Programa de Conservação da Flora
SEÇÃO 12
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA FLORA
Programa de Conservação da Flora
Sumário
12. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA FLORA ....................................................................................................................................... 1
12.1. Apresentação geral/Objetivos .......................................................................................................................................................... 1
12.2. Fase de execução ..................................................................................................................................................................................... 1
12.3. Histórico geral ............................................................................................................................................................................................. 1
12.4. Subprograma de resgate de flora................................................................................................................................................... 1
12.4.1. Histórico ............................................................................................................................................................................................... 1
12.4.2. Atividades Desenvolvidas.......................................................................................................................................................... 3
12.4.3. Resultados/Etapas Cumpridas/Produtos Entregues.............................................................................................. 10
12.4.4. Considerações Finais ................................................................................................................................................................. 11
12.4.5. Ações Subsequentes ................................................................................................................................................................. 12
12.5. Subprograma de monitoramento da sucessão vegetacional das margens do reservatório ................. 12
12.5.1. Histórico ............................................................................................................................................................................................ 12
12.5.2. Atividades Desenvolvidas....................................................................................................................................................... 12
12.5.3. Resultados/Etapas Cumpridas/Produtos Entregues.............................................................................................. 13
12.5.4. Considerações Finais ................................................................................................................................................................. 13
12.5.5. Ações Subsequentes ................................................................................................................................................................. 13
12.6. Subprograma de revegetação das áreas de preservação permanente do reservatório ........................... 13
12.6.1. Histórico ............................................................................................................................................................................................ 13
12.6.2. Atividades Desenvolvidas....................................................................................................................................................... 13
12.6.3. Resultados/Etapas Cumpridas/Produtos Entregues.............................................................................................. 14
12.6.4. Considerações Finais ................................................................................................................................................................. 14
12.6.5. Ações Subseqüentes ................................................................................................................................................................. 14
12.7. Anexos .......................................................................................................................................................................................................... 15
Programa de Conservação da Flora
Lista de Fotos
FOTO 12.1 - Frutos e sementes coletados no canteiro de obras da UHE de Santo Antônio e levados para
beneficiamento na casa de vegetação da Unir......................................................................................................................... 4 FOTO 12. 2 - Atividade de coleta de plântulas na área de inundação do futuro reservatório da UHE Santo
Antônio. ............................................................................................................................................................................................................. 4 FOTO 12. 3 - Atividade de coleta de epífitas e hemiepífitas na parcela na AID do reservatório. .............................. 5 FOTO 12. 4 - Material coletado para avaliação do potencial regenerativo do bando de sementes que existe
no solo. ............................................................................................................................................................................................................... 7 FOTO 12.6 - População de Myrciaria dubia (camu-camu) encontrada na margem direita do Rio Madeira, na
cachoeira do Teotônio ............................................................................................................................................................................. 8 FOTO 12.7 - Canteiros de mudas no viveiro do Parque Municipal de Porto Velho. .......................................................... 9 FOTO 12.8 - Epifitário localizado no viveiro de mudas do Parque Municipal de Porto Velho. ................................... 9 Lista de Anexos
ANEXO 12.1 – Ofício IBAMA n0 392/2008 ................................................................................................................................................. 15 ANEXO 12.2 – Carta MESA n0 110/2008 ..................................................................................................................................................... 15 ANEXO 12.3 – Ofício n0 739/GAB/SEMA .................................................................................................................................................... 15 ANEXO 12.4 – Parecer Técnico n0 45/2008 – COHID/CGENE/DILIC/IBAMA ........................................................................ 15 ANEXO 12.5 – Mapa de Localização das Unidades Amostrais..................................................................................................... 15 ANEXO 12.6 – Termo de Doação de material para UNIR ................................................................................................................ 15 ANEXO 12.7 – Protocolo de proposta e justificativa de adequação do delineamento amostral e
metodológico do Subprograma de Monitoramento da Sucessão Vegetacional ............................................ 15 ANEXO 12.8 – Ofício nº 11/2010 DILIC/IBAMA ...................................................................................................................................... 15 ANEXO 12.9 - Ata de reunião do IBAMA em 17/09/10 ..................................................................................................................... 15 ANEXO 12.10 – Carta SAE n0 1099/2010 .................................................................................................................................................... 15 ANEXO 12.11 – Correspondência Santo Antônio Energia/PVH: 686/2010 .......................................................................... 15 Programa de Conservação da Flora
12. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA FLORA
12.1. Apresentação geral/Objetivos
O Programa de Conservação da Flora, integrante da Seção 12 do Projeto Básico Ambiental – PBA da
Usina Hidrelétrica Santo Antônio - UHE Santo Antônio, foi estruturado em três subprogramas:
• Subprograma de Resgate de Flora
• Subprograma de Monitoramento da Sucessão Vegetacional das Margens do Reservatório
• Subprograma de Revegetação das Áreas de Preservação Permanente do Reservatório
Com o objetivo principal de mitigar danos ambientais causados, alcança um aporte de conhecimento
a respeito das comunidades vegetais locais e possibilitará a execução de estudos botânicos e
ecológicos relevantes.
