ANO V Nº 71 JANEIRO/FEVEREIRO
REVISTA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO DE SÃO PAULO
Novo Relógio de Ponto trará
prejuízos ao setor produtivo
e ao meio ambiente
Produtos abrasivos são indispensáveis na
fabricação de móveis e proporcionam
melhor acabamento
Sebrae/SP disponibiliza cursos a
distância para o aperfeiçoamento
de empresários
Sumário
8 Espaço Profissional
3 Editorial
Treinamento e capacitação permitem o
desenvolvimento dos empresários
4 Cartas / Classificados
5 Economia
Inflação volta a provocar apreensão na
economia brasileira
10 Fique por dentro
6 Espaço Técnico
Novas tecnologias garantem mais
conforto aos colchões e estofados
Os abrasivos garantem maior qualidade do
mobiliário
ANO V Nº 71 JANEIRO/FEVEREIRO
12 Radar Moveleiro
REVISTA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO DE SÃO PAULO
14 Consultoria Profissional
Novo Relógio de Ponto trará
prejuízos ao setor produtivo
e ao meio ambiente
Programação Neurolinguística dentro das
empresas
Produtos abrasivos são indispensáveis na
fabricação de móveis e proporcionam
melhor acabamento
Sebrae/SP disponibiliza cursos a
distância para o aperfeiçoamento
de empresários
ANO III
Nº 50 JULHO 2008
REVISTA
S I N D I C ATO D A I N D Ú S T R I A D O M O B I L I Á R I O D E S Ã O PA U L O
Publicação do Sindicato da
16 Sindiclub
Presidente:
Pierre Alain Stauffenegger
Vice-presidente
Emiliano José Galante de Faria
Indústria do Mobiliário de
São Paulo
Produção Editorial
e Impressão:
Formato Editorial
Tel: (11) 4224-5850
[email protected]
Jornalista responsável:
Diretor Executivo:
Silvana Coelho
Claudio Gumieiro
Mtb 19.021/SP
Ano V - no 71 - Janeiro
Fevereiro de 2011
As opiniões dos entrevistados,
expostas nas matérias, não
Diretor Secretário:
Luiz Flávio Moreira
representam, necessariamente,
Diretor Tesoureiro:
a opinião do Sindimov
Bruno Salvá
Sindimov:
Pça. D. José Gaspar, 30
5o Andar - Consolação
CEP 01047-901 - São Paulo/SP
Tel: (11) 3255-8011
Circulação em Março
Editorial
Caros associados,
D
Editorial
Adoção do Ponto Eletrônico traz
ainda mais prejuízos às empresas
e tempos em tempos os empresários brasileiros se vêem às voltas com aumento de
custos que incidem na produção. O ano de
2011 já começou com a perspectiva de inflação mais
alta – como já vem sendo registrada nos últimos meses – e, como se não bastasse, a partir de 1º de março
entra em vigor a Portaria nº 1510/09, que determina a
utilização de relógio de ponto eletrônico nas empresas. Tal medida, além
de gerar custos diretos para as empresas também poderá provocar prejuízos
ao meio ambiente.
Embora exista esta preocupação com os custos, as empresas não podem
deixar de investir e para as empresas que fabricam colchões e estofados,
os fornecedores de matéria-prima também estão investindo em novas tecnologias que garantem mais conforto a esses produtos, cujos detalhes você
confere na seção Fique por Dentro.
Na seção Espaço Técnico o leitor encontra ainda informações sobre abrasivos, produtos indispensáveis nos mais variados processos de manufatura
de móveis e proporcionam um acabamento com mais qualidade.
Como o início do ano é marcado pela volta às aulas e os processos de
gestão e recursos tecnológicos evoluem a cada dia, exigindo das empresas
maior aprimoramento e capacitação, é hora de buscar cursos e treinamentos que as tornem mais competitivas. Quem quiser se aperfeiçoar basta
acompanhar a agenda de cursos e eventos do SINDIMOV, que todo ano
oferece cursos e palestras, busca parcerias visando o compartilhamento de
informações.
Boa leitura!
Pierre Alain Stauffenegger
Presidente do Sindimov
3
Cartas
Caros
leitores,
Mandem suas cartas e sugestões de pauta para a Revista Sindimov. Teremos enorme prazer em
responder, sanar suas dúvidas e
atender as suas solicitações e sugestões de pauta, dentro das nossas possibilidades.
Mostre a sua
empresa.
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Classificados da
ANO III
Nº 50 JULHO 2008
REVISTA
e faça
bons negócios!
ANO IV Nº
68 JULHO/AG
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REVISTA
ANO IV Nº 69
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REVISTA
ANO IV Nº 70
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em seu dia a dia
Se você tem dúvidas, comentários,
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Sindimov
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qualificação da
mão-de-obra
(11) 3255-8011
Economia
Inflação volta a provocar apreensão
na economia brasileira
Mas o Banco Central vem promovendo ações que visam a estabilidade da
economia brasileira.
Tanto o mercado financeiro quanto os economistas
elevaram pela sexta vez consecutiva a projeção de inflação para 2011, que já atinge a marca de 5,42%, e que
está significativamente acima da meta de 4,5%, prevista
pelo governo.
Diante da possibilidade da volta da inflação, o Banco
Central subiu a taxa de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em 19 de janeiro. A
Selic, taxa básica de juros, subiu de 10,75% para 11,25%
ao ano, na primeira reunião de 2011, que esteve sob a
direção do novo presidente do Banco Central, Alexandre
Tombini.
Em nota divulgada no final da reunião, o BC informou
que a decisão de elevar a Selic foi unânime e dá “início a
um processo de ajuste da taxa básica de juros”. Esse é o
primeiro aumento desde julho do ano passado, quando a
taxa passou de 10,25% para 10,75%.
Entretanto, o aumento da taxa não terá efeito direto sobre o crédito, que deve continuar em expansão,
porém com menos intensidade que no ano passado. O
que ocorrerá é que os bancos irão pagar mais caro para
tomar dinheiro no mercado e deve refletir nas taxas de
juros cobradas nas operações de empréstimo e cheque
especial para os consumidores e empresas.
