ASSOCIAÇÃO ESCOLA 31 DE JANEIRO Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais JULHO 2011 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Índice 1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................... 3 2. PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO ........................................................................................................ 7 2.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR..................................................................................................................... 7 2.2. ESTUDO DO MEIO – 1ºCICLO .............................................................................................................. 12 2.3. CIÊNCIAS DA NATUREZA – 2º CICLO ................................................................................................... 50 2.4. CIÊNCIAS NATURAIS – 3º CICLO.......................................................................................................... 62 2.5. CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS ................................................................................................................ 79 3. AVALIAÇÃO ................................................................................................................................................ 99 4. PROJECTO CIÊNCIA VIVA – “DESCOBRIR A CIÊNCIA NA 31” .................................................................. 1033 5. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................ 1055 Parede, Julho de 2011 Página 2 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 1. Introdução O presente Manual de Procedimentos preconiza um conjunto de sugestões metodológicas que visam a aquisição e desenvolvimento de conhecimentos na área das Ciências Experimentais, definidos nas Metas de Aprendizagem, bem como o desenvolvimento das Competências Essenciais previstas no Currículo Nacional do Ensino Básico (ME-DEB, 2001). Este manual prevê também os modelos de avaliação dos alunos (de acordo com a legislação em vigor e o Projeto Educativo da Escola), tendo em vista as aprendizagens efetivas, as atitudes e valores e o perfil do aluno definido para esta escola. PAPEL DAS CIÊNCIAS NO CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO Os jovens têm de aprender a relacionar-se com a natureza diferente do conhecimento científico, tanto com as diversas descobertas científicas e processos tecnológicos, como com as suas implicações sociais. O papel da Ciência e da Tecnologia no nosso dia a dia exige uma população com conhecimento e compreensão suficientes para entender e seguir debates sobre temas científicos e tecnológicos e envolver-se em questões que estes temas colocam, quer para eles como indivíduos quer para a Sociedade como um todo. O ensino da Ciência na educação básica corresponde a uma preparação inicial e visa proporcionar aos alunos possibilidades de: - Despertar a curiosidade acerca do mundo natural à sua volta e criar um sentimento de admiração, entusiasmo e interesse pela Ciência; - Adquirir uma compreensão geral e alargada das ideias importantes e das estruturas explicativas da Ciência, bem como dos procedimentos da investigação científica, de modo a sentir confiança na abordagem de questões científicas e tecnológicas; - Questionar o comportamento humano perante o mundo, bem como o impacto da Ciência e da Tecnologia no nosso ambiente e na nossa cultura em geral. Ao longo da escolaridade básica, ao estudarem ciências, é importante que os alunos procurem explicações fiáveis sobre o mundo e eles próprios. Para isso será necessário: - Analisar, interpretar e avaliar evidência recolhida quer diretamente, quer a partir de fontes secundárias; - Conhecer relatos de como ideias importantes se divulgaram e foram aceites e desenvolvidas, ou foram rejeitadas e substituídas; Parede, Julho de 2011 Página 3 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais - Reconhecer que o conhecimento científico está em evolução permanente, sendo um conhecimento inacabado; - Aprender a construir argumentos persuasivos a partir de evidências; - Discutir sobre um conjunto de questões pertinentes envolvendo aplicações da Ciência e das ideias científicas a problemas importantes para a vida na Terra; - Planear e realizar trabalhos ou projetos que exijam a participação de áreas científicas diversas, tradicionalmente mantidas isoladas. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA A LITERACIA CIENTÍFICA DOS ALUNOS NO FINAL DO ENSINO BÁSICO Preconiza-se o desenvolvimento de competências específicas em diferentes domínios como o do conhecimento (substantivo, processual ou metodológico, epistemológico), do raciocínio, da comunicação e das atitudes. Tal exige o envolvimento dos alunos no processo ensino aprendizagem, através de experiências educativas diferenciadas que a escola lhes proporciona. Estas, por um lado, vão de encontro aos seus interesses pessoais e, por outro, estão em conformidade com o que se passa à sua volta. De salientar que os domínios que a seguir se mencionam não são compartimentos estanques ou isolados, nem as sugestões apresentadas esgotam um determinado domínio e nem existe sequencialidade e hierarquização entre eles. As competências não devem ser entendidas cada uma por si, mas no seu conjunto. Desenvolvem-se em simultâneo e de uma forma transversal, na exploração das experiências educativas, com graus de profundidade diferente nos três ciclos de escolaridade, atendendo ao nível etário dos alunos. Conhecimento Conhecimento substantivo – sugere-se a análise e discussão de evidências, situações problemáticas, que permitam ao aluno adquirir conhecimento científico apropriado, de modo a interpretar e compreender leis e modelos científicos, reconhecendo as limitações da Ciência e da Tecnologia na resolução de problemas, pessoais, sociais e ambientais. Conhecimento processual – pode ser vivenciado através da realização de pesquisa bibliográfica, observação, execução de experiências, individualmente ou em equipa, avaliação dos resultados obtidos, planeamento e realização de investigações, elaboração e interpretação de representações gráficas onde os alunos utilizem dados estatísticos e matemáticos. Conhecimento epistemológico – propõe-se a análise e debate de relatos de descobertas científicas, nos quais se evidenciem êxitos e fracassos, persistência e formas de trabalho de diferentes cientistas, influências da sociedade sobre a Ciência, possibilitando ao aluno confrontar, por um lado, as explicações científicas com as do senso comum, por outro, a ciência, a arte e a religião. Parede, Julho de 2011 Página 4 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Raciocínio Raciocínio – Sugerem-se, sempre que possível, situações de aprendizagem centradas na resolução de problemas, com interpretação de dados, formulação de problemas e de hipóteses, planeamento de investigações, previsão e avaliação de resultados, estabelecimento de comparações, realização de inferências, generalização e dedução. Tais situações devem promover o pensamento de uma forma criativa e crítica, relacionando evidências e explicações, confrontando diferentes perspetivas de interpretação científica, construindo e ou analisando situações alternativas que exijam a proposta e a utilização de estratégias cognitivas diversificadas. Comunicação Propõem-se experiências educativas que incluem uso da linguagem científica, mediante a interpretação de fontes de informação diversas com distinção entre o essencial e o acessório, a utilização de modos diferentes de representar essa informação, a vivência de situações de debate que permitam o desenvolvimento das capacidades de exposição de ideias, defesa e argumentação, o poder de análise e de síntese e a produção de textos escritos e/ou orais onde se evidencie a estrutura lógica do texto em função da abordagem do assunto. Sugere-se que estas experiências educativas contemplem também a cooperação na partilha de informação, a apresentação dos resultados de pesquisa, utilizando, para o efeito, meios diversos, incluindo as novas tecnologias de informação e comunicação. Atitudes Apela-se para a implementação de experiências educativas onde o aluno desenvolva atitudes inerentes ao trabalho em Ciência, como sejam a curiosidade, a perseverança e a seriedade no trabalho, respeitando e questionando os resultados obtidos, a reflexão crítica sobre o trabalho efetuado, a flexibilidade para aceitar o erro e a incerteza, a reformulação do seu trabalho, o desenvolvimento do sentido estético, de modo a apreciar a beleza dos objetos e dos fenómenos físico-naturais, respeitando a ética e a sensibilidade para trabalhar em Ciência, avaliando o seu impacto na sociedade e no ambiente. Para o desenvolvimento das competências definidas propõe-se a organização do ensino das Ciências nos três ciclos do ensino básico em torno de quatro temas organizadores: • Terra no Espaço • Terra em Transformação • Sustentabilidade na Terra • Viver Melhor na Terra. A coerência conceptual e metodológica dos quatro temas gerais tem subjacente a ideia estruturante que a seguir se apresenta e que consta da figura 1. Parede, Julho de 2011 Página 5 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Viver melhor no planeta Terra pressupõe uma intervenção humana crítica e refletida, visando um desenvolvimento sustentável que, tendo em consideração a interação Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente, se fundamente em opções de ordem social e ética e em conhecimento científico esclarecido sobre a dinâmica das relações sistémicas que caracterizam o mundo natural e sobre a influência dessas relações na saúde individual e comunitário. Figura 1 – Esquema organizador dos quatro temas (in Competências Essenciais do Ensino Básico, 2001) Parede, Julho de 2011 Página 6 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 2. PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO 2.1. Educação Pré-Escolar Conhecimento do Mundo A área de “Conhecimento do Mundo” abarca o início das aprendizagens das diferentes ciências naturais e humanas, no sentido do desenvolvimento de competências essenciais para a estruturação de um pensamento científico cada vez mais elaborado, que permita à criança compreender, interpretar, questionar, pesquisar, experimentar, orientar-se e integrar-se no mundo que a rodeia. Esta área foi, assim, subdividida em três domínios: Localização no espaço e no tempo; Conhecimento do ambiente natural e social; Dinamismo das inter-relações natural-social. As aprendizagens definidas para cada área de conteúdo devem procurar privilegiar o desenvolvimento da criança e a construção articulada do saber, numa abordagem integrada e globalizante das diferentes áreas. 3 ANOS LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO E NO TEMPO METAS/AÇÕES A DESENVOLVER PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO - Distinguir diferentes momentos da rotina diária (dia /noite). - O que fazemos de dia, o que fazemos à noite (através de conversas e jogos). -Identificar estados de tempo. - Observação do estado do (construção do “quadro do tempo”). -Identificar elementos conhecidos numa fotografia confrontar as crianças com a realidade observada. Parede, Julho de 2011 e tempo - Observação direta da imagem/fotografia e identificação de elementos da paisagem (ruas, edifícios, interior e exterior). Página 7 de 105 DINAMISMO DAS INTERRELAÇÕES NATURALSOCIAL CONHECIMENTO DO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL; Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais - Reconhecer a sua identidade sexual. -Através da visualização de livros e comparação entre os pares (características sexuais externas do rapaz e da rapariga). -Identificar partes externas do corpo. - Realizar um trabalho de grupo com fotografias e imagens de revistas (identificação de diferentes partes do corpo, como a cabeça, tronco e membros). - Reconhecer e nomear diferentes cores. - Através de jogos e atividades de expressão plástica. - Exploração dos sentidos. - Jogos sensoriais utilizando alimentos e objetos do dia a dia. - Reconhecer e caracterizar alguns animais e plantas. - Através de conversas, histórias, imagens, filmes, jogos, visitas de estudo. - Saber situar-se socialmente numa família (relacionando graus de parentesco simples) - Saber o nome dos pais e identificar através de fotografias. - Compreender algumas razões de práticas de higiene corporal. - Utilizar a casa de banho, lavar as mãos antes das refeições e sempre que necessário. LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO E NO TEMPO 4 ANOS METAS/AÇÕES A DESENVOLVER PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO -Distinguir unidades de tempo básicas (dia e noite, manhã e tarde, dias da semana, estações do ano). - Utilização de imagens lúdicas e cores, para a identificação das diversas unidades de tempo. - Nomear e identificar partes do corpo (órgãos dos sentidos). - Jogos, sessões dramatizações. Parede, Julho de 2011 de Página 8 de 105 movimento e CONHECIMENTO DO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais -Representar lugares reais ou imaginários e descrevê-los oralmente. -Através de desenho, pintura ou de outros meios. - Localizar elementos dos seus espaços de vivência, em relação a si mesma, e aos outros e associa-os às suas finalidades. - Adaptação a novos espaços: escola, sala de atividades e outros locais. - Estabelecer semelhanças e diferenças entre materiais, e entre materiais e objetos, segundo algumas propriedades simples. - Identificar a origem de um dado material de uso corrente (animal, vegetal ou mineral). - Verificar que os animais e plantas apresentam características próprias e únicas e podem ser agrupados segundo diferentes critérios. DINAMISMO DAS INTER-RELAÇÕES NATURALSOCIAL - Identificar algumas profissões e serviços no seu meio familiar e local, ou noutros que conheça. - Comparação das características (exemplos: textura, cor, cheiro, resistência, dureza, som que produzem) de materiais e objetos, utilizando os sentidos. - Através do jogo simbólico e conversas de grupo. - Visitas ao Zoo e à quinta pedagógica, visualização de livros e filmes. -Através de jogos de associação, jogo simbólico e da vida real. - Situar-se socialmente numa família e também noutros grupos sociais de pertença, reconhecendo a sua identidade pessoal e cultural. - Realização de um trabalho de grupo sobre a “turma” e de um individual sobre a “família”. - Manifestar comportamentos de preocupação com a conservação da natureza e respeito pelo ambiente, indicando algumas práticas adequadas. - Alertar para as consequências e utilizar práticas de prevenção (exemplo: não desperdiçar água e electricidade; não deitar papéis e outros resíduos para o chão). -Identificar sequências de ciclos de vida de diferentes fenómenos que estão relacionados com a sua vida diária. - Exploração dos diversos ciclos de vida (exemplo: germinação da semente) - Utilizar e justificar algumas razões de práticas de higiene corporal e alimentar. -Abordar e concretizar acções práticas como: lavar as mãos antes das refeições e sempre que necessário, lavar os alimentos que se consomem, evitar o consumo excessivo de doces e refrigerantes, entre outros. Parede, Julho de 2011 Página 9 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais CONHECIMENTO DO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO E NO TEMPO 5 ANOS METAS/AÇÕES A DESENVOLVER PROPOSTAS DE OPERACIONALIZAÇÃO - Reconhecer diferentes formas de representação da Terra e identificar, nas mesmas, alguns lugares (mares, terra, montanhas, ilhas, rios). - Construção do planeta Terra e localização de lugares específicos. - Nomear, ordenar e estabelecer sequências de diferentes momentos da rotina diária e reconhecer outros momentos importantes de vida pessoal e da comunidade (exemplos: dias da semana, meses, ano, dia de aniversário e outras datas festivas). - Ordenar sequências de acções e associar actividades e rotinas aos vários dias de semana. - Representar (através do desenho ou de outros meios) lugares reais e descrevê-los oralmente. - Registos das atividades do fim-de-semana. - Identificar as diferentes partes constituintes de vários tipos de animais e plantas e reconhecer alguns aspectos das suas características físicas e modos de vida. - Jogos de associação e agrupamento segundo as características, visualização de filmes e livros. - Formular questões sobre lugares, contextos e acontecimentos que observa (direta ou indiretamente) no seu quotidiano. - Despertar a curiosidade e interesse para diversos temas através de histórias, conversas e registos. -Conhecer alguns aspectos relativos à biologia: conhecer os órgãos do corpo, as plantas, os animais, o seu habitat e costumes. -Através da utilização de livros, filmes e mapas, mas também em passeios e visitas de estudo. -Conhecer alguns aspectos relacionados com a física / química. -Brincar com água, encher e esvaziar recipientes, explorar efeitos de luz e sombra, jogar com formas e diversos materiais. - Conhecer alguns aspectos ao nível da geologia: recolha de rochas, observação, características e propriedades. - Ida ao parque, recolher material natural para visualização, estudo e trabalhos da sala. -Classificar materiais por grandes grupos (exemplos: metais, plásticos, papéis…) relacionando as suas propriedades com a função de uso dos objectos feitos a partir deles. - Utilização de materiais de desperdício e uso corrente na realização de diversos trabalhos. Parede, Julho de 2011 Página 10 de 105 DINAMISMO DAS INTER-RELAÇÕES NATURALSOCIAL Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais - Identificar (nome completo, idade, nome de familiares mais próximos, localidade onde vive e nacionalidade), reconhecendo as suas características individuais. - Construção do Cartão do Cidadão e da Árvore Genealógica dos familiares mais próximos. -Reconhecer que o ser humano tem necessidades fisiológicas (sede, fome, repouso…), de segurança (abrigo e protecção), sociais (pertença e afeto…), de estima (reconhecimento, estatuto…) e de autorealização e que passa por um processo de crescimento e desenvolvimento, explicando semelhanças e diferenças entre estas necessidades humanas e de outros seres vivos - Construção de cartaz “Eu preciso de…porque…”, comparar com necessidades de outros seres vivos. - Identificar permanência e mudança nos processos de crescimento, associando-o a diferentes fases nos seres vivos, incluindo o ser humano (bebé, criança, adolescente, jovem, adulto, idoso). - Utilização de livros, fichas e filmes. - Comparar o processo de germinação de sementes distintas e o crescimento de plantas, através de experiências, distinguindo as diferentes partes de uma planta. - Observação da germinação de uma semente (registo das diversas fases) e visualização de livros. - Reconhecer a importância da separação dos resíduos sólidos domésticos, identificando os materiais a colocar em cada um dos ecopontos. - Construção de Ecopontos para a sala e jogo de associação “Separar o lixo”. - Usar e justificar algumas razões de práticas de higiene corporal, alimentar, saúde e segurança - Reconhecer a diversidade de características e hábitos de outras pessoas e grupos, manifestando atitudes de respeito pela diversidade. Parede, Julho de 2011 -Abordar e concretizar acções práticas como: lavar as mãos antes das refeições e sempre que necessário, lavar os dentes, lavar os alimentos que se consomem crus, evitar o consumo excessivo de doces e refrigerantes, ir periodicamente ao médico, caminhar pelo passeio, atravessar nas passadeiras, respeitar semáforos, cuidados a ter com produtos perigosos. - Trabalhar a multiculturalidade através de fantoches, histórias e outros. Página 11 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 2.2. Estudo do Meio – 1ºciclo A área curricular de Estudo do Meio, no currículo do 1.º Ciclo da Educação Básica, configura-se como a iniciação sistemática e integrada aos campos de conhecimento científico que permitem analisar, interpretar e compreender a realidade do mundo natural e social que enquadra as pessoas e os grupos. Implica a passagem de um olhar de senso comum para a aquisição e organização de conceitos e conteúdos básicos, bem como métodos de observação direta e indireta, de experimentação e de interpretação de fontes, que permitam uma compreensão cientificamente válida e fundamentada, ainda que num nível inicial, de acordo com as dimensões do conhecimento a adquirir. Constitui-se como uma aprendizagem estruturante quer da inserção da criança no universo social e natural a que pertence, quer no desenvolvimento científico futuro dos vários domínios de conhecimento relativos à realidade social e natural. Orientada por estas finalidades curriculares, a área de Estudo do Meio convoca conhecimentos de vários domínios científicos, nomeadamente da Geografia, da História e das Ciências Naturais e FísicoQuímicas, que evoluem depois em especializações mais finas nos ciclos subsequentes. No segundo ciclo, estas últimas convergem na disciplina de Ciências da Natureza e no terceiro ciclo na área disciplinar Ciências Físicas e Naturais, subdividida em Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas. Os domínios científicos de História e de Geografia evoluem no 2.º ciclo para a disciplina de História e Geografia de Portugal, e no 3.º são aprofundados nas disciplinas autónomas de História e de Geografia. No sentido de traduzir a área de estudo do meio em metas de aprendizagem esperadas dos alunos no final do primeiro ciclo, procedeu-se a uma integração desta três disciplinas do conhecimento, dando-lhes um sentido curricular convergente, e organizando-as em três domínios integradores, que correspondem ao que estabelece o currículo nacional (2001 p.81) e que dá sentido articulados aos blocos que estruturam o programa de estudo do meio (Organização curricular e Programas, 2006:99-131). Esta área foi, assim, subdividida em três domínios: Localização no espaço e no tempo; Conhecimento do ambiente natural e social; Dinamismo das inter-relações natural-social. (retirado do site http://www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt) Neste documento encontram-se propostas de operacionalização referentes a todas as metas de aprendizagem. Existem assim uma ou mais propostas para cada ano do 1º Ciclo. No final, em anexo, constam vários exemplos de todas as experiências propostas. Parede, Julho de 2011 Página 12 de 105 Conteúdos Á descoberta de si mesmo 1.º ano 1. A sua identificação 2. Os seus gostos e preferência 3. O seu corpo 4. A saúde do seu corpo 5. A segurança do seu corpo 6. O seu passado próximo 7. As suas perspetivas para o futuro próximo 2.º ano 1. O passado mais longínquo da criança 2. As suas perspectivas para um futuro mais longínquo 3. O seu corpo 4. A saúde do seu corpo 5. A segurança do seu corpo 3.º ano 1. A sua naturalidade e nacionalidade 2. O seu corpo 3. A saúde do seu corpo 4. A segurança do seu corpo 4.º ano 1. O seu corpo 2. A segurança do seu corpo À descoberta dos outros e das instituições 1.º ano 1. Os membros da sua família 2. Outras pessoas com quem mantém relações próximas 3. A sua escola Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 2.º ano 1. O passado próximo familiar 2. A vida em sociedade 3. Modos de vida e funções de alguns membros da comunidade 4. Instituições e serviços existentes na comunidade 3.º ano 1. Os membros da sua família 2. O passado familiar mais longínquo 3. O passado do meio local 4. Conhecer costumes e tradições de outros povos 5. Reconhecer símbolos locais (bandeiras e brasões) 6. Conhecer símbolos regionais (bandeiras e hinos regionais) 7. Outras culturas da sua comunidade 4.º ano 1. O passado do meio local 2. O passado nacional 3. Reconhecer símbolos nacionais À descoberta do ambiente natural 1.º ano 1. Os seres vivos do seu ambiente 2. Os aspectos físicos do meio local 3. Identificar cores, sons e cheiros da natureza 2.º ano 1. Os seres vivos do seu ambiente 2. Os aspectos físicos do meio local 3. Conhecer aspectos físicos e seres vivos de outras regiões Ou países 3.º ano 1. Os seres vivos do ambiente próximo 2. Aspectos físicos do meio local 3. Os astros Parede, Julho de 2011 Página 14 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 4.º ano 1. Aspectos físicos do meio 2. Os astros 3. Aspectos físicos de Portugal À descoberta das inter-relações entre espaços 1.º ano 1. A casa 2. O espaço da sua escola 3. Os seus itinerários 4. Localizar espaços em relação a um ponto de referência 2.º ano 1. Os seus itinerários. 2. Os meios de comunicação 3.º ano 1. Os seus itinerários 2. Localizar espaços em relação a um ponto de referência 3. Os diferentes espaços do seu bairro ou da sua localidade 4. Deslocações dos seres vivos 5. O comércio local 6. Meios de comunicação 4.º ano 1. O contacto entre a terra e o mar 2. Os aglomerados populacionais 3. Portugal na Europa e no Mundo À descoberta dos materiais e objetos 1.º ano 1. Realizar experiências com alguns materiais e objetos de uso corrente 2. Realizar experiências com a água 3. Realizar experiências com o som 4. Manusear objectos em situações concretas Parede, Julho de 2011 Página 15 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 2.º ano 1. Realizar experiências com alguns materiais e objetos de uso corrente 2. Realizar experiências com o ar 3. Manusear objectos em situações concretas 3.º ano 1. Realizar experiências com a luz 2. Realizar experiências com ímanes 3. Realizar experiências de mecânica 4. Manusear objectos em situações concretas 4.º ano 1. Realizar experiências com alguns materiais e objetos de uso corrente 2. Realizar experiências com a água 3. Realizar experiências com a eletricidade 4. Realizar experiências com o ar 5. Realizar experiências com o som 6. Manusear objetos em situações concretas À descoberta das inter-relações entre a natureza e a sociedade 3.º ano 1. A agricultura do meio local 2. A criação de gado no meio local 3. A exploração florestal do meio local 4. A atividade piscatória no meio local 5. A exploração mineral do meio local 6. A indústria do meio local 7. O turismo no meio local 8. As construções do meio local 9. Investigar sobre as construções de outras regiões ou países 4.º ano 1. Principais atividades produtivas nacionais 2. A qualidade do ambiente Parede, Julho de 2011 Página 16 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Domínio: Localização no Espaço e no Tempo Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de aprendizagem Meta Final 1 - Localizar, em relação a um ponto de referência, elementos naturais e humanos do meio local, utilizando diferentes processos de orientação. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Localizar elementos naturais e humanos da paisagem do local onde vive, utilizando a posição do observador como elemento de referência (exemplo: perto de/longe de; em frente de/atrás de; à esquerda de/à direita de). - Localizar em plantas, maquetas, mapas, fotografias aéreas e imagens de satélite, em suporte de papel ou digital, espaços familiares e ligados ao seu passado próximo (local de nascimento, locais onde tenha vivido ou passado férias) ou relacionados com a comunidade (hospital, escolas, bombeiros, campo de jogos). Metas de aprendizagem Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano -Interpretação de imagens - Diálogo com os alunos - Análise de mapas, plantas - Representação em plantas de itinerários Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano Meta Final 1 - Localizar, em relação a um ponto de referência, elementos naturais e humanos do meio local, utilizando diferentes processos de orientação. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Identificar os pontos cardeais e utilizar para localizar elementos naturais e humanos do meio local e da região onde vive. - Utilizar diversos processos para referenciar os pontos cardeais (posição do Sol, bússola, estrela polar), na orientação, localização e deslocação na Terra. - Diálogo com os alunos - Análise e uso de plantas: da escola, da localidade (Parede) - Pesquisa de dados com a família - Tratamento de dados na sala de aula - Observação e registo das posições do sol. - Pesquisa de informação, imagens, textos… - Diálogo com os alunos sobre informação recolhida - Utilização de instrumentos de orientação: bússola, Gps . - Análise de mapas da região - Experiências com sombras ao ar livre, para identificação das posições do sol ao longo do dia. - Registo das observações, em tabelas, gráficos, esquemas. *- Visita ao Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal em S. Pedro do Estoril *Aquando da preparação desta visita há que considerar todas as metas onde se insere. Parede, Julho de 2011 Página 17 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de aprendizagem Meta Final 2 - Ler formas simplificadas de representação cartográfica com diferentes escalas, e representar, nas mesmas, lugares, elementos naturais e humanos, utilizando o título, a legenda e a orientação, como fonte para a relação da ação humana com diferentes espaços e tempos. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Desenhar mapas mentais de espaços do seu quotidiano, utilizando símbolos na identificação de elementos de referência. - Elaborar itinerários quotidianos e outros itinerários, em plantas simplificadas do seu meio ou de outras localidades, assinalando elementos naturais e humanos. Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de aprendizagem Meta Final 2 - Ler formas simplificadas de representação cartográfica com diferentes escalas, e representar, nas mesmas, lugares, elementos naturais e humanos, utilizando o título, a legenda e a orientação, como fonte para a relação da ação humana com diferentes espaços e tempos. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Utilizar representações cartográficas de várias escalas, em suporte de papel ou digital e o GPS, para localizar a casa, a escola, o bairro, a localidade, a freguesia, o concelho em relação à região onde vive. - Utilizar o globo terrestre e o planisfério para localizar lugares ou elementos naturais e humanos no Mundo (continentes, países, cidades, rios, cadeias montanhosas). - Utilizar mapas de diferentes escalas, para localizar espaços e acontecimentos à escala local, nacional e mundial (exemplos: viagens e rotas da expansão portuguesa e eventos como os jogos olímpicos) Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Usando a planta - Identificar em da escola criar plantas ou mapas itinerários (da diversos locais e sala de aula ao funções refeitório; da sala - Representar os de aula à casa de seus itinerários banho, etc) e com desenhos e fazer a sua pinturas, usando descrição plantas - Numa planta simplificadas da simplificada da escola, localidade zona (Parede) identificar locais e criar e assinalar itinerários, fazendo a respectiva descrição. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Identificar no mapa da localidade (Parede) espaços públicos. - Usar a bússola e a rosa dos ventos para desenhar mapas da localidade. - Desenhar e identificar nos mapas, ruas espaços públicos, etc e elaborar as respectivas legendas. - Usar o globo, planisfério, mapas online. - Pesquisar em livros, internet, mapas. - Representar com cores, no mapa de Portugal, as fronteiras marítimas e terrestres - Localizar no mapa do mundo: Portugal, eventos, rotas e factos históricos, etc. - Localizar no mapa de Portugal: Cidades, acontecimentos, acidentes geográficos, etc. Página 18 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de aprendizagem Meta Final 3 - Utilizar diferentes unidades/convenções temporais e situar no tempo rotinas, datas, eventos e personagens da História e das comunidades atuais. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Reconhecer diferentes unidades de tempo do sistema convencional de medição: hora, dia, semana, mês, ano (comum ou bissexto), estações do ano e utiliza o relógio e o calendário na medição do tempo. - Sequencializar momentos de um relato (reconto de uma história), fontes icónicas e objectos e estabelecer relações de anterioridade, posterioridade e simultaneidade (antes de, depois de, ao mesmo tempo que). Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de aprendizagem Meta Final 3 - Utilizar diferentes unidades/convenções temporais e situa no tempo rotinas, datas, eventos e personagens da História e das comunidades atuais. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Utilizar diferentes unidades de tempo: dia, semana, mês, ano, década, século, milénio, e as referências temporais a.C. e d. C. - Sequencializar, por ordem cronológica, datas, personagens e factos significativos associados à História local e nacional (exemplos: 1143, tratado de Zamora; 1498, chegada de Vasco da Gama à Índia; 1910, implantação da República; 25 de Abril de 1974). - Estimar a distância temporal e /ou intervalo entre acontecimentos (exemplo: a implantação da República ocorreu há cem anos). Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Através de Promover a imagens apresentação dos descrever a alunos aos sucessão de atos colegas, praticados ao utilizando longo do dia. elementos de - Elaboração de identificação. calendários. - Elaborar cartaz - Interpretação de dos aniversários calendários - Analise e - Dramatizar elaboração de situações que calendário. levem à - Identificação no identificação dos calendário de conceitos: factos relevantes, anterior, posterior, aniversários, simultâneo, etc. acontecimentos - Desenhar escolares, visitas desejos e de estudo, etc. aspirações para um futuro próximo Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Identificação no calendário de factos relevantes, aniversários, acontecimentos escolares, visitas de estudo, etc. - Pesquisas de eventos e acontecimentos, em livros, online, revistas, jornais. - Elaboração de calendários - Identificação no calendário de factos relevantes, aniversários, acontecimentos escolares, visitas de estudo, etc. Página 19 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de aprendizagem Meta Final 4 - Construir linhas de tempo relacionadas com rotinas e datas significativas para a história pessoal, local e nacional. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Construir diferentes linhas de tempo, quer circulares e/ou lineares (relacionadas com rotinas diárias, tempo cíclico e momentos do dia: manhã, tarde e noite; o dia, a semana, as estações do ano), quer de tempo linear (relacionadas com datas e marcos importantes da sua vida - aniversários, festas, cerimónias - e da comunidade - Natal, Carnaval, Páscoa, e outras festas de outras culturas, dia da criança, dia da árvore, festas locais). Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de aprendizagem Meta Final 4 - Construir linhas de tempo relacionadas com rotinas e datas significativas para a história pessoal, local e nacional. Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Construção do álbum de vida do aluno - Pesquisa de factos importantes da sua vida. - Construção de linha do tempo relativo à sua vida. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Construção de frisos cronológicos, com história da família. - Construção de linha de factos históricos. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Construir diferentes linhas de tempo (lineares: verticais ou horizontais; circulares, em espiral, em zigzag…) relacionadas com datas e factos significativos da história pessoal, local e nacional. Parede, Julho de 2011 Página 20 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de Aprendizagem Meta Final 5 - Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo pessoal, local e nacional, reconhecer diferentes ritmos (mudança gradual ou de ruptura) e direções (progresso, ciclo, permanência, simultaneidade). Metas intermédias até ao 2.º Ano - Reconhecer a existência de mudanças e permanências nos percursos de vida, incluindo o do próprio, identificando as fases da vida como um processo de mudança (mudanças em si próprio e características que se mantêm, e também parecenças/semelhanças com familiares). - Identificar mudanças e permanências comparando sociedades no passado e no presente (“o antes” e “o agora” nos transportes, no vestuário, na habitação, nos brinquedos e brincadeiras). - Comparação dentro da turma o mais baixo/ o mais alto. - Pesquisa das datas de aniversário, o mais velho o mais novo. 2º Ano - Utilizar fotos do aluno - Utilizar a linha do tempo do aluno - Construir tabelas de crescimento - Analisar tabelas - Construir tabelas de crescimento - Associar aspetos de mudança a um progresso linear, gradual ou de ruptura (exemplos: ordena imagens sobre a evolução dos transportes; momentos chave na sua vida: a entrada na escola). Metas de aprendizagem Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal 1º Ano - Análise de fotos, imagens, mapas, etc. Meta Final 5 - Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo pessoal, local e nacional, reconhecendo diferentes ritmos (mudança gradual ou de ruptura) e direções (progresso, ciclo, permanência, simultaneidade). Metas intermédias até ao 4.º Ano - Reconhecer mudanças nas culturas e tradições ao longo dos tempos, ao nível da comunidade local e nas comunidades de origem (exemplo: Sequencializar imagens do mesmo espaço em diferentes períodos). - Identificar diferenças e semelhanças entre o passado e o presente quanto a recursos materiais, tecnológicos, económicos e sociais (exemplos: mudanças nos símbolos nacionais; evolução das comunicações; mudanças na distribuição das atividades económicas; permanência da importância das cidades do litoral apesar de modificadas). Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Construir linhas de tempo: transportes, roupa, localidade (Parede) - Análise de imagens antes / depois - Elaboração de um cartaz com as várias bandeiras de Portugal - Assistir a filmes online sobre a Parede no antigamente - Análise de gráficos, população, transportes, industrias, etc. - Vista de estudo ao museu da cidade de Lisboa - Reconhecer diferentes ritmos e direções de mudança em realidades diversas (por exemplo, a evolução, em simultâneo, da vida numa cidade e numa aldeia). Parede, Julho de 2011 Página 21 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Propostas de Operacionalização Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de aprendizagem Meta Final 6 - Reconhecer, na sua representação do espaço, a relação com a ação humana ao longo dos tempos. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Construir mapas mentais de lugares reais ou fictícios, próximos ou distantes no tempo e no espaço. Subdomínio: Localização/Compreensão Espacial e Temporal Metas de aprendizagem Meta Final 6 - Reconhecer, na sua representação do espaço, a relação com a ação humana ao longo dos tempos. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Associar a ideia de espaço a diferentes tempos (exemplo: identifica marcas de diferentes épocas numa localidade, praça, rua, monumento). Parede, Julho de 2011 1º Ano - Desenho de mapas ou locais após descrição dos mesmos - Analisar imagens de lugares desconhecidos. 2º Ano - Caça ao tesouro na escola - Dramatização de situações - Desenho de mapas ou locais após descrição dos mesmos Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Pesquisa de - Pesquisa de informação sobre informação a comunidade online, jornais local. revistas, livros, etc. - Análise de fotos, filmes e mapas - Pesquisa na antigos e localidade. recentes comparando-os - Pedir aos alunos que tirem fotos da localidade e que sozinhos ou em grupo façam uma apresentação à turma Página 22 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais A Terra no Espaço: Universo e Sistema Solar Metas de aprendizagem Meta Final 7 - Descrever, em termos gerais, a constituição do Universo e a constituição do sistema solar, explicando a importância do Sol para a vida na Terra. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Indicar o Sol como a fonte de luz e calor para a Terra e verifica as suas posições ao longo do dia. - Através da experimentação levar os alunos a entender que na luz há calor e na sombra há frio, com o próprio corpo e /ou com objetos. - Identificar elementos que integram a constituição do universo (estrelas, galáxias,...) nomeando a sua galáxia. -Assistir a filmes sobre o sistema solar. - Desenhar o sistema solar - Identificar no desenho os vários elementos do sistema solar - Levar os alunos para a rua em diversas horas do dia e observar a posição do sol e das sombras. - Desenhar com giz no chão os vários momentos de observação Metas de aprendizagem A Terra no Espaço: Universo e Sistema Solar Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano Meta Final 7 - Descrever, em termos gerais, a constituição do Universo e a constituição do sistema solar, explicando a importância do Sol para a vida na Terra. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Distinguir estrelas de planetas e simular em modelos (físicos e informáticos) o seu posicionamento / dinâmica. - Descrever o movimento aparente do Sol registando o tamanho e orientação das sombras ao longo do dia, do ano e em diferentes estações do ano. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Construção de modelo do sistema solar. - Pedir aos alunos que pesquisem online, em jornais, revistas, livros, etc., e que sozinhos ou em grupo façam uma apresentação à turma. Exemplo: Cada grupo apresenta um planeta ou corpo celeste. - Construção de modelo: lua, Terra e sol. - Observação e registo da posição da luz (sol) em relação à lua e à terra. - Construção de tabelas de observação da posição do sol ao longo do ano. Página 23 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Localização e Compreensão Espacial: a Terra no Sistema Solar Metas de aprendizagem Meta Final 8 - Descrever a forma e os movimentos da terra e da lua, explicando fenómenos como as estações do ano. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Descrever, com base em representações, a forma do planeta Terra. - Usar mapas, globos e planisférios. - Análise de imagens e vídeos - Identificar os diferentes agentes erosivos (exemplos: vento, águas correntes, ondas, precipitação, ...)., reconhecendo a forma como moldam a superfície da Terra. Metas de aprendizagem Localização e Compreensão Espacial: a Terra no Sistema Solar Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano Meta Final 8 - Descrever a forma e os movimentos da terra e da lua, explicando fenómenos como as estações do ano. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Construção de tabelas de observação, ao longo do ano. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Identificar, com base na observação de modelos, a existência dos movimentos da rotação e translação da Terra. - Identificar, consequências dos movimentos de rotação e translação da Terra, a partir de evidências diversificadas: sucessão dia e noite e estações do ano. - Identificar, e representa a lua nas diversas fases, a partir da análise de evidências diversificadas. Parede, Julho de 2011 -Pesquisa sobre os vários planetas. - Construção de tabelas com as características dos planetas. - Análise de tabelas construídas. - Considera-se que as propostas de actividade na meta 7 podem ser estendidas para desenvolver os objetivos desta meta. * - Visita ao Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal em S. Pedro do Estoril Página 24 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Domínio: Conhecimento do Meio Natural e Social Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das Regiões Metas de aprendizagem Meta Final 9 - Descrever e comparar elementos físicos e humanos de lugares e regiões, utilizando vocabulário adequado. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Referir os estados de tempo mais frequentes na região em que vive relatando as implicações no seu quotidiano. - Associar o comportamento conjugado da precipitação, da temperatura e da nebulosidade a estados de tempo típicos de cada estação do ano. Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das Regiões Metas de aprendizagem Meta Final 9 - Descrever e comparar elementos físicos e humanos de lugares e regiões, utilizando vocabulário adequado. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Comparar as formas de relevo, os rios e o povoamento da região onde vive com os de outras regiões do país, utilizando vocabulário adequado. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Construção do quadro do tempo. - Construção do quadro do tempo - Elaborar cartazes para cada estação, com as características próprias da mesma - No final da cada mês elaborar gráficos com os dados obtidos no quadro do tempo. - Analisar os gráficos Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Construção de maqueta e - Pedir aos alunos respetiva legenda que pesquisem onde constem as online, em livros, diversas formas revistas, jornais e de relevo. que sozinhos ou em grupo façam - Análise de uma vídeos e imagens. apresentação à turma. - Visita de estudo Sobre os temas: pela zona: Serra rios, serras, de Sintra, cabo da acidentes Roca e Cascais geográficos, etc. para observação local dos vários - Análise de tipos de relevo. imagens e vídeos. - Elaboração de: relatório, - Análise de reportagem, mapas. cartaz, etc. relativo à visita de estudo Página 25 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das Regiões Metas de aprendizagem Meta Final 10 - Distinguir diversas formas de uso do solo, identificando semelhanças e diferenças entre lugares e regiões. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Identificar diferentes tipos de uso do solo (habitação, comércio, lazer …), assinalados em itinerários percorridos na sua localidade, e referir semelhanças e diferenças relativamente a usos do solo observados em itinerários percorridos por outras pessoas. Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das Regiões Metas de aprendizagem Meta Final 10 - Distinguir diversas formas de uso do solo, identificando semelhanças e diferenças entre lugares e regiões. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Descrever diversas formas de uso do solo da sua região (áreas agrícolas, florestais, industriais ou turísticas) e compara-as com as de outras regiões do país. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Analisar e construir itinerários - Análise de fotos, imagens, mapas, etc. - Construir e analisar itinerários - Com recurso à planta da zona (Parede) identificar instituições, utilização do solo, áreas de comercio, habitação, lazer,etc. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Análise de mapas, plantas, imagens, de várias regiões de Portugal. - Pedir aos alunos que pesquisem online, em livros, revistas, jornais e que sozinhos ou em grupo façam uma apresentação à turma. Sobre os temas: agricultura, comercio, industria, serviços, etc. Página 26 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das Regiões Metas de aprendizagem Meta Final 11 - Caracterizar elementos naturais e humanos de lugares e regiões através de recolha e mobilização adequada de informação. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Descrever elementos naturais e humanos do lugar através da recolha de informação. Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das Regiões Metas de aprendizagem Meta Final 11 - Caracterizar elementos naturais e humanos de lugares e regiões através de recolha e mobilização adequada de informação. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Mobiliza informação recolhida sobre fenómenos geográficos (exemplos: cursos de água, serras, áreas funcionais; ocupação do espaço agrícola; atividades industriais; qualidade ambiental) na descrição de lugares e regiões. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Pesquisa de informação online, livros, jornais, etc. - Pesquisa de informação online, livros, jornais, etc. - Análise de fotos, imagens, mapas, etc. - Análise da informação recolhida: fotos, imagens, mapas, etc. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Elaborar um cartaz com: as principais formas de relevo; rios; acidentes geográficos da região: Parede, Cascais, Lisboa. - Considera-se que as propostas de actividade nas metas 9 e 10 podem ser estendidas para desenvolver os objectivos desta meta. Página 27 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Propostas de Operacionalização Metas de aprendizagem Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das Regiões 1º Ano Meta Final 12 - Interpretar a realidade natural, humana e social, a partir de questões geográficas, históricas e sociais, sobre a realidade observada. Análise de: fotografias, imagens, etc. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Descrever diferentes paisagens, com base na observação direta e indireta, realçando aspectos naturais e humanos. - Formular questões de natureza geográfica, histórica e social sobre as características naturais e humanas de lugares (onde? como? porquê? foi sempre assim?). Metas de aprendizagem Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das Regiões 2º Ano Meta Final 12 - Interpretar a realidade natural, humana e social, a partir de questões geográficas, históricas e sociais, sobre a realidade observada. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Seleccionar informação sobre problemas ambientais e sociais (trânsito, resíduos sólidos urbanos, a pobreza, poluição da água…). - Formular, a partir da informação obtida, questões de natureza geográfica, histórica e social que sustentam a procura de explicações fundamentadas para as questões suscitadas. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Pedir aos alunos - Análise de, que pesquisem e fotografias, que sozinhos ou imagens, vídeos, em grupo façam etc. uma apresentação - Debate e sobre os vários escolha de problemas soluções para os ecológicos da sua problemas sociais região. e ecológicos abordados. - Análise de fotografias, imagens, vídeos, etc. Página 28 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Utilização de Fontes de Informação Metas de aprendizagem Meta Final 13 - Interpretar fontes diversas e, com base nestas e em conhecimentos prévios, produzir informação e inferências válidas e pertinentes sobre o passado pessoal e familiar, local, nacional e europeu. - Levar os alunos a entrar em contacto com várias fontes de informação. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Reconhecer a função de fontes documentais na identificação pessoal (exemplos: registo de nascimento, cartão de cidadão, boletim de vacinas, fotografia pessoal) e na construção do conhecimento do passado pessoal e familiar. - Distinguir fontes com linguagens diversas (exemplos: orais, escritas, iconográficas, outras). - Interpretar o sentido global das fontes com estatutos diferentes (cartas familiares, revistas, documentação pessoal) relevantes para a compreensão gradual do seu passado pessoal e familiar. (meta a ser trabalhada ao longo do ano) Metas de aprendizagem Subdomínio: Conhecimento dos Lugares e das Regiões Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano Meta Final 13 - Interpretar fontes diversas e, com base nestas e em conhecimentos prévios, produzir informação e inferências válidas e pertinentes sobre o passado pessoal e familiar, local, nacional e europeu. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Construir conhecimento sobre o passado familiar, local, regional e nacional no contexto europeu, pesquisando e selecionando fontes. - Analisar diferentes fontes de conhecimento histórico com linguagens diversas e com estatutos diferentes (exemplos: documentos legais, fontes privadas e públicas). - Comparar fontes com diferentes mensagens, identificando alguns aspectos consensuais e divergentes. - Realizar inferências válidas sobre o passado a partir de fontes diversas. Parede, Julho de 2011 - Analisar os documentos pessoais: Boletim de vacinas; cartão do cidadão; fotografias pessoais, etc. - Levar os alunos a entrar em contacto com várias fontes de informação. (meta a ser trabalhada ao longo do ano) Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Usar jornais, revistas, livros, textos online, fotos, mapas, etc. para elaborar trabalhos de grupo e de pesquisa individual. (meta a ser trabalhada ao longo do ano) Página 29 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada Metas de aprendizagem Meta Final 14 - Sistematizar conhecimentos de si próprio, da sua família, comunidade, história local, nacional e europeia relativamente ao passado próximo e ao passado mais longínquo. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Revelar conhecimento de si próprio ao nível da sua identificação e filiação, e relacionar graus de parentesco (direto e colaterais) até à terceira geração. Descrever de forma estruturada ações e atividades passadas com amigos e familiares em diferentes contextos (exemplos: festas, férias, no dia-a-dia) e lugares (exemplos: em casa, na escola, na rua). Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada Metas de aprendizagem Meta Final 14 - Sistematizar conhecimentos de si próprio, da sua família, comunidade, história local, nacional e europeia relativamente ao passado próximo e ao passado mais longínquo. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Estabelecer relações de parentesco (direto e colateral) até à 3.ª geração e construir árvores genealógicas (exemplos: árvore genealógicas de geração, esquemas genealógicos e árvores de costados), tendo em conta diversas modalidades de família existentes na sociedade actual. - Descrever aspetos significativos da história pessoal e familiar, da história local, nacional no contexto europeu (exemplos: origem da povoação, concessão de forais, batalhas, lendas, figuras da história local e nacional). Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Pesquisar e - Pedir ao aluno reconhecer os para descrever o nomes dos seus que fez nas familiares diretos férias, fim de semana, etc. (meta a ser trabalhada ao longo do ano) Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano Construir árvore - Dramatização genealógica de acontecimentos históricos. - Construção de frisos históricos - Fazer resumos de acontecimentos históricos. Página 30 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada Metas de aprendizagem Meta Final 15 - Reconhecer e respeitar identidades sociais e culturais à luz do passado próximo e longínquo, tendo em conta o contributo dos diversos patrimónios e culturas para a vida social, presente e futura. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Relacionar aspectos da vida em sociedade e reconhecer regras de convivência social, de respeito pelos outros e de diálogo. Reconhecer elementos do seu passado próximo pessoal, familiar e mais longínquo. Projectar acções num futuro próximo (exemplo: o que vou fazer amanhã) ou longínquo (exemplo: quando for adulto). Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada Metas de aprendizagem Meta Final 15 - Reconhecer e respeitar identidades sociais e culturais à luz do passado próximo e longínquo, tendo em conta o contributo dos diversos patrimónios e culturas para a vida social, presente e futura. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Interpretar a existência de diferentes povos e culturas, descrever os seus costumes e tradições e respeitandoos (Exemplo: minorias étnicas que possam existir na sua localidade ou bairro, ou que conheça por outras vias - media, viagens, cinema, leitura). - Descrever ações de diversos intervenientes na história nacional em situações de interacção pacífica ou de tensão/conflito, distinguir alguns dos seus motivos e identificar consequências dessas situações. - Identificar e valorizar o património histórico - local, nacional, europeu, mundial - analisar vestígios materiais do passado (edifícios, pontes, moinhos e estátuas), costumes, tradições, símbolos e efemérides. - Relacionar o presente com o passado histórico nacional e projecta algumas possibilidades futuras a nível pessoal e coletivo (exemplo: imaginar a vida daqui a 10 anos a partir das condições do presente e tendo em conta o passado). Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Dramatização - Dramatização de situações de situações relativas à vida relativas à vida em sociedade. em sociedade. - Análise de imagens: certo / errado; atitudes corretas e atitudes erradas - Análise de imagens: certo / errado; atitudes corretas e atitudes erradas - Desenhar aspirações e desejos. Por exemplo: o que quero fazer nas próximas férias; o que quero ser quando for grande. - Escrever a suas aspirações e desejos. Por exemplo: o que quero fazer nas próximas férias; o que quero ser quando for grande. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Analisar vídeos - Fazer resumos e imagens de de factos outros povos. históricos. - Dialogar e debater a importância da multicultural idade social e o respeito entre os povos. -Pesquisar e descrever usos e costumes de outros povos - Debater factos históricos. - Assinalar no calendário efemérides. - Vistas de estudo: Mosteiro de Alcobaça; Mosteiro da Batalha; templo de Diana; paço ducal de Vila Viçosa; Conímbriga. - Escrita de textos sobre o futuro Página 31 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada Metas de aprendizagem Meta Final 16 - Mobilizar e integrar vocabulário e conceitos substantivos específicos dos diferentes conteúdos, temas e problemas explorados. - Levar os alunos a entrar em contacto com várias fontes de informação. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Utilizar, de forma integrada e transversal, conceitos essenciais para a compreensão dos conteúdos explorados: identificação; apelido; naturalidade; nacionalidade; família; parentesco; graus de parentesco; árvore genealógica; geração; habitação; convivência social; coletividade; localidade; calendário; estações do ano; itinerários; serviços; comércio local; meios de transporte, profissões. - Construção de gráficos. Metas de aprendizagem Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano Meta Final 16 - Mobilizar e integrar vocabulário e conceitos substantivos específicos dos diferentes conteúdos, temas e problemas explorados. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Utilizar, de forma integrada e transversal, conceitos essenciais para a compreensão dos conteúdos explorados: filiação; geração; inter-geracional; toponímia; estatuária; tradições e costumes; símbolos locais, regionais e nacionais (bandeiras, brasões e hinos); instituições; sectores de atividades; agricultura; silvicultura; exploração mineira; atividade piscatória; pecuária; indústria; comércio; serviços; meios de comunicação pessoal e social; aglomerados populacionais; emigração; imigração; migração; culturas; minorias; países lusófonos; feriados; vida quotidiana; descobrimentos; expansão marítima; monarquia; república; democracia; União Europeia. Parede, Julho de 2011 - Análise de tabelas (meta a ser trabalhada ao longo do ano) Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Levar os alunos - Levar os alunos a entrar em a entrar em contacto com contacto com várias fontes de várias fontes de informação. informação. - Análise de tabelas - Análise de tabelas - Construção de gráficos. - Construção de gráficos. - Trabalhos de grupo - Trabalhos de grupo - Pesquisas individuais - Pesquisas individuais (meta a ser trabalhada ao longo do ano) - Resumos históricos - Dramatizações (meta a ser trabalhada ao longo do ano) Página 32 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Propostas de Operacionalização Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada Metas de aprendizagem Meta Final 17 - Reconhecer a diversidade na organização da vida em sociedade ao longo dos tempos e a sua relação com as condições naturais. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Reconhecer diferentes instituições e serviços na comunidade (exemplos: serviços de saúde, correios, bancos, autarquias, organizações religiosas) e atividades e funções de alguns membros da comunidade (exemplos: profissões). - Análise de imagens, vídeos, etc. - Desenhar alguns serviços. - Identificar serviços num mapa - Dramatização de situações relativas aos serviços: hospital, correios, bancos, etc. Metas de aprendizagem Subdomínio: Compreensão Histórica Contextualizada 1º Ano Meta Final 17 - Reconhecer a diversidade na organização da vida em sociedade ao longo dos tempos e a sua relação com as condições naturais. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Identificar diferentes técnicas associadas a várias atividades em diferentes tempos e relaciona algumas delas com os recursos naturais e a ação humana (exemplos: técnicas agrícolas, piscatórias). Parede, Julho de 2011 2º Ano - Dramatização de situações relativas às profissões - Pedir a alguns pais que venham à escola explicar a sua profissão - Análise de imagens, vídeos, etc. - Visita de estudo a alguns serviços na Parede: Bombeiros, junta de freguesia; igreja,etc. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Pedir aos alunos - Análise de que pesquisem imagens, vídeos, online, em livros, mapas, etc. revistas, jornais e que sozinhos ou - Construção de em grupo façam um mapa com um álbum sobre distribuição das cada atividade. actividades no - Entrevistar país. pessoas relativas a cada atividade. - Pedir aos alunos - Visitar uma que pesquisem fábrica, quinta ou online, em livros, porto de mar revistas, jornais e que sozinhos ou em grupo façam uma apresentação à turma. Sobre os temas: agricultura, comercio, indústria, serviços, etc. Página 33 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Comunicação de Conhecimento sobre o Meio Natural e Social Metas de aprendizagem Meta Final 18 - Utilizar adequadamente diversas formas de comunicação e expressão relacionadas com o meio natural e social, no presente e no passado. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Usar a língua portuguesa para comunicar os seus conhecimentos, concepções e questões sobre o meio, no presente e no passado, oralmente e por escrito, em suportes diversos, produzindo pequenos textos. - Manifestar conhecimentos e sentimentos relacionados com vivências no seu meio próximo e distante, no presente e no passado, através de expressões diversas (exemplos: desenho, pintura, dramatização, cinema, outras). Subdomínio: Comunicação de Conhecimento sobre o Meio Natural e Social Metas de aprendizagem Meta Final 18 - Utilizar adequadamente diversas formas de comunicação e expressão relacionadas com o meio natural e social, no presente e no passado. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Expressar os seus conhecimentos e pontos de vista sobre o presente e o passado, em Portugal e no mundo, participar em debates e diálogos organizados para esse fim. - Identificar e comunicar conhecimentos, conceções e sentimentos relacionados com culturas de lugares e tempos atuais e distantes, e com fenómenos naturais da actualidade ou do passado, através de expressões culturais diversas. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Desenhos - Pinturas - Dramatizações - Cinema - Escrita de textos (meta a ser trabalhada ao longo do ano) Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Desenhos - Pinturas - Dramatizações - Cinema - Escrita de textos - Pesquisas - Debates - Trabalhos de grupo (meta a ser trabalhada ao longo do ano) Desenhos Página 34 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Comunicação de Conhecimento sobre o Meio Natural e Social Metas de aprendizagem Meta Final 19 - Estruturar, comunicar e debater conhecimentos sobre o meio natural e social, utilizando as TIC como recurso. - Publicar desenhos e fotos na página da escola Metas intermédias até ao 2.º Ano - Comunicar por escrito, ou por imagem e som, ideias e conhecimentos relativos a lugares, regiões e acontecimentos estudados, utilizando as TIC. Metas de aprendizagem Subdomínio: Comunicação de Conhecimento sobre o Meio Natural e Social Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano Meta Final 19 - Estruturar, comunicar e debater conhecimentos sobre o meio natural e social, utilizando as TIC como recurso. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Comunicar e participar, ao seu nível de saber, em espaços digitais de debate e divulgação sobre questões ligadas ao meio natural e social (exemplos: participar ou construir blogs e webquest e editar podcast). Parede, Julho de 2011 - Publicar desenhos e fotos na página da escola - Publicar pequenos textos na página da escola. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Apresentar - Apresentar trabalhos em trabalhos em PowerPoint PowerPoint - Publicar textos informativos na página da escola. - Publicar textos informativos na página da escola. - Gravar apresentações dos trabalhos e publicalas na página da escola. Página 35 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Viver Melhor na Terra Metas de aprendizagem Meta Final 20 - Sistematizar as modificações ocorridas no seu corpo, explicar as funções principais de órgãos constituintes, bem como as funções vitais de sistemas humanos, e relacionar características fisionómicas de membros da mesma família. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Reconhecer modificações do seu corpo e dos outros (exemplos: queda dos dentes de leite e nascimento da dentição definitiva e mudanças na voz). Identificar características familiares transmitidas de gerações anteriores (exemplos: cor dos olhos e do cabelo). Subdomínio: Viver Melhor na Terra Metas de aprendizagem Meta Final 20 - Sistematizar as modificações ocorridas no seu corpo, explicar as funções principais de órgãos constituintes, bem como as funções vitais de sistemas humanos, e relacionar características fisionómicas de membros da mesma família. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Descrever os sistemas vitais (digestão, pulsação e respiratório) explicar as funções que cada um deles desempenha no organismo. Explicar a função dos ossos, dos músculos e da pele. Identificar a função reprodutora/sexual. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Análise de imagens, fotos, etc. - Efetuar medições e registos: peso, altura, - Análise de fotografias da família - Análise de fotografias da família Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Assistir a vídeos - Assistir a vídeos que descrevam que descrevam processos vitais. processos vitais. Por exemplo: Era Por exemplo: Era uma vez a vida. uma vez a vida. - Desenhar os sistemas e respectiva legenda. - Exploração do esqueleto, em tamanho real ,que existe na escola. - Fazer cópia dos sistemas em papel vegetal. - Na aula de expressão física ou motora levar os alunos a compreender quais os músculos utilizados nos diversos exercícios. Registando as suas conclusões. Página 36 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas de aprendizagem Subdomínio: Viver Melhor na Terra Meta Final 21 - Identificar e verificar propriedades de diferentes materiais, condições em que se manifestam e formas de alteração do seu estado físico, e manipula pequenos dispositivos para fins específicos. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Distinguir materiais segundo as suas propriedades (exemplos: resistência, dureza, transparência, decomposição natural, capacidade para ser reciclado e ou reutilizado,...), associando à possibilidade de serem usados no fabrico de objectos (exemplos: utensílios de cozinha, barcos, ...). - Identificar características da luz relacionadas com os objectos: propagação em linha recta, necessidade da luz para a visão dos objectos, relação luz-sombra, efeitos da incidência de luz em diferentes materiais. - Identificar a existência do ar, do seu peso e a sua relação com o comportamento de objectos (exemplo: balões de ar quente e frio). - Descrever processos laboratoriais para fornecer diferentes evidências sobre o ar e a luz. - Demonstrar pensamento científico (prevendo, experimentando,...) verificando o comportamento de diferentes objetos em contacto com água (flutuação, afundamento), com a luz e com o ar. Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Manusear vários - Manusear vários materiais e materiais e objetos objetos Debatendo as - Reciclagem de várias vários materiais: características em actividades dos mesmos: concretas: metal, madeira, reciclagem de vidro, borracha, papel. plástico, papel, Ao longo do ano: tecido, etc. Prenda do dia do pai, prenda do dia - Construir um da mãe, festas da friso de escola. acontecimentos relacionado com o percurso dos - Experiências materiais desde a com lanternas, natureza ao candeeiros, etc. produto final. Usando os mais diversos - Experiências materiais: folhas com vários de papel, materiais: madeiras, vidros, madeira, vidro, etc. tecido, plástico. Para testar: - Experiências Resistência, com balões. flexibilidade, Encher e dureza, esvaziar. transparência. - Experiências com vários materiais e objectos e água. - Experiência onde se testa a permeabilidade dos materiais. - Registo em tabelas das conclusões, de todas as experiências Experiências: “o ar existe, o ar tem peso e detector de correntes de ar vertical”.* - Registo em tabelas das conclusões, de todas as experiências *Atividade a ser desenvolvida no âmbito do projecto Ciência viva Parede, Julho de 2011 Página 37 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas de aprendizagem Subdomínio: Viver Melhor na Terra Meta Final 21 - Identificar e verificar propriedades de diferentes materiais, condições em que se manifestam e formas de alteração do seu estado físico, e manipular pequenos dispositivos para fins específicos. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Analisar materiais e organiza-los com base em critérios de classificação diversificados (exemplos: naturais ou manufacturados; origem mineral, vegetal ou animal; estado físico; atraídos / não atraídos pelo íman,...), - Identificar factores (variáveis) que podem influenciar o comportamento (flutuação / afundamento, dissolução) de materiais/objectos diferentes na água e em outros líquidos e qual o efeito da variação de cada um deles. - Identificar características da imagem de um objecto reflectida num espelho plano, côncavo, convexo e cilíndrico, verificando a variação do número de imagens de um objecto em dois espelhos planos quando estes se associam de forma diferente. - Indicar características de diferentes amostras de solo (cor, textura, cheiro, permeabilidade), - Reconhecer, em amostras de rochas existentes no ambiente próximo, algumas das suas características (cor, textura, dureza…) e suas aplicações. - Descrever o ciclo da água, identificando as mudanças de estado que ocorrem, e participar em processos laboratoriais para a sua verificação. - Demonstrar pensamento científico (prever, planificar, experimentar, ...) , explicitando os diferentes factores (variáveis) que podem influenciar as características e fenómenos estudados. - Distinguir diferentes partes constituintes de diversos dispositivos (bússolas, balanças, termómetros, cronómetros, lupa de mão e binocular) e Construir alguns deles. - Evidenciar o uso correcto, em condições concretas, de equipamentos (exemplos: termómetro, lupa, máquina fotográfica, gravador, de som e vídeo,...), segundo instruções fornecidas. - Explicar o funcionamento de roldanas, alavancas, molas e pêndulos, organizando montagens adequadas. - Identificar e descrever diferentes tipos de sons e suas fontes realizando atividades práticas de transmissão do som através de meios diferentes (sólidos, líquidos e gasosos). - Identificar em situações do dia-a-dia ou laboratoriais fenómenos, tais como: diferentes formas de precipitação atmosférica; deslizamento de objectos ao longo de rampas de inclinação variável e revestidas com diferentes materiais; pressão atmosférica. - Descrever em que consiste a dissolução de um material em água e que este fenómeno é mais rápido quando o soluto se dissolve em menos tempo naquele solvente. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Construção de uma coleção de rochas diversas - Manusear objectos e materiais diversificados. - Experiências com espelhos - Experiências com ímanes - Criar tabelas de classificação. - Manusear objectos e materiais diversificados. - Experiências com espelhos - Experiências com ímanes - Criar tabelas de classificação. - Registo de dados em tabelas - Registo de dados em tabelas - Experiência com água nos diversos estados - Simulação do ciclo da água e dos vários fenómenos. - Experiência de dissolução de vários materiais. Página 38 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas de aprendizagem Subdomínio: Viver Melhor na Terra Meta Final 22 - Caracterizar modificações que ocorrem nos seres vivos e relacioná-las com manifestações de vida. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Identificar manifestações de vida (de animais e plantas, especialmente do seu meio) em diferentes fases do seu desenvolvimento e cuidados a ter ao longo da vida. - Distinguir a diversidade de sementes em função de algumas das suas características (exemplos: forma, cor, tamanho, textura, massa, ...). - Distinguir a multiplicidade de formas, características e transformações que ocorrem nos seres vivos ou parte deles (como as sementes), incluindo os que passam por metamorfoses, e também nos materiais. - Identificar a influência de alguns factores ambientais (água e luz) na germinação das sementes e reconhece a variação do tempo de germinação de sementes de espécies distintas, mesmo quando sujeitas a condições ambientais semelhantes. - Identificar diferentes fontes de energia numa variedade de situações do dia-a-dia (exemplos: TV, telemóvel, brinquedo de corda, calculadora solar, ...). - Demonstrar pensamento científico (prever, planificar, experimentar, ...) explicitando as diferentes variáveis e factores ambientais que podem influenciar o crescimento de plantas e quais os efeitos da variação de cada um deles. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Visita a uma quinta pedagógica. - Germinação de sementes variadas. - Análise de imagens, gravuras, filmes, que demonstrem o desenvolvimento de seres vivos. Exemplo: do ovo ao pinto; da lagarta à borboleta. - Criar tabelas de crescimento e desenvolvimento - Registo e análise de dados em tabelas. Página 39 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas de aprendizagem Subdomínio: Sustentabilidade Meta Final 23 - Relacionar a informação que se recolhe sobre as condições atmosféricas de um lugar ou região com os estados de tempo típicos das diferentes estações do ano. Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Construção e - Construção e preenchimento diário do preenchimento diário quadro do tempo. do quadro do tempo. - Análise semanal e mensal do quadro do tempo. - Elaboração de gráficos mensais usando os dados recolhidos no quadro do tempo. - Análise dos gráficos. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano 1º Ano 2º Ano - Construção e - Construção e Meta Final 24 Meta Final 23 preenchimento diário do preenchimento diário Analisar problemas naturaisque e sociais associados aquadro - Elaboração - Elaboração de tempo. - Relacionar a informação se recolhe do tempo. de do quadro do alterações nos ecossistemas. um cartaz sobre a um cartaz sobre a sobre as condições atmosféricas de um lugar utilização correta utilização correta ou região com os estados de tempo típicos - Elaboração de gráficos - Elaboração de água.os dagráficos eletricidade das diferentes estações do ano. mensais da usando mensais dados recolhidos no usando os dados Metas intermédias até ao 4.º Ano quadro do tempo. recolhidos no quadro - Usar alguns instrumentos (exemplos: do tempo. termómetro, anemómetro, higrómetro, cata- Análise dos gráficos vento, pluviómetro, anemómetro, …) no - Análise dos registo diário dos elementos atmosféricos. - Construção e utilização gráficos - Caracterizar, através da análise da de um cata-vento. informação recolhida, os estados de tempo - Utilização de típicos das diferentes estações. termómetro, pluviómetro. Subdomíni Subdomínio: Sustentabilidade o: Sustentabili dade Metas de aprendizagem - Registo dos dados recolhidos, (exemplo: temperatura, volume de água recolhida). Parede, Julho de 2011 Página 40 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Sustentabilidade Metas de aprendizagem Meta Final 24 - Analisar problemas naturais e sociais associados a alterações nos ecossistemas. Metas de aprendizagem Subdomínio: Sustentabilidade Meta Final 24 - Analisar problemas naturais e sociais associados a alterações nos ecossistemas. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Relacionar a necessidade de preservação dos ecossistemas com a promoção da qualidade de vida da comunidade local e que esta também está relacionada com a possibilidade de acesso a bens e serviços fundamentais. - Relacionar desequilíbrios de consumo, destruição das florestas e poluição com o esgotamento de recursos, a extinção de espécies e alterações profundas na qualidade do ambiente. - Reconhecer a existência na Terra de grandes focos e vazios demográficos e que há fatores naturais e humanos que influenciam a distribuição observada (Exemplos: temperaturas muito elevadas no deserto, ou muito baixas nos continentes gelados, áreas litorais ou junto a grandes rios muito povoadas. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Elaboração de um cartaz sobre a utilização correta da água. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Trabalho individual de pesquisa sobre as espécies ameaçadas - Trabalho individual de pesquisa sobre os vários problemas ambientais Página 41 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Sustentabilidade Metas de aprendizagem Meta Final 25 - Reconhecer a importância da preservação da biodiversidade e dos recursos para garantir a sustentabilidade dos sistemas naturais. Metas de aprendizagem Subdomínio: Sustentabilidade Meta Final 25 - Reconhecer a importância da preservação da biodiversidade e dos recursos para garantir a sustentabilidade dos sistemas naturais. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Propôr medidas e acções ao seu alcance para solucionar problemas detectados no seu ambiente próximo (exemplos: recolha selectiva de resíduos, reutilização e reciclagem dos resíduos domésticos, campanhas de sensibilização,...). - Identificar o valor da sua pegada ecológica discutindo práticas que contribuam para a diminuição desse valor. - Identificar problemas (exemplos: incêndios, poluição atmosférica, aquática,...) associados à acção humana geradores de desequilíbrios ambientais e conflitos sociais, reconhecer intervenções (individuais e comunitárias, em diferentes regiões do planeta) reconhecidas como boas práticas com vista à sustentabilidade. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Construção de ecopontos e respectiva utilização pelos alunos na sala de aula. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Construção de ecopontos e respectiva utilização pelos alunos na sala de aula. - Construção de ecopontos e respectiva utilização pelos alunos na sala de aula. - Pedir aos alunos que pesquisem online, em livros, revistas, jornais e que sozinhos ou em grupo façam apresentações e debates sobre problemas associados à ação humana. - Pedir aos alunos que pesquisem online, em livros, revistas, jornais e que sozinhos ou em grupo façam apresentações e debates sobre problemas associados à ação humana. - Propor e elaborar medidas com vista à sustentabilidade. Página 42 de 105 Subdomínio: Sustentabilidade Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas de aprendizagem Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano Meta Final 26 - Descrever o processo de exploração, transformação e aplicação de recursos naturais, inferindo a necessidade da sua gestão sustentável. - Elaborar cartazes com o percurso dos materiais, utilizando imagens recolhidas pelos alunos. . Metas de aprendizagem Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano Subdomínio: Sustentabilidade Meta Final 26 -Descrever o processo de exploração, transformação e aplicação de recursos naturais, inferindo a necessidade da sua gestão sustentável. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Identificar o papel de algumas indústrias na exploração e transformação de matérias-primas, usando o petróleo como fonte de energia, e a necessidade de procura de energias alternativas, tendo em vista a sua gestão sustentável. - Descrever recursos materiais, e algumas das suas propriedades, usados na construção de casas ou de monumentos, através de pesquisa de diversas fontes, distinguindo os que são naturais dos transformados. - Identificar objectos tecnológicos e as suas principais utilizações no meio familiar e em várias actividades económicas. - Identificar a localização das grandes reservas de água doce no planeta, e justifica a necessidade da poupança de água para a sua gestão sustentável. Parede, Julho de 2011 - Pesquisa de informação online, livros, jornais, etc. - Análise da informação recolhida: fotos, imagens, mapas, etc. - Debate sobre a informação recolhida Página 43 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Domínio: Dinamismo das Inter-relações Natural - Social Subdomínio: Sustentabilidade Metas de aprendizagem Meta Final 27 - Demonstrar conhecimento e aplicar normas e cuidados de saúde e segurança, a nível individual e comunitário, com vista ao equilíbrio natural. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Identificar algumas normas de higiene ao nível da alimentação (Exemplos: importância da água potável, verificação do prazo de validade dos alimentos), do vestuário, dos espaços de uso coletivo (Exemplos: habitação, escola, rua). - Ilustrar algumas regras a aplicar na prestação de primeiros socorros (para, por exemplo, mordeduras de animais, hemorragias, queimaduras solares, fracturas, distensões). Subdomínio: Viver Melhor na Terra Metas de aprendizagem Meta Final 27 - Demonstrar conhecimento e aplicar normas e cuidados de saúde e segurança, a nível individual e comunitário, com vista ao equilíbrio natural. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Reconhecer os perigos do consumo de álcool, tabaco e outras drogas para a manutenção de uma vida saudável. - Identificar regras de prevenção de incêndios (por exemplo: nas habitações, locais públicos, floresta) e de segurança anti-sísmica (prevenção e comportamentos a ter durante e depois de um sismo). - Descrever medidas de prevenção comunitárias relativas a minimização das consequências de alguns fenómenos naturais tais como sismos, vulcões, cheias, maremotos Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Elaborar - Elaborar cartazes com cartazes com normas de primeiros higiene. socorros. - Utilizar diversos produtos para verificação do prazo de validade. - Utilizar diversos produtos para verificação do prazo de validade. - Analisar e pintar imagens relativas aos primeiros socorros. - Dramatizar situações que envolvam primeiros socorros. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Elaboração de cartazes com regras de segurança e prevenção no caso de incêndios, terramotos. - Trabalho individual ou de grupo, de pesquisa sobre os vários problemas sociais. - Elaboração de guia com medidas de prevenção no caso de sismo. Página 44 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Sustentabilidade Metas de aprendizagem Meta Final 28 - Descrever o funcionamento de um circuito eléctrico e classificar operacionalmente os materiais como bons e maus condutores de corrente eléctrica. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Classificar operacionalmente materiais / objetos em bons e maus condutores de electricidade. - Explicar como respeitar normas de segurança relativas ao uso da eletricidade (não fazer cortes em pilhas, não tentar recarregar pilhas que não são recarregáveis, não fazer ligações indevidas às tomadas de parede,...). Metas de aprendizagem Subdomínio: Viver Melhor na Terra Meta Final 28 - Descrever o funcionamento de um circuito elétrico e classificar operacionalmente os materiais como bons e maus condutores de corrente eléctrica. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Explicar que a energia eléctrica pode ser usada de diferentes maneiras, em particular para fornecer iluminação, aquecimento e para funcionamento de dispositivos - Descrever o procedimento adequado para construir um circuito eléctrico simples (com uma pilha, lâmpada e fios), segundo um desenho ou fotos. - Reconhecer as condições que permitem que uma lâmpada acenda (circuito fechado, fonte adequada e lâmpada em boas condições), identificando factores que podem influenciar o brilho da lâmpada num circuito eléctrico. - Classificar operacionalmente materiais / objectos em bons e maus condutores de electricidade. - Explicar como respeitar normas de segurança relativas ao uso da electricidade (não fazer cortes em pilhas, não tentar recarregar pilhas que não são recarregáveis, não fazer ligações indevidas às tomadas de parede,...). Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Analisar imagens de circuitos elétricos. - Elaborar cartazes com regras de segurança relativas ao uso da electricidade. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Análise de vídeos online. - Pesquisa das propriedades de alguns materiais. - Elaborar tabelas de classificação de materiais. - Construir um circuito eléctrico. - Explicar individualmente ou em grupo o funcionamento de um circuito elétrico. - Elaboração de guias com normas de segurança relativas ao uso da eletricidade. Página 45 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Dinamismo das Interelações entre Espaços Metas de aprendizagem Meta Final 29 - Reconhecer a existência de relações entre lugares e regiões (áreas de produção/de consumo; áreas de habitação/de trabalho; áreas de residência/de férias; áreas de fornecimento de matérias-primas/ de transformação), expondo elementos que evidenciem a existência das mesmas. - Analisar a planta da sala de aula da escola, da sua casa. - Construção da planta da sua casa. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Identificar espaços de vivência com diferentes funções, assinalando elementos que evidenciam relações entre eles. (Exemplo: casa e escola) Metas de aprendizagem Subdomínio: Dinamismo das Interelações entre Espaços Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano Meta Final 29 - Reconhecer a existência de relações entre lugares e regiões (áreas de produção/de consumo; áreas de habitação/de trabalho; áreas de residência/de férias; áreas de fornecimento de matérias-primas/ de transformação), expondo elementos que evidenciem a existência das mesmas. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Análise da planta da localidade, concelho, onde constem atividades económicas. - Análise da planta de Portugal, onde constem atividades económicas. Página 46 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Dinamismo das Interrelações entre Espaços Metas de aprendizagem Meta Final 30 - Detetar alterações nas características naturais do território, resultantes da acção humana, e problemas, com expressão territorial, no meio local, identificando os seus aspetos positivos e negativos. - Análise de imagens vídeos, fotos. Meta Final 30 - Detetar alterações nas características naturais do território, resultantes da acção humana, e problemas, com expressão territorial, no meio local, identificando os seus aspetos positivos e negativos. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Referir problemas ambientais existentes na localidade ou na região, seleccionando informação sobre possíveis acções, pessoais e colectivas, que contribuam para a sua solução. - Descrever medidas locais e globais relacionadas com a conservação e melhoria do ambiente, o uso racional dos recursos naturais e a preservação de espécies animais e vegetais. Parede, Julho de 2011 - Análise de imagens vídeos, fotos. - Debate sobre a importância e preservação do equilíbrio natural. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Reconhecer alterações na sua localidade e no território próximo, resultantes da acção humana, assinalando as diferenças observadas, identificando algumas melhorias ou eventuais problemas. - Descrever e explicar a importância das reservas e parques naturais para a preservação do equilíbrio natural. Metas de aprendizagem Subdomínio: Dinamismo das Inter-relações entre Espaços Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Analisar vídeos e imagens da sua localidade, antes e depois. - Analisar vídeos e imagens da sua localidade, antes e depois. - Dialogar e debater a importância da conservação dos recursos. - Dialogar e debater a importância da conservação dos recursos. -Pesquisar e descrever os problemas da sua região. -Pesquisar e descrever os problemas da sua região, propondo medidas. Página 47 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio: Dinamismo das Inter-relações entre Espaços Metas de aprendizagem Meta Final 31 - Referir elementos da sua identidade cultural, diferenciadores e comuns à identidade de membros de outras culturas, manifestando o sentido de pertença e o respeito pela diversidade de culturas. - Análise de fotos, imagens, vídeos, etc. - Pesquisa de informação online, livros, jornais, etc. Metas intermédias até ao 2.º Ano - Identificar elementos da sua identidade cultural (exemplos: língua; tradições; músicas; contos), participando na sua divulgação. Metas de aprendizagem Subdomínio: Dinamismo das Interrelações entre Espaços Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano Meta Final 31 - Referir elementos da sua identidade cultural, diferenciadores e comuns à identidade de membros de outras culturas, manifestando o sentido de pertença e o respeito pela diversidade de culturas. Metas intermédias até ao 4.º Ano - Confrontar elementos da sua identidade com a de outros membros da comunidade, desenvolvendo o seu sentido de pertença cultural, e respeitando as pertenças a outras culturas. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Pesquisa de informação online, livros, jornais, etc. - Recolha e elaboração de um livro de contos da região - Análise de fotos, imagens, mapas, etc. Página 48 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas de aprendizagem Subdomínio: Dinamismo das Relações entre Espaços Meta Final 32 Explicar a dinâmica da terra tendo em conta a multiplicidade de transformações que ocorrem no seu interior e exterior. Subdomínio: Dinamismo das Relações entre Espaços Metas de aprendizagem Meta Final 32 Explicar a dinâmica da Terra tendo em conta a multiplicidade de transformações que ocorrem no seu interior e exterior. Metas intermédias até ao 4.º Ano Descrever os elementos e a estrutura interna da Terra analisando modelos globais. Associar alguns fenómenos naturais (exemplos: sismos, vulcões,...) com manifestações da dinâmica interna da terra, de que identifica alguns elementos. Identificar minerais constituintes de rochas da sua região considerando as suas propriedades físicas (dureza, brilho) e químicas (reacção em presença de ácidos) e referindo algumas utilizações dessas rochas. Parede, Julho de 2011 Propostas de Operacionalização 1º Ano 2º Ano - Observação de um globo e do seu interior. Propostas de Operacionalização 3º ano 4º ano - Análise de um globo terrestre, interior e exterior. - Construção de um vulcão. - Análise de vídeos que demonstrem manifestações dos fenómenos naturais. - Análise de um globo terrestre, interior e exterior. - Análise de rochas e elaboração de uma tabela classificativa. - Análise de vídeos que demonstrem manifestações dos fenómenos naturais Página 49 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 2.3. Ciências da Natureza – 2º Ciclo 5º ANO TEMA ORGANIZADOR: TERRA – AMBIENTE DE VIDA - O conhecimento da VIDA na diversidade de formas e desenvolvendo-se nas mais variadas condições contribui para a compreensão da necessidade de proteger a Natureza. - Na multiplicidade de formas e de comportamento de seres vivos, há a unidade de constituição e organização. - A qualidade dos materiais terrestres, impondo características próprias ao ambiente, condiciona o fenómeno biológico, interferindo nas condições de vida dos organismos. INTRODUÇÃO: ONDE EXISTE VIDA? PRIMEIRA ABORDAGEM AO CONCEITO DE BIOSFERA 1. DIVERSIDADE DE SERES VIVOS E SUAS INTERAÇÕES COM O MEIO 1.1. DIVERSIDADE NOS ANIMAIS 1.1.1. Variedade de formas e revestimentos do corpo. 1.1.2. Locomoção nos animais. 1.1.3. Alimentação nos animais. 1.1.4. Reprodução nos animais. 1.1.5. Variação dos fatores do meio – sua influência no comportamento dos animais. 1.2. DIVERSIDADE NAS PLANTAS 1.2.1. Morfologia das plantas com flor. 1.2.2. Alguns aspetos da morfologia das plantas sem flor. 2. UNIDADE NA DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS 2.1. A CÉLULA – UNIDADE NA CONSTITUIÇÃO DOS SERES VIVOS 2.2. CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS 3. A ÁGUA, O AR, AS ROCHAS E O SOLO – MATERIAIS TERRESTRES 3.1. IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA OS SERES VIVOS 3.1.1. A água, importante componente dos seres vivos. 3.1.2. A água como solvente. 3.1.3. A qualidade da água. 3.1.4. Distribuição da água na Natureza. 3.1.5. A água e as atividades humanas. 3.2. IMPORTÂNCIA DO AR PARA OS SERES VIVOS 3.2.1. Constituintes do ar – suas propriedades. 3.2.2. Importância dos gases atmosféricos. 3.2.3. Fatores que alteram a qualidade do ar. 3.3. AS ROCHAS, O SOLO E OS SERES VIVOS 3.3.1. Rochas frequentes na região. Comparação com outras rochas relativamente a algumas propriedades. 3.3.2. Rochas, minerais e atividades humanas. 3.3.3. Alteração das rochas pelos agentes atmosféricos e biológicos. Génese dos solos. 3.3.4. Alguns tipos de solos e suas propriedades. 3.3.5. Conservação dos solos – a tecnologia e suas consequências. Parede, Julho de 2011 Página 50 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Domínio: Terra no Espaço Metas Intermédias - Resumir a constituição global da Terra, identificando os seus componentes fundamentais (litosfera, atmosfera, hidrosfera, biosfera). - Descrever a importância do papel da atmosfera terrestre para a vida na Terra (temperatura, humidade, composição,...). - Relacionar as características de organismos e os ambientes onde vivem. - Demonstrar pensamento científico (prever, experimentar,...) verificando: a influência da variação de fatores do meio no comportamento de seres vivos, especialmente animais; a relação entre a morfologia das plantas e as características de ambientes onde vivem. Terra no Sistema Solar Subdomínio Propostas de Operacionalização - Nesta fase dar-se-á ênfase ao conceito de Biosfera. Solicita-se aos alunos uma listagem de lugares onde há vida, devendo ser referido lugares comuns (exemplo: praias) e incomuns (exemplo: cavernas), com apoio de imagens sugestivas. Em cada lugar deverão ser referidos os seres vivos aí existentes e feita uma caracterização do espaço ocupado por cada ser vivo. Pretende-se que os alunos conheçam a diversidade de seres vivos (abordar o termo biodiversidade) e de ambientes existentes na Biosfera, assim como introduzir à noção de habitat. Os alunos deverão também verificar que os seres vivos adaptam-se aos diferentes ambientes, tendo em conta as suas características, e interagem com os outros componentes do planeta: atmosfera, hidrosfera e litosfera. - Observação de um vídeo relativo às camadas da atmosfera. Pretende-se que os alunos investiguem a constituição da atmosfera, assim como recordem as funções que esta desempenha no planeta. Poder-se-á ainda relembrar a composição do ar e analisar a sua localização. - Investigar experimentalmente situações que evidenciem a interacção animaismeio: “As condições ideais para os caracóis” e “As condições ideais para as minhocas”. Os alunos deverão fazer o registo das suas observações. - Pesquisar as migrações das cegonhas e andorinhas; hibernação dos ouriços e das rãs; estivação dos caracóis e crocodilos. No caso da andorinha, propõe-se a elaboração de um mapa com as rotas de migração. - Apresentação de imagens de plantas (cactos, pinheiros, tulipas, carvalho, oliveira, etc.). Exploração destas imagens para se relacionar a morfologia das plantas e as características do ambiente onde vivem. Meta final 1 – Estabelecer relações entre diferentes componentes e ambientes do Planeta e explicitar os seus contributos para a vida e o equilíbrio dinâmico da Terra. Parede, Julho de 2011 Página 51 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Domínio: Terra em Transformação O que existe na Terra Subdomínio Metas intermédias - Explicar a mobilização de energia nas funções vitais dos animais. - Descrever a diversidade de ambientes (ar, água e solo) e dar exemplos de seres vivos existentes em cada um deles. - Identificar relações entre a diversidade de seres vivos (a nível da locomoção, revestimento do corpo,...), seus comportamentos e o tipo de ambiente em que se integram. - Relacionar regimes alimentares dos animais com a variedade de comportamentos que apresentam. - Identificar os tipos de reprodução dos animais (vivíparos, ovíparos, ovovivíparos). - Demonstrar pensamento científico (prever, experimentar,...) verificando as relações entre as características e crescimento dos organismos e plantas e a diversidade de ambientes onde vivem. - Ilustrar a fotossíntese indicando as condições em que ocorre e os produtos resultantes. - Explicar a necessidade do uso de critérios nos sistemas de classificação dos seres vivos (Reinos: Animal, Plantas, Protistas, Monera e Fungos). - Analisar materiais e seres vivos (ou parte destes como os caules ou as sementes) e organizá-los com base em critérios de classificação diversificados (usando diferentes chaves dicotómicas). - Investigar a importância da classificação biológica como modo de organizar e sistematizar a diversidade dos seres vivos. Parede, Julho de 2011 Propostas de operacionalização - No domínio Terra no Espaço, subdomínio Terra no Sistema Solar, procedeu-se à operacionalização da segunda meta intermédia aqui enunciada. No domínio Viver Melhor na Terra, subdomínio Materiais, procedeu-se à operacionalização das quatro últimas metas intermédias aqui enunciadas, à exceção da temática relativa aos processos de tratamento de água. - Visionamento de um filme, onde sejam visíveis: diferentes tipos de revestimento, de locomoção e de regimes e comportamentos alimentares. Nesta fase far-se-á também exploração à forma do corpo dos animais. Será fornecido aos alunos um guião do filme onde constam questões relativas às temáticas em estudo. Em plenário, analisa-se cada questão e sistematiza-se a informação. - Realização de um trabalho de pesquisa. Os alunos deverão escolher um dos animais que observaram no filme e procurar informações relativas à sua reprodução (tipo de reprodução e comportamento manifestado na época da reprodução). - Observação de dois vídeos – Metamorfose da Cigarra e Metamorfose da Rã - disponíveis na plataforma Moodle, na página de Ciências da Natureza. Os alunos deverão registar as várias transformações ocorridas ao longo do desenvolvimento da cigarra e da rã. Página 52 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Metas intermédias Propostas de operacionalização -Explicar a importância das plantas na manutenção da vida. - Descrever a célula como unidade estrutural da constituição dos seres vivos (unicelulares e pluricelulares) e estabelecer semelhanças e diferenças entre as células de diferentes seres vivos. - Utilizar corretamente instrumentos adequados na observação de células (lupas binoculares e microscópios). - Utilizar reagentes e dispositivos laboratoriais em segurança respeitando normas de segurança. - Distinguir transformações químicas de transformações físicas através da existência ou não de alteração dos materiais envolvidos. - Identificar tipos de transformações (químicas e físicas) dos alimentos ao longo do tubo digestivo Demonstrar pensamento científico (prever, experimentar,...) verificando que fatores (temperatura, agitação, estado de divisão, massa,...) podem influenciar o tempo de dissolução de diferentes materiais em diversos solventes e qual o efeito da variação de cada um deles. - Explicar o ciclo da água, verificando, através de atividades práticas, as suas propriedades e processos de tratamento da água (decantação, filtração, destilação,...). - Visita de Estudo ao Jardim Zoológico de Lisboa. Realização de uma ficha de registo de observação – Estudo da Diversidade Animal -relativa ao animal anteriormente selecionado (caso esse animal não se encontre no ZOO poder-se-á escolher outro animal). Os alunos deverão indicar o habitat, a forma do corpo, a cor predominante, o revestimento, a locomoção, a alimentação e a reprodução do animal em estudo. - Enriquecimento da horta pedagógica existente na escola. Nas aulas de Formação Cívica os alunos deverão semear e plantar uma variedade de espécies vegetais e fazer a manutenção da horta pedagógica. Nesta fase dever-se-á dialogar com os alunos sobre a importância das plantas para o mundo vivo. Nas aulas de Ciências da Natureza essas plantas serão analisadas e elaborar-se-á uma folha de registo para cada uma (identificar os órgãos que constituem uma planta e examinar as diferentes partes que os constituem, estudar as funções de cada órgão, classificar raízes, caules e folhas quanto à sua localização e à forma (utilização de chaves dicotómicas)). - Observação ao microscópio ótico de células animais e vegetais. Ex: células do epitélio da língua e da epiderme da cebola. Descrição das diferenças entre as células observadas (forma, tamanho, constituintes, etc.). É importante que os alunos desenhem o que observam, façam a legenda e indiquem a ampliação. Deverá ainda ser relembrada a atividade prática – “Observação de seres vivos de uma infusão” realizada no âmbito do projeto Ciência Viva, no 4º ano de escolaridade. Primeiro, compara-se as observações feitas: a infusão observada a «olho nu» e observada ao microscópio, e de seguida repete-se a observação ao microscópio depois de se ferver a infusão – as observações realizadas podem conduzir à exploração dos processos de tratamento da água. Em plenário, será sistematizada a informação. - Privilegiando a observação direta, efetuar classificações relativas aos reinos dos animais e das plantas, com o apoio de chaves dicotómicas, que permitam a identificação de alguns filos, algumas classes de vertebrados e de artrópodes. O professor deverá salientar que, apesar do caráter não definitivo das classificações, elas constituem um «instrumento» de trabalho universal, utilizado pelos cientistas para facilitar a comunicação e a transmissão dos conhecimentos. Subdomínio O que existe na Terra Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Meta final 2 – Reconhecer e interpretar a diversidade de ambientes, seres vivos, materiais e fenómenos existentes na Terra, alguns deles essenciais para a vida. Parede, Julho de 2011 Página 53 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias Propostas de operacionalização - Explicar a dinâmica da Terra com base em fenómenos (vulcanismo,...) e transformações (formação de rochas) que ocorrem. - Sistematizar argumentos sobre a importância de se questionar acerca de transformações que ocorrem na Terra e de analisar as explicações de base científica. - Comparar as propriedades de diferentes amostras de rochas e de solos do seu meio com as provenientes de outros meios. - Explicar a formação do solo a partir da alteração de rochas por agentes atmosféricos e biológicos. - Relacionar propriedades do solo de uma dada região com a natureza dos seus constituintes e suas principais utilizações. - Explicar por que razão a utilização de alguns materiais é consequência de avanços tecnológicos (Exemplo: extração e uso dos diferentes metais). - Analise de diferentes amostras de rochas (amostras existentes na escola ou trazidas pelos alunos), tendo em conta algumas das suas propriedades (cor, cheiro, coerência, dureza, estrutura, textura e reação com ácido) e constituição das mesmas (observam-se os diferentes minerais). Os alunos deverão ainda proceder à identificação de cada uma das rochas com o apoio de chaves dicotómicas. Em plenário, elabora-se um esquema síntese. - Organização das rochas anteriormente estudadas em grupos: rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas. Diálogo com os alunos sobre os fenómenos e as transformações que conduzem à formação das mesmas. - Construção de um mapa de Portugal para ser afixado na sala, com respetiva legenda. Os alunos terão de assinalar no mapa as localizações das rochas estudadas. A cada rocha deve ser atribuída uma cor. - Pesquisar a utilização do carvão durante a revolução industrial. Os alunos devem apresentar os resultados da pesquisa num cartaz. - Comparação/distinção de várias amostras de solos recolhidas pelo professor (solo argiloso, arenoso, calcário) para serem analisadas quanto à constituição. Recorre-se às amostras anteriormente estudadas para se verificar, experimentalmente, o grau de permeabilidade de cada solo. Os alunos, em grupo, realizam um registo destes dados numa tabela. Em plenário, discutese as utilizações dos solos, nomeadamente a sua aplicação ou não à agricultura (faz-se referência aos solos franco e estéril). - Realização de uma banda desenhada que ponha em evidência as alterações do meio que levam a formação do solo. Através desta atividade chega-se à noção de erosão e conclui-se sobre a existência de agentes (água, vento, mudanças de temperatura, seres vivos,…) que transformam as rochas. É ainda feita a exploração ao perfil de um solo. Dinâmica da Terra Subdomínio Meta final 3 – Explicar a dinâmica da Terra com base na multiplicidade de transformações que ocorrem no seu interior e exterior, especialmente na litosfera. Parede, Julho de 2011 Página 54 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Domínio: Sustentabilidade na Terra Intervenção com Implicação Mudança Global Subdomínio Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Comparar condições atmosféricas passadas e atuais de diversas zonas do planeta relacionando-as com ações do Ser Humano. - Estabelecer relações entre a ocorrência de catástrofes naturais e mudanças no estado do tempo. Meta final 4 – Relacionar ocorrências e catástrofes naturais com mudanças no estado do tempo. - Realização de trabalhos de grupo sobre: as chuvas ácidas e suas consequências para os ecossistemas; efeito de estufa; destruição da camada de ozono; alterações climáticas. Estes trabalhos deverão ser desenvolvidos nas aulas de Formação Cívica. - Explicar por que razão a existência de alguns materiais e sua utilização é consequência do avanço tecnológico (exemplo: plásticos). - Interpretar e divulgar medidas que sejam consideradas científica e tecnologicamente adequadas ou sejam identificadas como boas práticas de intervenção sustentável na Terra. - O aluno calcula o valor da sua pegada ecológica relacionando o consumo e os seus impactes com a água e o solo biologicamente produtivos que são necessários para a produção dos bens que consome. - Identificar medidas de ordem política que tenham sido tomadas para solucionar ou minimizar problemas ambientais e de insustentabilidade e relacioná-las com outras possíveis soluções e intervenções. - Evidenciar atitudes responsáveis com vista à proteção dos seres vivos e seus ambientes. - No domínio Terra em Transformação, subdomínio Dinâmica da Terra, procedeuse à operacionalização da primeira meta intermédia aqui enunciada. - No domínio Terra em Transformação, subdomínio O que existe na Terra, procedeu-se à operacionalização da terceira meta intermédia aqui enunciada. - Apresentar oralmente situaçõesproblema relacionadas com o meio natural e pedir aos alunos sugestões para a sua resolução ou para as evitar. Ex: grandes incêndios florestais no verão, redução/extinção de algumas espécies aquáticas devido à construção de barragens. Nesta fase irão ser abordadas questões como a destruição de habitats naturais e os comportamentos a serem adotados pelo Homem que não prejudiquem os seres vivos nem comprometam os recursos naturais. - No seguimento da atividade anterior, em diálogo como os alunos, será mencionada a importância da criação de áreas protegidas, dando-se particularmente realce às existentes em Portugal. De seguida, solicita-se a construção de um mapa com as áreas protegidas existentes no nosso país, a ser afixado na sala de aula. (A construção do mapa poderá ser feita numa aula de Educação Visual e Tecnológica.) Meta final 5 – Reconhecer e divulgar medidas e ações tomadas e a tomar na defesa de ecossistemas. Parede, Julho de 2011 Página 55 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Domínio: Viver Melhor na Terra Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Identificar a variação da permeabilidade de diferentes tipos de solos, por via experimental. - Identificar, através de atividades práticas, propriedades da água e do ar. - Explicar a função de diferentes partes constituintes de equipamentos como balanças, microscópios, placas de aquecimento, quando em funcionamento em situações práticas. - Explicar a necessidade de preservar os materiais. - Descrever como funcionam alguns dispositivos (exemplos: máquina fotográfica, gravador, de som e vídeo, computador, sensores...), e utilizá-los em trabalhos de projecto e investigações. - No domínio Terra em Transformação, subdomínio Dinâmica na Terra, procedeu-se à operacionalização da primeira meta intermédia aqui enunciada. - Relembrar o ciclo da água, temática já abordada no 1º Ciclo, no 4º ano de escolaridade. Far-se-á um modelo explicativo do ciclo da água, onde os alunos poderão identificar experimentalmente os estados físicos da água. - Realização de atividades experimentais para se verificar as características do ar e da água e suas respetivas propriedades. A partir destas atividades far-se-á referência às transformações químicas (Combustão – transformação química com produção de energia térmica) e físicas (dissolução do sal ou do açúcar na água). O professor deverá mencionar o facto deste tipo de transformações também ocorrerem no nosso corpo ao nível dos alimentos. - No primeiro ciclo os alunos do 3º e 4ºanos de escolaridade têm a possibilidade de manusear material de medição e de observação nas atividades previstas no projeto Ciência Viva. Nos anos seguintes os alunos terão um novo contacto com este material ao realizarem as várias atividades práticas programadas. Ao nível do 5º ano de escolaridade ser-lhes-á proposto a elaboração de um glossário relativo à função e constituição dos materiais acima referidos (descrição e imagem de cada parte) a ser incluído na plataforma Moodle na página de Ciências Naturais e da Natureza. Materiais Subdomínio Meta final 6 – Sistematizar propriedades do solo, do ar e da água, verificadas por via experimental e manipular dispositivos em projetos e investigações. Parede, Julho de 2011 Página 56 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 6º ANO TEMA ORGANIZADOR: TERRA – AMBIENTE DE VIDA - Da interação dos processos pelos quais a vida se manifesta resulta um organismo como um todo. - O equilíbrio físico, mental e social implica o bom funcionamento do organismo e a compreensão das relações entre os indivíduos e destes com o meio. 1. PROCESSOS VITAIS COMUNS AOS SERES VIVOS 1.1. TROCAS NUTRICIONAIS ENTRE O ORGANISMO E O MEIO Nos animais: 1.1.1. Os alimentos como veículo de nutrientes. 1.1.2. Circulação do ar. 1.1.3. Transporte de nutrientes e oxigénio até às células. 1.1.4. Utilização de nutrientes na produção de energia. 1.1.5. Eliminação de produtos da atividade celular. Nas plantas: 1.1.6. Alimentação. 1.1.7. Importância das plantas para o mundo vivo. 1.2. TRANSMISSÃO DE VIDA 1.2.1. Reprodução humana e crescimento. 1.2.2. Reprodução nas plantas. 2. AGRESSÕES DO MEIO E INTEGRIDADE DO ORGANISMO 2.1. OS MICRÓBIOS 2.1.1. Micróbios causadores de doenças. Meios de defesa contra agressões microbianas – a prevenção da doença. 2.2. HIGIENE E PROBLEMAS SOCIAIS 2.2.1. Higiene pessoal. O tabagismo. O alcoolismo. Outras drogas. 2.2.2. Poluição. Parede, Julho de 2011 Página 57 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Domínio: Sustentabilidade na Terra Custos, Benefícios e Riscos Subdomínio Metas Intermédias - Caracterizar a influência de fatores abióticos (exemplos: luz, humidade, temperatura,...) no equilíbrio de ecossistemas, verificando experimentalmente essa influência em casos particulares. - Identificar os principais fatores responsáveis pela alteração da qualidade do ar, da água e do solo interpretando os efeitos de atividades humanas nos mesmos. - Identificar situações de poluição existentes no seu meio (local, regional ou mesmo nacional), relacionando-as com desequilíbrios dos ecossistemas e indicando as principais causas, custos e riscos associados. - Sistematizar a importância de preservar os materiais e seres vivos integrantes de vários ecossistemas. Propostas de Operacionalização - Leitura e discussão de artigos/notícias de jornais e revistas sobre a poluição. Pedir aos alunos que tragam para a aula artigos e notícias sobre este tema. A recolha poderá tomar a forma de painel, onde os alunos afixem também comentários às notícias expostas, indicando as causas, os poluentes, efeitos da poluição e medidas de prevenção. Esta atividade poderá ser desenvolvida numa aula de Formação Cívica. - Visita de Estudo à ETAR de Colares. Pretende-se com a mesma dar a conhecer aos alunos as instalações de uma ETAR e o seu modo de funcionamento, assim como promoverlhes atitudes adequadas à preservação e à proteção da água. Meta final 7 – Explicar os principais fatores de Recursos e Gestão Sustentável poluição da água, do ar e do solo, os impactes dessa poluição e a necessidade da preservação dos ecossistemas. - Relacionar a intervenção humana na Terra com a obtenção dos alimentos e da energia necessários à vida. - Analisar informação sobre a existência de actividades de exploração e transformação de recursos (exemplos: pedreiras, minas,...) discutindo os seus impactes. - Identificar produtos florestais que são usados como matéria-prima para fins diversos (exemplos: mobiliário, medicamentos, alimentação, tintas, ...) e como fontes de energia; enumerar e explicar medidas de proteção e preservação florestal. - Discutir a necessidade da utilização dos recursos hídricos e geológicos de uma forma sustentável. - Elaboração de um folhetos informativos sobre: “Medidas para poupar água”, “Utilidade das rochas e minerais na vida humana” e “Energias Renováveis”. - Organização de um debate, imaginando a seguinte situação: “És responsável pelo Ambiente de um país com grandes florestas e surge a hipótese de construção de uma grande auto-estrada para ligar o teu país a outro, facilitando as comunicações e o desenvolvimento do turismo e do comércio. Mas, para isso, é preciso destruir uma grande área de floresta que não foi explorada e, por isso, desconhece-se se lá existirão plantas de onde se possam extrair substâncias para fazer medicamentos capazes de curar doenças até agora incuráveis. O que farias numa situação como esta?”