Relatório de Responsabilidade Social
Ações e Contribuições
2008 | 2009
Mensagem da Diretoria
O presente Relatório é uma pequena amostra do trabalho ao redor do grande mosaico
de ações e das contribuições alcançadas pela Fundação Bienal de Artes Visuais do
Mercosul nos anos de 2008 e 2009. Entre a crise econômica mundial que abalou estruturas,
o reinventar formas de construir um projeto e a certeza final de ter avançado, o percurso foi
longo. Pensar em processos indica muito sobre o funcionamento deste grande motor de
arte contemporânea que é a Fundação Bienal do Mercosul. Para que se tenha uma ideia, o
Projeto Pedagógico, parte fundamental dos processos, é o exemplo prático dos princípios
norteadores da Fundação Bienal do Mercosul: tornar-se referência em gestão de projetos
culturais que privilegiem a educação e a universalização do acesso às artes visuais. Ao longo
de sua trajetória, a Bienal atendeu um amplo e considerável público da região metropolitana
de Porto Alegre e também do interior do Estado. Nas sete edições já realizadas da mostra
de Artes Visuais, 1.034.898 pessoas foram atendidas através do agendamento de visitas
orientadas; estudantes e professores da rede pública e instituições sociais tiveram acesso a
transporte gratuito para visitar as exposições e 1.248 jovens receberam formação para atuar
como mediadores.
Durante a 7ª Bienal do Mercosul, ocorrida em 2009, a participação da comunidade foi
ampliada com a descentralização das atividades pedagógicas, como a realização de residências
artísticas em diversas regiões do RS, deixando um legado imensurável para o Rio Grande do Sul
e expandindo de forma expressiva o espaço da Bienal. Essa edição atingiu recorde de público
diário e teve a participação de 338 artistas de 29 países, como Alemanha, Argentina, Bélgica,
Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, EUA, França, México, Suíça, Reino Unido, Uruguai, Venezuela.
Mais da metade das obras foi produzida especialmente para essa Bienal. Cada exposição e cada
programa funcionaram como espaço de revalorização do artista como um ator social produtor
de sentido crítico.
Mas a importância deste Relatório reside na tentativa – nem sempre fácil – de explanar as
ações realizadas e as contribuições resultantes para a comunidade. Comunidade que engloba
tanto a equipe de trabalho, entre funcionários diretos e indiretos, artistas e curadores, quanto
os críticos e pensadores da arte contemporânea, e cada pessoa alcançada de alguma forma
pelas exposições, performances, programas, oficinas artísticas, mesas de debate, cursos
de formação, visitas guiadas e obras espalhadas pelo espaço urbano. Engloba, ainda, os
apoiadores e patrocinadores que entendem o significado de traduzir criação em percepção,
em educação, e, finalmente, em um novo olhar.
3
4
Bienal do Mercosul em fatos e números
Em 14 anos de existência, a Fundação
Bienal de Artes Visuais do Mercosul
construiu uma história de realizações e
contribuições à cultura do país. As sete
edições da Bienal do Mercosul realizadas
até agora, somadas, significam:
• 3.882.672 visitas
• 1.034.898 agendamentos escolares
• Acesso às mostras totalmente
franqueado
• Transporte gratuito oferecido para
escolas públicas e instituições sociais da
capital e cidades vizinhas
• Ênfase na ação educativa e nas
contribuições à comunidade como um
diferencial em relação a outros eventos
similares no mundo
• 272.500 exemplares de materiais
didáticos produzidos para instituições
de ensino, professores e alunos
• 67.000 exemplares de catálogos
produzidos para as mostras
• Seminários, palestras, oficinas e
cursos oferecidos gratuitamente para
públicos escolares e artísticos e para a
comunidade em geral
• 180.089 m² de espaços expositivos
preparados e adaptados para exposição
• Diretoria e Conselhos de
Administração e Fiscal atuantes de
forma voluntária
• Áreas urbanas e edifícios
“redescobertos” e revitalizados
• Mais de mil empregos diretos e
indiretos gerados a cada edição
• 16 obras monumentais permanentes
deixadas para a cidade de Porto Alegre
• Prática de processos internos
administrativos de qualidade, com
adesão às normas do PGQP – Programa
Gaúcho de Qualidade e Produtividade
• 3.664 obras de arte expostas
• Participação de 1.261 artistas
• 444 dias de exposições abertas ao
público
• 57 diferentes exposições
• Formação e trabalho como mediadores
para 1.248 jovens
• Realização de oficinas para
colaboradores e empresas
patrocinadoras
• 138 patrocinadores e apoiadores
• Reconhecimento como o maior
conjunto de eventos dedicados à arte
latino-americana no mundo
5
• Parcerias com instituições de ensino,
movimentos sociais, entidades e
secretarias municipais e estaduais de
Cultura e Educação
• Envolvimento com comunidades de
todo o Rio Grande do Sul em projetos de
arte e educação
• Reconhecimento ao trabalho
educativo desenvolvido pela Fundação
através do Prêmio Cultura Viva,
promovido pelo MinC – Ministério da
Cultura, em 2007
Fundação Bienal do Mercosul
Criada em 1996, a Fundação Bienal de
Artes Visuais do Mercosul, com sede
em Porto Alegre/RS, é uma instituição
de direito privado, sem fins lucrativos,
dedicada à preparação e à realização
das mostras e eventos que constituem
as Bienais do Mercosul. A Bienal do
Mercosul é reconhecida como o maior
conjunto de eventos dedicados à arte
contemporânea latino-americana no
mundo, oportunizando o acesso à
cultura e à arte a milhares de pessoas.
Ao longo de sua trajetória, a Bienal do
Mercosul sempre teve como princípio a
ênfase nas ações educativas. Seu projeto
pedagógico tem sido visto como uma
contribuição para a discussão sobre a
arte-educação no país e deve tornar-se
referência mundial em eventos com o
mesmo formato.
Visão de
Sustentabilidade
• Articulações institucionais com
entidades governamentais, ONG’s e
outras entidades
• Manutenção de uma postura ética
e transparente em todos os níveis de
atividades
• Divulgação das realizações por meio
do Relatório de Responsabilidade Social
• Implantação de um programa de
qualidade interno e adesão às normas
do PGQP – Programa Gaúcho de
Qualidade e Produtividade
• Busca de um modelo de gestão
cultural que estimule o envolvimento
da comunidade e de lideranças
empresariais
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Conexão Bienal
Desde 2008, a Fundação Bienal do Mercosul
coloca em prática um projeto de ação
educativa continuada, construído a partir
de demandas e necessidades identificadas
no cenário escolar e artístico. Essas
atividades estão integradas com as ações
realizadas nos períodos de Bienal, de modo
a desenvolver um trabalho cumulativo
e coerente, com atividades que se
complementam e se reforçam. Sendo assim,
a Fundação cumpre com o seu objetivo de
auxiliar na qualificação do ensino da arte no
Rio Grande do Sul e na formação de público
para as artes visuais. Todas as ações são
oferecidas gratuitamente à comunidade.
Dentre as atividades desenvolvidas estão
a criação de um material pedagógico
permanente, a formação de professores
no interior do RS e SC, a publicação de um
livro de arte-educação, além de palestras,
oficinas e encontros com artistas.
Até outubro de 2009, a Fundação Bienal
do Mercosul em parceria com a Secretaria
de Estado da Educação, deu continuidade
ao 1º módulo do Encontro de Formação
de Professores, iniciado em 2008,
contemplando mais de15 cidades e seus
municípios vizinhos:
Encontros de Formação de Professores 2008/2009
Data
Municípios
Público
participante
02/10/2008
Garibaldi
59
08/10/2008
Santo Ângelo
53
10/10/2008
São Luiz Gonzaga
14/10/2008
Passo Fundo
115
17/10/2008
Porto Alegre
60
22/10/2008
Cruz alta
47
24/10/2008
Santa Maria
52
30/10/2008
Gravataí
47
31/10/2008
Canoas
95
03/11/2008
São Leopoldo
87
07/11/2008
Osório
28
10/11/2008
Guaíba
59
12/11/2008
Pelotas
72
13/11/2008
Rio Grande
39
25/11/2008
Vacaria
32
27/11/2009
Caxias do Sul
39
28/11/2009
Porto Alegre
60
19/05/2009
Lajeado
70
20/05/2009
Soledade
71
26/05/2009
Santa Cruz do Sul
33
01/06/2009
Uruguaiana
56
09/06/2009
Ijuí
63
16/06/2009
Palmeira das Missões
42
17/06/2009
Três Passos
53
22/06/2009
Bento Gonçalves
40
24/06/2009
Cachoeira do Sul
53
07/07/2009
Bagé
42
14/07/2009
Santa Rosa
68
15/07/2009
São Borja
75
05/10/2009
Erechim
43
06/10/2009
Carazinho
29
09/10/2009
Santana do Livramento
Total
78
60
1.820
Os encontros, organizados em parceria com
as CREs – Coordenadorias Regionais de
Educação, foram gratuitos para professores
das redes pública e privada. O objetivo
da Formação é oferecer ferramentas que
possam ser aplicadas em sala de aula,
ampliando as possibilidades de discussão
sobre a arte contemporânea e sua relação
com o cotidiano. Com isso, pretendeu-se
qualificar o ensino das artes em todo o Rio
Grande do Sul.
Muitas empresas e instituições também
viabilizaram localmente algumas ações,
como a Formação de Professores.
• Patrocinador Master: Gerdau
• Apoiador do Projeto Pedagógico:
Grupo RBS
• Apoiadores da Formação de
Professores: Empresas Randon, RGE,
Anderas Stihl, Ferramentas Gedore,
Frigorífico Nicolini e Crown Embalagens
• Apoiadores Institucionais: UNESCO,
Todos pela Educação, SE – Secretaria
de Estado da Educação, CREs –
Coordenadorias Regionais de Educação,
SMED – Secretaria Municipal de
Educação de Porto Alegre, Secretaria
Municipal de Educação e Cultura de
Garibaldi, Secretaria Municipal de
Desporto e Cultura de Passo Fundo,
Secretaria de Município de Cultura de
Santa Maria e Secretaria Municipal de
Cultura de São Leopoldo
• Financiamento: Lei de Incentivo à
Cultura – MinC
7
Núcleo de Documentação
e Pesquisa
O Núcleo de Documentação e Pesquisa –
NDP, criado em outubro de 2004, é um setor
institucional e permanente da Fundação
Bienal do Mercosul que tem por objetivo
zelar pelo patrimônio histórico da Instituição.
O acervo é formado por diferentes conjuntos
documentais e fontes de pesquisa referentes
à história da Arte Contemporânea LatinoAmericana e à história da Bienal do
Mercosul, a partir da década de 1990. O NDP
tem funções de arquivo e biblioteca, com
um conjunto atualizado de 35.669 itens
registrados, composto por documentos
textuais, audiovisuais, eletrônicos e
iconográficos. Dos registros constam
22.095 imagens digitalizadas, sendo que
16.093 estão devidamente catalogadas no
Banco de Imagens do NDP. Os pesquisadores
podem consultar parte deste material
através do site da Fundação www.
bienalmercosul.art.br, nos links Biblioteca
Virtual e Bienais Anteriores.
NDP Digital
A Fundação Bienal do Mercosul, na missão
de aproximar o maior número de pessoas
das expressões artísticas contemporâneas,
amplia as possibilidades de acesso à
informação com a disponibilização eletrônica
do acervo, mediante projeto aprovado em
agosto de 2008 pelo Ministério da Cultura,
através da Lei Rouanet. A difusão do acervo
e sua inserção na web é um importante
passo para a documentação, pesquisa e
difusão da arte contemporânea. O projeto
de digitalização permite a preservação e a
disponibilização rápida e eficaz do acervo
da Fundação ao público interessado. Dessa
maneira, o NDP busca ser um centro de
referência sobre o assunto na América Latina.
Aproximando as funções de memória das
Bienais do Mercosul com as políticas de
transparência e responsabilidade social
priorizadas na gestão da Fundação Bienal
e na realização da 7ª Bienal do Mercosul, o
NDP coordenou os levantamentos de dados
e a divulgação do presente Relatório.
Catalogação
As atividades de catalogação do acervo,
assim como seu tratamento, higienização e
acondicionamento são exercidas de forma
continuada desde a criação do NDP.
O acervo catalogado, atualizado em março de
2010, está representado da seguinte forma:
Audiovisual
Nº de registros digitalizados
Nº de registros não digitalizados
Total de registros cadastrados
Bibliográfico
1.620
Iconográfico
Textual –
Documentos
22.095
Total
23.715
140
2.636
570
8.608
11.954
1.760
2.636
22.665
8.608
35.669
8
Seminário “Preservação e
Disponibilização Eletrônica de
Acervos Contemporâneos”
Em 23 de outubro de 2009, o Núcleo de
Documentação e Pesquisa da Fundação
Bienal do Mercosul – NDP promoveu
o seminário nacional “Preservação
e Disponibilização Eletrônica de
Acervos Contemporâneos”, que
apresentou e discutiu a implantação de
projetos e ações voltadas à preservação
e a disponibilização eletrônica de
documentos e imagens. O evento, que
aconteceu no Master Grande Hotel,
reuniu profissionais destacados na
área como Edson Gomi, do Projeto
Brasiliana da Universidade de São Paulo
(USP); Millard Schisler, da Cinemateca
Brasileira; Denise Stumvoll e Márcia
Eckert Miranda, do Museu Hipólito José
da Costa; Ana Luiza Carvalho da Rocha
e Rafael Victorino Devos, do Laboratório
de Antropologia Social da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e
Fernanda Ott e Rita Magueta, do Núcleo
de Documentação e Pesquisa da Fundação
Bienal do Mercosul.
