PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
2014
Sumário:
1
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3
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5
6
7
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9
Histórico da Instituição ................................................................................................. 5
Contexto Educacional ................................................................................................. 16
Políticas Institucionais no Âmbito do Curso .............................................................. 32
Autoavaliação ............................................................................................................. 38
Resumo do Curso........................................................................................................ 40
Justificativa do Curso.................................................................................................. 40
Objetivos ..................................................................................................................... 43
Perfil do Egresso ......................................................................................................... 44
Organização Curricular............................................................................................... 45
9.1 Atividades Complementares .................................................................................. 45
9.2 Estrutura Curricular ............................................................................................... 52
9.3 Ementário e Bibliografia das Unidades Curriculares............................................. 56
10 Forma de Integração entre Teoria e Prática: Metodologias Ativas de
Aprendizagem ............................................................................................................... 106
11 Formas de Realização da Interdisciplinaridade ...................................................... 109
12 Metodologia ............................................................................................................ 109
12.1 Acompanhamento e Avaliação .......................................................................... 109
12.2 Atendimento ao Discente................................................................................... 110
13 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ...................................................................... 112
14 Programa de Monitoria ........................................................................................... 112
15 Infraestrutura........................................................................................................... 114
15.1 Espaço Físico Existente ..................................................................................... 114
15.2 Infraestrutura Tecnológica ................................................................................. 115
15.2.1 Laboratórios Específicos do Curso ............................................................... 117
15.3 Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs - No Processo Ensinoaprendizagem ................................................................................................................ 134
15.4 Plano de Atualização Tecnológica e Manutenção de Equipamentos................. 135
16 Políticas de Acessibilidade ..................................................................................... 135
17 Biblioteca ................................................................................................................ 142
17.1 Periódicos do Curso de Engenharia Civil .......................................................... 143
17.2 Política de Atualização da Biblioteca ................................................................ 146
18 Considerações Finais .............................................................................................. 148
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Apresentação:
Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil da
FACIG. Entende-se como Projeto Pedagógico o instrumento que reflete a
identidade e as direções intencionais de cada unidade de ensino da Faculdade,
balizando o planejamento de suas ações didático-pedagógicas, técnico-científicas e
sócio-culturais que visam à formação acadêmica e profissional do aluno.
O curso de Engenharia Civil da FACIG foi concebido e organizado visando
trabalhar com as mais modernas técnicas e tecnologias, abrangendo conteúdos
básicos, profissionalizantes e específicos.
Induvidoso, por outro lado, que, nesse cenário em permanentes mutações, o
ensino de engenharia não pode mais se ater tão somente ao fornecimento ou
transmissão de informações. Faz-se mister que se trabalhe com as mais modernas
técnicas e tecnologias, com intensas atividades práticas e multidisciplinares de
modo a propiciar ao futuro engenheiro o desenvolvimento do raciocínio lógico, das
demandas da sociedade e vivência da profissão. Daí a preocupação da Faculdade
de Ciências Gerenciais de Manhuaçu com o ensino centrado na preparação de um
bacharel com sólida formação humanística, ética e técnica. Habilitado, por isso
mesmo, a enfrentar com êxito o desafio do imediato exercício profissional do
engenheiro.
Essa orientação, harmônica com as recomendações contidas nos diversos
documentos oficiais, destacando-se a Lei nº 9394 de 20/12/1996, Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, e a Resolução de nº 11 do Conselho Nacional de
Educação, pertinentes às diretrizes curriculares dos Cursos de Engenharia, está
consubstanciada na montagem do currículo transcrito adiante. Nesta proposta
pedagógica, como se verá, procurou-se consagrar o princípio da integração entre
teoria e prática, visando-se a uma preparação que atenda aos requisitos do
exercício técnico das atividades profissionais ligadas à Engenharia. Levou-se em
consideração, também, para a concepção do plano curricular do curso de
Bacharelado em Engenharia Civil da FACIG as necessidades sociais da região de
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Manhuaçu, como, dentre outros pode-se destacar o desenvolvimento econômico
com sustentabilidade ambiental.
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1. Histórico da Instituição:
A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu é mantida pelo Centro Superior
de Estudos de Manhuaçu Ltda, entidade privada, com fins lucrativos, inscrita no
CNPJ / MF sob o número 03.752.343/0001-09.
A instituição possui dois campi:
Campus Ilha de Excelência
Avenida Getúlio Vargas, 733
Bairro Coqueiro
Manhuaçu / MG
CEP 36900-000
Campus Alfa Sul
Rua Darcy César de Oliveira Leite, 600
Bairro Alfa Sul
Manhuaçu / MG
CEP 36900-000
Sediada em Manhuaçu, município mineiro estrategicamente localizado na
interseção de duas importantes rodovias federais, BR 262 e BR 116, além de ser
cortada também pela rodovia estadual MG 111, a Faculdade de Ciências
Gerenciais de Manhuaçu com a qualidade do seu ensino atrai estudantes de
diversas cidades dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Manhuaçu é uma
cidade pólo para comércio, comercialização e produção de café, saúde e, tornou-se
nos últimos anos, também referência em educação para toda a região de influência
de Manhuaçu, sendo inclusive referenciada pelo Ministério da Saúde como tal.
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Fundada no ano de 2000, quando teve início o processo de instalação da sua sede
e quando foi elaborado o seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional, com
a especificação dos primeiros cursos superiores a serem implantados.
Sua fundação foi motivada pelo fato do município ser, na ocasião, o único
município de tal porte em todo o Estado de Minas Gerais a não contar com
instituição de ensino superior. A constatação veio de uma pesquisa realizada pelo
Centro Universitário UNA de Belo Horizonte, cujos mantenedores foram convidados
a se instalar no município em parceria com um empresário local.
O convite ao Centro Universitário UNA é um indicativo da estratégia da instituição:
ser referência de qualidade no ensino superior no país. Esta instituição foi a
primeira instituição de ensino superior da América Latina a obter o certificado de
qualidade ISO 9000.
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O credenciamento da instituição ocorreu no ano de 2001, sendo oficializado pela
Portaria Ministerial de número 262 de 30 de janeiro de 2002. Juntamente com este
credenciamento, foi autorizado pelo Ministério da Educação o funcionamento do
primeiro curso superior, Administração, cujas aulas foram iniciadas em 2002. O
recredenciamento da IES foi oficializado pela Portaria Ministerial de número 592 de
16 de maio de 2012.
Cursos oferecidos pela instituição:
CURSO
ATO LEGAL
Administração
Renovação de Reconhecimento pela
portaria 737 de 30 de Dezembro de
2013
Administração com linha de formação Reconhecido pela portaria 3.831 de 8 de
em Gestão do Agronegócio
Análise
e
Desenvolvimento
Sistemas
novembro de 2005
de Renovação de Reconhecimento pela
portaria 286 de 21 de dezembro de
2012
Gestão de Turismo
Renovação de Reconhecimento pela
portaria 215 de 17 de maio de 2013
Marketing
Renovação de Reconhecimento pela
portaria 703 de 18 de dezembro de
2013
Construção de Edifícios
Reconhecido pela portaria 470 de 22 de
novembro de 2011
Gestão Ambiental
Reconhecido pela portaria 491 de 20 de
dezembro de 2011
Ciências Contábeis
Renovação de Reconhecimento pela
portaria 703 de 18 de dezembro de
2013
Serviço Social
Autorizado pela portaria 1.119 de 18 de
dezembro de 2008
Matemática (Licenciatura)
Reconhecido pela portaria 68 de 15 de
fevereiro de 2013
História (Licenciatura)
Reconhecido pela portaria 217 de 28 de
7
março de 2014
Engenharia Civil
Autorizado pela portaria 1.791 de 27 de
outubro de 2010
Arquitetura e Urbanismo
Autorizado pela portaria 2.354 de 22 de
dezembro de 2010
Direito
Autorizado pela portaria 54 de 01 de
junho de 2011
Pedagogia (Licenciatura)
Autorizado pela portaria 211 de 27 de
março de 2014
Medicina
Autorizado pela portaria 234 de 15 de
abril de 2014
Evolução da quantidade de cursos em oferta:
Novos cursos estão com os projetos pedagógicos prontos ou em desenvolvimento
para serem implantados nos próximos anos, conforme o PDI da instituição.
Além destes cursos de graduação, a instituição oferece pós-graduação lato sensu
em Gestão Empresarial.
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A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu possui como missão “ensinar
com excelência, formando profissionais comprometidos com a ética, competentes e
conscientes do seu papel social, visando contribuir para o desenvolvimento do
país”.
Seus valores são:
•
Administrar com transparência e respeito à diversidade
•
Compromisso com a excelência
•
Inovação e criatividade na construção do conhecimento
•
Integridade e seriedade
•
Responsabilidade Social
Desde sua fundação, a instituição tem contribuído para o crescimento de
Manhuaçu e sua região de entorno, sendo confirmado pelo Censo 2010 que o
município foi um dos que mais cresceu em todo o Estado de Minas Gerais no
período de 2000 a 2010. Novos negócios foram implantados no município para
atender aos jovens que cessaram de migrar, aos professores contratados de outras
regiões do país que se estabeleceram no município e aos estudantes de outras
cidades da região de influência de Manhuaçu – há turmas em que apenas 10% dos
alunos são residentes de Manhuaçu.
Diversos
dos
seus
ex-alunos
foram
aprovados
em
concursos
públicos,
conseguiram promoções e expandiram seus negócios próprios ou de familiares,
motivo de orgulho e comprovação da contribuição da instituição ao país.
A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu – FACIG – tem como lema
“exigente, como a vida!”. Objetiva, com isso, cultivar nos jovens a superação aos
obstáculos impostos pela vida, bem como transmitir a seriedade de suas atividades
acadêmicas.
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Por seu posicionamento de mercado, pela qualidade das suas práticas
educacionais e pelo amplo emprego de novas tecnologias, em um curto período de
tempo, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu se consolidou como a
mais conceituada instituição de ensino da região. No ENADE de Administração de
2006, a FACIG obteve o mesmo conceito que a Universidade Federal de Viçosa –
UFV.
Outra vez, a qualidade da IES é confirmação é atestada pelo IGC 2009 – Índice
Geral de Cursos, calculado pelo Ministério da Educação, onde a FACIG não é
apenas a melhor instituição de ensino superior da região, mas superior a 88% das
instituições de ensino superior de todo o país. No IGC 2009, a instituição obteve a
classificação de terceira melhor instituição privada de todo o Estado de Minas
Gerais entre aquelas com mais de um curso, atrás somente da PUC de Belo
Horizonte e do IBMEC. A FACIG foi classificada como superior a todas as
instituições privadas dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Em 2010, mais um indicador do Ministério da Educação que comprova a excelência
do ensino da instituição: o curso superior de tecnologia em Marketing da instituição
é o melhor de todo o Estado de Minas Gerais.
Instituição
FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE
MANHUAÇU
CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA
HENDRIX
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE
FACULDADE POLITÉCNICA DE UBERLÂNDIA
FACULDADE UNA DE CONTAGEM
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO
CARLOS
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE BELO
HORIZONTE
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA
SAÚDE
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
INSTITUTO BELO HORIZONTE DE ENSINO
SUPERIOR
Sigla
CPC
FACIG
3,126977
IMIH
UNI-BH
FPU
FUNAC
2,991703
2,944301
2,589387
2,554674
UNIPAC
2,352281
FESBH
2,211803
FACISA
UNA
2,189171
2,176189
IBHES
1,724699
10
Desde 2009 cursos da instituição constam entre os cursos “estrelados” do Guia do
Estudante.
Em 2010, a instituição obteve duas grandes conquistas, que lhe conferiram
projeção nacional. A FACIG foi a vencedora do Prêmio Nacional de Gestão
Educacional na categoria Gestão Administrativa Financeira, prêmio concedido pela
Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN - em
parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior –
ABMES - e com a Associação Nacional dos Centros Universitários – ANACEU. O
prêmio visa estimular a divulgação e a disseminação de boas práticas relacionadas
à gestão educacional. A relevância do prêmio pode ser constatada pelas
instituições vencedoras. Na categoria Responsabilidade Social, a agraciada foi a
Fundação Torino, colégio da FIAT Automóveis localizado em Belo Horizonte / MG.
Outra relevante conquista da instituição foi ser finalista do concurso Choque de
Gestão promovido pela Revista Exame PME da Editora Abril, onde após concorrer
com cerca de 200 empresas de todo o país, dos mais diversos setores, a FACIG se
classificou entre as quatro finalistas, tendo sido apresentada na edição da revista
do mês de setembro de 2010.
Em 2011, mais uma vez dados do Ministério da Educação confirmaram a qualidade
do ensino da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu. Conforme o
resultado do ENADE, o curso de Gestão Ambiental da FACIG está no seleto grupo
dos 10% melhores do país, junto a renomadas instituições, como a Universidade
Federal de Viçosa:
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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
PIAUÍ
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI BLUMENAU
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
MATO GROSSO
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
CEARÁ
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA
HERDY
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - UFV
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA
FONSECA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
GOIANO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS
FACULDADE PORTAL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO NORTE
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
PERNAMBUCO
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO UMA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SULRIO-GRANDENSE
FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE MANHUAÇU
Mais um atestado de qualidade foi obtido no início do ano de 2012, quando o
Conselho Federal de Contabilidade divulgou os resultados do Exame de
Suficiência, tendo a FACIG aprovado 90% dos seus alunos. Em relação aos
indicadores em 2012 mais uma vitória da IES, novamente o curso de Marketing fica
entre os melhores do País e obteve nota 5.
Merece destaque, ainda, de que a instituição é uma das três únicas instituições de
ensino superior de todo o Estado de Minas Gerais a possuir parceria com a
Microsoft, maior empresa de software do mundo, estando seus produtos instalados
em mais de 90% dos computadores utilizados em todo o planeta, o que lhe
proporciona o título de instituição Microsoft IT Academy e o acesso por toda a sua
comunidade acadêmica ao currículo oficial dos cursos da Microsoft.
12
A visão direcionada à vanguarda do conhecimento foi retratada com a inauguração
do Campus “Ilha de Excelência”, quando a instituição passou a oferecer uma
estrutura ímpar, com sete laboratórios, salas de aula com excelente iluminação e
ventilação, auditório, salas de estudos, sala de áudio-visual, biblioteca, sala de
reunião, sala de professores, sala dos coordenadores de cursos, sala do NDE,
secretaria, tesouraria, cantina, central de cópias e quadra poli-esportiva. Todas as
instalações estão preparadas para atender aos portadores de necessidades
especiais, inclusive banheiros.
Em 2011, novo marco para a instituição, com a inauguração do novo campus,
Campus Alfa Sul, sede própria, cujo projeto foi desenvolvido a partir de técnicas
que aliam modernidade, conforto e funcionalidade, fruto da experiência trazida
pelos mantenedores da instituição após a visita a instituições de ensino superior da
Europa, evento organizado pelo SEMESP – Sindicato das Entidades Mantenedoras
de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo.
No ano de 2012 a FACIG tornou-se a primeira instituição de ensino superior do
país a oferecer, na forma de empréstimo, leitores digitais Kindle para seus alunos.
Em 2013, nova parceria que comprova à busca pela excelência no ensino. A
instituição tornou-se parceira da Fundação Getúlio Vargas para a oferta da
certificação de qualidade para aqueles que cursarem o curso de Administração. A
matriz curricular é a mesma da Fundação Getúlio Vargas, garantindo grande
mobilidade aos discentes, as provas são nacionais, elaboradas e corrigidas por
professores desta prestigiosa instituição de ensino.
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Contando com número de professores em tempo integral e com titulação que lhe
permitem ascender ao patamar de Centro Universitário, a FACIG reafirma seu
propósito de contribuir para a consolidação de uma educação que prepare
efetivamente para os desafios dos tempos atuais, ensinando a aprender,
preparando para a vida, para a carreira e para o exercício da cidadania e da
democracia.
Responsabilidade Social
Que país queremos ser?
O que desejamos para nosso próprio futuro e para o futuro das próximas
gerações?
Onde queremos estar em dez, vinte ou trinta anos?
Apesar do Brasil ser um candidato natural a protagonista da economia de baixo
carbono devido à abundância de fontes renováveis de energia, água, sol, florestas
nativas e uma das mais exuberantes biodiversidades do planeta, estas
características naturais não garantem esta posição.
Apenas com ações concretas das instituições e dos indivíduos conseguiremos
passar do discurso à prática e preservar e preparar o nosso planeta para o futuro.
Nossas ações são orientadas por nossa missão e por nossos valores que
ressaltam nossa responsabilidade social. Na prática, isso também se traduz em
produzir mais com menos recursos e atentar para o desenvolvimento sustentável
do país. Temos compromisso com a qualidade, segurança, ética e com o meio
ambiente onde estamos inseridos.
A população economicamente ativa brasileira vem crescendo significativamente
nos últimos anos – de 89 milhões em 2003 para 101 milhões em 2009. Durante
esse mesmo período, o número de estabelecimentos comerciais cresceu 50,0% e
foram criados mais de 12,5 milhões de novos postos com carteira de trabalho
assinada (empregos formais). Apesar desses avanços, o país ainda enfrenta sérios
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problemas na área trabalhista. Dos seus 92 milhões de trabalhadores inseridos no
mercado de trabalho em 2009, cerca de 50% são informais e não usufruem de
muitos de seus direitos trabalhistas constitucionais, tornando o trabalho uma
atividade arriscada e incerta. Alguns dos empregadores informais, que deveriam
pagar impostos, não o fazem, diminuindo a base de arrecadação do Estado de
maneira importante. Finalmente, a despeito dos avanços constatados em termos do
combate ao trabalho análogo ao de escravo e ao trabalho infantil, estes ainda
persistem no país (Organização Internacional do Trabalho – OIT, 2010).
Todos os nossos funcionários são contratados seguindo rigorosamente a legislação
brasileira. Além disso, oferecemos aos mesmos estacionamento, seguro de vida,
auxílio funeral, plano de saúde, descontos para estudar extensivo aos dependentes
e lanche pela manhã, à tarde e à noite.
Procuramos contratar serviços e produtos de empresas com valores próximos aos
nossos.
Uma ação de destaque foi realizada pela empresa em 2010 com a troca do
software ERP, onde, devido à nossa exigência, uma funcionalidade no novo
sistema permitiu a redução de 67% da emissão de papel com os boletos bancários
das mensalidades.
Instalamos torneiras de fechamento automático em nossos banheiros e
implantamos lixeiras para a coleta seletiva de lixo por todo o campus.
A aceitação da diversidade, deixada de lado por grande número de organizações, é
marco da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu. A maioria das
coordenações de cursos da instituição está a cargo de mulheres.
Aplicamos há alguns anos a Olimpíada do Conhecimento, que tem por objetivo
enriquecer o acervo bibliográfico das escolas públicas, bem como oferecer bolsas
de estudos aos melhores alunos destas escolas, que sem este benefício,
dificilmente encontrariam condições de ingressar no ensino superior.
15
Nosso maior compromisso com o desenvolvimento sustentável é a oferta do Curso
Superior em Gestão Ambiental, formando profissionais que irão estudar o
funcionamento do meio ambiente e das diferentes formas de organismos vivos e
sua relação com o ser humano, visando planejar, desenvolver e executar projetos
objetivando a preservação do meio ambiente.
Busca-se, ainda ao longo do desenvolvimento dos conteúdos dos diversos
componentes curriculares apresentar as contradições que permeiam a vida do País
e da região em que a FACIG está inserida. Procura-se criar espaços participativos
próprios para uma discussão coletiva dentro de um ambiência de respeito à
responsabilidade social e ao ser humano em toda a sua potencialidade e
complexidade.
Estas são algumas de nossas ações para contribuir visando transformar o mundo
em um lugar melhor para se viver!
2. Contexto Educacional
O município de Manhuaçu situa-se na porção leste do Estado de Minas Gerais,
próximo à divisa do Estado do Espírito Santo. No contexto da divisão macro-região
mineira, Manhuaçu insere-se na Região 11, correspondente à Zona da Mata, na
micro-região que recebe seu nome e sob sua respectiva influência, sendo
constituída por 20 municípios vizinhos.
Acredita-se que os primeiros habitantes do atual município de Manhuaçu tenham
sido os índios tupis, posteriormente cognominados puris, pioneiros da região. O
topônimo originou-se de mayguaçu palavra indígena que significa Rio Grande,
usada pelos índios para designar o rio local. Mais tarde, a região ficou conhecida
por Sertão do Manhuaçu. Os primeiros desbravadores procedentes do litoral, à
procura de ouro e poáia - erva da família das rubiáceas que fornece a ementina penetram o vale do Manhuaçu através dos rios Doce e Manhuaçu.
16
Na primeira década do século XXI, Domingos Fernandes de Lana, juntamente com
índios, estabeleceu comércio de ipecacuanha e abriu caminhos para diversos
pontos, recebendo o título de Desbravador de Manhuaçu.
Ficando às margens do rio São Luiz, afluente do Rio Manhuaçu, o Guarda-Mor
Nunes de Carvalho e o Alferes José Rodrigues de Siqueira Bueno, vindos de Ponte
Nova e de Abre Campo, implantaram os primeiros estabelecimentos agrícolas. Em
Manhuaçu, contrataram os índios para a abertura das primeiras estradas da região,
beneficiando a criação de suínos e o cultivo de café. De 1860 a 1874, a localidade
se desenvolveu com a chegada dos imigrantes vindos da colônia de Nova Friburgo
e do Vale de Cannã – ES. Como centro de convergência para os posseiros
dispersos, havia três povoados: o Arraial de Santa Margarida e as povoações de
São Simão e São Lourenço. Em 1872, surgiram os primeiros movimentos de
emancipação político-administrativa em São Lourenço, tendo sido criado o distrito
de Manhuaçu, com sede no povoado de São Simão. Em 1877, foi estabelecido o
município, desmembrando-se de Ponte Nova, ao qual pertencia. Três anos depois,
sua sede foi transferida para a Vila de São Lourenço, recebendo foros da cidade
em 1871. Os habitantes do município foram envolvidos em questões políticas com
o Coronel Serafim Tibúrcio, provocando uma revolta, na qual se fez necessário a
interferência dos governadores estadual e federal. O Distrito foi criado em 1º de
fevereiro de 1873, pela lei nº 2042, e o Município em 05 de novembro de 1877, pela
lei Provincial nº 2662.
Gentílico: manhuaçuense
Formação Administrativa :
Distrito criado com a denominação de São Lourenço do Manhuassu, pela lei
estadual nº 2165, de 20-11-1875, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891.
Elevado à categoria de vila com a denominação de São Simão, pela lei provincial
nº 2407, de 05-11-1877, desmembrado de Ponte Nova. Sede na povoação de São
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Simão. Constituído de 4 distritos: São Simão, São Lourenço, Santa Helena e Santa
Margarida.
Pela lei provincial nº 2463, de 21-10-1878, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891,
é criado o distrito de São Sebastião do Sacramento e anexado a vila de São Simão.
Pela lei provincial nº 2557, de 03-01-1880, transfere a sede da povoação de São
Simão para a de São Lourenço. Instalado em 30-10-1880.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Manhuassu, pela lei
provincial de nº 2766, de 30-09-1881.
Pelo decreto estadual nº 78, de 22-05-1890, e pela lei estadual nº 2, de 14-091891, são criados os distritos de Santana do Manhuassu e São João do
Manhuassu e anexados ao município de Manhuassu.
Pela lei municipal nº 26, de 24 ou 25-10-1901, é criado o distrito de São Luís e
anexado ao município de Manhuassu.
Pela lei estadual nº 391, de 18-02-1891, o distrito de São Sebastião do Alto
Carangola deixa de pertenecer ao município de Manhuassu para ser anexado ao
município de Carangola.
Pelo decreto estadual nº 418, de 11-03-1891, o município de Manhuassu adquiriu
do município de Caratinga o distrito de Santo Antônio do Rio José Pedro.
Pela lei estadual nº 556, de 30-08-1911, desmembra do município de Manhuassu
os distritos de Santo Antônio do Rio José Pedro. Elevado à categoria de município.
Pela lei supracitada são criados os distritos de Alegria e Passagem do Manhuassu
e Santana do Rio José Pedro e anexados ao município de Manhuassu.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 13
distritos: São Lourenço do Manhuassu (sede), Alegria, Dores do Rio José Pedro,
Passagem do Manhuassu, Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana
18
do Rio José Pedro, São João do Manhuassu, São Luís, São Sebastião do
Sacramento e São Simão.
Pela lei estadual nº 590, de 03-09-1912, o distrito de Passagem (ex-Passagem do
Munhuassu) deixa de pertencer ao município de Manhuassu para ser anexado ao
município de Rio José Pedro (ex-Santo Antônio do Rio José Pedro).
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é
constituído de 10 distritos: Manhuassu, Alegria, Dores do Rio José Pedro,
Pirapetinga, Santa Helena, Santa Margarida, Santana do Manhuassu, São Luís,
São João do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento, São Simão.
Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de São Lourenço passou a
denominar-se Manhuassu. Pela lei supracitada desmembra do município de
Manhuassu os distritos de Pirapetinga e Dores do Rio José Pedro, para formar o
novo município com a denominação de Manhumirim (ex-Pirapetinga). E, ainda o
distrito de São Luís passou a chamar-se Luisburgo e o distrito de Santa Helena
tomou a denominação de Amazonita.
Pela lei estadual nº 948, de 29-08-1927, o distrito de Amazonita volta a denominarse Santa Helena.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 9
distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo (ex-São Luís), Santa Helena (exAmazonita), Santa Margarida, Santana do Manhuassu, São João do Manhuassu,
São Sebastião do Sacramento e São Simão.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de
Manhuassu os distritos de Santa Helena e Santa Margarida, para formar o novo
município de Matipó.
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No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído
de 7 distritos: Manhuassu, Alegria, Luisburgo, Santana do Manhuassu, São João
do Manhuassu, São Sebastião do Sacramento e São Simão.
Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, desmembra do município de
Manhuassu, os distritos de São Simão, Alegria e Santana do Manhuassu, para
formar o novo município com a denominação de Simonésia (ex-São Simão).
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído
de 4 distritos: Manhuassu, Luisburgo, São João do Manhuassu e São Sebastião do
Sacramento.
Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o município de Manhuassu passa a ser
grafado Manhuaçu. Sob a mesma lei acima citado são criados os distritos de
Reduto e São Pedro do Avaí e anexados ao município de Manhuaçu.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 6 distritos:
Manhuaçu ex-Manhuassu, Luisburgo, Reduto, São João do Manhuaçu, São Pedro
do Avaí e São Sebastião do Sacramento.
Assim permanecendo em divisão territorial datada 1991.
Pela lei estadual nº 10704, de 27-04-1992, desmembra do município Manhuaçu o
distrito de São João do Manhuaçu. Elevado a categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído de 5 distritos:
Manhuaçu, Luisburgo, Reduto, São Pedro do Avaí e São Sebastião do
Sacramento.
Pela lei municipal nº 1923, de 26-04-1995, é criado o distrito de Realeza e anexado
ao município de Manhuaçu.
Pela lei municipal nº 1928, de 23-05-1995, é criado o distrito de Palmeiras do
Manhuaçu (ex-povoado de Palmeira) e anexado ao município de Manhuaçu.
20
Pela lei estadual nº 12030, de 21-12-1995, desmembra do município Manhuaçu os
distritos de Luisburgo e Reduto, ambos elevados á categoria de município.
Pela lei municipal nº 1982, de 25-03-1996, é criado o distrito de Dom Corrêa e
anexado ao município de Manhuaçu.
Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído de 6 distritos:
Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí e
São Sebastião do Sacramento.
É criado o distrito de Vilanova e anexado ao município de Manhuaçu.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 7 distritos:
Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Realeza, São Pedro do Avaí,
São Sebastião do Sacramento e Vilanova.
É criado o distrito de Ponte do Silva e anexado ao município de Manhuaçu.
Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 8 distritos:
Manhuaçu, Dom Corrêa, Palmeiras do Manhuaçu, Ponte do Silva, Realeza, São
Pedro do Avaí, ao Sebastião do Sacramento e Vilanova.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Transferências de sede:
Pela lei provincial nº 2557, de 03-10-1880, transfere a sede da vila de São Simão
para a de São Lourenço.
Pela lei provincial nº 2766, de 30-09-1881, transfere novamente a sede da vila de
São Lourenço para o município de Manhuassu.
21
Ratificação de grafia:
Manhuassu para manhuaçu teve sua grafia alterada, pela nº 336, de 27-12-1948.
Manhuaçu localiza-se na micro-região da Vertente Ocidental do Caparaó, no Leste
de Minas Gerais. A extensão territorial do município é de 628,43 quilômetros
quadrados, sendo a cidade pólo de uma região que abriga vinte e sete municípios
do Estado de Minas Gerais, com influência em outros quatro municípios do Estado
do Espírito Santo. Esta polarização sócio-econômica da região da Vertente
Ocidental do Caparaó deve-se à localização privilegiada, estando na interseção de
duas importantes rodovias federais (BR-262 e BR-116), além de uma rodovia
estadual (MG-111) e intensa comercialização de café, serviços prestados no setor
de saúde, comércio, educação e serviços públicos.
No município, encontram-se atualmente as seguintes repartições públicas:
Superintendência Regional de Ensino; Agência Regional do INSS; 11º Batalhão da
Polícia Militar MG; Agência Regional da Receita Federal; Agência Fazendária
Regional Estadual; Agência Regional do IPSEMG; Agência Regional do Instituto
Estadual de Florestas – IEF; Agência Regional do Instituto Mineiro de Agropecuária
– IMA; Junta de Conciliação e Julgamento – Justiça do Trabalho; Fórum da Justiça
de 1ª Instância; Ministério Público do Estado de Minas Gerais; EMATER; Delegacia
de Alistamento Militar e Batalhão do Corpo de Bombeiro.
O perfil industrial de Manhuaçu volta-se para indústrias do segmento de café
visando ao aproveitamento da matéria prima abundante. Ainda neste segmento,
existe um grande mercado para máquinas e implementos agrícolas. O Município de
Manhuaçu produz aproximadamente 4,1 milhões de sacas de café por ano, através
de 5.893 propriedades agrícolas, conforme registro do Sindicato Rural Patronal.
A infra-estrutura de saúde no município é constituída por uma Policlínica, dois
Pronto-socorros, um Hemocentro, doze Postos de Saúde, dois Centros de Saúde
(vinculados ao Serviço Único de Saúde – SUS), o Hospital César Leite com 220
leitos e os serviços especializados de Hemodiálise, realizados pela Renalclin Ltda.
22
No município de Manhuaçu/MG, a população concentrada é de 79.635 habitantes
(IBGE, 2010).
Há um baixo índice de escolaridade, em razão da dificuldade de acesso e
permanência das crianças em idade regular na escola, além da verificação de uma
cultura que se reproduz por gerações e que se refere à freqüência na escola
somente até a 4ª série do Ensino Fundamental, haja vista que a maior alternativa
de trabalho nesta região é no âmbito rural, que não exige escolarização. Entretanto,
a questão da qualificação para o trabalho e a necessidade de estudo sempre
aparecem para esses sujeitos como projetos para o futuro de seus filhos, o que se
apresenta como requisito para melhores condições de vida, ascensão social e a
abertura de novas possibilidades.
