6
P A U L Z S T iL lT O
0 ESTADO DE S. PAULO
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onde terem os à mão, além de outras
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NOVO
B A L C Ã O DE A N Ú N C I O S
Rua Augusta, 2 .1 7 8 — S ã o Paulo
P A U L Z S I â lT O
ÓRGÃO
OFICIAL
A no I
DO CLUBE
ATLÉTICO
PAULISTANO
Junho-Julho de 1956
NÚM. 6
REDAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO
rua Libero Badaró, 595
2 P andar — sala 204
Fone: 36-5656 — S. PAULO
Diretor-responsavel
Armando Lucio P . M.
SANT^ANNA
■ ^ C im á r íO
Pág.
Diretor-Gerente
Futebol — Amarelo, o Campeão de 1956................................
4
Helio Campos Mello
O Conto do Mês — O A partam ento V azio ..........................
8
★
M omento Literário — de Paulo D antas
................................
10
Prêmios a turma infantil.....................................
11
A G eração do Paulistano de am anhã.......................................
12
G arotas
13
G inastica
Secretario
Ricardo Cavalcanti
de Albuquerque
Beatriz C aldas Rocha de A zevedo........................
★
O Nome do Mês — A Senhora V asco Lisboa.......................
15
Diretor de propaganda
Zuleika Zablith venceu a prévia do C harm -G irl...................
17
Verdades, Cochichos e Boatos
José Alfredo
CAVALIÉRE
.............
20
Humorismo..............................................................................................
22
★
Discolandia — por G eraldo L acerda.............................................
24
Contato
G inastica..................................................................................................
26
Cláudio MELLO
★
C alendário Esportivo-Social de agôsto.....................................
29
Este M undo
30
Halterofilismo ^
Colaboradores
ESTEVES
Wilson PINTO
FERREIRA
Newton CONRADO
A riovaldo
d. V arejeira.
Desfazendo um tab ú.................................... .
é um Cinem a...............
28
P ara Gênios — C haradas — M aximas — Palavras Cruzadas.
32
Crônica — A presentação e D efinição............................................
34
★
Desenhos
—
Lêda Caira
NOSSA CAPA
—
★
E m n ossa capa n. 6, tem os m ais
Fotografias
um trabalho de nossa colabora-
Minuro Igai
dora Lêda Caira, que apresen­
ta, em tricrôm ia, um a alegoria
Tiragem
das festa s juninas.
6 ,5 0 0
exemplares
PREÇO
Exemplar
Assinatura
$
...........
12,00
$ 120,00
P
AG.
3
AM ARELO
CAM
F IN A L EMOCIONANTE DO CAMPEONATO REALIZA­
DO EM D IS P U T A DO TROFÉU “LUIZ OLIVEIRA DE
BAR RO S”. — CONFIRMANDO A SUA ATUAÇÃO DO
PRIM EIRO TURNO, A E Q U IPE AMARELA LEVANTOU
BRILH ANTEM ENTE O CAMPEONATO. — O TRICOLOR
FO I O VICE-CAMPEÃO E O QUADRO PRETO CLASSI­
FICO U-SE EM TERCEIRO LUGAR. — A. SA N T ’ANNA
O AR TILH EIRO DO CERTAME. — ATILIO O GOLEIRO
MENOS VASADO. — FILIZOLA, O CRAQUE
DO CAMPEOTANO.
Três flagrantes do jogo verde x Tricolor que term inou
empatado por 0 x 0 .
N as fotos vem os Gilberto,
arqueiro do verde acossado pelo ataque Tricolor.
Dos mais emocionantes foi o final do
I.® Campeonato Interno de Futebol realizado
nos meses que se passaram, muito bem diri­
gido pelo diretor da Seção de Futebol, sr.
U birajara Pilagallo.
Antes de falarmos sobre o campeonato
em si, devemos falar pela maneira com que
0 mesmo foi organizado e dirigido durante
todo 0 seu transcurso pelo diretor da seção,
que demonstrou cabalmente a sua capacidade
realizadora.
Foi mesmo um dignificante exemplo, o
sucesso obtido pelo sr. U birajara Pilagallo
nesta sua realização, mostra evidente é que
foi “ intimado’’ pela Diretoria de Esportes,
a realizar um outro 'campeonato imediata­
mente.
Está de parabéns portanto, o sr. Ubira­
jara Pilagallo pelo seu brilhante desempenho
em seu cargo de Diretor de Futebol.
FIN A L ELETEIZANTE
0 quadro Amarelo, que terminou invicto
primeiro turno, teve como primeiro com­
promisso no returno o jogo realizado contra
a equipe Verde. 0 jogo estava em seu se­
gundo tempo, e o marcador assinalava 3x3.
Catara, um pouco nervoso fez forte falta em
um adversário sendo expulso do campo pelo
juiz. W alter momentos mais tarde também
descontrolou-se rebelando-se contra o juiz,
sendo igualmente expulso. Keduzido a 9
homens o Amarelo não poude mais fãzer
0
'
'
-K
^
-Xs*.v^____ L
/
PAULISTANO
Por p e
perder
tempo
escolhendo
0 arroz?
Se
Vemos, na esquerda o Tro­
féu para o viee-cam peão
e a direita o Troféu para
o eampeão.
frente a equipe Verde e foi derrotada por
5x3. Catara e W alter em conseqüência fo­
ram suspensos pòr 3 jogos e não contando
também com o concurso de De Biasi e Edison
que se encontravam afastados por ordem
médica, seguiria o Amarelo daí para diante
desfalcado de quatro bons valores. 0 seu
segundo compromisso foi contra o Azul, que
levou a melhor por 2x1. A seguir o Amarelo
foi derrotado pela equipe Tricolor, que com
esta vitória passou a liderar o certame com
1 ponto de vantagem sobre a equipe Amarela,
vindo a seguir o preto com 2 pontos de dife­
rença e 0 Verde com 3 pontos. Cada ro­
dada programada apresentava maiores atra­
tivos. Os ponteiros sempre ameaçados em
seu posto davam um colorido diferente ao
final do Campeonato, pois nesta altura, fal­
tavam três rodadas para o término do
mesmo.
Na ántepenultima rodada o Tricolor
empatou com o Verde, enquanto o Amarelo
vencia ao Vermelho por W. 0. Estavam
ambos igualados no marcador, seguidos pelo
Preto com uma diferença de 2 pontos.
A penúltima rodada foi a decisiva para
a decisão do título. 0 Amarelo venceu ca­
tegoricamente a equipe Branca por 5x1,
JUNHO — JULHO, 1956
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P ag. 5
AMARELO
CAMPEÃO
(continuação)
i
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MODAS
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R. Teodoro Sampaio, 2.113
SÃO P A U L O
Vemos a esquerda o Troféu
A rtilheiro, destm ado ao
poleador do certam e e a
direita o Troféu eficiência,
ao m elhor jogador do
campeonato.
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P ag. 6
enquanto que o Tricolor caía inapelàvelmente
frente a turm a do Preto.
Na iiltima rodada, no primeiro jogo, o
Tricolor empatou com a equipe Azul, dei­
xando para a decisão do título o Amarelo
ccm 7 p. p. e 0 Preto com 9 p. p., que se
defrontaram no jogo imediato. Jogo dos
mais disputados travaram as duas equipes e
0 Amarelo mercê de um melhor entrosamento
em sua equipe yenceu com a categoria de
Campeão por 2x0, colocando assim o Tricolor
em segundo, enquanto que o Preto passava
para o terceiro lugar.
0 Verde, que muito prometia, pelos
reforços que recebeu para a campanha do
returno, só se apresentou bem nas primeiras
rodadas, fracassando totalmente nas jorna­
das finais.
Outro quadro de altos e baixos foi a
equipe Azul, que apesar de ter em suas
fileiras elementos de escól, chegando a ser
considerada por muitos como uma das me­
lhores equipes do certame, não ajustou as
PAULISTANO
AMARELO
CAMPEÃO
(continuação)
suas linhas e a sua colocação não foi satis­
fatória.
Os quadros Vermelho e Branco, se eqüi­
valeram em tudo. Perderam muitos jogos
por ausências, foram autores de algumas
surpresas, e quando compareceram com todos
os seus elementos sempre foram adversários
difíceis. Deve-se destacar contudo, a con­
duta do Vermelho contra o Preto e contra
o Azul, pois jogando com 8 ou 9 jogadores,
obtiveram, brilhantes vitórias, graças a sua
grande fibra.
O GOLEIRO MENOS VAZADO
Coube a Atilio, arqueiro do quadro Tri­
color a glória de ser o goleiro menos vazado
do Campeonato, motivo pelo que receberá
uma artística medalha.
AM ARELO (Campeão)
-x>.
0 ARTILHEIRO
Armando S an t’Anna, com 10 tentos, foi
artilheiro do certame. Bonita luta travou
com Roberto Levy, tendo a mesma terminado
no encontro Amarelo x Preto, pois antes
deste jogo ambos tinham 9 gols. Levy
ficou em branco enquanto Armando marcou
0 primeiro tento do jogo, gol este que lhe
conferiu o troféu Artilheiro.
^
.
-íí
: -
FILIZOLA. 0 CRAQUE DO
CAMPEONATO
Depois de um julgamento dos mais ri­
gorosos, coube a Pilizola, defensor do Branco,
0 título de melhor jogador do certame, ga­
nhando por este motivo o Troféu Consagra­
ção, destinado ao craque que mais se distinquisse na parte técnica e disciplinar.
RETROSPECTO DO CERTAME
TRICOLOR (Vice-Campão)
PRÊTO (3.*? colocado)
Em. nosso próximo número, daremos um
retrospecto do certame, com todos os dados
técnicos do mesmo.