O seminário contou com transmissão
simultânea através do site www.
bienalmercosul.art.br, com tecnologia
disponibilizada pela Procempa, sendo uma
alternativa para os interessados no tema
que não conseguiram se inscrever, pois o
evento teve todas as 170 vagas esgotadas.
A participação foi gratuita.
Atendimento ao Público
A pesquisa ao acervo do NDP por professores,
estudantes, pesquisadores e pelo público
interessado é conduzida por meio de
atendimento individualizado e gratuito, com
agendamento prévio.
Nos anos de 2008 e 2009, foram realizados 57
atendimentos individualizados de pesquisa
pelo NDP, distribuídos conforme segue, por
público atendido: 52,63% pesquisadores:
35,08% estudantes; 3,5% professores; e
8,79% público em geral.
9
Atendimento à Curadoria e à
Fundação Bienal do Mercosul
O NDP oferece assessoria e apoio para
curadores, produtores, assessoria de
imprensa e outros colaboradores das
Bienais do Mercosul para o planejamento
e a execução do Projeto Curatorial de cada
evento, realizando pesquisas de artistas
e temas relacionados às Bienais e à arte
contemporânea.
Nos anos de 2008 e 2009, foram realizados
221 atendimentos relacionados ao Projeto
Curatorial da 7ª Bienal do Mercosul e aos
projetos institucionais da Fundação Bienal
do Mercosul.
Biblioteca Virtual
Em janeiro de 2010, o NDP colocou no ar
a nova Biblioteca Virtual da Fundação
Bienal do Mercosul, disponível através
do site www.bienalmercosul.art.br.
A revitalização da Biblioteca na web
possibilita o acesso digital a grande parte
dos materiais, além de fornecer uma lista
completa da documentação existente no
acervo da Fundação Bienal do Mercosul,
disponível também para consulta física.
10
A 7ª Bienal do Mercosul
A 7ª Bienal do Mercosul teve início em
março de 2008, com o lançamento de um
processo inédito para seleção do curadorgeral. O concurso, aberto a profissionais
de todo o mundo, recebeu 67 propostas
para avaliação, vindas de candidatos de
24 países. O método adotado marcou
uma nova etapa evolutiva da Bienal do
Mercosul, tornando mais dinâmica e
transparente a escolha do curador.
A proposta escolhida, assinada pelos
curadores Victoria Noorthoorn e Camilo
Yáñez, atendeu às metas da Fundação
Bienal do Mercosul:
• Foco na contribuição social, buscando
reais benefícios para os seus públicos,
parceiros e apoiadores
Equipe Curatorial da 7ª Bienal do
Mercosul
O projeto da 7ª Bienal do Mercosul propôs
uma participação efetiva dos artistas na
sua idealização. Eles desenvolveram as
ferramentas e os programas educativos e
coordenaram a comunicação e o sistema
de publicações. Dessa forma, a curadoria
transformou-se em uma ferramenta de
mediação entre o artista e o público. Por
isso, a equipe curatorial é exclusivamente
formada por artistas, com exceção de Victoria
Noorthoorn, que é curadora independente:
• Curadores-gerais: Victoria Noorthoorn
(Argentina) e Camilo Yáñez (Chile)
• Curadora pedagógica: Marina De Caro
(Argentina)
• Contínua aproximação com a criação
artística contemporânea e seu discurso
crítico
• Curadores adjuntos: Roberto Jacoby
(Argentina), Artur Lescher (Brasil), Mario
Navarro (Chile) e Laura Lima (Brasil)
• Transparência na gestão e em todas as
suas ações
• Curadores editoriais: Erick Beltrán
(México) y Bernardo Ortiz (Colômbia)
• Prioridade de investimento em
educação
• Cocuradora da Radiovisual: Lenora de
Barros (Brasil)
• Estabelecimento da Bienal como
referência nos campos da arte, da
educação e pesquisa nessas áreas
A 7ª Bienal do Mercosul – Grito e Escuta
aconteceu em Porto Alegre/Brasil de
16 de outubro a 29 de novembro de
2009. Foram sete exposições, um projeto
pedagógico, um programa editorial e
de comunicação, um sistema de rádio
e diversos programas culturais que
aconteceram ao longo de toda a Bienal,
dentro e fora dos espaços expositivos.
Os Armazéns do Cais do Porto, o
Santander Cultural e o MARGS – Museu
de Arte do Rio Grande do Sul, além de
diversos locais públicos da capital gaúcha,
abrigaram as obras e exposições da Bienal.
O projeto da 7ª Bienal do Mercosul
sublinhou o sentido e a importância dos
artistas como atores sociais e constantes
produtores de sentido crítico. O título
da edição, Grito e Escuta, explorou a
comunicação multidirecional, através de
diversas linguagens. Segundo os curadoresgerais, Victoria Noorthoorn e Camilo Yáñez,
mais do que trabalhar com um tema, a 7ª
Bienal do Mercosul propôs uma série de
metodologias e ações que demonstraram a
diversidade de abordagens e funções que a
arte contemporânea apresenta.
11
Performances e
Atividades Paralelas
Uma ampla agenda de eventos marcou
a 7ª Bienal do Mercosul. A programação
contou com performances, oficinas,
palestras, shows, mesas de encontro
e espetáculos, ações, desfile e sarau
poético que aconteceram, em sua maioria,
durante os finais de semana de abertura
e encerramento das mostras. Os eventos
foram realizados em locais públicos da
capital, nos espaços expositivos da Bienal
e no Theatro São Pedro.
Atividade
Quantidade
Performance
Ação
Oficina
Desfile
Sarau poético
Show musical
23
11
01
01
01
01
Total
38
Pré-Bienal – Índices e
Anotações
Como preparação para a 7ª Bienal do
Mercosul, uma intensa programação foi
articulada para apresentar ao público
as ideias e conceitos da exposição. A
Pré-Bienal – Índice e Anotações foi
uma série de eventos, que aconteceu no
Santander Cultural, instituição parceira
da Bienal. Durante três semanas, entre
os dias 15 de setembro e 4 de outubro
de 2009, o público conheceu e refletiu
sobre o processo criativo dos artistas
através de filmes, shows, performances,
oficinas, interação com artistas, curadores
e acadêmicos.
Diariamente foram exibidos filmes seguidos
da realização de debates com especialistas,
artistas, curadores, sociólogos, psicólogos,
músicos, professores, designers e outros
profissionais.
Ao todo, foram realizadas 18 atividades
educativas voltadas para professores,
artistas, estudantes e pessoas interessadas
em arte contemporânea, sempre
com entrada franca: sete oficinas
relacionadas às Fichas Práticas – material
pedagógico criado especialmente
para a 7ª Bienal do Mercosul, oito
sobre o Projeto Mapas Práticos e três
oficinas com artistas participantes do
Programa de Residências Artistas em
Disponibilidade.
O projeto Ouvindo e Fazendo Música,
atividade permanente do Santander
Cultural, ganhou uma agenda especial
durante a Pré-Bienal. Arnaldo Antunes e
Márcia Xavier – artistas que participaram
da Radiovisual – apresentaram um showperformance, em 20 de setembro, para
um público de 200 pessoas.
Além dessas atividades, aconteceu,
diariamente, o karaokê poético Para Ver
em Voz Alta. Projeto concebido pela
artista e curadora Lenora de Barros, o
karaokê poético consistiu em um microestúdio de gravação de áudio, no qual um
público de 235 pessoas gravou leituras e
performances vocais a partir de poemas
visuais pré-selecionados, de artistas e
poetas como Man Ray, Yoko Ono, Augusto
de Campos, entre outros. O resultado
dessa “colheita sonora” foi selecionado
e exibido durante a programação da
Radiovisual, que iniciou oficialmente
em outubro.
12
Artistas e Obras de Arte
Na 7ª Bienal do Mercosul participaram 338
artistas de 29 países, com 533 obras de
arte ao total. Alguns artistas participaram
em mais de uma mostra e/ou programa,
assim como algumas obras representaram
mais de um segmento.
Mostras e Programas
No de
artistas
Nº de obras
Absurdo
14
17
Árvore Magnética
12
11
Biografias Coletivas
10
10
Desenho das Ideias
40
249
Ficções do Invisível
14
20
Projetáveis
38
31
Texto Público
20
16
174
140
Programa Editorial
13
31
Projeto Pedagógico
15
13
Radiovisual
A geografia das obras e artistas da 7a Bienal
ficou assim apresentada:
No de
artistas
País
Alemanha
03
Alemanha/Suíça
01
Argentina
45
Bahamas
01
Bélgica
02
Brasil
194
Brasil/Suíça
01
Bulgária
01
Canadá
02
Chile
16
China
02
Colômbia
10
Cuba
01
Eslováquia
01
Espanha
05
Estados Unidos
09
França
05
Holanda
02
Irã
01
Iraque
01
Irlanda
01
México
07
Paraguai
04
Peru
02
Reino Unido
02
República Tcheca
02
Sérvia
01
Suécia
03
Suíça
02
Uruguai
10
Venezuela
01
Total
Continente
África
Américas
13
Países
338
No de
artistas
No de obras
0
0
0
13
303
497
Ásia
03
04
3
Europa
13
31
33
Oceania
0
0
0
Total
29
338
533
Mostras da 7ª Bienal do
Mercosul
Biografias Coletivas
Armazém A5 – Cais do Porto
Curador: Camilo Yáñez
Total de artistas participantes: 10
Total de obras: 10
A exposição explorou as possibilidades da
arte, seu conjunto de relações, métodos e
processos como ferramentas capazes de
transformar a visão superficial que muitas
vezes se costuma ter de um contexto
determinado. Os artistas dessa exposição
trabalharam com formas poéticas de
emancipação, propondo a revisão de um
contexto político, histórico, cultural e
cotidiano. Em grande parte, foram obras
criadas a partir de uma biografia pessoal
que refletiram em uma biografia coletiva,
gerando mudanças inesperadas nas
estruturas sociais pré-estabelecidas. São
obras cujos processos relacionaram-se
entre si, e seu conjunto culminou em um
exercício de reflexão visual.
Ficções do Invisível
Armazém A4 – Cais do Porto
Curadora: Victoria Noorthoorn
Total de artistas participantes: 14
Total de obras: 20
A exposição reuniu artistas que colocaram
em cena sua própria relação com o
processo artístico e, ao se exporem,
mostraram os aspectos da produção
artística que habitualmente permanecem
apagados ou sublimados na obra
terminada: ferramentas, estruturas dos
processos, a relação entre obra e vida
privada, as vicissitudes a que o artista
deve se submeter enquanto sujeito social.
A exposição articulou um diálogo com
o teatro e exibiu os mecanismos dos
processos de construção cênica, enquanto
apresentou artistas que decidiram tornar
visível a própria experiência.
reconhecível de exposição, criando uma
metáfora que levou o público a pensar
sobre os limites formais de mostras de
arte. Cada artista convidado da mostra
aceitou pensar a instabilidade como fato
e como metáfora. Os espectadores foram
convidados a entregar-se ao percurso de
um “outro” a conhecer.
Árvore Magnética
Armazém A6 – Cais do Porto
Curador: Mario Navarro
Total de artistas participantes: 12
Total de obras: 11
A exposição comentou a prática artística e
propôs que as obras fossem programadas
por seus autores para serem modificadas
ou transformadas radicalmente durante o
período de exibição da 7ª Bienal. Todas as
obras sofreram dez modificações, com o
objetivo final de mostrar ao público que os
processos de desenvolvimento das obras
não terminam no ateliê ou no início da
exposição. Em seu conjunto, essa mostra
foi um sistema vivo de trabalho artístico e
um modelo de pensamento visual sobre o
desenvolvimento das obras.
Absurdo
Armazém A3 – Cais do Porto
Curadora: Laura Lima
Total de artistas participantes: 14
Total de obras: 17
Essa exposição operou com a estranheza
e a ideia de instabilidade. A mostra
determinou a alteração do espaço
14
Texto Público
Projetáveis
Desenho das Ideias
Armazém A5 – Cais do Porto e espaço
público de Porto Alegre
Curador: Artur Lescher
Total de artistas participantes: 20
Total de obras: 16
A exposição reuniu artistas que
propuseram um diálogo ativo com a
cidade e que se ocuparam em trabalhar
os elementos materiais e simbólicos do
espaço público, além de trabalhar a cidade
como matéria de seus projetos. Foram
convidados artistas que produzissem
formas poéticas a partir dos fenômenos
urbanos. A exposição ocorreu, em sua
maior parte, no espaço público de Porto
Alegre ao longo de quatro vetores de
investigação:
Santander Cultural
Curador: Roberto Jacoby
Total de artistas participantes: 38
Total de obras: 31
Essa exposição sugeriu a arte como espaço
de projeção de ideias, de planificação, de
comunicação, de imaginação. Teve início
com uma convocatória aberta a artistas
de todo o mundo, que apresentaram
projetos “projetáveis” em seus vários
sentidos: o projetável como o imaginado,
aquilo que cria novos públicos ou aquilo
que representa um território, como na
cartografia. A segunda etapa foi a seleção
de 20 projetos especialmente para a 7ª
Bienal do Mercosul. Outros 11 trabalhos
foram selecionados para serem acessados
através do website da Bienal.
Museu de Arte do Rio Grande do Sul –
MARGS
Curadora: Victoria Noorthoorn
Total de artistas participantes: 40
Total de obras: 249
A exposição destacou o desenho como a
disciplina que com maior transparência
revela o pensamento do artista durante
o processo criativo. Estabeleceu diálogos
com as diversas exposições da Bienal
através de seus conteúdos, suas poéticas
e suas metodologias e apresentou um
importante conjunto de obras de artistas
jovens da América Latina e do mundo
em diálogo com artistas historicamente
reconhecidos. Explorou também o desenho
que se articula com outras áreas artísticas e
outras disciplinas do conhecimento.
