Atino
fcl.<
IV
Petropolis, 9 de Dezembro de 19^4
.7V.
'l- 1 1 LL
E v o c a n d o
o
p ^ s s ^ d o
f à s t i g í o s o
d à
n o s s &
lyj
H i s t o r i a
do Grupo, tinha tornado, com manifesta boa vontade, todas as providencias. Assim, quando á hora marcada a commissão julgadora deu
entrada no estabelecimento acompanhada dos srs. Henrique Hingel,
gerente desta folha e Guimarães Júnior, do «Jornal do Commercio», j á
i os alumnos haviam tomado seus logares, sendo-lhes feita farta distribuição de lápis, offerta do cCafé
Pavão».
Procedeu-se, então, ao sorteio dos
themas, sendo distribuído pelos
concurrentes o papel timbrado da
«Illustração».
A sorte para o curso primário foi
tirada por Carlos Mostaert. Coube
a este curso o thema n. 3 — «Exame
retrospectivo do governo de D. Pedro //». Durval Calazans, do curso
secundário, tirou o cartão correspondente ao thema n. 2: «D. Pedro
II protector das letras e artes brasileiras».
Annunciados os themas, o nosso
companheiro Octávio Venâncio dirigiu-se aos concurrentes, dizendolhes do objectivo do concurso e do
programma instructivo do jornal.
A seguir falou o dr. Max Fleiuss
que discorreu brilhantemente sobre
os themas sorteados, causando funda impressão no auditorio as suas
palavras, fructo de extraordinaria
cultura.
Aos applausos provocados pelas
Mesa que presidiu ao concurso, constituída
dos membros do Instituto Jiistorico e Geograpbico
Brasileiro
drs. Max Tleiuss,
presidente e
"Henrique Leão Teixeira "Filho e LuizFelippe
"fieira Souto, secretários. Tomaram parte na mesa. dr. José Pellini, director da
Instrucção palavras dos dois oradores seguiu-se
Municipal
e representante do Prefeito
Yeddo "Fiúza ; professora srta. Germana Gouvea,
directora do G. E . D. Pedro 77 e
auxiliar absoluto silencio. O espirito dos
do inspector do Ensino do "Estado ; dr. Plinio Leite, director do Collegio Plinio Leite ; tenente
firginio
Moraes,
presidente do l-yceu concurrentes transcendia numa evocação ao passado fastigioso da nosde Artes e Officios ; Luiz bscragnolle,
da t A Noite» e os nossos directores Armando
Martins
e Octávio
Venâncio
da
Silva.
sa Historia, avolumando-se mais
ainda nos seus cerebros moços a
O Brasil inteiro commemorou, do- turas numa lista, verificando-se, ás I dos 88 que se haviam inscripto. figura gigantesca do Segundo Immingo transacto, 2 do corrente, a 14 horas, a presença de 70 alumnos ! A srta. Germana Gouvêa, directora perador.
Conclue na 7• pag.
data que marcava o nascimento, em
1825, c o segundo Imperador do Brasil, D. Pedr.i de Alcantara. E Petropolis salientou-se, de maneira dignificante, nesse preito de homenagem
posthuma ao seu grande e bondoso
amigo. A população da Cidade Imperial soube reaffirmar, de maneira
eloquente, a veneração profunda
que lhe merece a m e m o r a do excelso soberano, gloria humana do
século passado, cujo espirito intemerato permaneceu sempre afastado da objectividade terrena.
Nós, de «Pequena Illustração»,
conscios de haver cumprido um dever de patriotismo alliando ás ceri
monias um concurso de intelligencias, felicitamo-nos pelo êxito alcançado, êxito que excedeu toda a
espectativa, trazendo-nos, por isso
mesmo, uma satisfação moral que
nos compensa plenamente das fadigas causadas pela sua organização.
Conforme estava annunciado e
na presença de uma sociedade selecta, realizou-se, no Grupo Escolar
D. Pedro II, o grande concurso
litero-historico levado a cabo por
esta folha. A' chegada, os alumnos
apresentavam o seu cartão de matricula e lançavam as suas assigna-
Os concurrentes,
alumnos
patriotismo
e de veneração
primários
e secundários
de nossas escolas, ojferecem um bello e dignificante
a "D. Pedro 77, elevando
seus pensamentos á memoria do augusto soberano
exemplo de anw ao estudo,
de
numa exaltação
sublime e pura.
PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO IV - N. 171 - 1934
P a g .
r
2
9-12-1934
Direcção
de
A r m a n d o M a r t i n s e Octávio Venâncio
Directoi-Gerente
: Henrique Hingel
Director-Artistico
: A l b e r t o BaStOS
Ecos da Semana
As eleições fluminenses
n ã o d a r á contingente a l g u m se
a A l l e m a n h a t a m b é m a isso se
recusar.
Q u e r , assim, tornar
b e m claro, deante d a o p i n i ã o
publica allemã e mundial, "que
seu p a i z n ã o t e m n e n h u m desej o secreto n e m q u a l q u e r pensamento reservado."
A hora do itrediclum
approxima-se, e a q u e s t ã o de Sarre
c a u s a sensação n a E u r o p a .
*
*
E é um diplomata !
D E L E G A C I A do 2' districto, n o R i o , foi scenario,
em dia desta s e m a n a , de
u m escandalo q u e merece
a a t t e n ç ã o , n ã o das autoridades
policiaes, q u e o caso j á terá
p a s s a d o de sua a l ç a d a , m a s do
proprio governo.
O a u t o r do escandalo foi o secretario da e m b a i x a d a franceza,
o sr. Zarzechi, que, por c a u s a
de u m cão a p p r e h e n d i d o á s u a
esposa, i n i u r i o u o Brasil, q u e
c h a m o u de " t e r r a de negros e
i m b e c i s " e as a u t o r i d a d e s nacionaes.
O caso t e m s u a i m p o r t a n c i a
e s u a gravidade, e n ã o se pôde
commental-o sem aconselhar o
governo a agir c o m energia,
afim de desaggravar nosso paiz.
N ã o h a v e m o s de estar á mercê
de estrangeiros m a l educados, e
m u i t o m e n o s q u a n d o esse estrangeiro t e n h a o rótulo de diplomata.
O sr. Zarzecki, cuja esposa
p o u c o antes t a m b é m se excedera n a a l l u d i d a delegacia, a
t a l p o n t o de ser p o s t a em duv i d a s u a identidade, deixou de
ser persona grata p a r a nós, q u e
repellimos as offensas e, n ã o
a d m i t t i n d o desculpas,
querem o s vel-o afastado das funcções q u e n ã o sabe h o n r a r just a m e n t e por lhe í a l t a r e m enverg a d u r a moral, tacto e polidez.
A
l u t a m e n t e , e d a h i criam u m ambiente de prevenção ou de antip a t h i a p a r a com os contribuintes. A m e d i d a agora assentada
tem sua justiça e evidenciam
o alto critério do director das
R e n d a s I n t e r n a s do Thesouro.
R e s t a saber se os agentes n ã o
preferem a i n d u s t r i a das multas, assás rendosa.