II CAMPEONATO DE FUTEBOL
Estão abertas as inscrições para o se­
gundo Campeonato de Futebol, inscrições
estas que terminarão no próximo dia 15 de
Julho. Serão então escolhidos os capitães dcs
quadros, que por sua vez escolherão os ele­
mentos que integrarão as suas equipes. Os
elementos que quiserem participar deste II
Campeonato, deverão se inscrever com u r­
gência.
JUNHO — JULHO, 1956
ir!
0 Conto do Mês
O A partam
MALHAS
B L U SA S
Rua
AugustQ/
2414
VO LK SW A G EN ^
Facilita-se o Pagamento
Pronta Entrega
Aceita-se troca
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dirigido por técnico
especializado da fabrica
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5, SEÇÃO
DE
PEÇAS
BRA SILW ilG EI
$\N
Kua Augusta n. 2656
Tels, 80-91-22 e 80-92-50
No a p a rta m en to vazio^ sujOj sórdido^ os fan ­
ta sm a s fize ra m a aparição deliran te. Choravam^
riam^ suplicavam . Um canto^ outro^ traziam j ape­
sa r do im pessoalj recordações in con fessáveisj to r­
tu ran tes. Saudades iniensas do que podia te r sido,
do que não foij do a m a rg a m en te (na solidãoj na
n oitej no tempo)^ queridoj do que se imaginou^
do que se quis a cred ita r que seria. Um cigarrOj
um caféj as palavras. NojOj, esqu ecim en to, remorsOj tristeza^ abandono^ desesperança. Tiesamparo, inutilidade^ sensação de lôgro^ de te r sido
p isada, conspurcada, hum ilhada, im en sam en te hu­
m ilhada. R ecordações in con fessáveis andando
aqui e ali. Ju n to com outras que não se quer
lem bra r e que poderiam ser faladas. A té a exaus­
tão.
Quase m ateria liza çã o do que se viveu, do
que ficou, do am argor, do tédio, do que se teim ou
em g radu ar como u m a lesm a.
L á de fora, no cam inhão cheio, vulgar, o cho­
fer, o carregador, o m enino, ch am aram a m ulher
que, de olhos gran des no rosto de pré-suicida, peram bu lava pelo que tinha sido, querido que fósse.
M ais e m ais. A n dar m ais e m a is com os braços
longos, cigarro nos lábios, ta m b ém su ja, su ja de
ta n to tra b a lh a r para aquêle outro m undo que de­
veria vir, tão su ja como o apartam en to estran h a­
m en te nu, m as ao m esm o tem po vivo, to rtu ra n te
e bom.
E la não quis escu ta r os cham ados, teim ando
sem dó de nada, a p eram bu lar pelo que d everia
te r sido, do im en sam en te chorado em segrêdo. D eu
u m a risad a sórdida, cínica, fê z um tre je ito m au
que tin h a apreendido. P ensou coisas ta m b ém in­
co n fessá veis e n ada líricas.
A ssim m esm o, as
p ern as con tin u avam a levá-la, aqui, ali, aqui e
acolá, a v e r fa n tá stica s m aterializações. Uma
hora quase se assustou. A m en te a enganava
com o já fizera , fazen do-a ver, v e r como se fôsse
verd a d e. O sorriso cínico brotou de novo, creio
que a té falou um palavrão cabeludo e batendo a
p o rta com fôrça, fechando-a à chave com in sis­
tência, experim en tan do-a como era seu costum e
para v e r se esta v a m esm o tran cada, saiu corren­
do, entrou no cam inhão e deu u m a desculpa qual­
quer, fá cil, com preensível, p a ra os hom ens que
esta v a m im pacien tes, chateados.
Éla de fora, no sol, na vida , o apartam en to
foi ficando cada v e z m ais u m a m ancha extin ta,
PAULISTANO
MAIOR E M ELHOR SORTIM ENTO EM
W H ISK H YS,
COGNACS,
VINH O S
E
LICORES D E ORIGEM
CONSERVAS EM GERAL — E SPE C IA ­
L ID A D E S
PR Ó PR IA S
EM
MASSAS
FR E SC A S E PANIFICAÇÃO
COMÉRCIO COM G ÊNEROS ALIM EN­
TÍCIOS E IMPORTAÇÃO
ento V a zio
d ia r ia m e n t e
:
Carnes — Carnes Sem ipreparadas — A ves
em Geral
VARIEDADES
sufocada^ que tinha^ que precisava^ que d everia
desaparecer^ num a grande^ enorm e parte.
A ssados e F rios — P erús — Tender-M ades
— Lombos — P resuntos — Saladas, e t c . . .
COZINHA P R Ó PR IA
“Ser duraj despida de emoções^ cínicaj em pe­
dern ida” — ela pensou^ quase falou alto^ ficando
com m êdo de a ssu sta r os com pan h eiros..................
“Tudo de novo. Tudo de novo” — continuou. —
“A gora nova mudança^ arrum ações, m u ita s arru ­
m ações, refa zer o desfeito, re fa zer o d e sfe ito . . .
Como refa zer o desfeito f O desfeito não se refa z,
não volta, não se refaz! A h! sim , o desfeito , o
que nunca foi feito , o sim ulacro, a com édia em
que desem penhara o papel ridículo de bôba da
côrte (h averia bôbas na c ô rte j, o d esfeito ”.
Mas onde ela esta va m esm o ? Ah, a m udança,
refa zer o desfeito, trab a lh a r dias e dias a a rru ­
m ar ta n ta coisa, m oveis, roupas, pan elas, p reg a r
quadros, a rru m ar pra teleira s com cerâm icas, p o r­
celanas, coisinhas que viera m pouco a pouco p ara
o apartam en to que, no com êço, era im en sa m en te
hum ilde, quase assim vazio, im pessoal, que fo ra m
ganhas, com pradas, que tiv e ra m h istó ria s d iv e r­
sas. E os livros, arrum á-los, a rte, ciência, tudo se­
parado, litera tu ra fran cesa aqui, lite ra tu ra ita lia ­
na, espanhola, tudo separado, em ordem , em série,
em série.
E ela tam bém fica ria em série? Seria um a
gran de dona de casa, fa ria m acarrão aos dom in­
gos, com pen etrada, de a ven ta l, com m ôlho, te ria
um galinheiro, horta, não era o que queria, o que
sonhava, o que desejara ta n to f S eria um núm ero.
Um número. Um núm ero. A rru m a ria coisas des­
feitas. A rru m aria o desfeito. O que ela arru m a ­
ria? O desfeito. N úm ero? Sim , seria um nú­
mero.
Queria rir. R ir de si m esm a. R ir de tudo.
R ir do que fôra, do que quisera ser, da candidez,
da crença, da bobagem , da ilusão, iria se r p rá tica ,
rígida, com m acarronada com m ôlho, com sim p li­
cidade, nada de pensar. N a d a de pensar. Ah, o
desfeito, m eu D eus, o desfeito, m eu D eus, o des­
feito !
O cam inhão pulou, fô ra um a pedra, a m u lh er
que no apartam en to an dava etérea, cinza, sonro,
quase am arela, deu um a m ord id a na língua, ficou
am arela de verdade, e depois soltou um palavrão
tão feio (d esta v e z falou m esm o !), que assu stou
a té o chofer, o carregador, o m enino. D epois ela
olhou o sol e riu.
«
t • NO G Ê N E R O
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B U A AUGUSTA, N . 2948
F on es: 8-9630, 8-5064, 8-2923
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JUNHO — JULHO, 1956
P ag. 9
M OM ENTO
LITERÁRIO
Paulo DANTAS
OS ROMEIEOS D E BOM J E S U S DA LAPA
E xiste, no E stado da B ahia, á m argem do R io São F ranciseo,
um a cidade, que é das m ais curiosas do B rasil. T rata-se de Bom
Jesu s da L>apa, m unicípio fam oso pelas suas rom arias m ísticas de
grande fervor, anualm ente realizadas na prim eira sem ana de agôsto.
N os dem ais dias do ano, a cidade de Bom Jesu s da Lapa pode
ser igualada às dem ais cidades sertanejas do B rasil nordestino. Seu
com ércio é pacato, suas ruas são sonolentas, e o sol, aquêle incle­
m ente sol do Septentrião, queim a os dias, as criaturas, as plantas,
os anim ais. Só da m argem do rio vem um ventinho, á s vêzes fres­
co, outi’as tépido^ o qual correndo pelos cam pos e pelos m orros
atinge a cidade n a baixada, refrescando-a.
A fam a desta cidade veio de um a gruta, a onde está situada
um tem plo religioso, que é tido como m ilagroso, p ois ali, segundo a
crença da tradição oral, o B om Jesu s h abita com suas graças e com
seus m ilagres. D ai a razão de ser d essas rom arias anuais do m ês
de agôsto, quando descem rom eiros e v isita n tes de todos os cantos
do B rasil.
A cidade se anim a, se engala, vira festeira. H otéis, pensões, ca­
sa s de côm odos se abarrotam , não existindo vagas. F am ílias hos­
pitaleiras abrigam rom eiros, m as m esm o assim a m assa hum ana,
enorm e e crescente, ainda fica ao desabrigo, m uitos dormindo em ­
baixo de cam inliões, arm ando redes p elos m atos da redondeza, etc.
B om Jesu s da Lapa é um a das grandes cidades m ística s do
Brasil. Sua fam a ultrapassoti as dem ais, porque a tradição reli­
giosa do sertanejo nordestino a escolheu, com sua gruta, para um a
rom aria anual de grande efeito e afluência.