Outro ponto a ser considerado é que a cidade de Manhuaçu, no estado de Minas
Gerais, classifica-se, na análise de Batella e Diniz (2006), como uma cidade de
porte médio, considerada centro emergente o que exige uma infra-estrutura melhor
e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida. A tudo isto soma-se o fato de
que, segundo os autores, em Minas está havendo um fluxo migratório que “antes
eram mais intensos em direção aos grandes centros” e atualmente “se
caracterizam pela movimentação intra-regional e de curta distância, principalmente
em direção às cidades médias”.
Não há indicador que reflete com mais precisão a situação de uma localidade em
relação à renda, expectativa de vida e educação em uma análise sistêmica e global
do que o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. O IDH do município em 2013
é de 0,689 , que corresponde a Médio Desenvolvimento Humano. Observa-se que
Manhuaçu obteve 0,839 em Longevidade, que indica Muito Alto Desenvolvimento
Humano. O que puxou o IDH de Manhuaçu para baixo é a Educação, onde o
indicar do município é de 0,563, correspondente a baixo desenvolvimento humano.
Fica claro, então, a necessidade de investimentos visando melhoria da educação
no município, o que a FACIG espera contribuir com a oferta de novos cursos.
A instituição assume, então, o papel de produzir e difundir conhecimentos,
pronta a atender uma parcela da população afastada dos cursos de nível superior
devido à elitização do ensino universitário que ocorreu no país no século XX. Na
23
região onde está situada, cresceu a demanda de vagas para egressos do ensino
médio, crescimento que não foi acompanhado pela falta de oferta de vagas em
universidades públicas. Essa lacuna deverá ser preenchida por instituições
compromissadas em oferecer uma formação de qualidade, como é o caso da
FACIG, primeira instituição de ensino superior do município de Manhuaçu.
Como
se
sabe,
a
sociedade
contemporânea
é
marcada
por
rápidas
transformações, pelo fluxo ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior
número de pessoas a elas. Nesse cenário, o conhecimento ocupa um papel central
revestindo-se de um caráter provisório e até contestável, uma vez que mesmo a
ciência, que sempre trabalhou com certezas, assume hoje a sua relatividade.
Nessa nova era a instituição de ensino superior como local de transmissão de
informações perde a importância, o que significa dizer que precisa encontrar outro
sentido para seu papel na sociedade contemporânea. Esse papel é o de preparar
seus alunos para a construção do próprio saber, de forma significativa para si
mesmo e para a sociedade na qual estão inseridos, levando-os a selecionar as
informações necessárias com as quais terão de construir e reconstruir seu
conhecimento. Concorda-se com Gadotti (2000) quando este afirma que o aluno
aprende a partir do momento em que se torna sujeito de sua aprendizagem. Não
havendo nem educação nem aprendizagem sem esta participação ativa. Segundo
o autor, a participação faz parte do ato pedagógico.
As mudanças demandam, assim, uma nova forma de pensar a educação e, por
extensão, todos os cursos de graduação. Nessa abordagem não há lugar para a
padronização e para estruturas rígidas, devem ser consideradas as características
regionais, preparando o aluno para buscar as informações de que necessita
selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir conhecimentos novos que
atendam às necessidades da coletividade.
O processo de construção de conhecimento pressupõe entender alunos e
professores como sujeitos ativos, embora com papéis distintos: os últimos devem
conhecer os significados que desejam chegar a compartilhar com seus alunos,
conhecimento que lhes possibilita planejar o ensino; os primeiros vão acomodando
24
progressivamente os significados que constroem no decorrer das práticas
pedagógicas, como selecionar, relacionar, interpretar, deduzir etc.
Nessa perspectiva, os sujeitos envolvidos no processo encontram-se sempre “em
construção”, comprometidos tanto com sua educação permanente como com a
constante avaliação de sua atuação.
É com esta referência norteadora da ação educativa que a FACIG se propõe como
ator deste processo pedagógico. Procurando atender cada vez mais aos anseios
de uma população cada vez mais crescente o contexto em que a IES se situada
possui algumas características significativas.
População residente por sexo segundo faixa etária Micro-região,
Manhuaçu, Minas Gerais 2006.
Masculino
Feminino
Faixa Etária
Total
nº
%
nº
%
0 a 4 anos
16365
9,8
15912
9,5
32277
5 a 9 anos
16312
9,7
15756
9,4
32068
10 a 14 anos
17666
10,5
17135
10,2
34801
15 a 19 anos
18428
11,0
17263
10,3
35691
20 a 29 anos
28333
16,9
27041
16,1
55374
30 a 39 anos
23205
13,8
22784
13,6
45989
40 a 49 anos
18003
10,7
17489
10,4
35492
50 a 59 anos
11299
6,7
11572
6,9
22871
60 a 69 anos
8550
5,1
8885
5,3
17435
70 a 79 anos
4724
2,8
5119
3,1
9843
80 anos e mais
1775
1,1
2237
1,3
4012
Total
164660
98,1
161193
96,1
325853
Fonte: IBGE - MS/ DATASUS/ CMDE/SE/SESMG/SUS
25
A distribuição da população segundo a faixa etária está contida no quadro acima e
demonstra que a maioria da população concentra-se na faxia etária de 20 a 39
anos o que caracteriza um número expressivo de jovens na respectiva microregião.
Pirâmide populacional (IBGE / 2010):
A rede de educação é composta por 39 Escolas Públicas Municipais; 15 Escolas
Públicas Estaduais e 22 Escolas Particulares. O total de alunos matriculados é de
22.347, sendo que, na rede pública municipal, estão 5.395 no ensino fundamental;
na rede pública estadual, estão 10.350 alunos no ensino fundamental; na rede
pública municipal, estão 2.308 alunos no ensino médio; 3.116 alunos na rede
pública estadual de ensino médio e 1.178 alunos na rede particular. No campo da
educação superior, segundo os dados do IBGE/2007, temos 843 matrículas na
rede, todas em instituições particulares, o que denota um gap considerável entre o
número de pessoas aptas a cursarem esse nível de estudo e as matrículas efetivas
no mesmo.
26
Outro fato que precisa ser lembrado é em relação ao Plano Nacional da Educação
(PDE-2014) que possui como meta elevar a taxa bruta de matrícula da educação
superior para 50% da população entre 18 a 24 anos, assegurando qualidade. Este
fato torna-se desafiador para as instituições que atuam na área do ensino superior.
Seja pela quantidade expressiva de egressos do ensino médio ou pela meta do
PDE o momento é de expansão do ensino superior. Expansão esta que deverá ser
feita com qualidade e com responsabilidade.
De uma forma geral, as metas do Plano Nacional de Educação voltam-se para a
implantação de um novo modelo educacional no País. Modelo este que propicie a
formação de um profissional capaz de gerar um crescimento econômico ao país
que o leve a um patamar competitivo dentro da economia mundial. Para tanto,
precisa-se oferecer uma educação moderna e atualizada capaz de formar
profissionais críticos e sabedores de sua responsabilidade em uma sociedade cada
vez mais desafiadora.
O novo Plano Nacional de Educação enfatiza uma educação de qualidade tendo
como marco fundamental a valorização e a capacitação dos professores. O fato é
que, reduzindo-se as metas, mas não seus objetivos mais amplos, o País pode
aplicar o PNE em toda a sua totalidade. Perder mais uma década traria grandes
prejuízos ao país.
As vinte metas para o PNE 2011-2020 são:
• Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de
quatro e cinco anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de
forma a atender a 50% da população de até três anos;
• ;Meta 2: Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda
população de 6 a 14 anos;
• Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a
população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no
ensino médio para 85%, nesta faixa etária;
27
• Meta 4: Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento
escolar
aos
estudantes
com
deficiência,
transtornos
globais
do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de
ensino;
• Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade;
• Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas
de educação básica;
• Meta 7: Atingir as médias nacionais para o IDEB já previstas no Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE);
• Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de
modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo,
da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como
igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução
da desigualdade educacional;
• Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais
para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir
em 50% a taxa de analfabetismo funcional;
• Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e
adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino
fundamental e no ensino médio;
• Meta 11: Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível
médio, assegurando a qualidade da oferta;
• Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e
a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a
qualidade da oferta;
28
• Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da
atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para
75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35%
doutores.
• Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação
stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil
doutores;
• Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o
Distrito Federal e os municípios, que todos os professores da educação
básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de
licenciatura na área de conhecimento em que atuam;
• Meta 16: Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pósgraduação lato e stricto sensu, e garantir a todos formação continuada em
sua área de atuação;
• Meta 17: Valorizar o magistério público da educação básica a fim de
aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de 11
anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com
escolaridade equivalente;
• Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de
carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino;
• Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos estados,
do Distrito Federal e dos municípios, a nomeação comissionada de diretores
de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à
participação da comunidade escolar;
• Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até
atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
29
Sabedores desta realidade é que a proposta curricular dos nossos cursos é formar
profissionais aptos a atuarem, de maneira ética e justa, neste mercado de trabalho
cada vez mais acirrado.
Com sede no município de Manhuaçu, tendo como cidades vizinhas os municípios
de Caputira, Matipó, São João do Manhuaçu, Luisburgo, Manhumirim, Reduto,
Santana do Manhuaçu e Simonésia. Entretanto, a área de atuação da FACIG já se
expandiu para outros municípios, conseguindo alcançar toda a região da Vertente
Ocidental do Caparaó, no leste do Estado de Minas Gerais e também cidades do
Estado do Espírito Santo. Como Manhuaçu é uma cidade pólo, para ela convergem
cerca de 460.000 habitantes das cidades vizinhas, entre elas Manhumirim, Martins
Soares, Mutum, Carangola, Alto Caparaó, Caparaó, Alto Jequitibá, Simonésia,
Conceição de Ipanema, Ipanema, Taparuba, São João do Manhuaçu, Lajinha,
Divino, Durandé, Espera Feliz, Brejetuba /ES, Irupi / ES, Iúna / ES e Ibatiba / ES.
IBGE 2010
Minas Gerais
Alto Jequitibá
Alto Caparaó
Caparaó
Caputira
Chalé
Conceição de Ipanema
Divino
Durandé
Espera Feliz
Ipanema
Lajinha
Luisburgo
Manhuaçu
Manhumirim
Martins Soares
Matipó
Mutum
Orizânia
Pocrane
Raul Soares
Reduto
População
Homens
Mulheres
Urbano %
8.323
5.297
5.209
9.033
5.647
4.467
19.131
7.402
22.859
18.169
19.616
6.236
79.635
21.366
7.173
17.639
26.672
7.284
8.998
23.818
6.561
4.252
2.726
2.743
4.641
2.868
2.248
9.684
3.761
11.506
8.806
9.830
3.223
39.214
10.509
3.655
8.727
13.477
3.697
4.520
11.732
3.359
4.071
2.571
2.466
4.392
2.779
2.219
9.447
3.641
11.353
9.363
9.786
3.013
40.421
10.857
3.518
8.912
13.195
3.587
4.478
12.086
3.202
51,69
74,99
38,51
41,87
49,28
34,34
56,43
47,69
62,02
78,18
62,47
29,47
81,45
79,70
40,76
78,42
51,73
30,49
60,10
65,01
55,48
30
Santa Margarida
Santana do Manhuaçu
São João do
Manhuaçu
Simonésia
Taparuba
Vermelho Novo
Sub-total
15.011
8.603
7.583
4.403
7.428
4.200
50,80
48,29
10.245
18.302
3.137
4.689
5.214
9.460
1.616
2.428
5.031
8.842
1.521
2.261
46,91
38,87
44,79
39,50
6.217
11.293
6.032
13.649
5.704
11.053
5.697
13.691
28,66
59,78
37,85
57,21
390.522
Espírito Santo
Brejetuba
Ibatiba
Irupi
Iúna
11.921
22.346
11.729
27.340
Sub-total
73.336
População sob
influência
463.858
Devido a essa abrangência, a FACIG conseguiu se consolidar na região,
apresentando um ensino modelar em sua prática pedagógica e promovendo o bemestar da população do município de Manhuaçu e de seu entorno. Tudo isso se faz
presente por meio do oferecimento de oportunidades para o desenvolvimento de
um processo de ensino-aprendizagem inovador e do estímulo às práticas de
extensão acadêmicas, realizadas, conjuntamente, por professores, discentes e
empresas conveniadas.
31
3. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
A Educação na Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu pauta-se na busca
da excelência e na formação integral do ser humano, inspirada em uma visão
global e sistêmica do mundo, marcada pelo senso de responsabilidade e de serviço
ao bem comum. A FACIG destaca seu compromisso de contribuir eficazmente para
a transformação da sociedade brasileira, visando construir uma nação mais justa e
livre, com redução da miséria e da desigualdade social. Mas, a instituição possui
consciência de que sua responsabilidade social deve exercer-se primordialmente
através das suas atividades de ensino e extensão, colocando seu potencial
acadêmico a serviço da comunidade. Ao contrário de permanecer isolada, alheia ao
contexto que a cerca, a FACIG se vê como parte dessa sociedade, de seus anseios
e necessidades, estando pronta para contribuir, como fonte de ideias e reflexões,
para que haja a plena realização de todos como seres humanos e cidadãos
conscientes da missão de aprimorar a sociedade, difundindo e lutando pelos
direitos de todos, em particular pelo direito de acesso ao conhecimento em todos
seus níveis.
As políticas institucionais para os cursos de graduação estão definidas nos projetos
pedagógicos dos respectivos cursos, orientadas pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de Graduação.
O ensino de graduação é supervisionado pela Diretoria Acadêmica, que atua em
conjunto à coordenação do curso, ao Núcleo Docente Estruturante e ao Colegiado
do curso visando definir as diretrizes, identificar possíveis não conformidades,
acompanhar o desempenho dos atuais alunos e dos egressos e manter o curso em
atendimento às necessidades da sociedade e do mercado de trabalho atual,
seguindo o disposto na legislação do ensino superior brasileiro.
Destacam-se as seguintes políticas institucionais:
- Monitoria: a monitoria é entendida como instrumento para a melhoria do ensino da
graduação, por meio do estabelecimento de novas práticas e experiências
32
pedagógicas que visem fortalecer a articulação entre teoria e prática. Assim, foi
criado o programa de Bolsa de Monitoria, remunerado, que insere alunos
regularmente matriculados nos cursos de graduação da FACIG em atividades
relacionadas do curso. A seleção para monitores acontece semestralmente, através
de edital previamente divulgado, contendo todas as atribuições referentes às
atividades a serem desenvolvidas, valores e vigência da bolsa. De maneira geral,
podemos enumerar as seguintes atribuições dos monitores: colaborar com o
docente no desempenho de tarefas didáticas, tais como: preparação de aulas
práticas, aplicação de exercícios, trabalhos escolares, e outros de natureza similar;
auxiliar os alunos na realização de trabalhos práticos ou experimentais, sempre que
compatível com seu grau de conhecimento e experiência; cooperar no atendimento
e orientação aos alunos, visando sua adaptação e maior integração na faculdade;
identificar eventuais falhas na execução do processo de ensino - aprendizagem,
propondo ao professor medidas alternativas; apresentar relato de sua experiência,
ao final das atividades programadas, em forma de relatório. É vedado ao monitor o
exercício da docência, a realização de atividades de responsabilidade exclusiva do
professor, tal como assentamento de freqüência e dos conteúdos no diário de
classe, e as demais tarefas de caráter administrativo. Além disso, as atividades
programadas para o monitor não poderão estar sobrepostas ao seu horário de aula
em que esteja matriculado. Ao professor, orientador de monitoria cabe as seguintes
atribuições: orientar o monitor no desempenho das atividades programadas;
capacitar o monitor no uso de metodologias de ensino/aprendizagem adequadas à
sua atuação nas atividades propostas; promover o aprofundamento dos
conhecimentos do monitor quanto aos conteúdos da disciplina; avaliar, de forma
contínua, o desempenho do monitor através de critérios previamente estabelecidos,
e que sejam do conhecimento do monitor; identificar falhas eventuais no Programa
de Monitoria, propor mudanças e encaminhá-las para a Coordenação de Curso.
- PIPEV: Programa de Incentivo à Participação em Eventos, que possui como
objetivo contribuir para a formação dos discentes e docentes da FACIG, oferecendo
condições para apoio visando à participação em atividades de extensão, palestras,
conferências e/ou reuniões científicas e técnicas, congressos, encontros,
simpósios, seminários, participação em debates, mesas-redondas, programas de
rádio ou TV.
33
- Conselho Discente: órgão cuja criação na instituição foi motivada após a visita da
direção da FACIG à Universidade Americana de Sharjah, nos Emirados Árabes
Unidos. É composto pelo Diretor Executivo, Diretora Acadêmica e um
representante de cada curso da instituição. Reúnem-se periodicamente visando
tratar do andamento de cada um dos cursos, analisando desempenho, propondo
melhorias e sugestões.
- Programa de Nivelamento: em apoio ao discente em sua trajetória acadêmica, a
Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu tem como política institucional a
prática de mecanismo de nivelamento com vistas a favorecer o desempenho de
forma integral e continuada. Esse mecanismo é compreendido pelo Programa
Intensivo de Nivelamento – PIN e pelo Programa de Correção de Deficiências PCD. O PIN é uma atividade programada com vistas ao atendimento aos
acadêmicos entrantes e tem como estratégia de ação uma programação
diferenciada onde são desenvolvidas atividades de apoio a demanda de
desconhecimento das estruturas e dinâmicas institucionais; desnivelamento de
conteúdo programático e ansiedade pela nova situação pessoal de ingresso no
ensino superior. São ministradas aulas gratuitas em horário distinto ao horário das
aulas. Já o PCD é um programa que acontece por demanda, objetivando auxiliar
àqueles acadêmicos com deficiências identificadas em conteúdos específicos. Em
um primeiro momento, os alunos são direcionados para os monitores do respectivo
curso. Não sendo sanadas as deficiências, são ofertadas pela coordenação de
curso aulas de revisão e / ou de reforço visando evitar dificuldades no desempenho
do discente ao longo do curso. A identificação destas dificuldades acontece por
manifestação espontânea do próprio aluno, pela análise das notas de trabalhos e
de provas realizados e também por indicação específica do professor de
determinada disciplina. Este programa possui o mérito de ser flexível de acordo
com a demanda detectada, podendo ser implementado a qualquer tempo.
- Simpósio de Boas Vindas: onde são apresentadas aos alunos as instalações da
instituição, o coordenador de cada um dos cursos superiores oferecidos, bem como
seus horários de atendimento aos discentes, o regimento da instituição, o
funcionamento dos órgãos colegiados, o regimento da biblioteca, o serviço de
34
orientação pedagógica e são ministradas palestras motivacionais para os
ingressantes em um curso superior.
- Assessoria Pedagógica: visa à formação pedagógica continuada do corpo
docente da Instituição, além de assessorar a comunidade acadêmica no
desenvolvimento e qualificação das práticas pedagógicas de cada curso de
graduação. É o órgão que visa acompanhar e auxiliar os discentes com
dificuldades diversas em seu cotidiano acadêmico. Mediante iniciativa dos próprios
discentes ou por análise do rendimento escolar ou comportamento com posterior
sugestão do coordenador de cada curso, são realizados atendimentos individuais,
previamente agendados. Esse programa também é extensivo aos docentes no
desenvolvimento do seu trabalho.
- Mobilidade Acadêmica: a instituição é parceria da Fundação Getúlio Vargas,
participando do Programa de Certificação de Qualidade para o curso de
Administração. São mais de trinta instituições em todo o país participantes do
programa. Assim, a FACIG oferece possibilidade de mobilidade total para qualquer
uma das instituições parceiras da Fundação Getúlio Vargas em todo o país, com
ganhos para os discentes, uma vez que a matriz curricular bem como a bibliografia
adotada são padronizadas. Outro convênio a ser ressaltado é a Adesão ao
Programa Ciência sem Fronteira, instituído pelo Governo Federal, que objetiva
“promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia,
da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da
mobilidade internacional1”. A adesão ao programa foi realizada pensando em
propiciar ao nosso discente a possibilidade de realizar intercâmbio e a oportunidade
de vivenciar novas experiências acadêmicas associado ao desenvolvimento de um
perfil empreendedor e inovador frente aos requisitos da área de conhecimento
escolhida pelo aluno ao ingressar no Ensino Superior.
- Programa de licenciatura: criado em 2012 e mantido com recursos próprios da
FACIG, tem como objetivos contribuir na melhoria dos cursos de licenciatura das
escolas públicas regionais e constituir um espaço de aprendizagem da docência
por meio da interação entre as escolas da rede pública de educação básica e a
1
Disponível em http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf. Acesso em 29/07/2013.
35
FACIG, por meio da inserção de licenciandos no cotidiano escolar, de modo a
oportunizar-lhes a criação e a participação em experiências metodológicas,
tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem
a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem. Os
acadêmicos dos cursos de licenciatura são inseridos na rede escolar, de modo a
obter subsídios para os cursos, integrando-os à prática pedagógica dos
profissionais em serviço e ações de professores de diferentes centros da instituição
que beneficiem cursos de licenciatura.
- Assegurar acessibilidade em todos os níveis: acesso e locomoção, transporte,
assistência financeira, psicopedagógica e digital.
Além destes programas institucionalizados, a instituição possui como políticas
institucionais de ensino e extensão:
- coordenadores de cursos deverão possuir no mínimo a titulação de mestre.
- sessenta por cento das disciplinas de todos os cursos de graduação deverão ser
ministradas por professores com mestrado ou doutorado.
- os livros e periódicos (sejam impressos ou eletrônicos) serão disponibilizados nas
quantidades máximas especificadas nos Instrumentos de Avaliação do INEP /
MEC.
- A assessoria pedagógica deverá garantir o treinamento constante e o
acompanhamento da utilização das metodologias de ensino ativas.
- Todos os cursos oferecerão bolsas integrais do PROUNI – Programa
Universidade para Todos.
- Será disponibilizado a todos os acadêmicos financiamento estudantil gerido pelo
Governo
Federal,
FIES,
dentro
dos
limites
determinados
pelos
órgãos
governamentais.
36
As principais políticas de extensão buscam uma integração maior e qualificada com
a realidade social, seja através da cultura ou de ações específicas, realizadas por
meio de projetos e programas caracterizados pela indissociabilidade com o ensino.
As frentes que materializam essas políticas são a preservação e a difusão do
conhecimento produzido na instituição para a sociedade, bem como a realização de
diversas ações sociais, dentre elas destacamos: acervo bibliográfico em braile e
áudio-livros na biblioteca; inscrições dos eventos com alimentos e brinquedos com
a respectiva doação a entidades beneficentes de Manhuaçu; monitoria nas escolas
públicas municipais; programa “Olimpíada do Conhecimento” que propicia o acesso
ao ensino superior pelos alunos carentes de escolas públicas e enriquece o acervo
bibliográfico destas escolas; parceria com a Prefeitura Municipal de Manhuaçu com
a oferta de bolsas aos alunos carentes residentes no município; entre outros.
Além das atividades ligadas ao ensino, foco principal de sua atuação, a FACIG
oferecer aos discentes interação direta com entidades sociais, organizações não
governamentais e com matérias de interesse público, além de garantir o necessário
aprofundamento dos estudos.
A FACIG oportuniza situações concretas vinculadas à prática profissional dos
discentes, visando os desempenhos técnico, humano e político.
37
4. Autoavaliação
A avaliação institucional na FACIG tem como objetivo central a melhoria contínua
do processo de aprendizagem, destacando padrões de excelência que possam
direcionar as decisões estratégicas e operacionais da Faculdade, condicionando
sempre atitudes eminentemente pró-ativas e consistentes para com o sistema
organizacional FACIG. Outros objetivos são: garantir um processo de autoavaliação
com transparência, participação sobre o que faz a FACIG, estabelecer um
contraponto entre a missão, os objetivos e as ações que efetivamente são
desenvolvidas na busca de uma qualidade acadêmica; fornecer estudos e
orientações que subsidiem o processo de planejamento e a implementação de
medidas que conduzam à execução de um projeto acadêmico socialmente
legitimado e relevante quanto à sua repercussão junto à comunidade interna e a
sociedade em geral; identificar fragilidades e acertos com vista ao Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI, projeto pedagógico dos cursos e Regimento
Interno.
Torna significativo assinalar que, do ponto de vista da administração da FACIG, a
melhoria da qualidade de suas ações tem como uma de suas prioridades, a
implementação das avaliações como processo sistemático, formativo e democrático
que favoreça o exercício da cidadania e o aperfeiçoamento do desempenho
institucional e dentre as estratégias, a avaliação institucional é uma delas.
Para compor a CPA (Comissão Própria de Avaliação) são eleitos dois membros
efetivos do corpo docente, dois representantes do corpo discente, dois
representantes
do
corpo
técnico-administrativo
e
dois
representantes
da
comunidade. No início de cada semestre, realiza-se uma reunião para discutir os
trabalhos que serão desenvolvidos pela Comissão Própria de Avaliação da FACIG,
na qual, também, é aprovado o cronograma de atividades que serão desenvolvidas
ao longo do semestre. Os membros da CPA sugerem os pontos a serem
analisados no questionário que será aplicado junto ao corpo discente, corpo
docente, corpo técnico-administrativo, egressos e comunidade.
38
Toda a comunidade acadêmica é convidada a responder o questionário no sistema
acadêmico da FACIG on line. Os resultados da avaliação são apresentados em
seminários realizados a cada semestre e, também, são discutidos, em reuniões,
com coordenadores e direção da FACIG onde são apontados caminhos para as
possíveis soluções dos itens apontados com grau regular ou ruim. Em seguida, é
gerado um relatório parcial contendo todas as informações do processo avaliativo.
No final de cada ano gera-se, então, um relatório final com as informações dos dois
semestres. É importante ressaltar que alguns pontos que são apresentados como
críticos necessitam de um tempo maior para ter modificado seu estado. Vale
lembrar que a avaliação na FACIG não tem um caráter punitivo, ao contrário. As
informações são utilizadas para buscar estabelecer uma melhoria contínua do
processo de aprendizagem.
A FACIG acredita que a sistemática de avaliação interna deve ser entendida como
um mecanismo que propicie e disponibilize informações para melhorar o seu
desempenho acadêmico, garanta a eficiência administrativa e, por esse caminho,
ajude
na manutenção da Faculdade como
espaço
público. Com
esse
entendimento, a FACIG chama a atenção para o significado público da educação
desenvolvida pelas instituições superiores de ensino que é de extrema importância
para o desenvolvimento do país. Nesse contexto, a avaliação insere-se num campo
mais amplo do que o de um trabalho isolado junto aos segmentos que sustentam a
Faculdade – docente, discente, técnicos, bem como junto ao seu entorno.
Além da autoavaliação realizada pela CPA, a instituição conta ainda com os
relatórios e os conceitos gerados pelas Avaliações Externas e pelo Exame Nacional
de Desempenho de Estudantes – ENADE, aplicado pelo Ministério da Educação
buscando, cada vez mais, implementar um processo de melhoria constante em
seus processos acadêmicos e de gestão.
39
5. Resumo do Curso
Nome: Curso Superior de Engenharia Civil
Integralização Mínima do Curso: 5 anos
Integralização Máxima do Curso: 8 anos
Regime do Curso: Seriado
Período: Noturno
Carga horária teórica total: 4.480 horas/aula
Carga horária teórica em disciplinas (horas/aula): 3.960
Carga horária teórica em horas/relógio: 3.300
Carga horária de Atividades Complementares: 240 horas
Carga horária de Estágio Supervisionado: 280 horas
Número de Vagas Anuais do Curso: 50 vagas.
6. Justificativa do curso
A
Engenharia
é
reconhecida
internacionalmente
como
base
para
um
desenvolvimento tecnológico sustentável e acelerado de qualquer país. Apesar de
sua importância, verifica-se que, desde o seu nascimento, a história da engenharia
brasileira mostra um desenvolvimento marcado pelas ausências de políticas
públicas e diretrizes nacionais de incentivo, tanto no que diz respeito a processos
de avaliação da sua qualidade, quanto de programas para o seu desenvolvimento
(Associação Brasileira de Ensino de Engenharia – ABENGE, 2001).
Adicionalmente a profissão de engenheiro sofreu uma desvalorização profissional,
traduzida na redução de candidatos e de formandos nas instituições de ensino
superior do país.
Conforme dados da ABENGE (2001), a proporção de engenheiros no Brasil é
pequena quando comparada a países de primeiro mundo: cinco engenheiros por
mil trabalhadores da população economicamente ativa do país, contra 15 a 25
destes outros países.
40
Nos últimos anos, com a volta dos investimentos públicos e privados em
infraestrutura, a profissão volta a ganhar destaque, passando a ser novamente
procurada pelos jovens.
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências
Gerenciais de Manhuaçu, instituição mantida pelo Centro Superior de Estudos de
Manhuaçu Ltda, busca proporcionar, aos cidadãos da região, um curso que possa
formar profissionais com ampla e sólida formação e que possa, por meio desta
formação, responder aos anseios da sociedade.
O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a
sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas,
considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais,
com visão ética e humanística.
Deve-se ressaltar que o intenso desenvolvimento pelo qual o país e, em especial, o
Estado de Minas Gerais atravessa, obriga a formação de profissionais melhor
preparados para as exigências que se fazem presentes e também para o
atendimento à nova demanda por profissionais de engenharia.
Em entrevista à Agência Estado, o Presidente da Federação Nacional dos
Engenheiros – FNE - Sr. Murilo Pinheiro, ressaltou que a falta de profissionais
qualificados pode acabar provocando uma paralisação no desenvolvimento do país.
Segundo Pinheiro, a FNE está fazendo um trabalho junto aos estudantes do ensino
médio com o objetivo de incentivar os jovens a seguir a carreira de engenheiro
“Nós estamos fazendo um trabalho para que tenha mais formandos. Nós
entendemos que tem que duplicar o número de formandos nos próximos cinco
anos”.
41
Nas décadas de 70 e 80 a carreira de engenharia disputava com a de medicina a
preferência dos vestibulandos do país. O país passou por 20 anos de estagnação,
o que fez com que os engenheiros migrassem para outras áreas.
Surge a necessidade de profissionais para atender ao crescimento que o país
atravessa, em especial na região de entorno de Manhuaçu, onde este curso ainda
não é oferecido por nenhuma instituição. É dentro deste perfil, que o Curso de
Engenharia Civil da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu sustenta sua
proposta pedagógica.
Vale ressaltar, entretanto, que o atendimento da demanda de profissionais nesta
área não é simplesmente formar profissionais e sim, formar profissionais que
estejam em um patamar de conhecimento que seja reconhecido pelas instâncias
regulamentadoras da profissão e, também, pelo mercado. A proposta da FACIG
vem de encontro aos anseios da população de Manhuaçu e sua região de
influência, que é ter um curso de Engenharia Civil baseado em princípios de
qualidade, o que já é um diferencial da Instituição. Tal fato pode ser comprovado
pela nota do ENADE do curso de Administração (nota 4) que é a mesma nota do
respectivo curso na Universidade Federal de Viçosa (UFV). No IGC, em seus dois
anos de existência, a Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu situa-se
entre as 12% das melhores instituições do país, primeira colocada na região, com
índice superior a todas as instituições privadas de Juiz de Fora / MG, a todas as
instituições privadas de Vitória / ES, a todas as instituições privadas de Vila Velha /
ES e abaixo apenas da PUC MG e do IBMEC entre as instituições privadas de Belo
Horizonte / MG.