12.2. Fase de execução
Este programa teve início em período anterior à supressão da vegetação para a implantação do
canteiro de obras na Fase de Planejamento e deverá ser executado nas Fases de Implantação e
Operação.
12.3. Histórico geral
O Programa de Conservação da Flora faz parte do PBA do UHE Santo Antônio, protocolado em 13 de
fevereiro de 2008, que subsidiou a solicitação da Licença de Instalação deste empreendimento ao
IBAMA.
Em 05 de junho de 2008, o IBAMA, através do Ofício n0 392/2008, solicitou o detalhamento do
Subprograma de Revegetação de Áreas de Preservação Permanente e a proposta de APP variável do
reservatório (Anexo 12.1). Para atender a essa solicitação, foi protocolada a Carta MESA n0 110/2008
(Anexo 12.2), em 21 de julho de 2008, contendo em anexo o Programa revisado, acrescentado o item
6 do PBA que corresponde ao SubPrograma de Revegetação de Áreas de Preservação Permanente do
Reservatório.
12.4. Subprograma de resgate de flora
Este Subprograma tem como objetivo agregar conhecimento florístico e ecológico sobre as
comunidades vegetais e espécies a serem afetadas pelo empreendimento; viabilizar parcerias com
instituições de ensino e pesquisa locais e regionais, para aproveitamento científico da flora; minimizar
o impacto relativo à perda de germoplasma vegetal, reintroduzir o germoplasma resgatado nas áreas
a serem recuperadas, estabelecer um programa de conservação ex-situ para espécies vegetais
selecionadas e elaborar produtos editoriais com embasamento científico.
12.4.1. Histórico
O Subprograma de Resgate de Flora foi iniciado em 01 de setembro de 2008 e encontra-se em
andamento. As primeiras atividades de resgate de flora, realizadas no período de outubro de 2008 a
dezembro de 2009, foram desenvolvidas na área de implantação do canteiro de obras, tendo como
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Programa de Conservação da Flora
responsável pelas atividades a equipe de pesquisadores da UNIR. Neste período, todo o material
coletado foi enviado provisoriamente para o viveiro de mudas do Batalhão da Polícia Florestal, com
sede no município de Candeias do Jamari, pois ainda não havia sido implantado um viveiro definitivo
para recebimento deste material em Porto Velho.
Cabe ressaltar que no período de dezembro de 2008 a março de 2009 não houve desmatamento e,
por conseqüência, não se apresentou demanda para a continuidade do resgate da flora.
Na região de implantação do reservatório, a empresa responsável pelo resgate é a CEPEMAR, que
iniciou as atividades em maio de 2009, quando foram realizadas as primeiras reuniões de
planejamento e visitas de reconhecimento em campo.
Em agosto de 2009, foram iniciadas as atividades de Resgate de Flora propriamente ditas, com
encaminhamento do material para o viveiro do Comando de Polícia de Candeias do Jamarí, que
recebeu o material até o mês de setembro de 2009.
Durante o período em que o material estava sendo enviado para o viveiro do Batalhão, deu-se início a
negociação com a Secretaria de Meio Ambiente do Município de Porto Velho, para utilização do
viveiro da prefeitura localizado no Parque Municipal. A partir de setembro de 2009 o material
proveniente do resgate de flora foi encaminhado para o viveiro de mudas localizado no Parque. Ao
mesmo tempo, foram sendo realizadas as obras de estruturação e ampliação deste viveiro (Anexo
12.3).
No parecer técnico emitido pelo IBAMA, em 08 de agosto de 2008, sob nº 45/2008 COHID/CGENE/DILIC/IBAMA (Anexo 12.4), item 2.15, em data anterior à emissão da LI, este órgão
descreve que será necessário “Implantar e manter um herbário (ou utilização/ampliação de herbários
existentes) e um banco de germoplasma para assegurar que as espécies da flora prejudicadas pela
implementação da obra sejam preservadas”. Porém, como condicionante não exigível para esta fase, a
implantação do herbário e do banco de germoplasma foi direcionada para fazer parte das atividades
previstas no Subprograma de Resgate de Flora, no âmbito do Programa de Conservação da Flora
durante a implantação do empreendimento.
Como o objetivo de cumprir com essa exigência, no início de 2009, a SAE, através da CEPEMAR,
empresa contratada para executar o Programa de Conservação da Flora, firmou acordo verbal com a
UNIR para acertar estas questões. No acordo, tratou-se que a UNIR disponibilizaria um prédio para
funcionamento como herbário, para atendimento imediato das demandas da CEPEMAR e que este
prédio deveria ser ampliado pela SAE como também a construção de um novo prédio para utilização
como laboratório de Banco de Germoplasma. Este acordo encontra-se em processo de formalização e
não foi apresentado, porém o laboratório do Banco de Germoplasma encontra-se em fase inicial de
construção.