• Iluminação: trabalhos que tornaram
visíveis pontos estratégicos da cidade
• Irradiação: trabalhos sonoros de
artistas que estiveram presentes na
Radiovisual
• Transitório Ambulante: trabalhos que
pensaram os fluxos e dinâmicas do
espaço urbano
• Pontos no mapa: a exposição teve sua
base em um dos armazéns do Cais do
Porto e obras espalhadas pela cidade
15
Foram recebidos 726 projetáveis de
artistas de 46 países: Alemanha, Argentina,
Austrália, Áustria, Brasil, Bélgica, Bósnia
Herzegovina, Canadá, Chile, China,
Colômbia, Costa Rica, Croácia, Cuba,
Dinamarca, Emirados Árabes, Equador,
Eslovênia, Espanha, Estados Federados da
Micronésia, EUA, França, Grécia, Holanda,
Hungria, Índia, Irlanda, Israel, Itália, Japão,
Lituânia, Malta, México, Paquistão, Porto
Rico, Portugal, Reino Unido, República
Tcheca, Romênia, Rússia, Sérvia, Suécia,
Tailândia, Ucrânia, Uruguai e Venezuela.
Programas
Curadoria Editorial
Radiovisual
Os programas da 7ª Bienal do Mercosul –
Projeto Pedagógico, Projeto Editorial e
Radiovisual – articularam os conteúdos
entre as diversas exposições, compondo
um sistema caracterizado pela irradiação,
pela abertura e pela mobilidade de
metodologias e ações, convidando a
comunidade a aproximar-se da Bienal a
partir de distintos pontos de vista.
Curadores editoriais: Erick Beltrán e
Bernardo Ortiz
Cocuradora: Lenora de Barros
Essa curadoria esteve ligada a todos os
programas, projetos e obras da 7ª Bienal.
O sistema editorial concebido partiu de
uma ideia simples: uma obra de arte pode
ser vista a partir de múltiplos níveis de
distância e aproximação.
A curadoria editorial da 7ª Bienal do
Mercosul incluiu três áreas de trabalho:
• Imagem para a 7ª Bienal do Mercosul,
concebida como um sistema em si
• Sistema de comunicação, que
substituiu o conceito de Publicidade
pelo conceito de Difusão
• Sistema de publicações variáveis e
flexíveis
Treze artistas, além dos curadores
editoriais, criaram peças especialmente
para o programa editorial. Com isso, a
campanha publicitária e os comerciais
de televisão não foram realizados através
de elementos do design gráfico ou de
peças publicitárias tradicionais, mas sim,
por obras de arte contemporânea (vídeoarte, outdoors, anúncios e cartazes
criados por artistas). A campanha da
7ª Bienal do Mercosul foi veiculada
em anúncios dos principais jornais e
TVs locais, outdoors, além da mídia
especializada nacional.
A Radiovisual atuou como um símbolo da
7ª Bienal e foi o veículo que representou os
seus objetivos: comunicar-se com um público
amplo, que fosse além do público da própria
Bienal, aproximá-lo do artista e irradiar, ao
máximo, estímulos para uma reflexão sobre
os processos criativos atuais.
Com 40 horas de programação realizada
especialmente para a Bienal, o projeto foi
desenvolvido em parceria com a Rádio
FM Cultura da Fundação Cultural Piratini –
Governo do Estado do Rio Grande do Sul, e
deu voz e escuta a artistas, curadores, críticos,
comunidade escolar e ao público geral
de Porto Alegre. A programação teve um
perfil artístico, experimental e informativo,
propagando conteúdos diferenciados.
Performances sonoras, entrevistas, conversas
e informações sobre a 7ª Bienal e sobre os avanços do Projeto Pedagógico estiveram no
ar por 60 minutos diários durante o período
da Bienal, através do dial da Rádio FM Cultura
e, também, no site do evento.
Dentro do projeto Ao redor de 4’33”, peças
especiais foram criadas por 162 artistas,
músicos, poetas e escritores convidados e
foram veiculadas na Radiovisual. O título
refere-se ao conhecido concerto criado por
John Cage em 1952. Essas performances
sonoras também eram ouvidas no espaço da
Radiovisual, no Cais do Porto.
16
Projeto Pedagógico
Curadora pedagógica: Marina De Caro
O Projeto Pedagógico da 7ª Bienal do
Mercosul propôs a educação como um
espaço de desenvolvimento de ações
experimentais.
As atividades realizadas pelo Projeto
Pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul foram:
• Colaboração de artistas em oficinas
educativas locais
• Encontros de trabalho, simpósios e
publicações de Arte-Educação
• Curso para formação de mediadores
• Palestras de artistas e curadores
• Transporte gratuito para escolas
• Agendamento de grupos para visitas
guiadas
• Criação de espaços pedagógicos
ambulantes durante o período das
exposições
• Encontros para formação de
professores
• Visita exclusiva às mostras – a préabertura para professores aconteceu
no dia 15 de outubro, em três turnos
– manhã, tarde e noite, reunindo 219
professores
17
Programa de Residências Artistas
em Disponibilidade
A aplicação de propostas educativas
desenvolvidas por artistas contemporâneos
como métodos não-formais de ensino foi
uma das propostas inovadoras da curadoria
Projeto
Artistas
pedagógica: 14 artistas convidados para
o Programa de Residências trabalharam
suas metodologias em comunidades de
diferentes regiões do Estado. O objetivo
do projeto foi gerar uma experiência
artística que fosse multiplicada e utilizada
por professores em sala de aula. Escolas,
instituições, ONGs, associações e
secretarias de educação e cultura dos
municípios envolveram-se na realização
dos 12 projetos de residência, somando
um total de 6.294 participantes.
Público
participante
Cidades envolvidas
Descrição do projeto
Construção de trama coletiva de diversos materiais
pelos moradores das cidades da fronteira, para
interligar e explorar os limites entre as cidades e
materializar as relações com o entorno
1.700
Desdobramentos
Projeto REDE
João
Modé
Santana do
Livramento e
Rivera; Aceguá
e Acegua; Barra
do Quaraí e Bella
Unión, e Quaraí e
Artigas
Oficina de Canções
– Sugestão e
escrita como
notação musical,
a canção ou como
dizer as coisas
direito
Rosario
Bléfari
São Leopoldo e
Teutônia
Desenvolvimento de diferentes métodos de composição de letras e melodias, com participantes
seguindo regras de escrita para revisitar e ampliar
seu conceito de canção
136
Santa Maria
Objetivando despertar o interesse e iniciação
das pessoas na prática do desenho e do
clubismo, configurou-se um espaço dedicado
ao estudo, cuidado e promoção do desenho,
reunindo artistas profissionais e amadores, além
do público em geral
300
Livro Club del Dibujo – Sala de Ensayos, com 50 páginas,
registra as atividades da Sala de Ensaios e imagens de
Santa Maria. Tiragem de 1.000 exemplares, distribuídos entre os participantes do projeto
1.200
Exposição no Colégio de Aplicação da UFRGS. Intervenção proposta por alunos no prédio do Centro Municipal
de Educação Paulo Freire. Publicação de 1.000 exemplares do livro História(s) da Arte – Dicionário de Certezas e
Intuições, distribuídos entre os participantes do projeto
280
Publicação de La Filosofía política en el gimnasio,
1.000 exemplares, distribuídos entre os participantes
do projeto
300
Exposição e Arquivo físico com cerca de 2.500 desenhos, sob a guarda da EEEM João Alfredo, em Riozinho.
Exposição no Museu do Trabalho, em Porto Alegre,
durante a 7ª Bienal. Livro TDUEPURC #3 Riozinho, 1.000
exemplares, distribuídos entre os participantes. Inclui
CD com músicas compostas durante a residência
pelo artista Marcelo Rilla
Livro Projeto REDE, publicação de 40 páginas com
tiragem de 1.000 exemplares, distribuídos a escolas
e cidades participantes
Clube do Desenho
Claudia
del Río
História(s) da
Arte – Dicionário
de Certezas e
Intuições
Diana
Aisenberg
Porto Alegre
Criação de um dicionário de definições coletivas
das palavras “grito” e “escuta”, em referência ao
título da Bienal, produzido por estudantes e professores, em sala de aula, e envio de definições
por email
Filosofia política
no ginásio
Diego
Melero
Porto Alegre,
Canoas
e Montenegro
Aulas de ginástica e filosofia política, com
diálogos sobre temas da atualidade social,
política, econômica e pessoal dos alunos
TDUEPURC #3 –
Transposto de um
estudo para um
retrato comum
Francisco
Tomsich e
Martín
Vergés
Riozinho
Expedição de nove artistas viajantes em
Riozinho. Realização de oficinas de desenho e
retratos das pessoas da comunidade, gerando
um retrato do lugar
Caxias do Sul
Projeto curatorial que consiste em analisar e refletir sobre as ideias que uma comunidade tem sobre
as artes visuais, através da reorganização coletiva
das obras de arte que cada um possui. Dezoito cocuradores bateram à porta de seus vizinhos perguntando: "Me empresta tua obra de arte?"
800
Exposição na Sala de Exposições Temporárias do
Museu Municipal de Caxias do Sul, de 14/10 a 08 /11
de 2009, com cerca de 300 quadros. Publicação de
1.500 exemplares de Coleção Vicinal. Caxias do Sul, 50
páginas com registro do processo, da exposição e dos
projetos desenvolvidos pelas escolas
Porto Alegre
Catorze percursos realizados em ônibus por Porto Alegre com a mediação de diferentes pessoas
da comunidade, para discutir sobre os desafios
e as possibilidades da cidade, compartilhando
saberes e (re)descobrindo espaços
329
Realização de vídeo Percursos Urbanos, com duração
de 15 minutos sobre os Percursos Urbanos. Possibilidade de continuidade do projeto em Porto Alegre
após a Bienal
Tavares e Chuí
Série de viagens realizadas pelos artistas aos
municípios de Tavares e Chuí, no Litoral Sul do
Rio Grande do Sul, para resgate de histórias da
população local e captação de imagens e sons
do lugar
17
Produção do DVD Arranco, encartado na edição do
livro Histórias de Península e Praia Grande
100
Exposição dos objetos criados na mostra Biografias
Coletivas na 7ª Bienal. Troca dos objetos artísticos
pelos objetos reais e entrega às comunidades
Coleção Vicinal
Gonzalo
Pedraza
Percursos Urbanos
– Escuta na Cidade/
Ruído na Bienal,
Escuta na Bienal/
Ruído na Cidade
Júlio Lira
Projeto Areal
– Histórias de
Península e Praia
Grande / Arranco
Maria
Helena
Bernardes
e André
Severo
A Grande Troca –
um projeto para
desejos coletivos
Nicolas
Floc’h
Porto Alegre
Moradores de três comunidades da capital
construíram objetos em madeira e materiais
reciclados representando desejos reais e coletivos,
aos quais não têm acesso. A partir da abertura da
Bienal, as produções ganharam status de obra
de arte – assinadas pelo artista e respectivas
comunidades – e puderam ser adquiridas através
de troca pelo objeto real que representavam
Arquitetura
Dobrável,
laboratório de
desenho
Nicolás
Paris
Montenegro,
Santa Clara do Sul
e Estrela
Oficinas para estudantes com o intuito de construir experiências significativas usando o desenho como ferramenta de aprendizagem nos
diferentes campos de conhecimento, das artes
à matemática
932
Você gostaria
de participar de
uma experiência
artística?
Ricardo
Basbaum
Pelotas
Produção de efeitos, condições e possibilidades
da arte a partir da utilização de um objeto de aço
esmaltado, oferecido aos participantes para realização de experiência artística
200
Intervenções na cidade de Pelotas, registradas no site
http://www.nbp.pro.br. Documentário produzido pela
Moviola Filmes. Continuidade do projeto em Pelotas,
independente da Bienal
18
Mesas de Encontros
As Mesas de Encontros aconteceram
em Porto Alegre, nos dias 21 e 22 de
julho, reunindo 670 pessoas, entre
pensadores, intelectuais, artistas,
professores e curadores internacionais
para discutir os processos de educação e
a arte contemporânea. A atividade teve
uma instância de trabalho pública, de
dois dias, para professores, mediadores e
público geral; e uma instância privada de
dois dias de trabalho para que os artistas e
intelectuais convidados trabalhassem sobre
a proposta de tradução de seus projetos do
sistema da arte para o sistema educativo.
Atividades abertas ao público
Participantes
Data
Apresentação de abertura
Victoria Noorthoorn e Marina De Caro
21 de julho
A arte como uma nova rede de vínculos sociais
Lucas Rubinich, André Severo, Maria Helena Bernardes e Nicolas Floc’h
21 de julho
Os processos artísticos contemporâneos: entre a
expressão individual e o saber coletivo
Francisco Reyes Palma, Gonzalo Pedraza, Ricardo Basbaum, Rosário Bléfari
21 de julho
A arte como ferramenta e metodologia para a educação
Marcos Villela, Diana Aisenberg, Diego Melero e Nicolás Paris
22 de julho
Possíveis diálogos entre o artista contemporâneo e a
educação formal
Tania Bruguera, Claudia Del Rio, Francisco Tomsich, Martín Verges, Júlio Lira
22 de julho
Conclusões: movimento, pensamento e conhecimento
Ana Maria Saavedra, Luís Alarcón, Ricardo Resende e Marina De Caro
22 de julho
Mesas de Reencontro
Outro momento de análise e reflexão
proporcionado pela 7ª edição da Bienal
do Mercosul, as Mesas de Reencontro
movimentaram o final de semana de
abertura da exposição. Enquanto nas
Mesas de Encontro os projetos originais
de cada artista foram apresentados, nas
de reencontro foi possível conferir o
resultado dos projetos aplicados em cada
região. Todos os artistas do Programa de
Residências participaram de debates. No
total, foram realizadas quatro Mesas nas
dependências do Museu de Arte do Rio
Grande do Sul e do Santander Cultural, com
a participação de 192 pessoas.