O BC tenta barrar o excesso de dinheiro em circulação
desde o final do ano passado, quando a instituição retirou
R$ 61 bilhões dos bancos por meio do compulsório (dinheiro depositado pelos bancos no BC como garantia).
Para o consultor do mercado financeiro, Antenor Ramos Leão, “a inflação vem subindo há algum tempo e
agora, principalmente por causa das chuvas, provocando
a alta dos alimentos, como verduras. Entretanto, o crédito ao consumidor deve continuar, mas não nos patamares como ocorreu no ano passado”.
5
Espaço Técnico
Abrasivos garantem maior qualidade do
mobiliário
São produtos indispensáveis nos mais variados processos de manufatura de móveis.
Hoje o setor moveleiro é o terceiro maior mercado de abrasivos do País, sendo empregados no acabamento de chapas e peças de madeira e na afiação
de serras e fresas para corte. São diversas empresas
atuando no mercado de fornecimento de abrasivos no
Brasil, que possibilitam ao marceneiro produzir e dar
o acabamento adequado ao mobiliário. Entre elas estão a GK Abrasivos, com uma linha de lixas bastante
diversificada para vários segmentos. A FSN Abrasivos
também dispõe de produtos confeccionados com superabrasivos e diamante industrial, como serras de videa
e de aço carbono para utilização em madeiras.
Já a Norton Abrasivos produz e comercializa uma
grande linha de produtos usados pelos setores de móveis e madeira, especialmente lixas, rebolos e superabrasivos. Nesse rol incluem-se as novas lixas para
acabamento de verniz ultravioleta, antiestáticas, para
madeiras resinosas e espumas abrasivas, afiação de
serras, lixamento com cinta estreita, lixamento de vernizes e tintas, entre outros.
Conhecendo as lixas
A lixa é um papel que possui uma superfície abrasiva utilizado para lixar madeiras e demais materiais
que necessitem de algum polimento. Por meio dela é
possível tirar farpas ou qualquer desnível da madeira,
uniformizando o material e dando um acabamento mais
suave ao toque.
6
Segundo a assessoria de imprensa da Norton, “os
abrasivos são ferramentas que não fazem parte do
dia a dia das pessoas e parecem soar desconhecidos.
Entretanto, são indispensáveis na fabricação de uma
infinidade de produtos, principalmente no acabamento
de chapas e peças de madeira, na afiação de serras e
fresas para corte”.
Tecnologia
A cada dia surgem no mercado novas tecnologias na
fabricação de lixas que visam melhorar o desempenho
dos materiais, como as que possuem costado em poliéster pesado à prova d’água, que é extremamente resistente a tração e conta com propriedades antiestáticas.
Há também produtos específicos para lixamento de
alta remoção e acabamentos de materiais como aglomerados, compensados, chapas duras, OSB, MDF,
MDP, HDF e madeira dura.
O marceneiro encontra produtos elaborados para
manter o processo de lixamento mais estável, desde
o desbaste até o acabamento/polimento; além de lixas
desenvolvidas especialmente para operações de lixamento com cintas até 930 mm de largura na indústria
moveleira.
Esta é indicada para lixamento mecanizado de madeiras em geral, possui costado reforçado e sistema de
resinas que resultam em uma excelente performance,
no que se refere a acabamento e custo/benefício.
Eliminando resíduos
Identificação das lixas
A produção de móveis está assoacida à geração de
resíduos. Porém, os empresários contam ainda com um
tecido de algodão de alta aderência, macio e impregnado com uma fórmula especial que remove eficazmente
os resíduos da operação de lixamento como poeira e
retenção de partículas em suspensão, proporcionando
um acabamento liso e sem imperfeições. Por não conter ceras ou silicones é compatível com todos os tipos
de pinturas e lacas, até mesmo poliuretano e epóxi,
sendo à prova da combustão espontânea, não tóxico
e antiestático.
As lixas são identificadas por
um código que contém uma letra
e três números. A letra inicial do
código significa o tipo de material
com que é feito o costado da lixa:
Lixas para acabamento
Existem também folhas específicas que são indicadas para lixamento manual no acabamento de madeiras e são ideais para o fechamento dos microporos da
madeira. Há ainda folhas destinadas aos acabamentos
manuais de contornos em geral, remoção de farpas de
madeira antes e depois do selador, acabamento no verniz da madeira e melhoria de adesão do verniz sobre o
selador. Melhor acabamento e flexibilidade (espessura
reduzida).
A - Papel leve
G - Papel pesado especial
H - Papel pesado
T - Papel à prova d'água
K - Pano, cola
R - Pano, resina
S - Combinação papel/pano
W - Pano à prova d'água
F - Fibra
O primeiro número após a letra indica o tipo de grão abrasivo:
1 - Óxido de alumínio branco
2 - Óxido de alumínio marrom
4 - Carbureto de silício
Os tipos de lixas apropriados para serem usadas em
marcenaria são os de óxido de alumínio branco e marrom.
Já o segundo número após a letra indica a textura (camada) da lixa:
a) Se o número for par, a textura (camada) é fechada
(mais densa, própria para acabamento).
b) Se o número for ímpar, a textura (camada) é aberta (menos
densa, própria para desbaste),
ou semi-aberta.
c) O último número é apenas
para controle dos fabricantes.
Com o projeto SIM - Soluções Ilimitadas para Madeiras,
a Sayerlack desenvolve ilimitadas alternativas de acabamentos para que seus clientes ultrapassem limites, permitindo que eles diferenciem seus produtos e encantem
consumidores. São soluções para móveis, peças e projetos com madeira, em qualquer acabamento e tipo de
tecnologia, para todos os sistemas de aplicação, em
qualquer lugar do mundo.
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7
Espaço Profissional
Treinamento e capacitação permitem o
desenvolvimento dos empresários
Cursos presenciais ou pela internet ajudam as empresas a melhorarem seus processos
administrativos e de produção.