A morte de Humberto de Campos
• p i A L O U - S E m u i t o , nestes ultiNo espaço exacto de uma semana,
|j m o s dias, n a a n n u l l a ç ã o do
perderam as letras brasileiras dois
J_ pleito realizado n o E s t a d o
nomes de alta expressão e ambos
do R i o a 14 de O u t u b r o .
maranhenses — Coelho Netto, sobre
A h y p o t h e s e d a a n n u l l a ç ã o tiquem já falámos, prestando nossa
homenagem á sua memoria e á sua
vera origem em escandalosas
invulgar intelligencia, e Humberto de
fraudes verificadas nos m a p p a s
Campos, fallecido a 5 do corrente.
d a v o t a ç ã o geral, t e n d o appareComo poeta, prosador, humorista,
cido estes c o m rasuras adultecritico, historiador, chronista, conteur,
r a n d o o total de suffragios de
etc., Humberto de Campos Véras foi
d e t e r m i n a d o s candidatos.
uma intelligencia prodigiosamente fulD e p o i s de m u i t o s commentagurante. De origem mais ou menos
rios, nos q u a e s se entrechocahumilde, elle, a golpes da privilegiada
intelligencia que possuia e õe seus
v a m as opiniões, os â n i m o s coextraordinários pendores para as lem e ç a r a m a serenar, e t u d o teria
tras, criou um nome. Fez-se immortal,
caido e m estagnação se n ã o
entrando, mas sem
fossem as u r n a s congeladas e os
favor, para a Acarecursos q u e v ê m d a n d o trabademia, que, afinal,
l h o ao T r i b u n a l .
é o sonho de tanA n n u l l a r as eleições ! Acontos escriptores.
teça ou n ã o isso, ó preciso q u e
O valor de Humse a p o n t e m e se p u n a m os resberto de Campos,
p o n s á v e i s p e l a s vergonhosas
o antigo typografraudes, p o r q u e a lei n ã o p ô d e
pho da «Commercial», caixeiro de
estar á mercê de politicos sem
botequim, que deescrupulos e audaciosos. P o r
dicara, dias antes,
seu lado, a o p i n i ã o p u b l i c a meuma
sentimental
rece inteiro a c a t a m e n t o , e esse
chronica a Coelho
a c a t a m e n t o se t r a d u z n o resNetto, seu amigo,
peito á liberdade do c i d a d ã o e á
mereceu lambem
soberania das u r n a s .
as melhores e justas r e f e r e n c i a s ,
P o r q u e se h a de fazer do CoHumbeilo
de Campes I nspirou conceitos
digo E l e i t o r a l letra m o r t a ? O
b e 11 o s e compovo r e p u d i a esses processos
moventes aos que vivem, como elle
criminosos dos politicos que
viveu, para o jornalismo e para a litea c i m a de t u d o p õ e m seus inte* ¥ *
ratura. Eis alguns trechos de artigos,
resses e e m p r e g a m meios illi- Critério e justiça
chronicas ou difeursos, em que se
citos, c o n d e m n a v e i s , p a r a conchora a morte do escriptor que muito
Á se fazia tardar u m a provi- soffreu e se fala na enorme perda pa
seguir a q u i l l o q u e o eleitorado
dencia q u e puzesse para- ra o mundo intellectual:
lhes h a j a negado.
deiro á s e m c e r i m o n i a de
«Depois de João Ribeiro, Miguel
* * ¥
d e t e r m i n a d o s fiscaes do im- Couto, Medeiros e Albuquerque, AuA questão de Sarre
posto de c o n s u m o que, ante as I gusto de Lima, Coelho Netto, e outras grandes figuras intellectuaes do
S T Á e m vesperas de se rea- m a i s ligeiras falhas do contri- paiz, desapparecidas subitamente, a
lizar o grande plebiscito b u i n t e , i m p u n h a m - l h e pesadas pequenos intervalios, umas após oup o p u l a r , do q u a l depende m u l t a s .
tras, as letras nacionaes acabam de
C e n t e n a s de vezes a impren- soffrer uma dessas perdas que nos
a s i t u a ç ã o definitiva - do
territorio de Sarre, q u e desde a sa tratou de Casos semelhantes, dão a impressão do insubstituível:
u l t i m a guerra européa v e m sen- q u e n ã o eram senão fructo da Humberto de Campos morreu hondo a d m i n i s t r a d o por u m a com- g a n a n c i a dè fiscães, que occul- tem.»
«O cupim da raiz não affectou a
m i s s ã o designada pela L i g a das t a v a m essa g a n a n c i á com u m
s u p p o s t o zelo pelas òoisas do belleza da fronde nesta arvore abaNações.
tida. Ella, a arvore, vicejou até o ultiA A l l e m a n h a e a F r a n ç a se fisco. Os referidos funccionáríos mo instante. Foi preciso, para cshir,
p
r
o
c
u
r
a
v
a
m
a
desgraça
dos
nee m p e n h a m pela posse
d'aque lhe faltasse o c h ã o . . .
quella extensão de terra, q u e é gociantes, industriae.s, etc. ^porNo chão, ainda assim, o que se esq
u
e
assim
p
o
d
e
r
i
a
m
viver
sempalha é a opulência de suas ramagens
u m a zona carbonífera das m a i s
como no ar o que se evola é a fraricas, de m o d o q u e m u i t o v i r á pre n u m m a r de rosas.
A g o r a , o director das R e n d a s gancia de seus perfumes.»
influir n a s condições económi«Houve, em seguida,um brevíssimo
cas do p a i z ao q u a l fique asse- I n t e r n a s do Thesouro N a c i o n a l
hiato na producção literaria de Humapparece
q
u
a
l
u
m
anjo
de
miseg u r a d a a posse do Sarre. A h i é
berto de Campos, então deputado pei n t e n s a a p r o p a g a n d a p o r par- ricórdia p a r a as v i c t i m a s do fis- lo Maranhão, até que, em 1930, resurte d a s d u a s nações interessadas co, fazendo ver aos agentes do ge o publicista illustre, para marcar a
em q u e a m a i o r i a dos habitan- i m p o s t o de c o n s u m o q u e pri- etapa definitiva da sua fulgurante cartes d a região se manifeste a seu meiro d e v e m orientar os contri- reira. Batido pelas vicissitudese martyb u i n t e s a n t e s do emprego d o rizado pela moléstia, Humberto de
favor.
D u r a n t e a realização do ple- m e i o extremo, que é o a u t o de Campos apparece, no scenario da literatura brasileira, como uma figura
biscito, o Sarre será policiado infracção. O dr. P a u l o M a r t i n s nova.»
d
i
c
t
o
u
isto.
M
a
s
,
s.
s.
deitará
por forças internacionaes. N ã o
«E' de Portugal que vêm os primeise sabe se francezes e allemães por terra a regra de se m u l t a r a ros applausos. E' Guerra Junqueiro
torto
e
a
direito,
com
ou
sem
d a r ã o d e s t a c a m e n t o para essas
que fala em "poeta d'astros". E' Fiaforças. O sr. L a v a i declarou razão ?
lho de Almeida. O secco e complicado
O s fiscaes d ã o á lei u m espi- Bruno se enthusiasma. Em Paris, Edq u e e m b o r a a F r a n ç a t e n h a interesses particulares a defender, rito q u e ella n ã o p ô d e ter, abso- ward Schuré mostra o livro a Thomaz
J
E
Lopes. De Paris Medeiros e Albuquerque, que escreve para a "Noticia",
omitte livros francezes, para falar do
poe a amazonense. E Carlos de Laet,
no "Microcosmo", prophetizava, corri
ironia : "Mais alguns annos, e teremos
o Humberto na Academia"..->
«Os seus livros — talvez uns vinte
volumes — poesias, chronicas, novellas, memorias e critica, revelam todos
essa accesa paixão que jamais deixou
de demonstrar pelas letras, paixão
que o trouxe de Miritiba, uma aldeiola
longínqua e perdida nos brejos maranhenses, com escala pelos seringaes
inhospitos e barbaros do alto Amazonas, até á imprensa do Rio, á Camara
e á Academia, no seio das quaes sem
origens nem tradições de riqueza ou
de aristocracia de família, se impoz
pelo talento, pela probidade e pelo
saber.»
<A lenda do Irapurú das nossas selvas, encontrou no teu estro, um símile de perfeições.
Olha, escuta ! aquelles mesmos que
estão falando á beira do teu feretro,
estão ouvindo, dentro do coração, a
ressonancia admiravel do teu canto !