Atividade
Participantes
Data
Gritos e Escutas atravessando o tempo
Marta Minujín, Gonzalo Pedraza, Diana Aisenberg e Marina De Caro
16 de outubro
Café com artistas – Relatos e Histórias de Uma Cidade
Maria Helena Bernardes, André Severo, Rosario Bléfari e Júlio Lira
16 de outubro
Café com artistas – Relatos e Histórias de Uma Cidade
João Modé, Ricardo Basbaum e Nicolas Floc’h
17 de outubro
Arte, arquitetura: facilitadores. Desenho e
projeto: atores
Courtney Smith, Claudia del Rio e Nicolás Paris
18 de outubro
19
Mapas Práticos – Espaços em
Disponibilidade
O Projeto Pedagógico trabalhou em
conjunto com 40 artistas locais e 26
ateliês de Porto Alegre, privados e
institucionais, vinculados à prática artística
contemporânea, para a realização de
oficinas, num projeto chamado Mapas
Práticos. Durante o transcurso da Bienal,
as escolas que solicitaram a participação
de seus alunos em oficinas práticas,
tiveram a possibilidade de escolher
um amplo espectro de atividades e
oficinas gratuitas disponíveis. Técnicas
de desenho, gravura, escultura,
performance, criatividade, percepção, artereportagem, videoarte, fotografia e arte
contemporânea, foram alguns dos temas
abordados. Essa ação descentralizou as
atividades da Bienal e valorizou o trabalho
que vem sendo feito ao longo dos anos
por artistas e educadores locais, criando
espaço para o diálogo e o intercâmbio com
a comunidade local.
Mapas Práticos
Vias em Diálogo
Material Pedagógico
No programa de intercâmbio Vias em
Diálogo – Um Futuro Disponível, o
Projeto Pedagógico incentivou a troca
de experiências entre artistas, gestores
culturais, escritores e músicos latinoamericanos, levando em consideração as
produções contemporâneas e os diferentes
contextos de produção de pensamento
na América Latina. Esse intercâmbio
gerou uma série de debates públicos em
instituições locais e projetos de residência
em casa de artistas, nas cidades de
Assunção (Paraguai), Montevidéu (Uruguai)
e Buenos Aires (Argentina). O projeto teve
o apoio dos Centros Culturais da Espanha
localizados nessas capitais.
Uma série de materiais educativos de
diferentes tamanhos, formatos e níveis
de complexidade foram produzidos para
subsidiar professores, estudantes e público
em geral. O material chegou a professores
das escolas municipais e estaduais de
Porto Alegre, além de escolas estaduais
da região metropolitana e municípios do
RS, com prioridade para as regiões onde
aconteceram as Residências Artísticas.
Escolas particulares interessadas também
foram contempladas. Durante a Bienal, o
material foi distribuído a professores da
rede pública e privada de vários municípios
do Rio Grande do Sul, do Brasil e do exterior.
Participantes:
• AMORIR – Sebastián Alonso e Martín
Craciun (Uruguai)
• Ana Gallardo (Argentina)
• 400 cadernos de textos para Curso de
Mediadores
• Gastón Pérsico (Argentina)
• Graciela Hasper (Argentina)
• 8.400 Fichas Práticas
• 3.000 edições do livro Micropolis
Experimentais: Traduções da arte para a
educação
45
Oficinas oferecidas
38
• Jacqueline Lacasa (Uruguai)
Turmas
50
• Javier López e Erika Meza (Paraguai)
1.413
• 7.000 livros resultados dos projetos de
residências
• 400 cadernos de anotações para Mesa
de Encontros
• Enrique Aguerre (Uruguai)
Artistas/oficineiros envolvidos
Total de participantes
No total, foram produzidos:
• Javier Rodriguez Alaclá (Paraguai)
• Laura Mandelik (Argentina)
• Leopoldo Estol (Argentina)
• Martín Barea Mattos (Uruguai)
• Planta Alta – Bettina Brizuela (Paraguai)
Ateliês Móveis
Para facilitar o trabalho dos mediadores e
professores nos espaços expositivos da 7ª
Bienal, foi pensado um dispositivo prático
que contivesse diferentes materiais como
livros, papéis, tecidos, lápis, canetas, etc.,
e que, por sua mobilidade, pudesse ser
definido como um “espaço ambulante
de criação”. Para materializar essa ideia,
a artista Courtney Smith, que trabalha
com a desconstrução/reconstrução de
mobiliários, desenhou os ateliês móveis,
que estiveram disponíveis aos visitantes da
Bienal em cada uma das mostras.
20
Formação de Mediadores
O Curso de Formação de Mediadores
foi realizado entre os dias 21 de julho e
08 de outubro de 2009, em Porto Alegre.
Participaram 200 pessoas de vários estados
brasileiros.
O curso gratuito contemplou aulas teóricas
e práticas sobre as diferentes linguagens
contemporâneas e abordagens presentes
no projeto curatorial, a realidade do
ensino de arte, treinamento de mediação
e atendimento a diferentes públicos,
expressão corporal e vocal, oficinas
práticas e encontros com artistas e
curadores. Também foi realizado o projeto
Vivências nas Escolas, que possibilitou
aos mediadores o contato com o público
escolar na rede municipal de ensino de
Porto Alegre. Além disso, mediadores e
professores tiveram oportunidade para
trocar experiências durante o curso.
Educação a Distância – EAD
Um recurso inédito desta edição da
formação foi a utilização de sistema de
EAD, disponibilizado através de parceria
com o Instituto de Artes da UFRGS. O
sistema ampliou e facilitou a participação de
alunos do interior do RS e de outros estados,
auxiliando também na qualificação do
aproveitamento dos estudos. Das 200 vagas
disponíveis para o curso, 150 foram para as
aulas presenciais e 50 para residentes de
outras cidades, que participaram do curso
através do sistema EAD.
O trabalho de mediação
O Projeto Pedagógico da 7ª Bienal do
Mercosul estimulou também a participação
do próprio público e de professores no
trabalho de mediação. Assim, a Bienal
contou com diversos tipos de mediadores:
Mediadores em disponibilidade:
estiveram presentes em cada espaço de
exposição para assistir ao público em
geral na informação de conteúdos sobre
as obras, os artistas e sobre as diferentes
propostas curatoriais da Bienal.
Mediadores para percursos: professores
foram responsáveis pela mediação do
seu grupo de alunos. Os professores
interessados em realizar a mediação
receberam formação específica e assessoria
dos mediadores da 7ª Bienal.
Público Mediador: foram convidadas
pessoas do público para compartilhar seus
conhecimentos sobre arte contemporânea
através de mediações. Participaram
21
dessa experiência: Eny Soares, costureira
responsável pela confecção das cortinas
da exposição Ficções do Invisível; Flávia
de Quadros, jornalista e fotógrafa da 7ª
Bienal; Carlos Alberto Genz, professor e
educador ambiental; Germana Konrath,
arquiteta e museógrafa da 7ª Bienal;
Sérgio Lulkin, ator; Leonardo Rocha,
estudante de pedagogia e Renan de
Vargas Santiago, segurança da mostra
Biografias Coletivas.
Agendamentos
O agendamento de visitas começou em
28 de setembro e funcionou até o final
da exposição. O total de público escolar
atendido na Bienal foi de 92.368 pessoas,
das quais 68.157 fizeram agendamento
da visita e 24.211 realizaram visita sem
agendamento prévio.
Cidades atendidas
Escolas/instituições atendidas
118
1.237*
Total de público escolar agendado
115.175
Total de público escolar atendido
92.368
*média de 3 turmas de 25 alunos por escola/instituição
Transporte Gratuito
A 7ª Bienal do Mercosul disponibilizou
transporte gratuito a 36.192 estudantes.
No total, 15 ônibus circularam
transportando visitantes até a 7ª Bienal.
Um dos veículos foi destinado ao
transporte de estudantes e professores
para participar de atividades do Programa
de Residências (projetos dos artistas Júlio
Lira e Diana Aisenberg) e para as oficinas
do projeto Mapas Práticos. Esse ônibus
transportou 949 pessoas.
O transporte gratuito atendeu às 12
cidades da região metropolitana e a outros
65 municípios com uma distância de até
100 km de Porto Alegre.
O gráfico a seguir mostra a distribuição por
roteiro das visitas realizadas conforme a
utilização ou não do transporte fornecido
pela Bienal:
O gráfico a seguir demonstra a visitação
com e sem ônibus, por instituição atendida:
22
Visitação
Espaços Físicos
A 7ª Bienal do Mercosul teve 266.116 visitas
às mostras do Santander Cultural, Cais do
Porto e MARGS, sem considerar o público
que participou das performances, dos
12 projetos de artistas do Programa de
Residências em nove regiões do estado e
das pessoas que circularam pelos espaços
públicos da capital, onde estiveram
instaladas obras temporárias. Somando-se
os 39 dias em que as exposições estiveram
abertas ao público – a 7ª edição da Bienal
não abriu às segundas-feiras - a média
diária foi de 6.823 visitas.
A Bienal do Mercosul utilizou os seguintes
edifícios, recuperando e preparando as
instalações para abrigar as mostras e
programas da 7ª edição:
Visitas
Total
%
Nº de visitas do público
agendado e escolar¹
92.368
34,71%
Nº de visitas do público
espontâneo²
173.748
65,29%
Nº total de visitas
266.116
100,00%
¹ Refere-se ao público agendado pela Central de
Agendamentos e que efetivou a visita, e a 24.211
estudantes (público escolar) que visitaram as mostras
sem agendamento.
² Refere-se ao público em geral (comunidade) que
efetivou visitas às mostras, não vinculados a um
grupo específico ou com agendamento prévio.
A 7ª Bienal recebeu visitantes de todo o
Brasil, principalmente do interior do RS, e
estrangeiros. O fluxo contínuo de visitas
implica na movimentação de serviços da
capital como transporte, hospedagem
e alimentação. A cada edição, cresce o
número de estrangeiros e brasileiros de
outros estados interessados em visitar
Porto Alegre durante a Bienal do Mercosul.
A maioria desses grupos é formada por
colecionadores de arte, críticos, galeristas,
diretores de instituições culturais e
estudantes de arte e disciplinas afins. A
Fundação Bienal orienta estes visitantes
com informações sobre a cidade, a rede
hoteleira e de alimentação, transportes e
organização de excursões. A imagem que o
evento traz para a cidade favorece também
a decisão de futuras viagens de turismo a
Porto Alegre por parte desse público.
Além disso, patrocinadores e apoiadores da
Bienal do Mercosul organizaram eventos de
confraternização e visitas guiadas para seus
próprios grupos.
23
Mostra Projetáveis – Santander
Cultural: 1.820m²
Mostra Desenho das Ideias – MARGS:
1.400m²
Mostra Absurdo – Armazém A3 do Cais
do Porto: 1.800m²
Mostra Ficções do Invisível – Armazém
A4 do Cais do Porto: 1.970m²
Mostras Biografias Coletivas, Texto
Público e Radiovisual – Armazém A5 do
Cais do Porto: 2.000m²
Mostra Texto Público – espaço público
de Porto Alegre – 150m² distribuídos em
áreas centrais da capital
Mostra Árvore Magnética – Armazém
A6 do Cais do Porto: 1.970m²
Musicircus – performance de abertura
da Bienal – Armazém A7 do Cais do
Porto: 950m²
Áreas institucionais (refeitório, imprensa,
produção, segurança, limpeza, sanitários,
depósito): 1.540m²
Telheiro (deck com café, loja e
patrocinadores): 960m²
Áreas pedagógicas: 210m²
Total áreas expositivas
Total áreas institucionais
Total áreas pedagógicas
Total geral
12.150m²
2.500m²
210m²
14.860m²
Espaços públicos utilizados pela 7ª
Bienal
A mostra Texto Público propôs um
diálogo com a cidade, com a instalação de
obras e a realização de ações artísticas e
performances em diversos locais:
Obra
Artista
Local
TIPI
Eduardo Navarro
Em frente à Marina Pública
Flat Sounds
Cadu
Saída do estacionamento da Bienal do Mercosul, entre a Marina Pública e a Usina do Gasômetro
Tapume
Henrique Oliveira
Casa dos Leões, imóvel público localizado no centro de Porto Alegre, Rua dos Andradas, 507
Kosmodrom
Daniel Acosta
Praça da Alfândega, em frente ao Santander Cultural
Publicar
Paul Ramirez Jonas
Quatro peças instaladas em pontos de grande circulação de Porto Alegre: Praça da Alfândega, em frente ao
MARGS; Praça da Alfândega, pedra no canteiro entre o Memorial do RS e o Santander Cultural; Cais do Porto, em
frente ao Armazém A5 e Cais do Porto, atrás do Armazém A5
Vermelhor
Patrício Larrambebere
Av. Borges de Medeiros, 266 – prédio da União e Rua Uruguai, 330 – prédio da VASP
Ao Vivo
Cristiano Lenhardt
As performances aconteceram nas duas primeiras semanas da 7ª Bienal, no Parque Marinha do Brasil, na Praça
Piratini, no Colégio Presidente Roosevelt e na Praça Argentina
Projeto Vandeluz – carro
de luz ou cartografias
luminosas
Artur Lescher, Fernanda
Albuquerque e coletivo
Provisorio Permanente
Realização de três circuitos luminosos pelas ruas de Porto Alegre
Domingos Violeta
Camila Sposati
As performances ocorreram nas tardes de sexta-feira a domingo na região do Cais do Porto e do Gasômetro
Ponto de antigravidade
Coletivo
Provisorio Permanente
Ações aconteceram em diversos pontos da capital, como o Cais do Porto e o Parcão, no Bairro Moinhos de Vento
24
Marketing
Identidade Visual
Campanha Publicitária
Programação Visual
Para a marca da 7ª Bienal, os curadores
editoriais criaram uma equação visual, um
isotipo que integra e relaciona a Fundação
Bienal do Mercosul e a 7ª edição do
evento como partes indissolúveis de um
todo. O símbolo cresce e transforma-se
como um organismo vivo, mas mantém
a sua identidade. Os pontos do isotipo
representam as sete exposições exibidas
durante a Bienal e as linhas representam
os três programas: Projeto Pedagógico,
Programa Editorial e Radiovisual. A
combinação desses dez elementos gera
incontáveis formas. Assim, a marca articulase como um sistema caracterizado pela
mobilidade contínua, nunca é usado o
mesmo isotipo em mais de uma peça
gráfica. Essa mobilidade, que está na base
de todo processo criativo, nutre as ações
da 7ª Bienal, que foram pensadas para
um espectador participativo e aberto aos
acontecimentos.