O início do ano é marcado pela volta às aulas de
crianças, jovens e adultos, da educação fundamental à
universidade. Mas com a crescente evolução de processos de gestão e dos recursos tecnológicos, as empresas demandam de aprimoramento e capacitação, caso
contrário perderão mercado por ineficiência e até mesmo
falta de qualidade de seus produtos.
Diante desse fato, não só os colaboradores das empresas precisam estar bem treinados e informados, mas
os próprios empresários devem buscar maior conhecimento técnico e novas formas de gerenciamento e controle da empresa. Para isso, existem diversos cursos e
palestras sendo ministrados por inúmeras consultorias,
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escolas e órgãos públicos e privados, para as mais diversas áreas e segmentos econômicos.
O Sebrae é um desses órgãos que possuem uma
gama enorme de possibilidades na área educacional
focada nos empreendedores, micro e pequenos empresários. Segundo Vera Gutierrez, do Escritório Regional
Grande ABC, há uma agenda extensa que oferece cursos gratuitos tanto presenciais quanto a distância, o que
agiliza ainda mais a troca de conhecimento, pois não é
preciso nem sair da empresa para assistir às aulas. Podemos atender aos empresários através do portfólio disponível no portal do SEBRAE-SP – www.sebraesp.com.
br”, destaca Vera.
Os eventos de capacitação estão divididos da
seguinte forma:
Palestras gratuitas: Divulgação, Pesquisa de
Mercado, Comércio Exterior, Formação do Preço de
Venda, entre outras.
Oficinas gratuitas: Desperte seu potencial, Invista no Planejamento, entre outros.
Consultorias (coletivas e individuais): Jurídica, Financeira, Administração Geral, Informática,
Marketing, Produção (estoques).
Cursos gratuitos de Ensino a Distância (EAD):
Criatividade/Contratos de Trabalho – Contratações e
Rescisões, Departamento Pessoal na Prática, Desenvolva sua Empresa, Desperte seu Potencial, Empreendedorismo, Equipe Motivada, Fluxo de Caixa,
Ganhe Mercado, entre outros.
Empresas Avançadas
O programa Empresas Avançadas contempla quatro
cursos independentes, porém exige um investimento financeiro por parte dos participantes (no mínimo 15). Os
temas abordados são:
a) Estratégias Empresariais, com investimento de R$
1.500,00;
b) Gestão Financeira, com investimento de R$ 900,00;
c) Gestão da Inovação, com investimento de R$
400,00;
d) Planejando para Internacionalizar, investimento de
R$ 400,00.
De acordo com Vera Gutierrez, “o objetivo dos cursos é capacitar os empresários para que se tornem mais
competitivos”. Ao ser questionada se após os cursos é
possível perceber alguma melhora nos processos de
uma empresa, Vera diz que depende do empresário. “Se
ele fizer um curso a distância, não temos como saber se
está sendo aplicado o aprendizado. Quanto ao Programa
de Empresas Avançadas, além do treinamento também
estão previstas consultorias, isso nos dá oportunidade de
saber se está sendo implementado ou não, neste caso
também vai depender muito do comprometimento do empresário”.
Concorrência
Como a concorrência é grande no setor de marcenaria, o empresário que não buscar melhorar sua produção e gestão administrativa, investindo na capacitação e
treinamento dos funcionários e dos próprios empresários
certamente perderá mercado. “Esse pode ser um diferencial para que a empresa cresça e se mantenha no mercado, tornando-a mais competitiva”, complementa Vera.
Cursos no Sindimov
Levar as empresas a um patamar de competitividade e crescimento também é uma das preocupações do
SINDIMOV, que acompanha de perto a movimentação do
mercado, seja na área de gestão de produção ou administrativa, seja no que diz respeito às novas tecnologias e
produtos que surgem a cada dia.
Assim, ao longo do ano a entidade procura desenvolver cursos de capacitação e promover palestras em
sua sede, visando levar o maior número de informações
possíveis para seus associados. Em parceria com o SEBRAE/SP, FIESP e outras entidades, o SINDIMOV promove e apoia diversos eventos que permitem conhecer a
realidade do setor moveleiro em outras regiões do Brasil
e do mundo.
Aos empresários que buscam por novidades e querem se atualizar, o SINDIMOV realizará cursos e palestras ao longo de 2011. Por isso, fique atento à sessão
“eventos” do site Sindimov (www.sindimov.org.br) e fique
por dentro dos treinamentos com temas de importância
para o dia a dia de seu negócio.
9
Fique por dentro
Novas tecnologias garantem mais
conforto aos colchões e estofados
Divulgação/Basf
Consumidores mais exigentes estão levando as empresas a investirem em espumas mais
resistentes e fabricadas com matéria-prima de fontes renováveis.
Indústria desenvolve espumas mais confortáveis e resistentes
A cada ano surgem inúmeras novidades em diversas
áreas, que visam facilitar a vida dos consumidores mais
exigentes. Com o setor de colchões e estofados não poderia ser diferente, afinal, segundo alguns estudos, passamos um terço de nossas vidas em um colchão. Assim,
nada mais justo que seja um colchão confortável e que
nos leva a ter um sono tranquilo.
Os fabricantes de espumas estão investindo em matéria-prima – como o poliuretano – que possibilitem maior
conforto, resistência e durabilidade. Estes materiais permitem soluções sob medida para as mais variadas aplicações.
Segundo, Wander Pascini da Silveira, representante
Técnico Comercial da Basf, “como as aplicações exigem
melhores propriedades por conta da demanda por conforto, durabilidade e maciez, o desenvolvimento da espuma de poliuretano segue em linha com essa tendência.
10
Por outro lado, o mercado ainda não tem um padrão préestabelecido de normas e certificações, mas os fabricantes seguem investindo para que isso não comprometa as
propriedades ideais das espumas desenvolvidas para o
mercado moveleiro”.
