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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XII - n.° 121 - Novembro de 2011
Igreja matriz
Nossa Senhora das Mercês
Demonstrativo financeiro
Horários e atendimentos
Setembro de 2011
ENDEREÇO
da paróquia e convento
Av. Manoel Ribas, 966
80810-000 CURITIBA-Pr
Tel. paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)
Tel. convento: (041) 3335.1606 (freis)
Tel. Catequese: (041) 3336.3982
EXPEDIENTE da Secretaria paroquial:
De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h
e das 13h às 18h
Sábado das 9h à 12h
MISSAS horário
Segunda-feira: 6h30
Terça, quarta e
quinta-feira: 6h30 e 19h
Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h
Sábado: 6h30, 17h e 19h
Domingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,
12h, 17h e 19h
ENTREAJUDA
Quinta-feira:
9h, 15h e 20h
NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊS
Sexta-feira
8h30 e 19h
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Sexta-feira
das 9h às 19h
Benção com o Santíssimo às 18h30
BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30
e das 14h às 18h
Sábado: das 9h30 às 11h30
e das 14h às 17h
Telefone para agendar bênçãos: 3335.1606
Encontros de Entreajuda
Depressão, desânimo, obsessões, possessões, somatizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos
falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades conjugais, problemas familiares e outros. Participe desses
Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos
os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja
das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com
direito a um material de relax e programação mental.
Será servido gratuitamente um lanche. Informações na
secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail ovidiozanini@
bol.com.br, celular da Ir. Alzira: 9971-8844.
ANIVERSARIANTES
Nossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de
novembro, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde, paz, prosperidade e que nunca
falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Senhora em suas famílias.
SUGESTÕES
Caro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes.
Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o
e-mail [email protected]. - Se você quiser saber
mais, envie suas perguntas às quais procuraremos responder. Mande seus artigos até o dia 20 de cada mês.
Expediente do Boletim | Pároco: Fr. Pedro Cesário Palma. Vigários paroquiais: Fr. Ovídio Zanini, Frei Benedito Felix da Rocha e
Frei João Daniel Lovato. Jornalista responsável: Luiz Witiuk - DRT
nº 2859. Coordenação: Secretaria Paroquial e Diego Silva. Capa:
Mayra Armentano Silvério. Diagramação: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 5.000
exemplares.
2 - Ano XII - n.° 121 - Novembro de 2011
RECEITAS
Dízimo paroquial......................................................................................................................... R$62.307,00
Ofertas...................................................................................................................................... R$14.570,00
Espórtulas/ batizados/ casamentos........................................................................................... R$2.605,00
Total........................................................................................................................................................................... R$79.482,00
Dizimistas cadastrados.......................................................................................................................................... 1.316
Dizimistas que contribuíram...................................................................................................................................... 921
Novos Dizimistas........................................................................................................................................................ 24
DESPESAS
Dimensão Religiosa
Salários/ encargos sociais/ férias/ rescisão............................................................................... R$16.813,62
Côngruas................................................................................................................................... R$3.270,00
Casa paroquial/ Auxílio Alimentação - IPAS.................................................................................. R$7.922,93
Desp.cultos /ornamentação....................................................................................................... R$750,00
Luz/ água/ telefone................................................................................................................... R$2.212,10
Conserv. dos imóveis/ Pinturas................................................................................................... R$12.892,29
Café do Dízimo e Homenagens................................................................................................... R$3.127,31
Manut. Móveis/ Escada/ Toldos................................................................................................. R$8.624,00
Rouparia/ Copa/ Alimentação/ Gás............................................................................................ R$645,57
Despesas com correio (jornal e dízimo)....................................................................................... R$529,70
Serviços de contabilidade........................................................................................................... R$96,00
Serviços de alarme..................................................................................................................... R$180,00
Manutenção de Veículos/ Combustíveis...................................................................................... R$857,10
Material de limpeza.................................................................................................................... R$904,57
Material de expediente/ xerox/ Gráficas...................................................................................... R$1.362,20
Revistas/ internet/ WEB/ “O capuchinho”.................................................................................. R$2.320,20
Pla.de saúde de func. / farmácia/ Exame................................................................................... R$1.646,98
Vales transportes e fretes........................................................................................................... R$796,50
Reforma Elétrica do Salão Paroquial............................................................................................ R$6.000,00
Total........................................................................................................................................................................... R$70.951,07
Dimensão Missionária
Taxa para Arquidiocese............................................................................................................... R$7.154,00
Taxa para a Província freis Capuchinhos...................................................................................... R$6.287,93
Mat. pastoral/ catequético/ Cursos............................................................................................ R$1.942,73
Total........................................................................................................................................................................... R$15.384,66
Dimensão Social
Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz....................................................................................... R$4.000,00
Total........................................................................................................................................................................... R$4.000,00
TOTAL GERAL........................................................................................................................................................... R$90.335,73
ORAÇÃO VOCACIONAL
Ó Deus, que não queres a morte do pecador, e sim, que se converta e viva, nós te
suplicamos pela intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria; de São José,
seu esposo e de todos os santos, que nos
concedas maior número de operários para a
tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se dediquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus
Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.
BÊNÇÃO DE
SÃO FRANCISCO
DE ASSIS
“O Senhor te abençoe e te proteja.
Mostre-te a sua face e se
compadeça de ti.
Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”
Mensagem do Pároco
No início do mês de novembro comemoramos
“Finados” e “Todos os Santos”. Essas duas comemorações são faces da mesma realidade. Trata-se
de “comemorar”, isto é, manter vivo na memória
duas celebrações de vida e de esperança.
Em Finados, lembramos pessoas queridas que
já partiram, honramos seus túmulos e rezamos
por elas. Recordamos, também, a provisoriedade
de nossa vida e a urgência de vivê-la bem, isto é,
conforme Jesus Cristo viveu e ensinou. Por fim, reafirmamos nossa fé na ressurreição. Como rezamos
na Liturgia, “Para os que crêem, a vida não é tirada,
mas transformada; e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível”.
Embora a morte de uma pessoa querida nos entristeça, a certeza da ressurreição nos anima, pois sabemos que a morte não é o fim, mas a passagem
para uma vida plena junto de Deus.
E aqui fazemos ligação com a celebração de Todos os Santos. Quem são eles? São os que comemoramos no dia de Finados e que estão no céu, juntos
de Deus. Todos nós somos chamados a ser santos.
Em novembro, encerramos o ano litúrgico e iniciamos novo ano, com a celebração de Cristo Rei.
O novo ano litúrgico começa com o tempo do Advento, preparação do Natal do Senhor.
Em novembro, também, nossa paróquia lança a
campanha “Natal Solidário”. É nosso gesto concreto para proporcionar um “Feliz Natal” às pessoas
necessitadas das comunidades que atendemos.
Paz e Bem!
Natal solidário
com Jesus
Frei Pedro Cesário Palma
AÇÃO SOCIAL DA PARÓQUIA
N. SRA. DAS MERCÊS
Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês de setembro de 2011, os donativos abaixo discriminados:
DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: SETEMBRO/11
Peças de
roupas
Calçados
pares
Diversos
Total
Alimentos
kg
N. Sra. da Luz (Vila)
1.671
198
283
2.152
364 kg
Almirante Tamandaré
1.533
206
233
1.972
355 kg
Vila Verde
1.316
150
248
1.714
357 kg
Cerne
20
-
5
25
120 kg
Setor Mercês
56
10
-
66
152 kg
4.596
564
769
5.929
1.348 kg
Destinatário
Totais
Repletos do sentimento de solidariedade
e fraternidade, iniciamos a Campanha do Natal Solidário com Jesus para as Paróquias da
Vila Nossa Sra. da Luz, na CIC (em Curitiba),
e Nossa Sra. da Conceição (em Almirante Tamandaré), nossas Paróquias Irmãs, assistidas
durante o ano.
Contamos com a colaboração de todos para
essa campanha tão importante, manifestando
nossa união e amor aos nossos irmãos.
Almejamos arrecadar 800 cestas de alimentos e 800 kits para crianças, contendo brinquedo, conjunto de roupas e bombons.
Os envelopes para doação estão sendo distribuídos na Secretaria Paroquial e também ao
final das missas e celebrações de Entreajuda.
Você poderá colocar seu nome e de sua família nos envelopes que serão colocados no altar
para as intenções nas Missas Natalinas, na
véspera e no dia de Natal, em agradecimento
por esse nobre gesto de altruísmo e amor ao
próximo.
Em nossas Paróquias Irmãs, vamos festejar o Natal com a entrega dos presentes em
três momentos distintos. No dia 10/12/11,
às 15h, a entrega será na Paróquia Nossa Sra.
da Conceição, em Almirante Tamandaré. No
dia 11/12/11, às 15h, será na Paróquia Nossa Sra. da Luz, na Vila Verde. Por fim, no dia
18/12/11, também às 15h, a entrega acontece na sede da Paróquia Nossa Sra. da Luz, na
CIC.
Com nosso coração agradecido, rogamos a
Deus por saúde, paz, prosperidade e copiosas
bênçãos a todos os benfeitores do Natal Solidário com Jesus! Deus abençoe!
À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção
humana.
“Deus ama quem dá com alegria” (2Cor. 9,7)
Agradecemos a você, pela sua generosa doação.
