ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO CÓDIGO GENÉTICO. Guimarães RCa, Moreira CHCb. Univ. Fed. Minas Gerais, aInst. Ciênc. Biol. - Dep. Biol. Geral, bInst. Ciênc. Exatas - Dep. Matemát., 31270901 Belo Horizonte MG. Fax (31) 34992567, [email protected] A estrutura do código genético se baseia nos pareamentos palindrômicos de anticodons pelos dinucleotídeos principais (pDiN), onde as bases 3’ são complementares entre si mas pareadas com as posições oscilantes. Formam-se os domínios dos pDiN Ho (RR:YY), correspondentes às sintetases (aRS) classe 2 , e dos pDiN Mx (RY:YR), correspondentes às aRS1. As atribuições desviantes (*) são 25%. A evolução se baseia em três estágios: aRS2/Ho, correspondentes à formação das conformações protéicas em novelos e curvas (os que não apresentam correlação de hidropatias [Gli, Ser, Pro], mais Asp e sua amidação em Asn), mais as pontas do eixo Ho (Fen, Lis), já contendo a pontuação inespecífica (Guimarães, 2001a, in First Steps in the Origin of Life, Ed. Chela-Flores J, Kluwer, Dordrecht, no prelo); desviantes mais Val, com os subgrupos de G central (Ala*, Tre*) e das linhas intermediárias e colunas laterais (Glu*:Leu* e Val:His*), predominando a formação de hélices de proteínas; aRS1/Mx, predominando os aminoácidos formadores de cadeias estendidas e acrescentando a pontuação específica (Guimarães e Moreira, 2001, in Fundamentals of Life, Ed. Pályi G, Elsevier, Paris, no prelo, 41-67). As primeiras proteínas, correspondendo às atribuições aRS2/Ho, têm constituição estabilizada e propriedades de ligação a RNA. Identificam-se as primeiras funções genéticas: as constituídas por RNA que participaram da formação de proteínas capazes de se ligarem a eles, com estabilização de um sistema nucleoprotéico (Guimarães, 2001b, in Fundamentals of Life, Ed. Pályi G, Elsevier, Paris, no prelo). Órgão Financiador : FAPEMIG, CNPq