O pó que o vento levantou, quando
o mesmo sopro esmoreceu na tua
vida, calando a tua voz, caiu... mas
não caiu na cova rasa do esquecimento, porque tombou como um pólen de ouro na seára infinita da immortalidade...»
«Tenho de dizer-lhe adeus, de acenar o meu lenço ao companheiro se
guro e fiel que se vai para a Viagerri
Mysteriosa, e não sei senão chorar...
Elle, que não viu partir um só, sení
que lhe não dissesse tanta coisa bella,
pela voz e pela penna, e do jardim
dos seus atfectos, e da sua intelligencia, ninguém desta casa se partiu, sem
que elle não accorresse ao cáes a sobraçar o seu ramo de rosas de boa
viagem !»
f
0 nosso agradecimento
Os directores de "Pequena
Illustração", plenamente satisfeitos com o successo alcançado pelo g r a n d e concurso
litero-historico eflfectuado por
esta folha em h o m e n a g e m a
D . P e d r o I I , n o d i a 2 d o corrente, sentem-se no i n i l l u d i vel dever de agradecer a todos quantos cooperaram para
o seu êxito. A o Instituto Historico e Geographico Brasileiro, na pessoa de seu presidente o sr. conde de Affonso
Celso; aos illustrados membros do mesmo Instituto que
compuzeram a commissão julgadora, drs. M a x Fleiuss,
L u i z Felippe Vieira Souto
e H e n r i q u e Leão Teixeira
F i l h o : ao dr. Y ê d d o F i ú z a ,
prefeito d o M u n i c i p i o ; á Comp a n h i a I m m o b i l i a r i a de Petrópolis, ex-Fazenda Imperial 5 á i m p r e n s a carioca e local e, especialmente, á " T r i b u n a de Petropolis", patrocinadora do concurso; á prof.
d. Germana Gouvêa ; aos srs.
F. M. Reis, Corrêa & F i l h o e
M á r i o Passos & C i a . ; ao professor Napoleão Esteves, director d o G y m n a s i o P i n t o
Ferreira, e ao tabellião sr.
Themistocles S i l v a .
A todos, enfim, que directa
ou indirectamente concorreram para o êxito d o concurso
o nosso p r o f u n d o reconhecimento.
PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO IV - N. 171 - 1934
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Mari
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Olivi
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Pag.
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P A R E C E que a
cousa lá pela Rússia não vae
como se quer fazer crer pelos
relatorios que nós teem invadido o mercado de livros, pois,
segundo os últimos communicados, as medidas severas adoptadas para combater os inimigos do regimem bem nos
mostram que ha um serio descontentamento no paraiso soviético. Com o assassínio do ex-possivel successor de Stalin, verifica-se
claramente a indisposição que ha
mui f o lavra pelos diversos sectores
da productividade russa, pois o que
se pretendeu realizar de justiça social
alli, não passou de uma experiencia
dolorosa para o povo que teve de
supportar a maluquice de meia dúzia
de indivíduos obsecados pela utopia
de Carl Marx. E não se illuda ninguém com aquelle paraiso na terra,
porque o regimen que visava a igualdade entre os homens voltou ao passado com todas as características de
um paiz dominado pelo super-capitalismo internacional e com as mesmas
preoccupações de livre cambio, de
fronteiras e de interesses immediatistas no concerto das nações. Mais
dias, menos lias, iremos ver a Rússia
com os mesmos problemas dos tempos passados, com a desvantagem de
serem elles agora de muito mais complexiòade.
-
C o m m e n t a r i o s
UÉUUètM
cimento pelo beneficio conseguido para o continente com a sua interferencia providencial no conflicto de Letícia. Ainda bem que se não esqueceram as nações deste continente de
apoiar uma causa justa que é esta de
apoio incondicional ao h^mem que
soube conciliar os interesses de duas
nações em vias de desentenderem-se
definitivamente e atirarem-se em outra
lucta armada, como a que devora dois
povos ha dois annos no Chaco boreal.
Não podemos, portanto, deixar de reconhecer que o sr. Mello Franco merece esta apresentação para o direito
ao premio Nobel. Mas se sua excia.
pudesse também intervir na lucta entre estes dois visinhos nossos ahí perto que ha annos se entredevoram,
ameaçando até a paz continental, então poder-se ia registrar um completo triumpho para o Brasil, porque
mais iorte que a intervenção do proprio instituto de pacificação internacional, se verificaria a acção isolada
de um homem, affastando por completo os motivos que, resistinòo aos reP a r a o premio da medios até agora applicados, parece
paz, acha-se a candidatura do sr. Mel- terem outra origem que não a suplo Franco fortemente prestigiada pelos posta riquezi do sub-sólo petrolífero.
Pelo menos, suppõe-se isto.
paizes sul-americanos, como reconhe-
Estásalva
a Patria...
O governo da Republica, na sua
mensagem á Commissão de Finanças da Camara, pediu autorização
p a r a fazer operações de credito afim
de cobrir o «deficit» orçamentário
do actual exercício. Essas operações, está a ver-se, são na forma
do costume. E' a indefectivel emissão de bónus, resgatados periodicamente, com juros de tanto por
cento ao a n n o . . . E é curial que
tanto o capital como os referidos
juros hã
de sair do j á causticado
lombo do contribuinte. Aliás, não
ha outra maneira de arranjar o
«cobre», isto é, n ã o ha outra mais
c o m m o d a . . . O Zé-contribuinte j á
se habituou a estas surprezas. Diga-se, porém, de passagem, que as
«festas» deste anno são volumosas
a valer. Meio milhão de contos,
mais ou menos. U m a porção de
algarismos dansando phantasmagoricamente o bailado macabro da
ruina das classes productoras.
Os encargos dessa operação verdadeiramente alarmante serão satisfeitos, segundo o parecer do sr.
J o ã o Simplício, com os seguintes
recursos extraordinários, provenientes de addicionaes: 20 °/0 sobre o
fumo, as bebidas e seu c o n s u m o ;
20 % sobre o imposto do sello e outro tanto sobre a renda, e mais 3 %
sobre os demais impostos, tributos,
taxas e contribuições. Citamos aqui,
apenas, os principaes augmentos de
u m a infindável serie. E note-se
que os dois productos mais sobrecarregados são nacionaes, occupando, aliás, o fumo, u m dos primeiros
logares na nossa economia.
que fez com que o sr. Getúlio Vargas dissesse, em Porto Alegre, ser
a situação do paiz admiravel, emquanto que o ministro da Fazenda,
menos optimista em face da dolorosa
realidade dizia, em Santos e. na
mesma occasião, exactamente o
contrario.
Das duas u m a : ou o sr. Getúlio
Vargas fez «blague», em Porto Alegre, ou desconhece por completo a
situação financeira do paiz.
De
qualquer das maneiras, porém, s. ex.
não está de parabéns. A situação
do paiz, convenha o sr. presidente
da Republica, é má, extremamente
m á . O «deficit» é de arriniar e as
suas consequências serão desastrosas para o commercio e para a
industria. O parecer do sr. J o ã o
Simplício, se victorioso, será o golpe
de misericórdia.
Reduzam-se despezas, reduzam-se
vencimentos de baixos fuuccionarios. Augmente-se, porém, o subsidio do presidente da Republica e
seja fixado em 200 mil réis o pão
nosso de cada dia... dos deputados.
Economize-se nos palitos e estará
salva a patria.
E pensar-se que, noutros tempos,
o «imposto do vintém» quasi levou
o Brasil a u m a revolução ! . . .
