2051 AS RELAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NACIONAL COM OS SETORES PRODUTIVOS DA SOCIEDADE Ângela Rita Pedrollo Guerrero Prof.ª Dr.ª Lucia I. C. Sermann – [email protected] Resumo: O presente estudo, na sua delimitação, refere-se a inteligência profissional complexa demandada no relacionamento da IES com as organizações e instituições que com ela interagem, no contexto de transversalidade e mudanças que se apresentam neste século. Considera a realidade mercadológica, a pragmática da Declaração Mundial Sobre Educação Superior no Século XXI, em seu artigo 7o. e a gestão pela IES do relacionamento com o entorno. Neste sentido busca entender o modelo de inteligência profissional demanda, tomando por suporte as teorias da complexidade e do caos. O problema da pesquisa centra-se em investigar: Por que deve haver inteligência profissional complexa, no planejamento, gestão e práticas do relacionamento da IES com a sociedade civil? E que contribuições são agregadas a IES pelos acordos de cooperação, com a gestão profissional de inteligência complexa? E, a partir dessas compreensões, pretende-se identificar aspectos que subsidiem um modelo de relacionamento que possibilite à IES atingir uma inteligência estratégica que trabalhe com informações e tendências, tendo por parâmetro a memória institucional. Nela encontrando subsídios de recursividade, num processo de auto-eco-regulação. Assim, o trânsito harmônico entre a noção de produtividade e competitividade passa a ser condição para sua efetividade organizacional. Neste aspecto, quer-se confirmar que no relacionamento entre organizações a inteligência profissional é uma capacidade estratégica, que pressupõe competência, iniciativa e inventividade, transformando-se em arte combinatória de qualidades inteligentes diversas. Procurar-se-á demonstrar que o relacionamento empresarial é um sistema de interdependências, uma complexidade viva, onde a escolha inteligente a partir de experiências anteriores (recursividade), onde a construção de cenários a partir de concepções diferentes (reunião de indícios e incertezas) e a reconsideração sobre as próprias concepções (auto percepção), conduzem a reorganização crítica do próprio agir, que produz engenhosidade e arte que, estrategicamente, são necessárias as IES neste século. Palavras-chave: inteligência profissional complexa, recursividade, auto-ecoregulação, Teoria da complexidade, instituições de educação superior.