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Programa de Conservação da Flora
12.4.2. Atividades Desenvolvidas
As atividades de Resgate de Flora se concentraram nas áreas com floresta ombrófila aberta das terras
baixas e aluviais que serão suprimidas com a implantação do canteiro de obras e estabelecimento do
reservatório.
As primeiras atividades deste subprograma, desenvolvidas no período de setembro, outubro,
novembro e dezembro de 2008, foram realizadas na área de implantação do canteiro de obras. Devido
ao caráter emergencial, as coletas de material botânico foram realizadas paralelamente às ações de
supressão da vegetação, com coletas diárias, excetuando-se os domingos (dia de folga da equipe de
flora). Esta etapa do Subprograma priorizou o resgate de epífitas, briófitas e pteridófitas, além de
plântulas e material vegetativo. Nesta fase, a coleta de sementes não foi priorizada, posto que a
vegetação não se encontrava em fase de produção de material reprodutivo.
O material coletado foi levado para o Laboratório de Ecofisiologia, da Universidade Federal de
Rondônia, local onde foram confeccionadas as exsicatas de material vegetativo e fértil. Para estas
coletas definiu-se a confecção de no mínimo de três exsicatas de cada amostra. As plantas que
contêm estruturas reprodutivas, como flores ou frutos, foram priorizadas durante a coleta por facilitar
a identificação.
O material vegetativo foi prensado em jornal e seco em estufa de madeira a 40° C. As briófitas foram
acondicionadas em sacos de papel e secas em temperatura ambiente. As epífitas recolhidas foram
encaminhadas ao Epifitário construído pela SAE, no campus da UNIR. Já as plântulas e mudas foram
encaminhadas para a Polícia Ambiental de Rondônia, e acondicionadas em sacos plásticos e dispostas
no viveiro existente no local, com objetivo de se produzir mudas.
A fase seguinte deste subprograma compreendeu a realização de atividades de resgate de flora na
área de implantação do futuro reservatório da UHE Santo Antônio. Esta etapa foi iniciada em agosto
de 2009 e encontra-se em andamento. As coletas foram realizadas diariamente, excetuando-se os
sábados e domingos. Os locais onde foram desenvolvidas as atividades de resgate de flora são
apresentados em mapa (Anexo 12.5). A seguir são apresentadas as atividades desenvolvidas até o
momento:
Coleta de Material para Herborização: A coleta de material foi realizada através do resgate de parte
das plantas ou de indivíduos férteis (que possuam flores e ou frutos) nas unidades amostrais utilizadas
para execução do inventário florestal, frentes de supressão da vegetação e em outros locais da área de
influência do empreendimento.
Resgate de Germoplasma: O resgate de germoplasma concentrou-se em três atividades, a saber:
Resgate de propágulos reprodutivos (sementes e/ou frutos), Resgate de propágulos vegetativos
(plântulas) e Resgate de epífitas e hemiepífitas.
• Resgate de propágulos reprodutivos (sementes/frutos) - a coleta dos propágulos reprodutivos foi
realizada nas unidades amostrais instaladas nas margens esquerda e direita do rio Madeira nos
Trechos I e II, nas frentes de supressão de vegetação e por meio de incursões em outros locais das
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Programa de Conservação da Flora
áreas de influência direta e indireta do empreendimento onde se verifique a presença de matrizes
com frutos.
FOTO 12.1 - Frutos e sementes coletados no canteiro de obras da UHE de Santo Antônio e levados para beneficiamento na
casa de vegetação da Unir.
• Resgate de propágulos vegetativos – A coleta de plântulas foi realizada nas unidades amostrais
instaladas nas margens esquerda e direita do rio Madeira nos Trecho I e II. As plântulas foram
retiradas do solo com os devidos cuidados para não danificar o sistema radicular das plântulas e
levadas para viveiro, onde receberam o manejo necessário para serem cultivadas.
FOTO 12. 2 - Atividade de coleta de plântulas na área de inundação do futuro reservatório da UHE Santo Antônio.
Produção de mudas: As mudas coletadas em campo foram separadas em lotes por espécie e
colocados em locais com luminosidade variada, de acordo com a demanda de cada espécie. As
sementes foram retiradas dos frutos por maceramento e lavagem sob água corrente ou permanecem
nos próprios frutos, dependendo da espécie. Sementes não semeadas imediatamente passaram por
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Programa de Conservação da Flora
período de secagem e são posteriormente armazenadas. Espécies com baixos percentuais de
germinação ou germinação demorada foram submetidas a tratamentos para queda de dormência. As
plântulas foram repicadas após a emissão do primeiro par de folhas, sendo em seguida transferidas
para sacos pretos de polietileno e colocadas em canteiros revestidos por telas sombrite 50%.
Coleta de Epífitas e Hemiepífitas: A coleta de epífitas e hemiepífitas incluiu criptógamas e
fanerógamas (particularmente das famílias Araceae, Bromeliaceae, Orchidaceae, além das Pteridófitas
e Briófitas). Epífitas e hemiepífitas presentes nas áreas de supressão florestal foram coletadas e
transferidas para o epifitário do Parque Municipal de Porto Velho. As epífitas e hemiepífitas foram
acomodadas em placas/vasos de fibras de côco.