Lyceu
de Jlrtes
e
Officios
A N E N D E N D O a resolução tomada entre os senhores da
situação vigente, o sr. Vicente Ráo,
como representante do instituto jurídico, já tem prompto o projecto de
lei em que se preservará a estabilidade do regimen liberal ameaçado pelos avanços das ideologias da direita
e da esquerda. O ministro naturalmente ponderou muita cousa em louvor da liberal democracia, numa linguagem possivelmente cheia de romantismo a Montesquieu, Tocqueville,
etc. com que, ha século e meio, se
conseguiu convencer o povo de que a
liberòade era uma resultante das leis
naturaes em que se fundamentara a
escola physiocrata. E na exposição de
conceitos tão abstractos, como é abstracta a liberdade do presente regimen, o ministro com certeza suggere
as providencias necessarias á segurança do regimen em que se tem vivido calmamente desde que, por engano, o instituíram aqui em 1889. Se
advirão resultados práticos com as
medidas agora invocadas, é de duvidar-se, de vez que o liberalismo é
único culpado da aversão actual
tra si, pois fundamentado numa conabs-
3
tração, na realidade deixou de
verificar-se aquillo quetheoricamente havia postulado. Dahi a
possibilidade {de não subsistir
por mais tempo um regimen
assim de completo divorcio entre as idéas e os factos.
C o S T U M A - S E a dizer
que os nossos credores externos
são complacentes para comnosco, pois protelam a satisfação de nossos compromissos. Isto não é nada mais
do que a simples repetição do que elles
mesmo affirmam em sua imprensa ou
nas discurseiras officiaes de reuniões
preestabelecidas para propaganda de
seus interesses financeiros. Vejamos
um exemplo disto no trecho
que
transcrevemos abaixo : — «Se aquelles que representam esses paizes, insistiu o sr. Leonel Rothschild, puderem, desta ou daquella forma, communicar para lá que os amigos daquelles paizes aqui reunidos — amigos que com elles commerciam ha
longos annos, e que lhes querem bem
— estão um pouco preoccupados com
as "idéas" que lá parecem dominar,
de maneira geral, tanto no campo financeiro como politico, grande favor
seria feito a quantos se acham preoccupados com o assumpto.» Emquanto disfarçam a attenção de seus
amigos para a contemporização dos
emprestimos, os juros òe onzenario
vão correndo e o povo vae bufando.
MARIUS
FESTAS DE NATAL
«Pequena Illustração» distribuirá milhares de polichinellos is creanças
O sr. O l d e m a r S c h m i t z , n o s s o c o n t e r r â n e o , a c t u a l m e n t e n o
R i o de J a n e i r o , o n d e exerce a s u a a c t i v i d a d e n a C a s a H e r m
S t o l t z , i m p o r t a n t e firma c o m m e r c i a l d a q u e l l a c a p i t a l , ó u m
g r a n d e a m i g o de «'Pequena
Illustração», que tem, por
vezes, p u b l i c a d o t r a b a l h o s
de t r a d u c ç ã o d o j o v e n intellectual.
A i n d a a g o r a , O l d e m a r presenteou-nos c o m
milhares
de
polichinellos,
repres e n t a n d o a figura c ó m i c a d e
Laurel, o famoso «magro»,
p a r a q u e os d i s t r i b u í s s e m o s
p e l o s p e q u e n o s l e i t o r e s deste jornal.
P a r a o b t e r u m d e s s e s polichinellos, cujo desenho é
d a autoria de
O l d e m a r
Schmitz, basta que a creança apresente e m nossa redacção, á
a v e n i d a 1 5 d e N o v e m b r o , 7 8 5 , d o i s d o s coupons a b a i x o .
E ' u m b r i n q u e d o i n t e r e s s a n t e e d i v e r t i d o , j á se v ê , p a r a o s
« b e b é s » e, p a r a o s a d u l t o s , u m p a s s a t e m p o , n a c o n f e c ç ã o d o s
p o l i c h i n e l l o s e d a n d o - l h e s v i d a e m o v i m e n t o s . U m m a g n i f i c o presente de festas p a r a o N a t a l , que o nosso distincto e bondoso
a m i g o nos proporcionou p a r a alegria da petizada.
2
Encerram-se hoje os trabalhos escolares no Lyceu de Artes e Officios,
com séde no Palacio de Crystal.
A's 18 horas, terá inicio u m a sessão solemne, presidida pelo prefeito
dr. Y ê d d o Fiúza, t o m a n d o logar á
mesa os srs. sub-tenente Virginio de
Moraes, pres-idente do I n s t i t u t o ;
c o m m a n d a n t e Frederico Villar e o
p a r a n y m p h o da turma dos dactylographos, dr. Gastão da Cruz FerreiSERRANA
ra. O p r o g r a m m a c o n s t a d e leitura de S a l s i c h a r i a
notas e do relatorio escolar, entrega
'"Fabrica de productos defude prémios, certificados e diplomas,
mados - Camara
frigojifinúmeros de palco e dansas. 0 Lyceu
—ca Copeland A. E . G.—
presta hoje, por occasião da solemCarne
fresca,
Linguiças,
nidade, significativa homenagem á
Carneiro, Porco e
Vitelta.
Não se taxa o luxo, o supérfluo, srta. Cecy Vieitas, pelo brilho de Gomes, Carueiro cr Cia. — T{ua Washington
o que não é nosso. Ingenuidade ? seu curso no Lyceu Fluminense.
Luis, i53. — Tel. J/99.
Petropolis.
N ã o Balbúrdia. B a l b ú r d i a daquella
destes coupons apresentados
á nossa redacção dão direito
a um POLICHINELLO.
C a f é Centenario
Ao lado do
Capitolio
Bebidas, doces, Chopps
Brahma,aguas
mineraes
— Rigorosa hygiene —
J o s é F e r n a n d e s — Tel. 328
PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO IV - N. 171 - 1934
4—Petropolis
«
PequenaJ Ilustração» has SOCIEDADES
O g r a n d e baile do Petrop o l i t a n o F . C, e m h o m e n a g e m a seus athletas
 eleição para rainha e princezas
NOS SALÕES DO GRANDE HOTEL
cia S. D. Carnavalescas
O baile de domingo ultimo, com
que o Petropolitano F. C. homenageou seus amadores que levantaram para o club o campeonato de
athletismo, revestiuse de grande
brilho e excepcional encanto. Constituiu uma noite de animação
; nc Grande Hotel, onde os pa] res se entregaj ram ás dansas,
I ao som
do Jazz
do I o BiC, que
esteve electriI zante.
A's 23 horas,
os jovens athletas receberam
as m e d a l h a s ,
tendo-se feito
l ouvir, nessa occasião, o dr. José Pellini, que
presidiu a ses!'Etienne,
tri-campeão
são, e o dr. Plí(te athletismo
nio Leite. Sao
os seguintes os athletas que vieram
augmentar as glorias do club do sr.
Oldemar Hottum : Loureiro, Cantanheda, Etienne, Oliveira, Floreai,
Oscar (tri-campeões), Joaquim, Roberto, Danillo, Silva, François (bicampeões), Couto, Moacyr, Guedes,
Aguiar, Webler, Naveiro, Egberto,
M. Brasil, Oswaldo, Aragão e Leoncio (campeões).
Realiza-se hoje o penúltimo turno do pleito
Srtas.
Cecilia
Soares da
Silva,
Olga
Gabrich,
Thereza
Casquliba
e Almerinda
Moura
Mosella realiza hoje seu primeiro
baile de Dezembro. Ainda uma vez
se exhibirá o Jazz Vera Cruz, formado com a «prata de casa».
**
U m a noite dansante, h o j e ,
n o S . C. C a s c a t i n h a
Reunião dansante que promette
ser magnifica, como as anteriores,,
é a que o S. C. Cascatinha leva a
effeito na noite de hoje.
Os associados do valente alvi rubro e as exmas. famílias gozazâo
de novos encantos nos salões do
club, que de quando em quando lhesofferece enthuslasticas festas, sempre muito concorridas.
Excellente jazz abrilhantará a soirée de hoje.
* *
Foi excellente a matinéesoirée do Coronel Veiga,,
na C r e m e r i e
O tricolor da 2a Divisão da A.P.S.
realizou domingo ultimo, nos ele
gantes salões da Cremerie Sixel„
uma festa dansante em matinée e
soirée.