. Neste haverá um moderador e três grupos: representantes da população, representantes do governo e representantes dos ambientalistas. Esta atividade deverá ser desenvolvida na aula de Formação Cívica. Nesta fase dever-se-á salientar a intervenção do Homem na gestão dos meios naturais e sua exploração. Meta final 8 – Reconhecer e sistematizar o papel da Ciência e da Tecnologia na exploração e transformação dos recursos hídricos e geológicos, os impactes dessa exploração e transformação e listar medidas para a preservação desses recursos. Parede, Julho de 2011 Página 58 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Domínio: Viver Melhor na Terra Organismo Humano Subdomínio Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Diferenciar caracteres sexuais primários e secundários e identificá-los. - Descrever os principais estádios do desenvolvimento humano (uterino e puberdade) distinguindo-os entre si. - Explicar as funções dos órgãos e glândulas dos sistemas digestivo, respiratório, circulatório, reprodutor e excretor e as interdependências entre sistemas. - Explicitar as funções de cada sistema em processos vitais humanos (exemplos: absorção digestiva, hematose, respiração celular, fecundação). - Reconhecer que a sexualidade humana envolve sentimentos de respeito de uns pelos outros. - Jogo «Quem é quem?». Os alunos trazem fotografias suas de quando eram bebés. Pedir que cada um escreva o nome atrás da fotografia, a lápis. Dispô-las num painel e permitir que os alunos descubram quem é quem. Verificar através do jogo a dificuldade em distinguir rapazes de raparigas na fase de bebé. Comparar com o aspeto físico atual e discutir por que razão já não existe essa dificuldade. Comentar que o ritmo de crescimento é diferente de pessoa para pessoa e, por esse motivo, o desenvolvimento dos carateres sexuais secundários também se encontra em diferentes estádios, na idade dos alunos. Isso não significa atraso nem justifica sentimentos de inferioridade. - Visionamento de um filme: “Vida no ventre”. Neste filme far-se-á a exploração ao desenvolvimento intrauterino, assim como ao fenómeno da fecundação. - Realização de atividades experimentais: ● Ação da saliva sobre os alimentos; ● Medição do perímetro da caixa torácica; ● Diferenças entre o ar inspirado e o ar expirado; ● Observação de órgãos do sistema respiratório de um porco; ● Observação de órgãos do sistema respiratório de um peixe; ● Medição das pulsações da artéria radial; ● Dissecação do coração de um porco. O professor deverá orientar os alunos na elaboração de relatórios, que podem ser feitos como trabalho de casa. - Pedir aos alunos que tragam análises de sangue suas ou de familiares. Interpretar as análises de sangue. Numa análise de sangue mede-se a quantidade de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas em 3 cada mm de sangue. Com esta atividade é pretendido relembrar os constituintes do sangue e investigar as quantidades de cada um. - Realização de cartazes com frases e desenhos que alertem para a necessidade de dar sangue. Sugestão: as frases poderão ser elaboradas numa aula de Língua Portuguesa e a montagem dos cartazes poderá ser feita na aula de Educação Visual e Tecnológica ou de Formação Cívica. - Visionamento de um vídeo didático: Era Uma Vez a Vida – Irrigação Sanguínea. Preenchimento do guião do filme com vista à exploração do tema em estudo (Sistema circulatório e circulação sanguínea). - Elaboração de esquemas dos sistemas digestivo, respiratório, circulatório, reprodutor e excretor, pelos alunos, com respetiva legenda e informação detalhada sobre a função dos órgãos que os constituem. Estes esquemas deverão ser incluídos na plataforma da escola, na página de Ciências da Natureza. Meta final 9 – Identificar os carateres sexuais (primários e secundários) e explicar as funções principais dos órgãos bem como as funções vitais de sistemas humanos. Parede, Julho de 2011 Página 59 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Apreciar criticamente a coerência entre o conhecimento e a prática no que respeita a normas de higiene individual. Resumir a importância do conhecimento de microrganismos causadores de doenças de modo a prevenir os seus efeitos. - Aprecia criticamente a coerência entre o conhecimento e a prática no que respeita a normas de higiene comunitária. - Identificar e explicar consequências do uso de drogas e seus afeitos nos processos vitais e nas relações sociais. - Identificar as principais manifestações (locais, nacionais e globais) de poluição tendo em vista proteger a saúde e a integridade do meio. - Relacionar a saúde do seu agregado (familiar e social) com o equilíbrio natural do meio. - Análise do Boletim Individual de Saúde. Trazer para a sala de aula o Boletim Individual de Saúde e explicar aos alunos a sua organização. Propor que os alunos façam um trabalho de grupo sobre as vacinas que são tomadas em Portugal. Cada grupo deve procurar informações sobre uma vacina. - Exploração de um esquema ilustrado no manual escolar (páginas 192 e 193) relativo aos Problemas sociais que afectam o ser humano (tabagismo, álcool, drogas e doenças no mundo). Os alunos devem ler os quatro títulos apresentados e estabelecer uma possível relação entre todos eles (atitudes e substâncias nocivas para a saúde). Muitas vezes a integração no grupo de amigos leva a que nestas idades a assunção de normas ou hábitos que não são desejáveis, como o consumo de tabaco ou álcool, sejam considerados normais. Por isso é necessário reforçar a autoestima dos alunos e recordar que, ainda que os vejam como simples hábitos sociais pouco relevantes, o abuso destas substâncias pode acarretar graves problemas de saúde. - Fazer um levantamento de ideias dos alunos sobre a exposição solar e os hábitos familiares das idas à praia. Promover o debate sobre as atitudes correctas e incorrectas, podendo criar-se dois grupos e um moderador, seleccionando um aluno com capacidade de orientar as intervenções e de colocar questões pertinentes. Subdomínio Saúde e Segurança Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Meta final 10 – Identificar agressões do meio e explica a sua influência no equilíbrio natural e na integridade dos organismos. Parede, Julho de 2011 Página 60 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Qualidade de Vida Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Identificar os nutrientes como constituintes dos alimentos e explicar a(s) função(ões) principal(ais) de cada um deles no corpo humano. - Discutir vantagens e desvantagens de diferentes ementas. - Apreciar o impacte de anúncios publicitários nos hábitos alimentares humanos. Relacionar uma alimentação equilibrada, estilos de vida saudáveis com a qualidade de vida (individual e social). - Explicar como crescem as plantas e como elaboram (fotossíntese) o seu alimento e a sua importância para o mundo vivo (exemplos: qualidade do ar, fonte de alimentos e de matérias-primas). - Análise de rótulos alimentares. Os alunos deverão trazer dois ou três rótulos de diferentes alimentos. Estes serão analisados quanto à composição nutricional (nesta fase explora-se a composição de um alimento e as funções desempenhadas por cada nutriente). Poder-se-á ainda analisar a presença de aditivos alimentares, o prazo de validade, condições de conservação, o valor energético e outras informações presentes no rótulo. - Elaboração de ementas e identificação das que são equilibradas (projectar tabelas com a composição de diferentes alimentos). Identificação dos erros cometidos em cada ementa e sugerir alterações. - Debater a situação alimentar no Mundo e as suas desigualdades. Pede-se aos alunos exemplos vistos na televisão e discute-se sobre: regiões com carências alimentares, obesidade e publicidade a alimentos. - Construção de uma roda dos alimentos e de uma pirâmide da alimentação saudável, de esferovite ou cartolina, para colocar no refeitório da escola. Esta atividade poderá ser desenvolvida numa aula de Educação Visual e Tecnológica. - Relembrar conhecimentos já adquiridos, como: a constituição das plantas com flor e as funções dos órgãos das plantas. Nesta fase dar-se-á ênfase ao fenómeno da fotossíntese, relembrando as condições onde ocorre e os produtos resultantes, e far-se-á referência às restantes trocas gasosas que ocorrem nas plantas, nomeadamente a respiração e a transpiração. Em plenário, será elaborado um esquema síntese. - Observação de diferentes flores (hermafroditas e unissexuais). Pede-se aos alunos para desenharem uma das flores (de preferência hermafrodita) e que identifiquem cada um dos seus órgãos legendando-a. Dever-se-á relembrar a função de cada peça floral. Nesta fase poder-se-á ainda discutir a importância do tamanho dos estames e dos carpelos nos diferentes tipos de polinização (directa e cruzada), assim como a importância de alguns animais e do vento na polinização e na disseminação das sementes. - Realização de actividades experimentais: “Como é constituído um fruto (carnudo e seco)”, “Como é constituída a semente”, “Como germina o feijão?”. Os alunos deverão elaborar os relatórios das actividades propostas. - Trabalhos de pesquisa: “Como se alimentam as plantas sem clorofila”, “A importância das zonas verdes”, “Plantas como fonte de alimentos e de matérias-primas”, “Reprodução assexuada nas plantas com flor” e “Reprodução das plantas sem flor”. Dar conhecimento à comunidade escolar dos trabalhos desenvolvidos na plataforma da escola, na página de Ciências da Natureza. Meta final 11 Relacionar alimentação equilibrada com qualidade de vida e explicar o papel das plantas para a vida no Planeta. Parede, Julho de 2011 Página 61 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 2.4. Ciências Naturais – 3º Ciclo 7º ANO Domínio – Terra no Espaço 1. Terra, um planeta com Vida 1.1. Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente. 1.2. Condições da Terra que permitem a existência de Vida 1.3. Terra como um Sistema 1.3.1. Subsistemas da Terra. Biosfera, Hidrosfera, Litosfera e Atmosfera 1.3.2. Diversidade da Vida: os principais ecossistemas da Terra 1.4. Unidade da Vida 1.4.1. A Célula e a sua constituição 1.4.2. Os tipos de células e funções dos seus constituintes Domínio - Terra em transformação 2. A Terra conta a sua história 2.1. Os fósseis e a sua importância para a reconstituição da história da Terra 2.1.1. Tipos de Fossilização 2.1.2. Tipos de Fósseis e aspectos do passado que os fósseis permitem conhecer 2.2. Grandes etapas da história da Terra: as Eras geológicas 3. Dinâmica Interna da Terra 3.1. Deriva dos continentes e tectónica de placas 3.1.1. Teoria da Deriva Continental 3.1.2. Argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental 3.2. Tectónica de Placas 3.2.1. A morfologia dos fundos oceânicos 3.2.2. Tipos de movimentos de placas 3.2.3. Ocorrência de falhas e dobras 3.3. Estrutura Interna da Terra 3.3.1. Tecnologias que permitem o conhecimento do interior da Terra 3.3.2. Modelos de Estrutura da Terra: modelo químico e modelo físico 3.4. Consequências da dinâmica interna da Terra 3.4.1. Atividade vulcânica: principais regiões vulcânicas do planeta 3.4.2. Constituição do aparelho vulcânico 3.4.3. Materiais libertados nas erupções vulcânicas 3.4.5. Tipos de erupções 3.4.6. Riscos e benefícios da actividade vulcânica e manifestações de vulcanismo secundário 3.5. Actividade sísmica 3.5.1. Origem e propagação dos sismos 3.5.2. Registo dos sismos e deteção sísmica: Escalas de Richter e Mercalli 3.5.3. Riscos e protecção das populações 4. Dinâmica Externa da Terra 4.1. Rochas, testemunhos da actividade da Terra 4.1.1. Minerais, os constituintes das rochas 4.1.2. Tipos de rochas, sua génese e identificação 4.1.3. O Ciclo das Rochas 4.2. Agentes modeladores das rochas e paisagens geológicas 4.3. Benefícios e prejuízos da exploração e utilização das rochas Parede, Julho de 2011 Página 62 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Terra, um planeta com Vida Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias - Identificar características da Terra que permitem a existência de vida e a sua evolução (por exemplo: posição no Sistema Solar; dinâmica interna expressa na tectónica de placas, existência de atmosfera com camada de ozono); - Apresentar evidências da biodiversidade no Planeta, através de observações macroscópicas e microscópicas de diferentes seres vivos, e relacioná-la com ambientes diversificados; - Estabelecer diferenças e semelhanças entre as células procarióticas e eucarióticas, observando as eucarióticas (animais e vegetais) ao microscópico ótico; - Identificar a célula como a unidade estrutural e funcional dos seres vivos apesar da biodiversidade existente; - Identificar um sistema como um conjunto integrado de elementos que cumprem uma função específica; - Ilustrar o conceito de sistema à Terra identificando os seus componentes fundamentais (litosfera, atmosfera, hidrosfera, biosfera) e possíveis influências recíprocas. Proposta de operacionalização - Recolha de imagens de vários seres vivos que habitem ambientes diversificados e identificação das condições que os seres vivos necessitam para sobreviver e que estão asseguradas no planeta Terra (água, oxigénio, dióxido de carbono, luz solar); - Realização de uma aula de microscopia – observação microscópica de uma infusão. Com esta atividade podem ser explorados os conceitos de ser vivo unicelular/pluricelular, célula eucariótica/procariótica e ser reforçada a ideia de biodiversidade e unidade dos seres vivos; - O conceito de sistema deve ser abordado de forma simplificada, aplicando exemplos de sistemas como um conjunto de componentes que interagem para atingir o mesmo objectivo (ex: sistema informático, sistema solar, sistema de órgãos), devendo já ser feita referência ao conceito de ecossistema, o qual será abordado de forma mais sistemática no 8º ano. Meta final 1: Reconhecer e justificar que a Terra é o planeta do Sistema Solar que exibe uma dinâmica interna que condicionou o aparecimento de vida; reconhecer ainda que a célula é a unidade estrutural e funcional de toda a biodiversidade existente no planeta. Parede, Julho de 2011 Página 63 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Interação Ciência – Tecnologia – Sociedade e Ambiente Ciência como produto da atividade humana e ciência e conhecimento do Universo: esta temática não surge sistematizada nas Metas de Aprendizagem para o 7º ano, mas está contemplada nas orientações curriculares para o Domínio “Terra no Espaço”. Sugere-se uma abordagem a esta temática, com as seguintes propostas: - Listagem dos vários instrumentos/tecnologias utilizadas no dia a dia dos alunos (ex: telemóveis, microondas, computadores, automóveis) e pesquisa sobre o conhecimento científico necessário para o desenvolvimento dessas tecnologias, as matérias primas utilizadas na sua produção e as vantagens/desvantagens da sua utilização (ex: os veículos automóveis promovem a mobilidade e a comunicação, mas acarretam problemas ambientais); - Análise de documentos e sensibilização dos alunos para o caráter dinâmico da Ciência, evidente na própria história da Ciência (ex: organização de um debate onde sejam discutidas as teorias Geocêntrica e Heliocêntrica, resultantes do trabalho de cientistas como Ptolomeu, Copérnico e Galileu, recorrendo a argumentos da época; desta forma os alunos identificam a Ciência como uma atividade humana influenciada por fatores sociais e históricos); - Pesquisa e análise de notícias onde estejam expressas as consequências para o Homem e para o Ambiente (benefícios e riscos) do desenvolvimento científico e tecnológico (ex: desastre do Challenger, colocação da satélites no espaço, função da Estação Espacial Internacional, viagens de turismo espacial, missão Apollo, etc.) A exploração desta temática deve ser breve e baseada em atividades de pesquisa e trabalho de grupo. Parede, Julho de 2011 Página 64 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro História da Terra Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas intermédias - Interpretar o significado de fóssil, identificando as condições gerais que permitem a sua formação e conservação; - Associar diferentes processos de fossilização às características do ambiente de fossilização e ao tipo de ser vivo; - Explicar como os fósseis de idade permitem a datação das rochas que os contêm e os fósseis de ambiente a identificação de paleoambientes e ambos a reconstituição da evolução da Vida na Terra, contribuindo para a história dos últimos 500 milhões de anos da Terra (1/9 do tempo geológico); - Utilizar o conceito de datação relativa aplicando-o a estratos sobrepostos; - Justificar a importância de preservar o património paleontológico; - Associar a história da Terra a mudanças cíclicas de ocorrências ao nível da litosfera, biosfera, hidrosfera e/ou atmosfera (por exemplo: orogenias, glaciações, extinção em massa de seres vivos), traduzidas em novas Eras: PréCâmbrico – Paleozoico – Mesozóico – Cenozoico; -Interpretar figuras/esquemas/diagramas que representem acontecimentos que caracterizam as principais etapas da história da Terra (Eras/Períodos) ao longo do tempo, utilizando o conceito de Escala do Tempo Geológico. Proposta de Operacionalização - Construção de moldes externos e internos de conchas com massa de moldar; - Construção de uma escala de tempo geológico, recorrendo à escala do tempo atual: reduzir a escala do tempo geológico (4,5 mil M.a. a um ano de 365 dias). - Os conceitos de datação relativa e absoluta poderá ser explicado através da comparação entre alunos de diferentes idades (mais velho ou mais novo) e comparando a idade cronológica (12 anos e 14 anos). Os conhecimentos sobre decaimento radioativo para se datar estratos não deve ser abordado nesta faixa etária. Meta final 2: Analisar a história da Terra ao longo do tempo geológico (cerca de 4,5 mil milhões de anos), reconhecendo que a sua reconstituição foi feita a partir da análise do registo geológico, ou seja, dos diferentes tipos de rochas que constituem a litosfera e suas inter-relações e que o registo abundante e diversificado de vida (fósseis) corresponde aos últimos 500 milhões de anos. Parede, Julho de 2011 Página 65 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Dinâmica Interna da Terra Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas intermédias - Identificar e legendar os modelos da estrutura interna da Terra, explicitando o critério em que cada um deles se fundamenta (o modelo “crosta, manto e núcleo” baseado na composição dos materiais e o modelo “litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera (externa e interna)” baseado em propriedades mecânicas, por exemplo, rigidez das rochas); diferenciar métodos diretos e indiretos de recolha de informações para a conceção dos dois modelos; - Interpretar a importância de modelos da estrutura interna da Terra para explicar fenómenos associados à dinâmica interna da Terra, bem como o seu contributo para a evolução do conhecimento científico-tecnológico; - Explicar a teoria da deriva continental de Wegener e analisar os argumentos usados a favor (paleontológicos, paleoclimáticos, litológicos e morfológicos) e os principais argumentos que conduziram, na época, à não-aceitação desta teoria; - Explicar a inter-relação desenvolvimento tecnológico – desenvolvimento científico, aplicando-a ao conhecimento da morfologia dos fundos oceânicos, e consequente desenvolvimento da Teoria da Expansão Oceânica, o que contribuiu para a aceitação da hipótese mobilista de Wegener e a formulação posterior da Teoria da Tectónica de Placas; - Interpretar a mobilidade das placas litosféricas, segundo a Teoria da Tectónica de Placas, quanto a possíveis consequências nos seus limites convergentes (formação de montanhas/destruição de litosfera/sismos e vulcões) e nos seus limites divergentes (expansão dos fundos oceânicos/formação de litosfera/sismos e vulcões); - Identificar dobras e falhas, em figuras/esquemas, associando-as a deformações das rochas que constituem a litosfera, em consequência da ação de forças, dependentes das características dessas rochas e do ambiente geodinâmico onde se localizam; Meta final 3: Explicar a dinâmica da Terra associada ao movimento das placas litosféricas (Teoria da Tectónica de Placas) recorrendo a modelos da sua estrutura interna e identificando os vulcões e os sismos como suas consequências. Parede, Julho de 2011 Proposta de Operacionalização - Construção de modelos simples da estrutura interna da Terra em plasticina ou massa de moldar; é importante que os alunos compreendam que os modelos, apesar de terem limitações, são importantes na explicação de fenómenos naturais e que contribuem para a evolução do conhecimento científico; - Análise de excertos de obras literárias/relatos históricos de grandes acontecimentos de origem vulcânica e sísmica (ex: leitura e análise das obras “Viagem ao centro da Terra” de Júlio Verne e o “Dia do terramoto” de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada). Esta atividade e leitura será realizada ao nível da disciplina de História e em Ciências Naturais serão apenas analisados excertos/resumos recolhidos/realizados pelos alunos; Página 66 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Dinâmica Interna da Terra Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas intermédias - Localizar geograficamente, a nível mundial, zonas de maior risco sísmico e de vulcões activos associando-as aos limites das placas litosféricas; - Identificar e interpretar o significado dos diferentes constituintes de um vulcão; - Analisar actividades práticas de simulação de erupções vulcânicas, estabelecendo correspondências e identificando as limitações dessas simulações; - Relacionar a viscosidade do magma com o tipo de erupção (efusiva e explosiva), as características do aparelho vulcânico (forma e tamanho do cone) e os materiais emitidos (líquidos, sólidos/piroclastos e gasosos). - Discutir os benefícios da atividade vulcânica, em particular as potencialidades das manifestações secundárias de vulcanismo; - Associar os sismos a uma libertação de energia acumulada nas rochas e libertada no hipocentro sob a forma de ondas sísmicas, detetadas pelos sismógrafos, e registadas em sismogramas; - Diferenciar, quanto aos pressupostos em que se baseiam (danos causados e quantidade de energia libertada), as escalas de Mercalli modificada e de Richter, utilizadas para avaliar um sismo; - Interpretar cartas de isossistas, identificando o epicentro do sismo e discutindo fatores que determinam os estragos verificados; - Identificar medidas de prevenção e proteção da população quanto à atividade sísmica, em particular na área da construção civil e das atitudes e comportamentos individuais e coletivos; - Justificar a importância dos Centros de Vulcanologia e Institutos Geofísicos no estudo da atividade sísmica e vulcânica, nomeadamente na sua previsão e prevenção. Proposta de Operacionalização - Recolha e análise de notícias relativas a episódios de origem sísmica e vulcânica (ex: sismo de Lisboa em 1755, erupção do Vesúvio, tsunami na Indonésia em dezembro de 2004, erupção dos Capelinhos em setembro de 1957, erupção na Islândia em março de 2010, sismo e tsunami no Japão em março de 2011, sismo no Chile em maio de 1960) e levantamento dos prejuízos associados a estes acontecimentos naturais; - Realização de um exercício de simulação da ocorrência de um sismo, aplicando as normas a seguir antes, durante e após um sismo. Esta atividade poderá estar articulada com o plano de evacuação de emergência da escola); - Uma visita ao Instituto de Meteorologia e Geofísica irá permitir aos alunos associar o desenvolvimento tecnológico e científico à deteção e prevenção da atividade sísmica. Meta final 3: Explicar a dinâmica da Terra associada ao movimento das placas litosféricas (Teoria da Tectónica de Placas) recorrendo a modelos da sua estrutura interna e identificando os vulcões e os sismos como suas consequências. Parede, Julho de 2011 Página 67 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Dinâmica Externa da Terra Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas intermédias - Identificar minerais constituintes de rochas (por exemplo: calcite, feldspato, quartzo, biotite, moscovite), considerando as suas propriedades físicas (dureza, brilho, clivagem) e químicas (reacção entre ácido e mineral); - Relacionar a génese de rochas magmáticas intrusivas (granito) e extrusivas (basalto) com as suas características texturais e mineralógicas; - Descrever a sequência de acontecimentos que explicam a formação de sedimentos (areias, argilas) e, a partir destes, a formação da respectiva rocha sedimentar (arenito, argilito); explicar os factores que determinam o tamanho/grau de arredondamento e a deposição dos sedimentos (por exemplo: características do sedimento, características do agente de transporte); - Associar os diferentes tipos de rochas sedimentares (detríticas, químicas e biogénicas) à sua génese, sabendo que se formam à superfície da Terra e que se dispõem, geralmente, em estratos onde se podem encontrar fósseis que nos “revelam” a história da evolução da vida, contribuindo para a história mais recente da Terra (os últimos 500 milhões de anos); - Relacionar as características texturais de uma rocha metamórfica (por exemplo: xisto, mármore) à pré-existente (por exemplo: argilito, calcário) e aos factores de metamorfismo responsáveis pela sua formação; - Identificar rochas (por exemplo: basalto, granito, calcário, arenito, xisto), em amostras de mão, com base na textura, identificação dos minerais constituintes e na reacção entre ácidos e cada um dos minerais; - Revelar pensamento científico (prevendo, planificando, executando, …) actividades práticas de simulação de processos característicos de ambientes magmáticos e de ambientes sedimentares; - Relacionar as rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas quanto aos processos que as transformam e constrói o ciclo das rochas; - Associar as diferentes paisagens geológicas ao tipo de rocha predominante na região e aos diversos processos geológicos que lhe deram origem; reconhece a utilização/aplicação, a nível regional e nacional, dos diferentes tipos de rochas. Proposta de Operacionalização - Recolha de amostras de mão de minerais e rochas que os alunos possam ter em coleções; a estas amostras juntam-se amostras da coleção da escola e analisam-se todas as amostras de forma sistemática, preenchendo uma tabela com as respectivas características: - Minerais: cor, brilho, fratura*/clivagem*, dureza*, risca* ou traço*; Rochas: cor, granularidade, aspecto (laminado ou não), efervescência com ácido, cheiro, minerais constituintes. *relativamente a estas propriedades, o professor poderá orientar os alunos, utilizando os seus conhecimentos prévios, pois para analisar estas propriedades as amostras são danificadas. - Simulação de formação de rochas sedimentares quimiogénicas através de uma actividade prática sobre a precipitação de soluções saturadas (uma vez que este conteúdo é abordado nas Ciências Físico-Químicas no 8º ano, deve recorrer-se a exemplos do dia a dia, como a precipitação de sal/açúcar num líquido muito salgado/doce). Meta final 4: Relacionar as texturas, composição mineralógica e modo de ocorrência dos diferentes tipos de rochas (magmáticas, metamórficas e sedimentares) com a sua génese; inter-relaciona as rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas de forma a construir o ciclo das rochas; compreende que são os processos da dinâmica interna os responsáveis pela formação das rochas magmáticas e das rochas metamórficas e os processos da dinâmica externa os responsáveis pela formação das rochas sedimentares; explica características de paisagens de rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas. Parede, Julho de 2011 Página 68 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 8º ano Domínio: Sustentabilidade na Terra 1. Ecossistemas 1.1. Influência dos fatores abióticos nas populações 1.2. Fatores bióticos: Relações intra e interespecíficas 1.3. Fluxo de energia e ciclo de matéria 1.4. Cadeias e teias alimentares 1.5. Sucessões ecológicas 1.6. Perturbação no equilíbrio dos ecossistemas 1.6.1. Fatores naturais 1.6.2. Influência do Homem nos ecossistemas 2. Gestão sustentável dos Recursos 2.1. Tipos de Recursos Naturais – sua utilização e respetivas consequências 2.2. Proteção e conservação da Natureza 2.2.1. Tipos de resíduos e seu impacto nos ecossistemas 2.2.2. Sistemas de gestão e tratamento de resíduos 2.2.3. Áreas protegidas Parede, Julho de 2011 Página 69 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Ecossistemas Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias Proposta de operacionalização - Apresentar o significado do conceito de ecossistema, comunidade, população e espécie e organizá-los de modo a evidenciar que o mundo vivo se apresenta hierarquicamente estruturado (ecossistema/comunidade/população/espécie/ organismo/célula); - Identificar e interpretar a influência de factores abióticos (por exemplo: luz, temperatura, pluviosidade) e bióticos (relações entre os seres vivos) nas comunidades que integrem ecossistemas em equilíbrio dinâmico; - Interpretar situações diversas (por exemplo: resultados experimentais, actividades laboratoriais planificadas e executadas, gráficos) que demonstrem a influência dos factores abióticos (físicos e químicos) do meio sobre os indivíduos (efeitos de ordem fisiológica e/ou comportamental) e/ou sobre as populações (efeitos de ordem demográfica – taxa de natalidade, mortalidade, emigração e imigração); - Revelar pensamento científico (prevendo, planificando experimentalmente, executando, …) relativamente à influência dos factores abióticos sobre os seres vivos; Identificar e interpretar relações intraespecíficas e interespecíficas e os benefícios/prejuízos/indiferença para os seres vivos envolvidos; - Aplicar os conceitos de produtor, consumidor (primário, secundário, …), decompositor, autotrófico, heterotrófico e nível trófico mediante a exploração/construção de cadeias/teias alimentares e descrever a atividade complementar (produção de matéria orgânica/síntese de compostos minerais) dos seres vivos que possibilita uma reciclagem permanente de matéria; - Interpretar as cadeias alimentares como um ciclo de matéria onde existe um fluxo de energia unidirecional, cuja fonte de energia é o Sol; - Explicar o fenómeno da sucessão ecológica a partir da análise de diversas situações; - Interpretar as flutuações do número de indivíduos de uma população ao longo do tempo, identificando possíveis causas e consequências com base em gráficos e informações diversas; - Esta temática deve ser explorada numa perspectiva de educação ambiental, sendo fundamental a compreensão de conceitos sobre o funcionamento e o equilíbrio dos ecossistemas, para que os alunos desenvolvam atitudes que promovam a conservação e gestão do património natural. Mais uma vez é fundamental a abordagem do conceito de sistema como um conjunto de componentes interligados e interdependentes, e que o desequilíbrio de um desses elementos pode levar ao desequilíbrio de todo o sistema. - Atividade experimental “Descobrir a influência da temperatura na germinação de sementes (feijão, grão de bico, etc)” ou “ A influência da temperatura no desenvolvimento das leveduras”; - Atividade experimental “A influência da luz nas plantas”, onde será testado o