou metodológico, epistemológico), do raciocínio, da comunicação e
das atitudes. Tal exige o envolvimento dos alunos no processo ensino aprendizagem, através de
experiências educativas diferenciadas que a escola lhes proporciona. Estas, por um lado, vão de encontro
aos seus interesses pessoais e, por outro, estão em conformidade com o que se passa à sua volta.
De salientar que os domínios que a seguir se mencionam não são compartimentos estanques ou
isolados, nem as sugestões apresentadas esgotam um determinado domínio e nem existe sequencialidade
e hierarquização entre eles. As competências não devem ser entendidas cada uma por si, mas no seu
conjunto. Desenvolvem-se em simultâneo e de uma forma transversal, na exploração das experiências
educativas, com graus de profundidade diferente nos três ciclos de escolaridade, atendendo ao nível etário
dos alunos.
Conhecimento
Conhecimento substantivo – sugere-se a análise e discussão de evidências, situações
problemáticas, que permitam ao aluno adquirir conhecimento científico apropriado, de modo a interpretar e
compreender leis e modelos científicos, reconhecendo as limitações da Ciência e da Tecnologia na
resolução de problemas, pessoais, sociais e ambientais.
Conhecimento processual – pode ser vivenciado através da realização de pesquisa bibliográfica,
observação, execução de experiências, individualmente ou em equipa, avaliação dos resultados obtidos,
planeamento e realização de investigações, elaboração e interpretação de representações gráficas onde
os alunos utilizem dados estatísticos e matemáticos.
Conhecimento epistemológico – propõe-se a análise e debate de relatos de descobertas
científicas, nos quais se evidenciem êxitos e fracassos, persistência e formas de trabalho de diferentes
cientistas, influências da sociedade sobre a Ciência, possibilitando ao aluno confrontar, por um lado, as
explicações científicas com as do senso comum, por outro, a ciência, a arte e a religião.
Parede, Julho de 2011
Página 4 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Raciocínio
Raciocínio – Sugerem-se, sempre que possível, situações de aprendizagem centradas na
resolução de problemas, com interpretação de dados, formulação de problemas e de hipóteses,
planeamento de investigações, previsão e avaliação de resultados, estabelecimento de comparações,
realização de inferências, generalização e dedução. Tais situações devem promover o pensamento de
uma forma criativa e crítica, relacionando evidências e explicações, confrontando diferentes perspetivas de
interpretação científica, construindo e ou analisando situações alternativas que exijam a proposta e a
utilização de estratégias cognitivas diversificadas.
Comunicação
Propõem-se experiências educativas que incluem uso da linguagem científica, mediante a
interpretação de fontes de informação diversas com distinção entre o essencial e o acessório, a utilização
de modos diferentes de representar essa informação, a vivência de situações de debate que permitam o
desenvolvimento das capacidades de exposição de ideias, defesa e argumentação, o poder de análise e
de síntese e a produção de textos escritos e/ou orais onde se evidencie a estrutura lógica do texto em
função da abordagem do assunto. Sugere-se que estas experiências educativas contemplem também a
cooperação na partilha de informação, a apresentação dos resultados de pesquisa, utilizando, para o
efeito, meios diversos, incluindo as novas tecnologias de informação e comunicação.
Atitudes
Apela-se para a implementação de experiências educativas onde o aluno desenvolva atitudes
inerentes ao trabalho em Ciência, como sejam a curiosidade, a perseverança e a seriedade no trabalho,
respeitando e questionando os resultados obtidos, a reflexão crítica sobre o trabalho efetuado, a
flexibilidade para aceitar o erro e a incerteza, a reformulação do seu trabalho, o desenvolvimento do
sentido estético, de modo a apreciar a beleza dos objetos e dos fenómenos físico-naturais, respeitando a
ética e a sensibilidade para trabalhar em Ciência, avaliando o seu impacto na sociedade e no ambiente.
Para o desenvolvimento das competências definidas propõe-se a organização do ensino das
Ciências nos três ciclos do ensino básico em torno de quatro temas organizadores:
• Terra no Espaço
• Terra em Transformação
• Sustentabilidade na Terra
• Viver Melhor na Terra.
A coerência conceptual e metodológica dos quatro temas gerais tem subjacente a ideia
estruturante que a seguir se apresenta e que consta da figura 1.
Parede, Julho de 2011
Página 5 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Viver melhor no planeta Terra pressupõe uma intervenção humana crítica e refletida, visando um
desenvolvimento sustentável que, tendo em consideração a interação Ciência, Tecnologia, Sociedade e
Ambiente, se fundamente em opções de ordem social e ética e em conhecimento científico esclarecido
sobre a dinâmica das relações sistémicas que caracterizam o mundo natural e sobre a influência dessas
relações na saúde individual e comunitário.
Figura 1 – Esquema organizador dos quatro temas (in Competências Essenciais do Ensino
Básico, 2001)
Parede, Julho de 2011
Página 6 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
2. PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
2.1. Educação Pré-Escolar
Conhecimento do Mundo
A área de “Conhecimento do Mundo” abarca o início das aprendizagens das diferentes ciências
naturais e humanas, no sentido do desenvolvimento de competências essenciais para a estruturação de
um pensamento científico cada vez mais elaborado, que permita à criança compreender, interpretar,
questionar, pesquisar, experimentar, orientar-se e integrar-se no mundo que a rodeia.
Esta área foi, assim, subdividida em três domínios:

Localização no espaço e no tempo;

Conhecimento do ambiente natural e social;

Dinamismo das inter-relações natural-social.
As aprendizagens definidas para cada área de conteúdo devem procurar privilegiar o
desenvolvimento da criança e a construção articulada do saber, numa abordagem integrada e globalizante
das diferentes áreas.
3 ANOS
LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO E
NO TEMPO
METAS/AÇÕES A DESENVOLVER
PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
- Distinguir diferentes momentos da rotina diária (dia /noite).
- O que fazemos de dia, o que fazemos à
noite (através de conversas e jogos).
-Identificar estados de tempo.
- Observação do estado do
(construção do “quadro do tempo”).
-Identificar elementos conhecidos numa fotografia
confrontar as crianças com a realidade observada.
Parede, Julho de 2011
e
tempo
- Observação direta da imagem/fotografia e
identificação de elementos da paisagem
(ruas, edifícios, interior e exterior).
Página 7 de 105
DINAMISMO DAS INTERRELAÇÕES NATURALSOCIAL
CONHECIMENTO DO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL;
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
- Reconhecer a sua identidade sexual.
-Através da visualização de livros e
comparação entre os pares (características
sexuais externas do rapaz e da rapariga).
-Identificar partes externas do corpo.
- Realizar um trabalho de grupo com
fotografias
e
imagens
de
revistas
(identificação de diferentes partes do corpo,
como a cabeça, tronco e membros).
- Reconhecer e nomear diferentes cores.
- Através de jogos e atividades de expressão
plástica.
- Exploração dos sentidos.
- Jogos sensoriais utilizando alimentos e
objetos do dia a dia.
- Reconhecer e caracterizar alguns animais e plantas.
- Através de conversas, histórias, imagens,
filmes, jogos, visitas de estudo.
- Saber situar-se socialmente numa família (relacionando
graus de parentesco simples)
- Saber o nome dos pais e identificar através
de fotografias.
- Compreender algumas razões de práticas de higiene
corporal.
- Utilizar a casa de banho, lavar as mãos
antes das refeições e sempre que
necessário.
LOCALIZAÇÃO NO
ESPAÇO E NO TEMPO
4 ANOS
METAS/AÇÕES A DESENVOLVER
PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
-Distinguir unidades de tempo básicas (dia e noite, manhã e
tarde, dias da semana, estações do ano).
- Utilização de imagens lúdicas e cores, para
a identificação das diversas unidades de
tempo.
- Nomear e identificar partes do corpo (órgãos dos sentidos).
- Jogos, sessões
dramatizações.
Parede, Julho de 2011
de
Página 8 de 105
movimento
e
CONHECIMENTO DO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
-Representar lugares reais ou imaginários e descrevê-los
oralmente.
-Através de desenho, pintura ou de outros
meios.
- Localizar elementos dos seus espaços de vivência, em
relação a si mesma, e aos outros e associa-os às suas
finalidades.
- Adaptação a novos espaços: escola, sala
de atividades e outros locais.
- Estabelecer semelhanças e diferenças entre materiais, e
entre materiais e objetos, segundo algumas propriedades
simples.
- Identificar a origem de um dado material de uso corrente
(animal, vegetal ou mineral).
- Verificar que os animais e plantas apresentam
características próprias e únicas e podem ser agrupados
segundo diferentes critérios.
DINAMISMO DAS INTER-RELAÇÕES NATURALSOCIAL
- Identificar algumas profissões e serviços no seu meio
familiar e local, ou noutros que conheça.
- Comparação das características (exemplos:
textura, cor, cheiro, resistência, dureza, som
que produzem) de materiais e objetos,
utilizando os sentidos.
- Através do jogo simbólico e conversas de
grupo.
- Visitas ao Zoo e à quinta pedagógica,
visualização de livros e filmes.
-Através de jogos de associação, jogo
simbólico e da vida real.
- Situar-se socialmente numa família e também noutros
grupos sociais de pertença, reconhecendo a sua identidade
pessoal e cultural.
- Realização de um trabalho de grupo sobre
a “turma” e de um individual sobre a “família”.
- Manifestar comportamentos de preocupação com a
conservação da natureza e respeito pelo ambiente,
indicando algumas práticas adequadas.
- Alertar para as consequências e utilizar
práticas de prevenção (exemplo: não
desperdiçar água e electricidade; não deitar
papéis e outros resíduos para o chão).
-Identificar sequências de ciclos de vida de diferentes
fenómenos que estão relacionados com a sua vida diária.
- Exploração dos diversos ciclos de vida
(exemplo: germinação da semente)
- Utilizar e justificar algumas razões de práticas de higiene
corporal e alimentar.
-Abordar e concretizar acções práticas como:
lavar as mãos antes das refeições e sempre
que necessário, lavar os alimentos que se
consomem, evitar o consumo excessivo de
doces e refrigerantes, entre outros.
Parede, Julho de 2011
Página 9 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
CONHECIMENTO DO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL
LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO E NO
TEMPO
5 ANOS
METAS/AÇÕES A DESENVOLVER
PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
- Reconhecer diferentes formas de representação da
Terra e identificar, nas mesmas, alguns lugares (mares,
terra, montanhas, ilhas, rios).
- Construção do planeta Terra e localização
de lugares específicos.
- Nomear, ordenar e estabelecer sequências de
diferentes momentos da rotina diária e reconhecer
outros momentos importantes de vida pessoal e da
comunidade (exemplos: dias da semana, meses, ano,
dia de aniversário e outras datas festivas).
- Ordenar sequências de acções e associar
actividades e rotinas aos vários dias de
semana.
- Representar (através do desenho ou de outros meios)
lugares reais e descrevê-los oralmente.
- Registos das atividades do fim-de-semana.
- Identificar as diferentes partes constituintes de vários
tipos de animais e plantas e reconhecer alguns
aspectos das suas características físicas e modos de
vida.
- Jogos de associação e agrupamento
segundo as características, visualização de
filmes e livros.
- Formular questões sobre lugares, contextos e
acontecimentos que observa (direta ou indiretamente)
no seu quotidiano.
- Despertar a curiosidade e interesse para
diversos temas através de histórias,
conversas e registos.
-Conhecer alguns aspectos relativos à biologia:
conhecer os órgãos do corpo, as plantas, os animais, o
seu habitat e costumes.
-Através da utilização de livros, filmes e
mapas, mas também em passeios e visitas
de estudo.
-Conhecer alguns aspectos relacionados com a física /
química.
-Brincar com água, encher e esvaziar
recipientes, explorar efeitos de luz e
sombra, jogar com formas e diversos
materiais.
- Conhecer alguns aspectos ao nível da geologia:
recolha de rochas, observação, características e
propriedades.
- Ida ao parque, recolher material natural
para visualização, estudo e trabalhos da
sala.
-Classificar materiais por grandes grupos (exemplos:
metais, plásticos, papéis…) relacionando as suas
propriedades com a função de uso dos objectos feitos
a partir deles.
- Utilização de materiais de desperdício e
uso corrente na realização de diversos
trabalhos.
Parede, Julho de 2011
Página 10 de 105
DINAMISMO DAS INTER-RELAÇÕES NATURALSOCIAL
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
- Identificar (nome completo, idade, nome de familiares
mais próximos, localidade onde vive e nacionalidade),
reconhecendo as suas características individuais.
- Construção do Cartão do Cidadão e da
Árvore Genealógica dos familiares mais
próximos.
-Reconhecer que o ser humano tem necessidades
fisiológicas (sede, fome, repouso…), de segurança
(abrigo e protecção), sociais (pertença e afeto…), de
estima (reconhecimento, estatuto…) e de autorealização e que passa por um processo de
crescimento
e
desenvolvimento,
explicando
semelhanças e diferenças entre estas necessidades
humanas e de outros seres vivos
- Construção de cartaz “Eu preciso
de…porque…”,
comparar
com
necessidades de outros seres vivos.
- Identificar permanência e mudança nos processos de
crescimento, associando-o a diferentes fases nos seres
vivos, incluindo o ser humano (bebé, criança,
adolescente, jovem, adulto, idoso).
- Utilização de livros, fichas e filmes.
- Comparar o processo de germinação de sementes
distintas e o crescimento de plantas, através de
experiências, distinguindo as diferentes partes de uma
planta.
- Observação da germinação de uma
semente (registo das diversas fases) e
visualização de livros.
- Reconhecer a importância da separação dos resíduos
sólidos domésticos, identificando os materiais a colocar
em cada um dos ecopontos.
- Construção de Ecopontos para a sala e
jogo de associação “Separar o lixo”.
- Usar e justificar algumas razões de práticas de
higiene corporal, alimentar, saúde e segurança
- Reconhecer a diversidade de características e hábitos
de outras pessoas e grupos, manifestando atitudes de
respeito pela diversidade.
Parede, Julho de 2011
-Abordar e concretizar acções práticas
como: lavar as mãos antes das refeições e
sempre que necessário, lavar os dentes,
lavar os alimentos que se consomem crus,
evitar o consumo excessivo de doces e
refrigerantes, ir periodicamente ao médico,
caminhar pelo passeio, atravessar nas
passadeiras, respeitar semáforos, cuidados
a ter com produtos perigosos.
- Trabalhar a multiculturalidade através de
fantoches, histórias e outros.
Página 11 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
2.2. Estudo do Meio – 1ºciclo
A área curricular de Estudo do Meio, no currículo do 1.º Ciclo da Educação Básica, configura-se
como a iniciação sistemática e integrada aos campos de conhecimento científico que permitem analisar,
interpretar e compreender a realidade do mundo natural e social que enquadra as pessoas e os grupos.
Implica a passagem de um olhar de senso comum para a aquisição e organização de conceitos e
conteúdos básicos, bem como métodos de observação direta e indireta, de experimentação e de
interpretação de fontes, que permitam uma compreensão cientificamente válida e fundamentada, ainda
que num nível inicial, de acordo com as dimensões do conhecimento a adquirir. Constitui-se como uma
aprendizagem estruturante quer da inserção da criança no universo social e natural a que pertence, quer
no desenvolvimento científico futuro dos vários domínios de conhecimento relativos à realidade social e
natural.
Orientada por estas finalidades curriculares, a área de Estudo do Meio convoca conhecimentos de
vários domínios científicos, nomeadamente da Geografia, da História e das Ciências Naturais e FísicoQuímicas, que evoluem depois em especializações mais finas nos ciclos subsequentes. No segundo ciclo,
estas últimas convergem na disciplina de Ciências da Natureza e no terceiro ciclo na área disciplinar
Ciências Físicas e Naturais, subdividida em Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas. Os domínios
científicos de História e de Geografia evoluem no 2.º ciclo para a disciplina de História e Geografia de
Portugal, e no 3.º são aprofundados nas disciplinas autónomas de História e de Geografia.
No sentido de traduzir a área de estudo do meio em metas de aprendizagem esperadas dos
alunos no final do primeiro ciclo, procedeu-se a uma integração desta três disciplinas do conhecimento,
dando-lhes um sentido curricular convergente, e organizando-as em três domínios integradores, que
correspondem ao que estabelece o currículo nacional (2001 p.81) e que dá sentido articulados aos blocos
que estruturam o programa de estudo do meio (Organização curricular e Programas, 2006:99-131).
Esta área foi, assim, subdividida em três domínios:

Localização no espaço e no tempo;

Conhecimento do ambiente natural e social;