N a prim eira sem ana de agôsto. Bom Jesu s da Lapa vira «patio
am bulante» de m ilagres, p elas suas ruas desfilando um exército de
m endigos, de aleijados. Como que Canudos renasce, sem a violên­
cia do tem po de Conselheiro. M as em m eio dessa n ota de m iséria
reina a alegria dos cantos populares, do pinicar dos violeiros, das
festas, das barraquinhas coloridas arm adas em parques de diversões.
A s canoas descem o rio, tam bém enfeitadas, cada fita sim boliza
um a graça oferecida. O rio se enche de canoas num a procisão
aquática de singular efeito. Todos querem visitar a gruta dos m i­
lagres de B om Jesu s da Lapa. Padres pregam a palavra de D eus
aos rom eiros que buscam , naquele conjim to m ístico realm ente po­
deroso, a fé, a alegria, o vigor, a p aga de prom essa, etc.
Bom Jesus da Lapa possui campo de aviação e pode ser também
/Visitada por turistas de roteiro apressado, desses que apreciam as
singularidades m ísticas brasileiras. E uma cidade que vale a pena
ser visitada, mormente na primeira semana do mês de agôsto, quan­
do, como já dissemos, realizam-se as assombrosas romarias, reinando
a floresta das muletas 0 o oratório festivo da miséria nordestina
em desfile.
Sam uel R aw et publicou
pela L ivraria José Olimpo um
belo e com ovente livro de con­
tos. Palco principal da ação:
o mundo judeu no B rasil. Tí­
tulo: “C ontos do Im ig ra n te ” .
P ágin as de com ovente fundo
m ístico.
P
ag.
10
L uis de A quino, p o eta de
Sergipe, um a v o z lírica que
su rge na provín cia, publicou
um in teressa n te livro de poe­
m as m odern os: “CAIÇA”. E s­
te é o nom e de um pobre rio
da cidade de Sim ão D ias. E d i­
tou o livrinho o M ovim ento
Cultural de Sergipe, dirigido
pelo escrtio r José A ugusto Gar-
Fundido o abc nordestino
com a roupagem elegante da
poesia moderna (autêntica),
João Cabral de Mello N eto reu­
niu na sua últim a antologia
poética, ^^Duas Á guas”, além
de outros, os poem as “ O R io ”
e ^^Vida e M orte S everin a”, on­
de canta o drama de um re­
tirante.
R io ” foi premiado
pela Comissão do Quarto Cen­
tenário (cem m il cruzeiros) e
assinalou a m udança da linha
poética do consagrado poeta
pernambucano. EdÃção da Jo­
sé Olimpio.
Teim o P adilha, jo vem poe­
ta de Ilheus, B ahia, estreou
com “O Girassol do E spanto”.
P refácio de A donias Filho.
E dição da Casa do E stu d a n te
do B rasil.
Tendência m oder­
na. M uito lirism o. Um pou­
co de herm etism o. Im agen s
acesas.
É um a voz poética
com que se pode contar a no­
víssim a geração.
T alento e
sensibilidade.
R enata P alotini publicou
seu terceiro caderno poético.
Trata-se de Monólogo V ivo”.
R eunião de poemas diversos. A
jovem poetisa paulista, que é
advogada m ilitante, afirm a-se,
poèticam ente, num novo bloco
de lirism o e inquietação hum a­
na. Sente-se a poetisa (since­
ra) em toda a obra de R en ata
Palotini.
N a tan ael de C arvalho A n­
drade publicou pelo “J orn al
dos L iv ro s”, “A P ro m essa ”
crônicas e versos. L ivro sim ­
ples. C ontando casos serta n e­
jos. N a rra tiv a s diretas. JÊ o
esforço de um a criatu ra sensí­
v e l que g o sta de ler e que ago­
ra escreve seus relatos sim pló­
rios.
PAULISTANO
GINÁSTICA
Realizou-se no mês passado unia homenagem da díretoi ía da seção de ginastica, aos p a rti­
cipantes infantis da mesma. N a foto vem os um flagrante da fe sta notando-se os garotos
que foram prem iados, a sra. d. Dóra de B arros, D iretora Social, o snr. Reichenhach P rofessor
de ginastica o snr. Jarbas A ratan gy diretor de Tenis e a sra. d. Marianinha
A yres N etto, D iretora da A ssistên cia Social.
Instituto
A ng lo-A m erican o
RUA A U G U S T A , 1919 -
F ON E 31-4276
ANUNCIA A A BER TUR A DE MATRÍCULAS PA R A
CURSOS E S P E C IA IS DURANTE AS FÉ R IA S DE
JULHO E PA R A NOVAS TURMAS NO SEGUNDO,
SEM ESTRE ESCOLAR
Cursos para adultos e crianças.
Professores Ingleses e Americanos.
regulares e intensivos.
Turmas limitadíssimas.
Ambiente seleto.
Cursos
l^ m
íb
á
io
tM
mmm
%-ír^'ís■ <• ;
í.íy-s ' - «■•/i
HERALDO
w'
'''%'
;
Heraldo C. de G itahy, nasceu em 29
r. '^W,' ''k
I
de dezembro de 1951 e é filho da sra.
Eunice Caira G iíahy e do snr.
Heraldo de Souza Gitahy.
C E C ÍL IA H E L E N A
Cecilia Helena Shainma Lisbrôa, é [ilha
da sra. Cecilia Sham ma
Lishôa
e do
sr. V asco Lisbôa.
R E G IN A
H ELENA
■%
Regina Helena M oura
de Casfro^ nasceu no
dia 21 de julho de
1951, sendo filha da
snr a. Dinah M oura de
Castro e do snr. Ben^
jamin de Castro.
P
ag.
12
PAULISTANO
Beatriz de Azei^êdo
O nde ela chega, a Alegria
chega também ao seu lado!
Q uanta vida e simpatia,
traz no seu vulto encantado!
E nos dias de verão,
quando em ouro esplende o sol,
aprecia a natação,
e também o voleibol. . .
N asceu no 12 de junho. . .
dezessete anos de idade. . .
o Tem po, do próprio punho,
lhe escreveu:
F elicid a d er
Como mulher, algum dia,
quer casar e ser feliz. . .
eis ai a biografia
da menina Beatriz.
D ALM O FLORENCE
Já Beatriz estudou
violão e piano, mas,
aluna do *'Des O iseaiF,
o científico [az.
E vai compondo os seus planos,
da vida em plena doçura. . .
estudar mais cinco anos
no curso de A rq u itetu ra . . .
Biil
E deseja viajar,
O horizonte é uma Esperança,
ir, talvez, singrando o M ar,
para o Egito, Itália e França. .
O s bons livros têm-na prêsa,
a leitura de um poem a. . .
apreciando a Beleza,
também gosta do cinema. . .
Branco e amarelo. . . as mais belas
cores que os olhos lhe dão. . .
o amarelo, nas estrelas. . .
o branco, no coração!
E m sonhos não acredita. . .
(sendo-lhe a existência rara,
tendo a vida assim bonita,
sendo ela, acreditara. . .)
JUNHO — JULHO, 1956
iilP ii'
lililí
l i i
iiiiiiií
-use
c
Creme de Barbear lngram ’s,
em tu b o ou em o o te , com
ou sem m entol
loção Faciat ingram 's
lo ç ão V ltolis«
com plem ento indis
elimino o cospo
pensãvel o p ô s o b o r b o :
am o cío o bo rb o , d o n d o 0
p ro te g e o pele,
vitolízo os cobeios. fixo
pele umo sensaçôo
evito irritoçôes
sem en g o rd u ro r, d eixondo
um suove e d iscreto
d e co n fô rto
Um pouquinho
foz um mundo d e espumo.
e deixo no ro sto um
frescor og ro d âv el
produtos
VITALIS
perfume masculino
de
fama
m undiais
A Séde de Hoje e a Séde de Ontem
por Ricardo Cavalcanti de Albuquerque
Mais um m ês se passou. Salm os de Junho e
entram os em Julho. Cada dia que passa, apro­
xim a m ais os diretores, sócios e adm iradores do
P aulistano, do seu grande sonho, que é sem dú­
vida a concretização de velhos ideais e da gran­
de necessidade que im põe o grande número de
associados do alvirubro — a nova séde.
E o que representa a séde nova para essas
pessoas?
P ara os D iretores, a conclusão vitoriosa dos
esforços que vinham tam bém de outras direto­
rias. E ntre os diretores devem os ressaltar a per­
sonalidade incansável de nosso presidente, que
diariam ente é visto nas novas obras, fiscalizando,
apressando a sua finalização.
P ara os sócios, as novas dependências sign i­
ficam maior comodidade e m elhores m eios de de­
senvolver as suas atividades sociais, e por outro
lado tam bém as atividade esportivas, um a vez
que com a nova séde, terem os a nova piscina.
P ara os adm iradores, representa a nova séde
o que ela contém de m ais nobre e de m ais gran­
P ag . 14
dioso. R epresenta a fôrça de vontade de uma
geração, o desprendim ento de grandes homens,
o trabalho sacrificado, cansativo, porém frutivo,
de diretores de um a entidade, a cooperação dos
sócios que realm ente amam o seu clube, enfim
é toda um a grande fam ília, em um «tour de
force» para um grande objetivo.
29 de Dezembro de 1956 representa para a
atual geração, o que 29 de Dezembro de 1917 re­
presentou para a geração passada.
Mais tarde, quem sabe quantos anos passarão,
estas dependências que hoje se constituem em
m otivo de orgulho para nós, serão pequenas e,
outra geração com outros en tu siastas e dedica­
dos diretores, com outras, m as não menores, di­
ficuldades, construirão um a outra séde.