A curadoria editorial propôs a possibilidade
de levar arte para as pessoas através
dos meios de comunicação. Ao invés de
servir de ilustração da propaganda, a arte
ocupou o espaço da propaganda. O gesto
foi inovador no Brasil, com a transmissão
direta de peças de videoarte nos meios de
comunicação locais, que foram ocupados
não como veiculadores de uma campanha
publicitária da 7ª edição da Bienal, mas
como um suporte para peças de arte, com
obras criadas especialmente para tais meios.
As peças criadas por artistas convidados
aparecem nos intervalos comerciais dos
meios televisivos sem um só aviso ou
advertência que diga ao espectador que
o que aparecerá a seguir é arte. Aparecem
também em outdoor e jornal.
Números:
Para a realização da programação visual
desta edição foram reutilizadas estruturas
existentes da Bienal anterior, gerando
pouco desperdício de material. Além disto,
as peças gráficas foram criadas para que
ficassem no nível de visão das pessoas,
facilitando a visibilidade das peças e
diminuindo a necessidade de colocação de
muitas peças gráficas nas áreas externas
dos espaços expositivos. A programação
visual foi aplicada não só com o objetivo
de informar e orientar o público, mas
como um veículo poético. As fachadas
do Santander Cultural e do MARGS
apresentaram frases de associações livres a
partir das obras contidas nas mostras.
• 464 inserções em TV (232 pagas / 232
bonificadas)
• 32 inserções em jornal (16 pagas / 16
bonificadas)
• 112 inserções em cinema (56 pagas /
56 bonificadas)
• 3 inserções em revista
• 50 carrinhos de aeroporto
• 80 oudoors (40 pagos / 40 bonificados)
25
Grife
Materiais Gráficos
Site
A curadoria editorial criou também o
conceito para os produtos da grife Bienal
do Mercosul, comercializados durante o
evento na loja exclusiva no Cais do Porto, e
nas lojas do Santander Cultural, MARGS e
Fundação Iberê Camargo. Foram criados 12
produtos: blocos de notas, canetas,
borrachas, lápis, apontadores, estojos,
cadernos, canecas, porta-documentos,
bolsas e camisetas (em modelos baby-look
e normal), além da sacola plástica usada
para embalar os produtos na loja.
As publicações foram diferenciadas por
tamanhos e tipos de documento, em que
cada nível de interpretação ocupou um
formato específico. A curadoria editorial
adotou o sistema de tamanho padrão
de papel ISO216 (que tem os formatos
A1, A2, A4, A7, A8, etc.). É um padrão
com desenvolvimento geométrico,
que mantém idênticas proporções
sem importar o tamanho. Usado
internacionalmente, reduz o desperdício
no momento da impressão e, por último,
facilita a disseminação eletrônica.
A página web da 7ª Bienal do Mercosul
sugeriu relações mais complexas entre
artistas e mostras. Apesar de contar com
uma estrutura fixa, que permite acessar
informações sobre as mostras e os artistas,
as informações no site também podem ser
acessadas aleatoriamente, incentivando
diferentes leituras e convidando o
internauta a perder-se na diversidade de
informações contidas nele. Ao longo de
todo o período de duração da 7ª Bienal,
mais conteúdo foi sendo agregado ao site,
tornando suas referências cada vez mais
atualizadas e complexas.
Para conceber a coleção, a curadoria
optou por estampas que chamassem a
atenção para o evento, mas que tivessem
durabilidade estética. Os curadores Erick
Beltrán e Bernardo Ortiz utilizaram uma
linguagem sofisticada, citando as obras
da Bienal nos produtos, sem mostrá-las:
textos que fazem referência à Bienal –
trabalhando listas de palavras e coisas
que remetiam às obras expostas e que
poderiam ser relacionadas de maneira
subjetiva. Da mesma forma, partes de
textos foram reproduzidos nas fachadas do
MARGS e do Santander Cultural. A intenção
foi aproximar a arte contemporânea do
cotidiano das pessoas, rompendo com a
linguagem grandiloquente que a rodeia.
Os únicos produtos que não seguiram esse
sistema foram as camisetas. Nesse caso, a
idéia foi fazer uma “ironia” com as clássicas
camisetas de eventos, que estampam o
título e a data. Foram utilizados variados
tipos de medidas, como por exemplo, a
duração total da 7ª Bienal do Mercosul
em segundos ou em séculos, que dão
a dimensão da duração da 7ª Bienal do
Mercosul a partir de dois pontos de vista
diferentes.
• 50.000 Publicações A1 – Artistas*
• 110.000 Publicações A2 – Mapa das
Mostras*
• 100.000 Envelopes com mapa de
localização das mostras*
• 2.600 Catálogo geral do evento*
• 2.100 crachás
• 5.000 convites para cerimônia de
abertura
• 250.000 folders de divulgação
*Essas publicações possuem o selo FSC –
certificação mundial de manejo florestal
Ações de Relacionamento
As ações de relacionamento com os
patrocinadores e apoiadores incluíram
a realização de eventos no espaço
institucional do Cais do Porto, cota de
convites, cota de catálogos, agendamento
de visitas guiadas para públicos de
interesse, realização de ações de marketing
e/ou colocação de estande em local de
grande circulação de público.
Durante o evento, foram agendadas cinco
visitas de patrocinadores, totalizando 227
visitantes. Um grupo utilizou transporte
gratuito da Bienal.
26
Comunicação
O departamento de imprensa foi
implantado na Fundação Bienal do
Mercosul em 2007 com o objetivo de
atender à imprensa durante a 6ª edição do
evento e desenvolver um relacionamento
permanente com a mídia, além de atualizar
e buscar novos contatos com veículos de
comunicação locais, regionais, nacionais e
internacionais.
A partir de 2008, o departamento passou
a ter como meta o fortalecimento das
relações com a imprensa estadual – ação
importante para o Projeto Pedagógico
– e absorver a divulgação nacional e
internacional da 7ª edição do evento,
realizada nas bienais anteriores por equipes
terceirizadas. As ações implantadas nesse
período refletiram-se no aumento de
visibilidade para o projeto curatorial da
7ª Bienal do Mercosul, proporcionado
por um trabalho de divulgação de amplo
alcance e pelo fortalecimento das relações
institucionais com meios de comunicação
do mundo todo e de todo o Brasil.
Durante a 7ª Bienal, quatro eventos
contaram com a presença maciça da
imprensa:
• Apresentação da curadoria-geral e
do projeto curatorial, em agosto de
2008, na Fundação Iberê Camargo,
evento que aconteceu por iniciativa
do Conselho de Administração da
Fundação Bienal do Mercosul
• Coletiva de imprensa para anúncio dos
artistas participantes, em julho de 2009
• Apresentação da 7ª edição da Bienal
para a imprensa argentina na Fundação
Proa, em Buenos Aires, em agosto de
2009, por iniciativa da Fundação Proa
• Abertura da Bienal especial para
imprensa, no dia 15 de outubro de 2009,
um dia antes da abertura oficial
Algumas das principais ações:
• Participação no planejamento geral da
7ª Bienal do Mercosul
• Desenvolvimento de estratégias de
divulgação
• Produção de releases gerais e
específicos
• Produção de notas exclusivas
• Sugestão de pautas específicas
de acordo com tipos de veículos e
diferentes editorias
• Apoio a todas as áreas da Fundação
Bienal, em atividades como busca e
fornecimento de informações, traduções
e produção de textos e cartas
27
• Organização de coletivas de imprensa
• Organização de mailings de
comunicação para recebimento de
convites e publicações
• Atualização diária da seção notícias
do site
• Atualização diária do banco de
imagens do site e cobertura fotográfica
de todos os eventos
• Atualização semanal da programação
da Bienal
• Apoio na recepção de visitantes e
grupos institucionais
Números:
• Jornalistas credenciados para abertura
para Imprensa: 105
• Jornalistas credenciados para
cobertura da 7ª Bienal do Mercosul: 272
• Jornalistas do exterior credenciados
para cobertura da 7ª Bienal do
Mercosul: 23
• Atendimentos à imprensa realizados
entre janeiro de 2008 e novembro de
2009: 286
• Material impresso/digital clipado
entre janeiro de 2008 e dezembro de
2009: 2.026
• Material de mídia eletrônica (rádio
e televisão) clipado entre agosto e
dezembro de 2009: 92
• Número de países que veicularam
notícias sobre a 7ª Bienal: 21 (Alemanha,
Angola, Argentina, Chile, Chipre,
Colômbia, Cuba, Equador, Espanha,
Estados Unidos, França, Inglaterra,
Itália, México, Paraguai, Peru, Portugal,
Romênia, Suécia, Uruguai e Venezuela)
• Matérias publicadas com imagens
realizadas pela equipe de fotografia da
Assessoria de Imprensa da Bienal (até
4/12): 183
• Imagens publicadas no banco
de imagens do site da 7ª Bienal do
Mercosul: 3.096
• Imagens catalogadas no Núcleo
de Documentação e Pesquisa da
Fundação: 8.146
• Valores das matérias de rádio e tv
caso fossem veiculadas como anúncios
(cálculo de análise de mídia para matérias
veiculadas no período de agosto a
dezembro de 2009): R$ 3.098.446,23
Grupos de Relacionamento
Patrocinadores e
Apoiadores
• Iochpe Maxion – Apoiador Especial
A Bienal do Mercosul é resultado da
dedicação de um grande número de
pessoas, organizações, empresas e
governos do Brasil, do estado do Rio Grande
do Sul e do município de Porto Alegre.
Empresas patrocinadoras e apoiadoras,
dentro de seus respectivos programas de
sustentabilidade e responsabilidade social,
aportam recursos, produtos e serviços
que viabilizam o conjunto das ações
que compõem o projeto. As leis federal
e estadual de incentivos fiscais à cultura,
assim como a ação direta dos governos
federal, estadual, municipal e de governos
estrangeiros, oferecem as bases para
financiamento e materialização do evento.
O incentivo ao voluntariado em todos
os níveis da organização, a qualificação
dos colaboradores permanentes e dos
processos de gestão, o desenvolvimento de
fornecedores locais, o cuidado em oferecer
uma correta e equilibrada visibilidade
a todos os patrocinadores, apoiadores
e parceiros e o respeito e cumprimento
dos contratos, são quesitos que pautam o
trabalho da Bienal.
• Lojas Renner – Apoiador
A 7ª Bienal do Mercosul contou com apoio
e patrocínio das seguintes empresas e
instituições:
• Gerdau – Patrocínio Master e da
Mostra Árvore Magnética
• Petrobras – Patrocínio Master e da
Mostra Absurdo
• Santander Cultural (instituição do
Grupo Santander Brasil, formado pelos
bancos Santander e Real) – Patrocínio
Pré-Bienal e da Mostra Projetáveis
• Banrisul – Banco do Estado do
Rio Grande do Sul – Patrocínio das
Mostras Desenho das Idéias e Biografias
Coletivas
• Grupo SLC – Patrocínio Mostra Ficções
do Invisível
• Refap – Patrocínio Mostra Texto Público
• Secretaria Estadual da Educação do
Rio Grande do Sul – Patrocinadora do
Projeto Pedagógico.
• Grupo RBS – Apoiador do Projeto
Pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul
• CEEE – Companhia Estadual de
Energia Elétrica – Apoiador Especial
• Agência Espanhola de
Cooperação Internacional para o
Desenvolvimento – Apoiador Especial
• Crown Embalagens – Apoiador
• Ferramentas Gedore – Apoiador
• Sulgás – Apoiador
• Panvel – Apoiador
• Instituto Cultural Brasileiro Norte
Americano – Apoiador
• Vonpar – Apoiador / Café da 7ª Bienal
• Procempa – Processamento de
Dados do Município de Porto Alegre
– Empresa de TI da 7ª Bienal do Mercosul
• Hotel Plaza São Rafael – Hotel da 7ª
Bienal do Mercosul
• Celulose Irani S.A. – Patrocínio do
Núcleo de Documentação e Pesquisa da
Fundação Bienal do Mercosul
Contrapartidas oferecidas
• Possibilidade da utilização de
benefícios fiscais do imposto de renda
(Lei Rouanet) e do ICMS (LIC/RS).
