U N IV E R S I D A D E C ÂN D ID O M E N D E S LUIZ AND RÉ CO ST A O E M P E N H O D A D E S P E S A C O M P E S S O AL C O M O I N S T R U M E N T O D E P L AN E J A M E N T O E C O N T R O L E RIO DE JANEIRO – RJ JANEIRO 2012 1 LUIZ AND RÉ CO ST A O E M P E N H O D A D E S P E S A C O M P E S S O AL C O M O I N S T R U M E N T O D E P L AN E J A M E N T O E C O N T R O L E Monografia apresentada à universidade Cândido Mendes c o mo requisito parci al para obtenção do título de Especialista e m C o n t a b i l i d a d e G o v e r n a me n t a l Orientador: Rogério Gonçalves de Castro Rio de Janei ro – RJ Janei ro de 2012 2 LUIZ AND RÉ CO ST A O E M P E N H O D A D E S P E S A C O M P E S S O AL C O M O E S T R U M E N T O D E P L AN E J A M E N T O E C O N T R O L E M o n o g r a f i a ju l g a d a e a p r o v a d a : Prof. Orientador Rogério Gonçalves de Castro 3 RESUMO U m d o s p r o b l e ma s q u e v e m i n f l u i n d o n a q u a l i d a d e C o n t a b i l i d a d e Aplicada ao Setor Público atual é a dificuldade dos contadores em e n xe r g a r o e s p í r i t o d e p l a n e ja m e n t o d a L e g i s l a ç ã o F i n a n c e i r a , o s desencontros entre a di ta l egi sl ação e a Teori a Contábi l vê m e xi g i n d o u ma m a i o r s e n s i b i l i d a d e d e s t e s p r o f i s s i o n a i s p a r a a d e q u a r a s d i v e r s a s i n f o r ma ç õ e s e mi t i d a s à s n e c e s s i d a d e s d e todos os usuários. Esta dificuldade ve m provo cando u ma interpretação equivocada da nec e ssidade de u ma interpretação m a i s f l e xí v e l d a l e g i s l a ç ã o q u a n t o à f o r ma d e t r a t a m e n t o d a s despesas com pessoal no setor público. Este trabalho visa d e mo n s t r a r a o p o r t u n i d a d e c o n s e g u i d a c o m a i n t e r p r e t a ç ã o r í g i d a da legislação vigente. Pala vras-cha ves: G a s t o s d e p e s s o a l , m ã o d e o b r a , p l a n e ja m e n t o , c o n t r o l e . 4 Tabela 01 Mat riz 5w2 h x Empenho x co ns umo de mão de obra 13 Tabela 02 Análi se RECI 25 Tabela 03 Riscos e oport unidades 26 Tabela 04 Objetivos o rgani zacionais x Empe nho Pr é vio 27 Tabela 05 Mapa de co nsumo de mão de obra 30 L I S T A D E T AB E L A S 5 SU MÁR IO 3 4 1 Int rodução 07 2 Ap r e s e n t a ç ã o d o T r a b a l h o 08 2.1Delimitação do tema 08 2.2Objetivo 08 2.3Justificati va 08 2.4 Problema da pesq uisa 09 2.5 Rele vâ ncia 09 2.6 09 Hipóteses Revisão da Literat ura 10 3.1 Conceitos de 10 3.2 T eoria da 11 3.3 Análise 13 Ap l i c a ç ã o P r á t i c a d a T e o r i a 4.1 Caracte rização da Pesq uisa 25 25 6 4.2 Resultados Esperados 27 5 Defi nição do Procedime nto 28 6 Si mulação 31 7 Concl usão 32 8 Conside rações Fi nais 34 9 Referê ncia s Bibliogr áficas 35 7 I N T R O D U Ç ÃO A despesa com pessoal equivocada mente recebendo um t r a t a me n t o d i f e r e n c i a d o e m r e l a ç ã o a o c u mp r i me n t o d e s e u s e s t á g i o s , a ma i o r i a d o s e n t e s p ú b l i c o s v e m e m p e n h a d o - a e l i q u i d a d o - a s i mu l t a n e a m e n t e a o f i n a l d o p e r í o d o me n s a l l a b o r a l . E s t a p r á t i c a , i mp o r t a d a d a C o n t a b i l i d a d e C o me r c i a l , a ju s t a v a - s e a u ma m e n t a l i d a d e e m q u e a p e n a s o c u s t o d e c o m p r a d a s m e r c a d o r i a s e a r e c e i t a d a s v e n d a s c o n s i s t i a m e m i n f o r ma ç õ e s m a t e r i a l me n t e r e l e v a n t e s e n e c e s s á r i a s a g e s t ã o d a a t i v i d a d e c o me r c i a l . T a l p e n s a me n t o e s t a t o t a l m e n t e d e s t o a n t e d a G e s t ã o P ú b l i c a o n d e o p l a n e ja m e n t o e o e f e t i v a c o n t r o l e d a s d e s p e s a s é f u n d a m e n t a l p a r a a A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a . T o ma n d o p o r b a s e , a f u n ç ã o g e r a d o r a d e i n f o r ma ç õ e s d o p a p e l d a Contabi l i dade e de sua posi ção central para a estruturação de u m S i s t e ma d e C o n t r o l e I n t e r n o q u e s e ja e f i c i e n t e n a me l h o r a continua da gestão e na gestão de r iscos. 8 2 . AP R E S E N T AÇ Ã O D O T R AB AL H O 2.1 Delimitação do T ema O Empenho prévio da de spesa co m pessoal co mo instru mento de c o n t r o l e d o p l a n e ja m e n t o r e s p o n s á v e l d o s g e r e n t e s p ú b l i c o s . 2.2 Objeti vos Objetivo Ge ral E s t e t r a b a l h o v i s a a n a l i s a r c o mo o e mp e n h o p r é v i o d a d e s p e s a c o m p e s s o a l s e c o mp o r t a d i a n t e d o s p r i n c í p i o s d a A d mi n i s t r a ç ã o Pública, da Ciência Contábil e das diretrizes do Controle Interno. Objetivos Específicos V e r i f i c a r a c o n f o r mi d a d e d o e m p e n h o p r é v i o c o m a l e g i s l a ç ã o especifica; D e mo n s t r a r s u a Contabilidade; adequação aos Princípios F u n d a me n t a i s de T e s t a r s u a c a p a c i d a d e d e p r e v e n ç ã o e me l h o r a d o s n í v e i s d e risco; C o mp r o v a r a i n a d e q u a ç ã o d o mo d e l o d e e mp e n h o c o n c o m i t a n t e a o p a g a me n t o ; D e mo n s t r a r a m e l h o r f o r ma d e a p l i c a ç ã o d e s t e n o v o p r o c e d i me n t o . 2.3 Justificati va D i f e r e n t e me n t e d a s o u t r a s d e s p e s a s o r ç a me n t á r i a s , a s d e s p e s a s com pessoal vê m, equivocada mente, sendo contabilizadas d e s r e s p e i t a n d o a s d e t e r mi n a ç õ e s q u a n t o a o s e s t á g i o s d a s d e s p e s a s , s o b r e a f i r ma ç ã o d e q u e p o r s e r e m u ma d e s p e s a c o m características especiais podem desrespeitar as etapas definidas n o ma n d a m e n t o l e g a l . Pretende mos de mon strar que as e specificações destas de spesa s não faze m jus e ne m mecessita m d e u m trata mento e m de sacord o com a lei. 9 2.4 Problema da pesq uisa C o m u m e f e t i v o p l a n e ja m e n t o d a s a ç õ e s d o s a g e n t e s p ú b l i c o s , a A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a p o d e r á a l c a n ç a r r a c i o n a l me n t e s e u s o b j e t i v o s , U m a a ç ã o d e t a l h a d a me n t e p l a n e ja d a p o d e p r e v e n i r o s riscos, antecipando a elaboração de planos de contingências ou i mp e d i n d o a ç õ e s p r e c i p i t a d a s , a l e m d e c o n s t i t u i r u ma b a s e d e avaliação das ações efetiva mente r ealizadas. O p l a n e ja m e n t o n ã o p o d e s e r e s u mi r a p r o je t o s d e l o n g o p r a z o , a n u a i s e p l u r i a n u a i s , t a mb é m d e v e n d o d i v i d i r - s e e m p e r í o d o s menores, mensais, se manais e diários, o gestor público c o n s c i e n t e d e s t a i mp o r t â n c i a , d e v e r á u t i l i z a r a s f e r r a me n t a s l e g a i s a p i t a s a d i vi d i r o O r ç a me n t o e m p e r í o d o s m e n o r e s d e a ç ã o . A s p r i n c i p a i s f e r r a me n t a s l e g a i s d e d e c o m p o s i ç ã o d o O r ç a m e n t o são as Do tações e os Empenh os, Aquelas se destina m a s e g r e g a ç ã o d o t o t a l d a s r e c e i t a s e n t r e a s d i f e r e n t e s f o r ma s d e a t u a ç ã o d o E s t a d o , já e s t e s d i v i d e m a q u e l a s e n t r e t o d a s a s p a r c e l a s d e t e mp o d o e xe r c í c i o f i n a n c e i r o . O s p r i n c í p i o s d a L e g i t i mi d a d e e d a T r a n s p a r ê n c i a r e f l e t e m vontade do legislador constitucio nal de estabelecer um ciclo f o r ma l d e a u t o r i z a ç ã o , e x e c u ç ã o e c o mu n i c a ç ã o , n o q u a l s ã o a t o r e s a A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a , c o m o e xe c u t o r a e c o m u n i c a d o r a , e o L e g i s l a t i v o , c o mo a u t o r i z a d o r e c o mu n i c a d o . Os raros trabalhos sobre a Contabilidade Aplicada ao Setor P ú b l i c o , c o m e xc e ç ã o d o s t r a b a l h o s d a S e c r e t á r i a d o T e s o u r o , fazem referência, prioritariamente, as mais recentes d e t e r mi n a ç õ e s legais, esquecendo -se dos cinquentenários dispositivos da Lei 4.320/64. 2.5 Rele vâ ncia V i s t a s e s t a s a r g u m e n t a ç õ e s , é f u n d a me n t a l p a r a o s G e s t o r e s e C o n t a d o r e s P ú b l i c o s d e c o mo e s t e p l a n e ja m e n t o d e c u r t o p r a z o p o d e r á s e r r a c i o n a l me n t e v i n c u l a d o à a u t o r i z a ç ã o l e g i s l a t i v a e f o r ma l me n t e c o m u n i c a d o à s o c i e d a d e e m r e s t r i t a o b e d i ê n c i a a o s preceitos legais. 2.6 Hipóteses Ratificar a nece ssidade e opor tunidade do trata mento nã o diferenciado das etapas da despesa com pessoal na Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 10 3 R E V I S Ã O D A L I T E R AT U R A 3.1 Conce itos de C o mo n o s s o t e m a t r a n s i t a r á p o r v a r i a s d a s C i ê n c i a s S o c i a i s , d e s d e o D i r e i t o a t é a A d m i n i s t r a ç ã o t e n d o a C o n t a b i l i d a d e c o mo p o n t o d e l i g a ç ã o . P r e c i s a r e m o s d e f i n i r , p r e v i a me n t e , a l g u n s c o n c e i t o s p a r a f a c i l i t a r mo s a i n t r o d u ç ã o d o t e m a a o s l e i t o r e s . C o me ç a n d o p e l o P l a n e ja m e n t o , p o d e mo s v ê - l o d e s d e já c o m o e t a p a i n i c i a l d o p r o c e s s o d e a d mi n i s t r a ç ã o , é a p a r t i r d e l e q u e o r a c i o c í n i o l ó g i c o c o me ç a a i n t e r f e r i r n o p r o c e s s o d e d e c i s ã o , e s t e p r o c e d i me n t o g a n h a i m p o r t â n c i a ju r í d i c a à me d i d a q u e a u m e n t a o n u me r o d e p e s s o a s e n v o l v i d a s a l c a n ç a n d o u m e l e v a d í s s i m o t r a t a me n t o ju r í d i c o q u a n d o p a s s a a e n g l o b a r t o d a a p o p u l a ç ã o d e u m e n t e , a l é m d e a l g u n s e s t r a n g e i r o s q u e c o m e s t e ma n t é m relação. S e g u n d o A n d r a d e e t a l ( 2 0 0 8 , p . x i i i) : Planejar é tornar presente parte do f uturo... É o control e so bre aq ui l o que ai n da v ai acontecer. Mui to se pl anej a com base e m f ant asi a s i rre al i záv ei s. Esses pl an o s e st ã o f adado s a o f raca sso. É o aj u ste do pl a no à r eal i da de o se u f at or m áx im o de suce sso. Daí a nece ssi d ad e d e m ant ê- l os r eal i záv ei s, ou sej a, aj u st ado s e at ual i zado s. E s t e r i g o r o s o t r a t a me n t o ju r í d i c o a p l i c a d o à A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a m a t e r i a l i z a - s e n a f o r ma d e s e p r o c e s s a r o s a t o s . E n q u a n t o n a a d mi n i s t r a ç ã o p r i v a d a a l g u n s p r o c e s s o s o c o r r e m a p e n a s n a cabeça dos gestores, na pública estes devem ser escritos e d e v i d a me n t e c o m u n i c a d o s a t o d o s o s i n t e r e s s a d o s . U m d e s t e s p r o c e s s o s é a o p ç ã o p a r a d a r a o r d e m p a r a e xe c u ç ã o , o u n ã o , d e u m g a s t o . E s t e p r o c e d i me n t o q u e e m u m a e n t i d a d e privada poderia envolver apenas uma orde m verbal ou a ausência d e u ma o r d e m c o n t r á r i a d o g e s t o r p a r a o e xe c u t o r , e m u m a e n t i d a d e p ú b l i c a c o n v e r t e - s e e m u m a t o ju r í d i c o a d mi n i s t r a t i v o d e n o mi n a d o E m p e n h o . 11 Para Carvalho (2009, p. 41): O Empenho é, na verdade, um compromisso, por parte d a Administração Pública, no sent ido de pagar por algo em que tenha int eresse, e por parte do fornecedor, de prest a o serviço ou entregar det erminada mercadoria. Com o empenho, a despesa já existe, embora ainda não tenha sido p aga. Em term os orçam entár io, sua re al i zaç ã o dimi nu i os cré ditos dis po níve is (va lor autor i za do par a gastos). O E mp e n h o d e v e s e r v i s t o c o mo u m d o s i n s t r u me n t o s d o s i s t e ma d e c o n t r o l e d a A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a , d e s t a f o r ma e l e s e i n cl u i d e n t r o d o s i s t e m a d e f r e i o s p e l o s q u a i s o p o d e r E xe c u t i v o e o s d e ma i s p o d e r e s a o e xe c u t a r e m f u n ç õ e s a d mi n i s t r a t i v a s d e v e m prestar contas de seus atos e evidenciar a efic ácias de seus s i s t e ma s d e c o n t r o l e i n t e r n o a o co n t r o l e e xt e r n o e xe r c i d o p e l o Legislativo. C o n f o r me P a l u d o ( 2 0 1 0 , p . 3 2 7 ) : O controle da Administração Pública é compost o por um conjunto de instrumentos legais que permitem a fiscal i zaç ão, orientação e revis ão da Atuação administrativa. A administração Pública esta sujeita a controles, por que ela não é tit ular da coisa pública – a titularidade pertence ao povo –, portanto, o gestor da Administração Pública esta gerindo coisa alheia e, por isso, deve prestar cont as de sua atuação aos órgãos compet entes e a sociedade. 3.2 T eoria da 3.2.1 Histórico A L e i 4 . 3 2 0 d e 1 9 6 4 i n s t i t u i u a s p r i me i r a s n o r ma s q u e r e g e m a nossa Contabilidade Pública, seu t e xt o visa quase que e x c l u s i v a me n t e t o r n a r a C o n t a b i l i d a d e u ma l i n g u a g e m c a p a z d e a r ma z e n a r todas as intenções, ações e o mi s s õ e s da A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a . Tal ati tude do l egi sl ador fundava -se e m garan ti r ao Legi sl ati vo a t o t a l c a p a c i d a d e d e mo n i t o r a r o s a t o s d o E xe c u t i v o , p r e o c u p a ç ã o d e r i v a d a , p r o v a v e l me n t e , d e f a l t a d e c o n f i a n ç a n a f i g u r a d o presidente João Goulart, que ac abará de se livrar de u ma 12 t e n t a t i v a d e i mp l a n t a ç ã o d e u m r e g i m e p a r l a me n t a r i s t a e e m b r e v e s e r i a d e p o s t o e m u m g o l p e mi l i t a r . Se por u m l ado esta l ei di stanci ou -se da Teori a Contábi l t r a d i c i o n a l , d e me n s u r a ç ã o d o P a t r i mô n i o , p o r o u t r o , c r i o u u m n o v o r a m o d e e s t u d o , b a s e a d o n o m o n i t o r a me n t o d o p l a n e ja m e n t o e das ações. A C o n s t i t u i ç ã o F e d e r a l , e m 1 9 8 8 , r a t i f i c a a i mp o r t â n c i a d e s t e p e n s a me n t o a o r e c e p c i o n a r e e n r i q u e c e r o t e x t o d e s t a c r i a n d o m a i s i n s t r u me n t o s d e p l a n e ja m e n t o , P l a n o P l u r i a n u a l e L e i d e D i r e t r i z e s O r ç a me n t á r i a s e f o r t a l e c e n d o a s i n s t i t u i ç õ e s d e c o n t r o l e , T r i b u n a i s d e C o n t a s , C o mi s s õ e s d e O r ç a m e n t o , a s próprias Casas Legislativas, o Ministério Público e o Pode r Judiciário. P o r f i m, a c r i a ç ã o , e m 1 9 9 4 , d a S e c r e t á r i a F e d e r a l d e C o n t r o l e , q u a n d o o E xe c u t i v o h i p e r t r o f i a d o q u e e l e p r ó p r i o n e c e s s i t a d e u m r i g o r o s o mé t o d o d e c o n t r o l e s o b r e o s a t o s d e s e u s a g e n t e s . 3.2.2 Conceitua ção da pesquisa A o a n a l i s a r mo s o s c o n c e i t o s d e A n d r a d e e t a l e C a r v a l h o , v ê - s e c l a r a m e n t e u m v i n c u l o s e q ü e n c i a l e n t r e o p l a n e ja m e n t o e o e mp e n h o . C a r v a l h o a o c o n f i r ma r q u e n o e mp e n h o “ a d e s p e s a já e xi s t e ” t r a n s p o r t a a o b s e r v a ç ã o d o a t o p a r a u m m o m e n t o n o f u t u r o , s e n d o a s s i m o e mp e n h o , e n q u a n t o a t o a d mi n i s t r a t i v o r e g u l a me n t a d o f o r m a l i z a , e m p a r t e , o a t o d e p l a n e ja r . A u g u s t i n h o P a l u d o d e s c r e v e o c o n t r o l e c o mo “ c o n j u n t o d e i n s t r u me n t o s l e g a i s ” , d e n t r e e l e s o e mp e n h o , q u e p e r mi t e m a revisão dos atos ad ministrativos. O rigor com qu e a Lei de Responsa bilidade Fiscal trata os gastos c o m p e s s o a l , n o s f a z v e r a n e c e s s i d a d e d e i n s t r u me n t o s d e c o n t r o l e q u e n o s p e r mi t a m d e t e c t a r e r e v e r , e m t e m p o o p o r t u n o , todos os atos que po ssa m gerar u m au men to na despesa co m p e s s o a l , d e s d e a t o s e xt r a o r d i n á r i o s c o n t r a t a ç õ e s o u a u m e n t o s , ate a tão habitual contratação de horas-extras. 13 A t a b e l a q u e s e s e g u e d e m o n s t r a a r e l a ç ã o e n t r e o p l a n e ja m e n t o ( M a t r i z 5 w2 h ) , o e mp e n h o e o c o n s u mo d e m ã o d e o b r a : T AB E L A 0 1 3.2.3 Conte údo e co ntexto do trab alho O presente trabalho será dividido em: P r i me i r a p a r t e : I n t r o d u ç ã o a o t e m a c o m u m b r e v e h i s t ó r i c o s o b r e a e v o l u ç ã o d a l e g i s l a ç ã o r e f e r e n t e a o p l a n e ja m e n t o o r ç a m e n t á r i o . S e g u n d a p a r t e : A n á l i s e d a c o n f o r mi d a d e e n t r e l e g i s l a ç ã o r e g e n t e , d a s n o r ma s c o n t á b e i s e d a s d i r e t r i z e s d e c o n t r o l e i n t e r n o e o p r o c e d i me n t o d e e m p e n h o p r é v i o d o s g a s t o s c o m p e s s o a l . T e r c e i r a p a r t e : d e f i n i ç ã o d a f o r ma d e p r o c e d i me n t o ma i s a d e q u a d a v i s a n d o o f o m e n t o a o p l a n e ja m e n t o e a p r e v e n ç ã o d e riscos. Q u a r t a p a r t e : s i m u l a ç ã o p a r a c o n f i r ma r a a d e q u a ç ã o d a f o r m a a n t e r i o r me n t e d e f i n i d a . Quinta Parte: considerações finais. 14 3 . 3 AN ÁL I S E 3.3.1 Análise da Legislação S ã o t r ê s a s p r i n c i p a i s n o r ma s q u e r e g e m a s f i n a n ç a s p ú b l i c a s a L e i o r d i n á r i a , c o m s t a t u s d e l e i c o m p l e me n t a r , 4 . 3 2 0 d e 1 9 6 4 , a C o n s t i t u i ç ã o F e d e r a l d e 1 9 8 8 e a L e i C o mp l e me n t a r 1 0 1 d e 2 0 0 0 , Lei de Responsabi l i dade Fi scal . 3.3.1.1 Lei 4.320 de 1964 A L e i 4 . 3 2 0 / 6 4 c a r a c t e r i z a - s e p o r d e f i n i r a s n o r ma s f o r m a i s d e registros das receitas e das despesas, preocupa -se em distinguilas quanto à função/fonte, ao ordenador, o valor, o período e o v í n c u l o a o i n s t r u me n t o d e p l a n e ja m e n t o . E s t e v í n c u l o d e m o n s t r a c o m o , d e s d e a q u e l a é p o c a , já h a v i a c o n f i a n ç a n a p o s s i b i l i d a d e d e u m p l a n e ja m e n t o e f i c a z d o s g a s t o s d a A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a ma t e r i a l i z a d o n a f i g u r a d o o r ç a m e n t o . T o d a v i a , e m r e s p e i t o a o s p r i n c í p i o s d o D i r e i t o A d mi n i s t r a t i v o , n ã o b a s t a v a a p e n a s o p l a n e ja m e n t o , h a v i a a i n d a a n e c e s s i d a d e d e l e g i t i ma ç ã o d o d i s p ê n d i o d e r e c u r s o s p ú b l i c o s . A for ma encontrada pelo legislador brasil ei ro, seguindo precedentes internacionais, foi o processo legislativo. A trans ição d a p r o p o s t a d e p l a n e ja m e n t o p e l a s c a s a s l e g i s l a t i v a s c o m a p o s s i b i l i d a d e d e r e c e b e r e me n d a s c a p a z e s d e c a n c e l a r d e s p e s a s e r e a l o c a r r e c u r s o s a t é a a p r o v a ç ã o f i n a l d a L e i O r ç a me n t á r i a A n u a l v i a b i l i z o u a l e g i t i ma ç ã o d o p l a n e ja m e n t o . Contudo o orça mento apena s auto riza a realização da despesa, s u a e f e t i v a ç ã o d e p e n d e d e q u e a A d mi n i s t r a ç ã o c o n f i r me a entrada dos recursos, verifique a efetiva necessidade da despesa e f o r ma l i z e a c o n t r a t a ç ã o a n t e s d a e f e t i v a r e a l i z a ç ã o d a d e s p e s a . E s t e p r o c e s s o l o c a l i z a d o e n t r e o p l a n e ja m e n t o o r ç a m e n t á r i o a n u a l e a r e a l i z a ç ã o e f e t i v a d o g a s t o f o i d e ma r c a d o p e l a l e g i s l a ç ã o n a f o r ma l i z a ç ã o d o a t o d e e m p e n h o , s u a e xe c u ç ã o d e v e r i a r e p r e s e n t a r f o r ma l me n t e q u e a A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a c u mp r i u todas as verificações necessárias antes de contratar a despesa. 15 3.3.1.2 Co nstituição Federal de 19 88 A C o n s t i t u i ç ã o F e d e r a l e m u m p r i me i r o m o m e n t o n ã o t r o u xe g r a n d e s i n o v a ç õ e s e m m a t é r i a d e p l a n e ja m e n t o o r ç a m e n t á r i o , c o m e x c e ç ã o d a i mp o r t a ç ã o d o D i r e i t o i t a l i a n o d o i n s t r u me n t o d a L e i d e F i n a n ç a s , a q u i d e n o mi n a d a L e i d e D i r e t r i z e s O r ç a me n t á r i a s , o q u e s e r v i u ma i s c o mo i n s t r u m e n t o d e c o r r e ç ã o d e d e s v i o s n o p l a n e ja m e n t o d o q u e c o m o i n s t r u m e n t o d e p l a n e ja m e n t o e m s i . O P l a n o P l u r i a n u a l t a mb é m , d e c e r t a f o r ma , já e xi s t i a s o b a f o r ma de orça mento plur ianual, não representando as si m ta mbé m n e n h u ma n o v i d a d e . A g r a n d e i n o v a ç ã o d e s t e p r i m e i r o mo m e n t o d a c o n s t i t u i ç ã o f o i d e f i n i r d e f o r ma e xp l í c i t a a n e c e s s i d a d e d e l i g a ç ã o e n t r e o O r ç a me n t o a n u a l e o P l a n o P l u r i a n u a l , o q u e já p o d i a s e r i d e n t i f i c a d o p o r u ma r a z ã o s i m p l e s m e n t e l ó g i c a , n ã o h á c o m o , e m u ma A d mi n i s t r a ç ã o r a c i o n a l , d e s v i n c u l a r o p l a n e ja m e n t o d e l o g o prazo do de curto. O Segundo mo mento d a constituiçã o ocorreu co m a Emen da 19 de 1 9 9 8 , u m a d a s a l t e r a ç õ e s p r o mo v i d a s p e l o P l a n o D i r e t o r d a R e f o r ma d o A p a r e l h o d o E s t a d o , p a s s a a s e r r e c o n h e c i d o o p r i n c í p i o c o n s t i t u c i o n a l d a e f i ci ê n c i a , e s t e a t o q u e t a mb é m p o d e ser tratado co mo u m re conheci mento l ógi co i nsti tuci onal i za a p o l í t i c a d e c u s t o s m í n i mo s n a g e s t ã o p ú b l i c a o q u e r e f o r ç a a i n d a m a i s a n e c e s s i d a d e d e c o n f i r ma ç ã o d a r e a l n e c e s s i d a d e d a despesa antes de seu e mpenh o. 3.3.1.3 Lei de Respo nsabilidade F iscal T a mb é m s e g u i n d o p r e c e d e n t e s i n t e r n a c i o n a i s , é p r o mu l g a d a n o a n o 2 0 0 0 a L e i C o mp l e me n t a r 1 0 1 , c o n h e c i d a c o mo L e i d e R e s p o n s a b i l i d a d e F i s c a l , e s t e d i p l o ma v e i o e s t a n c a r o p r o c e s s o d e e n d i v i d a me n t o c o n t i n u o d a A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a . P o d e - s e o b s e r v a r q u e a L R F a t u a e m d u a s f r e n t e s , a p r i me i r a v i s a i mp e d i r o e n d i v i d a me n t o d e l i b e r a d o d o e n t e l i mi t a n d o o n í v e l d e e n d i v i d a me n t o total, institucionalizando a nece ssidade de o b t e n ç ã o d e s u p e r á v i t p r i má r i o e e s t a b e l e c e n d o r e g r a s r í g i d a s para que se contraiam novas despesas e para a renúncia da despesa. A s e g u n d a f r e n t e , q u e ma i s s e i n t e g r a a o c o n c e i t o d e s t e t r a b a l h o , b u s c a v a i mp e d i r o e n d i v i d a me n t o n ã o p l a n e j a d o , o r i u n d o d e eventos que surpreendem o gestor público p r e ju d i c a n d o 16 f i n a n c e i r a me n t e o e xe r c í c i o . P o r i s s o p o d e mo s r e c o n h e c ê - l a c o mo o m a r c o l e g a l d a g e s t ã o d e r i s c o s n a A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a brasi l ei ra. A L R F , e m s e u c o r p o , i n s t i t u i u v a r i a s f o r ma s d e p r e v e n ç ã o e correção de riscos, transcritas a seguir, reordenadas por assunto: Art. 4o A l ei de di retri ze s o rçam entári a s atend erá o di sp o st o no § 2o do art. 165 da Constituição e: I - di spor á tam bém sobr e: (...) b) critérios e f orma de limitação de empenho, a ser ef etiv ada na s hi póte se s p rev i stas n a a l ínea b do i nci so I I o o de ste a rti go, no a rt. 9 e n o i nci so II d o § 1 do a rt. 31; (...) II - (VETADO) Art. 9o Se v erifi cado, ao f i nal de um bi m estre, q ue a realização da receita poderá não comportar o cumprimento da s m etas de re sul tado pri m ári o ou nom inal e stab el eci da s n o Anex o d e Met a s Fi sc ai s, o s Po dere s e o Mi ni stéri o P úbl i c o prom ov erão, por at o p r ópri o e no s m ont a nt e s nec e ssá ri o s, no s trinta dias sub seqü ent e s, limitação de empenho e m ov im ent ação f i nancei ra, se gu nd o o s cri t éri o s f ix ados pel a l ei de di retri ze s o rçam entári a s. Art. 31. Se a dív i da consol i da da de um ente d a Federa ção ul tra pa ssa r o re sp ectiv o limi te ao fi nal de um qua dri m estre, dev erá ser a el e r eco ndu zi da até o térm i no do s três su b se qü ente s, red uzi nd o o ex ced ente em pel o m en o s 25% (v inte e cinco por cent o) no primeiro. § 1o En qu anto per dur ar o ex ce sso, o ente q ue nel e houv er incorrido: (...) II - obterá resultado primário necessário à recondução da dí v i da ao l im i t e, prom ov endo, en t re out ra s m edi da s, limitação de empenho, na f orma do art. 9 o. Art. 4 (...) o 17 § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Ri sco s Fi sc ai s, onde serão av aliados os pa ssi v os conti nge nte s e o utro s ri sc o s cap aze s de af etar as c onta s públ i ca s, i nf orm ando a s pr ov i dênci a s a se rem tom adas, c a so se c oncr eti zem . § 4o A m ensa gem que enc am i nhar o proj eto d a Uni ã o apre sent ará, em anex o e sp e cíf i co, os o bj etiv os d a s p ol íti ca s monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e a s proj eçõ e s par a se u s pri nci pai s agr ega do s e v ari áv ei s, e ai n d a as m eta s d e i nf l ação, para o ex ercíci o su bseq üe nte. o Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de f orm a com pat ív el com o pl ano pl uri anu al , com a l ei de di retri zes orçam entá ri a s e com a s norm as de sta Lei Complementar: (...) III - conterá r e serv a de conti n gê nci a, cuj a f orm a de uti l i zação e m ontante, def i ni do com base na rec ei t a corrent e líquida, ser ão e sta bel eci do s na lei de diretrizes orçam entári a s, d e sti nad a ao: a) (VETADO) b) atendi m ento de p a ssi v os conti ng ente s e outr o s ri sco s e ev entos f i scai s i m prev i stos. Pel a l ei tura dos trechos da LRF transcri tos, pode -se perceber que o l e g i sl a d o r e s t a b e l e c e u a t r a v é s d e s t a l e i a n e c e s s i d a d e d e u ma p o l í t i c a d e p r e v e n ç ã o d e r i s c o s p e l a A d mi n i s t r a ç ã o d o e n t e , a L D O f o i o i n s t r u me n t o e s c o l h i d o p a r a d e f i n i r e s t a p o l í t i c a , f o r ma q u e g a r a n t i u o r e s p e i t o a o p r i n c i p i o d a L e g i t i mi d a d e p e l a s u a aprovação via processo legislativo. Analisando as três nor mas e m con junto, pode mos identificar duas p r e o c u p a ç õ e s d o l e g i s l a d o r o r e s p e i t o a o s s i g n o s d o P l a n e ja m e n t o e d a L e g i t i ma ç ã o d o g a s t o . O e m p e n h o e x e c u t a d o p r e v i a me n t e c o n d i c i o n a a l i q u i d a ç ã o à e xi s t ê n c i a d e a u t o r i z a ç ã o l e g i s l a t i v a e p r o v o c a h á n e c e s s i d a d e d e p l a n e ja m e n t o d o g e r e n t e d o s e t o r p a r a r e a l i z a ç ã o d e h o r a s e xt r a s . D e s t a f o r m a p o d e m o s e n t e n d e r q u e o r e g i s t r o d o e mp e n h o p r é v i o esta em sintonia com o espírito da legislação. 18 3 . 3 . 2 A n á l i s e d a T e o r i a d a Ad m i n i s t r a ç ã o 3.3.2.1 A Gestão da Q ual idade T otal A A d m i n i s t r a ç ã o e n q u a n t o c i ê n c i a b u s c a d e f i n i r p r o c e d i me n t o s racionais que concretizem políticas estratégicas da organização q u e a l e v e a a l c a n ç a r o s o b je t i v o s p a r a o q u a l e s t a f o i c r i a d a . U ma d e s t a s p o l í t i c a s é a Q u a l i d a d e T o t a l q u e t e m p o r p r e mi s s a a b u s c a d o o b je t i v o o r g a n i z a c i o n a l d e f o r ma q u e e s t e s e j a r e a l me n t e a l c a n ç a d o e c o m o m e n o r e s f o r ç o p o r p a r t e d e t o d o s o s stakeholders. C o n f o r me d e f i n i ç ã o d e P a l u d o ( 2 0 1 0 , p á g s . 2 4 3 e 2 4 9 ) : A “Gestão da Qualidade T otal – TQM – é o gerenciamento de todo s o s el em ento s, i ntern o s e ex terno s à em pre sa, relacionados com o empreendimento, para av aliar o grau de ef i ci ênci a e ef icácia”. A TQM f oca a qualidade do gere nci am ento do ne góci o, ab ran ge ndo de f orm a si stêm i ca a ge stã o d o pr oce sso pr od utiv o e a g e stão o rga ni zaci on al . O “Controle T otal da Qualidade – TQC com preende a s ativ i dade s de co ntrol e em toda s a s f ase s das q uai s de pen de a sati sf ação d o cl i ente”. A Q u a l i d a d e T o t a l n a A d mi n i s t r a ç ã o P u b l i c a é a g e s t ã o d e t o d o s os recursos a disposição, re ceitas originárias e derivadas, poder d e i mp é r i o , c a p a c i d a d e p e r s u a s i v a s d o s a g e n t e s p o l í t i c o s e d e t r a b a l h o d o s f u n c i o n á r i o s p ú b l i c o s , r e s p e i t a n d o a s l i mi t a ç õ e s contributivas da sociedade e as necessidades d e seus servidores, c o n t o r n a n d o t o d o s o s e v e n t o s p r e v i s í v e i s o u i mp r e v i s í v e i s n a busca do “ Estado de Bem Estar Social”. N e s t e e n f o q u e a A d mi n i s t r a ç ã o n e c e s s i t a d e i n f o r ma ç õ e s s o b r e a r e a l d i s p o s i ç ã o d e r e c u r s o s a t e mp o d e t o ma r d e c i s ã o s o b r e s u a melhor alocação. Para isso u m d eve estabelecer atividades de controle, capazes de monitorar a relação necessidade e a disponibilidade de recursos. E xi s t e u m a r e l a ç ã o d i r e t a e n t r e a n e c e s s i d a d e d e n e c e s s i d a d e d e gastos com pessoal, contratação de novos servidores ou h oras e xt r a s , e a d i s p o n i b i l i d a d e d e r e c e i t a s , a s s i m, e v i t a l q u e a a d mi n i s t r a ç ã o e s t a b e l e ç a u m p r o c e d i me n t o c a p a z d e i d e n t i f i c a r esta necessidade e verificar a possibilidade de sua realização. 19 E s t e p e n s a m e n t o r e f e r e n d a a a t i t u d e d o l e g i sl a d o r a o d e f i n i r n o a r t . 6 0 d a L e i 4 . 3 2 0 a o b r i g a t o r i e d a d e d e e mp e n h o p r é v i o a l i q u i d a ç ã o n a e xe c u ç ã o d a d e s p e s a , i n c l u s i v e p r e v e n d o s i t u a ç õ e s o n d e s e ja d i f í c i l a p r e v i s ã o d o r e a l v a l o r a s e r r e a l i z a d o . Art. 60. É empenho. v edada a realização de de sp e sa sem prév io (...) § 2 º S erá f ei to por e sti m ativ a o em penho d a d e sp e sa cuj o m ontante nã o se p o ssa determ i nar. 3.3.2.2 A Go ve rna nça Pública O u t r o i mp o r t a n t e f a t o r p a r a a A d mi n i s t r a ç ã o , p r i n c i p a l me n t e a públ i ca, é a capaci dade do si stema de vi ncul ar às ações dos agentes a estratégia elaborada pelo núcleo estratégico, dando u n i f o r mi d a d e à s a ç õ e s d a o r g a n i z a ç ã o , t a l c a p a c i d a d e r e c e b e o n o me d e G o v e r n a n ç a . Segundo Paludo (2010, pág. 144) G ov ernança P úbl i ca, no ent a nt o, é co m preendi d a com o a capacidade de gov ernar, capacidade de de cidir e implementar políticas públicas que atendam às nece ssi d ad e s da população.(...) A Governança é a operaci onal i zação do que foi deci di do pel o núcleo estratégico do governo sob consulta e aprovação da s o c i e d a d e r e p r e s e n t a d a t a n t o o s m e mb r o s d a s c a s a s l e g i s l a t i v a s q u a n t o p e l o s r e p r e s e n t a n t e s d o s d i f e r e n t e s r a mo s d a s o c i e d a d e civil. E s t e c o n c e i t o n o s l e v a c l a r a me n t e a u ma l i g a ç ã o c o m a capacidade de a Ad ministração colocar e m prática o ciclo o r ç a me n t á r i o . O q u e f o i p a c t u a d o n o P l a n o P l u r i a n u a l e ma i s t a r d e n o O r ç a me n t o d e v e r i a n u m a m b i e n t e d e q u a l i d a d e d e g o v e r n a n ç a c o r r e t a me n t e l i q u i d a d o . T o d a v i a p a r a o c o r r a u ma c o r r e t a l i q u i d a ç ã o n e c e s s i t a r - s e q u e antes os agentes públicos técnicos cu mpra m u ma série de p r o c e d i me n t o s v i s a n d o r a c i o n a l i z a r e s t e g a s t o . 20 Desta for ma ao ver mos o Or ça ment o co mo o mo men to da d efinição por parte do núcleo do governo das despesas necessárias e a l i qui dação co m a efeti va real i zação destas de spesas re stari a o m o m e n t o d a d e f i n i ç ã o d o e mp e n h o p a r a q u e o s a g e n t e s d e g o v e r n a n ç a p o s s a m a t u a r n o p l a n e j a me n t o d a e xe c u ç ã o d e s t a despesa, a ssi m o e mpenho torna -s e funda mental para a atividade de Governança. 3.3.3 Analise das di ret rizes de controle i nterno e gestão de riscos. O C O S O , C o m m it t e e o f S p o n s o r in g O r g a n i za t io n s o f t h e T r e a d w a y C o m m is s io n ( C o mi t ê das Organizações Patrocinadoras ) , o r g a n i z a ç ã o c r i a d a p e l a s ci n c o p r i n c i p a i s a s s o c i a ç õ e s l i g a d a a s áreas financeiras, ve m se de dicando a melhoria das estruturas d e control e i nterno nas organi zações. Em vi rtude di sto, suas o r i e n t a ç õ e s s e r ã o t o m a d a s c o m o d i r e t r i z e s p a r a o e s t a b e l e c i me n t o d e u m s i s t e ma d e c o n t r o l e i n t e r n o e f i c a z . A A U D I B R A , I n s t i t u t o dos Auditores Internos do Brasil em parceria com a colaboração d a P r i c e wa t e r h o u s e c o o p e r s t r a d u z i u p a r a a l í n g u a p o r t u g u e s a o s u a o b r a G e r e n c i a me n t o d e R i s c o s C o r p o r a t i v o s – E s t r u t u r a I n t e g r a d a , e s t e a t o d a u ma o r g a n i z a ç ã o n a c i o n a l d e a u d i t o r i a interna referenda a adoção destas diretrizes pelos profissionais de nosso país. A A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a , a s s i m c o m o q u a l q u e r o r g a n i z a ç ã o , d e v e ju s t i f i c a r s u a e xi s t ê n c i a a t r a v é s d a g e r a ç ã o d e v a l o r . T o d a v i a , para gerar val or el a enfrenta i ncertezas, geri r estas i ncertezas é a função do gestor, segundo as orientações do COSO (pág. 3) A prem i ssa i nere nte a o ger enci am ento d e ri sco s c orp orati v os é q ue tod a org ani zaçã o ex i ste para g erar v al or às part e s i ntere ssa da s. Tod a s a s or ga ni zaçõe s enf rentam i ncerteza s, e o d e saf i o de seu s a dm i ni strador e s é d ete rm i nar até q ue po nt o acei tar e ssa i ncert eza, a ssi m com o def i ni r com o e ssa i ncerteza pod e i nterf eri r no e sf orço pa ra gerar v al or às p arte s i ntere ssa da s. Inc ertez a s re pre sentam ri sco s e o port uni da de s, com potencial para de str ui r ou agregar v alor. O gerenciamento de ri sco s corporativos po ssi bi l i ta aos adm i ni strado re s tr atar com ef i cáci a as i ncertez a s, b em com o os ri sc o s e a s op o rtuni d ad e s a el a s a ssoci ado s, a f im de melhorar a capacidade de gerar v alor. 21 E s t a s i n c e r t e z a s r e f e r e m - s e a e v e n t o s , i n t e r n o s o u e xt e r n o s , q u e c a u s a s i mp a c t o s , p o s i t i v o s o u n e g a t i v o s n a c a p a c i d a d e d e geração de valor da entidade. As organizações gera m valor à me dida que elas alcança m o seu o b j e t i v o e s t r a t é g i c o p r i n c i p a l , s u a mi s s ã o , s u a r a z ã o d e s e r , t o d a v i a , p a r a q u e s e a l c a n c e d e f o r ma m e n o s c u s t o s a e s t e o b j e t i v o h á q u e s e p a s s a r p o r o u t r o s o b je t i v o s . O o b je t i v o d a g e s t ã o d e r i s c o s d a o r g a n i z a ç ã o é e v i t a r q u e o s r i s c o s i n e r e n t e s a s a t i v i d a d e s p o s s a m i mp a c t a r n e g a t i v a m e n t e a c a p a c i d a d e d e s e a t i n g i r o s o b je t i v o s e p o t e n c i a l i z a r a c a p a c i d a d e de se aproveitar as oportunidades que possam surgir. O COSO dividiu organizacionais: em quatro categorias os o b je t i v o s Estratégicos – ref erem -se às m etas no nív el m ais elev ado. Al i am - se e f ornec em apoi o à m i ssão. Operações – Têm como meta a utilização ef icaz e ef iciente do s rec ur so s. Comunicação – r el aci ona do s à c onf i abi l idad e do s r el atóri o s. Conformidade – f undam entam -se n o cu m prim ento da s l ei s e do s re gul am ento s p erti ne nte s. A l g u ma s organizações utilizam ainda outra categoria à “ s a l v a g u a r d a d e a t i v o s ” q u e v i s a e v i t a r a p e r d a d e a t i v o s s e ja m por furto, desperd íci o, i nefi ci ênci as ou erros, es tes ri sco s p o d e r i a m s e r c l a s s i f i c a d o s e m u m a d a s q u a t r o c a t e g o r i a s a c i ma , m a s p a r a f i n s d i d á t i c o s r e s o l v e m o s t r a t á - l o c o mo c a t e g o r i a a u t ô n o ma . P a r a p r e v e n i r q u e r i s c o s p r e j u d i q u e m o c u m p r i me n t o d o s o b je t i v o s o r g a n i z a c i o n a i s , a a d mi n i s t r a ç ã o d e v e e s t a b e l e c e r u m a s e r i e d e p r o c e d i me n t o v i s a n d o p r e v e r , d e t e c t a r , me n s u r a r e r e d u z i r o i mp a c t o d a o c o r r ê n c i a d o s r i s c o s p a r a e n t i d a d e a l é m d e potencializar a capacidade de a organização aproveitar as oportunidades. T a i s p r o c e d i me n t o s s ã o d e n o mi n a d o s a t i v i d a d e s d e c o n t r o l e p e l a COSO (pág. 67): 22 As atividades de controle são políticas e procedimentos que di reci onam as açõ e s i ndiv i duai s na im pl em ent ação da s pol íti cas d e ge stã o de ri sco s, di ret a m ente ou m edi ante apl i cação de tec nol ogi a, a f i m de asse gu rar qu e a s r e sp o sta s ao s ri sco s sej am ex ecutad o s. E ssa s a tiv i dade s po dem se r cl assi f i cadas c om base na n aturez a do s obj etiv os d a orga ni zaçã o ao s q uai s o s ri sc o s de e strat égi a, op eraç ão , com uni cação e c um pri m ento de di retri ze s est ão a ssoci ad o s. As atividades de controle for ma m u m nu mero so con junto de aç ões i n d i vi d u a i s q u e b u s c a m r e d u z i r o s r i s c o s o r g a n i z a c i o n a i s , p o d e m s e r , p o r e xe m p l o , a c o n t r a t a ç ã o d e u m s e g u r o c o n t r a s i n i s t r o s mi n i mi z a n d o o i m p a c t o n a s i t u a ç ã o p a t r i mo n i a l ; a i n s t a l a ç ã o d e u m s i s t e ma d e s e g u r a n ç a p a r a r e d u z i r a p r o b a b i l i d a d e d e o c o r r ê n c i a d e f u r t o s e r o u b o s ; u m t r e i n a me n t o p a r a e m e r g ê n c i a s ; a terceirização de um serviço para transferir a terceiros os riscos e mp r e s a r i a i s . Nossa l egi sl ação esta repl eta de ati vi dades de control e, tai s a t i v i d a d e s s ã o d e o b s e r v â n c i a o b r i g a t ó r i a p e l a a d mi n i s t r a ç ã o c o mo f o r m a , e m p r i me i r o l u g a r , d e r e s g u a r d a r o s o b je t i v o s d e c o n f o r mi d a d e e , e m s e g u n d o l u g a r , o b s e r v a n d o - s e o s mo t i v o s q u e levara m o legislador a estabelecê -las, de resguardar os de mais objetivos organizacionais. A s a t i v i d a d e s d e c o n t r o l e l e g a l me n t e i n s t i t u í d a s n i t i d a me n t e n a L e i d e R e s p o n s a b i l i d a d e F i s c a l c o n t e mp o r a n e i d a d e d e s t a l e i e d a f o r m a ç ã o técnica dos responsáveis pela sua elaboração, a M i n i s t é r i o s d o P l a n e j a me n t o e d a F a z e n d a . a p a r e c e m ma i s em virtude da e mi n e n t e m e n t e tecnocracia dos A s p r i n c i p a i s a t i vi d a d e s d e c o n t r o l e d a L R F v i s a m, c o m o já f o i v i s t o n e s t e t r a b a l h o , o c o n t r o l e d o e n d i v i d a me n t o e d o c o mp r o m e t i m e n t o d e r e c e i t a s d o s e n t e s . E s t a s a t i v i d a d e s f o r a m e s t a b e l e c i d a s a l u z d a L e i 4 . 3 2 0 , p r o f u n d a me n t e c o n h e c i d a p e l o s di tos técni cos. Sendo a ssi m, a apl icação dos precei tos desta l ei e u ma a t i t u d e p a r t i c u l a r me n t e s a u d á v e l p a r a q u e s e c o n s i g a u m a correta aplicação daquela. A Lei 4.320 estabeleceu as atividades de controle ligadas aos a t o s d o e xe c u t i v o , p r i n c i p a l me n t e , q u a n t o à e xe c u ç ã o d a d e s p e s a , dentre as quais se encon tra o e mpenho, d esta for ma pode mo s entender o e mpenho co m o seguinte conceito: E m p e n h o – A t i v i d a d e d e c o n t r o l e p e l a q u a l o a d mi n i s t r a d o r p ú b l i c o a t e s t a q u e a d e s p e s a p r e v i s t a n o o r ç a m e n t o é r e a l me n t e 23 n e c e s s á r i a e s u a e xe c u ç ã o e n c o n t r a - s e a d e q u a d a a s i t u a ç ã o f i n a n c e i r a n o mo m e n t o e r e s p e i t a t o d o s o s p r é - r e q u i s i t o s l e g a i s , autorizando a sua liquidação. Para possuir eficácia todas as atividades de controle devem anteceder o evento, o seguro deve anteceder o sinistro, o t r e i n a me n t o a e me r g ê n c i a , a a v a l i a ç ã o d o s e q u i p a me n t o s d e s e g u r a n ç a o a c i d e n t e . A s s i m o e mp e n h o s ó p o s s u i r á a c a p a c i d a d e d e i mp e d i r a l i q u i d a ç ã o a r r i s c a d a s e f o r r e a l i z a d o o p o r t u n a me n t e , o u s e ja , a t e m p o d e i n f l u i r n a o p i n i ã o d o t o m a d o r d e d e c i s ã o . Sobe e sta ótica é vit al que o e mp enho dos gastos co m pessoal s e ja f e i t o a t e mp o d e i n f l u i r n a d e c i s ã o p e r mi t i n d o q u e e l e i mp e ç a a r e a l i z a ç ã o d a d e s p e s a c a s o a s i t u a ç ã o e c o n ô mi c o - f i n a n c e i r a a s s i m e xi ja . 3.3.4 Análise da T eoria Co ntábil. As Nor ma s Bra sileiras de Contabilidade sã o regras e stabelecidas pel o Consel ho Federal de Contabi li dade, CFC, de observânci a obrigatória a todos os profissionais da contabilidade, inclusive os da área pública, que visão har moniz ar as práticas contábeis co m a Teoria Geral da Contabilidade, com as p raticas contábeis i n t e r n a c i o n a i s e c o m a s n e c e s s i d a d e s d o s u s u á r i o s d a i n f o r ma ç ã o contábil. A Resolução 750/93 do CFC estabelece em seu Art. 6° o princípio da oportunidade: Art. 6° O Principio da OPORTUNIDADE ref ere - se , si m ul taneam ente, à tem pe stiv i dade e à i n tegri da de do r egi str o do patri m ôni o e da s m utaçõe s, det erm i nando q ue sej a f ei ta de im edi ato e com a ex tensão c orret a, i ndepe nd entem ente d a s cau sa s qu e a s ori gi n aram . Parágr afo único Com o Resul tad o da o b serv ânci a do pri ncípi o da OPORTUNIDADE: I- De sd e q ue t ec ni cam ent e e st i m áv el , o regi st ro da s v ari açõe s patri m oni ai s dev e ser f ei to m esm o na hi póte se de som ente ex i sti r razoáv el certeza de su a ocorrência; O A p ê n d i c e I I d a me s m a r e s o l u ç ã o , q u e r a t a d o s p r i n c í p i o s s o b r e a ótica do setor público, nos diz: 1.3.1 24 (...) O Pri ncípi o da Oportu ni dad e é b a se i n di spe n sáv el à fi dedi gni da de do s re gi str o s c ontá bei s d os at o s e d o s f ato s que af etam ou possam afetar o pat rimônio da entidade públ i ca, ob serv adas a s N orm as Bra si l ei ra s de Co nta bi l i dad e Apl i cada s a o setor p úbl i co. ( gri f o no sso) O Princípio da Oportunidade re forç a que a infor mação deve chega d o u s u á r i o e m t e m p o h á b i l p a r a q u e e l e t o me a s m e d i d a s n e c e s s á r i a s , m e s m o q u e p a r a i s s o e l a d e v a s e r e s t i ma d a . Q u a n t o a o a r g u me n t o d e q u e o r e c o n h e c i me n t o d o e mp e n h o a n t e s da liquidação da despesa feriria o princípio da co mpetên cia, o a n e xo I I , 1 . 3 . 1 d a m e s m a r e s o l u ç ã o , e s c l a r e c e q u e o s a t o s q u e p o s s a m a f e t a r o p a t r i mô n i o , me s m o a n t e s d e s u a e f e t i v a ç ã o , d e v e r a m s e r e v i d e n c i a d o s p e l a C o n t a b i l i d a d e , t o ma n d o - s e a p e n a s o c u i d a d o d o s ó r e c o n h e c e r mo s a r e d u ç ã o d o p a t r i mô n i o a p ó s a l i qui dação da despesa. O p r ó p r i o p r i n c í p i o d a c o mp e t ê n c i a r e f o r ç a a n e c e s s i d a d e d o e mp e n h o c o m o a t i v i d a d e d e c o n t r o l e , s e a l i q u i d a ç ã o d a d e s p e s a a f e t a e f e t i v a me n t e a s i t u a ç ã o p a t r i mo n i a l , a p e n a s u ma a t i t u d e t o ma d a p e l o a d mi n i s t r a d o r p ú b l i c o a n t e s d a l i q u i d a ç ã o p o d e r i a p r e s e r v a r o p a t r i mô n i o d o e n t e . T e r mi n a n d o a a n á l i s e d a l i t e r a t u r a p o d e mo s p e r c e b e r q u e t a n t o o s l e g i sl a d o r e s q u a n t o o s t é c n i c o s g o v e r n a me n t a i s , o s d o u t r i n a d o r e s ou as organi zações contábei s naci o nai s ou i nternaci onai s c o n c l u e m p e l a n e c e s s i d a d e d e u ma a t i v i d a d e d e c o n t r o l e a n t e r i o r a efetiva realização do gasto, tal atividade possibilitara ao gestor o te mpo nece ssário para confir mar a neces sidade da despe sa e veri fi car a di sponi bil i dade de recursos para supri - l á. S e n d o a s s i m c a b e - n o s a g o r a d e f i n i r o me l h o r p r o c e d i me n t o p a r a que este controle Supla as necessidades de todos os interessados. 25 4 AP L I C A Ç Ã O P R ÁT I C A D A T E O R I A 4.1 Caracteri zação da pesquisa 4.1.2 Desc rição do campo de pesq uisa. Gestão de gasto s co m mão -de-ob ra pelos centros de custo do setor público. 4.1.2 A f unção de campo da pesquisa Cabe a Contabilidade Aplicada i n f o r ma ç õ e s o p o r t u n a s , f i d e d i g n a s subsidiar o processo de to ma da p l a n e ja m e n t o r a c i o n a l e u m a d e q u a d o A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a . ao Setor Publico e mi t i r e relevantes capazes de de deci são visando u m mo n i t o r a me n t o d e r i s c o s n a E s s a f u n ç ã o p o d e s e r m a i s d e t a l h a d a me n t e v i s l u mb r a d a a t r a v é s d a a n á l i s e R E C I l o g o a b a i xo : FU NC ION ÁR IO GE SE REN T T PR OR E DO EF EIT O CO INT NTR O E FA RNO LE ZE ND A CO NT AB ILID AD PL AN E EJ AM EN LE TO GIS LA TIV O TR I B CO UN NT AL AS DE T AB E L A 0 2 Planejamento Orçamento Programação da despesa Programação de mão de obra Empenho mão de obra Liquidação Pagamento Prestação de Contas E RE I I RE C R R R R R R R C IC IC IC IC I I RE C E RE IC IC I RE R C E IC IC RE I I R RE RE IC RE IC IC I I I I I I I I I I I Legenda: R – quem é responsável pela ação E – quem executa a ação C – quem deve ser consultado I – quem deve ser i nf orm ado 26 4.1.3 U ni ve rso da pesquisa L e g i s l a ç ã o r e f e r e n t e a f i n a n ç a s p ú b l i c a s , N o r ma s B r a s i l e i r a s d e Contabilidade, Diretrizes e Doutrina sobre o Controle Interno e P l a n e j a me n t o P ú b l i c o e s u a a p l i c a ç ã o p r á t i c a . 4.1.4 Instrumento de coleta de da dos A n á l i s e d a L e g i s l a ç ã o , n o r ma t i z a ç ã o e d i r e t r i z e s s o b r e o t e m a . E xp e r i me n t a ç ã o d o p r o c e d i m e n t o e o b s e r v a ç ã o d e s u a c a p a c i d a d e de detectar e prevenir riscos. 4.1.5 Fatores utilizados e va riá ve i s da pesquisa C o n f o r mi d a d e d a h i p ó t e s e e m t e s t e e d o mo d e l o a t u a l c o m a s n o r ma s v i g e n t e s e o s p r i n c í p i o s d e C o n t a b i l i d a d e e d e C o n t r o l e Interno. Efeitos do procedi mento e m respo st a a diversas situações. T AB E L A 0 3 27 4.1.6 Processo de coleta dos dados A c e s s o v i a i n t e r n e t d a s p r i n c i p a i s l e i s , n o r ma s e d i r e t r i z e s s o b r e a matéria. O b s e r v a ç ã o l a b o r a t o r i a l d a a p l i c a çã o d o p r o c e d i me n t o a d i v e r s a s situações de risco. 4.1.7 Análise dos dados Verificação vigentes. da adequação do p r o c e d i me n t o com as nor mas V e r i f i c a ç ã o d a c a p a c i d a d e d e r e s p o s t a d o p r o c e d i me n t o a o s r i s c o s fiscais. 4.2 Res ultados Espe rados C o n f o r mi d a d e e n t r e a s l e i s , n o r ma s e d i r e t r i z e s c o m o p r o c e s s o d e e mp e n h o p r é v i o d o s g a s t o s c o m p e s s o a l e s u a c a p a c i d a d e d e p r e v e n i r o u a me n i z a r o s r i s c o s f i s c a i s . T AB E L A 0 4 28 5 D E F I N I Ç ÃO D O P R O C E D I M E N T O P o d e m o s v e r q u e e m r a z ã o d o s i s t e ma m o n o c r á t i c o a d o t a d o p e l o E xe c u t i v o n o B r a s i l q u a s e t o d a s a s e t a p a s d o P l a n e j a me n t o e d a e xe c u ç ã o d a d e s p e s a s ã o d e r e s p o n s a b i l i d a d e d o c h e f e d o E xe c u t i v o . C o n t u d o e m v i r t u d e d a c o mp l e xi d a d e t é c n i c a d o t e ma e d o h i p e r t r o f i a me n t o d a m á q u i n a e s t a t a l e s t a s a t i v i d a d e s s ã o delegas a outras autoridades e agentes públicos. A definição dos planos estratégico e operacionais que conduziriam a A d mi n i s t r a ç ã o à s m e t a s d e f i n i d a s p a r a o G o v e r n o c a b e a o r e s p o n s á v e l p e l a f u n ç ã o d e p l a n e ja m e n t o , p e l o p l a n o g e r a l , e a o s responsáveis por cada u ma das de mais funçõ es, planos setoriais. Durante esta e tapa é funda men tal que se mantenha contato co m as funções da Fazenda, Contabi l i dade e Control e Interno p ara á adequação do plano aos recursos fi nanceiros disponíveis. N e s t a e t a p a o s g e s t o r e s d e c a d a s e t o r d e v e m i n f o r ma r a o P l a n e j a me n t o a p r e v i s ã o d e g a s t o c o m m ã o d e o b r a d e c a d a a ç ã o p r e v i s t a n o p l a n o e e s t e d e v e r á c o mp a t i b i l i z a r á c o m o s r e c u r s o s disponíveis para exercício seguinte. Após a aprovaçã o do Orça mento caberá a fun ção da Fazend a e l a b o r a r o d e c r e t o d e p r o g r a ma ç ã o f i n a n c e i r a , n e s t a e t a p a s e r á prevista a disponibilidade para os gastos com pessoal para cada m ê s d o a n o , e s t e a t o p o d e s e r c o n s i d e r a d o a u l t i ma f a s e d o p l a n e ja m e n t o d o s g a s t o s , o c o r r e n d o a p a r t i r d a í a e xe c u ç ã o d a despesa. O E m p e n h o é o i n i c i o f o r ma l d a e xe c u ç ã o d o g a s t o , a s u a e mi s s ã o pela Contabilidade por ordem do ordenador, gestor responsável, c o n f i r ma r i a q u e f o i v e r i f i c a d a a r e a l n e c e s s i d a d e d a d e s p e s a e que há disponibilidade de recursos para sua cobertura, sendo a s s i m é f u n d a me n t a l q u e e l e s ó s e ja e mi t i d o a p ó s a r e a l i z a ç ã o d e todas as verificações e consultas necessárias. A L i q u i d a ç ã o é o mo m e n t o e m q u e o f o r n e c e d o r d o s e r v i ç o , o servidor no caso em tese, efetiva a realização da despesa. Por s e r u m a t o d e v o n t a d e d o s e r v i d o r , a A d mi n i s t r a ç ã o p o s s u i p o u c o s r e c u r s o s p a r a i mp e d i r s u a r e a l i z a ç ã o , c a s o e s t a s e m o s t r e inadequada, por isto é funda ment al que ela só ocorra após a a u t o r i z a ç ã o f o r ma l s o b r e a f o r m a r e g u l a r d o E mp e n h o . 29 O Paga mento e a Presta ção de Co ntas são obrigações do gestor v i n c u l a d a s a L i q u i d a ç ã o d a d e s p e s a , o n d e a o h á n e n h u ma m a r g e m de discrição. Pode-se perceber que não havendo poder decisório durante a L i q u i d a ç ã o , o P a g a m e n t o e a P r e s t a ç ã o d e C o n t a s , o E mp e n h o é o a t o d e r r a d e i r o p e l o q u a l a A d mi n i s t r a ç ã o c o n f i r ma a r e a l i z a ç ã o d o gasto co m pe ssoal , sendo que a parti r daí el a passa a ser r e s p o n s á v e l p e l a s u a e xe c u ç ã o . T o d o e s t e s i s t e m a f u n c i o n a r i a p e l o p r e e n c h i me n t o e a n á l i s e d o mapa de consu mo de mão de obra por setor e função que servirá p a r a d e t e r mi n a r a r e a l n e c e s s i d a d e d e m ã o d e o b r a t a n t o n o p l a n e ja m e n t o q u a n t o p a r a s u p o r t a r o E m p e n h o d a d e s p e s a . 30 T AB E L A 0 5 Mapa de Consu mo de Mã o de Obra por Setor e Função . SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE FUNÇÃO: Enfermeiro Unid.: PROCEDIMENTO TEMPO GASTO (hh:mm) PSF XX NECESSIDADE TEMPO POR MÊS NECESSÁRIO POR MÊS TEMPO TOTAL NECESSÁRIO NO MÊS Preencher: Procedim entos – procedimentos realizados no m ês Tem po G ast o – t em po gast o m édi o por pr ocedi m ent o Necessidade por m ês - quantidade prevista para o m ês Tem po necessári o no m ês – t em po gast o vezes a necessi dad e Tem po t ot al gast o – quanti dade de m ão de obr a necessár i a prevista no mês 31 6 S I M U L A Ç ÃO O Consu mo de mão de obra po r setor e fun ção deverá ser preenchido pelo gerente do setor descrevendo a necessidade de t e mp o d e t r a b a l h o h u m a n o d e c a d a f u n ç ã o e s e r e n c a mi n h a d o a o P l a n e j a me n t o d e s c r e v e n d o a n e c e s s i d a d e d e m ã o d e o b r a p a r a cada ação do setor. P e l a a n á l i s e d o M a p a , o P l a n e ja m e n t o p o d e r á c o mp a r a r a n e c e s s i d a d e c o m a d i s p o n i b i l i d a d e d e mã o d e o b r a d e c a d a s e t o r e para contratar, podendo, se necessário, adiar a realização de a ç õ e s , t r a n s f e r i r e m- n a s a o u t r o s s e t o r e s o u r e a l o c a r a mã o d e obra entre os setores. Desta for ma o orça mento será apr ovado adequado aos recur sos p r e v i s t o s p a r a o e xe r c í c i o s e g u i n t e , f a l t a n d o a g o r a à e f e t i v a ç ã o destes para a realização da despesa. Poderá ser co mparado se o te mpo gasto co m a mes ma atividade p o r d i f e r e n t e s s e t o r e s e s t a u n i f o r me , i s t o d i f i c u l t a r i a a s o b r e e s t i ma t i v a d o c o n s u m o r e d u z i n d o a o c i o s i d a d e d e p e s s o a l e a c o n t r a t a ç ã o d e m a i s m ã o d e o b r a d e s n e c e s s a r i a me n t e . C o m e s t e p l a n e ja m e n t o , a F a z e n d a p o d e r á d e t e r mi n a r o s r e c u r s o s n e c e s s á r i o s e o s d i s p o n í v e i s p a r a c a d a mê s , p o d e n d o , s e d e t e c t a d o i n c o m p a t i b i l i d a d e s e n t r e e l e s , p l a n e ja r a s e n g e n h a r i a s f i n a n c e i r a s n e c e s s á r i a s o u r e a l o c a r a s a ç õ e s d u r a n t e o e xe r c í c i o . Para e xecução , o gestor de cada setor devera elaborar para cada m ê s , s e m p r e n o mê s a n t e r i o r , o M a p a d e C o n s u m o d e M ã o d e O b r a e e n c a mi n h á - l o a C o n t a b i l i d a d e . A Contabilidade verificará se a necessidade esta prevista no o r ç a me n t o e s e o s r e c u r s o s p r e v i s t o s r e a l me n t e e n t r a r a m p a r a suprir esta despesa e só depo is efetuará o Empenho, d e p r e f e r ê n c i a n a mo d a l i d a d e p o r e s t i m a t i v a , o q u e p o s s i b i l i t a r i a s u a c o mp l e m e n t a ç ã o c a s o s e j a n e c e s s á r i a . Em não verificando todos os pressupostos para efetuar o Empenho, a Con tabilidade informará o gestor p ara que ele p r o mo v a a l i mi t a ç ã o d a s h o r a s t r a b a l h a d a s p o r s e u s s e r v i d o r e s . A s s i m f i c a r a r e d u z i d í s s i ma a p r o b a b i l i d a d e d e q u e o v a l o r d e g a s t o s c o m p e s s o a l e xc e d a a s p o s s i b i l i d a d e s d a e n t i d a d e , p r i n c i p a l me n t e q u a n t o a o s l i mi t e s d a L e i d e R e s p o n s a b i l i d a d e Fiscal. 32 7 Concl usão da Pesquisa O o b je t i v o d o S i s t e ma d e C o n t r o l e I n t e r n o c o n s i s t e e m p r e v e n i r o s r i s c o s q u e p o d e m p r e ju d i c a r a a ç ã o d a O r g a n i z a ç ã o n a b u s c a p o r s e u s o b je t i v o s , s e n d o a s s i m, a a n á l i s e d e s u a a d e q u a ç ã o d e v e v i n c u l a r - s e a t a i s o b je t i v o s : a. Objetivos Est ratégicos: A LRF pre vê u ma séri e de medi da s de contenção de gastos que l i mi t a m os recursos da A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a e i mp e d e o c u mp r i me n t o d e me t a s . O p r o c e d i me n t o d o e m p e n h o p r é v i o a l e r t a o r e s p o n s á v e l p e l o C o n t r o l e I n t e r n o s o b r e a p o s s i b i l i d a d e d e t r a n s p o r o s l i mi t e s desta l ei em te mpo hábi l , antes da l i qui dação da despesa, p a r a q u e s e t o m e m a s me d i d a s c o r r e t i v a s n e c e s s á r i a s . b . O b j e t i v o s O p e r a c i o n a i s : A e mi s s ã o d o M a p a d e C o n s u m o d e M ã o d e O b r a , i n d i s p e n s á v e l n o p r o c e d i me n t o e m t e s t e , f o r ç a o g e r e n t e d o s e t o r a p r o je t a r a n e c e s s i d a d e r e a l d e mã o d e o b r a p a r a a s a t i vi d a d e s d o s e t o r , o q u e p o s s i b i l i t a análise ma i s bem mensurada da necessidade u ma de c o n t r a t a ç õ e s d e p e s s o a l o u h o r a s e xt r a e d a o p o r t u n i d a d e d e realocações. c. Objetivos de Comuni cação: O e mp e n h o tem a função pri nci pal de regi strar a necessi dade de contrataç ão de u ma d e s p e s a . E s t e r e g i s t r o p r o p i c i a r á a e mi s s ã o d e d i v e r s o s relatórios, com o intuito gerencial ou de transparência de g e s t ã o . A s o n e g a ç ã o d e s t e r e g i s t r o p a r a u ma r u b r i c a t ã o m a t e r i a l me n t e e x p r e s s i v a c a u s a r á u ma g r a n d e s u b e s t i m a ç ã o das despesas e mpenhadas e m todo s os relatórios. d. Objetivos de Co nformidade: A Lei 4.320/64, regente do p r o c e s s o o r ç a me n t á r i o , d e t e r mi n a e xp l i c i t a me n t e q u e a f a s e d o e mp e n h o d e v e p r e c e d e r a f a s e d a l i q u i d a ç ã o d a d e s p e s a . A liquidação dos gastos com pessoal é um proce sso contínuo 33 d u r a n t e t o d o o mê s d e r e f e r ê n c i a . S e n d o a s s i m, o e m p e n h o desta despesa deve ser realizado em um período anterior ao mês de referência, e mp e n h o por p r e f e r e n c i a l me n t e e s t i ma t i v a , na possibilitando a mo d a l i d a d e correção de d i s t o r ç õ e s e n t r e o v a l o r e m p e n h a d o e o r e a l me n t e l i q u i d a d o . e . S a l v a g u a r d a d e At i v o s : A p e s a r d e n ã o s e r u m d o s o b je t i v o s e xp r e s s a m e n t e Salvaguarda definidos de Ativos pelo COSO , r e l a c i o n a r e mo s a fim de e n r i q u e c e r mo s for mas de readequar a nossas conclusões. As l i mi t a ç õ e s são os gastos com p e s s o a l , d e t e r mi n a d a s p e l a L R F q u e v i s a m e s t r i t a me n t e a redução deste montante o mais r a p i d a me n t e possível, esquecendo-se, fato alta mente criticável, das consequência s que esta for ma de agir pode trazer ao p a t r i mô n i o da A d mi n i s t r a ç ã o P ú b l i c a , s e ja p e l a p e r d a d e c a p i t a l h u ma n o , provocada despendido ações pelas dispensas, seja pelo com as indenizações ou i n t e r r o mp i d a s . R e s u mi n d o , a e v i t a r a o má xi m o e n t r a r n e s t e p r o c e s s o . capital fi nancei ro, p e l a i n e xe c u ç ã o A d mi n i s t r a ç ã o de deve 34 8 CON S ID ER AÇÕE S F IN AIS Há um longo c a mi n h o para a convergência das n o r ma s de C o n t a b i l i d a d e P ú b l i c a b r a si l e i r a s , t o d a v i a , e s t e c a mi n h o d e v e s e r p e r c o r r i d o c a u t e l o s a me n t e , c o m p a s s o s f o r t e s e s e g u r o s , b e m f u n d a me n t a d o s . É p r e c i s o q u e e l a n ã o p r o v o q u e u m r e t r o c e s s o n o d e s e n v o l v i me n t o q u e e s t e r a m o d a C o n t a b i l i d a d e a l c a n ç o u . Desde a “Carta dos Duques”, há 800 an os, até os dias atuais, as Finanças Públicas f u n d a me n t o s da vêm se desenvolvendo e c o n o mi c i d a d e dos respeitando recursos públicos, os dos c o n t r o l e s c o n s t i t u c i o n a i s e ma i s r e c e n t e me n t e d o p l a n e ja m e n t o . Toda e qualquer aventura teórica nesta área deve respeitar estes a n t i g o s f u n d a me n t o s p r e s e r v a n d o a c i m a d e t u d o a c a p a c i d a d e d o Estado de buscar um contínuo progr esso social. Todo profissional que se aventurar nesta e mpreitada deve p r i me i r o c o n h e c e r o s o f r i me n t o d e s e u p o v o e e n t r e g a r s u a a l ma n a b u s c a d e s o l u c i o n á - l o s v e r d a d e i r a me n t e . 35 9 R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R ÁF I C A S ANDRADE, Nilton de Aqu ino Et al. Pla neja mento Governa me ntal Para Municípios. 2ª Ed. São Paulo. Atlas. 2008. BRASIL. Lei 4 .320: Nor mas Gera is de Direito Financeiro para Elaboração e Co ntrole dos Orça me ntos e Balanços da União, do s Estados , dos Municípios e do Distrito Federal . Brasília, 1964. Disponível e m: <http:// www.pl anal to.gov.br/ cci vi l _03/l ei s/L4320.ht m > Ace sso e m: Janeiro de 2012. _______. Constituição da República Federativa do B rasil . Brasília, 1988. 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Disponível e m: <http:// www. cfc.org.br/u parq/l i vro_pri nci pi os%20e%20nb cs.pdf > Acesso e m: Deze mbro de 2011. COSO. Ge renc iame nto de Ris cos Corporati vos : Es trutura Integrada. Tradução AUDIBRA - Instituto dos Auditores Internos do Brasil.Disponível e m: <http:// www. coso.org/do cu ments/ CO SO_ERM_ExecutiveSu mmary_ Portuguese.pd f >. Ace sso e m: Deze mbro de 2011 . PALUDO, Augustinho Vicente. Janeiro. Elsevier. 2010. Ad m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a . R i o d e