6 P A U L Z S T iL lT O 0 ESTADO DE S. PAULO Na disposição de facilitar e bem servir o público que nos distingue com sua indispensável preferência, tem os procurado sempre imprimir maior e m ais rápida eficiência aos nossos serviços. Assim , “O Estado de S. Paulo” inaugura um novo balcão para o recebimento de anúncios e assinaturas, locaüzido à rua Augusta, 2.178, nesta Capital, onde terem os à mão, além de outras comodidades, uma coleção de exem plares dêste jornal, para consulta dos interessados. Aos nossos amigos, leitores e anunciantes, endereçam os o nosso m elhor agradecim ento pela boa acolhida que reservarem ao novo Departamento dêste jornal. 0 ESTADO DE S. PDÜLD NOVO B A L C Ã O DE A N Ú N C I O S Rua Augusta, 2 .1 7 8 — S ã o Paulo P A U L Z S I â lT O ÓRGÃO OFICIAL A no I DO CLUBE ATLÉTICO PAULISTANO Junho-Julho de 1956 NÚM. 6 REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO rua Libero Badaró, 595 2 P andar — sala 204 Fone: 36-5656 — S. PAULO Diretor-responsavel Armando Lucio P . M. SANT^ANNA ■ ^ C im á r íO Pág. Diretor-Gerente Futebol — Amarelo, o Campeão de 1956................................ 4 Helio Campos Mello O Conto do Mês — O A partam ento V azio .......................... 8 ★ M omento Literário — de Paulo D antas ................................ 10 Prêmios a turma infantil..................................... 11 A G eração do Paulistano de am anhã....................................... 12 G arotas 13 G inastica Secretario Ricardo Cavalcanti de Albuquerque Beatriz C aldas Rocha de A zevedo........................ ★ O Nome do Mês — A Senhora V asco Lisboa....................... 15 Diretor de propaganda Zuleika Zablith venceu a prévia do C harm -G irl................... 17 Verdades, Cochichos e Boatos José Alfredo CAVALIÉRE ............. 20 Humorismo.............................................................................................. 22 ★ Discolandia — por G eraldo L acerda............................................. 24 Contato G inastica.................................................................................................. 26 Cláudio MELLO ★ C alendário Esportivo-Social de agôsto..................................... 29 Este M undo 30 Halterofilismo ^ Colaboradores ESTEVES Wilson PINTO FERREIRA Newton CONRADO A riovaldo d. V arejeira. Desfazendo um tab ú.................................... . é um Cinem a............... 28 P ara Gênios — C haradas — M aximas — Palavras Cruzadas. 32 Crônica — A presentação e D efinição............................................ 34 ★ Desenhos — Lêda Caira NOSSA CAPA — ★ E m n ossa capa n. 6, tem os m ais Fotografias um trabalho de nossa colabora- Minuro Igai dora Lêda Caira, que apresen ta, em tricrôm ia, um a alegoria Tiragem das festa s juninas. 6 ,5 0 0 exemplares PREÇO Exemplar Assinatura $ ........... 12,00 $ 120,00 P AG. 3 AM ARELO CAM F IN A L EMOCIONANTE DO CAMPEONATO REALIZA DO EM D IS P U T A DO TROFÉU “LUIZ OLIVEIRA DE BAR RO S”. — CONFIRMANDO A SUA ATUAÇÃO DO PRIM EIRO TURNO, A E Q U IPE AMARELA LEVANTOU BRILH ANTEM ENTE O CAMPEONATO. — O TRICOLOR FO I O VICE-CAMPEÃO E O QUADRO PRETO CLASSI FICO U-SE EM TERCEIRO LUGAR. — A. SA N T ’ANNA O AR TILH EIRO DO CERTAME. — ATILIO O GOLEIRO MENOS VASADO. — FILIZOLA, O CRAQUE DO CAMPEOTANO. Três flagrantes do jogo verde x Tricolor que term inou empatado por 0 x 0 . N as fotos vem os Gilberto, arqueiro do verde acossado pelo ataque Tricolor. Dos mais emocionantes foi o final do I.® Campeonato Interno de Futebol realizado nos meses que se passaram, muito bem diri gido pelo diretor da Seção de Futebol, sr. U birajara Pilagallo. Antes de falarmos sobre o campeonato em si, devemos falar pela maneira com que 0 mesmo foi organizado e dirigido durante todo 0 seu transcurso pelo diretor da seção, que demonstrou cabalmente a sua capacidade realizadora. Foi mesmo um dignificante exemplo, o sucesso obtido pelo sr. U birajara Pilagallo nesta sua realização, mostra evidente é que foi “ intimado’’ pela Diretoria de Esportes, a realizar um outro 'campeonato imediata mente. Está de parabéns portanto, o sr. Ubira jara Pilagallo pelo seu brilhante desempenho em seu cargo de Diretor de Futebol. FIN A L ELETEIZANTE 0 quadro Amarelo, que terminou invicto primeiro turno, teve como primeiro com promisso no returno o jogo realizado contra a equipe Verde. 0 jogo estava em seu se gundo tempo, e o marcador assinalava 3x3. Catara, um pouco nervoso fez forte falta em um adversário sendo expulso do campo pelo juiz. W alter momentos mais tarde também descontrolou-se rebelando-se contra o juiz, sendo igualmente expulso. Keduzido a 9 homens o Amarelo não poude mais fãzer 0 ' ' -K ^ -Xs*.v^____ L / PAULISTANO Por p e perder tempo escolhendo 0 arroz? Se Vemos, na esquerda o Tro féu para o viee-cam peão e a direita o Troféu para o eampeão. frente a equipe Verde e foi derrotada por 5x3. Catara e W alter em conseqüência fo ram suspensos pòr 3 jogos e não contando também com o concurso de De Biasi e Edison que se encontravam afastados por ordem médica, seguiria o Amarelo daí para diante desfalcado de quatro bons valores. 0 seu segundo compromisso foi contra o Azul, que levou a melhor por 2x1. A seguir o Amarelo foi derrotado pela equipe Tricolor, que com esta vitória passou a liderar o certame com 1 ponto de vantagem sobre a equipe Amarela, vindo a seguir o preto com 2 pontos de dife rença e 0 Verde com 3 pontos. Cada ro dada programada apresentava maiores atra tivos. Os ponteiros sempre ameaçados em seu posto davam um colorido diferente ao final do Campeonato, pois nesta altura, fal tavam três rodadas para o término do mesmo. Na ántepenultima rodada o Tricolor empatou com o Verde, enquanto o Amarelo vencia ao Vermelho por W. 0. Estavam ambos igualados no marcador, seguidos pelo Preto com uma diferença de 2 pontos. A penúltima rodada foi a decisiva para a decisão do título. 0 Amarelo venceu ca tegoricamente a equipe Branca por 5x1, JUNHO — JULHO, 1956 Se ARROZ BREJEIRO já vem completamente limpo, pronto para a panela! 0 ARROZ BREJEIRO rende muito mais por quilo L 0 Se o ARROZ BREJEIRO é absolu tamente puro! Se o ARROZ BREJEIRO é muito mais saboroso! Arroz BREJEIRO extra-fíno em pacotes de 1 e 5 Kg SEMPRE A MESMA QUALIDADE B eneficiado e em pacotado pela CIA. COMÉRCIO E BENEFICIAM ENTO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS Rua Assunção, 97 — Fone: São Paulo 33-9545 P ag. 5 AMARELO CAMPEÃO (continuação) i TOCARY MODAS PRESEIVTES ElIVOS R. Teodoro Sampaio, 2.113 SÃO P A U L O Vemos a esquerda o Troféu A rtilheiro, destm ado ao poleador do certam e e a direita o Troféu eficiência, ao m elhor jogador do campeonato. M UM novo creme desodorante d e ação duradoura e refrescante UM PRODUTO DE FAMA MUNDIAL Somente Mum lhe dará uma sensação agradável de frescor após o banho. Mum, desodorante moderno, não irrita a pele nem mancha. Comece hoje a usar Mum. P ag. 6 enquanto que o Tricolor caía inapelàvelmente frente a turm a do Preto. Na iiltima rodada, no primeiro jogo, o Tricolor empatou com a equipe Azul, dei xando para a decisão do título o Amarelo ccm 7 p. p. e 0 Preto com 9 p. p., que se defrontaram no jogo imediato. Jogo dos mais disputados travaram as duas equipes e 0 Amarelo mercê de um melhor entrosamento em sua equipe yenceu com a categoria de Campeão por 2x0, colocando assim o Tricolor em segundo, enquanto que o Preto passava para o terceiro lugar. 