Wander Silveira explica que as características de conforto e suporte dependem diretamente de propriedades
mecânicas da espuma, como densidade e dureza. Além
disso, no mercado de colchões, foram recentemente estabelecidas padronizações da densidade da espuma, o que
ajuda a garantir um nível mínimo de qualidade para os
consumidores.
Impacto ambiental
Os fabricantes de colchões e estofados encontram no
mercado matéria-prima de qualidade e com pouco impac-
to ambiental. A BASF oferece espumas flexíveis moldadas (para utilização em cadeiras, por exemplo), viscoelástico, viscobloco para colchões e aglomerantes de espuma
para a aplicações em móveis e colchões.
De acordo com o respresentante da Basf, hoje a fabricação desses produtos geram menos impacto ambiental, uma vez que são desenvolvidas espumas a partir de
fontes renováveis em sua composição, como é o caso do
zem refeições, acessam a internet, jogam vídeo game,
descansam em diferentes horas do dia. Enfim, lembram
mais do sofá porque a sensação de conforto é instantânea, pois estes consumidores estão acordados, enquanto
que a sensação relacionada ao colchão é apenas no momento em que deitam-se e depois quando levantam-se.
Portanto, a melhoria de qualidade dos produtos referese a uma melhor resistência”, complementa Ana Paula.
Lupranol Balance e que atende o segmento moveleiro.
Para Wander Silveira, “existem tendências de desenvolvimento de produtos com base em fontes renováveis,
além de boa processabilidade e propriedades mecânicas.
Como o mercado moveleiro está cada vez mais automatizado, o sistema de poliuretano tem contribuído para alcançar este objetivo, uma vez que as linhas de produção
geram poucos resíduos e perdas durante todo o processo”.
De acordo com Ana Paula Camargo, Gerente de Marketing de Poliuretanos para a América Latina da Dow,
“hoje há uma oferta maior na variedade de espumas,
atendendo as diferentes percepções de conforto e bem
estar. No ano passado, foi realizada uma pesquisa cujo
resultado mostrou que o sofá era percebido como o móvel
da casa que mais os consumidores lembraram de conforto – mais que a cama, pois as pessoas assistem TV, fa-
“A espuma deve obedecer a padrões de qualidade –
que inclusive estão sendo discutidos por uma comissão
de fabricantes junto ao INMETRO – para padronizar o
que hoje não existe regulamentação. Além das espumas
convencionais, a Dow lançou em 2010 uma nova espuma
– Fresh Comfort – que tem como principais atributos o
alto fator de conforto, toque aveludado e frescor, uma inovação para espumas de poliuretano”, destacou a gerente.
A Dow, como fabricante das matérias-primas principais para a produção de espuma de PU – Poliol e TDI
– está constantemente inovando seu portfólio para oferecer mais tecnologia para indústria em espumas especiais
como viscoelástica, alta resiliência e alto fator de conforto. São produtos produzidos com o mais rígido padrão de
qualidade e preocupação com o meio ambiente. Segundo
Ana Paula, a tendência para o mercado segue diretrizes
de conforto, bem-estar e sustentabilidade.
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Radar Moveleiro
Fiesp entra com Mandado de Segurança
contra Ponto Eletrônico
Entidade acredita que novo modelo de marcação de ponto trará maiores prejuízos ao setor
produtivo.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, cobrou do ministro do
Trabalho, Carlos Lupi, uma solução para o impasse provocado pela Portaria nº 1510/09, que prevê a implantação do Relógio de Ponto Eletrônico. Uma das propostas
apresentadas pela entidade seria deixar que as partes
negociem, livremente, se irão utilizar o ponto eletrônico.
Os maiores interessados, empresas e trabalhadores, levariam o assunto às suas negociações.
Contudo, até o fechamento desta edição, o ministro
não havia dado nenhuma resposta à Fiesp que, por sua
vez, decidiu impetrar um Mandado de Segurança Coletivo
Preventivo, em nome de todos os sindicatos filiados que
optaram por aderir ao mandado, contra os termos da Portaria nº 1510/09, que trata do Ponto Eletrônico.
O presidente do SINDIMOV, Pierre Allain Stauffenegger, confirmou a adesão ao Mandado de Segurança proposto pela Fiesp por acreditar que a Portaria nº 1510/09
trará apenas maior facilidade para a fiscalização do que
benefícios ao trabalhador.
12
Histórico da polêmica
Mais uma vez uma medida adotada pelo Governo Federal vem impor gastos e burocracia ao setor produtivo
brasileiro. A Portaria 1510/09 que visa disciplinar o Registro Eletrônico de Ponto e a utilização do Sistema de
Registro Eletrônico de Ponto (SREP). Composto por 31
artigos, o documento enumera itens importantes que trazem eficiência, confiança e segurança ao empregador e
ao trabalhador e determina que a partir de 1º de março,
as empresas devem se adaptar à nova regulamentação
do Registro de Ponto Eletrônico.
A data inicial de vigência estava prevista para o dia 26
de agosto de 2010, mas um estudo da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), do Ministério do Trabalho, mostrou que poderia haver falta de equipamentos necessários
para atender à nova regulamentação. O estudo detectou
que a média mensal de relógios eletrônicos de ponto produzidos no Brasil é de 184 mil, e os números da Relação
Anual de Índices Sociais (RAIS), mostram que pelo me-
nos 700 mil empresas em todo Brasil já utilizam sistema
de ponto eletrônico. Porém, segundo os fabricantes de
equipamentos de automação comercial, existem no Brasil
cerca de 1,3 milhões que precisam ser substituídos.
De acordo com a Portaria, o novo relógio de ponto eletrônico terá que imprimir um comprovante ao trabalhador
toda vez que houver registro de entrada e saída, possibilitando, desta forma, maior controle do trabalhador no
final do mês sobre suas horas trabalhadas. Carlos Lupi,
ministro do Trabalho e Emprego reafirmou que “nenhuma
empresa será obrigada a adotar o sistema de ponto eletrônico, e apenas aquelas que já utilizam o sistema terão
que se adequar. Estamos garantindo ao trabalhador que
possa acompanhar sua situação de entradas e saídas
para evitar erros sobre horas extras e outras medidas ligadas ao seu registro diário", destacou.
