PARTIR DE JESUS CRISTO
OLHAR JESUS COM
ATENÇÃO
(Doc. 94 da CNBB)
Doc. 94 da CNBB
Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e
se volta para Ele e para o Reino do Pai.
Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem
de nosso agir, motivo de nosso pensar e
agir (nº 4).
CRISTO: o centro da nossa fé.
CRISTOLOGIA, o centro da Teologia.
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Doc. 94 da CNBB
Em atitude orante, contemplativa, fraterna e
servidora, somos convidados a responder,
antes de tudo, a nós mesmos: quem é
Jesus Cristo? (n. 4)
Mc 8,27-29
O que significa “cristo” para nós hoje?
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CRISTO
CRISTO >>> CHRISTÓS >>>MASHIAH
(grego)
(hebraico)
O UNGIDO
1 Sam 9,37-10,1
>>>>>
1 Sam 26,7-11
Missão do rei:
– manter união do povo;
– garantir liberdade;
– fazer justiça (= defender os pobres, fracos, viúvas)
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EXPECTATIVA MESSIÂNICA
A esperança dos judeus era que o messias
instalaria o Reino de Deus, que é paz,
felicidade, salvação.
Is 52,7-11: Javé reinará em Sião
Is 61,1-4: O Reino dos pobres
Is 55,1-3: Um reino de fartura
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Grupos político-religiosos da Judeia no
sec. I:
SADUCEUS
Só aceitavam como Palavra de Deus, a Torá
(equivale ao nosso Pentateuco);
Defendiam que saúde, riqueza, bem-estar, eram a
recompensa de Deus aos seus fiéis;
Não aceitavam a ressurreição;
Acomodados ao Império Romano
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Grupos político-religiosos da Judeia no
sec. I:
FARISEUS (os “separados”; “camaradas”)
Palavra de Deus = Torá, Profetas e Escritos;
Tradição oral como fonte de verdade sobre a
fé;
Ressurreição dos mortos;
Cumprimento rigoroso da Lei de Deus (Torá).
Tinham um certo desprezo pelo povo analfabeto
que, não podendo ler as Escrituras, não teria
condições de alcançar a salvação.
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Grupos político-religiosos da Judeia no
sec. I:
SICÁRIOS / ZELOTES
Luta pela libertação da opressão romana e da
opressão dos poderosos de sua terra (
saduceus, nobres, anciãos corruptos, etc.);
O Messias estava próximo e seria o grande
líder que os conduziria à vitória contra os
romanos e restauraria o Reino de Israel.
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Grupos político-religiosos da Judeia no
sec. I:
ESSÊNIOS
Messias: o Servo de Deus, Sacerdote, Profeta e
Rei que realizaria a Nova Aliança
Toda a organização da sociedade estava errada;
Os sacerdotes eram usurpadores do sacerdócio;
Os saduceus tinham assassinado os verdadeiros
sumos sacerdotes e tomado seu lugar;
Só os filhos da luz (os essênios) participariam da
Nova Aliança.
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Grupos político-religiosos da Judeia no
sec. I:
ESSÊNIOS
Haverá um Messias enviado por Deus que será o
Servo de Deus, Sacerdote, Profeta e Rei;
Toda a organização da sociedade estava errada;
Os sacerdotes eram usurpadores do sacerdócio;
Os saduceus tinham assassinado os verdadeiros
sumos sacerdotes e tomado seu lugar;O
Messias realizaria a Nova Aliança;
Só os filhos da luz (os essênios) participariam da
Nova Aliança.
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EXPECTATIVA MESSIÂNICA
No tempo de Jesus, a expectativa é que o
messias viria libertar o povo de todas as
opressões e explorações.
Seria um rei:
Forte e dominador;
Expulsaria os romanos;
Eliminaria os políticos corruptos;
Garantiria alimento, segurança e paz para o
povo.
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SINAIS DO REINO
Milagres: força (dynamis)
obra (érgon)
sêmeion (sinal)
Lc 4,18-19; 7,18-23: os cegos veem.
Jo 6,1-15: multiplicação dos pães
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SINAIS DO REINO
AS ATITUDES DE JESUS
Come com os pecadores: Lc 19,1-9;
 Acolhe as crianças: Mc 10,13-16
 Cura no Sábado: Lc 6,1ss
 Convive com pobres e pecadores: Lc
7,36-50.