Como previmos, foi uma reunião
magnifica, e só não teve maior concorrência, que, entretanto, não for
pequena, devido a chuva.
Mas, o êxito estava assegurado,,
tendo o campeão de 1933 offerecido
a seus associados e exmas. famílias
horas de immenso prazer.
E* com incommum enthusiasmo j timo, é este>o resultado até^ agora.:
que se vem procedendo a eleição Ottilia Mendes, 348 votos ; Olga Ga
para rainha e princezas da Socie- brich, 244; Cecilia Prata, 209; Ju
dade de Diversões Carnavalescas dith Baur, 196; Edith Simões. 170;
de Petropolis, eleição que entra ho- Dinorah Gerhardt, 115; Julia Ribas,
je em seu quarto e penúltimo turno. 17; Martha Essinger, 16; Nair Lutz,
7; Maria Beck, 7 : e outras menos
O pleito é um motivo de attracção votadas. Nessa apuração tiveram
nos bailes que se vêm effectuando, mais votos Cecilia Prata (100), Edith
seguidamente, nos salões da rua Simões (90). Ottilia Mendes (62), Ju
Saldanha Marinho. Não ha quem dith Baur (61) Dinorah Gerhardt (60)
A n n i v e r s a r i o s no seio da
não observe o trabalho dos cabos, e Olga Gabrich (51).
S. D. C a r n a v a l e s c a
cada qual envidando esforços para
A eleição continua hoje e termi'
a Victoria de sua candidata.
Festeja hoje seu anniversario naCom a apuração de domingo ul- nará domingo proximo.
talício a senhorita Edith Simões,
que é uma figura das mais queridas
Bem promissora foi a abertura da
•muiiliiiiiiiHiliiiiiimiiimiiiimiiiiiiiiitiiu
no seio da S. D. Carnavalescas. '
temporada sportivo-social do alviEdith Simões, rainha do Coronel'
negro do Valparaizo.
N o s s a l õ e s da U n i ã o do
Veiga F. C., é esforçada vice presi
Bingen
dente da directoria feminina daquelGRANDIOSA SOIRÉE DANSANTE
la agremiação, onde hoje vae rece" C o m a l g u é m no c o r a ç ã o "
DO S. C. RIO BRANCO
ber os abraços de suas amiguinhas
e felicitações de seus admiradores..
A TARDE-NOITE DE HOJE DA DISoirée dansante que promette'
RECTORIA FEMININA DA
— Sabbado transacto, decorreu a
por muitas razões, ser imponente'
CARNAVALESCA
data anniversaria da senhorita Beaé a que o S. C. Rio Branco promove
triz da senhorita Beatriz da Costa,
A festa dansante de hoje, em ma- hoje nos vastos salões da Sociedapertencente, também, á directoria
de
Beneficente
União
do
Bingen
tinée e soirée, nos salões da rua
feminina da «Carnavalesca».
Saldanha Marinho, pertence á direc- grandiosa soirée dansante.
— Faz annos amanhã a senhorita
Teve a festa cuidada organização
toria feminina da Sociedade de DiAmélia Knibel, frequentadora assípor
parte
dos
direetores
do
sympaversões. Carnavalescas, que tem dadua das festas da «Carnavalescas .,
do exemplo de grande actividade, thico alvi-negro, entre os quaes fionde todos a querem bem.
gura,
como
presidente,
o
sr.
Alvaro
assim realizando o objectivo que
Jorge,
conhecido
cirurgião-dentista.
determinou sua organização.
As dansas, impulsionadas por exSão estas as jovens directoras
A próxima festa
que têm levado a effeito reuniões cellente jazz, terão inicio ás 20 hodo B o g a r y - C l u b
magnificas: Adalgilda Moura, Edith ras. A concorrência vae ser das
A sociedade cascatinhense terá, a»
mais
notáveis,
tornando
pequenos
Simões, Julia Stutzel, Ottilia Men31 do corrente, uma festa que ha de'
des, Maria Antonietta Rizzo, Bea- os salões da conceituada sociedade
se revestir de absoluto êxito e do'
beneficente.
triz da Costa, Dinorah Gerhardt,
máximo encanto. Todos a aguarHaverá omnibus ao terminar o
Idalina de Souza, Nair Lutz, Cecília
dam, anciosamente.
Pellegrini, Almerinda Moura, Cyre- baile.
Trata-se da soirée dansante comi
**
ne Baptista, Irene dos Santos e Maque o Bogarv Club váe commemoria Luiza Webler.
Concorridissima
a festa
rar S. Sylvestre e, ao mesmo tem«Com alguém no coração» será d o B l õ c o " C o m t l g o q u e r o
po, a entrada de 1935.
uma tarde-noite cheia de attractivos
sonhar'*
Por estes dias vão ter inicio os
e terá, como as demais, o concursoAs duas jovens acima são ^Vair Fer- preparativos da grandiosa noitada,,
do Jazz Petropolitano. Proseguirá,
Os salões da rua Saldanha Mari- nandes, á esquerda do leitor,, e ^Jvtaria que será novo triumpho social da
durante ella, a eleição para rainha nho tiveram domingo p. passado,
recreativa.
direita. Essas gentis senh - distincta sociedade
e princezas da «Carnavalesca».
* *
com a festa dansante,. em matinée e Barbosaá
* *
rifas,
e
mais
Julia
f^bas,
foiam
as
orsoirée, que o blóco «Comtigo quero
Soirée Alvi-Verde
sonhar» realizou, uma de suas ganizadoras da t.oirée de caridade legada
M a i s u m b a i l e n o s s a l õ e s maiores concorrências. Grande tam- a effeito a
de ^sY"o\le.mbro ultimo, nos Realizar-se-á, domingo proximo,,
da Castellanea V e l h a
bém foi, consequentemente, o en- saiões do Serrano F. C., sob o titulo nos salões da antiga sociedade rethusiasmo
que reinou, tendo con- «JVui>em que passa". Festa que ainda creativa Harmonia Brasileira, uma
Para domingo proximo annuncía- corrido para
isso o Jazz Petropolise a realização de mais um baiie tano, que animou os pares até meia está na lembrança de quantos a assisti- reunião dansante, intitulada «Soirée
Alvi-verde».
ram, tal o brilho de que se revestiu..
nos salões da Castellanea Velha, sé- noite.
Deve-se sua organização a ele* *
de da Sociedade Carnavalesca Rei
O que deu em agua de barélla,.
mentos do Luzeiro F. C., futuroso
das Serras.
não sabemos por que circumstanU m baiie do Vera Cruz
grémio da Mosella, filiado á AssoPromoverá esse baile o blóco cias, foi o concurso de valsa. Agora
ciação Petropolitana de Esportes
a seus associados
«Quem manda são ellas», que ha que se cuida de promover, noutras
Mais uma noite de alegria terão Athleticos. Haverá um bem orgapouco effectuou no mesmo local festas, idênticos concursos, seus
hoje
associados do S. C. Vera nizado concurso de valsa.
estrondoso baile.
idealizadores devem caprichar na Cruz eossuas
A «Soirée Alvi-verde» terá o conexmas. famílias.
Tocará o Jazz Maravilhoso e ha- organização,, afim de evitarem concurso do apreciado Pàraizo-Jazz.
E'
que
o.
sympathico
grémio
da
verá omnibus especiaes após as fusõe se fracasso.
dansas.
PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANOIV - N. 171 -1934
-——'
Pag. 5
9-12-J9J4
Nossa Senhora da Conceição
D. MODESTA CAMAROTTA —
Festeja hoje o seu anniversario natalício a sra. d. Modesta Camarotta,
i esposa do sr. Luciano Camarotta,
{! proprietário da conceituada fabrica
' de doces e empadas que tem o seu
nome.