Entretanto, os empresários vêm reclamando que a
nova medida causará mais despesas para as empresas
e não terá a eficácia que o governo espera ter em relação às fraudes. O relógio de ponto eletrônico realmente
não permite adulteração dos dados de entrada e saída
dos funcionários, mas a transmissão dos mesmos para
o sistema que calcula horas extras, descontos por faltas,
etc., este sim poderá ser fraudado. Isso significa que as
empresas já acostumadas a agir de forma errada continuarão a fazê-lo mesmo com a nova medida.
Pierre Stauffenegger, alerta para o tempo que se perderá com a aplicação do novo sistema de marcação de
ponto. Segundo ele, uma empresa com 260 funcionários
já realizou um ensaio com o novo relógio de ponto eletrônico durante dois meses e comprovou que são necessários três dias e meio para os ajustes legais do ponto de
cada funcionário. Conclusão: a empresa voltou ao sistema antigo de cartão de ponto colocado numa chapeira,
cujo tempo despendido é de apenas um dia. Como esse
exemplo, muitas outras empresas optarão pela marcação
através do relógio de ponto mecânico.
O que se vê é que a nova legislação poderá beneficiar
os setores que fabricam os equipamentos e softwares necessários à adequação do mercado, mas penaliza milhares de outras empresas, pois o custo do equipamento gira
em torno de R$ 2.500,00 a R$ 4.500,00 por equipamento.
Essa situação é parecida com o que ocorreu em 1999,
quando o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) criou
uma resolução obrigando os motoristas a portarem um kit
de primeiros socorros em seus veículos, e meses depois
o Senado derrubou essa determinação.
Problemas ambientais
Segundo o presidente do SINDIMOV, existem diversos pontos negativos nessa lei: “Não é só a questão do
aumento do custo para o empresário que está em jogo,
mas a questão ambiental também. Haverá aumento do
uso de papel e tinta para imprimir os comprovantes (que
serão quatro por dia, por funcionário), além do lixo eletrônico”, destacou Stauffenegger. Estima-se em 1,3 milhões
o número de equipamentos que precisam ser substituídos
e que se tornarão obsoletos e, provavelmente, serão descartados no meio ambiente.
Embora existam tantos pontos negativos e dúvidas
em relação à eficácia do ponto eletrônico, a assessoria
de imprensa do Ministério do Trabalho informou que a
Portaria vale a partir de 1º de março e que as empresas
terão um prazo de 90 dias para se adequarem. Nesse período, a fiscalização vai apenas advertir as empresas e
depois desse prazo elas poderão ser autuadas caso não
se adéqüem à nova medida.
Contudo, o segmento produtivo ainda está na expectativa de que o Governo Federal sinalize com alguma mudança, modificando a obrigação de as empresas aderirem
à Portaria.
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Consultoria Profissional
Programação Neurolinguística dentro
das empresas
A aplicação desse método permite que o colaborador adote nova postura tanto pessoal
quanto profissional.
A Programação Neuroliguística (PNL) é um sistema
de conhecimentos, surgido nos Estados Unidos no início dos anos 70 e vem revolucionando os métodos de
comunicação e desenvolvimento humano. Profissionais
de diversas áreas, como vendas, recursos humanos,
empresários e executivos estão entre os que procuram esse método em busca de mudanças emocionais
ou comportamentais que as levem ao desenvolvimento
pessoal.
Segundo especialistas no assunto, a utilização desse método leva as pessoas a adotarem uma nova postura, que contribuirá para melhorar sua vida profissional
e para o atingimento dos resultados propostos pela empresa na qual trabalha.
Podemos definir a Programação Neurolinguística
como o estudo da experiência subjetiva humana, ou
seja, procura-se entender como o cérebro registra informações, como gera comportamentos e emoções a
14
partir deste material registrado, e de como se alterar
estes registros de maneira a se obter novas respostas
emocionais ou comportamentais, seja em um indivíduo
ou equipe.
A PNL parte do pressuposto de que todo o comportamento tem uma estrutura que o sustenta e que é
composta por estratégias automáticas como sensações,
imagens, crenças e valores. Essas estruturas ou programações podem ser possibilitadoras ou limitadoras
para o momento presente da vida.
A PNL é uma ferramenta de resultados que trabalha detalhadamente sobre as estruturas ou registros
inconscientes específicos referentes àquelas questões
que se quer mudar, geralmente comportamentos que
limitam a vida das pessoas.
Segundo o consultor e especialista no tema, Cleber
Ferreira, “a PNL tem como um de seus focos principais
estudar talentos e qualidade — como organizações e
Treinamento com os colaboradores
A PNL tem grande flexibilidade de aplicação, mas
para que se obtenha resultados satisfatórios é necessário que seja feito um estudo sistêmico da organização,
do mercado em que atua, dos clientes, fornecedores e,
principalmente, de sua equipe de colaboradores. Após
este levantamento criterioso é que poderá elaborar um
plano estratégico para intervir com as técnicas de PNL.
Metodologia utilizada
Várias são as técnicas de PNL utilizadas para que
alcançar os resultados desejados. Dentre elas, as principais são o Rapport e a Modelagem. Criamos nossos
relacionamentos pelo que fazemos e como pensamos.
Para sermos influentes em qualquer relacionamento, precisamos de Rapport, que é a qualidade de um relacionamento de influência e respeito mútuos entre pessoas.
Segundo Cleber Ferreira, Modelagem é a principal
ferramenta utilizada pelos profissionais de PNL para
codificar como pensamos, sentimos, agimos, nos motivamos, nos comunicamos e interagimos. Feito isso, ou
seja, com os códigos das estratégias, o profissional pode
facilitar e acelerar o processo de aprendizagem de outras pessoas ou intervir de
uma forma eficaz para que
haja a transformação para
alcançar os resultados desejados.