Dinamismo das inter-relações natural-social.
(retirado do site http://www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt)
Neste documento encontram-se propostas de operacionalização referentes a todas as metas de
aprendizagem. Existem assim uma ou mais propostas para cada ano do 1º Ciclo. No final, em anexo,
constam vários exemplos de todas as experiências propostas.
Parede, Julho de 2011
Página 12 de 105
Conteúdos
Á descoberta de si mesmo
1.º ano
1. A sua identificação
2. Os seus gostos e preferência
3. O seu corpo
4. A saúde do seu corpo
5. A segurança do seu corpo
6. O seu passado próximo
7. As suas perspetivas para o futuro próximo
2.º ano
1. O passado mais longínquo da criança
2. As suas perspectivas para um futuro mais longínquo
3. O seu corpo
4. A saúde do seu corpo
5. A segurança do seu corpo
3.º ano
1. A sua naturalidade e nacionalidade
2. O seu corpo
3. A saúde do seu corpo
4. A segurança do seu corpo
4.º ano
1. O seu corpo
2. A segurança do seu corpo
À descoberta dos outros e das instituições
1.º ano
1. Os membros da sua família
2. Outras pessoas com quem mantém relações próximas
3. A sua escola
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
2.º ano
1. O passado próximo familiar
2. A vida em sociedade
3. Modos de vida e funções de alguns membros da comunidade
4. Instituições e serviços existentes na comunidade
3.º ano
1. Os membros da sua família
2. O passado familiar mais longínquo
3. O passado do meio local
4. Conhecer costumes e tradições de outros povos
5. Reconhecer símbolos locais (bandeiras e brasões)
6. Conhecer símbolos regionais (bandeiras e hinos regionais)
7. Outras culturas da sua comunidade
4.º ano
1. O passado do meio local
2. O passado nacional
3. Reconhecer símbolos nacionais
À descoberta do ambiente natural
1.º ano
1. Os seres vivos do seu ambiente
2. Os aspectos físicos do meio local
3. Identificar cores, sons e cheiros da natureza
2.º ano
1. Os seres vivos do seu ambiente
2. Os aspectos físicos do meio local
3. Conhecer aspectos físicos e seres vivos de outras regiões
Ou países
3.º ano
1. Os seres vivos do ambiente próximo
2. Aspectos físicos do meio local
3. Os astros
Parede, Julho de 2011
Página 14 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
4.º ano
1. Aspectos físicos do meio
2. Os astros
3. Aspectos físicos de Portugal
À descoberta das inter-relações entre espaços
1.º ano
1. A casa
2. O espaço da sua escola
3. Os seus itinerários
4. Localizar espaços em relação a um ponto de referência
2.º ano
1. Os seus itinerários.
2. Os meios de comunicação
3.º ano
1. Os seus itinerários
2. Localizar espaços em relação a um ponto de referência
3. Os diferentes espaços do seu bairro ou da sua localidade
4. Deslocações dos seres vivos
5. O comércio local
6. Meios de comunicação
4.º ano
1. O contacto entre a terra e o mar
2. Os aglomerados populacionais
3. Portugal na Europa e no Mundo
À descoberta dos materiais e objetos
1.º ano
1. Realizar experiências com alguns materiais e objetos de uso corrente
2. Realizar experiências com a água
3. Realizar experiências com o som
4. Manusear objectos em situações concretas
Parede, Julho de 2011
Página 15 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
2.º ano
1. Realizar experiências com alguns materiais e objetos de uso corrente
2. Realizar experiências com o ar
3. Manusear objectos em situações concretas
3.º ano
1. Realizar experiências com a luz
2. Realizar experiências com ímanes
3. Realizar experiências de mecânica
4. Manusear objectos em situações concretas
4.º ano
1. Realizar experiências com alguns materiais e objetos de uso corrente
2. Realizar experiências com a água
3. Realizar experiências com a eletricidade
4. Realizar experiências com o ar
5. Realizar experiências com o som
6. Manusear objetos em situações concretas
À descoberta das inter-relações entre a natureza e a sociedade
3.º ano
1. A agricultura do meio local
2. A criação de gado no meio local
3. A exploração florestal do meio local
4. A atividade piscatória no meio local
5. A exploração mineral do meio local
6. A indústria do meio local
7. O turismo no meio local
8. As construções do meio local
9. Investigar sobre as construções de outras regiões ou países
4.º ano
1. Principais atividades produtivas nacionais
2. A qualidade do ambiente
Parede, Julho de 2011
Página 16 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Domínio: Localização no Espaço e no Tempo
Subdomínio: Localização/Compreensão
Espacial e Temporal
Metas de aprendizagem
Meta Final 1
- Localizar, em relação a um ponto de referência,
elementos naturais e humanos do meio local, utilizando
diferentes processos de orientação.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Localizar elementos naturais e humanos da paisagem
do local onde vive, utilizando a posição do observador
como elemento de referência (exemplo: perto de/longe
de; em frente de/atrás de; à esquerda de/à direita de).
- Localizar em plantas, maquetas, mapas, fotografias
aéreas e imagens de satélite, em suporte de papel ou
digital, espaços familiares e ligados ao seu passado
próximo (local de nascimento, locais onde tenha vivido
ou passado férias) ou relacionados com a comunidade
(hospital, escolas, bombeiros, campo de jogos).
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e
Temporal
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
-Interpretação de
imagens
- Diálogo com os
alunos
- Análise de
mapas, plantas
- Representação
em plantas de
itinerários
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
Meta Final 1
- Localizar, em relação a um ponto de referência,
elementos naturais e humanos do meio local, utilizando
diferentes processos de orientação.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Identificar os pontos cardeais e utilizar para localizar
elementos naturais e humanos do meio local e da
região onde vive.
- Utilizar diversos processos para referenciar os pontos
cardeais (posição do Sol, bússola, estrela polar), na
orientação, localização e deslocação na Terra.
- Diálogo com os
alunos
- Análise e uso de
plantas: da
escola, da
localidade
(Parede)
- Pesquisa de
dados com a
família
- Tratamento de
dados na sala de
aula
- Observação e
registo das
posições do sol.
- Pesquisa de
informação,
imagens, textos…
- Diálogo com os
alunos sobre
informação
recolhida
- Utilização de
instrumentos de
orientação:
bússola, Gps .
- Análise de
mapas da região
- Experiências
com sombras ao
ar livre, para
identificação das
posições do sol
ao longo do dia.
- Registo das
observações, em
tabelas, gráficos,
esquemas.
*- Visita ao Centro
de Interpretação
Ambiental da
Pedra do Sal em
S. Pedro do
Estoril
*Aquando da preparação desta visita há que considerar todas as metas onde se insere.
Parede, Julho de 2011
Página 17 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Localização/Compreensão
Espacial e Temporal
Metas de aprendizagem
Meta Final 2
- Ler formas simplificadas de representação
cartográfica com diferentes escalas, e representar, nas
mesmas, lugares, elementos naturais e humanos,
utilizando o título, a legenda e a orientação, como fonte
para a relação da ação humana com diferentes
espaços e tempos.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Desenhar mapas mentais de espaços do seu
quotidiano, utilizando símbolos na identificação de
elementos de referência.
- Elaborar itinerários quotidianos e outros itinerários,
em plantas simplificadas do seu meio ou de outras
localidades, assinalando elementos naturais e
humanos.
Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal
Metas de aprendizagem
Meta Final 2
- Ler formas simplificadas de representação
cartográfica com diferentes escalas, e representar, nas
mesmas, lugares, elementos naturais e humanos,
utilizando o título, a legenda e a orientação, como fonte
para a relação da ação humana com diferentes
espaços e tempos.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Utilizar representações cartográficas de várias
escalas, em suporte de papel ou digital e o GPS, para
localizar a casa, a escola, o bairro, a localidade, a
freguesia, o concelho em relação à região onde vive.
- Utilizar o globo terrestre e o planisfério para localizar
lugares ou elementos naturais e humanos no Mundo
(continentes, países, cidades, rios, cadeias
montanhosas).
- Utilizar mapas de diferentes escalas, para localizar
espaços e acontecimentos à escala local, nacional e
mundial (exemplos: viagens e rotas da expansão
portuguesa e eventos como os jogos olímpicos)
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Usando a planta
- Identificar em
da escola criar
plantas ou mapas itinerários (da
diversos locais e
sala de aula ao
funções
refeitório; da sala
- Representar os
de aula à casa de
seus itinerários
banho, etc) e
com desenhos e
fazer a sua
pinturas, usando
descrição
plantas
- Numa planta
simplificadas da
simplificada da
escola, localidade zona (Parede)
identificar locais e
criar e assinalar
itinerários,
fazendo a
respectiva
descrição.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Identificar no
mapa da
localidade
(Parede) espaços
públicos.
- Usar a bússola e
a rosa dos ventos
para desenhar
mapas da
localidade.
- Desenhar e
identificar nos
mapas, ruas
espaços públicos,
etc e elaborar as
respectivas
legendas.
- Usar o globo,
planisfério, mapas
online.
- Pesquisar em
livros, internet,
mapas.
- Representar
com cores, no
mapa de
Portugal, as
fronteiras
marítimas e
terrestres
- Localizar no
mapa do mundo:
Portugal, eventos,
rotas e factos
históricos, etc.
- Localizar no
mapa de
Portugal:
Cidades,
acontecimentos,
acidentes
geográficos, etc.
Página 18 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial
e Temporal
Metas de aprendizagem
Meta Final 3
- Utilizar diferentes unidades/convenções temporais e
situar no tempo rotinas, datas, eventos e personagens
da História e das comunidades atuais.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Reconhecer diferentes unidades de tempo do sistema
convencional de medição: hora, dia, semana, mês, ano
(comum ou bissexto), estações do ano e utiliza o
relógio e o calendário na medição do tempo.
- Sequencializar momentos de um relato (reconto de
uma história), fontes icónicas e objectos e estabelecer
relações de anterioridade, posterioridade e
simultaneidade (antes de, depois de, ao mesmo tempo
que).
Subdomínio: Localização/Compreensão
Espacial e Temporal
Metas de aprendizagem
Meta Final 3
- Utilizar diferentes unidades/convenções temporais e
situa no tempo rotinas, datas, eventos e personagens
da História e das comunidades atuais.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Utilizar diferentes unidades de tempo: dia, semana,
mês, ano, década, século, milénio, e as referências
temporais a.C. e d. C.
- Sequencializar, por ordem cronológica, datas,
personagens e factos significativos associados à
História local e nacional (exemplos: 1143, tratado de
Zamora; 1498, chegada de Vasco da Gama à Índia;
1910, implantação da República; 25 de Abril de 1974).
- Estimar a distância temporal e /ou intervalo entre
acontecimentos (exemplo: a implantação da República
ocorreu há cem anos).
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Através de
Promover a
imagens
apresentação dos
descrever a
alunos aos
sucessão de atos colegas,
praticados ao
utilizando
longo do dia.
elementos de
- Elaboração de
identificação.
calendários.
- Elaborar cartaz
- Interpretação de dos aniversários
calendários
- Analise e
- Dramatizar
elaboração de
situações que
calendário.
levem à
- Identificação no
identificação dos
calendário de
conceitos:
factos relevantes,
anterior, posterior, aniversários,
simultâneo, etc.
acontecimentos
- Desenhar
escolares, visitas
desejos e
de estudo, etc.
aspirações para
um futuro próximo
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Identificação no
calendário de
factos relevantes,
aniversários,
acontecimentos
escolares, visitas
de estudo, etc.
- Pesquisas de
eventos e
acontecimentos,
em livros, online,
revistas, jornais.
- Elaboração de
calendários
- Identificação no
calendário de
factos relevantes,
aniversários,
acontecimentos
escolares, visitas
de estudo, etc.
Página 19 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Localização/Compreensão
Espacial e Temporal
Metas de aprendizagem
Meta Final 4
- Construir linhas de tempo relacionadas com rotinas e
datas significativas para a história pessoal, local e
nacional.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Construir diferentes linhas de tempo, quer circulares
e/ou lineares (relacionadas com rotinas diárias, tempo
cíclico e momentos do dia: manhã, tarde e noite; o dia,
a semana, as estações do ano), quer de tempo linear
(relacionadas com datas e marcos importantes da sua
vida - aniversários, festas, cerimónias - e da
comunidade - Natal, Carnaval, Páscoa, e outras festas
de outras culturas, dia da criança, dia da árvore, festas
locais).
Subdomínio: Localização/Compreensão
Espacial e Temporal
Metas de aprendizagem
Meta Final 4
- Construir linhas de tempo relacionadas com rotinas e
datas significativas para a história pessoal, local e
nacional.
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Construção do
álbum de vida do
aluno
- Pesquisa de
factos
importantes da
sua vida.
- Construção de
linha do tempo
relativo à sua
vida.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Construção de
frisos
cronológicos, com
história da família.
- Construção de
linha de factos
históricos.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Construir diferentes linhas de tempo (lineares:
verticais ou horizontais; circulares, em espiral, em zigzag…) relacionadas com datas e factos significativos
da história pessoal, local e nacional.
Parede, Julho de 2011
Página 20 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e
Temporal
Metas de Aprendizagem
Meta Final 5
- Identificar mudanças e permanências ao longo do
tempo pessoal, local e nacional, reconhecer diferentes
ritmos (mudança gradual ou de ruptura) e direções
(progresso, ciclo, permanência, simultaneidade).
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Reconhecer a existência de mudanças e
permanências nos percursos de vida, incluindo o do
próprio, identificando as fases da vida como um
processo de mudança (mudanças em si próprio e
características que se mantêm, e também
parecenças/semelhanças com familiares).
- Identificar mudanças e permanências comparando
sociedades no passado e no presente (“o antes” e “o
agora” nos transportes, no vestuário, na habitação, nos
brinquedos e brincadeiras).
- Comparação
dentro da turma o
mais baixo/ o
mais alto.
- Pesquisa das
datas de
aniversário, o
mais velho o mais
novo.
2º Ano
- Utilizar fotos do
aluno
- Utilizar a linha
do tempo do
aluno
- Construir
tabelas de
crescimento
- Analisar tabelas
- Construir
tabelas de
crescimento
- Associar aspetos de mudança a um progresso linear,
gradual ou de ruptura (exemplos: ordena imagens
sobre a evolução dos transportes; momentos chave na
sua vida: a entrada na escola).
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e
Temporal
1º Ano
- Análise de fotos,
imagens, mapas,
etc.
Meta Final 5
- Identificar mudanças e permanências ao longo do
tempo pessoal, local e nacional, reconhecendo
diferentes ritmos (mudança gradual ou de ruptura) e
direções (progresso, ciclo, permanência,
simultaneidade).
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Reconhecer mudanças nas culturas e tradições ao
longo dos tempos, ao nível da comunidade local e nas
comunidades de origem (exemplo: Sequencializar
imagens do mesmo espaço em diferentes períodos).
- Identificar diferenças e semelhanças entre o passado
e o presente quanto a recursos materiais, tecnológicos,
económicos e sociais (exemplos: mudanças nos
símbolos nacionais; evolução das comunicações;
mudanças na distribuição das atividades económicas;
permanência da importância das cidades do litoral
apesar de modificadas).
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Construir linhas
de tempo:
transportes,
roupa, localidade
(Parede)
- Análise de
imagens antes /
depois
- Elaboração de
um cartaz com as
várias bandeiras
de Portugal
- Assistir a filmes
online sobre a
Parede no
antigamente
- Análise de
gráficos,
população,
transportes,
industrias, etc.
- Vista de estudo
ao museu da
cidade de Lisboa
- Reconhecer diferentes ritmos e direções de mudança
em realidades diversas (por exemplo, a evolução, em
simultâneo, da vida numa cidade e numa aldeia).
Parede, Julho de 2011
Página 21 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Propostas de Operacionalização
Subdomínio:
Localização/Compreensão
Espacial e Temporal
Metas de aprendizagem
Meta Final 6
- Reconhecer, na sua representação do espaço, a
relação com a ação humana ao longo dos tempos.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Construir mapas mentais de lugares reais ou fictícios,
próximos ou distantes no tempo e no espaço.
Subdomínio: Localização/Compreensão
Espacial e Temporal
Metas de aprendizagem
Meta Final 6
- Reconhecer, na sua representação do espaço, a
relação com a ação humana ao longo dos tempos.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Associar a ideia de espaço a diferentes tempos
(exemplo: identifica marcas de diferentes épocas numa
localidade, praça, rua, monumento).
Parede, Julho de 2011
1º Ano
- Desenho de
mapas ou locais
após descrição
dos mesmos
- Analisar
imagens de
lugares
desconhecidos.
2º Ano
- Caça ao tesouro
na escola
- Dramatização
de situações
- Desenho de
mapas ou locais
após descrição
dos mesmos
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Pesquisa de
- Pesquisa de
informação sobre informação
a comunidade
online, jornais
local.
revistas, livros,
etc.
- Análise de fotos,
filmes e mapas
- Pesquisa na
antigos e
localidade.
recentes
comparando-os
- Pedir aos alunos
que tirem fotos da
localidade e que
sozinhos ou em
grupo façam uma
apresentação à
turma
Página 22 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
A Terra no Espaço: Universo e Sistema Solar
Metas de aprendizagem
Meta Final 7
- Descrever, em termos gerais, a constituição do
Universo e a constituição do sistema solar, explicando
a importância do Sol para a vida na Terra.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Indicar o Sol como a fonte de luz e calor para a Terra
e verifica as suas posições ao longo do dia.
- Através da
experimentação
levar os alunos a
entender que na
luz há calor e na
sombra há frio,
com o próprio
corpo e /ou com
objetos.
- Identificar elementos que integram a constituição do
universo (estrelas, galáxias,...) nomeando a sua
galáxia.
-Assistir a filmes
sobre o sistema
solar.
- Desenhar o
sistema solar
- Identificar no
desenho os vários
elementos
do sistema solar
- Levar os alunos
para a rua em
diversas horas do
dia e observar a
posição do sol e
das sombras.
- Desenhar com
giz no chão os
vários momentos
de observação
Metas de aprendizagem
A Terra no Espaço: Universo e Sistema Solar
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
Meta Final 7
- Descrever, em termos gerais, a constituição do
Universo e a constituição do sistema solar, explicando
a importância do Sol para a vida na Terra.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Distinguir estrelas de planetas e simular em modelos
(físicos e informáticos) o seu posicionamento /
dinâmica.
- Descrever o movimento aparente do Sol registando o
tamanho e orientação das sombras ao longo do dia, do
ano e em diferentes estações do ano.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Construção de
modelo do
sistema solar.
- Pedir aos alunos
que pesquisem
online, em jornais,
revistas, livros,
etc., e que
sozinhos ou em
grupo façam uma
apresentação à
turma.
Exemplo: Cada
grupo apresenta
um planeta ou
corpo celeste.
- Construção de
modelo: lua,
Terra e sol.
- Observação e
registo da posição
da luz (sol) em
relação à lua e à
terra.
- Construção de
tabelas de
observação da
posição do sol ao
longo do ano.
Página 23 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Localização e Compreensão Espacial:
a Terra no Sistema Solar
Metas de aprendizagem
Meta Final 8
- Descrever a forma e os movimentos da terra e da lua,
explicando fenómenos como as estações do ano.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Descrever, com base em representações, a forma do
planeta Terra.
- Usar mapas, globos e planisférios.
- Análise de imagens e vídeos
- Identificar os diferentes agentes erosivos (exemplos:
vento, águas correntes, ondas, precipitação, ...).,
reconhecendo a forma como moldam a superfície da
Terra.
Metas de aprendizagem
Localização e Compreensão Espacial: a
Terra no Sistema Solar
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
Meta Final 8
- Descrever a forma e os movimentos da terra e da lua,
explicando fenómenos como as estações do ano.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Construção de
tabelas de
observação, ao
longo do ano.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Identificar, com base na observação de modelos, a
existência dos movimentos da rotação e translação da
Terra.
- Identificar, consequências dos movimentos de
rotação e translação da Terra, a partir de evidências
diversificadas: sucessão dia e noite e estações do ano.
- Identificar, e representa a lua nas diversas fases, a
partir da análise de evidências diversificadas.
Parede, Julho de 2011
-Pesquisa sobre
os vários
planetas.
- Construção de
tabelas com as
características
dos planetas.
- Análise de
tabelas
construídas.
- Considera-se
que as propostas
de actividade na
meta 7 podem ser
estendidas para
desenvolver os
objetivos desta
meta.
* - Visita ao
Centro de
Interpretação
Ambiental da
Pedra do Sal em
S. Pedro do
Estoril
Página 24 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Domínio: Conhecimento do Meio Natural e Social
Subdomínio: Conhecimento
dos Lugares e das Regiões
Metas de aprendizagem
Meta Final 9
- Descrever e comparar elementos físicos e humanos
de lugares e regiões, utilizando vocabulário adequado.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Referir os estados de tempo mais frequentes na
região em que vive relatando as implicações no seu
quotidiano.
- Associar o comportamento conjugado da
precipitação, da temperatura e da nebulosidade a
estados de tempo típicos de cada estação do ano.
Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das
Regiões
Metas de aprendizagem
Meta Final 9
- Descrever e comparar elementos físicos e humanos
de lugares e regiões, utilizando vocabulário adequado.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Comparar as formas de relevo, os rios e o
povoamento da região onde vive com os de outras
regiões do país, utilizando vocabulário adequado.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Construção do
quadro do tempo.
- Construção do
quadro do tempo
- Elaborar
cartazes para
cada estação,
com as
características
próprias da
mesma
- No final da cada
mês elaborar
gráficos com os
dados obtidos no
quadro do tempo.
- Analisar os
gráficos
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Construção de
maqueta e
- Pedir aos alunos
respetiva legenda que pesquisem
onde constem as
online, em livros,
diversas formas
revistas, jornais e
de relevo.
que sozinhos ou
em grupo façam
- Análise de
uma
vídeos e imagens. apresentação à
turma.
- Visita de estudo Sobre os temas:
pela zona: Serra
rios, serras,
de Sintra, cabo da acidentes
Roca e Cascais
geográficos, etc.
para observação
local dos vários
- Análise de
tipos de relevo.
imagens e vídeos.
- Elaboração de:
relatório,
- Análise de
reportagem,
mapas.
cartaz, etc.
relativo à visita
de estudo
Página 25 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Conhecimento dos
Lugares e das Regiões
Metas de aprendizagem
Meta Final 10
- Distinguir diversas formas de uso do solo,
identificando semelhanças e diferenças entre lugares e
regiões.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Identificar diferentes tipos de uso do solo (habitação,
comércio, lazer …), assinalados em itinerários
percorridos na sua localidade, e referir semelhanças e
diferenças relativamente a usos do solo observados
em itinerários percorridos por outras pessoas.
Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e
das Regiões
Metas de aprendizagem
Meta Final 10
- Distinguir diversas formas de uso do solo,
identificando semelhanças e diferenças entre lugares e
regiões.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Descrever diversas formas de uso do solo da sua
região (áreas agrícolas, florestais, industriais ou
turísticas) e compara-as com as de outras regiões do
país.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Analisar e
construir
itinerários
- Análise de fotos,
imagens, mapas,
etc.
- Construir e
analisar itinerários
- Com recurso à
planta da zona
(Parede)
identificar
instituições,
utilização do solo,
áreas de
comercio,
habitação,
lazer,etc.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Análise de
mapas, plantas,
imagens, de
várias regiões de
Portugal.
- Pedir aos alunos
que pesquisem
online, em livros,
revistas, jornais e
que sozinhos ou
em grupo façam
uma
apresentação à
turma.
Sobre os temas:
agricultura,
comercio,
industria,
serviços, etc.
Página 26 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Conhecimento
dos Lugares e das Regiões
Metas de aprendizagem
Meta Final 11
- Caracterizar elementos naturais e humanos de
lugares e regiões através de recolha e mobilização
adequada de informação.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Descrever elementos naturais e humanos do lugar
através da recolha de informação.
Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e
das Regiões
Metas de aprendizagem
Meta Final 11
- Caracterizar elementos naturais e humanos de
lugares e regiões através de recolha e mobilização
adequada de informação.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Mobiliza informação recolhida sobre fenómenos
geográficos (exemplos: cursos de água, serras, áreas
funcionais; ocupação do espaço agrícola; atividades
industriais; qualidade ambiental) na descrição de
lugares e regiões.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Pesquisa de
informação
online, livros,
jornais, etc.
- Pesquisa de
informação
online, livros,
jornais, etc.
- Análise de fotos,
imagens, mapas,
etc.
- Análise da
informação
recolhida: fotos,
imagens, mapas,
etc.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Elaborar um
cartaz com: as
principais formas
de relevo; rios;
acidentes
geográficos da
região: Parede,
Cascais, Lisboa.
- Considera-se
que as propostas
de actividade nas
metas 9 e 10
podem ser
estendidas para
desenvolver os
objectivos desta
meta.
Página 27 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Propostas de Operacionalização
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Conhecimento dos
Lugares e das Regiões
1º Ano
Meta Final 12
- Interpretar a realidade natural, humana e social, a
partir de questões geográficas, históricas e sociais,
sobre a realidade observada.
Análise de: fotografias, imagens, etc.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Descrever diferentes paisagens, com base na
observação direta e indireta, realçando aspectos
naturais e humanos.
- Formular questões de natureza geográfica, histórica e
social sobre as características naturais e humanas de
lugares (onde? como? porquê? foi sempre assim?).
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e
das Regiões
2º Ano
Meta Final 12
- Interpretar a realidade natural, humana e social, a
partir de questões geográficas, históricas e sociais,
sobre a realidade observada.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Seleccionar informação sobre problemas ambientais
e sociais (trânsito, resíduos sólidos urbanos, a
pobreza, poluição da água…).
- Formular, a partir da informação obtida, questões de
natureza geográfica, histórica e social que sustentam a
procura de explicações fundamentadas para as
questões suscitadas.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Pedir aos alunos - Análise de,
que pesquisem e
fotografias,
que sozinhos ou
imagens, vídeos,
em grupo façam
etc.
uma
apresentação
- Debate e
sobre os vários
escolha de
problemas
soluções para os
ecológicos da sua problemas sociais
região.
e ecológicos
abordados.
- Análise de
fotografias,
imagens, vídeos,
etc.
Página 28 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Utilização de Fontes de
Informação
Metas de aprendizagem
Meta Final 13
- Interpretar fontes diversas e, com base nestas e em
conhecimentos prévios, produzir informação e
inferências válidas e pertinentes sobre o passado
pessoal e familiar, local, nacional e europeu.
- Levar os alunos
a entrar em
contacto com
várias fontes de
informação.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Reconhecer a função de fontes documentais na
identificação pessoal (exemplos: registo de
nascimento, cartão de cidadão, boletim de vacinas,
fotografia pessoal) e na construção do conhecimento
do passado pessoal e familiar.
- Distinguir fontes com linguagens diversas (exemplos:
orais, escritas, iconográficas, outras).
- Interpretar o sentido global das fontes com estatutos
diferentes (cartas familiares, revistas, documentação
pessoal) relevantes para a compreensão gradual do
seu passado pessoal e familiar.
(meta a ser
trabalhada ao
longo do ano)
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das
Regiões
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
Meta Final 13
- Interpretar fontes diversas e, com base nestas e em
conhecimentos prévios, produzir informação e
inferências válidas e pertinentes sobre o passado
pessoal e familiar, local, nacional e europeu.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Construir conhecimento sobre o passado familiar,
local, regional e nacional no contexto europeu,
pesquisando e selecionando fontes.
- Analisar diferentes fontes de conhecimento histórico
com linguagens diversas e com estatutos diferentes
(exemplos: documentos legais, fontes privadas e
públicas).
- Comparar fontes com diferentes mensagens,
identificando alguns aspectos consensuais e
divergentes.
- Realizar inferências válidas sobre o passado a partir
de fontes diversas.
Parede, Julho de 2011
- Analisar os
documentos
pessoais:
Boletim de
vacinas; cartão do
cidadão;
fotografias
pessoais, etc.
- Levar os alunos
a entrar em
contacto com
várias fontes de
informação.
(meta a ser
trabalhada ao
longo do ano)
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Usar jornais, revistas, livros, textos
online, fotos, mapas, etc. para
elaborar trabalhos de grupo e de
pesquisa individual.
(meta a ser trabalhada ao longo do
ano)
Página 29 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Compreensão Histórica
Contextualizada
Metas de aprendizagem
Meta Final 14
- Sistematizar conhecimentos de si próprio, da sua
família, comunidade, história local, nacional e europeia
relativamente ao passado próximo e ao passado mais
longínquo.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Revelar conhecimento de si próprio ao nível da sua
identificação e filiação, e relacionar graus de
parentesco (direto e colaterais) até à terceira geração.
Descrever de forma estruturada ações e atividades
passadas com amigos e familiares em diferentes
contextos (exemplos: festas, férias, no dia-a-dia) e
lugares (exemplos: em casa, na escola, na rua).
Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada
Metas de aprendizagem
Meta Final 14
- Sistematizar conhecimentos de si próprio, da sua
família, comunidade, história local, nacional e europeia
relativamente ao passado próximo e ao passado mais
longínquo.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Estabelecer relações de parentesco (direto e
colateral) até à 3.ª geração e construir árvores
genealógicas (exemplos: árvore genealógicas de
geração, esquemas genealógicos e árvores de
costados), tendo em conta diversas modalidades de
família existentes na sociedade actual.
- Descrever aspetos significativos da história pessoal e
familiar, da história local, nacional no contexto europeu
(exemplos: origem da povoação, concessão de forais,
batalhas, lendas, figuras da história local e nacional).
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Pesquisar e
- Pedir ao aluno
reconhecer os
para descrever o
nomes dos seus
que fez nas
familiares diretos
férias, fim de
semana, etc.
(meta a ser
trabalhada ao
longo do ano)
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
Construir árvore
- Dramatização
genealógica
de
acontecimentos
históricos.
- Construção de
frisos históricos
- Fazer resumos
de
acontecimentos
históricos.
Página 30 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Compreensão Histórica
Contextualizada
Metas de aprendizagem
Meta Final 15
- Reconhecer e respeitar identidades sociais e culturais
à luz do passado próximo e longínquo, tendo em conta
o contributo dos diversos patrimónios e culturas para a
vida social, presente e futura.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Relacionar aspectos da vida em sociedade e
reconhecer regras de convivência social, de respeito
pelos outros e de diálogo.
Reconhecer elementos do seu passado próximo
pessoal, familiar e mais longínquo.
Projectar acções num futuro próximo (exemplo: o que
vou fazer amanhã) ou longínquo (exemplo: quando for
adulto).
Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada
Metas de aprendizagem
Meta Final 15
- Reconhecer e respeitar identidades sociais e culturais
à luz do passado próximo e longínquo, tendo em conta
o contributo dos diversos patrimónios e culturas para a
vida social, presente e futura.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Interpretar a existência de diferentes povos e culturas,
descrever os seus costumes e tradições e respeitandoos (Exemplo: minorias étnicas que possam existir na
sua localidade ou bairro, ou que conheça por outras
vias - media, viagens, cinema, leitura).
- Descrever ações de diversos intervenientes na
história nacional em situações de interacção pacífica
ou de tensão/conflito, distinguir alguns dos seus
motivos e identificar consequências dessas situações.
- Identificar e valorizar o património histórico - local,
nacional, europeu, mundial - analisar vestígios
materiais do passado (edifícios, pontes, moinhos e
estátuas), costumes, tradições, símbolos e efemérides.
- Relacionar o presente com o passado histórico
nacional e projecta algumas possibilidades futuras a
nível pessoal e coletivo (exemplo: imaginar a vida
daqui a 10 anos a partir das condições do presente e
tendo em conta o passado).
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Dramatização
- Dramatização
de situações
de situações
relativas à vida
relativas à vida
em sociedade.
em sociedade.
- Análise de
imagens: certo /
errado; atitudes
corretas e
atitudes erradas
- Análise de
imagens: certo /
errado; atitudes
corretas e
atitudes erradas
- Desenhar
aspirações e
desejos.
Por exemplo: o
que quero fazer
nas próximas
férias; o que
quero ser quando
for grande.
- Escrever a suas
aspirações e
desejos.
Por exemplo: o
que quero fazer
nas próximas
férias; o que
quero ser quando
for grande.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Analisar vídeos
- Fazer resumos
e imagens de
de factos
outros povos.
históricos.
- Dialogar e
debater a
importância da
multicultural idade
social e
o respeito entre
os povos.
-Pesquisar e
descrever usos e
costumes de
outros povos
- Debater factos
históricos.
- Assinalar no
calendário
efemérides.
- Vistas de
estudo: Mosteiro
de Alcobaça;
Mosteiro da
Batalha; templo
de Diana; paço
ducal de Vila
Viçosa;
Conímbriga.
- Escrita de textos
sobre o futuro
Página 31 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Compreensão Histórica
Contextualizada
Metas de aprendizagem
Meta Final 16
- Mobilizar e integrar vocabulário e conceitos
substantivos específicos dos diferentes conteúdos,
temas e problemas explorados.
- Levar os alunos a entrar em contacto
com várias fontes de informação.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Utilizar, de forma integrada e transversal, conceitos
essenciais para a compreensão dos conteúdos
explorados: identificação; apelido; naturalidade;
nacionalidade; família; parentesco; graus de
parentesco; árvore genealógica; geração; habitação;
convivência social; coletividade; localidade; calendário;
estações do ano; itinerários; serviços; comércio local;
meios de transporte, profissões.
- Construção de gráficos.
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
Meta Final 16
- Mobilizar e integrar vocabulário e conceitos
substantivos específicos dos diferentes conteúdos,
temas e problemas explorados.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Utilizar, de forma integrada e transversal, conceitos
essenciais para a compreensão dos conteúdos
explorados: filiação; geração; inter-geracional;
toponímia; estatuária; tradições e costumes; símbolos