0 Verde, que muito prometia, pelos reforços que recebeu para a campanha do returno, só se apresentou bem nas primeiras rodadas, fracassando totalmente nas jorna das finais. Outro quadro de altos e baixos foi a equipe Azul, que apesar de ter em suas fileiras elementos de escól, chegando a ser considerada por muitos como uma das me lhores equipes do certame, não ajustou as PAULISTANO AMARELO CAMPEÃO (continuação) suas linhas e a sua colocação não foi satis fatória. Os quadros Vermelho e Branco, se eqüi valeram em tudo. Perderam muitos jogos por ausências, foram autores de algumas surpresas, e quando compareceram com todos os seus elementos sempre foram adversários difíceis. Deve-se destacar contudo, a con duta do Vermelho contra o Preto e contra o Azul, pois jogando com 8 ou 9 jogadores, obtiveram, brilhantes vitórias, graças a sua grande fibra. O GOLEIRO MENOS VAZADO Coube a Atilio, arqueiro do quadro Tri color a glória de ser o goleiro menos vazado do Campeonato, motivo pelo que receberá uma artística medalha. AM ARELO (Campeão) -x>. 0 ARTILHEIRO Armando S an t’Anna, com 10 tentos, foi artilheiro do certame. Bonita luta travou com Roberto Levy, tendo a mesma terminado no encontro Amarelo x Preto, pois antes deste jogo ambos tinham 9 gols. Levy ficou em branco enquanto Armando marcou 0 primeiro tento do jogo, gol este que lhe conferiu o troféu Artilheiro. ^ . -íí : - FILIZOLA. 0 CRAQUE DO CAMPEONATO Depois de um julgamento dos mais ri gorosos, coube a Pilizola, defensor do Branco, 0 título de melhor jogador do certame, ga nhando por este motivo o Troféu Consagra ção, destinado ao craque que mais se distinquisse na parte técnica e disciplinar. RETROSPECTO DO CERTAME TRICOLOR (Vice-Campão) PRÊTO (3.*? colocado) Em. nosso próximo número, daremos um retrospecto do certame, com todos os dados técnicos do mesmo. II CAMPEONATO DE FUTEBOL Estão abertas as inscrições para o se gundo Campeonato de Futebol, inscrições estas que terminarão no próximo dia 15 de Julho. Serão então escolhidos os capitães dcs quadros, que por sua vez escolherão os ele mentos que integrarão as suas equipes. Os elementos que quiserem participar deste II Campeonato, deverão se inscrever com u r gência. JUNHO — JULHO, 1956 ir! 0 Conto do Mês O A partam MALHAS B L U SA S Rua AugustQ/ 2414 VO LK SW A G EN ^ Facilita-se o Pagamento Pronta Entrega Aceita-se troca POSTO de SERVIÇO J dirigido por técnico especializado da fabrica VOLKSWAGEN 5, SEÇÃO DE PEÇAS BRA SILW ilG EI $\N Kua Augusta n. 2656 Tels, 80-91-22 e 80-92-50 No a p a rta m en to vazio^ sujOj sórdido^ os fan ta sm a s fize ra m a aparição deliran te. Choravam^ riam^ suplicavam . Um canto^ outro^ traziam j ape sa r do im pessoalj recordações in con fessáveisj to r tu ran tes. Saudades iniensas do que podia te r sido, do que não foij do a m a rg a m en te (na solidãoj na n oitej no tempo)^ queridoj do que se imaginou^ do que se quis a cred ita r que seria. Um cigarrOj um caféj as palavras. NojOj, esqu ecim en to, remorsOj tristeza^ abandono^ desesperança. Tiesamparo, inutilidade^ sensação de lôgro^ de te r sido p isada, conspurcada, hum ilhada, im en sam en te hu m ilhada. R ecordações in con fessáveis andando aqui e ali. Ju n to com outras que não se quer lem bra r e que poderiam ser faladas. A té a exaus tão. Quase m ateria liza çã o do que se viveu, do que ficou, do am argor, do tédio, do que se teim ou em g radu ar como u m a lesm a. L á de fora, no cam inhão cheio, vulgar, o cho fer, o carregador, o m enino, ch am aram a m ulher que, de olhos gran des no rosto de pré-suicida, peram bu lava pelo que tinha sido, querido que fósse. M ais e m ais. A n dar m ais e m a is com os braços longos, cigarro nos lábios, ta m b ém su ja, su ja de ta n to tra b a lh a r para aquêle outro m undo que de veria vir, tão su ja como o apartam en to estran h a m en te nu, m as ao m esm o tem po vivo, to rtu ra n te e bom. E la não quis escu ta r os cham ados, teim ando sem dó de nada, a p eram bu lar pelo que d everia te r sido, do im en sam en te chorado em segrêdo. D eu u m a risad a sórdida, cínica, fê z um tre je ito m au que tin h a apreendido. P ensou coisas ta m b ém in co n fessá veis e n ada líricas. A ssim m esm o, as p ern as con tin u avam a levá-la, aqui, ali, aqui e acolá, a v e r fa n tá stica s m aterializações. Uma hora quase se assustou. A m en te a enganava com o já fizera , fazen do-a ver, v e r como se fôsse verd a d e. O sorriso cínico brotou de novo, creio que a té falou um palavrão cabeludo e batendo a p o rta com fôrça, fechando-a à chave com in sis tência, experim en tan do-a como era seu costum e para v e r se esta v a m esm o tran cada, saiu corren do, entrou no cam inhão e deu u m a desculpa qual quer, fá cil, com preensível, p a ra os hom ens que esta v a m im pacien tes, chateados. Éla de fora, no sol, na vida , o apartam en to foi ficando cada v e z m ais u m a m ancha extin ta, PAULISTANO MAIOR E M ELHOR SORTIM ENTO EM W H ISK H YS, COGNACS, VINH O S E LICORES D E ORIGEM CONSERVAS EM GERAL — E SPE C IA L ID A D E S PR Ó PR IA S EM MASSAS FR E SC A S E PANIFICAÇÃO COMÉRCIO COM G ÊNEROS ALIM EN TÍCIOS E IMPORTAÇÃO ento V a zio d ia r ia m e n t e : Carnes — Carnes Sem ipreparadas — A ves em Geral VARIEDADES sufocada^ que tinha^ que precisava^ que d everia desaparecer^ num a grande^ enorm e parte. A ssados e F rios — P erús — Tender-M ades — Lombos — P resuntos — Saladas, e t c . . . COZINHA P R Ó PR IA “Ser duraj despida de emoções^ cínicaj em pe dern ida” — ela pensou^ quase falou alto^ ficando com m êdo de a ssu sta r os com pan h eiros.................. “Tudo de novo. Tudo de novo” — continuou. — “A gora nova mudança^ arrum ações, m u ita s arru m ações, refa zer o desfeito, re fa zer o d e sfe ito . . . Como refa zer o desfeito f O desfeito não se refa z, não volta, não se refaz! A h! sim , o desfeito , o que nunca foi feito , o sim ulacro, a com édia em que desem penhara o papel ridículo de bôba da côrte (h averia bôbas na c ô rte j, o d esfeito ”. Mas onde ela esta va m esm o ? Ah, a m udança, refa zer o desfeito, trab a lh a r dias e dias a a rru m ar ta n ta coisa, m oveis, roupas, pan elas, p reg a r quadros, a rru m ar pra teleira s com cerâm icas, p o r celanas, coisinhas que viera m pouco a pouco p ara o apartam en to que, no com êço, era im en sa m en te hum ilde, quase assim vazio, im pessoal, que fo ra m ganhas, com pradas, que tiv e ra m h istó ria s d iv e r sas. E os livros, arrum á-los, a rte, ciência, tudo se parado, litera tu ra fran cesa aqui, lite ra tu ra ita lia na, espanhola, tudo separado, em ordem , em série, em série. E ela tam bém fica ria em série? Seria um a gran de dona de casa, fa ria m acarrão aos dom in gos, com pen etrada, de a ven ta l, com m ôlho, te ria um galinheiro, horta, não era o que queria, o que sonhava, o que desejara ta n to f S eria um núm ero. Um número. Um núm ero. A rru m a ria coisas des feitas. A rru m aria o desfeito. O que ela arru m a ria? O desfeito. N úm ero? Sim , seria um nú mero. Queria rir. R ir de si m esm a. R ir de tudo. R ir do que fôra, do que quisera ser, da candidez, da crença, da bobagem , da ilusão, iria se r p rá tica , rígida, com m acarronada com m ôlho, com sim p li cidade, nada de pensar. N a d a de pensar. Ah, o desfeito, m eu D eus, o desfeito, m eu D eus, o des feito ! O cam inhão pulou, fô ra um a pedra, a m u lh er que no apartam en to an dava etérea, cinza, sonro, quase am arela, deu um a m ord id a na língua, ficou am arela de verdade, e depois soltou um palavrão tão feio (d esta v e z falou m esm o !), que assu stou a té o chofer, o carregador, o m enino. D epois ela olhou o sol e riu. « t • NO G Ê N E R O W ÊJP Vil e A B U A AUGUSTA, N . 