Senhora de raras virtudes, mãe
de numerosa prole, a anniversariante de hoje é daquellas creaturas
nascidas para; semear o bem, sempre disposta como está a fazel-o.
D. Modesta Camarotta, que se
| pôde proclamar mãe duas vezes, ha
de experimentar, no dia de hoje, a
] grande ventura de se ver cercada
1 do que constitue o mais caro objecto
' dos seus desvelos.
Menino Pedro de Mello
A data de 3a
feira, regista
a passagem do
anniversario
natalício do intelligente menino Pedro, filho do sr. Pedro José de
Mello, auxiliar
do Salão Cosmopolita, e de
sua esposa d.
Isabel Grandi
de Mello. Por este motivo, será de
festas o dia de hoje no lar do venturoso casal, antecipando a data.
•
Completa amanhã mais um anniversario natalício nosso distincto
confrade e collaborador Alvaro Machado, alto funccionario da Prefeitura Municipal e redactor da «Tribuna de Petropolis».
Alvaro Machado, figura de relevo
no jornalismo e nas letras, terá ensejo de receber de seus amigos e
collegas novas demonstrações de
estima e apreço.
•
O travesso Victorinho, amoroso
filho do industrial sr. Victorio VecQuadro de Carlos
Muller
chi e de sua esposa sra. Maria VecSegundo a doutrina de São Thomaz quella que revestiu com carne huma- chi, commemorará amanhã seu: ande Aquino, D E U S concede a cada na A Q U E L L E que veste as flores do niversario natalício.
crealura as graças de que precisa para
desempenhar a missão que E L L E lhe
conf.ou. Si isso é uma regra geral,
eom muito mais razão devemos arpplical-a á pessoa de Maria Santíssima,,
pois ssndo a suae missão a mais nobre, a mais elevada entre toòas, consequentemente as graças deviam ser
mais abundantes e mais altas, e devia
também se exigir a maior pureza e
santidade. O privilegio especial e sublime da sua I m m a c u h d a Conceição
era, portanto, imprescindível a Maria
Santíssima e quasi necessário á sublime missão de que se achava incumbida!... Como Mãe dc Deus, era conveniente que se approxímasse da divindade,
mais do que qualquer outra creatura,
em santidade, como chegou em digni
dade. D E U S elevando Maria á excelsa
dignidade de Mãe de seu F I L H O , exigiu que todas as creaturas lhe tributassem a maior veneração ; mas, si
escrava do demonio, embora por pouco tempo, não podia merecel-a.
campo e dá a existencia a todas as
creaturas.
Eis o que a Egreja proclama, ensinando que M A R I A SANTÍSSIMA FOI
C O N C E B I D A SEM PECCADO ORIGINAL.
E' facto que, desde o Paraiso, D E U S
nol-a apontou dizendo : «Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua
descendencia e a delia ; Ella esmagará a tua cabeça e em vão tentarás
mordel-a no calcanhar».
Maria Santíssima é o mais apurado
modelo para as mães de todas as raças e classes, deste triste valle de lagrimas, e lhes assegura a victoria final e o conforto nos transes dolorosos, desde que não esqueçam de
orientar os seus sentimentos e as suas
attitudes, pelos exemplos que, para
todas as situações, lhes pôde offerecer
á MAIS D I G N A . E P U R A
DAS
MÃES !...
]á se tivesse, na existencia universal, conseguido esse edificante esforço generalizado, e outras seriam as
condições da humanidade civilizada,
estamos disso bem convencidos.
Si Maria Santíssima possuísse uma
riqueza fabulosa ; uma belleza corporal excedente a toda a imaginação humana ; sabedoria maior do que a de
Salomão,, talentos e dons espirituaes.
como jamais possuiu mortaií algum,
mas estivesse maculada com um peccado, nossa idéa da dignidade ,de !
O Vasco da Gama vae hoje a
Mãe de Deus havia dè perder muito - e
Páo Grande
já não a julgaríamos a mais elevadà
O Vasco da Gama F. C., da rua
entre todas as creaturas, e até entre
Saldanha Marinho,, excursiona hoje,
os anjos.
Grande,
A dignidade de Mãe de Deus exige com seus dois teams, oa Páo
o
a maior santidade e reclama na media- onde enfrentará os I e 2 quadros
da do possível, a impeccabilidade da- do Páo Grandè A. C.
Fazem annos:
Hoje — O interessante José, filho
do dr. José Bento de Freitas Mello;
a senhorita Risoleta, filha do sr.
João Seabra da Cruz; a senhorita
Elza da França e Silva Carvalho,
neta da sra. Heber de França e Silva ; Zuila R. Picauron; a graciosa
menina Syrandelli Seabra da Cruz.
/«'Amanhã — A exma. sra. Augusta
Theobald, esposa do sr. Pedro
Theobald.
/ /
. Depois de amanhã — A exma. sra.
professora Fausta Gouvêa Macieira,
esposa do sr. Odilio Macieira, funccionario dos Telegraphos ; a exma.'
sra. Ludovina Ramos, esposa do sr.
Godofredo Ramos, funccionario do
Banco Construotor do Brasil ; a senhorita Leonidia Maul, filha do saudoso maestro João B. Maul; o sr.
Paulo Gouvea, procurador da Tinturaria Brasileira de Sedas ; o sr. Casemiro Ciambelli; o joven Cid Loureiro:
Dia 12 — A senhorita Thereza
Trocolle; o illiistre advogado dr.
Aristides Werneck; a exma. sra.
Generosa de Almeida Azevedo, esposa do sr. José de Almeida Azevedo; o sr. Antonio Mello Rodrrgues.
Dia 13 — A senhorita Amélia Vo-gel, filha da exma. sra. viuva Anna
Vogel ; a exma. sra. Francisca Zanatta, esposa do siy Emilio Z&natta,
negociante em Pedro do Rio.
Dia 1 4 — 0 negociante sr. Agenor
Costa ; a senhorita Dórica do Valle
de Oliveira.
Dia lo — A menina Martha, filha
do sr. Alvaro Corrêa Bastos; o joven Oswaldo, filho do sr. Luiz de
Miranda e Silva ; Nize, filhinha do
sr. Idealino Limongi.
•
Casamentos
Realizou-se hontem o casamento
do bemquisto moço sr. Angelo Vecchi com a prendada senhorita Anésia Canedo, filha do antigo sportman sr. Alberto Canedo e de sua
esposa sra. Emilia Canedo.
O acto civil effectuou-se na residência dos padrinhos, o estimado
casal Victorio Maria Vecchi, e o religioso na Matriz.
Com a senhorita Noemia Navarro
de Andrade, filha do dr. Gustavo
Navarro de Andrade e de sua esposa sra. Alcinda Navarro de Andrade, consorciou-se hontem,. no
Rio, o sr. Oswaldo Valladão Gomes
Brandão, alto funccionario da Caixa
Economica.
A cerimonia religiosa teve togar
na matriz do S. C. de Jesus, á'rua
Benjamin Constant, 42.
Anniversarios nupciaes
O dr. Nelson de Sá Earpe a' sra.
Maria Moura da Costa Sá Earp completaram hontem o primeiro anniversario de seu feliz casamento^
D
Q
R
C
OR
RI PE
ESFRIADOS
ÓLICAS ?
G u a r a i n a
NÃO
DEPRIME- O
CORAÇÃO
NÃO
PRODUZ
É
UM
AZÍA
PRODUTO
BRASILEIRO
Lab. KAUL LEITE
R I O
SPORTS
Pôde ficar decidido hoje o
Campeonato da A. P. S.
O encontro de hoje da A. P. S. reúne, no gramado do 2o districto, os
pujantes quadros do S. C. Cascatinha e do Serrano F. C. Promette
ser um cotejo formidável, dado não
só o valor dos litigantes, como a
boa fórma de cada um.