locais, regionais e nacionais (bandeiras, brasões e
hinos); instituições; sectores de atividades; agricultura;
silvicultura; exploração mineira; atividade piscatória;
pecuária; indústria; comércio; serviços; meios de
comunicação pessoal e social; aglomerados
populacionais; emigração; imigração; migração;
culturas; minorias; países lusófonos; feriados; vida
quotidiana; descobrimentos; expansão marítima;
monarquia; república; democracia; União Europeia.
Parede, Julho de 2011
- Análise de tabelas
(meta a ser trabalhada ao longo do
ano)
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Levar os alunos
- Levar os alunos
a entrar em
a entrar em
contacto com
contacto com
várias fontes de
várias fontes de
informação.
informação.
- Análise de
tabelas
- Análise de
tabelas
- Construção de
gráficos.
- Construção de
gráficos.
- Trabalhos de
grupo
- Trabalhos de
grupo
- Pesquisas
individuais
- Pesquisas
individuais
(meta a ser
trabalhada ao
longo do ano)
- Resumos
históricos
- Dramatizações
(meta a ser
trabalhada ao
longo do ano)
Página 32 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Propostas de Operacionalização
Subdomínio: Compreensão Histórica
Contextualizada
Metas de aprendizagem
Meta Final 17
- Reconhecer a diversidade na organização da vida em
sociedade ao longo dos tempos e a sua relação com
as condições naturais.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Reconhecer diferentes instituições e serviços na
comunidade (exemplos: serviços de saúde, correios,
bancos, autarquias, organizações religiosas) e
atividades e funções de alguns membros da
comunidade (exemplos: profissões).
- Análise de
imagens, vídeos,
etc.
- Desenhar
alguns serviços.
- Identificar
serviços num
mapa
- Dramatização
de situações
relativas aos
serviços: hospital,
correios, bancos,
etc.
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada
1º Ano
Meta Final 17
- Reconhecer a diversidade na organização da vida
em sociedade ao longo dos tempos e a sua relação
com as condições naturais.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Identificar diferentes técnicas associadas a várias
atividades em diferentes tempos e relaciona algumas
delas com os recursos naturais e a ação humana
(exemplos: técnicas agrícolas, piscatórias).
Parede, Julho de 2011
2º Ano
- Dramatização
de situações
relativas às
profissões
- Pedir a alguns
pais que venham
à escola explicar
a sua profissão
- Análise de
imagens, vídeos,
etc.
- Visita de estudo
a alguns serviços
na Parede:
Bombeiros, junta
de freguesia;
igreja,etc.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Pedir aos alunos - Análise de
que pesquisem
imagens, vídeos,
online, em livros,
mapas, etc.
revistas, jornais e
que sozinhos ou
- Construção de
em grupo façam
um mapa com
um álbum sobre
distribuição das
cada atividade.
actividades no
- Entrevistar
país.
pessoas relativas
a cada atividade.
- Pedir aos alunos
- Visitar uma
que pesquisem
fábrica, quinta ou
online, em livros,
porto de mar
revistas, jornais e
que sozinhos ou
em grupo façam
uma
apresentação à
turma.
Sobre os temas:
agricultura,
comercio,
indústria,
serviços, etc.
Página 33 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Comunicação de
Conhecimento sobre o Meio Natural e
Social
Metas de aprendizagem
Meta Final 18
- Utilizar adequadamente diversas formas de
comunicação e expressão relacionadas com o meio
natural e social, no presente e no passado.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Usar a língua portuguesa para comunicar os seus
conhecimentos, concepções e questões sobre o meio,
no presente e no passado, oralmente e por escrito, em
suportes diversos, produzindo pequenos textos.
- Manifestar conhecimentos e sentimentos
relacionados com vivências no seu meio próximo e
distante, no presente e no passado, através de
expressões diversas (exemplos: desenho, pintura,
dramatização, cinema, outras).
Subdomínio: Comunicação de Conhecimento sobre
o Meio Natural e Social
Metas de aprendizagem
Meta Final 18
- Utilizar adequadamente diversas formas de
comunicação e expressão relacionadas com o meio
natural e social, no presente e no passado.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Expressar os seus conhecimentos e pontos de vista
sobre o presente e o passado, em Portugal e no
mundo, participar em debates e diálogos organizados
para esse fim.
- Identificar e comunicar conhecimentos, conceções e
sentimentos relacionados com culturas de lugares e
tempos atuais e distantes, e com fenómenos naturais
da actualidade ou do passado, através de expressões
culturais diversas.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Desenhos
- Pinturas
- Dramatizações
- Cinema
- Escrita de textos
(meta a ser trabalhada ao longo do
ano)
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Desenhos
- Pinturas
- Dramatizações
- Cinema
- Escrita de textos
- Pesquisas
- Debates
- Trabalhos de grupo
(meta a ser trabalhada ao longo do
ano)
Desenhos
Página 34 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Comunicação
de Conhecimento sobre o
Meio Natural e Social
Metas de aprendizagem
Meta Final 19
- Estruturar, comunicar e debater conhecimentos
sobre o meio natural e social, utilizando as TIC como
recurso.
- Publicar
desenhos e fotos
na página da
escola
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Comunicar por escrito, ou por imagem e som, ideias
e conhecimentos relativos a lugares, regiões e
acontecimentos estudados, utilizando as TIC.
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Comunicação de Conhecimento
sobre o Meio Natural e Social
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
Meta Final 19
- Estruturar, comunicar e debater conhecimentos
sobre o meio natural e social, utilizando as TIC como
recurso.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Comunicar e participar, ao seu nível de saber, em
espaços digitais de debate e divulgação sobre
questões ligadas ao meio natural e social (exemplos:
participar ou construir blogs e webquest e editar
podcast).
Parede, Julho de 2011
- Publicar
desenhos e fotos
na página da
escola
- Publicar
pequenos textos
na página da
escola.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Apresentar
- Apresentar
trabalhos em
trabalhos em
PowerPoint
PowerPoint
- Publicar
textos
informativos
na página da
escola.
- Publicar textos
informativos na
página da escola.
- Gravar
apresentações dos
trabalhos e publicalas na página da
escola.
Página 35 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Viver Melhor na Terra
Metas de aprendizagem
Meta Final 20
- Sistematizar as modificações ocorridas no seu corpo,
explicar as funções principais de órgãos constituintes,
bem como as funções vitais de sistemas humanos, e
relacionar características fisionómicas de membros da
mesma família.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Reconhecer modificações do seu corpo e dos outros
(exemplos: queda dos dentes de leite e nascimento da
dentição definitiva e mudanças na voz).
Identificar características familiares transmitidas de
gerações anteriores (exemplos: cor dos olhos e do
cabelo).
Subdomínio: Viver Melhor na Terra
Metas de aprendizagem
Meta Final 20
- Sistematizar as modificações ocorridas no seu
corpo, explicar as funções principais de órgãos
constituintes, bem como as funções vitais de sistemas
humanos, e relacionar características fisionómicas de
membros da mesma família.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Descrever os sistemas vitais (digestão, pulsação e
respiratório) explicar as funções que cada um deles
desempenha no organismo.
Explicar a função dos ossos, dos músculos e da pele.
Identificar a função reprodutora/sexual.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Análise de
imagens, fotos,
etc.
- Efetuar
medições e
registos: peso,
altura,
- Análise de
fotografias da
família
- Análise de
fotografias da
família
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Assistir a vídeos - Assistir a vídeos
que descrevam
que descrevam
processos vitais.
processos vitais.
Por exemplo: Era Por exemplo: Era
uma vez a vida.
uma vez a vida.
- Desenhar os
sistemas e
respectiva
legenda.
- Exploração do
esqueleto, em
tamanho real ,que
existe na escola.
- Fazer cópia dos
sistemas em
papel vegetal.
- Na aula de
expressão física
ou motora levar
os alunos a
compreender
quais os
músculos
utilizados nos
diversos
exercícios.
Registando as
suas conclusões.
Página 36 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Viver Melhor na Terra
Meta Final 21
- Identificar e verificar propriedades de diferentes
materiais, condições em que se manifestam e formas
de alteração do seu estado físico, e manipula
pequenos dispositivos para fins específicos.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Distinguir materiais segundo as suas propriedades
(exemplos: resistência, dureza, transparência,
decomposição natural, capacidade para ser reciclado e
ou reutilizado,...), associando à possibilidade de serem
usados no fabrico de objectos (exemplos: utensílios de
cozinha, barcos, ...).
- Identificar características da luz relacionadas com os
objectos: propagação em linha recta, necessidade da
luz para a visão dos objectos, relação luz-sombra,
efeitos da incidência de luz em diferentes materiais.
- Identificar a existência do ar, do seu peso e a sua
relação com o comportamento de objectos (exemplo:
balões de ar quente e frio).
- Descrever processos laboratoriais para fornecer
diferentes evidências sobre o ar e a luz.
- Demonstrar pensamento científico (prevendo,
experimentando,...) verificando o comportamento de
diferentes objetos em contacto com água (flutuação,
afundamento), com a luz e com o ar.
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Manusear vários - Manusear vários
materiais e
materiais e
objetos
objetos
Debatendo as
- Reciclagem de
várias
vários materiais:
características
em actividades
dos mesmos:
concretas:
metal, madeira,
reciclagem de
vidro, borracha,
papel.
plástico, papel,
Ao longo do ano:
tecido, etc.
Prenda do dia do
pai, prenda do dia - Construir um
da mãe, festas da friso de
escola.
acontecimentos
relacionado com
o percurso dos
- Experiências
materiais desde a
com lanternas,
natureza ao
candeeiros, etc.
produto final.
Usando os mais
diversos
- Experiências
materiais: folhas
com vários
de papel,
materiais:
madeiras, vidros,
madeira, vidro,
etc.
tecido, plástico.
Para testar:
- Experiências
Resistência,
com balões.
flexibilidade,
Encher e
dureza,
esvaziar.
transparência.
- Experiências
com vários
materiais e
objectos e água.
- Experiência
onde se testa a
permeabilidade
dos materiais.
- Registo em
tabelas das
conclusões, de
todas as
experiências
Experiências:
“o ar existe, o ar
tem peso e
detector de
correntes de ar
vertical”.*
- Registo em
tabelas das
conclusões, de
todas as
experiências
*Atividade a ser desenvolvida no âmbito do projecto Ciência viva
Parede, Julho de 2011
Página 37 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Viver Melhor na Terra
Meta Final 21
- Identificar e verificar propriedades de diferentes
materiais, condições em que se manifestam e formas
de alteração do seu estado físico, e manipular
pequenos dispositivos para fins específicos.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Analisar materiais e organiza-los com base em
critérios de classificação diversificados (exemplos:
naturais ou manufacturados; origem mineral, vegetal
ou animal; estado físico; atraídos / não atraídos pelo
íman,...),
- Identificar factores (variáveis) que podem influenciar o
comportamento (flutuação / afundamento, dissolução)
de materiais/objectos diferentes na água e em outros
líquidos e qual o efeito da variação de cada um deles.
- Identificar características da imagem de um objecto
reflectida num espelho plano, côncavo, convexo e
cilíndrico, verificando a variação do número de
imagens de um objecto em dois espelhos planos
quando estes se associam de forma diferente.
- Indicar características de diferentes amostras de solo
(cor, textura, cheiro, permeabilidade),
- Reconhecer, em amostras de rochas existentes no
ambiente próximo, algumas das suas características
(cor, textura, dureza…) e suas aplicações.
- Descrever o ciclo da água, identificando as mudanças
de estado que ocorrem, e participar em processos
laboratoriais para a sua verificação.
- Demonstrar pensamento científico (prever, planificar,
experimentar, ...) , explicitando os diferentes factores
(variáveis) que podem influenciar as características e
fenómenos estudados.
- Distinguir diferentes partes constituintes de diversos
dispositivos (bússolas, balanças, termómetros,
cronómetros, lupa de mão e binocular) e Construir
alguns deles.
- Evidenciar o uso correcto, em condições concretas,
de equipamentos (exemplos: termómetro, lupa,
máquina fotográfica, gravador, de som e vídeo,...),
segundo instruções fornecidas.
- Explicar o funcionamento de roldanas, alavancas,
molas e pêndulos, organizando montagens adequadas.
- Identificar e descrever diferentes tipos de sons e suas
fontes realizando atividades práticas de transmissão do
som através de meios diferentes (sólidos, líquidos e
gasosos).
- Identificar em situações do dia-a-dia ou laboratoriais
fenómenos, tais como: diferentes formas de
precipitação atmosférica; deslizamento de objectos ao
longo de rampas de inclinação variável e revestidas
com diferentes materiais; pressão atmosférica.
- Descrever em que consiste a dissolução de um
material em água e que este fenómeno é mais rápido
quando o soluto se dissolve em menos tempo naquele
solvente.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Construção de
uma coleção de
rochas diversas
- Manusear
objectos e
materiais
diversificados.
- Experiências
com espelhos
- Experiências
com ímanes
- Criar tabelas de
classificação.
- Manusear
objectos e
materiais
diversificados.
- Experiências
com espelhos
- Experiências
com ímanes
- Criar tabelas de
classificação.
- Registo de
dados em tabelas
- Registo de
dados em tabelas
- Experiência com
água nos diversos
estados
- Simulação do
ciclo da água e
dos vários
fenómenos.
- Experiência de
dissolução de
vários materiais.
Página 38 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Viver Melhor na Terra
Meta Final 22
- Caracterizar modificações que ocorrem nos seres
vivos e relacioná-las com manifestações de vida.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Identificar manifestações de vida (de animais e
plantas, especialmente do seu meio) em diferentes
fases do seu desenvolvimento e cuidados a ter ao
longo da vida.
- Distinguir a diversidade de sementes em função de
algumas das suas características (exemplos: forma,
cor, tamanho, textura, massa, ...).
- Distinguir a multiplicidade de formas, características e
transformações que ocorrem nos seres vivos ou parte
deles (como as sementes), incluindo os que passam
por metamorfoses, e também nos materiais.
- Identificar a influência de alguns factores ambientais
(água e luz) na germinação das sementes e reconhece
a variação do tempo de germinação de sementes de
espécies distintas, mesmo quando sujeitas a condições
ambientais semelhantes.
- Identificar diferentes fontes de energia numa
variedade de situações do dia-a-dia (exemplos: TV,
telemóvel, brinquedo de corda, calculadora solar, ...).
- Demonstrar pensamento científico (prever, planificar,
experimentar, ...) explicitando as diferentes variáveis e
factores ambientais que podem influenciar o
crescimento de plantas e quais os efeitos da variação
de cada um deles.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Visita a uma
quinta
pedagógica.
- Germinação de
sementes
variadas.
- Análise de
imagens,
gravuras, filmes,
que demonstrem
o
desenvolvimento
de seres vivos.
Exemplo: do ovo
ao pinto; da
lagarta à
borboleta.
- Criar tabelas de
crescimento e
desenvolvimento
- Registo e
análise de dados
em tabelas.
Página 39 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas de aprendizagem
Subdomínio:
Sustentabilidade
Meta Final 23
- Relacionar a informação que se recolhe
sobre as condições atmosféricas de um lugar
ou região com os estados de tempo típicos
das diferentes estações do ano.
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Construção e
- Construção e
preenchimento diário do
preenchimento diário
quadro do tempo.
do quadro do tempo.
- Análise semanal e
mensal do quadro do
tempo.
- Elaboração de
gráficos mensais
usando os dados
recolhidos no quadro
do tempo.
- Análise dos
gráficos.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
1º Ano
2º Ano
- Construção
e
- Construção
e
Meta Final 24
Meta Final 23
preenchimento diário do
preenchimento diário
Analisar
problemas
naturaisque
e sociais
associados aquadro
- Elaboração
- Elaboração
de tempo.
- Relacionar
a informação
se recolhe
do tempo. de
do quadro do
alterações
nos
ecossistemas.
um
cartaz
sobre
a
um
cartaz
sobre
a
sobre as condições atmosféricas de um lugar
utilização
correta
utilização
correta
ou região com os estados de tempo típicos
- Elaboração de gráficos
- Elaboração de
água.os
dagráficos
eletricidade
das diferentes estações do ano.
mensais da
usando
mensais
dados recolhidos no
usando os dados
Metas intermédias até ao 4.º Ano
quadro do tempo.
recolhidos no quadro
- Usar alguns instrumentos (exemplos:
do tempo.
termómetro, anemómetro, higrómetro, cata- Análise dos gráficos
vento, pluviómetro, anemómetro, …) no
- Análise dos
registo diário dos elementos atmosféricos.
- Construção e utilização
gráficos
- Caracterizar, através da análise da
de um cata-vento.
informação recolhida, os estados de tempo
- Utilização de
típicos das diferentes estações.
termómetro,
pluviómetro.
Subdomíni
Subdomínio: Sustentabilidade o:
Sustentabili
dade
Metas de aprendizagem
- Registo dos dados
recolhidos,
(exemplo:
temperatura, volume
de água recolhida).
Parede, Julho de 2011
Página 40 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio:
Sustentabilidade
Metas de aprendizagem
Meta Final 24
- Analisar problemas naturais e sociais associados a
alterações nos ecossistemas.
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Sustentabilidade
Meta Final 24
- Analisar problemas naturais e sociais associados a
alterações nos ecossistemas.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Relacionar a necessidade de preservação dos
ecossistemas com a promoção da qualidade de vida
da comunidade local e que esta também está
relacionada com a possibilidade de acesso a bens e
serviços fundamentais.
- Relacionar desequilíbrios de consumo, destruição
das florestas e poluição com o esgotamento de
recursos, a extinção de espécies e alterações
profundas na qualidade do ambiente.
- Reconhecer a existência na Terra de grandes focos
e vazios demográficos e que há fatores naturais e
humanos que influenciam a distribuição observada
(Exemplos: temperaturas muito elevadas no deserto,
ou muito baixas nos continentes gelados, áreas litorais
ou junto a grandes rios muito povoadas.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Elaboração de um cartaz sobre a
utilização correta da água.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Trabalho
individual de
pesquisa sobre as
espécies
ameaçadas
- Trabalho
individual de
pesquisa sobre os
vários problemas
ambientais
Página 41 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio:
Sustentabilidade
Metas de aprendizagem
Meta Final 25
- Reconhecer a importância da preservação da
biodiversidade e dos recursos para garantir a
sustentabilidade dos sistemas naturais.
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Sustentabilidade
Meta Final 25
- Reconhecer a importância da preservação da
biodiversidade e dos recursos para garantir a
sustentabilidade dos sistemas naturais.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Propôr medidas e acções ao seu alcance para
solucionar problemas detectados no seu ambiente
próximo (exemplos: recolha selectiva de resíduos,
reutilização e reciclagem dos resíduos domésticos,
campanhas de sensibilização,...).
- Identificar o valor da sua pegada ecológica
discutindo práticas que contribuam para a diminuição
desse valor.
- Identificar problemas (exemplos: incêndios, poluição
atmosférica, aquática,...) associados à acção humana
geradores de desequilíbrios ambientais e conflitos
sociais, reconhecer intervenções (individuais e
comunitárias, em diferentes regiões do planeta)
reconhecidas como boas práticas com vista à
sustentabilidade.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Construção de ecopontos e respectiva
utilização pelos alunos na sala de aula.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Construção de
ecopontos e
respectiva
utilização pelos
alunos na sala de
aula.
- Construção de
ecopontos e
respectiva
utilização pelos
alunos na sala de
aula.
- Pedir aos alunos
que pesquisem
online, em livros,
revistas, jornais e
que sozinhos ou
em grupo façam
apresentações e
debates sobre
problemas
associados à ação
humana.
- Pedir aos alunos
que pesquisem
online, em livros,
revistas, jornais e
que sozinhos ou
em grupo façam
apresentações e
debates sobre
problemas
associados à ação
humana.
- Propor e
elaborar medidas
com vista à
sustentabilidade.
Página 42 de 105
Subdomínio:
Sustentabilidade
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas de aprendizagem
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
Meta Final 26
- Descrever o processo de exploração, transformação
e aplicação de recursos naturais, inferindo a
necessidade da sua gestão sustentável.
- Elaborar cartazes com o percurso dos
materiais, utilizando imagens recolhidas
pelos alunos.
.
Metas de aprendizagem
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
Subdomínio: Sustentabilidade
Meta Final 26
-Descrever o processo de exploração, transformação
e aplicação de recursos naturais, inferindo a
necessidade da sua gestão sustentável.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Identificar o papel de algumas indústrias na
exploração e transformação de matérias-primas,
usando o petróleo como fonte de energia, e a
necessidade de procura de energias alternativas,
tendo em vista a sua gestão sustentável.
- Descrever recursos materiais, e algumas das suas
propriedades, usados na construção de casas ou de
monumentos, através de pesquisa de diversas fontes,
distinguindo os que são naturais dos transformados.
- Identificar objectos tecnológicos e as suas principais
utilizações no meio familiar e em várias actividades
económicas.
- Identificar a localização das grandes reservas de
água doce no planeta, e justifica a necessidade da
poupança de água para a sua gestão sustentável.
Parede, Julho de 2011
- Pesquisa de informação online, livros,
jornais, etc.
- Análise da informação recolhida:
fotos, imagens, mapas, etc.
- Debate sobre a informação recolhida
Página 43 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Domínio: Dinamismo das Inter-relações Natural - Social
Subdomínio: Sustentabilidade
Metas de aprendizagem
Meta Final 27
- Demonstrar conhecimento e aplicar normas e
cuidados de saúde e segurança, a nível individual e
comunitário, com vista ao equilíbrio natural.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Identificar algumas normas de higiene ao nível da
alimentação (Exemplos: importância da água potável,
verificação do prazo de validade dos alimentos), do
vestuário, dos espaços de uso coletivo (Exemplos:
habitação, escola, rua).
- Ilustrar algumas regras a aplicar na prestação de
primeiros socorros (para, por exemplo, mordeduras de
animais, hemorragias, queimaduras solares, fracturas,
distensões).
Subdomínio: Viver Melhor na Terra
Metas de aprendizagem
Meta Final 27
- Demonstrar conhecimento e aplicar normas e
cuidados de saúde e segurança, a nível individual e
comunitário, com vista ao equilíbrio natural.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Reconhecer os perigos do consumo de álcool, tabaco
e outras drogas para a manutenção de uma vida
saudável.
- Identificar regras de prevenção de incêndios (por
exemplo: nas habitações, locais públicos, floresta) e de
segurança anti-sísmica (prevenção e comportamentos
a ter durante e depois de um sismo).
- Descrever medidas de prevenção comunitárias
relativas a minimização das consequências de alguns
fenómenos naturais tais como sismos, vulcões, cheias,
maremotos
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Elaborar
- Elaborar
cartazes com
cartazes com
normas de
primeiros
higiene.
socorros.
- Utilizar diversos
produtos para
verificação do
prazo de validade.
- Utilizar diversos
produtos para
verificação do
prazo de validade.
- Analisar e pintar
imagens relativas
aos primeiros
socorros.
- Dramatizar
situações que
envolvam
primeiros
socorros.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Elaboração de
cartazes com
regras de
segurança e
prevenção no
caso de
incêndios,
terramotos.
- Trabalho
individual ou de
grupo, de
pesquisa sobre os
vários problemas
sociais.
- Elaboração de
guia com medidas
de prevenção no
caso de sismo.
Página 44 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Sustentabilidade
Metas de aprendizagem
Meta Final 28
- Descrever o funcionamento de um circuito eléctrico e
classificar operacionalmente os materiais como bons e
maus condutores de corrente eléctrica.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Classificar operacionalmente materiais / objetos em
bons e maus condutores de electricidade.
- Explicar como respeitar normas de segurança
relativas ao uso da eletricidade (não fazer cortes em
pilhas, não tentar recarregar pilhas que não são
recarregáveis, não fazer ligações indevidas às tomadas
de parede,...).
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Viver Melhor na Terra
Meta Final 28
- Descrever o funcionamento de um circuito elétrico e
classificar operacionalmente os materiais como bons e
maus condutores de corrente eléctrica.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Explicar que a energia eléctrica pode ser usada de
diferentes maneiras, em particular para fornecer
iluminação, aquecimento e para funcionamento de
dispositivos
- Descrever o procedimento adequado para construir
um circuito eléctrico simples (com uma pilha, lâmpada
e fios), segundo um desenho ou fotos.
- Reconhecer as condições que permitem que uma
lâmpada acenda (circuito fechado, fonte adequada e
lâmpada em boas condições), identificando factores
que podem influenciar o brilho da lâmpada num
circuito eléctrico.
- Classificar operacionalmente materiais / objectos em
bons e maus condutores de electricidade.
- Explicar como respeitar normas de segurança
relativas ao uso da electricidade (não fazer cortes em
pilhas, não tentar recarregar pilhas que não são
recarregáveis, não fazer ligações indevidas às
tomadas de parede,...).
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Analisar imagens de circuitos
elétricos.
- Elaborar cartazes com regras de
segurança relativas ao uso da
electricidade.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Análise de
vídeos online.
- Pesquisa das
propriedades de
alguns materiais.
- Elaborar tabelas
de classificação
de materiais.
- Construir um
circuito eléctrico.
- Explicar
individualmente
ou em grupo o
funcionamento de
um circuito
elétrico.
- Elaboração de
guias com normas
de segurança
relativas ao uso
da eletricidade.
Página 45 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Dinamismo das
Interelações entre Espaços
Metas de aprendizagem
Meta Final 29
- Reconhecer a existência de relações entre lugares
e regiões (áreas de produção/de consumo; áreas de
habitação/de trabalho; áreas de residência/de férias;
áreas de fornecimento de matérias-primas/ de
transformação), expondo elementos que evidenciem
a existência das mesmas.
- Analisar a
planta da sala de
aula da escola,
da sua casa.
- Construção da
planta da sua
casa.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Identificar espaços de vivência com diferentes
funções, assinalando elementos que evidenciam
relações entre eles. (Exemplo: casa e escola)
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Dinamismo das Interelações
entre Espaços
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
Meta Final 29
- Reconhecer a existência de relações entre lugares e
regiões (áreas de produção/de consumo; áreas de
habitação/de trabalho; áreas de residência/de férias;
áreas de fornecimento de matérias-primas/ de
transformação), expondo elementos que evidenciem
a existência das mesmas.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Análise da
planta da
localidade,
concelho, onde
constem
atividades
económicas.
- Análise da
planta de
Portugal, onde
constem
atividades
económicas.
Página 46 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Dinamismo das Interrelações entre Espaços
Metas de aprendizagem
Meta Final 30
- Detetar alterações nas características naturais do
território, resultantes da acção humana, e problemas,
com expressão territorial, no meio local, identificando
os seus aspetos positivos e negativos.
- Análise de
imagens vídeos,
fotos.
Meta Final 30
- Detetar alterações nas características naturais do
território, resultantes da acção humana, e problemas,
com expressão territorial, no meio local, identificando
os seus aspetos positivos e negativos.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Referir problemas ambientais existentes na
localidade ou na região, seleccionando informação
sobre possíveis acções, pessoais e colectivas, que
contribuam para a sua solução.
- Descrever medidas locais e globais relacionadas
com a conservação e melhoria do ambiente, o uso
racional dos recursos naturais e a preservação de
espécies animais e vegetais.
Parede, Julho de 2011
- Análise de
imagens vídeos,
fotos.
- Debate sobre a
importância e
preservação do
equilíbrio natural.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Reconhecer alterações na sua localidade e no
território próximo, resultantes da acção humana,
assinalando as diferenças observadas, identificando
algumas melhorias ou eventuais problemas.
- Descrever e explicar a importância das reservas e
parques naturais para a preservação do equilíbrio
natural.
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Dinamismo das Inter-relações entre Espaços
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Analisar vídeos e
imagens da sua
localidade, antes e
depois.
- Analisar vídeos e
imagens da sua
localidade, antes
e depois.
- Dialogar e
debater a
importância da
conservação dos
recursos.
- Dialogar e
debater a
importância da
conservação dos
recursos.
-Pesquisar e
descrever os
problemas da sua
região.
-Pesquisar e
descrever os
problemas da sua
região, propondo
medidas.
Página 47 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio: Dinamismo das
Inter-relações entre Espaços
Metas de aprendizagem
Meta Final 31
- Referir elementos da sua identidade cultural,
diferenciadores e comuns à identidade de membros
de outras culturas, manifestando o sentido de
pertença e o respeito pela diversidade de culturas.
- Análise de fotos,
imagens, vídeos,
etc.
- Pesquisa de
informação online,
livros, jornais, etc.
Metas intermédias até ao 2.º Ano
- Identificar elementos da sua identidade cultural
(exemplos: língua; tradições; músicas; contos),
participando na sua divulgação.
Metas de aprendizagem
Subdomínio: Dinamismo das Interrelações entre Espaços
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
Meta Final 31
- Referir elementos da sua identidade cultural,
diferenciadores e comuns à identidade de membros
de outras culturas, manifestando o sentido de
pertença e o respeito pela diversidade de culturas.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
- Confrontar elementos da sua identidade com a de
outros membros da comunidade, desenvolvendo o
seu sentido de pertença cultural, e respeitando as
pertenças a outras culturas.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Pesquisa de
informação online,
livros, jornais, etc.
- Recolha e
elaboração de um
livro de contos da
região
- Análise de fotos,
imagens, mapas,
etc.
Página 48 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas de aprendizagem
Subdomínio:
Dinamismo das
Relações entre
Espaços
Meta Final 32
Explicar a dinâmica da terra tendo em conta a
multiplicidade de transformações que ocorrem no seu
interior e exterior.
Subdomínio: Dinamismo das Relações entre Espaços
Metas de aprendizagem
Meta Final 32
Explicar a dinâmica da Terra tendo em conta a
multiplicidade de transformações que ocorrem no seu
interior e exterior.
Metas intermédias até ao 4.º Ano
Descrever os elementos e a estrutura interna da Terra
analisando modelos globais.
Associar alguns fenómenos naturais (exemplos:
sismos, vulcões,...) com manifestações da dinâmica
interna da terra, de que identifica alguns elementos.
Identificar minerais constituintes de rochas da sua
região considerando as suas propriedades físicas
(dureza, brilho) e químicas (reacção em presença de
ácidos) e referindo algumas utilizações dessas rochas.
Parede, Julho de 2011
Propostas de Operacionalização
1º Ano
2º Ano
- Observação de um globo e do seu
interior.
Propostas de Operacionalização
3º ano
4º ano
- Análise de um
globo terrestre,
interior e exterior.
- Construção de
um vulcão.
- Análise de
vídeos que
demonstrem
manifestações dos
fenómenos
naturais.
- Análise de um
globo terrestre,
interior e exterior.
- Análise de
rochas e
elaboração de
uma tabela
classificativa.
- Análise de
vídeos que
demonstrem
manifestações
dos fenómenos
naturais
Página 49 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
2.3. Ciências da Natureza – 2º Ciclo
5º ANO
TEMA ORGANIZADOR: TERRA – AMBIENTE DE VIDA
- O conhecimento da VIDA na diversidade de formas e desenvolvendo-se nas mais variadas condições
contribui para a compreensão da necessidade de proteger a Natureza.
- Na multiplicidade de formas e de comportamento de seres vivos, há a unidade de constituição e
organização.
- A qualidade dos materiais terrestres, impondo características próprias ao ambiente, condiciona o
fenómeno biológico, interferindo nas condições de vida dos organismos.
INTRODUÇÃO: ONDE EXISTE VIDA? PRIMEIRA ABORDAGEM AO CONCEITO DE
BIOSFERA
1. DIVERSIDADE DE SERES VIVOS E SUAS INTERAÇÕES COM O MEIO
1.1. DIVERSIDADE NOS ANIMAIS
1.1.1. Variedade de formas e revestimentos do corpo.
1.1.2. Locomoção nos animais.
1.1.3. Alimentação nos animais.
1.1.4. Reprodução nos animais.
1.1.5. Variação dos fatores do meio – sua influência no comportamento dos animais.
1.2. DIVERSIDADE NAS PLANTAS
1.2.1. Morfologia das plantas com flor.
1.2.2. Alguns aspetos da morfologia das plantas sem flor.
2. UNIDADE NA DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
2.1. A CÉLULA – UNIDADE NA CONSTITUIÇÃO DOS SERES VIVOS
2.2. CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
3. A ÁGUA, O AR, AS ROCHAS E O SOLO – MATERIAIS TERRESTRES
3.1. IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA OS SERES VIVOS
3.1.1. A água, importante componente dos seres vivos.
3.1.2. A água como solvente.
3.1.3. A qualidade da água.
3.1.4. Distribuição da água na Natureza.
3.1.5. A água e as atividades humanas.
3.2. IMPORTÂNCIA DO AR PARA OS SERES VIVOS
3.2.1. Constituintes do ar – suas propriedades.
3.2.2. Importância dos gases atmosféricos.
3.2.3. Fatores que alteram a qualidade do ar.
3.3. AS ROCHAS, O SOLO E OS SERES VIVOS
3.3.1. Rochas frequentes na região. Comparação com outras rochas relativamente a
algumas propriedades.
3.3.2. Rochas, minerais e atividades humanas.
3.3.3. Alteração das rochas pelos agentes atmosféricos e biológicos. Génese dos solos.
3.3.4. Alguns tipos de solos e suas propriedades.
3.3.5. Conservação dos solos – a tecnologia e suas consequências.
Parede, Julho de 2011
Página 50 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Domínio: Terra no Espaço
Metas Intermédias
- Resumir a constituição global da Terra,
identificando os seus componentes
fundamentais (litosfera, atmosfera,
hidrosfera, biosfera).
- Descrever a importância do papel da
atmosfera terrestre para a vida na Terra
(temperatura, humidade, composição,...).
- Relacionar as características de
organismos e os ambientes onde vivem.
- Demonstrar pensamento científico (prever,
experimentar,...) verificando: a influência da
variação de fatores do meio no
comportamento de seres vivos,
especialmente animais; a relação entre a
morfologia das plantas e as características
de ambientes onde vivem.
Terra no Sistema Solar
Subdomínio
Propostas de Operacionalização
- Nesta fase dar-se-á ênfase ao conceito
de Biosfera. Solicita-se aos alunos uma
listagem de lugares onde há vida, devendo
ser referido lugares comuns (exemplo:
praias) e incomuns (exemplo: cavernas),
com apoio de imagens sugestivas. Em
cada lugar deverão ser referidos os seres
vivos aí existentes e feita uma
caracterização do espaço ocupado por
cada ser vivo. Pretende-se que os alunos
conheçam a diversidade de seres vivos
(abordar o termo biodiversidade) e de
ambientes existentes na Biosfera, assim
como introduzir à noção de habitat. Os