• Envio de relatórios aos patrocinadores
para avaliação do investimento
• Foco na ampliação dos retornos e
benefícios para todos os públicos que
a Bienal atende por meio de melhorias
dos processos, transparência de gestão
e criação de novas contrapartidas
• Possibilidade de realizar ações de
relacionamento com seus grupos de
interesse dentro da Bienal
Patrocinadores e Prospects
– quantidade de empresas e
instituições visitadas
Empresas
RS
Patrocinadores
Prospects
33
41
Outros
Estados/Países
07
18
Total
74
25
Total
40
59
99
A Bienal do Mercosul oportuniza
uma excelente visibilidade de marca.
As contrapartidas oferecidas aos
seus parceiros são proporcionais ao
valor investido, possibilitando que as
empresas tenham a clara dimensão do
retorno oferecido ao investimento. Um
planejamento técnico criterioso posicionou
cada marca num módulo do projeto ou
segmento de mercado.
As cotas de patrocínio ofereceram às
empresas um conjunto de benefícios, como:
• Campanha publicitária: mídia
equivalente a um percentual do valor
investido para divulgação exclusiva da
marca da empresa, incluindo os meios
previstos na campanha do evento
• Programação visual: aplicação
da marca nos diversos itens de
programação visual do evento,
especialmente elaborados para dar
visibilidade aos seus patrocinadores
• Materiais gráficos: aplicação da marca
nos diversos materiais produzidos para
o evento, como catálogos, convites
e folders
• Comunicação digital: aplicação da
marca no site, nos informativos e nos
convites digitais com link para o site
da empresa
• Ações de imprensa: divulgação do
patrocínio em release exclusivo, bem
como trabalho em conjunto com a
assessoria de imprensa da empresa
durante o evento
28
Financiamento
Governos
Instituições
O apoio governamental atua na ampliação
da cultura e da educação. Reafirmando
esse compromisso, as seguintes entidades
apoiaram a 7ª Bienal do Mercosul:
A implementação desse amplo projeto
funda-se numa produtiva rede de parcerias
estabelecida com órgãos públicos, empresas
e organizações do terceiro setor. Assim
sendo, diversas instituições apóiam o evento:
• Serviço Cultural Francês/França.BR
2009 – Apoio Governamental
• Embaixada da Argentina – Dirección
de Asuntos Culturales do Ministerio
de Relaciones Exteriores, Comercio
Internacional y Culto da República
Argentina – Apoio Governamental
• Embaixada do Chile – Dirección
de Asuntos Culturales – Ministerio
de Relaciones Exteriores do Chile e
Consejo Nacional de la Cultura y las
Artes – Apoio Governamental
• Embaixada do México – Apoio
Governamental
• Embaixada da Colômbia – Apoio
Governamental
• Prefeitura de Porto Alegre/Secretaria
Municipal de Cultura de Porto Alegre
• SPH – Superintendência de Portos e
Hidrovias
• Centro Cultural de Espanha no
Paraguai, Uruguai e Argentina
• Aica – Associação Internacional dos
Críticos de Arte
• ICON – International Council of
Museums /Conselho Internacional de
Museus
• Poa Convention & Visitors Bureau
Os investimentos na 7ª edição do evento
totalizaram R$ 7.988.862,30, montante
propiciado por 32 patrocinadores e
apoiadores. O financiamento foi realizado
através da Lei de Incentivo à Cultura do
MinC – Ministério da Cultura e da LIC –
Lei de Incentivo à Cultura do Governo
do Estado do Rio Grande do Sul. Deste
montante, 47% foram obtidos com
financiamento através de Lei Rouanet, 9%
através de LIC e os outros 44% provêm
de outras fontes não-incentivadas
(patrocinadores, FNDE – Fundo Nacional
do Desenvolvimento da Educação, entre
outras).
Financiamento e Apoios
Recebidos
Fontes de financiamento da 7ª Bienal do
Mercosul por natureza dos aportes.
Natureza
Valores
%
6.899.090,00
86,36%
a.1) Incentivados via
Lei Federal
4.690.400,00
58,72%
a.2) Incentivados via
Lei Estadual
700.000,00
8,76%
1.508.690,00
18,88%
a. Patrocínios
a.3) Não-incentivados
b. Apoio FNDE
1.089.772,30
13,64%
Total
7.988.862,30
100,00%
Apoios recebidos por natureza dos apoios
Natureza
a. Doações1
b. Descontos
Obtidos2
Total
Valoração
%
1.694.452,50
76,62%
516.945,59
23,38%
2.211.398,09
100,00%
Assunções de custos de pessoal, serviços e
materiais, cessões ou isenções na cobrança de
diversos itens, tais como, mas não limitadamente:
aluguéis de espaços e equipamentos, energia
elétrica, telefonia, limpeza e segurança.
1
Descontos em materiais aplicados nos espaços
expositivos e veiculações na mídia com base nos
respectivos preços de tabela.
2
29
Comunidade – Ações em
parceria
Encontros da Sociedade
Psicanalítica de Porto Alegre
(SPPA)
Painel
Debatedores
Data
Local
Impacto estético:
ressonâncias da obra
no indivíduo
Alda Dorneles de Oliveira, psicanalista – mediação
Walmor Corrêa e Maria Helena Bernardes, artistas
Juarez Guedes Cruz, psicanalista
14/11/2009
Auditório do
MARGS
Desenho das
Ideias: desenho das
emoções
Victoria Noorthoorn, curadora,
e Ruyard Sordi, psicanalista
21/11/2009
Mostra
Desenho das
Ideias – MARGS
A 7ª Bienal do Mercosul e a Sociedade
Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA)
realizaram debates sobre arte e psicanálise.
Dois painéis de discussão com entrada
gratuita reuniram intelectuais, artistas,
estudantes e o público em geral.
Maratona Literária
No último dia de Bienal, a arquibancada
da Radiovisual, no Armazém A5 do Cais do
Porto, foi palco da 5ª edição da Maratona
Literária. Com entrada gratuita, os
participantes realizaram a leitura conjunta
de obras de Caio Fernando de Abreu,
Clarice Lispector e Julio Cortázar, autores
referencias da 7ª Bienal do Mercosul. Nos
intervalos das leituras, aconteceram shows
e performances organizados pelo Cabaré
do Verbo. Os shows ficaram por conta das
bandas Cow Bees, Samba Grego, Projeto
Floco e Fernanda e Grupo. As performances
foram realizadas pelo artista visual
Marcelo Monteiro e pelo Estúdio de Arte
Canhotórium – Arte Aplicada.
Promovida pela Coordenação do Livro
e Literatura da Secretaria Municipal da
Cultura de Porto Alegre, a Maratona
Literária é realizada sistematicamente em
vários locais da capital desde 2008.
30
Comunidade – Eventos
paralelos
Regata do Clube dos Jangadeiros
No primeiro fim de semana da Bienal,
dia 18 de outubro, domingo, o Clube dos
Jangadeiros promoveu o Velejaço em
homenagem à 7ª Bienal do Mercosul. Os
competidores partiram da Área Receptiva
da Bienal no Cais do Porto, entre os
armazéns A3 e A4, e percorreram o trajeto
até a ilha do Clube dos Jangadeiros.
O Velejaço é uma regata informal,
com caráter festivo, que funciona
como aquecimento para regatas mais
competitivas. Participaram do Velejaço em
homenagem à 7ª Bienal embarcações de
Cruzeiro – barcos com um ou mais cascos,
que de acordo com o seu tamanho podem
ter de três a oito tripulantes.
Bienal B – Mesa Redonda – Uma
avaliação das Bienais em Porto
Alegre
No dia 24 de outubro, os curadoresgerais da 7ª Bienal do Mercosul, Victoria
Noorthoorn e Camilo Yáñez, participaram
de um debate promovido pela 2ª Bienal
B, no auditório da ESPM – Escola Superior
de Propaganda e Marketing. Além dos
curadores, participaram o jornalista
Eduardo Veras, a artista Maria Helena
Bernardes, a crítica de arte Paula Ramos e
o professor da ESPM Antônio Henriques,
com mediação de Isabel de Castro, Amélia
Branddelli e Adriane Hernandez, da Bienal B.
A Bienal B é um evento independente
organizado por artistas de Porto Alegre,
que acontece paralelamente à Bienal do
Mercosul. Nessa segunda edição, realizou
exposições simultâneas de diversos artistas
locais e uma ação educativa, no período de
setembro a dezembro de 2009.
Bienal B – Fórum de Ações
Pedagógicas
Iniciativa da Bienal B na construção de
um diálogo com as ações educativas das
instituições culturais da cidade, o 1º Fórum
de ações pedagógicas em instituições
culturais reuniu experiências na Escola
de Design da Unisinos. A ação educativa
da Bienal do Mercosul foi apresentada
por Mônica Hoff, coordenadora do
Projeto Pedagógico. Além de Mônica Hoff,
participaram do Fórum Adriana Donatto
– Gerente de Arte da Fundação Ecarta,
Adriane Hernandez – Curadora da Bienal B,
31
Lisiane Rabello – Coordenadora da Ação
Pedagógica da Bienal B, Luciano Laner
– Coordenador da Equipe Educativa da
Fundação Iberê Camargo, Maria Helena
Gaidzinski – Coordenadora da Ação
Educativa do Santander Cultural, Marita
Martins Redin – Unisinos, Roger Lerina
– jornalista cultural e Walter Karwatski –
fotógrafo.
Bienal C – Performance
A 2ª Bienal C – Respirando e
Transpirando Arte apresentou, no dia
5 de novembro, a performance Só
uma palavra me devora... A proposta
das arte-educadoras é que, a partir
da apreciação estética que os alunos
realizaram do Dicionário de Certezas e
Intuições – projeto da artista argentina
Diana Aisenberg para a 7ª Bienal do
Mercosul, fosse criada uma reflexão
sobre as palavras que estão entre Grito e
Escuta, título da 7ª edição.
A Bienal C, evento idealizado pelas
professoras Marilia Fernandes e Silvana
Engel, que acontece na Escola Municipal
Arthur Pereira de Vargas em Canoas/RS, é
um espaço expositivo e de diálogo entre
a arte, a arte/educação e as relações
do público com a arte contemporânea
exposta na Bienal do Mercosul, na Bienal
B e em outros eventos de expressão
artística e cultural.
Equipes e geração de empregos diretos e indiretos
A Bienal do Mercosul provoca diversos
impactos econômicos na cidade e no
Estado. Os pagamentos de serviços e
materiais necessários à produção da
Bienal também implicam em dinamização
econômica. Para fazer rodar toda essa
engrenagem, foi necessária a contratação
de 1.317 colaboradores, dos quais 604
são empregos diretos e 713 indiretos
em áreas como produção, montagem,
mediação, supervisão, manutenção,
limpeza, segurança e outros serviços.
A Bienal é produzida quase
exclusivamente por empresas e mãode-obra locais. O evento é um grande
gerador de empregos temporários.
Equipes internas por áreas de
coordenação:
Pedagógico
Captação /
Marketing
Produção
Administrativo
Imprensa
Espaços
Expositivos
Executiva
NDP
Curadores
Prestadores
Serviços
/ Pessoas
Jurídicas
Total
Diretoria
16
16
Conselhos
34
34
Permanente
2
Apoio 7ª Bienal
5
Produção
Pedagógico
2
10
1
12
6
13
10
4
10
44
44
298
298
Prestadores de Serviços
(Indiretos)
713
Voluntários
Total
49
149
298
7
195
713
1
22
7
11
150
50
4
10
713
1.317
32
33
Avaliação do Projeto Pedagógico
No período de 25 a 28 de novembro de
2009, o Projeto Pedagógico da 7ª Bienal do
Mercosul desenvolveu uma pesquisa junto a
grupos de escolas com visitação agendada
para a Bienal com o objetivo de avaliar
o alcance e a qualidade das ações. Um
questionário foi distribuído aos visitantes
após o término de visitas acompanhadas
por mediadores da Bienal. No total, a
amostragem realizada contou com a
participação de 54 professores e 701 alunos
de variadas escolas e níveis de ensino.
Com base nas perguntas abaixo, realizadas
com os alunos foram observados os
seguintes resultados:
Qual edição da Bienal do Mercosul você visitou
anteriormente?
Quantidade
1ª Bienal
Percentual
O roteiro da visita foi:
Quantidade
Interessante
Percentual
594
83,7
Confuso
68
9,6
Sem objetivo claro
25
3,5
Outros
11
1,5
Não opinou
12
1,7
710
100,0
Total (múltipla escolha)
No final da visita, o mediador:
Quantidade
Percentual
Conversou sobre a visita
417
59,5
Estimulou outras visitas
166
23,7
Conversou sobre a visita e
estimulou outras visitas
24
3,4
Não a finalizou
51
7,3
Não opinou
43
6,1
701
100,0
Total
Como foi a atuação do seu professor durante a
visita?
5
0,7
2ª Bienal
4
0,5
3ª Bienal
11
1,5
Participativa
539
76,9
4ª Bienal
25
3,4
Pouco participativa
89
12,7
5ª Bienal
43
5,8
Não se envolveu
41
5,8
6ª Bienal
137
18,4
Não opinou
32
4,6
0
0,0
701
100,0
485
65,3
Todas as anteriores
Não, esta é a primeira visita
Não opinou
Total (múltipla escolha)
33
4,4
743
100,0
Quantidade
Total
Percentual
Como você ficou sabendo da 7ª Bienal?
