ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO CÓDIGO GENÉTICO. Guimarães RCa, Moreira
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A estrutura do código genético se baseia nos pareamentos palindrômicos de anticodons
pelos dinucleotídeos principais (pDiN), onde as bases 3’ são complementares entre si mas
pareadas com as posições oscilantes. Formam-se os domínios dos pDiN Ho (RR:YY),
correspondentes às sintetases (aRS) classe 2 , e dos pDiN Mx (RY:YR), correspondentes
às aRS1. As atribuições desviantes (*) são 25%. A evolução se baseia em três estágios:
aRS2/Ho, correspondentes à formação das conformações protéicas em novelos e curvas
(os que não apresentam correlação de hidropatias [Gli, Ser, Pro], mais Asp e sua
amidação em Asn), mais as pontas do eixo Ho (Fen, Lis), já contendo a pontuação
inespecífica (Guimarães, 2001a, in First Steps in the Origin of Life, Ed. Chela-Flores J,
Kluwer, Dordrecht, no prelo); desviantes mais Val, com os subgrupos de G central (Ala*,
Tre*) e das linhas intermediárias e colunas laterais (Glu*:Leu* e Val:His*),
predominando a formação de hélices de proteínas; aRS1/Mx, predominando os
aminoácidos formadores de cadeias estendidas e acrescentando a pontuação específica
(Guimarães e Moreira, 2001, in Fundamentals of Life, Ed. Pályi G, Elsevier, Paris, no
prelo, 41-67). As primeiras proteínas, correspondendo às atribuições aRS2/Ho, têm
constituição estabilizada e propriedades de ligação a RNA. Identificam-se as primeiras
funções genéticas: as constituídas por RNA que participaram da formação de proteínas
capazes de se ligarem a eles, com estabilização de um sistema nucleoprotéico
(Guimarães, 2001b, in Fundamentals of Life, Ed. Pályi G, Elsevier, Paris, no prelo).
Órgão Financiador : FAPEMIG, CNPq
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