Com objetivo de identificar o forófito, está sendo coletada uma amostra botânica da árvore suporte a
qual o indivíduo de epífita está estabelecido. De cada indivíduo resgatado foram anotados dados
sobre espécie de forófito, grossura do tronco/ramo do forófito, altura/estrado da floresta, habitat, data
de coleta e coletor. Epífitas colonizando rochas e pedrais na área de supressão florestal e na área de
inundação foram também coletadas. Uma parcela dos indivíduos férteis será incorporada aos
Herbários das instituições participantes, como espécimes testemunho. Ao menos 1000 indivíduos
deverão ser reintroduzidos em remanescentes florestais próximos ao empreendimento ou em áreas
em recuperação, procurando-se sempre que possível manter os mesmos micronichos de colonização
(espécie de forófito, altura do solo, habitat) dos indivíduos quando coletados na natureza.
A
B
FOTO 12. 3 - Atividade de coleta de epífitas e hemiepífitas na parcela na AID do reservatório.
Inventário Florístico em Tipologias Florestais: Os levantamentos florísticos nas áreas de florestas
que serão suprimidas estão sendo realizados em 50 ha de área amostral. Foram utilizadas parcelas de
10x250 m, totalizando 0,25 ha inventariado por área amostral.
Para o levantamento de dados e otimização do trabalho de campo foram utilizadas as parcelas do
inventário florestal realizado para obtenção das ASVs. As parcelas foram distribuídas nas
fitofisionomias florestais que serão suprimidas, seja nas áreas de canteiro de obra e áreas de
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Programa de Conservação da Flora
empréstimo (com predominância de floresta ombrófila aberta das terras baixas) ou nas áreas de
inundação (com predominância de floresta ombrófila aluvial).
Os inventários antecedem em algumas semanas o desmatamento das áreas de supressão da
vegetação. Indivíduos e/ou populações de espécies de importância econômica, raras, endêmicas ou
ameaçadas foram assinalados e o germoplasma (mudas, frutos sementes, estruturas vegetativas) foi
prioritariamente resgatado. Nas amostras foram mensurados todos os indivíduos arbóreos, herbáceos,
cipós, palmeiras etc, com diâmetro a altura do peito (DAP) maior ou igual a 10 cm. O sub-bosque,
avaliado em sub-parcelas de 5 x 1 m, obedece o critério de classificação em categorias de altura
(HIGUCHI et al., 1985; LIMA-FILHO et al., 2002), assim distribuídas: Classe I – Indivíduos com altura < 50
cm; Classe II – Indivíduos com altura ≥ 50 cm < 1,5 m; Classe III – Indivíduos com altura ≥ 1,5 m < 3,0 m;
Classe IV – Indivíduos com altura ≥ 3,0 m e DAP ≤ 10 cm.
A coleta do material botânico nas amostras padronizadas foi feita de materiais férteis (flores e frutos)
ou não, os quais foram submetidos à secagem em estufa (70ºC) por 48 h. para então serem
identificados através da morfologia comparada com as exsicatas disponíveis no Herbário do INPA e
literatura especializada. As amostras férteis foram incorporadas ao herbário do INPA, recebendo um
número de acervo de coleção.
As amostras não identificadas com nomes científicos receberam códigos de morfotipagem e serão
enviadas para especialistas. Os nomes dos taxa serão confirmados pelo banco de dados botânicos da
flora tropical do Missouri Botanical Garden <http://mobot.mobot.org/W3T/ Search/vas.htm>. Na
avaliação florística e de diversidade será estimada a área basal, densidade absoluta e relativa,
freqüências absoluta e relativa, dominâncias absoluta e relativa e valor de importância de espécies.
A estimativa da importância ecológica das famílias serão feitas posteriormente através do Familiar
Valor de Importância (VIF). A diversidade florística será avaliada através dos Índices de Riqueza de
Espécie e de Shannon; a eqüitabilidade (uniformidade) será obtida como recomendado. A
similaridade florística entre os pontos de amostragem será estimada através do índice quantitativo de
Morisita-Horn.
Potencial Regenerativo do Banco de Sementes: Foram efetuadas, durante a estação seca, coletas de
amostras solo superficial nas cinco fisionomias de vegetação que formam as comunidades serais da
várzea, identificadas pelas equipes botânicas do INPA/UNIR na área de Influência da UHE Santo
Antonio: (1) formação pós-praia dominada por espécies de Ludwigia (Onagraceae); (2) formação de
gramíneas-ciperáceas; (3) formação arbustiva dominada por oeirana (Tesaria integrifolia); (4) formação
arbórea dominada por embaúba (Cecropia leucocoma); e (5) formação de floresta de várzea stricto
sensu.
