O Convite de Jesus ao Discipulado e o Chamado dos Pescadores ao Apostolado Introdução Os milagres das pescas maravilhosas foram peças fundamentais para tornar efetivo à chamada dos pescadores ao discipulado e ao apostolado. Eles foram eventos que tiveram seu papel eficiente para fazer despertar neles o interesse nas promessas no Deus de seus pais: Abraão, Isaque e Jacó, para uma fé mais autêntica que estava quase que adormecida. Aqueles fatos levaram-os eles a crerem em um velho amigo e conhecido chamado Jesus de Nazaré; que havia começado seu ministério nas regiões da Galiléia, e estava disposto a escolher aprendizes para o futuro da obra missionária. Jesus fez com que seus convidados ao discipulado e ao apostolado, percebessem que ele tinha competência e a capacidade de cuidá-los, e de se encarregar de cumprir, realizar e completar tudo aquilo prometeu sobre o reino de Deus. Resumo Cap. 1 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era obter dos pescadores simpatia e fé. (LC 5:1-3) Cap. 2 O objetivo de Jesus no milagre da pesca maravilhosa foi alcançar da multidão e dos pescadores o reconhecimento de seu poder (Lc 5:5b). Cap. 3 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era extrair dos pescadores convidados ao discipulado, confissão autêntica e total rendição a sua pessoa (Lc 5:8b v, 9 ). Cap. 4 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era obter dos discípulos total dependência a sua pessoa (Lc 5: 10). Cap. 5 O objetivo na pesca maravilhosa era mostrar que a prova não é derrota mais oportunidade para grandes realizações e crescimento na vida (Lc 5:a). Cap. 6 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era ver entre os seus convidados ao discipulado fraternidade e companheirismos (Lc 5:7 Lc 5:6a 11 Lc 5:10). Cap. 7 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era adquirir dos pescadores simpatia, total obediência e disponibilidade para obra missionária (Lc 5:6). Tema: Os objetivos de Jesus nas duas pescas maravilhosas (Lc 5:1-11) A Bíblia nos conta de duas pescas maravilhosas que foram registrados pelos Apóstolos nos Evangelhos. E estes dois episódios têm falado por todas as gerações. A primeira trata-se do encorajamento ao chamado ao discipulado, onde os pescadores seriam treinados, ensinados, e capacitados para vencerem as lutas que viriam pela frente. E a segunda pesca maravilhosa, trata-se do chamado ao Apostolado, onde os que já tinham sido escolhidos, ordenados e treinados partissem para a grande comissão divulgando a palavra de Deus. Este estudo trás uma visão ampla de tudo que estava encoberto por detrás destes dois milagres, e o quanto eles tiveram uma influência forte na chamada dos primeiros convidados ao discipulado, e ao apostolado. Eles também trazem grandes lições para os nossos dias. É pelo estudo das duas pecas maravilhosas, que ficamos conscientes de que Deus nunca falha em seus desígnios, e em seus intentos, quando seu objeto a ser alcançado é o homem, por seus atos grandiosos no mundo físico e espiritual. Cap. 1 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era obter dos pescadores simpatia e fé (LC 5:1-3). Aconteceu que, depois que Jesus iniciou seu ministério, resolveu fazer uma visita aos seus amigos e parentes na cidade de Nazaré da Galiléia, onde fora criado, onde passou vinte e oito anos de sua vida ali morando com junto com seus familiares. Foi em Nazaré da Galiléia que deu exemplo como bom profissional, como israelita que seguia e obedecia a lei como ninguém. Mas quando iniciou seu ministério, ele já morava em Cafarnaum; e resolveu ir a Nazaré da Galiléia com o objetivo de levar a mensagem da salvação para todos seus amigos vizinhos e familiares (Lc 4:16). Chegando a Nazaré procurou a igreja (sinagoga) o local onde podia encontrar o maior número de judeus que se reuniam para ouvir, consultar a lei e jejuarem (Lv 16:31). Como Jesus ganhou honra, popularidade, respeito e reconhecimento do povo e das autoridades eclesiásticas; pelo nível de conhecimento dentro da lei e pelo seu exemplo de obediência às regras lei, dos costumes e das tradições do judaísmo; passou a ser consideração como mestre por sua oratória inconfundível e impecável sobre as Sagradas Escrituras, e que sabia como ninguém expor ou dissertar com facilidade tudo o que se referia a lei e comportamento humano. E ao chegar à sinagoga em Nazaré, foi bem recebido pelo povo e pelo rabino responsável pela sinagoga com todas as honrarias. Eles só não sabiam que Jesus naquele dia iria trazer uma palavra diferente que machucaria, e mexeria com seus instintos violentos de todos eles. Aconteceu que, tendo Jesus sido recebido no mento do culto na sinagoga; o rabino responsável aproveitou a presença de Jesus para trazer um sermão sabatino que falasse alegrando a alma e o coração dos presentes. Por sua vez o oficial ou rabino concedeu a oportunidade pra Jesus proceder à leitura oficial da reunião e trazer uma palavra. O assistente da sinagoga entregou a Jesus um pergaminho que estava escrito o livro do profeta Isaías, e Jesus abriu no capítulo (Isaias 61:1 Lc 4:16-19). E ao fazer esta rica leitura, começou revelar aos ouvintes, e aos olhos de todos os presentes que estavam naquele culto; de que Ele foi ungido com o poder do Espírito Santo. E que o poder desta unção que estava sobre Ele, lhe requisitava como o Messias prometido por Deus a Israel com toda autoridade para alcançar, as cinco principais metas de seu ministério para implantar o reino de Deus na terra, e trazer de voltar Israel à presença de Deus. Veja as cinco metas são: (1) a pregação do evangelho aos pobres, humildes e aflitos (Is 61:1 LC 4:18). (2) curar fisicamente e espiritualmente, e levar a palavra de conforto e de ânimo aos desanimados e quebrantos de coração (Is 61:3 Lc 4:18). (3) Com seu poder romper os grilhões da morte, vencer o valente, e proclamar libertação ao homem do domínio do pecado; e retirar o mesmo dos poderes satânicos em que estão presos e acorrentados em suas garras eternas (Is 61:1 Lc 4:18). (4) Recuperar a percepção espiritual dos que estão em trevas e sobra da morte; para a salvação eterna em Cristo Jesus (Is 61:1,10 Lc 4:18). (5) E anunciar o ano aceitável do Senhor (Is 61:2 Lc 4:19). Estas declarações foram mais do que suficiente para que nascesse entre Jesus e o povo de Nazaré um atrito tão forte; ao ponto deles expulsarem Jesus da sinagoga e também da cidadezinha de Nazaré. Os nazarenos vendo as declarações feitas por Jesus, de que Ele era e é o Messias, e que estava cheio do Espírito Santo, não aceitaram tais declarações, e ouve uma revolta geral. E conduziram Jesus ao cume do monte para de lá o precipitarem e o matar (Lc 4:28-30). A reação contra Jesus foi imediata, porque se tratava de uma revelação, que ia de encontro às forças diabólicas, e contra o sentimento nacionalista dos judeus na crença de um Messias que viesse com um espírito de guerreiro. E não em um Messias ungido por Deus com o poder do Espírito Santo, que traria a paz e salvação eterna. Parece que a rejeição de Jesus em Nazaré, teve motivos. Veja: (a). Um foi pelo fato de que os judeus estavam com seus corações endurecidos e voltados na esperança de um Messias que fosse de procedência rica financeiramente ou um guerreiro. (b). Ou que tivesse nascido ao meio dos nobres da corte judia, ou por outra, que fosse um Messias que viesse com os mesmos sentimentos nacionalistas dos demais desordeiros à semelhança dos zelotes, era um movimento político nacionalista mais conhecido em Israel, que tinha como seu fundador Judas o (Galileu) no século I. Judas o Galileu é mencionado como um dos líderes mais relevantes e importantes. Ele é recordado pelas suas ações na época do primeiro censo na Judéia, tal como está mencionado em (At 5:37). Os zelotes foram uma das facções das mais radicaias do judaísmo na época de Jesus. Eles foram considerados os primeiros grupos de terroristas da época. E foram eles os primeiros começarem a chamada guerra santa, pela libertação do povo judeu, do poder dos romanos na base da força armada. Os Zelotes eram conhecidos pelos seus comportamentos de gente desconfiada e traiçoeiros. Eles eram conhecidos pelos homens do punhal; por andarem com um punhal á cita que atacavam seus adversários de súbito. Eles eram considerados pelos romanos uma ameaça ao Império. Os anseios, a revolta e a rejeição dos judeus a Jesus foi uma das causas deles antes escolherem matar a Jesus, e escolher soltar Barrabás, pelo fato de ele era membro do partido dos Zelotes. Pra termos uma ideia o quanto os judeus viviam de mal com o império romano, que preferiram deixar um desordeiro a soltas para continuar praticando assaltos, homicídios, sedições e continuasse a perturbar e infernizar os romanos. Os Zelotes era um grupo político formados em sua maioria de judeus radicais, que tinha seus objetivos voltados no alcance da independência da Judeia do império Romano, mediante a luta armada. E para isso eles tentaram fazendo uma revolta armada no ano do 66-69, que até assumiram o controle de Jerusalém, por isso os romanos tomaram a cidade e destruída totalmente no ano 70, tendo a frente do exército romano o General Tito. Três anos mais tarde eles ocuparam a fortaleza de Massada, que foi o último reduto e refúgio dos zelotes, depois do suicídio de seus defensores. (c) E por último os judeus achavam vergonhoso ter um Messias vindo da pequena cidade de Nazaré. Pois o povo da Judéia olhava para Nazaré da Galiléia, seus moradores com desprezo por causa de sua singularidade, e de sua maneira de viver, pela sua má reputação por falta de religiosidade, relaxado nos costumes, nas tradições, e por ser uma localidade pobre e de fala rude. E é assim que Deus faz: Ele levanta de onde não se espera e opera de onde não se ver nem uma possibilidade. Então terminado o culto, e sendo Jesus expulso pelos nazarenos da sinagoga e da cidade de Nazaré, foi conduzido a um notável precipício que existe próximo à cidade com cerca de 12 a 15 metros de altura, de onde os enfurecidos parentes, amigos, conhecidos e conterrâneos de Jesus pretendiam assassiná-lo (Lc 4:28-29). Todavia Jesus pelo seu poder ocultou-se aos seus olhos e saiu do meio deles ocultamente e foi para Cafarnaum, onde fixou seu quartel general e dali partiu com toda garra na missão para fazer discípulos e fundar sua igreja na terra (Mt 4:12-17 Mc 1:14-16). Jesus morando em Cafarnaum continuou seu ministério ali. Posteriormente Jesus havia lançado um convite a Pedro e André etc., para que os mesmos fossem seus seguidores e passando a serem seus alunos ou estudantes de teologia para aprenderem a fazer missões no futuro. Visto que André anteriormente era seguidor de João Batista e tendo dado bom testemunho de obediência e fé na promessa da vinda do Messias. Supostamente a princípio Pedro e André, João e os demais não aceitaram o convite pra seguir a Jesus por questões financeiras por serem pais de família e precisavam ganhar o sustento de suas famílias, e por isso não aceitaram o convite do mestre. Todavia Jesus não queria escolher outros candidatos para serem seus Apóstolos. Aconteceu que, certo dia estando Jesus em missão nas regiões da Galiléia e chegar ao pé do Mar da Galiléia; especialmente na praia de Genezaré, encontrou um grupo de pescadores que estavam muito atarefados, cansados, desanimados, sofridos, pois haviam trabalhado toda aquela noite em uma engenhosa pescaria no agitado Mar da Galiléia e nada apanharam (Lc 5:5). Este grupo de pescadores era exatamente o grupo da escolha de Jesus. Os indivíduos que haviam ancorado seus barcos eram Pedro e André seu irmão, Tiago e João e seu pai Zebedeu que eram sócios. Pedro e André seu irmão, Tiago e João e seu pai Zebedeu vinham voltando da pescaria de mãos vazias, e lamentando por terem trabalhado toda aquela noite sem nenhum resultado. E com as redes bastante estragadas e muita sujeira, faziam avaliação dos prejuízos e do tempo perdido que passaram durante a noite. Todos os pescadores que faziam parte daquela companhia associativa, como Pedro, André, Zebedeu e seus dois filhos, por serem homens que não desistiam tão fácil de seus objetivos, e de sua companhia, não perderam tempo. E foram logo fazendo a limpeza de suas redes e a reparar os estragos de suas redes de pesca, causado pela longa noite do trabalho cansativo. De repente surge à vista deles um transeunte caminhado a beira da praia, seguido de uma multidão ao seu lado. E que caminhava sem desviar seu percurso como quem queria alguma coisa em direção dos pescadores. E logo em que Jesus chegou, encontrou Pedro e André, Tiago e João e velho Zebedeu que estavam à beira da praia consertando as redes. E chegando Jesus pediu permissão para subir ao barco de Pedro para levar a mensagem aos ouvidos da multidão que estavam à beira da praia (Lc 5:3). E mais adiante encontrou Zebedeu com seus dois filhos e seus trabalhadores (Mt 4:21 Mc 1:19-20 ). À beira da praia de Genezaré da Galiléia foi ocasião propícia em que Jesus aproveitou para anunciar o evangelho. E não perdeu tempo. Devido à enorme concentração de gente à beira da praia, Jesus pediu a Pedro que afastasse seu barco da praia, para fazer uso da palavra do evangelho (Lc 5:3). Naquele dia Jesus pregou sua mensagem para o povo de Genezaré, de Naftali, de Corazim, de Cafarnaum. Prosseguindo Jesus a mensagem, onde todos os ouvintes escutavam atentamente a tudo o que Jesus dizia. Jesus ao terminar seu sermão aos presentes, sabendo que Pedro e os demais companheiros da companhia de pesca; haviam trabalhado toda noite e nada haviam apanhado, disse a Pedro chamando a atenção de todos dizendo: faze-te ao Mar alto, e lançai as vossas redes para pescar (Lc 5:4-5). Disse Pedro: Senhor; trabalhamos toda noite e nada apanhamos. Mas, sobre a tua palavra lançarei as redes. Era tudo o que Jesus queria ouvir da boca de Pedro. De que não haviam trabalhado toda a noite e nada haviam apanhado. Quais foram os motivos de Jesus chamar a atenção ao dar a ordem para os pescadores lançarem suas redes ao Mar? Os motivos foram os seguintes: (a) Jesus queria extrair de Pedro sua profissão de fé. (b) Revelar aos ouvidos do povo que os barcos estavam todos vazios e sem peixes, e para que a pesca ganhasse status de um milagre extraordinários aos olhos da multidão a beira da praia. (c) Para que toda aquela grande multidão visse e fossem testemunhas da grande quantidade de peixes, produzido pelo poder de Deus na pessoa do Messias prometido, e mostrar a multidão que aquela pesca milagrosa, não foi uma mera coincidência, mais foi à operação de poder de Deus intervindo contra a vontade e a natureza dos peixes, falando para que eles lhe obedecessem e fossem cair direto nas redes dos pescadores Pedro e André, Tiago João e do velho Zebedeu. (d) E por último Jesus queria que Pedro e André, Tiago João cressem que Ele (Jesus) que tem o poder de sustentar eles na missionária que em breve eles receberiam de suas mãos (Lc 5:8-11). O milagre da pesca maravilhosa foi um dos milagres mais importante, que influenciou diretamente na fé dos discípulos, e de toda aquela gente que estava presente de todas as cidades da região, como as cidades de Genezaré, Naftali, Corazim e de Cafarnaum. Cap. 2 O objetivo de Jesus no milagre da pesca maravilhosa foi alcançar da multidão e dos pescadores, reconhecimento de seu poder (Lc 5:5b). Jesus mostra seu poder à multidão por meio da pesca maravilhosa, que estavam à beira da praia de Genezaré juntos com os pescadores. Toda aquela multidão ouviu atentamente a tudo que Jesus dizia em sua pregação. Quando exponha o evangelho de cima do barco de Pedro e de André, e ouviram também quando Ele deu a ordem para que Pedro e André lançassem as redes para pescar. À hora não ta pra peixe Pedro e André como eram bons e experientes pescadores, ao ouvirem Jesus lhes dar a ordenar, para que eles lançassem as redes ao Mar para pescar, passaram uma impressão ao Senhor, e aos presentes de que o momento de lançar as redes para uma pescaria bem sucedida não seria uma hora apropriado. Ou seja, o horário de pescar já havia passado, visto que o peixe só se reúne em cardumes durante a noite e se desloca de acordo com a temperatura das correntes marítimas, se fria ou quente. Se fria eles não saem da toca. E se quente eles saem da toca, e se reúnem em cardumes para se alimentarem, para procriação, ou para se protegerem dos predadores etc. Segundo a expressão de Pedro, ele fez transparecer pela sua experiência de pescador, de que àquelas horas da manhã, o tempo não era bom para o lançamento das redes. Aqui vemos que Pedro tentou se esconder no horário da pesca por detrás do tempo. Mais já que Jesus havia lhe ordenado, ele iria lançar as redes (Lc 5:5). Ele mesmo suspeitando de que o tempo e o local não tinham peixes; mais mesmo assim lançou as redes sobre o Mar de Genezaré, que supostamente não estava pra peixe. Mas quando Deus quer operar, Ele não olha para o Mar, se ele está bravo ou está sereno; se o vento está soprando com intensidade ou não, se o peixe esteja na toca ou não, se estejam nas águas quentes ou frias. Ele não importa por onde o peixe ande ou se esconda. O Senhor Jesus pelo seu poder desconhece o relógio do tempo, as ondas do Mar, as tempestades e as temperaturas das águas. Pra Ele o horário da pesca é o que menos importa. Onde quer que os cardumes de peixes se reúnam ou estejam eles virão em obediência às ordens. Os pescadores crendo na palavra dada por Jesus lançaram as redes para pescar segundo lhe mandara. E ao laçarem, logo sentiram que as redes começaram a pesar e a tremer. Era um grande cardume de peixes, que foram em direção onde eles haviam instalado suas redes; e caíram nas redes em obediência à ordem de Cristo. Pronto: o milagre tinha sido operado por Jesus. Este foi o terceiro milagre operado por Jesus no inicio de seu ministério que fez com que Ele ganhasse a confiança dos discípulos, e fez com que eles acreditarem no seu poder. Todos ao ouvirem aquela ordem dada por Jesus a Pedro e a Andre ficaram curiosos, e na expectativa para ver o que iria acontecer. E aguardaram ansiosamente o momento x do verdadeiro acontecimento do milagre da pesca maravilhosa, onde os objetos instrumentais foram às pessoas de Pedro e André. Aquela multidão que estava junto a Jesus e a seus discípulos, ao ouvirem a ordem, e vendo o milagre acontecer, sentiu que algo diferente estava acontecendo. E perceberam que aquilo vinha do Deus de Abraão que os levou reavivar as suas esperanças no Deus de seus pais. Percebe-se que as multidões que seguiam a Jesus, e das quais, aquela que estava junto a Jesus no lago de Genezaré, era o retrato representativo de como estava todas as demais cidades de Israel; que viviam sobrecarregadas de problemas, infelizes, desafortunadas, miseráveis, fracassadas, e sem uma direção certa a tomar. Não foi a toa que Jesus revelou seu terno amor quando disse que estava com compaixão da multidão (Mt 15:32). E o Evangelista Marcos completou dizendo que Jesus teve compaixão porque o povo de Israel e as multidões andavam como ovelhas que não tem Pastor (Mc 6:34). Pastores tinham muitos. Mais não preenchia o vazio do povo, pois todos eles só levavam ao povo suas tradições, seus costumes, seu formalismo que não passavam de palavras meras e ocas, e vazias e sem vida. Mas aquela multidão que estava presente ali junto ao Senhor Jesus, alimentava em seus corações o desejo de sentir segurança ao lado de alguém que preenchesse o vazio da alma, e que lhe trouxesse alegria e sossego de espírito. E