Frei Pedro Cesário Palma
Pároco
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 3
Dízimo e Partilha
O dízimo é sinal de compromisso com Deus,
com a Igreja e com os pobres. Jesus, na sua bondade infinita, instituiu sua Igreja para ela evangelizar, catequizar, servir e santificar. E, para que ela
possa desempenhar a sua vocação evangelizadora
no mundo, necessita de recursos materiais e esses recursos devem provir de nós, seus filhos, que
somos e formamos a Igreja viva de Cristo na Terra.
Assim, devolver o dízimo é ser justo para com
Deus e estar de coração aberto para colaborar com
o seu Reino, que é justiça, amor e paz. Com o dízimo, você ajuda a transformar a Igreja para que ela
seja cada vez mais unida e fraterna, a fim de que
possa cumprir sua missão evangelizadora como Jesus quer. Portanto, podemos dizer que:
• Dízimo é como uma semente, quando plantada e cultivada, teremos a certeza de que
produzirá muitos frutos para Deus, para a
Igreja e para os pobres. “Aquele que dá a semente ao semeador e o pão para comer, vos
dará rica sementeira e aumentará os frutos
da vossa justiça” (2Cor 9,10). É só confiar
em Deus, devolver o dízimo e os frutos, com
certeza, virão em abundância.
• Dízimo é uma fonte de graças e bênçãos. Na
medida em que eu abro minhas mãos e meu
coração pra oferecer, do mesmo modo estou
apto para receber as bênçãos de Deus.
• Dízimo é o fruto do amor, da justiça e da misericórdia com Deus e com os irmãos menos
favorecidos.
• Dízimo visa e busca, acima de tudo, o bem
comum de todos os fiéis, a manutenção e o
desenvolvimento das Pastorais da Paróquia,
como a família a serviço de todos e de cada
um.
Ser dizimista é, portanto, assumir
uma
das
formas mais
justas de partilha. Quem tem
muito, partilha muito.
Quem tem pouco, partilha pouco. Quem não tem
nada, tem o direito de receber daquilo que foi colocado para ser partilhado.
Devolvendo o dízimo, estou colocando em comum uma parte dos meus bens, para que todos
possam viver com dignidade, como filhos de Deus.
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos,
se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 35).
Pastoral do Dízimo
Missas Gregorianas
“Desde os primeiros tempos, a Igreja
honra a memória dos defuntos e oferece
sufrágios em seu favor, em particular o
sacrifício eucarístico, para que, uma vez
purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus.” (Catec. Igreja Cat. 1032).
De fato, encontramos na Palavra de Deus
que Judas Macabeus enviou dinheiro a
Jerusalém para que fosse oferecido um
sacrifício expiatório em favor dos mortos,
e assim fossem liberados dos pecados
(Cfr. 2Mc 12,46). Nossas orações, especialmente a missa, oferecidas pelos falecidos defuntos são uma ajuda preciosa
para que possam completar a purificação
e chegar à glória do céu.
Em muitos lugares, existe o costume
de oferecer uma missa gregoriana por um
falecido, porém muitas pessoas nem sabem o que são estas missas. É chamada
missa gregoriana aquela que um mesmo
sacerdote oferece, por trinta dias seguidos, na intenção de um único falecido.
Como todos os sacerdotes rezam diariamente uma missa e podem aplicar a intenção desta missa por um defunto, ele
então pode assumir a celebração de uma
missa gregoriana quando tiver a certeza
de que, por trinta dias seguidos, poderá
rezar a missa sempre na mesma intenção. Para uma missa gregoriana, a Igreja
estabelece o valor da oferta que a pessoa que propõe a intenção deve entregar.
O nome “Missa Gregoriana” tem a
sua origem num fato que sucedeu no
mosteiro que vivia São Gregório Magno,
papa, no século VI. Ele conta que um
monge de nome Justo, estando muito enfermo, tinha escondido três moedas de
ouro, o que era um grande pecado para
um monge.
Por isso, quando ele morreu, não foi
4 - Ano XII - n.° 121 - Novembro de 2011
enterrado com os outros monges e todos
sabiam que estaria pagando pelo seu pecado no purgatório. Depois de um tempo,
seu irmão de sangue chamado Copioso,
também monge, com muita tristeza pediu
ao prior que se fizesse alguma coisa, pois
se sentia muito triste sabendo que o seu
irmão estava sofrendo. O prior então determinou que se oferecesse por ele trinta
dias de missa. Os monges começaram
a fazê-lo, mas se esqueceram de contar
com precisão o número das missas celebradas. Certo dia, Copioso sonhou com
o seu irmão morto e lhe perguntou como
estava. Ele respondeu que desde hoje
sou feliz, pois voltei à comunhão. Copioso comunicou este fato ao prior que, ao
contar os dias para ver quantos haviam
passado, se encontram com a surpresa
de que naquele dia justamente haviam
completado os trinta dias (Cfr. São Gregório, Diálogos Livro IV, Cap. 55).
Na Paróquia das Mercês, há um bom
número de freis sacerdotes que todos
os dias celebram a santa missa. Alguns
deles já anciãos e sem outros compromissos pastorais. Assim sendo, há a
possibilidade de assumir algumas missas gregorianas em cada mês. Este é
um lindo presente que se pode oferecer
a nossos entes queridos que já partiram
deste mundo.
Frei Mariosvaldo
Florentino,
ofm cap
Frei
Mariosvaldo é
doutor em
Liturgia e
trabalha no
Paraguai
Nossa Senhora das Graças
e a Medalha Milagrosa
Dia Nacional de
Ação de Graças
No dia 27 de novembro de 1830, na Capela das Filhas da Caridade de
São Vicente de Paulo, em Paris, Nossa Senhora apareceu à Irmã Catarina
Labouré trazendo, do céu, braçadas de luz para o mundo. A Virgem apareceu
sobre um globo. Pisando uma serpente e segurando em suas divinas mãos
um globo menor, oferecia-o a Deus num gesto de súplica. “Este globo, diz
Nossa Senhora, representa o mundo inteiro e cada pessoa em particular”.
O Globo desapareceu e as mãos divinas de Maria suavemente se estendem
derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se um quadro oval
rodeado das palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Virou-se o quadro, aparecendo no reverso, um M encimado
por uma cruz e, embaixo, os corações de Jesus e Maria. A Santíssima Virgem pede: “Faça cunhar uma medalha conforme este modelo. As pessoas
que a trouxerem com fé e confiança receberão graças especiais”. A Medalha
foi cunhada e logo se espalhou pelo mundo, fazendo tão grande número de
milagres que foi popularmente chamada de MEDALHA MILAGROSA.
Comunicando a Medalha ao mundo, Maria procura despertar nossa
confiança em Deus e apela para que nós nos transformemos, pela fé e
seguimento de seu Filho, em medalhas milagrosas que multiplicam a fé, a
esperança e a caridade cristã.
Em Curitiba, às segundas-feiras, na Casa Provincial das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, que fica na Avenida Manoel Ribas, n° 02,
os devotos da Medalha Milagrosa se encontram para novena às 17h30,
seguida de Celebração Eucarística. Às 19h, a novena é rezada novamente,
sem celebração Eucarística.
De 18 a 26 de novembro de 2011, às 19h, realiza-se a novena preparatória à Festa da Medalha Milagrosa. Junte-se aos devotos da Medalha
Milagrosa para pedir e agradecer as graças recebidas.
Colaboração: Ir. Romilda Maria Paludo - Filhas da Caridade
O Dia Nacional de Ação de Graças é celebrado sempre na 4ª quinta-feira do mês de novembro de cada ano. Neste ano será no dia 24 de
Novembro.
Gratidão traz saúde emocional e bem-estar
Cultive a gratidão.
Lembre que há tanto para agradecer.
Agradeça a Deus, a fonte de onde recebemos tudo.
Agradeça a vida.
Agradeça ao seu corpo e sua mente.
Agradeça a seus pais, filhos, parentes, amigos, a todas as pessoas
e acontecimentos.
Lembre-se de todas as coisas boas de sua vida.
Permita que a gratidão dissolva seu cansaço, tristeza e lembranças
negativas.
Permita que seu coração se torne suave e doce através da gratidão
e experimente entusiasmo e tranquilidade
Agradeçamos a Deus de todo Coração
Pelo amor
Pela fraternidade,
Pela partilha
Que geram vida.
Pela luta,
Pela esperança
Que nos levam a sonhar.
Pelas pedras do caminho
Que nos ensinam a levantar.
Pela lágrima
Que se transforma em prece.
Pela alegria,
Pelas bênçãos,
Volta teu olhar a Deus
E AGRADECE!
Colaboração: Frei Moacir Antonio Nasato
Pesquisa: Internet
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 5
Sede santos
Segundo Dom Eusébio Oscar Scheid, “a celebração da Festa de Todos os Santos nos recorda
os heróis da Igreja de Cristo, através dos tempos,
a começar da Santíssima Virgem Maria, dos Apóstolos e dos mártires dos primeiros séculos. Essa
ininterrupta sucessão chega até os nossos dias,
constituindo a maior glória da Igreja. As biografias dos santos são verdadeiras apologias da veracidade e da historicidade do fato cristão e, ao
mesmo tempo, do ensinamento evangélico, que
norteou suas vidas, até atingirem o cume da santidade”.
Será que é difícil ser santo? Será que somente
alguns escolhidos podem ser santos? Afinal de
contas: o que é ser santo? Se olharmos as biografias dos nossos santos, veremos que foram
homens e mulheres como nós, que nunca concordaram com as próprias faltas e que sempre
buscaram uma vida segundo o Evangelho. Basta
lembrarmos São Francisco de Assis que, quando lhe foi pedido para escrever uma regra para o
novo movimento que nascia, disse simplesmente
que “a regra e vida dos frades menores era viver
o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Sabemos que viver o Evangelho não é somente para
alguns escolhidos mas para todos os batizados.
Segundo o Papa Bento XVI, a santidade “consiste em unir-se a Cristo e assumir as suas atitudes, pensamentos e formas de vida. Por isso, a
santidade tem a sua raiz última no batismo, pelo
qual somos enxertados em Cristo e nos é comunicado o seu Espírito, a sua vida de Ressuscita-
6 - Ano XII - n.° 121 - Novembro de 2011
do. Mas Deus respeita sempre a nossa liberdade,
pedindo que aceitemos este dom e vivamos as
suas exigências; isto é, pede que nos deixemos
transformar pela ação do Espírito Santo, conformando a nossa vontade com a d’Ele. A santidade
mede-se pela estatura que Cristo atinge em nós”.
A vivência do Batismo acontece no dia a dia,
nas pequenas coisas, no serviço, na doação, na
acolhida, na caridade. Se quisermos aprofundar
mais, voltemos às palavras de nosso Papa: “Essencial é não deixar jamais um domingo sem um
encontro com Cristo Ressuscitado na Eucaristia;
isso não é um fardo, mas a luz para toda a semana. Não começar nem terminar jamais um dia
sem pelo menos um breve contato com Deus. E,
no caminho da nossa vida, seguir os “sinais do
caminho” que Deus nos comunicou no Decálogo
lido com Cristo, que é simplesmente a definição
da caridade em determinadas situações. Penso
que esta é a verdadeira simplicidade e grandeza
da vida de santidade: o encontro com o Ressuscitado no domingo; o contato com Deus no começo
e no final do dia; seguir, nas decisões, os “sinais
do caminho” que Deus nos comunicou, que são
apenas formas da caridade. Daí que a caridade
para com Deus e para com o próximo sejam o sinal distintivo de um verdadeiro discípulo de Cristo
(‘Lumen gentium’, 42). “Esta é a verdadeira simplicidade, grandeza e profundidade da vida cristã,
do ser santos” (Bento XV).
Quem vive assim está a caminho da santidade
verdadeira. Sabemos que esse caminho é Jesus
Cristo. E é Ele mesmo que nos disse:
“sede santos porque
eu sou santo”.
Não esqueçamos
de que, se estamos
no caminho do discipulado, todos podemos chegar a esse
sublime ideal de
vida. É Santo Agostinho que nos lembra
isso: “Se eles e elas chegaram a ser santos, porque não posso eu também?”.
Quem acompanha o ano litúrgico lembra que
toda semana estamos celebrando a vida de algum santo ou santa na nossa Igreja. Todos nos
deixam mensagens de esperança com seu testemunho de vida. Cada santo, do seu jeito, é seta
indicando o caminho a seguir. Por isso, aconselho
a todos que leiam a vida dos santos, conheçam
suas história e suas dificuldades. Mesmo entre
nós, que ainda vivemos, encontramos pessoas
simples, mas pessoas boas, que talvez nunca serão canonizadas mas que são santas. Peçamos
ao Deus Santíssimo que possamos, a cada dia,
vivenciarmos o Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo, que é Santo porque o seu Pai é Santo.
Paz e Bem!
Frei Benedito Félix da Rocha
Vigário paroquial
[email protected]
A morte como fim plenitude
O que nos chama a atenção no calendário do mês de
novembro é a celebração dos finados. Há quem deteste
pensar na morte.
Poucos dias após a inauguração do Cemitério Parque
Iguaçu, em Curitiba, fui conhecê-lo. Impressionou-me a beleza do espaço todo, o bosque, aquele bem cultivado gramado.
Era mesmo um parque. Ao sair, falei à jovem secretária que
ali estava sentada a um birô: - gostei muito daqui e voltarei
mais vezes para meditar sobre a morte. Para minha surpresa
ela me disse: “não, por favor; venha sim, para nos visitar e
para um cafezinho, mas não para pensar na morte”.
O fenômeno morte é paralelo ao nascimento. Como diria alguém jocosamente, embora possa parecer humor macabro: “a vida é uma doença terminal e sexualmente transmissível”. Porém a verdade crua, nua, mas também serena
é: quem nasceu, necessariamente vai morrer um dia.
Não dá para negar que de fato, a morte seja mesmo
o fim de uma jornada. Talvez pudéssemos compará-la, um
pouco com o entardecer de um dia, o fim de uma festa, o
último aceno de um encontro. O fechar das cortinas de um
grande espetáculo.
O fato é que nos costumamos associar fim com uma
coisa ruim. Quando entendermos que o fim não necessariamente precisa significar algo negativo, a própria dor da
separação de um ente querido, será diferente. Até mesmo
quando sentirmos que a morte ronda ao nosso redor seja
por uma doença terminal ou pela velhice, a nossa atitude
será bem diferente.
Fiquei muito impressionado e bem impressionado,
quando soube da morte de frei Irineu Costela; um dos
egressos da Província Capuchinha do Rio Grande do Sul e
integrante do grupo fundador dos Missionários Franciscanos, que tem sua casa central em Ponta Grossa.
Nos dias que antecederam minha transferência para
Umuarama, em 2002, frei Irineu, vitimado por um câncer,
fazia quimioterapia no Hospital Nossa Senhora das Graças
e hospedava-se no Convento das Mercês.
Conversei longamente com ele que me pareceu, apesar
da gravidade do seu estado de saúde, extremamente sereno. Em menos de um ano fiquei sabendo da sua morte.
Por ocasião de uma vinda a Curitiba, fui visitar a minha,
hoje também saudosa amiga, Irmã Atília e lhe perguntei:
- como foi a morte do frei Irineu. A Irmã me respondeu:
foi uma verdadeira catequese, uma pregação, para todo o
Hospital. Médicos, enfermeiros, demais funcionários, todos
queriam vê-lo nos seus últimos dias. Tinha o semblante
sempre tranquilo e sorridente. Perguntado se não estava
triste, preocupado com a sua situação, dizia: “Por que devo-me preocupar? A vida toda me preparei para este encontro
com o Pai. Agora está chegando a hora do grande abraço
com Ele”.
De fato a morte é o fim da vida terrestre. Causa sem dúvida um trauma na família, na sociedade em que conviveu
o indivíduo em questão. Mas quando esse fim é entendido
como meta alcançada, então passa a ser nascimento. Ou
ainda, ponto de partida e não apenas ponto de chegada.
É verdade que a morte é mesmo o fim de uma jornada.
Ela de fato marca a ruptura de um processo. A morte cria
uma separação, uma cisão entre tempo e eternidade. Mas
isto diz respeito apenas ao aspecto biológico, temporal,
material. Porém o homem é mais do que isto, é mais do
que animal, mais do que temporal, mais do que material. O
homem é mais do que o tempo. Ele aspira pela eternidade
da vida. Portanto para o homem que viveu não só a sua
animalidade, mas a totalidade do seu ser, a morte não é o
fim de tudo. A morte é ponto de partida da vida verdadeira
e eterna.
O ciclo normal da vida é: nascer, crescer, amadurecer,
envelhecer e morrer. Quando alguém não passa por este
caminho, significa que algo de errado aconteceu com ele. E
é bom que se diga, não é a vontade de Deus. Quem morre
em criança ou na juventude, morre fora de hora. Deus naturalmente, não quer isto.
Aquele grande potencial de vida que se tem na infância
e na juventude, aos poucos vai se desgastando com o passar dos anos. A morte vai acontecendo aos poucos; vamos
morrendo em prestações. Cada segundo, cada momento
representa vida desgastada.
A morte não pode nos assustar. Pois ela é o fim de
uma vida, a biológica, a material, a temporal e o começo da
vida pessoal, interior, a que não termina. A morte só deve
causar medo para quem não se empenhou em construir
essa vida interior.
Então a morte é fechar os olhos para este mundo e
abrir para a eternidade. De fato é mesmo, como dizia frei
Irineu, o momento do grande abraço com o Pai, para o qual
nos preparamos durante toda a nossa
vida.
Que estes pensamentos nos levem a ver a vida e a morte com muito
mais otimismo e principalmente com
muito mais sentido cristão e religioso.
Frei Davi Nogueira Barboza
São Paulo: evangelização em meio aos conflitos
Um dos temas fundamentais na teologia paulina é a
evangelização. É fundamental porque mostra a figura do
verdadeiro discípulo de Cristo que escuta, crê e prega a
palavra do Mestre, não obstante os momentos de crises e
dificuldades.
São Paulo, o apóstolo dos gentios, passou por vários
conflitos por causa do Evangelho. Um conflito forte foi o
que diz respeito à acusação de que ele não era apóstolo
(1Coríntios 9,2). O mesmo aparece na carta aos Gálatas,
e é por isso que ele insiste em dizer várias vezes que não
é apóstolo “da parte dos homens” (Gálatas 1,1), e sim da
parte de Cristo (Gálatas 1,12).
Embora Paulo não tenha ouvido/ entendido toda a revelação por parte de outro apóstolo ou de outro evangelizador, mas por parte de Cristo (Gálatas 1,12) não quer dizer
que, no encontro com Cristo, ele recebeu como que uma
caixinha que continha todas as verdades que haveria de
proclamar ao mundo. Paulo se refere à salvação pela Fé em
Jesus Cristo sem as obras da Lei (Gálatas 2,16).
Outras dificuldades decorrentes da evangelização surgem. Paulo faz questão de afirmar o direito que o missionário tem de ser sustentado por causa do trabalho que faz
(1Coríntios 9,6-14; Gálatas 6,6; 2Tessalonicenses 3,9). Entretanto, quis trabalhar com as próprias mãos (1Cor 4,12)
para não ser pesado para a comunidade (1Tessalonicenses 2,9). Ele tinha uma profissão: fabricante de tendas (At
18,3).
Seguramente, a família de Paulo era rica. Devia ter uma
empresa para a confecção de tendas, uma vez que devia
dar um bom lucro, haja vista a presença dos soldados romanos (o império romano dominava toda esta região) que
necessitavam das tendas. E Paulo opta em deixar tudo isso
para trabalhar com as próprias mãos, o que era desprezível
no mundo grego, uma vez que o trabalho manual era destinado aos escravos.
Na carta aos filipenses, diz: “circuncidado ao oitavo dia,
da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu filho de
hebreus; quanto a Lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor
da Igreja; quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível”
(Fil 3,5-6). Esta certamente foi uma das razões de crises/
dificuldades de Paulo, uma vez que ele era legítimo judeu,
a ponto de observar todas as leis, e deixou tudo por causa
de Cristo.
Logo, quando Paulo fala que “o que era lucro tive-o
como perda, por amor de Cristo” (Fil 3,7), está falando de
algo que sentiu na pele. Não era como deixar alguma coisa
supérflua, e sim algo que o caracterizava naquele mundo
(judeu e cidadão romano) e que lhe era fonte de subsistência (fabricante de tendas, família...).
Paulo teria as seguintes formas básicas para ganhar a
vida naquele tempo: poderia cobrar pelo ensino como faziam os grandes mestres no mundo grego (o filósofo Aristóteles, por exemplo); ou receber esmolas. Estas formas
estariam bem de acordo com o que pensavam os gregos,
para quem o trabalho manual era próprio dos escravos e
impróprio para um cidadão livre. Mas Paulo nunca aceitou
esmolas, a não ser da comunidade de Filipos (Filipenses
4,15-16; 2Coríntios 11,9).
Poderíamos nos perguntar por que Paulo faz toda essa
renúncia e decide anunciar o Evangelho em meio a tantos
conflitos, e 1Coríntios 9,19-22 pode apresentar uma luz:
Paulo faz a opção de se rebaixar totalmente para ganhar a
todos para Cristo.
Outro grande conflito que Paulo vivenciou aconteceu
no Areópago, em Atenas. O apóstolo dos gentios preparou
bem seu discurso e falou de Jesus, sem mencionar seu
nome. Não se referiu à cruz (Atos dos Apóstolos 17,3031). E quando falou da ressurreição de Cristo os ouvintes
zombaram dele e disseram: “volte outro dia e talvez te ouviremos!” (Atos 17,32).
Esse foi mais um momento de crise e conflito para Paulo: fracassou no seu discurso. Talvez ele quisesse derrubar
o sistema da religião pagã que havia em Atenas. Entretanto, não conseguiu. E sua chegada em Corinto revela como
vivenciou este grande conflito (1Coríntios 2,3; 1Tessalonicenses 3,7). Um detalhe: depois do episódio de Atenas,
Paulo começa a falar da Cruz de Cristo. Antes, parecia
um grande orador que desejava mudar a opinião de todos
através de sua palavra. Agora Paulo afirma: “Quando fui ao
encontro de vocês não me apresentei com o prestígio da
oratória ou da sabedoria, para anunciar-lhes o mistério de
Deus” (1Coríntios 2,1-5).
Nesse contexto de conflitos, que Paulo viveu, é possível compreender que ele teve a capacidade de transformar
conflitos em fonte de fé, esperança e amor. Há quem fale
em uma espiritualidade do conflito, uma vez que Paulo tirou
proveito de todas estas crises, assim como os discípulos
de Emaús: a cruz que era sinal de morte, desânimo, desesperança... transforma-se em sinal de vida e esperança
(Lucas 24,13-35).
Que o Apóstolo Paulo nos ilumine a enfrentar nossos
conflitos e nunca deixar de anunciar o Cristo – “Anunciar o
evangelho não é título de glória para mim; é, antes, necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o
evangelho!” (1Coríntios 9,16).
Paz e Bem!
Frei Rogério Goldoni Silveira
– OFMCap
[email protected]
Frei Rogério dá curso
bíblico todas as primeiras
segundas-feiras do mês
na Igreja das Mercês.
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 7
Tempos Litúrgicos
Na Igreja Católica, o Ano Litúrgico inicia no 1º
Domingo de Advento e termina no sábado anterior a ele. É dividido em quatro ciclos: Advento
até Natal, Natal até o Batismo de Jesus, Quaresma de Quarta-feira de Cinzas até Domingo de Ramos, Páscoa que envolve o Tríduo Pascal e Ressurreição de Jesus, terminando no Pentecostes.
Segue o Tempo Comum com 33 a 34 semanas
em que se comemoram os mistérios de Cristo,
as festas da Virgem Maria e dos Santos. O Tempo Comum termina com o domingo de Cristo Rei.
As festas de domingos ou dias santos de
guarda são dez no Ciclo Anual: 01 de janeiro
(Santa Maria, Mãe de Deus); 06 de janeiro (Epifania), 19 de março (S. José); Ascensão de Jesus (quinta-feira da sexta semana da Páscoa);
1ª quinta-feira após o domingo da SS. Trindade
(Corpus Christi); 29 de junho (S. Pedro e S. Paulo); 15 de agosto (Assunção de Nossa Senhora); 1º de novembro (Todos os Santos); 08 de
dezembro (Imaculada Conceição de Maria) e 25
de dezembro (Natal). A Santa Sé concedeu, às
8 - Ano XII - n.° 121 - Novembro de 2011
Conferências Episcopais, licença para transferir
para o domingo seguinte os feriados de guarda
que acontecem em dias da semana.
O Ano Litúrgico tem três ciclos (A, B e C), de
leituras próprias. O Advento é um tempo de esperança da vinda do Messias. É marcado pelas
figuras admiráveis de Nossa Senhora, grávida de
Jesus, e do precursor João Batista. As leituras
nas missas dominicais acenam para a Segunda
Vinda de Cristo, com algumas referências ao fim
do mundo. Mundo é termo latino que significa
limpo. Portanto, o mundo que Deus criou jamais
será destruído, mas, transformado como o pão
e o vinho da Eucaristia. A História da Igreja de
Cristo é simbolizada na Eucaristia. O que deve
ser destruído, e isso quanto antes melhor, é o
imundo do pecado. Somos todos chamados para
a transformação do universo segundo os mandamentos da Lei do Senhor.
Logo após a ressurreição de Cristo, os cristãos pensavam que logo iria acontecer a Parusia
ou Segunda Vinda de Cristo que, para cada um
de nós, acontece na hora da morte. Para nós,
cristãos, morte é ressurreição e assunção ao
céu, prefigurada na assunção de Nossa Senhora. Devemos preparar-nos para esta hora bendita
com a prática da esmola, jejum e abstinência,
especialmente de ordem interior. Jejum e abstinência são excelentes comportamentos de vida
sadia e santa. Jejuar e abster-se de carne às sextas-feiras e quartas-feiras é um comportamento
eclesial e também de medicina ou vida longa.
Como notamos, os ciclos e tempos do Ano
Litúrgico devem ser vividos com espírito linear ou
de perene novidade, a caminho do encontro com
Cristo Jesus. A cada ano e a cada dia, Deus nos
apresenta inspirações e graças sem fim. Sentimos em cada memória litúrgica a predestinação
que Deus nos fez para sermos seus filhos amados, herdeiros de suas riquezas (Ef 1, 3-14). O
sentido de nossa vida é a ressurreição ou assunção.
Frei Ovídio Zanini
Cristo é Rei e Senhor
Jesus Cristo é rei e senhor do universo
Para tratar deste tema tão importante, busquei os textos bíblicos que me ajudaram a compreender a profunda natureza de Jesus Cristo.
Não é possível comentá-los todos num espaço
tão pequeno, mas apresento as citações para o
amigo leitor conferir: Dn 7,13-14; Ap 1,5-8; Jo
18,33-37; 2Sm 5,1-3; Cl 1,12-20; Lc 23, 35-43;
1Cor 15, 20-28; Mt 25,31-46.
Jesus de Nazaré se apresenta como rei, mas
seu reino não é deste mundo. Ele é rei de um
reino diferente. Sabemos que durante toda sua
vida pública, ele teve extremo cuidado para que
não se desse uma interpretação política à sua
missão. Várias vezes querem fazê-lo rei, mas ele
sempre se esquiva. Jesus é Pastor e Rei, sua
realeza se estende e se exerce sobre toda a humanidade. A realeza de Jesus é de origem divina
e tem o primado sobre tudo, porque o Pai pôs
nele a plenitude de todas as coisas.
O universo compreende todas as coisas que
serão sujeitas a Deus Pai e são redimidas em
relação a Cristo. Tem-se uma visão cósmica da
realeza de Cristo. Ele é rei de reconciliação, de
perdão, que veio para salvar a humanidade toda
e de todos os tempos.
Para o Cristo convergem os caminhos da história da humanidade.
pótico, mas no serviço
de um perdão que busca a reconciliação.
Ele é o primogênito
de toda a criatura e,
como todas as coisas
foram criadas nele, “foi
do agrado de Deus reconciliar consigo todas
as coisas, por meio
dele, estabelecendo a
paz no sangue de sua
cruz”.
Cristo é rei porque,
perdoando e morrendo
para remissão dos pecados, cria uma nova
unidade na humanidade. Quebrando a corrente do ódio, oferece
a possibilidade de um
novo futuro.
REI QUE SERVE
RECONCILIAÇÃO E PERDÃO
A solenidade de Cristo Rei foi instituída pelo
Papa Pio XI, em 1925,
para reagir contra os excessos do laicismo moderno, corrente que pretende passar sem Deus
ou dispensar Deus da
vida, da existência.
Cristo é rei para criar
um povo real, isto é, livre
de qualquer escravidão
humana, para favorecer
e acolher os recursos,
os costumes, as riquezas dos povos, purificá-los, consolidá-los, elevá-los (cf LG 13).
Cristo, o homem
novo, solidário com a
comunidade humana,
eleva e aperfeiçoa, em seu ministério pascal, a
atividade dos homens e das mulheres para uma
melhor, mais humana convivência na colaboração,
na fraternidade e na paz (cf GS 22).
Cristo é rei que reconcilia e perdoa
Vemos no Evangelho (Lc 9,28-36) o episódio
dos dois ladrões, como que a indicar que, para o
Cristo, o modo de exercer sua realeza sobre toda a
humanidade, inclusive sobre seus inimigos, é oferecendo-lhes o perdão (24,39-43). Segundo os especialistas, Lucas é muito sensível a esta ideia em
toda a narrativa da paixão, mas aqui Jesus chega
ao máximo diante dos seus adversários: “Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Jesus
perdoa sem limites. Ele exerce, pois, e manifesta
sua realeza não nas afirmações de um poder des-
Reconhecendo que Jesus é rei, cremos que,
com ele, Deus manifestou plenamente que a realização do homem e da mulher só pode se dar
pela obediência à sua vontade e aceitação de
seu projeto. Não há qualquer ação humana que
não esteja sob o juízo de Deus. Não pode haver
lugar na história, de quem quer que seja, sem a
relação com Deus por meio de Jesus Cristo.
O ensinamento da realeza de Cristo, portanto,
nos ensina ainda, que a vida a que somos cha-
REI DIFERENTE
Cristo é um rei diferente, pois seu reino não
é deste mundo, é o único mediador da salvação
de toda a humanidade e de toda a criação. Nele,
todas as coisas encontram seu acabamento, sua
verdadeira subsistência, segundo o desígnio criador de Deus. Ele continua a criar por meio do
amor, e toda a criação é chamada, no homem e
na mulher, a participar de sua vida divina, a entrar em sua Família.
Toda a criação encontra, em Cristo, seu ponto
de apoio, de subsistência (Hb 1,3;Cl 1,17). Por
isso, nesse sentido, Jesus Cristo é o primogênito
de toda a criatura; é o rei da criação porque só ele
é a imagem de Deus invisível, e a realização do
desígnio criador depende unicamente dele. E a realeza de Cristo assume o aspecto de uma reconciliação universal pelo seu sangue derramado na cruz.
Amiga e amigo leitor!
mados é a mesma que viveu Jesus Cristo: a vida
de serviço aos irmãos e às irmãs. Vivendo-a, confessamos seu senhorio e nos tornamos, como
ele, pessoas de paz e de reconciliação.
Cristo, Bom Pastor, veio não para ser servido,
mas para servir (cf Mt 20,28; Mc 10,45) e dar a
vida pelas ovelhas (cf Jo 10,11).
Chegará o tempo em que a humanidade toda
reconhecerá Jesus Cristo, como Rei e Senhor do
universo e da história.
CRISTO REI E SENHOR,
VENHA A NÓS O VOSSO REINO!
Frei João Daniel Lovato, OFMCap
[email protected]
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 9
Nossos freis
Frei Zanini comemora 77 anos de vida, 54 de
sacerdócio e nos conta um pouco da sua história
No dia 22 de novembro vou
celebrar 77 anos de vida. Nasci
de uma família de colonos. Vivi
minha infância num lindo vale
com parreiral, pessegueiros, laranjeiras, bergamoteiras, jabuticabeiras, goiabeiras, nogueiras,
figueiras, bananeiras, cerejeiras, gaviroveiras e outras que
nunca esqueço. Éramos uma
família de 13 pessoas. Desde
pequeno fui meio adoentado e Início dos estudos, em Roma, no ano de 1959.
sou o único que continua vivo
neste mundo.
Padre Frei Tito, pároco de
Capinzal, quando vinha celebrar
missa em nossa capela, costumava almoçar em nossa casa e
despertou em mim o desejo de
também ser padre. Na época, o
que me atraía era o fato do padre ter um jeep. Falei com papai
e mamãe e me abençoaram, dizendo: “Vai, filho. Se algum dia
quiser voltar, a casa está aberta”. Com dez anos de idade,
apesar de três anos na escola
primária, entrei analfabeto no Em Roma, durante estudos e estágio
seminário dos freis capuchinhos de arqueologia.
em Barra Fria, hoje Lacerdópolis. Em poucos meses ajudava o
Diretor a alfabetizar os alunos.
Gostei da vida no seminário. Seguidamente jogava futebol, passeava nos campos próximos, ia
pescar e colher laranja em famílias benfeitoras que nos convidavam. Com 12 anos, entrei
no seminário de Butiatuba, em
Almirante Tamandaré, para cursar o antigo ginásio. Éramos em
95 seminaristas. Com 16 anos
entrei no noviciado, vestindo a
batina dos franciscanos capumãos, especialmente os mais
chinhos. Éramos 18 noviços e
pobrezinhos, sentir-me-ei a mãe
12 fizemos a primeira profissão
mais feliz do mundo”. Em noreligiosa. De 1951 a 1957, curvembro de 1963, lendo a paixão
sei Filosofia e Teologia. Na igrede Cristo no Calvário, em Jeruja matriz das Mercês, aos 15 de
salém, diante do lugar da crucidezembro de 1957, fui ordenaficação, percebi a sabedoria do
Em janeiro de 1958, logo após sua ordenação.
do sacerdote por D. Emanuel da
sentimento de minha mãe.
Silveira D’Elboux, então arcebisDe 1957 a 63 cursei Teologia
po de Curitiba. Estavam presentes mamãe, o irmão Dogmática, na Pontifícia Universidade Gregoriana
Laurindo e o cunhado Aparício Masiero.
e Sagrada Escritura, no Pontifício Instituto Bíblico,
Lembro que, ao acompanhá-los para a Estação ambos em Roma. Por seis meses, como dever do
Ferroviária, num certo momento, mamãe me disse: curso bíblico, visitei os lugares bíblicos com fins de
“Filho, não tenho grandes presentes para lhe dar. Arqueologia: Egito, Líbano, Jordânia, Palestina, IsraSe eu souber que você teve caridade com seus ir- el, Chipre e Grécia.
10 - Ano XII - n.° 121 - Novembro de 2011
Lecionei Teologia, Bíblia e História Eclesiástica durante 25 anos em
Curitiba, Ponta Grossa, São Paulo,
Londrina, Tabatinga no Amazonas e
em Angola. Preguei centenas de retiros por todo o Brasil. Publiquei 35
livros. Gravei 14 fitas K7, cinco CDs
e um DVD de reprogramação mental
e cura interior. Fui pároco na igreja
das Mercês e em Uraí – Norte do
Paraná. De 1996 até 2001, em 24
dioceses, com Irmã Alzira Dalmônico, ministrei encontros em duas noitadas de Reprogramação Mental e
Cura Interior em 912 paróquias, com
demonstrações de hipnose em mais
de 10 mil pessoas, na tentativa de
advertir o povo sobre os males da
pregação alienante de alguns grupos
pentecostais.
De 1965 a 1977 dediquei-me à
promoção dos pobres catadores de
restos vendáveis. O prefeito de Curitiba Eng. Ivo Arzua Pereira conversou
longamente comigo e solicitou à Câmara dos Vereadores a criação de
uma Fundação Social para realizar
este plano. A Fundação Social recebeu o nome de FREI (Fundação de
Recuperação dos Indigentes) e foi
instalada em Campo Magro, atualmente com o nome de FAS (Fundação de Ação Social), mantida pela
Prefeitura Municipal de Curitiba.
Desde 1996, atraiu-me profundamente o valor do controle ou cura
interior através do cuidado da nossa
mente. “Guarda o teu coração com
todo cuidado, porque dele provém
a vida” (Pr 4, 23 – Bíblia de Jerusalém). E Jesus advertiu: “Com efeito,
é de dentro do coração do homem
que saem as intenções malignas, e
são elas que o tornam impuro” (Mc 7, 21-23). Costumamos achar que as tentações e males vêm de
demônios do outro mundo, quando o Eclesiástico
adverte: “Quando o ímpio maldiz a Satã, ele maldiz
a si próprio” (Eclo 21, 27 – Bíblia de Jerusalém).
“Cada qual é tentado pela própria concupiscência
que o arrasta e seduz” (Tg 1, 14).
Por isso, desde 2002, todo domingo dedico-me
a um encontro de controle mental e cura interior
no salão paroquial, das 15h às 18 h, porque Jesus
enviou seus apóstolos e discípulos para pregar o
evangelho e curar os doentes, especialmente de
ordem emocional, que vivem dominados por memórias negativas.
Frei Ovídio Zanini
Voluntariado
Chamado Divino em favor da Comunidade
Depoimento de Juecy
Eu, Juecy, já era voluntária no grupo chamado
“LAM” (Leigos para Animação Missionária), onde
atuava em muitas Paróquias da capital. Também
fazia parte do “CAM” (Conselho de Animação Missionária) da Cúria, com supervisão de D. Pedro Fedalto, participando com palestra, com meu esposo
Cristovam, em cursos para noivos e demais atividades do CAM. Porém, pouco atuava aqui na Paróquia
N. Sra. das Mercês, até que fui convidada a ajudar
a Wilma no coral e liturgia infantil.
Foi aí, sob o manto da Virgem N. Sra. das Mercês e a bênção de Jesus, que nasceu uma grande e
forte amizade, que nos tornou irmãs pelo coração e
pelo amor a Jesus, faz quase 30 anos. Comecei então a atuar mais aqui na Paróquia, como catequista,
coordenadora da catequese no meu setor, Ministra
da Eucaristia, também com o Cristovam. Aí conheci
pessoas maravilhosas a quem tenho grande estima.
Porém, com o acidente do meu filho, com lesão medular grave, que o deixou tetraplégico parcial, hoje
cadeirante, me afastei de todas as atividades, só
ficando na parte musical das novenas de sexta-feira,
pela manhã e à tarde. Isso me faz muito bem e feliz,
mesmo sendo tão pouca minha atuação.
Juecy Doniak Linero
Depoimento de
Wilma
Juecy e Wilma.
No final de 1979, conheci frei Davi, que me
convidou para participar
de uma reunião dos integrantes da Liturgia.
Fiquei encantada com
a alegria e acolhimento
de todos.
No ensaio dos cantos, que eram dirigidos
e acompanhados no
violão, por um grupo
de jovens, noviços que
viviam e estudavam no
convento, senti-me “em
casa” cantando com
eles, pois sempre gostei muito de cantar.
Desde então, fiquei
participando da liturgia.
Além de cantar nas missas, organizamos um
“coralzinho infantil” que
rapidamente cresceu e
com o qual me envolvi
Wilma e Juecy.
completamente. Como senti que precisava de ajuda, procurei as Irmãs do Colégio Vicentino, que me
encaminharam para minha amiga Juecy. Foi aí que
começou uma amizade linda, que nasceu para durar sempre.
As alegrias que este trabalho me trouxe, e traz
até hoje, superam muito qualquer dificuldade.
Cantar e organizar os cantos das Missas é uma
tarefa gratificante, que além de me realizar, me
trouxe muitas amizades preciosas, tanto dos freis
da paróquia e do convento, como também de todos
os integrantes das equipes de liturgia e dos funcionários da paróquia. Sinto o carinho e acolhimento
de todas as pessoas, nas celebrações em que participo e, principalmente, sinto a alegria de estar colocando a serviço de Deus os dons que Ele me deu.
Agradeço a Deus por ter me mostrado este caminho.
Wilma Barsotti
Servir a Deus e à comunidade através da música
“A Música Litúrgica autêntica traz consigo o selo da participação comunitária. Ela reflete o direito que todo cristão e toda cristã têm, por força
do sacerdócio batismal, de expressar-se como assembleia celebrante que
louva e agradece, suplica e oferece por Cristo, com Cristo e em Cristo, ao
Pai, na unidade do Espírito Santo. Cantando, tocando e dançando, a assembleia celebrante, qual nação santa, povo que ele conquistou, proclama os
grandes feitos daquele que nos chamou das trevas a sua luz maravilhosa.”
Trecho do documento “Canto E música na liturgia pós-Concílio Vaticano
II”, produzido pelo setor “Música Litúrgica” da CNBB
Se você se interessa em colocar a sua voz à disposição da evangelização e da liturgia, procure-nos! Mais informações, presencialmente, na
Secretaria Paroquial ou pelo telefone (41) 3335-5752.
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 11
Espaço Catequético
Tema do mês: Ano Litúrgico
O que é o ano litúrgico?
Todo mundo conhece o Ano Civil, que começa
em 1º de janeiro e encerra em 31 de dezembro,
e rege a nossa vida em sociedade. Já quem rege
nossa vida religiosa é o Ano Litúrgico, que se inicia no 1º domingo do Advento (último domingo de
novembro) e termina no último domingo do Tempo
Comum, com a festa de Cristo Rei (penúltimo domingo de novembro).
Qual a sua função e como se divide?
O ano litúrgico é um resumo vivo da história da
salvação, em que Jesus é o centro. Ele se divide
em três grandes partes: Tempo de Natal, Tempo
de Páscoa e Tempo Comum. No Tempo de Natal
vivemos o nascimento de Jesus, os fatos que lhe
antecedem, a importância da família, a Epifania e
o Batismo do Senhor. No Tempo de Páscoa falamos da Paixão, Morte, Ressurreição, Ascenção e
Santificação no Espírito Santo. No Tempo Comum,
relembramos o que Ele fez e disse, e nos espelhamos para também fazermos o trabalho pelo Reino
de Deus.
Existem feriados no Ano Litúrgico?
Existem festas móveis e fixas (muitas delas são
feriados, especialmente para nós brasileiros que somos um país católico). As festas móveis são aquelas que não têm dia certo como a Páscoa, já as festas fixas têm uma data determinada, como o Natal.
Como sabemos em que período do Ano Litúrgico
estamos?
Uma das maneiras é conferir as cores usadas
na Liturgia. Se o padre está de branco estamos nas
datas mais importantes como no Tempo Pascal ou
do Natal. Já o vermelho, que simboliza o fogo e o
sangue, é usado no Domingo da Paixão, de Ramos,
na Sexta-feira Santa e nas celebrações do Espírito
Santo, como a Crisma. O Roxo está ligado à serenidade e penitência, por isto é usado na Quaresma
e no Advento, é também usado nas celebrações
fúnebres e na confissão.
12 - Ano XII - n.° 121 - Novembro de 2011
Notícias da Catequese
Fique de olho nas datas!!!
Pais e catequistas, fiquem atentos às datas que se
seguem e os dias que serão informados por seus filhos:
• Reunião da catequese para os pais- segunda
quinzena de novembro;
• Entrega do álbum litúrgico para os pais e ca-
tequistas - última semana de novembro;
• Encerramento da catequese - primeira semana de dezembro;
• Confraternizações de final de ano com catequistas, catequizandos e pais - primeira semana de dezembro.
Passatempo
Calendário do Advento
O advento é o período de 4 semanas
que antecedem ao Natal, no qual fazemos uma preparação para esta data tão
importante para nós, cristãos. É hora de
fazer uma boa confissão, agradecimentos por todo o ano que passou, e muitas
boas ações. Existem ritos e símbolos
para evidenciar ainda mais a importância deste período, entre eles a coroa, as
vestes roxas do padre e o calendário.
Em 1815, foi criado o primeiro calendário do advento, que consiste em dois
pedaços de cartolina sobrepostos. Vinte
e quatro janelas são cortadas na camada superior com um número entre 1 e
24 em cada uma delas. Começando no
primeiro dia de dezembro, uma janela é
aberta a cada dia, fazendo a contagem
regressiva até a noite de Natal. Cada compartimento mostra uma imagem e um propósito para fazer
até o Natal, que tal fazer um com seus pais?
Dia das Crianças
Muitas foram as atividades feitas pela catequese para comemorar o
Dia das Crianças. Entre
elas, uma Gincana bem
divertida, com temas
religiosos é claro!!!
Curiosidades
Coroa do Advento - Origem
Desde a sua origem, a Coroa de
Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão:
anunciar a chegada do Natal às
crianças.
Onde surgiu?
A tradição da coroa do advento
surgiu no norte da Alemanha e na
Escandinávia, no século XVI, para
preparar os cristãos para a festa
do natal.
O que significa o Círculo?
A coroa tem a forma de círculo,
símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início
nem fim, de Cristo, Senhor do
tempo e da história.
O que significam os ramos verdes?
Os ramos verdes, que enfeitam
o círculo, são símbolo nórdico
das árvores que não perdem as
folhas no inverno. É, pois, sinal
de persistência, de esperança,
de imortalidade, de vitória sobre
a morte.
O que significam as velas?
As quatro velas indicam as quatro
semanas do Tempo do Advento,
as quatro fases da História da Salvação, os quatro pontos cardeais,
a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto
em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a
progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva
vitória da luz sobre as trevas. As
velas tem um simbolismo:
• a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e
Eva que, de mortais, se
tornarão seres viventes
em Deus;
• a segunda é a vela da fé
dos patriarcas que crêem
na promessa da Terra Prometida;
• a terceira é a vela da alegria de Davi, pela sua descendência e a natividade
de Maria;
• a quarta é a vela do ensinamento dos profetas, que
anunciam a justiça e a paz.
Equipe Pastoral da Catequese
Corpo de Bombeiros do Paraná:
99 anos de história em defesa da vida!
Tiveram início os serviços contra incêndios na
cidade de Curitiba com uma Sociedade de Bombeiros Voluntários. Era a Sociedade Teuto-Brasileira de
Bombeiros Voluntários, fundada em 1897, e visava
satisfazer a necessidade de contemplar a comunidade com um serviço contra incêndios, de caráter
supletivo ao Governo do Estado e Município, os
quais, em virtude de escassos recursos financeiros, tinham dificuldade para organizarem o Departamento Contra o Fogo.
Passados 30 anos da primeira tentativa, finalmente, no ano de 1912, o então Presidente da
Província do Paraná, Dr. Carlos Cavalcanti de Albuquerque, apresentou ao Congresso Legislativo do
Paraná um pedido de crédito necessário à criação
de um Corpo de Bombeiros na Capital. Criou-se então o “Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná”.
Organizou-se, assim, pela sanção da Lei n° 1.133,
de 23 de maio de 1912, a tão esperada organização que tinha equiparado os postos dos seus
componentes, na plenitude de seus direitos, honras, prerrogativas e vantagens, aos equivalentes
do Regimento de Segurança que é a atual Polícia
Militar do Paraná.
O dia 08 de outubro de 1912 marcou o início
das atividades do Corpo de Bombeiros do Estado
do Paraná, pela leitura da ordem do dia n° 1, baixada pelo Major Fabriciano do Rego Barros, primeiro
Comandante da Corporação.
A constituição inicial tinha caráter rigorosamente militar e a imprescindível autonomia completa,
possuía um Estado-Maior, duas companhias e dois
Estado-Menor. No ano de 1917 foi incorporado à
Força Militar como Companhia de Bombeiros.
Foi inaugurado, festivamente, o prédio do quartel (sito às ruas Ébano Pereira e Cândido Lopes,
tendo, aos fundos, a alameda Dr. Muricy), em 14
de julho de 1914. Via-se, ao centro, a torre metálica, importada da Alemanha na fundação do Corpo
de Bombeiros. As luzes da elegante torre metáli-
ca, apta a qualquer exercício de
bombeiro, eram dois: o branco
e o vermelho. A segunda dessas lâmpadas elétricas, quando acesa, expressava sinal aos
bombeiros de folga para sua
recolhida ao quartel, indício que
era dada partida da Primeira
Prontidão e consequente formação do Segundo Socorro, sendo
sobreaviso para todo o pessoal.
O quartel permaneceu ali até o
ano de 1951, quando o prédio
foi demolido, dando lugar ao
moderno edifício da Biblioteca
Pública Estadual.
O dia, nos primeiros anos de
existência da corporação, era
também bastante aproveitado, trabalhoso como
sempre foi: exercícios de bomba, instrução de infantaria, ginástica sueca e acrobática, esgrima
para oficiais, ensaios de corneteiros, trabalhos de
gabinete, revistas de
saúde, de fardamento,
armamento e equipamento, inspeção do material, faxina, revista de
camas, escola regimental, etc.
Em 1928, voltou a
ser independente, com
a constituição de Corpo, por intermédio da
Lei n° 2.517 de 30 de
março de 1928, passando a ter Estado-Maior,
Estado-Menor
e duas companhias.
Em 1931, passou novamente a fazer parte
da Força Militar como
Batalhão
Sapadores-Bombeiros, para fins
militares, tendo, porém, sua parte administrativa e
técnica desvinculada e independente do Comando
Geral.
No ano de 1932, o Decreto n° 134 de 15 de
janeiro do mesmo ano, dispôs que a Corporação
de Bombeiros passava a ser chamada Corpo de
Bombeiros e tinha caráter independente da Força
Militar, embora podendo ser empregado em serviços de guerra.
Em 1934, por intermédio do Decreto n° 86 de
18 de janeiro, o Governo sujeitou os integrantes
do Corpo de Bombeiros à Justiça Militar da Força
e reduziu-o a uma companhia, vedando as transferências entre uma Corporação e outra. Em 1936,
passa à administração do Município e, em 1938,
retornou à administração do Estado sendo reincorporado à Polícia Militar com a denominação
de Companhia de Bombeiros, porém gozando de
autonomia administrativa para
aplicação dos meios que lhe
fossem atribuídos no orçamento do Estado. Determinou o Governador do Estado, Bento Munhoz da Rocha Neto, que fosse
demolida a tradicional caserna
dos bombeiros, visando executar o projeto de alargamento
da Rua Cândido Lopes, medida
imprescindível para o desafogo
do intenso trânsito de veículos,
naquele trecho central da cidade. Mudou-se, assim, no dia 04
de julho de 1951, quarta-feira, a
sede da administração do Corpo
de Bombeiros e sua Estação-Central para a Avenida Visconde de Guarapuava, esquina com Nunes Machado.
Iniciou-se desde logo a adaptação do prédio (que
fora quartel do Exército, inclusive do 14° Regimento
de Cavalaria e do 5° Batalhão de Engenharia; Casa
de Detenção e, há uns 20 anos, sede da Guarda Civil da Capital) às suas novas finalidades. Abertura
de pátios e construção de um parque de Primeiro
Socorro com alojamento da Primeira Prontidão, barracões das oficinas, etc., levantaram-se como por
encanto, graças à capacidade de improvisação do
comando e dos seus operosos subordinados.
Foi das mais comovidas a despedida do quartel
da Rua Ébano Pereira. O Comandante Souza Teixeira compreendeu o alcance do fato para a história
da Corporação. Tudo previu e, com digna solenidade, foi levada a efeito.
Em 1953, a Corporação passou a denominar-se
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná.
Colaboração: Major Mauricio Aliski
Chefe da Comunicação Social do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Paraná
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 13
Parapsicologia e
Qualidade de Vida – Nº 53
Ao longo de toda a história da humanidade, as casas “mal assombradas”, “possessões”, pressentimentos, comunicação mental etc., sempre
foram alvo do temor e da curiosidade humana. Ao longo de séculos e
milênios, esses fenômenos foram considerados e interpretados como manifestações do mundo sobrenatural, espiritual ou do além. Não podemos
esquecer que a epilepsia já foi tratada como um fenômeno diabólico.
Dentro da comunidade científica, os primeiros a darem uma maior importância a esses fenômenos foram os médicos psiquiatras. Com os estudos de Freud, Jung e outros cientistas, as janelas da mente começaram
a se abrir.
No seu início, a Parapsicologia surgiu para estudar os fenômenos paranormais. Em 1879, foram divulgados os primeiros resultados das pesquisas feitas pela Sociedade Dialética de Londres, tendo como principal
nome o físico e químico inglês William Crookes, ganhador de Prêmio Nobel.
Em 1882, entusiasmados pelas pesquisas, um grupo de físicos e filósofos
fundou a Sociedade de Pesquisas Psíquicas em Londres, para investigar
se, de fato, existia o conhecimento extra-sensorial. Já nos dois primeiros
anos, 50 mil pessoas tinham sido pesquisadas e 5.705 casos selecionados. Dois anos depois, a mesma sociedade foi fundada nos Estados Unidos, em Boston. Entre os fundadores estava William James, considerado
o pai da Psicologia Moderna Americana.
As experiências de Joseph Banks Rhine e seus colaboradores, na Universidade de Duke, Carolina do Norte – EUA, foram muito importantes.
Dr. Rhine elaborou novos métodos de pesquisa para comprovar o conhecimento extra-sensorial (telepatia, precognição, clarividência). Uma das
principais modificações introduzidas foi a de aplicar a estatística matemática à avaliação dos resultados obtidos. De 1934 a 1940 fizeram-se
só na Universidade de Duke, quase 3 milhões de tentativas de percepção
extra-sensorial, com resultados altamente satisfatórios, segundo o cálculo
de probabilidades. Nas experiências usava-se um baralho especialmente
criado para fazer testes de percepção extra-sensorial. Uma pessoa tirava
uma das cartas e, em outro local, outra pessoa tentava captar qual era a
carta tirada.
Segundo as estatísticas matemáticas, uma pessoa que não seja paranormal, em 25 tentativas consegue no máximo cinco acertos, por mero
acaso ou coincidência. Quem é paranormal consegue mais do que 20% de
acertos, como o caso de uma jovem que numa distância de 500 metros
acertou uma vez todas as 25 cartas do baralho e várias vezes conseguiu
passar de 20 acertos. A média obtida por ela em 1.850 tentativas foi de
18 acertos em cada baralho de 25 cartas.
Em agosto de 1953 realizou-se, na Universidade de Utrecht (Holanda),
o Primeiro Congresso Internacional de Parapsicologia, com a participação
de especialistas de 14 países. A conclusão geral foi de que, a partir das
experiências do Dr. Rhine e seus colaboradores, não havia como negar a
existência dos fenômenos paranormais de conhecimento.
O que acontece na vida de muitas pessoas, bem como as experiências
de laboratório comprovam, é que existe no ser humano uma faculdade de
conhecimento diferente de quanto a ciência pode atribuir aos cinco sentidos. O nome científico usado para designar esta faculdade é “Percepção
extra-sensorial” ou, “Psi-Gamma”(PG).
No dia 30 de Dezembro de 1969 a Associação dos Parapsicólogos,
fundada em 1957, com sede em Nova York, passou a fazer parte da Associação Americana para o Progresso da Ciência, uma das mais importantes organizações científicas do mundo. Isso significa que os métodos de
pesquisa desta Associação de Parapsicólogos foram considerados sérios
e apropriados e que o estudo do fenômeno parapsicológico é uma área
válida de investigação científica.
Parapsicólogo Flávio Wozniack
(41) 3336-5896 ou (41) 9926-5464
E-mail: [email protected]
14 - Ano XII - n.° 121 - Novembro de 2011
Relações humanas afetivas
- na visão virtual
Como ficam as relações humanas afetivas quando o comportamento é predominantemente virtual? A comunicação nos dias de hoje é instantânea: via
satélite, fala-se com qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, em tempo
real. O teclar tomou o espaço do falar. A comunicação mudou e a conversa do
olho no olho, do papo em família está, aos poucos, cedendo espaço para as
redes sociais. Os amigos tuitam e os casais se conhecem pela internet. Muita
gente atualiza o Facebook; empresários fazem transações comerciais via internet, com pessoas que desconhecem pessoalmente; pais e filhos conversam
pelo MSN... Através do e-mail, o filho justifica aos pais seu desempenho nos
estudos e seu comprometimento com o futuro profissional. Os jovens dizem
que não estão isolados e garantem que, pela internet, sempre tem assunto.
A necessidade de se comunicar é uma das principais características do
ser humano - da sociedade. Continuamos interagindo e, talvez, hoje as pessoas se comunicam muito mais do que antigamente. Especialistas no assunto
como: antropólogos e sociólogos, dizem que esse comportamento virtual é
um reflexo das mudanças nas relações de trabalho no final do séc. XX. Com a
informatização veio a instabilidade no emprego, a dificuldade das pessoas fazerem planejamento a longo prazo e a dificuldade das pessoas em criar laços
afetivos mais profundos. O momento presente passa a ser muito exaltado e os
jovens, que cresceram dentro dessa nova organização e com essa orientação,
aprenderam que é importante o aqui e o agora.
Os jovens usam as redes sociais e acabam estendendo o comportamento
virtual para a vida real. Eles se conectam e desconectam muito rápido. Não há
compromisso. Se algo ou alguém lhes desagrada, eles bloqueiam. Para o ser
humano, esse comportamento tem um preço: o aumento do nível de ansiedade
e o aumento de estados depressivos.
Para aquele que usa freqüentemente as redes sociais para se comunicar,
ter um mínimo de paciência é chato. A consequência desse comportamento é
tolerância zero. Porque na internet é tudo muito ágil.
No mundo adulto, onde existe a hierarquia e os conflitos do trabalho, estamos perdendo a capacidade de conviver com o outro. Por conta disso, os jovens
de hoje são mais imaturos emocionalmente.
O ser humano necessita de um tempo para seu desenvolvimento, para a
maturidade cognitiva (modo de pensar) e emocional, que faz parte de um processo da vida. Esse é construído porque não nascemos prontos e acabados.
A infância é um tempo e uma fase para a criança brincar. É brincando que ela
cria e adquire maturidade para a fase adulta. Na carência desse tempo, pagamos o preço das consequências.
Dentro dessa perspectiva de comportamento, o futuro é uma incógnita. A
comunicação virtual vem para facilitar o dia-a-dia das pessoas mas não para
substituir os encontros entre elas.
Rosecler Schmitz
CRP-08/10 728
Fatos da
Vida Paroquial
ACONTECEU
Boas vindas aos novos dizimistas
Neste mês de outubro foram cadastrados os novos dizimistas Sueli Aparecida Leonel Rodrigues, Carla Linzmeyer
Conceição, Nelci Elvira Dall’Agnol Nogueira, Emerson da
Silva Taborda, Natália Kleina, Eliane do Rocio Cavalheiro,
Naianne Carolina Campos, Luiz Fernando Fernandes Cardoso, Aura Mirin, Murilo Bedusco dos Santos, Juliana Skraba
Assad Silva, Auxiliadora Pequeno da Cruz, Gizele de J. de
Oliveira, Maria Etelvina F. Dove Hidaka.
Finados
Em comemoração ao dia de finados, 2 de novembro,
nossos paroquianos tiveram a oportunidade de rezar e pedir por seus entes queridos por meio de pedidos colocados
em envelopes que foram distribuídos à comunidade. Todas
as intenções foram depositadas na urna localizada no altar.
As missas foram celebradas no sábado, 29 de outubro, às
6h30, 17h e 19h, no domingo, 30 de outubro, às 6h30,
7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h, na segunda-feira, 31 de
outubro, às 6h30, na terça-feira, 1º de novembro, às 6h30
e 19h, e na quarta-feira, 2 de novembro, às 6h30, 11h e
19h.
Novena de Natal
A paróquia N. Sra. das Mercês informa a toda a comunidade que estão disponíveis os livrinhos da novena de Natal.
Adquira o seu na secretaria paroquial no valor de R$ 1,00.
Frei Lovato lança seus livros
No dia 30 de outubro, Frei João Daniel Lovato realizou
o lançamento de seus dois livros: “A dignidade de quem
sofre” e “Frei Miguel Bottacin – vida e obras”. Esse lançamento foi realizado com celebração eucarística e noite
de autógrafos, no Salão Paroquial. Diversos familiares,
freis capuchinhos e membros da comunidade São Leopoldo (onde residiu, na vila Nossa Senhora da Luz, na CIC)
marcaram presença. Os livros estão à venda na Secretaria
Paroquial.
Frei Benedito participa de congresso de Psicologia
Nos dias 13 a 16 de outubro, frei Benedito esteve em
Brasília (DF) participando do V Congresso de Psicologia,
promovido pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).
A CRB, preocupada com as vocações à Vida Religiosa Consagrada, chamou à Reflexão, Psicólogos religiosos e leigos
que trabalham diretamente na formação de novos candidatos à Vida Religiosa.
A temática girou em torno das “Diferentes Gerações
na Vida Religiosa Consagrada hoje: desafios e perspectivas”. Os conteúdos foram trabalhados a partir de quatro
enfoques: 1.Teológico, assessorado pelo pe. Dr. J. Batista Libânio, SJ; 2.Sociológico, assessorado pela profa. Dra.
Brenda Carranza; 3.Psicológico, assessorado pelo prof. Dr.
Geraldo Paiva e 4.Antropológico, assessorado pelo Dr. Paulo Dullius.
Capítulo provincial dos
freis capuchinhos
De 17 a 21 de outubro de 2011 os Freis Capuchinhos da Província do Estado do Paraná e
Santa Catarina estiveram reunidos em Capítulo Provincial (assembléia), em Butiatuba, município de
Almirante Tamandaré, PR. Há cada três anos os freis fazem esta reunião para avaliar suas vidas e
missão, programar suas atividades e eleger os novos superiores.
Os novos superiores
eleitos no Capítulo foram:
Ministro
Provincial:
fr. Cláudio Sérgio de
Abreu,
Vigário
Provincial:
fr. Rivaldo Vieira,
II Definidor Provincial:
fr. Itamar José Angonese,
III Definidor Provincial:
fr. Márcio José Tessaro,
IV Definidor Provincial:
fr. Evandro Aparecido de
Souza.
Além dos 105 freis que
participaram do Capítulo,
fizeram-se presentes:
1. Fr. Mauro Jöhri, Ministro Geral da Ordem dos Capuchinhos, reside em Roma (presidiu o
Capítulo);
2. Fr. José Gislon, Definidor Geral da Ordem dos Capuchinhos e fr. Sidney D. Machado, Secretário Geral da Ordem dos Capuchinhos (ambos residem em Roma);
3. Dom frei Mário Marquez, bispo de Joaçaba-SC e Dom fr. Cláudio Sturm, bispo de Patos
de Minas-MG (ambos da Ordem dos Capuchinhos - participaram de uma parte da assembléia e deram suas mensagens);
4. Dom Moacyr José Vitti, Arcebispo de Curitiba (participou de um momento da assembléia
e deu sua mensagem);
5. Fr. Roberto Genuin, Ministro Provincial da Província dos capuchinhos de Veneza (Itália) e
fr. Francisco Daniel (Definidor Provincial de Veneza (o Ministro Provincial deu sua mensagem);
6. Frei Mariosvaldo Florentino, Custódio no Paraguai (deu sua mensagem);
7. Elevir Dionysio Neto, representante da OFS do Estado do Paraná (participou de um momento da assembléia e deu sua mensagem).
Agradecemos a todos que lembraram e rezaram para o bom andamento do XV Capítulo Provincial dos freis capuchinhos do Paraná e Santa Catarina.
A direção
Secretaria da paróquia
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 15
Novena de
Natal
Aproximamo-nos da celebração do Natal de Jesus. Somos
convidados a contemplar a Palavra de Deus que se fez carne
e veio habitar entre nós. Nós, discípulos missionários, queremos viver uma experiência profunda com o Senhor Jesus
nesse tempo especial.
Contemplando São João, o “discípulo que Jesus amava”
(Jo 13,23), que chegou a esta certeza íntima: Jesus é a sabedoria de Deus encarnada, é a sua Palavra eterna feito
homem mortal, viu e acreditou (Jo 20,8), desejamos ter a
mesma liberdade de apoiar as nossas cabeças sobre o
peito de Cristo (cf. Jo 13,25), donde brotou sangue e água
(Jo 19,34), símbolos dos Sacramentos da Igreja.
Irmãos e irmãs, é Natal. Jesus nasceu
uma única vez. A celebração anual de seu
nascimento é uma oportunidade que Deus
nos concede para uma verdadeira conversão. Desejamos a todos que essa data
seja repleta da graça de Deus e que o Menino Jesus estabeleça morada na casa de
cada uma de nossas famílias, tornando-as
mais missionárias. Participem dessa novena
com entusiasmo e esperança.
Feliz e Santo Natal a todos, sob a proteção da Sagrada Família de Nazaré.
Dom João Bosco de Souza, OFM
Bispo de União da Vitória
Presidente da CNBB –
Regional Sul II
16 - Ano XII - n.° 121 - Novembro de 2011
Vinde
Senhor
Jesus!
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Novembro de 2011