Quantidade
Percentual
Jornal
47
Rádio
16
2,2
225
30,9
Revista
10
1,4
Internet
23
3,2
Amigos/Parentes
140
19,2
Escola
274
37,6
Outros
31
4,3
1
0,1
TV
Todos os citados
Não opinou
Total (Múltipla escolha)
6,4
9
1,2
729
100,0
A visita com o mediador foi:
Quantidade
Percentual
Estimulante
201
27,5
Informativa
485
66,3
Distante
14
1,9
Nada acrescentou
19
2,6
Não opinou
12
1,6
731
100,0
Total (múltipla escolha)
Para você, a mediação propiciou:
Quantidade
Percentual
Participação
164
18,9
Curiosidade
240
27,6
Reflexão
114
13,1
Conhecimento
311
35,7
Desinteresse
Outros
Não opinou
Total (múltipla escolha)
18
2,1
9
1,0
14
1,6
870
100,0
34
Participaram também da avaliação
professores das seguintes áreas de
conhecimento:
Você participou do Curso de Formação de
Mediadores e Professores-Mediadores?
Quantidade
Disciplina ministrada
Quantidade
Artes
Percentual
A atuação do mediador durante a visita foi:
Percentual
Sim
1
1,9
Não
51
96,2
1
1,9
53
100,0
Não preencheu
Total
19
31,1
Ciências
5
8,2
Educação Física
4
6,6
História
6
9,8
Informática
2
3,3
Sim
5
9,4
Língua Portuguesa
9
14,8
Não
47
88,7
Matemática
3
4,9
Não preencheu
1
1,9
Geografia
3
4,9
Total
53
100,0
Outros
6
9,8
Não preencheu
4
6,6
61
100,0
Total (múltipla escolha)
Quantidade
Quantidade
Percentual
Você participou da Pré-abertura para professores?
Quantidade
Percentual
Sim
3
5,7
Não
50
94,3
Total
Percentual
0
0,0
53
100,0
Quantidade
Percentual
1
1,4
Sim
5
9,4
1
1,4
Não
47
88,7
3ª Bienal
3
4,3
Não preencheu
4ª Bienal
5
7,2
Total
5ª Bienal
10
14,5
6ª Bienal
11
15,9
9
13,0
7
10,1
Não, esta é a primeira visita
22
31,9
Total (múltipla escolha)
69
100,0
Como você ficou sabendo da 7ª Bienal?
Quantidade
Jornal
35
25,4
Rádio
11
8,0
0
0,0
E-mail de outra instituição
Revista
5
3,6
Internet
25
18,1
Site da Bienal
11
8,0
4
2,9
TV
24
17,4
Amigos/Parentes
14
10,1
Outros
2
1,4
Outros: escola
6
4,3
E-mail da Bienal
Todos
Total (múltipla escolha)
1
0,7
138
100,0
Quantidade
Percentual
1,5
Nada acrescentou
1
1,5
Não preencheu
1
1,5
66
100,0
Na interação junto ao seu grupo, a mediação
propiciou:
Quantidade
1
1,9
53
100,0
Percentual
Conhecimento
31
32,3
Curiosidade
29
30,2
Desinteresse
2
2,1
Participação
33
34,4
Não preencheu
Total (múltipla escolha)
1
1,0
96
100,0
Qual é a sua opinião sobre a visita realizada?
Quantidade
Boa
Interessante
Percentual
10
16,1
9
14,5
3
4,8
12
19,4
Estimulante para os alunos
5
8,1
Produtiva/Proveitosa
3
4,8
Gostaria de voltar
1
1,6
Pouco tempo para visitação
2
3,2
Outros (aspectos positivos)
9
14,5
Outros (aspectos negativos)
2
3,2
Não opinou
6
9,7
Total (múltipla escolha)
62
100,0
Formato – Bom
Quantidade
10
Percentual
15,6
Formato – Regular
3
4,7
Conteúdo – Bom
9
14,1
2
3,1
Não opinou
40
62,5
Total (múltipla escolha)
64
100,0
A proposta pedagógica da 7ª Bienal prevê a
atuação do professor como mediador de sua
própria turma. Isto ocorreu durante sua visita?
O que mais lhe agradou no Projeto Pedagógico
dessa Bienal?
Observação: nesta questão, parte dos professores
possivelmente opinou sobre a Bienal como um todo,
e não necessariamente sobre o Projeto Pedagógico
Quantidade
Percentual
Citaram mostra
2
3,8
Citaram obras
7
13,2
Diversidade
2
3,8
Mediação
7
13,2
Nova formatação
2
3,8
Sim
31
58,5
Projeto de continuidade
2
3,8
Não
20
37,7
Não opinou
18
34,0
2
3,8
Outros
11
20,8
53
100,0
Quantidade
Não preencheu
Total
Percentual
Tudo
Total (múltipla escolha)
2
3,8
53
100,0
Por quê?
Você participou de alguma edição das Formações
de Professores?
1
O que achou do formato e do conteúdo das Fichas
Práticas?
Conteúdo – Regular
Percentual
43,9
Distante
Muito boa
Você recebeu as Fichas Práticas?
2ª Bienal
Sim, todas as anteriores
29
Ótima
1ª Bienal
Sim, não informou quais
51,5
Informativa
Você participou das atividades da Pré-Bienal?
Não preencheu
Você já visitou anteriormente alguma edição da
Bienal do Mercosul com seus alunos?
Percentual
34
Total (múltipla escolha)
Com relação às perguntas feitas aos
professores pesquisados, a avaliação
obteve os seguintes resultados:
Quantidade
Estimulante
Não – Não recebeu formação
Quantidade
3
Não – Não tinha
conhecimento da proposta
1
Percentual
Em que aspecto a Bienal deve melhorar?
5,7
Quantidade
Percentual
1,9
Continuar assim
6
11,1
Divulgação
3
5,6
Sim
14
26,4
Não – Havia mediador
2
3,8
Escolha das obras
3
5,6
Não
39
73,6
Não – outros
3
5,7
100,0
26,4
3,7
53
14
2
Total
Mais horários para
agendamento de escolas
Não – não opinou
Sim – Estava preparada
2
3,8
Material pedagógico
4
7,4
Sim – Auxiliou a mediadora
2
3,8
Ônibus
1
1,9
Sim – Para tornar a mediação
mais clara para o grupo
2
3,8
Ventilação, temperatura
ambiente
3
5,6
Não opinou
Sim – outros
35
4
7,5
Sim – não opinou
20
37,7
Outros
Total (múltipla escolha)
53
53,0
Total (múltipla escolha)
26
48,1
6
11,1
54
100,0
Ficha Técnica
Fundação Bienal do Mercosul
Conselho de Administração
Presidente – Jorge Gerdau Johannpeter
Vice-Presidente – Justo Werlang
Adelino Raymundo Colombo
Elvaristo Teixeira do Amaral
Eva Sopher
Evelyn Berg Ioschpe
Hélio da Conceição Fernandes Costa
Hildo Francisco Henz
Horst Ernst Volk
Ivo Abrahão Nesralla
Jayme Sirotsky
José do Nascimento Junior
José Mário Ferreira Filho
Jorge Polydoro
Julio Ricardo Andrighetto Mottin
Liliana Magalhães
Luiz Carlos Mandelli
Luiz Fernando Cirne Lima
Mauro Knijnik
Mônica Leal
Paulo César Brasil do Amaral
Péricles de Freitas Druck
Raul Anselmo Randon
Renato Malcon
Ricardo Vontobel
Sérgio Silveira Saraiva
Sergius Gonzaga
William Ling
Conselho Fiscal
Jairo Coelho da Silva
José Benedicto Ledur
Ricardo Russowsky
Rudi Araújo Kother
Wilson Ling
Mário Fernando Fettermann Espíndola
7ª Bienal do Mercosul
Diretoria
Presidente – Mauro Knijnik
Vice-Presidente – Beatriz Bier Johannpeter
Diretores
Ana Maria Luz Pettini – Municipal
André Jobim de Azevedo – Jurídico
Carla Garbin Pires – Estadual
Cézar Prestes – Estadual
Claudio Teitelbaum – Qualidade
Frederico Lanz – Compras
Heron Charneski – Núcleo de Documentação e
Pesquisa
Jorge Furtado – Relações Institucionais
José Paulo Soares Martins – Captação
José Pedro Goulart – Comunicação
Júlio Mottin Neto – Marketing
Justo Werlang – Conselheiro
Mathias Kisslinger Rodrigues – AdministrativoFinanceiro
Renato Nunes Vieira Rizzo – Espaços Físicos
Curadoria
Curadoria Geral – Camilo Yáñez
Curadoria Geral – Victoria Noorthoorn
Projeto Pedagógico – Marina De Caro
Projeto Editorial – Bernardo Ortiz e Erick Beltrán
Radiovisual – Artur Lescher e Lenora de Barros
Mostra Biografias Coletivas – Camilo Yáñez
Mostra Desenho das Ideias – Victoria Noorthoorn
Mostra Ficções do Invisível – Victoria
Noorthoorn
Mostra Projetáveis – Roberto Jacoby
Mostra Texto Público – Artur Lescher
Mostra Absurdo – Laura Lima
Mostra Árvore Magnética – Mario Navarro
Administração
Volmir Luiz Gilioli – Coordenação
Administrativo-financeira
David da Silva Pereira – Serviços Gerais
Diego Poschi Vergottini – Coordenador de TI
Douglas Ramos Costa – Serviços Gerais
Guilherme França Morais – Serviços Gerais
Luisa Schneider – Tesouraria e Contabilidade
Mariana Vieira Vargas – Secretária Administrativa
Meg Turatti Peres – Recepcionista
Pedro Paulo da Rocha Ribeiro – Apoio
Administrativo
Rodrigo Silva de Brito – Compras
Tatiana Machado Madella – Auxiliar
Administrativo
Teresinha Abruzzi Pimentel – Tesouraria e
Contabilidade
Valdir Evaldo Tigre Stabinski – TI
Captação de Recursos
Maria Graciela Zunino – Assessora de Captação
Marketing
Karina Roman – Coordenação
Alethea Komeroski Anusz – Assistente
Bianca Rosa – Assistente
Deise Cristina Bisparo Barbosa – Assistente
Assessoria de Imprensa
Adriana Martorano – Coordenação
Bruna Serrano – Assistente
Clarissa Pont – Assistente
Luana Dalzotto – Assistente
Mariana Dutra – Assistente
Núcleo de Documentação e Pesquisa
Fernanda Ott – Coordenação
Rita de Cássia de Matos Magueta – Assistente de
Coordenação
Jairton Ortiz da Cruz – Assistente Operacional
Renata Gomes de Lacerda – Assistente
Operacional
Nádia Luri Tanaka – Bibliotecária
Johny Acosta – Consultor de Softwares
Participações na Construção do Projeto
Bruno da Silva Ortiz
Deborah Pilla Vilella
Diana Stevenson
Giorgia Flores Pimentel
Jorge Henrique Ferraro Biasi
Paola Bechi do Nascimento
Produção Executiva
Tekne Projetos Culturais
Fábio Coutinho – Produtor Executivo
Ariane Sefrin Feijó – Coordenação
Caio Yurgel – Coordenação
Gustavo Belau – Coordenação
Joana Carmo dos Santos – Coordenação
Pedro Boeckel Mendes – Coordenação
Mariana Terra Moreira – Coordenação
Caroline Kovalski – Produtora
Letícia de Melo – Produtora
Marco Antônio Winck Mafra – Produtor
Rossana Teixeira Pereira – Produtora
Jorge Azevedo – Produtor de Eventos
Ricardo Schuck Rocha – Produtor de Eventos
André Feijó da Silva – Assistente
Douglas Euzébio da Rocha – Assistente
Fernanda Soares Oliveira – Assistente
Francisco Pereira Dornelles – Assistente
Josias Pinto Salvaterra – Assistente
Marcos Freire de Andrade Neves – Assistente
Valdenir de Freitas Ribeiro (Mano Ribeiro) –
Assistente
Vilson Filipe Vasques – Assistente
Assistência Curatorial
Jimena Ferreiro Pella
Rosario Carmona
Radiovisual
Artur Lescher – Conceito
Lenora de Barros – Projeto
Fabrizio da Rosa e Souza – Coordenador de
Programação
Emanuela Pegoraro – Repórter e Editora
Maria Angélica Seguí Rodriguez – Produtora e
Editora
Denis Nunes – Editor e Produtor Musical
Julia Assef – Repórter e Editora
Museografia
Moacyr Kruchin – Projeto
Marcelo Polido – Projeto
Ana Hnszel – Projeto
Mônica Manique – Projeto
Germana Konrath – Coordenação de
detalhamento e execução
Ana Paula Bortolotto – Detalhamento e execução
Cássio Sauer – Assistente de detalhamento e
execução
Elisa Martins – Assistente voluntária de
detalhamento e execução
Montagem
André Severo – Coordenação
Alexandre Moreira – Supervisão
Marcelo Moreira – Supervisão
Nelson Rosa – Supervisão
Sandro Torquetti – Supervisão
Adriano Sempé Pedroso – Montagem
Alexandre Baptista – Montagem
Caroline Menezes – Montagem
Fernanda Manéa – Montagem
Gabriel Neto – Montagem
Gerson Derivi Marques – Montagem
Gustavo Nunez –Montagem
Jorge de Jesus – Montagem
Leandro Machado dos Santos – Montagem
Maira Borges Santos – Montagem
Marcelo Cortes – Montagem
Marcelo Monteiro – Montagem
Nelson Machado – Montagem
Pablo Paniágua – Montagem
Patricia Schreiner – Montagem
36
Pedro Barcellos – Montagem
Rodrigo Beck Lenz – Montagem
Sérgio Pimentel – Montagem
Gerenciamento dos Espaços Expositivos
Ervino Nercio Hagen
Octávio Moreira Fialho Neto