Para o jogo de hoje estão voltadas todas as attenções. Se o Cascatinha, que é o leader da tabella, fôr
vencedor, ficará com 4 pontos sobre
o seu antagonista, que presentemente occupa o segundo togar. Será,
pois, o campeão de 1934.
No caso de um empate, o que collocará o Serrano e o Internacional
em egualdade de pontos perdidos,
o Cascatinha ficará a depender deste ultimo com o qual tem que jogar
ainda. Comprehende-se, dahi, a responsabilidade que hoje tem o alvirubro. Conseguirá elle abater o forte adversario ?
PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO IV - N. 171
9-12-1934
Pag
O "Dia do Imperador"
Revestiram-se de excepcional brilhantismo as homenagens prestadas
á memoria de D. Pedro II, domingo,
2 do corrente, data natalícia do Imperador.
Dando inicio ao programina organizado para o «Dia do Imperador»,
dirigiu se a commissão á gare da
Leopoldina, ás 10.30 horas, afim de
receber os membros do Instituto
Historico e Geographico Brasileiro,
que vieram presidir o concurso
organizado por esta folha.
A's 10 horas e 10.30 houve, nas
egrejas Evangélica e Matriz, cerimonias religiosas pelo descanso
eterno dos ex-imperantes.
A's 11 horas realizou-se, com a
presença de grande massa popular,
a homenagem junto á estatua de
D. Pedro II, depondo o dr. Yêddo
Fiúza linda corôa de flores naturaes
sobre o seu pedestal.
A praça
achava-se admiravelmente ornamentada, trabalho executado pelo
sr. Virgilio de Carvalho, director do
Horto Municipal. Falaram os drs.
Plinio Leite e Max Fleiuss, o primeiro sobre a data que se commemorava e o segundo numa saudação
ao Prefeito. Por ultimo falou o dr.
José Pellini, agradecendo as homenagens, em noine da commissão.
O dr. Yêddo Fiúza fez, então, entrega das medalhas conferidas ao
valoroso volante petropolitano Irineu Corrêa, vencedor do «Circuito
da Gavea» e ao sr. Sylvio Barbosa
Bentes, um dos factores da Victoria
de Irineu.
As bandas do I o B. C. e do Club
Euterpe abrilhantaram a solennidade.
A's 14 horas realizou-se o grande
concurso litero-historico organizado
por esta folha e cujos detalhes damos em outro local desta edição.
Elvira do Valle
Mauricio
°5Ht10 «O l M )
A n t e n o r M a u r i c i o , Ant o n i o M a u r i c i o e senhora, Rita R o s a do V a l l e e
m
filhos, a g r a d e c e m a todos q u e a c o m p a n h a r a m
os
restos m o r t a e s de s u a extrém e c i d a esposa, afilhada, filha
e irmã ELVIRA DO
VALLE
M A U R I C I O e d e n o v o os conv i d a m p a r a a s s i s t i r e m á missa d e m ê s , q u e se c e l e b r a r á
sexta-feira, 14 d o c o r r e n t e , n a
E g r e j a de P e d r o do Rio, á s
9 l\2 h o r a s d a m a n h ã , o q u e
antecipadamente agradecem.
Outrosim, a g r a d e c e m á Admin i s t r a ç ã o d a C o m p a n h i a Leop o l d i n a o t r a n s p o r t e e m carro f ú n e b r e dos restos m o r t a e s
de P e d r o do R i o a S . J o s é do
R i o P r e t o . A g r a d e c e m tamb é m aos dignos ferroviários
d e P e t r o p o l i s a r i c a c o r ô a offerecida. A todos o preito da
sua i m m o r r e d o u r a gratidão.
A CASA DOS PREMIADOS
P e d r o do R i o , 5 d e D e z e m b r o d e 1934.
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pão
jogue
P os
bilhetes*bpcoj'
da Loferia federal
i e j a qual for a casa
que lhe verçdeu
'o
PROXIMO A
E DROGAF
E5TRÇAO
Crianças
raquíticas
Magras - Fracas ?
Grupo Escolar I). P^dro I I
II PARTE
«A voz do rio», de Casemiro de
Abreu — Marilia Xavier; «Fóra da
Barra», de Luiz Guimareãs Júnior —
Alberto Blanco de Oliveira; «A roseira da vida» de Hnracio de Souza
Coutinho — Alcina Mattos; Discurso
de despedida — Vaz Elza Klippel;
agradecimento do presidente do Grémio Literário — Carlos Mostaert;
Hymno á bandeira.
A Fortaleza -
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Todas as homenagens tiveram a
presença dos illustres membros do Dislribuição de diplomas a prémios
Instituto Historico e Geographico
A's Í.15 ihoras de hoje reallzarBrasileiro.
se-á, no Grupo Escolar D. Pedro II,
O Collegio Plinio Leite, commemo- uma festa para distribuição de dirando condignamente o «Dia do Im- plomas e prémios aos alumnos da
perador», organizou uma encanta- turma de 1934, além do que haverá
dora festa de despedida dos alumnos sessão literaria.
O prograuima é este:
que terminaram o curso, festa que
se realizou á noite e a que compaI PARTE
receram as altas autoridades do MuHymno
Nacional;
abertura da sesnicípio e a nossa melhor sociedade.
são pela auxiliar de Inspecção, dona
Germana Gouvêa, directora do Grupo; discurso do paranympho, dr. Plinio Leite; distribuição dos diplomas
e prémios; discurso de agradecimento pela alumna Yvette Kolling;
«Sonho», de Carlos Manhftes—Dulce
Miranda; «Plutão», de Olavo Bilac —
Julieta Daldin.
y >\
EHENCIA
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PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO IV - N. 171 - 1934
9-12-1
Pag. 7
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V
-
Evocando o passado fastigioso da nossa Historia
Conclusão da la. pagina
B A N C O DO B R A S I L
ll
, As provas haviam tido inicio ás
14.40 horas. E o primeiro a apresental-a, o menino Paulo O. Ribas
Ferreira, fel-o ás 15.25. Com pequenos intervallos os demais concurrentes foram fazendo entrega dos
seus trabalhos sendo que, antes de
decorridas as duas horas pre estabelecidas, todos se haviam desincumbido de sua honrosa tarefa.
UM TELEGRAMMA AO CONDE DE
AFFONSO CELSO
Antes de se iniciar o concurso 11tero-hlstorico, foi dirigido o seguina lanas mini
te telegramma ao presidente do Instituto Historico e Geographico Braem conta m i e
sileiro :
«Conde de Aflonso Celso — Rio.—
Commemorando data auniversaria
de Don Pedro Segundo, o Magoanli
mo, enviamos calorosas felicitações
Um episodio curioso foi o que
ao benemerito presidente do Institusuccedeu ao iniciarem-se as provas to Historico e Geographico Brasileie que vem em apoio do desenvolvi- ro.—Yêddo Fiúza, prefeito de PetroPETROPOLIS
mento cultural da nossa mocidade. polis ; Max Fleiuss, Luiz Fellippe
O menino Paulo Cardoso de Mello Vieira Souto, Henrique Carneiro
Av. 15 d e N o v e m b r o n . 9 4 0
Silva, alumno do Coilegio Plinio LeSo Teixeira Filho, Armando MarLeite, e que conta approximada- tins, José Pellini, Guimarfies Júnior,
mente 10 annos de edade, dirigin- Octávio Venâncio, Henrique Hingel,
tío-se á commissão julgadora fez lhe Germana Gouvêa, Plinio Leite.»
ver que a exiguidade do tempo destinado não lhe permittia desenvolCalou agradavelmente no animo
ver com amplitude a sua these. de todos o gesto sympathico do dr.
— Que procurasse dizer o máximo Yêddo Fiúza, considerando hospeno minimo de tempo, synthetizando des do Município os conspícuos
— disse-lhe o dr. Leão Teixeira — membros do Instituto Historico aos
Não excedendo, porém, dos 120 mi- quaes cummulou de gentilezas.
