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UM BREVE RELATO DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ATIVIDADES PARA SEREM
PENSADAS E REPENSADAS
Claiton Rubens Hrycyk 1
RESUMO: Esse artigo refere-se a uma pesquisa constituída através das experiências
vivenciadas nos momentos de observação e participação do estágio supervisionado do
curso de Pedagogia, realizado no ano de 2010 em um CMEI na cidade de Irati – PR
abordando ao mesmo tempo teorias vindas de leituras de textos discutidos na disciplina de
Estágio Supervisionado na Educação Infantil. Os estudos possibilitaram, levantar uma
importante reflexão em relação à preparação de conteúdos para serem trabalhados neste
meio. Além disso, apresentarei um breve relato do momento de atuação abordando a visão
enquanto estagiário e quais foram os pontos importantes que enriqueceram de uma forma
significativa a formação pedagógica, destacando principalmente como transcorreu o
andamento dos conteúdos escolhidos para serem trabalhados nesse momento, bem como as
atitudes positivas que os alunos apresentaram nesse estágio, e a reação diante das
atividades propostas demonstrando o interesse na execução das mesmas.
Palavras chaves: Educação infantil, Teoria Prática, Estágio Supervisionado na Educação
Infantil.
INTRODUÇÃO
O presente artigo destaca algumas dificuldades, encontradas durante o
desenvolvimento do Estágio Supervisionado na Educação Infantil e o que se deve fazer
para superá-las, dessa forma, a partir das experiências adquiridas no estágio, pretendo
relatar de uma forma clara e objetiva, quais seriam os principais cuidados que um
educador, ou estagiário deve tomar, no momento de confeccionar toda e qualquer atividade
a ser trabalhada com alunos da educação infantil.
E é nesse sentido que é relatado algumas ideias consideradas extremamente
importantes para a complementação desse artigo, ideias essas que foram buscadas em
diferentes visões de autores estudados no decorrer da disciplina de Estágio Supervisionado
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Acadêmico do 3º ano de pedagogia da Unicentro., e-mail:[email protected]
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na Educação Infantil, autores como Sonia Kramer, Vitória Lídia Barreto de Faria, Mirabel
S. Kipper, e Marilene G. D. Corte.
Dessa forma tentarei demonstrar empiricamente como era a concepção inicial de
Educação Infantil antes e depois do estágio, partindo de três pontos centrais como: o
trabalho desenvolvido no CMEI, a preocupação mediante a aprendizagem do aluno, e
principalmente a cautela fundamental na elaboração das atividades, e conteúdos
pedagógicos trabalhados com os alunos.
Na sequencia, será destacado como ocorreu o processo de interação com as crianças
e o que foi adquirido de produtivo dessa oportunidade enquanto estagiário da Educação
Infantil
E por fim serão abordadas parcialmente algumas características principais que
envolvem o aspecto estrutural do espaço onde foi desenvolvido o estágio, enfatizando de
uma maneira geral o trabalho competente e enriquecedor deste meio.
PRÁTICA PEDAGÓGICA APREDENDO E REAPRENDENDO NO ESTÁGIO
Com base nas palavras de Kramer 2005 e Corte 2008 o domínio pedagógico só se
dá mesmo quando vamos para os CMEIs, e nos vemos a frente de um pequeno, médio, e as
vezes grande, grupos de alunos nos olhando e com certeza se perguntando o que é que
você tem de novo para eles, é somente nesse exato momento que começamos a perceber
que a prática na verdade não é tão prefeita como a teoria.
E é só por meio desse constante contato com os seus supostos alunos, é que se
percebe que aliar a teoria e prática, é complicado mas não pode ser considerado nem uma
tarefa impossível de ser realizada, por isso ao se trabalhar na Educação Infantil,
principalmente como estagiário é preciso ter uma total e plena consciência de que ao
mesmo tempo em que você está ensinado os seus supostos alunos você também está de
uma certa forma aprendendo com eles.
Por isso o que as autoras do artigo que traz como título: A cultura da pesquisa no
estágio supervisionado do curso de pedagogia tentam nos mostrar ao dizer que a formação
de um educador não pode se constituir somente através de leituras livrescas, mas sim por
meio da leitura digital, certamente ela está nos instigando a formar uma visão de mundo
mais abrangente, compreendendo assim o contexto de vida em que o aluno está inserido.
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Como nos ensina Paulo Freire.
Infelizmente em alguns momentos da observação, e participação do estágio não são
observadas essa questão. Assim, foi proposta uma atividade que envolvia a mímica, ou
seja, os alunos teriam que reproduzir através de gestos algumas figuras de animais
escolhidas pelo estagiário, uma vez que a proposta principal era colocar as figuras com
gravura virada para baixo e chamar então um determinado aluno x até a frente, e assim ele
teria que apanhar a figura que estaria sobre a mesa, olhar a gravura escolhida, tentar
mostrar essa gravura para os colegas por meio de imitação, pelo menos essa era ideia
teórica.
Na prática tudo aconteceu ao contrário em vez do aluno x olhar na gravura e tentar
mostrar para os colegas utilizando gestos, ele automaticamente mostrava a gravura para os
colegas para só depois realizar o gesto, outros já falavam que não sabiam imitar,
concluindo a atividade que pensei que seria um sucesso acabou não tendo um bom
direcionamento.
Extremamente preocupado com o mau andamento da atividade logicamente
procurei saber com a professora da turma onde ocorreu o erro, e ela então disse para ficar
tranquilo, pois o motivo da atividade não ter dado certo era porque muitos alunos não
conheciam os referidos animais apresentado, ou seja, não estavam inseridos dentro do
contexto apresentado naquela atividade.
Através dessa experiência constata-se que todo o conteúdo apresentado deve ser na
verdade uma fotografia da vida real da criança, para que assim alguns pontos das
atividades apresentadas em sala de aula seja revisto por ela própria na sua vida cotidiana.
INTERAGINDO COM AS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTL
Ao dentar no espaço da Educação Infantil, o grande temor era de que forma seria
visto pelas crianças? E qual seria a reação delas mediante a minha presença na instituição?
Aos poucos esse temor foi desaparecendo, pois percebi que a criança não dá importância
para o modo como você está exposto a ela, mas sim pelo que você é realmente, focalizando
dessa forma se você se aproxima delas com carinho, se pega na mão e ajuda a escrever o
seu nome, se circula ou não pela sala, enfim, como tudo o que é novo acaba causando um
certo impacto, aos poucos as crianças vão se identificando com aquele novo professor, e
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dessa forma vão se aproximando de uma maneira discretas e mais confiante.
Na Educação a interação entre professor e aluno nunca deixou e nunca deixara de
ser um fator essencial inicial na vida intelectual de todo e qualquer aluno, pois é somente
através de uma ótima interação é que se constrói uma troca de conhecimentos saudáveis e
totalmente produtivos.
Além disso, a interação entre professor e aluno, proporciona ao educando uma
visão mias ampla sobre as especificidades, do seu alunado possibilitando assim um
diagnóstico que o levara mais rapidamente á uma possível solução de seus problemas
comportamentais, intelectuais e emocionais.
Uma das conquistas mais esperadas pelos professores tanto da educação infantil
como de qualquer outra modalidade adquirida através da interação entre professor e aluno
é o chamado domínio de classe, que se define como sendo, todo e total controle do
professor parente os seus alunos e o conteúdo que esta sendo trabalhado por ele em sala de
aula.
O Educador durante o período de trabalho deve fazer o possível para equilibrar e
direcionar a atenção para toda a sala, sem perder o foco de concentração dos alunos em
você, no entanto enquanto anda pela sala conferindo e olhando atentamente se os alunos
estão confeccionando as tarefas impostas a eles, o Educador deve sempre procurar atender
as necessidades de cada aluno dentro do possível.
Porém se o Professor interage constantemente com seus alunos, certamente
possuirá total e plenas condições, para identificar e diferenciar o aluno esforçado daquele
aluno que só reclama, chora, não faz nada e principalmente, não gosta de dividir o
educador com os demais da classe, mas que ao final de tudo é um aluno que sabe possui
condições suficientes para realizar as atividades proposta pelo Educador completamente
sozinho.
Pautado na observação e participação do estágio quando esses desafios pedagógicos
se manifestarem na sala de aula o melhor que se tem a fazer é conversar com os pais da
criança caso a conversa, não adiante o professor deve se mostrar firme, e no momento em
que o aluno começar choramingar devera agir com muita profissionalidade direcionando
assim a atenção do determinado aluno para confecção da atividade, esse direcionamento
deve ser realizado somente de forma verbal, para evitar ao máximo de fazer a atividade
para ele.
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Dessa forma Sonia Kramer 2005, destaca que a interação entre professor e aluno
deve estar sempre sendo revista, com intuito de proporcionar uma harmonia entre os
compromissos pedagógicos e o bem estar do aluno contribuindo assim para uma educação
séria e de qualidade tanto para o educador quanto para o aluno, que está em uma fase
egocentrista, e por isso deve ser tomado todo o cuidado para que a criança supere essa fase
do egocentrismo e amadureça tranquilamente sem correr o risco de adquirir uma sequela
durante esse processo de transição por onde passam todos os indivíduos .
CARACTERÍSCAS DO CMEI
O CMEI onde desenvolvi o estágio possui uma área enorme para refeitório, bem
como o cantinho da leitura, já para as atividades externas o espaço possui um pequeno
parquinho e uma boa caixa de areia, as salas de aula possuem uma boa decoração contendo
cartazes com detalhes elaborados cuidadosamente.
Um dos pontos mais relevantes que foi observado enquanto estagiário é a união
afetiva dos funcionários, ou seja, todas as decisões são tomadas de uma forma totalmente
descontraída, porém havendo sempre um respeito mútuo perpassando pelos funcionários,
professores, coordenadores, e principalmente por parte das crianças.
É exatamente esse aspecto que sinto imensa obrigação de relatar o ótimo trabalho
que a monitora pedagógica vem desenvolvendo com as crianças por exemplo: no momento
da troca de roupa tudo o que se precisa fazer é dar a ordem inicial enquanto o resultante os
próprios alunos fazem sozinho.
Segundo informações adquiridas com a professora da Educação Infantil as crianças
dão entrada no CMEI as 7:00 horas da manhã, após tomar um delicioso café no refeitório,
se dirigem para a sala de aula onde assistem a aula até o meio dia, e logo após se dirigem
novamente para o refeitório onde será feito uma pausa com aproximadamente uma hora de
duração tempo suficiente para as crianças almoçarem lavarem as mãos, formarem
direitinho a fila, e assim por volta de uma hora da tarde voltarem para a sala afim de
assistir a aula até as três dando início ao intervalo do lanche.
Lá por volta das três e meia da tarde as crianças retornam para a sala de aula para
ter aula até as seis da tarde, mas muitas crianças acabam indo para a casa mais cedo, visto
que alguns pais saem mais cedo do serviço já passam diretamente no CMEI para buscar
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seus filhos.
Todos os horários do CMEI são cumpridos rigorosamente conforme está escrito nas
normas da deliberação 05 e no Currículo na Educação Infantil.
MOMENTOS SIGNIFICATIVOS DA ATUAÇÃO
Um dos momentos mais autos do estágio para mim foi o momento da atuação, pois
é justamente nesse momento em que o estagiário assume o controle da turma, e é
automaticamente mesmo que só por algumas horas inserido na condição de professor esse
momento proporciona que o estagiário conheça de fato a realidade dos alunos da sala e
comece colocar tudo o que aprendeu, e estudou teoricamente em prática.
Dessa forma, na medida em que as crianças vão fazendo as atividades levadas e
idealizadas pelo estagiário, é possível perceber com bastante nitidez as dificuldades de
alguns e a facilidade de outros na realização dos trabalhos. Além disso, o momento da
atuação também serve para mostrar, a grande agilidade que o professor precisa ter em sala
de aula, esse tipo de agilidade não é nada fácil de se conseguir, ou seja, para ter total
domínio sobre essa técnica é preciso que o educador já esteja trabalhando a um tempão na
Educação Infantil, pois um mero estagiário principalmente aqueles que estão assumindo a
posição de Professor pela primeira vez, são praticamente incumbidos de alcançar essa
técnica.
Mas mesmo que ele não consiga ter um bom e total controle de turma, tudo que se
espera de um estagiário é que pelo menos leve coisas novas para o CMEI com o objetivo
de atrair um interesse especial das crianças, interesse esse que estimulara a atenção e a
concentração das mesmas na confecção das atividades.
Em relação aos momentos mais significativos da atuação, pode-se destacar o
momento em que foi narrada a história dos Três Porquinhos e na sequência solicitado aos
alunos que organizassem as cenas da historinha ordenadamente, as crianças amaram fazer
essa atividade, pois se tratava de uma atividade completamente diferente para eles.
Dessa forma por meio dessa atividade pude verificar a coordenação motora e a
concentração de cada um deles, ao perceber o quanto alguns recortaram e coloram as cenas
da historinha completamente em ordem e rapidamente, também foi possível perceber a
grande dificuldade que alguns deles tinham em termos de coordenação motora e
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concentração, pois acabaram colando as cenas da historinha de ponta cabeça, e com a
ordem completamente invertida, sem falar que demoravam muito para recortar as figuras
da historinha.
Uma outra atividade que acabou ficando marcada, foi o trabalhinho das expressões
faciais dos pais deles, onde distribui vários contornos de carinhas alegre, triste e brabo, e
para explicar o que eles teriam que fazer de uma forma clara eu comecei a imitar as
expressões faciais triste fazendo uma cara de choro, dando um bom sorriso para explicar a
expressão de felicidade e para encerrar a explicação fiz uma cara bem amarrada para
demonstrar o bravo.
Ao acabar de distribuir as folhas com os contornos das carinhas os alunos já
sabiam direitinho o que eu estava pedindo, e é lógico que apesar de todos entenderem o
objetivo central da atividade nem todos conseguiram ilustrar e pintar as carinhas
perfeitamente, mas em compensação riram muito com as minhas caras e bocas.
Um outro momento significativo foi o trabalho com tinta guache, ou seja, foi
através dessa atividade que percebi o porque que os professores da Educação Infantil não
costumam desenvolver esse tipo da atividade com as crianças, pois levei uma foto de uma
família indo passear e as crianças teriam que desenhar onde costumam passear com seus
pais em um quadro branco anexado logo a baixo da imagem.
Ao distribuir o pote de tinta guache eis que tive uma surpresa desagradável, pois as
crianças acabaram derrubando alguns potinhos de tintas sobre a mesa e se sujando de tinta,
resultado de tudo isso foi que tive que levá-los para lavar as mãos e tratar logo de arrumar
um pano seco e ir limpando toda a bagunça para perseguir com a atividade.
O jogo da memória então foi uma das atividades que consegui totalmente o
domínio de turma, cuja proposta era fazer com que eles formassem os pares dos diferentes
tipos de casa, eles gostaram tanto dessa atividade, mais tanto que quando acabei de
distribuir as pecinhas do jogo e comecei a explicar como o jogo funcionava, eles ficaram
completamente em silencio, e após a explicação jogaram direitinho exatamente como eu
tinha explicado.
Durante o jogo pude perceber o quanto o sistema competitivo está imprimido no ser
humano, pois as crianças que ganhavam o jogo, comemoravam as que perdiam ficavam
muito triste até bravas porque perdiam o jogo.
Uma outra atividade que eles adoraram foi a atividade do boliche confeccionado
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com garrafas pet contendo as letras que formavam as palavras CASA e FAMÍLIA e assim
coloquei os pinos todos enfileirados formando a palavra FAMÍLIA e pedi a eles se
organizarem em fileiras um do lodo do outro, feito isso coloquei os papeizinhos contendo
as letras das receptivas palavras, dentro de uma caixa escolhi um aluno e pedi para que ele
retirasse um papel lá de dentro e disse qual era a letra que ele escolheu e depois procurasse
identificar a letra escolhida lá nos pinos do boliche, e tentasse por meio de uma bola de
meia derrubar esse pino que possuía a letra escolhida por eles.
No momento em que apresentei a foto das famílias houve uma grande colaboração
de toda a turma, principalmente quando resolvi chamar um por um lá na frente com o
intuito de fazer com que eles mesmos me relatassem as cenas das fotos, tendo como
finalidade principal analisar o conhecimento que possuem em relação aos seus familiares
e a partir disso procurei explorar ao máximo o vocabulário familiar deles .
E por fim não posso deixar de relatar a facilidade que algumas crianças possuem
em termos de conhecimento das cores e também com relação as figuras geométricas, pois
ao perceber que corria um sério risco o de ficar sem atividades para trabalhar com os meus
alunos no estágio resolvi criar uma atividade extra da noite para o dia pautado de acordo é
claro com a realidade do espaço onde desenvolvia a atuação.
Nesse sentido, com o tema central do bimestre envolvia a questão da casa copie da
internet o desenho de uma imagem, que retratava uma belíssima casinha que só faltava ser
colorida, e assim como todo desenho possui formas geométricas, procurei no Paint que é
um programa de computador usado para reproduzir desenhos reproduzir fielmente todas as
peças geométricas que formavam aquela belíssima casinha, e coloquei imediatamente
todas elas agrupadas verticalmente ao lado da imagem.
Assim na prática os alunos teriam que identificar as cores e também as figuras
geométricas, por exemplo: o quadrado que formava a parede era alaranjado, o triângulo
que formava a cumeeira da casa era vermelha, e o retângulo que formava a escada da casa
era da cor marrom, as crianças por tanto durante confecção dessa atividade teriam que
pintar cada peça de casa correspondendo com as cores das figuras geométricas ao lado.
No momento da aplicação dessa atividade não posso afirmar que eles fizeram tudo
cem por cento, pois muitos tiveram dificuldades em identificar as figuras corretas, mas
pelo menos sabiam perfeitamente que o quadrado possuía quatro lados, e que o retângulo
possuía três e que o círculo que eles chamavam carinhosamente de bola era redondo.
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Quanto ao tal controle de turma, também não posso deixar de destacar que a turma
em nenhum momento da minha atuação ficou totalmente em silêncio, até porque se trata de
seres humanos muito especiais, pois estão na fase inicial de suas vidas época das
descobertas, descobertas essas que os levarão para um amadurecimento mental físico e
espiritual, que certamente contribuirá e muito na compreensão do mundo e da sociedade
direcionando assim para uma formação social de qualidade.
Por isso posso afirmar com toda e total segurança que há medida em que uma
criança cresce vai desenvolvendo também de uma forma silenciosa e rápida o hábito de
explorar tudo o que ela vê de novo e desconhecido pela frente, assim junto com todos os
pontos levantados durante o momento de observação, participação e atuação do Estágio
Supervisionado na Educação Infantil, posso colocar que todos os momentos em que as
crianças se levantam dos lugares para apanhar algum objeto do colega ao lado, esteja certo
de que antes mesmo da conversa chegar ao final ele já estará olhando para o caderno do
coleguinha e tentando ajudá-lo a fazer a atividade.
Contudo, o objetivo principal dos educadores da Educação Infantil é de sempre
procurar meios para fazer com que as crianças descarreguem um pouco de suas energias
através de atividades pedagógicas diferentes, criando assim uma rotina diferenciada e que
contenha algo de especial e significativo entrando na vida do aluno de uma maneira
saudável em seus espaços para que assim comece a tomar gosto pelo estudo e dessa forma
possa enriquecer cada vez mais o seu aprendizado, e vá amadurecendo aos poucos, mas de
uma maneira significativa e muito especial a sua realidade de vida.
CONCLUSÃO FINAL
E assim para que haja um aprendizado inovador é preciso acima de tudo que os
educadores sejam eles tanto da Educação Infantil, ou de qualquer outra área possua
coragem e força de vontade para idealizar um plano inovador que leve o aluno a traçar
novas linhas de conhecimentos permitindo que tudo o que seja ensinado na sala de aula
ultrapassem o limite de seus olhos e se perpetue no intelecto da criança, para que então
essa criança desenvolva uma habilidade crítica positiva para seus estudos se tornando
assim um adulto inovador com condições favoráveis para ajudar a transformar a realidade
de vida das outras pessoas a sua volta.
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Por isso eu digo sem nem um temor que o Estágio Supervisionado na Educação
Infantil me mostrou que podemos sim através do cuidar e do brincar mostrar aos poucos o
mundo real para as crianças por meio da pintura, colagem e dos jogos, com o intuito de
prepará-las para a vida em sociedade.
REFERÊNCIAS:
PARANÁ, SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO. Normas e Princípios para Educação
Infantil no Sistema de Ensino do Paraná. 2005. mimeo.
FARIA, Vitória Líbia Barreto de; DIAS, Fátima Regina Teixeira de Salles. Currículo na
Educação Infantil: diálogos com os demais elementos da Proposta Pedagógica. Editora
Scipione 2008.
MACHADO, M.L.A (org): Encontros e desencontros em Educação Infantil. São Paulo:
Cortez 2005.
KIPPER, Maribel Susan;. CORTE, Marilene Gabriel Dalla; A cultura da Pesquisa no
Estágio Curricular Supervisionado do curso de Pedagogia. 2007.
Download

um breve relato das experiências vivenciadas no estágio