Para cada tipo de vegetação foram distribuídos 10 quadrados de madeira de 50 x 50 cm, e no interior
dos quais foram coletadas as amostras de solo superficial (0-5 cm de profundidade), e em seguida
foram transferidos para sacos plásticos pretos. No viveiro, as amostras dos solos superficiais de cada
tipo de vegetação foram distribuídas em bandejas plásticas, onde foram mantidas à temperatura
ambiente, sobre cobertura de sombrite 50% e diariamente irrigadas.
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Programa de Conservação da Flora
O número de plântulas emergentes em cada bandeja foi contado semanalmente para se determinar a
densidade de propágulos férteis e a curva de germinação de sementes, calculada através do
somatório do número acumulado de sementes germinadas por semana.
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Para se determinar o potencial regenerativo (propágulos viáveis/m ) dos solos das diversas tipologias,
os censos de plântulas emergentes prosseguirão até seis meses após o início do experimento. Para
determinação da riqueza florística do banco de sementes presente no solo superficial, as plântulas
serão separadas em morfoespécies baseando-se na morfologia dos cotilédones e das primeiras folhas.
Amostras das diferentes morfoespécies serão cultivadas até ser possível a identificação botânica
segura. A identificação poderá ser efetuada também por comparação morfológica das plântulas com
espécies coletadas na área de estudo.
FOTO 12. 4 - Material coletado para avaliação do potencial regenerativo do bando de sementes que existe no solo.
Bancos de Germoplasma de Espécies Selecionadas: Foram amostrados (isto é, coletadas sementes)
30 indivíduos adultos de cada espécie ao longo da área de influência direta do empreendimento. Os
lotes contendo as famílias de sementes (ou seja, as progênies de polinização aberta oriundas de uma
matriz), devidamente acondicionados e identificados, foram enviados para o viveiro.
O número de sementes coletadas é suficiente para que se possa produzir em viveiro progênies de
meio-irmãos formadas por 40-60 plântulas de cada matriz, das quais as 20 de melhor vigor serão
introduzidas no Banco de Germoplasma, totalizando 600 indivíduos por espécie. As sementes foram
plantadas em sementeiras protegidas da ação predadora de roedores e formigas.
As sementes de cada matriz foram plantadas em conjunto nas sementeiras, com clara identificação do
número da matriz na sementeira. No processo de repicagem das plântulas para os sacos plásticos,
estas foram etiquetadas individualmente com numeração que especifique a família a que pertence. As
mudas, serão plantadas em espaçamento de 4 x 4 metros (camu-camu) e 15 x 15 metros (sumaúma),
na estação chuvosa subsequente a germinação.
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Programa de Conservação da Flora
FOTO 12.6 - População de Myrciaria dubia (camu-camu) encontrada na margem direita do Rio Madeira, na cachoeira do
Teotônio
Caracterização genética de espécies selecionadas: Para realização do estudo da variabilidade
genética de camu-camu da região de Rondônia, foram realizados testes para a extração de DNA, nos
laboratórios de cultura vegetal e genética vegetal da Universidade Federal do Amazonas com
amostras de cinco plantas existentes na casa de vegetação da Universidade Federal de Rondônia.
De cada planta de camu-camu foram coletadas três folhas jovens, no final do mês de junho de 2009,
que foram armazenadas em tubos eppendorf de 1,5mL e transportadas ate Manaus-UFAM, onde
foram realizados os testes para otimização do melhor protocolo de extração de DNA. Foram utilizados
três protocolos de extração de DNA: Protocolo utilizando CTAB com modificações, Protocolo de
feno/clorofórmio utilizando macerador automático e Protocolo utilizando Plant DNAzol. Para cada
teste foram utilizados 60mg de folha de cada planta. O teste com o protocolo CTAB, o material
biológico foi macerado com nitrogênio líquido.
Estruturação do viveiro e epifitário: O viveiro de mudas e epifitário são estruturas fundamentais para
a execução do Subprograma de Resgate de Flora. Sendo assim, mesmo não havendo esta
especificação no PBA, a SAE optou por fazer uma parceria com a Prefeitura de Porto Velho e ampliar as
estrutura do viveiro existente no Parque Municipal de Porto Velho. Até o momento esta parceria não
foi formalizada, mas o processo de elaboração de um Termo de Acordo entre a SAE e a Prefeitura de
Porto Velho por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente está em fase final de elaboração para
concretização da parceria.
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Programa de Conservação da Flora
FOTO 12.7 - Canteiros de mudas no viveiro do Parque Municipal de Porto Velho.
FOTO 12.8 - Epifitário localizado no viveiro de mudas do Parque Municipal de Porto Velho.
Estruturação do herbário: O processo de estruturação do herbário visa equipar as dependências do
herbário Rondoniensis, localizado na UNIR, por meio da aquisição de equipamentos e outros materiais
para a recepção, tratamento e acondicionamento de amostras botânicas resgatadas na área da UHE
Santo Antônio, bem como outros projetos em desenvolvimento pela UNIR. Para o cumprimento desta
atividade, o herbário deverá apresentar condições para manipular e armazenar 50.000 amostras
botânicas.