que fosse capaz de resolver e dá uma solução de seus problemas. Eles queriam uma pessoa que lhe mostrasse algo diferente, e que fosse capaz de alimentar a esperança na vida eterna. Aquele povo não tinha para quem apelar. Todavia contavam com Jesus, que era a única pessoa em quem eles podiam depositar sua fé, em tempos escassos de mensagens inspiradas, que avivassem suas esperanças que já estavam quase que desfalecidas. Jesus mostra aos seus discípulos que tinha e tem o poder de cuidar de seus obreiros na obra missionária Um dos principais objetivos de Jesus no milagre da pesca maravilhosa foi mostrar aos seus discípulos que podia e pode de cuidar, e sustentar seus obreiros de forma digna ao enviar. E mostrou também que os problemas por mais difíceis que pareçam Ele não deixa sem solução. Ele sempre tem uma resposta pra dar aos que creem no seu nome. Às vezes somos surpreendidos por determinadas situações, que chegamos a cair em um beco sem saída, e achamos que não encontraremos uma porta de saída para podermos escapar sã e salvo. Ficamos intrigados do porquê de Deus nos cercar de circunstancias, e de problemas que achamos insolúveis, e que tanto nos cauda incômodo; como foi no caso que aconteceu com os discípulos por ocasião das duas pescas maravilhosas. Só passamos entender o quanto seu poder é soberano e seu amor ilimitado e perdoador; quando Ele resolve os problemas difíceis e insolúveis por nós. Ele tem o prazer de transformar nossas adversidades e fracassos em vitórias pelo seu poder. Para que possamos crer que seu poder vai além de nossos problemas, por maiores e numerosos que eles sejam, Ele tem seu jeito meigo de resolver em nosso lugar. Esse foi o caso de Pedro André e os demais, que ao verem a operação do poder de Deus na pessoa de Jesus Cristo, ficaram convencidos e declararam sua fé em Jesus e em sua palavra, e não hesitaram em abandonar suas redes e segui-los para serem discípulos, pois viram que Ele podia e pode cuidar deles e de suas famílias, quando foram enviados para a obra de missões. Supostamente no dia da pesca maravilhosa foi um momento emocionante para os pescadores e a multidão, que prostrados de ajoelhados, e chorando declarando sua fé no reino de Deus. Quem não gostaria de está em um culto semelhante ao que aconteceu à beira da praia de Genezaré? Onde a brisa marítima corria à soltas, trazendo um clima saudável com aquele vento úmido com altas temperaturas do poder de Deus, e principalmente quando o dirigente e o administrador deste culto era Jesus de Nazaré? Com certeza é o desejo de todo cristão pentecostal participar de culto pentecostal, e principalmente quando o dirigente e o ministrador da palavra deste culto é o filho do Deus eterno. Depois deste culto na praia de Genezaré, que os discípulos sentiram a temperatura do poder Deus fluir pertinho deles, e invadindo suas vidas; deste dia em diante suas vidas não foram mais as mesmas. Deste dia em diante eles sentiram que não tinham potencialidade e nem possibilidade de vencer sozinhos os desafios que surgiam no mundo, com suas tentações, lutas e provas. Por mais que eles fossem experientes na navegação, e empenhasse seus esforços para vencerem na vida, deveriam reconhecer que dependiam do mestre, pois já haviam desenvolvido laços de amizades e uma doce comunhão com Jesus que estavam se tornando quase que inseparáveis uns dos outros (Jo 6:68-69) Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (V, 69 - E nós já temos crido e bem sabemos que tu és o Santo de Deus). O cuidado que Jesus mostrou aos seus discípulos por meio da pesca maravilhosa nos deixa conscientes de que quando atendemos sua voz; e sobre Ele lançamos todas as nossas ansiedades, e depositamos nEle toda a nossa confiança, aceitamos Ele como nossa companhia, Ele se responsabilizará e assumirá nossos problemas, e fará grandes mudanças e transformações em nossas vidas para melhor. Mas pra que isso aconteça precisamos ouvir sua voz e creditarmos nossa fé em sua palavra, e aceitar sua pessoa como nosso Salvador; para que Ele tenha toda liberdade de nos dominar, e de acalmar as altas marés da vida por mais agitada que estejam. Se nós colocarmos nossa credibilidade no Senhor Jesus, Ele retirará de sobre nós todos os nossos opróbrios e não seremos jamais envergonhados, por que depositarmos nEle nossa confiança. O discípulo e pescador Pedro em sua profissão de reconhecimento confessou dizendo: Senhor te retita-ti de mim, Senhor, que sou um homem pecador (Lc 5:8). No dia do acontecimento da pesca maravilhosa todos os pescadores já eram velhos conhecidos de Jesus. No episódio da pesca maravilhosa encontramos algumas personagens como: Zebedeu, Tiago, João, Pedro e André, que eram pessoas que faziam parte do círculo de amizade e companheirismo de Jesus, e foram eles os primeiros convidados ao discipulado. O conhecimento de Jesus sobre a procedência da vida desses homens teve ponto positivo no momento da escolha. Temos alguns pontos importantes que podemos provar de que eles realmente já conheciam a Jesus no dia em que aconteceu o milagre da pesca maravilhosa. Esta foi uma das causas que trouxe certa dificuldade para que os primeiros convidados de Jesus ao discipulado, crescem nEle e abandonarem suas redes para serem aprendizes ou alunos; passando serem os futuros obreiros (Apóstolos) de sua seara. Foi isso que dificultou eles acreditarem e a terem fé nEle e atenderem o seu chamado ao discipulado. Por causa disso Jesus buscou provar, de que ele era é o Messias prometido de Israel. Vejamos as provas de que os primeiros discípulos conheciam Jesus. A) No encontro de João Batista com Jesus A primeira prova de que Simão Pedro e André seu irmão, eram velhos conhecidos de Jesus, temos que levar em consideração seguinte fato. No segundo encontro de João Batista com Jesus em Betânia (Jo 1:28), quando João realizava um batismo em águas. Esse foi um momento em que João Batista revelou dizendo para alguns dos discípulos que estavam lhe seguindo; no qual André era um que estava presente (Jo 1:35-41), e ouviu de João, o Batista; quando falou a respeito de Jesus dizendo: (eis ai o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo a Ele seguiu-o); esta foi a segunda declaração de João Batista quanto a pessoa de Jesus neste sentido. Com esta declaração de João a respeito de Jesus era o mesmo que dizer: eis aqui o Messias, de quem eu vos tinha dito. E eu não o conhecia. Isto é, não sabia que Ele era o Messias. Quando Eu o batizei no Rio Jordão vi descer sobre Ele o Espírito Santo; então posso testificar que Ele é o filho de Deus (Jo 1:30-34). Essa declaração de João Batista surtiu efeito imediato aos seus ouvidos de seus seguidores. Que curiosamente, ou com sede do reino de Deus, alguns lhe seguiram, e um dos quais foram André e um de seus companheiros não identificado que seguiram ao Senhor Jesus. É de consenso geral que, o segundo discípulo que andava com André era João Evangelista, o Apóstolo do amor; que foi o autor do Evangelho de segundo João, que seguiu ao Senhor Jesus junto com André aconselhado por João, o Batista. E João o Apóstolo do amor, era filho de Salomé e Zebedeu; e irmã de Maria mãe de Jesus. Jesus vendo que eles o seguiam lhes perguntou a quem procuram? E eles lhes disseram Rabi: que quer dizer (Mestre) onde moras? E Jesus levou André e seu companheiro para sua casa em Nazaré. André e seu companheiro passaram um dia com Ele em Nazaré (Jo 1:38-42). Segundo o evangelista Mateus Jesus só se mudou para sua nova residência em Cafarnaum para iniciar seu ministério ali, depois que João Batista havia sido preso e recolhido ao cárcere de onde não mais retornou. Confira esta leitura e retire suas dúvidas (Mt 4:12-17) então foi a partir de Cafarnaum que é uma cidade marítima, de onde Jesus encontrou com os pescadores no Mar da Galiléia (Mt 4:18-22). Observatório. (a) Neste item parece existir contradição no que afirmo. Pelo fato de que os dois discípulos que seguiam o mestre e profeta João Batista, perguntaram no capítulo (Jo 1:38) do evangelho de João, onde Jesus morava. O que descobrimos, é que Jesus antes de começar o trabalho de missões tinha poucas relações com os pescadores o que levou eles ignorar onde ficava sua residência em Nazaré da Galiléia. (b) Antes de Jesus se mudar para Cafarnaum, mesmo morando em Nazaré fazia o trabalho de Deus na Judéia. E depois da morte de João Batista ele mudou sua residência para a Cafarnaum na Galiléia onde continuou seu ministério ali. Mais é claro e evidente que Ele deu o primeiro pontapé de seu ministério na Galiléia, e mui especialmente em sua cidadezinha de Nazaré. B) Na crucificação. A segunda prova de que os pescadores Tiago e João, os dois filhos de Zebedeu eram conhecidos de Jesus, antes da pesca maravilhosa, é pelo fato de que eles eram primos legítimos de Jesus por parte de Salomé que era irmã de Maria mãe de Jesus. Faça a sua comparação em uma consulta aprofundada, sobre o dia da crucificação de Jesus. Siga estas referências indo para (Mc 15:40-41) e observe que, quem está presente na crucificação de Cristo, eram as seguintes mulheres: (a) Maria Madalena amiga da família de Jesus e também sua seguidora (Jo 19:25). (b) Maria, que é a mãe de Tiago o menor e de José, que é a esposa de Cléopas, irmão de José e tio de Jesus, por parte de pai de criação. Este Cléopas é o mesmo Alfeu (Mt 27:56). (c) e Salomé que é a mãe de Tiago e João, aqueles a quem pediram para se assentar em dois tronos ao lado de Jesus no céu. Salomé é esposa de Zebedeu e pai de Tiago e João. Ela também estava ao pé da cruz de Jesus (Mt 27:56). Agora quero mostrar ao todo quem estava no dia em que Jesus estava sendo crucificado e quem foram as pessoas que ficaram junto a sua cruz (Jo 19:25). Veja que, dos escritores dos Evangelhos quem fala e traz com toda a clareza e com riqueza de detalhe sobre este assunto, é a pessoa do Evangelista João, e é a única pessoa que fala sobre as cinco pessoas que estavam ao pé da cruz ao lado de Jesus. Veja quem foram às pessoas que permaneceram fiéis ao Senhor Jesus quando Ele mais precisava: (1) Maria sua mãezinha. (2) Salomé a irmã de Maria mãe de Jesus e sua tia. Quem era esta irmã de Maria mãe de Jesus? Era Salomé, a esposa de Zebedeu, e mãe de Tiago e João. João era aquele que reclinava sua cabeça sobre no peito de Jesus, e que é conhecido popularmente como o Apóstolo do amor. (3) e Maria, mulher de Cléopas, o mesmo Alfeu pai de Tiago o menor e de José. (4) e Maria Madalena, a fiel amiga de Jesus no reino de Deus. (5) E por ultimo João o Apóstolo do amor que foi quem assumiu a mãe de Jesus logo após a morte deste. Foram estas cinco pessoas que permaneceram ao pé da cruz ao lado de Jesus, mesmo sofrendo o risco de perder a vida junto com Jesus. Observatório: Você percebeu que na hora da dor e do sofrimento, e da aflição só quem ficam ao lado do sofredor são os amigos e a família? Dos amigos Jesus, Ele só pode contar com Maria Madalena, e da sua família tinha Maria sua mãe, sua tia Salomé irmã de sua mãe, e Maria de Cléopas, mãe de Tiago o menor e de José, E por ultimo João o mesmo João evangelista filho de Salomé e de Zebedeu (Jo 19:25-27). Na ressurreição de Jesus. Observe que no domingo pela madrugada, quem foram ao túmulo de Jesus prestar as últimas homenagens ao Senhor Jesus foram às irmãs. E Ele já havia ressurgido dos mortos. Veja quem foram elas: (a) Maria Madalena novamente (Mc 16:1-2) (b) Maria, mãe de Tiago e de José, novamente (Mc 16:1), (c) e Salomé novamente (Mc 16:1). (d) Joana a esposa de Cuza o procurador de Herodes, entra em cena na unção de Jesus no túmulo (Lc 24:10-11) (e) Maria mãe de Jesus (Lc 24:10) foram elas que deram o relato aos Apóstolos da ressurreição, e que viram a aparição de dois anjos ao lado do túmulo e por fim viram ao Senhor Jesus. As irmãs mostraram uma coragem extraordinária indo pela madrugada ao túmulo de Jesus. Sua maior preocupação era como iriam retirar a pedra do túmulo, pois era grande. Mas para surpresa delas ao se aproximarem, perceberam que a entrada do túmulo já estava aberta. Foi ai que as irmãs foram tomadas de grande pranto, e entraram ao túmulo de Jesus aos prontos, pensando que o corpo de Jesus tinha sumido com destino ignorado (Mt 24:3 Lc 24:5 Jo 20:11-12). Os anjos que vieram para mostrar todos os fatos sobre a ressurreição de Jesus, antes que as irmãs chegassem ao túmulo de Jesus eles já haviam abeto a sepultura. Pois sabiam que a pedra era pesada e grande; e, além disso, estava selado som selo do estado romano. Por conta disso os anjos estavam lá para confortar, ajudar e auxiliá-las (Lc 24:5-8) neste momento muito crucial da vida das irmãs que amavam profundamente Jesus, e que queriam prestar solidariedade e fazer companhia a Maria mãe de Jesus. Posteriormente Jesus se apresentou a elas (Mc 16:9). Diante das palavras dos anjos as irmãs não se conformaram e saíram do túmulo aos prantos, e atravessando o jardim viram uma pessoa. Maria Madalena como era mais decidida e corajosa se aproximou desta pessoa ainda em prantos, e inconformada levantava seu choro audível que se podia ouvir de longe. De repente ao se aproximar desta pessoa, pensava que fosse o funcionário do jardim, perguntou dizendo: viste pra onde levaram o corpo de meu Senhor? O suposto jardineiro veio de encontro a ela e lhes fez duas perguntas (a) Mulher! Porque choras? (b) A quem procuras? E ela lhe respondeu: é que levaram o corpo de meu Senhor Jesus e não sei onde o puseram. Se tu sabes, me diz onde o puseram e eu o levarei (Jo 20:13-15). Maria Madalena em suas palavras manifestou expressão de apreço e de um profundo amor que tinha em sua alma pelo seu mestre Jesus. Maria Madalena ao reconhecer a voz de Jesus começou a adorar e tocá-los de tanta alegria (Jo 20:17). A ressurreição de Jesus na madrugada de domingo foi comprovada também pelos soldados e pela guarda do Templo. Segundo o Evangelista São Mateus, os soldados romanos e os guardas do Templo que estavam resguardando o local do túmulo de Jesus por ordem do sumo sacerdote, para que o túmulo não fosse violado, viram na hora em que os anjos desceram sobre a pedra do túmulo e removeram trazendo um forte terremoto (Mt 28:1-4). Segundo Mateus o aspecto dos anjos era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como a neve (Mt 28:3). Isso foi o suficiente para que os soldados e os guardas ficassem atônitos e como mortos; ao virem a manifestação angelical e o acontecimentos do terremoto (Mt 28:4) Após todos estes episódios, as irmãs partiram para a Galiléia e pelotão de soldados e da guarda foram a cidade de Jerusalém anunciar aos sacerdotes do ocorrido (Mt 28:11-12) . O principal objetivo dos anjos em retirar a pedra do túmulo de Jesus para mostrar que o túmulo estava vazio. Pois sabiam que os guardas do templo junto com Sinédrio e o sumo sacerdote e todo seu povo iriam forjar uma mentira para encobrir a ressurreição de Jesus (Mt 28:11-15). Mesmo com o terremoto e a manifestação angelical, os guardas e os soldados romanos não intimidaram em concordar com a mentira forjada dos sacerdotes para receberem suborno para sustentar uma mentira até aos dias de hoje. Tudo para que a informação do episódio da ressurreição de Jesus não vazasse e nem fosse divulgada entre o povo. Cap. 3 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era extrair dos pescadores convidados ao discipulado, confissão autêntica e total rendição a sua pessoa (Lc 5:8b v, 6.) O pescador Pedro apesar de ser o que tinha um temperamento mais agitado do que os demais, foi o primeiro a se reder, e a confessar que era um pecador indigno diante de Deus pata andar na companhia de Cristo Jesus. O Pedro quando viu que suas redes estavam abarrotadas de peixes e quase se rompendo, e os barcos indo quase a pique, não aguentou e caiu de joelhos no chão clamando e dizendo: “Senhor ausenta-te de mim que sou um homem pecador”. O milagre da pesca maravilhosa deixou um marco histórico no chamado dos pescadores ao discipulado, e fez com que eles se renderem aos pés de Jesus em uma confissão sincera, e se comprometendo diante de Deus de que a partir dali, ingressariam na obra de Deus ao lado de Jesus. Este foi o milagre que resultou em uma total (rendição) dos convidados de Jesus ao discipulado a serem (aprendizes ou alunos) e de aprendizes ao apostolado. Segundo a ordem cronológica dos evangelhos o milagre da pesca maravilhosa foi terceiro milagre que Jesus operou no início seu ministério terreno. Veja: (a) o primeiro foi na festa em Caná da Galiléia antes de participar da primeira Páscoa de seu ministério (Jo 2:1-12) (b) e o segundo foi também em Caná da Galiléia, quando curou o filho do Régulo (Jo 4:4654) (c) e o terceiro foi no Mar da Galiléia em Genezaré, a pesca maravilhosa. Segundo as referencias bíblicas que demonstram todas as etapas do chamado de Jesus aos seus futuros obreiros ao discipulado e à conversão, treinamento e ao Apostolado, não foi fácil pra Jesus convencer a eles nos primeiros convites para que os mesmos se disponibilizem e abandonasse suas redes de pesca, e partissem para a obra missionária. Pelo contrario eles voltavam as suas atividades pesqueiras. Os pescadores para que deixassem suas atividades secundarias, e partirem para o trabalho espiritual, foi preciso Jesus fazer por duas vezes consecutivas um milagre a vista deles. E fazer com que os cardumes de peixes fugissem, e se afastassem de suas redes, para que nestas duas etapas, tanto na da pesca maravilhosa, quanto na da pesca ao Apostolado em Tiberíades, Ele tivesse a oportunidade para operar maravilhosamente no mar da Galiléia a vista deles. E fazer com que eles lhe confessassem com verdadeira conversão autêntica, e se redessem aos seus pés, e se declarassem que estavam disponíveis para a obra de Deus. Você acha que foi fácil Jesus convencer aqueles homens de que deveriam deixar suas redes, e ingressar na obra missionária? Pois é! Não foi tão fácil como se imaginam. Jesus teve que investir pesado do reino de Deus neles, para convencê-los, e fazê-los com que eles se redessem aos seus pés. Veja o investimento de Jesus na pesca maravilhosa antes de sua morte, e na pesca de Tiberíades após sua morte e ressurreição. A rendição e a confissão dos pescadores A rendição e a confissão daqueles homens pescadores á obra missionária custou ao Senhor Jesus, muito investimento do reino de Deus por ocasião de duas pescas maravilhosas. Uma antes e outra depois de sua morte e ressurreição. (a) Na pesca maravilhosa, no chamado ao discipulado. Na pesca maravilhosa Jesus teve que investir pessoalmente com esforço físico, como viajando a pé a qualquer hora do dia ou da noite, fazendo minuciosa observação da luta dos pescadores jogando suas redes pra lá e pra cá; suportando as altas temperaturas durante o dia e a frieza da noite. Retirou boa parte de seu tempo para instruí-los com ensino, teve paciência pra ouvir as indagações, e retirar as dúvidas de cada um deles, trouxe serenidade ao mar, dominou os cardumes, retirou os peixes de suas redes e depois devolveu para mostrar a todos eles que o poder pertencia a Ele. Protegeu as suas redes que estavam quase se rompendo, protegeu os barcos que estavam quase indo a pique para que não afundassem. Deu a eles disposição e forças para que suportassem a pesada colheita da pescaria, no qual já estavam cansados da longa noite de uma pescaria sem frutos e sem resultados. Tudo isso Jesus fez procurando convencer os pescadores que se desligassem de suas redes e se engajasse na obra missionária, mostrando que tinha o poder de lhes dar o sustento. Afinal de contas, as redes eram os únicos instrumentos de trabalho daqueles pescadores no Mar da Galiléia. (b) Na pesca de Tiberíades, no chamado ao apostolado. As expectativas dos discípulos na pessoa de Jesus eram grandes. Principalmente por que eles esperavam Ele trazer renovação religiosa, liberdade política e retomar de volta toda terra de Canaã e torná-la independente do poder de Roma. Eles não entendiam que o trabalho de Jesus na terra era implantar um reino espiritual onde os homens pudessem voltar suas origens que havia perdido no Éden por haver pecado contra Deus. Como a princípio o trabalho feito por Jesus durante três anos e seis meses, não foi como eles esperavam; alguns se desgarram, outros se enfraqueceram, e outros ainda passaram a se ocupar mais em seus trabalhos secundários. Como por exemplo, temos os primeiros discípulos que foram chamados para serem aprendizes no dia do milagre da pesca maravilhosa, que depois de sua ressurreição foram pescar no Mar da Galiléia; especialmente no lado que ficava em Tiberíades. O que eles não esperavam era Jesus fosse rejeitado por todo Israel, pelas autoridades da igreja e ser morrer vergonhosamente aos olhos do público. Isso pra eles foi um tiro pela culatra que levou a fé e a vida espiritual de alguns desandarem. A princípio alguns como Pedro se manifestou com uma extraordinária coragem mais logo também fracassou, negando-o. Todos fugiram e abandonaram Jesus, quando o clima de violência e ameaças começou a esquentar. As mulheres que eram indefesas e sem direito de se aproximar das reuniões, acompanhavam de longe todos os acontecimentos, buscando novas informações e ouvindo sobre novas ocorrências, e ouvirem relatos novos de fatos. A morte de Jesus para seus companheiros foi motivo de muita preocupação, tristeza, desolação, dor, sofrimento, lagrimas. A comoção tomou conta de suas vidas de tal forma, que por onde andavam, era só no que falavam e lamentavam dos fatos sobre Jesus de Nazaré. No pensamento de muitos discípulos, dos irmãos e das irmãs parecia que o mundo tinha virado de cabeça pra baixo; e tinha ido tudo de água abaixo. Ou seja, tudo o que Jesus havia propagado e realizado tinha se tornado em nada. Segundo eles as esperanças nas promessas no Deus de Israel que havia sido começado tão bem com Jesus, pareciam ter sido em vão, e ficando apenas nas lembranças da companhia de um bom amigo. Após a morte de Jesus os discípulos começaram a conversar e a comentar, de como tinha sido as dias gloriosos e áureos que conviveram com Jesus, cheios de demonstrações do poder Deus, e achando que Ele fosse o Messias. Mais tudo isso, segundo eles, haviam ficado apenas só na saudade, e em muitas lembranças inesquecíveis de um velho companheiro e um bom amigo da cidadezinha de Nazaré (Lc 24:21). Todavia depois de tudo haver passado eles se consolavam uns aos outros e cada um começou a voltar as suas atividades, e tocar a vida pra frente, mais quando eles achavam que todo estava perdido ou passado; foi quando Jesus começou a procurar seus companheiros começando pelas irmãs. Para alguns discípulos aquele boato das irmãs de dizer que haviam visto Jesus e afirmavam que Ele está vivo, parecia um desvario ou um deliro de quem havia perdido um ente querido e estava extasiado pela dor. Ou seja, as irmãs estavam sofrendo de distúrbio mental caracterizado por ideia e um pensamento que estava fora de lógica, e que não condizia com as evidências dos fatos acontecidos naqueles dias. Quantas vezes Jesus tinha dito aos seus discípulos quando estava ainda com eles de que, eles deviam dar prosseguimento à pregação do evangelho, após sua morte; mas eles não entenderam, e não o fizeram. Antes alguns já estavam voltando a se ocupar em suas atividades, como foi no caso de Pedro e André seu irmão, que foram os primeiros a sentir saudade de seu velho barco, e a se lembrar das gostosas pescarias no revolto Mar da Galiléia mesmo com sofrimento. Aos poucos os dias negros dos últimos dias que envolvia a morte Jesus foram amenizando sobre seus seguidores. Desde então eles começaram a colocar seus planos em dia e planejaram fazer a primeira pesca depois da morte de Jesus. Como sempre Pedro que tinha seu temperamento mais acelerado do que os demais chegou para seus companheiros e disse: vou pescar. Os demais que estavam com ele ao ouvir ele dizer que ia pescar, disseram: nós também vamos contigo. E se ajuntou um bom grupo de obreiros, e adentraram ao Mar da Galiléia (Jo 21:3). Na primeira pesca: a pesca maravilhosa; o grupo de pescadores era uma associação. Mais na segunda: a pesca que aconteceu em Tiberíades agora se tratava de um grupo de obreiros que deveriam estar reunidos para tratar de assunto referente ao reino de Deus e sua obra (Jo 21:2). Jesus sabendo que um grupo de seus obreiros haviam ido a uma pescaria em certa noite após alguns dias sua ressurreição, se aproximou a beira da praia de Tiberíades. E beira da praia fez um fogo, e nele assa pão e peixe (Jo 21:9). Enquanto Ele estava à beira da praia observava seus discípulos dentro do mar lançavam suas redes em busca de capturar um cardume de peixes, para sustentar suas famílias. Enquanto Jesus a beira da praia de Tiberíades curtia um de seus melhores momentos depois de ter atravessado dias sombrios e atribulado aproveitava para saboreava peixe assado na brasa e pão quentinho; a espera dos pescadores na madrugada daquele dia. De lá Jesus observava todos os movimentos de seus obreiros que trabalhavam de forma incansável jogando as redes pra lá e pra cá, e nada conseguiam. E assim eles viraram à noite toda tudo em vão à procura do cardume de peixe sem sucesso. A semelhança da pesca maravilhosa Jesus havia falado novamente aos cardumes, que fugisse ficando uma distância de cerca de 96m, enquanto eles procuravam os peixes no lugar errado. À aurora foi chegando e eles se viram na necessidade de ter que voltarem e de mãos vazias. Ao se aproximarem da praia, ouviram uma pessoa gritando em voz alta ao longe, lhes perguntando: filhos! Tendes alguma coisa que comer? Eles responderam: Não! Parece que o dia ainda estava um pouco ainda pardo ou escuro, e eles não conseguiram reconhecer a pessoa que lhe gritava a beira da praia. Como também não conseguiram distinguir de quem era aquela voz da pessoa que perguntava da praia sobre como tinha sido a pescaria daquela noite. A percepção dos discípulos estava ofuscada porque fugiram dos objetivos e saíram do centro da vontade de Deus A ideia dos obreiros de irem pescar na praia de Tiberíades não foi à vontade de Jesus. Por isso Ele fez que os ventos não soprassem a seu favor. Dar-se-á pra descobrir que até a percepção espiritual dos discípulos estava ofuscada e não conseguiram perceber o primeiro grito da voz de quem os falava (Jo 21:5). Ou seja, eles na reconheceram a voz de seu mestre. Em seguida o homem gritou novamente lá da beira da praia dizendo: lançai as redes para ao lado direito do barco e achareis! Os discípulos atenderam a voz daquela pessoa que o falavam sem identificar de quem se tratava. E só foram perceber de que a pessoa que gritara a eles era Jesus; quando viram o milagre acontecer. De repente João, aquele, a quem se reclinava sobre o peito de Jesus, reconhece Jesus e exclamou dizendo a Pedro é o Senhor (Jo 21:7!). Ai foi que os demais também reconheceram. E Pedro que estava quase que despido, se vestiu e pulou nas águas de Tiberíades ao encontro de Jesus se esquecendo até dos peixes e de ajudar seus companheiros. E só voltou ao barco para ajudar seus companheiros depois de cumprimentar Jesus (Jo 21:11). Depois de todos estarem em terra, viram que Jesus estava com um fogo acesso e peixe e pão quentinho. Depois Jesus pediu que eles trouxessem dos peixes que tenham apanhado, para o assarem ao fogo. Você percebeu que ali a beira da praia de Tiberíades, Jesus fez uma festa de confraternização comendo junto com Pedro, Natanael, Tomé, Tiago, João e outros dois? Os discípulos e Jesus perfazia um total de oito obreiros ali no Mar de Tiberíades (Jo 21:2). Na pesca de Tiberíades Jesus também fez muito investimento para poder ganhar a credibilidade de seus companheiros após sua ressurreição, provando que Ele estava vivo, e que não tinha sido derrotado pelo poder da morte como estava sendo divulgado pelos seus inimigos. A semelhança da pesca maravilhosa Jesus também utiliza seu poder para proteger os barcos e as redes, falou também com os peixes para que se afastassem das redes de seus obreiros, fazendo com que eles sofrerem toda noite sem nada apanharem. Para que pela manhã ainda escuro operasse o milagre que trouxe um resultado de uma quantia de cento e cinquenta e três grandes peixes, etc. O milagre da pesca na praia de Tiberíades foi à concretização do chamado dos discípulos ao Apostolado. Todo o esforço e investimentos empregados por Jesus nos pescadores durante três anos e seis meses valeram apena. Esse foi tempo suficiente para que eles aprendessem a dar sua parcela de contribuição na obra de Deus. De sorte que eles corresponderam às expectativas de Jesus no trabalho missionário durante todo ministério de suas vidas na terra. Observatório: na pesca em Tiberíades Jesus cuidou e serviu pessoalmente entregando pão e peixe assado na brasa para dizer aos discípulos de que estava na hora de deixar as preocupações e as redes para serem Apóstolos como verdadeira testemunhas de sua vida morte e ressurreição. Suponho que ali a beira da praia de Tiberíades Jesus deu algumas recomendações e instruções que não foram registradas. E se foram registradas se perderam, e nós ficamos sem essa informação no momento em que Jesus chamou seus obreiros para serem Apóstolos ou Missionários. Cap. 4 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era obter dos discípulos total dependência a sua pessoa (Lc 5: 10). Quem chegava ao Mar da Galiléia de cara encontrava os corajosos pescadores que faziam da pesca, não uma simples opção de lazer, e de momento para se divertir com os amigos. Era seu meio de vida e de ganhar o pão do sustento de suas famílias por muitos anos afins. Aqueles pescadores se encontravam naquele lago dia após dia não para peripécias, e nem para momentos de lazer. Para eles, trabalhar no revolto Mar da Galiléia era uma dura realidade que teriam que enfrentar todo santo dia por questão de sobrevivência. Aqueles engenhosos pescadores todos os dias iam a sua lida, mais de nada sabiam do futuro que o aguardava, e de que estavam na mira divina para que em breve fossem escolhidos e assumissem uma posição para fazerem uma autêntica obra que mudaria o destino do mundo até hoje. Aquele grupo de pescadores que viviam arriscando suas vidas no revolto Mar da Galiléia, com sua coragem e disposição, não sabiam que estavam sendo observados pelos olhos de Deus para serem chamados e provados em diversos pontos comportamentais para que os mesmos fossem encaixados cada um em uma posição de destaque dentro do trabalho missionário. O Senhor Jesus Cristo ao iniciar seu ministério terrestre chamou homens que seriam os responsáveis para dar continuidade à evangelização e preparar a igreja para o furo que os aguarda. A escolha destes homens teve seus critérios. Pois tinha que ser homens que estivessem completamente compromissados com o trabalho e dependessem inteiramente dEle. Quando Jesus fez os primeiros convites para que estes fossem seguidores, discípulos, e Apóstolos; como testemunhas de sua morte e ressurreição, existia um obstáculo na vida de seus convidados que impedia deles seguir de imediato. Eles dependiam do trabalho secular para sustentar suas famílias, visto que eles não tinham outra fonte de renda senão se largar no agitado Mar da Galiléia para ganhar o pão para sobreviver. Jesus não estava alheio quanto as necessidade de seus candidatos à obra de missões. Jesus precisava fazer algo para provar a eles que tinha e tem o poder de sustentar a eles e suas famílias. Pra isso Jesus mostrou seu poder, e trabalhou em diversos ângulos sobre seus candidatos para assegurar que estavam preparados para futuro que os aguardava, pois todos eles em breve iriam enfrentar as mais diversas situações no campo missionário. Pra isso Jesus levou seus convidados a diversas consequências no ramo da pesca para provar seu poder. E depois os conduziu ao meio da fartura enchendo as suas redes de bênçãos do Mar da Galiléia, para depois fazer uma observação criteriosa e uma avaliação de cada pescador. Para ver de como eles se comportariam diante de tanto fartura, que daria para fazer um bom apurado. Visto que eles no campo missionário teriam muitas oportunidades dentro do trabalho ministerial tanto na parte financeira como na espiritual. E assim Jesus mostrou aos discípulos que tinha e tem poder suficiente para sustentá-los, e mostrar que nEle está toda a fonte do poder e da fartura. Os discípulos depois que viram o milagre na pesca maravilhosa, reconheceram que o poder que Jesus de Nazaré tinha, era mais do que suficiente para suprir tudo o que eles precisavam. E ficaram admirados e extasiados e se prostraram todos em terra, reconhecendo por meio de declarações e confissões, deixando bem claro de que agora não tinham dúvidas sobre a pessoa de Jesus e seu o poder. Ai Jesus falou novamente aos seus corações dizendo: não temais; de agora em diante vocês serão pescadores de homens (almas) Lc 5:8-11. Em outras palavras: agora posso ver pela vossa declaração que estão conscientes e confiantes de minha pessoa e de meu poder, e que posso sustentá-los, e cuidar de vós na obra missionária. Quando aconteceu a pesca de Tiberíades, eles não ousaram fazer mais perguntas, pois agora estavam conscientes de que dependiam totalmente da pessoa de Jesus. E naquele dia eles foram confirmados e chamados ao apostolado, quando estavam completamente libertos e livres suas redes, para depositar sua confiança inteiramente em Jesus. Deixaram de ser simples pescadores de peixes, para serem ganhadores de homens (almas) para reino de Deus. Foi a partir da pesca de Tiberíades que eles foram confirmados e chamados de discípulos para Apóstolo. E assim Jesus pelo seu poder, deu aos seus discípulos todas as garantias de que cuidaria deles e de suas famílias. Era tudo o que os discípulos queriam saber de Jesus. E sentir segurança de que não iriam fazer a obra de Deus sozinho, e sem assistência e as garantias do Mestre. As minhas experiências adquiridas na escola do sofrimento Ainda recordo do ano de 1985 quando eu cooperava na igreja de monte Horebe no interior do município de Novo Oriente, quando eu viajava cerca de 10 km, depois de ter largado do trabalho, para ir ajudar ali. E como naquele tempo as estradas eram ruins, tinha que viajar a cavalo ou a pé. E neste ano tivemos um inverno muito chuvoso no interior. E certo dia deu uma grande chuva durante o dia: e pensei consigo mesmo, hoje eu não vou para o culto porque estou muito cansado, e o tempo está chuvoso. Mais a necessidade do trabalho de Deus falava mais alto. Minha mãe, até me constrangeu em que não fosse; mais fui assim mesmo. E tive que ir a pé. Porque não tinha a menor condição de ir a cavalo, por causa das enchentes que havia estragado parte da estrada, onde passava um dos riachos que percorria cerca 200m na própria estrada. Lembro-me que neste dia o tempo continuou nublado e com previsão de fortes de pancadas de chuvas e trovoadas durante a noite. E aconteceu como eu esperava. Começou chover cedo assim que cheguei à igreja. A chuva foi demorada e forte o suficiente para fazer com que os riachos elevassem o nível de suas águas. E tive que enfrentar de volta as fortes enchentes andando, e nadando contra as correntes, porque no outro dia eu tinha que manter compromisso com meu pai que neste tempo não era evangélico. E por eu ser o responsável pela organização e planejamento dos trabalhos ao outro dia; tinha que conduzir os trabalhadores ao local de trabalho. A noite estava escura e sombria de meter dedo no olho, que apavorava a qualquer um. E lá estava eu, andando no meio das correntes, e só ouvia o coachar dos anfíbios cantarolando e fazendo a festa ao meio das enchentes. Para eles parecia que tudo estava bem e correndo normal. Enquanto eu tentava atravessar sozinho com muita dificuldade à fúria das correntes. De repente escorreguei em uma das ribanceiras do riacho e cair à beira das correntes, e a água começou a me levar. Foi quando me agarrei em uns galhos de uma ingazeira, e consegue se firmar novamente. Quando já firme, percebi que as águas passavam sobre mim com bastante força capaz de me levar ao leito do riacho. E depois me toquei que havia derrubado a lamparina dentro do riacho que um dos irmãos tinha me emprestado. O tempo começou a se fechar novamente, começando uma chuva fina. Foi quando comecei a me preocupar com medo de ser tomado por uma enorme enchente de um açude que estava ameaçado de arrombamento. E comecei a ter uma sensação estranha, como se fosse morrer, ou como se as águas dessem gemidos de agouros ao meu derredor. Comecei a lembrar de um de nossos amigos de infância que havia morrido afogado no açude no dia anterior que estava correndo o risco de se romper. Acontece que era apenas a sensação de preocupação e temor, de que algo pudesse dar errado comigo sozinho ali ao meio da água e da escuridão. Na verdade o que eu estava ouvindo era o barulho dos remansos das águas que faziam suas corvetas, que dava a impressão que as águas gemiam. Por causa dos acidentes e das pedras no fundo do riacho. Depois de se recuperar da queda chega agora a hora do maior desafio. Fazer a travessia no escuro da mais perigosa curva do riacho que recebia as águas que vinha do açude que estava ameaçado de se romper. Aquela noite foi sombria para mim. Pesava que nunca mais viesse a ver meu pai e minha mãe e meus irmãos novamente. Mais Deus esteve comigo. E conseguir fazer uma façanha na travessia do riacho com muito esforço, que achava quase que impossível vencer aquele obstáculo. Ao começar sair do riacho, a chuva engrossou, e ouvi umas batidas no chão e pensei consigo; isso deve ser algum guaxinim ou outro animal predador comendo alguma coisa. E caminhei mais adiante dei com um banco de areia. E as batidas continuaram e se aproximava mais de mim. Deu-me vários arrepios e sentir como se algo me fosse atacar. E já bem próximo percebi que vinha descendo de areia abaixo uma grande traíra se batendo em minha direção, e não pensei duas vezes partir para pegar este peixe mesmo na escuridão para levar pra casa. Uma vez com o peixe em mãos, Deus começou falar comigo dizendo: estás vendo este peixe em tuas mãos? Eu te digo: é assim que Eu cuido de quem tem compromisso com minha obra. E então comecei a falar línguas estranhas e chorar e a falar a sós com Deus naquela noite escura e sombria, agradecendo a Deus pelo seu livramento e por está comigo nos momentos de aflição. Depois de passado o perigo e passar momentos de comunhão a sós com Deus na hora que eu mais precisei dEle, ele esteve comigo. Ai começou cair um pau d’água, e partir em direção a casa de meus pais. Tomei chuva até chegar em casa. Este ano de 1985 foi o ano em que pude contemplar mais fartura e prosperidade em minha vida. Querido obreiro, qual tua preocupação? Quando você sabe que Deus está pronto para lhes dar o sustento? Se você for um chamado e escolhido para a obra de Deus, Ele vai cuidar de você. Só tem um detalhe não pense que a obra de Deus é teu botequim, e uma fonte para você adquirir riquezas, e colocar seu ninho nas alturas para ficar pisando seus companheiros e zombando de quem não tem. A preocupação de Jesus em preparar seus obreiros era com o futuro da sua igreja. E quais seriam os tipos de obreiros que estariam na direção de sua obra na terra. Isso foi o que fez Jesus levar ou conduzir seus discípulos a um treinamento mais rigoroso. Por certo Jesus não queria que sua igreja fosse tomada por obreiros ou homens avarentos e ambiciosos, que uma vez que pegando no dinheiro de Deus que o povo iria contribuir, eles cometeriam abusos e desvio do dinheiro santo. À semelhança do que estava fazendo Judas Iscariótes que era o seu tesoureiro que estava fazendo o desvio do dinheiro santo. Cap. 5 O objetivo na pesca maravilhosa era mostrar que a prova não é derrota mais oportunidade para grandes realizações e crescimento na vida (Lc 5:5ª). Foi na pesca maravilhosa que Jesus mostrou aos discípulos que a prova não era o fim mais o começo de uma nova temporada para crescer, prosperar, e fazer História mesmo que seja ao meio da tempestade, da escassez, dos prejuízos, do cansaço, da exaustão, da dor, da perseguição, do sofrimento e do descrédito etc. Os discípulos ao se jogarem no Mar da Galiléia foram pensando lograr bom êxito: esse deve ser o pensamento de todo aquele que serve a Deus. Mais o que acontece, é que nem sempre as coisas dão certo como é planejado. Quando estamos fazendo algo que às vezes dar errado; ficamos decepcionados e envergonhados consigo mesmo, e nos sentimos desestimulados e constrangidos para novamente partirmos para uma nova tentativa de nosso empreendimento de antes. Na manhã do dia da pesca maravilhosa Jesus deu aos discípulos mais uma razão para acreditar em si mesmo, e deu a eles boa lição de que é possível vencer as mais variadas barreiras que parecem instransponíveis e acreditar em si mesmo. A nossa vida não se constitui só de lucros e vitórias: tem lá também seus reversos. E foi o que aconteceu com eles. Para aqueles experientes pescadores, jogar suas redes no Mar durante toda a noite e não apanharem nada traria a eles uma sensação de que algo estranho estava errado. Tiago irmão do Senhor disse que às vezes à ardente prova nos vêm, como se coisa estranha tivesse acontecendo (Tg 4:12), e que não sabemos explicar seu motivo. Mais mesmo sem sabermos explicar, o que importa é que o desejo de Deus é que sejamos conscientes que não devemos sofrer como malfeitor; como homicida, como ladrão, ou por se intrometer nos negócios dos outros (Pe 4:15 - Mas se sofreis, padeceis, e sois vituperados, pelo santo nome de Jesus, e por participar de suas aflições, sois bem-aventurados; regozijai-vos e exultai, e glorificai dando a Deus ações de graças, porque é prova de que sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus (Pe 4:14-16). Jesus delega autoridade aos discípulos ao enviar, treina e capacita para se tornassem homens experientes, e competentes para fazer o que fosse preciso na sua ausência. Assim como os experientes pescadores pegavam suas redes, e faziam os reparos e a limpeza das mesmas depois da pescaria, para que no dia seguinte elas estivessem no ponto de serem lançadas novamente ao mar; Jesus também trabalhou fazendo a limpeza no coração de seus discípulos dos maus costumes, das más tradições, dos maus hábitos, da linguagem pejorativa: e lhes expondo a teste de resistência na hora da prova e fazendo com que eles fossem formados e disciplinados, de sorte que estivessem prontos e preparados para que cada um fosse encaixado em seu lugar como verdadeiros instrumentos transmissores de sua palavra. Para isso Jesus lhes deu total autonomia espiritual para eles fizessem o que fosse necessário quando não estivesse presente. Jesus não impôs aos seus discípulos coisas demasiadamente que não fosse possível de ser alcançado, ou longe do alcance da capacidade que cada um tinha. Mas dentro dos parâmetros de sua comissão segundo a capacidade que cada um tinha. Jesus quando foi assunto ao céu, entregou tudo nas mãos de seus Apóstolos esperando que cada um deles desenvolvesse sua função, e dessem prosseguimento do cumprimento de sua ordem. Visto que Ele lhes concedeu de sua autoridade para que eles dessem prosseguimento a seu trabalho que tinha começado. Desde que tudo que fossem feito dentro da ordem em que foram comissionados. B) O envio e treinamento dos e dos doze Apóstolos e dos setenta obreiros itinerantes Jesus após ter enviado seus doze alunos em uma viagem experimental e de aprendizado, sentiu a necessidade (Lc 10:1-2) de convocar mais homens para o futuro da evangelização do mundo. E escolheu e o enviou mais um contingente de setenta obreiros em treinamento. Grupo este que seriam os ajudantes dos Apóstolos logo após sua morte e ressurreição; não vemos nem um deles aparecer nem antes e nem depois de sua morte e ressurreição. Estes setenta que foram enviados em missão passaram também pelo mesmo treinamento dos doze Apóstolos. Só existia uma diferença entre os dozes, e os setenta. É que os doze foram com a missão de levar o evangelho somente ao povo de Israel ou “ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10:5-6). E que os setenta foram enviados aos gentios e judeus. Os doze eram os que iam formar as comissões e os setenta eram os que iam formar as equipes. A viagem missionária requisitada por Jesus aos seus obreiros tinha condições, recomendações e conscientização. (1) Conscientização: Jesus ao enviar os setenta e aos doze conscientizou a todos eles que a viagem era ariscada e requeria ousadia para tal missão. E que eles estavam sendo enviando como ovelhas e cordeiros ao meio de lobos. Mais podiam contar com Ele, que estaria presente na pessoa do Espírito Santo lhes dando assistência com seu poder; e concedendo-lhes autoridade para curar os enfermos (Lc 10:9a), poder de persuasão para transmissão da palavra do evangelho (Lc 10:9b). Quando chegassem a uma cidade ou casa que não fossem bem recebidos, não entrassem em debate e em discussões com os moradores do local. Antes se retirassem em paz, sem perturbar a vontade do povo por sua rejeição, e partissem para outra cidade levando consigo a paz e a tranquilidade aos corações das almas (Lc 10:10-11). (2) Recomendações: Jesus além de conscientizar seus obreiros também fez recomendações de que não deviam andar de casa em casa, mais que deveriam se hospedar em um lugar fixo para evitar constrangimentos e falatórios dos inimigos. Até porque Ele não queria que eles fossem vistos, e confundidos ou comparados com os mestres itinerantes (mercador) da época que ganhavam levando mensagens sofistas apresentavam como se fosse divina (2 Co 2:17). E que também não fossem confundidos com aos caixeiros viajantes que enganavam seus fregueses com mentiras, repassando uma mercadoria de péssima qualidade como se fosse de boa qualidade. Jesus fez isso para prevenir contra o sofisma religioso, que tem o objetivo de dissimular uma ilusão da verdade, apresentado-a sobre aparentes esquemas e regras lógicas aos seus seguidores. O tipo de sofismo de que Jesus falava era uma mentira elaborada propositalmente maquinada com argumentos supostamente verdadeiros, levando uma mentira revestida de verdade. O sofismo religioso leva argumento capcioso, supostamente válido e com que pretende enganar ou fazer calar o adversário, ou a quem se lhe opõe. Historicamente o termo sofista, teve seu primeiro sentido mais comum e seu significado, equivalente ao paralogismo matemático, que é uma demonstração aparentemente rigorosa que conduz a um resultado nitidamente do absurdo. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Atualmente o uso frequente deste termo tem o sentido no senso comum de qualquer raciocínio caviloso ou falso, engano ou de logro. Mas que se apresenta com coerência, e que tem por objetivo induzir outros indivíduos ao erro mediante ações de má-fé. Sofisma é fazer raciocínios capciosos e malévolos. Os mercadejandores são uma vertente que surgiu do sofismos. Este grupo pegou carona oportunamente nos primeiros estudos e ensinos sistematizados acerca do poder da linguagem em termos de persuasão que foi atribuído aos filósofos Empédocles (444 AC), do qual as teorias sobre o conhecimento humano iriam servir de base para vários teorizadores da retórica. Os sofistas se compunham de grupos de mestres que viajavam de cidade em cidade realizando reuniões privadas e em aparições públicas onde faziam discussões, etc. Para atraírem estudantes, de quem cobravam taxas para oferecer-lhes educação. O foco central de seus ensinamentos concentrava-se no logos ou discurso, com foco e estratégias e em argumentação da retórica. Os mestres sofistas alegavam que podiam “melhorar” seus discípulos, ou, em outras palavras, que a “virtude” seria passível de ser ensinada. Diversos sofistas questionaram a propagada sabedoria recebidos pelos deuses e a supremacia da cultura grega. A velha e conhecida frase “o homem é a medida de todas as coisas” surgiu dos ensinamentos sofistas, que não é nada menos do que tentar elevar o homem a um nível de exaltação e competência para fazer tudo sem a dependência de Deus o Criador. Eles ensinavam que todo e qualquer argumento poderia ser contraposto por outro argumento, e que a efetividade de um dado argumento residiria na qualidade ou caráter de verossímil de semelhante à verdade. Que pareceria verdadeiro, e provável; ou com (aparência de verdadeiro, mas não era necessariamente ser verdadeiro) perante uma determinada platéia. O “sofista” para nós hoje é um termo que tem uma conotação pejorativa de quem é falso ou enganador. Mas na Grécia antiga, os sofistas eram profissionais muito bem remunerados, populares e muito respeitados por suas habilidades no ensino. E Jesus não queria que seus obreiros fossem parecidos com eles, mais sim homens de verdade, e nem semelhantes aos (mercadejadores de mensagens mentirosas revestida de uma verdade que não que existia). Jesus queria que eles repassassem ao publico um perfil sincero diante de quem eles iriam levar o Evangelho; que não é, nem foi, e nem será em nada semelhante comparado às mensagens sofistas dos enganadores de seu tempo. Jamais Jesus queria que seus obreiros andassem por aí enganando, e trapaceando os mais simples por se achar com oportunidade e revestido de autoridade diante do povo. O que Jesus queria era que eles dessem bom exemplo naquilo que diziam, e no que pregavam. A recomendação de Jesus era que eles fizessem de seu local de hospedagem seu ponto de partida, e o lugar onde pudessem dá total assistência às almas que tinham se decidido a Ele, e onde as pessoas poderiam procurar e encontrar eles com facilidade. Pediu também que ao se hospedarem não fossem exigentes e intransigentes para com o dono da casa onde estavam hospedados, pedindo além do que eles poderiam lhes fornecer. Disse Jesus: comei de tudo quanto for colocassem na mesa, para que não seja motivo de preocupação a quem estava lhe sendo hospitaleiro (Lc 10:6-8). E por último recomendou que nunca negligenciasse a prática da oração intercessora a favor de seus companheiros, e para que Deus levantasse mais obreiros para sua seara (Lc 10:2). Observação: Em nossos dias hodiernos têm sido marcados por uma gama de gente (obreiro) andando de mundo afora, como verdadeiros andarilhos e mercadejadores do Evangelho; que até parece fugir do controle de que nossas lideranças possam combater. O pior que eles têm enganado a muita gente, até obreiros que parecem serem considerados como idôneos. (3) as condições impostas por Jesus. Os doze que foram enviados como também os setenta, receberam as mesmas condições impostas por Jesus durante as viagens de treinamento e de transição transcultural. Estes treinamentos eram mais do que tudo um teste de sobrevivência em terras estrangeiras e distantes de seu habitat, que iam a partir da proibição da condução de viveres pelas estradas afora. Vejam o que Jesus disse: eis que vos envio a vós mais não podereis levar; bolsas, alforjes, nem duas túnicas, nem bordões, nem dois pares alparcas, nem ouro e cobre em vossos cintos (Lc 10:4). Estes objetos foram proibidos de serem levados, porque poderiam comprometer e abortar a missão, que seria um teste e provas experimentais no campo missionário. Esses obreiros não poderiam ficar com os corações preso nesses bens matérias. Eles poderiam pegar esses objetos matérias na hora do aperto e vender, ou andar fazendo trocas por aí, ou andar se comportando com espírito aciganado. E por fim poderiam abandonar a missão. Eles ao partirem ao campo missionário não poderiam andar perdendo tempo com o financeiro. E por ultimo não poderiam ficar perdendo tempo com amigos e conhecidos, que encontrasse pelo caminho. Ou andar batendo papo com alguém durante a missão, e com longas saudações, para evitar que a missão fosse prejudicada (Lc 10:4c) Apesar dos discípulos passarem por provas nas duas pescarias, ao caírem sobre aquelas consequências eles não foram levados a toa. Foi o Senhor Jesus quem os conduziu para que eles caíssem naqueles reversos; com o objetivo de nos dois episódios das pescas maravilhosas trabalhar em seus ministério para que eles produzissem elementos na formação de uma liderança forte com conhecimento e experiências tanto na vida secular e como na espiritual. Ou seja, Jesus que todos eles conhecessem os dos dois lados da moeda. Ou melhor, para que eles aprendessem se comportar e viver na bonança ou na escassez. Esses homens foram experimentados, provados, e passados na casca do alho. Para que passassem a serem lideranças que detinha sobre suas vidas experiências de sobrevivência em todos os momentos da vida. Veja as demais condições que Jesus requereu de seus obreiros. (a) Jesus queria que todos eles tivessem o conhecimento e experiência de seu poder, e que fossem capazes de operar em seu nome na escassez e nos reversos de suas vidas. Seu poder era e é, o passaporte que dar total suporte na obra missionária (Lc 5:6). (b) Jesus queria também que eles reconhecessem e fossem conscientes de que o reino de Deus não consistia só em palavras, mas em demonstrarão de poder por meio de fatos e provas; para que eles fossem obreiros experimentados e aprovados no trabalho (Lc 5:8-9). (c) Ele queria que eles tivessem poder de decisão para seguir ao Senhor Jesus sem duvidar, como verdadeiros pescadores de homens (almas) para o reino de Deus (Lc 5:10-11 Mt 4:19-20). (d) Ele queria que seus obreiros fossem homens de caráter de bons testemunhos, obedientes, e fizessem com que ganhasse sua confiança passando a serem seus amigos íntimos (Jo 15:12-16). (e) Jesus queria que seus obreiros fossem capazes de suportar o árduo trabalho mesmo que fosse ao meio do sofrimento e a fatiga; eles não podiam sufocar a mensagem como porta voz de Deus. Mas a obra de tinha que ser uma prioridade urgente (Lc 5:5 At 9:15-16). (f) O Senhor deu total suporte no treinamento de seus alunos, pois queria que eles fossem capazes de levassem o conhecimento do poder de Deus de forma experimental com tudo que tinham aprendido. Para que eles formassem e capacitasse outras lideranças com as mesmas qualidades que eles tinham recebidos dEle (Mt 28:18-20). Jesus transmite e cultiva sobre seus discípulos Cultivando a confiança, a consideração, a equidade e a integridade na vida dos liderados A cultura da consideração, da confiabilidade, da integridade e da equidade são as paredes que formam o cubículo onde a liderança precisa pagar o preço diante de seus liderados, podendo se manter forte e competente para controlar seus liderados todos unidos, e sem formação de grupos entre eles. É delas de onde a liderança pode fundamentar todo o qualquer relacionamento eficaz com seus liderados. Sejam eles no campo eclesiástico, político, social, e familiar. Quando existem estas quatro características na vida de uma liderança, por certo existirá um bom relacionamento aberto, e forte entre as lideranças e os seus liderados. Assim o líder conseguirá com eficácia liderar o povo sem obstáculos. Cultivar a consideração, a confiabilidade, a integridade e a equidade são uma necessidade na vida de qualquer liderança. Sem a cultura e o cultivo da alta-confiabilidade; da consideração, da equidade, da integridade, a liderança não será capaz de atrair sobre sua liderança os seus liderados. E por certo não existirá uma liderança forte o suficiente para estabelecer a verdadeira capacitação e fazer a implementação dos projetos da organização e sustentar os que já foram estabelecidos. A confiança que se conquista diante dos liderados não é o resultado da imposição, de um programa ou projeto organizacional, ou de um expediente temporário sobre imposição. Ela é o fruto e o ingrediente que resulta da probidade e integridade de caráter na escala pessoal de uma liderança. O ponto mais forte e atrativo de uma liderança é fazer com que seus liderados, sejam atraídos a depositem confiança em sua autoridade como líder. A confiança não se adquire. Conquista-se, e se ganha com nosso caráter moral e social no que fazemos ou no que dizermos a vista de nossos liderados. Quando existe a confiança da liderança para com seus liderados, a confiança opera com respaldo mútuo. Ou seja, a confiança que você depositou em seus liderados redundará em consideração a sua pessoa, e vice versa. Se a liderança quer ganhar a simpatia de seus liderados em primeiro lugar, deve sua consideração aos seus liderados. Sem ela, sua liderança nunca será atrativa ao seu público alvo. A consideração é base que incentiva ao cultivo do amor e das boas obras. A consideração é o componente principal no relacionamento de uma liderança com seus liderados. Sem este componente ela não conseguirá fazer com que os membros de sua organização se sintam motivados e otimistas para fazerem as tarefas com prazer. E por fim, não haverá seu crescimento em amor dos liderados para com a liderança e nem entre os membros da instituição, e todos se tornam vulneráveis aos problemas de ordem sociais e eclesiásticos. É com a consideração que as lideranças fazem com que os indivíduos que lhe são subordinados se sintam bem tratados, respeitados, valorizados e amados pelos que estão à frente na direção obra de Deus. É Com a consideração, que o individuo é conduzido a se sentir bem onde está. Com ela, o elevo espiritual do individuo melhora, e é levado a se sentir feliz, e contente e com total liberdade diante de sua liderança. Toda organização só tem solidez e crescimento, se houver dentro dela a consideração a quem faz parte dela. Sem ela as coisas não funcionam a contento, e o povo não faz as suas tarefas com prazer por conta da falta de consideração. E a organização finda saindo no prejuízo. Quem gostaria de ser maltratado o tempo todo? Menosprezado e desprezado pela sua liderança? A liderança que considera seus liderados cedo estará gozando e colhendo os frutos que implantou como resultado de seu trabalho diante de seus liderados. Você que é liderança quer começar perder a simpatia de seus liderados? Então comece a desconsiderar pelos menos um das pessoas que faz parte da instituição da qual você é um líder dentro dela ou é responsável. A desconsideração de apenas uma pessoa será o suficiente para fazer com que os outros começarem a colocar as “barbas de molhos” ou ficarem com “a purga por detrás das orelhas” a respeito de sua pessoa. É como se você levantasse a vara para um dos membros do rebanho de ovelhas. Você levanta a vara pra uma, e as outras correm juntas com ela. Observatório: O grande segredo do crescimento do amor e das boas obras entre nós humanos é o cultivo da consideração de uns para com os outros. Se quisermos que os membros de uma instituição sejam bons colaborados dentro dela, precisamos aprender a considerar todos os componentes que fazem parte do círculo de setor pessoal dentro dela. Exemplo: em uma instituição religiosa não haverá bons e fiéis contribuintes, se eles não forem bem tratados com a consideração pela pessoa que é responsável pelo trabalho. Equidade o correio das boas notícias É da equidade que vem todo segredo de uma liderança. Ela é uma qualidade que dar a pessoa da liderança a disposição de reconhecer igualmente os direitos e a capacidade de cada indivíduo independentemente de cor; cultura, ramificações religiosas, política, ou se ele é culto ou não, se ele é rico ou pobre. A liderança que tem a equidade em sua vida, ela já tem a maior base de sustentação de uma liderança forte e confiável. A liderança que não valoriza e nem reconhece o valor de seus liderados e de seus colegas de trabalho, cedo estará sozinho, e sem o apoio de seus colaboradores, de seus amigos e colegas de trabalho. O líder que tem equidade se souber cativar as pessoas ao seu derredor dando o verdadeiro valor que cada um tem, não tardará com que seus liderados sejam levados a começarem a lhe elogiar levando seu nome mui longe. Foi assim que Jesus adquiriu companheiros, amigos, e muitos seguidores porque Ele soube e sabe valorizar as pessoas e dar o direito de quem tem. Jesus com seu bom trato mostrou a seus discípulos e a todos os seus seguidores de que sempre foi um exemplo de liderança forte. Ele deu exemplo que foram verdadeiras lições de vida no seu ministério e que serve até hoje, e a todos obreiros que vierem pela frente. Cap. 6 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era ver entre os seus convidados ao discipulado fraternidade e companheirismos (Lc 5:6ª,7,1011) Quem tem o espírito gracioso e de companheirismo vive o contraste, e é oposto a quem tem o espírito egoísta, cobiçoso e ganancioso que deseja tudo só si (Rm 1.29). Esse não era o tipo de qualidade que Jesus queria para seus obreiros que ia fazer a obra missionária. Jesus jamais quis que seus obreiros fizessem avaliação da vida do próximo e de seus companheiros apenas pelos valores materiais secundários (Lc 12:15). Ou seja, Jesus não queria e nem quer que seus obreiros tratem ou valorize os membros de sua igreja pelo seu status, pelo dinheiro que tem na poupança, pela fazenda ou pelo grau social, político e religioso deles. Companheirismo era tudo que Jesus queria e quer entre seus ministros. Companheirismos significa “compartilhar amizade”, e viver em permanente convívio e comunhão com seus companheiros (At 2.42). E essa amizade baseia-se na mutualidade do cristianismo. Somente aqueles que são verdadeiramente amigos de Cristo descobriram como viverem em fraternidade, poderá ser amigos e sinceros irmãos em Cristo Jesus (I João 1:3). O Apóstolo Paulo quando escreve a epístola aos filipenses (Fp 1.5) agradece a igreja e aos obreiros pela mútua cooperação e companheirismo na obra de Cristo. O grande segredo do companheirismo da igreja de Filipos com Paulo é porque ela gozava de estreita comunhão com seu obreiro. E Paulo não se cansava de ser grato a Deus pela cooperação daquela igreja que deu exemplo de produtividade, cheia de amor, e uma igreja composta de indivíduos sinceros (Fp 1:9-10). A igreja aos filipenses mostrou exemplo de companheiros não só por meio de sua contribuição material. Ela provou seu amor pelo seu companheirismo. Em momento algum da vida de Paulo os filipenses estive ausente. Podia ser nas orações, na solidariedade, na defesa do evangelho, e mui especialmente esteve ao seu lado nas prisões e nas perseguições (Fp 1:7). Na pesca maravilhosa foi onde os discípulos fizeram uma grande demonstração e prova de sua lealdade uns com os outros. Era exatamente o que Jesus esperava deles. Pedro e André ao lançarem as redes ao ver que haviam se enchido de peixes não pensaram em outra coisa senão chamar seus companheiros de pesca; Tiago, João e o velho Zebedeu para que os mesmo participarem do momento da puxada das redes para a praia, e consequentemente recebessem sua parte na pescaria. Pedro apesar de ter um temperamento mais acelerado, no entanto era um bom, companheiro e um amigo que sabia reconhecer a participação dos associados nos negócios. E não poderia deixar de lado seus colegas de trabalho ir embora de mãos vazias. E junto a seu irmão André reconheceram que seus amigos também fossem participantes da bênção. Ora, se seus amigos participavam do árduo trabalho nas duras noites de pesca, porque deixar seus amigos de fora na hora da fartura e da bênção? Este tipo comportamento nos discípulos era tudo o que Jesus queria vê. Convidar seus companheiros para ajudar, repartir, e compartilhar daquilo que haviam conquistado, e adquirido das mãos de dEle. O companheirismo na obra de Deus não é só simplesmente a participação nos trabalhos secundários e espiritual da igreja local; é muito do que isso. Companheirismo na luta e no sofrimento. Ser companheiro é está ao lado de seu amigo na hora da luta, da dor, do sofrimento, da perseguição, da calúnia, e na hora de defender seu companheiro (Fp 1:2-8) quando está passando por problemas e provas. Como exemplo, temos o nosso irmão Onesíforo com sua família que sempre marcou presença quando Paulo sempre precisava deles (II Tm 1:16-18). O apoio de quem é companheiro não tem hora ou tipo de problema especifico para estar ao lado de seu companheiro. Seja ela financeira, familiar, social, moral, ou até no momento de fraquezas por algo que cometeu por não ter vigiado. Ser companheiro é sentir a dor de seu companheiro no introspecto o que ele esta passando. O suporte de apoio aos nossos obreiros deve ser dentro ou fora do campo missionário; e mate-lo por meio de socorro material (Fp 4:13-20) e espiritual, sabendo que um dia receberemos de Deus a recompensa. Companheirismo na oração Quanto ao companheirismo na oração temos alguns exemplos no inicio da igreja primitiva nas suas primeiras conversões, quando os primeiros obreiros foram ousados e usados pelo poder do Espírito Santo de Deus na pessoa de Cristo; que saíram curando e expulsando os demônios e desafiando o mundo com o poder do evangelho (At 4:13-16). Foi então que começou as intensas perseguições e muitos foram ameaçados presos e mortos. Mais enquanto os apóstolos prosseguiam com a pregação ao meio a tanta perseguição e do sofrimento, a igreja se movimentava em continua oração intercessora, e contínuo jejum em favor dos obreiros (At 12:17-31) mostrando seu verdadeiro companheirismo, e demonstrando que estavam juntos e de mãos dadas, acontecesse o que acontecesse; todos estavam prontos a dar de si em jejum e oração para ver seus amigos e irmãos protegidos e libertos dos perseguidores. Estar ao lado de nossos irmãos e amigos no centro da oração intercessora é compartilhar de suas alegrias, tristezas e sendo solidário nos momentos de dores e de necessidades deles. Jesus envia seus discípulos de dois em dois Jesus ao enviar seus discípulos, os enviou de dois em dois porque viu que é um método de produtividade, crescimento e de integração. O método de Jesus enviar seus obreiros de dois em dois, é a melhor maneira de fazer com que eles trouxessem uma melhor produtividade no trabalho de Deus, sem falar que podiam trazer proteção um ao outro. Este método que Jesus aplicou em seu trabalho, trouxe uma maior aproximação dos obreiros uns com os outros de tal forma, que segundo a Bíblia, e nos escritos de Paulo: os companheiros de trabalho, e a igreja ficavam tão entrelaçados em amor uns com os outros, que chegavam a se declarar, que estavam dispostos a viver, ou a morrerem juntos por amor que tinham uns aos outros e ao evangelho. O trabalho de parceria trouxe uma ligação de amor tão forte entre eles, que no momento que iam se despedir uns dos outros choravam e abraçaram-se. Jesus deu grande importância ao método de trabalhar em parceria porque via nisso um maior aproveitamento na obra de Deus (Lc 10:1-2). A compreensão e o entendimento mútuo tiveram primazia sobre os discípulos que foram levados e incentivados a se unificarem, e serem capazes de perceber de que precisavam lidar com inteligência em todas as situações por meio de acordos e concordâncias (At 15:13-22), o que é coisa rara no meio dos homens. Vale ressaltar que só existem acordos entre duas pessoas, quando os dois são compreensíveis um com o outro, perdoando as compatibilidades entre ambos, e aceitando as opiniões mais viáveis, e a que for melhor para ambos. E só haverá acordos entre duas pessoas para que possam andar juntos quando existem compreensão e o entendimento mútuo. Este tipo de disciplina entre o povo de Deus é que determina ação uníssona dentro da igreja, e leva ao seu crescimento na terra. Isso deve começar a partir da oração quando a igreja se reúne em nome de Jesus em busca do reino de Deus, tendo seu nome e sua pessoa como prioritária sobre suas vidas (Mt 6:33). Sendo assim a igreja pela oração alcançará um conjunto modelo de sustentabilidade para seu crescimento em unidade, e em união (Mt 18:1920). Vejamos os resultados que temos quando o trabalho de Deus é feito em conjunto, e baseado no companheirismo. 1. Quando duas pessoas trabalham juntas além de ter melhor saldo no salário, também tem maior estabilidade na produtividade. E melhora a partição de todos os envolvidos nas tarefas (Ec 4:9). No trabalho de Deus quando é feito em conjunto também não é diferente. Esse foi o modelo ensinado por Jesus que deu certo, e pode ser aplicado por todos que pretendem trabalhar em sua seara. Desconhecem-se o obreiro que tentou trabalhar a revelia e no isoladamente, que tenha tido sucesso em seu ministério. Quem trabalha no isolamento, por certo ele terá a menor produtividade possível. E cedo trará grandes prejuízos ao seu ministério e a obra de Deus. Não é recomendado que o obreiro do Senhor, leve a obra de Deus desvinculado da árvore teocrática ministerial. O profeta Amós colocou sobre dúvida a possibilidade de duas pessoas andarem juntas sem acordos e viverem sem companheirismo, e pode obter boa produtividade. A menos que estejam de comum acordo naquilo que fazem, e em uma compreensão mútua. Ele usou uma frase, e colocou nela um tom negativo insinuador, seguido de uma pergunta interrogatória. E não deu a resposta, deixando a resposta para o leitor e ouvinte a quem ele pregava ou transmitia a mensagem (Am 3:3). Então posso lhe dar a resposta. (Jamais andarão dois juntos sem acordos e sem compreensão mútua). Mais o que acontece, é que às vezes, as pessoas vivem em acordo apenas de aparência e teoricamente, e não de coração e muito menos no espírito. A teoria às vezes dar certa aparente e demonstração de união, compreensão, respeito, companheirismo e consideração; mas quanto à prática, existe uma enorme divergência e desacordo de uns dos outros. Isso pode se arrastar por muitos tempos e muitos tempos, mais chegará o dia que essa hipocrisia pode se romper trazendo sérias complicações para a obra de Deus e todo ministério também será afetado. 2. Sem dúvida o trabalho em parceria trará maior produtividade, prevenção, melhora o cuidado em favor do povo, diminuirá o risco de decadência e dos fracassos, e a proteção espiritual serão redobrados de um para com o outro (Ec 4:10) Sabemos que nossa vida é cheia de surpresas boas e desagradáveis. É por essa e outras mais razões, foi que Jesus ensinou aos seus companheiros de que deveriam cultivar entre eles um espírito gregário, para que ficassem entrelaçados em união e em laços de amizade. Passando a terem sentimento interior entre eles, de tal forma que cada um procurará proteger um ao outro. Se na vida secular nós temos necessidade uns dos outros; imaginem na vida espiritual. Levemos em consideração no caso de uma doença. O doente se torna totalmente dependente de quem está com saúde; e conta com ele para que o mais breve possível se levantar do leito onde está caído. Será que existe coisa pior de que quando uma de pessoa está doente, e precisando de socorro sem ter quem o ajude? Assim é na vida espiritual. Quando trabalhamos em parceria o trabalho funciona saudável, e com perfeita saúde entre os membros do ministério e seus liderados. Se um cair o outro está pronto para ajudá-los a levantá-los. Mais ai daquele que cair doente sem ter quem o ajude a levantar. 3. No companheirismo a temperatura é aquecida e as forças são fortalecidas, e haverá uma grande economia de energia. Se duas pessoas morarem no mesmo teto (Ec 4:11), os dois cuidarão da vida um do outro, e tudo que fazem debaixo deste teto serão compartilhados. Se por acaso um dos dois se esfriar espiritualmente, seu companheiro o socorrerá e o ajudará fazendo com que ele saia da crise que está enfrentando. Mais ai daquele que estiver isolado e ao relento; ele será tomado pela frieza, e todos os seus movimentos “músculos espiritual” paralisarão e sucumbirá na fé. Mais quando dois andam ou moram juntos, se um for aquecido e tomado pelo avivamento ou pela renovação espiritual, o outro também será contemplado, e gozará da mesma bênção. Mais ai daquele que estiver ou escolher ficar ao relento. Se não tiver alguém que o aqueça, ele morrerá se debatendo puxando seu cobertor bicicleta dos pés a cabeça em busca de ajuda para se aquecer, e não o encontrará porque preferiu viver isolado de seus irmãos. É a recomendação de Jesus que andemos juntos como a um rebanho de ovelhas. E não se afastar de perto de nossos irmãos, pois sua temperatura espiritual irá nos aquecer nos momentos de fraquezas e frieza espiritual. A grande vantagem de duas pessoas andarem, e viverem juntas unidas (Ec 4:12 Am 3:3), é que haverá o fortalecimento da corda de resistência, contra todas as forças inimigas, e aumentarão a possibilidade de os dois serem vitoriosos (Lc 5:7). A Bíblia diz que é melhor serem dois do que um. O companheirismo tem muitas vantagens entre nós, pois Deus não nos criou para vivermos isolados uns dos outros. Todos nós precisamos de amor e ajuda nas horas difíceis. Nossa miragem: Conhecemos alguns animais: como por exemplo, a ovelha; por ser um animal dócil e frágil, mais quando se sentem ameaçados, eles se reúnem em bandos, fazendo um círculo, com o objetivo de aumentar a resistência e a proteção do grupo, e evitando com que o predador penetre no rebanho, e cause estrago ou leve como presa um membro do rebanho. Se nós o povo de Deus nos reunir em círculos aumentaremos a proteção de todo o rebanho de Deus. A igreja aos Filipenses foi um exemplo de companheirismo e amor apostólico Como já falei um pouco sobre a epístola aos Filipenses, quero falar melhor do exemplo que eles deram nos tempos primitivos. Filipos era uma cidade que ficava na província romana da Macedônia, uma região que hoje faz parte da Grécia. A igreja em Filipos foi à primeira fundada na Europa por Paulo na sua segunda viagem missionária (At 16.12-40). Anos depois, quando ele estava na cadeia (Fp 1.7), Paulo escreveu esta epístola aos Filipenses. Esta igreja foi um das que mais desenvolveu um senso de amizade, companheirismo, amor, e união apostólica. O fundador desta igreja ao lhe escrever, manifesta profundo sentimento de alegria, gratidão e saudade, por lembrar que os filipenses não lhe deixaram a sós. Mas estiveram presentes cooperando (Fp 1:5), nas suas prisões (Fp 1:7), e em defesa do Evangelho (Fp 1:7). Nasceu um laço de amor entre Paulo e a igreja que o Apóstolo chegou a dizer que se tivesse de escolher entre partir com Cristo e ficar com os filipenses estaria em aperto. E se tivesse que escolher, preferia ficar com os filipenses para lhe trazer gozo, alegria, e recreação de sua fé (Fp 1:22-26). E ainda acrescentou dizendo que: pra ele seria motivo de regozijo de ser oferecido em libação de sacrifício em favor dos filipenses (Fp 2:17-18). Apesar dos filipenses serem uma igreja exemplar tinha também seus problemas como qualquer outra igreja. E foi isso que mais preocupou o Apostolo Paulo. Existiam dentro da igreja certo sentimento e desacordo em relação de como era feito o planejamento dos trabalhos realizados ali. Então Paulo vendo a necessidade de resolver o impasse e os problemas entre os irmãos; manifestou o interesse de escrever uma epístola fazendo pedidos e recomendação. Veja. (a) Pedidos (1) Paulo pediu a eles que fizessem a obra de Deus em acordo (Fp 4:3), mesmo que ele estivesse ausente (Fp 1:27). Mesmo que ele não estivesse presente, mas queria continuar ouvir falar de boas noticias de que eles estavam com ânimo e uníssemos no combate pela fé (Fp 1:27,29-30). (2) Também pediu a eles que continuasse em seu sentimento afetuoso e de entranhável amor, compaixão, consolação e de conforto. E que todos sentissem a mesma coisa, e que este sentimento não fosse por contenção ou por vã glória, mais com humildade (Fp 2:1-3,14). (3) Pediu também aos santos ali que tivessem consideração uns aos outros, colocando seu irmão como sendo seu superior (Fp 2:3). (4) E pediu que tivessem o espírito de companheirismo, pensando no crescimento e bem estar, e proteção de seu companheiro, evitando o engrandecimento usurpador em cima de seu irmão. Disse a eles que lembrassem sempre de que Jesus, que em vez de se engrandecer acima de todos, humilhou-se e aniquilou a si mesmo, fazendo o papel de um servo, tornando semelhante aos homens até a morte para que Deus o exaltasse (Fp 2:4-9). (B) Recomendações (1) O Apóstolo Paulo Recomendou aos irmãos que tivessem o cuidado em se prevenir contra os maus obreiros (Fp 3:2), que andavam propagando e mostrando santidade, baseada na lei da circuncisão, mas que rejeitavam a verdadeira justiça vinda pela fé em Cristo (Fp 3:4-9). Observação. A preocupação de Paulo com esta igreja em Filipos era por que despontava dentro dela membros isolados fazendo o papel de espertalhão, e se aproveitando da simplicidade dos irmãos puxando brasa pro seu espeto. Ou seja, esses espertalhões só lutavam pelos seus interesses (Fp 2:4,20-22). Entre os tais Paulo cita a irmã Evódia e o irmão Síntique que eram as pessoas que estavam causando preocupação a Paulo e aos filipenses (Fp 4:2). O prazer de Paulo era que os filipenses vivessem em harmonia, em acordo e praticando a equidade entre eles, para que fosse notório seu exemplo a todos. Isto é, que conservasse e observasse todos os critérios de justiça e igualdade. E aplicando o direito, respeitando o livre-arbítrio de cada membro individualmente. O objetivo da equidade é beneficiar é promover a mais completa e perfeita justiça. Sem a presença dela dentro da casa do Senhor as normas e as regras se tornam cada vez mais rígidas, prejudicam, a falta dela são as causas de muitos problemas que poderiam ser resolvidos com mais facilidade. Com a presença dela dentro da igreja todos são beneficiados, e haverá consideração entre todos e o direito de todos será garantido. Paulo recomenda não andar e nem se associar às más companhias (I Co 15:33) O Apostolo Paulo foi um obreiro que mais valorizou fazer parceria e andar na companhia dos santos. Ele fazia questão em elogiá-los e chamar pelo nome de alguns que ele achava conveniente; como Andrônico e a Júnias (Rm 16:7), Tito (II Co 8:23), Epafrodito (Fl 2:25), Aristarco e Marcos (Cl 4:10), Clemente (Fp 4:3), Epafrodito (Fl 4:18, Fp 4:3), Timóteo (Fp 1:1), etc. Ele se sentia bem quando era visitado, cuidado, e bem tratado pelos seus companheiros de trabalho, e gostava também de fazer o mesmo com seus companheiros de lutas (Rm 15:22-24). Paulo era uma pessoa que incentivava aos irmãos a serem bons companheiros; mais também se preocupou com o risco das más companhias. Ele fez recomendações aos irmãos que estivessem em alerta quanto às más companhias, e que não se associarem aos maus companheiros que só se introduziam em nosso meio, em busca de oportunidade para obter lucros e se aproveitar de nossa liberdade em Cristo Jesus. Veja os resultados que implicam sobre nós por causa das más companhias 1. Andar em más companhias corrompem as boas tradições e o uso dos bons costumes O mundo só acreditará em nós cristãos, se abraçarmos as boas tradições e cultivarmos na vida o uso moderado dos costumes. Andar em más companhias corrompem as boas tradições e o uso dos bons costumes As boas tradições, e o uso dos bons costumes são as regras e o realce da doutrina cristã. A maior preocupação do diabo é no tocante as boas tradições e o uso dos bons costumes quando eles são abraçados pelos santos. Corromper as boas tradições e os bons é o objetivo principal do diabo. Ele sabe que, levar a corrupção das boas tradições e os bons costumes; pra ele, significa um campo aberto onde ele pode ganhar terreno para derrubar muito cristão que valorizam as más tradições e o uso exagerado dos costumes. Quando os cristãos deixam de lado as boas tradições, e o uso dos bons costumes, e usam de forma exagerada; a igreja perde sua identidade e cristão perde a credibilidade diante do mundo sem Deus. E é o que exatamente está acontecendo. O mergulho nas más tradições e o exagero do uso dos costumes está acontecendo dentro das igrejas cristãs que deviam dar bom exemplo de santidade. Esse tipo de comportamento exagerado no uso e nos costumes e o mergulho nas más tradições estarem deixado à igreja cada dia mal vista, e sem nenhuma diferença do mundo. Alguns para tentar encobrir-se da prática de suas más tradições, e de seus maus costumes, e de seus maus hábitos; se defendem baseado em conjecturas humanas sem fundamento e sem o aval da Bíblia. Alegando que, os usos e os costumes não são doutrinas; e, portanto, também não são pecados. Todo cristão precisa ser consciente de que, tudo que pode nos induzir ao pecado deve ser evitado. Tudo bem que os usos e os costumes não são doutrinas, mais são as regras da doutrina, e o realce da santidade no corpo e que mostra o bom comportamento e na vida dos santos e não pode ser deixado de lado; e desprezar como se não fosse algo inofensivo. Leve em consideração o que estou dizendo, e preste bem atenção antes de fazer qualquer julgamento sobre o que estou lhe repassando. Pois é mais sério do que você imagina. Lúcifer quer mergulhemos nas más tradições, e no uso exagerado dos maus costumes e dos maus hábitos para poder ter a oportunidade de lançar toda igreja na malha da concupiscência. E é, o que Lúcifer mais quer, que andarmos todos despidos pelo uso exagerado dos maus costumes para que desperte o desejo pelo sexo em outras pessoas quanto a nós. Essa é a arma mais poderosa que ele dispõe para derrubar crente. Retire os bons costumes e as boas tradições, e deixe os maus costumes e as más tradições tomar conta da sua vida ou da igreja da qual você é responsável; pra você ver no que vai dar depois. Em breve esta igreja como organismo estará corrompida e a vida espiritual de seus membros estará morna e fria. Quando os maus costumes e as más tradições tomam conta do cristão, sua espiritualidade ficará sem credito; sua consciência ficará corrompida e sem sensibilidade, e com a visão espiritual ofuscada. Todo o que pertence ao mundo se tornará comum aos seus olhos, e prática do pecado será levado a efeito como algo natural. Quando você perceber que todos os membros da igreja como organismo estão praticando as obras do mundo igual a dos ímpios; todos eles serão transformados em iníquos sem temor e sem reverência a Deus, e sem respeito aos seus irmãos e as autoridades eclesiásticas. Se por acaso as pessoas ti virem, vestido com trajes sexy igual à deles; que torne sua pessoa atraente e estimulante ao sexo, ou sugestivo ao erotismo; eles não irão acreditar em sua vida espiritual ou na fé em que você professa. O mais que eles podem dizer, é que você vai pra céu da boca da onça, e você for santo, eles são tão santos quanto você. E ainda acrescenta: se fulano for pra céu eu também vou. Porque ele anda igual a mim? Isto quer dizer que o mundo não está vendo em você nenhuma mudança ou diferença. Pois bem: olhemos (I Pe 3:3- 5 e veremos o que Pedro tem a nos dizer. Vejam o que Pedro diz: o vosso adorno não seja o enfeite no exterior, mas que seja no do íntimo do coração, não no visual; mais em um espírito incorruptível de um traje com pudor). Em outras palavras: que a mulher ou o homem tenha pudor, e um espírito incorruptível. Ou seja, longe de um comportamento vaidoso, no exagerado usos e costumes, e da pratica das más tradições. E isso é vice versa. Você acha que isso não é pecado? E onde está o sentimento de vergonha, de mal-estar, gerado pela sua nudez e pelo seu mau comportamento diante do mundo? Que pode ferir a decência; o pudor, a honestidade e a modéstia, e levar tanto homem como mulheres às teias da concupiscência? Você acha que as pessoas vão acreditar em sua vida de cristão vivendo na pratica das más tradições, no uso exagerados dos usos e costumes, levando uma vida cheia gostos próprios e levando em frente seus maus hábitos? Andar em más companhias resulta em associações e jugo desigual Os Apóstolos de Jesus e sua igreja foram recomendados a não terem ligação amistosa com o mundo e seus infiéis. Qualquer pessoa que tentar mudar ou desvirtuar, e diminuir o nosso trajeto na fé em Jesus a caminho da Pátria Celestial considere como um jugo desigual. Porque tentou mudar, e tornar nossa vida espiritual inconstante e vulnerável ao pecado, retirando nosso equilíbrio espiritual, e deixando as nossas forças desproporcionais inoperantes. Assim como o jugo, que é uma peça de madeira que prende os bois pelo pescoço que liga ao carro, ou ao arado; o pecado prende o homem quando este se envolve com ele. Se o cristão por acaso se envolver com uma pessoa por meios de laços sexuais, estará preso a ele pelos desejos desordenados e pela vil concupiscência, o chamado apetite sexual excessivo. E por mais que você queira ou tente se livrar você será levado e induzido sem que o queira à consumação do pecado que é doce como o mel no início, e amargoso como absinto no fim. Andar em más companhias compromete o bom comportamento e a boa conduta A caminho da vida eterna só existem dois caminhos com dois destinos diferentes. São por meio de nossas escolhas, decisões, atitudes e conduta diante de Deus que diremos qual destes dois destinos nós queremos ir. Se pra céu ou inferno. E será por meio nossa conduta que Deus determinará nossa sorte eterna (Jr 13:25). Esta sorte vale para todos. Tanto na vida como na morte. Cabe a cada um de nós procurarmos mudar nossa má conduta para que tenhamos vida longa e sossegada (Pv 9:11). Todos nós colocamos no coração que Deus é misericordioso, pensando que Ele nunca fará justiça contra nossa má conduta. Deus é cheio de misericórdia mais também usa de seu tributo “justiça” para julgar, disciplinar e condenar o homem pela sua indecência e desobediência (Rm 2:5-12). Não adiantará tomar um atalho, pegar uma vereda mais curta, ou se camuflar. Pois Deus lá do céu estar atento à nossa conduta (Sl 1:6 39:1-13). Andar em más companhias resulta em deficiências doutrinarias e perda de autoridade ao testificar Quando o cristão se evolve com os estranhos ou com eles se mistura, ele perde sua autoridade ao testificar do evangelho. Pois essa mistura ou amizade amistosa com os estrangeiros lhe devora e retira sua força sem que ele o perceba (Os 7:8-9). E sem autoridade, ele se sente preso e quase obrigado a aceitar tudo o que o descrente ou mundo lhe impõe ou lhe repassa. E agora só resta ele calar a boca diante de tudo o que o diabo disser. Não há melhor exemplo para apresentarmos do que o de Sansão que era um homem santo e separado do pecado por meio do voto de narizeu. Mas quando ele se associou com os estranhos e aos maus veja no que deu (Jz 14:2, 8-9). Findou caindo em situações complicadas e tendo grandes perdas. Veja em que ele caiu: (a) Caiu nas garras da paixão ou concupiscência (Jz 16:4). (2) Caiu nos braços e nos domínios do inimigo por causa do amor proibido (Jz 16:21) (3) caiu nas garras da traição inimiga (Jz 14:13-17) (4) Caiu nas garras da persuasão inimiga (Jz 14:15) (5) caiu nas garras da mentira; tentou se livrar dos laços inimigos mais foi tarde demais (Jz 16:15-20). Veja as perdas: (a) perdeu toda sua força, perdeu seu poder e autoridade diante Deus e dos homens (Jz 16:17-20). (b) perdeu a visão espiritual e a física (Jz 16:21) (c) perdeu a moral e o sabor como servo de Deus e começou ser a pisoteado e zombado pelos homens (Jz 16:23-25). A associação que Sansão teve com o mundo lhe levou a queda. Esse é um exemplo que não deve ser seguido pelos santos obreiros e pelo povo de Deus em geral. Atender a persuasão e deixa-se levar pelas más companhias, pelas conversações, e deixar ser seduzido pela prostituição que macula nosso exemplo e apaga nossa espiritualidade deve ser evitado. Segundo Paulo isso não convém aos santos (Ef 5:3 Jz 14:15). Os Apóstolos foram cuidadosos em deixar escritos todos os acontecimentos que envolvia a pessoa de Jesus e seus feitos; seu testemunho de vida, os milagres que operou, por onde passou, como também falara sobre os convites que Jesus fazia as pessoas para que o seguisse, o chamado de Jesus dos doze ao apostolado; deixaram escritos os feitos e fraquezas dos seguidores de Jesus. Enfim, deixaram um belo histórico sobre o início, o crescimento e formação da igreja. E quem foram os obreiros e os irmãos que mais se destacaram em seus atos de bravura pelo evangelho. Contaram em seus escritos sobre a crueldade dos adversários da igreja e do evangelho, mas não esqueceram de deixar também os momentos de tentações de Jesus, de seus obreiros e da igreja em geral para que servia de exemplo e testemunho para todos nós hoje. Mesmo Jesus tendo dado bom exemplo de santidade para o mundo, nem Ele ficou de fora de ser acusado por muitas coisas que nunca fez. Imagine o que acontece com quem anda a procura de comungar e compartilhar sua vida com mundo (Mc 14:55-58). A ausência das boas tradições e dos bons costumes retira o brilho da doutrina cristã, ofusca o nome da Noiva do Cordeiro, e deixa os cristãos sem identidade divina, e joga o mundo em grande desconfiança quanto ao reino de Deus. Veja de que os homens acusaram Jesus. (1) Jesus foi acusado de blasfemar do nome de Deus e da lei de Moisés (Mt 26:64-65 Mc 14:62-64) (2) Foi acusado de destruidor do patrimônio público e religioso (Mc 14:58) (3) Jesus foi acusado de sonegar a contribuição para o templo (Mt 17:24). Na antiga Roma, o Censor era um magistrado que recenseava a população, cuidava da arrecadação dos impostos e era responsável pela manutenção dos bons costumes. Ela era um funcionário público que era encarregado de examinar as obras ou realizações de cunho artístico ou cultural. E também cuidava dos meios de comunicação em massa, com o objeito de censura e política. O censo era um imposto do tempo da Idade Média, ou antes, desta data. Era um imposto cobrado no momento do alistamento dos homens que iam servir ao exército acima de vinte anos; que iam serem soldado nas tropas. Ou podia ser um rendimento tributável que às vezes era destinado ao serviço religioso, ou ao rei. No caso da cobrança feita a Jesus era um tipo de contribuição destinado para a manutenção do templo. Visto que os dízimistas nesta época eram poucos, por conta de que quase todos os judeus viviam desviados, e estavam sem compromisso com Deus, e também não existia na época uma receita vinda do império romano para manter o tempo. Todos os trabalhos do templo eram mantidos pela contribuição que as lideranças pediam ou cobravam do povo. E o censo era um tipo de imposto ou contribuição levando pelas lideranças do Templo. E essa cobrança chegou até Jesus como Filho do Dono do Templo, que não tinha a obrigação ou o dever de contribuir. E sim o direito de receber contribuição das mãos dos homens. Essa contribuição era dada ou paga por cada israelita em um valor simbólico e um único, que era à metade de um ciclo (7,3g) de prata que era a moeda de peso convertida em unidade monetária judaica de prata ou uma Beca (Ex 38:26) ou uma didracma que era a moeda grega de prata (8,60 g), equivalente a duas dracmas e ao salário de dois dias de serviço braçal (Mt 17:24), ou então um denário moeda de prata (3,85 g) do sistema romano, equivalente à dracma grega, que servia como medida de valor do pão (Mc 6:37 Jo 6:7), do perfume (Mc 14:5 Jo 12:5) e das dívidas (Mt 18:28; Lc 7:41). Na época de Jesus, a moeda trazia uma inscrição e a efígie de Tibério Cesar (Mt 22:19-21 Mc 12:15-17 Lc 20:24-26). Todavia no tempo de Jesus todo judeu tinha que ser consciente de que a casa de Deus precisava de suas contribuições visto que viviam sobre o domínio romano e não podiam ter um exército ou mesmo organizar-se para dar uma melhor assistência ao Templo do Senhor. Mas Jesus sendo o filho de Deus, o Dono do Templo; não tinha nenhuma obrigação de pagar impostos e sim de receber (Lc 2:49). Porém Jesus para não dar ocasião de que os judeus não se escandalizassem. E também para dar o bom exemplo e ensinar aos seus discípulos, e a nós à fidelidade nos deveres cívicos e religiosos, mandou que Pedro fosse buscar um estáter, que estava na barriga de um peixe no fundo do mar da Galiléia. Mas como essa moeda foi para no fundo do Mar da Galiléia? E que Jesus já sabia onde ela andava? O que tudo indica que alguém havia perdido essas 4 dracmas, dentro do Mar da Galiléia. E Jesus autorizou que um peixe tragasse e facilitasse Pedro subtrair da barriga do peixe ao pescar. Por que Jesus enviou Pedro para lançar o anzol e apanhar esse peixe que andava pra lá e pra cá com essas 4 dracmas na sua barriga e não outro dentre seus discípulos? Isso só nos leva uma resposta. É que Pedro era um pescador que tinha habilidades para pescar com todos os tipos de material de pescas. E era homem responsável e compromissado em tudo quanto fazia. O que levou Jesus tomar esta decisão em angariar este recurso logo no fundo do Mar da Galiléia? E não retirar do tesouro do qual Judas Iscariótes era o responsável? Será porque a tesouraria estava fazia? Ou era só pelos motivos de Jesus e Pedro estarem lisos ou sem dinheiro com que pagar as 4 dracmas (Mt 17:24-27?). A moeda que Pedro retirou do peixe era uma moeda grega de prata de 8,60g, equivalente a 4 dracmas ou (tetradracma), com peso de 17,24g aproximadamente, equivalente ao salário de quatro dias de serviço. Neste caso o estáter valia duas dracmas, ou quatro didracmas, dando para pagar o imposto de Jesus e de Pedro (Mt 17:27). Andar em más companhias traz relaxamento moral As consequências de quem anda na companhia das más companhias e dos maus conselheiros são grandes e quase que inevitáveis. Diz um ditado popular “diz com quem tu andas que eu digo quem tu és”. As maiorias das perdas que temos na vida espiritual e às vezes até na vida material, social, conjugal e profissional, são por andarmos com más companhias. As más companhias nos deixam abatidos socialmente, moralmente e espiritualmente. Quem anda com uma pessoa que utiliza uma linguagem pejorativa e pornográfica e de baixo escalão, ele também não tardará ser influenciado pelas más palavras. Se ele não tinha um linguajar incompatível com a vida cristã, logo ele estará desenvolvendo este tipo de comportamento. Para evitarmos devemos se afastar das más companhias (Sl 125:3 Pv 1:10-16). O cristão que anda na companhia de quem tem linguajar pornográfico, se torna um verdadeiro tagarela de más palavras (Pv 12:17-18) ou seja, ele não terá mais o controle da língua (Tg 3:3-6). Ele abre a boca de forma impensada, fala erros, enganos, falsidades e calúnia, e julga as pessoas pela sua própria impressão, e pela aparência (Mt 6:7). O tagarela é um mercador de palavras ocas e vazias e sem valor. Os profetas Elias e Eliseu foram exemplos de bons companheiros de ministério No dia da partida do profeta Elias, Eliseu como companheiro e auxiliar de ministério de Elias, deixou para nós um legado que ninguém pode esconder até hoje. Foi essa prova de companheirismo de Eliseu para com seu colega de ministério, que o nomeou a partir dali de forma definitiva como profeta de Senhor, e sucessor de Elias. As palavras de Elias para seu colega Eliseu ficou bem claro que a confirmação do recebimento da porção dobrada do poder de Deus; sobre seu ministério, que operaria a partir dali na sua vida como profeta, seria se ele presenciasse a subida de seu senhor Elias para o céu (II Rs 2:9-10). Alguém pode pensar que ali era iniciativa de Elias perguntar a Eliseu qual seriam seus planos e desejo em seu ministério a partir dali. Mas não, era o próprio Deus falando por meio de Elias, perguntado a Eliseu qual seriam seus planos e o que ele queria no futuro de ministério. Aquela pergunta foi à comprovação de que Eliseu não havia mudado e nem deixado os princípios que aprendeu no inicio de seu ministério. Se Eliseu fosse como alguns obreiros egoístas e materialistas de nossos dias, talvez ele tivesse pedido um carro novo puxado por um possante e ágil cavalo, ou pedido um mulo de sela pra que ele não andasse a pé de escola a escola para dar assistência aos seus alunos de teologia. Mas Eliseu não havia mudado e nem deixado os princípios que havia aprendido de seu mestre Elias. Todo estudante das Sagradas Escrituras quando ler sobre o início do ministério de Eliseu vai perceber da sua disposição e do que ele fez para poder servir melhor a Deus em seu ministério profético. Veja o que ele fez antes de se despedir de seus pais. Pegou sua junta de bois e o matou. Pegou seu arado e rachou em lenha, e com a lenha cozinhou seus dois bois e fez uma grande festa de despedida junto aos seus pais, amigos e vizinhos. E quando foi perguntado por Deus na pessoa de Elias qual seriam seus planos no ministério dali pra frente, ele disse que queria tocar seu ministério com mais brilho e evidência do que seu mestre Elias (I Reis 19:21). O momento em que Eliseu presenciou a subida de Elias ao céu, serve até hoje como exemplo e testemunha de como será o arrebatamento da igreja, a noiva do Cordeiro (II Rs 2:6). Se Elizeu não tivesse visto a subida de Elias ao céu, ele não teria recebida poder suficiente para operar em dobro em seu ministério ou superar ao seu senhor Elias. E quem iria saber do arrebatamento de Elias se não fora por meio de Eliseu? O profeta Elias como era um crente que vivia em uma íntima comunhão com Deus, e sendo revelado por Deus, de que em breve seria arrebatado ao céu, e que sua subida não tinha hora marcada, tentou distrair seu companheiro Eliseu. O desejo de Elias era subir ao céu sem que ninguém o visse. Só que Eliseu, como verdadeiro e um companheiro inseparável; não iria deixar que seu mestre subisse ao céu sem que ele tomasse conhecimento, e na hora mais importante de sua vida, onde ele poderia sentir e ver o pode de Deus de forma experimental, e contemplar as maravilha de Deus num redemoinho; jamais ele iria deixar Elias nesta hora tão importante de sua vida. O que Elias não sabia, é que Deus também já tinha revelado a Eliseu, e aos discípulos ou alunos, de que Elias breve iria ser tomado e arrebatado aos céus. A responsabilidade de Eliseu era acompanhar seu Pastor Elias, pra onde quer que ele fosse. Servindo-lhe e sendo útil. Jesus dá uma companheirismo lição exemplar de submissão, humildade e Nosso Senhor Jesus sempre foi uma personagem que soube envolver seus companheiros e amigos à unidade no seu trabalho ministerial. Em primeiro lugar, Ele formou uma equipe e varias comissões para o trabalho missionário. Veja. (A) Primeiro Ele formou uma equipe composta de doze Apóstolos. (B) E em segundo lugar ele formou as comissões que tinha um contingente de setenta Evangelistas, para que cada um deles desenvolvesse suas tarefas para o bom andamento da sua igreja. Jesus deixou tudo todo ministério estruturado, para esse ministério dessem prosseguimento da sua missão. Quando Jesus participou da última páscoa, e quando por ocasião instituiu a primeira ceia, Ele deu aos seus discípulos uma lição de submissão, humildade e de companheirismo (Jo 13:4-15). Como era de costume que alguém cumprisse com a tradicional cerimônia de lavagens de pés e mãos, antes de participar de qualquer festa religiosa em Israel; e que era feito por um membro mais humilde dos participantes da festa ou por um escravo, Jesus tomou a iniciativa e fez esse trabalho para mostrar sua submissão como servo. A Bíblia diz que, levantando-se Jesus da mesa retirou seu manto de mestre, e pegou uma toalha e cingiu-se com ela e começou lavar as mãos e os pés de todos os seus companheiros: os Apóstolos. Jesus ao fazer o trabalho da lavagem cerimonial que seria cumprido por alguém que fosse mais humilde do grupo, em vez de esperar que alguém tomasse essa iniciativa, Ele se levantou antes de qualquer um dentre os discípulos; e fez o papel de um humilde servo ou escravo. Jesus não esperou, e nem pediu a ninguém para fazer. Ele mesmo se levantou para fazer e cumprir com o cerimonial. Retirou as sua vestimenta como símbolo de humildade e submissão, e lavou as mãos e os pés de seus discípulos (Jo 13:4-5), e enxugou com a toalha que estava sobre sua cinta. Logicamente a lavagem de pés e mãos era o último retoque para começar a celebração da Ceia Pascal. E esta lavagem não devia ser feita por Jesus, que era o anfitrião e o patrocinador do banquete pascal. Segundo descoberta arqueológica, a mesa que Jesus celebrou a Páscoa tinha o formato de U. E o anfitrião (Jesus) se assentava no canto do lado direito da mesa. Enquanto o mais humilde que devia fazer a lavagem cerimonial assentava-se do lado esquerdo da mesa. Como Jesus assentou-se do lado direito da mesa, Pedro assentou-se do lado esquerdo. Cabia Pedro fazer o trabalho do cerimonial já que havia se assentado do lodo esquerdo da mesa. De acordo com a posição dos convidados, quem estava incumbido de lavar e enxugar as mãos e os pés dos demais era Pedro. E como Pedro não se levantou para fazer o papel mais humilde como servo ou de escravo, Jesus entrou em ação e fez este papel. A cena de humildade vista por todos os colegas de ministério, no dia em que Jesus comeu a última Páscoa e celebrou a primeira Ceia foi mais do que uma lição de humildade, submissão e de companheirismo feito por Jesus à vista de todos eles. Foi um exemplo que Ele deixou a ser seguido por todos nós. Sua ação, e lição de lavar e enxugar os pés e as mãos dos discípulos tinham alguns objetivos e significados que foi mostrado por Ele na última Ceia. Vejam os objetivos: (1) Ele fez o papel de servo para mostrar aos demais companheiros, que eles deviam fazer o mesmo. Ou seja, que cada um considerasse uns aos outros como superior a si mesmo (Jo 13:12-14). (2) Repassar uma lição humildade como servo no ministério. Hoje alguns que fazem parte do ministério querem ser mais servidos do que servir (Jo 13:16). (3) Mostrar que não andava em busca de posição e dos primeiros assentos ou primazia, ou que pretendesse ficar acima de todos (Jo 13:10). Vejam o significado: (a) significava está pronto para participar da festa, (b) significava está livre das impurezas da viagem até ao chegar à festa nupcial. (4) significava está liberto e pronto para fazer uma nova viagem cheia de alegria, com uma nova cara espiritual (Jo 13:10). (5) Significava que a festa na presença de Deus era o mais importante pra ele, do que o velho mundo que já haviam deixado pra trás (Jo 13:9). (6) Significava que o maior no reino de Deus, deve fazer o papel do mais humilde, como menor na casa de Deus (Mc 9:35). Cap. 7 O objetivo de Jesus na pesca maravilhosa era adquirir dos pescadores simpatia, total obediência e disponibilidade para obra missionária (Lc 5:6). Os primeiros convidados de Jesus, no caso os discípulos; só se disponibilizaram a seguir Jesus quando viram o milagre acontecer à margem da praia do Mar de Genezaré. Foi quando eles passaram entender de que o chamado de Jesus ao discipulado era pra valer. Observa-se tanto na pesca maravilhosa em Genezaré como na da pesca em Tiberíades, que a ordem era a mesma. Ser pescador de homem ou de almas (Lc 5:10), e cuidar do rebanho de Deus na terra (Jo 21:17). Deu para percebermos que os pescadores não eram homens fáceis e baratos de serem conquistados, nem mesmo para o próprio Jesus. Eles só entraram na obra de vez quando Jesus lhe deu todas as garantias que lhes sustentaria no campo missionário. É aqui que vemos a segurança e a responsabilidade que tinham aqueles homens. Foi por isso que Jesus andou a procura deles, e investiu neles porque sabia que eles cumpririam com responsabilidade e com a missão quando colocassem a mão no arado (Lc 9:61). Os pescadores só seguiram a Jesus como discípulos, mediante a pesca maravilhosa que aconteceu no Mar de Genezaré. E só atenderam o chamado de Jesus ao apostolado, mediante a pesca dos cento e cinquenta três grandes peixes, que aconteceu no Mar de Tiberíades. Reconhecimento e obediência à voz de Deus Simão e Andre já tinham feito a parte deles, trabalhando toda aquela noite para obterem êxito em sua pescaria, mais nada conseguiram ver os frutos de seu cansativo trabalho. Mas ao serem ordenados por Jesus para que laçassem as redes, foram encorajados a ver um novo horizonte, que até então não haviam pensado na possibilidade em que Deus pudesse fazer um milagre em suas vidas. E ao lançarem as redes sobre a ordem de Jesus, ao verem o seu barco se encher, sentiram que algo de extraordinário da parte de Deus estava acontecendo a sua vista. O milagre da pesca maravilhosa era Deus entrando em ação com seu poder entre os homens. Então eles caíram prostrados com seus rostos em terra. E supostamente chorando na presença de Jesus: por contemplar tamanha maravilha operada por Deus na pessoa de Jesus Cristo que nunca acontecido em Israel (Lc 5:8-10). E disseram eles ao Senhor Jesus: afastate de nós que somos homens pecadores (Lucas 5:8). Quem esteve presente no dia pesca maravilhosa, poderia olhar e ver um grande grupo de pessoas espantadas e atônitas diante do carpinteiro de Nazaré, lhe adorando e sentindo o poder de Deus operando a beira da praia. Quem não se dobraria diante do carpinteiro de Nazaré na hora de tamanha operação? Era exatamente o que os pescadores precisavam fazer. Se dobrar na presença do Senhor Jesus e reconhecer que Ele tem o poder para reparar todos os estragos, e todos os danos que o pecado causou em nossas vidas (redes) que estavam comprometidas, sofridas e com sérias complicações. Se nós seguirmos e fizermos segundo a ordem de Deus em Cristo, haverá reparos em todos os danos que o pecado nos trouxe. E seremos vitoriosos, à semelhança dos discípulos na pesca maravilhosa. Jesus convida os primeiros seguidores reconhecer sua pessoa como Messias e Salvador O primeiro convite feito por Jesus aos seus seguidores foi um tipo de apresentação de sua pessoa como Messias. E aconteceu em Betânia por ocasião quando João, o Batista realizava mais um de seus Batismos em águas (Jo 1:28-37). Neste batismo João o Batista, fez a segunda declaração ao povo e aos seus discípulos dizendo que Jesus é o Messias. Automaticamente nesta ocasião João entregou seus discípulos a Jesus, e recomendou que os mesmos o seguissem Ele a partir dali. Foi neste convite que Ele foi reconhecido pelos primeiros discípulos de que Ele é o Messias, o filho do Deus vivo. É óbvio que Jesus já havia estado com os pescadores em outras ocasiões, e que já havia feito um convite bem antes do dia da pesca maravilhosa. Todavia eles não se deram conta que o chamado e o convite de Jesus era sério. É lógico que primeiro Jesus chamou os homens que foram seus discípulos ou alunos, e depois foram treinados para poderem ser eleitos como Apóstolos, para serem testemunhas de sua morte e ressurreição. Primeiro Ele queria que todos eles lhe aceitassem e reconhecessem-no como Messias e Salvador deles (Jo 16:27). E é pela declaração e confissão de André, que foi um dos primeiros convidados a aceitar Jesus como Messias e Salvador pessoal; que percebemos que todos aceitaram Jesus sem questionar a autoridade de sua pessoa como Messias e filho de Deus. André, Felipe, Pedro e Natanael se tornaram representes dos demais ao confessarem Jesus como Mestre, filho de Deus e Rei de Israel (Jo 1:49). Eles foram primeiros que reconhecerem o Senhor Jesus como Mestre, filho de Deus e Rei de Israel (Jo 1:39—51 Mt 4:21), pelo fato que foram os primeiros que tiveram contato com Ele depois da declaração de João, o Batista em revelar que Jesus é o Messias. Repito, eles foram os primeiros a aceitarem Jesus como Mestre, filho de Deus, Rei de Israel e salvador do mundo. Depois que eles aceitaram Jesus como Messias e Salvador pessoal de suas vidas, vemos por alguns dias, semanas ou meses, a ausência deles na companhia de Jesus. Pelo que parece todos voltaram suas atividades normalmente. Como Jesus sabia que a maioria deles eram discípulos de João o Batista; e que João veio com a missão de preparar obreiros e entregar a Jesus, Jesus estava esperando por esse momento de receber das mãos de João seus obreiros como de fato aconteceu. A procura de Jesus para receber estes obreiros tinha pressa. Pois Ele precisava fazer algo para transformá-los em alunos de sua escola de teológica. Ou seja, Ele escolheu de antemão todos esses pescadores como aprendizes, para repassar todo o conteúdo teológico necessário para a formação e maturidade deles como seus futuros Apóstolos. O primeiro convite de Jesus foi apenas em nível de reconhecimento e aceitação. Esse reconhecimento dos primeiros israelitas que se tornaram seus obreiros foi graças ao trabalho árduo feito por João, o Batista; que veio com a missão de preparar obreiros pra Jesus, e fazer com que o povo de Israel lhe receberem como Messias e Salvador de Israel e do mundo. A missão de João, o Batista; foi predito pelo profeta Malaquias a. C. (Malaquias 3:1). 2. Jesus faz o segundo convite aos seus seguidores ao discipulado ou para serem alunos Já o segundo convite de Jesus aos primeiros seguidores foi ao aprendizado, e foi feito no Mar da Galiléia, especialmente na praia que ficava do lado de Genezaré segundo escreveu (Lc 5:1). Neste convite foi à ocasião que Jesus formou sua equipe compostas de doze homens, que já eram homens experientes nos trabalhos, e conscientizados pelo profeta João, o Batista; do papel que teriam que fazer no trabalho missionário. A Bíblia não nos informa se os primeiros discípulos alimentavam alguma dúvida do cuidado de Jesus sobre deles na obra missionária ou de suas famílias. A certeza que temos é que foi preciso Ele operar um terceiro milagre no início de seu ministério: o da pesca maravilhosa para ganhar deles a simpatia e total obediência; e que eles decidissem e se colocassem a sua disposição para serem alunos, e receberem o mais genuíno ensino teológico; que foi privilégio de poucos. Quem não desejaria receber aulas de teologia dada diretamente pela boca de Deus na pessoa de Jesus? Todo homem ou mulher gostaria de ter tido tal privilegio. O objetivo de Jesus em treiná-los e prepará-los era: para que em breve todos eles, fossem elevados ou consagrados à posição de Apóstolos ou Missionários. Fazendo dos dozes testemunhas oculares de sua morte e ressurreição. Apesar dos dois primeiros convites serem parecidos um com o outro, vemos neles diferencias de detalhes, a serem observados. O primeiro convite foi para que todos eles reconhecessem sua pessoa como Messias e Salvador. Já no segundo convite feito por ocasião da pesca maravilhosa, Jesus convidá-los para que fossem aprendizes. Vemos enormes diferenças de detalhes entre estes dois convites. Veja: Quando Pedro faz confissão ao Senhor Jesus de que ele era um homem pecador. Ele em seu estado de humilhação pede ao Senhor, que se retirasse dele. Essa expressão de Pedro nos repassa uma ideia, e uma prova, de que o convite de Jesus foi para que eles fossem discípulos ou alunos. Na verdade, o que Pedro quis dizer: em meu entendimento, é que ele não era digno de andar na companhia de Jesus. (Lc 5:8 - E disse Pedro: Senhor retira-ti de mim, porque sou pecador). Em outras palavras; Senhor tu és um homem santo e não deve andar conosco que somos pecadores. Esse verso se refere ao segundo convite, por ocasião da pesca maravilhosa que aconteceu na praia de Genezaré. Observe que nos primeiros contatos que Jesus teve com eles, não vemos nem um tipo de declaração semelhante à de Pedro. Os primeiros contatos eram mais de reconhecimentos e na área de aprendizado e não no âmbito do Campo Missionário. Jesus testa seus discípulos sobre sua pessoa Jesus ao viajar com seus discípulos para Cesaréia, e sabendo que eles estavam confusos; pois existiam boatos entre o povo de que sua pessoa não era o Messias. Mas alguém que havia ressuscitado. E apresentava duas pessoas muito conhecidas por ter deixado um legado de santidade quando em viviam na terra. Uma trata-se de João o Batista, e o outro de Elias, e mais a possibilidade de ter sido algum dos profetas (Mc 8:28). Mediante estes boatos, Jesus fez um teste perguntando aos seus discípulos o que eles pesavam quem era a pessoa dEle. Depois de Jesus obter deles mais uma confissão; pediu a eles que não falasse a ninguém sobre Ele (Mc 8:30). Desde o primeiro convite ao segundo, os discípulos já haviam criado um laço de amizade e comunhão com Jesus. O profeta João o Batista, sempre que tinha oportunidade falava de Jesus para seus discípulos e seguidores quanto ao surgimento do Messias. Com o objetivo de fazer com que seus seguidores, alunos e obreiros passassem conhecer melhor Jesus: criando com ele laços de amizade e estreitando a comunhão. Pois que em breve todos seriam introduzidos e entregues ao novo Pastor Jesus. João o Batista, conscientizou os seus discípulos de que Jesus era seu novo Pastor. Com ajuda de João, a aceitação da pessoa de Jesus ficou mais fácil. Visto que Jesus também não era um estranho entre eles. Apenas eles não esperavam que Jesus como uma pessoa tão conhecida fosse entre eles ser o Messias. Pra termos uma ideia, nem mesmo João o Batista, sabia que seu parente era o Messias enviado por Deus a Israel. Ele só soube no dia em que batizou Jesus no Rio Jordão (Mt 3:13-17), quando o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea de um pombo. João o Batista, revela na sua segunda declaração sobre a pessoa de Jesus de que não sabia quem realmente seria o escolhido de Deus como o Messias entre os seus irmãos, os judeus. (Jo 1:33). Segundo ele, Deus lhe havia revelado que, em breve ele iria descobrir quem seria o Messias. E seria mediante o sinal da descida do Espírito Santo em forma corpórea de um pombo. As pessoas antigamente tinham maior laço de amizade e cultivavam a política da boa vizinhança. E tamanho das cidades também davam condições para que as pessoas se tornassem fáceis as pessoas se conhecerem. Por isso os primeiros discípulos de Jesus já eram velhos conhecidos dEle por laços de parentesco, amizade e vizinhança. E por conta também de Jesus ser um profissional na área da carpintaria e pedreira. Pois no tempo de Jesus quem trabalhava como carpinteiro trabalhava também com esses dois tipos de materiais. Ou seja, com a madeira e a pedra. Então toda aquela região conhecia Jesus como carpinteiro que trabalhava muito bem, na confecção de bonitos e delicados móveis domésticos; e ganhou credibilidade, e renome em toda a Galiléia e região. Então não tinha como Jesus ser um desconhecido para os primeiros discípulos. No segundo convite vimos que a pessoa que menos causava preocupação, era a pessoa de Andre, visto que já era um discípulo experiente, idôneo por ser auxiliar de João o Batista, apresentando uma larga experiência na vida espiritual. E já havia estado com Jesus, tendo tido os primeiros contatos antes de todos os demais; e foi o primeiro a segui-lo até sua casa, e passou um dia conhecendo melhor a pessoa de Jesus (Jo 1:35-40). Os discípulos como bons alunos, criaram afinidade e estreita comunhão com seu mestre, que passaram a terem muita liberdade com Ele. Por conta dessa comunhão eles não se envergonhavam de fazer perguntas e fazer pedidos, que algumas deles eram até era fora de lógica de serem atendidos. Isso mostrava o quanto eles estavam intrínsecos em profundos laços de amizade, e gozavam de muita liberdade ao ponto de alguns pedirem ao Senhor Jesus posição de destaque no seu reino e na sua glória (Mc 10:36-37), o que para Jesus era compreensível pela liberdade que eles gozavam com Ele. Esse pedido foi feito por Tiago e seu irmão João filhos de Zebedeu e de sua tia Salomé (Mc 10:35-37). O tal pedido foi repetido e reforçado pela sua tia Salomé (Mt 20:20-21). Era um pedido que assegurava a posição deles com todas as garantias na eternidade ao lado de Jesus ficando os dois no topo do comando e da liderança na eternidade junto com seu mestre, o que lhes foi negado por Jesus (Mc 10:35-40). O primeiro convite feito por Jesus aos pecadores e pescadores, foi feito em primeiro lugar para que aprendessem a serem seguidores aceitando Jesus como Messias e salvador pessoal, como qualquer outro dentre a multidão que o seguiam. Depois que eles reconheceram Jesus como Messias e Salvador, depois Jesus os elevou como alunos de teologia; para que eles ouvissem os segredos e os mistérios do reino de Deus ocultos em enigmas desde a fundação do mundo. Para depois serem consagrados a Missionários ou Apóstolos. Jesus faz o terceiro convite ao apostolado e eleva os doze discípulos à categoria de Apóstolos ou Missionários. Já o terceiro convite feito por Jesus para que seus alunos fossem elevados à categoria de Apóstolos ou Missionário foi também no Mar da Galiléia. Especialmente na praia de Tiberíades por ocasião da segunda pesca maravilhosa onde foram pescados cento e cinquenta e três grandes peixes (Jo 22:1-16). Os doze que foram os primeiros convocados e enviados; foram quando ainda eles não eram Apóstolos e sim discípulos. E foram enviados em treinamento, para que ganhasse experiência no campo missionário. Esta foi primeira viagem missionária de teste, e prova de sobrevivência (Mc 6:6-10). Essa primeira viagem era exclusivamente com objetivo de convidar os judeus a reconheceram Jesus como o Messias. Nesta primeira viagem eles foram proibidos de anunciar o nome de Jesus aos gentios e aos samaritanos (Mt 10:5). O milagre da pesca maravilhosa em Tiberíades foi o dia em que os discípulos passaram de alunos ou discípulos para a posição de Apóstolos. Deste dia em diante eles foram outorgados pelo seu Mestre Jesus de Nazaré, com a missão apostólica que requeria; amor, coragem, obediência, vocação, santidade, testemunho autêntico e poder do Espírito Santo. O primeiro teste como Apóstolos Jesus levou seus discípulos a momentos de provas para que sua vida espiritual fosse forjada, como o ferreiro trabalha na modelagem do ferro; levando ao fogo, e dando duras e enormes marretadas para fazer dele uma ferramenta útil para seu trabalho. O primeiro teste dos doze como Apóstolos, foi a partir da pesca em Tiberíades quando Jesus falou aos cardumes de peixes a semelhança da pesca maravilhosa no dia do chamado ao discipulado, para que eles fugissem de suas redes, para que pela segunda vez eles fossem novamente observasse de como se comportariam naqueles momentos de escassez e de fartura (Jo 21:5-6). O segundo teste como Apóstolos O segundo e último teste dos obreiros de Jesus como Apóstolos, foi à obediência deles a ordem do mestre para que voltarem do Monte das Oliveiras para Jerusalém, para o meio dos inimigos. Onde o clima ainda permanecia tenso, com ameaças de morte, e corriam boatos entre os judeus de que eles haviam violado o selo romano do túmulo de Jesus, e de sabotar de propósito os resultados sobre a notícia da ressurreição de Jesu de Nazaré. A acusação dos judeus contra os discípulos de haverem violado o tumulo de Jesus, era mais uma tentativa de fazer calar os dozes Apóstolos que eram testemunhas oculares da morte e ressurreição de Jesus; e afastar de vez os seguidores de Jesus dos Apóstolos. Fazendo assim, eles afastariam a possibilidade dos discípulos voltarem começar a se reunir novamente criando novos grupos (Mt 28:13). A volta dos Apóstolos e discípulos para se reunirem em Jerusalém foi uma prova de lealdade e muita coragem, mostrando que estavam dispostos para enfrentar qualquer tipo de desafios que viessem pela frente. Pois segundo consta no evangelho que escreveu São Mateus (Mt 27:64), à pedido do sumo sacerdote Caifás ao governador Pilatos, o túmulos de Jesus foi selado e montado um esquema de segurança romana, compostos por soldados associados à guarda do templo que eram homens rigidamente e bem disciplinados para evitar qualquer ação como a violação do túmulo, ou alguma outra eventualidade de ameaças da ordem pública. A guarda romana com medo de punição produzia uma atenção máxima em serviço, especialmente nas vigias da noite. O selo romano que foi colocado no tumulo de Jesus era o símbolo do poder e autoridade do império. Este selo tinha em vista evitar qualquer tentativa de violação do sepulcro. O selo dizia que ali ninguém podia mexer. Qualquer tentativa de remoção da pedra que estava no túmulo de Jesus romperia o selo e implicaria na quebra das leis romanas e desrespeito ao imperador. Quem fizesse tal ação corria o risco de ser preso, castigo ou até podia ser morto. Todavia não necessitou as irmãs e nem os Apóstolos e discípulos romperem a lacre do selo romano. Pela madrugada cedinho veio os anjos à vista dos soldados e da guarda do tempo e moveu a pedra do túmulo sem que eles pudessem impedir. Levando em consideração, se o corpo de Jesus houvera se sido roubado pelos discípulos enquanto os soldados e a guarda dormiam; no mínimo eles teriam que responder administrativamente diante do governador por negligenciar sua responsabilidade e por dormir em trabalho. Mas tudo foi feito combinado com os sacerdotes, com o governador e com os policiais. Porque o objetivo era tentar esconder e desmentir os doze Apóstolos e as irmãs sobre a ressurreição de Jesus. A angústia; a tristeza, o medo, a pressão das constantes ameaças de morte, não forneciam a menor condição de ousadia dos discípulos de enfrentar um destacamento de soldados roubando o corpo do Salvador Jesus. Eles não estavam em condições psicológicas para tentar fazer tal ação ou qualquer coisa deste tipo. Pensando bem, como foi difícil para os Apóstolos atravessarem aqueles dias sombrios. Diferenças entre os convites pra reconhecem Jesus como Messias e pra serem discípulos e Apóstolos Entre os três convites nós podemos descobrir pelas diferentes personagens, pelos diferentes lugares e pelas circunstâncias. Veja: (A) No primeiro convite que Jesus fez aos seguidores, aconteceu em Betânia, logo após a segunda declaração de João o Batista, dizendo que Jesus é o Cordeiro de Deus. E quem se encontrava presente e ouviu estas declarações foram Andre e outro discípulo não identificado (Jo 1:40). Depois o convite se estendeu a Pedro (Jo 1:41), depois a Filipe na Galiléia (Jo 1:43), depois a Natanael de Betsaida (Jo 1:44), e da ir por diante. Esse foi o primeiro convite para que reconhecessem Jesus como o Messias (Jo 16:27). (B) Já o segundo convite feito por Jesus foi ao discipulado, na ocasião das pesca maravilhosa. E quem estavam presentes, foram: Pedro e Andre seu irmão, Tiago e João seu irmão, e se encontrava também o velho Zebedeu (Mt 4:18-21) E assim o convite de Jesus se estendeu a todos os doze a serem aprendizes ou discípulos. (C) E último e o terceiro convite, foi ao apostolado, ma ocasião da pesca matutina no Mar Tiberíades. E quem estavam presentes, foram: Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos não identificados (Jo 21:2). Foi deste dia que Jesus decidiu consagrar os dozes como Apóstolos, que seriam testemunhas de sua morte e ressurreição. Jesus resolve os problemas que surgiam entre seus Apóstolos Determinado momento imaginamos que no ministério Jesus jamais surgiu qualquer dificuldade, ou jamais permaneceu algum tipo de problema dentro da igreja que não fosse resolvido. Essa nossa imaginação está incorreta. Durante todo ministério de Jesus os problemas nunca param de surgir. Quero apresentar para nosso aprendizado alguns que surgiram. Como por exemplo, (a) questões relacionadas à posição e cargo entre seus obreiros (Mc 10:35). Pra você ter uma ideia, teve dois deles (Tiago e João) pediram a Jesus que assegurasse seu lugar de honra na eternidade de forma antecipada. Ou seja, eles pediram que um ficasse de um lado, e o outro do outro. Fazendo com que ninguém pudesse se assentar ao lado de Jesus senão eles (Mc 10:37). Por causa desse pedido de Tiago e de seu irmão João, veio um clima desconfortável dentro do ministério de Jesus (Mc 10:41), que foi preciso Ele reunir os obreiros e repreender a todos (Mc 10:42-45). (b) Jesus já havia resolvido tantos litígios, e retirado muitas dúvidas (Mt 9:14) de seus obreiros e agora deixa um problema que surgiu dentro da tesouraria se arrastar ao longo dos anos sem resolver; como foi o caso do desfalque de dinheiro na tesouraria. Isso nos deixa intrigados do porquê de Jesus não resolveu o problema que existia na tesouraria que se arrastava por muitos anos. Ele era consciente do que estava acontecendo e não resolveu. Alguém pode ariscar apresentando qual seria a razão ou o motivo de Jesus deixou Judas Iscariótes administrar o dinheiro de Deus e continuar praticando desvio dele? Eu vou me arriscar. O motivo de Jesus não retirar Judas da tesouraria, e colocar outro em seu lugar; era por que Ele não queria que o povo visse escândalo logo no início da formação da sua igreja. Jesus escuta cada um de seus Apóstolos e discípulos Após Jesus dar instruções aos seus obreiros, avisou que a natureza da missão que eles iriam receber era arriscada. Ele explicou o que esperava deles após sua partida. Ele entregou por meio de suas instruções tarefas específicas para cada vocacionado de acordo com sua chamada. Até porque as pessoas que iam serem enviadas precisavam saber do que iam fazer, e do que seu Senhor esperava deles. Pra isso Jesus fez uma minuciosa observação, e ouviu o que cada discípulo tinha pra dizer e o que sentiam ou necessitavam. E após de tê-lo ouvido foi lhe compreensível com cada discípulo. Jesus ouviu os seus obreiros pra saber o queriam, e no que podia servir melhor na viagem. Esse tipo de atitude é tudo o que um liderado espera, quer ouvir de seu líder. Ouvir pode ser um momento árduo, e requer paciência e tempo por parte da liderança pra ouvir as demandas que cada liderado precisa saber de seu líder. A liderança que ouve seus liderados ganho tempo e oportunidade para saber lidar com cada um. Um diálogo aberto e franco quebra as barreiras que impõe obstáculos, e desbloqueia a passagem imposta que dificulta a boa compreensão, o bom entendimento, os acordos e a comunicação da boa vizinhança. Sem diálogo, as portas continuam fechadas; e tempo é desperdiçando, e afasta lideranças e liderados da comunicação e da comunhão. Palavra de despedida e de consolação Os discípulos viviam preocupados com a vida de seu mestre, que estava sobre constantes e fortes ameaças de morte por parte de seus opositores. Jesus vendo esta preocupação e o pressentimento de seus amigos, e o que passava sobre seus corações, começou a dá uma palavra de consolação associada a sua despedida, preparando todos eles para os piores momentos que viram pela frente (Jo 16:1-7,18-22). À medida que evangelho crescia, e os discípulos junto com Jesus ganhavam popularidade perante o povo, aumentava também a pressão sobre Jesus e se discípulos. Como eles eram neófitos no conhecimento dos desígnios de Deus quanto ao destino de seu filho Jesus, e ao plano da salvação, eles não conseguiam entender o porquê de tanta fúria, e de tanta perseguição ao um homem tão bom, meigo, pacifico como era Jesus; que só fazia o bem a todos sem distinção. Eles ao ouvirem Jesus se despedindo começaram a ficarem angustiados; e como Jesus não queria ver eles triste prometeu um consolador. Segundo Ele, preferia ser angustiado em lugar deles, do que vê-los angustiados embora fosse inevitável. Foi nesse momento que Jesus começou a lhes falar aos seus corações, e fazendo lhes promessas dizendo: (1) Não fiquem preocupados, perturbados, apavorados, acreditem em Deus e em também em mim (Jo 14:1, 18, 27), que Eu não vos deixarei órfãos; Eu irei mais prometo de voltar, e vos levarei para mim mesmo, e já tenho preparado muitas moradas, para que onde Eu estiver vós estejais também. (2) Jesus prometeu que, se eles crescem nEle, mesmo que Ele se ausentasse pela morte, Ele estaria presente junto com eles na pessoa do Espírito Santo. Para que eles operassem as obras semelhantes as que Ele operou quando presente, ou até maiores do que Ele operou (Jo 14:12-19) (3) Disse a eles que era seu amigo, pois ia dar a vida por eles. Porque não há maior amor do que este de alguém dar a vida pelos seus amigos (Jo 15:13). (4) Disse também a eles que o mundo ia lhes odiar, como lhe odiou (Jo 14:18-19). Jesus avisa e prepara seus Apóstolos do pior que virá pela frente. Estava chegando os últimos dias em que Jesus teria que deixar seus amigos, e para assegurar que os fatos que viriam pela frente não pegassem de surpresa e desprevenidos; avisou sobre que os inimigos iriam tentar barrar a missão que eles haviam dEle para cumprir (Jo 16:2-3 Jo 16:4). Os avisos de Jesus aos seus companheiros encheu seus corações de tristeza, que se podia ver estampado no semblante de cada um. Esta foi uma palavra que deixou os discípulos apreensivos e em um total silêncio, escutando a tudo o que Jesus lhes dizia, e não lhes perguntaram nada porque viram que Ele estava falando sério, e de forma direto sem fazer narrações parabólicas ou outras figuras de linguagens (Jo 16:5-6). E para terminar, Jesus disse: tenho muito que vos dizer; mais não podereis suportar agora. Em outras palavras; vocês não estão em condição psicológica para ouvir o que tenho eu ainda tenho para vos dizer. Mais quando vier o consolador, Ele vos guiará, e falará por si mesmo e falará tudo o que Eu disse: e vos anunciará todas as coisas que irão acontecer daqui para frente (Jo 16:13-17). Em verdade vos digo que chorareis, lamentareis, e o mundo se alegrará; e vós ficareis tristes, mais a vossa tristeza se converterá em alegria, e sentireis alívio como a mulher, que deu a luz seu filho (Jo 16:18-24) e pelo prazer de se achar livre, já não se lembra da aflição que passou (Jo 16:21-22). Com estas palavras, Jesus encerrou seu discurso de aconselhamento e de conforto. Estas foram às últimas palavras de conforto que Jesus deu para seus Apóstolos. Golpeados a esperança dos discípulos e dos ouvintes de Jesus Quando Jesus foi capturado e preso no Jardim do Getsêmani, seus discípulos ficaram atordoados e sem saber o que fazer. Eles ainda não haviam conseguido compreender, que tudo isso que estava acontecendo, fazia parte do plano de Deus no cumprimento das Sagradas Escrituras pelas as profecias. E consideraram a prisão e morte de seu mestre como um golpe na esperança de um dia serem libertos do poder romano. Apesar dos Apóstolos terem passado por muito tempo sendo treinados para se amadurecerem na fé, alguns ainda eram carnais. Pra você ter uma ideia, até alguns deles ainda andavam armados, no qual Jesus foram compreendidos por Jesus quanto a isso. Pedro particularmente foi o que passou por uma experiência complicada. Quando viu Jesus sendo preso e maltratado, partiu pra violência. Enquanto Jesus havia pregado a paz, amor e obediência, em vez de partir pra violência. Puxou pela sua espada e conversou pouco. Entrou em confronto com os soldados romanos e a aguarda do templo. No confronto Pedro com sua ira nas alturas não desistiu na luta e desceu sua espada bem em cima da cabeça do Malco que vivia a serviço do Templo e sobre as ordens de Caifás; pretendendo rachar-lhe a cabaça ao meio. Felizmente decepou apenas uma de suas orelhas. Jesus vendo que o clima tinha esquentado interviu no conflito curando a Malco, e acalmando os ânimos e repreendeu a Pedro. Se não fora a intervenção de Jesus, um de seus companheiros teria matado um guarda do templo, que supostamente era crente, e seguidor de Caifás. Pedro era neófito e ainda não tinha entendido que a natureza de reino de Deus não é alicerçado sobre a violência. Pelo contrário o reino de Deus é alicerçado em amor: paz, alegria no Espírito Santo, edificação e não destruição das almas. Mas não ficou por ai. O maior golpe para os seguidores e discípulos de Jesus foi depois de sua morte. Pra eles a morte de Jesus tinha sido a gota d’água e fim da esperança deles na pessoa de Jesus como libertador de Israel (Lc 24:21). O livramento de Deus na vida de Pedro Se não fora o livramento de Jesus na ação violenta de Pedro contra a vida de Malco, o discípulos Pedro teria matado Malco. Deus estendeu sua mão para evitar que Pedro se tornasse um assassino. Pois ele em defesa de Jesus lançou um golpe com sua espada para rachar a cabeça de Malco ao meio. Embora Pedro tendo caído em contradição da paz que pregava, a atitude que ele manifestou foi um sentimento em defesa de Jesus, que não deixa de ser um ponto negativo, mas se revelou como uma única forma de defender seu mestre. As maiorias das pessoas têm o ato de violência praticado por Pedro foi um momento de fragilidade e de imaturidade. Esse pensamento está correto. Mais pra Deus e pra Jesus não deixa de ser um ato de coragem de Pedro como prova de que ele tinha coragem de enfrentar qualquer tipo de situação caso fosse consagrado a Apóstolo. Imaginemos o seguinte; qual foi dos discípulos que manifestou tamanha coragem por enfrentar um pelotão de saldados romanos e da guarda do templo que estavam todos armados? Senão Pedro? Pedro tinha coragem sobrando. Imaginem se você se tornasse uma ameaça ao ponto de puxar uma arma para um grupo de policiais romanos e para a guarda do templo, e ainda ter a coragem de ir para as dependências do sumo sacerdote? Só poderia ser coisa do agitado Pedro. Imagine se fosse você: teria a coragem de enfrentar um pelotão de soldados e guardas do templo em favor de Jesus? Ter a coragem de se confrontar com os soldados romanos, e com a guarda do templo não era para qualquer um. Embora que fosse inadequado e de forma errada. Mais como sabemos: todos nós temos nossos momentos de fragilidades e com Pedro não poderia ser diferente. Pedro se amadurece e muda o perfil de seu temperamento depois da ressurreição de Jesus Depois que Jesus ressuscitou, a vida de Pedro passou a ter uma fase espiritual. Ele percebeu que o reino que Jesus veio implantar no meio dos homens é um reino espiritual que vem seguindo de justiça, paz, amor, salvação e alegria entre os homens. Depois da ressurreição de seu mestre, colocou a cabeça no lugar, ficou sensibilizado e se arrependeu das faltas que havia cometido durante o tempo que lidou no ministério ao lado de Jesus, e se arrependido quando Jesus lhe perguntou se ele o amava (Jo 21:17). Depois que Pedro teve mudança drástica em seu ministério, agora otimista e ousado e humilde. Pedro que tinha seus momentos de fúrias agora se apresenta como um cordeiro e manso. Seu temperamento de um obreiro que apresentava oscilações como: (a) ventos de rajadas. Aquele cuja intensidade aumenta e diminui desordenadamente (b) e vento de repiquetes. Aquele cuja direção muda com frequência, e que não se deixa ouvir bem. Este tipo de temperamento na vida do obreiro pode acarretar sérios prejuízos para seu ministério e para a obra de Deus. De fama de valentão e violento, Apóstolo Pedro passa a ser corajoso e ousado espiritualmente. Pedro que era visto pelas autoridades e pelos seus companheiros como crente briguento e agitador e sem controle emocional, agora se mostra com autocontrole emocional e espiritual. A ordem para partida para grande comissão Após os convites, o chamado ao discipulado, e depois ao apostolado; Jesus após ressuscitar ordena-lhes que eles fossem para Jerusalém, e se demorassem lá até que do céu fossem revestidos do poder do consolador. Pois seria dali que todos eles partiriam para a grande missão (At 1:3-8). O nosso Senhor ao enviar seus discípulos em treinamento, desde o inicio, nunca escondeu deles os riscos e os perigos que todos estariam expostos no trabalho missionário. Como sofrimento, perseguições, dias de apertos e angustiantes que passariam por amor ao Evangelho. Todavia deu a eles a qualificação necessária e poder para se planejar, organizar, executar, objetivando o desenvolvimento e o crescimento do reino de Deus com maior rentabilidade espiritual. Diante do poder de Deus os métodos humanos desparecem, tornam inviáveis e nulos. Se olharmos para os pescadores percebemos que eram homens sem recursos financeiros, sem status, e sem erudição teológica; para assumir tamanha responsabilidade e o executá-las. Parecia que todos eles eram homens incapazes e incompetentes para cumprir tal obra que seria no âmbito local e internacional. Mais como o poder de Deus operava apoteoticamente, sobre eles, conseguiram fazer coisas extraordinárias com o auxilio divino. Mas para que fizessem tamanha proeza em favor do reino de Deus, Jesus trabalhou na formação deles com seus ensinos, testes e provas, com demonstrações de seu poder, e lhes deu total assistência; para que eles tivessem maturidade espiritual. Quando existe a assistência de Deus com seu poder sempre acompanhando seus obreiros e missionários, os métodos humanos desparecem ou se tornam inviáveis e nulos. Conclusão A pesca maravilhosa foi uma das maiores demonstrações do poder de Deus em Cristo, sobre o domínio da criação para atender as necessidades do reino de Deus na terra. Por das pescas maravilhosas queria chamar aqueles experientes, sofredores, e ocupados e pescadores para serem seus Apóstolos como testemunhas de sua morte e ressurreição. Com o objetivo de fazer deles seus instrumentos de transmissão do evangelho do reino de Deus na terra. Autor Pbsena. Esta apostilha foi elaborada com o objetivo de mostrar como Jesus levou a sério a a vangelização do mundo. Este apostilha foi iniciada em 25/07/2009, e terminada em 03/07/2010.