Porém, êles não poderão esquecer da grande
obra de hoje, como nós não nos esquecem os e
nunca nos esquecerem os da grande obra da ge­
ração passada.
PAULISTANO
ííSwssíSí®
iiliiiiiiiiilii
0 Nome do Mês
À Senhora
Vasco
Cisbôa
Foi em Bragança Paulista,
iilili
que Cecilia, filha do sr. Raul
S ||p s »
Shamma e de d. Elizabeth Leite
Shamma, abriu os olhos (e que
lindos olhos) para a vida, num
dia 10 de Junho.
Herdando tantos encantos
de seus paes, preparou-se para
o futuro no Pan-Americano,
no Santa Inês e no Saint Paul School.
Como 0 seu coração é tão grande
como os seus encantos, Cecilia, é hoje
uma voluntaria do Hospital do Câncer,
levando aos enfêrmos o confôrto de sua
dedicação, demonstrando assim, uma de
suas muitas qualidades; a do coração bem
formado, que encontra recônforto fazendo
0 bem.
Travou então conhecimento com o
Dr. Vasco Lisbôa. 0 bom destino marcara-lhes aquêle encontro feliz.
Casaram-se em São Paulo, onde re­
sidiam na ocasião, em 25 de Junho de
1946.
Dêste feliz enlace nasceram Raul e
Cecilia Helena, dois encantos que aumen­
taram a já crescente felicidade do lar dos
Lisbôas.
JUNHO — JULHO, 1956
Além de sua dedicação no Hospital
do Câncer, Cecilia tem especial interesse
pela poesia, lendo em todos os momentos
de lazer, livros de Rubaiyat e Menotti dei
Pichia, seu autores prediletos.
Aprecia também a decoração de in­
teriores. A sua casa no Brooklin, bem
revela esta sua tendencia para aperfei­
çoar ambientes.
Gosta imenso dos esportes, aprecian­
do mais a natação e o hipismo.
Dá-nos prazer, imaginar o merecido
sucesso que o casal Vasco Lisboa está
obtendo no momento presente.
Ele exercendo com competência o seu
mister, nas horas de trabalho, ambos bri­
lhando na sociedade local, demonstrando
a todos a sua simpatia e a sua tradicio­
nal hospitalidade.
P a g . 15
Zul eik a Z a b l i t h v e n c e u
BEATRIZ R. AZEVEDO, ANA MAR­
GARIDA SALLES, EUNICE RAMOS
DE ABREU, MARIA H ELEN A F E R ­
R A R I COSTA, MARIA ELIZABETH
STROETER, N E U SA ESTEV ES, H E ­
LENA MACHADO DA SILVA, MONIQ UE N EU V EILLE E MARIA
H ELENA ANDRADE AS DEMAIS
F IN A L IST A S. — PRÊM IOS. — DIA
25 DE AGOSTO, O GRANDE BAILE
REVISTA
PAULISTANO
1 placa em pratã e vermel, com dizeres
alusivos ao concurso. — à primeira colocada.
w
CASA TUDOR — R E FIN E T T I
JO A LH ER IA
Z U L E IK A Z A B L I T H , vencedora da prévia.
Realizou-se no mês passado a última
apuração do concurso que escolherá pela
prim eira vez a garota que será a represen­
tante da graça, beleza e elegancia do C. A.
Paulistano, a CHARM-GIRL 1956.
Este concurso promovido por “ PA U LIS­
TANO’’, obteve grande sucesso, atingindo a
votação que elegeu as dez finalistas, a casa
superior aos 2.000 votos, bastando dizer que
a primeira colocada, senhorita Zuleika Zablith
atingiu a 347 votos.
OB PRÊMIOS
1 relógio de pulso, suísso, 15 rubis, fo­
lheado a ouro, para a segunda colocada.
CASA SOTERO
1 rádio de cabeceira, para a terceira
colocada.
CIA. PAULISTA DE CHENILLE,
TECELAGEM E CONFECÇÕES
1 tapete de Chenille, a prim eira colo­
cada na prévia, sta. Zuleika Zablith.
1 tapete de Chenille, para a primeira
colocada nas finais.
2 conjuntos de dormitório, para a se­
gunda e terceira colocadas.
Os prêmios oferecidos para as dez fina­
listas, são os seguintes:
JACQUES HASSON
CLUBE ATLÉTICO PAULISTANO
1 colar de pérolas — à'prim eira colocada
P a g . 16
1 estojo do famoso produto de beleza
“ Apisérum”, acompanhado da máscara, para
a primeira colocada.
PAULISTANO
a prévia do "'C harm -G irr"
APRESENTAÇÃO
CASA ^^666”
1 corte para a prim eira colocada na
prévia, srta. Zuleika Zablith, e 1 corte para
cada uma das três primeiras finalistas.
FÁBRICA DE TECIDOS BANGU
1 corte de tecido para cada uma das
finalistas.
TAUFICK CURY
10 cortes de tecidos para blusas, para
cada uma das finalistas.
IVY CABELEREIRO
Penteará as dez finalistas para o Baile
de Gala.
DAS
CANDIDATAS
Afim de apresentar as candidatas fina­
listas á imprensa e aos jurados, no próximo
dia 10 de Agosto será realizado um CockTail que contará com a presença das candi­
datas, jornalistas e jurados.
BAILE DA
CHARM-GIRL”
Finalmente no dia 25 de Agosto, sábado,
com início ás 22 horas, será realizado o gran­
dioso baiíe, no qual será eleita a ‘^CharmGirl 1956”.
0 Baile será animado por uma grande
orquestra e o traje será a rigor.
A meia noite as candidatas serão apre­
sentadas aos presentes e entre elas será es­
colhida pelo ju ri a que representará a beleza,
a graça e a elegancia do C. A. P.
0 JU R I
0 ju ri que escolherá entre as dez fina­
listas apontadas pela prévia, a que será a
CHARM-GIRL 1 9 5 6 estará assim constitu id o : Luiz de Oliveira Barros, d. Dora
Andrade de Barros, Cyro Christiano de
Souza, Pedro de Magalhães Padilha, A r­
mando Lucio SanGAnna, Manoel Victor de
Azevedo Filho, srta. Lêda Caira, Jorge
Ferreira ^de ^^0 Cruzeiro^’, Daniel Linguanotto de Manchete’’ Tavares Miranda, das
Folhas” Job Bassit e Mattos Pacheco dos
‘^Diários”.
RESULTADO
RAM OS
DE
ABREU
e a direita, A N A M A R G A R N
DA
APURAÇÃO
1.-) Zuleika Z a b lith .............................................
2.«) Beatriz C. R. A zev ed o ..........
J.«) Ana M argarida S a lle s ............
4.^) Eunice R. de A b r e u ..........
4.«) Maria Helena F. C o s ta ...................
6.°) Maria Elizabeth Stroeter
6.^) Neusa E s te v e s .................................................
8.°) Helena Machado da Silva
8.«) Monique N e u v ille ....................
10.«) Marilena C. Rodrigues . . . . . .
A esquerda a 4 ^ colocada, EU''
N IC E
FIN A L DA
DA PRÉVIA
S A L L E S , que se colocou
em terceiro lugar.
.,
..
.,
. .
.
.
..
..
347
250
189
174
174
167
167
164
164
151
E n tre E la s e s tá a
^%///
m ífííllIliÊ M Ê
‘‘C h a r m - G i r l 1 9 5 6 ”
' °^Sit
*
SERRARIAS
A l m e i d a Porto S/A
INDUSTRIAS
E
COMERCIO DE
MADEIRAS
ESCRITORIO
CENTRAL:
RUA MONSENHOR ANDRADE, 388
C A I X A
P O S T A L
792
SÃO PAULO
TELEFONE 33-4188 (RÊDE INTERNA)
ENDEREÇO TELEGRÁFICO:
‘ ‘ M A D E I R A L ’ ’
S E R R A R IA
A L D IA N Ç A
P R E S ID E N T E ALTINO
E S T A D O DE SÃO P A U L O
Verdades...
Cochichos
0 simpático Job Bassit, que ultimamente
tem se revelado um ótimo ponta direita (na
25 de Março), parece que anda ‘‘caidinho^’
por uma das nossas lindas “ Charm-Girl”.
Qual será a eleita?
S ERRA RIA
P A R A G U A Ç U
P A R A G U A Ç U P A U L IS T A
ESTADO
DE
SÃO
PAULO
S E R R A R IA
F L O R E S T A
R O L A N D I A
ES T A D O
DO
P A R A N Á
S E R R A R IA S STA. G U IL H E R M IN A
A R A P O N GAS
E S T A D O
DO
P A R A N Á
Depois de longa ausência, volta o Casanova, aliás Casabona, a freqüentar o clube
e para alegria dos brotos, solteirinho da
s ilv a ... Parece que o Clube dos Celibatários
ganhará mais um sócio.
Em falar em Clube dos Celibatários,
foram aprovadas as seguintes propostas para
novos sócios: Caio Moura, Armando Feria,
Antonio Lenhoso, Yirgilio Rosi, Ricardo
Cavalcanti, Carlos Roberto Mattos, e João
Meireles.
ESCRITORIO
IM OBILIÁRIO
WASHINGTON
HELOU
Ru a L ibero B adaró, 182 ■
8.0 and. -
A Zuleika Zablith está de parabéns pelo
espetacular sucesso obtido na votação da
prévia do concurso da “ Charm-Girl”. Que
votação. . . trezentos e tantos adm iradores!
A parada é dura hein, Job?
Vocês já repararam como o Jairo é todo
maneiroso ? Até parece o Belo B rum ell. . .
Que p in ta .. .
33-3311 e 36-0221
SÃO
P
ag.
20
PAULO
PAULISTANO
e Boatos
VALE A PENA À
BEM DE SUA ECO­
NOMIA, COMPRAR
NA
por Dona V A R E JE IR A
Certo associado deseja se candidatar a
deputado nas próximas eleições. Para que
seja eleito com toda a certeza, pretende con­
tra ta r 0 Wilson Pinto Ferreira e o U birajara
Pilagallo, que se revelaram ótimos cabos
eleitorais nas eleições da Charm-Girl.
Loja
Os “ plays-boys” do Paulistano, descobri­
ram uma nova formula de pin ta”. Ven­
deram seus carros e compraram lambrettas.
Cláudio Melo ( G . . . a ) adivinhem qual
é 0 apelido), Comin, Gilberto, Atilio, De
Biasi e outros que a reportagem não anotou
formam a turm a boêmia do Paulistano.
Freqüentadores assíduos e bate-papo até
altas horas da madrugada. ( G . . . a ) todos
os dias ás 10 horas tem um telefonema
fantástico, que todos os detetives do clube
estão trabalhando no sentido de saber qual
a pessoa que o recebe.
Uma parada de elêgancia com os mais
finos e mais origi­
nais tecidos nacio­
nais e extrangeiros
Nelson Godoy está ^Gn love” outra vez.
Será que agora v a i. ..
Senhores, pais e irmãos, noivos e namo­
rados, tomem cuidado com um rapaz que está
pegando tudo atualmente. ^Seu nome ? —
Carlos Azambuja.
JUNHO — JULHO, 1956
Rua 25 de Março, 666
Fone:
32-49-09
P
ag.
21
/I sociedade seria maravilhosa, se todas as mulheres
fossem casadas e todos os homens fossem solteiros
EXCLUSIVO DE “ HUMORISMO”
(proibida a sua transcrição toda ou parcial)
t GRmiDE E PR O lB ID t
EltlTREVISTÜ
C hegam os à casa de m adam e R. P., a
m andado do diretor d esta secção, acom pa­
nhado de nosso fotógrafo, afim de conse­
guir m ais um a grande entrevista. A casa
m uito bem localizada no próspero bairro
do B ichiga, apresentava-se como em dia
de festa. M uita gente lotava os salões da
fina residência, principalm ente am igos par­
ticulares da senhora B . P. N ão consegui­
m os localizar o seu marido, que nos parece
viajara, dai a festa. Ao aproxim ar-m o-nos
de m adam e B . P. ela im ediatam ente fez
um a posse para a objetiva, e nós com eça­
m os o bombardeio de perguntas.
— Madame, a senhora é casada ha
quanto tem po?
— 1 ano e 5 m eses.
— Feliz.
— Muito feliz.
— Quantos filhos a senhora tem ?
— Dois.
— G êm eos?
— Não.
— Que acha dos hom ens em geral?
— Acho que os hom ens in teligen tes hão
dão bons m a r id o s ...
(R etrucam os — é
que os hom ens in telig en tes não se casam .)
— Que conceito tem a senhora sôbre
o rádio e a televisão?
— São realm ente duas grandes fôrças
educativas. P en a é que a m aior parte do
público já ten h a concluido o curso prim ário.
— Que pensa sôbre a m oda?
— E m m atéria de roupas a s m ulheres
nunca se im portam com a opinião dos ho­
m ens. A final de contas não se pergunta a
um inim igo qual a arm a com que prefere
ser vencido.
R etiram os agradecidos da casa de m a­
dam e R. P., e ao chegarm os ao portão as
luzes se apagaram .
P ara ser feliz com um homem é necessário
compreendê-lo bem e não deixar de amá-lo. Para
ser feliz com um a mulher, é necessário am á-la
m uito e não tentar compreendê-la.
* « «
Um idiota rico é uhi rico.
Um idiota pobre é um idiota.
♦
♦
♦
E ra um bebê tão feio, tão feio, que a m ãe
mandou saber se não podia devolvê-lo e ficar
com a cegonha.
* « 4c
O m al dessas criaturas que se fazem por si
m esm as é a falta de acabam ento.
Um am ericano no B rasil notou duas coisas
ruins em nossos restaurantes: 1.» Nenhum dêles
serve meias* porções às crianças. ^ 2.» Tôdos ten­
tam servir m eias porções aos adultos.
4c
4>
4c
Certo corretor «muito conhecido» na praça,
dirigiu-se a um a das nossas livrarias e adquiriu
um livro intitulado «Como fiquei rico!».
Já se
retirava da livraria, quando olivreiro gritou-lhe:
— Cavalheiro!
Acho bom o senhor levar
tam bém o Código P e n a l. . .
4c
4c
4c
A conhecida artista M arilyn Monroe, aparece
em seus film es cada vez m ais destituída de rou­
pas. .. Procurou ela um facultativo afim de ser
vacinada.
— Quero, disse ela, esta vacina em um lugar
que não apareça.
D isse o m éd ico:
— A senhora quer fazer o favor de pôr a lín­
gua para fóra.
NÃO É QUE A M ULHER
SE JA PERIGOSA, O HO­
MEM É QUE E SU SC EP­
TÍVEL
PAULISTANO
Seja bondoso com os anim ais. N inguém pode
dizer se am anhã não precisará que o m acaco lhe
dê um amendoim.
O fato de um indivíduo ser um a grande au­
toridade em determ inado assunto não exclui a
possibilidade dêle acertar de vez em quando.
E como dizia àquela coisinha hiperm oderna
àquela outra criatura feita de exem plos da vida
cotidiana: Você não im agina como foi estranha
a m aneira de nós nos conhecerm os .Fom os apre­
sentados!
— Qual é a idade da m adam e?
— Bem, sehor J u iz ... isto é, 27 anos e al­
guns m êses.
ic?»:e:8:8:e:83:e:e:0^^
S o c ie d a d e
C om ercial
Construtora
S. A.
— Vamos, coragem m inha senhora, diga-me
a quantidade de m êses.
— 239, senhor Juiz.
N um a conferência, um hom em postado no
fundo do auditório aplaudia frenéticam ente o ora­
dor. Vejam os o conferencista:
— P ois é o que digo, m eus senhores. O ál­
cool é a desgraça da humanidade, e como tal deve
ser atirado ao fundo do mar.
— Bravos — -grita o hom em no fundo.
— A mulher, m eus senhores, é causadora de
m uitas desgraças entre o s hom ens; é m esm o a
perdição do sexo forte que não titubeia em m a­
tar pela mulher. Também ela deve ser atirada
ao fundo do mar.
Muito bem, bravos, continua o nosso am igo
no fundo do auditório.
— Gostaria, m eus senhores, de conhecer àque­
le cavalheiro que tão gentilm ente m e apl^-ude.
Díga-m e, cavalheiro amigo, qual é a sua pro­
fissão?
— E scafandrista, Sr. Orador.
AGUARDE! BREVE D. CARANGUEJEIRA COM OS
ÚLTIMOS ACONTECI­
MENTOS SOCIAIS
JUNHO — JULHO, 1956
Arquitetos
Engenheiros
Empreiteiros
Construtores
R ua
Marconi, 53 —
e 5^ andar
F one: 34-7197 — End. T elegraf. «GUSA»
SÃO
PAULO
P a g . 23
I
I
I
I
C ii g a r r o s
i
i
Piccadilly
I
I
I
I
I
I
I
i
I
I
I
I
I
I
i
I
§
I
i
I
I
I
I
Sim, am igo! Com o nom e «Discolândia», que
você já deve conhecer através do program a do
m esm o título pela Rádio Excelsior, todos os do­
m ingos ao m eio dia, iniciam os aqui esta m odes­
ta secção, que vai levar até você, sem pre a lg u ­
m as curiosidades sôbre tudo que se passa no
mundo das gravações. N ão tem os a pretensão
de aprender «furos», ou novidades em absoluta
prim eira mão; querem os apenas lembrar você o
que existe no m undo dos discos. E para c o -.
m e ç a r ...
E L ISE T T E CARDOSO M UDA D E GRAVADORA
R evelada pela Todam érica, com a «Canção
de amor», a cantora E lisette Cardoso transfe­
riu-se para a «Copacabana». Perde assim a eti­
queta dos tres sininhos, onde E lisette últim am ente vinha gravando, e ganha a m arca do «Ca­
ramujo», que assim fica com uma linha de fren­
te form idável: A ngela Maria, Leny Eversong, Inesita Barroso, Dolores Duran, Carminha Marcarenhas. Carm elita Alves, H eleninha Costa, Carmen
Costa e agora E lisette Cardoso, sem falar no
«cast» m asculino.
JORGE VEIGA E OUTRA SA3IBA «BEM»
O com positor M iguel (Café Socyte) Gustavo,
apreseta um novo trabalho do m esm o estilo de
«Café Socyte». D esta feita está gravando o sam ­
ba «Boite Tra-la-la». Como não podia deixar de
ser, o intérprete é o caricaturista do Samba: Jor­
ge (aviador) Veiga. E como vende o disco.
I
I
i
OSN'Y SIUVA FE Z UMA VERSÃO
i
I
I
I
I
I
I
! uma dehicia I
Sn
19
§
I
I
I
lilllH lillH IIliH B liiiS IIIIH II
P
ag.
24
Quem não conhece a bela página de Madriguera «Adiós»? Agora aparece um a bonita ver­
são ,em português dó próprio intérprete da gra­
vação: Osny Silva, acom panhado pela orquestra
de Luis Arruda P aes e coro. N esta chapa da
Cdeón, está provado o slogan de Osny: «A' mais
bela voz de São Paulo».
MÜSICAS JU N IN A S
Até o mom ento de encerrarm os os trabalhos
desta ed ição,, apareceram apenas duas gravaçõe*s
especializadas para as próxim as F estas de São
João. São elas: «Meu São João» e «Bandinha de
Roça», com Paulo Fernandes, e «Festas Juninas»,
cm a B andinha de Altam iro Carrilho. O curioso
do fato é que são dois discos da «Copacabana».
PAULISTANO
LANDIA
SERVIÇO AUTOMÁTICO I
de 3 em 3
dias
W A LTER GUILHERM E VOLTARA?
Sim, leitor amigo! E sta é a notícia que nos
chega agora. O fam oso «Bandleader», ausente
de Rádio, B ailes e D iscos há quasi 5 anos, W alter Guilherme, está form ando novam ente sua or­
questra. Não tem os a m enor dúvida que será,
como foi, outra vez a m elhor orquestra de dansas
de São Paulo.
©
um a unidade de n ossa frota de
transporte passa por sua residência
O CHA CHA CHA
A Columbia lançou há poucos dias um a gra­
vação da orquestra de X avier Cugat, que gravou
pela prim eira vez este novo ritmo: O Cha cha
cha. Parecido com o Mambo, porém m ais gosto­
so de se dansar. C ugat gravou um grande su­
cesso lá dos EE. UU., «Me lo dijo Adela», conhe­
cida tam bém como «Sw eet and gentle». Aprovei­
tando a ocasião de um outro sucesso, a Colum­
bia acoplou o disco com o fado «Lisbôa antiga».
Boa pedida.
para retirar e entregar
sua roupa
0
Lim peza absoluta, sem o m inimo dano para os tecidos ou botões.
0
Serviço esm erado.
I
1
I
i
I
i
I
I
I
I
I
LAV HDERiaS riRATINIHGA S. A. II
I
R. U L ISSE S CRUZ, 527
T elefones: 9-0453 e 86-6646
i
i
K I K I
Você sabe o que é isso? Claro que não!
P ois trata-se da versão am ericana das «Lavadei­
ras de Portugal», grande sucesso de Jacqueline
François. Ah, você não acredita, não é? E ntão
vá em qualquer casa do disco, e peça a gravação
«KIKI» ccm a orquestra de H ugo W interhalter
para a RCA Victor. Tenho certesa de gostará.
Infelizm ente este número passou .quasi que des­
percebido entre nós, devido ao título, natural­
mente.
1
1
SO P H IA .L O R E N CANTA?
Pelo m enos o que ten ta fazer no film e «A
rnulher do Rio», no qual interpreta o papel de
«Nyves». A V ictor já lançou antecipadam ente a
gravação da trilha sonora do film e. «Mambo Bacán» é o nome da m úsica «cantada» pela Sophia,
acoplado com «Nyves» outro mambo, porém não
cantado pela Loren.
L
i
í
« 4
AU
x
À
OS CINCO MAIS V EN D ID O S D E MAIO
«Lisbôa antiga». Gravações diversas.
«Jura». A ltam iro Carrilho [Copacabana).
«Os pobres de Paris». Gravações diversas.
«Festa do Samba». Jorge Goular (Continen­
tal).
«Doce e gentil». Bob Spider (Polydor).
I
GERALDO LACERDA
JUNHO — JULHO, 1956
1
P a g . 25
G IN A S
VÁLVULAS E REGISTROS
FERRO — BRONSE — AÇO
PARA INSTALAÇÃO INDUSTRIAIS
Indústria M etalúrgica de V álvulas «P»
Sociedade A nônim a
R. Luiz Gama, 568 «End. Tel. «VALVULA»
Cxa. P ostal 393 — Tel. 33-7051
SÃ O
PAULO
I
ESPORTES
MAGALHÃES
PADILHA Ltda.
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(A ntigo Largo do Ouvidor)
F O N E S: Loja, 32-8130 - E scritórios, 36-5000
E ndereço T elegráfico «ATLETA»
SÃ O
P ag . 26
P A U L O
I
Ao lado de múltiplas outras ativi­
dades no terreno científico e no campo
da alta administração estadual, se destaca
um entusiasta de todos os esportes.
Dotado de grande espírito de coope­
ração, Ariosto Buller Souto, foi eleito
conselheiro de muitos clubes da Capital,
sendo sócio honorário de associações si­
tuadas em quase todos os estados da
Federação. Ex-Secretário da veterana
Associação Atlética S. Paulo e da Assoc.
Desportiva Floresta.
Foi ainda presidente da Federação
Paulista de Remo.
Como conselheiro integrou o primeiro
Conselho Municipal de Esportes.
Na última reunião foi escolhido para
ocupar o cargo de Diretor de Seção de
Ginástica Sueca do Paulistano.
As atividades da seção de ginástica
continuam na vanguarda da frequência e
em número de inscritos. Êste fato de­
monstra claramente o crescente interesse
dos nossos associados para com esta utilíssima seção. Muito mais bem “utilíssim a” é a verdadeira fonte de saúde, não
só para os adultos como também para as
crianças. São êles que tem o maior pro­
veito. 0 Prof. Reichenbach chama a
seção “0 laboratório do ELIXIR da ju­
ventude” e diz ainda: somente lá pode-se
tomar o elixir, fora não se vende. E de
fato, aquêles que a freqüentam sabem e
conhecem a verdade desta lacônica ob­
servação.
0 número dos inscritos atualmente
nas diversas classes são os seguintes:
Senhoras......................... 153
H o m en s.......................... 106
Crianças ........................ 210
»
____
Total.................. 469
PAULISTANO
^ ' : i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i ! i a i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i ! i i i i i i i i i i i i B ! ! i i i i i i i i i i i i i i i r ‘^
TICA
I
MATERIAL PARA CONSTRUÇÃO
|
I
I
I
DISTRIBUIDORES DA
CIA. DE CIMENTO PORTLAND
MARINGÁ
|
|
:
Notável e merece especial atenção a
afluência das crianças às aulas de ginás­
tica, porque êles percebem mais do que
um adulto o benefício que dá a ginástica
e como proporciona o bem estar. 0 efeito
na criança é maior porque ela obedece
grandemente a lei do crescimento, é esta
a mobilidade da criança, portanto beneficia-se da ginástica.
No dia 28 de Abril a Diretoria or­
ganizou a festinha da entrega das me­
dalhas aos competidores da “Frequência”
do ano passado, onde se inscreveram 54
crianças, de 8 a 14 anos, do curso da tarde
e no qual as seguintes 16 crianças ga­
nharam medalhas. No 1.^ lugar Marcus
Freitas, Antonio Fischmann, Renaldo'
Bandieri, Paulo de Lucca, Roberto Silva
Pinto e Américo Fischmann, no 2S* lugar
Anna Guidi, Maria da Gloria Ribeiro,
Ernesto Haberkorn, Alfredo A. Pereira
e Ricardo Silva Pinto, e no 3.® lugar
Irene Berenbaum, Aluísio Fonseca, Helea
Coré, Joaquim Herz, e Irene Scheier.
Nossas felicitações aos pequenos cam­
peões. (A respeito publicamos uma foto
na pág. 11).
IZiR & Cli Lllli
Im portação e Comércio
D EPÓSITO BRO O K LIN PAU LISTA
Rua
Conceição
de
M onte
Alegre,
1456
ESCRITÓRIO CENTRAL
R. X axier de Toledo, 121 - 10.’ a. - S. 1001
Fones: 36-1424 - 36-2712 - 36-2964
Bíe.Kpaçi)
esfe' teseivado
p3i-a um de/rfe que deve
dui^ai' pelo menos 65 anos...
Há atualmente a mesma competição
na classe das senhoras que terminará no
dia 28 próximo, e onde estão inscritas
39 senhoras e senhoritas; esperamos
ansiosos os resultados.
Como se pode ver a seção de ginástica
está em marcha para a frente. Parabéns.
horário das aulas de g in á stica
(segundas, quartas e sextas feiras)
D as
»
»
»
8,30
9,00
17,45
18,30
às
às
às
às
9,00: Senhoras
9,30: Crianças de 4 a 7 anos
18,15:
»
» 8 a 14 »
19,00: Hom ens
JUNHO — JULHO, 1956
Proteja com IP A N A , desde o início os dentes
de seu filho. — Um produto “ BRISTOL
MEYERS DO BR ASIL S . A . ”
aoi
locaoi
301
Halterofilismo
ENCADERNA Ç Ã 0
TIPOGRAFIA
EDIÇÕES-REVISTAS
D
o
ARTIGOS PARA
E S C R I T Ó R I O
LIVROS EM BRANCO J
D
O
O
Desfazendo
um
TABÚ
ORIGENES CHAMPION
Q
\ PAPEL ARI A
RIACHUELO
O
H á dias no recinto do nosso clube, ouvi de
um esportista e amigo, um a frase que pela repeti­
ção em outras conversas m e cham ou a atenção.
N aturalm ente, falando de H alterofilism o, êle
disse que a prática do m esm o “fazia m al ao co­
ração”.
I ASSUMPÇÃO, TEIXEIRA
Indústria Gráfica S/A.
O
M
M
O
o
D
O
D
O
Depositos e O f i c i n a s
RUA ANA NERI, 466
(Esq Av. do Estado)
T E L E F O N E 32-89-51
Escritório :
RUA JOSÉ BONIFÁCIO, 209
1® andar — Salas 208 e 209
O
D
O
D
O
Q
O
Q
O
L o j a :
O
D
o
RUA JOSÉ BONIFÁCIO, 203
T E L E F O N E 33-21-55
(Rêde
I n t e r n a )
lO B O l
P a g . 28
lO B O l
D
D esde então, sem pre que pude, troquei ideias
com pessoas entendidas do assunto. N ada apurei
em contrário á prática dos E xercícios de HaltereSy
m esm o considerando-se o fator idade. U m a delas
respondeu a pergunta traduzindo o últim o tó­
pico de um artigo da “S eleções” em inglês, artigo
que versa sôbre John D avies, condensado do “The
Courier M agazine”. D izia o segu in te: “Que cêrca
de 8 m ilhões em todo o m undo procuram ficar
m ais fortes através dos exercícios com pêsos. Um
com 60 anos venceu o concurso de hom em m ais
forte na N ova Inglaterra. Outro, médico, depois
de selecionar 31.702 levantadores de pêso, pro­
curando encontrar hérnias, desvios da espinha, de­
ficiên cia s do coração e outros males, concluiu que
nem os pêsos e nem outros esportes, devidam ente
orientados, acarretam conseqüências graves aos
esp ortistas”.
D e fato, se houvesse perigo, as nosas pró­
prias autoridades não perm itiriam o funcionam en­
to de ginásios especializados. A nossa própria
diretoria não estim ularia a prática de um espor­
te que ocasionasse perigo. Muitos m édicos reco­
m endam os exercícios com pêsos para inúm eras
deficiências físicas.
O nosso D epartam ento de H alterofilism o m an­
tém um fichário m édico e outro de controle, orien­
tados por especialistas, contribuindo assim para
desfazer o tabú que “o H alterofilism o prejudica o
crescim ento ou o enfraquecim ento do coração”.
PAULISTANO
CALENDARIO
Social-Esportivo
BAILE DA
C H A R M -G I R L ”
DIA 25
Do Próximo Mês
DE AGÔSTO
AS 22 HORAS
ORQUESTEA
“ZÉZINHO”
ATIVIDADES
SOCIAIS
TRA JE;
BAILE DA CHARM-GIRL
N o dia 25, sábado, com inicio às 22 ho­
ras, realiza-se o B aile da Charm-Girl. R e­
servas de m esas na Secretaria do Clube.
A
RIGOR
MESAS:
CRI 300,00
CHÁS-DANÇANTES
N os dias 5 e 19 de agôsto, terem os a
realização de m ais dois chás-dançantes.
CONVITES:
para convidados
CRI 500,00
ATIVIDADES ESPORTIVAS
CAMPEONATO D E FUTEBO L
E stão abertas as inscrições para o
II Campeonato Interno de Futebol. A s ins­
crições ficarão abertas até o dia 15 de julho.
GINÁSTICA
É o seguinte o horário de G inástica
(segundas, quartas e sextas feira s): D as
8,30 às 9,00 horas. Senhoras — D as 9,00 às
9,30, Crianças de 4 a 7 anos — D as 17,45 às
18,15, Crianças de 8 a 14 anos — D as 18,30
às 19, Hom ens.
JUNHO — JULHO, 1956
Reserve sua mesa
com antecedencia
na secretaria.
P a g . 29
JACQUES E L SP E T H A P R E SE N T A :
ESTE MUNDO E UM CINEMA
Um film e que já veio precedido de grande cartaz, pelo grande tem po que ficou em exibição nos E stados
U nidos, sendo que a peça do m esm o nome, bateu todos os recordes da perm anência na Broadway, está
sendo exibido atualm ente em São Paulo no «Marabá» e circuito. MR. R O B ER T S é sem dúvida uma das
grandes películas do ano. Com grande senso de hum orism o e com um argum ento que prende a atenção
da platéia, MR. R O B E R T S é um film e que deve ser visto por todos. Jack Lendon, em seu brilhante
desem penho conquistou neste film e um «Oscar» como
o m elhor coadjuvante do ano. W illiam P ow el está ótimo
em seu retorno.
H enry F onda e Jam es Cagney, o
prim eiro no papel de Mr. R oberts foram sérios candi­
datos ao «Oscar» do m elhor ator, chegando a m eta
fin al com E rnest «Marty» Borgine.
op
I
.. *'
C XI
1 ^ 1
N o «Metro» e circuito, Marlon Brando, Jean Simons, F rank Sinatra, V ivian B laine e as Goldwins Girls
aparecem em E L E S E ELAS, sem dúvida o film e de m aior cartaz de 1956, graças a visita que recen­
tem ente nos fizeram as Girls de Mr. Goldwin. Marlon Brando, como sem pre um a grande atração, che­
ga até a dançar neste film e, m uito bem acom panhado pela cium enta Jean Simons, que requebra como
um a verdadeira cubana. E nfim , é um bom film e, que relata fielm ente o que é a vida noturna da Broadway.
P
ag.
30
PAULISTANO
0
OCASO
DE
UMA ALMA
N a m aior tela do mundo, no «Cine República»,
Paulo Sá P in to está apresentando o delicioso film e
O OCASO D E UM ALMA, figurando em seu elen­
co Jennifer Jones, R obert D ouglas e Robert
Stack. Jennifer Jones, no papel de M iss D ove
— titia solteirona, professora neurasténica e go­
vern an ta atucanada — está, como sempre, ótima.
O film e relata a vida de M iss Dove, e em cada
m etro da película, nós estarem os revivendo a
nossa infância, quando existia então a «nossa
M iss Dove» a nos dar interm ináveis serm ões sô ­
bre B oas M aneiras ( Educação, H igiene e os fa ­
m osos puxões de orelhas.
UM MODELO FEITO ESPECIAL- I
MENTE PARA VOCÊ
|
UM "TESTE” PARA A SUA
MEMÓRIA
Jacques E lspeth, criador de m odernos e be­
los m odelos de vestidos, far-lhe-a um a visita
em sua casa e desenhará um m odelo espe­
cialm ente para você.
Se você tem boa memória, trate de iden tifi­
car os perfis-siluetas e faça apostas com os am i­
gos para ver quem ganha.
M odelos para senhoras, m oças, crianças e
noivas, para qualquer m om ento de sua vida
social.
RESPOSTA DE CABEÇA
PARA BAIXO
i
I
E screva sem com prom isso para
J A C Q U E S
5
E L S P E T H
\
•U U B U I
I
R ua dos Tim biras, 270 — Capital.
=
-S jaa p u S u i *6 — JOAAOd ouojÁj, -g — u osiín v
0 unp
— P1 0 JU0 H inucj 9 — ifOiAVUB^s ^qa^a 9
I
PREÇ O S MÓDICOS
\
— ciaeqioo 0:^:^0pnuio
' f
—
^íqsojo S u ia
“'BW O) IBJnuT; ub:^s z —
JUNHO — JULHO, 1956
2
—
(cxiâ
piAua ’T
r.iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii *
P a g . 31
p a r a
M a Xi m a s
"
PENSAMENTOS E REFLEXÕES.
São os bravos que devem governar os loucos.
* « ♦
As paixões eclipsam a razão, como as nuvens
a luz do sol.
« >i> ♦
Quem con fia em traidores, a si próprio se
atraiçoa.
:|c « «
Um prazer prolongado p assa a tornar-se dôr.
* H
f if
Com riqueza, ciência e probidade só não sobe
alto quem não quer subir.
P or R icardo C avalcanti de Albuquerque
Charadas
♦
IN V E R T ID A S
♦
Ê fácil a EXTRAÇÃO D E M INÉRIO
CAMPO CULTIVADO — 2.
UMA DAS FIL H A S D E ALCIÃO foi
cada no VULÇÃO D A SICILIA — 2.
Morre o TATU por ser um bicho
LÃO — 2.
SE aqui se IN T R O D U ZIR a polícia o
D E — 2.
em um
Um HOMEM
DO — 3-2.
O tratam ento
GEM — 3-2.
D eixou fugir
CA — 3-2.
D eu-lhe um a
R IA — 3-2.
sacrifi­
COMI­
Quando em um pôvo só se escuta v ivas à li­
berdade, a anarquia está à porta e a tirania pouco
distante.
« « ♦
e calou a BO­
B O FE TA D A por um a N IN H A ­
SENSACIO ­
CONCURSO
DE
A n ossa im aginação é m ais leviana, extrava­
gante e indecente do que o nosso procedim ento.
« « ♦
Sonham os dormindo, deliram os acordados.
♦ ♦ «
Os ingratos são m aus am igos e piores ini­
m igos.
* Ü
C *
V ale m ais ser invejado que lastim ado.
♦
CHARADAS
A .O
♦
♦
♦
IV IU IV D O
- E ;] V C I y V
A L .v ig ; it L s t :a ,
♦
O hom em não seria criatura moral, se não
fôsse social.
♦
IV O V O
♦
O fraco ofendido atraiçoa; o forte e m agnâni­
mo perdoa.
+ ♦ ♦
será VÃO se o m al for de ORI­
o PÃSSARO
♦
R eform ar e não inovar, é o voto do legislador
prudente.
♦ « «
PREN­
bondoso é por todos Q U E R I­
AGUARDEM
P a g . 32
♦
Quem fala desaprende; quem ouve aprende.
« « ♦
As flores e as m ulheres enfeitam e guarnecem
a terra.
♦ ♦ ♦
A FE R E SA D A S
NAL
♦
A s m ulheres são m ais sensíveis, os hom ens
m ais racionais.
: 3 3 1 4
A
U
—
O
U
F
S
T
A
.
o n e :
PAULISTANO
MAXIM AS (continuação)
As m ulheres devem m ais à natureza, que os
hom ens à sociedade.
♦
♦
♦
Quem fala despende, quem ouve arrecada.
♦ ♦ ♦
O ar devora as palavras, os escritos perm a­
necem.
« * ♦
F ianças e confiança têm arruinado m uita gen­
te boa.
♦ ♦ ♦
Viver é um bem, morrer a propósito o m aior
dos bens.
♦ * ♦
BQDEIDDEI
ulz
Colaboração de Ariovaldo E stev es
I
2
3
f
>
6
/
8
9
A civilidade ensina a m entir para não desa­
gradar.
* * *
A civilidade incom oda e fa z m entir a todos.
« ♦ *
Praticai com os bons e sereis bom; convivei
com os maus, sereis um dêles.
♦
♦
♦
É m ais fácil refutar êrros que descobrir ver­
dades.
♦ ♦ ♦
Poucos querem doutrina, todos dinheiro.
* « «
A dissim ulação na m ulher desorienta e extra­
via os hom ens.
CURIOSIDADES
As Leis de Manú, código m oral que rege a
.existência de 250 m ilhões de indús, só consentem a
m entira quando esta tem por fim salvar um a vida
humana, ou entra na com posição dum m adrigal
dedicado a uma mulher.
« * 4c
Entre os brâm anes ortodoxos da índia, é tal
o horror ao contacto com a carne dos anim ais,
que m uitos dêles, cada vêz que recebem um a car­
ta vinda dum país de gente carnívora, tom am um
banho purificador.
4c
4c
«
O depoim ento de 200 pessoas, às quais se
pediu a descrição do hom em que tin h am vista
praticar um crime, revelou que, em m édia, essas
testem unhas exageram a altura dêle em 13 centí­
metros, a idade em 8 anos, e que em 83 por cento
dos casos lhe atribulam erradam ente certa côr
de cabelo!
4c
4c
4c
A despeito das altas m ontanhas e das grandes
profundidades oceânicas, a superfície da Terra é
relativam ente lisa. Se fôsse p ossível reduzir o
globo a um a esfera com 30 centím etros de diâ­
metro, le seria m ais polido que qualquer bola
de bilhar.
4c
4c
4c
A m aioria das latas de óleo lubrificante para
motores, com cêrca de um litro de capacidade,
contêm 19 gr. a mais, para com pensar o compra­
dor pelo óleo que fica aderente ao interior da lata,
quando esta se esvasia.
4c
♦
4c
JUNHO — JULHO, 1956
PROBLEM A N. 6
H ORIZO NTAIS: 1) A ve B rasileira; hábil, experiente. —
2) Populix, renom e; fraude. — 3) Acabam ento. —
4) Contração; aspecto, disposição. — 5) N ota m usical;
o m ais. r-- 6) M ultidão, aglom eração; subst. institivo
da psique — 7) M agoar. — 8) Ereo; poviléu. —
9 Zuna (de zunir) ; sorris.
V E R T IC A IS: 1) O mesmo que J a v a n e s; piche. — 2) Preleição; sim ples. — 3)
O mesmo que ortopedia. •—
4 ). N esse lu gar; algum a coisa. — 5) A m im ; forma
arcaica do art. O i— 6)Aqui, neste
lu gar; suceder. —
7) Tornar-se boçal. —
8) Inebrir:
d-f-ali.
v—^ 9)
der; cerceo.
RESPOSTAS DO NUMERO ANTERIOR
HO RIZO NTAIS — 1) Ser, P az — 2) Ires, Ta­
la — 3) Cabulosas —- 4) Sol, A so — 6 ) Gas, Ora —
7) B alabrega — 8 ) Olho, E dil — 9) Mão, Olá.
V ER T IC A IS — 1) Sic, Bom — 2) Eras, Ga­
la — 3) R ebotalho — 4) Sul, São — 6 ) Toa, Ore —
7) Passaredo — 8 ) Alão, A gil —<9) Zaz, Ala.
CU RIO SIDA DES
(continuação)
No século X V III h avia na Inglaterra m uitas
igrejas com bancos que eram o suprassum o do
confôrto; não só eram fech ad os com paredes de
vidro, com o tam bém continham poltronas, m esas,
papel de carta, fum o, e até b raseiro. . .
4c
4c
4c
E ntre várias tribus africanas, h á um a m anei­
ra curiosa de punir os hom icídios. A ntes de ser
levado à prisão, o assasin o tem que crear um a
vida por aquela que destruiu, e sabem qual é a
regra? Obrigam-no a m orar com um a parenta
qualquer do morto, até nascer um filho!
4c
4c
4c
O urso polar e o cachorro '‘ch ow ” (que se
crê seja oriundo da China) são os únicos anim ais
que têm língua prêta; o sapo é o único que não
consegue engulir sem fechar os olhos; e a m ofeta
e o toirão são os únicos, além do jaratitaca, que
lançam um flúido m alcheiroso quando am eaçados
ou enraivecidos.
P a g . 33
Po­
CRÔNICA
Definição e
Apresentação
V IR G ÍL IO
RO SI
A primeira vista, escrever parece para muitos tarefa do maior esforço.
E ntretanto não seria por demais afirmarmos que o difícil não é pròpria^m ente a escrita e sim acharmos tema que possa interessar a todos.
^
C onvidado para escrever na ilustre e já gloriosa, apesar de relativam ente
nova revista de nosso grande Paulistano, não hesitei em aceitar tão honroso
convite.
A s primeiras idéias trocadas entre a direção de P A U L I S T A N O e minha
pessoa, foram a respeito do modo pelo qual poderia em prestar a minha
humilde colaboração; e sempre com o lumem, a possibilidade de escrever sôbre
fatos e acontecimentos atuais. E , o que seria então? Ora, nada mais seria
do que as célebres crônicas, assunto já de pleno conhecimento da maioria dos
que leem as nossas grandes revistas de tiradas H ebdom anárias.
D e conhecimento de minha nova ocupação, que aliás diga^^se de passagem ,
uma das mais nobres, que é a função de levar ao lar dos nossos associados
minha sincera colaboração, espero que a apresentação de minha pessoa seja
a menos despretenciosa possível.
N u n ca seria demasiado em darmos o significado de crônicas, a fim de
elucidar as m entes menos afoitas ao assunto e, isto, porque as grandes
parcelas de pessoas não se dão ao mínimo trabalho em léAas. A ssim
crônica pode ser a sua própria vida, o seu próprio ser, o seu próprio *'modus
v iv e n d r , e póde ser também “você", caro leitor, porque são fatos que iremos
th ar de acontecimentos que por vêzes somos os próprios personagens. À s
vézes poderei até citar casos diretos, nossos amigos do clube, se os mesm os
derem assuntos que merecem elogios ou às vêzes não serão mais do que
minhas idéias e minha imaginação.
Espero que essa apresentação corresponda á confiança que em mim
fora depositada e assentada.
P a g . 34
PAULISTANO
m V . •;/
NO JARDIM MORUMBY
VOCÊ MORA NUM RARAÍSO
Panoxama deslumbjante
Bosques natuxais
Qima excelente e...
tudo pertlnlio do
centro da cidade]
V enha
h oje
con h ecer
a suo co sa . O
o
lugar id eai p ara construir
Jardim M orum by está situado numa
re g iã o c o b er ta por ex u b era n te v e g e ta ç ã o e d o ta d a
de
uma
e x c e le n te
vista
sôb re
a
av en id a s asfaltad as, con d uzem a o s
ex c ep cio n a is. E, o q u e é mais
desfruto
tudo
isso
num
c id a d e .
Ruas
lotes, to d o s
extraordinário,
loteom en to
e
êles
v ocê
próximo
ao
centro d o cid a d e .
■-^ "'•vJLii
VEJA: você dispõe de tudo para bem morar!
• Tôcfas a s ru a s a sfa lta c ia s
• Luz - À gua - T elefone
• G uias e S a rje ta s - G a le ria s p a r a
á g u a s p lu v iais já co locadas.
• C ondução - Serviço r e g u la r d e
ô n ib u s, p a r a a te n d e r a o s m o ra ­
d o res. P a rtid a s d e 1/2 em 1/2 h o ra
d a ru a Ig u a te m y , e s q u in a d a
A v en id a C idade J a rd im
"
NÓS FINANCIAMOS
SUA CASAI
N ã o p erco esto op ortu n id ad e. V e n h o h oje a o
Jordim M orum by escolh er o seu lote, e vam os
trator d o construção. O financiam ento nãs garantimos!
E IREMOS BUSCÁ-LO
S e v o c ê d esejor escolh er seu lote no Jordim
M orum by, e n ão dispuser d e co n d u ç ã o , telefo n e
p oro 3 2 - 9 5 7 9 ou 3 7 - 2 9 1 8 e um d e nossos co r­
retores o levorã d e ou to o té o Jardim M orum by
e d e volto ã suo coso.
Lotas a partir de CrS
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V en d as e x c lu s iv a m e n te o c a rg o d a
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D e p a r t* . d e V e n d a s : Rua d a C o n s o la ç ã o , 6 5
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Rua Libero Badaró, 595 — 2.^ and. s/204
S. PA U L O
CAPITAL
A “t e r r a d o c a f é ” c o m e m o r a n e s te a n o o s e u
12 C E N T E N Á R I O
ASSISTA A INAUGURAÇÃO
DA EXPOSIÇÃO - FEIRA
AGRO-INDUSTRIAL
NO DIA
7 DE SETEMBRO
■í
SÃO PAULO NÃO PARA. RIBEIRÃO PRETO DISPARA
Impresso na Em presa Gráfica da “ R evista dos Tribunais” Ltda. — S. Paulo —- Brasil
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