Ano 2 - Edição nº 7
Wesley Costa
Wesley Costa
Bruno Daniel com o microfone e a Palavra de Deus
JORNAL DE GOIÁS
Bruno Daniel faz
10 anos de carreira
Evangélico desde
criança, Bruno Daniel
está na crônica esportiva há uma década,
mas faz uma revelação:
não gosta de futebol,
por causa da religião.
P á gg.. 3
Cléber Ferreira: retorno
Goiânia, junho de 2012
RÁDIO 730
Cléber Ferreira
volta à crônica
“Estou voltando ao
rádio esportivo para
utilizar a ternura da palavra, quando for necessário”, diz o recémcontratado da Rádio
730, Cléber Ferreira.
P á gg.. 5
[email protected]
As belas e talentosas do
Serra Dourada Esportes
APAIXONADAS PELO QUE FAZEM - Nos últimos meses, o telespectador da TV
Serra Dourada, mais especificamente do Serra Dourada Esportes, ganhou
mais dois “colírios” talentosos: a repórter Renata Martins (à direita) e a
apresentadora Julliana Cardoso (à esquerda). Em entrevista ao jornal O
Cronista, elas contam sobre suas trajetórias pessoais e profissionais e ainda
revelam: amam a profissão e, especialmente, o esporte.
P á ggs.
s. 6 e 7
SIMPLICIDADE
Pasquetto fez Jornalismo só
para trabalhar com esporte
P á gg.. 1
1
11
FUTEBOL
FALA, PRESIDENTE
Tomatinho se
destaca em Caldas
Goianos no
Brasileirão 2012
Abrace brigará para
manter repórter à
beira de campo
Tony Marcos, o
Tomatinho, é sucesso
de 2ª a 6ª feiras em
rádio no interior.
Jornal O Cronista
divulga tabela dos jogos do Atlético e Goiás, nas séries A e B.
P á gg.. 4
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EDITORIAL
Profissional da
imprensa precisa ser
respeitado
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Fotos: Wesley Costa
EXPERIÊNCIA
2
Goiânia, junho de 2012
Fala, presidente!
Abrace brigará para manter repórter à beira de campo
Romes X
avier *
Xa
O
presidente da
Confederação
Brasileira de Futebol
(CBF), José Maria Marin (foto), sinalizou que
vai diminuir o número
de profissionais de imprensaà beira do gramado, nos jogos das competições organizadas pela
entidade. A intenção da
é credenciar repórteres
nos moldes da Fifa na
Copa do Mundo.
Só que o presidente da
CBF, novo no cargo - assumiu a vaga de Ricardo
Teixeirano mês de março deste ano -, mas um
veterano na vida, não
entendeu que o trabalho
da imprensa no Brasil é
cultural. Poucos anos
após terminar a 1ª Guerra Mundial, começaram
em São Paulo e Rio de Janeiro as transmissões esportivas pelo rádio.
Nascia ali os primei-
ros cronistas esportivos
que narravam, comentavam e faziam as reportagens dentro do campo.
Portanto, já estamos caminhando para cem anos
de cobertura dos jogos
no futebol brasileiro e
sempre com o repórter à
beira do campo.
Talvez o presidente da
CBF não saiba que o cronista esportivo é o principal responsável pela
divulgação antes, durante e depois dos jogos.
Somos nós, cronistas esportivos, que chamamos
e levamos o torcedor até
os estádios, sendo que o
repórter de campo é
quem leva o “artista da
bola” até o torcedor. Dificultar o trabalho da
imprensa é diminuir o
nosso futebol.
Marin precisa entender que os cronistas esportivos já estão bem
disciplinados e não atrapalham as competições
que acontecem em nossos estádios, como antigamente. Até o final desta década, os repórteres
usavam centenas e cen-
tenas de metros de cabos
dentro dos gramados, situação que realmente
dificultava, muitas vezes,
o início das partidas.
Hoje, a realidade é outra.
Na condição de presidente da Associação dos
Cronistas Esportivos do
Estado de Goiás (Aceeg), falei recentemente
com o presidente da Associação Brasileira dos
Cronistas Esportivos
(Abrace), Aderson
Maia Nogueira. Nosso
presidente nacional me
afirmou que estaremos
juntos, no Rio de Janeiro, para tratar desse assunto com o presidente da Confederação.
Vamos solicitar a ele
que seja cumprido o
acordo firmado com o
seu antecessor, Ricardo
Teixeira, para que possamos continuar utilizando até dois repórteres de cada emissora nas
competições da CBF.
Estão falando que o
credenciamento será feito pela entidade nos
moldes da Fifa, em Copa
do Mundo, liberando os
profissionais para entrevistas em uma “zona
mista”. Isso pode ser até
interessante, mas só vamos aceitar se houver a
concordância dos cronistas esportivos, principalmente dos repórteres de campo. Caso contrário, não vamos aceitar tal mudança.
Tudo será feito dentro de reuniões e acordos firmados, porque
não vejo possibilidade
de acertos com apenas
um lado definindo o
que deverá ser feito. A
CBF pode até ditar algumas regras, mas tirar o
repórter de dentro do
campo é descaracterizar o que temos de mais
importante na cobertura dos jogos de futebol.
Depoimentos dos dirigentes e jogadores,
que normalmente levantam polêmicas e que levam aos estádios os torcedores para o próximo
confronto, sempre são
importantes sob todos
os aspectos. Já fizemos
a nossa manifestação.
Agora, vamos aguardar
o próximo apito.
* Romes Xavier é presidente da Associação dos
Cronistas Esportivos do
Estado de Goiás (Aceeg)
Editorial
Profissional de imprensa precisa ser respeitado
Ediv
aldo Barbosa *
Edivaldo
Apesar dos avanços
sociais, ainda é comum
presenciar dirigentes de
futebol querendo se impor diante de profissionais da imprensa. O
pior de tudo é que ainda
tem profissional que
aceita ser pautado por
eles, demonstrando despreparo e dependência
com o clube. Isto ocor-
re, muitas vezes, pelo
fato do profissional torcer para ral time, levando-o a omitir informações de qualidade ao ouvinte, leitor ou telespectador. Essa prática, imoral por sinal, precisa ser
banida do contexto.
O profissional da imprensa esportiva, sobretudo o repórter, precisa ser valorizado. Para
tanto, é necessário que
este não aceite certas
imposições, como o cerceamento de informações. O bom repórter
jamais pode omitir fatos, pelo contrário, deve
transmitir a notícia verdadeira. Deve sempre
respeitar os princípios
que norteiam a ética,
sobretudo, na area da
comunicação social.
Cabe ao profissional,
quando for coagido, de-
Jornal do Cronista Esportivo é veiculado pela Associação dos Cronistas Esportivos
do Estado de Goiás (Aceeg) - End.: Av. Tocantins nº 470 Sala 14, Centro - Goiânia-Goiás
CEP: 74015-010 * CNPJ- 01416338/0001-91
nunciar o dirigente, técnico ou jogador, seja ao
seu chefe imediato, ao
sindicato da categoria
ou até mesmo na Associação dos Cronistas
Esportivos, para que sejam tomados os procedimentos legais cabíveis. O que não pode
acontecer é o fato passar em branco, deixando evidente que o setorista do clube estaria à
Expediente:
mercê da agremiação.
L a m e n t ave l m e n t e,
este tipo nefasto de
acontecimento ainda é
comum, principalmente
no interior, onde dirigente posa de “coronel”
e não aceita uma cobertura jornalística limpa e
transparente.
* Edivaldo Barbosa é
jornalista e editor do jornal O Cronista.
Presidente da Aceeg: Romes Xavier
Jornalista responsável: Edivaldo Barbosa (GO 01295 - JP)
evisão: Marjorie Avelar (GO 1753 - JP)
Edição de arte e rre
afia: Wesley Costa (GO 00111 - RF)
Fotogr
otografia:
3
Goiânia, junho de 2012
“Trabalho na crônica esportiva,
mas não gosto de futebol”
Seguidor da Congregação Crista do Brasil, radialista revela disputa de jogos não é coisa de Deus
Wesley Costa
Ediv
aldo Barbosa
Edivaldo
E
vangélico convicto, Bruno
Daniel Silva
Mesquita está na crônica há dez anos. Apesar
de gostar pelo rádio esportivo, ele revela ter
ojeriza de futebol ou
qualquer outro tipo de
jogo. “Deus não agrada
de jogo. E futebol é
jogo”, afirma o radialista, que está com 25
anos e frequenta a Congregação Cristã do Brasil desde os sete. “Trabalho na crônica esportiva, mas não gosto de
futebol”, reforça Bruno Daniel. Ele explica
que não tolera qualquer tipo de disputa,
porque isso fere seus
princípios religiosos.
Estreou na crônica
esportiva quando tinha
apenas 15 anos. Contratado pela Rádio Brasil
Central, para exercer a
“Nunca troquei de igreja”, diz o cronista Bruno Daniel, da Rádio Jornal
de Goiás, que frequenta a Congregação Cristão do Brasil desde os 7 anos e,
aos 25, revela que não gosta de futebol por se tratar de jogo.
função de assistência de
retaguarda esportiva,
Bruno Daniel trabalhouapenas 24 meses
no cargo, quando foi
promovido a repórter
por Jurandir Santos,
atual comandante do
“Escrete de Ouro”
(RBC). Daí em diante,
pavimentou uma estrada de conquistas no rádio esportivo, tendo
passado pela Aliança,
Super-Rádio Brasil
(RJ), 730 e Companhia
FM, além da TV Goiânia. Atualmente, está
sob a sua responsabilidade da coordenação de
esportes da Rádio Jor-
nal de Goiás e ainda realiza um trabalho extra
na TV Metrópole.
Casado há três anos
c o m L u d m i l a S i l va ,
Bruno Daniel é pai de
dois filhos (Bruna Daniele e Isaque). Quando não está trabalhando, vai aos cultos da
Congregação Cristã do
Brasil, onde começou a
frequentar em 1994, ou
fica em casa “curtindo” a família.
“Nunca troquei de
igreja”, faz questão de
enfatizar. Ele ainda se
se classifica como um
conservador, sob a visão dos preceitos religiosos. “Considero-me
radical, porque procuro seguir o que diz a Bíblia”, garante. Ainda
ressalta que, ao contrário do que muitas pessoas falam e criticam,
ele não paga dízimo.
“Minha igreja não cobra dízimo”, conta.
Jogando no time de Deus
Como trabalhar na
área da imprensa esportiva se não gosta
de futebol, questiona
a reportagem de O Cronista? Bruno Daniel
explica que é apaixonado pelo rádio, porque esse meio de comunicação é dinâmico
e interage com os ouvintes, principalmente com aqueles que são
apaixonados pelo esporte. “Trabalho na
crônica por causa do
rádio e não pelo futebol. “Sou profissional
de rádio”, diz o rapaz
de 25 anos, que chegou
a cursar Jornalismo na
Faculdade Araguaia,
em Goiânia, mas decidiu abandonar o curso.
“Não gostei”, admite.
Bruno Daniel nasceu
em Guarulhos (SP) e
adotou, até então, o Corinthians como seu clube do coração ainda na
infância. Depois que
passou a frequentar a
Congregação Cristã do
Brasil, foi mudando
aos poucos de ideia até
abandonar os incontáveis seguidores do “Timão”. “Hoje, não torço
por time de futebol”,
diz ele, acrescentando
que a igreja não foi responsável por sua decisão. “A igreja nunca me
obrigou a largar nada.”
C o n f o r m e reve l a ,
Bruno Daniel aprendeu ao longo da sua
carreira de cronista esportivo a não se envolver emocionalmente
por futebol ou qualquer outro tipo de dis-
puta. “Não me misturo”, afirma. O radialista explica que se envolve apenas profissionalmente, porque é ligado ao rádio. Segundo ele, este “não dá
para largar”. Sua mulher Ludmila gosta do
trabalho do marido,
porque ele sabe muito
bem não misturar as
.)
coisas. (E.B
(E.B.)
4
Goiânia, junho de 2012
Tomatinho: a referência
do rádio de Caldas Novas
Ex-presidente da Aceeg, radialista comanda um programa que leva seu nome, na Tropical FM
Divulgação
Ediv
aldo Barbosa
Edivaldo
portivo, recebeu diversos
convites para atuar no
rádio goianiense, porém,
agradeceu o convite justificando que não consegue abandonar os ares,
literalmente, da “Cidade
das Águas Quentes”.
É
impossível falar do rádio de
Caldas Novas,
município a 170 quilômetros de Goiânia, sem
citar o nome de Tony
M a rc o s . Registra d o
como Antônio Marcos
Alves da Silva - mas conhecido entre os amigos e ouvintes pelo apelido de “Tomatinho” -,
esse radialista de 34
anos já presidiu a Associação dos Cronistas
Esportivos do Estado
de Goiás (Aceeg). Hoje, está à frente do programa “Tony Marcos”,
na Rádio Tropical FM
de Caldas Novas, de segunda a sexta-feiras,
das 12 às 14h.
“Sou apaixonado por
rádio”, afirma Tomatinho, contando que já recebeu convite para trabalhar em Goiânia, mas
optou por permanecer
no interior porque, além de ter muitos amigos em Caldas Novas,,
sua família é toda da re-
“Sou apaixonado por rádio”, afirma o radialista e cronista esportivo
Tomatinho, de 34 anos. Ele conta já ter recebido convite para trabalhar
em Goiânia, mas optou por permanecer no interior porque, além de ter
muitos amigos em Caldas Novas, sua família é toda da região.
gião. Além disso, ele revela ter um carinho especial por seus fiéis ouvintes. Solteiro, Tomatinho é pai do garoto
Júlio César, de 12 anos.
Ainda sobre mudanças profissionais, o radialista lembra que já
saiu para trabalhar na
Rádio Carajá, em Anápolis, na década de
1990, mas não se adaptou e retornou a Caldas.
Também cronista es-
O COMEÇO
Tomatinho começou
no rádio esportivo há
18 anos, como retaguarda esportivo d a
Rádio Pousada, também de Caldas Novas.
Depois passou pela Carajá e, após retornar à
cidade turística do seu
coração, praticamente
emprestou seu talento
a todas as emissoras
do município.
Pela Rádio Pousada,
cobriu várias edições
do Campeonato Brasileiro das Séries A e B,
principalmente acompanhando Goiás, Vila
Nova e Atlético Goianiense. Também cobriu
a Copa do Mundo de
2002 (Coreia do Sul/
Japão), no ano de
2002, pela Rede Brasileira de Esportes.
No lugar do então presidente da Aceeg
Com menos de dez
anos de crônica esportiva, Tony Marcos, o Tomatinho, foi convidado
por Luiz Gerci de Araújo para ser seu vice-presidente, na chapa enca-
beçada pelo jornalista,
nas eleições da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de Goiás
(Aceeg). Ele não pensou
duas vezes em aceitar o
convite e, com Gerci elei-
to em 2001, ajudou a reestruturar a entidade.
Com a morte do presidente, Tomatinho assumiu a presidência, comandando a Aceeg em 2002 e
2003. Foi tempo suficien-
te, segundo ele, para expandir amizades, sobretudo em Goiânia, e ainda ganhar experiência.
Apesar disso, optou por
não disputar a reeleição.
Hoje, é suplente de
vereador em Caldas Novas, mas ainda não decidiu se vai disputar uma
das vagas no legislativo
municipal de sua cidade,
nas eleições de 3 de ou.)
tubro deste ano. (E.B
(E.B.)
5
Goiânia, junho de 2012
“Não sou subserviente a
ninguém”, diz Cléber Ferreira
Novo comentarista da 730 volta ao rádio esportivo após 16 anos. Ele fala o que pensa, mas respeitando o ouvinte
Wesley Costa
Ediv
aldo Barbosa
Edivaldo
C
léber Ferreira
possui vários
atributos e um
deles é falar sempre o
que pensa, mas sem utilizar adjetivos inapropriados, capazes de
agredir o bom senso das
pessoas. Isto deixa evidente que ele respeita,
“ipsis litteris”, os preceitos éticos que norteiam
o bom profissional, sobretudo aquele que trabalha na área da comunicação social.
Apesar das virtudes
profissionais, o jornalista ficou fora da imprensa esportiva por 16 anos
e somente agora acertou
seu retorno ao rádio. No
último dia 6 de maio,
Cléber estreou como comentarista da Rádio 730.
“Estou voltando ao
rádio esportivo para utilizar a ternura da palavra, quando for necessário. Com a capacidade
de elogiar a beleza,
quando ela aparecer. E
“Achei a proposta interessante, principalmente porque a emissora é líder de audiência e tenho muitos amigos na rádio”, revela Cléber Ferreira,
comentando sobre sua recém-contratação na rádio 730. Antes disso, ele já
havia dispensado várias convites para voltar à crônica esportiva.
com o azedume, sempre
que for preciso”, avisa o
cronista, que começou a
trabalhar no rádio esportivo em 1989, no
programa “Feras do Kajuru”, na Rádio Difusora de Goiânia. Antes, foi
redator da coluna “Agenda Social”, da colu-
nista Maria José, no Jornal “O Popular”.
Formado em Psicologia e Letras Vernáculas
(tem doutorado em Lin-
guística), Cléber é um
apaixonado pelo que
faz. Depois que deixou
a crônica esportiva, emprestou seu talento ao
jornalismo da TV Serra
Dourada, principalmente ao “Jornal do
Meio Dia”, durante cinco anos, e edita, desde
a década de 90, o jornal
“O Parlamento”, de
Aparecida de Goiânia.
Antes de acertar com
a 730, Cléber dispensou vários convites.
“Pensei que não valia a
pena retornar”, destaca ele, informando que
apenas chegou a trabalhar na Rádio Companhia, na equipe de André Isac, como forma de
ajudar o amigo.
Em meados do mês
de abril deste ano, no
entanto, foi convidado
por Joel Datena para
comentar na Rádio 730.
“Achei a proposta interessante, principalmente porque a emissora é
líder de audiência e tenho muitos amigos na
rádio”, revela Cléber.
Ousadia e dinamismo de sobra
Cléber Ferreira estreou na Rádio 730 no
último dia 6 de maio, no
primeiro duelo da final
do Campeonato Goiano
entre Goiás x Atlético.
Com menos de um mês,
já cativou muitos ouvintes, porque adota uma
dinâmica ousada para
falar as coisas do esporte, sobretudo do futebol.
O jornalista não usa
expressões chulas e fala,
com maestria, o que o
público gosta de ouvir.
“O ouvinte precisa ser
respeitado”, enfatiza
ele, lembrando que o rádio tem ouvintes de todos os níveis e classes
sociais e que jamais pode ser desrespeitado.
Antes de bater o martelo com a 730, o cronista deixou claro que
iria falar o que pensa,
mas dentro da linha editorial da emissora.
“Não sou subserviente
a ninguém”, frisa. Ele
afirma ainda que o fato
de torcer, declaradamente, para o Atlético
Goianiense não atrapalha em nada.
O jornalista lembra
que todo cronista esportivo, pelo fato de
trabalhar na área ligada ao futebol, tem o seu
time do coração. Quem
fala o contrário, segundo ele, abraça a causa
.)
da hipocrisia. (E.B
(E.B.)
6
Goiânia, junho de 2012
As belas da TV Serra Dourada most
A repórter Renata Martins e a apresentadora Julliana Cardoso exibem charme no canal 9 (transmissão aberta). Além da beleza,
Wesley Costa
Ediv
aldo Barbosa
Edivaldo
N
os últimos
meses, o telespectador
da TV Serra Dourada
está vendo dois rostos
novos e bonitos, durante a edição diária
do “Serra Dourada Esportes”. A repórter Renata Martins e a apresentadora Julliana Cardoso mostram charme
no canal 9 (transmissão aberta). Além da
beleza, demonstram
grande talento e paixão pela cobertura jornalística esportiva. E
ainda garantem que estão na área porque gostam de trabalhar, já que
ambas são apaixonadas
por esportes.
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás
(UFG), em 2006, Renata é daquele tipo de
profissional que está
sempre se aperfeiçoando. Apesar de ter apenas 28 anos, já “rodou” o mundo. Depois
“Lá (na TV Serra Dourada), tenho liberdade para produzir reportagens diferentes”, diz a repórter Renata Martins, que planeja cursar mestrado na área de jornalismo esportivo.
de concluir a graduação, fez pós-graduação
em Jornalismo Literá-
rio, estudou inglês e
espanhol – línguas que
fala fluentemente –,
além de saber o básico
de francês e alemão.
Quanta coisa!
NO EXTERIOR
Como jornalista, já
trabalhou nos Estados
Unidos (onde aproveitou
para aperfeiçoar seu inglês), Alemanha, México
e Espanha. Ainda durante o curso de Comunicação Social, foi contratada
pela TV Record de Goiânia no cargo de assistente de produção. Como
mostrou domínio na área
de esporte, logo foi promovida à editoria da área
do canal 4 (aberto).
Após trabalhar no exterior – cobriu os Jogos
Pan-Americanos, no
México –, voltou a Goiânia e foi convidada para
assumir a assessoria de
imprensa do Atlético
Clube Goianiense, em
2009. Deixou o clube e
foi contratada por Romes Xavier, chefe da
equipe de esportes da TV
Serra Dourada, para cobrir as férias do repórter
Célio Carlos, em fevereiro deste ano. Mostrou
tanta capacidade que,
mesmo com a volta do
radialista, permaneceu.
Paixão pelo esporte começou na infância
Desde menina, a repórter Renata Martins
conta que sempre foi
muita apegada ao esporte. “Gosto de futebol,
Fórmula 1, tênis”, enumera. Ela explica que
escolheu Jornalismo justamente para trabalhar
na cobertura esportiva.
Na TV Serra Dourada, conforme revela, se
sente à vontade. “Lá,
tenho liberdade para
produzir reportagens
diferentes”, afirma Renata, que planeja cursar
mestrado em Jornalismo Esportivo. “Já fui
aceita em duas universidades: uma em Madrid
(Espanha) e outra em
Londres (Inglaterra)”,
informa. Porém, ainda
não começou a estudar
porque necessita conseguir bolsa de estudos.
Filha do radialista
aposentado Walter Martins (ex-Rádio Brasil
Central AM) e da professora Sebastiana de
Brito, a jornalista se
apega tanto ao trabalho
que nem se importa em
arrumar namorado.
“Quero mesmo é crescer mais na área do
jornalismo esportivo”,
justifica Renata. E ela
garante que não é assediada no meio esportivo. “Não tem assédio.
No Atlético, por exemplo, impus respeito desde o começo para que
ninguém misturasse as
coisas”, afirma.
PERFIL
Nome: Renata Martins
Ferreira
Idade: 28 anos
Estado civil: Solteiro
Altura: 1,60m
Peso: 53 quilos
Filiação: Walter Martins
e Sebastiana de Brito
Pretensão profissional:
Cursar mestrado na área
de Jornalismo Esportivo
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