Abrelino Reche
Receptivo
Aline Kinzel Bach – Recepcionista
Camila Álvares Pasquetti – Coordenação
Receptivo Passagens Aéreas/Hospedagens
Tanira Lessa Flores Soares – Coordenação
Receptivo Espaços Expositivos
Vanessa Polese Kuajara – Coordenação Receptivo
Passagens Aéreas/Hospedagens
Publicações e Comunicação Visual
Bernardo Ortiz – Design e diagramação
Erick Beltrán – Design e diagramação
Marília Ryff-Moreira Vianna – Design e
diagramação
Maria do Rosario Rossi – Design e diagramação
Karina Roman – Coordenação
Gabriella Tachini Machado – Organização de
conteúdo
Flávia de Quadros
Mateus Bruxel
VivaFoto
Fábio Del Re
Carlos Stein
Making of
Modus Produtora de Imagens
Assessoria Jurídica
Rodrigo Azevedo
Ruy Remy Rech
Licitações – Pregão Eletrônico
Lisandro Barreto Mota
Engenharia e Medicina do Trabalho
Grupo Worker
Obras Civis
Engex – Engenharia e Execuções Ltda –
Planejamento e Instalação
Cenotécnico
Concept
Estúdio Ok
Zommer
Ventura Industrial
Montagem do Luminotécnico
Concept
Equipamentos
Zero DB
Projeto Mapas Práticos
Mariane Rotter - Produtora
Logística
Millenium Transportes – Transporte e Agente de
Carga
Artistas
Ana Lígia Becker
André Severo
Alessandra Pohlman
Betina Frichmann
Bruno Teixeira
Caé Braga
Carla Borba
Daisy Viola
Daliana Mirapalhete
Edu Martins
Eduardo Haesbaert
Estêvão Haeser
Fernanda Soares
Franz
Giana Kummer
Gisela Waetge
Humberto Dutra
James Zortéa
João de Ricardo
Katia Costa
Kira Luá
Laura Castilhos
Lia Braga
Lilian Maus
Luciano Laner
Marcelo Monteiro
Projeto Elétrico
Motter Engenharia Ltda – Instalação
Tradução
Camila Pasquetti – Português / Inglês / Português
Clarissa Pont – Português / Espanhol
Gabriela Petit – Português / Espanhol / Português
Jane Brodie – Espanhol / Inglês
Márcia Lewis – Espanhol / Inglês
Myriam Vigueras – Português / Espanhol
Nick Rands – Português - Inglês
Projeto Luminotécnico
André Domingues
Maurício Moura
Impressão
Leograf Gráfica e Editora
Gráfica e Editora Pallotti
Rittmann Gráfica e Editora
Trindade Indústria Gráfica
Execução e Plotagem de Programação Visual
Impacto Signs
Agência de Propaganda
Dez Propaganda
Site
Erick Beltrán e Bernardo Ortiz – Conceito e
Design
Worbi Internet Business – Desenvolvimento
Fotografia
Indicefoto.com
Cristiano Sant’Anna
Eduardo Seidl
37
Artistas do Programa de Residências
André Severo
Claudia del Río
Diana Aisenberg
Diego Melero
Francisco Tomsich
Gonzalo Pedraza
João Modé
Júlio Lira
Maria Helena Bernardes
Martín Vergés
Nicolás Paris
Nicolas Floc’h
Ricardo Basbaum
Rosario Bléfari
Artistas Vias em Diálogo
Ana Gallardo
Bettina Brizuela
Enrique Aguerre
Gastón Pérsico
Graciela Harper
Jacqueline Lacasa
Javier Rodríguez Alcalá
Laura Mandelik
Leopoldo Estol
Martín Barea Mattos
Proyecto Amorir/ alonso+craciun
Martín Craciun
Sebastián Alonso
Kelly Bidone Pinto – Assistente
Rosana Peixoto – Assistente
Revisão
Amanda Paltrinieri – Espanhol
Jane Brodie – Inglês
Mariane Farias – Português
Rodrigo Ramos – Português
Vinícius Carneiro – Português
Virginia Avendaño – Espanhol
Oficineiros do Programa de Residências
Cléber Vinícius dos Santos
Daniela Corrêa da Silva Pinheiro
Gerson Derivi Fernandes
Jolcimar Antônio Palma Borges
José Antônio Palma Borges
Renan Leandro Souza Leite
Limpeza
Servipres Prestadora de Serviços
Segurança
CTTE Segurança Privada
Controladores de Trânsito
E1 Estacionamentos
Projeto Pedagógico
Marina De Caro – Projeto
Mônica Hoff – Coordenação Geral
Ana Paula Monjeló Barcellos – Assistente
Produção do Programa de Residências
Gabriela Silva – Coordenação
Adauany Zimovski – Produtora
Ana Lígia Becker – Produtora
Júlia Coelho – Produtora
Liane Strapazzon – Produtora
Potira Preiss – Produtora
Marcos Sari
Marcos Sari
Maria Helena Bernardes
Melissa Flores
Miriam Benigna Lessa Dias
Ricardo Fantini
Rodrigo Lourenço
Rodrigo Pecci
Rodrigo Uriatt
Roger Kichalowsky
Tatiana Sperhacke
Telma Scherer
Tereza Mello
Viviane Gueller
Ateliês e Instituições
AEERGS – Associação dos Escultores do Rio
Grande do Sul
Arena
Associação Chico Lisboa
Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto
Alegre
Desvenda
Fundação Iberê Camargo
Koralle
Galeria de mArte
Atelier Plano B
Atelier Porto 7
Atelier Subterrânea
Museu do Trabalho
Santander Cultural
Material Pedagógico da 7a Bienal do Mercosul
Marina De Caro – Concepção
Mônica Hoff – Coordenação
Estêvão Haeser – Pesquisa e elaboração de textos
Jorge Bucksdricker – Pesquisa e elaboração de
textos
Central de Agendamento
Potira Preiss – Coordenação
Ana Paula de Carli – Supervisão
Ricardo Ferreira de Oliveira – Supervisão
Agendadores
Ana Francisca de Sá Sartori
Leandro Machado da Silva
Lidiane Fernandes da Luz
Marcio Oliveira Fernandes
Rafael da Silva Peck
Regina Martins de Castro
Rossana Paula Douglas
Tamisa Fleck Ell Pereira
Ônibus
Lisotur – Lisott & Cia Ltda.
Formação de Mediadores
Ethiene Nachtigall – Coordenação
Gabriela Bon – Assistente
Supervisão de Mediadores
Adriana Gonçalves Daccache
Bruno da Silva Teixeira
Felipe Rodrigues Bohrer
Janaína de Lima Czolpinski
Júlia Burger Brandimiller
Karina Luiza Finger
Lisandro Marcos Pires Bellotto
Márcio Lima Melnitzki
Marcos Trindade Sari
Maria Helena Pinto Gaidzinski
Miriam Benigna Lessa Dias
Roger Alex Kichalowsky Prates
Assistentes da Supervisão de Mediadores
Ana Carolina Steil
Ângela Francisca Almeida de Oliveira
Camila Zuchetto Brambilla
Claudia Inês Hamerski
Elisa Pedroso de Moraes
Goreti Costa Butierres
Gunther Natusch Vieira
Karine Storck
Luísa Berger Guimarães
Manuela Becker
Nídia Araújo de Castro
Rita de Cássia Sousa da Silva
Mediadores
Adriana de Moura Sommacal
Adriana Fritz Ferraz
Aline Araújo Soares Costa
Aline Dallagnese
Aline Siqueira Reis
Alissa Gottfried
Amanda Medeiros Oliveira
Ana Clara Tellini Figueredo
Ana Gabriela Soares Pessanha
Ana Lúcia Rodrigues
Ana Luiza Trindade de Melo
Ana Paula Caneda Jardim
Ana Paula Freitas dos Santos
Andrei dos Santos Moura
Angela Alegria Kliemann
Angela Zanotelli Cagliari
Ariane da Cunha Mendes
Barbara Rocha Richter
Binô Mauirá Zwetsch
Bruna Linck Gullo
Bruna Silvestrin
Bruno Cobalchini Mattos
Bruno da Silva Pinto
Bruno de Oliveira Hoffmeister
Cadiner Silva Pereira
Camila Klein Rinaldi
Camila Nasi Galarza
Carolina da Silva Mendoza
Carolina dos Santos Grimm
Carolina Flores Schmidt
Carolina Ventura Merg
Caroline Weiberg
Christine Cacere de Almeida
Cibele da Silva Farias
Cintia Martins de Campos
Clarissa Azevedo da Silveira
Clarissa Rita Daneluz
Cláudia Simone de Oliveira do Nascimento
Cristina Morassutti
Daiane de Cássia Frandoloso
Daniela d’Emilia
Daniela Flores da Cruz
Daniela Simões de Souza
Danielle Christina Vargas Luz
Danielle Fraga Contessa
Dênis Nicola Froner de Souza
Dênis Wagner Machado
Denise Pacheco Lopes
Diéle de Souza Schneider
Eduardo Engers Oliveira
Elisiane da Silva Quevedo
Eloísa Koch
Emanuel Silveira Alves
Ester Miriane Zingano
Fabiano Martins Ávila
Fátima Izolina Machado Lopes
Fernanda Barbosa Miragem
Fernanda Bon Alvares
Fernanda Kieling da Costa
Gabriela de Faria Aukar
Gabriela Geier
Gabriela Schumacher Kralik
Giana Kummer Pinto
Gilson Bueno Prodes
Giovanna Guimarães Escobar
Giovanni Ludovico Cardozo Petroni
Giulia Rodrigues Baptista
Graziela Bernardi
Gustavo Burkhart
Helena Chiesa Zorzi
Helga Valeria de Lima Souza
Iara Barata Collet
Iliriana Fontoura Rodrigues
Isabel Cristina Coelho Carvalho
Isadora de los Santos
Iv Sarrala Patrício
Ivana Cassafuz Guedes
Jair Paulo Labres Filho
Jaqueline da Silva Peixoto
Jaqueline dos Santos
Juarez Marçal Brum
Julia Ignez Bernardi
Julia Lucena Martins
Juliana da Cruz Mülling
Juliana de Bittencourt Escobar
Juliana Maffeis
Karen Silva dos Reis
Karin Elisabeth Kopittke
Karine Pires Adiers
Kelly Cristina Ramos Martini
Laerte Ferraz da Silva
Larissa Durlo Grisa
Laura Covolo Abreu da Cunha
Lavínia Almeida Cruz
Leandro Corrêa Bastos
Leonardo Braga Barreiro
Letíssia Crestani
Lidiele Berriel de Medeiros
Lívia Costa Monteiro
Lívia dos Santos Silva
Lizandra Guerra
Lorenzo Krüger da Câmara Ribas
Louise Cristine Ferreira Machado
Lucas Lima Fontana
Lúcia Carolina dos Reis
Luciana Pimentel Goes
Luciane Franco da Silva
Luiz Felipe de Oliveira
Luiza Dias Flores
Luiza Hecker
Luiza Helena Müller dos Santos
Maíra de Oliveira Dias
Manoela Souza Oliveira
Manoela Ungaretti
Marcelo Eugenio Soares Pereira
Marcio Miguel Domingues
Marcos Vinicius Ferreria Gomes
38
Margareth Ines Canale Miola
Maria Isabel Schwab
Mariana Pinto Vieira Vellinho
Marília Luísa dos Santos Müller
Marinês dos Reis Flores
Marlene Ourique do Nascimento
Martha Helena Sander
Micael Rodrigues de Freitas
Mirela Souza Pazzini
Moacir Almeida de Oliveira
Natália Rizzi Figueiró
Néfer Legramanti Kroll
Nelmar Brandão Trindade Filho
Odilon Machado de Lourenço
Patricia Fernandes
Patrícia Helena Soso
Paula Catarina Lustoza Figueirôa
Paulo Eduardo de Souza Francisco
Polen Sato Pinheiro
Rafael Araújo
Rafael Rodrigues dos Santos
Rafaela da Silva
Raquel Barcelos de Souza
Raquel Gonsalves Ritter
Regina Lúcia Veiga Oliveira
Renata Elisa Dornelles
Renata Meditsch Siegmann
Ricardo Luis Assoni
Roberta Ribeiro Prestes
Rosa Virginia Rosalino Daitx
Rosani Maria Nogara
Rosiele Melgarejo da Silva
Rosilene dos Santos Coitinho
Rubia Pezzini
Samara Kalil
Sandra Mara Alves da Conceição
Silvia Leite Simoes Pires
Simone Régio dos Santos
Thiago Leitão de Araújo
Vanessa Hackmann
Vanessa Karine Ribeiro Seibel
Vanessa Silveira Fagundes
Vilaine Capellari
Vitor Da Silva de Araújo
Vivian Andretta Rodrigues Meirelles
Waldemar Maximílio Barbosa da Silva
Yara Paulina Cerpa Aranda
Relatório de Responsabilidade Social
Créditos das Imagens
Cristiano Sant’Anna – Indicefoto.com
Eduardo Seidl – Indicefoto.com
Flavia de Quadros – Indicefoto.com
Mateus Bruxel – Indicefoto.com
Carlos Stein – VivaFoto
Fabio Del Re – VivaFoto
Alessandra Giovanella (foto Clube do Desenho
– programa de residências)
André Severo (foto/still vídeo Arranco
– Projeto Areal – programa de residências)
Daniela Pinheiro (foto “Você Gostaria de
Participar de Uma Experiência Artística?”
– programa de residências)
Gabriela Silva (foto Oficina de Canções
– programa de residências)
João Modé (foto Projeto Rede
– programa de residências)
Mario André Coelho (foto Coleção Vicinal
– programa de residências)
39
Os dados e informações contidos neste Relatório
não substituem os constantes das demonstrações contábeis publicadas da Fundação Bienal
do Mercosul.
40
Download

Relatório de Responsabilidade Social da 7ª Bienal do Mercosul