Implantação e Estruturação do Laboratório do Banco de Germoplasma: Esta atividade visa construir
e equipar um laboratório na UNIR para recebimento de material que irá compor um banco de
sementes de espécies selecionadas por este subprograma. Este laboratório também será estruturado
com equipamentos básicos necessários para a realização de análises para a caracterização genética do
camu-camu e da samaúma constantes neste subprograma (item Caracterização Genética das
Espécies).
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Programa de Conservação da Flora
12.4.3. Resultados/Etapas Cumpridas/Produtos Entregues
Durante a realização das atividades de resgate de flora no canteiro de obras, foram registradas 187
espécies arbóreas, arbustivas e de palmeiras, pertencentes a 50 famílias botânicas e coletadas 3.194
amostras botânicas. Dentre elas, 1.389 (43%) foram plântulas, enviadas para o viveiro de mudas do
Batalhão da Policia Florestal com sede no município de Candeias do Jamari, 732 (22,9%) foram
exsicatas de árvores e arbustos com material reprodutivo, 321 (10,05%) foram lotes de briófitas, 320
(10%) foram epífitas e 94 (6,6%) foram sementes.
Das sementes coletadas 56 (60%) são da espécie de camu-camu e foram destinadas ao plantio no
Viveiro de Mudas. Trinta e seis sementes coletadas foram destinadas para pesquisa visando melhor
compreensão do status fisiológico da dormência e de tratamentos pré-germinativos visando adentrar
e aprofundar nos protocolos de tratamentos de espécies nativas amazônicas para fins de conservação.
Estes resultados foram apresentados no Relatório de Acompanhamento do Programa de Conservação
da Flora como anexo ao 30 Relatório de Andamento dos Programas Ambientais.
As atividades de resgate de flora na área de implantação do futuro reservatório da UHE Santo Antônio
são apresentadas a seguir e encontram-se detalhadas nos relatórios trimestrais, encaminhados ao
IBAMA no 50, 60 e 70 Relatórios de Andamento dos Programas Ambientais, respectivamente.
Coleta de Material para Herborização: Já foram coletadas 7.765 amostras botânicas, das quais foram
herborizadas e tombadas 1.337 amostras. As atividades de confecção, tombamento e envio para
outras instituições e especialistas deverão ser realizadas nos próximos meses.
Resgate de Germoplasma:
• Resgate de propágulos reprodutivos (sementes/frutos) – Desde o início das atividades de resgate de
propágulos reprodutivos foram coletados um total de 114.481 propágulos (sementes e/ou frutos),
nas diversas unidades amostrais e frentes de supressão das margens direita e esquerda do rio
Madeira.
• Resgate de propágulos vegetativos – A coleta de plântulas foi encerrada em abril de 2010. Foi
resgatado um total de 75.000 plântulas, das quais 40.987 plantas foram identificadas, sendo
relacionadas em 377 espécies pertencentes a 91 famílias botânicas.
Produção de mudas: Em viveiro são realizadas ainda diariamente procedimentos de rotina visando a
produção, manutenção de aproximadamente 134.593 mudas, sendo 70.000 oriundas de plântulas
resgatadas e 64.593 de semeadas e em fase pré-germinativa.
Coleta de Epífitas e Hemiepífitas: Até o mês de outubro de 2010 foram resgatadas e acondicionadas
nas placas de fibras de coco cerca de 3.000 exemplares de epífitas e hemipífitas.
Inventário Florístico em Tipologias Florestais: Já se encontram implantadas 184 parcelas com área
de 2500 m² (10x250m), que corresponde a 46 ha de área amostrada.
Potencial Regenerativo do Banco de Sementes: O material foi coletado nas cinco comunidades serais,
entre os dias 09 e 15 de outubro de 2010 e está sendo monitorado em viveiro.
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Programa de Conservação da Flora
Bancos de Germoplasma de Espécies Selecionadas: Foi realizada a coleta de sementes e produzidas,
cerca de 600 mudas de camu-camu, proveniente de três populações encontradas na área do
reservatório. Com relação à samaúma, durante todo período de mobilização da equipe não foi
registrada a ocorrência de frutificação dos indivíduos encontrados na área do reservatório.
Caracterização genética de espécies selecionadas: O protocolo que apresentou melhor desempenho
foi o que utilizou Plant DNAzol, o qual foi possível observar a extração de duas amostras, reveladas em
gel de agarose a 0,8% e corado com brometo de etidium. O camu-camu apresenta uma alta
concentração de ácido ascórbico, portanto, na escolha do protocolo de extração DNA deve-se
considerar essa questão, pois essa substância interfere na extração de um DNA com boa quantidade e
de qualidade para as análises moleculares.
Estruturação do viveiro e epifitário: A estruturação do viveiro de mudas e epifitário do Parque
Municipal de Porto Velho encontra-se em fase final de implantação. Entre as obras de reforma e
ampliação do viveiro para capacitá-lo para produção de 400.000 mudas/ano destacam-se três
canteiros com sombrite com 50%, um canteiro de aclimatação, uma sementeira, um epifitário com
40m², um galpão para preparo de substrato e instalação de sistema de irrigação.
