Clipping Lucro da Rodobens recua 33% 4309810 - VALOR ECONÔMICO - EMPRESAS - SÃO PAULO - SP - 09/05/2014 - Pág B4 A Rodobens Negócios Imobiliários obteve lucro líquido no primeiro trimestre de R$ 13,59 milhões, 33% menor que o obtido no mesmo período do ano passado. A receita líquida da incorporadora subiu 38%, para R$ 216,1 milhões. A queda do ganho resultou da despesa de R$ 12,5 milhões decorrente do fim de parceria no Paraná e em Santa Catarina. Houve troca de áreas, e baixa contábil dos terrenos que a Rodobens entregou ao antigo parceiro, de acordo com o diretor-presidente da companhia, Marcelo Borges. A margem bruta da Rodobens teve queda dos 33% registrados no primeiro trimestre do ano passado, para 29,8% de janeiro a março. A Rodobens gerou caixa de R$ 28 milhões no trimestre. Foi o oitavo trimestre consecutivo com geração de caixa pela companhia. No fim de março, a dívida líquida da Rodobens era de R$ 135,241 milhões. A alavancagem medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido ficou em 14,3%. No primeiro trimestre, a Rodobens lançou R$ 76,67 milhões, 63% a menos do que nos três primeiros meses do ano passado. Os lançamentos no segundo trimestre serão superiores aos de janeiro a março, de acordo Borges. A empresa não vai apresentar novos projetos ao mercado em junho. "O terceiro trimestre será o mais forte do ano em relação a lançamentos." A Rodobens não tem meta de lançamentos, mas continua na busca de Valor Geral de Vendas (VGV) por volta de R$ 1 bilhão, segundo o diretor-presidente. O VGV a ser lançado vai depender das condições de mercado. No ano passado, a Rodobens também estimava lançar R$ 1 bilhão, mas o VGV ficou em R$ 743 milhões, por a companhia ter optado por deixar de atuar no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, segundo Borges. Ficha Técnica Empresa: ANEPAC Autor: Chiara Quintão Estado: SP Categoria: Infra-estrutura e Habitação Cidade: SÃO PAULO País: BRASIL Clipping EZTec tem capacidade para elevar lançamentos 4309809 - VALOR ECONÔMICO - EMPRESAS - SÃO PAULO - SP - 09/05/2014 - Pág B4 A EZTec tem capacidade para elevar o Valor Geral de Vendas (VGV) de lançamentos em 2014 em relação ao ano passado, mas ainda não bateu o martelo do total de novos projetos que irá apresentar ao mercado. A soma dos R$ 311,25 milhões lançados no primeiro trimestre com os projetos já aprovados e em fase de aprovação é superior ao R$ 1,92 bilhão de 2013, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores, Emilio Fugazza. De acordo com o executivo, o conselho de administração pretende ter um pouco mais de visibilidade em relação a vendas e aprovações antes de a empresa informar uma estimativa de lançamentos para o ano. "As vendas estão respondendo muito bem de abril para cá", conta Fugazza, ressaltando que, no primeiro trimestre, a empresa só lançou um projeto, no último fim de semana do período. Dos R$ 142,7 milhões comercializados de janeiro a março, 91% foram referentes a empreendimentos lançados até o ano passado. Para o segundo trimestre, a EZTec estima lançamentos de R$ 340 milhões, distribuidos neste mês e em junho. De acordo com Fugazza, o último fim de semana foi o melhor em vendas da companhia em 18 meses. "Fizemos campanhas promocionais, mas não de descontos", diz. O fato de parte dos potenciais consumidores não ter viajado no feriado por conta da proximidade com a Semana Santa contribuiu para as vendas, segundo ele. "Não dá para dizer que a velocidade de vendas é a de 2009 ou 2010, mas é semelhante à de 2012", diz o executivo. No primeiro trimestre, a redução de 31% nas vendas contratadas da EZTec e o menor volume de obras em execução em relação ao mesmo período do ano passado fez com que a empresa registrasse quedas na receita líquida e no lucro líquido. A receita líquida caiu 34,8%, para R$ 210,76 milhões, e o lucro líquido encolheu 36,7%, para R$ 95,46 milhões. Para a redução do lucro contribuiu também a menor diluição das despesas comerciais e administrativas. A margem bruta da EZTec passou de 50,6% no primeiro trimestre de 2013 para 49,6% de janeiro a março. Já