2948 F on es: 8-9630, 8-5064, 8-2923 hogar Decorações Presentes Objetos de arte i í cia. Rua Augusta 2.215 Telefone: 80.7722 M A R Y APO CALYPSE JUNHO — JULHO, 1956 P ag. 9 M OM ENTO LITERÁRIO Paulo DANTAS OS ROMEIEOS D E BOM J E S U S DA LAPA E xiste, no E stado da B ahia, á m argem do R io São F ranciseo, um a cidade, que é das m ais curiosas do B rasil. T rata-se de Bom Jesu s da L>apa, m unicípio fam oso pelas suas rom arias m ísticas de grande fervor, anualm ente realizadas na prim eira sem ana de agôsto. N os dem ais dias do ano, a cidade de Bom Jesu s da Lapa pode ser igualada às dem ais cidades sertanejas do B rasil nordestino. Seu com ércio é pacato, suas ruas são sonolentas, e o sol, aquêle incle m ente sol do Septentrião, queim a os dias, as criaturas, as plantas, os anim ais. Só da m argem do rio vem um ventinho, á s vêzes fres co, outi’as tépido^ o qual correndo pelos cam pos e pelos m orros atinge a cidade n a baixada, refrescando-a. A fam a desta cidade veio de um a gruta, a onde está situada um tem plo religioso, que é tido como m ilagroso, p ois ali, segundo a crença da tradição oral, o B om Jesu s h abita com suas graças e com seus m ilagres. D ai a razão de ser d essas rom arias anuais do m ês de agôsto, quando descem rom eiros e v isita n tes de todos os cantos do B rasil. A cidade se anim a, se engala, vira festeira. H otéis, pensões, ca sa s de côm odos se abarrotam , não existindo vagas. F am ílias hos pitaleiras abrigam rom eiros, m as m esm o assim a m assa hum ana, enorm e e crescente, ainda fica ao desabrigo, m uitos dormindo em baixo de cam inliões, arm ando redes p elos m atos da redondeza, etc. B om Jesu s da Lapa é um a das grandes cidades m ística s do Brasil. Sua fam a ultrapassoti as dem ais, porque a tradição reli giosa do sertanejo nordestino a escolheu, com sua gruta, para um a rom aria anual de grande efeito e afluência. N a prim eira sem ana de agôsto. Bom Jesu s da Lapa vira «patio am bulante» de m ilagres, p elas suas ruas desfilando um exército de m endigos, de aleijados. Como que Canudos renasce, sem a violên cia do tem po de Conselheiro. M as em m eio dessa n ota de m iséria reina a alegria dos cantos populares, do pinicar dos violeiros, das festas, das barraquinhas coloridas arm adas em parques de diversões. A s canoas descem o rio, tam bém enfeitadas, cada fita sim boliza um a graça oferecida. O rio se enche de canoas num a procisão aquática de singular efeito. Todos querem visitar a gruta dos m i lagres de B om Jesu s da Lapa. Padres pregam a palavra de D eus aos rom eiros que buscam , naquele conjim to m ístico realm ente po deroso, a fé, a alegria, o vigor, a p aga de prom essa, etc. Bom Jesus da Lapa possui campo de aviação e pode ser também /Visitada por turistas de roteiro apressado, desses que apreciam as singularidades m ísticas brasileiras. E uma cidade que vale a pena ser visitada, mormente na primeira semana do mês de agôsto, quan do, como já dissemos, realizam-se as assombrosas romarias, reinando a floresta das muletas 0 o oratório festivo da miséria nordestina em desfile. Sam uel R aw et publicou pela L ivraria José Olimpo um belo e com ovente livro de con tos. Palco principal da ação: o mundo judeu no B rasil. Tí tulo: “C ontos do Im ig ra n te ” . P ágin as de com ovente fundo m ístico. P ag. 10 L uis de A quino, p o eta de Sergipe, um a v o z lírica que su rge na provín cia, publicou um in teressa n te livro de poe m as m odern os: “CAIÇA”. E s te é o nom e de um pobre rio da cidade de Sim ão D ias. E d i tou o livrinho o M ovim ento Cultural de Sergipe, dirigido pelo escrtio r José A ugusto Gar- Fundido o abc nordestino com a roupagem elegante da poesia moderna (autêntica), João Cabral de Mello N eto reu niu na sua últim a antologia poética, ^^Duas Á guas”, além de outros, os poem as “ O R io ” e ^^Vida e M orte S everin a”, on de canta o drama de um re tirante. R io ” foi premiado pela Comissão do Quarto Cen tenário (cem m il cruzeiros) e assinalou a m udança da linha poética do consagrado poeta pernambucano. EdÃção da Jo sé Olimpio. Teim o P adilha, jo vem poe ta de Ilheus, B ahia, estreou com “O Girassol do E spanto”. P refácio de A donias Filho. E dição da Casa do E stu d a n te do B rasil. Tendência m oder na. M uito lirism o. Um pou co de herm etism o. Im agen s acesas. É um a voz poética com que se pode contar a no víssim a geração. T alento e sensibilidade. R enata P alotini publicou seu terceiro caderno poético. Trata-se de Monólogo V ivo”. R eunião de poemas diversos. A jovem poetisa paulista, que é advogada m ilitante, afirm a-se, poèticam ente, num novo bloco de lirism o e inquietação hum a na. Sente-se a poetisa (since ra) em toda a obra de R en ata Palotini. N a tan ael de C arvalho A n drade publicou pelo “J orn al dos L iv ro s”, “A P ro m essa ” crônicas e versos. L ivro sim ples. C ontando casos serta n e jos. N a rra tiv a s diretas. JÊ o esforço de um a criatu ra sensí v e l que g o sta de ler e que ago ra escreve seus relatos sim pló rios. PAULISTANO GINÁSTICA Realizou-se no mês passado unia homenagem da díretoi ía da seção de ginastica, aos p a rti cipantes infantis da mesma. N a foto vem os um flagrante da fe sta notando-se os garotos que foram prem iados, a sra. d. Dóra de B arros, D iretora Social, o snr. Reichenhach P rofessor de ginastica o snr. Jarbas A ratan gy diretor de Tenis e a sra. d. Marianinha A yres N etto, D iretora da A ssistên cia Social. Instituto A ng lo-A m erican o RUA A U G U S T A , 1919 - F ON E 31-4276 ANUNCIA A A BER TUR A DE MATRÍCULAS PA R A CURSOS E S P E C IA IS DURANTE AS FÉ R IA S DE JULHO E PA R A NOVAS TURMAS NO SEGUNDO, SEM ESTRE ESCOLAR Cursos para adultos e crianças. Professores Ingleses e Americanos. regulares e intensivos. Turmas limitadíssimas. Ambiente seleto. Cursos l^ m íb á io tM mmm %-ír^'ís■ <• ; í.íy-s ' - «■•/i HERALDO w' '''%' ; Heraldo C. de G itahy, nasceu em 29 r. '^W,' ''k I de dezembro de 1951 e é filho da sra. Eunice Caira G iíahy e do snr. Heraldo de Souza Gitahy. C E C ÍL IA H E L E N A Cecilia Helena Shainma Lisbrôa, é [ilha da sra. Cecilia Sham ma Lishôa e do sr. V asco Lisbôa. R E G IN A H ELENA ■% Regina Helena M oura de Casfro^ nasceu no dia 21 de julho de 1951, sendo filha da snr a. Dinah M oura de Castro e do snr. Ben^ jamin de Castro. P ag. 12 PAULISTANO Beatriz de Azei^êdo O nde ela chega, a Alegria chega também ao seu lado! Q uanta vida e simpatia, traz no seu vulto encantado! E nos dias de verão, quando em ouro esplende o sol, aprecia a natação, e também o voleibol. . . N asceu no 12 de junho. . . dezessete anos de idade. . . o Tem po, do próprio punho, lhe escreveu: F elicid a d er Como mulher, algum dia, quer casar e ser feliz. . . eis ai a biografia da menina Beatriz. D ALM O FLORENCE Já Beatriz estudou violão e piano, mas, aluna do *'Des O iseaiF, o científico [az. E vai compondo os seus planos, da vida em plena doçura. . . estudar mais cinco anos no curso de A rq u itetu ra . . . Biil E deseja viajar, O horizonte é uma Esperança, ir, talvez, singrando o M ar, para o Egito, Itália e França. . O s bons livros têm-na prêsa, a leitura de um poem a. . . apreciando a Beleza, também gosta do cinema. . . Branco e amarelo. . . as mais belas cores que os olhos lhe dão. . . o amarelo, nas estrelas. . . o branco, no coração! E m sonhos não acredita. . . (sendo-lhe a existência rara, tendo a vida assim bonita, sendo ela, acreditara. . .) JUNHO — JULHO, 1956 iilP ii' lililí l i i iiiiiiií -use c Creme de Barbear lngram ’s, em tu b o ou em o o te , com ou sem m entol loção Faciat ingram 's lo ç ão V ltolis« com plem ento indis elimino o cospo pensãvel o p ô s o b o r b o : am o cío o bo rb o , d o n d o 0 p ro te g e o pele, vitolízo os cobeios. fixo pele umo sensaçôo evito irritoçôes sem en g o rd u ro r, d eixondo um suove e d iscreto d e co n fô rto Um pouquinho foz um mundo d e espumo. e deixo no ro sto um frescor og ro d âv el produtos VITALIS perfume masculino de fama m undiais A Séde de Hoje e a Séde de Ontem por Ricardo Cavalcanti de Albuquerque Mais um m ês se passou. Salm os de Junho e entram os em Julho. Cada dia que passa, apro xim a m ais os diretores, sócios e adm iradores do P aulistano, do seu grande sonho, que é sem dú vida a concretização de velhos ideais e da gran de necessidade que im põe o grande número de associados do alvirubro — a nova séde. E o que representa a séde nova para essas pessoas? P ara os D iretores, a conclusão vitoriosa dos esforços que vinham tam bém de outras direto rias. E ntre os diretores devem os ressaltar a per sonalidade incansável de nosso presidente, que diariam ente é visto nas novas obras, fiscalizando, apressando a sua finalização. P ara os sócios, as novas dependências sign i ficam maior comodidade e m elhores m eios de de senvolver as suas atividades sociais, e por outro lado tam bém as atividade esportivas, um a vez que com a nova séde, terem os a nova piscina. P ara os adm iradores, representa a nova séde o que ela contém de m ais nobre e de m ais gran P ag . 