FÍSICA - PROJETO REVISÃO 2015 MW ÓPTICA GEOMÉTRICA Espelhos planos PROFESSOR JOSÉ LUIZ Para localizar as imagens e saber como elas são formadas utilizaremos raios de luz que partem de um ponto P de um objeto. Estes raios podem ser desviados, por reflexão em um espelho ou por refração em lentes, e parecem divergir de um determinado ponto P’, que é chamado de imagem. Para determinar os desvios sofridos pelos raios vamos utilizar as leis de reflexão e refração, conforme o caso, e traçar os raios desviados, daí o nome ótica geométrica. Vamos aplicar esse procedimento para estudar como são formadas as imagens em espelhos. objeto Espelho imagem Para que um observador consiga ver uma imagem refletida pelo espelho é preciso que raios provenientes do objeto sejam refletidos pelo espelho e alcancem seu olho. Isso pode acontecer para diferentes posições do observador Localização da imagem Normal objeto A B i r Espelho A imagem de um ponto B pode ser localizada traçando-se vários raios partindo desse ponto em direção ao espelho. Para determinar a direção de cada raio refletido, aplica-se a lei de reflexão; i=r Localização da imagem Normal objeto A B Espelho B’ imagem Traçam-se, então, vários raios partindo do ponto B, atingindo o espelho, com diferentes ângulos de incidência. Os raios refletidos pelo espelho alcançam o olho do observador, como se tivessem partido de um ponto B’, atrás do espelho. Localização da imagem Normal objeto A B Espelho A’ imagem Isso pode ser feito para diferentes pontos do objeto. Por exemplo para o ponto A. Localização da imagem objeto A B Espelho A’ B’ imagem Essa imagem é virtual, pois embora os raios pareçam vir dos pontos A’ e B’, não existem raios de luz passando por esses pontos. Localização da imagem Dois raios são traçados a partir do ponto P no objeto em direção ao espelho ; o raio 1, normal ao espelho e o raio 2, com ângulo de incidência igual a i. d 1 P h d’ i r P’ C 2 B r h’ Localização da imagem Dois raios são traçados a partir do ponto P no objeto em direção ao espelho ; o raio 1, normal ao espelho e o raio 2, com ângulo de incidência igual a i. d 1 P h d’ i r P’ C 2 B r Como i=r, os triângulos PCB e P’CB são semelhantes. h’ d’=d h’=h Orientação da imagem imagem objeto Campo Visual objeto Espelho João Maria Maria não pode ver a imagem da lâmpada! Para que isso fosse possível, o espelho deveria ser mais longo. imagem A que altura do chão deve estar o espelho para que Maria possa se ver inteira no espelho? H h D A que altura do chão deve estar o espelho para que Maria possa se ver inteira no espelho? r H i h D D A que altura do chão deve estar o espelho para que Maria possa se ver inteira no espelho? 2D D H h r H i h D D h H 2 Campo visual D D/2 2D 2D João, aproximando-se do espelho Maria A partir de que distância do espelho, João começa a ver a imagem de Maria? Campo visual D/2 2D D/2 450 450 450 2D João Maria Campo visual 2D 2D A imagem de Maria só é visível para um observador que estiver nessa área. Maria Quantas imagens do ponto P podem ser vistas pelo observador em A? A P Quantas imagens do ponto P podem ser vistas pelo observador em A? Espelho 1 A P’1 b a P a b Espelho 2 b P’3 O observador A vê duas imagens; P’1 e P’2, que são as imagens de P nos espelhos 1 e 2, respectivamente. b P’2 Há ainda uma terceira imagem; P’3 é a imagem de P’1 pelo espelho 2 Quantas imagens do ponto P podem ser vistas pelo observador em B? B P BOM ESTUDO!