O café ainda representa boa parte da renda da cidade, sendo característico da
região. Mas, hoje, Manhuaçu conta com uma prestação de serviços e uma
diversificação no comércio tão grande que a cidade abre espaços para novos
elementos no setor de varejo. Isso fez com que grandes redes como Drogasil,
Ricardo Eletro, Magazine Luiza, Casas Bahia, Coelho Diniz, Atacados Baratões e
Ponto Frio se instalassem na cidade.
42
Com essas mudanças em menos de três anos, o comércio local se aprimorou
obrigando pequenas lojas típicas da cidade a investirem maciçamente para atrair
os clientes. O setor de prestação de serviços vem crescendo também junto com
essa alta: novas empresas relacionadas com cobrança, marketing, TV, rádio, assim
como também telefonia fixa e móvel, se instalaram e hoje operam com ganhos
muito significativos. A cidade tornou-se um pólo comercial e industrial.
O crescimento exponencial da cidade vem permitindo as rápidas construções de
grandes edifícios de 15 a 20 andares, a região central da cidade, concentra uma
grande quantidade de comércios e bancos, fazendo com que essa região circule
milhares de pessoas diariamente.
Com todo esse crescimento a região não planejada em seu inicio, tem hoje um
fluxo de carros surpreendentes, que engarrafam o trânsito diariamente, com
milhares de veículos nas ruas. A instalação de grandes mineradoras na região
desperta o interesse de várias empresas de construção civil e rodoviária,
destacando-se a DNA Construtora, Hermon Construtora, Jardins Construtora,
Gouvêa e ACG.
7. Objetivos
Na medida em que a sociedade precisa e as instituições procuram, hoje, o
pensador multidisciplinar, capaz de empreender e assimilar o novo torna-se
imprescindível o desenvolvimento do senso crítico do indivíduo, por meio de
capacitação técnica, científica, política, ética e humana.
Dessa forma, o objetivo a ser alcançado pelo Curso de Engenharia Civil da
Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu é a preparação de um profissional
que apresente conhecimentos para o exercício das seguintes habilidades e
competências:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
43
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional
8. Perfil do Egresso
O curso de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu
busca formar um profissional com formação generalista, flexível e ampla, tendo
uma visão sistêmica dos processos de produção presentes na sua área de
trabalho,
quais
sejam:
concepção,
planejamento,
projeto,
execução
e
gerenciamento. Pretende-se que o profissional formado tenha competência em
ciência e tecnologia no campo da engenharia e formação humanística
possibilitando-lhe a capacidade de utilizar esses saberes como meios de
transformação da sociedade, de modo a garantir o desenvolvimento humano e
sustentado. Esse profissional deverá incorporar algumas competências, dentre as
quais consideram-se fundamentais o senso crítico, a criatividade, o espírito
empreendedor e a capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares. Na
instituição, a construção dessas competências vai se processando por meio do
trabalho com o conhecimento de teor construtivo e resulta da incorporação de
certas habilidades ou capacidades pelos sujeitos do processo pedagógico. Tal
condição requer que se deixe de privilegiar a acumulação de conteúdos como
garantia para a formação de um bom profissional e se passe a usar o trabalho com
44
os conteúdos como meio de qualificar profissionais capazes de coordenar
informações, considerar os problemas em sua totalidade, interagir com pessoas e
interpretar de maneira dinâmica a realidade. São habilidades ou capacidades que
ajudam a compor o perfil do profissional a ser formado e que, em conseqüência,
servem para balizar as diferentes atividades propostas e desenvolvidas no curso de
Engenharia Civil.
9. Organização Curricular
Composição da carga horária
Eixos de Formação
3.680
Fundamental e Profissional
Estágio Supervisionado
280
Trabalho de Conclusão de
280
Curso
Atividades Complementares
Carga horária total
240
4.480
9.1. Atividades Complementares:
São consideradas Atividades Complementares àquelas que atendam a todas as
condições a seguir especificadas:
•
não estejam contempladas como conteúdo de disciplinas já integrantes da
grade curricular do curso;
•
sejam realizadas durante o período de vinculação do aluno ao curso;
•
sejam atividades de livre escolha do acadêmico, observados os critérios
estabelecidos nas normas da Faculdade de Ciências Gerenciais de
Manhuaçu e neste projeto pedagógico.
Para que as atividades complementares sejam consideradas cumpridas, os alunos
deverão apresentar documento comprobatório da mesma ao coordenador do curso,
e as mesmas deverão contribuir para a formação do perfil do egresso especificado.
45
Os documentos comprobatórios devem ser entregues até o penúltimo dia letivo de
cada semestre.
COMPUTAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
a) O total da carga horária das atividades complementares varia de curso para
curso, usualmente dividida em vários semestres específicos;
b) O discente deve realizar diferentes atividades dentre as oferecidas no quadro de
atividades, sendo no máximo 3 atividades iguais (ex: 3 leituras, 3 participações em
congresso etc ) por semestre;
c) Não há limite para as atividades desenvolvidas pela FACIG. O discente pode
participar de todos os eventos da Instituição sem limites para contagem de horas;
d) A aceitação ou não da atividade realizada pelo discente ocorre após a análise
dos relatórios / resumos juntamente com os comprovantes das atividades;
e) A forma de comprovação das atividades dos discentes, como relatórios,
certificados, declarações, impressos, ticket etc. encontra-se no quadro de
atividades;
f) Ao término do semestre, no prazo estipulado no calendário acadêmico, o
discente deve entregar seu portfólio de atividades complementares na secretaria da
Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu;
g) Após data definida em calendário, os portfólios das atividades complementares
não serão aceitos;
h) O portfólio completo do discente deve vir encadernado com espiral ou em pasta
canaleta;
i) Não serão aceitas folhas soltas fora do portfólio;
j) Após 30 (trinta) dias, o discente poderá visualizar no ambiente online o
lançamento das respectivas horas e, em caso de alguma divergência, procurar o
coordenador do seu curso.
h) Para obter informações sobre o total de horas de atividades complementares a
serem cumpridas no respectivo semestre, o aluno deverá consultar no quadro de
aviso anexo à cantina a grade do seu respectivo curso.
46
QUADRO DAS ATIVIDADES COM AS HORAS CORRESPONDENTES
ATIVIDADE
CH
COMPROVAÇÃO
Visitas Técnicas:
incluindo patrimônios culturais,
patrimônios tombados, cidades
históricas, monumentos, museus,
museus de arte, memoriais, sítios
de reservas naturais, empresas,
entre outros.
10 h
Comprovante de visita e
relatório
Participação em congressos,
seminários e palestras
10 h
Atividades culturais:
filmes, teatros, shows, feiras,
exposições.
05 h
Atividades assistenciais
voluntariado
Cursos de extensão a distância
Atividades esportivas:
torneios, jogos, cursos de dança
etc.
Artigos publicados em jornais
ou revistas; anais; capítulo de
livros, livros.
Participação em cursos
extracurriculares
línguas, extensão, treinamento
Estágio Extracurricular
08 h/dia
completo
Número de horas
especificadas no
certificado
(máximo de 30 h)
Comprovante de
participação (certificado
ou declaração) e resumo
Comprovante (ingresso,
declaração, comprovante
de locação) e sinopse,
resenha ou relatório
Declaração da instituição
e relatório de atividades
Certificado ou declaração
da instituição e relatório
05 h
Comprovante de
participação (inscrição,
declaração) e relatório
20 h
Cópia do artigo, resenha,
texto, capa do livro
Número de horas
especificadas no
certificado
(máximo de 30 h)
Número de horas
especificadas no
certificado
(máximo de 80 h)
Certificado ou declaração
da empresa com carga
horária e relatório
Declaração da empresa
ou termo de compromisso
de estágio e relatório de
atividades
Leitura de matérias publicadas
em jornais, revistas, livros ou
periódicos referentes ao tema
do curso/disciplina.
10 h
Cópia do material (artigo,
resumo do artigo ou
capa) e resenha
Monitoria
30 h
Declaração da instituição
e relatório das atividades
47
FORMA DE DETALHAMENTO PARA CONFECÇÃO DOS RELATÓRIOS DAS
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
a) Visitas Técnicas: Comprovante de visita expedido pela empresa visitada ou
declaração do organizador do evento. Relatório da visita;
b) Participação em Congressos, seminários e palestras: Comprovante
autenticado de participação nestes eventos (certificados ou declaração do
organizador). Relatório do evento;
c) Atividades culturais (filme, teatro, show, feiras, exposições): Comprovante de
autenticado de participação no evento, ou ingresso, comprovante da
locadora de filme. Em caso de material próprio (vídeos), apresentar xerox
da capa do filme. Sinopse do filme, resumo, resenha ou relatório do evento.
d) Atividades Assistenciais: Apresentação de comprovante de participação e
relatório, assinado pela direção do órgão em questão com os dados da
instituição em papel timbrado ou carimbo da mesma. Relatório das
atividades desenvolvidas;
e) Cursos a Distância (DTCOM, FGV, Sebrae ou outros): Certificado de
participação, inscrição, ou declaração da instituição com dados da mesma.
Relatório do curso;
f) Atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança, coral etc):
Comprovante de participação, inscrição, declaração da instituição
organizadora. Relatório da atividade desenvolvida;
g) Artigos publicados em jornais ou revistas, anais; capítulo de livros, livros:
Cópia do artigo e resenha;
h) Participação em cursos Extracurriculares (línguas, extensão, treinamento):
Comprovante de matrícula, ou boleto bancário com documento expedido
pela escola comprovando a carga horária mensal do curso ou declaração da
escola. Relatório ou resumo;
i) Estágio Extracurricular: Termo de compromisso do CIEE, da Facig ou da
própria empresa. A carga horária a ser lançada não deve passar de 80
horas no semestre. Relatório com as atividades desenvolvidas na empresa;
48
j) Leitura de matérias publicadas em jornal, revistas, livros ou periódicos
referentes ao tema do curso/disciplina: Cópia do artigo ou resumo, capa do
livro ou periódico. Resenha ou resumo.
Observação Importante:
TODOS OS RELATÓRIOS E RESUMOS DEVEM SER DE AUTORIA DO
DISCENTE.
Todas as atividades deverão ser compatíveis com o semestre de sua entrega.
Não serão aceitos comprovantes que apresentem apenas assinatura, sem carimbo,
sem data ou sem especificação da atividade realizada pelo discente.
Nas atividades esportivas não será aceito declaração dizendo que o discente não
pode realizar atividades físicas.
Não serão aceitas atividades de semestres anteriores.
Trabalhos com relatórios iguais ao de outros discentes ou cópias de internet serão
anulados. Caso o discente utilize filmes ou livros, de acervo próprio, deverá enviar
comprovante. Atividades que forem enviadas e que não estejam na planilha do
curso realizado pelo discente serão anuladas.
1º - CAPA
FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE MANHUAÇU
FACIG
NOME COMPLETO DO ALUNO
MATRÍCULA:
CURSO:
ANO / SEMESTRE
PORTFÓLIO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
49
2º - FOLHA DE ROSTO
NOME DO ALUNO COMPLETO
CÓDIGO DA MATRÍCULA
PORTFÓLIO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Relatório apresentado ao curso de (nome do curso em que está matriculado) na
Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu para a obtenção da carga horária
prevista pelas atividades complementares.
Manhuaçu, ANO / SEMESTRE
50
3º - FICHA DE CONTROLE DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
NOME COMPLETO:
CURSO:
SEMESTRE:
MATRÍCULA:
nº de ordem
DATA
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
HORAS
1
____/____/____
2
____/____/____
3
____/____/____
4
____/____/____
5
____/____/____
6
____/____/____
7
____/____/____
8
____/____/____
9
____/____/____
10
____/____/____
11
____/____/____
12
____/____/____
13
____/____/____
14
____/____/____
15
____/____/____
16
____/____/____
17
____/____/____
18
____/____/____
19
____/____/____
20
____/____/____
TOTAL DE HORAS:
PARECER: ( ) APROVADO REPROVADO ( )
OBS: O PORTFÓLIO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DEVE SER ENTREGUE NA SECRETARIA NO PRAZO
ESTIPULADO PELO CALENDÁRIO ACADÊMICO.
51
9.2. Estrutura Curricular:
O currículo do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências Gerenciais de
Manhuaçu foi elaborado em acordo com as diretrizes curriculares para os cursos de
Engenharia definidos pelo Ministério da Educação – MEC – e também em acordo
com a resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002.
As disciplinas que compõem a estrutura curricular atendem aos três núcleos
especificados na resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002: núcleo de
conteúdos básicos, núcleo de conteúdos profissionalizantes e núcleo de conteúdos
específicos.
O núcleo de conteúdos básicos visa a aquisição de conhecimentos gerais acerca
da engenharia e suas ciências básicas (Matemática, Física e Química), sendo
acrescidos conhecimentos em informática, meio ambiente, expressão gráfica,
administração, entre outros.
O núcleo de conteúdos básicos deve corresponder a cerca de 30% do total da
carga horária mínima do curso e o núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca
de 15% da carga horária mínima.
O quadro seguinte apresenta um resumo das cargas horárias e conversão de horaaula para hora real. A última coluna representa a porcentagem de cada classe de
disciplina em relação à carga horária total do curso de Engenharia Civil da FACIG,
lembrando que esta carga ultrapassa a carga horária mínima de 3600 horas.
52
Classe de Disciplina
Conteúdo Básico
Carga Horária
(hora-aula de
1480
Carga Horária
(hora-aula de
1233
33%
Profissionalizante
1040
867
23%
Específico
1160
967
26%
3680
3067
82%
Atividade Complementar
240
240
5%
Estágio Supervisionado
280
280
6%
Trabalho de Conclusão de
Curso
Total Geral
280
233
6%
4480
3820
100%
Total Parcial
%
A seguir são apresentadas as disciplinas classificadas no núcleo de Conteúdo
Básico:
Núcleo de Conteúdos Básicos
(Resolução CNE/CES 11/2002)
Metodologia Científica e
Metodologia Científica
Tecnológica
Comunicação e Expressão
Comunicação e
Expressão
Informática
Informática
Expressão Gráfica
Geometria Descritiva
Desenho Técnico
Matemática
Cálculo I
Cálculo II
Física
Fenômeno de Transporte
Física I
Fenômeno dos
Transportes
Mecânica dos Sólidos I
Física II
160
60
Mecânica dos
Sólidos II
160
Mecânica dos Sólidos
Química
Administração
Ciências do Ambiente
Humanidades, Ciências Sociais
e Cidadania
Disciplinas
Horasaula
40
60
Desenho
Arquitetônico
Cálculo III
80
240
Álgebra Linear e
Geometria
Analítica
Estatística para
Engenharia Civil I
Estatística para
Engenharia Civil II
Química
Empreendendorismo
Ciências do Ambiente
Sociologia
400
80
80
80
40
Total de horas-aula
A seguir são apresentadas as disciplinas classificadas no núcleo de Conteúdo
Profissionalizante:
53
1480
Núcleo de Conteúdos
Profissionalizantes
(Resolução CNE/CES 11/2002)
Construção Civil
Disciplinas
Introdução à
Engenharia Civil
Ergonomia e Segurança do
Ergonomia e
Trabalho
Segurança do Trabalho
Geotecnia
Mecânica dos Solos I
Gestão Econômica
Engenharia Econômica
Hidráulica, Hidrologia Aplicada Hidráulica
e Saneamento Básico
Materiais de Construção Civil
Materiais de
Construção I
Mecânica Aplicada
Mecânica Aplicada
Sistemas Estruturais e Teoria
Teoria das Estruturas I
das Estruturas
Topografia e Geodésia
Topografia
Transporte e Logística
Logística e Transportes
Horasaula
60
60
Mecânica dos Solos II
160
60
160
Saneamento
Materiais de
Construção II
160
Teoria das Estruturas II
60
160
Total de horas-aula
80
80
1040
Estrutura Curricular:
DISCIPLINA
PERÍODO
Cálculo I
Física I
Comunicação e Expressão
Geometria Descritiva
Introdução à Engenharia Civil
Total de carga horária:
Cálculo II
Física II
Informática
Álgebra Linear e Geometria
Analítica
Desenho Técnico
Total de carga horária:
Cálculo III
Química
Estatística para Engenharia Civil
I
Desenho Arquitetônico
Sociologia
Materiais de Construção I
Total de carga horária:
Estatística para Engenharia Civil
II
Mecânica Aplicada
1 Período
o
1 Período
o
1 Período
o
1 Período
o
1 Período
PRÉ-REQUISITO
o
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
o
Cálculo I
Física I
Não tem
Não tem
o
Não tem
3 Período
o
3 Período
o
3 Período
o
Cálculo II
Não tem
Não tem
3o Período
o
3 Período
o
3 Período
Não tem
Não tem
Não tem
2 Período
o
2 Período
o
2 Período
o
2 Período
2 Período
CARGA
HORÁRIA
80
80
60
80
60
360
80
80
80
80
80
400
80
80
40
o
Estatística para Engenharia Civil I
80
40
80
400
40
o
Não tem
60
4 Período
4 Período
54
Geologia Geral
Topografia
Materiais de Construção II
Ciências do Ambiente
Total de carga horária:
Tecnologia da Construção
Fenômeno dos Transportes
Teoria das Estruturas I
Mecânica dos Solos I
Mecânica dos Sólidos I
Total de carga horária:
Mecânica dos Sólidos II
Teoria das Estruturas II
Mecânica dos Solos II
Hidráulica
Atividades Complementares I
Total de carga horária:
Fundações
Estruturas de Concreto I
Instalações Hidráulicas
Engenharia Econômica
Atividades Complementares II
Total de carga horária:
Instalações Elétricas
Metodologia Científica
Gerenciamento de Projetos
Estruturas de Concreto II
Saneamento
Atividades Complementares III
Total de carga horária:
Ergonomia e Segurança do
Trabalho
Estruturas de Madeira
Empreendedorismo
Custos e Planejamento de
Obras
Estruturas Metálicas
Estágio Supervisionado
Total de carga horária:
Logística e Transportes
Patologia das Construções
Obras de Arte
Resíduos Sólidos Urbanos
Relações Étnicas e Raciais:
Diálogos com a cultura afrobrasileira e indígena
Prática em Gestão e Educação
Ambiental
Trabalho de Conclusão de Curso
Total de carga horária:
Libras*
Estradas e Pavimentação*
o
Não tem
Não tem
Materiais de Construção I
Não tem
o
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
o
Mecânica dos Sólidos I
Teoria das Estruturas I
Mecânica dos Solos I
Fenômeno dos Transportes
Não tem
o
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
o
Não tem
Não tem
Não tem
Estruturas de Concreto I
Não tem
Não tem
o
Não tem
60
80
80
80
400
60
60
80
80
80
360
80
80
80
80
80
400
80
80
80
60
80
380
80
40
80
80
80
80
440
60
o
Não tem
Não tem
Não tem
80
80
80
o
Não tem
Não tem
4 Período
4o Período
o
4 Período
o
4 Período
5 Período
o
5 Período
5o Período
o
5 Período
o
5 Período
6 Período
o
6 Período
6o Período
o
6 Período
o
6 Período
7 Período
o
7 Período
7o Período
o
7 Período
o
7 Período
8 Período
o
8 Período
8o Período
o
8 Período
o
8 Período
8o Período
9 Período
9 Período
o
9 Período
o
9 Período
9 Período
o
9 Período
o
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
Não tem
80
280
660
80
80
80
80
40
o
Não tem
40
o
Não tem
280
680
80
80
10 Período
o
10 Período
o
10 Período
o
10 Período
10º Período
10 Período
10 Período
Não tem
Não tem
55
*Disciplinas Optativas: Libras, e Estradas e Pavimentação.
Carga horária calculada com base em hora/aula de 50 min.
•
Então: Carga horária total do curso: (3960/60) x 50=3300+520=3820 h/a
total do curso.
9.3 Ementário e Bibliografia das Unidades Curriculares:
1º PERÍODO
CÁLCULO I
Carga horária: 80 horas-aula
Objetivos:
Desenvolver uma abordagem dos conteúdos de forma a oportunizar aos alunos a
aprendizagem dos conceitos básicos de cálculo de uma variável real, preparando-o
para manipular com sucesso as regras e técnicas de derivação.
Ementa:
Funções de 1º e 2º graus. Funções exponenciais. Funções logarítmicas. Funções
trigonométricas. Limites de funções e de seqüências: conceituação intuitiva. Noção
elementar de limites através de epsilons e deltas. Continuidade de funções reais de
uma variável. Derivadas e aplicações. Máximos e mínimos. Regra de L’Hôpital.
Bibliografia Básica:
BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol.1. São Paulo: Makron Books,
1999.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica 1. São Paulo: Harbra, 1994.
ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo Volume I. 8ª Ed. Porto Alegre:
Bookman, 2007.
Bibliografia Complementar:
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica Vol. 1. São Paulo:
Makron Books, 1994.
IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática Elementar: Limites,
Derivadas e Noções de Integrais. Vol. 8. São Paulo: Atual, 2000.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. Vol. 1. 7ª Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2003.
56
BOULOS, P. Pré-cálculo. São Paulo: Makron books, 2001.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica V. 1. São Paulo: Pearson,
1998.
FÍSICA I
Carga Horária: 80 horas-aula
Objetivos:
Capacitar o aluno na compreensão dos fenômenos físicos e habilitá-lo a relacionar
esses fenômenos com a vida prática e resolver problemas utilizando as leis físicas.
Ementa:
Introdução dos Conhecimentos Fundamentais da Física Geral: Grandezas Físicas.
Cinemática e Dinâmica da Partícula. Trabalho e Energia. Dinâmica de um Sistema
de Partícula. Cinemática e dinâmica da Rotação.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY; RESNICK; WALKER. Fundamentos de Física Vol. 1. Rio de Janeiro:
LTC, 2003.
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Curso de Física – Vol.1. São Paulo: Scipione,
2000/2005.
RAMALHO, F. J.; NICOLAU; TOLEDO. Os Fundamentos da Física 1 - Mecânica.
São Paulo: Moderna, 1988.
Bibliografia Complementar:
NUSSENZVEIG, M. Curso de Física Básica – Mecânica.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros: Mecânica,
Oscilações e Ondas, Termodinâmica. Vol. 1, 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
GASPAR, Alberto. Física. São Paulo: Ática, 2005 V.1. 2009
KNIGHT, Randall. Física – uma abordagem estratégica. Vol. 1. 2ª Ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
YOUNG, Hugh; FREEDMAN, Roger. Física I – Mecânica. 12ª Ed. São Paulo:
Addison Wesley, 2008.
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Carga Horária: 60 horas-aula
Objetivos:
57
Contribuir para o desenvolvimento da habilidade de comunicação crítica e criativa
do aluno, para a ampliação de sua competência comunicativa através do
reconhecimento das modalidades oral e escrita da língua, suas características, as
diversas situações de uso, suas variações e compreensão das concepções de
linguagem, língua, fala e distinções entre si.
Ementa:
Semiótica geral. As funções da linguagem na expressão e na comunicação.
Linguagem e comunicação: problemas gerais. Gramática. Prática de leitura e
produção de textos, a partir dos processos de estruturação dos vários tipos de
textos que veiculam na sociedade, ressaltando os fatores de coesão e coerência,
numa perspectiva da lingüística textual.
Bibliografia básica:
CAMARA JUNIOR, J. Manual de expressão oral e escrita. 22 ed. Petrópolis:
Vozes, 2003.
CAMARA JUNIOR, J. Estrutura da língua portuguesa. 33 ed. Petrópolis: Vozes,
2001.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16 ed. São
Paulo: Ática, 2000.
Bibliografia Complementar:
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e
escrita. 12 ed. Martins Fontes: São Paulo, 2003. 327 p.
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 2005.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa:
com a nova ortografia da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 2008.
FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 9 ed. São Paulo: Ática, 2001.
MARTINS, D. S. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas da
ABNT. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GEOMETRIA DESCRITIVA
Carga Horária: 80 horas-aula
Objetivos:
Preparar o futuro técnico e profissional de engenharia a desenvolver o raciocínio, o
senso de rigor geométrico, o espírito de iniciativa e de organização, a determinar o
melhor processo para resolver, graficamente, problemas práticos ou teóricos
58
referentes às figuras do espaço, proporcionar condições para o estabelecimento de
um “diálogo gráfico” entre um projetista e um executante de obras técnicas,
permitindo ao primeiro transmitir, e, ao segundo captar, as idéias sobre forma,
tamanho e posição das referidas obras.
Ementa:
Elementos de geometria descritiva. Métodos descritivos. Representação de
poliedros. Estudo das superfícies.
Bibliografia Básica:
LACOURT, H. Noções e fundamentos de geometria descritiva. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1995.
PRINCIPE JUNIOR, Alfredo dos Reis. Noções de geometria descritiva. Vol.1.
São Paulo: Nobel, 1983.
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de Matemática
Elementar. Vol. 8. São Paulo: Atual Editora, 2008.
Bibliografia Complementar:
MONTENEGRO, Gildo A. Geometria descritiva. Vol. 1. São Paulo: Edgard
Blucher, 1991.
PEREIRA, Aldemar D Abreu. Geometria descritiva. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.
DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Fundamentos da Matemática Elementar Vol. 9. 8ª
Ed. São Paulo: Atual, 2005.
DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Fundamentos da Matemática Elementar
Vol. 10.
6ª Ed. São Paulo: Atual, 2005.
CARVALHO, B. de A. Desenho Geométrico. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milênio, 2008.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL
Carga Horária: 60 horas-aula
Objetivos:
Discutir a formação e a atuação dos profissionais em engenharia. Passar ao aluno
de engenharia uma visão da importância do seu papel na sociedade, agindo na
transformação da ciência em tecnologia, da invenção em inovação e na geração
dos conhecimentos. Aspectos éticos também são repassados, assim como as
necessidades e competências que o mercado atual tem exigido para os novos
profissionais.
59
Ementa:
História da Engenharia Civil. A formação do engenheiro civil. As funções do
engenheiro civil. Pesquisa tecnológica. Aspectos gerais de legislação profissional e
de normatização técnica. Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil da
Facig.
Bibliografia Básica:
ADDIS, Bill. Edificação: 3000 anos de Projeto, Engenharia e Arquitetura. São
Paulo: Artmed, 2009.
Manual de Procedimentos para a Verificação do Exercício Profissional, CREAMG.
PEIXOTO, Maria do Carmo Lacerda; BRAGA, Mauro Mendes. Graduação e
Exercício Profissional: formação e trabalho de engenheiros graduados na
UFMG. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
Bibliografia Complementar:
NETO, Antônio Filho. Dicionário do Engenheiro. São Paulo: Editora Antônio Filho,
2006.
Manual sobre Salário Mínimo do engenheiro, do arquiteto e do agrônomo,
CREA-MG.
PUBLIFOLHA. Engenheiro. São Paulo: Publifolha, 2006.
BAZZO, Walter Antônio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à
Engenharia. Florianópolis: UFSC, 2008.
BROCKMAN, JAY B. Introdução à Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
2º PERÍODO
CÁLCULO II
Carga horária: 80 horas-aula
Objetivos:
Desenvolvimento de conceitos e técnicas ligadas ao cálculo integral e suas
aplicações. Apresentação ao aluno das primeiras aplicações do cálculo integral nas
ciências físicas e aplicadas. Utilização de programas computacionais para cálculo
algébrico e aproximado, visualizações gráficas e experimentos computacionais,
ligados à teoria da integração.
Ementa:
60
Derivação Implícita. Métodos de Newton para o cálculo de raízes e de máximos e
mínimos. Integração de funções reais de uma variável. Métodos de integração.
Integração aproximada. Regras dos trapézios, de Simpson e generalizadas.
Aplicações da integral: comprimento de arco, áreas e volumes.
Bibliografia Básica:
ARAÚJO, P. V. Geometria Diferencial – Coleção Matemática Universitária. Rio
de Janeiro: IMPA, 1998.
ÁVILA, G. S. S. Cálculo 2: funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 1995.
SIMONS, George. Cálculo com geometria analítica. Vol. I. São Paulo: Makron
Books, 1987.
Bibliografia Complementar:
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica Vol.1. São Paulo:
Makron Books, 1994.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica 1. São Paulo: Harbra, 1994.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
EWEN, Dale. Cálculo técnico. Hemus, 2005.
BARROSO, Leônidas Conceição; BARROSO, Magali Maria de Araújo; CAMPOS
FILHO, Frederico Ferreira; et al. Cálculo numérico: com aplicações. 2ª Ed. 1987.
FÍSICA II
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Capacitar o aluno na compreensão dos fenômenos físicos e habilitá-lo a relacionar
esses fenômenos com a vida prática e resolver problemas utilizando as leis físicas.
Ementa:
Termodinâmica: Temperatura, Calor, Leis da Termodinâmica, Teoria Cinética dos
Gases e Entropia. Óptica: Imagens, Reflexão, Refração, Interferência e Difração.
Ondas: Movimento Harmônico Simples, Pêndulos, Tipos de Ondas, Velocidade da
Onda, Equação de Onda e Interferência. Eletricidade: Cargas Elétricas, Campos
Elétricos, Lei de Gauss e Coulomb, Corrente, Resistência e Circuitos.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY; RESNICK; WALKER. Fundamentos de Física Vol. 2. Rio de Janeiro:
LTC, 2003.
RAMALHO, F. J.; NICOLAU; TOLEDO. Os Fundamentos da Física 2 –
61
Termologia. Óptica. Ondas. São Paulo: Moderna, 1988.
RAMALHO, F. J.; NICOLAU; TOLEDO. Os Fundamentos da Física 3 –
Eletricidade. São Paulo: Moderna, 1988.
Bibliografia Complementar:
NUSSENZVEIG, M. Curso de Física Básica Vol.2 - Fluidos, Oscilações, Onda e
Calor. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
HALLIDAY; RESNICK; WALKER. Fundamentos de Física Vol. 3. Rio de Janeiro:
LTC, 2003.
HALLIDAY; RESNICK; WALKER. Fundamentos de Física Vol. 4. Rio de Janeiro:
LTC, 2003.
YOUNG, Hugh; FREEDMAN, Roger. Física II – Termodinâmica e ondas. São
Paulo: Addison Wesley Bra, 2008.
LUIZ, Adir Moyses. Física 2 – Gravitação, ondas e termodinâmica. São Paulo:
Livraria da Física, 2007.
INFORMÁTICA
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Introduzir os conceitos associados à Informática e a sua utilização em um contexto
de suporte às atividades do aluno e do futuro profissional.
Ementa:
Hardware, software, classificação dos computadores, sistemas de processamento,
memória, dispositivos de armazenamento, sistemas operacionais, editores de
textos, planilhas eletrônicas. Internet/web. Introdução à programação.
Bibliografia básica:
KATORI, Rosa. Autocad 2014 - projetos em 2D. São Paulo: Senac, 2014.
MANZANO, A. L. N. G. Estudo dirigido de informática básica. 6ª ed. São Paulo:
Érica, 2004.
ALCADE LANCHARRO, E. Informática básica. 1ª ed. São Paulo: Makron Books,
2004.
Bibliografia Complementar:
VIANA, M.M. Fundamentos da informática para universitários. 1ª ed. Rio de
Janeiro: Brasport, 1996.
62
MEIRELES, F. S. Informática novas aplicações com microcomputadores. 2ª
ed. São Paulo. Makron Books, 1994.
MENEGOTTO, J; ARAUJO, T. O desenho digital: técnica e arte. 1ª ed. Rio de
Janeiro: Interciencia, 2000.