Divulgação Cleber Ferreira
indivíduos excelentes obtêm seus resultados excelentes. Uma vez descobertos, os métodos podem ser ensinados a outros para que eles também possam obter os
mesmos resultados. Esse processo é denominado de
modelagem”.
O nome Programação Neurolinguística provém de
três áreas: a) Programação, ou seja, como sequenciamos nossas ações para alcançarmos nossos resultados; b) Neurologia: a mente e como pensamos; e c)
Linguística: a linguagem como a utilizamos e como ela
nos afeta e a quem interage conosco.
De acordo com Cleber Ferreira, as técnicas de PNL
trazem benefícios pois são de aplicações práticas, imediatas e efetivas para a conquista de metas e realizações pessoais e profissionais. A PNL traz autodesenvolvimento e mudança, pois a pessoa a usa para trabalhar
a si mesmo para se tornar a pessoa que realmente quer
ser e pode ser. Da mesma forma, trabalha a si mesmo
para que possa ajudar outras pessoas de forma eficaz.
Assim, em uma organização esta será o "todo", sua estrutura será o "contexto" e os integrantes da equipe de
colaboradores serão as "partes".
Existem gestores que acreditam que as pessoas e as
organizações são coisas diferentes, no que se refere ao
modo de agir e tomar decisões, mas não é. Uma empresa não decide nada, para isso, precisa de uma pessoa
ou de um grupo delas. Contudo, o principal problema
das organizações está exatamente no relacionamento
entre as pessoas e na comunicação entre elas, os departamentos e as microculturas destes, em detrimento
da cultura organizacional como um todo. “As empresas
também são beneficiadas uma vez que a aplicação do
PNL traz resultados evidentes. Ao determinarmos um
resultado, nos tornamos conscientes da diferença entre
o que temos e o que desejamos. Assim nos tornamos
proativos”, completa Ferreira.
Consultor enfatiza mudança de
postura para atingir metas
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Sindiclub
Confira a variação da CPPM
Apresentamos abaixo, conforme rotina mensal, as variações de preços apresentadas pela CPPM – Cesta Padrão de Produtos Moveleiros,
composta por produtos em quantidade suficiente para a execução de móveis para um apartamento de dois dormitórios, considerando armários
para cozinha e dois quartos. Em outubro de 2010, a cesta apresentou custo de R$ 4.844,08. Os preços para o mês de novembro de 2010, aferidos
junto às lojas de revenda de matéria-prima apresentou custo de R$ 4.905,64. Confira a tabela:
NOVEMBRO/2010
OUTUBRO/2010
MADEIRAS
CUSTO
CUSTO
QTDD
indice
MDF BP 15MM 2FACES
CHAPAS1
R$ 122,75
127,30
R$ 124,56
129,31
1,02
MDF BP 18MM 2FACES
CHAPAS4
R$ 157,00
592,84
R$ 142,17
597,28
1,01
MDF BP 9MM 1FACE
CHAPAS4
R$ 100,80
337,40
R$ 90,59346,08
1,03
MDF 18MM CRU
CHAPAS4
R$ 109,70
423,20
R$ 107,50
427,40
1,01
AGLOMERADO 18MM BRANCO
CHAPAS8
R$ 119,47
740,80
R$ 119,47
753,60
1,02
AGLOMERADO 15MM BRANCO
CHAPAS7
R$ 112,69
693,70
R$ 112,69
708,40
1,02
VIROLA 15MM - 2,20M POR 1,60
CHAPAS8
R$ 67,90 528,80
R$ 66,97528,80
1,00
VIROLA 10MM - 2,20M POR 1,60
CHAPAS5
R$ 51,00 256,05
R$ 51,33256,00
1,00
M2 21
R$ 15,30 307,65
R$ 16,33307,65
1,00
99
UNIDADE
R$ 1,39 171,27
R$ 1,39 173,25
1,01
PAR 24
R$ 4,02 84,96
R$ 4,02
88,56
1,04
1
LATA 18 LTS
R$ 138,61
155,20
R$ 149,99
156,20
1,01
1/2 KIT1
R$ 239,96
248,30
R$ 239,96
253,81
1,02
1
LATA 18 LTS
R$ 171,61
176,61
R$ 171,61
179,30
1,02
LÂMINA PRÉ COMPOSTA WENGUE
FERRAGENS
DOBRADIÇAS RETAS 90º HETTICH, FGV
CORREDIÇAS CONV. 50cm HETTICH,FGV
COLA FÓRMICA DA FÓRMICA
LACA BRANCA SAYER LACK
SELADORA SAYER LACK
Total dos produtos
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TOTAL CPPM
C.P.P.M.
% 12 MESES
% MENSAL
16
R$ 4.844,08
R$ 4.905,64
Nov.2009 Dez.2009 Jan.2010 Fev.2010 Mar.2010 Abr.2010 Mai.2010 Jun.2010 Jul.2010
Ago.2010 Set.2010 Out.2010 Nov.2010
4.620,24
4.722,67
11,43
0,87
-10,37
2,22
4.721,33
10,16
-0,03
4.721,33
4.523,87
4.721,33
9,29
0,00
-12,36
-0,01
-10,16
-0,03
4.718,47
4.722,47
4.845,06
4.845,06
-6,66
4,30
-4,35
0,08
4,80
2,59
5,45
0,00
4.829,55
-5,36
-0,32
4.844,03
4.905,64
5,75
0,28
6,18
1,27
Sindiclub
Pesquisa aponta redução na intenção de compra dos consumidores
O índice de consumidores que pretendem comprar no primeiro trimestre de 2011 sofreu uma redução de 4,4 pp. em relação ao quarto trimestre do
ano passado (2010). O percentual caiu de 76,2%
no quarto trimestre de 2010 para 71,8% no primeiro trimestre de 2011. É o que revela a “Pesquisa
Trimestral de Intenção de Compra no Varejo”, realizada pelo PROVAR (Programa de Administração
do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração).