Vossos P r é d i o s , N o v é i s e
nutos designados para todos. E asl S > g o c i « » , usi a c r e d i t a d a
sim aconteceu.
Em resposta ao telegramma que
desta cidade lhe foi dirigido, o sr.
C O M P A N H I A
A banca examinadora estava as- conde de Affonso Celso enviou a '
sim constituída: dr. Max Fleiuss, seguinte carta ao sr. prefeito munisecretario perpetuo do Instituto His- cipal :
torico e Geographico Brasileiro; dr.
«Instituto Historico e Geographico
Luiz Felippe Vieira Souto e dr. Leão
INCONTESTAVELMENTE
o Brasileiro. — Gabinete do PresidenTeixeira Filho, respectivamente 2 te. — Rio de Janeiro, 3 de Dezem
A
P R I M E I R A
UM
secretario interino e socio effectivo bro de 1934.
do mesmo Instituto. Além destes
CÁLICE
DO BRASIL, CONTRA F o g o e
O abaixo assignado tem a honra
presidiram o concurso os srs. dr.de cumprimentar os ExcellentissiAS
risco d e M a r
José Pellini, representando o pre- mos Senhores Dr. Yêddo Fiúza, mui-REFEIÇÕES]
feito dr. Yèddo Fiúza, dr. Plinio to digno Prefeito de Petropolis; J o
Capital realizado e reservas
Leite, Luiz d'Escragnolle, da «A Noi- sé Pellini, Secretario da Prefeitura;
Rs. 43.417:906$480
DA' 3 A Ú D E , '
te», Virginio Moraes, prof. d. Ger- Professor Plinio Leite, A. S. GuimaEm receita, em 1931 14.937:180$535
mana Gouvêa, Octávio Venâncio e rfio Júnior, Armando Martins, Hen
-Regularisa,'
Agentes em Petropolis
Armando Martins.
rique Hingel e Octávio Venâncio,
flVITAjpOFFRIMENTOâ
O sr. Hugo Nietzsch tirou dois as- pela «A Tribuna», felicltando-os pelo
A n t o n i o Rezende & Cia.
pectos photographicos do acto.
brilhantismo com que foi commem orado o anniversario de D. Pedro
(Casa Xavier)
Foram estes os estudantes que II, o Magoanlmo, e agradecendo, em
seu nome e no do Instituto Historicompart cerem ao concurso :
Avenida 15 e Novembro, 728
Carlos Mostaert, Durval Vieira Ca- co, o gentilissimo telegramma de
T e l e p h o n e 2084
Suas
Excellencias.
—
(a)
Conde
de
lazans, Antonio Bium, Luiz Gonzaga
Cavalcanti Filho, René Iglesias Mar- Affonso Celso, Presidente do Institins, Sylvio M. Duarte, Antonio Mar- tuto.»
tinho Rodrigues, Elias Roberto A.
Rodrigues, Alfredo e Armando Marchiori, Rubens Fonseca, Carolina
Rittmeyer, Hilton A. Martins, Carlos
Os resultados finaes, com as
Loeffler, Ruth Soares, Aura Bravo,
Waldyr Rocha, Celina Sobral, Carlos respectivas classificações,
serão
F. Quintella, Ary Gamboa Vizeu, Alcides Cunha Nogueira, Miguel M. dados á publicidade por toda a
Montfort, Léa Pinho, Nilza Mourão semana
"Ndo precisamos annunciar
èntrante•
Crespo, Hilda Kronenberg, Walter
Guerra, Hélio D. Gomes, Alberto B.
de Oliveira, Paulo D. Ribas Ferreira,
Moacyr Baitelli, Paulo C. de Mello
Silva, Luiza Dias Xavier, Mário Ferreira, Thales M. Moreira, Angelo
e todos os a r t i g o s p a r a
Pellegrini, Eugénio Fagundes, José
F. Coadé, Nadyr Faraco, Dulcy M.
P I N T U R A S
Filgueiras, Sylvia Andrade, Lucy
Filgueiras, Ernâni Lessa, Alexandre
Camacho, Nelson Msttos, Nice B.
Gonçtlve*, Cecy Vieitas, Walda Laxante e Purgativo segliro
Guerra, Roberto S. Azevedo, Itaty
R u a Buenos-Aires, 7 7
I. dos Santos, Francisco Rocha Pris- Sabor de confeito
T E L E P H O N E 3-3132
ta, Bernardino G. Rocha Prista,
Rio de Janeiro
Octaviano Kapps Gaeth, Murillo
C. Grmond, J . J . Monteiro Vieira,
Luiz e Carlos Mac Dowell Costa, Nereida Cezar, Angelina Bruck. HamE" mais barato do
Ponche deSion e para
let Taboada, Olga Possas, Roberto
S A B O , N E T E
que
o
oleò
de
rtcino
a vida dos Pulmo«s
L. Pereira, Ubaldino Faraco, Adhe- j
mar Mello Rodrigues, Jordana B. I
o que os Pulmões são
Piubel, Maria da Gloria Guimarftes, I
para a nossa vida. k
Maria R. Pinheiro, Jorge Tenreiro, I
»r
Elvira de Miranda e Henrique B. de;
Oliveira.
È* o m e l h o r
Sal de Fructas
Foi tão agradável a impressão
causada pelo empolgante acontecimento cultural no espirito dos illustres julgadores, que os mesmos resolveram offerecer, em nome do InG R A N D E . 80M E BARATO
stituto, mais duas medalhas de prata:
R E C U S E
I M I T A Ç Õ E S
i
SEGURAE
01 DA
I
TINIAS
PURG0LE1TE
Esmaltes, Vernizes,
0LE0S
BRONCHITES,
CÀTARRHOS,
TOSSE, ETC
EM E N V E L O P E S
GRANULADO
r"
Lab.
RAUL
Rio
LEITE
QUANTO
PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO IV - N.
Para as Festas : o
Ahnanâck do TICOT1C0 e o Aunuario
das SENHORAS
171 - 1 9 3 4
PEQUENA
I ILUSTRAÇÃO
Typ.
Ypiranga
-Petropolis
Poneas p a l a v r a s , m u i t a s idéas
Machina
Planeia
i 4 4
Uma agradavel noticia
para todas as senhoras
Acaba de aparecer o Anuário das
Senhoras, a mais interessante, a
mais completa, a mais perfeita das
publicações anuais que se editam
no Brasil. E ' um trabalho que honra
as nossas artes graficas e é, também, a mais deliciosa coleção de
contos, poesias, crónicas, artigos de
critica sobre todas as artes, pequenas novelas, curiosidades literarias
que se poderiam reunir dentro de
um volume organisado com o objetivo de interessar a todas as mulheres. Tudo quanto diz respeito a
elegancia feminina, decoração, ornamentação do lar, costuras, bordados, tudo quanto se refere ao lar,
desde a cosinha á sala de visitas ;
tudo quanto pôde atrair a atenção
de uma dona de casa, de uma moça
inteligente, de uma dama de sociedade, desde a pagina de literatura á
ultima palavra da moda — encontra-se nas pagina* maravilhosas
dessa publicação feita a capricho,
como um presente de festas singular e agradabilíssimo para a Mulher
Brasileira. No «Anuário das Senhoras» cada espirito feminino acha
com que divertir-se e com que instruir-se. Pois essa publicação já foi
feita com a intenção de oferecer a
mais agradavel e os ensinamentos
mais úteis para as mulheres de todo
o Brasil.
m n a Mulher
Eleoaote...
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nOV.5^4«PETBOPOLIS»TfL365g
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] ESPIRITO ÀLflEIO
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PEQUENA ILUSTRAÇÃO - A N O IV - N. 1 7 1 - 1 9 3 4