alunos deverão também verificar que os
seres vivos adaptam-se aos diferentes
ambientes, tendo em conta as suas
características, e interagem com os outros
componentes do planeta: atmosfera,
hidrosfera e litosfera.
- Observação de um vídeo relativo às
camadas da atmosfera. Pretende-se que
os alunos investiguem a constituição da
atmosfera, assim como recordem as
funções que esta desempenha no planeta.
Poder-se-á ainda relembrar a composição
do ar e analisar a sua localização.
- Investigar experimentalmente situações
que evidenciem a interacção animaismeio: “As condições ideais para os
caracóis” e “As condições ideais para as
minhocas”. Os alunos deverão fazer o
registo das suas observações.
- Pesquisar as migrações das cegonhas e
andorinhas; hibernação dos ouriços e das
rãs; estivação dos caracóis e crocodilos.
No caso da andorinha, propõe-se a
elaboração de um mapa com as rotas de
migração.
- Apresentação de imagens de plantas
(cactos, pinheiros, tulipas, carvalho,
oliveira, etc.). Exploração destas imagens
para se relacionar a morfologia das
plantas e as características do ambiente
onde vivem.
Meta final 1 – Estabelecer relações entre
diferentes componentes e ambientes do
Planeta e explicitar os seus contributos para
a vida e o equilíbrio dinâmico da Terra.
Parede, Julho de 2011
Página 51 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Domínio: Terra em Transformação
O que existe na Terra
Subdomínio
Metas intermédias
- Explicar a mobilização de energia nas funções
vitais dos animais.
- Descrever a diversidade de ambientes (ar,
água e solo) e dar exemplos de seres vivos
existentes em cada um deles.
- Identificar relações entre a diversidade de
seres vivos (a nível da locomoção,
revestimento do corpo,...), seus
comportamentos e o tipo de ambiente em que
se integram.
- Relacionar regimes alimentares dos animais
com a variedade de comportamentos que
apresentam.
- Identificar os tipos de reprodução dos animais
(vivíparos, ovíparos, ovovivíparos).
- Demonstrar pensamento científico (prever,
experimentar,...) verificando as relações entre
as características e crescimento dos
organismos e plantas e a diversidade de
ambientes onde vivem.
- Ilustrar a fotossíntese indicando as condições
em que ocorre e os produtos resultantes.
- Explicar a necessidade do uso de critérios nos
sistemas de classificação dos seres vivos
(Reinos: Animal, Plantas, Protistas, Monera e
Fungos).
- Analisar materiais e seres vivos (ou parte
destes como os caules ou as sementes) e
organizá-los com base em critérios de
classificação diversificados (usando diferentes
chaves dicotómicas).
- Investigar a importância da classificação
biológica como modo de organizar e
sistematizar a diversidade dos seres vivos.
Parede, Julho de 2011
Propostas de operacionalização
- No domínio Terra no Espaço,
subdomínio Terra no Sistema Solar,
procedeu-se à operacionalização da
segunda meta intermédia aqui
enunciada. No domínio Viver Melhor
na Terra, subdomínio Materiais,
procedeu-se à operacionalização das
quatro últimas metas intermédias
aqui enunciadas, à exceção da
temática relativa aos processos de
tratamento de água.
- Visionamento de um filme, onde
sejam visíveis: diferentes tipos de
revestimento, de locomoção e de
regimes e comportamentos
alimentares. Nesta fase far-se-á
também exploração à forma do corpo
dos animais. Será fornecido aos
alunos um guião do filme onde
constam questões relativas às
temáticas em estudo. Em plenário,
analisa-se cada questão e
sistematiza-se a informação.
- Realização de um trabalho de
pesquisa. Os alunos deverão
escolher um dos animais que
observaram no filme e procurar
informações relativas à sua
reprodução (tipo de reprodução e
comportamento manifestado na
época da reprodução).
- Observação de dois vídeos –
Metamorfose da Cigarra e
Metamorfose da Rã - disponíveis na
plataforma Moodle, na página de
Ciências da Natureza. Os alunos
deverão registar as várias
transformações ocorridas ao longo
do desenvolvimento da cigarra e da
rã.
Página 52 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Metas intermédias
Propostas de operacionalização
-Explicar a importância das
plantas na manutenção da
vida.
- Descrever a célula como
unidade estrutural da
constituição dos seres vivos
(unicelulares e pluricelulares) e
estabelecer semelhanças e
diferenças entre as células de
diferentes seres vivos.
- Utilizar corretamente
instrumentos adequados na
observação de células (lupas
binoculares e microscópios).
- Utilizar reagentes e
dispositivos laboratoriais em
segurança respeitando normas
de segurança.
- Distinguir transformações
químicas de transformações
físicas através da existência ou
não de alteração dos materiais
envolvidos.
- Identificar tipos de
transformações (químicas e
físicas) dos alimentos ao longo
do tubo digestivo Demonstrar
pensamento científico (prever,
experimentar,...) verificando
que fatores (temperatura,
agitação, estado de divisão,
massa,...) podem influenciar o
tempo de dissolução de
diferentes materiais em
diversos solventes e qual o
efeito da variação de cada um
deles.
- Explicar o ciclo da água,
verificando, através de
atividades práticas, as suas
propriedades e processos de
tratamento da água
(decantação, filtração,
destilação,...).
- Visita de Estudo ao Jardim Zoológico de Lisboa.
Realização de uma ficha de registo de observação –
Estudo da Diversidade Animal -relativa ao animal
anteriormente selecionado (caso esse animal não se
encontre no ZOO poder-se-á escolher outro animal).
Os alunos deverão indicar o habitat, a forma do corpo,
a cor predominante, o revestimento, a locomoção, a
alimentação e a reprodução do animal em estudo.
- Enriquecimento da horta pedagógica existente na
escola. Nas aulas de Formação Cívica os alunos
deverão semear e plantar uma variedade de espécies
vegetais e fazer a manutenção da horta pedagógica.
Nesta fase dever-se-á dialogar com os alunos sobre a
importância das plantas para o mundo vivo. Nas aulas
de Ciências da Natureza essas plantas serão
analisadas e elaborar-se-á uma folha de registo para
cada uma (identificar os órgãos que constituem uma
planta e examinar as diferentes partes que os
constituem, estudar as funções de cada órgão,
classificar raízes, caules e folhas quanto à sua
localização e à forma (utilização de chaves
dicotómicas)).
- Observação ao microscópio ótico de células animais
e vegetais. Ex: células do epitélio da língua e da
epiderme da cebola. Descrição das diferenças entre
as células observadas (forma, tamanho, constituintes,
etc.). É importante que os alunos desenhem o que
observam, façam a legenda e indiquem a ampliação.
Deverá ainda ser relembrada a atividade prática –
“Observação de seres vivos de uma infusão” realizada no âmbito do projeto Ciência Viva, no 4º ano
de escolaridade. Primeiro, compara-se as
observações feitas: a infusão observada a «olho nu» e
observada ao microscópio, e de seguida repete-se a
observação ao microscópio depois de se ferver a
infusão – as observações realizadas podem conduzir
à exploração dos processos de tratamento da água.
Em plenário, será sistematizada a informação.
- Privilegiando a observação direta, efetuar
classificações relativas aos reinos dos animais e das
plantas, com o apoio de chaves dicotómicas, que
permitam a identificação de alguns filos, algumas
classes de vertebrados e de artrópodes. O professor
deverá salientar que, apesar do caráter não definitivo
das classificações, elas constituem um «instrumento»
de trabalho universal, utilizado pelos cientistas para
facilitar a comunicação e a transmissão dos
conhecimentos.
Subdomínio
O que existe na Terra
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Meta final 2 – Reconhecer e
interpretar a diversidade de
ambientes,
seres
vivos,
materiais
e
fenómenos
existentes na Terra, alguns
deles essenciais para a vida.
Parede, Julho de 2011
Página 53 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
Propostas de operacionalização
- Explicar a dinâmica da Terra com base
em fenómenos (vulcanismo,...) e
transformações (formação de rochas) que
ocorrem.
- Sistematizar argumentos sobre a
importância de se questionar acerca de
transformações que ocorrem na Terra e de
analisar as explicações de base científica.
- Comparar as propriedades de diferentes
amostras de rochas e de solos do seu
meio com as provenientes de outros
meios.
- Explicar a formação do solo a partir da
alteração de rochas por agentes
atmosféricos e biológicos.
- Relacionar propriedades do solo de uma
dada região com a natureza dos seus
constituintes e suas principais utilizações.
- Explicar por que razão a utilização de
alguns materiais é consequência de
avanços tecnológicos (Exemplo: extração
e uso dos diferentes metais).
- Analise de diferentes amostras de rochas
(amostras existentes na escola ou trazidas
pelos alunos), tendo em conta algumas
das suas propriedades (cor, cheiro,
coerência, dureza, estrutura, textura e
reação com ácido) e constituição das
mesmas (observam-se os diferentes
minerais). Os alunos deverão ainda
proceder à identificação de cada uma das
rochas com o apoio de chaves
dicotómicas. Em plenário, elabora-se um
esquema síntese.
- Organização das rochas anteriormente
estudadas em grupos: rochas magmáticas,
sedimentares e metamórficas. Diálogo
com os alunos sobre os fenómenos e as
transformações que conduzem à formação
das mesmas.
- Construção de um mapa de Portugal
para ser afixado na sala, com respetiva
legenda. Os alunos terão de assinalar no
mapa as localizações das rochas
estudadas. A cada rocha deve ser
atribuída uma cor.
- Pesquisar a utilização do carvão durante
a revolução industrial. Os alunos devem
apresentar os resultados da pesquisa num
cartaz.
- Comparação/distinção de várias
amostras de solos recolhidas pelo
professor (solo argiloso, arenoso, calcário)
para serem analisadas quanto à
constituição. Recorre-se às amostras
anteriormente estudadas para se verificar,
experimentalmente, o grau de
permeabilidade de cada solo. Os alunos,
em grupo, realizam um registo destes
dados numa tabela. Em plenário, discutese as utilizações dos solos,
nomeadamente a sua aplicação ou não à
agricultura (faz-se referência aos solos
franco e estéril).
- Realização de uma banda desenhada
que ponha em evidência as alterações do
meio que levam a formação do solo.
Através desta atividade chega-se à noção
de erosão e conclui-se sobre a existência
de agentes (água, vento, mudanças de
temperatura, seres vivos,…) que
transformam as rochas. É ainda feita a
exploração ao perfil de um solo.
Dinâmica da Terra
Subdomínio
Meta final 3 – Explicar a dinâmica da
Terra com base na multiplicidade de
transformações que ocorrem no seu interior
e exterior, especialmente na litosfera.
Parede, Julho de 2011
Página 54 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Domínio: Sustentabilidade na Terra
Intervenção com Implicação
Mudança Global
Subdomínio
Metas Intermédias
Propostas de Operacionalização
- Comparar condições atmosféricas
passadas e atuais de diversas zonas do
planeta relacionando-as com ações do
Ser Humano.
- Estabelecer relações entre a ocorrência
de catástrofes naturais e mudanças no
estado do tempo.
Meta final 4 – Relacionar ocorrências e
catástrofes naturais com mudanças no
estado do tempo.
- Realização de trabalhos de grupo sobre:
as chuvas ácidas e suas consequências
para os ecossistemas; efeito de estufa;
destruição da camada de ozono;
alterações climáticas. Estes trabalhos
deverão ser desenvolvidos nas aulas de
Formação Cívica.
- Explicar por que razão a existência de
alguns materiais e sua utilização é
consequência do avanço tecnológico
(exemplo: plásticos).
- Interpretar e divulgar medidas que sejam
consideradas científica e
tecnologicamente adequadas ou sejam
identificadas como boas práticas de
intervenção sustentável na Terra.
- O aluno calcula o valor da sua pegada
ecológica relacionando o consumo e os
seus impactes com a água e o solo
biologicamente produtivos que são
necessários para a produção dos bens
que consome.
- Identificar medidas de ordem política
que tenham sido tomadas para solucionar
ou minimizar problemas ambientais e de
insustentabilidade e relacioná-las com
outras possíveis soluções e intervenções.
- Evidenciar atitudes responsáveis com
vista à proteção dos seres vivos e seus
ambientes.
- No domínio Terra em Transformação,
subdomínio Dinâmica da Terra, procedeuse à operacionalização da primeira meta
intermédia aqui enunciada.
- No domínio Terra em Transformação,
subdomínio O que existe na Terra,
procedeu-se à operacionalização da
terceira meta intermédia aqui enunciada.
- Apresentar oralmente situaçõesproblema relacionadas com o meio natural
e pedir aos alunos sugestões para a sua
resolução ou para as evitar. Ex: grandes
incêndios florestais no verão,
redução/extinção de algumas espécies
aquáticas devido à construção de
barragens. Nesta fase irão ser abordadas
questões como a destruição de habitats
naturais e os comportamentos a serem
adotados pelo Homem que não
prejudiquem os seres vivos nem
comprometam os recursos naturais.
- No seguimento da atividade anterior, em
diálogo como os alunos, será mencionada
a importância da criação de áreas
protegidas, dando-se particularmente
realce às existentes em Portugal. De
seguida, solicita-se a construção de um
mapa com as áreas protegidas existentes
no nosso país, a ser afixado na sala de
aula. (A construção do mapa poderá ser
feita numa aula de Educação Visual e
Tecnológica.)
Meta final 5 – Reconhecer e divulgar
medidas e ações tomadas e a tomar na
defesa de ecossistemas.
Parede, Julho de 2011
Página 55 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Domínio: Viver Melhor na Terra
Metas Intermédias
Propostas de Operacionalização
- Identificar a variação da permeabilidade
de diferentes tipos de solos, por via
experimental.
- Identificar, através de atividades práticas,
propriedades da água e do ar.
- Explicar a função de diferentes partes
constituintes de equipamentos como
balanças,
microscópios,
placas
de
aquecimento, quando em funcionamento
em situações práticas.
- Explicar a necessidade de preservar os
materiais.
- Descrever como funcionam alguns
dispositivos
(exemplos:
máquina
fotográfica, gravador, de som e vídeo,
computador, sensores...), e utilizá-los em
trabalhos de projecto e investigações.
- No domínio Terra em Transformação,
subdomínio
Dinâmica
na
Terra,
procedeu-se à operacionalização da
primeira meta intermédia aqui enunciada.
- Relembrar o ciclo da água, temática já
abordada no 1º Ciclo, no 4º ano de
escolaridade. Far-se-á um modelo
explicativo do ciclo da água, onde os
alunos
poderão
identificar
experimentalmente os estados físicos da
água.
- Realização de atividades experimentais
para se verificar as características do ar e
da água e suas respetivas propriedades.
A partir destas atividades far-se-á
referência às transformações químicas
(Combustão – transformação química
com produção de energia térmica) e
físicas (dissolução do sal ou do açúcar na
água). O professor deverá mencionar o
facto deste tipo de transformações
também ocorrerem no nosso corpo ao
nível dos alimentos.
- No primeiro ciclo os alunos do 3º e
4ºanos
de
escolaridade
têm
a
possibilidade de manusear material de
medição e de observação nas atividades
previstas no projeto Ciência Viva. Nos
anos seguintes os alunos terão um novo
contacto com este material ao realizarem
as
várias
atividades
práticas
programadas. Ao nível do 5º ano de
escolaridade ser-lhes-á proposto a
elaboração de um glossário relativo à
função e constituição dos materiais acima
referidos (descrição e imagem de cada
parte) a ser incluído na plataforma
Moodle na página de Ciências Naturais e
da Natureza.
Materiais
Subdomínio
Meta final 6 – Sistematizar propriedades
do solo, do ar e da água, verificadas por via
experimental e manipular dispositivos em
projetos e investigações.
Parede, Julho de 2011
Página 56 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
6º ANO
TEMA ORGANIZADOR: TERRA – AMBIENTE DE VIDA
- Da interação dos processos pelos quais a vida se manifesta resulta um organismo como um
todo.
- O equilíbrio físico, mental e social implica o bom funcionamento do organismo e a
compreensão das relações entre os indivíduos e destes com o meio.
1. PROCESSOS VITAIS COMUNS AOS SERES VIVOS
1.1. TROCAS NUTRICIONAIS ENTRE O ORGANISMO E O MEIO
Nos animais:
1.1.1. Os alimentos como veículo de nutrientes.
1.1.2. Circulação do ar.
1.1.3. Transporte de nutrientes e oxigénio até às células.
1.1.4. Utilização de nutrientes na produção de energia.
1.1.5. Eliminação de produtos da atividade celular.
Nas plantas:
1.1.6. Alimentação.
1.1.7. Importância das plantas para o mundo vivo.
1.2. TRANSMISSÃO DE VIDA
1.2.1. Reprodução humana e crescimento.
1.2.2. Reprodução nas plantas.
2. AGRESSÕES DO MEIO E INTEGRIDADE DO ORGANISMO
2.1. OS MICRÓBIOS
2.1.1. Micróbios causadores de doenças. Meios de defesa contra agressões microbianas –
a prevenção da doença.
2.2. HIGIENE E PROBLEMAS SOCIAIS
2.2.1. Higiene pessoal. O tabagismo. O alcoolismo. Outras drogas.
2.2.2. Poluição.
Parede, Julho de 2011
Página 57 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Domínio: Sustentabilidade na Terra
Custos, Benefícios e Riscos
Subdomínio
Metas Intermédias
- Caracterizar a influência de fatores abióticos
(exemplos: luz, humidade, temperatura,...) no
equilíbrio de ecossistemas, verificando
experimentalmente essa influência em casos
particulares.
- Identificar os principais fatores responsáveis
pela alteração da qualidade do ar, da água e do
solo interpretando os efeitos de atividades
humanas nos mesmos.
- Identificar situações de poluição existentes no
seu meio (local, regional ou mesmo nacional),
relacionando-as com desequilíbrios dos
ecossistemas e indicando as principais causas,
custos e riscos associados.
- Sistematizar a importância de preservar os
materiais e seres vivos integrantes de vários
ecossistemas.
Propostas de Operacionalização
- Leitura e discussão de artigos/notícias de
jornais e revistas sobre a poluição. Pedir aos
alunos que tragam para a aula artigos e notícias
sobre este tema. A recolha poderá tomar a
forma de painel, onde os alunos afixem também
comentários às notícias expostas, indicando as
causas, os poluentes, efeitos da poluição e
medidas de prevenção. Esta atividade poderá
ser desenvolvida numa aula de Formação
Cívica.
- Visita de Estudo à ETAR de Colares.
Pretende-se com a mesma dar a conhecer aos
alunos as instalações de uma ETAR e o seu
modo de funcionamento, assim como promoverlhes atitudes adequadas à preservação e à
proteção da água.
Meta final 7 – Explicar os principais fatores de
Recursos e Gestão Sustentável
poluição da água, do ar e do solo, os impactes
dessa poluição e a necessidade da preservação
dos ecossistemas.
- Relacionar a intervenção humana na Terra
com a obtenção dos alimentos e da energia
necessários à vida.
- Analisar informação sobre a existência de
actividades de exploração e transformação de
recursos (exemplos: pedreiras, minas,...)
discutindo os seus impactes.
- Identificar produtos florestais que são usados
como matéria-prima para fins diversos
(exemplos:
mobiliário,
medicamentos,
alimentação, tintas, ...) e como fontes de
energia; enumerar e explicar medidas de
proteção e preservação florestal.
- Discutir a necessidade da utilização dos
recursos hídricos e geológicos de uma forma
sustentável.
- Elaboração de um folhetos informativos sobre:
“Medidas para poupar água”, “Utilidade das
rochas e minerais na vida humana” e “Energias
Renováveis”.
- Organização de um debate, imaginando a
seguinte situação: “És responsável pelo
Ambiente de um país com grandes florestas e
surge a hipótese de construção de uma grande
auto-estrada para ligar o teu país a outro,
facilitando
as
comunicações
e
o
desenvolvimento do turismo e do comércio.
Mas, para isso, é preciso destruir uma grande
área de floresta que não foi explorada e, por
isso, desconhece-se se lá existirão plantas de
onde se possam extrair substâncias para fazer
medicamentos capazes de curar doenças até
agora incuráveis. O que farias numa situação
como esta?”. Neste haverá um moderador e
três grupos: representantes da população,
representantes do governo e representantes
dos ambientalistas. Esta atividade deverá ser
desenvolvida na aula de Formação Cívica.
Nesta fase dever-se-á salientar a intervenção
do Homem na gestão dos meios naturais e sua
exploração.
Meta final 8 – Reconhecer e sistematizar o
papel da Ciência e da Tecnologia na exploração
e transformação dos recursos hídricos e
geológicos, os impactes dessa exploração e
transformação e listar medidas para a
preservação desses recursos.
Parede, Julho de 2011
Página 58 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Domínio: Viver Melhor na Terra
Organismo Humano
Subdomínio
Metas Intermédias
Propostas de Operacionalização
- Diferenciar caracteres
sexuais primários e
secundários e identificá-los.
- Descrever os principais
estádios do
desenvolvimento humano
(uterino e puberdade)
distinguindo-os entre si.
- Explicar as funções dos
órgãos e glândulas dos
sistemas digestivo,
respiratório, circulatório,
reprodutor e excretor e as
interdependências entre
sistemas.
- Explicitar as funções de
cada sistema em processos
vitais humanos (exemplos:
absorção digestiva,
hematose, respiração
celular, fecundação).
- Reconhecer que a
sexualidade humana
envolve sentimentos de
respeito de uns pelos
outros.
- Jogo «Quem é quem?». Os alunos trazem fotografias
suas de quando eram bebés. Pedir que cada um escreva
o nome atrás da fotografia, a lápis. Dispô-las num painel e
permitir que os alunos descubram quem é quem. Verificar
através do jogo a dificuldade em distinguir rapazes de
raparigas na fase de bebé. Comparar com o aspeto físico
atual e discutir por que razão já não existe essa
dificuldade. Comentar que o ritmo de crescimento é
diferente de pessoa para pessoa e, por esse motivo, o
desenvolvimento dos carateres sexuais secundários
também se encontra em diferentes estádios, na idade dos
alunos. Isso não significa atraso nem justifica sentimentos
de inferioridade.
- Visionamento de um filme: “Vida no ventre”. Neste filme
far-se-á a exploração ao desenvolvimento intrauterino,
assim como ao fenómeno da fecundação.
- Realização de atividades experimentais:
● Ação da saliva sobre os alimentos;
● Medição do perímetro da caixa torácica;
● Diferenças entre o ar inspirado e o ar expirado;
● Observação de órgãos do sistema respiratório de um
porco;
● Observação de órgãos do sistema respiratório de um
peixe;
● Medição das pulsações da artéria radial;
● Dissecação do coração de um porco.
O professor deverá orientar os alunos na elaboração de
relatórios, que podem ser feitos como trabalho de casa.
- Pedir aos alunos que tragam análises de sangue suas
ou de familiares. Interpretar as análises de sangue. Numa
análise de sangue mede-se a quantidade de glóbulos
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas em
3
cada mm de sangue. Com esta atividade é pretendido
relembrar os constituintes do sangue e investigar as
quantidades de cada um.
- Realização de cartazes com frases e desenhos que
alertem para a necessidade de dar sangue. Sugestão: as
frases poderão ser elaboradas numa aula de Língua
Portuguesa e a montagem dos cartazes poderá ser feita
na aula de Educação Visual e Tecnológica ou de
Formação Cívica.
- Visionamento de um vídeo didático: Era Uma Vez a Vida
– Irrigação Sanguínea. Preenchimento do guião do filme
com vista à exploração do tema em estudo (Sistema
circulatório e circulação sanguínea).
- Elaboração de esquemas dos sistemas digestivo,
respiratório, circulatório, reprodutor e excretor, pelos
alunos, com respetiva legenda e informação detalhada
sobre a função dos órgãos que os constituem. Estes
esquemas deverão ser incluídos na plataforma da escola,
na página de Ciências da Natureza.
Meta final 9 – Identificar os
carateres sexuais (primários e
secundários) e explicar as
funções principais dos órgãos
bem como as funções vitais
de sistemas humanos.
Parede, Julho de 2011
Página 59 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Metas Intermédias
Propostas de Operacionalização
- Apreciar criticamente a coerência entre
o conhecimento e a prática no que
respeita a normas de higiene individual.
Resumir
a
importância
do
conhecimento
de
microrganismos
causadores de doenças de modo a
prevenir os seus efeitos.
- Aprecia criticamente a coerência entre
o conhecimento e a prática no que
respeita
a
normas
de
higiene
comunitária.
- Identificar e explicar consequências do
uso de drogas e seus afeitos nos
processos vitais e nas relações sociais.
- Identificar as principais manifestações
(locais, nacionais e globais) de poluição
tendo em vista proteger a saúde e a
integridade do meio.
- Relacionar a saúde do seu agregado
(familiar e social) com o equilíbrio
natural do meio.
- Análise do Boletim Individual de Saúde.
Trazer para a sala de aula o Boletim
Individual de Saúde e explicar aos alunos a
sua organização. Propor que os alunos
façam um trabalho de grupo sobre as
vacinas que são tomadas em Portugal. Cada
grupo deve procurar informações sobre uma
vacina.
- Exploração de um esquema ilustrado no
manual escolar (páginas 192 e 193) relativo
aos Problemas sociais que afectam o ser
humano (tabagismo, álcool, drogas e
doenças no mundo). Os alunos devem ler os
quatro títulos apresentados e estabelecer
uma possível relação entre todos eles
(atitudes e substâncias nocivas para a
saúde). Muitas vezes a integração no grupo
de amigos leva a que nestas idades a
assunção de normas ou hábitos que não são
desejáveis, como o consumo de tabaco ou
álcool, sejam considerados normais. Por isso
é necessário reforçar a autoestima dos
alunos e recordar que, ainda que os vejam
como simples hábitos sociais pouco
relevantes, o abuso destas substâncias pode
acarretar graves problemas de saúde.
- Fazer um levantamento de ideias dos
alunos sobre a exposição solar e os hábitos
familiares das idas à praia. Promover o
debate sobre as atitudes correctas e
incorrectas, podendo criar-se dois grupos e
um moderador, seleccionando um aluno com
capacidade de orientar as intervenções e de
colocar questões pertinentes.
Subdomínio
Saúde e Segurança
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Meta final 10 – Identificar agressões
do meio e explica a sua influência no
equilíbrio natural e na integridade dos
organismos.
Parede, Julho de 2011
Página 60 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Qualidade de Vida
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
Propostas de Operacionalização
- Identificar os nutrientes
como constituintes dos
alimentos e explicar a(s)
função(ões) principal(ais)
de cada um deles no corpo
humano.
- Discutir vantagens e
desvantagens
de
diferentes ementas.
- Apreciar o impacte de
anúncios publicitários nos
hábitos
alimentares
humanos.
Relacionar
uma
alimentação
equilibrada,
estilos de vida saudáveis
com a qualidade de vida
(individual e social).
- Explicar como crescem
as
plantas
e
como
elaboram (fotossíntese) o
seu alimento e a sua
importância para o mundo
vivo (exemplos: qualidade
do ar, fonte de alimentos e
de matérias-primas).
- Análise de rótulos alimentares. Os alunos deverão trazer
dois ou três rótulos de diferentes alimentos. Estes serão
analisados quanto à composição nutricional (nesta fase
explora-se a composição de um alimento e as funções
desempenhadas por cada nutriente). Poder-se-á ainda
analisar a presença de aditivos alimentares, o prazo de
validade, condições de conservação, o valor energético e
outras informações presentes no rótulo.
- Elaboração de ementas e identificação das que são
equilibradas (projectar tabelas com a composição de
diferentes alimentos). Identificação dos erros cometidos em
cada ementa e sugerir alterações.
- Debater a situação alimentar no Mundo e as suas
desigualdades. Pede-se aos alunos exemplos vistos na
televisão e discute-se sobre: regiões com carências
alimentares, obesidade e publicidade a alimentos.
- Construção de uma roda dos alimentos e de uma pirâmide
da alimentação saudável, de esferovite ou cartolina, para
colocar no refeitório da escola. Esta atividade poderá ser
desenvolvida numa aula de Educação Visual e Tecnológica.
- Relembrar conhecimentos já adquiridos, como: a
constituição das plantas com flor e as funções dos órgãos das
plantas. Nesta fase dar-se-á ênfase ao fenómeno da
fotossíntese, relembrando as condições onde ocorre e os
produtos resultantes, e far-se-á referência às restantes trocas
gasosas que ocorrem nas plantas, nomeadamente a
respiração e a transpiração. Em plenário, será elaborado um
esquema síntese.
- Observação de diferentes flores (hermafroditas e
unissexuais). Pede-se aos alunos para desenharem uma das
flores (de preferência hermafrodita) e que identifiquem cada
um dos seus órgãos legendando-a. Dever-se-á relembrar a
função de cada peça floral. Nesta fase poder-se-á ainda
discutir a importância do tamanho dos estames e dos carpelos
nos diferentes tipos de polinização (directa e cruzada), assim
como a importância de alguns animais e do vento na
polinização e na disseminação das sementes.
- Realização de actividades experimentais: “Como é
constituído um fruto (carnudo e seco)”, “Como é constituída a
semente”, “Como germina o feijão?”. Os alunos deverão
elaborar os relatórios das actividades propostas.
- Trabalhos de pesquisa: “Como se alimentam as plantas sem
clorofila”, “A importância das zonas verdes”, “Plantas como
fonte de alimentos e de matérias-primas”, “Reprodução
assexuada nas plantas com flor” e “Reprodução das plantas
sem flor”. Dar conhecimento à comunidade escolar dos
trabalhos desenvolvidos na plataforma da escola, na página
de Ciências da Natureza.
Meta final 11 Relacionar alimentação
equilibrada com
qualidade de vida e
explicar o papel das
plantas para a vida no
Planeta.
Parede, Julho de 2011
Página 61 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
2.4. Ciências Naturais – 3º Ciclo
7º ANO
Domínio – Terra no Espaço
1. Terra, um planeta com Vida
1.1. Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente.
1.2. Condições da Terra que permitem a existência de Vida
1.3. Terra como um Sistema
1.3.1. Subsistemas da Terra. Biosfera, Hidrosfera, Litosfera e Atmosfera
1.3.2. Diversidade da Vida: os principais ecossistemas da Terra
1.4. Unidade da Vida
1.4.1. A Célula e a sua constituição
1.4.2. Os tipos de células e funções dos seus constituintes
Domínio - Terra em transformação
2. A Terra conta a sua história
2.1. Os fósseis e a sua importância para a reconstituição da história da Terra
2.1.1. Tipos de Fossilização
2.1.2. Tipos de Fósseis e aspectos do passado que os fósseis permitem conhecer
2.2. Grandes etapas da história da Terra: as Eras geológicas
3. Dinâmica Interna da Terra
3.1. Deriva dos continentes e tectónica de placas
3.1.1. Teoria da Deriva Continental
3.1.2. Argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental
3.2. Tectónica de Placas
3.2.1. A morfologia dos fundos oceânicos
3.2.2. Tipos de movimentos de placas
3.2.3. Ocorrência de falhas e dobras
3.3. Estrutura Interna da Terra
3.3.1. Tecnologias que permitem o conhecimento do interior da Terra
3.3.2. Modelos de Estrutura da Terra: modelo químico e modelo físico
3.4. Consequências da dinâmica interna da Terra
3.4.1. Atividade vulcânica: principais regiões vulcânicas do planeta
3.4.2. Constituição do aparelho vulcânico
3.4.3. Materiais libertados nas erupções vulcânicas
3.4.5. Tipos de erupções
3.4.6. Riscos e benefícios da actividade vulcânica e manifestações de vulcanismo secundário
3.5. Actividade sísmica
3.5.1. Origem e propagação dos sismos
3.5.2. Registo dos sismos e deteção sísmica: Escalas de Richter e Mercalli
3.5.3. Riscos e protecção das populações
4. Dinâmica Externa da Terra
4.1. Rochas, testemunhos da actividade da Terra
4.1.1. Minerais, os constituintes das rochas
4.1.2. Tipos de rochas, sua génese e identificação
4.1.3. O Ciclo das Rochas
4.2. Agentes modeladores das rochas e paisagens geológicas
4.3. Benefícios e prejuízos da exploração e utilização das rochas
Parede, Julho de 2011
Página 62 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Terra, um planeta com Vida
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
- Identificar características da Terra que
permitem a existência de vida e a sua
evolução (por exemplo: posição no
Sistema Solar; dinâmica interna
expressa na tectónica de placas,
existência de atmosfera com camada de
ozono);
- Apresentar evidências da
biodiversidade no Planeta, através de
observações macroscópicas e
microscópicas de diferentes seres vivos,
e relacioná-la com ambientes
diversificados;
- Estabelecer diferenças e semelhanças
entre as células procarióticas e
eucarióticas, observando as eucarióticas
(animais e vegetais) ao microscópico
ótico;
- Identificar a célula como a unidade
estrutural e funcional dos seres vivos
apesar da biodiversidade existente;
- Identificar um sistema como um
conjunto integrado de elementos que
cumprem uma função específica;
- Ilustrar o conceito de sistema à Terra
identificando os seus componentes
fundamentais (litosfera, atmosfera,
hidrosfera, biosfera) e possíveis
influências recíprocas.
Proposta de operacionalização
- Recolha de imagens de vários seres vivos
que habitem ambientes diversificados e
identificação das condições que os seres vivos
necessitam para sobreviver e que estão
asseguradas no planeta Terra (água, oxigénio,
dióxido de carbono, luz solar);
- Realização de uma aula de microscopia –
observação microscópica de uma infusão.
Com esta atividade podem ser explorados os
conceitos de ser vivo unicelular/pluricelular,
célula eucariótica/procariótica e ser reforçada
a ideia de biodiversidade e unidade dos seres
vivos;
- O conceito de sistema deve ser abordado de
forma simplificada, aplicando exemplos de
sistemas como um conjunto de componentes
que interagem para atingir o mesmo objectivo
(ex: sistema informático, sistema solar,
sistema de órgãos), devendo já ser feita
referência ao conceito de ecossistema, o qual
será abordado de forma mais sistemática no 8º
ano.
Meta final 1: Reconhecer e justificar que
a Terra é o planeta do Sistema Solar que
exibe uma dinâmica interna que
condicionou o aparecimento de vida;
reconhecer ainda que a célula é a
unidade estrutural e funcional de toda a
biodiversidade existente no planeta.
Parede, Julho de 2011
Página 63 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Interação Ciência – Tecnologia – Sociedade e Ambiente
Ciência como produto da atividade humana e ciência e conhecimento do Universo: esta
temática não surge sistematizada nas Metas de Aprendizagem para o 7º ano, mas está contemplada nas
orientações curriculares para o Domínio “Terra no Espaço”. Sugere-se uma abordagem a esta temática,
com as seguintes propostas:
- Listagem dos vários instrumentos/tecnologias utilizadas no dia a dia dos alunos (ex: telemóveis,
microondas, computadores, automóveis) e pesquisa sobre o conhecimento científico necessário para o
desenvolvimento dessas tecnologias, as matérias primas utilizadas na sua produção
e as
vantagens/desvantagens da sua utilização (ex: os veículos automóveis promovem a mobilidade e a
comunicação, mas acarretam problemas ambientais);
- Análise de documentos e sensibilização dos alunos para o caráter dinâmico da Ciência, evidente na
própria história da Ciência (ex: organização de um debate onde sejam discutidas as teorias Geocêntrica e
Heliocêntrica, resultantes do trabalho de cientistas como Ptolomeu, Copérnico e Galileu, recorrendo a
argumentos da época; desta forma os alunos identificam a Ciência como uma atividade humana
influenciada por fatores sociais e históricos);
- Pesquisa e análise de notícias onde estejam expressas as consequências para o Homem e para o
Ambiente (benefícios e riscos) do desenvolvimento científico e tecnológico (ex: desastre do Challenger,
colocação da satélites no espaço, função da Estação Espacial Internacional, viagens de turismo espacial,
missão Apollo, etc.)
A exploração desta temática deve ser breve e baseada em atividades de pesquisa e trabalho de grupo.
Parede, Julho de 2011
Página 64 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
História da Terra
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas intermédias
- Interpretar o significado de fóssil, identificando as
condições gerais que permitem a sua formação e
conservação;
- Associar diferentes processos de fossilização às
características do ambiente de fossilização e ao tipo de ser
vivo;
- Explicar como os fósseis de idade permitem a datação das
rochas que os contêm e os fósseis de ambiente a
identificação de paleoambientes e ambos a reconstituição
da evolução da Vida na Terra, contribuindo para a história
dos últimos 500 milhões de anos da Terra (1/9 do tempo
geológico);
- Utilizar o conceito de datação relativa aplicando-o a
estratos sobrepostos;
- Justificar a importância de preservar o património
paleontológico;
- Associar a história da Terra a mudanças cíclicas de
ocorrências ao nível da litosfera, biosfera, hidrosfera e/ou
atmosfera (por exemplo: orogenias, glaciações, extinção em
massa de seres vivos), traduzidas em novas Eras: PréCâmbrico – Paleozoico – Mesozóico – Cenozoico;
-Interpretar figuras/esquemas/diagramas que representem
acontecimentos que caracterizam as principais etapas da
história da Terra (Eras/Períodos) ao longo do tempo,
utilizando o conceito de Escala do Tempo Geológico.
Proposta de
Operacionalização
- Construção de moldes
externos e internos de
conchas com massa de
moldar;
- Construção de uma escala
de tempo geológico,
recorrendo à escala do
tempo atual: reduzir a
escala do tempo geológico
(4,5 mil M.a. a um ano de
365 dias).
- Os conceitos de datação
relativa e absoluta poderá
ser explicado através da
comparação entre alunos
de diferentes idades (mais
velho ou mais novo) e
comparando a idade
cronológica (12 anos e 14
anos).
Os conhecimentos sobre
decaimento radioativo para
se datar estratos não deve
ser abordado nesta faixa
etária.
Meta final 2: Analisar a história da Terra ao longo do tempo
geológico (cerca de 4,5 mil milhões de anos), reconhecendo
que a sua reconstituição foi feita a partir da análise do
registo geológico, ou seja, dos diferentes tipos de rochas
que constituem a litosfera e suas inter-relações e que o
registo abundante e diversificado de vida (fósseis)
corresponde aos últimos 500 milhões de anos.
Parede, Julho de 2011
Página 65 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Dinâmica Interna da Terra
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas intermédias
- Identificar e legendar os modelos da estrutura interna da
Terra, explicitando o critério em que cada um deles se
fundamenta (o modelo “crosta, manto e núcleo” baseado na
composição dos materiais e o modelo “litosfera,
astenosfera, mesosfera e endosfera (externa e interna)”
baseado em propriedades mecânicas, por exemplo, rigidez
das rochas); diferenciar métodos diretos e indiretos de
recolha de informações para a conceção dos dois modelos;
- Interpretar a importância de modelos da estrutura interna
da Terra para explicar fenómenos associados à dinâmica
interna da Terra, bem como o seu contributo para a
evolução do conhecimento científico-tecnológico;
- Explicar a teoria da deriva continental de Wegener e
analisar os argumentos usados a favor (paleontológicos,
paleoclimáticos, litológicos e morfológicos) e os principais
argumentos que conduziram, na época, à não-aceitação
desta teoria;
- Explicar a inter-relação desenvolvimento tecnológico –
desenvolvimento científico, aplicando-a ao conhecimento da
morfologia dos fundos oceânicos, e consequente
desenvolvimento da Teoria da Expansão Oceânica, o que
contribuiu para a aceitação da hipótese mobilista de
Wegener e a formulação posterior da Teoria da Tectónica
de Placas;
- Interpretar a mobilidade das placas litosféricas, segundo a
Teoria da Tectónica de Placas, quanto a possíveis
consequências nos seus limites convergentes (formação de
montanhas/destruição de litosfera/sismos e vulcões) e nos
seus limites divergentes (expansão
dos fundos
oceânicos/formação de litosfera/sismos e vulcões);
- Identificar dobras e falhas, em figuras/esquemas,
associando-as a deformações das rochas que constituem a
litosfera, em consequência da ação de forças, dependentes
das características dessas rochas e do ambiente
geodinâmico onde se localizam;
Meta final 3: Explicar a dinâmica da Terra associada ao
movimento das placas litosféricas (Teoria da Tectónica de
Placas) recorrendo a modelos da sua estrutura interna e
identificando os vulcões e os sismos como suas
consequências.
Parede, Julho de 2011
Proposta de
Operacionalização
- Construção de modelos
simples da estrutura interna
da Terra em plasticina ou
massa
de
moldar;
é
importante que os alunos
compreendam
que
os
modelos, apesar de terem
limitações, são importantes
na
explicação
de
fenómenos naturais e que
contribuem para a evolução
do conhecimento científico;
- Análise de excertos de
obras literárias/relatos
históricos de grandes
acontecimentos de origem
vulcânica e sísmica (ex:
leitura e análise das obras
“Viagem ao centro da
Terra” de Júlio Verne e o
“Dia do terramoto” de Ana
Maria Magalhães e Isabel
Alçada). Esta atividade e
leitura será realizada ao
nível da disciplina de
História e em Ciências
Naturais serão apenas
analisados
excertos/resumos
recolhidos/realizados pelos
alunos;
Página 66 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Dinâmica Interna da Terra
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas intermédias
- Localizar geograficamente, a nível mundial, zonas
de maior risco sísmico e de vulcões activos
associando-as aos limites das placas litosféricas;
- Identificar e interpretar o significado dos diferentes
constituintes de um vulcão;
- Analisar actividades práticas de simulação de
erupções vulcânicas, estabelecendo
correspondências e identificando as limitações dessas
simulações;
- Relacionar a viscosidade do magma com o tipo de
erupção (efusiva e explosiva), as características do
aparelho vulcânico (forma e tamanho do cone) e os
materiais emitidos (líquidos, sólidos/piroclastos e
gasosos).
- Discutir os benefícios da atividade vulcânica, em
particular as potencialidades das manifestações
secundárias de vulcanismo;
- Associar os sismos a uma libertação de energia
acumulada nas rochas e libertada no hipocentro sob a
forma de ondas sísmicas, detetadas pelos
sismógrafos, e registadas em sismogramas;
- Diferenciar, quanto aos pressupostos em que se
baseiam (danos causados e quantidade de energia
libertada), as escalas de Mercalli modificada e de
Richter, utilizadas para avaliar um sismo;
- Interpretar cartas de isossistas, identificando o
epicentro do sismo e discutindo fatores que
determinam os estragos verificados;
- Identificar medidas de prevenção e proteção da
população quanto à atividade sísmica, em particular
na área da construção civil e das atitudes e
comportamentos individuais e coletivos;
- Justificar a importância dos Centros de Vulcanologia
e Institutos Geofísicos no estudo da atividade sísmica
e vulcânica, nomeadamente na sua previsão e
prevenção.
Proposta de
Operacionalização
- Recolha e análise de
notícias relativas a
episódios de origem
sísmica e vulcânica (ex:
sismo de Lisboa em
1755, erupção do
Vesúvio, tsunami na
Indonésia em dezembro
de 2004, erupção dos
Capelinhos em setembro
de 1957, erupção na
Islândia em março de
2010, sismo e tsunami
no Japão em março de
2011, sismo no Chile em
maio de 1960) e
levantamento dos
prejuízos associados a
estes acontecimentos
naturais;
- Realização de um
exercício de simulação
da ocorrência de um
sismo, aplicando as
normas a seguir antes,
durante e após um
sismo. Esta atividade
poderá estar articulada
com o plano de
evacuação de
emergência da escola);
- Uma visita ao Instituto
de Meteorologia e
Geofísica irá permitir aos
alunos associar o
desenvolvimento
tecnológico e científico à
deteção e prevenção da
atividade sísmica.
Meta final 3: Explicar a dinâmica da Terra associada
ao movimento das placas litosféricas (Teoria da
Tectónica de Placas) recorrendo a modelos da sua
estrutura interna e identificando os vulcões e os
sismos como suas consequências.
Parede, Julho de 2011
Página 67 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Dinâmica Externa da Terra
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas intermédias
- Identificar minerais constituintes de rochas (por exemplo:
calcite, feldspato, quartzo, biotite, moscovite), considerando
as suas propriedades físicas (dureza, brilho, clivagem) e
químicas (reacção entre ácido e mineral);
- Relacionar a génese de rochas magmáticas intrusivas
(granito) e extrusivas (basalto) com as suas características
texturais e mineralógicas;
- Descrever a sequência de acontecimentos que explicam a
formação de sedimentos (areias, argilas) e, a partir destes,
a formação da respectiva rocha sedimentar (arenito,
argilito); explicar os factores que determinam o
tamanho/grau de arredondamento e a deposição dos
sedimentos (por exemplo: características do sedimento,
características do agente de transporte);
- Associar os diferentes tipos de rochas sedimentares
(detríticas, químicas e biogénicas) à sua génese, sabendo
que se formam à superfície da Terra e que se dispõem,
geralmente, em estratos onde se podem encontrar fósseis
que nos “revelam” a história da evolução da vida,
contribuindo para a história mais recente da Terra (os
últimos 500 milhões de anos);
- Relacionar as características texturais de uma rocha
metamórfica (por exemplo: xisto, mármore) à pré-existente
(por exemplo: argilito, calcário) e aos factores de
metamorfismo responsáveis pela sua formação;
- Identificar rochas (por exemplo: basalto, granito, calcário,
arenito, xisto), em amostras de mão, com base na textura,
identificação dos minerais constituintes e na reacção entre
ácidos e cada um dos minerais;
- Revelar pensamento científico (prevendo, planificando,
executando, …) actividades práticas de simulação de
processos característicos de ambientes magmáticos e de
ambientes sedimentares;
- Relacionar as rochas sedimentares, magmáticas e
metamórficas quanto aos processos que as transformam e
constrói o ciclo das rochas;
- Associar as diferentes paisagens geológicas ao tipo de
rocha predominante na região e aos diversos processos
geológicos que lhe deram origem; reconhece a
utilização/aplicação, a nível regional e nacional, dos
diferentes tipos de rochas.
Proposta de
Operacionalização
- Recolha de amostras de
mão de minerais e rochas
que os alunos possam ter
em coleções; a estas
amostras
juntam-se
amostras da coleção da
escola e analisam-se todas
as amostras de forma
sistemática, preenchendo
uma
tabela
com
as
respectivas características:
- Minerais: cor, brilho,
fratura*/clivagem*, dureza*,
risca* ou traço*;
Rochas:
cor,
granularidade,
aspecto
(laminado
ou
não),
efervescência com ácido,
cheiro,
minerais
constituintes.
*relativamente a estas
propriedades, o professor
poderá orientar os alunos,
utilizando
os
seus
conhecimentos
prévios,
pois para analisar estas
propriedades as amostras
são danificadas.
- Simulação de formação
de rochas sedimentares
quimiogénicas através de
uma actividade prática
sobre a precipitação de
soluções saturadas (uma
vez que este conteúdo é
abordado nas Ciências
Físico-Químicas no 8º ano,
deve
recorrer-se
a
exemplos do dia a dia,
como a precipitação de
sal/açúcar num líquido
muito salgado/doce).
Meta final 4: Relacionar as texturas, composição
mineralógica e modo de ocorrência dos diferentes tipos de
rochas (magmáticas, metamórficas e sedimentares) com a
sua génese; inter-relaciona as rochas sedimentares,
magmáticas e metamórficas de forma a construir o ciclo
das rochas; compreende que são os processos da
dinâmica interna os responsáveis pela formação das
rochas magmáticas e das rochas metamórficas e os
processos da dinâmica externa os responsáveis pela
formação das rochas sedimentares; explica características
de paisagens de rochas sedimentares, magmáticas e
metamórficas.
Parede, Julho de 2011
Página 68 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
8º ano
Domínio: Sustentabilidade na Terra
1. Ecossistemas
1.1. Influência dos fatores abióticos nas populações
1.2. Fatores bióticos: Relações intra e interespecíficas
1.3. Fluxo de energia e ciclo de matéria
1.4. Cadeias e teias alimentares
1.5. Sucessões ecológicas
1.6. Perturbação no equilíbrio dos ecossistemas
1.6.1. Fatores naturais
1.6.2. Influência do Homem nos ecossistemas
2. Gestão sustentável dos Recursos
2.1. Tipos de Recursos Naturais – sua utilização e respetivas consequências
2.2. Proteção e conservação da Natureza
2.2.1. Tipos de resíduos e seu impacto nos ecossistemas
2.2.2. Sistemas de gestão e tratamento de resíduos
2.2.3. Áreas protegidas
Parede, Julho de 2011
Página 69 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Ecossistemas
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
Proposta de operacionalização
- Apresentar o significado do conceito de
ecossistema, comunidade, população e espécie
e organizá-los de modo a evidenciar que o
mundo vivo se apresenta hierarquicamente
estruturado
(ecossistema/comunidade/população/espécie/
organismo/célula);
- Identificar e interpretar a influência de factores
abióticos (por exemplo: luz, temperatura,
pluviosidade) e bióticos (relações entre os seres
vivos) nas comunidades que integrem
ecossistemas em equilíbrio dinâmico;
- Interpretar situações diversas (por exemplo:
resultados
experimentais,
actividades
laboratoriais
planificadas
e
executadas,
gráficos) que demonstrem a influência dos
factores abióticos (físicos e químicos) do meio
sobre os indivíduos (efeitos de ordem fisiológica
e/ou comportamental) e/ou sobre as populações
(efeitos de ordem demográfica – taxa de
natalidade,
mortalidade,
emigração
e
imigração);
- Revelar pensamento científico (prevendo,
planificando experimentalmente, executando,
…) relativamente à influência dos factores
abióticos sobre os seres vivos;
Identificar
e
interpretar
relações
intraespecíficas e interespecíficas e os
benefícios/prejuízos/indiferença para os seres
vivos envolvidos;
- Aplicar os conceitos de produtor, consumidor
(primário, secundário, …), decompositor,
autotrófico, heterotrófico e nível trófico mediante
a exploração/construção de cadeias/teias
alimentares
e
descrever
a
atividade
complementar
(produção
de
matéria
orgânica/síntese de compostos minerais) dos
seres vivos que possibilita uma reciclagem
permanente de matéria;
- Interpretar as cadeias alimentares como um
ciclo de matéria onde existe um fluxo de energia
unidirecional, cuja fonte de energia é o Sol;
- Explicar o fenómeno da sucessão ecológica a
partir da análise de diversas situações;
- Interpretar as flutuações do número de
indivíduos de uma população ao longo do
tempo, identificando possíveis causas e
consequências com base em gráficos e
informações diversas;
- Esta temática deve ser explorada numa
perspectiva de educação ambiental, sendo
fundamental a compreensão de conceitos
sobre o funcionamento e o equilíbrio dos
ecossistemas, para que os alunos
desenvolvam atitudes que promovam a
conservação e gestão do património natural.
Mais uma vez é fundamental a abordagem
do conceito de sistema como um conjunto
de
componentes
interligados
e
interdependentes, e que o desequilíbrio de
um desses elementos pode levar ao
desequilíbrio de todo o sistema.
- Atividade experimental “Descobrir a
influência da temperatura na germinação de
sementes (feijão, grão de bico, etc)” ou “ A
influência
da
temperatura
no
desenvolvimento das leveduras”;
- Atividade experimental “A influência da luz
nas plantas”, onde será testado o
fototropismo nas plantas;
- Visionamento de um filme sobre a vida
animal e/ou vegetal e registo por parte dos
alunos das situações onde estes detetem
interações como a predação, parasitismo,
competição, cooperação em sociedade,
mutualismo e comensalismo. No final é feito
um levantamento geral de todas as
situações
identificadas pelos alunos,
consolidando desta forma os conhecimentos
prévios;
- O professor deve rever os conceitos de
ciclo de matéria, utilizando como exemplo o
ciclo da água (já abordado no 2º Ciclo e nas
Ciências Físico-Químicas) e também as
fontes e tipos de energia;
- Análise e interpretação de gráficos, onde
os alunos devem refletir sobre a flutuação
do nº de indivíduos de uma população ao
longo do tempo e respetivas causas e
consequências (ex: relação predador/presa,
relações de competição, aumento da
mortalidade ou natalidade, alterações nos
fatores abióticos, migrações).
Meta final 5: Interpretar interacções seres vivosambiente, o fluxo de energia e ciclo de matéria
que
ocorrem
ininterruptamente,
como
fenómenos e processos que contribuem para o
equilíbrio dinâmico dos ecossistemas.
Parede, Julho de 2011
Página 70 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Ecossistemas
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
- Identificar e interpretar situações de
catástrofes naturais (por exemplo: sismos,
inundações) e catástrofes provocadas pelo
Ser Humano (por exemplo: poluição,
desflorestação) que podem comprometer o
equilíbrio
dos
ecossistemas
e
a
sobrevivência das populações humanas,
identificando causas, consequências e
medidas de proteção, recorrendo às TIC
para pesquisar, sistematizar e apresentar a
informação;
- Identificar e interpretar situações reais,
nacionais e/ou mundiais, em que a
poluição, nas suas múltiplas formas, pode
contribuir para o desequilíbrio dos
ecossistemas, identificando causas e
consequências
nas
situações
seleccionadas.
Proposta de operacionalização
- Recolha de fotografias/imagens de
situações
de
desequilíbrio
dos
ecossistemas, de preferência situações
nacionais, locais ou até mesmo em
contexto escolar (tempestades, secas,
abate de árvores para construção,
deposição descontrolada de lixo,
derrames
de
petróleo,
poluição
(atmosférica, hídrica ou dos solos),
vandalismo
de
espaços
verdes,
incêndios, etc.) e construção de
cartazes que serão expostos na sala de
aula ou restante espaço escolar ou até
mesmo de uma notícia a publicar na
plataforma Moodle da escola.
Meta final 5: Interpretar interações seres
vivos-ambiente, o fluxo de energia e ciclo
de matéria que ocorrem ininterruptamente,
como fenómenos e processos que
contribuem para o equilíbrio dinâmico dos
ecossistemas.
Parede, Julho de 2011
Página 71 de 105
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio
Metas Intermédias
Proposta de operacionalização
- Descrever consequências para os
ecossistemas (por exemplo: diminuição
da biodiversidade, escassez da água
potável) da utilização não sustentada
dos recursos naturais (energéticos,
hídricos, biológicos, minerais);
- Discutir possíveis soluções alternativas
(por exemplo: construção de barragens,
centrais nucleares, centrais eólicas),
para minimizar a dependência da
sociedade dos combustíveis fósseis,
tendo em conta a velocidade/modo de
consumo
e
as
condições/tempo
necessário à sua formação; analisar
para cada uma das soluções propostas
a relação benefícios/custos para os
ecossistemas.
- Justificar o facto da extração,
transformação e utilização de recursos
naturais
(energéticos,
hídricos,
biológicos, minerais) produzir resíduos e
lixos, que é necessário eliminar,
reaproveitar e reduzir como medida de
protecção e conservação da Natureza.
- Indicar, fundamentadamente, medidas
que contribuem para a sustentabilidade
da Terra (por exemplo: sistemas
integrados de gestão de recursos,
criação de áreas protegidas, tratados
internacionais para a redução de
emissões de gases com efeito de
estufa).
- Os alunos escolhem um material/objeto que
utilizem diariamente (ex: peças de vestuário,
cadernos, livros, mobiliário, materiais de
construção, sacos de plástico, latas de
refrigerante, telemóveis, etc.) e pesquisam os
recursos naturais necessários para a sua
produção. Com o resultado da sua pesquisa
elaboram painéis para expor no espaço escolar
ou apresentam os resultados às turmas do
Ensino Pré-Escolar e 1º Ciclo. Desta forma é
possível sensibilizar a comunidade escolar para
a importância da gestão sustentável dos
recursos naturais;
Gestão Sustentável dos Recursos
Associação Escola 31 de Janeiro
- Em alternativa à actividade acima sugerida, os
alunos podem pesquisar sobre a história mundial
do ouro; esta atividade pode ter o contributo de
várias disciplinas, como a História (a influência
do ouro nos Descobrimentos) e a Língua
Portuguesa (pesquisa de lendas, contos e
histórias). Esta atividade pode ser aplicada para
outros recursos naturais, como o carvão, o
petróleo, o vidro, a cana-do-açúcar, a madeira,
os lanifícios, a pecuária, etc.
- Sugere-se a leitura da obra “ O Principezinho”
de Antoine de Saint-Exupéry em Formação
Cívica. A exploração desta obra, para além de
constituir uma mais valia educacional, permite
sensibilizar os alunos para as questões
ambientais;
- Análise da fatura do consumo doméstico de
água e realização de uma média de consumo
3
(m ) das casas dos alunos da turma. Feito este
cálculo, o valor encontrado poderá ser
extrapolado para a escola. Com a análise dos
resultados,
os
alunos
são
levados
a
compreender o impacto do consumo individual
nos gastos globais dos recursos naturais (neste
caso os hídricos e energéticos);
- Propõe-se uma visita de estudo guiada a uma
área protegida, preferencialmente perto da área
de residência dos alunos, e levantamento
fotográfico para a elaboração de um jornal de
parede ou colocação na plataforma Moodle da
escola.
Meta final 6: Descrever consequências
para os ecossistemas de uma utilização
não sustentável dos recursos naturais e
indicar medidas promotoras de proteção
e conservação da Natureza.
Parede, Julho de 2011
Página 72 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
9º ano
Domínio: Viver melhor na Terra
1. Saúde individual e comunitária
1.1. Indicadores do estado de saúde de uma população
1.2. Medidas de ação para a promoção da saúde individual e colectiva
2.Sistema reprodutor humano
2.1. A puberdade e a sexualidade humana
2.2. Aspectos biológicos e fisiológicos da reprodução
2.3. Morfofisiologia do sistema reprodutor humano.
2.4. Bases fisiológicas da reprodução e contraceção
2.5. Doenças sexualmente transmissíveis
2.6. Noções básicas de hereditariedade e genética
2.6.1. Material genético
2.6.2. O que é a hereditariedade
2.6.3. Técnicas de manipulação genética
3.Sistema Neuro-hormonal
3.1. Coordenação nervosa
3.1.1. Morfofisiologia do sistema nervoso
3.1.2. Transmissão do impulso nervoso
3.2. Coordenação hormonal
3.2.1. Constituição básica do sistema hormonal
3.3. Integração Neuro-hormonal
4.Sistema Cárdio – Respiratório
4.1. O meio interno: constituintes e função do sangue e da linfa
4.2. Morfofisiologia do sistema circulatório
4.2.1. Constituintes do sistema circulatório e respetivas funções
4.2.2. A grande e a pequena circulações
4.2.3. Ciclo cardíaco
4.3. Morfofisiologia do sistema respiratório
4.3.1. Constituintes do sistema respiratório e respetivas funções
4.3.2. Ventilação pulmonar
4.4. Interação sistema respiratório/circulatório
4.4.1. A hematose pulmonar e celular
5. Sistema Digestivo
5.1. A composição dos alimentos e os tipos de nutrientes
5.2. Morfologia do sistema digestivo
5.2.1. Órgãos do tubo digestivo, órgãos anexos e respetivas funções
5.2.2. O processo digestivo
5.3. Absorção Intestinal
5.4. A interação entre os sistemas circulatório, respiratório e digestivo
5.4.1. Metabolismo celular
6.Sistema Excretor
6.1. A função excretora (sistema urinário, glândulas sudoríparas, sistema respiratório e sistema digestivo);
6.2. Morfofisiologia do sistema urinário
6.2.1. Os órgãos do sistema urinário e respetivas funções
6.2.2. Estrutura do rim e do nefrónio
6.2.3. Fenómenos de formação da urina
7. Opções que interferem no equilíbrio do organismo
7.1. Substâncias que causam dependência (drogas e álcool)
7.2. Hábitos de higiene, atividade física e comportamentos alimentares
8. Ciência, Tecnologia e qualidade de vida
8.1. A Ciência e a Tecnologia na resolução de problemas de saúde individual e coletiva
Parede, Julho de 2011
Página 73 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Saúde individual e comunitária
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
- Caracterizar o que a Organização Mundial
de Saúde considera por estado de saúde de
um indivíduo;
- Enumerar indicadores do estado de saúde
da população; explicar o seu significado e
interpretar esquemas/gráficos/tabelas que
forneçam informações sobre a evolução do
estado de saúde de uma população;
- Associar medidas de promoção para a
saúde à prevenção de doenças individuais e
comunitárias.
- Identificar, justificando, factores e atitudes
que promovem a saúde individual e
comunitária
Proposta de operacionalização
- Os alunos trazem o seu Boletim individual
de Vacinação e comparam-no com o Plano
Nacional de Vacinação (PNV), fornecido
pelo professor. Desta forma, os alunos
verificam autonomamente se estão a
cumprir com
o PNV e também
compreendem a importância deste como
medida promotora da saúde individual e
coletiva;
- Recolha de dados sobre a evolução da
gravidez na adolescência em Portugal
(consulta do site da Associação para o
Planeamento Familiar) e posterior análise
pelos alunos, com orientação do professor,
onde serão recolhidas as possíveis causas
da evolução desse indicador do estado de
saúde uma população
(A gravidez na adolescência foi escolhida
para esta abordagem dada a faixa etária
dos alunos e o facto de poderem ser
trabalhados conteúdos da Educação
Sexual).
Meta final 7: Associar o conceito de saúde a
qualidade de vida promovida pela adoção de
medidas individuais e comunitárias e
interpretar indicadores que revelam o estado
de saúde de uma população.
Parede, Julho de 2011
Página 74 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Transmissão da Vida
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
- Interpretar o organismo como um sistema
organizado segundo uma hierarquia de
vários níveis (sistema, órgão, tecido,
célula);
- Identificar no sistema reprodutor as
gónadas/glândulas sexuais, as vias
sexuais e órgãos genitais externos,
glândulas anexas, no caso do sistema
reprodutor masculino, e descrever as
respectivas funções;
- Caracterizar a fisiologia do sistema
reprodutor feminino (ciclo ovárico e
uterino) e masculino, bem como as
funções
das
hormonas
sexuais
(estrogénio, progesterona, testosterona) e
respectiva influência no desenvolvimento
dos caracteres sexuais secundários;
- Indicar condições essenciais à ocorrência
de gravidez (por exemplo: formação de
gâmetas, fecundação, nidação) e, por
outro lado, interpretar os métodos de
contracepção existentes quanto ao seu
processo de atuação no organismo;
- Identificar infeções de transmissão
sexual (por exemplo: sida, herpes genital,
hepatite B), os comportamentos de risco
que promovem a sua propagação e as
medidas de prevenção;
Proposta de operacionalização
- Ao iniciar este subdomínio, os conceitos de
célula, tipos de células, tecido, órgão e
sistema de órgãos abordados no 7º e 8º anos
devem ser revistos pelo professor. Mais uma
vez deve ser reforçado o conceito de sistema;
- Levantamento dos conhecimentos e dúvidas
dos alunos relativamente à reprodução
humana, bem como sobre mudanças físicas e
emocionais
experimentadas
durante
a
puberdade, motivando os alunos para o tema;
- Sugere-se a visualização do filme “Juno”de
Jason Reitman, onde são abordadas temáticas
relacionadas com a Educação Sexual, como a
gravidez na adolescência, relações familiares,
infertilidade e adoção.
- Convite para vir à escola de um técnico de
saúde e dinamizar uma sessão de debate e
esclarecimento de dúvidas. Uma vez que o
tema da Reprodução Humana é um tema
delicado, é fundamental ter em conta os
diferentes
níveis
de
desenvolvimento
emocional e físico dos alunos, os seus valores
e culturas. A vinda de um especialista à escola
irá proporcionar aos alunos um espaço mais
alargado de discussão e diálogo;
- A exploração de gráficos e diagramas é
fundamental para a compreensão da fisiologia
do sistema reprodutor, bem como os efeitos
das hormonas sexuais na regulação hormonal
do
ciclo
reprodutor
feminino
e
do
desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários;
Meta final 8: Explicar a transmissão das
características genéticas ao longo de
gerações aplicando conhecimentos da
morfofisiologia do sistema reprodutor e
noções básicas de hereditariedade.
Parede, Julho de 2011
Página 75 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Transmissão da Vida
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
Identificar
estruturas celulares
(citoplasma,
núcleo,
membrana
plasmática)
em
observações
microscópicas de células animais (por
exemplo: células do epitélio bucal) e
localizar o material genético na célula
(núcleo, cromossomas, genes, ADN)
evidenciando a sua organização
hierárquica;
- Explicar o significado de conceitos
básicos de hereditariedade (gene
dominante e recessivo, homozigótico e
heterozigótico,
cromossomas
homólogos);
- Interpretar situações concretas (cor
dos olhos, sexo do bebé, miopia) de
transmissão de características ao longo
de gerações, mediante a análise de
árvores genealógicas simples;
- Apreciar benefícios e riscos da
utilização de novas tecnologias na
resolução de problemas da saúde
individual e comunitária (exemplos:
clonagem, organismos geneticamente
modificados, reprodução medicamente
assistida,
produção
de
novos
medicamentos, células estaminais).
Proposta de operacionalização
- Construção da árvore genealógica de
cada aluno (pelo menos até à 3º
geração), onde estão identificadas
características como por exemplo a cor
do cabelo e dos olhos, a presença ou
não de sardas, cabelo liso ou
encaracolado.
Esta
atividade
é
importante na primeira abordagem aos
conceitos de hereditariedade, uma vez
que os alunos são confrontados com
situações concretas de transmissão de
características ao longo das gerações.
No entanto é importante que sejam
explorados exemplos de transmissão
de características noutros animais e
em plantas.
- A construção do xadrez de Mendel
aplicada a características como a cor
dos olhos, do cabelo e o sexo do bebé
permite abordar o conceito de
probabilidade (Matemática);
- Recolha de notícias na comunicação
social sobre questões relacionadas
com
a
manipulação
genética
(clonagem, organismos transgénicos,
reprodução medicamente assistida) e
sua
aplicação
e
respectivas
consequências na sociedade e no
ambiente (produção alimentar, indústria
farmacêutica, planeamento familiar,
terapias médicas, diminuição da
biodiversidade, etc.). Este tópico de
discussão permite uma abordagem
CTSA (Ciência-Tecnologia-SociedadeAmbiente).
Meta final 8: Explicar a transmissão
das características genéticas ao longo
de gerações aplicando conhecimentos
da
morfofisiologia
do
sistema
reprodutor e noções básicas de
hereditariedade.
Parede, Julho de 2011
Página 76 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Organismo Humano em Equilíbrio
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
Proposta de
operacionalização
- Identificar os constituintes do sistema nervoso, central e
periférico, as suas protecções e a célula especializada na
transmissão do impulso nervoso (neurónio);
- Distinguir reações voluntárias e involuntárias do organismo,
interpretando-as como respostas do sistema neuro-hormonal,
essenciais à coordenação do organismo.
- Identificar os constituintes do sangue e descrever as
respectivas funções; diferenciar sangue venoso de sangue
arterial quanto à quantidade relativa de dióxido de carbono e
oxigénio que contêm;
- Descrever a circulação pulmonar e a circulação sistémica,
explicitando a respectiva função; relacionar a estrutura dos
diferentes vasos sanguíneos com a sua função;
- Identificar e caracterizar as fases do ciclo cardíaco (diástole
geral, sístole auricular e sístole ventricular) quanto à
contracção/relaxamento das cavidades do coração e
abertura/fecho das válvulas e suas consequências para a
deslocação do sangue no coração;
- Explicar a intervenção dos músculos intercostais, do diafragma
e das costelas nos movimentos respiratórios de inspiração e
expiração (ventilação pulmonar);
- Descrever processos vitais como a hematose pulmonar
(sistema respiratório) e a absorção intestinal (sistema digestivo)
identificando a sua importância no funcionamento do organismo
e na manutenção do seu equilíbrio;
- Relacionar a acção complementar dos processos físicos e
químicos na digestão; associar os químicos à acção enzimática
que ocorre na boca, estômago e intestino delgado e identificar o
suco digestivo que contém as enzimas em cada um desses
locais;
- Revelar pensamento científico (prevendo, planificando
experimentalmente, executando, …) para verificar a influência
de enzimas específicas na transformação de macromoléculas
nas unidades básicas (glicose, aminoácidos, glicerol/ácidos
gordos) dos respectivos nutrientes (glícidos, proteínas e lípidos);
- Associar a função excretora do organismo ao sistema urinário
(eliminação da urina), às glândulas sudoríparas (eliminação do
suor), ao sistema respiratório (eliminação de gases provenientes
de metabolismo celular) e ao sistema digestivo (eliminação das
fezes).
- Neste subdomínio, mais do que
conhecer os diferentes sistemas
isoladamente, os alunos devem
compreender as suas interações;
- Análise de textos e documentos
com informação relativa ao
trabalho
de
cientistas
que
contribuíram para o conhecimento
do organismo humano e para o
desenvolvimento
de
procedimentos
médicos
e
cirúrgicos (ex: Harvey, Pasteur,
Egas Moniz). No âmbito desta
atividade, os alunos podem ao
nível
da
Formação
Cívica
elaborar biografias destes ou de
outros cientistas;
Meta final 9: Explicar as interacções entre os sistemas neurohormonal, cárdio-vascular, respiratório, digestivo e excretor e
interpretar o funcionamento do organismo como um todo.
Parede, Julho de 2011
Página 77 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Organismo Humano em Equilíbrio
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
Proposta de operacionalização
- Caracterizar a fisiologia do sistema urinário
quanto aos processos de filtração,
reabsorção, excreção e secreção essenciais
para eliminar do sangue os resíduos do
metabolismo celular;
- Explicar a respiração celular, identificando
as
matérias-primas
e
os
produtos
resultantes, e reconhecer a sua importância
para o organismo e o funcionamento
integrado deste para a actividade celular;
- Distinguir técnicas de prevenção (exemplo:
vacinas), de diagnóstico (exemplos: análises
sanguíneas, TAC, radiografias, ecografias) e
de tratamento (exemplo: antibióticos) de
doenças e aplicá-las em casos particulares
(exemplos:
doenças
cardiovasculares,
respiratórias, gástricas);
- Evidenciar a importância dos avanços
científico-tecnológicos
no
diagnóstico,
prevenção e tratamento de doenças;
- Caracterizar comportamentos de risco
(exemplos: consumo, tabaco, álcool, outras
drogas, alimentação desequilibrada) para a
integridade física e/ou psíquica dos
indivíduos e explica algumas das suas
principais consequências.
- O aluno interpreta informações nutricionais
e energéticas existentes nos rótulos dos
alimentos
comercializados
e
em
representações
esquemáticas
de
recomendações alimentares (por exemplo:
roda dos alimentos, pirâmide dos alimentos)
e reconhece factores que condicionem as
necessidades energéticas e nutricionais ao
longo da vida.
- Actividades práticas “Dissecação de
coração de porco” e “Dissecação de rim de
porco”. Os alunos devem fazer o registo
cuidado das suas observações e se
possível até mesmo fotográfico. Estas
atividades permitem o manuseamento de
material de laboratório e o cumprimento
das regras de higiene de segurança. A
visualização de imagens não esquemáticas
é importante para que os alunos
compreendam as limitações/benefícios
associados à utilização de modelos em
Ciência;
- Atividade experimental “Ação da saliva
sobre o cozimento do amido”, onde é
testada a presença de amido e a ação da
amilase salivar;
- No final da abordagem deste subdomínio
sugere-se a construção de um grande
mapa de conceitos para que os alunos
tenham uma visão globalizante do corpo
humano como um sistema composto por
outros sistemas que interagem entre si e
que para que todo o corpo esteja em
equilíbrio, os seus sistemas de órgãos
devem também estar em equilíbrio. Este
esquema deve conter todos os sistemas
abordados a realizar trocas entre si e
também com o meio.
Meta final 9: Explicar as interacções entre os
sistemas neuro-hormonal, cárdio-vascular,
respiratório, digestivo e excretor e interpretar
o funcionamento do organismo como um
todo.
Parede, Julho de 2011
Página 78 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
2.5. Ciências Físico-Químicas
Domínio - Terra no Espaço
1. Universo
1.1. O que existe no Universo
1.2. Distâncias no Universo
2. Sistema Solar
2.1. Astros do Sistema Solar
2.2. Características dos planetas
3. Planeta Terra
3.1. Movimentos e forças
3.2. Materiais
3.3. Constituição do Mundo Material
3.4. Separação dos componentes de uma mistura
3.5. Propriedades físicas e químicas dos materiais
3.6.Transformações físicas e químicas dos materiais
4. Energia
4.1. Fontes e formas de energia
4.2. Transferências de energia
Domínio - Sustentabilidade na Terra
1. Som
1.1. Produção do Som
1.2. Origens do Som
1.3. Atributos do Som
1.4. Propagação do Som
1.4.1. Mecanismo de Propagação de Som
1.4.2. Velocidade do Som
1.4.3. Detecção de sons humanos
1.4.4. Fenómenos acústicos
1.4.5. Poluição sonora
1.4.6. O som como uma onda
2. Luz
2.1. A luz como uma onda
2.1.1. Características das ondas de luz
2.1.2. Luz visível e não visível
2.2. Propagação da luz
2.3. Reflexão e refração da luz
2.3.1. Aplicações da reflexão
2.3.2. Refração da luz
2.3.3. A dispersão da luz branca
2.3.4. A reflexão total da luz
2.3.5. Aplicações da refração
2.3.6. A cor dos objectos
Parede, Julho de 2011
Página 79 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
3. Reações químicas
3.1. Tipos de reações químicas
3.1.1. Introdução as reacções químicas
3.1.2. Reacções de precipitação
3.1.3. Reacções ácido-base
3.1.4. Reacções de oxidação - redução
4. Átomos, moléculas e reações químicas
4.1. Uma primeira viagem ao interior das substâncias
4.2. Átomos e os seus agrupamentos
4.3. Símbolos e fórmulas químicas
4.4. Equações químicas
5. Mudança global
5.1. Descrição e previsão do tempo atmosférico
5.1.1. Atmosfera terrestre
5.1.2. Fatores que influenciam as condições atmosféricas
5.1.3. Previsões atmosféricas
5.2. Influência da atividade humana na atmosfera
Domínio – Viver Melhor na Terra
1. Em trânsito
1.1. Movimentos na Terra e Sinistralidade Rodoviária
1.2. Segurança rodoviária e velocidade
1.3. Segurança rodoviária e distância de segurança
1.4. Forças e movimentos
1.5. Forças e dispositivos de segurança na prevenção de acidentes
1.6. Forças, fluidos e rotações
2. Sistema elétricos e eletrónicos
2.1. Corrente eléctrica, circuitos eléctricos e geradores
2.2. Geradores e tensão eléctrica
2.3. Intensidade de corrente e choques elétricos
2.4. Resistência eléctrica
2.5. Efeitos da corrente elétrica, consumos elétricos e segurança
2.6. Fenómenos electromagnéticos e a sua aplicação
2.7. Circuitos electrónicos e sua aplicação
3. Classificação dos materiais
3.1. Estrutura atómica
3.2. Tamanho e Massa dos átomos
3.3. Níveis de energia e distribuição electrónica
3.4. Metais e não metais
3.5. Tabela periódica dos elementos
3.5.1. Duas famílias de metais
3.5.2. Duas famílias de não-metais
3.6. Estrutura e constituição das moléculas
3.7. Ligação química
3.8. O carbono e os hidrocarbonetos
3.9. Família dos compostos orgânicos
3.9.1. Proteínas, hidratos de carbono e gorduras
3.9.2. Fibras, têxteis e plásticos
Parede, Julho de 2011
Página 80 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
7º ano
Domínio: Terra no Espaço
Universo
Subdomínio
Metas Intermédias
Propostas de Operacionalização
- Explicar a origem do Universo, com base na
teoria actualmente aceite pela grande maioria
dos cientistas – O Big Bang.
- Sistematizar, através de pesquisa de
informação, episódios da História da Ciência
que tornaram possível o conhecimento do
Universo.
- Descrever o que existe no Universo e
estabelecer relações entre astros, elaborando
diagrama/mapa/teia conceptual, através da
recolha e sistematização de informação em
fontes diversas.
- Explicar, através da pesquisa e selecção de
informação, como a evolução da tecnologia foi
tornando possível o conhecimento do Universo
(exemplos:
telescópios,
radiotelescópios,
sondas, satélites artificiais …).
- Explicar diferentes processos para encontrar
os pontos cardeais a partir do Sol e de estrelas,
no hemisfério norte e no hemisfério sul.
- Associar as unidades adequadas às
dimensões do objecto/sistema a medir na Terra,
no Sistema Solar e no Universo.
- Estabelecer comparações entre as dimensões
relativas dos astros em relação à Terra e
comparar
a
distância,
em
unidades
astronómicas, a que cada um se encontra do
Sol a partir de valores de diâmetros médios e
distâncias fornecidas, respetivamente.
- Usar o conceito de ano-luz para calcular
distâncias astronómicas.
- Realização de uma visita de estudo
ao Planetário.
- Elaboração de um relatório escrito
sobre a visita de estudo.
Considerando
trabalhos
desenvolvidos pelos cientistas ao
longo dos tempos, promover um
debate sobre “Como se tornou
possível
o
conhecimento
do
Universo?”, ilustrando episódios da
História das Ciências.
- Atendendo a que os alunos, de uma
forma
geral,
possuem
algum
conhecimento
e
demonstram
curiosidade sobre o assunto, o
professor pode introduzir a questão:”
O que conhecemos hoje acerca do
Universo?” e recorrer às ideias
expressas para abordar conceitos
como galáxia, estrela, planeta, sistema
planetário, buraco negro, constelação
e espaço vazio.
- De modo a sensibilizar os alunos
para o
caráter
interativo
dos
desenvolvimentos
científicos
e
tecnológicos, em diferentes domínios
da vida sóciocultural em cada época,
sugere-se
que
estes
realizem
dramatizações sobre a vida e obra de
cientistas como Leornardo da Vinci,
Galileu e Newton.
Meta final 1 - Construir uma interpretação sobre
a origem e composição do Universo, situando o
Planeta Terra em outras estruturas mais
complexas e explica as inter-relações CiênciaTecnologia no desenvolvimento das Ciências do
Espaço.
Parede, Julho de 2011
Página 81 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Sistema Solar
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas intermédias
Propostas de Operacionalização
- Evidenciar a compreensão da importância
da história do geocentrismo e identificar,
justificando, o heliocentrismo como a
perspectiva actualmente aceite.
- Sistematizar o trabalho e principais ideias
dos defensores de cada teoria (Ptolomeu,
Copérnico e Galileu).
- Identificar, através de figuras, tipos de
astros que constituem o sistema solar.
- Apresentar vantagens e limitações da
utilização de modelos do Sistema Solar.
- Sistematizar as principais características
dos planetas do sistema solar, recolhendo
informação em fontes diversas.
- Comparar as características da Terra com
as de outros planetas do sistema solar,
justificando o que faz da Terra um planeta
com vida.
- Classificar os planetas do sistema solar
utilizando vários critérios (interior/exterior;
rochoso/telúrico
e
gasoso;
primário/secundário e anão).
- Uma atividade inicial para ter em atenção
as ideias dos alunos consiste em solicitarse a realização de mapas de conceitos
partindo de termos como Sol, satélites
naturais,
planetas,
estrelas,
Lua,
atmosfera, meteoros, cometas, orbita,
Vénus, etc. A seguir, estes podem
comparar o seu mapa com o dos colegas.
Solicitar aos alunos desenhos sobre o
sistema solar, e distribui-los pela turma
para cada um interpretar o desenho de um
colega.
- Construção de modelos, nomeadamente,
do sistema Sol-Terra-Lua, usando escalas
adequadas - uma para as distâncias e
outra para diâmetros - seguida de
discussão sobre os modelos.
- Realização de pesquisas que resultem
das questões e da curiosidades dos
alunos. A recolha e organização de dados
sobre as dimensões, o tipo de atmosfera,
a distância ao Sol, a duração de uma volta
completa, os satélites naturais, a massa
ou
a
temperatura
média.
Para
comunicação
dos
resultados
é
fundamental incentivar o suo de diferentes
suportes (Apresentação em computador,
cartaz, jornal). A comparação das
características da Terra com as dos outros
planetas do sistema solar permite
responder à questão específica “ O que
faz da Terra um planeta com vida” , cuja
resposta constituirá um quadro de
exploração juntamente com o estudo
efectuado em Ciências Naturais.
Meta final 2: Interpretar o Sistema Solar
com base na teoria heliocêntrica,
distinguindo-a
do
geocentrismo,
e
compreendê-lo como um sistema de partes
interligadas mas distintas umas das outras;
identificar e caracterizar tipos de astros que
o constituem.
Parede, Julho de 2011
Página 82 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Metas intermédias
Propostas de
Operacionalização
- Interpretar os movimentos de rotação e de translação da
Terra, conhece os períodos de duração associados a cada
tipo de movimento e é capaz de o simular.
- Justificar a necessidade de convencionar a existência de
anos bissextos, com base no período de translação da
Terra.
- Explicar, recorrendo também a simulações (por exemplo:
usando uma fonte de luz, globo terrestre e outros objectos
simples que se adeqúem), a sucessão do dia e noite; os
fusos horários e a variação da temperatura ao longo do dia.
- Explicar, recorrendo também a simulações, as estações do
ano; a existência de Verão no hemisfério norte quando a
Terra está mais afastada; a desigualdade na duração dos
dias e das noites, conforme localização geográfica; a
variação da inclinação dos raios solares no mesmo local e à
mesma hora solar, ao longo do ano, consequências do
movimento de translação da Terra e da inclinação do seu
eixo.
- Explicar, recorrendo também a simulações, as fases da
Lua; a sequência destas fases observáveis no hemisfério
norte e no hemisfério sul, e para observadores dentro e fora
da Terra, e a observação da mesma face da Lua para um
observador na Terra.
- Explicar, recorrendo também a simulações, os eclipses da
Lua e do Sol, a não ocorrência destes em todas as
situações de lua nova e lua cheia e a observação dos
eclipses do Sol só numa parte da Terra, e faz
representações esquemáticas dos mesmos.
- Calcular a rapidez média de um planeta, ou de outro
móvel, sabendo o espaço percorrido e o intervalo de tempo
em que esse movimento decorre e exprime a rapidez média
em km/h e/ou na unidade SI.
- Relacionar o aumento da distância dos planetas ao Sol
com a menor rapidez média com que se movem à volta
deste.
- Distinção entre as grandezas massa e peso (conservação
da primeira – grandeza escalar, e variação da segunda –
grandeza vectorial, com a latitude, altitude (na Terra) e
mudança de planeta).
- Comparar, qualitativamente, a variação do peso de um
objecto a diferentes distâncias do centro da Terra e em
diferentes planetas do sistema solar (por exemplo: Lua e
Júpiter); mede o seu valor e representa-o em casos
particulares.
- Caracterizar a força gravítica como uma interacção
atractiva à distância, responsável pelo movimento dos
planetas em torno do Sol e pela ocorrência de marés.
- Interpretar informação qualitativa e quantitativa sobre a
previsão e alturas horárias de marés, em diferentes costas
marítimas, e relaciona-a marés vivas com posições relativas
da Terra-Lua-Sol.
- Para estudar a Terra e o Sistema
Solar, o recurso à simulação com
programas de computador para
explorar os movimentos da Terra
de modo a explicar a sucessão dos
dias e das noites, as estações do
ano, as fases da Lua e os eclipses
da Lua e do Sol.
- O estudo do movimento pode ser
introduzido com exemplos de
situações familiares aos alunos.
Partindo de exemplo simples
(percurso
para
a
escola),
conhecendo a distância percorrida
e o tempo que leva a percorrer
essa
distância,
os
alunos
determinam a velocidade média;
exploram ainda o conceito de
trajectória. A seguir, podem
comparar a trajectória da Terra
com a de outros planetas.
- Para explicar o movimento dos
planetas deve efectuar-se uma
primeira abordagem ao conceito
de
força
e
seus
efeitos,
começando por analisar situações
do mundo à nossa volta. “Como é
que as forças explicam os
fenómenos como o movimento dos
planetas em volta do Sol?”Porque
é que a Lua não cai para a
Terra?”- podem ser investigados
pelos alunos para compreenderem
a noção de força gravitacional.
- Os alunos relacionam as fases da
Lua com o fenómeno das marés,
realizando actividades em que a
partir de dados recolhidos nos
jornais diários elaboram gráficos
relacionando os dias do mês, as
fases da Lua e a altura das marés.
- A distinção entre massa e peso
poderá
ser
facilitada
pela
exploração
de
situações
divulgadas nos media sobre os
movimentos dos astronautas à
superfície da Lua, no interior das
naves espaciais e nas estacões
orbitais ou apresentadas em filmes
de ficção.
Subdomínio
Planeta Terra
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Parede, Julho de 2011
Página 83 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Meta final 3: Construir uma interpretação sobre o que
acontece num dado local do Planeta ao longo de um dia e
ao longo de um ano; estabelecer comparações entre locais
distanciados segundo a latitude e/ou longitude e explicar o
movimento de planetas e outros fenómenos (marés e
variação de peso de um corpo) em termos de forças de
interacção gravítica.
Parede, Julho de 2011
Página 84 de 105
7º ano
Domínio: Terra em Transformação
Materiais
Subdomínio
Metas Intermédias
Propostas de Operacionalização
- Classificar materiais segundo critérios diversos (exemplos: naturais ou manufaturados;
origem vegetal ou animal; solúveis ou insolúveis em água…).
- Identificar materiais existentes na Natureza, a nível regional e nacional, que são matériasprimas, algumas de uso industrial e explica por que muitas dessas fontes são limitadas.
- Classificar, por observação macroscópica, materiais em homogéneos e heterogéneos;
identifica alguns materiais (por observação microscópica direta ou de fotografias), que
aparentam ser homogéneos, como coloidais.
- Explicar implicações da utilização excessiva e desregrada de recursos naturais (exemplo:
consequências para desequilíbrios no Planeta) e vantagens da reciclagem, da redução e da
reutilização de materiais.
-Explicar que a maior parte dos materiais é misturas de substâncias, recorrendo a exemplos
diversos.
- Interpretar a informação, contida em rótulos de embalagens de produtos comerciais
(exemplos: reagentes laboratoriais e materiais do dia-a-dia), quanto à composição e normas
de manipulação em segurança desses materiais.
- Diferenciar o significado de material “puro” no dia-a-dia (exemplo: material não contaminado)
e em Química (material formado por uma substância).
- Caracterizar uma solução como mistura homogénea (exemplo: homogéneas sólidas – ligas
metálicas; homogéneas líquidas – soluções aquosas; homogénea gasosa – ar isento de
poeiras), constituída por um solvente e por um ou mais solutos nele dissolvidos.
- Interpretar o conceito de concentração mássica como uma grandeza intensiva que relaciona
a massa de soluto por unidade de volume de solução, expressa vulgarmente em g dm-3, e
aplica-o à preparação laboratorial de soluções.
- Distinguir as transformações físicas de transformações químicas, em casos concretos do diaa-dia, apresentando, para estas últimas, evidências macroscópicas da formação de novas
substâncias.
- Identificar, laboratorialmente e/ou em contextos do quotidiano, fatores que levam à
ocorrência de transformações químicas por ação do calor (termólise), da luz (fotólise), da
eletricidade (eletrólise), por ação mecânica e, de forma espontânea, por junção de substâncias
à temperatura ambiente.
- Explicar os estados físicos da matéria, em termos de agregação de partículas, através da
exploração de modelos ilustrativos dos diferentes estados; interpretar a mudança de estado
físico de uma substância sem alteração da natureza dessa substância.
- Interpretar os gráficos que traduzem a variação da temperatura, no tempo, de amostras
aquecidas ou arrefecidas, quando a energia fornecida por unidade de tempo é a mesma, de
- Partindo de exemplos de materiais utilizados no dia-adia e indicados pelos alunos sugere-se a realização de
atividades de classificação onde os alunos definem e
utilizam diferentes critérios. Por exemplo, a classificação
em materiais naturais e em manufaturados.
É importante discutir que materiais que já foram usados
na sua forma natural frequentemente têm de ser sujeitos
a processos físicos e químicos de tratamento.
-Os alunos observam diferentes materiais e tentam
classificá-los em misturas homogéneas e heterogéneas.
De seguida, os alunos distinguem através da análise de
rótulos de diferentes materiais, misturas homogéneas e
substâncias puras. As questões ou dúvidas suscitadas
pelos alunos durante a realização destas actividades
podem constituir objeto de pesquisa ou de leitura
complementar de textos escolhidos pelo professor sobre
determinadas misturas de substâncias.
- Realização de atividades experimentais para identificar
propriedades que permitam distinguir as diferentes
substâncias. Os alunos poderão desenvolver atividades
de ligação ao estudo que estão a efetuar em Ciências
Naturais.
- Realização de atividades experimentais sobre
concentração e planeamento de uma atividade
experimental sobre técnicas de separação de misturas.
- Recorrer a situações do dia a dia- tais como o
enferrujamento do ferro, queima de materiais num
incêndio, fusão de metais na indústria metalúrgica,
quebra de vidro - para solicitar a identificação de
semelhanças e diferenças entre os dois tipos de
transformações.
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
substâncias e de misturas (exemplos: água destilada e água salgada); identificar os estados
físicos correspondentes nos diversos “troços” do gráfico, assim como o ponto de fusão e o
ponto de ebulição, no caso de substâncias.
- Explicar o significado físico de densidade (também, por vezes, designada massa volúmica)
de uma substância; explicar e executar processo(s) prático(s) para determinar,
experimentalmente, a densidade de uma substância.
- Identificar as amostras desconhecidas recorrendo a valores tabelados de temperatura de
fusão, temperatura de ebulição (a uma dada pressão) e densidade de uma substância (a uma
dada temperatura), os quais, em conjunto, caracterizam a substância.
- Explicar o ciclo da água, identificando as mudanças de estado que ocorrem, e reconhece,
através de exemplos concretos, o comportamento excecional da água e importância para a
vida.
- Explicar a utilização de processos físicos na separação dos componentes de misturas;
planificar experiências onde se apliquem esses processos (usando as técnicas laboratoriais
adequadas inerentes, na sequência correta e em segurança) na separação dos componentes
de misturas homogéneas e de misturas heterogéneas, do quotidiano ou simuladas.
- Indicar, após pesquisa, aplicações do uso de técnicas de separação dos componentes de
uma mistura na indústria e em outras atividades.
Meta final 4: Observar materiais, organizá-los segundo diferentes critérios e explicar
implicações da utilização excessiva e desregrada de recursos naturais; diferenciar o
significado de material “puro” no dia-a-dia e em Química; preparar laboratorialmente soluções
de concentração mássica definida com rigor técnico e em condições de segurança; distinguir
transformações físicas de químicas; compreender transformações que ocorrem na Terra,
reconhecendo o contributo da Ciência para o conhecimento da diversidade de materiais, seres
vivos e fenómenos essenciais à vida no Planeta.
Parede, Julho de 2011
Página 86 de 105
- Para o estudo das transformações físicas realiza-se
experiências centradas nas mudanças de estado físico
da água.
- Com atividades envolvendo processos onde ocorrem
transformações químicas, os alunos podem estudar
algumas propriedades das substâncias iniciais e
compará-las com as das substâncias obtidas.
Relacionar com o estudo do ciclo das rochas, efetuado
em Ciências Naturais, onde estão patentes os efeitos de
pressão e temperatura.
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Subdomínio
Metas Intermédias
Propostas de Operacionalização
Energia
Associação Escola 31 de Janeiro
- Classificar fontes de energia em primárias e
secundárias, renováveis e não-renováveis, utilizando
como critérios a origem da energia e a renovação de
tais fontes.
- Identificar os problemas económicos e sociais
associados à atual dependência mundial dos
combustíveis
fósseis
(exemplos:
consumo
e
esgotamento das reservas existentes) e apresenta,
fundamentando,
alternativas
para
minorar
a
dependência.
- Sistematizar os critérios de escolha de fonte(s) de
energia para uma dada região, tendo em consideração
recursos
aí
existentes,
localização,
impactes
ambientais, fatores económicos, sociais, éticos e
outros.
- Descrever e usar a informação organizada em texto
e/ou tabelas e/ou gráficos relativamente a recursos e à
situação energética mundial/nacional/local, apresentada
em unidades de energia SI (ou outras).
- Identificar e interpretar, em situações do dia-a-dia e/ou
criadas em contexto laboratorial, transferências e
transformações de energia envolvidas e usar diagramas
esquemáticos de fluxo que salientem a conservação
total da energia, assim como a energia útil e dissipada.
- Classificar as manifestações de energia nas duas
formas fundamentais: cinética e potencial.
- Identificar e caracterizar os processos de transferência
de calor (condução e conveção) e por radiação, em
situações do dia-a-dia e/ou em contexto laboratorial.
- Descrever as medidas práticas eficazes e justificar a
sua adoção na construção de casas ecológicas, com
preocupações ao nível da eficiência energética
(aproveitamento da luz solar para iluminação natural e
aquecimento passivo; redução das transferências de
energia térmica entre o interior e o exterior por
condução).
- Envolver os alunos na realização de um
trabalho de grupo sobre a identificação da
energia no dia-a-dia.
- Atendendo à polémica sobre a
dependência dos combustíveis fósseis, na
nossa sociedade, os alunos podem analisar
extratos de programas televisivos ou de
jornais, considerando aspetos como o
consumo de combustíveis fosseis, a previsão
de gastos na sua extração e o esgotamento
das reservas existentes e ainda discutir
alternativas.
- Os alunos realizam actividades de
resolução de problemas e tomada de
decisão centrados na utilização de energias
renováveis e não-renováveis. Os alunos
assumem
as
ideias
de
diferentes
personagens, formulam questões que geram
confronto de ideias e fundamentam os seus
argumentos.
- Para o estudo dos processos de
transferência de energia (condução e
conveção) é importante que realizem
atividades experimentais ou analisem
situações
onde
se
identifiquem
e
caracterizem estes processos.
- Os alunos devem refletir sobre situações
analisadas e identificar para onde pode ter
sido transferida a energia. A representação,
em diagramas dos fluxos de energia para
mostrar que a energia inicial foi transferida
para diferentes objetos.
- Durante o desenvolvimento desta unidade
os alunos podem ser envolvidos em projetos
subordinados ao tema “A construção de uma
casa ecológica”, “A construção de uma casa
energeticamente eficiente.”
Meta final 5: Elaborar justificações sobre a importância
de questões energéticas para a sustentabilidade do
Planeta no que respeita a fontes de energia e eficiência
energética.
Parede, Julho de 2011
Página 87 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
8ºano
Domínio: Sustentabilidade na Terra
Reacções Químicas
Subdomínio
Metas Intermédias
Propostas de
Operacionalização
- Associar a diferentes substâncias, diferentes unidades estruturais
eletricamente neutras átomos e moléculas e com carga elétrica –
iões; identificar o tipo de unidades estruturais em rótulos, tabelas ou
gráficos de produtos do quotidiano.
- Associar átomos do mesmo tipo, a um mesmo elemento químico,
que se representa por um símbolo químico universal, e fórmula
química de uma substância, aos diferentes elementos químicos que a
constituem (significado qualitativo) e à relação em que átomos/iões se
ligam entre si para formar a unidade estrutural (significado
quantitativo), classificando-as como simples ou compostas.
- Explicitar os procedimentos de escrita e de leitura de fórmulas
químicas e aplica-os em situações particulares.
- Descrever as principais etapas do trabalho desenvolvido
experimentalmente por Lavoisier, há mais de dois séculos, e
identificar a Lei da Conservação da Massa com a lei por ele
formulada – Lei de Lavoisier.
- Explicar as reações químicas em termos de rearranjo de átomos dos
reagentes, conduzindo à formação de novas substâncias
(constituídas por unidades estruturais diferentes), conservando-se o
número total dos átomos de cada elemento.
- Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando,
executando, …) para verificar experimentalmente a Lei da
Conservação da Massa em situações diversas e aplica-a à escrita de
equações químicas simples.
- Identificar as reações químicas que ocorrem à sua volta por
explicitação de evidências macroscópicas da formação de novas
substâncias (exemplos: formação de substância(s) de cor e/ou estado
físico diferente).
- Identificar, em reações de combustão em contextos do quotidiano
e/ou laboratoriais, as substâncias que se transformam (reagentes) e
as substâncias que se formam (produtos da reação) e representa-as
por equações químicas; identifica, após pesquisa, consequências
para o ambiente de óxidos e partículas provenientes de queimas.
- Classificar as soluções aquosas em ácidas, básicas ou neutras,
utilizando indicadores colorimétricos e medidores de pH; distinguir
umas das outras utilizando a escala Sorensen e prevê a variação de
pH de uma mistura de soluções de pH diferente.
- Associar as águas duras a soluções aquosas com elevada
concentração, essencialmente, em iões cálcio e magnésio e indicar
métodos de tratamento de água para diminuir a sua dureza.
- Explicar as consequências da utilização, na indústria e a nível
doméstico, de águas naturais de diferente dureza e relacionar a
dureza da água com a região do subsolo de onde brota ou percorre.
- Pretende-se que os alunos
compreendam que na Química
se refere ao modo como os
materiais se transformam para
originar outras substâncias.
- Pedir aos alunos para
identificarem
reações
de
oxidação e sensibilizá-los para o
desgaste dos metais e para a
necessidade de uma constante
vigilância e manutenção.
- Partindo de soluções do dia-adia realizar experiências usando
indicadores para caracterizar
soluções ácidas e básicas.
- Questionar os alunos sobre a
solubilidade
de
diferentes
substâncias
em
água,
incentivando-os a pesquisar as
propriedades da água existente
em diferentes regiões do país e a
dureza da água em diversas
amostras.
-Incentivar os alunos a escrever
as
equações
de
palavras
correspondentes às reações
químicas.
- Explicar os estados físicos da
matéria em termos da agregação
corpuscular. A exploração de
modelos, discutindo semelhanças
e diferenças ilustrando a teoria
cinético-corpuscular. Programas
de simulação em computador
ilustrando a teoria cinéticocorpuscular devem ser usados
nesta fase.
- Confrontar os alunos com a
existência
de
substâncias
constituídas por átomos iguais e
substâncias constituídas por
átomos diferentes. Sensibilizá-los
para a linguagem química de
representação de substâncias e
para a necessidade de uma
convenção
universal
para
símbolos químicos.
Parede, Julho de 2011
Página 88 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
- Caracterizar as reações de precipitação como reações em que se
formam sais pouco solúveis em água (precipitados) e identifica-as, em
demonstrações laboratoriais e em contextos reais (formação de
estalactites e de estalagmites, de conchas e de corais).
- Indicar, após pesquisa e sistematização de informação, tratamentos
físico-químicos simples usados no tratamento de águas de
abastecimento público.
- Classificar as reações químicas de acordo com a rapidez com que
se processam e exemplifica.
- Interpretar, em situações concretas, laboratoriais e/ou do
quotidiano, fatores que influenciam a rapidez das reacções químicas:
concentração dos reagentes, temperatura do sistema, estado de
divisão do(s) reagente(s) sólido(s) e presença de um catalisador
apropriado; apresenta formas de controlar a rapidez da reação em
casos concretos.
Partindo
de
exemplos
substâncias
cujas
unidades
estruturais têm carga elétrica:
iões.
Explicar
as
reações
químicas em termos de rearranjos
de átomos.
Meta final 6: O aluno interpreta a diversidade de materiais existentes,
naturais e não naturais, através das unidades estruturais das
substâncias constituintes e reconhece que ocorrem reações químicas
entre substâncias em determinadas condições, as quais podem ser
controladas, verificando-se sempre a conservação da massa.
Compreende o significado da simbologia química e reconhece a
importância da sua aplicação na representação de substâncias e de
reações químicas.
Parede, Julho de 2011
Página 89 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Mudança Global
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
Propostas de
Operacionalização
- Interpretar informação meteorológica, recolhidas em fontes diversas,
sobre o estado de tempo, (exemplos: humidade do ar, pressão
atmosférica, centro barométrico, massa de ar, superfície frontal e
frentes quente, fria e oclusa).
- Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando,
construindo e testando equipamento simples) na construção de uma
estação meteorológica.
- Identificar os poluentes atmosféricos, possíveis origens, algumas
consequências e formas de os minimizar.
- Identificar e interpretar situações do quotidiano, nacionais e/ou
mundiais, em que a poluição atmosférica pode comprometer a vida na
Terra; recorrer às TIC e a diferentes fontes de informação para
pesquisar, sistematizar e apresentar informação sobre possíveis
causas, consequências e medidas de proteção nas situações
selecionadas.
- Incentivar os alunos a consultar
um
jornal
na
secção
correspondente ao estado de
tempo para identificar termos
relacionados com meteorologia.
- Pesquisar sobre as formas de
recolha
de
dados
em
meteorologia e sobre o papel dos
satélites meteorológicos.
- Construção de um glossário de
turma sobre esta temática.
- O estudo deste tópico deve ser
realizado em coordenação com
as Ciências Naturais e a
Geografia.
Sugere-se
a
realização de projetos centrados
na identificação de poluentes
atmosféricos, as suas possíveis
causas, consequências e formas
de minimização.
Meta final 7: Descrever elementos do clima que determinam o estado
do tempo e interpretar fenómenos atmosféricos e previsões do tempo
apresentados em diferentes formas; relacionar a emissão de
poluentes atmosféricos com problemas ambientais.
Parede, Julho de 2011
Página 90 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Metas Intermédias
Propostas de
Operacionalização
- Explicar as condições necessárias à comunicação sonora pelo ser
humano: produção, propagação e perceção.
- Explicar a formação de zonas de compressão e rarefação
produzidas pela membrana de um altifalante quando emite um som
puro e relaciona-las com o modelo de onda sinusoidal representada
no espaço e no tempo; prever alterações num som puro audível
quando se varia a frequência/período (alteração da altura: sons
graves e agudos) ou a amplitude (alteração da intensidade: sons
fortes e fracos).
- Explicar as diferenças (por exemplo: o timbre) e semelhanças
(exemplo: a frequência fundamental e a vibração de um meio) que
permitem distinguir sons complexos produzidos por diferentes tipos
de pessoas ou de instrumentos (de cordas, percussão e/ou sopro),
quando afinados na mesma nota musical.
- Situar no espetro sonoro infra-sons, sons audíveis e ultra-sons
produzidos e percecionados por diferentes animais, a partir da gama
de frequências atribuída a cada um.
- Revelar o pensamento científico (planificando, prevendo,
experimentando, concluindo) na determinação da velocidade do som
no ar e interpretar informação tabelada sobre a variação da
velocidade da frente de onda sonora quando se propaga em meios
elásticos sólidos, líquidos e gasosos (a diferentes temperaturas);
usar o conceito na resolução de situações problema (exemplo:
determinar a que distância ocorreu um trovão).
- Explicar fenómenos associados à propagação de uma onda sonora
quando é refletida (eco e reverberação), refratada e difratada, e
conhece tecnologias que têm por base do seu funcionamento a
reflexão de sons (exemplos: a ecografia e o sonar).
- Planificar e executar um mini-projecto prático para avaliar níveis
sonoros em ambientes particulares, recorrendo ao uso do
sonómetro, e trata dados recolhidos usando ferramentas TIC;
compara os valores obtidos com os recomendados na legislação em
vigor e infere consequências a nível fisiológico e psicológico com
base em pesquisa sobre o tema.
Meta final 8: O aluno interpreta fenómenos sonoros, relaciona-os
com características do som e identifica algumas aplicações
tecnológicas dos mesmos.
- Pesquisar sobre instrumentos
musicais usados em diferentes
regiões do país e ao longo dos
séculos,
reconhecendo
a
influência da tecnologia.
- Estudar as propriedades dos
sons (altura, intensidade, timbre).
- Estudar a propagação do som
em diferentes meios. Sugere-se a
realização
de
experiências
envolvendo a propagação do som
nos sólidos, líquidos e no ar.
- Os alunos devem investigar o
que acontece ao som quando
incide em diferentes superfícies e
quando passa através de meios
distintos.
- Planear diferentes experiências
simples
com
os
alunos
identificando aqueles que são
melhores isoladores sonoros.
- Os alunos podem medir os
níveis sonoros nas diferentes
zonas da escola, usando um
sonómetro. É importante discutir
os problemas de audição que
surgem quando há exposição a
fontes sonoras com intensidade
elevada, recorrendo-se, se tal for
possível, à colaboração de um
médico.
Subdomínio
Som
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Parede, Julho de 2011
Página 91 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Luz
Subdomíni
o
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
Propostas de
Operacionalização
- Explicar as condições essenciais à visão de um objeto pelo ser humano
e representar esquematicamente no fenómeno ótico em termos do trajeto
dos raios luminosos.
- Classificar materiais, a partir de evidências experimentais, segundo a
diferente capacidade de os mesmos absorverem, refletirem, transmitirem
e difundirem a luz visível que neles incide.
-Diferenciar as radiações do espetro eletromagnético segundo diferentes
critérios e apresenta exemplos de aplicações tecnológicas para algumas
delas.
- Comparar e distinguir a luz e som quanto ao meio de propagação e ao
tipo de onda.
- Explicar, com base na planificação e realização de experiências, as leis
da reflexão e as características das imagens obtidas com espelhos
planos e esféricos; usa a ótica geométrica para explicar as imagens
formadas em espelhos planos e curvos. Distinguir reflexão especular de
reflexão difusa para explicar por que motivo se obtêm imagens num
espelho e não, por exemplo, numa folha de papel.
- Explicitar o que acontece na propagação de luz de um para outro meio
transparente, com diferentes ângulos de incidência e interpreta a reflexão
interna total da luz nas fibras óticas, usadas, por exemplo, nas
telecomunicações.
- Distinguir lentes divergentes de convergentes, caracterizando o
percurso de um feixe de luz paralelo que nelas incide, e apresenta
aplicações de cada tipo de lentes. Revelar pensamento científico
(planificando, prevendo, experimentando, …) na determinação
experimental da vergência de uma lente.
- Caracterizar as principais funções da pupila, íris, córnea, cristalino,
retina, nervo ótico e humor vítreo no processo da visão e explica em que
consiste a miopia e a hipermetropia, bem como formas de corrigir estes
defeitos de visão; pesquisa sobre a evolução da tecnologia associada a
este campo da saúde.
- Interpretar a luz branca como sendo composta por radiações de
diferentes comprimentos de onda, podendo-se decompor, por exemplo,
por dispersão.
- Evidenciar que a cor percecionada de um objeto depende do material de
que é feito e da luz que nele incide, recorrendo a atividades laboratoriais
(exemplo: usando filtros de diversas cores e diferentes tipos de luz);
explicar a cor de objetos usando os modelos subtrativo e aditivo de luz,
em casos simples.
-Distinguir o preto, o branco e o cinzento em termos da radiação refletida
e da estimulação simultânea, e na mesma proporção, dos três tipos de
cones na retina.
-Associar as cores secundárias (magenta, ciano e amarelo) ao resultado
da adição (modelo aditivo de luz), na mesma proporção, de duas cores
primárias e as outras cores ao resultado da sobreposição de cores
primárias em diferentes proporções.
- Pedir aos alunos que
identifiquem sinais luminosos
e que pesquisem como são
produzidos,
o
tipo
de
informação que transmitem.
Pesquisar
sobre
a
constituição do olho humano,
as doenças de visão e o
modo de as prevenir, assim
como
a
evolução
da
tecnologia associada a este
campo da saúde constitui um
assunto importante para ser
explorado pelos alunos.
- Encorajar os alunos a
efetuar investigações usando
filtros de diversas cores para
interpretar a cor dos objetos
com base na absorção e
reflexão
da
radiação
incidente.
Para
estudar
as
características das ondas
(comprimento
de
onda,
amplitude,
frequência,
período e velocidade das
ondas) utilizar uma corda.
- Incentivar os alunos a
pesquisar a utilização das
fibras óticas.
- É importante que os alunos
observem ondas e distingam
entre
transferência
de
energia
por
ondas
mecânicas (mar, sonoras,
sísmicas) de transferência de
energia
por
ondas
eletromagnéticas (rádio, luz
visível,
radiação
eletromagnética)
Meta final 9: O aluno interpreta fenómenos óticos recorrendo à
propagação da luz no mesmo meio ou em meios distintos, explica o
mecanismo da visão e limitações que podem ocorrer e perceciona a cor
como propriedade não intrínseca do objeto.
Parede, Julho de 2011
Página 92 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
9º Ano
Domínio - Viver Melhor na Terra
Subdomíni
o




Forças, Movimentos e Segurança







Metas Intermédias
- Calcular distâncias de reação, travagem e segurança a partir de
representações gráficas de velocidade em função do tempo, que
traduzam situações reais de trânsito; esboçar, no mesmo gráfico outras
situações: mesmo condutor sob o efeito de álcool, de certos
medicamentos e/ou a falar ao telemóvel; mesmo condutor e veículo
movendo-se a maior velocidade e em pisos de diferente estado (seco,
molhado, com gelo)
- Justificar a utilização do capacete e do cinto de segurança na proteção
do condutor, em caso de acidente ou de travagem brusca, usando
conceitos de pressão, de inércia e outros.
-Interpretar o efeito da altura da carga na diminuição de estabilidade do
veículo e sua possível implicação em acidentes rodoviários.
-Distinguir, em situações simples: trajetória de espaço percorrido;
repouso de movimento (em relação a um dado referencial); espaço
percorrido de deslocamento; rapidez média de velocidade média.
Associar a cada grandeza a respectiva unidade SI.
-Associar a grandeza física vetorial aceleração média à variação da
velocidade no respetivo intervalo de tempo e calcular o seu valor em
movimentos simples do quotidiano.
-Associar força a uma grandeza vetorial que resulta da interação entre
corpos, por contato macroscópico ou à distância, e que é percecionada
por efeitos que provoca (deformação e/ou alteração do estado de
repouso ou de movimento).
- Identificar, em diversas interações, os pares ação-reação (Terceira Lei
de Newton) e representá-los tendo em consideração as suas
características.
-Interpretar a Lei Fundamental da Dinâmica ou Segunda Lei de Newton
e aplicá-la em contextos reais e/ou laboratoriais de corpos em repouso
ou em movimento.
-Determinar o peso de corpos a partir da massa e do valor da
aceleração da gravidade, na proximidade das superfícies de diferentes
planetas (exemplos: Terra, Lua e Júpiter); representar o peso, usando
escalas adequadas, em situações de corpos apoiados em superfícies
horizontais e oblíquas.
-Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando e
experimentando, …) na determinação do valor da força de impulsão
exercida em corpos que flutuem ou se afundem em líquidos de
diferentes densidades, a partir de atividades práticas laboratoriais que
apliquem a Lei de Arquimedes; representar a força de impulsão e o peso
nessas situações e explicá-las.
Propostas de
Operacionalização
-A
noção
de
movimento
associada às Ciências Naturais,
numa
perspetiva
de
continuidade de vida.
-Para compreender as ideias
dos alunos relativamente ao
movimento e às forças, sugerese a discussão das seguintes
questões:”Por que razão os
autocarros e os camiões tem
volantes maiores do que os
carros?” e “Por que se colocam
os puxadores das portas na
posição oposta ao eixo vertical
da porta?”
- Os horários de comboios ou
de outros transportes podem
ser usados para calcular e
comparar velocidades médias
para as mesmas distâncias
percorridas.
- O estudo dos movimentos
retilíneos pode ser efetuado
com carrinhos. A análise dos
dados obtidos deve permitir
classificar o tipo de movimento
em diversos intervalos de
tempo, determinar velocidades
instantâneas e calcular a
aceleração
média
num
determinado
intervalo
de
tempo.
- Identificar os processos
correntes de medição de
velocidades,
comparando-os
com os usados pela policia na
deteção da velocidade dos
automóveis.