o resultado financeiro líquido melhorou, com alta de 65,5%, para R$ 14,53 milhões. A melhora do resultado financeiro deveu-se ao aumento da receita de juros sobre a carteira de recebíveis prontos, como consequência da entrega de projetos do trimestre. No fim do primeiro trimestre, a dívida líquida da EZTec era de R$ 93,85 milhões. Se fosse descontado o endividamento de construção do EZTowers, a EZTec teria caixa líquido de R$ 115,2 milhões. A dívida de construção do EZTowers, maior projeto em execução da incorporadora, será assumida integralmente pela São Carlos Empreendimentos e Participações quando a Torre A for entregue. Ficha Técnica Empresa: ANEPAC Autor: Chiara Quintão Estado: SP Categoria: Infra-estrutura e Habitação Cidade: SÃO PAULO País: BRASIL Clipping Após protestos, Dilma recebe sem-teto 4309808 - O GLOBO - PAÍS - RIO DE JANEIRO - RJ - 09/05/2014 - Pág 6 Movimentos de sem-teto fizeram uma série de protestos ontem de manhã em São Paulo para pedir atendimento no programa Minha Casa Minha Vida, e reclamar do uso de dinheiro público nas obras da Copa. Prédios de três grandes empreiteiras foram ocupados; e passeatas, organizadas pela capital. Os ânimos se acalmaram à tarde, após uma reunião de 15 minutos com a presidente Dilma Rousseff, que se comprometeu a avaliar as demandas de movimentos sociais. Olíder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) de São Paulo, Guilherme Boulos, disse que o encontro com Dilma havia sido marcado na noite anterior e não foi influenciado pelos protestos. Um dos assuntos tratados na reunião foi a ocupação de um terreno que fica a três quilômetros do Itaquerão, estádio de abertura da Copa. Cerca de três mil pessoas estão vivendo na área, que pode ser desapropriada, segundo Boulos. — A presidente e o prefeito (de São Paulo, Fernando Haddad) se comprometeram a fazer um estudo para avaliar a possibilidade de desapropriar o terreno — afirmou Boulos. — Também pedimos o fortalecimento do Minha Casa Minha Vida Entidades e o atendimento das famílias que ganham até três salários mínimos. O Ministério das Cidades informou que a modalidade Entidades do Minha Casa Minha Vida, mencionada por Boulos, atende a famílias com renda de até R$ 1.600 organizadas em cooperativas, associações ou movimentos. Questionado sobre o encontro, Haddad não mencionou a possibilidade de desapropriação. Relatou que o tema da reunião foi a entrada dos movimentos no Minha Casa Minha Vida e disse que o imóvel de Itaquera não tem dívidas com a prefeitura: — O importante é haver um diálogo entre os dois lados (proprietário e manifestantes). Advogados do MTST conseguiram o adiamento do prazo da reintegração de posse da ocupação. Uma audiência de conciliação deverá ser marcada. Inicialmente, os sem-teto deveriam sair em 48 horas. Pela manhã, cerca de 1.500 pessoas ocuparam o edifício da Odebrecht, na Zona Oeste da capital. Janelas do prédio foram pichadas com frases como "Copa das tropas e das empreiteiras" e "Quem governa é o capital! Outro grupo, este só composto por integrantes do MTST, ficou por meia hora no prédio da OAS, onde pichou o chão com a frase "Este é o sangue do povo". Pelas redes sociais, o MTST publicou uma nota sobre os protestos: "Hoje (ontem), começa a jornada da Copa sem povo, tô na luta de novo! (...) A ocupação das sedes das empreiteiras faz parte de um conjunto de ações (...) contra os gastos absurdos com a Copa do Mundo na qual os grandes beneficiados são as empreiteiras, a Fifa e os patrões, enquanto direitos sociais básicos como moradia, Saúde e Educação são jogados para segundo plano" Depois de se reunir com lideranças do MTST, Dilma acompanhou Haddad em uma visita pelas obras do complexo viário vizinho ao Itaquerão. Segundo Haddad, Dilma comentou que o Polo Institucional de Itaquera, conjunto de prédios públicos em frente ao estádio, é o "maior legado da Copa para o país" — É uma região que vai se tornar muito rica. Terá uma Fatec, uma faculdade e diferentes modais de transporte. Mas, o que achei fundamental, foi o que o prefeito me falou: que aqui serão criadas várias oportunidades de emprego. E tem um estádio que está uma beleza, porque, afinal de contas, é do Corinthians — disse Dilma. Ficha Técnica Empresa: ANEPAC Autor: Estado: RJ Categoria: Infra-estrutura e Habitação Cidade: RIO DE JANEIRO País: BRASIL Clipping Em meio a protestos, Dilma estuda pôr sem-teto no Minha Casa Minha Vida 4309807 - O ESTADO DE S. PAULO - METRÓPOLE - SÃO PAULO - SP - 09/05/2014 - Pág A 16 Após a realização nesta quinta-feira, 8, de cinco protestos de movimentos que lutam por moradia - três deles simultâneos -, representantes do Movimento dos Trabalhadores SemTeto (MTST) se encontraram com a presidente Dilma Rousseff em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Segundo a assessoria da presidente, ficou acordado na reunião que o Ministério das Cidades vai estudar a inclusão de moradores de ocupações no programa Minha Casa Minha Vida. De acordo com um dos coordenadores do MTST, Guilherme Boulos, o encontro durou 20 minutos e teve a presença do prefeito Fernando Haddad (PT). "A reunião foi positiva. O governo vai estudar a possibilidade de desapropriação do terreno onde está a ocupação Copa do Povo, em Itaquera, para a construção de moradias populares", afirmou Boulos. Haddad, porém, negou que a situação do terreno em particular tenha sido discutida. Pela manhã, os três atos simultâneos convocados pelo MTST, pelo Movimento Popular por Moradia (MPM) e pelo Movimento de Luta Popular (MLP) terminaram com a invasão e a pichação de prédios das três principais construtoras responsáveis pela reforma e construção dos estádios da Copa do Mundo: Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS. A manifestação, que teve início na Estação Butantã do Metrô, se juntou à marcha do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), chegando a 1,5 mil pessoas. Os manifestantes caminharam até o prédio da Odebrecht, onde um grupo de cerca de 150 integrantes conseguiu entrar na recepção e pichar vidros, paredes e o chão com frases como "Copa das tropas e das empreiteiras" e "O poder é do povo". A ação no prédio durou cerca de 15 minutos e funcionários foram impedidos de entrar. "Não sei o que fazer, parece que eles fecharam todas as portas", disse um funcionário da empresa que chegava para trabalhar e preferiu não se identificar. Já os militantes que se concentraram na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, caminharam até a sede da OAS, na Avenida Angélica, onde também houve pichações. Segundo a empresa, funcionários chegaram a ser ameaçados. Enquanto isso, o protesto na frente do prédio da Andrade Gutierrez partiu da Estação Berrini da CPTM. As três ações que miravam construtoras fazem parte de uma nova estratégia lançada pela Resistência Urbana, uma frente nacional de movimentos populares, denominada "Copa Sem Povo, tô na Rua de novo". "A partir de agora, serão atos semanais. Não apenas com o objetivo de denúncia, mas com o objetivo de apresentar reivindicações", disse Guilherme Boulos, do MTST. "Resolvemos começar a campanha com aqueles que foram os verdadeiros vencedores da Copa: as três empreiteiras." Após os protestos, as construtoras divulgaram nota lamentando o ocorrido, com conteúdo semelhante. Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez disseram que respeitam "todo tipo de manifestação pública pacífica", mas repudiavam veementemente ações de vandalismo e "atos como os ocorridos nesta manhã". Outros casos. Outras duas manifestações de moradia foram pontuais. Entre 4h e 10h15, cerca de 400 integrantes do Movimento Anchieta bloquearam vias da zona sul da cidade. Eles reivindicavam que um terreno da região fosse destinado à construção de moradias populares. O grupo bloqueou as Avenidas Dona Belmira Marin e Teotônio Vilela. À tarde, cerca de 80 integrantes da ocupação Mangue Seco fecharam as Avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antônio. O ato se dispersou por volta das 16h no vão livre do Masp, onde a manifestação havia começado. Ficha Técnica Empresa: ANEPAC Autor: Almir Leite Estado: SP Categoria: Infra-estrutura e Habitação Cidade: SÃO PAULO País: BRASIL