Implantação e Estruturação do herbário: O herbário Rondoniensis encontra-se em fase de
estruturação, tendo sido adquirido alguns equipamentos como computadores, impressora, armários
de aço para acondicionamento de 20.000 exsicatas, mesas de escritório, ar condicionado, estufas,
materiais para confecção das exsicatas, dentre outros itens.
Implantação e Estruturação do Laboratório do Banco de Germoplasma: O laboratório do banco de
germoplasma e análise genética está em fase inicial de construção.
A lista de materiais enviados para o laboratório com registro de recebimento da UNIR para está no
Anexo 12.6.
12.4.4. Considerações Finais
O Subprograma de Resgate da Flora tem como premissas uma maior compreensão da composição
floristica, do funcionamento das comunidades vegetais de várzea e a conservação do germoplasma
na área diretamente afetada pela UHE Santo Antônio.
Para atender às premissas desse subprograma estão sendo desenvolvidas atividades de Inventário e
caracterização florística em ao menos 50ha de tipologias florestais. Além disso, está sendo realizada a
caracterização estrutural das comunidades vegetais pioneiras que ocupam os terraços marginais da
várzea, identificando, coletando e propagando o germoplasma das espécies mais indicadas para
reabilitação ecológica das futuras margens do reservatório.
Outros objetivos relacionados a este subprograma como a viabilização de parcerias com as
instituições de pesquisa locais e regionais, para aproveitamento científico da flora, ampliação do
herbário na UNIR, implantação de um laboratório de banco de germoplasma, reintrodução de
germoplasma nas áreas a serem recuperadas nas margens do reservatório e caracterização genética
de espécies selecionadas serão contemplados até julho de 2011.
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Programa de Conservação da Flora
12.4.5. Ações Subsequentes
As atividades previstas no âmbito do subprograma estão apresentadas no cronograma do TOMO III Seção 1 deste documento.
12.5. Subprograma de monitoramento da sucessão vegetacional das
margens do reservatório
O SubPrograma tem por objetivo acompanhar os efeitos resultantes da elevação do nível do lençol
freático sobre as comunidades vegetais ao longo do entorno do futuro reservatório da UHE Santo
Antônio, visando avaliar a extensão dos impactos causados.
12.5.1. Histórico
O Subprograma de Monitoramento da Sucessão Vegetacional das Margens do Reservatório foi
iniciado em outubro de 2010 e encontra-se em andamento.
Para dar início a este programa e ao atendimento às condicionantes da LI retificada nº 540/2008 (item
2.13) foi necessário reformular a metodologia apresentada no PBA, presente na Seção 12 – Programa
de Conservação da Flora – Subprograma de Sucessão Vegetacional das Margens do Reservatório.
Em dezembro de 2009 foi protocolada a proposta e justificativa de adequação do delineamento
amostral e metodológico visando o cumprimento do Subprograma de Monitoramento da Sucessão
Vegetacional sob Influência do Futuro Reservatório da UHE Santo Antônio (Anexo 12.7). Em resposta,
o IBAMA emitiu Ofício nº 11/2010 DILIC/IBAMA, de 25 de janeiro de 2010, favorável à justificativa de
adequação do delineamento amostral e metodológico, porém solicitando a apresentação do
detalhamento da metodologia como forma de definição da exata amostragem a ser realizada (Anexo
12.8).
No Seminário do Meio Biótico realizado entre os dias 23 a 27 de agosto de 2010, em Porto Velho, a SAE
apresentou ao IBAMA uma nova proposta metodológica. Esta proposta foi discutida e definiu-se um
direcionamento metodológico para o SubPrograma durante este evento. Neste mesmo período foi
firmado o compromisso de realizar uma reunião no IBAMA em Brasília para discussões finais da
proposta metodológica, antes de ser enviada para protocolo.
A reunião de apresentação das revisões sugeridas durante o Seminário do Meio Biótico foi realizada
no dia 17 de setembro de 2010, no IBAMA em Brasília, com representantes da SAE, CEPEMAR (empresa
contratada para realizar o Subprograma) e técnicos do IBAMA. Ao término da reunião o IBAMA
autorizou o início dos trabalhos e informou que aguardaria o envio do documento para formalização
(Anexo 12.9), o qual foi protocolado pela SAE no dia 04 de outubro de 2010 (Anexo 12.10).
12.5.2. Atividades Desenvolvidas
O estudo foi iniciado no mês de outubro de 2010 e encontra-se em fase de marcação das faixas de
amostragem nas parcelas.
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Programa de Conservação da Flora
12.5.3. Resultados/Etapas Cumpridas/Produtos Entregues
Como relatado anteriormente, este estudo foi iniciado no mês de outubro de 2010 e encontra-se em
fase de marcação das faixas de amostragem nas parcelas.