Parede, Julho de 2011
Página 93 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro




Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
- Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando,
experimentando, …) explicitando fatores que influenciam a força de
atrito; identificar situações do dia-a-dia em que é vantajoso minimizar o
efeito do atrito e outras em que este efeito é desejável.
- Caracterizar os movimentos retilíneo uniforme e retilíneo
uniformemente variado, de movimentos do quotidiano e/ou simulados
em contexto laboratorial; interpreta (valores de) e calcular, em casos
particulares, grandezas cinemáticas associadas a esses movimentos e
identifica condições em que se verificam, por análise da resultante das
forças.
- Relacionar as grandezas cinemáticas para caracterizar os movimentos,
a partir de gráficos y=f(x), x=f(t), v=f(t), a=f(t) e F=f(t) e/ou a partir de
valores numérico; interpretar corretamente informação de movimentos
simples de corpos, descrita e/ou traduzida em gráficos.


- No estudo das forças que
afetam
os
movimentos,
relacionar a existência de
repouso
ou
movimento
rectilíneo e uniforme com o
valor da resultante das forças
que actuam no corpo.
-Para analisar forças de ação e
reação,
analisar
situações
como o descolar de um avião,
andar de barco e empurrar um
carro.
-Para abordar o atrito, os seus
efeitos e fatores de que
depende, os alunos observam
um filme sobre uma corrida de
ciclistas, de modo a poderem
descrever como aqueles se
posicionam para adquirir uma
maior velocidade.
- Como aplicação dos estudos
sobre o movimento e as forças,
sugere-se a realização de
atividades para determinar a
distância de travagem.
Meta final 10: O aluno interpreta e classifica movimentos reais ou
simulados, de veículos e de outros móveis e justifica medidas de
segurança e prevenção de acidentes rodoviários, com base em leis de
movimentos.
Parede, Julho de 2011
Página 94 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Sistemas Elétricos e Eletrónicos
Subdomínio
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
Propostas de
Operacionalização
- Interpretar o significado de informação existente em
chapas/etiquetas/fichas técnicas de eletrodomésticos (tipo e valor de
tensão, potência e classe energética.)
- Interpretar os significados de normas gerais e específicas de
segurança, para a utilização de aparelhos elétricos, de modo a
minimizar efeitos fisiológicos no corpo humano quando atravessado
por correntes elétricas.
- Identificar os componentes em sistemas elétricos, e caracterizar
principais funções dos mesmos nomeadamente a(s) transferência(s) e
ou transformação(ões) de energia que neles ocorrem.
- Interpretar circuitos elétricos, identificando elementos constituintes,
modo de ligação e representação esquemática e proceder a
montagens práticas em casos simples.
- Apresentar e tratar dados de medições diretas de tensão/d.d.p.,
intensidade de corrente elétrica e resistência utilizando instrumentos
de medida digitais e/ou analógicos.
- Identificar o tipo de associação de geradores eletroquímicos em
pequenos aparelhos elétricos e em pilhas de 4,5V e relacionar a
diferença de potencial de cada gerador com a que resulta da sua
associação em série.
- Apresentar vantagens e desvantagens em associar dois recetores
em série e em paralelo e prever implicações ao nível da intensidade
da corrente elétrica e da tensão/d.d.p. em diversos pontos de circuito
simples.
- Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando,
executando, …) na determinação da relação que existe entre tensão e
intensidade de corrente elétrica que atravessa um condutor óhmico
(Lei de Ohm) e na identificação de fatores (comprimento, secção e
tipo de material) de que depende a resistência de um fio condutor;
prever aplicações tecnológicas destes efeitos (por exemplo: reóstatos
e cabos elétricos).
- Calcular “consumos” energéticos, em unidades SI e em kWh, de
eletrodoméstico(s) a partir da potência, ou da tensão e intensidade de
corrente elétrica que o percorre, durante o intervalo de tempo de
funcionamento, e apresentar soluções práticas para reduzir os
“gastos” de energia elétrica numa habitação.
- Apresentar exemplos da aplicação dos efeitos da corrente elétrica:
térmico, por exemplo, em resistências de aquecimento e fusíveis (útil)
em curto-circuitos ou sobrecargas (prejudicial, por risco de incêndio);
químico, por exemplo, na eletrólise.
- Explicar o perigo de incêndio aquando da ligação de vários
eletrodomésticos com elevada potência à mesma tomada.
- Os alunos começam por
montar circuitos elétricos, em
série e em paralelo, identificar
os componentes do circuito
medir a intensidade da
corrente, a diferença de
potencial entre dois pontos do
circuito,
analisar
as
transferências de energia e
discutir regras de segurança
no
manuseamento
de
equipamento elétrico.
- Sugere-se que os alunos
determinem
a
resistência
elétrica de vários condutores e
que planeiem experiências
que
permitam
distinguir
condutores de isoladores
- Os alunos em casa analisam
recibos de eletricidade e
apresentam
possíveis
explicações para os gastos
nos diferentes meses.
-Relacionar a energia com
potência
e
introduzir
a
unidade do kWh.
- Outros aspetos a explorar
são os efeitos químicos,
magnéticos e térmicos da
corrente elétrica.
- Os alunos podem pesquisar
sobre o modo de produção de
energia elétrica nos séculos
XIX e XX, compreendendo a
sua evolução.
- Proporcionar aos alunos
oportunidades de produção de
correntes elétricas induzidas,
estudando os fatores que
afetam a intensidade e o
sentido dessas correntes
Parede, Julho de 2011
Página 95 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro

Sistemas Elétricos e Eletrónicos






Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
- Descrever, operacionalmente, a existência de campos magnéticos
atrativos e repulsivos criados por ímanes permanentes através da
orientação de limalha, ou pequenos fios de aço, relacionando a sua
intensidade com a maior ou menor proximidade das linhas de campo.
- Explicar o funcionamento de uma bússola.
- Justificar a necessidade de elevar a tensão (alta tensão) e de baixar
a intensidade da corrente elétrica (através de transformadores) e de
usar cabos grossos durante a transferência da energia elétrica das
centrais elétricas para os consumidores.
Interpretar
circuitos
eletrónicos,
identificando
elementos
constituintes, modo de ligação e representação esquemática, e
procede a montagens práticas.
-Sistematizar
trabalhos
importantes
de
alguns
cientistas,
nomeadamente Volta (bateria eletroquímica), Hans Orested (efeito
magnético da corrente elétrica) e Michael Faraday (correntes elétricas
induzidas) assim como algumas aplicações tecnológicas destas e de
outras descobertas (exemplos: eletroíman, amperímetro, voltímetros,
campainha, alternador e dínamo).
- Descrever formas de gerar tensão elétrica contínua e alternada
(eletroquímica e/ou por indução), pesquisando fontes diversas, e
traduz algumas dessas propostas em formato prático-laboratorial.
Fornecer
aos
alunos
diferentes materiais e verificar
quais
são
atraídos
por
ímanes. Realizar experiências
com ímanes e limalha de ferro
para introduzir o conceito de
campo magnético.
- Identificar objetos que usam
eletroímanes rudimentares.
- Pesquisar sobre diferentes
sistemas de comunicação
baseados na eletrónica e
sobre o modo como a
informação é enviada e a que
distâncias.
Meta final 11: O aluno analisa informação técnica e de segurança
relativamente a eletrodomésticos e/ou a componentes elétricos e
eletrónicos e explica funções específicas de cada um para o
funcionamento global de circuitos simples; procede a montagens
práticas e em segurança e mede corretamente grandezas elétricas em
circuitos; elabora resposta a questões/situações problema, através de
experimentação adequada.
Parede, Julho de 2011
Página 96 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Subdomínio




Classificação de Materiais







Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Metas Intermédias
- Sistematizar contributos de vários cientistas para a organização dos
elementos químicos até à Tabela Periódica atual, recorrendo a fontes
de informação diversas.
- Interpretar informação da Tabela Periódica sobre elementos
químicos representativos (símbolo químico, número atómico, massa
atómica relativa); localiza na Tabela Periódica (grupo e período)
elementos químicos, conhecendo o seu número atómico ou número
de eletrões de valência e o nível de energia em que se encontram no
átomo respetivo.
-Interpretar o significado de isótopo e explica o contributo da
existência de vários isótopos para o valor da massa atómica relativa
do elemento químico correspondente.
-Descrever o modelo simplificado para o átomo de um elemento
químico, como aquele que é constituído por um núcleo (com protões e
neutrões) e eletrões, girando à sua volta; reconhecer que, no conjunto,
o átomo é eletricamente neutro.
-Identificar um ião como uma partícula mono ou poliatómica, com
carga elétrica positiva (catião) ou negativa (anião).
-Explicar a diversidade de substâncias a partir da ligação que se pode
estabelecer através da compartilha de eletrões (ligação covalente), da
atração elétrica entre iões de cargas de sinal contrário (ligação iónica)
e nos metais (ligação metálica).
-Justificar, recorrendo à localização na Tabela Periódica, a tendência
de formar iões estáveis dos elementos químicos do grupo 1
(exemplos: lítio, sódio e potássio), do grupo 2 (exemplos: magnésio e
cálcio), do grupo 16 (exemplos: oxigénio e enxofre) e do grupo 17
(exemplos: flúor e cloro) e a formação de compostos iónicos entre
elementos metálicos e não metálicos (exemplos: NaCl , MgCl2,
Na2O).
-Interpretar as ligações covalentes simples, dupla e tripla entre átomos
de elementos químicos não metálicos, usando a notação de Lewis, em
substâncias elementares (Cl2, O2 e N2) e em substâncias compostas
(HCl, H2O, CH4, NH3 e CO2).
-Identificar famílias de compostos orgânicos e o tipo de ligação que os
átomos estabelecem entre si, a partir de tabelas com informação
(nome, grupo funcional e fórmulas de estrutura); ilustra a estrutura 3D
de algumas moléculas através de modelos simplificados (exemplos:
butano, etanol, propanona, ácido etanóico); associa alguns destes
compostos a contextos de utilização (exemplos: alimentos,
combustíveis).
-Sistematizar, através de pesquisa de informação, exemplos de
matérias-primas que resultam direta ou indiretamente da extração do
petróleo e que melhoraram a qualidade de vida das pessoas.
Propostas de
Operacionalização
- Sugere-se a construção de
uma tabela periódica simples.
Os alunos elaboram cartões
cada um referente a um
elemento químico, em que
num lado colocam a data de
descoberta,
nome
do
elemento, massa atómica,
entre outros. A utilização
destas cartas na aula ajudará
os alunos a compreender a
organização
da
tabela
periódica.
- Atendendo às propriedades
dos elementos, os alunos
podem ordená-los, realizando
jogos com os cartões que
construíram.
- Utilizar a tabela periódica
para identificar os elementos
que existem na natureza e
aqueles que são sintetizados
em laboratório e não existem
entre os constituintes dos
materiais terrestres.
- Explicar a semelhança de
propriedades
físicas
e
químicas das substâncias
elementares
estudadas
atendendo
à
estrutura
eletrónica.
- Recomenda-se a pesquisa
sobre o modo como os seres
vivos
foram
utilizando
diferentes elementos químicos
ao longo de milhões de anos
de evolução da vida na Terra
(atividade a ser completada
com
aprendizagens
em
Ciências
Naturais,
nomeadamente com o estudo
de ciclos biogeoquímicos)

Parede, Julho de 2011
Página 97 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro




Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
-Identificar na Tabela Periódica características do elemento químico
(exemplos: número atómico e massa atómica relativa) e propriedades
da(s) substância(s) elementar(es) respetivas (exemplos: ponto de
fusão, ponto de ebulição e densidade).
-Distinguir metais de não metais, através de ensaios práticos de
condutibilidade elétrica e de reações químicas apropriadas (oxigénio e
não metais; oxigénio e metais alcalinos e/ou alcalino-terrosos);
interpretar o comportamento alcalino ou ácido da reação entre os
óxidos formados e a água e escrever as equações químicas
correspondentes
- Realçar a importância da
Química dos compostos de
carbono, nomeadamente no
que
diz
respeito
aos
alimentos, assunto estudado
em Ciências Naturais.
Meta final 12: O aluno explica a organização actual da Tabela
Periódica e usa informação sobre os elementos representativos e
respetivas substâncias elementares para explicar a diversidade de
substâncias e algumas propriedades físicas e químicas de algumas
delas.
Parede, Julho de 2011
Página 98 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
3. Avaliação
A avaliação das aprendizagens compreende as seguintes modalidades: diagnóstica, de avaliação
formativa e de avaliação sumativa.
A avaliação sumativa realiza-se no final de cada período letivo, utiliza a informação recolhida no
âmbito da avaliação formativa e traduz-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens
realizadas pelos alunos.
Na análise global do aluno devem ponderar-se nos domínios do conhecimento, raciocínio e comunicação:
- Fichas de avaliação;
- Fichas de trabalho;
- Trabalhos de pesquisa;
- Relatórios e textos diversos;
- Comunicação (expressão gráfica, oral, plástica e dramática);
- Trabalho de grupo;
- Trabalho individual;
- Trabalho experimental;
- Desempenho psicomotor;
- Observação direta.
No domínio das atitudes e valores:
- Autonomia e realização dos trabalhos;
- Espírito de iniciativa e curiosidade pelo saber;
- Perseverança na realização de trabalhos/estudo e também na superação das dificuldades;
- Cooperação com os outros na realização de atividades;
- Responsabilidade e cumprimento das tarefas escolares, quer na sala de aula, quer em casa, e dentro dos
prazos estabelecidos;
- Respeito e cumprimento das regras de conduta gerais (saber estar, ouvir, falar e ser cordial) e das regras de
conduta em laboratório;
- Conservação dos espaços, equipamentos e materiais;
- Assiduidade e pontualidade;
- Capacidade de auto-avaliação.
Educação Pré-Escolar
A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois as
aprendizagens são realizadas ao longo de um processo contínuo e interpretativo. São avaliadas
competências ao nível de:
- Formação pessoal e social;
- Expressão e comunicação;
- Conhecimento do Mundo.
As atividades neste nível de ensino são organizadas e orientadas com base na articulação
permanente entre o Educador e família, de forma a assegurar a informação e esclarecimentos recíprocos,
utilizando técnicas e instrumentos de observação e registo diversificado que possibilitem sistematizar e
organizar a informação recolhida (ficha de observação e caderneta do aluno), de modo a poder acompanhar a
evolução das aprendizagens da criança.
Parede, Julho de 2011
Página 99 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Primeiro Ciclo
Conhecimentos – 85%
Parâmetros:
- Identifica termos e conceitos específicos;
- Compreender e explicar termos e conceitos;
- Relaciona factos e/ou conceitos;
- Mobiliza e aplica os conhecimentos adquiridos a novas situações/contextos;
- Interpreta corretamente diagramas/esquemas/textos;
- Exprime-se de forma clara oralmente e por escrito;
- Utiliza linguagem científica correctamente
Elementos de avaliação:
- Média dos Testes escritos (79%)
- Trabalhos escritos/práticos/de casa (6%)
Atitudes e Valores – 15%
Parâmetros:
- Interesse e atenção (6%)
- Pontualidade e assiduidade (2%)
- Colaboração, responsabilidade e atenção (4%)
- Comportamento (3%)
Segundo e Terceiro Ciclos
Critérios de avaliação das disciplinas de Ciências da Natureza (2º Ciclo) e Ciências Naturais
(3º Ciclo)
Conhecimentos – 80% (o teste global tem um peso de 20%)
Parâmetros:
- Identifica termos e conceitos específicos;
- Compreender e explicar termos e conceitos;
- Relaciona factos e/ou conceitos;
- Mobiliza e aplica os conhecimentos adquiridos a novas situações/contextos;
- Interpreta corretamente diagramas/esquemas/textos;
- Exprime-se de forma clara oralmente e por escrito;
- Utiliza linguagem científica correctamente
Elementos de avaliação:
- Testes escritos (60%)
- Trabalhos escritos/práticos (10%)
- Qualidade da participação (10%)
Parede, Julho de 2011
Página 100 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Atitudes e Valores – 20%
Parâmetros:
- Realiza os trabalhos de casa (3%);
- Cumpre as tarefas atribuídas durante as aulas (3%);
- Apresenta o material necessário (2%);
- Está com atenção e não distrai os colegas (2%);
- Mantém o caderno diário organizado (2%);
- Respeita a opinião dos colegas (2%);
- Participa voluntariamente (2%);
- É assíduo (2%);
- É pontual (2%).
Critérios de avaliação da Disciplina de Ciências Físico-Químicas
Conhecimentos – 80% (o teste global tem um peso de 20%)
Parâmetros:
- Revela conhecimento e compreensão de fenómenos físico-químicos;
- Aplica os conhecimentos adquiridos na resolução de situações problemáticas;
- Realiza trabalhos (sala de aula e de casa)/atividades experimentais;
- Utiliza linguagem cientificamente correta.
Elementos de avaliação:
- Testes escritos (60%);
- Execução do TPC (10%);
- Trabalho em laboratório (5%);
- Fichas de trabalho (5%)
Atitudes e valores – 20%
Parâmetros:
- Realiza os trabalhos de casa (3%);
- Cumpre as tarefas atribuídas durante as aulas (3%);
- Apresenta o material necessário (2%);
- Está com atenção e não distrai os colegas (2%);
- Mantém o caderno diário organizado (2%);
- Respeita a opinião dos colegas (2%);
- Participa voluntariamente (2%);
- É assíduo (2%);
- É pontual (2%).
Parede, Julho de 2011
Página 101 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Testes Escritos
Os testes incidem nas competências e nos conteúdos enunciados nas orientações curriculares da
disciplina e no Currículo Nacional do Ensino Básico. Devem contemplar questões onde se avalie:
Conhecimento:
- Análise e discussão de evidências e situações problemáticas;
- Interpretação e compreensão de leis e modelos científicos;
- Elaboração e interpretação de representações gráficas.
Raciocínio:
- Interpretação de dados;
- Formulação de problemas e/ou hipóteses;
- Previsão e avaliação de resultados de investigações.
Comunicação:
- Interpretação de fontes de informação diversas;
- Exposição de ideias, defesa e argumentação;
- Estruturação lógica de textos.
Os itens do teste devem ter como suporte textos, tabelas, gráficos, mapas, esquemas/diagramss,
mapas e fotografias.
Seleção
Construção
Tipologia dos itens
Escolha múltipla
Associação/correspondência
Ordenação
Resposta curta
Resposta restrita
Resposta de desenvolvimento
Os erros ortográficos em palavras/termos científicos devem ser corrigidos/repetidos pelo aluno, de
acordo com o Projeto da Transversalidade da Língua Portuguesa desta Associação Escola.
Os testes de avaliação são previamente marcados. A sua classificação é qualitativa, de acordo com as
orientações do Conselho Pedagógico e do Projeto Curricular de Escola, e devem vir assinados pelo
Encarregado de Educação na aula seguinte à sua entrega.
Não Satisfaz
0% – 19 %
Parede, Julho de 2011
Não Satisfaz
20% – 49 %
Satisfaz
50%- 69%
Bom
70%- 89%
Excelente
90%- 100%
Página 102 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
4. Projecto Ciência Viva – “Descobrir a Ciência na 31”
A Associação Escola 31 de Janeiro iniciou o projecto “Descobrir a Ciência na 31” em 2006. Este visa estimular o
interesse e o gosto dos alunos do 1º ciclo pela Ciência através de actividades de carácter experimental, bem como
desenvolver competências básicas para aprendizagens significativas no ensino das Ciências no 2º e 3º ciclos do Ensino
Básico. Pretende-se o envolvimento dos alunos no seu processo de ensino-aprendizagem através da vivência de
experiências educativas diferenciadas e diversificadas, de modo a promover a literacia científica nas crianças,
despertando atitudes positivas face à Ciência e à sua construção.
Objectivos do Projecto:
- Adotar práticas pedagógicas que propiciem às crianças actividades experimentais que as levem a interrogar-se sobre o
mundo que as rodeia;
- Integrar saberes no âmbito das Ciências;
- Envolver a comunidade educativa;
- Desenvolver o gosto pela experimentação, pela Ciência e pela Tecnologia;
- Desenvolver o espírito crítico e despertar interesse e curiosidade para a Ciência;
- Utilizar diferentes instrumentos de observação e medida;
- Adotar metodologias personalizadas de trabalho e aprendizagem, como a cooperação, visando a participação nas
diferentes tarefas;
- Desenvolver atitudes inerentes ao trabalho em Ciência como a curiosidade e o respeito pelo trabalho efectuado, assim
como, aceitar o erro e a incerteza;
- Conhecer e identificar fenómenos físico-naturais.
Funcionamento das sessões:
As sessões decorrerão no laboratório sob a supervisão das professoras responsáveis pelo projecto e com
carácter semanal. As turmas do 3º e 4º anos serão divididos por turnos para que haja um maior acompanhamento do
trabalho desenvolvido pelos alunos e uma maior interacção professor-aluno.
Parede, Julho de 2011
Página 103 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
Actividades
2º ano
- Regras de segurança de laboratório;
- Actividades experimentais:
“O ar existe – será que damos pela existência do ar,
mesmo quando não se move?”
“ Características do ar: o ar tem peso?”
“ Detetor de correntes de ar verticais”
- Observação da estrutura de uma flor e elaboração de um
registo gráfico.
3º ano
- Utilização de material adequado para a medição rigorosa
de líquidos;
- Realização de uma actividade sobre misturas
homogéneas e heterogéneas;
- Experiências com ímanes - atracões e deslocamentos;
- Estudo das propriedades da luz - Reflexão e refracção
- Registo de observações.
4º ano
- Observação e manuseamento do MOC;
- Exploração de documentos informativos relativos à:
- Constituição do MOC, suas funções e regras de utilização
deste material;
- Características das imagens obtidas pelo MOC.
- Observações microscópicas:
- de recortes de letras (estudo das características da
imagem ao MOC);
- de uma infusão (observação de microrganismos e
noção de seres unicelulares);
- do epitélio bucal e da epiderme da cebola (observação
de células animais e vegetais, respectivamente e noção
de seres pluricelulares).
(para cada uma destas actividades será solicitado aos
alunos a elaboração de um registo de observações).
- Pesquisa e recolha de imagens de seres vivos (estudo
dos sistemas de classificação dos seres vivos);
- Organização e agrupamento dos seres vivos de
acordo com as suas semelhanças;
- Análise do trabalho realizado e das pré-concepções
dos alunos sobre os seres vivos;
- Orientação e correcção por parte do professor;
- Elaboração de cartazes.
Parede, Julho de 2011
Objectivos específicos
- Utilizar e conhecer as regras de segurança a adoptar no
laboratório;
- Manusear instrumentos simples de laboratório;
- Respeitar normas gerais de segurança em actividades
experimentais;
- Elaborar registos de observações;
- Interpretar dados e tirar conclusões;
- Identificar a existência do ar, do seu peso e a sua relação
com o comportamento de objectos (exemplo: balões de ar
quente e frio);
- Descrever processos laboratoriais para fornecer
diferentes evidências sobre o ar;
- Observar e identificar as partes constituintes de uma flor e
as funções de cada uma das peças florais.
- Utilizar e conhecer as regras de segurança a adoptar no
laboratório;
- Manusear instrumentos simples de laboratório;
- Medir rigorosamente líquidos;
- Respeitar normas gerais de segurança em actividades
experimentais;
-Distinguir
misturas
homogéneas
de
misturas
heterogéneas;
- Observar e reconhecer o electromagnetismo em objectos
de uso comum;
- Reconhecer os fenómenos de refracção e reflexão da luz;
- Elaborar registos de observações;
- Interpretar dados e tirar conclusões.
- Utilizar e conhecer as regras de segurança a adoptar no
laboratório;
- Observar o microscópio óptico composto (MOC);
- Conhecer as partes constituintes do MOC e suas funções;
- Conhecer as regras de utilização do MOC;
- Observar e identificar material de laboratório com
importância em microscopia;
- Conhecer algumas características das imagens obtidas
pelo MOC;
- Conhecer a diversidade de seres vivos existentes na
Biosfera;
- Compreender que existe unidade na constituição dos
seres vivos;
- Observar diferentes células ao MOC (célula animal e
vegetal, e microrganismos);
- Identificar diferenças entre as células observadas (forma,
tamanho, etc.);
- Conhecer a constituição das células;
- Conhecer as funções dos constituintes das células;
- Diferenciar seres unicelulares de pluricelulares;
- Elaborar registos de observações;
- Interpretar dados e tirar conclusões.
Página 104 de 105
Associação Escola 31 de Janeiro
Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais
5. Bibliografia
Águas, A.; Alves, D. & Rebelo, I. (2011). Projeto Desafios - Estudo do Meio 1º ano. Carnaxide: Santillana Constância.
Águas, A.; Alves, D. & Rebelo, I. (2011). Projeto Desafios - Estudo do Meio 2º ano. Carnaxide: Santillana Constância.
Caldas, I.; Pestana, I. (2010). Projeto Desafios – Ciências da Natureza 5º ano. Carnaxide: Santillana Constância.
Departamento de Educação Básica (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais. Lisboa:
Ministério da Educação.
Departamento de Educação Básica (1998). Organização Curricular e Programas Ensino Básico – 1º ciclo. Mem Martins:
Ministério da Educação.
DGIDC (2010). Metas de Aprendizagem. Lisboa: Ministério da Educação.
Franco, N.; Franco E. & Borges, M. (2008). Guia do Professor – Bios, Viver Melhor na Terra, Ciências Naturais. Rio
Tinto: Edições Asa.
Marques, M.; Gonçalves, A. & Colaço, A. (2005) Giroflé - Estudo do Meio 3º ano. Carnaxide: Santillana Constância.
Silva, C. & Monteiro, M. (2005). Junior – Estudo do Meio 3º ano. Lisboa: Texto Editores.
Silva, C. & Monteiro, M. (2007). Junior – Estudo do Meio 4º ano. Lisboa: Texto Editores.
Parede, Julho de 2011
Página 105 de 105
Download

Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais