ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL DE MINAS GERAIS - ICEI-MG Ano 17, nº 10 outubro 2015 Confiança marca novo piso histórico O ICEI-MG de outubro registrou novo piso histórico, com 31,4 pontos. O indicador vem apresentando sucessivas quedas desde maio de 2015. O índice atual está 21,6 pontos abaixo da média histórica (53,0 pontos), demonstrando que o pessimismo dos empresários ainda está longe de ser revertido. Em relação à outubro de 2014, houve recuo de 10,9 pontos na confiança dos empresários. ICEI Outubro de 2015 Confiança 100 A falta de confiança está disseminada em todos os portes pesquisados. As empresas de médio porte são as mais pessimistas, com 29,9 pontos. Os índices das pequenas e das grandes empresas marcaram 31,1 e 32,3 pontos, respectivamente. 50 Falta de Confiança O ICEI do Brasil, com 35,0 pontos, também registrou o menor índice desde o início da pesquisa, em 1999. O indicador de Minas ficou 3,6 pontos abaixo do nacional. 31,4 0 ICEI de Minas Gerais por Porte Out/14 42,3 41,9 44,1 41,6 Índice Geral Pequenos Empresários Médios Empresários Grandes Empresários Set/15 32,9 31,5 32,2 34,0 Out/15 31,4 31,1 29,9 32,3 Comparativo ICEI Minas Gerais e Brasil 60,0 55,0 35,0 30,0 25,0 out-14 set-15 ICEI / MG Pequena Média out-15 Grande ICEI / Brasil 35,0 32,3 29,9 31,1 31,4 35,7 34,0 32,2 40,0 31,5 32,9 45,8 41,6 44,1 41,9 45,0 42,3 50,0 Composição do Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais A insatisfação com as condições de negócio atuais continua, com índice de 24,3 pontos. A queda de 1,5 pontos em relação ao indicador de setembro de 2015 (25,8 pontos) mostra que os empresários estão mais insatisfeitos. O descontentamento com as condições de negócio da economia brasileira é o mais intenso (14,9 pontos), seguido das condições do estado (16,4 pontos). A insatisfação com as condições de negócio da empresa também persiste, conforme indicador de 28,6 pontos. O pessimismo relativo às perspectivas para os próximos seis meses continua, com índice de 34,9 pontos. As expectativas são mais negativas em relação à economia brasileira e do estado, com índices de 25,4 e 26,8 pontos, respectivamente. O indicador de expectativas para a própria empresa marcou 39,1 pontos e, embora seja mais alto do que os demais, ainda figura abaixo dos 50,0 pontos, confirmando as perspectivas negativas dos empresários. Composição do ICEI Out/14 Set/15 Out/15 60,0 Índice Geral 42,3 32,9 31,4 55,0 Condições Atuais1 35,2 25,8 24,3 50,0 Economia Brasileira 26,8 15,3 14,9 45,0 Economia Estado 29,2 17,5 16,4 40,0 Empresa 38,8 30,5 28,6 35,0 Expectativas2 46,1 36,5 34,9 30,0 Economia Brasileira 38,0 24,6 25,4 25,0 Economia Estado 39,2 26,4 26,8 Empresa 49,7 41,9 39,1 Nota: 1 - Em comparação com os últimos seis meses. 2 - Para os próximos seis meses. 31,4 31,1 29,9 34,9 32,3 24,3 35,9 33,7 35,0 26,8 21,4 22,3 20,0 15,0 ICEI MG Indústria Geral Condições Atuais Pequenas Empresas Médias Empresas Expectativas Grandes Empresas Período de Coleta das Informações: de 1º a 15 de outubro de 2015. Perfil da Amostra: 68 grandes empresas, 74 médias e 94 pequenas empresas. Nota Metodológica O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais - ICEI – é uma ponderação que reflete a maneira pela qual os empresários avaliam as condições atuais e as expectativas em relação à economia brasileira e à própria empresa. Esse indicador é construído a partir dos resultados da Sondagem Industrial elaborada mensalmente pela Assessoria Econômica da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto realizado com base em questionário próprio. Cada pergunta permite cinco alternativas (0, 25, 50, 75 e 100, da pior para a melhor, respectivamente) excludentes a respeito da evolução ou expectativa de evolução da variável em questão. Os indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes. A amostra considera o porte da empresa. São considerados três portes, definidos segundo o número de empregados da empresa: Pequeno: com 10 a 49 empregados; Médio: com 50 a 249 empregados; Grande: com 250 ou mais empregados. A partir de janeiro de 2012, os portes das empresas foram redefinidos segundo a metodologia Eurostat. Assessoria de Comunicação Institucional do Sistema FIEMG