fototropismo nas plantas; - Visionamento de um filme sobre a vida animal e/ou vegetal e registo por parte dos alunos das situações onde estes detetem interações como a predação, parasitismo, competição, cooperação em sociedade, mutualismo e comensalismo. No final é feito um levantamento geral de todas as situações identificadas pelos alunos, consolidando desta forma os conhecimentos prévios; - O professor deve rever os conceitos de ciclo de matéria, utilizando como exemplo o ciclo da água (já abordado no 2º Ciclo e nas Ciências Físico-Químicas) e também as fontes e tipos de energia; - Análise e interpretação de gráficos, onde os alunos devem refletir sobre a flutuação do nº de indivíduos de uma população ao longo do tempo e respetivas causas e consequências (ex: relação predador/presa, relações de competição, aumento da mortalidade ou natalidade, alterações nos fatores abióticos, migrações). Meta final 5: Interpretar interacções seres vivosambiente, o fluxo de energia e ciclo de matéria que ocorrem ininterruptamente, como fenómenos e processos que contribuem para o equilíbrio dinâmico dos ecossistemas. Parede, Julho de 2011 Página 70 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Ecossistemas Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias - Identificar e interpretar situações de catástrofes naturais (por exemplo: sismos, inundações) e catástrofes provocadas pelo Ser Humano (por exemplo: poluição, desflorestação) que podem comprometer o equilíbrio dos ecossistemas e a sobrevivência das populações humanas, identificando causas, consequências e medidas de proteção, recorrendo às TIC para pesquisar, sistematizar e apresentar a informação; - Identificar e interpretar situações reais, nacionais e/ou mundiais, em que a poluição, nas suas múltiplas formas, pode contribuir para o desequilíbrio dos ecossistemas, identificando causas e consequências nas situações seleccionadas. Proposta de operacionalização - Recolha de fotografias/imagens de situações de desequilíbrio dos ecossistemas, de preferência situações nacionais, locais ou até mesmo em contexto escolar (tempestades, secas, abate de árvores para construção, deposição descontrolada de lixo, derrames de petróleo, poluição (atmosférica, hídrica ou dos solos), vandalismo de espaços verdes, incêndios, etc.) e construção de cartazes que serão expostos na sala de aula ou restante espaço escolar ou até mesmo de uma notícia a publicar na plataforma Moodle da escola. Meta final 5: Interpretar interações seres vivos-ambiente, o fluxo de energia e ciclo de matéria que ocorrem ininterruptamente, como fenómenos e processos que contribuem para o equilíbrio dinâmico dos ecossistemas. Parede, Julho de 2011 Página 71 de 105 Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio Metas Intermédias Proposta de operacionalização - Descrever consequências para os ecossistemas (por exemplo: diminuição da biodiversidade, escassez da água potável) da utilização não sustentada dos recursos naturais (energéticos, hídricos, biológicos, minerais); - Discutir possíveis soluções alternativas (por exemplo: construção de barragens, centrais nucleares, centrais eólicas), para minimizar a dependência da sociedade dos combustíveis fósseis, tendo em conta a velocidade/modo de consumo e as condições/tempo necessário à sua formação; analisar para cada uma das soluções propostas a relação benefícios/custos para os ecossistemas. - Justificar o facto da extração, transformação e utilização de recursos naturais (energéticos, hídricos, biológicos, minerais) produzir resíduos e lixos, que é necessário eliminar, reaproveitar e reduzir como medida de protecção e conservação da Natureza. - Indicar, fundamentadamente, medidas que contribuem para a sustentabilidade da Terra (por exemplo: sistemas integrados de gestão de recursos, criação de áreas protegidas, tratados internacionais para a redução de emissões de gases com efeito de estufa). - Os alunos escolhem um material/objeto que utilizem diariamente (ex: peças de vestuário, cadernos, livros, mobiliário, materiais de construção, sacos de plástico, latas de refrigerante, telemóveis, etc.) e pesquisam os recursos naturais necessários para a sua produção. Com o resultado da sua pesquisa elaboram painéis para expor no espaço escolar ou apresentam os resultados às turmas do Ensino Pré-Escolar e 1º Ciclo. Desta forma é possível sensibilizar a comunidade escolar para a importância da gestão sustentável dos recursos naturais; Gestão Sustentável dos Recursos Associação Escola 31 de Janeiro - Em alternativa à actividade acima sugerida, os alunos podem pesquisar sobre a história mundial do ouro; esta atividade pode ter o contributo de várias disciplinas, como a História (a influência do ouro nos Descobrimentos) e a Língua Portuguesa (pesquisa de lendas, contos e histórias). Esta atividade pode ser aplicada para outros recursos naturais, como o carvão, o petróleo, o vidro, a cana-do-açúcar, a madeira, os lanifícios, a pecuária, etc. - Sugere-se a leitura da obra “ O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry em Formação Cívica. A exploração desta obra, para além de constituir uma mais valia educacional, permite sensibilizar os alunos para as questões ambientais; - Análise da fatura do consumo doméstico de água e realização de uma média de consumo 3 (m ) das casas dos alunos da turma. Feito este cálculo, o valor encontrado poderá ser extrapolado para a escola. Com a análise dos resultados, os alunos são levados a compreender o impacto do consumo individual nos gastos globais dos recursos naturais (neste caso os hídricos e energéticos); - Propõe-se uma visita de estudo guiada a uma área protegida, preferencialmente perto da área de residência dos alunos, e levantamento fotográfico para a elaboração de um jornal de parede ou colocação na plataforma Moodle da escola. Meta final 6: Descrever consequências para os ecossistemas de uma utilização não sustentável dos recursos naturais e indicar medidas promotoras de proteção e conservação da Natureza. Parede, Julho de 2011 Página 72 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 9º ano Domínio: Viver melhor na Terra 1. Saúde individual e comunitária 1.1. Indicadores do estado de saúde de uma população 1.2. Medidas de ação para a promoção da saúde individual e colectiva 2.Sistema reprodutor humano 2.1. A puberdade e a sexualidade humana 2.2. Aspectos biológicos e fisiológicos da reprodução 2.3. Morfofisiologia do sistema reprodutor humano. 2.4. Bases fisiológicas da reprodução e contraceção 2.5. Doenças sexualmente transmissíveis 2.6. Noções básicas de hereditariedade e genética 2.6.1. Material genético 2.6.2. O que é a hereditariedade 2.6.3. Técnicas de manipulação genética 3.Sistema Neuro-hormonal 3.1. Coordenação nervosa 3.1.1. Morfofisiologia do sistema nervoso 3.1.2. Transmissão do impulso nervoso 3.2. Coordenação hormonal 3.2.1. Constituição básica do sistema hormonal 3.3. Integração Neuro-hormonal 4.Sistema Cárdio – Respiratório 4.1. O meio interno: constituintes e função do sangue e da linfa 4.2. Morfofisiologia do sistema circulatório 4.2.1. Constituintes do sistema circulatório e respetivas funções 4.2.2. A grande e a pequena circulações 4.2.3. Ciclo cardíaco 4.3. Morfofisiologia do sistema respiratório 4.3.1. Constituintes do sistema respiratório e respetivas funções 4.3.2. Ventilação pulmonar 4.4. Interação sistema respiratório/circulatório 4.4.1. A hematose pulmonar e celular 5. Sistema Digestivo 5.1. A composição dos alimentos e os tipos de nutrientes 5.2. Morfologia do sistema digestivo 5.2.1. Órgãos do tubo digestivo, órgãos anexos e respetivas funções 5.2.2. O processo digestivo 5.3. Absorção Intestinal 5.4. A interação entre os sistemas circulatório, respiratório e digestivo 5.4.1. Metabolismo celular 6.Sistema Excretor 6.1. A função excretora (sistema urinário, glândulas sudoríparas, sistema respiratório e sistema digestivo); 6.2. Morfofisiologia do sistema urinário 6.2.1. Os órgãos do sistema urinário e respetivas funções 6.2.2. Estrutura do rim e do nefrónio 6.2.3. Fenómenos de formação da urina 7. Opções que interferem no equilíbrio do organismo 7.1. Substâncias que causam dependência (drogas e álcool) 7.2. Hábitos de higiene, atividade física e comportamentos alimentares 8. Ciência, Tecnologia e qualidade de vida 8.1. A Ciência e a Tecnologia na resolução de problemas de saúde individual e coletiva Parede, Julho de 2011 Página 73 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Saúde individual e comunitária Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias - Caracterizar o que a Organização Mundial de Saúde considera por estado de saúde de um indivíduo; - Enumerar indicadores do estado de saúde da população; explicar o seu significado e interpretar esquemas/gráficos/tabelas que forneçam informações sobre a evolução do estado de saúde de uma população; - Associar medidas de promoção para a saúde à prevenção de doenças individuais e comunitárias. - Identificar, justificando, factores e atitudes que promovem a saúde individual e comunitária Proposta de operacionalização - Os alunos trazem o seu Boletim individual de Vacinação e comparam-no com o Plano Nacional de Vacinação (PNV), fornecido pelo professor. Desta forma, os alunos verificam autonomamente se estão a cumprir com o PNV e também compreendem a importância deste como medida promotora da saúde individual e coletiva; - Recolha de dados sobre a evolução da gravidez na adolescência em Portugal (consulta do site da Associação para o Planeamento Familiar) e posterior análise pelos alunos, com orientação do professor, onde serão recolhidas as possíveis causas da evolução desse indicador do estado de saúde uma população (A gravidez na adolescência foi escolhida para esta abordagem dada a faixa etária dos alunos e o facto de poderem ser trabalhados conteúdos da Educação Sexual). Meta final 7: Associar o conceito de saúde a qualidade de vida promovida pela adoção de medidas individuais e comunitárias e interpretar indicadores que revelam o estado de saúde de uma população. Parede, Julho de 2011 Página 74 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Transmissão da Vida Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias - Interpretar o organismo como um sistema organizado segundo uma hierarquia de vários níveis (sistema, órgão, tecido, célula); - Identificar no sistema reprodutor as gónadas/glândulas sexuais, as vias sexuais e órgãos genitais externos, glândulas anexas, no caso do sistema reprodutor masculino, e descrever as respectivas funções; - Caracterizar a fisiologia do sistema reprodutor feminino (ciclo ovárico e uterino) e masculino, bem como as funções das hormonas sexuais (estrogénio, progesterona, testosterona) e respectiva influência no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários; - Indicar condições essenciais à ocorrência de gravidez (por exemplo: formação de gâmetas, fecundação, nidação) e, por outro lado, interpretar os métodos de contracepção existentes quanto ao seu processo de atuação no organismo; - Identificar infeções de transmissão sexual (por exemplo: sida, herpes genital, hepatite B), os comportamentos de risco que promovem a sua propagação e as medidas de prevenção; Proposta de operacionalização - Ao iniciar este subdomínio, os conceitos de célula, tipos de células, tecido, órgão e sistema de órgãos abordados no 7º e 8º anos devem ser revistos pelo professor. Mais uma vez deve ser reforçado o conceito de sistema; - Levantamento dos conhecimentos e dúvidas dos alunos relativamente à reprodução humana, bem como sobre mudanças físicas e emocionais experimentadas durante a puberdade, motivando os alunos para o tema; - Sugere-se a visualização do filme “Juno”de Jason Reitman, onde são abordadas temáticas relacionadas com a Educação Sexual, como a gravidez na adolescência, relações familiares, infertilidade e adoção. - Convite para vir à escola de um técnico de saúde e dinamizar uma sessão de debate e esclarecimento de dúvidas. Uma vez que o tema da Reprodução Humana é um tema delicado, é fundamental ter em conta os diferentes níveis de desenvolvimento emocional e físico dos alunos, os seus valores e culturas. A vinda de um especialista à escola irá proporcionar aos alunos um espaço mais alargado de discussão e diálogo; - A exploração de gráficos e diagramas é fundamental para a compreensão da fisiologia do sistema reprodutor, bem como os efeitos das hormonas sexuais na regulação hormonal do ciclo reprodutor feminino e do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários; Meta final 8: Explicar a transmissão das características genéticas ao longo de gerações aplicando conhecimentos da morfofisiologia do sistema reprodutor e noções básicas de hereditariedade. Parede, Julho de 2011 Página 75 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Transmissão da Vida Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias Identificar estruturas celulares (citoplasma, núcleo, membrana plasmática) em observações microscópicas de células animais (por exemplo: células do epitélio bucal) e localizar o material genético na célula (núcleo, cromossomas, genes, ADN) evidenciando a sua organização hierárquica; - Explicar o significado de conceitos básicos de hereditariedade (gene dominante e recessivo, homozigótico e heterozigótico, cromossomas homólogos); - Interpretar situações concretas (cor dos olhos, sexo do bebé, miopia) de transmissão de características ao longo de gerações, mediante a análise de árvores genealógicas simples; - Apreciar benefícios e riscos da utilização de novas tecnologias na resolução de problemas da saúde individual e comunitária (exemplos: clonagem, organismos geneticamente modificados, reprodução medicamente assistida, produção de novos medicamentos, células estaminais). Proposta de operacionalização - Construção da árvore genealógica de cada aluno (pelo menos até à 3º geração), onde estão identificadas características como por exemplo a cor do cabelo e dos olhos, a presença ou não de sardas, cabelo liso ou encaracolado. Esta atividade é importante na primeira abordagem aos conceitos de hereditariedade, uma vez que os alunos são confrontados com situações concretas de transmissão de características ao longo das gerações. No entanto é importante que sejam explorados exemplos de transmissão de características noutros animais e em plantas. - A construção do xadrez de Mendel aplicada a características como a cor dos olhos, do cabelo e o sexo do bebé permite abordar o conceito de probabilidade (Matemática); - Recolha de notícias na comunicação social sobre questões relacionadas com a manipulação genética (clonagem, organismos transgénicos, reprodução medicamente assistida) e sua aplicação e respectivas consequências na sociedade e no ambiente (produção alimentar, indústria farmacêutica, planeamento familiar, terapias médicas, diminuição da biodiversidade, etc.). Este tópico de discussão permite uma abordagem CTSA (Ciência-Tecnologia-SociedadeAmbiente). Meta final 8: Explicar a transmissão das características genéticas ao longo de gerações aplicando conhecimentos da morfofisiologia do sistema reprodutor e noções básicas de hereditariedade. Parede, Julho de 2011 Página 76 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Organismo Humano em Equilíbrio Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias Proposta de operacionalização - Identificar os constituintes do sistema nervoso, central e periférico, as suas protecções e a célula especializada na transmissão do impulso nervoso (neurónio); - Distinguir reações voluntárias e involuntárias do organismo, interpretando-as como respostas do sistema neuro-hormonal, essenciais à coordenação do organismo. - Identificar os constituintes do sangue e descrever as respectivas funções; diferenciar sangue venoso de sangue arterial quanto à quantidade relativa de dióxido de carbono e oxigénio que contêm; - Descrever a circulação pulmonar e a circulação sistémica, explicitando a respectiva função; relacionar a estrutura dos diferentes vasos sanguíneos com a sua função; - Identificar e caracterizar as fases do ciclo cardíaco (diástole geral, sístole auricular e sístole ventricular) quanto à contracção/relaxamento das cavidades do coração e abertura/fecho das válvulas e suas consequências para a deslocação do sangue no coração; - Explicar a intervenção dos músculos intercostais, do diafragma e das costelas nos movimentos respiratórios de inspiração e expiração (ventilação pulmonar); - Descrever processos vitais como a hematose pulmonar (sistema respiratório) e a absorção intestinal (sistema digestivo) identificando a sua importância no funcionamento do organismo e na manutenção do seu equilíbrio; - Relacionar a acção complementar dos processos físicos e químicos na digestão; associar os químicos à acção enzimática que ocorre na boca, estômago e intestino delgado e identificar o suco digestivo que contém as enzimas em cada um desses locais; - Revelar pensamento científico (prevendo, planificando experimentalmente, executando, …) para verificar a influência de enzimas específicas na transformação de macromoléculas nas unidades básicas (glicose, aminoácidos, glicerol/ácidos gordos) dos respectivos nutrientes (glícidos, proteínas e lípidos); - Associar a função excretora do organismo ao sistema urinário (eliminação da urina), às glândulas sudoríparas (eliminação do suor), ao sistema respiratório (eliminação de gases provenientes de metabolismo celular) e ao sistema digestivo (eliminação das fezes). - Neste subdomínio, mais do que conhecer os diferentes sistemas isoladamente, os alunos devem compreender as suas interações; - Análise de textos e documentos com informação relativa ao trabalho de cientistas que contribuíram para o conhecimento do organismo humano e para o desenvolvimento de procedimentos médicos e cirúrgicos (ex: Harvey, Pasteur, Egas Moniz). No âmbito desta atividade, os alunos podem ao nível da Formação Cívica elaborar biografias destes ou de outros cientistas; Meta final 9: Explicar as interacções entre os sistemas neurohormonal, cárdio-vascular, respiratório, digestivo e excretor e interpretar o funcionamento do organismo como um todo. Parede, Julho de 2011 Página 77 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Organismo Humano em Equilíbrio Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias Proposta de operacionalização - Caracterizar a fisiologia do sistema urinário quanto aos processos de filtração, reabsorção, excreção e secreção essenciais para eliminar do sangue os resíduos do metabolismo celular; - Explicar a respiração celular, identificando as matérias-primas e os produtos resultantes, e reconhecer a sua importância para o organismo e o funcionamento integrado deste para a actividade celular; - Distinguir técnicas de prevenção (exemplo: vacinas), de diagnóstico (exemplos: análises sanguíneas, TAC, radiografias, ecografias) e de tratamento (exemplo: antibióticos) de doenças e aplicá-las em casos particulares (exemplos: doenças cardiovasculares, respiratórias, gástricas); - Evidenciar a importância dos avanços científico-tecnológicos no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças; - Caracterizar comportamentos de risco (exemplos: consumo, tabaco, álcool, outras drogas, alimentação desequilibrada) para a integridade física e/ou psíquica dos indivíduos e explica algumas das suas principais consequências. - O aluno interpreta informações nutricionais e energéticas existentes nos rótulos dos alimentos comercializados e em representações esquemáticas de recomendações alimentares (por exemplo: roda dos alimentos, pirâmide dos alimentos) e reconhece factores que condicionem as necessidades energéticas e nutricionais ao longo da vida. - Actividades práticas “Dissecação de coração de porco” e “Dissecação de rim de porco”. Os alunos devem fazer o registo cuidado das suas observações e se possível até mesmo fotográfico. Estas atividades permitem o manuseamento de material de laboratório e o cumprimento das regras de higiene de segurança. A visualização de imagens não esquemáticas é importante para que os alunos compreendam as limitações/benefícios associados à utilização de modelos em Ciência; - Atividade experimental “Ação da saliva sobre o cozimento do amido”, onde é testada a presença de amido e a ação da amilase salivar; - No final da abordagem deste subdomínio sugere-se a construção de um grande mapa de conceitos para que os alunos tenham uma visão globalizante do corpo humano como um sistema composto por outros sistemas que interagem entre si e que para que todo o corpo esteja em equilíbrio, os seus sistemas de órgãos devem também estar em equilíbrio. Este esquema deve conter todos os sistemas abordados a realizar trocas entre si e também com o meio. Meta final 9: Explicar as interacções entre os sistemas neuro-hormonal, cárdio-vascular, respiratório, digestivo e excretor e interpretar o funcionamento do organismo como um todo. Parede, Julho de 2011 Página 78 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 2.5. Ciências Físico-Químicas Domínio - Terra no Espaço 1. Universo 1.1. O que existe no Universo 1.2. Distâncias no Universo 2. Sistema Solar 2.1. Astros do Sistema Solar 2.2. Características dos planetas 3. Planeta Terra 3.1. Movimentos e forças 3.2. Materiais 3.3. Constituição do Mundo Material 3.4. Separação dos componentes de uma mistura 3.5. Propriedades físicas e químicas dos materiais 3.6.Transformações físicas e químicas dos materiais 4. Energia 4.1. Fontes e formas de energia 4.2. Transferências de energia Domínio - Sustentabilidade na Terra 1. Som 1.1. Produção do Som 1.2. Origens do Som 1.3. Atributos do Som 1.4. Propagação do Som 1.4.1. Mecanismo de Propagação de Som 1.4.2. Velocidade do Som 1.4.3. Detecção de sons humanos 1.4.4. Fenómenos acústicos 1.4.5. Poluição sonora 1.4.6. O som como uma onda 2. Luz 2.1. A luz como uma onda 2.1.1. Características das ondas de luz 2.1.2. Luz visível e não visível 2.2. Propagação da luz 2.3. Reflexão e refração da luz 2.3.1. Aplicações da reflexão 2.3.2. Refração da luz 2.3.3. A dispersão da luz branca 2.3.4. A reflexão total da luz 2.3.5. Aplicações da refração 2.3.6. A cor dos objectos Parede, Julho de 2011 Página 79 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 3. Reações químicas 3.1. Tipos de reações químicas 3.1.1. Introdução as reacções químicas 3.1.2. Reacções de precipitação 3.1.3. Reacções ácido-base 3.1.4. Reacções de oxidação - redução 4. Átomos, moléculas e reações químicas 4.1. Uma primeira viagem ao interior das substâncias 4.2. Átomos e os seus agrupamentos 4.3. Símbolos e fórmulas químicas 4.4. Equações químicas 5. Mudança global 5.1. Descrição e previsão do tempo atmosférico 5.1.1. Atmosfera terrestre 5.1.2. Fatores que influenciam as condições atmosféricas 5.1.3. Previsões atmosféricas 5.2. Influência da atividade humana na atmosfera Domínio – Viver Melhor na Terra 1. Em trânsito 1.1. Movimentos na Terra e Sinistralidade Rodoviária 1.2. Segurança rodoviária e velocidade 1.3. Segurança rodoviária e distância de segurança 1.4. Forças e movimentos 1.5. Forças e dispositivos de segurança na prevenção de acidentes 1.6. Forças, fluidos e rotações 2. Sistema elétricos e eletrónicos 2.1. Corrente eléctrica, circuitos eléctricos e geradores 2.2. Geradores e tensão eléctrica 2.3. Intensidade de corrente e choques elétricos 2.4. Resistência eléctrica 2.5. Efeitos da corrente elétrica, consumos elétricos e segurança 2.6. Fenómenos electromagnéticos e a sua aplicação 2.7. Circuitos electrónicos e sua aplicação 3. Classificação dos materiais 3.1. Estrutura atómica 3.2. Tamanho e Massa dos átomos 3.3. Níveis de energia e distribuição electrónica 3.4. Metais e não metais 3.5. Tabela periódica dos elementos 3.5.1. Duas famílias de metais 3.5.2. Duas famílias de não-metais 3.6. Estrutura e constituição das moléculas 3.7. Ligação química 3.8. O carbono e os hidrocarbonetos 3.9. Família dos compostos orgânicos 3.9.1. Proteínas, hidratos de carbono e gorduras 3.9.2. Fibras, têxteis e plásticos Parede, Julho de 2011 Página 80 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 7º ano Domínio: Terra no Espaço Universo Subdomínio Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Explicar a origem do Universo, com base na teoria actualmente aceite pela grande maioria dos cientistas – O Big Bang. - Sistematizar, através de pesquisa de informação, episódios da História da Ciência que tornaram possível o conhecimento do Universo. - Descrever o que existe no Universo e estabelecer relações entre astros, elaborando diagrama/mapa/teia conceptual, através da recolha e sistematização de informação em fontes diversas. - Explicar, através da pesquisa e selecção de informação, como a evolução da tecnologia foi tornando possível o conhecimento do Universo (exemplos: telescópios, radiotelescópios, sondas, satélites artificiais …). - Explicar diferentes processos para encontrar os pontos cardeais a partir do Sol e de estrelas, no hemisfério norte e no hemisfério sul. - Associar as unidades adequadas às dimensões do objecto/sistema a medir na Terra, no Sistema Solar e no Universo. - Estabelecer comparações entre as dimensões relativas dos astros em relação à Terra e comparar a distância, em unidades astronómicas, a que cada um se encontra do Sol a partir de valores de diâmetros médios e distâncias fornecidas, respetivamente. - Usar o conceito de ano-luz para calcular distâncias astronómicas. - Realização de uma visita de estudo ao Planetário. - Elaboração de um relatório escrito sobre a visita de estudo. Considerando trabalhos desenvolvidos pelos cientistas ao longo dos tempos, promover um debate sobre “Como se tornou possível o conhecimento do Universo?”, ilustrando episódios da História das Ciências. - Atendendo a que os alunos, de uma forma geral, possuem algum conhecimento e demonstram curiosidade sobre o assunto, o professor pode introduzir a questão:” O que conhecemos hoje acerca do Universo?” e recorrer às ideias expressas para abordar conceitos como galáxia, estrela, planeta, sistema planetário, buraco negro, constelação e espaço vazio. - De modo a sensibilizar os alunos para o caráter interativo dos desenvolvimentos científicos e tecnológicos, em diferentes domínios da vida sóciocultural em cada época, sugere-se que estes realizem dramatizações sobre a vida e obra de cientistas como Leornardo da Vinci, Galileu e Newton. Meta final 1 - Construir uma interpretação sobre a origem e composição do Universo, situando o Planeta Terra em outras estruturas mais complexas e explica as inter-relações CiênciaTecnologia no desenvolvimento das Ciências do Espaço. Parede, Julho de 2011 Página 81 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Sistema Solar Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas intermédias Propostas de Operacionalização - Evidenciar a compreensão da importância da história do geocentrismo e identificar, justificando, o heliocentrismo como a perspectiva actualmente aceite. - Sistematizar o trabalho e principais ideias dos defensores de cada teoria (Ptolomeu, Copérnico e Galileu). - Identificar, através de figuras, tipos de astros que constituem o sistema solar. - Apresentar vantagens e limitações da utilização de modelos do Sistema Solar. - Sistematizar as principais características dos planetas do sistema solar, recolhendo informação em fontes diversas. - Comparar as características da Terra com as de outros planetas do sistema solar, justificando o que faz da Terra um planeta com vida. - Classificar os planetas do sistema solar utilizando vários critérios (interior/exterior; rochoso/telúrico e gasoso; primário/secundário e anão). - Uma atividade inicial para ter em atenção as ideias dos alunos consiste em solicitarse a realização de mapas de conceitos partindo de termos como Sol, satélites naturais, planetas, estrelas, Lua, atmosfera, meteoros, cometas, orbita, Vénus, etc. A seguir, estes podem comparar o seu mapa com o dos colegas. Solicitar aos alunos desenhos sobre o sistema solar, e distribui-los pela turma para cada um interpretar o desenho de um colega. - Construção de modelos, nomeadamente, do sistema Sol-Terra-Lua, usando escalas adequadas - uma para as distâncias e outra para diâmetros - seguida de discussão sobre os modelos. - Realização de pesquisas que resultem das questões e da curiosidades dos alunos. A recolha e organização de dados sobre as dimensões, o tipo de atmosfera, a distância ao Sol, a duração de uma volta completa, os satélites naturais, a massa ou a temperatura média. Para comunicação dos resultados é fundamental incentivar o suo de diferentes suportes (Apresentação em computador, cartaz, jornal). A comparação das características da Terra com as dos outros planetas do sistema solar permite responder à questão específica “ O que faz da Terra um planeta com vida” , cuja resposta constituirá um quadro de exploração juntamente com o estudo efectuado em Ciências Naturais. Meta final 2: Interpretar o Sistema Solar com base na teoria heliocêntrica, distinguindo-a do geocentrismo, e compreendê-lo como um sistema de partes interligadas mas distintas umas das outras; identificar e caracterizar tipos de astros que o constituem. Parede, Julho de 2011 Página 82 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Metas intermédias Propostas de Operacionalização - Interpretar os movimentos de rotação e de translação da Terra, conhece os períodos de duração associados a cada tipo de movimento e é capaz de o simular. - Justificar a necessidade de convencionar a existência de anos bissextos, com base no período de translação da Terra. - Explicar, recorrendo também a simulações (por exemplo: usando uma fonte de luz, globo terrestre e outros objectos simples que se adeqúem), a sucessão do dia e noite; os fusos horários e a variação da temperatura ao longo do dia. - Explicar, recorrendo também a simulações, as estações do ano; a existência de Verão no hemisfério norte quando a Terra está mais afastada; a desigualdade na duração dos dias e das noites, conforme localização geográfica; a variação da inclinação dos raios solares no mesmo local e à mesma hora solar, ao longo do ano, consequências do movimento de translação da Terra e da inclinação do seu eixo. - Explicar, recorrendo também a simulações, as fases da Lua; a sequência destas fases observáveis no hemisfério norte e no hemisfério sul, e para observadores dentro e fora da Terra, e a observação da mesma face da Lua para um observador na Terra. - Explicar, recorrendo também a simulações, os eclipses da Lua e do Sol, a não ocorrência destes em todas as situações de lua nova e lua cheia e a observação dos eclipses do Sol só numa parte da Terra, e faz representações esquemáticas dos mesmos. - Calcular a rapidez média de um planeta, ou de outro móvel, sabendo o espaço percorrido e o intervalo de tempo em que esse movimento decorre e exprime a rapidez média em km/h e/ou na unidade SI. - Relacionar o aumento da distância dos planetas ao Sol com a menor rapidez média com que se movem à volta deste. - Distinção entre as grandezas massa e peso (conservação da primeira – grandeza escalar, e variação da segunda – grandeza vectorial, com a latitude, altitude (na Terra) e mudança de planeta). - Comparar, qualitativamente, a variação do peso de um objecto a diferentes distâncias do centro da Terra e em diferentes planetas do sistema solar (por exemplo: Lua e Júpiter); mede o seu valor e representa-o em casos particulares. - Caracterizar a força gravítica como uma interacção atractiva à distância, responsável pelo movimento dos planetas em torno do Sol e pela ocorrência de marés. - Interpretar informação qualitativa e quantitativa sobre a previsão e alturas horárias de marés, em diferentes costas marítimas, e relaciona-a marés vivas com posições relativas da Terra-Lua-Sol. - Para estudar a Terra e o Sistema Solar, o recurso à simulação com programas de computador para explorar os movimentos da Terra de modo a explicar a sucessão dos dias e das noites, as estações do ano, as fases da Lua e os eclipses da Lua e do Sol. - O estudo do movimento pode ser introduzido com exemplos de situações familiares aos alunos. Partindo de exemplo simples (percurso para a escola), conhecendo a distância percorrida e o tempo que leva a percorrer essa distância, os alunos determinam a velocidade média; exploram ainda o conceito de trajectória. A seguir, podem comparar a trajectória da Terra com a de outros planetas. - Para explicar o movimento dos planetas deve efectuar-se uma primeira abordagem ao conceito de força e seus efeitos, começando por analisar situações do mundo à nossa volta. “Como é que as forças explicam os fenómenos como o movimento dos planetas em volta do Sol?”Porque é que a Lua não cai para a Terra?”