14 dioso. R epresenta a fôrça de vontade de uma geração, o desprendim ento de grandes homens, o trabalho sacrificado, cansativo, porém frutivo, de diretores de um a entidade, a cooperação dos sócios que realm ente amam o seu clube, enfim é toda um a grande fam ília, em um «tour de force» para um grande objetivo. 29 de Dezembro de 1956 representa para a atual geração, o que 29 de Dezembro de 1917 re presentou para a geração passada. Mais tarde, quem sabe quantos anos passarão, estas dependências que hoje se constituem em m otivo de orgulho para nós, serão pequenas e, outra geração com outros en tu siastas e dedica dos diretores, com outras, m as não menores, di ficuldades, construirão um a outra séde. Porém, êles não poderão esquecer da grande obra de hoje, como nós não nos esquecem os e nunca nos esquecerem os da grande obra da ge ração passada. PAULISTANO ííSwssíSí® iiliiiiiiiiilii 0 Nome do Mês À Senhora Vasco Cisbôa Foi em Bragança Paulista, iilili que Cecilia, filha do sr. Raul S ||p s » Shamma e de d. Elizabeth Leite Shamma, abriu os olhos (e que lindos olhos) para a vida, num dia 10 de Junho. Herdando tantos encantos de seus paes, preparou-se para o futuro no Pan-Americano, no Santa Inês e no Saint Paul School. Como 0 seu coração é tão grande como os seus encantos, Cecilia, é hoje uma voluntaria do Hospital do Câncer, levando aos enfêrmos o confôrto de sua dedicação, demonstrando assim, uma de suas muitas qualidades; a do coração bem formado, que encontra recônforto fazendo 0 bem. Travou então conhecimento com o Dr. Vasco Lisbôa. 0 bom destino marcara-lhes aquêle encontro feliz. Casaram-se em São Paulo, onde re sidiam na ocasião, em 25 de Junho de 1946. Dêste feliz enlace nasceram Raul e Cecilia Helena, dois encantos que aumen taram a já crescente felicidade do lar dos Lisbôas. JUNHO — JULHO, 1956 Além de sua dedicação no Hospital do Câncer, Cecilia tem especial interesse pela poesia, lendo em todos os momentos de lazer, livros de Rubaiyat e Menotti dei Pichia, seu autores prediletos. Aprecia também a decoração de in teriores. A sua casa no Brooklin, bem revela esta sua tendencia para aperfei çoar ambientes. Gosta imenso dos esportes, aprecian do mais a natação e o hipismo. Dá-nos prazer, imaginar o merecido sucesso que o casal Vasco Lisboa está obtendo no momento presente. Ele exercendo com competência o seu mister, nas horas de trabalho, ambos bri lhando na sociedade local, demonstrando a todos a sua simpatia e a sua tradicio nal hospitalidade. P a g . 15 Zul eik a Z a b l i t h v e n c e u BEATRIZ R. AZEVEDO, ANA MAR GARIDA SALLES, EUNICE RAMOS DE ABREU, MARIA H ELEN A F E R R A R I COSTA, MARIA ELIZABETH STROETER, N E U SA ESTEV ES, H E LENA MACHADO DA SILVA, MONIQ UE N EU V EILLE E MARIA H ELENA ANDRADE AS DEMAIS F IN A L IST A S. — PRÊM IOS. — DIA 25 DE AGOSTO, O GRANDE BAILE REVISTA PAULISTANO 1 placa em pratã e vermel, com dizeres alusivos ao concurso. — à primeira colocada. w CASA TUDOR — R E FIN E T T I JO A LH ER IA Z U L E IK A Z A B L I T H , vencedora da prévia. Realizou-se no mês passado a última apuração do concurso que escolherá pela prim eira vez a garota que será a represen tante da graça, beleza e elegancia do C. A. Paulistano, a CHARM-GIRL 1956. Este concurso promovido por “ PA U LIS TANO’’, obteve grande sucesso, atingindo a votação que elegeu as dez finalistas, a casa superior aos 2.000 votos, bastando dizer que a primeira colocada, senhorita Zuleika Zablith atingiu a 347 votos. OB PRÊMIOS 1 relógio de pulso, suísso, 15 rubis, fo lheado a ouro, para a segunda colocada. CASA SOTERO 1 rádio de cabeceira, para a terceira colocada. CIA. PAULISTA DE CHENILLE, TECELAGEM E CONFECÇÕES 1 tapete de Chenille, a prim eira colo cada na prévia, sta. Zuleika Zablith. 1 tapete de Chenille, para a primeira colocada nas finais. 2 conjuntos de dormitório, para a se gunda e terceira colocadas. Os prêmios oferecidos para as dez fina listas, são os seguintes: JACQUES HASSON CLUBE ATLÉTICO PAULISTANO 1 colar de pérolas — à'prim eira colocada P a g . 16 1 estojo do famoso produto de beleza “ Apisérum”, acompanhado da máscara, para a primeira colocada. PAULISTANO a prévia do "'C harm -G irr" APRESENTAÇÃO CASA ^^666” 1 corte para a prim eira colocada na prévia, srta. Zuleika Zablith, e 1 corte para cada uma das três primeiras finalistas. FÁBRICA DE TECIDOS BANGU 1 corte de tecido para cada uma das finalistas. TAUFICK CURY 10 cortes de tecidos para blusas, para cada uma das finalistas. IVY CABELEREIRO Penteará as dez finalistas para o Baile de Gala. DAS CANDIDATAS Afim de apresentar as candidatas fina listas á imprensa e aos jurados, no próximo dia 10 de Agosto será realizado um CockTail que contará com a presença das candi datas, jornalistas e jurados. BAILE DA CHARM-GIRL” Finalmente no dia 25 de Agosto, sábado, com início ás 22 horas, será realizado o gran dioso baiíe, no qual será eleita a ‘^CharmGirl 1956”. 0 Baile será animado por uma grande orquestra e o traje será a rigor. A meia noite as candidatas serão apre sentadas aos presentes e entre elas será es colhida pelo ju ri a que representará a beleza, a graça e a elegancia do C. A. P. 0 JU R I 0 ju ri que escolherá entre as dez fina listas apontadas pela prévia, a que será a CHARM-GIRL 1 9 5 6 estará assim constitu id o : Luiz de Oliveira Barros, d. Dora Andrade de Barros, Cyro Christiano de Souza, Pedro de Magalhães Padilha, A r mando Lucio SanGAnna, Manoel Victor de Azevedo Filho, srta. Lêda Caira, Jorge Ferreira ^de ^^0 Cruzeiro^’, Daniel Linguanotto de Manchete’’ Tavares Miranda, das Folhas” Job Bassit e Mattos Pacheco dos ‘^Diários”. RESULTADO RAM OS DE ABREU e a direita, A N A M A R G A R N DA APURAÇÃO 1.-) Zuleika Z a b lith ............................................. 2.«) Beatriz C. R. A zev ed o .......... J.«) Ana M argarida S a lle s ............ 4.^) Eunice R. de A b r e u .......... 4.«) Maria Helena F. C o s ta ................... 6.°) Maria Elizabeth Stroeter 6.^) Neusa E s te v e s ................................................. 8.°) Helena Machado da Silva 8.«) Monique N e u v ille .................... 10.«) Marilena C. Rodrigues . . . . . . A esquerda a 4 ^ colocada, EU'' N IC E FIN A L DA DA PRÉVIA S A L L E S , que se colocou em terceiro lugar. ., .. ., . . . . .. .. 