Em relação a igual trimestre do ano passado a
redução da intenção de compra foi mais acentuada.
No primeiro trimestre de 2010 registrou-se uma intenção de compra de 77,2%. Houve, portanto, uma
queda 5.4 pp. A amostra, feita com 500 consumi-
dores da cidade de São Paulo, analisa a intenção
de compra e de gasto em relação a dez categorias
de produtos (Linha Branca, Eletroeletrônicos, Telefonia e Celulares, Informática, Automóveis e Motos,
Cine e Foto, Material de Construção, Cama, Mesa
e Banho, Móveis e Eletroportáteis) e avalia a utilização de crédito nas compras de bens duráveis.
Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do
Conselho do PROVAR, a redução das intenções
de compra do primeiro trimestre relativamente ao
quarto era esperada. Entretanto, a queda em comparação com igual trimestre do ano passado dá indícios de que os efeitos da política de contenção da
demanda agregada já se fazem sentir.
Fonte: Provar/CGI
Espanhóis pretendem investir no mercado moveleiro do Brasil
A economia estável e o crescimento da classe
C, que tem tido renda para ir às compras como jamais havia sido visto, tem feito com que empresas
estrangeiras se atentem ao Brasil e queiram investir em diversas áreas, inclusive no setor moveleiro.
Um bom exemplo é que recentemente o mercado
de móveis do Brasil foi apresentado às empresas
moveleiras da Espanha durante um seminário realizado pela Associação Nacional de Indústrias e
Exportadores de Móveis da Espanha (Anieme), em
parceria com a Câmara de Comércio de Valência.
Um estudo de mercado realizado durante seis
meses pela Anieme foi apresentado no seminário,
apontando as reais oportunidades para os espanhóis investirem no mercado brasileiro. O encontro
destacou o mercado brasileiro apontando grandes
oportunidades que devem ser analisadas pelos empresários espanhóis em 2011. "O principal objetivo
do seminário, totalmente focado no Brasil, foi fornecer o máximo de informações aos nossos parceiros
sobre o mercado moveleiro neste país, e estimular
nossos empresários a intensificar os investimentos
na América do Sul", explica o presidente da Anieme, Juan Carlos Muñoz.
A possibilidade de novos concorrentes surgirem
no Brasil é inevitável, por isso cabe aos empresários brasileiros melhorarem seus processos produtivos, buscando ainda fortalecer o associativismo
para que possam, em conjunto, encontrar novas
alternativas para não perderem mercado.
Crédito para compra de máquina dispara 71%
O momento favorável da economia brasileira fez
com que a demanda das empresas por empréstimos para compra de bens, principalmente máquinas e equipamentos, disparasse no ano passado.
Segundo levantamento divulgado pelo Banco Central em dezembro, essa linha deu um salto de janeiro a novembro, tendência que, segundo os analistas, se manteve também em dezembro.
O crédito para aquisição de bens por empresas,
no mês de novembro, teve crescimento de 37,4%,
com montante emprestado que chegou a R$ 4,593
bilhões, de acordo com os dados do Banco Central.
Em relação a novembro de 2009, o crescimento
chegou a 71,3%.
A elevação expressiva do crédito para as empresas comprarem máquinas e equipamentos mostra
também uma ênfase dos bancos aos empréstimos
de prazo mais longo. Ainda segundo o levantamen-
to do BC, o aumento da carteira de capital de giro
de 2,6%.
Para José Carlos Polidoro, professor da Escola de Negócios e Direito da Universidade Anhembi
Morumbi, o aumento da procura por crédito pelas
empresas foi para suprir um "déficit" de crescimento acumulado em 2009 com o impacto causado
pela crise mundial que eclodiu em outubro de 2008.
"Não podemos esquecer que em 2010 e 2009
vivemos anos atípicos. Em 2009 tivemos um ritmo
fraco de crescimento devido a crise e em 2010,
podemos dizer que, não houve crescimento e sim
recuperação dos índices negativos de 2009", diz,
e completa ao dizer que o que ajudou a impulsionar os resultados do BC na aquisição de bens foi o
aumento representativo nas importações de máquinas pelo setor industrial.
Fonte: www.dci.com.br
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Sindiclub
Empresários estão menos otimistas
Os empresários brasileiros estão menos confiantes em 2011. O otimismo caiu seis pontos em
fevereiro deste ano contra fevereiro de 2010, passando de 67,8 pontos para 61,8 pontos. Os dados
são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado em fevereiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“A queda no otimismo é resultado do resfriamento da atividade econômica nos últimos meses.
Em fevereiro do ano passado, a indústria estava
em um momento muito bom”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Apesar da queda, os
empresários continuam confiantes. Isso porque o
indicador ficou acima de 50 pontos. O ICEI varia
de zero a cem pontos e valores acima de 50 pontos indicam industriais confiantes. O Índice também está 2,1 pontos acima da média histórica, que
é de 59, 7 pontos.
A queda no otimismo dos empresários entre
fevereiro de 2010 e o mesmo mês de 2011 foi observada em todos os portes de empresa. Entre as
pequenas empresas, o indicador passou de 66,1
para 61,1 pontos no período. Nas médias, o ICEI
caiu de 66,6 pontos para 59,9 pontos e, entre as
grandes, recuou de 69,9 pontos para 63,7 pontos.
A piora no otimismo dos empresários também foi
verificada em todas as regiões do país, entre fevereiro de 2010 e de 2011. Em fevereiro deste ano,
o ICEI foi maior em 11 dos 26 setores da indústria
de transformação em relação a janeiro de 2011. O
otimismo cresceu mais nos setores outros equipamentos de transporte, indústrias diversas, limpeza
e perfumaria e veículos automotores. Por outro
lado, o ICEI registrou as maiores quedas, acima
de 1,5 pontos, nos setores de máquinas e equipamentos, plástico, edição e impressão, metalurgia
básica e máquinas e materiais elétricos.