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Doc. 94
As atitudes de alteridade e gratuidade
marcam a vida do discípulo missionário de
todos os tempos.
Alteridade se refere ao outro, ao próximo,
àquele que, em Jesus Cristo, é meu irmão
ou irmã… É o reconhecimento de que o
outro é diferente de mim e esta diferença
nos distingue mas não nos afasta (n. 8).
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JESUS E A “ALTERIDADE”
Numa sociedade de preconceitos, de divisões, de medos e
superstições, Jesus aparece como um homem livre.
As crianças são postas de lado, Jesus as acolhe.
 Trata as multidões, os doentes, os velhos com carinho,
impondo a mão sobre eles e os curando.
 Jesus se relaciona livremente com as pessoas: aceita os
almoços dos fariseus do mesmo modo que aceita os almoços
dos publicanos.
 Jo 8,1-11 – o caso da mulher adúltera.
 Lc 7,36-50 – a mulher pecadora.
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Doc. 94
Todo relacionamento é, igualmente,
chamado a acontecer na gratuidade. À
semelhança de Cristo Jesus que, saindo
de si, foi ao encontro dos outros, nada
esperando em troca (n. 9).
 Lc 10,25-37 – parábola do bom
samaritano
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O SERMÃO DA MONTANHA
(Mt 5-7)
O DISCURSO DA PLANÍCIE
(Lc 6,20-49)
5,1-12: Os cidadãos do Reino;
5,13-16: Testemunhas do Reino;
5, 17-48: A Lei no Reino;
6,1-34: Nova postura no Reino;
7,1-23: Conselhos diversos;
7,24-29: Conclusão.
... e a multidão ficou impressionada... Ele
falava com autoridade.
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JESUS O CRISTO
A visão humana sobre o Cristo:
•Poder e domínio – Mt 20,20-28
•Exclusão e punição – Lc 9,51-56
A visão de Jesus sobre o Cristo:
•Serviço e doação
•Inclusão e perdão
As tentações de Jesus: Lc 4,1-13
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JESUS O CRISTO
Apesar dos ensinamentos de Jesus, as
pessoas o viam como esperança ou
ameaça.
Mc 11,15-19
Jo 7,25-52
E ele acaba sendo condenado por isso:
Mt 26,57-67; 27,11.20-26.37
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JESUS, O CRISTO ?
CRUZ
FRACASSO
(GOYA)
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JESUS, O CRISTO ?
“Os judeus pedem sinais, e os gregos andam em
busca de sabedoria; nós, porém, anunciamos
Cristo crucificado, que para os judeus é
escândalo, para os gentios é loucura...” (1 Cor
1,22s.).
Lc 24,13-32: Voltando pra casa - Emaús
Mas os discípulos que haviam se escandalizado
com o fracasso da cruz voltaram e
testemunharam:
JESUS É DE FATO O CRISTO!
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A RESSURREIÇÃO
• At 1,14-36: 1º Discurso de Pedro.
• 1 Cor 15,1-11: O querigma
• Jo 20,1-18: Aparição às mulheres
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A RESSURREIÇÃO
A partir da ressurreição, tudo é iluminado:
• SUAS PALAVRAS
• SUAS ATITUDES
• SEUS MILAGRES
SOBRETUDO SUA MORTE
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A RESSURREIÇÃO
Rom 5,19: “Como pela desobediência de
um só homem, todos se tornaram
pecadores, assim pela obediência de um
só, todos se tornaram justos.”
ADÃO diz “não” ao projeto de Deus.
JESUS diz “sim” – até as últimas
consequências.
Como Jesus via sua missão: Mc 12,1-12.
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A RESSURREIÇÃO
... E ...
creram finalmente que Jesus era...
Mt 16,13-20
Jo 20,24-28
Jo 1,1-14
Flp 2,1-11
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E NÓS SOMOS TESTEMUNHAS DE SUA
RESSURREIÇÃO:
DE QUE JESUS ESTÁ VIVO NA GLÓRIA
DO PAI E, SIMULTANEAMENTE, NO
MEIO DE NÓS.
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A NOSSA “CONVERSÃO PASTORAL”
CONSISTE EM TER AS MESMAS
ATITUDES DE JESUS FRENTE ÀS
PESSOAS E SITUAÇÕES DE NOSSO
TEMPO.
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MUITO OBRIGADO
E
BOM TRABALHO PASTORAL
PRA VOCÊS!
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