347 250 189 174 174 167 167 164 164 151 E n tre E la s e s tá a ^%/// m ífííllIliÊ M Ê ‘‘C h a r m - G i r l 1 9 5 6 ” ' °^Sit * SERRARIAS A l m e i d a Porto S/A INDUSTRIAS E COMERCIO DE MADEIRAS ESCRITORIO CENTRAL: RUA MONSENHOR ANDRADE, 388 C A I X A P O S T A L 792 SÃO PAULO TELEFONE 33-4188 (RÊDE INTERNA) ENDEREÇO TELEGRÁFICO: ‘ ‘ M A D E I R A L ’ ’ S E R R A R IA A L D IA N Ç A P R E S ID E N T E ALTINO E S T A D O DE SÃO P A U L O Verdades... Cochichos 0 simpático Job Bassit, que ultimamente tem se revelado um ótimo ponta direita (na 25 de Março), parece que anda ‘‘caidinho^’ por uma das nossas lindas “ Charm-Girl”. Qual será a eleita? S ERRA RIA P A R A G U A Ç U P A R A G U A Ç U P A U L IS T A ESTADO DE SÃO PAULO S E R R A R IA F L O R E S T A R O L A N D I A ES T A D O DO P A R A N Á S E R R A R IA S STA. G U IL H E R M IN A A R A P O N GAS E S T A D O DO P A R A N Á Depois de longa ausência, volta o Casanova, aliás Casabona, a freqüentar o clube e para alegria dos brotos, solteirinho da s ilv a ... Parece que o Clube dos Celibatários ganhará mais um sócio. Em falar em Clube dos Celibatários, foram aprovadas as seguintes propostas para novos sócios: Caio Moura, Armando Feria, Antonio Lenhoso, Yirgilio Rosi, Ricardo Cavalcanti, Carlos Roberto Mattos, e João Meireles. ESCRITORIO IM OBILIÁRIO WASHINGTON HELOU Ru a L ibero B adaró, 182 ■ 8.0 and. - A Zuleika Zablith está de parabéns pelo espetacular sucesso obtido na votação da prévia do concurso da “ Charm-Girl”. Que votação. . . trezentos e tantos adm iradores! A parada é dura hein, Job? Vocês já repararam como o Jairo é todo maneiroso ? Até parece o Belo B rum ell. . . Que p in ta .. . 33-3311 e 36-0221 SÃO P ag. 20 PAULO PAULISTANO e Boatos VALE A PENA À BEM DE SUA ECO NOMIA, COMPRAR NA por Dona V A R E JE IR A Certo associado deseja se candidatar a deputado nas próximas eleições. Para que seja eleito com toda a certeza, pretende con tra ta r 0 Wilson Pinto Ferreira e o U birajara Pilagallo, que se revelaram ótimos cabos eleitorais nas eleições da Charm-Girl. Loja Os “ plays-boys” do Paulistano, descobri ram uma nova formula de pin ta”. Ven deram seus carros e compraram lambrettas. Cláudio Melo ( G . . . a ) adivinhem qual é 0 apelido), Comin, Gilberto, Atilio, De Biasi e outros que a reportagem não anotou formam a turm a boêmia do Paulistano. Freqüentadores assíduos e bate-papo até altas horas da madrugada. ( G . . . a ) todos os dias ás 10 horas tem um telefonema fantástico, que todos os detetives do clube estão trabalhando no sentido de saber qual a pessoa que o recebe. Uma parada de elêgancia com os mais finos e mais origi nais tecidos nacio nais e extrangeiros Nelson Godoy está ^Gn love” outra vez. Será que agora v a i. .. Senhores, pais e irmãos, noivos e namo rados, tomem cuidado com um rapaz que está pegando tudo atualmente. ^Seu nome ? — Carlos Azambuja. JUNHO — JULHO, 1956 Rua 25 de Março, 666 Fone: 32-49-09 P ag. 21 /I sociedade seria maravilhosa, se todas as mulheres fossem casadas e todos os homens fossem solteiros EXCLUSIVO DE “ HUMORISMO” (proibida a sua transcrição toda ou parcial) t GRmiDE E PR O lB ID t EltlTREVISTÜ C hegam os à casa de m adam e R. P., a m andado do diretor d esta secção, acom pa nhado de nosso fotógrafo, afim de conse guir m ais um a grande entrevista. A casa m uito bem localizada no próspero bairro do B ichiga, apresentava-se como em dia de festa. M uita gente lotava os salões da fina residência, principalm ente am igos par ticulares da senhora B . P. N ão consegui m os localizar o seu marido, que nos parece viajara, dai a festa. Ao aproxim ar-m o-nos de m adam e B . P. ela im ediatam ente fez um a posse para a objetiva, e nós com eça m os o bombardeio de perguntas. — Madame, a senhora é casada ha quanto tem po? — 1 ano e 5 m eses. — Feliz. — Muito feliz. — Quantos filhos a senhora tem ? — Dois. — G êm eos? — Não. — Que acha dos hom ens em geral? — Acho que os hom ens in teligen tes hão dão bons m a r id o s ... (R etrucam os — é que os hom ens in telig en tes não se casam .) — Que conceito tem a senhora sôbre o rádio e a televisão? — São realm ente duas grandes fôrças educativas. P en a é que a m aior parte do público já ten h a concluido o curso prim ário. — Que pensa sôbre a m oda? — E m m atéria de roupas a s m ulheres nunca se im portam com a opinião dos ho m ens. A final de contas não se pergunta a um inim igo qual a arm a com que prefere ser vencido. R etiram os agradecidos da casa de m a dam e R. P., e ao chegarm os ao portão as luzes se apagaram . P ara ser feliz com um homem é necessário compreendê-lo bem e não deixar de amá-lo. Para ser feliz com um a mulher, é necessário am á-la m uito e não tentar compreendê-la. * « « Um idiota rico é uhi rico. Um idiota pobre é um idiota. ♦ ♦ ♦ E ra um bebê tão feio, tão feio, que a m ãe mandou saber se não podia devolvê-lo e ficar com a cegonha. * « 4c O m al dessas criaturas que se fazem por si m esm as é a falta de acabam ento. Um am ericano no B rasil notou duas coisas ruins em nossos restaurantes: 1.» Nenhum dêles serve meias* porções às crianças. ^ 2.» Tôdos ten tam servir m eias porções aos adultos. 4c 4> 4c Certo corretor «muito conhecido» na praça, dirigiu-se a um a das nossas livrarias e adquiriu um livro intitulado «Como fiquei rico!». Já se retirava da livraria, quando olivreiro gritou-lhe: — Cavalheiro! Acho bom o senhor levar tam bém o Código P e n a l. . . 4c 4c 4c A conhecida artista M arilyn Monroe, aparece em seus film es cada vez m ais destituída de rou pas. .. Procurou ela um facultativo afim de ser vacinada. — Quero, disse ela, esta vacina em um lugar que não apareça. D isse o m éd ico: — A senhora quer fazer o favor de pôr a lín gua para fóra. NÃO É QUE A M ULHER SE JA PERIGOSA, O HO MEM É QUE E SU SC EP TÍVEL PAULISTANO Seja bondoso com os anim ais. N inguém pode dizer se am anhã não precisará que o m acaco lhe dê um amendoim. O fato de um indivíduo ser um a grande au toridade em determ inado assunto não exclui a possibilidade dêle acertar de vez em quando. E como dizia àquela coisinha hiperm oderna àquela outra criatura feita de exem plos da vida cotidiana: Você não im agina como foi estranha a m aneira de nós nos conhecerm os .Fom os apre sentados! — Qual é a idade da m adam e? — Bem, sehor J u iz ... isto é, 27 anos e al guns m êses. ic?»:e:8:8:e:83:e:e:0^^ S o c ie d a d e C om ercial Construtora S. A. — Vamos, coragem m inha senhora, diga-me a quantidade de m êses. — 239, senhor Juiz. N um a conferência, um hom em postado no fundo do auditório aplaudia frenéticam ente o ora dor. Vejam os o conferencista: — P ois é o que digo, m eus senhores. O ál cool é a desgraça da humanidade, e como tal deve ser atirado ao fundo do mar. — Bravos — -grita o hom em no fundo. — A mulher, m eus senhores, é causadora de m uitas desgraças entre o s hom ens; é m esm o a perdição do sexo forte que não titubeia em m a tar pela mulher. Também ela deve ser atirada ao fundo do mar. Muito bem, bravos, continua o nosso am igo no fundo do auditório. — Gostaria, m eus senhores, de conhecer àque le cavalheiro que tão gentilm ente m e apl^-ude. Díga-m e, cavalheiro amigo, qual é a sua pro fissão? — E scafandrista, Sr. Orador. AGUARDE! BREVE D. CARANGUEJEIRA COM OS ÚLTIMOS ACONTECI MENTOS SOCIAIS JUNHO — JULHO, 1956 Arquitetos Engenheiros Empreiteiros Construtores R ua Marconi, 53 — e 5^ andar F one: 34-7197 — End. T elegraf. «GUSA» SÃO PAULO P a g . 