O índice de expectativas do empresário para
os próximos seis meses registrou 65,5 pontos em
fevereiro deste ano contra os 71 pontos em fevereiro do ano passado. Esse componente é formado pela expectativa dos empresários em relação
à economia nos próximos meses, que foi de 61,3
pontos e da perspectiva em relação à empresa,
que foi de 67,7 pontos em fevereiro. A pesquisa
da CNI foi realizada entre 31 de janeiro e 14 de
fevereiro junto a 1.839 empresas, das quais 1.028
pequenas, 561 de médio porte e 250 grandes.
Fonte: Confederação Nacional da Indústria
(CNI)
Cadastro positivo de finanças poderá trazer vantagens aos consumidores Em dezembro, foi criada a Medida Provisória nº
518/10 que institui o Cadastro Positivo. O projeto
refere-se ao conjunto de dados sobre cumprimento das obrigações financeiras e dos pagamentos
realizados tanto por pessoas físicas como jurídicas (empresas). As informações armazenadas facilitam na concessão de crédito (empréstimos, financiamentos), aprovação de compras a prazo ou
de outras transações comerciais e empresariais
que apresentem risco financeiro ao credor.
Em breve, o Governo lançará as orientações
operacionais para realização do cadastro. Desta
forma, as micro e pequenas empresas que tiverem
as contas em dia acumularão pontos e serão categorizadas conforme o seu bom histórico, recebendo vantagens que vão desde juros mais baixos até
a facilidade na forma de pagamento. “Não estar
no cadastro negativo era uma obrigação. Estar em
dia com as finanças da empresa agora é sinônimo de benefício”, diz Boris Hermanson, consultor
jurídico do Sebrae-SP, que completa: “O empresário pode comemorar, sabendo que poderá contar
com estas vantagens para realizar melhorias na
empresa, por exemplo”.
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Pessoas físicas também poderão contar com
financiamentos e empréstimos com juros mais
acessíveis, o que ajudará no planejamento da
abertura de um futuro negócio. Para comprovação
de seu histórico de bom pagador poderão ser utilizados os comprovantes de contas de água, eletricidade, gás e telecomunicações, com exceção
dos serviços de telefonia celular.
Sobre o cadastramento
A abertura do Cadastro Positivo se dará mediante a autorização prévia (assinatura em documento próprio ou em cláusula separada) por parte do cadastrado à entidade gestora do banco de
dados (SCPC, SERASA, entre outros). Depois de
finalizado, os dados passam a ser geridos pela
instituição. Hermanson reforça que planejamento
é o principal fator de sucesso e sobrevivência de
um negócio e as vantagens não devem ser acessadas sem esta ferramenta. O advogado lembra
ainda dos direitos do cadastrado:
1. Cancelar o seu cadastro quando solicitado;
2. Acessar gratuitamente, a qualquer tempo, as
informações sobre ele existentes no banco de dados, inclusive o seu histórico;
3. Solicitar a correção ou o cancelamento de
qualquer informação sobre ele erroneamente anotada no banco de dados e ter sua imediata correção ou cancelamento efetuados;
4. Conhecer os principais elementos e critérios
considerados para a análise de risco, respeitandose o segredo empresarial;
5. Ser informado sobre o armazenamento e a
identidade do gestor do banco de dados, o obje-
tivo do tratamento de seus dados pessoais e os
destinatários dos dados em caso de compartilhamento (ou seja, quem mais está consultando e/ou
utilizando seus dados);
6. Solicitar a revisão de qualquer decisão realizada por meios automatizados;
7. Ter os seus dados pessoais utilizados somente de acordo com a finalidade para a qual eles
foram coletados.
Fonte: Talita Melo - Sebrae-SP/ Portal Emobile
Crescimento da economia mundial será lento, mas sólido
O crescimento econômico mundial deverá ser
lento este ano, porém ocorrerá de forma mais sólida em comparação a 2010. A conclusão é do Banco Mundial no estudo Perspectivas Globais para
2011. Os países em desenvolvimento devem crescer 7% em 2010, 6% em 2011 e 6,1% em 2012.
De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento devem superar o crescimento projetado
para os países mais ricos - 2,8% em 2010, 2,4%
em 2011 e 2,7% em 2012. O Banco Mundial calcula que o Produto Interno Bruto (PIB) global, que
cresceu 3,9% em 2010, cairá para 3,3% em 2011.
Para a América Latina e o Caribe, o Banco Mundial estima que o crescimento deverá atingir, em
média, 4% em 2011 e 2012. A maioria dos países
em desenvolvimento, segundo o estudo, teve ganhos no que se refere ao comércio internacional
em 2010. O PIB, no ano passado nesses locais,
cresceu em média 5,3%. As perspectivas são positivas, indicando o fortalecimento dessa tendência
– com um crescimento médio de 6,5% neste ano e
em 2012
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
Agenda
Março
Abril
Movelpar – Feira de Móveis do Paraná
Período: 14 a 18
Local: Expoara Centro de Eventos - Arapongas/PR
www.movelpar.com.br
Palestra sobre os principais aspectos do direito
do consumidor
Período: 7
Local: Sindimov
www.sindimov.org.br
Palestra sobre Responsabilidade dos Administradores e Sócios
Período: 17
Local: Sindimov
www.sindimov.org.br
SIFE - Feira Internacional de Móveis de Shenzhen
Período: 19 a 22
Local: Shenzhen Convention & Exhibition Center
www.chinafurnitureexpo.com
FIMMA BRASIL – Feira Internacional de Máquinas,
Matéria-prima e Acessórios para a Ind. Moveleira Período: 21 a 25
Local: Bento Gonçalves (RS)
www.fimma.com.br
Feira de Milão – Cosmit
Período: 12 a 17
Local: Milão - Itália
www.cosmit.it
Prêmio Salão Design 20
É destinado a universidades e estudantes de design,
arquitetos, designers, indústrias moveleiras e de acessórios
Inscrições: até dia 25
www.salaodesign.com.br
19
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