12.5.4. Considerações Finais
Conforme exposto anteriormente, este subprograma tem por objetivo acompanhar os efeitos
resultantes da elevação do nível do lençol freático sobre as comunidades vegetais no entorno do
reservatório da UHE Santo Antônio, buscando avaliar a extensão dos impactos causados pela
formação deste novo ambiente. No momento, estão sendo realizadas a caracterização florística e
estrutural da Floresta Ombrófila Aberta das Terras Baixas com Palmeiras (florestas de terra firme)
existentes nas futuras margens do reservatório e, também, a caracterização edáfica das áreas das
novas margens.
No âmbito deste subprograma também serão monitorados periodicamente o nível do lençol freático
nas parcelas permanentes, bem como será feita a caracterização química e física do solo nas áreas dos
estudos.
12.5.5. Ações Subsequentes
As atividades previstas no âmbito do subprograma estão apresentadas no cronograma do TOMO III Seção 1 deste documento.
12.6. Subprograma de revegetação das áreas de preservação permanente do
reservatório
Este subprograma tem como objetivo recuperar, de forma natural e/ou induzida, a cobertura florestal
da área definida como Área de Preservação Permanente (APP) para o reservatório da UHE Santo
Antônio, nos locais que se encontram atualmente desmatados, além de devolver às áreas desmatadas
dentro da APP do reservatório sua função ambiental protetora dos recursos hídricos e o aspecto da
vegetação original.
12.6.1. Histórico
O Subprograma de Revegetação das Áreas de Preservação Permanente do Reservatório foi
apresentado na versão revisada do Programa de Conservação da Flora, encaminhado ao IBAMA em 22
de julho de 2008. Neste documento, foi proposto que a definição da técnica mais adequada para a
recuperação destas áreas deveria considerar o zoneamento a ser desenvolvido no âmbito do
PACUERA. Entretanto, o item “a” da condicionante 2.14 da LI retificada nº 540/2008, emitida em 18 de
agosto de 2008, estabeleceu que o início da recuperação da APP do reservatório deveria ser
desvinculado do PACUERA.
12.6.2. Atividades Desenvolvidas
No período de maio a setembro de 2009 foram adquiridas as imagens relativas ao futuro reservatório
e faixa da Área de Preservação Permanente (APP), desde o trecho de remanso até 20 km a jusante do
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Programa de Conservação da Flora
eixo da Barragem da UHE Santo Antônio. Em janeiro de 2010 foi finalizado o processamento das
referidas imagens.
A delimitação da faixa de APP foi realizada a partir da nova definição da área do reservatório,
considerando os estudos de remanso, tendo sido encaminhada ao IBAMA através da correspondência
Santo Antônio Energia/PVH: 686/2010 (Anexo 12.11).
Com a mudança da cota de operação do reservatório (70,5m) estão sendo realizados os ajustes para a
nova delimitação da APP, já tendo sido mapeadas as áreas do Trecho I.
12.6.3. Resultados/Etapas Cumpridas/Produtos Entregues
Os limites das APPs foram definidos e apresentados no Relatório de Atendimento ás Condicionantes
da Licença de Instalação nº 540/2008 retificada, protocolado em 11 de outubro de 2010. Porém, esses
limites foram alterados com a mudança da cota de inundação. Dessa forma, a definição do limite das
áreas de APPs encontra-se em processo de ajuste.
12.6.4. Considerações Finais
As ações propostas neste subprograma têm objetivo de recuperar, de forma natural e/ou
induzida, a cobertura florestal da área definida como Área de Preservação Permanente – APP
do reservatório da UHE Santo Antônio, nos locais que se encontram atualmente desmatados.
Cabe ressaltar que, com a mudança da cota de 70 para 70,5 m, a APP do reservatório está
sendo novamente mapeada e quantificada e será apresentada ao IBAMA a posteriori. A
realização do início das atividades de revegetação no Trecho I está prevista para ocorrer em
dezembro de 2010.
12.6.5. Ações Subseqüentes
As atividades previstas no âmbito do subprograma estão apresentadas no cronograma do TOMO III Seção 1 deste documento.
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Programa de Conservação da Flora
12.7. Anexos
Anexo 12.1 – Ofício IBAMA n0 392/2008
Anexo 12.2 – Carta MESA n0 110/2008
Anexo 12.3 – Ofício n0 739/GAB/SEMA
Anexo 12.4 – Parecer Técnico n0 45/2008 – COHID/CGENE/DILIC/IBAMA
Anexo 12.5 – Mapa de Localização das Unidades Amostrais
Anexo 12.6 – Termo de Doação de material para UNIR
Anexo 12.7 – Protocolo de proposta e justificativa de adequação do delineamento
amostral e metodológico do Subprograma de Monitoramento da Sucessão Vegetacional
Anexo 12.8 – Ofício nº 11/2010 DILIC/IBAMA
Anexo 12.9 - Ata de reunião do IBAMA em 17/09/10
Anexo 12.10 – Carta SAE n0 1099/2010
Anexo 12.11 – Correspondência Santo Antônio Energia/PVH: 686/2010
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SEÇÃO 12 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA FLORA