23 I I I I C ii g a r r o s i i Piccadilly I I I I I I I i I I I I I I i I § I i I I I I Sim, am igo! Com o nom e «Discolândia», que você já deve conhecer através do program a do m esm o título pela Rádio Excelsior, todos os do m ingos ao m eio dia, iniciam os aqui esta m odes ta secção, que vai levar até você, sem pre a lg u m as curiosidades sôbre tudo que se passa no mundo das gravações. N ão tem os a pretensão de aprender «furos», ou novidades em absoluta prim eira mão; querem os apenas lembrar você o que existe no m undo dos discos. E para c o -. m e ç a r ... E L ISE T T E CARDOSO M UDA D E GRAVADORA R evelada pela Todam érica, com a «Canção de amor», a cantora E lisette Cardoso transfe riu-se para a «Copacabana». Perde assim a eti queta dos tres sininhos, onde E lisette últim am ente vinha gravando, e ganha a m arca do «Ca ramujo», que assim fica com uma linha de fren te form idável: A ngela Maria, Leny Eversong, Inesita Barroso, Dolores Duran, Carminha Marcarenhas. Carm elita Alves, H eleninha Costa, Carmen Costa e agora E lisette Cardoso, sem falar no «cast» m asculino. JORGE VEIGA E OUTRA SA3IBA «BEM» O com positor M iguel (Café Socyte) Gustavo, apreseta um novo trabalho do m esm o estilo de «Café Socyte». D esta feita está gravando o sam ba «Boite Tra-la-la». Como não podia deixar de ser, o intérprete é o caricaturista do Samba: Jor ge (aviador) Veiga. E como vende o disco. I I i OSN'Y SIUVA FE Z UMA VERSÃO i I I I I I I ! uma dehicia I Sn 19 § I I I lilllH lillH IIliH B liiiS IIIIH II P ag. 24 Quem não conhece a bela página de Madriguera «Adiós»? Agora aparece um a bonita ver são ,em português dó próprio intérprete da gra vação: Osny Silva, acom panhado pela orquestra de Luis Arruda P aes e coro. N esta chapa da Cdeón, está provado o slogan de Osny: «A' mais bela voz de São Paulo». MÜSICAS JU N IN A S Até o mom ento de encerrarm os os trabalhos desta ed ição,, apareceram apenas duas gravaçõe*s especializadas para as próxim as F estas de São João. São elas: «Meu São João» e «Bandinha de Roça», com Paulo Fernandes, e «Festas Juninas», cm a B andinha de Altam iro Carrilho. O curioso do fato é que são dois discos da «Copacabana». PAULISTANO LANDIA SERVIÇO AUTOMÁTICO I de 3 em 3 dias W A LTER GUILHERM E VOLTARA? Sim, leitor amigo! E sta é a notícia que nos chega agora. O fam oso «Bandleader», ausente de Rádio, B ailes e D iscos há quasi 5 anos, W alter Guilherme, está form ando novam ente sua or questra. Não tem os a m enor dúvida que será, como foi, outra vez a m elhor orquestra de dansas de São Paulo. © um a unidade de n ossa frota de transporte passa por sua residência O CHA CHA CHA A Columbia lançou há poucos dias um a gra vação da orquestra de X avier Cugat, que gravou pela prim eira vez este novo ritmo: O Cha cha cha. Parecido com o Mambo, porém m ais gosto so de se dansar. C ugat gravou um grande su cesso lá dos EE. UU., «Me lo dijo Adela», conhe cida tam bém como «Sw eet and gentle». Aprovei tando a ocasião de um outro sucesso, a Colum bia acoplou o disco com o fado «Lisbôa antiga». Boa pedida. para retirar e entregar sua roupa 0 Lim peza absoluta, sem o m inimo dano para os tecidos ou botões. 0 Serviço esm erado. I 1 I i I i I I I I I LAV HDERiaS riRATINIHGA S. A. II I R. U L ISSE S CRUZ, 527 T elefones: 9-0453 e 86-6646 i i K I K I Você sabe o que é isso? Claro que não! P ois trata-se da versão am ericana das «Lavadei ras de Portugal», grande sucesso de Jacqueline François. Ah, você não acredita, não é? E ntão vá em qualquer casa do disco, e peça a gravação «KIKI» ccm a orquestra de H ugo W interhalter para a RCA Victor. Tenho certesa de gostará. Infelizm ente este número passou .quasi que des percebido entre nós, devido ao título, natural mente. 1 1 SO P H IA .L O R E N CANTA? Pelo m enos o que ten ta fazer no film e «A rnulher do Rio», no qual interpreta o papel de «Nyves». A V ictor já lançou antecipadam ente a gravação da trilha sonora do film e. «Mambo Bacán» é o nome da m úsica «cantada» pela Sophia, acoplado com «Nyves» outro mambo, porém não cantado pela Loren. L i í « 4 AU x À OS CINCO MAIS V EN D ID O S D E MAIO «Lisbôa antiga». Gravações diversas. «Jura». A ltam iro Carrilho [Copacabana). «Os pobres de Paris». Gravações diversas. «Festa do Samba». Jorge Goular (Continen tal). «Doce e gentil». Bob Spider (Polydor). I GERALDO LACERDA JUNHO — JULHO, 1956 1 P a g . 25 G IN A S VÁLVULAS E REGISTROS FERRO — BRONSE — AÇO PARA INSTALAÇÃO INDUSTRIAIS Indústria M etalúrgica de V álvulas «P» Sociedade A nônim a R. Luiz Gama, 568 «End. Tel. «VALVULA» Cxa. P ostal 393 — Tel. 33-7051 SÃ O PAULO I ESPORTES MAGALHÃES PADILHA Ltda. CASA DE ESPORTISTAS PARA ESPORTISTAS P raça Ouvidor P acheco e Silva, 48 (A ntigo Largo do Ouvidor) F O N E S: Loja, 32-8130 - E scritórios, 36-5000 E ndereço T elegráfico «ATLETA» SÃ O P ag . 26 P A U L O I Ao lado de múltiplas outras ativi dades no terreno científico e no campo da alta administração estadual, se destaca um entusiasta de todos os esportes. Dotado de grande espírito de coope ração, Ariosto Buller Souto, foi eleito conselheiro de muitos clubes da Capital, sendo sócio honorário de associações si tuadas em quase todos os estados da Federação. Ex-Secretário da veterana Associação Atlética S. Paulo e da Assoc. Desportiva Floresta. Foi ainda presidente da Federação Paulista de Remo. Como conselheiro integrou o primeiro Conselho Municipal de Esportes. Na última reunião foi escolhido para ocupar o cargo de Diretor de Seção de Ginástica Sueca do Paulistano. As atividades da seção de ginástica continuam na vanguarda da frequência e em número de inscritos. Êste fato de monstra claramente o crescente interesse dos nossos associados para com esta utilíssima seção. Muito mais bem “utilíssim a” é a verdadeira fonte de saúde, não só para os adultos como também para as crianças. São êles que tem o maior pro veito. 0 Prof. Reichenbach chama a seção “0 laboratório do ELIXIR da ju ventude” e diz ainda: somente lá pode-se tomar o elixir, fora não se vende. E de fato, aquêles que a freqüentam sabem e conhecem a verdade desta lacônica ob servação. 0 número dos inscritos atualmente nas diversas classes são os seguintes: Senhoras......................... 153 H o m en s.......................... 106 Crianças ........................ 210 » ____ Total.................. 469 PAULISTANO ^ ' : i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i ! i a i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i ! i i i i i i i i i i i i B ! ! i i i i i i i i i i i i i i i r ‘^ TICA I MATERIAL PARA CONSTRUÇÃO | I I I DISTRIBUIDORES DA CIA. DE CIMENTO PORTLAND MARINGÁ | | : Notável e merece especial atenção a afluência das crianças às aulas de ginás tica, porque êles percebem mais do que um adulto o benefício que dá a ginástica e como proporciona o bem estar. 0 efeito na criança é maior porque ela obedece grandemente a lei do crescimento, é esta a mobilidade da criança, portanto beneficia-se da ginástica. No dia 28 de Abril a Diretoria or ganizou a festinha da entrega das me dalhas aos competidores da “Frequência” do ano passado, onde se inscreveram 54 crianças, de 8 a 14 anos, do curso da tarde e no qual as seguintes 16 crianças ga nharam medalhas. No 1.^ lugar Marcus Freitas, Antonio Fischmann, Renaldo' Bandieri, Paulo de Lucca, Roberto Silva Pinto e Américo Fischmann, no 2S* lugar Anna Guidi, Maria da Gloria Ribeiro, Ernesto Haberkorn, Alfredo A. Pereira e Ricardo Silva Pinto, e no 3.® lugar Irene Berenbaum, Aluísio Fonseca, Helea Coré, Joaquim Herz, e Irene Scheier. Nossas felicitações aos pequenos cam peões. (A respeito publicamos uma foto na pág. 11). IZiR & Cli Lllli Im portação e Comércio D EPÓSITO BRO O K LIN PAU LISTA Rua Conceição de M onte Alegre, 1456 ESCRITÓRIO CENTRAL R. X axier de Toledo, 121 - 10.’ a. - S. 1001 Fones: 36-1424 - 36-2712 - 36-2964 Bíe.Kpaçi) esfe' teseivado p3i-a um de/rfe que deve dui^ai' pelo menos 65 anos... Há atualmente a mesma competição na classe das senhoras que terminará no dia 28 próximo, e onde estão inscritas 39 senhoras e senhoritas; esperamos ansiosos os resultados. Como se pode ver a seção de ginástica está em marcha para a frente. Parabéns. horário das aulas de g in á stica (segundas, quartas e sextas feiras) D as » » » 8,30 9,00 17,45 18,30 às às às às 9,00: Senhoras 9,30: Crianças de 4 a 7 anos 18,15: » » 8 a 14 » 19,00: Hom ens JUNHO — JULHO, 1956 Proteja com IP A N A , desde o início os dentes de seu filho. — Um produto “ BRISTOL MEYERS DO BR ASIL S . A . ” aoi locaoi 301 Halterofilismo ENCADERNA Ç Ã 0 TIPOGRAFIA EDIÇÕES-REVISTAS D o ARTIGOS PARA E S C R I T Ó R I O LIVROS EM BRANCO J D O O Desfazendo um TABÚ ORIGENES CHAMPION Q \ PAPEL ARI A RIACHUELO O H á dias no recinto do nosso clube, ouvi de um esportista e amigo, um a frase que pela repeti ção em outras conversas m e cham ou a atenção. N aturalm ente, falando de H alterofilism o, êle disse que a prática do m esm o “fazia m al ao co ração”. I ASSUMPÇÃO, TEIXEIRA Indústria Gráfica S/A. O M M O o D O D O Depositos e O f i c i n a s RUA ANA NERI, 466 (Esq Av. do Estado) T E L E F O N E 32-89-51 Escritório : RUA JOSÉ BONIFÁCIO, 209 1® andar — Salas 208 e 209 O D O D O Q O Q O L o j a : O D o RUA JOSÉ BONIFÁCIO, 203 T E L E F O N E 33-21-55 (Rêde I n t e r n a ) lO B O l P a g . 28 lO B O l D D esde então, sem pre que pude, troquei ideias com pessoas entendidas do assunto. N ada apurei em contrário á prática dos E xercícios de HaltereSy m esm o considerando-se o fator idade. U m a delas respondeu a pergunta traduzindo o últim o tó pico de um artigo da “S eleções” em inglês, artigo que versa sôbre John D avies, condensado do “The Courier M agazine”. D izia o segu in te: “Que cêrca de 8 m ilhões em todo o m undo procuram ficar m ais fortes através dos exercícios com pêsos. Um com 60 anos venceu o concurso de hom em m ais forte na N ova Inglaterra. Outro, médico, depois de selecionar 31.702 levantadores de pêso, pro curando encontrar hérnias, desvios da espinha, de ficiên cia s do coração e outros males, concluiu que nem os pêsos e nem outros esportes, devidam ente orientados, acarretam conseqüências graves aos esp ortistas”. D e fato, se houvesse perigo, as nosas pró prias autoridades não perm itiriam o funcionam en to de ginásios especializados. A nossa própria diretoria não estim ularia a prática de um espor te que ocasionasse perigo. Muitos m édicos reco m endam os exercícios com pêsos para inúm eras deficiências físicas. O nosso D epartam ento de H alterofilism o m an tém um fichário m édico e outro de controle, orien tados por especialistas, contribuindo assim para desfazer o tabú que “o H alterofilism o prejudica o crescim ento ou o enfraquecim ento do coração”. PAULISTANO CALENDARIO Social-Esportivo BAILE DA C H A R M -G I R L ” DIA 25 Do Próximo Mês DE AGÔSTO AS 22 HORAS ORQUESTEA “ZÉZINHO” ATIVIDADES SOCIAIS TRA JE; BAILE DA CHARM-GIRL N o dia 25, sábado, com inicio às 22 ho ras, realiza-se o B aile da Charm-Girl. R e servas de m esas na Secretaria do Clube. A RIGOR MESAS: CRI 300,00 CHÁS-DANÇANTES N os dias 5 e 19 de agôsto, terem os a realização de m ais dois chás-dançantes. CONVITES: para convidados CRI 500,00 ATIVIDADES ESPORTIVAS CAMPEONATO D E FUTEBO L E stão abertas as inscrições para o II Campeonato Interno de Futebol. A s ins crições ficarão abertas até o dia 15 de julho. GINÁSTICA É o seguinte o horário de G inástica (segundas, quartas e sextas feira s): D as 8,30 às 9,00 horas. Senhoras — D as 9,00 às 9,30, Crianças de 4 a 7 anos — D as 17,45 às 18,15, Crianças de 8 a 14 anos — D as 18,30 às 19, Hom ens. JUNHO — JULHO, 1956 Reserve sua mesa com antecedencia na secretaria. P a g . 29 JACQUES E L SP E T H A P R E SE N T A : ESTE MUNDO E UM CINEMA Um film e que já veio precedido de grande cartaz, pelo grande tem po que ficou em exibição nos E stados U nidos, sendo que a peça do m esm o nome, bateu todos os recordes da perm anência na Broadway, está sendo exibido atualm ente em São Paulo no «Marabá» e circuito. MR. R O B ER T S é sem dúvida uma das grandes películas do ano. Com grande senso de hum orism o e com um argum ento que prende a atenção da platéia, MR. R O B E R T S é um film e que deve ser visto por todos. Jack Lendon, em seu brilhante desem penho conquistou neste film e um «Oscar» como o m elhor coadjuvante do ano. W illiam P ow el está ótimo em seu retorno. H enry F onda e Jam es Cagney, o prim eiro no papel de Mr. R oberts foram sérios candi datos ao «Oscar» do m elhor ator, chegando a m eta fin al com E rnest «Marty» Borgine. op I .. *' C XI 1 ^ 1 N o «Metro» e circuito, Marlon Brando, Jean Simons, F rank Sinatra, V ivian B laine e as Goldwins Girls aparecem em E L E S E ELAS, sem dúvida o film e de m aior cartaz de 1956, graças a visita que recen tem ente nos fizeram as Girls de Mr. Goldwin. Marlon Brando, como sem pre um a grande atração, che ga até a dançar neste film e, m uito bem acom panhado pela cium enta Jean Simons, que requebra como um a verdadeira cubana. E nfim , é um bom film e, que relata fielm ente o que é a vida noturna da Broadway. P ag. 30 PAULISTANO 0 OCASO DE UMA ALMA N a m aior tela do mundo, no «Cine República», Paulo Sá P in to está apresentando o delicioso film e O OCASO D E UM ALMA, figurando em seu elen co Jennifer Jones, R obert D ouglas e Robert Stack. Jennifer Jones, no papel de M iss D ove — titia solteirona, professora neurasténica e go vern an ta atucanada — está, como sempre, ótima. O film e relata a vida de M iss Dove, e em cada m etro da película, nós estarem os revivendo a nossa infância, quando existia então a «nossa M iss Dove» a nos dar interm ináveis serm ões sô bre B oas M aneiras ( Educação, H igiene e os fa m osos puxões de orelhas. UM MODELO FEITO ESPECIAL- I MENTE PARA VOCÊ | UM "TESTE” PARA A SUA MEMÓRIA Jacques E lspeth, criador de m odernos e be los m odelos de vestidos, far-lhe-a um a visita em sua casa e desenhará um m odelo espe cialm ente para você. Se você tem boa memória, trate de iden tifi car os perfis-siluetas e faça apostas com os am i gos para ver quem ganha. M odelos para senhoras, m oças, crianças e noivas, para qualquer m om ento de sua vida social. RESPOSTA DE CABEÇA PARA BAIXO i I E screva sem com prom isso para J A C Q U E S 5 E L S P E T H \ •U U B U I I R ua dos Tim biras, 270 — Capital. = -S jaa p u S u i *6 — JOAAOd ouojÁj, -g — u osiín v 0 unp — P1 0 JU0 H inucj 9 — ifOiAVUB^s ^qa^a 9 I PREÇ O S MÓDICOS \ — ciaeqioo 0:^:^0pnuio ' f — ^íqsojo S u ia “'BW O) IBJnuT; ub:^s z — JUNHO — JULHO, 1956 2 — (cxiâ piAua ’T r.iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii * P a g . 31 p a r a M a Xi m a s " PENSAMENTOS E REFLEXÕES. São os bravos que devem governar os loucos. * « ♦ As paixões eclipsam a razão, como as nuvens a luz do sol. « >i> ♦ Quem con fia em traidores, a si próprio se atraiçoa. :|c « « Um prazer prolongado p assa a tornar-se dôr. * H f if Com riqueza, ciência e probidade só não sobe alto quem não quer subir. P or R icardo C avalcanti de Albuquerque Charadas ♦ IN V E R T ID A S ♦ Ê fácil a EXTRAÇÃO D E M INÉRIO CAMPO CULTIVADO — 2. UMA DAS FIL H A S D E ALCIÃO foi cada no VULÇÃO D A SICILIA — 2. Morre o TATU por ser um bicho LÃO — 2. SE aqui se IN T R O D U ZIR a polícia o D E — 2. em um Um HOMEM DO — 3-2. O tratam ento GEM — 3-2. D eixou fugir CA — 3-2. D eu-lhe um a R IA — 3-2. sacrifi COMI Quando em um pôvo só se escuta v ivas à li berdade, a anarquia está à porta e a tirania pouco distante. « « ♦ e calou a BO B O FE TA D A por um a N IN H A SENSACIO CONCURSO DE A n ossa im aginação é m ais leviana, extrava gante e indecente do que o nosso procedim ento. « « ♦ Sonham os dormindo, deliram os acordados. ♦ ♦ « Os ingratos são m aus am igos e piores ini m igos. * Ü C * V ale m ais ser invejado que lastim ado. ♦ CHARADAS A .O ♦ ♦ ♦ IV IU IV D O - E ;] V C I y V A L .v ig ; it L s t :a , ♦ O hom em não seria criatura moral, se não fôsse social. ♦ IV O V O ♦ O fraco ofendido atraiçoa; o forte e m agnâni mo perdoa. + ♦ ♦ será VÃO se o m al for de ORI o PÃSSARO ♦ R eform ar e não inovar, é o voto do legislador prudente. ♦ « « PREN bondoso é por todos Q U E R I AGUARDEM P a g . 32 ♦ Quem fala desaprende; quem ouve aprende. « « ♦ As flores e as m ulheres enfeitam e guarnecem a terra. ♦ ♦ ♦ A FE R E SA D A S NAL ♦ A s m ulheres são m ais sensíveis, os hom ens m ais racionais. : 3 3 1 4 A U — O U F S T A . o n e : PAULISTANO MAXIM AS (continuação) As m ulheres devem m ais à natureza, que os hom ens à sociedade. ♦ ♦ ♦ Quem fala despende, quem ouve arrecada. ♦ ♦ ♦ O ar devora as palavras, os escritos perm a necem. « * ♦ F ianças e confiança têm arruinado m uita gen te boa. ♦ ♦ ♦ Viver é um bem, morrer a propósito o m aior dos bens. ♦ * ♦ BQDEIDDEI ulz Colaboração de Ariovaldo E stev es I 2 3 f > 6 / 8 9 A civilidade ensina a m entir para não desa gradar. * * * A civilidade incom oda e fa z m entir a todos. « ♦ * Praticai com os bons e sereis bom; convivei com os maus, sereis um dêles. ♦ ♦ ♦ É m ais fácil refutar êrros que descobrir ver dades. ♦ ♦ ♦ Poucos querem doutrina, todos dinheiro. * « « A dissim ulação na m ulher desorienta e extra via os hom ens. CURIOSIDADES As Leis de Manú, código m oral que rege a .existência de 250 m ilhões de indús, só consentem a m entira quando esta tem por fim salvar um a vida humana, ou entra na com posição dum m adrigal dedicado a uma mulher. « * 4c Entre os brâm anes ortodoxos da índia, é tal o horror ao contacto com a carne dos anim ais, que m uitos dêles, cada vêz que recebem um a car ta vinda dum país de gente carnívora, tom am um banho purificador. 4c 4c « O depoim ento de 200 pessoas, às quais se pediu a descrição do hom em que tin h am vista praticar um crime, revelou que, em m édia, essas testem unhas exageram a altura dêle em 13 centí metros, a idade em 8 anos, e que em 83 por cento dos casos lhe atribulam erradam ente certa côr de cabelo! 4c 4c 4c A despeito das altas m ontanhas e das grandes profundidades oceânicas, a superfície da Terra é relativam ente lisa. Se fôsse p ossível reduzir o globo a um a esfera com 30 centím etros de diâ metro, le seria m ais polido que qualquer bola de bilhar. 4c 4c 4c A m aioria das latas de óleo lubrificante para motores, com cêrca de um litro de capacidade, contêm 19 gr. a mais, para com pensar o compra dor pelo óleo que fica aderente ao interior da lata, quando esta se esvasia. 4c ♦ 4c JUNHO — JULHO, 1956 PROBLEM A N. 6 H ORIZO NTAIS: 1) A ve B rasileira; hábil, experiente. — 2) Populix, renom e; fraude. — 3) Acabam ento. — 4) Contração; aspecto, disposição. — 5) N ota m usical; o m ais. r-- 6) M ultidão, aglom eração; subst. institivo da psique — 7) M agoar. — 8) Ereo; poviléu. — 9 Zuna (de zunir) ; sorris. V E R T IC A IS: 1) O mesmo que J a v a n e s; piche. — 2) Preleição; sim ples. — 3) O mesmo que ortopedia. •— 4 ). N esse lu gar; algum a coisa. — 5) A m im ; forma arcaica do art. O i— 6)Aqui, neste lu gar; suceder. — 7) Tornar-se boçal. — 8) Inebrir: d-f-ali. v—^ 9) der; cerceo. RESPOSTAS DO NUMERO ANTERIOR HO RIZO NTAIS — 1) Ser, P az — 2) Ires, Ta la — 3) Cabulosas —- 4) Sol, A so — 6 ) Gas, Ora — 7) B alabrega — 8 ) Olho, E dil — 9) Mão, Olá. V ER T IC A IS — 1) Sic, Bom — 2) Eras, Ga la — 3) R ebotalho — 4) Sul, São — 6 ) Toa, Ore — 7) Passaredo — 8 ) Alão, A gil —<9) Zaz, Ala. CU RIO SIDA DES (continuação) No século X V III h avia na Inglaterra m uitas igrejas com bancos que eram o suprassum o do confôrto; não só eram fech ad os com paredes de vidro, com o tam bém continham poltronas, m esas, papel de carta, fum o, e até b raseiro. . . 4c 4c 4c E ntre várias tribus africanas, h á um a m anei ra curiosa de punir os hom icídios. A ntes de ser levado à prisão, o assasin o tem que crear um a vida por aquela que destruiu, e sabem qual é a regra? Obrigam-no a m orar com um a parenta qualquer do morto, até nascer um filho! 4c 4c 4c O urso polar e o cachorro '‘ch ow ” (que se crê seja oriundo da China) são os únicos anim ais que têm língua prêta; o sapo é o único que não consegue engulir sem fechar os olhos; e a m ofeta e o toirão são os únicos, além do jaratitaca, que lançam um flúido m alcheiroso quando am eaçados ou enraivecidos. P a g . 33 Po CRÔNICA Definição e Apresentação V IR G ÍL IO RO SI A primeira vista, escrever parece para muitos tarefa do maior esforço. E ntretanto não seria por demais afirmarmos que o difícil não é pròpria^m ente a escrita e sim acharmos tema que possa interessar a todos. ^ C onvidado para escrever na ilustre e já gloriosa, apesar de relativam ente nova revista de nosso grande Paulistano, não hesitei em aceitar tão honroso convite. A s primeiras idéias trocadas entre a direção de P A U L I S T A N O e minha pessoa, foram a respeito do modo pelo qual poderia em prestar a minha humilde colaboração; e sempre com o lumem, a possibilidade de escrever sôbre fatos e acontecimentos atuais. E , o que seria então? Ora, nada mais seria do que as célebres crônicas, assunto já de pleno conhecimento da maioria dos que leem as nossas grandes revistas de tiradas H ebdom anárias. D e conhecimento de minha nova ocupação, que aliás diga^^se de passagem , uma das mais nobres, que é a função de levar ao lar dos nossos associados minha sincera colaboração, espero que a apresentação de minha pessoa seja a menos despretenciosa possível. N u n ca seria demasiado em darmos o significado de crônicas, a fim de elucidar as m entes menos afoitas ao assunto e, isto, porque as grandes parcelas de pessoas não se dão ao mínimo trabalho em léAas. A ssim crônica pode ser a sua própria vida, o seu próprio ser, o seu próprio *'modus v iv e n d r , e póde ser também “você", caro leitor, porque são fatos que iremos th ar de acontecimentos que por vêzes somos os próprios personagens. À s vézes poderei até citar casos diretos, nossos amigos do clube, se os mesm os derem assuntos que merecem elogios ou às vêzes não serão mais do que minhas idéias e minha imaginação. Espero que essa apresentação corresponda á confiança que em mim fora depositada e assentada. P a g . 34 PAULISTANO m V . •;/ NO JARDIM MORUMBY VOCÊ MORA NUM RARAÍSO Panoxama deslumbjante Bosques natuxais Qima excelente e... tudo pertlnlio do centro da cidade] V enha h oje con h ecer a suo co sa . O o lugar id eai p ara construir Jardim M orum by está situado numa re g iã o c o b er ta por ex u b era n te v e g e ta ç ã o e d o ta d a de uma e x c e le n te vista sôb re a av en id a s asfaltad as, con d uzem a o s ex c ep cio n a is. E, o q u e é mais desfruto tudo isso num c id a d e . Ruas lotes, to d o s extraordinário, loteom en to e êles v ocê próximo ao centro d o cid a d e . ■-^ "'•vJLii VEJA: você dispõe de tudo para bem morar! • Tôcfas a s ru a s a sfa lta c ia s • Luz - À gua - T elefone • G uias e S a rje ta s - G a le ria s p a r a á g u a s p lu v iais já co locadas. • C ondução - Serviço r e g u la r d e ô n ib u s, p a r a a te n d e r a o s m o ra d o res. P a rtid a s d e 1/2 em 1/2 h o ra d a ru a Ig u a te m y , e s q u in a d a A v en id a C idade J a rd im " NÓS FINANCIAMOS SUA CASAI N ã o p erco esto op ortu n id ad e. V e n h o h oje a o Jordim M orum by escolh er o seu lote, e vam os trator d o construção. O financiam ento nãs garantimos! E IREMOS BUSCÁ-LO S e v o c ê d esejor escolh er seu lote no Jordim M orum by, e n ão dispuser d e co n d u ç ã o , telefo n e p oro 3 2 - 9 5 7 9 ou 3 7 - 2 9 1 8 e um d e nossos co r retores o levorã d e ou to o té o Jardim M orum by e d e volto ã suo coso. Lotas a partir de CrS 1.722,20 I por mês, com financiamento de 15 anos ^ V en d as e x c lu s iv a m e n te o c a rg o d a COMPANHIA IMOBILIARIA MORUMBY T itu la r: Luiz A lb e r to C a ld a s d e O liv e ir a - D o S in d ic a to dos C o rre to re s d e Im ó v e is • 4 .” - T e le fo n e s : 3 2 -9 5 7 9 e 37-2918 D e p a r t* . d e V e n d a s : Rua d a C o n s o la ç ã o , 6 5 W' Expedido pelo editor Rua Libero Badaró, 595 — 2.^ and. s/204 S. PA U L O CAPITAL A “t e r r a d o c a f é ” c o m e m o r a n e s te a n o o s e u 12 C E N T E N Á R I O ASSISTA A INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO - FEIRA AGRO-INDUSTRIAL NO DIA 7 DE SETEMBRO ■í SÃO PAULO NÃO PARA. RIBEIRÃO PRETO DISPARA Impresso na Em presa Gráfica da “ R evista dos Tribunais” Ltda. — S. Paulo —- Brasil