- podem ser investigados pelos alunos para compreenderem a noção de força gravitacional. - Os alunos relacionam as fases da Lua com o fenómeno das marés, realizando actividades em que a partir de dados recolhidos nos jornais diários elaboram gráficos relacionando os dias do mês, as fases da Lua e a altura das marés. - A distinção entre massa e peso poderá ser facilitada pela exploração de situações divulgadas nos media sobre os movimentos dos astronautas à superfície da Lua, no interior das naves espaciais e nas estacões orbitais ou apresentadas em filmes de ficção. Subdomínio Planeta Terra Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Parede, Julho de 2011 Página 83 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Meta final 3: Construir uma interpretação sobre o que acontece num dado local do Planeta ao longo de um dia e ao longo de um ano; estabelecer comparações entre locais distanciados segundo a latitude e/ou longitude e explicar o movimento de planetas e outros fenómenos (marés e variação de peso de um corpo) em termos de forças de interacção gravítica. Parede, Julho de 2011 Página 84 de 105 7º ano Domínio: Terra em Transformação Materiais Subdomínio Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Classificar materiais segundo critérios diversos (exemplos: naturais ou manufaturados; origem vegetal ou animal; solúveis ou insolúveis em água…). - Identificar materiais existentes na Natureza, a nível regional e nacional, que são matériasprimas, algumas de uso industrial e explica por que muitas dessas fontes são limitadas. - Classificar, por observação macroscópica, materiais em homogéneos e heterogéneos; identifica alguns materiais (por observação microscópica direta ou de fotografias), que aparentam ser homogéneos, como coloidais. - Explicar implicações da utilização excessiva e desregrada de recursos naturais (exemplo: consequências para desequilíbrios no Planeta) e vantagens da reciclagem, da redução e da reutilização de materiais. -Explicar que a maior parte dos materiais é misturas de substâncias, recorrendo a exemplos diversos. - Interpretar a informação, contida em rótulos de embalagens de produtos comerciais (exemplos: reagentes laboratoriais e materiais do dia-a-dia), quanto à composição e normas de manipulação em segurança desses materiais. - Diferenciar o significado de material “puro” no dia-a-dia (exemplo: material não contaminado) e em Química (material formado por uma substância). - Caracterizar uma solução como mistura homogénea (exemplo: homogéneas sólidas – ligas metálicas; homogéneas líquidas – soluções aquosas; homogénea gasosa – ar isento de poeiras), constituída por um solvente e por um ou mais solutos nele dissolvidos. - Interpretar o conceito de concentração mássica como uma grandeza intensiva que relaciona a massa de soluto por unidade de volume de solução, expressa vulgarmente em g dm-3, e aplica-o à preparação laboratorial de soluções. - Distinguir as transformações físicas de transformações químicas, em casos concretos do diaa-dia, apresentando, para estas últimas, evidências macroscópicas da formação de novas substâncias. - Identificar, laboratorialmente e/ou em contextos do quotidiano, fatores que levam à ocorrência de transformações químicas por ação do calor (termólise), da luz (fotólise), da eletricidade (eletrólise), por ação mecânica e, de forma espontânea, por junção de substâncias à temperatura ambiente. - Explicar os estados físicos da matéria, em termos de agregação de partículas, através da exploração de modelos ilustrativos dos diferentes estados; interpretar a mudança de estado físico de uma substância sem alteração da natureza dessa substância. - Interpretar os gráficos que traduzem a variação da temperatura, no tempo, de amostras aquecidas ou arrefecidas, quando a energia fornecida por unidade de tempo é a mesma, de - Partindo de exemplos de materiais utilizados no dia-adia e indicados pelos alunos sugere-se a realização de atividades de classificação onde os alunos definem e utilizam diferentes critérios. Por exemplo, a classificação em materiais naturais e em manufaturados. É importante discutir que materiais que já foram usados na sua forma natural frequentemente têm de ser sujeitos a processos físicos e químicos de tratamento. -Os alunos observam diferentes materiais e tentam classificá-los em misturas homogéneas e heterogéneas. De seguida, os alunos distinguem através da análise de rótulos de diferentes materiais, misturas homogéneas e substâncias puras. As questões ou dúvidas suscitadas pelos alunos durante a realização destas actividades podem constituir objeto de pesquisa ou de leitura complementar de textos escolhidos pelo professor sobre determinadas misturas de substâncias. - Realização de atividades experimentais para identificar propriedades que permitam distinguir as diferentes substâncias. Os alunos poderão desenvolver atividades de ligação ao estudo que estão a efetuar em Ciências Naturais. - Realização de atividades experimentais sobre concentração e planeamento de uma atividade experimental sobre técnicas de separação de misturas. - Recorrer a situações do dia a dia- tais como o enferrujamento do ferro, queima de materiais num incêndio, fusão de metais na indústria metalúrgica, quebra de vidro - para solicitar a identificação de semelhanças e diferenças entre os dois tipos de transformações. Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais substâncias e de misturas (exemplos: água destilada e água salgada); identificar os estados físicos correspondentes nos diversos “troços” do gráfico, assim como o ponto de fusão e o ponto de ebulição, no caso de substâncias. - Explicar o significado físico de densidade (também, por vezes, designada massa volúmica) de uma substância; explicar e executar processo(s) prático(s) para determinar, experimentalmente, a densidade de uma substância. - Identificar as amostras desconhecidas recorrendo a valores tabelados de temperatura de fusão, temperatura de ebulição (a uma dada pressão) e densidade de uma substância (a uma dada temperatura), os quais, em conjunto, caracterizam a substância. - Explicar o ciclo da água, identificando as mudanças de estado que ocorrem, e reconhece, através de exemplos concretos, o comportamento excecional da água e importância para a vida. - Explicar a utilização de processos físicos na separação dos componentes de misturas; planificar experiências onde se apliquem esses processos (usando as técnicas laboratoriais adequadas inerentes, na sequência correta e em segurança) na separação dos componentes de misturas homogéneas e de misturas heterogéneas, do quotidiano ou simuladas. - Indicar, após pesquisa, aplicações do uso de técnicas de separação dos componentes de uma mistura na indústria e em outras atividades. Meta final 4: Observar materiais, organizá-los segundo diferentes critérios e explicar implicações da utilização excessiva e desregrada de recursos naturais; diferenciar o significado de material “puro” no dia-a-dia e em Química; preparar laboratorialmente soluções de concentração mássica definida com rigor técnico e em condições de segurança; distinguir transformações físicas de químicas; compreender transformações que ocorrem na Terra, reconhecendo o contributo da Ciência para o conhecimento da diversidade de materiais, seres vivos e fenómenos essenciais à vida no Planeta. Parede, Julho de 2011 Página 86 de 105 - Para o estudo das transformações físicas realiza-se experiências centradas nas mudanças de estado físico da água. - Com atividades envolvendo processos onde ocorrem transformações químicas, os alunos podem estudar algumas propriedades das substâncias iniciais e compará-las com as das substâncias obtidas. Relacionar com o estudo do ciclo das rochas, efetuado em Ciências Naturais, onde estão patentes os efeitos de pressão e temperatura. Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Subdomínio Metas Intermédias Propostas de Operacionalização Energia Associação Escola 31 de Janeiro - Classificar fontes de energia em primárias e secundárias, renováveis e não-renováveis, utilizando como critérios a origem da energia e a renovação de tais fontes. - Identificar os problemas económicos e sociais associados à atual dependência mundial dos combustíveis fósseis (exemplos: consumo e esgotamento das reservas existentes) e apresenta, fundamentando, alternativas para minorar a dependência. - Sistematizar os critérios de escolha de fonte(s) de energia para uma dada região, tendo em consideração recursos aí existentes, localização, impactes ambientais, fatores económicos, sociais, éticos e outros. - Descrever e usar a informação organizada em texto e/ou tabelas e/ou gráficos relativamente a recursos e à situação energética mundial/nacional/local, apresentada em unidades de energia SI (ou outras). - Identificar e interpretar, em situações do dia-a-dia e/ou criadas em contexto laboratorial, transferências e transformações de energia envolvidas e usar diagramas esquemáticos de fluxo que salientem a conservação total da energia, assim como a energia útil e dissipada. - Classificar as manifestações de energia nas duas formas fundamentais: cinética e potencial. - Identificar e caracterizar os processos de transferência de calor (condução e conveção) e por radiação, em situações do dia-a-dia e/ou em contexto laboratorial. - Descrever as medidas práticas eficazes e justificar a sua adoção na construção de casas ecológicas, com preocupações ao nível da eficiência energética (aproveitamento da luz solar para iluminação natural e aquecimento passivo; redução das transferências de energia térmica entre o interior e o exterior por condução). - Envolver os alunos na realização de um trabalho de grupo sobre a identificação da energia no dia-a-dia. - Atendendo à polémica sobre a dependência dos combustíveis fósseis, na nossa sociedade, os alunos podem analisar extratos de programas televisivos ou de jornais, considerando aspetos como o consumo de combustíveis fosseis, a previsão de gastos na sua extração e o esgotamento das reservas existentes e ainda discutir alternativas. - Os alunos realizam actividades de resolução de problemas e tomada de decisão centrados na utilização de energias renováveis e não-renováveis. Os alunos assumem as ideias de diferentes personagens, formulam questões que geram confronto de ideias e fundamentam os seus argumentos. - Para o estudo dos processos de transferência de energia (condução e conveção) é importante que realizem atividades experimentais ou analisem situações onde se identifiquem e caracterizem estes processos. - Os alunos devem refletir sobre situações analisadas e identificar para onde pode ter sido transferida a energia. A representação, em diagramas dos fluxos de energia para mostrar que a energia inicial foi transferida para diferentes objetos. - Durante o desenvolvimento desta unidade os alunos podem ser envolvidos em projetos subordinados ao tema “A construção de uma casa ecológica”, “A construção de uma casa energeticamente eficiente.” Meta final 5: Elaborar justificações sobre a importância de questões energéticas para a sustentabilidade do Planeta no que respeita a fontes de energia e eficiência energética. Parede, Julho de 2011 Página 87 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 8ºano Domínio: Sustentabilidade na Terra Reacções Químicas Subdomínio Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Associar a diferentes substâncias, diferentes unidades estruturais eletricamente neutras átomos e moléculas e com carga elétrica – iões; identificar o tipo de unidades estruturais em rótulos, tabelas ou gráficos de produtos do quotidiano. - Associar átomos do mesmo tipo, a um mesmo elemento químico, que se representa por um símbolo químico universal, e fórmula química de uma substância, aos diferentes elementos químicos que a constituem (significado qualitativo) e à relação em que átomos/iões se ligam entre si para formar a unidade estrutural (significado quantitativo), classificando-as como simples ou compostas. - Explicitar os procedimentos de escrita e de leitura de fórmulas químicas e aplica-os em situações particulares. - Descrever as principais etapas do trabalho desenvolvido experimentalmente por Lavoisier, há mais de dois séculos, e identificar a Lei da Conservação da Massa com a lei por ele formulada – Lei de Lavoisier. - Explicar as reações químicas em termos de rearranjo de átomos dos reagentes, conduzindo à formação de novas substâncias (constituídas por unidades estruturais diferentes), conservando-se o número total dos átomos de cada elemento. - Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando, executando, …) para verificar experimentalmente a Lei da Conservação da Massa em situações diversas e aplica-a à escrita de equações químicas simples. - Identificar as reações químicas que ocorrem à sua volta por explicitação de evidências macroscópicas da formação de novas substâncias (exemplos: formação de substância(s) de cor e/ou estado físico diferente). - Identificar, em reações de combustão em contextos do quotidiano e/ou laboratoriais, as substâncias que se transformam (reagentes) e as substâncias que se formam (produtos da reação) e representa-as por equações químicas; identifica, após pesquisa, consequências para o ambiente de óxidos e partículas provenientes de queimas. - Classificar as soluções aquosas em ácidas, básicas ou neutras, utilizando indicadores colorimétricos e medidores de pH; distinguir umas das outras utilizando a escala Sorensen e prevê a variação de pH de uma mistura de soluções de pH diferente. - Associar as águas duras a soluções aquosas com elevada concentração, essencialmente, em iões cálcio e magnésio e indicar métodos de tratamento de água para diminuir a sua dureza. - Explicar as consequências da utilização, na indústria e a nível doméstico, de águas naturais de diferente dureza e relacionar a dureza da água com a região do subsolo de onde brota ou percorre. - Pretende-se que os alunos compreendam que na Química se refere ao modo como os materiais se transformam para originar outras substâncias. - Pedir aos alunos para identificarem reações de oxidação e sensibilizá-los para o desgaste dos metais e para a necessidade de uma constante vigilância e manutenção. - Partindo de soluções do dia-adia realizar experiências usando indicadores para caracterizar soluções ácidas e básicas. - Questionar os alunos sobre a solubilidade de diferentes substâncias em água, incentivando-os a pesquisar as propriedades da água existente em diferentes regiões do país e a dureza da água em diversas amostras. -Incentivar os alunos a escrever as equações de palavras correspondentes às reações químicas. - Explicar os estados físicos da matéria em termos da agregação corpuscular. A exploração de modelos, discutindo semelhanças e diferenças ilustrando a teoria cinético-corpuscular. Programas de simulação em computador ilustrando a teoria cinéticocorpuscular devem ser usados nesta fase. - Confrontar os alunos com a existência de substâncias constituídas por átomos iguais e substâncias constituídas por átomos diferentes. Sensibilizá-los para a linguagem química de representação de substâncias e para a necessidade de uma convenção universal para símbolos químicos. Parede, Julho de 2011 Página 88 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais - Caracterizar as reações de precipitação como reações em que se formam sais pouco solúveis em água (precipitados) e identifica-as, em demonstrações laboratoriais e em contextos reais (formação de estalactites e de estalagmites, de conchas e de corais). - Indicar, após pesquisa e sistematização de informação, tratamentos físico-químicos simples usados no tratamento de águas de abastecimento público. - Classificar as reações químicas de acordo com a rapidez com que se processam e exemplifica. - Interpretar, em situações concretas, laboratoriais e/ou do quotidiano, fatores que influenciam a rapidez das reacções químicas: concentração dos reagentes, temperatura do sistema, estado de divisão do(s) reagente(s) sólido(s) e presença de um catalisador apropriado; apresenta formas de controlar a rapidez da reação em casos concretos. Partindo de exemplos substâncias cujas unidades estruturais têm carga elétrica: iões. Explicar as reações químicas em termos de rearranjos de átomos. Meta final 6: O aluno interpreta a diversidade de materiais existentes, naturais e não naturais, através das unidades estruturais das substâncias constituintes e reconhece que ocorrem reações químicas entre substâncias em determinadas condições, as quais podem ser controladas, verificando-se sempre a conservação da massa. Compreende o significado da simbologia química e reconhece a importância da sua aplicação na representação de substâncias e de reações químicas. Parede, Julho de 2011 Página 89 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Mudança Global Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Interpretar informação meteorológica, recolhidas em fontes diversas, sobre o estado de tempo, (exemplos: humidade do ar, pressão atmosférica, centro barométrico, massa de ar, superfície frontal e frentes quente, fria e oclusa). - Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando, construindo e testando equipamento simples) na construção de uma estação meteorológica. - Identificar os poluentes atmosféricos, possíveis origens, algumas consequências e formas de os minimizar. - Identificar e interpretar situações do quotidiano, nacionais e/ou mundiais, em que a poluição atmosférica pode comprometer a vida na Terra; recorrer às TIC e a diferentes fontes de informação para pesquisar, sistematizar e apresentar informação sobre possíveis causas, consequências e medidas de proteção nas situações selecionadas. - Incentivar os alunos a consultar um jornal na secção correspondente ao estado de tempo para identificar termos relacionados com meteorologia. - Pesquisar sobre as formas de recolha de dados em meteorologia e sobre o papel dos satélites meteorológicos. - Construção de um glossário de turma sobre esta temática. - O estudo deste tópico deve ser realizado em coordenação com as Ciências Naturais e a Geografia. Sugere-se a realização de projetos centrados na identificação de poluentes atmosféricos, as suas possíveis causas, consequências e formas de minimização. Meta final 7: Descrever elementos do clima que determinam o estado do tempo e interpretar fenómenos atmosféricos e previsões do tempo apresentados em diferentes formas; relacionar a emissão de poluentes atmosféricos com problemas ambientais. Parede, Julho de 2011 Página 90 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Explicar as condições necessárias à comunicação sonora pelo ser humano: produção, propagação e perceção. - Explicar a formação de zonas de compressão e rarefação produzidas pela membrana de um altifalante quando emite um som puro e relaciona-las com o modelo de onda sinusoidal representada no espaço e no tempo; prever alterações num som puro audível quando se varia a frequência/período (alteração da altura: sons graves e agudos) ou a amplitude (alteração da intensidade: sons fortes e fracos). - Explicar as diferenças (por exemplo: o timbre) e semelhanças (exemplo: a frequência fundamental e a vibração de um meio) que permitem distinguir sons complexos produzidos por diferentes tipos de pessoas ou de instrumentos (de cordas, percussão e/ou sopro), quando afinados na mesma nota musical. - Situar no espetro sonoro infra-sons, sons audíveis e ultra-sons produzidos e percecionados por diferentes animais, a partir da gama de frequências atribuída a cada um. - Revelar o pensamento científico (planificando, prevendo, experimentando, concluindo) na determinação da velocidade do som no ar e interpretar informação tabelada sobre a variação da velocidade da frente de onda sonora quando se propaga em meios elásticos sólidos, líquidos e gasosos (a diferentes temperaturas); usar o conceito na resolução de situações problema (exemplo: determinar a que distância ocorreu um trovão). - Explicar fenómenos associados à propagação de uma onda sonora quando é refletida (eco e reverberação), refratada e difratada, e conhece tecnologias que têm por base do seu funcionamento a reflexão de sons (exemplos: a ecografia e o sonar). - Planificar e executar um mini-projecto prático para avaliar níveis sonoros em ambientes particulares, recorrendo ao uso do sonómetro, e trata dados recolhidos usando ferramentas TIC; compara os valores obtidos com os recomendados na legislação em vigor e infere consequências a nível fisiológico e psicológico com base em pesquisa sobre o tema. Meta final 8: O aluno interpreta fenómenos sonoros, relaciona-os com características do som e identifica algumas aplicações tecnológicas dos mesmos. - Pesquisar sobre instrumentos musicais usados em diferentes regiões do país e ao longo dos séculos, reconhecendo a influência da tecnologia. - Estudar as propriedades dos sons (altura, intensidade, timbre). - Estudar a propagação do som em diferentes meios. Sugere-se a realização de experiências envolvendo a propagação do som nos sólidos, líquidos e no ar. - Os alunos devem investigar o que acontece ao som quando incide em diferentes superfícies e quando passa através de meios distintos. - Planear diferentes experiências simples com os alunos identificando aqueles que são melhores isoladores sonoros. - Os alunos podem medir os níveis sonoros nas diferentes zonas da escola, usando um sonómetro. É importante discutir os problemas de audição que surgem quando há exposição a fontes sonoras com intensidade elevada, recorrendo-se, se tal for possível, à colaboração de um médico. Subdomínio Som Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Parede, Julho de 2011 Página 91 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Luz Subdomíni o Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Explicar as condições essenciais à visão de um objeto pelo ser humano e representar esquematicamente no fenómeno ótico em termos do trajeto dos raios luminosos. - Classificar materiais, a partir de evidências experimentais, segundo a diferente capacidade de os mesmos absorverem, refletirem, transmitirem e difundirem a luz visível que neles incide. -Diferenciar as radiações do espetro eletromagnético segundo diferentes critérios e apresenta exemplos de aplicações tecnológicas para algumas delas. - Comparar e distinguir a luz e som quanto ao meio de propagação e ao tipo de onda. - Explicar, com base na planificação e realização de experiências, as leis da reflexão e as características das imagens obtidas com espelhos planos e esféricos; usa a ótica geométrica para explicar as imagens formadas em espelhos planos e curvos. Distinguir reflexão especular de reflexão difusa para explicar por que motivo se obtêm imagens num espelho e não, por exemplo, numa folha de papel. - Explicitar o que acontece na propagação de luz de um para outro meio transparente, com diferentes ângulos de incidência e interpreta a reflexão interna total da luz nas fibras óticas, usadas, por exemplo, nas telecomunicações. - Distinguir lentes divergentes de convergentes, caracterizando o percurso de um feixe de luz paralelo que nelas incide, e apresenta aplicações de cada tipo de lentes. Revelar pensamento científico (planificando, prevendo, experimentando, …) na determinação experimental da vergência de uma lente. - Caracterizar as principais funções da pupila, íris, córnea, cristalino, retina, nervo ótico e humor vítreo no processo da visão e explica em que consiste a miopia e a hipermetropia, bem como formas de corrigir estes defeitos de visão; pesquisa sobre a evolução da tecnologia associada a este campo da saúde. - Interpretar a luz branca como sendo composta por radiações de diferentes comprimentos de onda, podendo-se decompor, por exemplo, por dispersão. - Evidenciar que a cor percecionada de um objeto depende do material de que é feito e da luz que nele incide, recorrendo a atividades laboratoriais (exemplo: usando filtros de diversas cores e diferentes tipos de luz); explicar a cor de objetos usando os modelos subtrativo e aditivo de luz, em casos simples. -Distinguir o preto, o branco e o cinzento em termos da radiação refletida e da estimulação simultânea, e na mesma proporção, dos três tipos de cones na retina. -Associar as cores secundárias (magenta, ciano e amarelo) ao resultado da adição (modelo aditivo de luz), na mesma proporção, de duas cores primárias e as outras cores ao resultado da sobreposição de cores primárias em diferentes proporções. - Pedir aos alunos que identifiquem sinais luminosos e que pesquisem como são produzidos, o tipo de informação que transmitem. Pesquisar sobre a constituição do olho humano, as doenças de visão e o modo de as prevenir, assim como a evolução da tecnologia associada a este campo da saúde constitui um assunto importante para ser explorado pelos alunos. - Encorajar os alunos a efetuar investigações usando filtros de diversas cores para interpretar a cor dos objetos com base na absorção e reflexão da radiação incidente. Para estudar as características das ondas (comprimento de onda, amplitude, frequência, período e velocidade das ondas) utilizar uma corda. - Incentivar os alunos a pesquisar a utilização das fibras óticas. - É importante que os alunos observem ondas e distingam entre transferência de energia por ondas mecânicas (mar, sonoras, sísmicas) de transferência de energia por ondas eletromagnéticas (rádio, luz visível, radiação eletromagnética) Meta final 9: O aluno interpreta fenómenos óticos recorrendo à propagação da luz no mesmo meio ou em meios distintos, explica o mecanismo da visão e limitações que podem ocorrer e perceciona a cor como propriedade não intrínseca do objeto. Parede, Julho de 2011 Página 92 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 9º Ano Domínio - Viver Melhor na Terra Subdomíni o Forças, Movimentos e Segurança Metas Intermédias - Calcular distâncias de reação, travagem e segurança a partir de representações gráficas de velocidade em função do tempo, que traduzam situações reais de trânsito; esboçar, no mesmo gráfico outras situações: mesmo condutor sob o efeito de álcool, de certos medicamentos e/ou a falar ao telemóvel; mesmo condutor e veículo movendo-se a maior velocidade e em pisos de diferente estado (seco, molhado, com gelo) - Justificar a utilização do capacete e do cinto de segurança na proteção do condutor, em caso de acidente ou de travagem brusca, usando conceitos de pressão, de inércia e outros. -Interpretar o efeito da altura da carga na diminuição de estabilidade do veículo e sua possível implicação em acidentes rodoviários. -Distinguir, em situações simples: trajetória de espaço percorrido; repouso de movimento (em relação a um dado referencial); espaço percorrido de deslocamento; rapidez média de velocidade média. Associar a cada grandeza a respectiva unidade SI. -Associar a grandeza física vetorial aceleração média à variação da velocidade no respetivo intervalo de tempo e calcular o seu valor em movimentos simples do quotidiano. -Associar força a uma grandeza vetorial que resulta da interação entre corpos, por contato macroscópico ou à distância, e que é percecionada por efeitos que provoca (deformação e/ou alteração do estado de repouso ou de movimento). - Identificar, em diversas interações, os pares ação-reação (Terceira Lei de Newton) e representá-los tendo em consideração as suas características. -Interpretar a Lei Fundamental da Dinâmica ou Segunda Lei de Newton e aplicá-la em contextos reais e/ou laboratoriais de corpos em repouso ou em movimento. -Determinar o peso de corpos a partir da massa e do valor da aceleração da gravidade, na proximidade das superfícies de diferentes planetas (exemplos: Terra, Lua e Júpiter); representar o peso, usando escalas adequadas, em situações de corpos apoiados em superfícies horizontais e oblíquas. -Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando e experimentando, …) na determinação do valor da força de impulsão exercida em corpos que flutuem ou se afundem em líquidos de diferentes densidades, a partir de atividades práticas laboratoriais que apliquem a Lei de Arquimedes; representar a força de impulsão e o peso nessas situações e explicá-las. Propostas de Operacionalização -A noção de movimento associada às Ciências Naturais, numa perspetiva de continuidade de vida. -Para compreender as ideias dos alunos relativamente ao movimento e às forças, sugerese a discussão das seguintes questões:”Por que razão os autocarros e os camiões tem volantes maiores do que os carros?” e “Por que se colocam os puxadores das portas na posição oposta ao eixo vertical da porta?” - Os horários de comboios ou de outros transportes podem ser usados para calcular e comparar velocidades médias para as mesmas distâncias percorridas. - O estudo dos movimentos retilíneos pode ser efetuado com carrinhos. A análise dos dados obtidos deve permitir classificar o tipo de movimento em diversos intervalos de tempo, determinar velocidades instantâneas e calcular a aceleração média num determinado intervalo de tempo. - Identificar os processos correntes de medição de velocidades, comparando-os com os usados pela policia na deteção da velocidade dos automóveis. Parede, Julho de 2011 Página 93 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais - Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando, experimentando, …) explicitando fatores que influenciam a força de atrito; identificar situações do dia-a-dia em que é vantajoso minimizar o efeito do atrito e outras em que este efeito é desejável. - Caracterizar os movimentos retilíneo uniforme e retilíneo uniformemente variado, de movimentos do quotidiano e/ou simulados em contexto laboratorial; interpreta (valores de) e calcular, em casos particulares, grandezas cinemáticas associadas a esses movimentos e identifica condições em que se verificam, por análise da resultante das forças. - Relacionar as grandezas cinemáticas para caracterizar os movimentos, a partir de gráficos y=f(x), x=f(t), v=f(t), a=f(t) e F=f(t) e/ou a partir de valores numérico; interpretar corretamente informação de movimentos simples de corpos, descrita e/ou traduzida em gráficos. - No estudo das forças que afetam os movimentos, relacionar a existência de repouso ou movimento rectilíneo e uniforme com o valor da resultante das forças que actuam no corpo. -Para analisar forças de ação e reação, analisar situações como o descolar de um avião, andar de barco e empurrar um carro. -Para abordar o atrito, os seus efeitos e fatores de que depende, os alunos observam um filme sobre uma corrida de ciclistas, de modo a poderem descrever como aqueles se posicionam para adquirir uma maior velocidade. - Como aplicação dos estudos sobre o movimento e as forças, sugere-se a realização de atividades para determinar a distância de travagem. Meta final 10: O aluno interpreta e classifica movimentos reais ou simulados, de veículos e de outros móveis e justifica medidas de segurança e prevenção de acidentes rodoviários, com base em leis de movimentos. Parede, Julho de 2011 Página 94 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Sistemas Elétricos e Eletrónicos Subdomínio Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias Propostas de Operacionalização - Interpretar o significado de informação existente em chapas/etiquetas/fichas técnicas de eletrodomésticos (tipo e valor de tensão, potência e classe energética.) - Interpretar os significados de normas gerais e específicas de segurança, para a utilização de aparelhos elétricos, de modo a minimizar efeitos fisiológicos no corpo humano quando atravessado por correntes elétricas. - Identificar os componentes em sistemas elétricos, e caracterizar principais funções dos mesmos nomeadamente a(s) transferência(s) e ou transformação(ões) de energia que neles ocorrem. - Interpretar circuitos elétricos, identificando elementos constituintes, modo de ligação e representação esquemática e proceder a montagens práticas em casos simples. - Apresentar e tratar dados de medições diretas de tensão/d.d.p., intensidade de corrente elétrica e resistência utilizando instrumentos de medida digitais e/ou analógicos. - Identificar o tipo de associação de geradores eletroquímicos em pequenos aparelhos elétricos e em pilhas de 4,5V e relacionar a diferença de potencial de cada gerador com a que resulta da sua associação em série. - Apresentar vantagens e desvantagens em associar dois recetores em série e em paralelo e prever implicações ao nível da intensidade da corrente elétrica e da tensão/d.d.p. em diversos pontos de circuito simples. - Revelar o pensamento científico (prevendo, planificando, executando, …) na determinação da relação que existe entre tensão e intensidade de corrente elétrica que atravessa um condutor óhmico (Lei de Ohm) e na identificação de fatores (comprimento, secção e tipo de material) de que depende a resistência de um fio condutor; prever aplicações tecnológicas destes efeitos (por exemplo: reóstatos e cabos elétricos). - Calcular “consumos” energéticos, em unidades SI e em kWh, de eletrodoméstico(s) a partir da potência, ou da tensão e intensidade de corrente elétrica que o percorre, durante o intervalo de tempo de funcionamento, e apresentar soluções práticas para reduzir os “gastos” de energia elétrica numa habitação. - Apresentar exemplos da aplicação dos efeitos da corrente elétrica: térmico, por exemplo, em resistências de aquecimento e fusíveis (útil) em curto-circuitos ou sobrecargas (prejudicial, por risco de incêndio); químico, por exemplo, na eletrólise. - Explicar o perigo de incêndio aquando da ligação de vários eletrodomésticos com elevada potência à mesma tomada. - Os alunos começam por montar circuitos elétricos, em série e em paralelo, identificar os componentes do circuito medir a intensidade da corrente, a diferença de potencial entre dois pontos do circuito, analisar as transferências de energia e discutir regras de segurança no manuseamento de equipamento elétrico. - Sugere-se que os alunos determinem a resistência elétrica de vários condutores e que planeiem experiências que permitam distinguir condutores de isoladores - Os alunos em casa analisam recibos de eletricidade e apresentam possíveis explicações para os gastos nos diferentes meses. -Relacionar a energia com potência e introduzir a unidade do kWh. - Outros aspetos a explorar são os efeitos químicos, magnéticos e térmicos da corrente elétrica. - Os alunos podem pesquisar sobre o modo de produção de energia elétrica nos séculos XIX e XX, compreendendo a sua evolução. - Proporcionar aos alunos oportunidades de produção de correntes elétricas induzidas, estudando os fatores que afetam a intensidade e o sentido dessas correntes Parede, Julho de 2011 Página 95 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Sistemas Elétricos e Eletrónicos Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais - Descrever, operacionalmente, a existência de campos magnéticos atrativos e repulsivos criados por ímanes permanentes através da orientação de limalha, ou pequenos fios de aço, relacionando a sua intensidade com a maior ou menor proximidade das linhas de campo. - Explicar o funcionamento de uma bússola. - Justificar a necessidade de elevar a tensão (alta tensão) e de baixar a intensidade da corrente elétrica (através de transformadores) e de usar cabos grossos durante a transferência da energia elétrica das centrais elétricas para os consumidores. Interpretar circuitos eletrónicos, identificando elementos constituintes, modo de ligação e representação esquemática, e procede a montagens práticas. -Sistematizar trabalhos importantes de alguns cientistas, nomeadamente Volta (bateria eletroquímica), Hans Orested (efeito magnético da corrente elétrica) e Michael Faraday (correntes elétricas induzidas) assim como algumas aplicações tecnológicas destas e de outras descobertas (exemplos: eletroíman, amperímetro, voltímetros, campainha, alternador e dínamo). - Descrever formas de gerar tensão elétrica contínua e alternada (eletroquímica e/ou por indução), pesquisando fontes diversas, e traduz algumas dessas propostas em formato prático-laboratorial. Fornecer aos alunos diferentes materiais e verificar quais são atraídos por ímanes. Realizar experiências com ímanes e limalha de ferro para introduzir o conceito de campo magnético. - Identificar objetos que usam eletroímanes rudimentares. - Pesquisar sobre diferentes sistemas de comunicação baseados na eletrónica e sobre o modo como a informação é enviada e a que distâncias. Meta final 11: O aluno analisa informação técnica e de segurança relativamente a eletrodomésticos e/ou a componentes elétricos e eletrónicos e explica funções específicas de cada um para o funcionamento global de circuitos simples; procede a montagens práticas e em segurança e mede corretamente grandezas elétricas em circuitos; elabora resposta a questões/situações problema, através de experimentação adequada. Parede, Julho de 2011 Página 96 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Subdomínio Classificação de Materiais Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Metas Intermédias - Sistematizar contributos de vários cientistas para a organização dos elementos químicos até à Tabela Periódica atual, recorrendo a fontes de informação diversas. - Interpretar informação da Tabela Periódica sobre elementos químicos representativos (símbolo químico, número atómico, massa atómica relativa); localiza na Tabela Periódica (grupo e período) elementos químicos, conhecendo o seu número atómico ou número de eletrões de valência e o nível de energia em que se encontram no átomo respetivo. -Interpretar o significado de isótopo e explica o contributo da existência de vários isótopos para o valor da massa atómica relativa do elemento químico correspondente. -Descrever o modelo simplificado para o átomo de um elemento químico, como aquele que é constituído por um núcleo (com protões e neutrões) e eletrões, girando à sua volta; reconhecer que, no conjunto, o átomo é eletricamente neutro. -Identificar um ião como uma partícula mono ou poliatómica, com carga elétrica positiva (catião) ou negativa (anião). -Explicar a diversidade de substâncias a partir da ligação que se pode estabelecer através da compartilha de eletrões (ligação covalente), da atração elétrica entre iões de cargas de sinal contrário (ligação iónica) e nos metais (ligação metálica). -Justificar, recorrendo à localização na Tabela Periódica, a tendência de formar iões estáveis dos elementos químicos do grupo 1 (exemplos: lítio, sódio e potássio), do grupo 2 (exemplos: magnésio e cálcio), do grupo 16 (exemplos: oxigénio e enxofre) e do grupo 17 (exemplos: flúor e cloro) e a formação de compostos iónicos entre elementos metálicos e não metálicos (exemplos: NaCl , MgCl2, Na2O). -Interpretar as ligações covalentes simples, dupla e tripla entre átomos de elementos químicos não metálicos, usando a notação de Lewis, em substâncias elementares (Cl2, O2 e N2) e em substâncias compostas (HCl, H2O, CH4, NH3 e CO2). -Identificar famílias de compostos orgânicos e o tipo de ligação que os átomos estabelecem entre si, a partir de tabelas com informação (nome, grupo funcional e fórmulas de estrutura); ilustra a estrutura 3D de algumas moléculas através de modelos simplificados (exemplos: butano, etanol, propanona, ácido etanóico); associa alguns destes compostos a contextos de utilização (exemplos: alimentos, combustíveis). -Sistematizar, através de pesquisa de informação, exemplos de matérias-primas que resultam direta ou indiretamente da extração do petróleo e que melhoraram a qualidade de vida das pessoas. Propostas de Operacionalização - Sugere-se a construção de uma tabela periódica simples. Os alunos elaboram cartões cada um referente a um elemento químico, em que num lado colocam a data de descoberta, nome do elemento, massa atómica, entre outros. A utilização destas cartas na aula ajudará os alunos a compreender a organização da tabela periódica. - Atendendo às propriedades dos elementos, os alunos podem ordená-los, realizando jogos com os cartões que construíram. - Utilizar a tabela periódica para identificar os elementos que existem na natureza e aqueles que são sintetizados em laboratório e não existem entre os constituintes dos materiais terrestres. - Explicar a semelhança de propriedades físicas e químicas das substâncias elementares estudadas atendendo à estrutura eletrónica. - Recomenda-se a pesquisa sobre o modo como os seres vivos foram utilizando diferentes elementos químicos ao longo de milhões de anos de evolução da vida na Terra (atividade a ser completada com aprendizagens em Ciências Naturais, nomeadamente com o estudo de ciclos biogeoquímicos) Parede, Julho de 2011 Página 97 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais -Identificar na Tabela Periódica características do elemento químico (exemplos: número atómico e massa atómica relativa) e propriedades da(s) substância(s) elementar(es) respetivas (exemplos: ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade). -Distinguir metais de não metais, através de ensaios práticos de condutibilidade elétrica e de reações químicas apropriadas (oxigénio e não metais; oxigénio e metais alcalinos e/ou alcalino-terrosos); interpretar o comportamento alcalino ou ácido da reação entre os óxidos formados e a água e escrever as equações químicas correspondentes - Realçar a importância da Química dos compostos de carbono, nomeadamente no que diz respeito aos alimentos, assunto estudado em Ciências Naturais. Meta final 12: O aluno explica a organização actual da Tabela Periódica e usa informação sobre os elementos representativos e respetivas substâncias elementares para explicar a diversidade de substâncias e algumas propriedades físicas e químicas de algumas delas. Parede, Julho de 2011 Página 98 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 3. Avaliação A avaliação das aprendizagens compreende as seguintes modalidades: diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa. A avaliação sumativa realiza-se no final de cada período letivo, utiliza a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa e traduz-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas pelos alunos. Na análise global do aluno devem ponderar-se nos domínios do conhecimento, raciocínio e comunicação: - Fichas de avaliação; - Fichas de trabalho; - Trabalhos de pesquisa; - Relatórios e textos diversos; - Comunicação (expressão gráfica, oral, plástica e dramática); - Trabalho de grupo; - Trabalho individual; - Trabalho experimental; - Desempenho psicomotor; - Observação direta. No domínio das atitudes e valores: - Autonomia e realização dos trabalhos; - Espírito de iniciativa e curiosidade pelo saber; - Perseverança na realização de trabalhos/estudo e também na superação das dificuldades; - Cooperação com os outros na realização de atividades; - Responsabilidade e cumprimento das tarefas escolares, quer na sala de aula, quer em casa, e dentro dos prazos estabelecidos; - Respeito e cumprimento das regras de conduta gerais (saber estar, ouvir, falar e ser cordial) e das regras de conduta em laboratório; - Conservação dos espaços, equipamentos e materiais; - Assiduidade e pontualidade; - Capacidade de auto-avaliação. Educação Pré-Escolar A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois as aprendizagens são realizadas ao longo de um processo contínuo e interpretativo. São avaliadas competências ao nível de: - Formação pessoal e social; - Expressão e comunicação; - Conhecimento do Mundo. As atividades neste nível de ensino são organizadas e orientadas com base na articulação permanente entre o Educador e família, de forma a assegurar a informação e esclarecimentos recíprocos, utilizando técnicas e instrumentos de observação e registo diversificado que possibilitem sistematizar e organizar a informação recolhida (ficha de observação e caderneta do aluno), de modo a poder acompanhar a evolução das aprendizagens da criança. Parede, Julho de 2011 Página 99 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Primeiro Ciclo Conhecimentos – 85% Parâmetros: - Identifica termos e conceitos específicos; - Compreender e explicar termos e conceitos; - Relaciona factos e/ou conceitos; - Mobiliza e aplica os conhecimentos adquiridos a novas situações/contextos; - Interpreta corretamente diagramas/esquemas/textos; - Exprime-se de forma clara oralmente e por escrito; - Utiliza linguagem científica correctamente Elementos de avaliação: - Média dos Testes escritos (79%) - Trabalhos escritos/práticos/de casa (6%) Atitudes e Valores – 15% Parâmetros: - Interesse e atenção (6%) - Pontualidade e assiduidade (2%) - Colaboração, responsabilidade e atenção (4%) - Comportamento (3%) Segundo e Terceiro Ciclos Critérios de avaliação das disciplinas de Ciências da Natureza (2º Ciclo) e Ciências Naturais (3º Ciclo) Conhecimentos – 80% (o teste global tem um peso de 20%) Parâmetros: - Identifica termos e conceitos específicos; - Compreender e explicar termos e conceitos; - Relaciona factos e/ou conceitos; - Mobiliza e aplica os conhecimentos adquiridos a novas situações/contextos; - Interpreta corretamente diagramas/esquemas/textos; - Exprime-se de forma clara oralmente e por escrito; - Utiliza linguagem científica correctamente Elementos de avaliação: - Testes escritos (60%) - Trabalhos escritos/práticos (10%) - Qualidade da participação (10%) Parede, Julho de 2011 Página 100 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Atitudes e Valores – 20% Parâmetros: - Realiza os trabalhos de casa (3%); - Cumpre as tarefas atribuídas durante as aulas (3%); - Apresenta o material necessário (2%); - Está com atenção e não distrai os colegas (2%); - Mantém o caderno diário organizado (2%); - Respeita a opinião dos colegas (2%); - Participa voluntariamente (2%); - É assíduo (2%); - É pontual (2%). Critérios de avaliação da Disciplina de Ciências Físico-Químicas Conhecimentos – 80% (o teste global tem um peso de 20%) Parâmetros: - Revela conhecimento e compreensão de fenómenos físico-químicos; - Aplica os conhecimentos adquiridos na resolução de situações problemáticas; - Realiza trabalhos (sala de aula e de casa)/atividades experimentais; - Utiliza linguagem cientificamente correta. Elementos de avaliação: - Testes escritos (60%); - Execução do TPC (10%); - Trabalho em laboratório (5%); - Fichas de trabalho (5%) Atitudes e valores – 20% Parâmetros: - Realiza os trabalhos de casa (3%); - Cumpre as tarefas atribuídas durante as aulas (3%); - Apresenta o material necessário (2%); - Está com atenção e não distrai os colegas (2%); - Mantém o caderno diário organizado (2%); - Respeita a opinião dos colegas (2%); - Participa voluntariamente (2%); - É assíduo (2%); - É pontual (2%). Parede, Julho de 2011 Página 101 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Testes Escritos Os testes incidem nas competências e nos conteúdos enunciados nas orientações curriculares da disciplina e no Currículo Nacional do Ensino Básico. Devem contemplar questões onde se avalie: Conhecimento: - Análise e discussão de evidências e situações problemáticas; - Interpretação e compreensão de leis e modelos científicos; - Elaboração e interpretação de representações gráficas. Raciocínio: - Interpretação de dados; - Formulação de problemas e/ou hipóteses; - Previsão e avaliação de resultados de investigações. Comunicação: - Interpretação de fontes de informação diversas; - Exposição de ideias, defesa e argumentação; - Estruturação lógica de textos. Os itens do teste devem ter como suporte textos, tabelas, gráficos, mapas, esquemas/diagramss, mapas e fotografias. Seleção Construção Tipologia dos itens Escolha múltipla Associação/correspondência Ordenação Resposta curta Resposta restrita Resposta de desenvolvimento Os erros ortográficos em palavras/termos científicos devem ser corrigidos/repetidos pelo aluno, de acordo com o Projeto da Transversalidade da Língua Portuguesa desta Associação Escola. Os testes de avaliação são previamente marcados. A sua classificação é qualitativa, de acordo com as orientações do Conselho Pedagógico e do Projeto Curricular de Escola, e devem vir assinados pelo Encarregado de Educação na aula seguinte à sua entrega. Não Satisfaz 0% – 19 % Parede, Julho de 2011 Não Satisfaz 20% – 49 % Satisfaz 50%- 69% Bom 70%- 89% Excelente 90%- 100% Página 102 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 4. Projecto Ciência Viva – “Descobrir a Ciência na 31” A Associação Escola 31 de Janeiro iniciou o projecto “Descobrir a Ciência na 31” em 2006. Este visa estimular o interesse e o gosto dos alunos do 1º ciclo pela Ciência através de actividades de carácter experimental, bem como desenvolver competências básicas para aprendizagens significativas no ensino das Ciências no 2º e 3º ciclos do Ensino Básico. Pretende-se o envolvimento dos alunos no seu processo de ensino-aprendizagem através da vivência de experiências educativas diferenciadas e diversificadas, de modo a promover a literacia científica nas crianças, despertando atitudes positivas face à Ciência e à sua construção. Objectivos do Projecto: - Adotar práticas pedagógicas que propiciem às crianças actividades experimentais que as levem a interrogar-se sobre o mundo que as rodeia; - Integrar saberes no âmbito das Ciências; - Envolver a comunidade educativa; - Desenvolver o gosto pela experimentação, pela Ciência e pela Tecnologia; - Desenvolver o espírito crítico e despertar interesse e curiosidade para a Ciência; - Utilizar diferentes instrumentos de observação e medida; - Adotar metodologias personalizadas de trabalho e aprendizagem, como a cooperação, visando a participação nas diferentes tarefas; - Desenvolver atitudes inerentes ao trabalho em Ciência como a curiosidade e o respeito pelo trabalho efectuado, assim como, aceitar o erro e a incerteza; - Conhecer e identificar fenómenos físico-naturais. Funcionamento das sessões: As sessões decorrerão no laboratório sob a supervisão das professoras responsáveis pelo projecto e com carácter semanal. As turmas do 3º e 4º anos serão divididos por turnos para que haja um maior acompanhamento do trabalho desenvolvido pelos alunos e uma maior interacção professor-aluno. Parede, Julho de 2011 Página 103 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais Actividades 2º ano - Regras de segurança de laboratório; - Actividades experimentais: “O ar existe – será que damos pela existência do ar, mesmo quando não se move?” “ Características do ar: o ar tem peso?” “ Detetor de correntes de ar verticais” - Observação da estrutura de uma flor e elaboração de um registo gráfico. 3º ano - Utilização de material adequado para a medição rigorosa de líquidos; - Realização de uma actividade sobre misturas homogéneas e heterogéneas; - Experiências com ímanes - atracões e deslocamentos; - Estudo das propriedades da luz - Reflexão e refracção - Registo de observações. 4º ano - Observação e manuseamento do MOC; - Exploração de documentos informativos relativos à: - Constituição do MOC, suas funções e regras de utilização deste material; - Características das imagens obtidas pelo MOC. - Observações microscópicas: - de recortes de letras (estudo das características da imagem ao MOC); - de uma infusão (observação de microrganismos e noção de seres unicelulares); - do epitélio bucal e da epiderme da cebola (observação de células animais e vegetais, respectivamente e noção de seres pluricelulares). (para cada uma destas actividades será solicitado aos alunos a elaboração de um registo de observações). - Pesquisa e recolha de imagens de seres vivos (estudo dos sistemas de classificação dos seres vivos); - Organização e agrupamento dos seres vivos de acordo com as suas semelhanças; - Análise do trabalho realizado e das pré-concepções dos alunos sobre os seres vivos; - Orientação e correcção por parte do professor; - Elaboração de cartazes. Parede, Julho de 2011 Objectivos específicos - Utilizar e conhecer as regras de segurança a adoptar no laboratório; - Manusear instrumentos simples de laboratório; - Respeitar normas gerais de segurança em actividades experimentais; - Elaborar registos de observações; - Interpretar dados e tirar conclusões; - Identificar a existência do ar, do seu peso e a sua relação com o comportamento de objectos (exemplo: balões de ar quente e frio); - Descrever processos laboratoriais para fornecer diferentes evidências sobre o ar; - Observar e identificar as partes constituintes de uma flor e as funções de cada uma das peças florais. - Utilizar e conhecer as regras de segurança a adoptar no laboratório; - Manusear instrumentos simples de laboratório; - Medir rigorosamente líquidos; - Respeitar normas gerais de segurança em actividades experimentais; -Distinguir misturas homogéneas de misturas heterogéneas; - Observar e reconhecer o electromagnetismo em objectos de uso comum; - Reconhecer os fenómenos de refracção e reflexão da luz; - Elaborar registos de observações; - Interpretar dados e tirar conclusões. - Utilizar e conhecer as regras de segurança a adoptar no laboratório; - Observar o microscópio óptico composto (MOC); - Conhecer as partes constituintes do MOC e suas funções; - Conhecer as regras de utilização do MOC; - Observar e identificar material de laboratório com importância em microscopia; - Conhecer algumas características das imagens obtidas pelo MOC; - Conhecer a diversidade de seres vivos existentes na Biosfera; - Compreender que existe unidade na constituição dos seres vivos; - Observar diferentes células ao MOC (célula animal e vegetal, e microrganismos); - Identificar diferenças entre as células observadas (forma, tamanho, etc.); - Conhecer a constituição das células; - Conhecer as funções dos constituintes das células; - Diferenciar seres unicelulares de pluricelulares; - Elaborar registos de observações; - Interpretar dados e tirar conclusões. Página 104 de 105 Associação Escola 31 de Janeiro Manual de Procedimentos para o Ensino das Ciências Experimentais 5. Bibliografia Águas, A.; Alves, D. & Rebelo, I. (2011). Projeto Desafios - Estudo do Meio 1º ano. Carnaxide: Santillana Constância. Águas, A.; Alves, D. & Rebelo, I. (2011). Projeto Desafios - Estudo do Meio 2º ano. Carnaxide: Santillana Constância. Caldas, I.; Pestana, I. (2010). Projeto Desafios – Ciências da Natureza 5º ano. Carnaxide: Santillana Constância. Departamento de Educação Básica (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais. Lisboa: Ministério da Educação. Departamento de Educação Básica (1998). Organização Curricular e Programas Ensino Básico – 1º ciclo. Mem Martins: Ministério da Educação. DGIDC (2010). Metas de Aprendizagem. Lisboa: Ministério da Educação. Franco, N.; Franco E. & Borges, M. (2008). Guia do Professor – Bios, Viver Melhor na Terra, Ciências Naturais. Rio Tinto: Edições Asa. Marques, M.; Gonçalves, A. & Colaço, A. (2005) Giroflé - Estudo do Meio 3º ano. Carnaxide: Santillana Constância. Silva, C. & Monteiro, M. (2005). Junior – Estudo do Meio 3º ano. Lisboa: Texto Editores. Silva, C. & Monteiro, M. (2007). Junior – Estudo do Meio 4º ano. Lisboa: Texto Editores. Parede, Julho de 2011 Página 105 de 105