IESALC - Instituto Internacional da UNESCO para a Educação Superior na América Latina e no Caribe
A Universidade Virtual no Brasil
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IESALC - Instituto Internacional da UNESCO para a Educação Superior na América Latina e no Caribe
A Universidade Virtual no Brasil
João Vianney – Patrícia L. Torres – Elisabeth F. Silva
Financiamento:
UNESCO - IESALC - ORSILAC - UNIVERSIA - CONESUP
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As características do Brasil para EAD
1. O Brasil é um país continental, com uma universidade
tardia (século XIX), e com ampla carência educacional;
2. Tem boa infra-estrutura de meios de comunicação e
informação (satélites, backbones óticos, alto crescimento de
usuários de Internet, rede de telefonia, correio, etc.);
3. As universidades públicas, confessionais e uma parcela
das privadas têm experiência em desenvolvimento e uso de
tecnologias da comunicação e da informação;
4. O país reúne, portanto, as condições favoráveis para a
implantação e o crescimento da EAD com uso de NTIC;
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As características do Brasil para EAD
5. Porém, o país não participa do movimento internacional pela
criação de universidades a distância nas décadas de 70 e 80;
6. A EAD no país teve caráter de educação aberta, educação
supletiva e de iniciação técnica, desde 1904, porém, sem a
participação das universidades;
7. Somente em 1994 surge o primeiro curso superior a
distância. Em 1996 surge a legislação que reconhece a EAD;
8. As IES brasileiras mobilizam-se para a EAD a partir dos anos
90. O MEC, somente lança programas oficiais de apoio ao
ensino superior a distância na metade da década de 2000.
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Breve histórico da EAD no Brasil
• 1904 – Mídia impressa + correio (Escolas Internacionais; Inst.Monitor, 1939; IUB, 1941)
• 1923 – Rádio Educativo (Roquete-Pinto)
• 1965-1970 – Criação das TVs Educativas
• Anos 70-80-90 – Telecursos, com uso complementar de mídias de armazenamento
• 1994 – primeiro curso superior a distância – Impressos e pólos presenciais. UFMT
• 1995 – Disseminação de redes (Internet)
• 1996 – Redes de videoconferência e criação de AVAs (LMSs) – Mestrados UFSC
• 1996 – LDB – Reconhecimento da validade da EAD para o ensino superior
• 1997 – Emerge o conceito de Universidade Virtual (proximidade entre
•
os atores, mediada pelas NTIC, ao invés de “distância”)
• 1999 – Primeiros credenciamentos do MEC para IES em EAD
• 2001-2002 – Emergem novos modelos para EAD via satélite com pólos. IES paranaenses.
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Conectividade: O desafio da Univ. Virtual
Apenas os segmentos corporativos e as classes média,
média alta e classe alta estão conectados.
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1999 - 2002 - Consórcios de cooperação
• 1999 – Universidade Virtual do Centro-Oeste
• 2000 – Universidade Virtual Pública – Unirede
• 2000 – Rede Brasileira de Educação a Distância – iuvb.br
• 2000 – Consórcios estaduais (MG, RS, SC, etc.) e Ricesu
• 2001 – CEDERJ - Consórcio Universidade Virtual do RJ
• 2001- 2002 – Consórcios Internacionais (RIF-ET)
• 2001- 2005 – Redes privadas – expansão por franquias
• 2005 - 2006 – Universidade Aberta do Brasil (IFES – MEC)
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Principais atores da EaD no Ensino Superior
• CEDERJ, UAB, UFLA, UFSC, editais (Prolicem, etc.);
• FGV on-line – Administração e lato senso; on-line
• AIEC – Administração; on-line;
• UNISUL – Lics., Tecnóls. e Bachs.; on-line + impressos;
• UNOPAR – Norm. Sup. e tecnól.; via satélite e pólos;
• FACINTER – Norm. Sup. e lato senso; via satélite e pólos;
• UNIDERP, EDUCON, FTC. NS e Tecnols.; via satélite e pls;
• UNIASSEVI – Modelo de pólos sem uso de satélite;
• PUCRS, PUCMinas, PUCPR, ANHEMBI MORUMBI, etc.
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O Paradoxo da Universidade Virtual no Brasil
A - As IES estão conectadas em banda larga, dominam as
tecnologias, desenvolveram metodologia para geração de
conteúdos e oferta de cursos a distância com o uso de NTIC;
B - Mas, pela falta de conectividade universalizada, e pelos
custos da tecnologia e da comunicação e da tutoria on-line,
Carreiras com uso intensivo do conceito de Universidade
Virtual atendem o mercado corporativo e clientes
beneficiados pela inclusão digital; e,
Carreiras ofertadas com aulas via satélite e apoio
presencial dominam o mercado e atendem as clientelas em
exclusão digital, com pólo e produtos com preços acessíveis.
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