GUIMARÃES, Angelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Carvalho. Algoritmos
e estrutura de dados. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
BORATTI, Isaias Camilo; OLIVEIRA, Álvaro Borges. Introdução à programação:
algoritmos. 3ª Ed. Florianópolis: Visual Books, 2007.
ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Proporcionar
conhecimentos
de
geometria
plana,
espacial
e
descritiva,
desenvolvendo sua utilização no campo da construção civil.
Ementa:
Matrizes e sistemas lineares. Matrizes inversas e determinantes. Vetores no plano
e no espaço. Retas e planos. Espaços
. Diagonalização.
Bibliografia Básica:
POOLE, David. Álgebra Linear. 7ª Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEIREDO, V. L.; WETZLER, H. G. Álgebra
Linear. 3ª Ed. São Paulo: Harbra, 1980.
CAMARGO, Ivan; BOULOS, Paulo. Geometria Analítica. 3ª Ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
Bibliografia Complementar:
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, Nicolau. Fundamentos de matemática elementar.
Vol. 9. 7ª Ed. São Paulo: Atual, 1993.
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, Nicolau. Fundamentos de matemática elementar.
Vol. 10. 5ª Ed. São Paulo: Atual, 1993.
STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra linear: 138 problemas resolvidos, 381
problemas propostos. 2ª Ed. São Paulo: Pearson, 1987.
BUENO, Hamilton Prado. Álgebra linear: um segundo curso. 1ª Ed. São Paulo:
SMB, 2006.
63
CRISPINO, Marcos Luiz. 260 questões resolvidas de álgebra linear. São Paulo:
Ciência Moderna, 2010.
DESENHO TÉCNICO
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Proporcionar suporte no campo do desenho técnico e arquitetônico, relacionando
os conhecimentos com a área da construção civil
Ementa:
Introdução ao estudo do Desenho Técnico; O desenho (Expressão Gráfica) no
contexto da Construção Civil; Instrumentos, materiais e meios de representação do
Desenho Técnico; Desenho Projetivo; Desenho Perspectivo: Perspectiva Paralela
Isométrica e Cavaleira; Introdução à leitura e interpretação de projetos de
Arquitetura e Engenharia Civil. Desenho de Projetos de Arquitetura; Interfaces do
desenho arquitetônico com outros projetos de Construção Civil (Instalações
prediais, estruturas e projetos especiais). Critérios para o cálculo de quantitativos.
Bibliografia básica:
FRENCH, Thomas Ewing; VIERER, Charles. Desenho Técnico e Tecnologia
Gráfica. 8ª Ed. São Paulo: Globo, 2005.
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 4ª Ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2005.
NEUFER, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de Projetar em Arquitetura. 17ª/18ª Ed.
São Paulo: Gustavo Gili, 2004/2013.
Bibliografia Complementar:
FREDO, Bruno. Noções de Geometria e Desenho Técnico. 1ª Ed. São Paulo:
Ícone, 1994.
ARCAS, Santiago; ARCAS, José Fernando; GONZALEZ, Isabel. Perspectiva para
principiantes. Lisbora: Konemamm, 2006.
DOYLE, Michael. Desenho a cores. 2ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
LEGGIT, Jim. Desenho de arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2004.
SILVA, A. Desenho Técnico Moderno. 4ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
NEIZEL, Ernest. Desenho técnico para a construção civil. Volume 1.
EPU/Edusp, 1974.
64
3º PERÍODO
CÁLCULO III
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Desenvolvimento de conceitos e técnicas de seqüências, séries e do cálculo
diferencial de funções de várias variáveis. Desenvolvimento de habilidade na
resolução de problemas aplicados. Interação com programas computacionais e
exploração de seus recursos para cálculos numéricos, simbólicos e construção de
gráficos. Desenvolvimento da extensão natural de conceitos do cálculo diferencial e
integral de funções reais de uma variável às funções de várias variáveis. Esboço de
curvas utilizando coordenadas polares.
Ementa:
Funções vetoriais. Curvas parametrizadas. Curvatura, torção e triedro de Frenet.
Limite e continuidade. Derivadas parciais. Diferenciabilidade e derivada total. Matriz
Jacobiana. Derivadas direcionais. Gradiente. Regra da Cadeia. Integral Dupla.
Coordenadas Polares. Integral Tripla.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, G. S. S. Cálculo 3: funções de várias variáveis. Rio de Janeiro: LTC,
1995.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol. 2. São Paulo: Makron Books,
1999.
Bibliografia Complementar:
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica Vol.2. São Paulo:
Makron Books, 1994.
STEWART, James; CASTRO, Helena. Cálculo Vol. 2. 6ª Ed. São Paulo: Cengage,
2009.
ANTON, Howard A. Cálculo Vol. 2. 8ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica Vol.2. 3ª Ed. São Paulo:
Harbra, 1994.
SIMONS, George. Cálculo com geometria analítica. Vol. 2. 1ª Ed. São Paulo:
Makron Books, 1987.
65
QUÍMICA
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Compreender os princípios da química e aplicar seus conceitos na resolução de
problemas da área de construção civil.
Ementa:
Estudo da matéria. Átomos e elementos. Distribuição eletrônica. Tabela periódica.
Ligações químicas. Forças intermoleculares. Funções inorgânicas. Reações
químicas. Balanceamento de reações químicas. Cálculos estequiométricos.
Solução. Cinética. Equilíbrio Químico e Iônico.
Bibliografia Básica:
RUSSEL, J B. Química geral. Vol.1. 2ª Ed. São Paulo: Makron, 1994.
BAIRD, C. Química ambiental. 2ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
CHANG, R. Química geral – conceitos essenciais. 4ª Ed. São Paulo: Editora
McGraw Hill, 2010.
Bibliografia Complementar:
VLACK, Van. Princípios de ciência e tecnologia de materiais. 4ª Ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2003.
VAITSMAN, Enilce Pereira. Química e meio ambiente. Rio de Janeiro:
Interciência, 2006.
MASTERTON. Química – princípios e reações. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
MAZZALA JR. Wilon. Introdução à química. São Paulo: Alínea e Átomo, 2006.
BROWN, Lawrence; HOLME, Thomas. Química geral aplicada à engenharia. São
Paulo: Cengage, 2009.
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA CIVIL I
Carga horária: 40 horas-aula
Objetivos:
Proporcionar ao discente conhecimentos para que possa analisar os dados usando
estatística para inferir sobre medidas dos produtos e processos; analisar
estabilidade, capacidade e capabilidade de processos, para avaliar, prover
melhorias em processos e tomar de decisões com base estatística; utilizar modelos
probabilísticos para ajustar e inferir sobre as variáveis aleatórias em estudo; utilizar
66
as técnicas de planos de amostragens para avaliar recebimento e fornecimento de
materiais; utilizar com eficiência a estatística para tomada de decisões gerenciais.
Ementa:
Estatística Descritiva. Medidas de Tendência Central, Medidas de Dispersão e
Distribuição de Frequência. Variáveis Aleatórias. Distribuição de probabilidades
para variáveis contínuas: normal, exponencial, t-Student, Qui-quadrado aplicações. Distribuição de probabilidades para variáveis discretas: Binomial;
Poisson, Hipergeométrica - aplicações.
Bibliografia Básica:
FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A. Curso de Estatística. 6ª Ed. São Paulo: Atlas,
1996.
SPIEGEL, M. R. Probabilidade e Estatística. 1ª Ed. São Paulo: Makron Books,
1978.
SPIEGEL, M. R. Estatística. 3ª Ed. São Paulo: Makron Books, 2008.
Bibliografia Complementar:
MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e
probabilidade para engenheiros. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
STEVENSON, W. J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harper e
Row do Brasil, 2001.
MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C.; HUBELE, N. F. Estatística aplicada à
engenharia. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
COSTA, A. F. B.; EPPRECHT, E. K.; CARPINETTI, L. C. R. Controle Estatístico
da Qualidade. São Paulo: Atlas, 2004.
MEYER, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC,
2011.
DESENHO ARQUITETÔNICO
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Aplicar os recursos da informática no auxílio ao desenvolvimento do desenho
técnico e arquitetônico. Apresentar e utilizar um programa computacional de
desenho.
Ementa:
O software para projeto auxiliado por computador. Modelagem computacional 2D.
67
Gráfica computacional aplicada ao desenho projetivo. Técnicas de visualização
computacionais dos modelos elaborados. Forma de entrada de dados em
programas desta natureza. Comandos auxiliares. Controle de tela e imagem.
Comando de visualização . Modelagens de superfícies. Layout de saída e
impressão. Inserção de textos e hachuras. Comandos de averiguação. Uso de
CAD's específicos. Visão geral. Cotagem. Cortes. Vistas auxiliares. Funções
gráficas: escala, zoom, deslocamento, rotação.
Bibliografia Básica:
KATORI, Rosa. Autocad 2014 - projetos em 2D. São Paulo: Senac, 2014.
MENEGOTTO, J; ARAUJO, T. O desenho digital: técnica e arte. 1ª ed. Rio de
Janeiro: Interciencia, 2000.
NEUFER, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de Projetar em Arquitetura. 17ª ed. São
Paulo: Gustavo Gili, 2004.
Bibliografia Complementar:
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 4ª ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2005.
MATSUMOTO, Elia. Autocad 2005 2D 3 D - Guia Prático. 1ª ed. Rio de Janeiro:
Érica, 2004.
CHING, F. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2000.
CHING, F. Manual de dibujo arquitectonico. México: Gustavo Gil S/A. 1999.
CHING, F. Representação gráfica para desenho e projeto. México: Gustavo Gil,
2001.
SOCIOLOGIA
Carga horária: 40 horas aula
Objetivos:
Construir um espaço de reflexão sobre a realidade social contemporânea que
possibilite abrir caminhos para a compreensão política, cultural, econômica e social
das relações humanas na complexidade dos saberes produzidos sobre a sociedade
moderna. Compreender o conhecimento e as práticas sociais que dão origem e
sustentam os fundamentos da sociologia, visando fortalecer a reflexão que se
constrói em oposição à fragmentação e a dispersão na radicalidade dos
acontecimentos.
Ementa:
68
Introdução ao pensamento sociológico. Conceitos básicos da análise sociológica
clássica. Antropologia. Os problemas do homem e da sociedade no tempo.
Sociologia e as instituições legais. Sociologia no mundo contemporâneo.
Bibliografia Básica:
ARON. R. As etapas do pensamento sociológico. 5ª Ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
QUINTANEIRO, T. et. al. Um toque de clássicos. 2ª Ed. Belo Horizonte: UFMG,
2009.
VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Nobel, 2001.
Bibliografia Complementar:
WEBER, M. Weber: Sociologia. 7ª Ed. São Paulo: Ática, 1999.
OLIVEIRA, S. L. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das
empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira, 1999.
SANTOS, B.S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 12
ª Ed. São Paulo: Cortez, 2008.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 11ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
TOURAINE, A. Como sair do liberalismo. São Paulo: Edusc, 1999.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Apresentar aos alunos fundamentação teórica e prática de laboratório, relativos ao
estudo dos materiais de construção, em específico: aglomerantes, agregados,
argamassas e concretos, visando capacitá-los para conhecer e aplicar tais
materiais na construção civil.
Ementa:
Propriedades gerais dos materiais. Normas brasileiras. Materiais: pedras naturais,
agregados, aglomerantes, argamassas, concretos.
Bibliografia Básica:
BAUER, L A Falcão. Materiais de Construção Vol. 1. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
PINTO, Joana Darc da Silva; RIBEIRO, Carmen Couto; STARLING, Tadeu.
Materiais de Construção Civil. 3ª Ed. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
69
RIBEIRO, Carmem Couto. Materiais de Construção. 2ª Ed. Belo Horizonte:
UFMG, 2006.
Bibliografia Complementar:
FREIRE, Wesley Jorge; BERALDO, Antônio Ludovico. Tecnologias e materiais
alternativos de construção. 1ª Ed. Campinas: Unicamp, 2003.
PETRUCCI, Eládio G. Concreto de cimento portland. Rio de Janeiro: Globo,
1987.
PETRUCCI, Eládio G. Materiais de Construção. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Globo,
1998.
BERTOLINI, Luca. Materiais de Construção: patologia, reabilitação, prevenção.
1ª Ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
ADDIS, Bill. Reuso de Materiais e Elementos de Construção. 1ª Ed. São Paulo:
Oficina de Textos, 2010.
4º PERÍODO
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA CIVIL II
Carga horária: 40 horas-aula
Objetivos:
Proporcionar ao discente conhecimentos para que possa analisar os dados usando
estatística para inferir sobre medidas dos produtos e processos; analisar
estabilidade, capacidade e capabilidade de processos, para avaliar, prover
melhorias em processos e tomar de decisões com base estatística; utilizar modelos
probabilísticos para ajustar e inferir sobre as variáveis aleatórias em estudo; utilizar
as técnicas de planos de amostragens para avaliar recebimento e fornecimento de
materiais; utilizar com eficiência a estatística para tomada de decisões gerenciais.
Ementa:
Amostragem. Inferência Estatística. Estimação pontual, por intervalo e testes de
hipóteses (médias, proporções, desvios padrão e índices de capacidade de
processos.). Testes de aderências. Regressão linear simples (construções,
transformações e adequação do modelo).
Bibliografia Básica:
FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A. Curso de Estatística. 6ª Ed. São Paulo: Atlas,
1996.
70
SPIEGEL, M. R. Probabilidade e Estatística. 1ª Ed. São Paulo: Makron Books,
1978.
SPIEGEL, M. R. Estatística. 3ª Ed. São Paulo: Makron Books, 2008.
Bibliografia Complementar:
BRACARENSE, Paulo Afonso;FERREIRA, Maria Emília Martins. Métodos
quantitativos matemáticos. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2007.
GUJARATI; Damodar N. Econometria básica. São Paulo: Makron Books, 2000.
KAZMIER, L. J. Estatística aplicada a Economia e Administração. São Paulo:
Mc Graw-Hill.
MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e
probabilidade para engenheiros. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
STEVENSON, W. J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harper e
Row do Brasil, 2001.
MECÂNICA APLICADA
Carga horária: 60 horas aula
Objetivos:
Desenvolver no estudante de engenharia a capacidade de analisar problemas de
maneira simples e lógica, aplicando à sua solução os princípios básicos de
Mecânica dos Sólidos.
Ementa:
Conceitos e princípios fundamentais. Estática das Partículas. Corpos Rígidos.
Sistemas de forças equivalentes. Equilíbrio dos corpos rígidos. Forças distribuídas.
Análise de Estruturas. Geometria das massas.
Bibliografia Básica:
BEER, Ferdnand Pierre; EISENBERG, Elliot R. Estática - Mecânica vetorial para
engenheiros – estática. 9ª Ed. Rio de Janeiro, Bookman Companhia Ed, 2011.
HIBBELER, Russel C. Estática: mecânica para engenharia. 12ª Ed. São Paulo:
Pearson, Prentice Hall, 2011.
SHEPPARD, Sheri D; TONGUE, Benson H. Estática: análise e projeto de
sistemas em equilíbrio. Rio de Janeiro, LTC, 2007.
Bibliografia Complementar:
71
ALMEIDA, Maria Cascão F. Estruturas Isostáticas. 1ª.Ed. São Paulo: Oficina de
Textos, 2009.
SORIANO, Humberto L. Estática das Estruturas. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2010.
KRAIGE, L. G.; MERIAM, J. L. Mecânica para engenharia - estática. 6ª Ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2009
SHAMES, IRVING H. Estática - mecânica para engenharia. Vol. 1. 4ª Ed.
Prentice Hall Brasil, 2002
LEET, Kenneth. Fundamentos da Análise Estrutural. 3.ed. São Paulo: McgrawHill, 2009.
GEOLOGIA GERAL
Carga horária: 60 horas aula
Objetivos:
Descrever a evolução geológica do planeta Terra. Caracterizar os diferentes
minerais e rochas, relacionando-os com sua utilização na construção civil.
Identificar os diversos tipos de intemperismo e os fatores de formação dos solos.
Descrever o ciclo hidrológico superficial e subterrâneo e explicar as alterações
desse ciclo pela atividade antrópica. Relacionar a influência da geologia no projeto,
na construção e conservação de obras de engenharia civil bem como das obras de
engenharia no ambiente geológico. Analisar os condicionantes geológicos que
favorecem a ocorrência de eventos perigosos e dimensionar estruturas de
contenção para estabilizá-los.
Ementa:
Introdução à geologia aplicada à engenharia. Mineralogia e petrografia. Pedologia.
Água superficial e subterrânea. Tópicos de geologia prática. Processos de dinâmica
superficial e depósitos superficiais.
Bibliografia Básica:
MACIEL FILHO, C. L. Introdução à geologia de engenharia. 3. ed. Editora UFSM,
2008.
MONROE, J. S.; WICANDER, R. Fundamentos de geologia. Cengage Learning,
2009.
QUEIROZ, R. C. Geologia e geotecnia básica para engenharia civil. São Paulo:
Rima, 2009.
72
Bibliografia Complementar:
BITAR, Omar Yazbek. Meio ambiente & geologia.2ª Ed. São Paulo: Editora
Senac, 2010.
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (orgs.). Geomorfologia: uma atualização de
bases e conceitos. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Editora da USP/Oficina
de Textos, 2009.
POPP, José Henrique. Geologia Geral. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
GUSMÃO FILHO, Jaime de Azevedo. Solos: da formação geológica ao uso na
engenharia. Recife: UFPE, 2008.
TOPOGRAFIA
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Fornecer aos alunos de Engenharia Civil conhecimentos e fundamentos da
Topografia e Cartografia, no que se refere à conceitos, teorias e práticas, com a
finalidade de desenvolver um raciocínio lógico e a capacidade de solucionar todos
os problemas relativos ao assunto no campo da Engenharia Civil.
Ementa:
Princípios da topografia e recursos. Uso de aparelhos: níveis, GPS, estação total.
Planimetria. Altimetria: nivelamento, topologia, cortes e aterros, volumes e linhas de
off-set. Aplicação da topografia na Engenharia Civil. Cartografia: conceitos básicos.
Usos de mapas e plantas cartográficas. Escalas. Coordenadas geográficas e UTM.
Bibliografia Básica:
BORGES, Alberto de Campos. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 2ª Ed.
São Paulo: Edgard Blucher, 1997, volume 1.
BORGES, Alberto de Campos. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 2ª Ed.
São Paulo: Edgard Blucher, 1997, volume 2.
MCCORMICK, Topografia. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
Bibliografia Complementar:
FITZ, Paulo Roberto. Cartografia Básica. Canoas: La Salle, 2000.
BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de Topografia. 2ª Ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 1997.
CASACA, João M. Topografia Geral. 4ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007
73
LOCH, Carlos. Topografia contemporânea. 3ª Ed., 2007.
ERBA, Diogo Alfonso. Topografia para estudantes de arquitetura, engenharia e
geologia. São Leopoldo: UNISINOS, 2005.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Fornecer ao estudante de engenharia civil conhecimento básico das propriedades
dos materiais utilizados na construção civil, bem como as especificações básicas
para sua utilização.
Ementa:
Propriedades gerais dos materiais. Normas brasileiras. Materiais: produtos
siderúrgicos, produtos cerâmicos, madeiras, tintas e vernizes, vidros, plásticos,
produtos betuminosos, solo cimento e blocos de concreto
Bibliografia Básica:
BAUER, L A Falcão. Materiais de Construção Vol. 2. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC,
2004.
PINTO, Joana Darc da Silva; RIBEIRO, Carmen Couto; STARLING, Tadeu.
Materiais de Construção Civil. 3ª Ed. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
FAZENDA, J M. Tintas: ciência e tecnologia. São Paulo: Edgard Butcher, 2009.
Bibliografia Complementar:
FREIRE, Wesley Jorge. Tecnologias e materiais alternativos de construção.
Campinas: Unicamp, 2004.
PETRUCCI, Eládio G. Materiais de Construção. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Globo,
1998.
BERTOLINI, Luca. Materiais de Construção. 1ª Ed. São Paulo: Oficina de Textos,
2010.
ADDIS, Bill. Reuso de Materiais e Elementos de Construção. 1ª Ed. São Paulo:
Oficina de Textos, 2010.
FREIRE, Wesley Jorge. Tecnologias e Materiais – Alternativas de Construção.
1ª Ed. São Paulo: UNICAMP, 2004.
74
CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Proporcionar conhecimentos sobre o meio ambiente e sobre os fatores que regem
e disciplinam a vida na Terra. Desenvolver a capacidade de análise sobre os
impactos que obras de construção civil podem causar.
Ementa:
Conceitos fundamentais sobre meio ambiente. Origem dos impactos ambientais.
Impactos ambientais do desmatamento. O código Florestal Brasileiro. O processo
de urbanização: Histórico, impactos no meio ambiente e legislação vigente.
Sustentabilidade na construção civil. A Política Nacional do meio ambiente.
Avaliação de impactos ambientais. Licenciamento ambiental- Estudos de impacto
ambiental- Relatório de impacto ambiental- As audiências públicas. A questão
Ambiental na empresa- A repercussão da questão ambiental na organizaçãoProgramas de Gestão Ambiental. Noções de Auditoria Ambiental.
Bibliografia Básica:
CUNHA-SANTINO, Marcela Bianchessi; JÚNIOR, Irineu Bianchini. Ciências do
ambiente: conceitos básicos em ecologia e poluição. São Carlos: UFSCAR,
2010.
ABREU C. A. C.; HENRIQUES FILHO, T. H. P.; ROCHA, J. C. de C. (coords.).
Política nacional do meio ambiente. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.
RIBEIRO Daniel Véras. Resíduos Sólidos – Problema ou Oportunidade? Rio de
Janeiro: Interciência: 2009.
Bibliografia Complementar:
CAMARGO, Ana Luisa de Brasil. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e
desafios. Campinas: Papirus, 2003.
MARQUES NETO, José da Costa. Gestão dos Resíduos de Construção e
Demolição no Brasil. São Carlos: Rima, 2005.
TOWNSEND, Colin; BEGON, Michael; HARPER, John. Fundamentos em
Ecologia. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
GOLDEMBERG, José (coord). Metrópoles e o desafio urbano frente ao meio
ambiente. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
75
LOUREIRO, Carlos Frederico; CASTRO, Ronaldo Souza de; LAYRARGUES,
Philippe Pomier. Sociedade e meio ambiente. São Paulo: Cortez, 2000.
5º PERÍODO
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
Carga horária: 60 horas aula
Objetivos:
Fornecer conhecimentos técnicos na área de construção de edifícios, capacitandoos a conhecer as várias fases e técnicas usadas na preparação de obras; conhecer
materiais de construção, equipamentos e as técnicas construtivas mais correntes;
utilizar materiais, equipamentos e técnicas construtivas adequadas na realização
de trabalhos de construção;
Ementa:
Generalidades. Organização do projeto. Trâmites burocráticos - legalização da
obra. Instalação de obra: canteiros de serviços; tipos de canteiros, instalações e
facilidades em função das características do empreendimento e sua localização.
Locação de obra. Preparo do terreno: generalidades; movimento de terras;
métodos e orientações gerais; equipamentos utilizados. Fundações: generalidades;
classificação e orientações gerais; tipos e equipamentos utilizados. Formas:
finalidades; tipos, materiais e componentes das formas; preparo, colocação e
desmonte das formas; equipamentos utilizados. Armaduras: finalidade; tipos,
materiais empregados, tipos de emendas; preparo, cortes dobragem amarração e
colocação; equipamentos utilizados. Concretagens: preparo-produção-transporte,
lançamento, adensamento e cura; equipamentos utilizados.
Bibliografia Básica:
YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 11ª Ed. São Paulo: Pini, 2012.
PINI EDITORA. Construção Passo a Passo Vol.1. 2ª Ed. São Paulo: Pini, 2009.
PINI EDITORA. Construção Passo a Passo Vol.2. 1ª Ed. São Paulo: Pini, 2011.
Bibliografia Complementar:
SILVA, Paulo Fernando A. Manual de Patologia e Manutenção de Pavimentos.
2ª Ed. São Paulo: Pini, 2008.
76
VÁRIOS AUTORES. Mestre de Obras. 1ª Ed. São Paulo: Érica, 2011.
REGO, Nádia Vilela de Almeida. Tecnologia das Construções. 1ª Ed. Rio de
Janeiro: Imperial Novomilênio, 2010.
HEITOR, Fabrício. Manual do Engenheiro Civil. 1ª Ed. São Paulo: Hemus, 2004.
BORGES, ALBERTO DE CAMPOS. Prática das Pequenas Construções Vol 1. 9ª
Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
US NAVY. Construção Civil – Teoria e Prática, Vol 1. 1ª Ed. São Paulo: Hemus,
2005.
FENÔMENO DOS TRANSPORTES
Carga horária: 60 horas aula
Objetivos:
Promover a melhoria e elevação do nível de conhecimento e entendimento dos
princípios e conceitos básicos das leis do transporte de quantidade de movimento,
calor e massa, essenciais na análise e projeto de qualquer sistema no qual um
fluido é um meio atuante.
Ementa:
Conceituação da disciplina Fenômenos de Transporte. Introdução à Mecânica dos
Fluidos. Considerações Básicas. Estática dos Fluidos. Introdução aos Fluidos em
Movimento. As Formas Integrais das Leis Fundamentais. Análise Dimensional e
Semelhança.
Escoamentos
Internos.
Escoamentos
Externos.
As
Formas
Diferenciais das Leis Fundamentais. Introdução à Transmissão de Calor.
Condução. Convecção. Radiação. Mecânica dos Fluidos Ambiental. Introdução à
transferência de massa.
Bibliografia Básica:
ROBERT W. Fox, MCDONALD, Alan T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 7ª/8ª
Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
MORAN, M.J.; SHAPIRO , H.N.; MUNSON, B.R.; DEWITT, D.P. Introdução à
Engenharia de Sistemas Térmicos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. Fundamentos da Mecânica dos
Fluidos. 4ª Ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2004.
Bibliografia Complementar:
CENGEL,Y.A. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática. 3ª Ed.
São Paulo: Editora McGraw Hill, 2009.
77
MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. Uma introdução concisa a
mecânica dos fluidos. 2ª Ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2005.
KWONG, Wu Hong. Fenômenos de transportes. São Carlos: Edufscar, 2010.
LIGHTFOOT, Neil; BIRD, R Byron; STEWART, Warren. Fenômenos de
transporte. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
BRAGA FILHO, Washington. Fenômenos de transporte para engenharia. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
TEORIA DAS ESTRUTURAS I
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Ensinar sistemas estruturais e seus respectivos funcionamentos. Transmitir aos
alunos conhecimentos gerais sobre as estruturas existentes e seus materiais
componentes.
Ementa:
Métodos básicos de análise estrutural: introdução. Estruturas isostáticas: vigas
simples, pórticos, treliças e vigas Gerber. Linha de influência e envoltória de
esforços solicitantes. Vigas simples hiperestáticas.
Bibliografia Básica:
MARTHA, Luiz Fernando. Análise de Estruturas – Conceitos e Métodos
Básicos. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
SHEPPARD, S. D; TONGUE, B. H. Estática: análise e projeto de sistemas em
equilíbrio. 1ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
ALMEIDA, Maria Cascão Ferreira . Estruturas isostáticas. 1ª Ed. São Paulo:
Oficina de Textos, 2009.
Bibliografia Complementar:
BEER, Ferdnand Pierre; EISENBERG, Elliot R. Estática - Mecânica vetorial para
engenheiros – estática. 9ª Ed. Rio de Janeiro, Bookman Companhia Ed, 2011.
SHAMES, Irving H. Estática: mecânica para engenharia. Vol. 1 4. Ed. São Paulo:
Person education, 2002.
SORIANO, Humberto L.; LIMA, Sílvio de Souza Análise de estruturas: método
das forças e método dos deslocamentos.Vol 1. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2006.
78
HIBBELER, Russel C. Estática: mecânica para engenharia. 12ª Ed. São Paulo:
Pearson, Prentice Hall, 2011.
SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas. 2ª Ed. Rio de Janeiro:
Editora Ciência Moderna, 2010.
MECÂNICA DOS SOLOS I
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Proporcionar ao estudante de engenharia civil, as bases teóricas para o
entendimento do comportamento mecânico dos maciços em solo utilizados em
obras geotécnicas.
Ementa:
Noções de geologia aplicada à engenharia. Intemperismo e formação dos solos.
Física dos Solos: estrutura, índices físicos, textura e granulometria, plasticidade.
Classificação geotécnica dos solos. Compactação dos solos. Tensões nos solos:
tensões geostáticas e tensões devido ao carregamento externo. Compressibilidade
dos solos. Resistência ao cisalhamento dos solos.
Bibliografia Básica:
Das, B.M. Fundamentos de engenharia geotécnica. 6ª Ed. São Paulo: Editora
Thonsom, 2007.
Craig, R.F. Mecânica dos solos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2007.
Pinto, C.S. Curso básico de mecânica dos solos. 3ª Ed. São Paulo: Oficina de
Textos, 2006.
Bibliografia Complementar:
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Vol 1. 6ª Ed.
Rio de Janeiro: Editora LTC, 2008.
FIORI, Alberto. CARMIGNANI, Luigi. Fundamentos de mecânica dos solos e das
rochas. São Paulo: Oficina de Textos: 2006.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Vol 2. 6ª Ed.
Rio de Janeiro: Editora LTC, 1995.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Vol 3. 6ª Ed.
Rio de Janeiro: Editora LTC, 1994.
QUEIROZ, Rudney C. Geologia e Geotecnia Básica para Engenharia Civil. 1ª
Ed. São Carlos: Rima, 2009.
79
MECÂNICA DOS SÓLIDOS I
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Desenvolver no estudante a habilidade de identificar os tipos de solicitações
sofridas no regime elástico linear por elementos de máquinas e peças estruturais,
realizando análises das tensões e deformações por meio de modelos simplificados.
Tais análises são o ponto de partida para o dimensionamento preliminar das
estruturas e para a escolha dos materiais a empregar.
Ementa:
Conceitos Fundamentais. Propriedades Geométricas de uma Área Plana. Tração e
Compressão. Cisalhamento Simples. Torção. Vigas Isostáticas: Força Cortante e
Momento Fletor. Tensões Normais na Flexão. Estado Plano de Tensões
Bibliografia Básica:
GERE, J.M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2003.
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. Pearson Prentice Hall, 2004/2010.
BEER, F.P.; JOHNSTON JR.,E.R. Resistência dos Materiais. Pearson Makron
Books, 3ª edição, 1995
Bibliografia Complementar:
MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 10ª edição: São
Paulo: Érica, 1999.
POPOV, Egor Paul. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Blucher,
1978.
RILEY, W. F.; STURGES, L. D.; MORRIS, D. H. Mecânica dos materiais. 5ª Ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2003.
BOTELHO, Manuel Henrique Campos. Resistência dos Materiais. 1ª Ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2008.
KOMATSU, José Sérgio. Mecânica dos sólidos elementar. São Carlos: edufscar,
2005.
ASSAN, Aloísio Ernesto. Resistência dos Materiais. Vol 1. 1ª Ed. São Paulo:
UNICAMP, 2010.
6º PERÍODO
80
MECÂNICA DOS SÓLIDOS II
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Permitir ao aluno determinar e compreender os esforços internos e deformações
atuantes em diferentes tipos de materiais, quando submetido a tensões axiais e
multiaxiais.
Ementa:
Análise de Tensões: estado geral de tensões; estado uniaxial, biaxial e plano de
tensões; estado de cisalhamento puro; transformação de tensões e tensões
principais; círculo de Mohr; Estado Plano de Tensões; Estado Triaxial de Tensões.
Flexão Normal Composta; Métodos da Energia, Critério de Resistências, Seções de
Paredes Delgadas.
Bibliografia Básica:
GERE, J.M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2003.
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. Pearson Prentice Hall, 2004.
BEER, F.P.; JOHNSTON JR.,E.R. Resistência dos Materiais. Pearson Makron
Books, 3ª edição, 1995
Bibliografia Complementar:
MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 10ª edição: São
Paulo: Érica, 1999.
CRAIG JR, R.R. Mecânica dos Materiais. LTC editora, 2000.
POPOV, Egor Paul. Introdução a Mecânica dos Sólidos. 1ª Ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 1978.
BEER, F.P.; JOHNSTON JR.,E.R. Mecânica dos Materiais. 1ª Ed. São Paulo:
Artmed, 2011.
RILEY, William F. Mecânica dos Materiais. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
TEORIA DAS ESTRUTURAS II
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
81
Aprender a analisar de que maneira uma estrutura responde à uma dada
solicitação de carregamento, seja permanente ou acidental, fixo ou móvel,
estático ou dinâmico. Conhecer o funcionamento dos mais variados tipos de
Estruturas, morfologia das estruturas e conceitos fundamentais de estática.
Ementa:
Cálculo de estruturas hiperestáticas pelos métodos. Métodos das forças. Processo
das equações dos três momentos. Método dos deslocamentos (ou deformações) e
processo de Cross.
Bibliografia Básica:
LEET, Kenneth; CHIA-MING UANG; GILBERT, Anne M. Fundamentos da Análise
Estrutural. 3. ed. São Paulo: Mcgraw-Hill, 2009.
MARTHA, Luiz Fernando. Análise de Estruturas. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Campus,
2010. (8 ex.)
SORIANO H.L. Lima S. de Souza. Análise de Estruturas – métodos das forças e
método dos deslocamentos. 2.Ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.
Bibliografia Complementar:
SUSSEKIND, Jose Carlos. Curso de análise estrutural – estruturas isostáticas.
V. 1. 9ª Ed. São Paulo: Globo, 1987.
SUSSEKIND, Jose Carlos. Curso de análise estrutural – deformações em
estruturas, método das forças. 9ª Ed. São Paulo: Globo, 1991.
MARGARIDO, A. F. Fundamentos de Estruturas. São Paulo: Zigurate Editora,
2001.
SORIANO H.L. Análise de Estruturas – formulação matricial e implementação
computacional. Vol 2. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005.
SILVA JUNIOR, Jayme Ferreira. Sistemas estruturais. 2. Ed. Vol. 3. Belo
Horizonte: UFMG, 1965.
MECÂNICA DOS SOLOS II
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Apresentar os fundamentos da resistência dos solos e os critérios para
dimensionamento de obras geotécnicas.
Ementa:
82
Ensaios e envoltórias de resistência. Pressões neutras: estática e dinâmica.
Tensões: geostáticas e de carregamentos. Resistência ao cisalhamento de solos
naturais. Compactação de solos. Métodos de equilíbrio limite: estabilidade de
taludes, empuxos ativo e passivo. Barragens e Aterros. Capacidade de suporte de
fundações.
Bibliografia Básica:
HACHICH, Waldemar e FALCONI, Frederico F. Fundações: teoria e prática. 2ª
Ed. São Paulo: PINI, 1998
PINTO, Carlos de Souza. Curso básico de mecânica dos solos. 3ª Ed. São
Paulo: Oficina de Textos, 2006/2013.
CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações. vol. 1. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
Bibliografia Complementar:
CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações. vol. 2. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2003.
CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações. vol. 3. 4ª Ed. Rio de
Janeiro:LTC, 2003.
CRAIG, Robert F. Mecânica dos Solos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
FIORI, A. P.; CARMIGNANI, L. Fundamentos de mecânica dos solos e das
rochas: aplicações na estabilidade de taludes. 2ª Ed. São Paulo: Oficina de
Textos, 2009.
MASSAD, Faiçal. Obras de Terra – Cuso Básico de Geotecnia. 2ª Ed. São Paulo:
Oficina de Textos, 2010
HIDRÁULICA
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Fornecer subsídios teóricos do escoamento em condutos forçados e livres,
necessários no dimensionamento de estruturas hidráulicas e especificamente nas
disciplinas de projeto na área de hidráulica e saneamento. Projetar e supervisionar
a execução de obras de aproveitamento de recursos hídricos que utilizem
máquinas hidráulicas.
Ementa:
Princípios básicos. Escoamento por orifícios, bocais e comportas. Escoamento
83
em vertedores. Condutos livres ou canais. Escoamento em tubulações. Estações
de bombeamento. Turbinas. Golpe de aríete em casas de bombas.
Bibliografia Básica:
HOUGHTALEN, R. J. Engenharia hidráulica. 4. Ed. São Paulo: Pearson
education, 2012.
AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de hidráulica. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
BAPTISTA, M. B.; COELHO, M. M. L. P. Fundamentos de engenharia hidráulica.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
Bibliografia Complementar:
CANHOLI, A.P. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina
de Textos, 2005.
MARQUES, M. G.; CHAUDHRY, F. H.; REIS, L. F. R. Estruturas hidráulicas para
aproveitamento de recursos hídricos. São Carlos: RiMa, 2004.
MACINTYRE, A. J. Instalações hidráulicas prediais. 3. Ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
GRIBBIN, John E. Introdução a Hidráulica, Hidrologia e Gestão. 1ª Ed. São
Paulo: CENGAGE, 2008.
GARCEZ, Lucas Nogueira. Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária. 2ª
Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1976.
7º PERÍODO
FUNDAÇÕES
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Proporcionar ao engenheiro condições de calcular a capacidade de carga e fazer a
previsão de recalques de fundações diretas e de fundações profundas, a partir dos
resultados de sondagens geotécnicas e da planta de cargas da obra; Interpretar o
resultado das investigações geotécnicas realizadas para fins de fundações de
obras civis; Aprender os critérios usados para a escolha do tipo de fundação a ser
usado em uma obra civil.
Ementa:
84
Investigação do subsolo. Tipos de fundação. Capacidade de carga do solo.
Fundações diretas. Fundações profundas. Escolha do tipo de fundação.
Estruturas de contenção. Noções de rebaixamento do lençol da água.
Bibliografia Básica:
HACHICH, W. et al. Fundações, teoria e prática. 3ª Ed. São Paulo: Pini, 1998.
VELLOSO, Dirceu de Alencar. Fundações: critérios de projeto, investigação do
subsolo, fundações superficiais, fundações profundas.
São Paulo: oficina de
textos, 2010.
ALONSO, U. R. Dimensionamento de fundações profundas. São Paulo: Edgar
Blücher, 1989.
Bibliografia Complementar:
SCHNAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de
fundações. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
ALONSO, U. R. Previsão e controle das fundações. São Paulo: Edgar Blücher,
2011.
MARGARIDO, Aluizio Fontana. Fundamentos de Estruturas. 1ª Ed. São Paulo:
Zigurate, 2001.
MARCHETTI, Osvaldemar. Muros de Arrimo. 1ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2008.
REBELLO, Yopanan. Fundações – Guia Prático de Projetos, Execução e
Dimensionamento . 1ª Ed. São Paulo: Zigurate, 2008.
Normas:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Execução de sondagens
de simples reconhecimento de solos: NBR6484 Rio de Janeiro. 1980. 6p.
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA
DE
NORMAS
TÉCNICAS.
Levantamento
Geotécnico: NBR 6497. Rio de Janeiro. 1993. 7p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Programa de sondagens
de simples reconhecimento de solos para edifícios: NBR 8036. Rio de Janeiro.
1983. 3p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto e execução de
fundações: NBR 6122. Rio de Janeiro. 1996. 33p.
ESTRUTURAS DE CONCRETO I
Carga horária: 80 horas aula
85
Objetivos:
Propiciar conhecimentos técnicos relacionados ao projeto e execução de elementos
estruturais em concreto armado para construções prediais.
Ementa:
Introdução - Concreto – Aço. Características básicas - Características mecânicas
e reológicas do concreto - Características mecânicas, especificações e processos
de fabricação dos aços. Estados limites - Estados limites último e de utilização Ações - Segurança - Valores de cálculo das resistências e das solicitações. Flexão
simples - Conceituação - Hipóteses básicas para o dimensionamento - Seções
retangulares Seções T - Verificação à fissuração - Considerações de Normas – Detalhamentos.
Cisalhamento - Considerações gerais - Tensões de cisalhamento.- Teoria do
cisalhamento – Armaduras resistentes às trações diagonais - Verificação das
diagonais comprimidas - Considerações de normas – Detalhamentos Lajes - Lajes
de edifícios - Avaliação das cargas - Lajes maciças - Lajes nervuradas Processos
de
determinação
dos
esforços
e
deslocamentos
-
Dimensionamento
-
Considerações de normas – Detalhamentos.
Bibliografia Básica:
FUSCO, P.B. Estruturas de Concreto: Solicitações Tangenciais. São Paulo:
Editora Pini, 2008.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado eu te amo. Vol 1. 4ª Ed.
São Paulo: Pini, 2006.
LEONHARDT, F. Construções de Concreto. 5 volumes. Rio de Janeiro: Editora
Interciência.
Bibliografia Complementar:
FUSCO, P.B. Tecnologia do Concreto Estrutural. São Paulo: Editora Pini, 2008.
ADÃO, F. X. & HEMERLY, A. C. Concreto Armado: Novo Milênio - Cálculo
Prático e econômico. 2ª ed. Editora Interciência, 2010.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado eu te amo. Vol 2. 2ª Ed.
São Paulo: Pini, 2007.
BORGES, Alberto Nogueira. Curso Prático de Cálculo em Concreto Armado. 2ª
Ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010.
CARVALHO, Roberto Chust. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de
concreto armado. 3. Ed. São Carlos, SP: Edufscar, 2013.
86
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Instalações hidráulico-sanitárias. Higiene das habitações. Instalações de água fria e
água quente nas edificações. Esgotamento de esgoto e de águas pluviais nas
edificações. Dimensionamento e parâmetros. Instalações de GLP. Normas
brasileiras de prevenção e combate ao fogo nas edificações.
Ementa:
Instalações hidráulico-sanitárias. Higiene das habitações. Instalações de água fria e
água quente nas edificações. Esgotamento de esgoto e de águas pluviais nas
edificações. Dimensionamento e parâmetros. Instalações de GLP. Normas
brasileiras de prevenção e combate ao fogo nas edificações.
Bibliografia Básica:
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; Ribeiro Jr, Geraldo de Andrade.
Instalações Hidráulicas Prediais. 3ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
MACYNTIRE, Archibald Joseph. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1990.
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1990.
Bibliografia Complementar:
MACYNTIRE, Archibald Joseph. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009.
Manual técnico tigre: orientações técnicas sobre instalações hidráulicas
prediais. Joinville: tigre, 2010.
SANTOS, Sérgio Lopes dos. Bombas e Instalações Hidráulicas. 1ª Ed. São
Paulo: LCTE, 2007
SALGADO, Júlio. Instalação Hidráulica Residencial – A Prática do Dia a Dia. 1ª
Ed. Rio de Janeiro: Érica, 2010
AZEVEDO NETTO, José Martiniano; MELO, Vanderley de Oliveira. Instalações
Prediais Hidráulico-sanitárias. 3ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1997.
Normas Brasileiras:
•
NBR 5626 –Instalações prediais de água fria: procedimentos. Rio de
Janeiro.1998
87
•
NBR 8160 – Instalação predial de esgoto sanitário. Rio de Janeiro.1999
•
NBR 10844- Instalações prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro.1989
•
NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente. Rio de
Janeiro.1993
ENGENHARIA ECONÔMICA
Carga horária: 60 horas aula
Objetivos:
Fornecer elementos da análise econômica e apresentar critérios de seleção de
projetos alternativos de investimento.
Ementa:
Cálculo de juros e valores equivalentes. Comparação de alternativas de
investimento. Depreciação técnica. Imposto de Renda. Análise custo/benefício.
Riscos. Incertezas e sensibilidade. Substituição de equipamentos. Modelos de
decisão econômica.
Bibliografia Básica:
SAMANEZ, Carlos Patrício. Engenharia econômica. São Paulo: Prentice Hall,
2009.
FERREIRA, Roberto G. Engenharia econômica e avaliação de projetos de
investimento – critérios de avaliação, financiamentos e benefícios fiscais e
análise de sensibilidade e risco. São Paulo: Atlas, 2009.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos. São
Paulo: Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar:
WOILER, Samsão; MATHIAS, Washington. Projetos – planejamento, elaboração
e análise. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Matemática Financeira com HP 12 e
Excel. São Paulo: Atlas, 2004.
PILÃO, Nivaldo Elias; HUMMEL, Paulo Roberto Vampré. Matemática financeira e
engenharia econômica. São Paulo: Thomson, 2004.
CASAROTTO F, Nelson & KOPITTKE, Bruno H. Análise de investimentos. São
Paulo: Atlas, 2000.
BRUNSTEIN, Israel. Economia de empresas. São Paulo: Atlas, 2005.
88
8º PERÍODO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Propiciar conhecimentos técnicos relacionados ao projeto e execução de
Instalações Elétricas em construções prediais.
Ementa:
Instalações elétricas prediais; normalização técnica, materiais, circuitos de
iluminação e força, ferramentas, montagem de circuitos, medidas elétricas,
luminotécnica, simbologia, leitura e interpretação de projetos elétricos prediais,
dimensionamento de condutores, eletrodutos e proteções, produção, transmissão e
distribuição de energia elétrica, fornecimento de energia aos consumidores,
subestações abaixadoras, geradores de emergência, aterramento e proteção
contra choques elétricos, segurança das instalações elétricas, Instalações elétricas
em canteiros de obra, ligação provisória, iluminação, alimentação, comando e
proteção de motores. Instalações complementares: proteção contra descargas
atmosféricas, antenas de TV, interfones, iluminação de emergência, alarmes,
sonorização, sinalização. Aspectos sobre as Obras de Instalações Elétricas:
Planejamento, produção e controle de qualidade.
Bibliografia Básica:
CREDER, Helio. Instalações Elétricas. 15ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
COTRIM, Ademaro A M B. Instalações Elétricas. 5ª Ed. Pretince Hall Brasil, 2008.
CAVALIN, Geraldo e CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. 12ª
Ed. São Paulo: Erica, 2005.
Bibliografia Complementar:
KRATO, Hermann. Projetos de Instalações Elétricas. São Paulo: EPU, 1974.
BOSSI, Antonio; SESTO, Ézio. Instalações Elétricas. Vol. 1. São Paulo: Hemus,
2002
CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações Elétricas e o Projeto de
Arquitetura. 3ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2011.
NERY, Norberto. Instalações Elétricas – Princípios e Aplicações. 1ª Ed. São
Paulo: Érica, 2011.
PIRELLI. Manual Pirelli de Instalações Elétricas. 2ª Ed. São Paulo: Pini 1999.
89
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Carga horária: 40 horas aula
Objetivos:
Promover o debate teórico-metodológico sobre a natureza, método e processo de
construção do conhecimento; desenvolver e aprimorar o espírito investigativo e
científico, voltando-o para reflexões críticas de natureza humana, social, ambiental,
e organizacional; elaborar trabalhos utilizando-se de instrumentos facilitadores e
das normas de padronização; reconhecer a pesquisa como um método
imprescindível para a produção do conhecimento e como base fundamental do
processo de formação profissional.
Ementa:
Origem e particularidades do conhecimento científico; possibilidades metodológicas
em pesquisa; normalização e elaboração de trabalhos acadêmicos. Projeto de
Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia Básica:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ª Ed. São
Paulo: Cortez, 2008.
BERTUCCI, Janete Lara de O. Metodologia básica para elaboração de
trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
BOOT, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIANS, J. M. A arte da pesquisa. São Paulo:
Martins Fontes, 2000.
FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a Metodologia do Trabalho
Científico. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
SALOMON, Delcio Vieira. Como Fazer uma Monografia. 12ª Ed. São Paulo: WMF
Martins Fontes, 2010.
90
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Capacitar o aluno, de maneira eminentemente prática para as funções de
formuladores e administradores de projetos.
Ementa:
Análise retrospectiva, quantificação dos investimentos, estudo de viabilidade, fluxo
financeiro,
repercussões
do
projeto.
Mecanismo
de
acompanhamento
e
gerenciamento de projetos.
Bibliografia Básica:
GASNIER, Daniel. Guia Prático para Gerenciamento de Projetos – Manual de
sobrevivência para os profissionais de projeto. São Paulo: IMAM, 2000.
MAXIMIANO, Antonio Cézar Amaru. Administração de Projetos: como
transformar idéias em resultados. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2014.
VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de projetos. 7. Ed. Rio de Janeiro: Brasport,
2009.
Bibliografia Complementar:
WOILER, Sansão e Mathias. Projeto: Planejamento, Elaboração e Análise. São
Paulo: Atlas, 2013.
DINSMORE Paul; SILVEIRA NETO, Fernando Henrique. Gerenciamento de
projetos: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e
custos previstos. 2. Ed. Rio de Janeiro Qualitimark, 2013.
MENDES, João Ricardo Barroca. Gerenciamento de Projetos. 2ª Ed. Editora
FGV, 2014.
TRENTIN, Mário Henrique. Gerenciamento de Projetos. 1ª Ed. São Paulo: Atlas,
2011.
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. Rio de
Janeiro; Elsevier, 2007.
ESTRUTURAS DE CONCRETO II
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Apresentar os materiais, os processos e equipamentos usados em protensão.
Projetar e detalhar estruturas de concreto protendido.
91
Capacitar o aluno a dimensionar e detalhar elementos estruturais simples de
concreto armado: pilares, sapatas e blocos de fundação.
Ementa:
Compressão Simples. Flambagem. Compressão Excêntrica. Flexo- Compressão.
Flexão Obliqua. Torção. Avaliação das Cargas e Esforços. Dimensionamento e
Detalhamento de Pilares e de Elementos de Fundações de Edifícios. Conceito e
Propriedades
do
concreto
protendido.
Aços
para
concreto
protendido:
características, propriedades mecânicas, relaxação e efeitos da temperatura.
Processos e equipamentos de protensão, ancoragem, emendas de cabos, grau de
protenção, injeções. Perdas de protensão.
Bibliografia Básica:
CHOLFE, Luiz. Concreto protendido: teoria e prática. São Paulo: PINI, 2013.
CARVALHO, Roberto Chust. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de
concreto armado: segundo a NBR 6118:2003. 3. ed. São carlos:
2013.
Edufscar,
FUSCO, Péricles Brasiliense. Técnicas de armar as estruturas de
concreto. 1ª Ed. São Paulo: PINI, 2006.
Bibliografia Complementar:
LEONHARDT, Fritz e MONNIG, E. Construções de concreto: concreto
protendido– volume 5. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.
ADÃO, Francisco Xavier. Concreto armado novo milênio: cálculo prático e
econômico. São Paulo: interciência, 2010.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado eu te amo. Vol 1. 4ª Ed.
São Paulo: Pini, 2006.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado eu te amo. Vol 2. 2ª Ed.
São Paulo: Pini, 2007.
BORGES, Alberto Nogueira. Curso Prático de Cálculo em Concreto Armado. 2ª
Ed. Rio de Janeiro: Imperial Novomilênio, 2010.
SANEAMENTO
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Introduzir o estudante nas questões do saneamento do meio, em especial aquelas
relativas à saúde pública e às obras de infra-estrutura urbana.
Ementa:
92
Sistemas de abastecimento de água, sistemas de esgotos, sistemas de drenagem
e sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos. O meio ambiente e suas
relações com Engenharia Civil.
Bibliografia Básica:
GALVÃO JUNIOR, Alceu de Castro; PHILIPPI JUNIOR, Arlindo. Gestão do
Saneamento Básico. 1ª Ed. Barueri: Manole, 2011.
VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento
dos esgotos. 4. Ed. Vol 1. Belo Horizonte: UFMG, 2014.
CUNHA-SANTINO, Marcela B. da. Ciências do ambiente: conceitos básicos em
ecologia e poluição.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Raphael Tobias de Vasconcelos et al. Manual de saneamento e
proteção ambiental para os municipios: Saneamento. Volume 2 Belo Horizonte:
UFMG,1996.
HELLER, Leo; PADUA, Valter Lucio de. Abastecimento de Água para Consumo
Humano. 2ª Ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente. 1ª Ed. Barueri:
Manole, 2004.
RIBEIRO, Daniel Véras. Resíduos Sólidos – Problema ou Oportunidade? 1ª Ed.
Rio de Janeiro: Interciência, 2009.
REZENDE, Sonaly Cristina. O saneamento no Brasil: políticas e interfaces. Belo
horizonte: UFMG, 2008.
9º PERÍODO
ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO
Carga horária: 60 horas aula
Objetivos:
Propiciar conhecimentos técnicos relacionados à ergonomia e segurança do
trabalho aplicados ao setor da construção civil.
Ementa:
Conceituação de acidente de trabalho. Estrutura brasileira de prevenção de
acidentes de trabalho. Tipos, causas e riscos de acidentes de trabalho. EPI e EPC.
93
NR 18. Programas e serviços de segurança e saúde ocupacional. Metodologia da
ação prevencionista. Mapa de risco. Primeiros socorros.
Bibliografia Básica:
ATLAS - Manuais de Legislação Atlas. Segurança e medicina do trabalho. 48ª
Ed. São Paulo: Atlas, 2000.
CAMPOS,
Armando.
Prevenção
e
controle
de
risco
em
máquinas,
equipamentos e instalações. 6ª Ed. São Paulo: SENAC, 2012.
GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4ª Ed.
Porto Alegre: Bookmam, 1998.
Bibliografia Complementar:
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes.
BARBOSA, Filho Antonio Nunes. Segurança do trabalho e gestão ambiental 2ª
Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 1993.
PINI EDITORA. Manual de Utilização – EPS na Construção Civil. 1ª Ed. São
Paulo: PINI, 2006
BRANDIMMILLLER, Primo. A. Perícia judicial em acidentes e doenças do
trabalho. São Paulo: SENAC, 1996.
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Ensinar noções de cálculo, dimensionamento, processos de fabricação e técnicas
de montagem de estruturas de madeira. Transmitir aos alunos conhecimentos
gerais sobre as estruturas de madeira.
Ementa:
Características físicas e mecânicas das madeiras. Dimensionamento: solicitações
de compressão e tração, cisalhamento e flexão. Ligações estruturais e detalhes
construtivos. Peças compostas - produtos derivados da madeira.
Bibliografia Básica:
PFEIL, Walter. Estruturas de madeira. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2003.
CALIL Junior, C.; LAHR, F. A. R.; DIAS, A. A. Dimensionamento de Elementos
Estruturais de Madeira. 1 ª Ed. Barueri: Manole, 2003.
94
MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de
madeira. 3ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
Bibliografia Complementar:
REBELLO, Yopanan. Estruturas de Aço, Concreto e Madeira. 1ª Ed. São Paulo:
Zigurate.
SH FORMAS, ESCORAMENTOS E ANDAIMES. Manual SH de Formas para
Concreto. 1ª Ed. São Paulo: PINI, 2008.
NENNEWITZ, Ingo; NUTSCH, Wolfgang. Manual de Tecnologia da Madeira. 2ª
Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2012.
CALIL JUNIOR, Carlito; MOLINA, Julio Cesar. Coberturas em Estruturas de
Madeira. 1ª Ed. São Paulo: PINI, 2010.
NEGRÃO, João. Projecto de estruturas de madeira. Lisboa: Publindustria. 2009.
(português de Portugal)
EMPREENDEDORISMO
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Implantar e gerenciar empresas na área da Engenharia Civil.
Ementa:
Empreendedorismo, organização interna e planejamento do trabalho em empresas
de Engenharia Civil.
Bibliografia Básica:
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em
negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2005/2008.
FIALHO,
Francisco
Antonio
Pereira.
Empreendedorismo
na
era
do
conhecimento. Visual Books, 2006.
CHIAVENATO,
Idalberto.
Empreendedorismo:
dando
asas
ao
espírito
empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2008.
Bibliografia Complementar:
KUAZAQUI, Edmir. Liderança e criatividade em negócios. São Paulo:
Thompson, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro:
Campus, 2010.
95
VÁRIOS AUTORES. Práticas de Empreendedorismo. 1ª Ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2012.
LEITE, Emanuel Ferreira. O Fenômeno do Empreendedorismo. 1ª Ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.
PEIXOTO FILHO, Heitor Mello. Empreendedorismo de A a Z. 1ª Ed. Saint Paul,
2011.
CUSTOS E PLANEJAMENTO DE OBRAS
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Propiciar conhecimentos técnicos relacionados ao planejamento e controle de
construções prediais.
Ementas:
Conceitos Básicos PCP; Estrutura do PCP – Limitações e tarefas de planejamento
e controle; Formas de Planejamento; Capacidade Produtiva; Programação da
Produção; Planejamento e Controle de Projetos.
Bibliografia Básica:
VARALLA, Ruy. Planejamento e controle de obras. 1ª Ed. São Paulo: Nome da
Rosa, 2003.
LIMMER, Carl V. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e obras.
Rio de Janeiro: LTC, 1997.
TISAKA, MAÇAHIKO. Orçamento na Construção Civil. 2ª Ed. São Paulo: PINI,
2011.
Bibliografia Complementar:
BERNARDES, Maurílio Moreira e Silva. Planejamento e controle da produção
para empresas da construção civil. 1ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
COLDMAN, Pedrinho. Introdução ao planejamento e controle de custos na
construção civil brasileira. 4ª Ed. São Paulo: PINI, 2004.
DIAS, Paulo R. V. Engenharia de custos: uma metodologia de orçamentação
para obras civis. 6ª Ed. Itaperuna: Hoffmann, 2006.
VARIOS AUTORES. Mestre de Obras – Gestão Básica para Construção Civil.
1ª Ed. São Paulo: Érica, 2011.
MATTOS, Aldo Doria. Planejamento e Controle de Obras. 1ª Ed. São Paulo: PINI,
2010.
96
ESTRUTURAS METÁLICAS
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Ensinar noções de cálculo, dimensionamento, processos de fabricação e técnicas
de montagem de estruturas metálicas. Transmitir aos alunos conhecimentos gerais
sobre as estruturas de aço.
Ementa:
Estruturas de aço: características das estruturas metálicas, fabricação, noções de
métodos de cálculo, ligações e noções de projeto.
Bibliografia Básica:
FONSECA, Antônio Carlos. Estruturas metálicas: cálculos, detalhes, exercícios
e projetos. 2ª Ed. São Paulo: Edgard Blutcher, 2005.
PUGLIESI, Márcio. Estruturas metálicas. São Paulo: Hemus, 2005.
PFEIL, Walter. Estruturas de aço: dimensionamento prático. 8ª Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
Bibliografia Complementar:
DIAS, L. A. M. Aço e arquitetura: estudo de edificações no Brasil. São Paulo:
Zigurate, 2001.
PFEIL, Walter. Estruturas de aço em situação de incêndio: conforme as
normas brasileiras. São Paulo; Zigurate, 2001.
SILVA, Valdir Pignatta e. Estruturas de aço para edifícios: aspectos
tecnológicos e de concepção. São Paulo: Edgar Blucher, 2010.
DIAS. L. A. M. Estruturas de Aço: conceitos, técnicas e linguagem. 10ª Ed. São
Paulo: Zigurate, 1997.
REBELLO, Yopanan C. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da
expectativa dimensional. São Paulo: Zigurate, 2005.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Carga Horária: 280 horas aula
Objetivos:
O estágio supervisionado objetiva garantir ao aluno o contato com a prática e com
a realidade fora do âmbito da instituição, proporcionando experiências que
complementem os ensinamentos da faculdade através de um aprendizado prático
97
em locais que tenham atividades compatíveis com o curso. Assim, o estágio
supervisionado pretende possibilitar um balanceamento entre a técnica e a
realidade de trabalho, permitindo que através da participação em situações reais de
vida e do trabalho de seu meio, um amadurecimento social, comportamental,
tecnológico e intelectual.
10º PERÍODO
LOGÍSTICA E TRANSPORTES
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Garantir aos alunos noções básicas sobre a logística, com especial ênfase para a
atividade de Transporte, as características e a aplicação de cada modal de
transporte. Permitir o estudo do planejamento, operação e controle dos sistemas
produtivos, entendendo a logística como uma estratégia de desenvolvimento
empresarial. Situar a importância da logística no atual cenário de economia global e
competitiva.
Ementa:
As origens da logística, definição, evolução histórica dos transportes, logística e
transportes, modalidades de transporte e sua utilização competitiva, apresentação
de cargas, logística e estoques, canais de distribuição física, distribuição de bens e
serviços, logística e decisões em empresas, operadores logísticos, comércio
regional e exterior.
Bibliografia Básica:
BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 5ª Ed. São Paulo:
:Bookman Companhia ED, 2006.
SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKY, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de suprimentos Projeto e Gestão. 2ª Ed. São Paulo: Bookman Companhia ED, 2010.
CAIXETA-FILHO, José Vicente; MARTINS, R. S.; FILHO, J. V. C. Gestão Logística
do Transporte de Cargas. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
DIAS, Marco Aurélio. Logística, transporte e infraestruturas. São Paulo: atlas,
2012.
98
BARAT, J. Logística, Transporte e Desenvolvimento Econômico. 1ª Ed. São
Paulo: CLA, 2007.
BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de
Materiais, Distribuição Física. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 1993.
FLEURY, P. F.; FIGUEIREDO, K. F.; WANKE, P.. Logística e Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
BOZUTTI, Daniel Fernando. Logística: visão global e picking. São Carlos/SP:
UFSCAR, 2014.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Propiciar conhecimentos técnicos relacionados aos materiais e procedimentos de
recuperação de estruturas aplicados ao setor das construções prediais.
Ementa:
Conceito de patologia aplicado às construções; Manifestações patológicas de
alvenaria e revestimentos; Patologias do concreto armado; Técnicas para inspeção
e diagnóstico de danos nas estruturas; Materiais e Técnicas para reparo e reforço
de
estruturas. Aspectos
sobre as
Obras
de Reparação de Estruturas:
Planejamento, produção e controle de qualidade.
Bibliografia Básica:
SOUZA, Vicente Custódio M. RIPPER, Thomaz. Patologia, recuperação e reforço
de estruturas de concreto. 1ª Ed. São Paulo: PINI, 1998.
BERTOLINI, Luca. Materiais de Construção – Patologia / Reabilitação /
Prevenção. 1ª Ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
THOMAZ, Ercio. Trincas em edifícios. 1ª Ed. São Paulo: PINI, 1989.
Bibliografia Complementar:
MARCELLI, Mauricio. Sinistros na construção civil. 1ª Ed. São Paulo: PINI, 2007.
FOFANO, Socrates; JAMBO, Hermano Cezar Medaber. Corrosão. 2ª Ed. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
SILVA, Paulo Fernando A. Manual de Patologia e Manutenção de Pavimentos.
2ª Ed. São Paulo: PINI, 2008.
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da. Acidentes estruturais na construção civil
vol.1. 1ª Ed. São Paulo: PINI, 1996.
99
CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da. Acidentes estruturais na construção civil.
vol. 2. 1ª Ed. São Paulo: PINI, 1996.
OBRAS DE ARTE
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Apresentar os fundamentos necessários à modelagem, projeto e detalhamento de
pontes.
Ementa:
Conceitos gerais, classificação das pontes. Elementos básicos para o projeto.
Solicitações nas pontes. Superestrutura: distribuição dos esforços no tabuleiro e
vigamento principal, trem-tipo, envoltória das solicitações em pontes rodoviárias e
ferroviárias, deformações das vigas principais, dimensionamento. Meso-estrutura:
esforços nos pilares, dimensionamento. Infra-estrutura: fundações diretas, estacas
e tubulões, Cálculo dos esforços, dimensionamento. Projeto de uma ponte.
Bibliografia Básica:
LEONHARDT, F. Construções de Concreto: princípios básicos da construção
de pontes de concreto. Volume 6 Rio de Janeiro: Editora Interciência.
MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de Concreto Armado. 1ª Ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 2008.
FREITAS, Moacyr de. Infra-estrutura de Pontes de Vigas. 1ª Ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 2001.
Bibliografia Complementar:
CONNOR, C. O. Pontes – Superestruturas Vol. 1 , Livros Técnicos e Científicos
Editora LTDA.
CONNOR, C. O. Pontes – Superestruturas Vol. 2, Livros Técnicos e Científicos
Editora LTDA.
Associação de normas técnicas – ABNT. NBR – 7187 – 2003. Projeto de pontes de
concreto armado e de concreto protendido – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT,
2003.
PINHO, Fernando Ottoboni. Manual de construções em aço: pontes e viadutos
em vigas mistas. IBS, 2007.
MASON, Jayme. Pontes metálicas e mistas em viga reta. Rio de Janeiro: LTC,
1976.
100
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Proporcionar ao aluno conhecimentos a respeito do de resíduos sólidos urbanos.
Fornecer informações sobre as unidades que compõem um sistema de limpeza
pública e de destinação dos resíduos sólidos. Fornecer ferramentas para que se
possa planejar, projetar e operar um sistema que possa resolver os problemas
existentes.
Ementa:
Introdução. Características dos resíduos sólidos. Aspectos sociais, sanitários e
ambientais. Acondicionamento, armazenagem e transporte interno. Coleta e
transporte. Processamento e destinação final do lixo. Serviços complementares e
manutenção da limpeza pública. Resíduos sólidos industriais ou perigosos.
Organização, administração e aspectos legais e institucionais.
Bibliografia Básica:
RIBEIRO, Daniel Veras; MORELLI, Márcio Raymundo. Resíduos sólidos:
problema ou oportunidade? Rio de Janeiro: Interciência, 2009.
JACOBI, Pedro. Gestão compartilhada dos resíduos sólidos no Brasil. São
Paulo: Annablume, 2006.
NAGALLI, André. Gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil. São
Paulo: oficina textos. 2014.
Bibliografia Complementar:
REVEILLEAU, Ana Célia Alves de Azevedo. Gestão compartilhada dos resíduos
sólidos. São Paulo: Habilis, 2008.
MUHRINGER,
Sônia
Maria;
RIOS,
Mateus;
SHAYER,
Michelle.
Lixo
e
sustentabilidade. São Paulo: Ática, 2008.
MARQUES NETO, José da Costa. Gestão dos resíduos sólidos de construção e
demolição no Brasil. São Carlos: Rima, 2005.
PEREIRA NETO, João Tinoco. Gerenciamento do lixo urbano: aspectos
técnicos e operacionais. Viçosa: UFV, 2007.
NASCIMENTO NETO, Paulo. Resíduos sólidos urbanos. São Paulo: Atlas, 2013.
101
RELAÇÕES ÉTNICAS E RACIAIS: DIÁLOGOS COM A CULTURA AFROBRASILEIRA E INDÍGENA
Carga horária: 40 horas aula
Objetivos:
Fornecer aos discentes instrumentos para análise das relações étnicas e raciais a
partir de um histórico de como os afrodescendentes foram e são tratados em nosso
meio, seja pelo viés da discriminação, seja pela ausência de políticas públicas que
correspondam às sua reais necessidades. Desenvolver atitudes, posturas e valores
que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de
interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos
direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da
democracia brasileira.
Ementa: A construção histórica da idéia de raça. Identidade africana.
Desigualdades raciais e realização socioeconômica: uma análise das mudanças
recentes. Cultura afro-brasileira e africana. Cultura indígena.
Bibliografia Básica:
FREYRE Gilberto. Casa grande e senzala. São Paulo: Global, 2005.
FREYRE Gilberto. Sobrados e Mucambos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Editora Record,
1990.
SANTOS, GEVANILDA GOMES. Relações raciais e desigualdades no Brasil.
Selo Negro, 2009.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. O espetáculo das raças. São Paulo:
Companhia das Letras, 1993.
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os índios na história do Brasil. Rio de
Janeiro: FGV, 2010.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1999. 11ª ed. Brasília:
Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1999.
BRASIL. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003 que altera a Lei 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
“História e cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, 2003.
FERREIRA, Ricardo Francklin. Afro-descendente: Identidade em construção.
Rio de Janeiro - RJ: Pallas, 2000.
102
PRÁTICAS EM GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Carga horária: 40 horas aula
Objetivos:
Fornecer aos discentes bases teóricas que os levem a pensar a problemática
ambiental e a relação necessária entre sociedade e ambiente.
Ementa: Diretrizes da gestão e educação ambiental. A função da educação
ambiental
nos
currículos
de
graduação.
Imposições
do
desenvolvimento
ecologicamente sustentado à educação ambiental. A relação com o ensino e a
pesquisa. Tópicos em legislação ambiental. Metodologias e práticas de projetos
ambientais. Estudos dos problemas ambientais urbanos. A questão ambiental sob o
enfoque econômico. O crescimento econômico e as políticas de recursos
ambientais. O desenvolvimento de programas de gestão ambiental. Sistemas de
gestão ambiental e suas alternativas. Reciclagem dos materiais. Redução do
impacto ambiental das atividades humanas sobre os recursos naturais.
Bibliografia Básica:
ABREU C. A. C.; HENRIQUES FILHO, T. H. P.; ROCHA, J. C. de C. (coords.).
Política nacional do meio ambiente. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.
DIAS, G. F. Educação Ambiental – Princípios e Práticas. 8ª e 9ª ed. São Paulo:
Gaia, 2003 e 2004.
PHILIPPI JR, A.; PELICIONI, M. C. F. Educação Ambiental e Sustentabilidade.
Barueri: Manole, 2005.
Bibliografia Complementar:
CAMARGO, A. L. Desenvolvimento Sustentável. Campinas: Papirus, 2003.
DIAS, G. F. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. 2a ed. São
Paulo: Gaia, 2006.
GUIMARAES, M. Caminhos da Educação Ambiental. São Paulo: Papirus, 2006.
KAIRALLA, C. A. A; MESTRINER, M. N.; FERREIRA, N. M. Meio Ambiente. 1a ed.
São Paulo: Ícone, 2003.
LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO R. S. Sociedade e Meio
Ambiente: a Educação Ambiental em Debate. 2a ed. São Paulo: Cortez, 2002.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Carga horária: 280 horas aula
103
Objetivos:
Elaborar e apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso com a orientação de
um ou mais professores do curso.
Ementa: Apresentação do planejamento do Trabalho de Conclusão de Curso.
Desenvolvimento das etapas do Trabalho de Conclusão de Curso. Conclusão do
Trabalho de Conclusão de Curso. Apresentação e defesa do Trabalho de
Conclusão de Curso.
OPTATIVA
ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Proporcionar ao aluno, conhecimentos teóricos e práticos para que possa
especificar materiais, projetar estrutura e elaborar planilhas orçamentárias
referentes a pavimentos de concreto asfáltico e de cimento portland.
Ementa: Sistemas de transportes. Estudos de tráfego rodoviário. Capacidade e
nível de serviço (para rodovias de pista simples e duas faixas de tráfego). Projeto
geométrico de rodovias. Estudo de traçado. Estudos topográficos. Projeto
geométrico. Projeto de interseções. Projeto de terraplanagem. Projeto de
sinalização. Projetos finais de engenharia. Plano de execução de Obras. Locação.
Máquinas e Equipamentos. Técnicas de construção. Supervisão de obras.
Conservação. Orçamento.
Bibliografia Básica:
BALBO, José Tadeu. Pavimentos de concreto. São Paulo: oficina de textos, 2009.
VIEIRA, Álvaro. Estradas: projeto geométrico e de terraplanagem. São Paulo:
interciência, 2010.
PIMENTA, Carlos R. T. Projeto geométrico de rodovias. 2. Ed. São Paulo: Rima,
2004.
Bibliografia Complementar:
BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica. 1ª Ed. São Paulo: Oficina de
Textos, 2007.
104
SENÇO, Wlastemiler de. Manual de Técnicas de Pavimentação, Vol 2. 1ª Ed.
São Paulo: PINI, 2001.
PESSOA JUNIOR, ELCI. Manual de obras rodoviárias e pavimentação urbana.
São Paulo: PINI, 2014.
XEREZ NETO, Jary. Pavimentos de concreto para tráfego de máquinas
ultrapesadas. São Paulo: Pini, 2013.
SILVA, Paulo Fernando A. Manual de Patologia e Manutenção de Pavimentos.
São Paulo: Pini, 2008.
Manuais de Projetos Rodoviários – DNIT.
LIBRAS
Carga horária: 80 horas aula
Objetivos:
Abordar as mais freqüentes questões que envolvem a prática docente nos diversos
níveis da educação básica e a inclusão pedagógica de pessoas com deficiência.
Analisar os desafios postos à formação docente, no que diz respeito à construção
de um espaço educacional inclusivo e propõe o uso de estratégias diferenciadas
para o ensino.
Ementa: A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), na perspectiva da educação
inclusiva e da educação bilíngüe, priorizando o desenvolvimento dos alunos e o
processo de aprendizagem. A LIBRAS a partir dos estudos semióticos e
lingüísticos, destacando-a como a primeira língua da pessoa surda. Distinção dos
aspectos estruturais e pragmáticos da Língua Portuguesa e de LIBRAS.
Bibliografia Básica:
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de & GÓES, Maria Cecília Rafael de. (org.)
Surdez: processos educativos e subjetividade. São Paulo: Ed. Lovise, 2000.
SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem no mundo dos surdos. São Paulo.
Companhia das Letras, 1998.
SKLIAR, Carlos (org.). A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Ed.
Mediação, 1998.
Bibliografia Complementar:
CANDU, V. M. F. (org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1993.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.
105
NOVAES, Edmárcius Carvalho. Surdos: educação, direito e cidadania. São
Paulo: Wak, 2010.
QUADROS, R. M. de Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre. Artmed, 1997.
VEIGA, I. P. A.; ARAUJO, José C. S.; KAPUZINIAK, Célia. Docência: uma
Construção Ético-Profissional. Campinas: Papirus, 2005.
10. Forma de integração entre Teoria e Prática: Metodologias Ativas de
Aprendizagem
Juntamente com o conteúdo programático ministrado, o professor deverá
apresentar e explorar problemas reais, e ao desenvolver a solução agregar os
conteúdos relacionados. Esse método tende a estimular os alunos, pois passam a
entender porque estão aprendendo determinado conhecimento. Também a
memória tende a melhor armazenar resoluções de problemas, em detrimento a
meros conteúdos programáticos.
Definir Metodologias de Ensino Ativas não é uma tarefa fácil. O termo pode ter
significados diferentes para diferentes pessoas. Para alguns, chega a ser
redundante, uma vez que é impossível aprender alguma coisa passivamente. É um
termo amplo, que se refere a qualquer metodologia que exija dos estudantes algo a
mais do que simplesmente sentar e ouvir um professor.
Para compreender melhor esta metodologia, o mais apropriado é entender como
utilizar e se beneficiar da sua utilização em sala de aula. A principal diferença em
relação ao ensino tradicional, onde o aluno simplesmente senta, lê, escuta e toma
notas, é o engajamento dos estudantes em discussões, solução de problemas,
debates, questionamentos, experimentação e análise de casos. Os professores
passam a atuar como guias para auxiliar na compreensão do conhecimento e
aplicar a informação.
O estudo e a utilização destas metodologias não é recente. Estudo realizado por
Edgard Dale em 1946, cujos resultados são apresentados no gráfico abaixo, já
106
confirmavam a maior retenção do conhecimento em relação à forma tradicional de
ensino.
São inúmeras as vantagens pela adoção destas metodologias de ensino, como o
desenvolvimento do pensamento crítico, aumento da retenção e transmissão do
conhecimento, maior motivação e melhora das relações interpessoais.
Além disso, pesquisas indicam que há uma maior responsabilidade dos estudantes
com seu próprio aprendizado e uma motivação maior para estar presente e
participar das aulas ministradas com metodologias de ensino ativas. As
metodologias podem ser diferentes em cursos diferentes e em disciplinas
diferentes.
A Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu estuda a metodologia e preparase para sua utilização desde o início do ano de 2012. Grandes nomes brasileiros do
assunto foram contratados para ministrar cursos e workshops para o corpo docente
da instituição, como o professor Dr. Álvaro Neves da Universidade Federal de
107
Viçosa e o professor Dr. Paulo Zucollotto da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas.
Foram implementados grupos de estudo, participação em seminários sobre o tema
e visita a instituições de ensino que se destacam na metodologia, como a
Universidade de MacMaster no Canadá, onde foi criada a metodologia de
Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem Based Learning - PBL).
Os grupos de estudos da FACIG analisaram inúmeras das práticas disponíveis
para decidir quais implantar, dentre àquelas mais adequadas à realidade brasileira
e regional. Nos Estados Unidos, por exemplo, está em evidência a metodologia
Flipped Classroom, onde o método de ensino é invertido, com os alunos estudando
fora da sala de aula, geralmente online, realizando os "trabalhos de casa" em sala
de aula. Como esta é uma metodologia que demanda muito tempo de dedicação
fora da sala de aula para assistir às aulas, não foi adotada respeitando a realidade
regional, onde a maioria dos estudantes trabalham durante todo o dia, assistindo as
aulas no período noturno, não possuindo tempo para assistir a todas as aulas fora
do horário noturno.
Assim, foram selecionadas para implantação na Faculdade de Ciências Gerenciais
de Manhuaçu as metodologias Aprendizagem Baseada em Problemas, Método
Audiovisual, Aprendizagem Baseada em Equipe, Projetos, Método de Caso,
Classroom Response Systems e Júri Simulado / Debate.
A partir do segundo semestre de 2013, 20% de todas as aulas na FACIG passaram
a ser ministradas por metodologias de ensino ativas, tendo os professores a
liberdade em elaborar os programas de ensino das disciplinas mesclando estas
seis metodologias selecionadas. Cada uma destas seis metodologias selecionadas
possui um grupo de professores multiplicadores, que ficam disponíveis para
solução de dúvidas e direcionamento dos demais, como também ministram todo
início de semestre workshops para os novos professores.
Em breve, a instituição terá 50% das suas aulas ministradas com metodologias de
ensino ativas.
108
Essa metodologia visa garantir a ideal integração entre teoria e prática tão
necessária em nosso ensino superior.
11. Formas de Realização da Interdisciplinaridade
As unidades curriculares: Projeto Interdisciplinar e Estágio Supervisionado fazem
do ensino uma prática, sendo estas formas de interdisciplinaridade capazes de
levarem o conteúdo e a ciência visto em sala de aula para a realidade do
educando.
No decorrer do curso também são realizadas diversas atividades que levam o aluno
a capacidade de dialogar com as diversas áreas do conhecimento, fazendo
entender o saber como um todo e não partes, ou fragmentações, voltadas para a
sua formação individual e profissional.
12. Metodologia
12.1. Acompanhamento e Avaliação
O rendimento escolar do aluno, em cada disciplina, é verificado pela sua
assiduidade e eficiência nos estudos em cada semestre. A freqüência às aulas e
demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória,
vedado o abono de faltas. Independente dos demais resultados obtidos é
considerado reprovado na disciplina o aluno que não tenha freqüência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas de cada
disciplina.
A verificação e o registro da freqüência cabe ao professor, e seu controle, à
Secretaria Geral. Segundo as normas regimentais, fica impedido de prestar exame
final, quando houver, o aluno que tenha faltado a mais de 25% (vinte e cinco por
cento) das atividades programadas na disciplina, ficando, então, automaticamente
reprovado na mesma. O aproveitamento escolar será avaliado por meio do
acompanhamento contínuo do aluno, competindo ao professor elaborar os
109
exercícios escolares sob a forma de provas, seminários, testes e determinar
trabalhos, bem como julgar-lhes os resultados. Os pontos cabíveis em cada
atividade serão graduados de 0 (zero) a 100 (cem), considerando-se como
resultado final da disciplina a soma resultante dos pontos obtidos. Será
considerado aprovado o aluno que, na respectiva disciplina, obtiver a soma de
pontos igual ou superior a 60 (sessenta) e o mínimo de 75% (setenta e cinco por
cento) de freqüência às aulas e demais atividades programadas. Uma outra
avaliação da disciplina (exame final) será facultada ao aluno que obtiver no
conjunto das avaliações de uma mesma disciplina, ao longo do período letivo,
resultado igual ou superior a 50 pontos e inferior a 60 pontos, considerando-se,
como resultado final, se aprovado, 60 pontos.
12.2. Atendimento ao Discente
Em auxilio ao discente em sua trajetória acadêmica, a Faculdade de Ciências
Gerenciais de Manhuaçu – FACIG - tem como política institucional a prática de
mecanismo de nivelamento com vistas a favorecer o desempenho de forma integral
e continuada. Esse mecanismo é compreendido pelo Programa Intensivo de
Nivelamento – PIN e pelo Programa de Correção de Deficiências - PCD.
O PIN é uma atividade programada com vistas ao atendimento aos acadêmicos
entrantes e tem como estratégia de ação uma programação diferenciada onde são
desenvolvidas atividades de apoio a demanda de desconhecimento das estruturas
e dinâmicas institucionais; desnivelamento de conteúdo programático e ansiedade
pela nova situação pessoal de ingresso no ensino superior. Para dar atenção às
demandas usualmente encontradas, foram desenvolvidas atividades direcionadas:
- Simpósio de Boas Vindas, onde são apresentadas aos alunos as instalações da
instituição; o coordenador de cada um dos cursos superiores oferecidos, bem como
seus horários de atendimento aos discentes; o regimento da instituição; o
funcionamento dos órgãos colegiados; o regimento da biblioteca; o serviço de
orientação pedagógica e são ministradas palestras motivacionais para os
ingressantes em um curso superior.
110
- Reunião com a responsável pelo serviço de orientação pedagógica da instituição,
onde é apresentado seu funcionamento, formas de agendamento e resultados
esperados.
- Aulas específicas de português, matemática, cálculo I e de introdução à
informática, que são ministradas gratuitamente em horário distinto ao horário das
aulas, visando permitir a participação de todos os necessitados ou interessados.
Estas aulas objetivam oferecer suporte às disciplinas oferecidas nos cursos
superiores ofertados pela instituição, cobrindo lacunas provenientes do ensino
médio e também deficiências encontradas em ingressantes afastados a muito
tempo das salas de aula.
As atividades do PIN seguem calendário específico, disponibilizado na internet e
nos quadros de aviso da instituição.
O PCD é um programa que acontece por demanda, objetivando auxiliar aqueles
acadêmicos com deficiências identificadas em conteúdos específicos. Em um
primeiro momento, os alunos são direcionados para os monitores do respectivo
curso. Não sendo sanadas as deficiências, são ofertadas pela coordenação de
curso aulas de revisão e / ou de reforço visando evitar dificuldades no desempenho
do discente ao longo do curso. A identificação destas dificuldades acontece por
manifestação espontânea do próprio aluno, pela análise das notas de trabalhos e
de provas realizados e também por indicação específica do professor de
determinada disciplina. Este programa possui o mérito de ser flexível de acordo
com a demanda detectada, podendo ser implementado a qualquer tempo.
Os dois mecanismos de Nivelamento - PIN e PCD - implantados pela instituição se
desenvolvem de modo inter-setorial, contando com a participação efetiva de vários
segmentos da Instituição, principalmente do serviço de orientação pedagógica, das
coordenações e colegiados de curso.
Os programas desenvolvidos são arquivados em relatórios substanciados, sendo
analisados periodicamente tendo como base a análise dos pontos positivos e
pontos negativos, visando estar sempre servindo como mecanismos de
nivelamento efetivo e eficiente.
111
13. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso Superior de Engenharia Civil foi
criado buscando envidar esforços de alta qualidade na implementação e
consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. O NDE foi constituído visando
atender ao disposto pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES). É um componente de curso composto pelo coordenador do curso e por
um grupo de docentes, com participação ativa na elaboração e na implantação do
Projeto Pedagógico do Curso. Nesse sentido, possui função eminentemente
pedagógica,
destacando
as
seguintes
atribuições:
(1)
contribuir
para
a
consolidação do perfil profissional do egresso do curso; (2) atuar visando a
obtenção dos objetivos do curso por parte dos discentes; (3) zelar pela integração
curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no
currículo; (4) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa
e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do
curso; e (5) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o
curso. O NDE reuni, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu
presidente, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que
convocado ou pela maioria de seus membros.
14. Programa de Monitoria
A monitoria, componente da Política Institucional da IES, é entendida como
instrumento para a melhoria do ensino da graduação, por meio do estabelecimento
de novas práticas e experiências pedagógicas que visem fortalecer a articulação
entre teoria e prática Assim, foi criado o programa de Bolsa de Monitoria,
remunerado, que insere alunos regularmente matriculados nos cursos de
graduação da FACIG em atividades relacionadas do curso.
A seleção para monitores acontece semestralmente, através de edital previamente
divulgado, contendo todas as atribuições referentes às atividades a serem
desenvolvidas, valores e vigência da bolsa.
112
De maneira geral, podemos enumerar as seguintes atribuições dos monitores:
•
Colaborar com o docente no desempenho de tarefas didáticas, tais como:
preparação de aulas práticas, aplicação de exercícios, trabalhos escolares, e outros
de natureza similar;
•
Auxiliar os alunos na realização de trabalhos práticos ou experimentais,
sempre que compatível com seu grau de conhecimento e experiência;
•
Cooperar no atendimento e orientação aos alunos, visando sua adaptação e
maior integração na Faculdade;
•
Identificar eventuais falhas na execução do processo de ensino-
aprendizagem, propondo ao professor medidas alternativas; e
•
Apresentar relato de sua experiência, ao final das atividades programadas,
em forma de relatório.
É vedado ao monitor o exercício da docência, a realização de atividades de
responsabilidade exclusiva do professor, tal como assentamento de freqüência e
dos conteúdos no diário de classe, e as de caráter administrativo. Além disso, as
atividades programadas para o monitor não poderão estar sobrepostas ao seu
horário de aula em que esteja matriculado.
Ao professor, orientador de monitoria cabe as seguintes atribuições:
•
Orientar o monitor no desempenho das atividades programadas;
•
Capacitar o monitor no uso de metodologias de ensino/aprendizagem
adequadas à sua atuação nas atividades propostas;
•
Promover o aprofundamento dos conhecimentos do monitor quanto aos
conteúdos da disciplina;
•
Avaliar, de forma contínua, o desempenho do monitor através de critérios
previamente estabelecidos, e que sejam do conhecimento do monitor;
•
Identificar falhas eventuais no Programa de Monitoria, propor mudanças e
encaminhá-las para a Coordenação de Curso.
113
15. Infraestrutura
Neste item, apresenta-se toda a infra-estrutura física e acadêmica, além, da
infraestrutura para portadores de necessidades especiais da Faculdade de
Ciências Gerenciais de Manhuaçu.
15.1. Espaço Físico Existente
Em 2012 foi inaugurado o novo campus da FACIG no bairro Alfa Sul com o intuito
de proporcionar um melhor ambiente para os discentes. Devido à demanda
regional por profissionais capacitados a FACIG disponibilizou novos cursos, por
exemplo, de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo havendo, portanto, a
necessidade de um novo espaço. O campus recebeu o nome “Edifício Aloísio
Teixeira Garcia” em homenagem ao mantenedor da instituição.
A estrutura física é um dos pontos fortes da instituição e constitui-se em um dos
mais belos e sofisticados campi do Estado de Minas Gerais. Sua construção foi
específica para a prática do ensino, com salas amplas e arejadas visando uma
melhor prática do processo ensino/aprendizagem, com um melhor conforto para os
discentes, docentes, servidores e comunidade em geral.
O prédio foi projetado para atender as especificidades dos cursos dos cursos
superiores com salas específicas para desenho, sala de conforto, laboratórios de
química e física, conta ainda com laboratório de informática com equipamentos de
qualidade. Sua estrutura é composta por três andares mais um anexo composto
por lanchonete, banheiros, área de convivência, sala de Xerox e laboratório de
materiais e construção. Atende às exigências de acessibilidade aos portadores de
necessidades especiais, com elevador, piso tátil e banheiros especiais.
114
No quadro abaixo está especificado o tamanho de cada local:
Dependências
2
Quantidade
m
Sala de Direção
01
12,95
Salas de Coordenação
03
54,10
Sala de Professores
01
36,00
Sala de Reunião
01
36,00
Salas de Aulas
12
648,90
Sala de pranchetas
02
108,10
Sala de desenho
02
140,66
Sanitários
10
143,38
Cantina mais dependências
01
27,73
Praça de Alimentação/Área de Lazer/Convivência
01
536,40
Hall de entrada e área de circulação
01
425,12
Central de Cópias
01
13,93
Laboratório de Informática
02
72,00
Almoxarifado Informática
01
8,55
Laboratório de Física
01
68,58
Laboratório de Química
01
68,58
Laboratório de Materiais e Construções
01
106,70
Biblioteca
01
159,73
Cozinha com despensa
01
11,60
Secretaria da IES
01
54,05
Salas de arquivo
03
26,10
Estacionamento dos colaboradores e professores
01
836,00
15.2. Infraestrutura Tecnológica
Possibilitar aos discentes bem como ao corpo docente o acesso aos recursos
tecnológicos e pedagógicos no processo de constructo do conhecimento.
Desenvolvendo assim a educação com o ingresso da tecnologia da informação e
utilização de sites, hardwares e softwares. É uma forma de atualizar tanto discentes
quanto docentes sobre ferramentas e conteúdos atuais no processo de informação,
propiciando assim a inclusão digital dos mesmos.
Uma das maiores preocupações da FACIG é criar subsídios para que o processo
de ensino-aprendizagem encontre recursos que o torne o mais dinâmico possível.
115
Para tanto, um dos maiores investimentos da Instituição é a manutenção de
equipamentos modernos, com programas atualizados e que permitam o
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
Assim sendo, nos dois campi da FACIG tem-se a preocupação de sempre oferecer
equipamentos que estão dentro da demanda de cada curso. A infraestrutura
tecnológica do campus Ilha de Excelência encontra-se dividida em:
No campus Alfa Sul tem-se a seguinte estrutura:
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Laboratório (nº e/ou nome) Área(m²) m² por estação
m² por aluno
01
36
1,80
1,00
Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou dados)
Sistema Operacional Windows 7 Home Basic 64 Bits, AutoCad 2012 Português
Original; Avast Antivirus 2015 Free; Google SketchUp 8; Microsoft Office 2007
Original; Adobe Reader X (11.0.09); WinRar 5.11 (64 Bits); Spybot - Search &
Destroy; SkypeTM ; CutPDF Writer 3.0; Nero 7 Essentrials; VisualG 2.5; Graph;
Ftool; Aimsun; Google Earth e DataGeosis - Software de Topografia e Geodésia.
Qtde
20
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Especificações
Dell Vostro 260S, Processador Intel(R) core(TM) I3-2120, HD 320Gb, 4Gb
de RAM, placa de rede, teclado, mouse, monitor 17 polegadas e acesso à
internet.
01
Lousa branca para pincel atômico.
01
Ar condicionado.
01
Ventilador parede.
40
Cadeiras
20
Mesas
116
Laboratório (nº e/ou nome)
Área(m²) m² por estação
m² por aluno
02
36
1,80
1,13
Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou dados)
Sistema Operacional Windows 7 Home Premium 64 Bits, AutoCad 2012 Português
Original; Avast Antivirus 2015 Free; Google SketchUp 8; Microsoft Office 2007
Original; Adobe Reader X (11.0.09); WinRar 5.11 (64 Bits); Spybot - Search &
Destroy; SkypeTM ; CutPDF Writer 3.0; VisualG 2.5; Graph; Ftool; Aimsun; Google
Earth e DataGeosis - Software de Topografia e Geodésia.
Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)
Qtde
Especificações
Dell Vostro 270S, Processador Intel(R) core(TM) I5-3450S, HD 1Tb, 4Gb de
20
RAM, placa de rede, teclado, mouse, monitor 17 polegadas e acesso à
internet.
01
Lousa branca para pincel atômico.
01
Ar condicionado.
40
Cadeiras
20
Mesas
15.2.1. Laboratórios Específicos do Curso:
LABORATÓRIO DE CONFORTO E METROLOGIA
DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS EXISTENTES
Descrição de Equipamentos e Estrutura
Quantidade
Armário com 02 portas, pequeno
01
Banco alto
12
Cadeira de estudante
?
Estante metálica
02
Extintor de incêndio
01
Heliodon
01
Luz de emergência
01
Mesa quadrada alta
03
Mesa retangular para o Heliodon
01
117
Descrição de Materiais
Anemômetro digital (medidor de vento)
Decibelímetro digital
Medidor de luz digital – Luxímetro – (falta calibração)
Trena eletrônica digital
Termômetro digital
1
Trena de fibra de vidro – 100 m
2
Cronômetro digital
Kit com 1600 peças Lego, tamanho XXL
Quantidade
01
01
01
01
01
02
03
02
LABORATÓRIO DE FÍSICA
DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS EXISTENTES
Descrição de Equipamentos e Estrutura
Quantidade
Armário de parede
01
Armários com 02 portas de madeira
03
Bancos altos
36
Extintor de incêndio
01
Lava olhos de emergência, 500 mL, Lunamed, 0554-4 –
01
R001439
Lixeira em inox
01
Mesas quadradas altas para 4 pessoas
09
Pia com armário embutido e com água corrente
01
Física Experimental – Eletricidade – Quadro elétrico
01
ACII, tensão de rede – EQ229A
Física Experimental – Mecânica – Conjunto para
01
mecânica com painel multiuso – EQ032G (Possui caixa
a parte com as peças, tripé e réguas)
Física Experimental – Mecânica – Conjunto para queda
05
dos corpos com cronômetro microcontrolado – EQ235
Física Experimental – Mecânica – Plano inclinado –
05
EQ001F
Física Experimental – Mecânica dos Fluidos – Conjunto
05
para Lei de Boyle-Mariotte, com manômetro – EQ037C
Física Experimental – Mecânica dos Fluidos – Painel
05
com tubo em “U” – EQ049
Física Experimental – Mecânica dos Fluidos – Painel
05
com vasos comunicantes e indicadores – EQ048
Física Experimental – Ótica – Banco óptico plano –
01
EQ241
Física Experimental – Ótica – Lanterna 3 fachos
01
Santana – EQ137A
Física Experimental – Ótica – Refratômetro com cuba
01
para ar x líquido (não corrosivo) e laser duplo – EQ078A
Física Experimental – Termodinâmica – Conjunto para
05
termodinâmica, calorimetria (seco) – EQ213
Física Experimental – Termologia – Conjunto
01
demonstrativo dos meios de propagação do calor –
EQ051
118
Descrição de Materiais (vidrarias e utensílios)
Alicate amperímetro digital
Almotolia de plástico 250 mL, bico curvo
Almotolia de plástico 500 mL, bico reto
Balança digital Western, 500g
Cabo AV (macho/fêmea)
Caneca térmica
Conta-gotas
Cronômetros de pulso
Fonte de luz branca
Garras de jacaré com cabo pinos banana
Lâmpada incandescente pequena 15W
Lâmpada incandescente pequena 25W
Lâmpada incandescente pequena 60W
Lâmpada incandescente pequena com bocal 220V, 15W
Mangueira transparente com 1,5 m
Multímetro digital com ponteiras
Paquímetro digital
Pinos banana com garra jacaré em uma extremidade
Régua milimetrada de inox 30cm
Suporte com soquete e lâmpada fluorescente
Suporte com soquete e lâmpada incandescente
Testador de tensão
Tomadas
Vela, caixa
Quantidade
02
01
01
02
01
01
01
03
05
15
01
01
01
04
05
02
03
10
09
05
05
02
04
01
LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS EXISTENTES
Descrição de Equipamentos e Estrutura
Quantidade
1
Física Experimental – Eletricidade – Quadro elétrico
01
ACII, tensão de rede – EQ229A
1
Painel em madeira com tomadas e lâmpadas
01
1
Kit didático ITL 2000, modo Rack
01
1
Fio banana (pretos, azul, vermelho) do Kit didático ITL
30
2000.
(10 de cada)
1
Fios banana com conector (2 vermelhos, 1 azul, 1
04
preto) do Kit didático ITL 2000.
2
Chave Allen do Kit didático ITL 2000
01
Descrição de Materiais (vidrarias e utensílios)
Alicate amperímetro digital
1
Fonte de luz branca
1
Garras de jacaré com cabo pinos banana
1
Lâmpada incandescente pequena 15W
1
Lâmpada incandescente pequena 25W
1
Lâmpada incandescente pequena 60W
1
Lâmpada incandescente pequena com bocal 220V,
1
Quantidade
02
05
15
01
01
01
04
119
15W
1
Multímetro digital com ponteiras
1
Pinos banana com garra jacaré em uma extremidade
1
Suporte com soquete e lâmpada fluorescente
1
Suporte com soquete e lâmpada incandescente
1
Testador de tensão
1
Tomadas
1
Vela, caixa
02
10
05
05
02
04
01
LABORATÓRIO DE QUÍMICA
DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS EXISTENTES
Descrição de Equipamentos e Estrutura
Quantidade
Armário de parede
01
Armário com 02 portas de vidro
04
*Bancos de tampo azul
60
Extintor de incêndio
01
Lava olhos de emergência, 500 mL, Lunamed, 055402
4 – R001439
Lixeira de inox
01
Mesa com cadeira para professor
01
*Mesas retangulares de aço
12
Pia com armário embutido e com água corrente
01
Descrição de Materiais (vidrarias e utensílios)
Quantidade
Almotolia de plástico 500 mL
03
Balão de fundo chato vidro 100 mL
10
Balão de fundo chato vidro 250 mL
05
Balão volumétrico de fundo chato vidro 100 mL
10
Bastão de destilação com saída lateral vidro 125 mL
01
Bastão de vidro grande
10
Béquer vidro 150 mL
10
Béquer vidro 250 mL
10
Béquer vidro 600 mL
10
Bico de Bunsen com registro
02
Bureta graduada com torneira vidro
10
Chapas pequenas de alumínio
15
Chapas pequenas de cobre
05
Circuito de interruptores, base de madeira
01
Condensador reto vidro 300 mm
05
Erlenmeyer vidro 250 mL
05
Erlenmeyer vidro 50 mL
05
Erlenmeyer vidro 500 mL
04
Escova grande para limpar tubo
01
Escova média para limpar tubo
01
Escova pequena para limpar tubo de ensaio
01
Espátula dupla com colher em chapa de aço inox
01
Funil de haste longa vidro
05
Kitassato vidro 125 mL
05
120
Luvas descartáveis látex
Papel indicador de pH (caixa)
Pinça metálica
Pinça para bureta com mufa metal
Pinça para tubo de ensaio em madeira
Pipeta graduada bocal de vidro 50 mL
Pipeta graduada bocal de vidro de vidro 25 mL
Pipeta graduada de vidro 10 mL
Pipetador de segurança 3 vias borracha
Placa de Petri vidro
Proveta ou cilindro graduado de vidro 50 mL
Registro de gás e cabo
Suporte universal
Tela de cerâmica
Termômetro para picnômetro de 50°C
Tripé de ferro
Tubo de ensaio grande vidro
Tubo de ensaio pequeno vidro
Laboratório Portátil de Química (LPQ)
Almofariz de vidro com pistilo
Azul de tornassol - frasco com 20 tiras
Balão de vidro com haste para destilação
Balão volumétrico de fundo chato
Balão volumétrico de vidro com rolha de poli
Bastão de vidro 5x250 mm
Bateria de 9V
Béquer de vidro 1000 mL
Béquer de vidro 250 mL
Béquer de vidro 400 mL
Béquer de vidro 50 mL
Borboleta para bico de Bunsen
Botijão de gás GLP - 2 kg
Bureta de vidro 25 mL
Cadinho de porcelana 30 mL
Cápsula de porcelana Ø 70 mm
Centrífuga manual
Clip de bateria com terminais “Jacarés” nas pontas
Colher medida azul de plástico
Condensador liso 200 mm
Conta-gotas
Erlenmeyer de vidro 250 mL
Escova para limpeza de tubo de ensaio nº. 3
Escova para limpeza nº. 1
Espátula metálica meia cana
Estante para 12 tubos de ensaio
Frasco lavador de plástico
Funil
Funil de Buchnner
Funil de separação com torneira de vidro
50
01
05
05
01
05
05
10
05
10
05
02
05
02
05
02
15
15
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
03
01
03
01
01
01
01
01
01
01
01
01
121
Imã em forma de ferradura
Kitazato de vidro
Lâmina metálica de alumínio, 10x100 mm
Lâmina metálica de cobre, 10x100 mm
Lâmina metálica de zinco, 10x100 mm
Lápis vitrográfico
Lima triangular
Mangueira para gás
Manual de experimentos contendo 52 experimentos
Papel filtro
Pérolas de vidro, frasco com 50 g
Pinça anatômica com pontas serrilhadas
Pinça de madeira para tubo de ensaio
Pinça para condensador/balão/bureta com mufa
Pipeta graduada 1 mL
Pipeta graduada 10 mL
Pipeta graduada 5 mL
Pipeta volumétrica 10 mL
Pipetador com três válvulas
Proveta de 10 mL
Proveta de 100 mL
Proveta de 25 mL
Registro para botijão de gás GLP
Rolha de borracha n.º 12,5
Rolha de borracha n.º 14
Rolha de borracha n.º 16
Rolha de borracha n.º 20
Rolha de borracha n.º 24
Suporte em anel com mufa
Suporte universal com haste de 450 mm
Tela metálica com disco de amianto 18x18 cm
Termômetro químico escala -10º a +110ºC
Triângulo de porcelana
Tripé para bico de Bunsen
Trompa de água, em vidro
Tubo de ensaio 12x100 mm
Tubo de ensaio 15x100 mm
Tubo de ensaio 16x150 mm
Tubo de ensaio 20x200 mm
Tubo de látex n° 203 - metro
Tubo de vidro diversos diâmetros
Tubo de vidro em "L"
Vermelho tornassol, frasco com 20 tiras
Vidro de relógio Ø 80 mm
Descrição de Reagentes
Água oxigenada 20 volumes 60mL
Bicarbonato de sódio 500g
Bicromato de amônia 25g
Dicromato de potássio 500g
01
01
03
03
03
01
01
01
02 (original, cópia)
100
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
06
02
04
02
01
01
02
01
01
01
01
01
06
02
04
01
03
vários
02
01
03
Quantidade
Validade
01
01/2015
01
23/06/2014
01
12/05/2014
01
05/01/2016
122
Fenolftaleína solução 500mL
01
Hidróxido de magnésio 25g
01
Iodeto de potássio 100g
01
Nitrato de chumbo 25g
01
Nitrato de prata 25g
01
Sol azul de bromotimol 500mL
01
Sulfato de alumínio 500g
01
Laboratório Portátil de Química (LPQ)
Acetato de sódio, em frasco com 25 g
01
Ácido acético glacial, em frasco com 100 mL
01
Ácido bórico, em frasco com 25 g
01
Ácido clorídrico concentrado, em frasco com 100 mL
01
Ácido nítrico concentrado, em frasco com 100 mL
01
Ácido salicílico, em frasco com 25g
01
Ácido sulfúrico concentrado PA, em frasco com 100
01
mL
Alaranjado de metila, em frasco com 100 mL
01
Alumínio em raspas, em frasco com 25 g
01
Amido solúvel, em frasco com 25 g
01
Anidrido acético, em frasco com 50 mL
01
Anilina, em frasco com 10 mL
01
Bicarbonato de sódio, em frasco com 250 g
01
Bissulfito de sódio, em frasco com 25 g
01
Brometo de potássio, em frasco com 25 g
01
Butanol 1, em frasco com 50 mL
01
Butanol 2 , em frasco com 50 mL
01
Carbonato de cálcio, em frasco com 25 g
01
Carbonato de sódio anidro, em frasco com 150 g
01
Ciclohexano, em frasco com 100 mL
01
Cloreto de alumínio, em frasco com 25 g
01
Cloreto de amônio, em frasco com 25 g
01
Cloreto de ferro, em frasco com 25 g
01
Cloreto de mercúrio (II), em frasco com 25 g
01
Cobre em raspas, em frasco com 25 g
01
Cromato de potássio, em frasco com 25 g
01
Cromato de potássio, frasco com 25 g
01
Enxofre em pó, em frasco com 25g
01
Fenol, em frasco com 25 g
01
Fenolftaleína solução, em frasco com 100 mL
01
Formol 37% (formaldeído), em frasco com 500 mL
01
Hidróxido de amônio solução aquosa 15M, em frasco
01
com 100 mL
Hidróxido de bário, em frasco com 25 g
01
Hidróxido de cálcio, em frasco com 25 g
01
Hidróxido de sódio, em frasco com 250 g
01
Iodato de potássio, em frasco com 25 g
01
Iodeto de potássio, em frasco com 25 g
01
Limalha de ferro, em frasco com 25 g
01
Metabissulfito de sódio, em frasco com 25 g
01
10/08/2015
19/02/2016
18/11/2015
17/02/2014
25/04/2016
26/05/2013
31/05/2015
02/08/2015
15/02/2014
19/07/2014
25/10/2013
17/08/2015
20/06/2016
19/11/2013
10/12/2014
11/07/2017
21/11/2014
03/02/2014
01/04/2014
03/04/2016
01/06/2014
01/03/2015
16/05/2016
20/07/2014
19/01/2014
12/03/2014
27/02/2016
13/09/2013
27/03/2014
20/04/2016
28/08/2016
01/01/2015
15/05/2016
01/09/2016
07/05/2014
20/04/2014
13/11/2014
18/10/2013
11/12/2013
03/09/2015
03/05/2016
01/04/2014
06/06/2015
25/09/2016
29/05/2014
01/06/2014
123
Nitrato de chumbo, em frasco com 25 g
Nitrato de ferro (III), em frasco com 25 g
Nitrato de prata solução, em frasco com 100 mL
Nitrato de sódio, em frasco com 25 g
Oxalato de sódio, em frasco com 25 g
Permanganato de potássio, frasco com 25 g
Propanol 1 Metil 2, em frasco com 50 mL
Sulfato de alumínio, em frasco com 25 g
Sulfato de cobre, em frasco com 100 g
Sulfato de ferro (II), em frasco com 25 g
Sulfato de manganês, em frasco com 25 g
Sulfato de sódio, em frasco com 25 g
Sulfito de sódio, em frasco com 25 g
Tiocianato de potássio, em frasco com 25 g
Toluol, frasco com 100 mL
Ureia, em frasco com 25 g
Zinco em raspas, em frasco com 25 g
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
17/02/2015
14/03/2015
06/05/2014
01/05/2015
29/04/2015
16/04/2016
07/11/2015
31/05/2015
17/08/2015
21/05/2016
03/07/2016
01/08/2017
16/08/2015
01/09/2014
29/03/2016
13/04/2015
29/03/2016
LABORATÓRIO DE PROJETOS
DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS EXISTENTES
Descrição de Equipamentos e Estrutura
Quantidade
Mesas para desenho
Cadeiras
Mesa do professor com tampo de vidro
01
Cadeira do professor
01
LABORATÓRIO DE TOPOGRAFIA
DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS EXISTENTES
Descrição de Equipamentos e Estrutura
Quantidade
Estante de ferro
01
Teodolito
05
Nível
04
Tripés
05
Mira
05
Baliza
02
Pranchetas portáteis A-3 com régua paralela TRIDENT
14
Teodolitos digitais (estação total)
04
Barra de marcação dos pontos com capa amarela
01
GPS modelo Etrex (marca Garmin)
04
Descrição de Materiais
Quantidade
Marreta
04
Cabo de conexão USB
01
Cabo de conexão VGA
01
Duas alças para carregar a maleta
01
124
LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA
DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS EXISTENTES
Descrição de Equipamentos e Estrutura
Quantidade
Canal de experimentos completo
01
Vertedouros
03
Manual
01
Peças de reposição
05
LABORATÓRIO DE MATERIAIS
DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS EXISTENTES
Descrição de Equipamentos e Estrutura
Quantidade
Agitador de peneiras eletromecânico com hastes para
01
acoplar peneiras
Agitador de provetas do equivalente de areia, elétrico,
01
(0,5 HP; 1720 Rpm )
Almofariz c/ mão de gral e luva de borracha cap.
04 (vieram 05)
4170kg, completo
1
Anemômetro digital (medidor de vento)
01
Aparelho de Casagrande com 2 cinzéis diferentes
01
Aparelho de casagrande funcionamento manual c/
04
cinzéis curvo e chato, completo
Aparelho para medir umidade Speedy, completo
(balança possivelmente com defeito, verificar pilhas
01
AA)
Armários
02
Balança manual (falta calibração e 1 peso de 200g)
01
Balança semi-analítica cap. 5 kg sens 0,01gr
01
Bancada de granito
01
Bancos altos
56
Betoneira de 150 L
01
Caixas com 15 pontas para furadeira/parafusadeira,
02
Bosch
Cavalete
01
Central do peneirador com a base agitadora robusta
01
Chapman, conjunto completo com frasco, régua
especial e estojo (determinação do peso específico
08
dos agregados finos)
Compressômetro analógico para CP de concreto
01
(teste de módulo de elasticidade)
Conector de alimentação com 3 pinos 220 v
03
Conjunto de 03 serras Bosch
01
Conjunto p/ determinação do equivalente de areia,
01
com provetas em acrílico, piston, garrafão com sifão,
125
funil, mangueira, pinça de Mohr, etc.
Conjunto para Slump-Test, composto de cone Ø = 4"
x 8" x 12", em chapa de 1/8", base de 500 x 500 mm,
funil e haste socadora de 5/8" x 600 mm
1
Decibelímetro digital
Densímetro de bulbo simétrico grad. de 0,995 a
1,050, com cert. Aferição
Dispersor de amostras
Estufa 45 x 40 x 45cm 110/220 Volts; monofásico
temperatura entre 105º e 110ºC
Extintor de incêndio
Furadeira de impacto Skill, bivolt
1
Medidor de luz digital – Luxímetro - (falta calibração)
Mesa de fluidez (Flow Table) para cimento (teste de
consistência)
Mesas retangulares de aço
Molde tronco cônico e soquete metálico (teste de
consistência)
Nível a laser (falta bateria 9 v)
Parafusadeira Skill, bivolt
Permeâmetro para ensaio de permeabilidade de solos
para carga variável
Pia com água corrente (lado externo)
Placa de vidro esmerilada (teste de limite de
plasticidade)
Plaina
Plugs de 110 v
Plugs de 220 v
Polidora Black & Decker, tomada 220 V grossa (sem
chave de boca para acoplar as peças e necessita de
Benjamin ou extensão com plug mais grosso).
Prensa hidráulica elétrica para ensaio de compressão
axial de corpos de prova de concreto de dimensões:
15x30 cm e 10x20 cm, 100 T, 110 v. (Constituído de
02 partes: gabinete e estrutura de trabalho).
Repartidor (quarteador) de amostras em chapa galv.
abert. de 1", completo
Serra Tico-Tico Bosch GST65E
Torno de moldagem para CP de solos, acompanha 01
caixa verde com dispositivos.
1
Trena Eletrônica Digital
Descrição de Materiais
Almofariz com pistilo grande, porcelana
Almofariz com pistilo pequeno, plástico.
Amostra de eucalipto tratado por autoclave
Angilim (margozo)
Balão volumétrico de vidro com ponta tipo agulha, 50
mL
Balão volumétrico de vidro com ponta tipo agulha,
03
01
05
01
01
01
02
01
01
03
01
01
02
02 (veio 01)
03
01
02
11
06
01
01
05
01
01
01
Quantidade
01
02
02
01
01
01
126
500 mL
Balde de plástico graduado, 20 Litros
Banners
Béquer de vidro 1000mL
Béquer de vidro, 500 mL
Berço para corpos de prova pequeno
Bússola
Cápsula de alumínio Ø 120 x 70mm c/ tampa
Cápsula de porcelana
Cápsulas de alumínio com tampa
Carrinho de mão para construção
Chave geral (disjuntor)
Cilindro de aço maciço de 10 kg
Cilindro de aço maciço de 2 kg
Colher concha, tipo jardineiro
Colher de pedreiro
Colher de pedreiro n° 7
Cuba de vidro
Desempenadeira dentada (pequena)
Escova de aço
Espátula de aço inox., 10 x 2 cm de lâmina flexível
Espátula n° 4, tipo pacetta
Espátulas retas metálicas (teste de limite de
plasticidade).
Espátulas retas metálicas grandes para solos
Espátulas retas metálicas médias para solos
Extensão grossa de 3 pinos
Fios
Funil de vidro pequeno
Hastes cilíndricas metálicas (gabarito para teste de
limite de plasticidade).
Lâmpada pequena, 100 W
Lâmpada pequena, 40 W
Latão grande partido ao meio
Molde tronco cônico e soquete para argamassa
Moldes cilíndricos para CP de cimento grande
Moldes cilíndricos para CP de cimento pequeno
Parafusos diversos, pote.
Pincel
Pipeta de vidro graduada de 10 ml
Placas de gesso
Recipiente cilíndrico metálico sem alça
Recipiente em cone de alumínio, sem fundo
Recipiente retangular metálico
Recipiente retangular pequeno de plástico
Tábua branca de molde
Tachos de alumínio, tamanho médio.
Tampa de panela em alumínio
1
Termômetro digital
02
08
10
02
04
01
10
06
38
02 (veio 01)
01
02
01
05 (vieram 04)
2(confirmar quantidade)
02
01
02
01
06
06
02
02
02
01
diversos
01
04
02
01
02
05
04
04
01
01
10
03
01
04
01
08
01
02
01
01
127
Termômetro graduado em 0,1ºC, de 0º a 60ºC esc.
Int.
Tomada
1
Trena de fibra de vidro 30 metros
05
diversos
02
Agregados
Areia em pote de vidro
Brita em pote de vidro
Cal em sacola
Meio latão de areia, parte externa do laboratório
Meio latão de brita, parte externa do laboratório
Peneiras para agregados (USS/ASTM)
Fundo Tampa
¾”
¼”
½”
3/8”
1”
2”
4
11/2”
10
21/2”
18
30
40
50
80
100
200
Revestimento cerâmico para paredes (amostras)
Âmbar polido
Blu Chiaro GRD polido
Pastilhado
Placa de Poliestireno extrudado
Quarter alumínio
Quarter amarelo
Quarter azul ilustrado
Quarter branco
Quarter creme
Quarter eskefral
Quarter ouro velho
Quarter rosa
Quarter silver
Quarter verde
Sinding Vinílico
Revestimento cerâmico do piso (amostras)
02
03
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
03
01
01
02
01
06
02
01
01
01
02
01
01
128
75239 BE
Alabastro Bege
Areia
Azul Marinho
Azul Piscina
Azul Royal
Baccarat Azurro
Bordo
Branco Alaska
Campeche BE
Canário
Cinza Minfrai
Cinza Prata
Creme
Cremona BE
Flora Iris BL-2
Flora Iris AL
Flora Iris AL-1
Flora Iris BE
Flora Iris BE-1
Flora Iris BE-2
Flora Iris BL
Flora Iris BL-1
Flora Iris BY
Flora Iris BY-1
Flora Iris DGN
Flora Iris DGN-1
Flora Iris DGN-2
Flora Iris DGR
Flora Iris DGR-1
Flora Iris DGR-2
Flora Iris II
Flora Iris SGN
Flora Iris SGN-1
Flora Iris SGN-2
Flora Iris SGR
Flora Iris SGR-2
Flora Iris SGR-V
Flora Iris YL
Flora Iris YL 2
Granito AL
Hércules BR
Índio Rústico
Itaguaçu CZ
Itaguaçu Al
Kratos BE
Marfim
Montalcino Nero
Ocre Colonial
02
01
01
01
01
01
02
01
02
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
32
02
03
01
03
01
01
129
Palito Terracota Pêssego
Palito Terracota Salmon
Pantanal
Pérola
Petra SL
Pink
Platina
Prades Beige
Preto
Quarter bege
Quarter cinza
Rikka BL-1
Rikka DBE
Rikka DBL
Rikka GN
Rikka SBE
Rikka SBL
Rikka SBL-1
Rock BE
Rodapé Defense BE Plus
Rodapé Garibalde AL
Rodapé Rochele DRF
Rodapé S. WH Plus
Rodapé Safari WH
Rústico Terracota Palha
Rústico Terracota Salmon
Salmon
T.U. AL
T.U. BO
T.U. WH
Telha
Terracota Azul
Terracota Gelo
Terracota Marfin
Terracota Palha
Topázio BE
Topázio CN
Topázio GR
Triomphe Azurro
Verde Musgo
Verde Seda
Pisos Emborrachados (amostras)
Argamassa
Pastilha
Liso
Frisado
Corrugado
Canelado
Botão
01
01
02
01
01
01
02
01
01
01
01
01
02
01
01
02
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
03
01
01
02
01
01
03
03
03
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
130
Feijão
Arroz
Botão colorido
Coloridos
Marmorizado
01
01
11
07
01
Vidraças (amostras)
Ártico Amarelo
Ártico Azul
Ártico Incolor
Ártico Verde
Ártico Vinho
Bloco de vidro incolor
Canelado
Colmeia
Espelhado
Fumê importado
Fumê nacional
Jateado
Liso cinza
Liso Incolor
Martelado
Pontilhado
Vidro aramado
04
02
04
03
03
01
05
02
02
02
02
04
02
04
02
04
01
Ferragens (amostras)
4,2 mm
5 mm
6,3 mm
8 mm
10 mm
12,5 mm
16 mm
20 mm
02
02
02
02
02
02
01
01
Granito (amostras)
Amarelo Gold
Amarelo Humaitá
Amarelo Ornamental
Amarelo Valley
Amarelo Vitória
Aqualu
Branco Marfim
Branco Romano
Branco topázio
Café Imperial
Café Imperial Claro
Cinza Andorinha
Cinza Castelo
Cinza Corumar
Cinza Nobre
Jacarandá
02
01
02
01
01
02
01
02
01
01
01
02
02
01
01
01
131
Joparana
Marrom Café
Marrom Tabaco
Ocre Itabira
Preto São Gabriel
Rosa Capri
Santa Cecília
Santa Rosa
Verde Pérola
Vermelho Brasília
01
02
01
01
01
01
02
01
01
02
Mármore (amostras)
Branco
Buticino
Cairara Italiana
Chocolate
Duartezito Rosa
Marrom Imperador
01
01
01
01
01
01
Quartzo (amostras)
Quartzolito Rosa Light
01
Forros (amostras)
Acústico “b”
Forro Eucaroc
Forro Fibroroc
Forro Pacote
Painel Fibroroc
Painel MSO
Porta Eucatex
01
01
01
01
01
01
01
Revestimento Decorativo (amostras)
Decowall
Eco-Form
OSB Home Plus
Smart side
Tapume
Tech Shield
Top-Form 2F
Viga I
01
01
03
01
01
02
01
01
Texturas - revestimentos (amostras)
Cristallini Grosso
Etrusca Revestimento
Habitat
Permalit Nobre
01
01
01
01
Chapas (amostras)
Acústica Delta Cleaneo Knauf
Cimentícia Durock
Fireboard
Firerock
Gesso Knauf resistente à umidade
Gesso Knauf resistente ao fogo
Gesso Knauf Standart
03
01
01
01
01
01
01
132
Knauf Alfa Dureza
Techniform
Techniforro Knauf
01
01
01
Rejuntes (amostras)
Rejuntes multicores
04
Telhas (amostras)
Colonial Bica/Canal
Colonial Capa
Concreto Pigmentado
Cumeeira
Em coxa- 1945
Em coxa- 1975
Fibrocimento onda curta
Fibrocimento onda longa
Ondoline Sustentável termo-acústica
Telha Capa/Canal- Romana
Telha shingle
Telhado metálico trapeziodal
Telhado metálico trapeziodal- vão curto
Descrição de Reagentes
Álcool, 500 mL
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01
Quantidade
Validade
01
-
Biblioteca
• Quantidade=> 02 Computadores
Modelo=> Dell Vostro 260S
Sistema=> Windows 7 Home Basic 64 Bits
Processador=> Intel(R) core(TM) I3-2120
Memória=> 4,00 GB
HD=> 320 GB
Monitor=> 17 Polegadas
Caixas Acusticas=> não
Software Instalados:
Avast Antivirus 8 Free; Microsoft Office 2007 Original; Adobe Reader X (10.1.6);
WinRar 4.20 (64 Bits); Spybot - Search & Destroy
• Quantidade=> 01 Computadores
Modelo=> Dell Vostro 270S
Sistema=> Windows 7 Home Premium 64 Bits
Processador=> Intel(R) core(TM) I5-3450S
Memoria=> 4,00 GB
HD=> 1 TB
Monitor=> 17 Polegadas
133
Caixas Acusticas=> não
Software Instalados:
Avast Antivirus 8 Free; Microsoft Office 2007 Original; Adobe Reader X (10.1.6);
WinRar 4.20 (64 Bits); Spybot - Search & Destroy; SkypeTM 6.1
15.3. Tecnologias de informação e comunicação – TICs - no processo ensinoaprendizagem.
Os recursos didáticos disponíveis para o processo de aprendizagem são: lousa
eletrônica, DVD, laboratório específicos do curso, laboratórios de informática,
internet wi-fi 24 horas, aparelhos de Data show em todas as salas, e leitores digitais
Kindle´s para empréstimo aos alunos. Além disso, a FACIG dispõe de aparelhos
Classroom Response Systems, mais conhecidos como Clickers, que permitem aos
professores exercer atividades de métodos ativos. Classroom Response Systems
são utilizados para coletar rapidamente feedback dos alunos a respeito de
determinado assunto. Permite o aumento da participação dos estudantes nas aulas
por permitir que todos respondam às questões, mesmo àqueles mais tímidos. Em
uma aula tradicional, há o limite do tempo, que impede que todos os alunos
respondam verbalmente a uma pergunta. Outra vantagem é que a barreira entre
professor e aluno é quebrada pelo anonimato permitido por esta metodologia.
Ainda há a questão da vergonha por errar na frente dos colegas ou do medo de
desagradar algum amigo por discordar da sua opinião que são eliminados com a
utilização do Clicker. A instituição possui, ainda, o software ASC Time Tables que é
utilizado pela Secretaria Geral e pela Diretoria Acadêmica para a elaboração dos
horários de aulas, com a emissão de relatórios por professores e por alunos. Este
software otimiza a elaboração dos horários de aula, além de possibilitar a emissão
individualizada dos horários principalmente para alunos que cursam disciplinas em
diversas turmas. Nos laboratórios de informática a FACIG possui instalado o
software Lanschool que possibilitada o controle total dos equipamentos por parte
dos alunos, incluindo travando dos computadores dos alunos, replicação da tela do
professor para todos os alunos, visualização individual das atividades dos alunos
por parte do professor além de possibilitar comunicação individual aluno –
professor. A instituição possui um software de Gestão Acadêmico denominado
134
WebGiz, onde os alunos e professores tem acesso a notas, faltas, atividades e
download de material de qualquer local de mundo com acesso à internet. Outra
software que a IEs possui é o Dosvox que é uma ferramenta de auxílio aos
portadores de necessidades especiais, desenvolvido pela UFRJ, que permite o
controle dos aplicativos por comandos de voz. O programa realiza a comunicação
através de síntese de voz em português, sendo que a mesma pode ser configurada
para outros idiomas. O Dosvox é composto por um sistema operacional que contém
os elementos de interface com o usuário, sistema de síntese de fala, editor, leitor e
impressor/formatador de textos, impressor/formatador para Braille, jogos de caráter
didático e lúdico, ampliador de telas para pessoas com visão reduzida, programas
para ajuda à educação de crianças, programas sonoros para acesso à Interne e um
leitor simplificado de telas para Windows. Ressalta-se a preocupação que a IES
possui em propiciar a inclusão de todas as pessoas no processo educacional. Os
criadores do software Dosvox argumentam que os objetivos do mesmo são: (1)
associar a tecnologia, a educação e a cidadania social pra todos os indivíduos; (2)
e a educação para a cidadania plena colocando pessoas em condições de
trabalhar em qualquer ambiente, tomar decisões, buscar o êxito pessoal,
integrando-se socialmente como parte de um coletivo.
15.4. Plano de Atualização Tecnológica e Manutenção de Equipamentos
A instituição está em constante processo de atualização tecnológica, tanto dos
softwares quanto dos hardwares instalados nos seus laboratórios e demais
unidades. A FACIG tem, por objetivo, oferecer aos docentes e discentes o que há
de mais moderno em termos de tecnologia na sua área de atuação. Os softwares
disponíveis (sistema operacional, browser, pacote de automação de escritório,
linguagens de programação, entre outros) são atualizados imediatamente após o
teste por um técnico da instituição de uma nova versão lançada. Os equipamentos
novos adquiridos são sempre o “estado da arte” do setor, sendo que os
equipamentos existentes são atualizados na medida em que são verificadas as
necessidades, visando obter um bom desempenho nas atividades acadêmicas. A
instituição é assinante do Microsoft Action Pack e é Centro Autorizado Conectiva /
Mandriva, recebendo periodicamente novas versões de softwares “mundo
Windows” e “mundo Linux”.
135
16. Políticas de Acessibilidade
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, acessível é “o
espaço, a edificação, o mobiliário ou elemento que possa ser alcançado, visitado e
utilizado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com deficiência”. O termo
acessível implica tanto em acessibilidade física como de comunicação.
Hoje em dia, aumenta no mundo todo, o interesse em se conceber os ambientes de
forma mais abrangente e menos restritiva, ou seja, com atenção à diversidade das
pessoas, suas necessidades e possibilidades físicas e sensoriais. É o
reconhecimento das diferenças de habilidade entre os indivíduos e as modificações
pelas quais passa o nosso próprio corpo durante a vida.
A aceitação dessa realidade modifica conceitualmente os espaços edificados,
apontando para um projeto mais responsável e compromissado. Ao reconhecermos
a diversidade das pessoas, cabe-nos trabalhar os ambientes de forma a atender
uma gama cada vez maior de usuários. As vantagens dos ambientes livres de
barreiras beneficiam 100% dos usuários e não apenas determinado segmento, e a
acessibilidade é considerada como um item dentre os demais, tal como iluminação
ou ventilação adequadas.
No ambiente escolar em especial, um meio físico acessível pode ser inclusivo e
pode transformar a possibilidade de integração entre as crianças, jovens, adultos e
idosos e o seu desempenho. Os ambientes inacessíveis são fator preponderante
na dificuldade de inclusão na escola para as pessoas com deficiência ou algum tipo
de limitação física, psíquica, motora, intelectual, podendo determinar que alguns
sejam excluídos também do mercado de trabalho. O meio pode reforçar uma
deficiência valorizando um impedimento ou torná-la sem importância naquele
contexto.
Ao se receber os alunos com barreiras, que impedem alguns ao simples acesso à
sala de aula, ao computador ou a ida ao banheiro com autonomia, está instaurado
136
um poderoso fator de exclusão social e não haverá inclusão de fato, baseada
unicamente na dedicação e boa vontade dos professores e funcionários, é preciso
que a infraestrutura da escola seja coerente com os princípios de inclusão, e
espelhe o respeito a estes alunos, através do cuidado com instalações aptas a
recebê-los sem restrições, em um meio-ambiente atento às suas diferenças.
Diversos aspectos contribuem na instalação de um entorno mais adequado. A
situação sócio-política de cada região e a consciência de que todos têm “direito à
cidade” interferem na facilitação de qualquer ação pró-acessibilidade. É
fundamental o suporte em termos de legislação e normatização, o desenvolvimento
e a busca de consenso nessas áreas, de forma a fortalecer o cumprimento dos
avanços e diretrizes instituídos.
Apesar de muitos avanços pontuais, o espaço físico de nossas cidades segue
sendo um determinante fator de exclusão social, uma vez que a escola está
incluída na cidade e seus serviços e de nada adianta a escola ser acessível se não
há como o aluno com deficiência chegar até a escola. É devido à inadequação das
vias urbanas, calçadas e transportes coletivos, que o aluno com mobilidade
reduzida, fica muitas vezes impedido do acesso à educação. O entorno urbanístico
costuma apresentar barreiras e não há transporte público acessível adequado. Esta
é uma realidade enfrentada pelas pessoas com algum tipo de deficiência, muitas
vezes o acesso aos diversos espaços é um transtorno, com obstáculos e barreiras
arquitetônicas dentre outras, impondo limites no acesso para sua formação
profissional e na concorrência para o mercado de trabalho.
O direito ao acesso sem restrições está garantido pela legislação brasileira atual e
do ponto de vista econômico e social, é de interesse do Estado e de toda a
sociedade visando permitir o desenvolvimento e a produção de todo indivíduo. O
espaço acessível não só agrega qualidade de vida e melhora a produtividade, a
satisfação e o desempenho das funções em geral, mas traduz algo mais sobre os
valores culturais de quem oferece aquele espaço e a efetivação de direito sociais
através das políticas de inclusão.
137
É importante dizer que não basta pensar em educação inclusiva sem pensar no
desenho universal da cidade e seu serviço de transporte acessível, que propiciem
ao aluno chegar à escola. É preciso avançar neste sentido.
A comunidade escolar já percebe e aprova as adaptações curriculares para atender
as necessidades educacionais especiais dos alunos. É importante enfatizar que
não há um único processo de adaptação curricular válido para qualquer situação ou
realidade educativa, cabendo a cada contexto escolar buscar soluções que melhor
atenda à sua comunidade. Entretanto, deve-se apontar para a possibilidade de se
buscar novos conhecimentos e recursos, que venham contribuir na inserção dos
alunos com necessidades educacionais especiais no espaço escolar.
As diversas formas de acessibilidades: atitudinal, física, digital, nas comunicações,
pedagógica, nos transportes, etc, pressupõem medidas que extrapolam a dimensão
arquitetônica e abrangem o campo legal, curricular, das práticas avaliativas,
metodológicas, entre outras. Dotar as instituições de educação superior (IES) de
condições de acessibilidade é materializar os princípios da inclusão educacional
que implicam em assegurar não só o acesso, mas condições plenas de
participação e aprendizagem a todos os estudantes.
Na educação superior o debate sobre a inclusão se inscreve na discussão mais
ampla do direito de todos à educação e na igualdade de oportunidades de acesso e
permanência, com sucesso, nessa etapa de ensino. Paradoxalmente, apesar de
um crescente ingresso do alunado que demanda atendimento especial, que
confronta as práticas discriminatórias e a cultura seletiva e elitista da educação
superior, dados do Censo da Educação Superior do ano de 2011 demonstram que,
em um universo de 6.739.689 estudantes com matrícula, apenas 23.250
apresentam algum tipo de deficiência, o que equivale a um percentual de 0,35%.
(INEP, 2012).
Assim, para fazer avançar a política de inclusão, é fundamental que a evolução das
matrículas se dê acompanhada de políticas públicas que garantam não só a
acessibilidade aos estudantes já matriculados, mas a disseminação da informação
e sensibilização da comunidade acadêmica para o desenvolvimento da educação
138
inclusiva, dando sequência aos dispositivos legais, às orientações dos organismos
internacionais e à política de democratização do ensino instituída pelo governo
federal.
De acordo com o Atendimento Educacional Especializado (AEE) Decreto nº
7.611/11 uma instituição de educação superior socialmente responsável é aquela
que: identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e
culturais, de sua realidade local e global a fim de promover a inclusão plena;
estabelece metas e organiza estratégias para o enfrentamento e superação das
fragilidades constatadas; pratica a intersetorialidade e a transversalidade da
educação especial; reconhece a necessidade de mudança cultural e investe no
desenvolvimento de ações de formação continuada para a inclusão, envolvendo os
professores e toda a comunidade acadêmica e promove acessibilidade, em seu
sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou
necessidades educacionais especiais, mas aos professores, funcionários e à
população que frequenta a instituição e se beneficia de alguma forma de seus
serviços.
Quando garante a todos o direito à educação, a Constituição Federal/1988,
segundo Mantoan (2003) não usa adjetivos, o que implica no entendimento de que
toda instituição educacional deve atender aos princípios constitucionais, não
podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade,
deficiência ou qualquer outro condicionante que a coloque em condição de
vulnerabilidade social.
A favor do acolhimento das diferenças e da diversidade humana no ambiente
educacional, temos hoje novos desenvolvimentos conceituais e teóricos que
superam concepções reducionistas de aprendizagem e apontam para a relação
dialética entre a hereditariedade e o meio, como fator imprescindível para o
desenvolvimento humano. As concepções interacionistas apóiam-se na ideia da
interação entre organismo e meio e veem o conhecimento como um processo
construído pelo indivíduo ao longo da vida.
139
Dessa forma, as IES devem estabelecer uma política de acessibilidade voltada à
inclusão plena dos estudantes público-alvo da Política de Educação Especial
(2008) e demais estudantes com necessidades educacionais especiais e/ou
mobilidade reduzida, contemplando a acessibilidade, desde os processos de
seleção, no PDI; no planejamento e execução orçamentária; na composição do
quadro de profissionais; nos projetos pedagógicos dos cursos; nas condições de
infraestrutura arquitetônica; nos serviços de atendimento ao público; no sítio
eletrônico e demais publicações; no acervo pedagógico e cultural; e na
disponibilização de materiais pedagógicos e recursos acessíveis. Quanto ao
atendimento educacional especializado, um dos pilares da educação inclusiva, o
entendimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva é que ele constitui uma ação do sistema de ensino no sentido
de acolher a diversidade ao longo do processo educativo, constituindo-se em um
serviço disponibilizado pela escola/IES para oferecer o suporte necessário às
necessidades educacionais especiais dos alunos, favorecendo seu acesso ao
conhecimento.
A IES - Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu/MG – FACIG - busca
constantemente se adequar as exigências de acessibilidade dos alunos que
procuram a instituição para ampliar o seu conhecimento, garantindo o livre acesso
sem discriminação de raça, gênero, etnia, religião ou classe social.
Desde o ingresso, através do vestibular, garante nas salas de aplicação das provas
professores de libras e interpretes para os vestibulandos que necessitarem.
Preocupando-se com os mais vulneráveis financeiramente, a instituição oferece em
todos os seus cursos o Programa Universidade para Todos (PROUNI),
possibilitando a obtenção de bolsas integrais, e ao Financiamento Estudantil
(FIES), sem limite de alunos, que são programas federais vinculados ao Ministério
da Educação (MEC). Além destes, a instituição em convênio com a Prefeitura
Municipal de Manhuaçu oferece aos mais carentes bolsa de estudos parcial.
A FACIG possui, ainda, um projeto denominado “Olimpíada do Conhecimento”
onde são aplicadas provas nas escolas da rede pública de toda a região
objetivando o acesso dos alunos carentes destas escolas nos cursos da instituição.
140
O melhor aluno de cada escola tem garantido até o final do curso 50% de desconto
nas mensalidades.
Visando proporcionar acessibilidade digital e nas comunicações, a instituição conta
com um avançado sistema de gestão acadêmica e de biblioteca em “Cloud
computing” acessível para funcionários, alunos e professores 24 horas por dia, 7
dias por semana, de qualquer lugar do mundo. Os laboratórios de informática
possuem software especial DOS VOX que facilita o uso dos equipamentos por
portadores de deficiência visual. Estão disponíveis, também, calculadoras
“falantes”. Seus dois campi possuem internet wi-fi a disposição de toda a
comunidade acadêmica. Há, ainda, leitores digitais Kindle, com capacidade para
mais de 1.000 títulos cada um.
O acervo bibliográfico é dotado de diversas obras em braile e também audiobooks.
Estão disponíveis aos portadores de deficiência visual máquina de escrevem em
braile, globo com relevo, reglete, sorobã e guia para assinatura.
A instituição recebe alunos de inúmeras cidades vizinhas e de outros estados,
principalmente do Espírito Santo. Estes alunos utilizam de transportes coletivos
especiais para chegar à faculdade que oferece lanche aos motoristas que
aguardam por quatro horas os alunos até o retorno para suas cidades. Também
transporta gratuitamente através de veículo próprio os alunos do centro de
Manhuaçu até o Campus Alfa Sul.
Há vagas de estacionamento demarcadas para portadores de necessidades
especiais. De forma permanente, a instituição possui cadeiras de rodas disponíveis
para eventual necessidade.
Àqueles com desvios de comportamento e com deficiência pedagógica são
encaminhados e atendidos pelo atuante serviço psicopedagógico da instituição.
A instituição encontra-se atenta às necessidades dos alunos, numa busca
sistemática pela adaptação e ampliação da qualidade do acesso ao conhecimento
em suas mais diversas formas, com o objetivo de garantir um ensino de qualidade
141
sem nenhum tipo de limitação a este conhecimento ou qualquer discriminação de
acesso.
A partir da exigência de condições de acesso aos portadores de deficiências, o
prédio da Instituição foi construído adequadamente com elevadores, rampas,
banheiros, enfim, com todos os requisitos necessários para atendimento dos
mesmos.
Em relação à infra-estrutura dos dois Campi, a Faculdade de Ciências Gerenciais
de Manhuaçu projetou para assegurar aos estudantes portadores de necessidades
especiais, condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de
utilização de equipamentos e de instalações em seus ambientes, tendo como
referência aos decretos 5.296/2004; 5.626/2005 e 5.773/2006 que tratam da
Acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais.
A FACIG tem constituído desde o ano de 2013 o Núcleo de Acessibilidade que
busca tem como finalidade apoiar e orientar a comunidade acadêmica e à FACIG
sobre o processo de inclusão de docentes, discentes e funcionários com
deficiências, garantindo a acessibilidade pelas ações de ensino, pesquisa,
extensão, serviços e infraestrutura. São objetivos do Núcleo de Acessibilidade: I –
Propiciar o acesso e a permanência qualificada das pessoas com deficiências, por
meio da redução de barreiras arquitetônicas, comunicacionais, informacionais,
atitudinais e curriculares. II – Promover o ingresso, o acesso e a pemanência de
estudantes, professores e técnico-administrativos com deficiências; III – Identificar
discentes com necessidades especiais, docentes e técnico-administrativos na
FACIG; IV – Identificar as barreiras arquitetônicas, mantendo o acompanhamento
de soluções estabelecidas em mapa de eliminação de barreiras arquitetônicas nos
diversos locais da infra-estrutura da Instituição; e V – Propiciar à comunidade
acadêmica espaço construído para abrigar tecnologias assistidas, recursos
didáticos e apoio para o desenvolvimento das atividades acadêmicas dos discentes
com deficiências
17. Biblioteca
142
Área física disponível: 159,73 m2
Formas de acesso e utilização: A biblioteca “Dr. Jorge Hannas” pode ser acessada
das 07:00 às 22:40 hs de segunda a sexta-feira e aos sábados de 08:00 às 12:00
hs. Todos os serviços da Biblioteca podem ser acessados on line pelo sistema AIX.
Cada pessoa pode contrair empréstimo de três livros de uma só vez. A devolução
fora do prazo acarreta em multa diária, por cada exemplar em atraso. Os periódicos
não são emprestados.
Acervo da Biblioteca Dr. Jorge Hannas.
Tipos
Livros
Periódicos
Outros Materiais Bibliográficos
Total
Títulos
Exemplares
10331
6007
2697
19035
23759
6007
3192
32962
17.1. Periódicos do curso de Engenharia Civil
Impressos
Revista engenharia
Revista Techné
Revista construção mercado
Revista guia da construção
Revista infraestrutura urbana
Revista Vértice crea-MG
Online
International Journal of Solids and Structures
http://www.sciencedirect.com/science/journal/00207683
REEC – revista eletrônica de engenharia civil
http://www.revistas.ufg.br/index.php/reec/index
Revista Ingenium
http://engenhariacivil.wordpress.com/category/revistas/
Engenharia & construção
http://www.engenhariaconstrucao.com/
Teoria e Prática na Engenharia Civil
http://www.editoradunas.com.br/revistatpec/
AMBIENTE CONSTRUÍDO – revista online da ANTAC - Associação Nacional de
Tecnologia
do Ambiente Construído
http://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/index
143
ARQTEXTO- Departamento de Arquitetura e do Programa de Pesquisa e PósGraduação em
Arquitetura da UFRGS
http://www.ufrgs.br/propar/
CADERNOS DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS – Escola de Engenharia de
São Carlos
http://www.set.eesc.usp.br/cadernos/cadernos_det.php?nro=-1
CERÂMICA - Associação Brasileira de Cerâmica - ABC
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=03666913&nrm=iso&rep=&lng=pt
CONSTRUÇÃO METÁLICA – ABCEM
http://www.abcem.org.br/revista-construcao-metalica.php
DOAJ – Directory of Open Access Journals: Technology and Engineering
http://www.doaj.org/doaj?func=subject&cpid=99&uiLanguage=en
ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL - Associação Interamericana de
Engenharia
Sanitária e Ambiental
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=14134152&nrm=iso&rep=&lng=pt
HIGH WIRE PRESS – Stanford University – Free issues
http://highwire.stanford.edu/lists/allsites.dtl
JOURNAL OF THE BRAZILIAN SOCIETY OF MECHANICAL SCIENCES AND
ENGINEERING - Associação Brasileira de Ciências Mecânicas
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=16785878&nrm=iso&rep=&lng=pt
LivRE (CNEN) - Periódicos de livre acesso de Engenharia Civil
http://portalnuclear.cnen.gov.br/livre/ConsultaPorArea.asp?CodigoArea=07.02
MATERIALS RESEARCH: Revista Ibero-Americana de materiais
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=15161439&nrm=iso&rep=&lng=pt
RBPG – Revista Brasileira de Pós-Graduação
http://www2.capes.gov.br/rbpg/
Revista MATÉRIA – UFRJ
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=15177076&nrm=iso&rep=&lng=pt
TECNO-LÓGICA – Departamento de Química e Física, Departamento de
Engenharia,
Arquitetura e Ciências Agrárias e do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
Ambiental –
UNISC
http://online.unisc.br/seer/index.php/tecnologica/index
Órgãos e Associações Profissionais:
ABENC – Associação Brasileira de Engenheiros Civis
http://www.abenc.org.br/
ABENGE – Associação Brasileira de Ensino de Engenharia
http://www.abenge.org.br
CREA/MG – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas
Gerais.
http://www.crea-mg.org.br
CONFEA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
144
http://www.crea.org.br/
SME – Sociedade Mineira dos Engenheiros: Engenharia, Agronomia e Arquitetura
http://www.sme.org.br/html/capa/capa.shtml
Entidades de Normalização Técnica:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
http://www.abnt.org.br/
COBRACON – Comitê Brasileiro da Construção Civil
http://www.cobracon.org.br/
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
http://www.ipt.br/
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
http://www.inmetro.gov.br/
ISO - International Organization for Standardization
http://www.iso.org/iso/home.htm
Associações e Organizações Setoriais:
ABC – Associação Brasileira de Cerâmica
http://www.abceram.org.br/asp/abc_0.asp
ABCEM – Associação Brasileira da Construção Metálica
http://www.abcem.com.br/
ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland
http://www.abcp.org.br/
ABCM – Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas
http://www.abcm.org.br/
ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
http://www.abes-dn.org.br
ABM – Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais
http://abmbrasil.com.br/
ANEPAC – Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para
Construção
Civil
http://www.anepac.org.br/
ASFAMAS – Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento
http://www.asfamas.org.br/
CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção
http://www.cbic.org.br/
CBM – Centro Brasileiro de Materiais
http://www.cbm.eng.br/
IBRACON – Instituto Brasileiro do Concreto
http://www.ibracon.org.br/
RMMG – Rede Metrológica de Minas Gerais
http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?alias=www.fiemg.org.br/rmmg
SBCS - Sociedade Brasileira de Ciência dos Solos
www.sbcs.org.br
SOBES – Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança
http://www.sobes.org.br
SBM – Sociedade Brasileira de Metrologia
http://www.metrologia.org.br/
Meio Ambiente - Entidades Governamentais:
145
CEMIG – Centrais Elétricas de Minas Gerais
http://www.cemig.com.br
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
http://www.cnpq.br/
CBCS – Conselho Brasileiro de Construção Sustentável
http://www.cbcs.org.br
FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente
http://www.feam.br/
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
http://www.ibge.gov.br/home/
IEF – Instituto Estadual de Florestas
http://www.ief.mg.gov.br/
IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas
http://www.igam.mg.gov.br/
Ministério das Cidades
http://www.cidades.gov.br/
Portal do Meio Ambiente
http://www.meioambiente.mg.gov.br/
PBQP-H – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat
http://www.cidades.gov.br/pbqp-h/In
SEMAD – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
http://www.semad.mg.gov.br/
LINKS de interesse:
CADblocos - Download de blocos de autocad.
http://www.cadblocos.arq.br
CESEC - Centro de Estudos de Engenharia Civil
http://www.cesec.ufpr.br/
CSR - Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG
http://www.csr.ufmg.br/
E-CIVIL – Programas para Engenharia online
http://www.ecivilnet.com
EMBRAESP – Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio
http://www.telembraesp.com.br
GeoCommunity - Sistemas de Informação Geográfica (GIS) e mapeamento.
http://www.geocomm.com/
UnB – Glossário Geológico Ilustrado
http://www.unb.br/ig/glossario/
InfoHab - Centro de Referência e Informação em Habitação
http://www.infohab.org.br/
Maccaferri América Latina - Disponibiliza informações sobre toda a linha de gabiões
do
mercado.
http://www.maccaferri.com.br/
PINIweb.com - O Portal da Construção
http://www.piniweb.com/
SITE ENGENHARIA – Portal do Construtor
http://www.sitengenharia.com.br
17.2. Política de atualização da Biblioteca
146
As aquisições para a biblioteca se fazem semestralmente, consoante indicação do
corpo docente, diretoria, coordenação dos cursos, bibliotecário e alunos. Ao final de
cada semestre, os professores indicam os livros básicos e complementares que
serão adotados em sala de aula no semestre seguinte. Para a administração da
biblioteca, essas indicações são consideradas como pré-seleção, ou seja, os
professores selecionam previamente os livros que indicam para aquisição.
No decorrer do semestre, são também adquiridas obras relevantes para os cursos
ou aquelas de caráter de interesse geral cuja existência, no acervo, é considerada
importante.
A fim de se revelar criteriosa, a seleção do material bibliográfico obedece aos
seguintes parâmetros:
a) adequação às capacidades, necessidades e interesses dos usuários;
b) existência de novas edições, a cada ano, superando edições anteriores;
c) preferência por novos títulos, obras de autores consagrados e data atual de
publicação;
d) caracterização do valor histórico das obras seja ele legal, fiscal ou cultural;
e) número de exemplares existentes de cada obra, com verificação estatística da
freqüência de uso pelos usuários;
f) prioridade para os conceitos especificidade e relevância do tema e para o caráter
utilitário profissionalizante.
Vale ressaltar que todos os serviços prestados pela biblioteca são informatizados e
estão disponíveis ao corpo docente e discente on line.
147
18. Considerações Finais
O presente projeto pedagógico, observadas as peculiaridades do ensino da
engenharia civil, não poderia fugir e não foge dos princípios norteadores da missão
institucional de educação da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu.
Em síntese, pretende-se oferecer ao aluno do curso de Engenharia Civil:
a) os recursos e condições essenciais para que sua graduação seja assentada no
tripé ensino, pesquisa e extensão, com a necessária integração entre a teoria e
prática profissional;
b) ensino de alta qualidade, de caráter primordialmente reflexivo e crítico, com uma
adequada formação humanística, ética e técnica, a fim de que, como cidadão
consciente e integrado à realidade histórico-social da região, além de ter condições
de competitividade no mercado de trabalho em uma sociedade em constantes
transformações, possa contribuir, também, para que ela venha a ser mais justa,
pluralista e democrática; e
c) a continuidade do processo de formação acadêmica, por via da comunicação
permanente com os egressos, acolhendo a avaliação crítica das deficiências
verificadas e favorecendo o desenvolvimento profissional por meio de novos
cursos, seqüenciais ou de pós-graduação lato sensu ou por quaisquer outras
formas que venham a ser sugeridas ou criadas.
148
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CAPÍTULO I
DA NATUREZA
Art. 1º O presente regulamento, normatizador do Estágio Supervisionado em
Engenharia Civil, tem como fundamento a legislação vigente referente à matéria, às
diretrizes pedagógico-profissionais e às regras gerais de seu funcionamento, de
acordo com as normas estabelecidas pela Faculdade de Ciências Gerenciais de
Manhuaçu – FACIG.
CAPÍTULO II
BASE LEGAL
Artigo 2º O Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Civil da Faculdade de
Ciências Gerenciais de Manhuaçu fundamenta-se no Art.7o, da Resolução
CNE/CES 11, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Engenharia, que assim prescreve:
“ A formação do Engenheiro incluirá, como etapa integrante da
graduação,
estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de
ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado
durante o período de realização da atividade. A carga horária mínima do
estágio curricular deverá atingir 160 horas." (Diário Oficial da União, abril
2002, p. 32)
CAPÍTULO III
DA CONSTITUIÇÃO
Artigo 3º O Estágio Supervisionado prevê atividades de orientação realizadas na
Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu - FACIG e atividades cumpridas
em organizações da área de Engenharia Civil ou afins.
149
Parágrafo único. O Estágio Supervisionado acontece por meio da disciplina
Estágio Supervisionado em Engenharia Civil, 9º semestre da matriz curricular, cuja
carga horária é distribuída em 280 horas de atividades.
CAPÍTULO IV
OBJETIVOS
Artigo 4º O Estágio Supervisionado em Engenharia Civil deverá oportunizar ao
aluno:
•
adquirir experiência profissional em Engenharia Civil;
•
praticar os conhecimentos teóricos adquiridos no decorrer do Curso;
•
complementar o estudo científico e técnico com o desenvolvimento da
prática profissional;
•
esclarecer possíveis dúvidas dos conhecimentos teóricos adquiridos;
•
proporcionar uma maior integração entre empresa/escola.
CAPÍTULO V
DO CAMPO DO ESTÁGIO
Artigo 5º O Estágio Supervisionado se desenvolverá nas áreas de concentração
inerentes à atividade do Engenheiro Civil, de acordo com o postulado nas Diretrizes
Curriculares Nacionais.
Artigo 6º O estudante poderá desenvolver o estágio na organização em que
trabalha, preenchidos os requisitos previstos neste Regulamento, no Estatuto e no
Regimento da Faculdade de Ciências Gerencias de Manhuaçu (FACIG) e na
legislação em vigor, no que for pertinente.
Artigo 7º O estudante poderá desenvolver seu estágio supervisionado nas
organizações que mantenham convênio com o curso de Engenharia Civil,
observados os postulados do Regimento Geral da Faculdade de Ciências
Gerencias de Manhuaçu e o Termo de Convênio celebrado entre as partes
interessadas.
150
CAPÍTULO VI
DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Artigo 8º O Estágio Supervisionado compreende e implica o cumprimento das
seguintes fases:
I. A primeira fase consta da apresentação, por parte do estudante, dos itens que se
seguem:
a. ficha cadastral de estágio preenchida em formulário fornecido pela
Coordenação do Curso;
b. convênio celebrado entre a Faculdade de Ciências Gerencias de Manhuaçu
e a organização concedente;
c. termo de compromisso de estágio entre o aluno e a organização concedente;
d. cópia do contrato social da empresa;
e. cópia do termo de outorga do órgão de fomento (caso bolsista de iniciação
científica);
f. cópia do contrato de trabalho e carta da organização concedente
comunicando a permissão para que o aluno realize suas atividades de estágio;
II. A segunda fase consta da apresentação, por parte do aluno, de:
a. relatório final de estágio, elaborado de acordo com as normas da ABNT, ao
término da disciplina – Estágio Supervisionado em Engenharia Civil;
b. atestado de estágio (em duas vias) em papel timbrado, com a assinatura do
profissional responsável pelo estágio na organização concedente, contendo a carga
horária do estágio realizado;
c. avaliação do estágio pelo profissional responsável na organização.
CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO
Parágrafo único. O aluno, para ser aprovado, deve obter média igual ou superior a
60 (sessenta) pontos e 75% de freqüência na carga horária relativa à supervisão,
não cabendo revisões de nota nem de freqüência.
151
REGULAMENTAÇÃO GERAL PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
EM ENGENHARIA CIVIL
1. INTRODUÇÃO
O presente documento tem por objetivo básico apresentar as informações
necessárias para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso de
Engenharia Civil da Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (FACIG).
O Trabalho de Conclusão de Curso fundamenta-se no Art.7o, parágrafo único da
Resolução CNE/CES 11, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Engenharia, que assim prescreve:
É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e
integração de conhecimento. (Diário Oficial da União, abril 2002, p. 32)
2. JUSTIFICATIVA
Como conclusão de curso, finalizando a grade curricular, o aluno deverá realizar
um trabalho de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do
curso. Desta forma, cada aluno terá que desenvolver uma atividade obrigatória
como requisito para conclusão do curso de graduação.
3. OBJETIVOS
O principal objetivo a ser alcançado com a elaboração do TCC é proporcionar aos
acadêmicos, condições para desenvolvimento de uma atividade de pesquisa,
complementando o estudo científico e técnico com o desenvolvimento da prática
profissional. Colocar em prática os conhecimentos adquiridos no decorrer do Curso,
na área escolhida para a pesquisa, propiciando, ao aluno, oportunidade para o
desenvolvimento das habilidades do engenheiro pesquisador. Além de fornecer ao
152
aluno oportunidade para aplicar o cruzamento de informações e conteúdos
interdisciplinares em um único trabalho, preparando-o para o mercado de trabalho.
4. CARGA HORÁRIA PREVISTA
A carga horária do Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil é de 280
horas aula.
5. LINHAS DE PESQUISA PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
EM ENGENHARIA CIVIL
5.1 O aluno deverá escolher, com o auxílio do professor orientador, um tema de
pesquisa que esteja dentro da proposta do Projeto Pedagógico do Curso. O aluno
tem, no mínimo, sete áreas para desenvolver sua pesquisa:
1. saneamento;
2. planejamento urbano;
3. construção civil;
4. estruturas;
5. instalações prediais;
6. materiais de construção civil;
7. geotecnia e mecânica dos solos.
5.2 O Trabalho de Conclusão de Curso serve como coroamento do curso e tem
como objetivo integrar os conhecimentos adquiridos durante as diversas etapas do
curso em um trabalho multi- disciplinar consistente.
Os trabalhos realizados pelos alunos serão orientados por professores ligados a
qualquer uma das áreas de concentração do curso.
6. ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR
153
O professor orientador deve ser um professor do Curso, escolhido pelo aluno e
designado pelo Coordenador do Curso. Suas atribuições são as seguintes:
·
auxiliar o aluno/equipe na definição do tema a ser pesquisado;
·
orientar e acompanhar o trabalho de pesquisa, definindo as atividades a
serem desenvolvidas e conferindo sua efetiva realização;
·
verificar e anotar a presença do aluno nos horários designados para
comparecer às orientações;
·
orientar na elaboração do trabalho;
·
verificar se o aluno cursou as disciplinas referentes à área de pesquisa
pretendida.
7. ATRIBUIÇÕES DO ORIENTANDO
O Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil deve ser desenvolvido
individualmente.
São atribuições do aluno:
·
desenvolver com responsabilidade as atividades que lhes forem
atribuídas;
·
procurar, imediatamente, o professor orientador se, durante o decorrer
das atividades do Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil,
for verificado qualquer problema;
·
apresentar os resultados da pesquisa com clareza e de acordo com os
padrões estabelecidos neste documento;
·
zelar pelo bom nome da instituição;
·
cumprir os créditos das disciplinas que darão suporte ao trabalho na
área de pesquisa pretendida.
BOLETIM 14 Porto Alegre, dezembro de 2002
8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
154
A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil será
representada por uma nota dada pela Banca Examinadora, observando os
seguintes procedimentos:
a- Defesa do Trabalho perante Banca avaliadora formada por no mínimo três
profissionais, entre eles: Professor orientador, Professores do Curso e/ou
convidados das áreas afins do trabalho.
b- A Banca Examinadora efetua a avaliação do Trabalho de Conclusão de
Curso em Engenharia Civil a partir dos critérios estabelecidos pela Coordenação de
Estágio da FACIG;
c- Os avaliadores poderão sugerir alterações a serem efetuadas na versão
definitiva do trabalho;
d- Serão considerados para a avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso
em Engenharia Civil a versão escrita e a apresentação oral;
e- A nota do aluno a ser registrada no diário de classe é resultante da média
dos pontos obtidos na avaliação do trabalho na versão escrita e na apresentação
oral.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prática do desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão de Curso objetiva, além
de avaliar o domínio dos conhecimentos e habilidades de investigação e
questionamento teórico- prático, estimular a criatividade, a aplicação, a
transformação e a divulgação do conhecimento.
Sua metodologia deverá estar voltada para a discussão teórico-experimental dos
assuntos observados ao longo do Curso. O tema será livre dentro da área de
conhecimento e as atividades orientadas, procurando despertar no aluno o gosto
pela pesquisa aliado à viabilização das soluções propostas.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA