REVISÃO DENTRO DO PRAZO O manual do veículo indica a periodicidade para a verificação de diversos itens, entretanto, muitos motoristas não se preocupam com isso, e, se o carro funciona, dirigem tranquilamente. Especialistas alertam que a manutenção veicular preventiva tem por objetivo evitar problemas no automóvel, já que as peças não duram para sempre, e, por terem uma vida útil, precisam ser substituídas, principalmente os itens de segurança. As montadoras recomendam visitas às concessionárias para revisão a cada10 mil quilômetros rodados. Nas primeiras revisões, o mecânico realiza a troca de óleo e filtro e verifica o nível dos fluidos de direção e da transmissão, entre outros. A partir dos 20 mil quilômetros, o check-up automotivo é mais completo, pois são inspecionados pastilhas de freio e filtros de combustível e de ar e também realizadas trocas de fluídos de freio, direção e óleo da caixa, além de velas, se necessário. Já aos 60 mil km, o recomendado pelos manuais, por exemplo, é a substituição das correias. Manter as revisões em dia também podem gerar economia de 30% a 40% a longo prazo, se comparada à manutenção corretiva. “Com o motor desregulado e as peças desgastadas, o carro consome mais do que o normal e perde desempenho. Um problema em um item pode comprometer todo o carro e dar grande prejuízo ao motorista”. Outra vantagem de se fazer as revisões, é que um carro em bom estado terá maior valor de revenda. SAIBA O QUE PODE SER FEITO ANTES QUE SEJA TARDE Amortecedores • Ruídos na Suspensão, solavancos, balanços excessivos e perda de estabilidade são alguns dos sinais que indicam que os amortecedores estão desgastados e devem ser revisados. Troca de Óleo • O Período Exato da troca pode mudar de de acordo com a marca e modelo (ver manual do fabricante). No entanto, a maioria é realizada a cada 5 mil quilômetros, no caso dos óleos minerais, e 10 mil quilômetros para os sintéticos. Pneus • O Desgaste dos Pneus depende de várias circunstâncias, como o tipo de estrada que o veículo costuma trafegar, o modo de dirigir do motorista, o peso transportado no carro, etc. Portanto, apesar da validade estar definida em cinco anos de uso após a data de fabricação, é preciso estar sempre atento ao sulco do pneu para saber quando se deve trocar. A profundidade mínima nos sulcos de um pneu não pode ser inferior a 1,6 milímetro, medindo a partir da base do sulco até a parte externa da banda de rodagem. O recomendado é fazer rodízio, alinhar e balancear e, no momento da troca dos pneus, o interessante é substituir os quatro, caso tenham sido utilizados de forma uniforme. Bateria • A Vida Útil de uma bateria pode variar de acordo com a qualidade e manutenção da peça. Enquanto algumas duram até 4 anos, outras não passam de dois. O motorista deve estar atento às luzes do painel do veículo e algumas falhas que não devem passar despercebidas, como partida pesada pela manhã, luzes dos faróis mais fracas e dificuldade de partida depois de utilizar algum acessório eletrônico (CD player, vidros elétricos, ar-condicionado, etc.) Qualquer anormalidade deve ser repassada para o especialista para que ele dê o diagnóstico correto. Velas de Ignição • Aumento no Consumo de combustível ou elevação dos níveis de emissões de poluentes podem indicar problema na vela de ignição. • Um Desgaste nesse componente pode fazer com que o motor perca potência, prejudicando o desempenho do veículo. Sistema de Freios • Durante o Plano de revisões programadas, ou seja, a cada 10 mil quilômetros, o sistema de freios deve ser verificado. • O Desgaste na Pastilha pode gerar perda da eficiência na frenagem, ruído nas pastilhas, diminuição do nível do fluido, trepidação e ineficiência do freio de estacionamento. Fonte: A Tribuna