TERMO DE APROVA<;:AO NOME DO ALUNO: SONIA ANDRIETI LENZI TiTULO: ALGUMAS CONSIDERACOES SOBRE SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL TRABALHO PARA DE CONCLUSAO A OBTENCAO PEDAGOGIA DA FACULDADE UNNERSIDADE MEMBROS PROP. DE CURSO DO GRAU 0 USO DA INFORMATICA APROVADO DE LlCENCIADO DE CIENCIAS COMO REQUISITO EM PEDAGOGlA, HUMAN AS, LETRAS PARCIAL CURSO DE E ARTES, DA TUIUTI DO PARANA. DA COMISSAO A V AUADORA: MARIStitf~OZINSK.I ORIENTAD,S?RA ~,...; \Q/~, PROF. CARLOS MEMBRODA~ PROF. M MEMBRO AL ~OCHA '\ IA' AN SCA VILAS BOAS LEFFER DA BANCA DATA: 16112/2003. MtDIA: 90 CURlTlBA· PARANA 2003 c~a.n"'.~.I';U1It)oJ.,.;..."u..;'r".-.."kMI.n.,"'ntol" Cem;:1K~eri,"""'C_J.t; ••••• I_S."'·H c.. .•••••• c .•• ~Aatalimt~m~fU'I. Cam;:"I~"':~.bMII-.,n·""""' c......,...,....u.Mw..o E"". N•••••• 1ihoo,1». ""'*:""'" ••. CEP"10.W.F_(41)1l177U1Ir .••;(~111)11192 •.~~D·~-CE"&511.1/11O.F_:(41)_07~~/F""(41)l5otO1U 1M ..~ .. CEPI07UI-UII· F.n.: (41,Ul 71011'h~:(41)l)17.70 •.••• ~t·CEP.'r<~'·""'(41)1"i"HIFM:(41»)"",U P'9rlM. C(PICC111<l1ll. "j«1)>>14"HI"'.: (ll):tH4U4 ~~"""'J-'~'-b-*.C--I"":W·~-CE,..,JtO..nO·"-!(Cl)"".)IIF':(ll)",lnl c-.-T-.ht..c-F_l_.Jo.rC"ima.u ••••. CEPIOtIWIM·"-:(41)m)(~I~(4'):ttl).l=-1 CufIIItooo·~ ••• ·er.... NAS UNIVERSIDADE ALGUMAS CONSIDERAC;:OES INICIAIS TUIUTI SOBRE DO PARANA 0 USO DA INFORMATICA DO ENSINO FUNDAMENTAL CURITIBA 2003 NAS SERIES SONIA ANDRIETI ALGUMAS CONSIDERACOES SOBRE LENZI 0 usa DA INFORMATICA NA EDUCACAo Trabalho de conclusao de curso como requisilo parcial para a obten<;ijo do grau de Licenciatura em Pedagogia, curso de Pedagogia da Faculdade de Ciencias Humanas, Letras e Artes, da Universidade Tuiuti do Parana. Orientadora: Maristela Heidemann larozinski. CURITIBA 2003 Sumario Agradecimentos Resumo. Justificativa . Introdu~o . CAPiTULO PROCESSO .......... iii . . I - A EVOLU~AO DO COMPUTADOR ENSINO - APRENDIZAGEM t .1- Historico da Pedagogia .. 11- 0 PROFESSOR E SEUS EFEITOS 11 16 . ..18 22 . .... E A INFORMATICA. 25 2.1 - Percep<;:oes dos professores acerca da informatica 2.1.1 - Percep,Oes e concep<;:6es dos professores 2.1.2 - 0 professor reflexivo.. 25 25 28 na escola . 2.2 - Atitudes dos professores em rela,iio aos computadores 2.2.1 - A utiliza~o do computador pelos professores em sala de aula 2.2.2 - Expectativas diante da presen98 do computador na escola CAPiTULO III - A UTILlZA~AO DA INFORMATICA PEDAGOGICA NA ESCOLA E SUAS EXIGENCIAS 3.1 - A forma,iio dos professores.. 3.2 - 0 software e 0 curriculo.. 3.3 - Concep<;:6es dos professores Referencias Bibliografica COMO 30 34 .41 FERRAMENTA ..43 .43 . . sobre a utiliza~o Considerac;oes finais .. Anexos .. .47 50 do computador . .. NO 11 . 1.2- Evolu91\o Hist6rica dos computadores .. 1.3- 0 Computador chega a escola .. 1.4 - 0 computador como recurso de aprendizagem CAPiTULO .iv v vii . . . . 52 54 58 Agradecimentos Durante 0 ano de 2003, tivemos a oportunidade de vivenciar novas experiencias e veneer novos desafios. 0 maior deles, eertamente foi a realiza9iio do curso de pedagogia. Agrade90 as organiza\Xies que responderam a nossa pesquisa, bem como apaio, recebido pela professora agradecimento Maristela fraterno aos coleg8s larozinski. do curso e a minha familia, Erasmo Carlos Lenzi, par sua dedica9Ao batalha. Heidemann para comigo, vencendo Acima de tudo em especial 0 0 ao junto mais urna RESUMO o final do seculo xx foi fertil quer no aperfei~amento, no surgimento de novas tecnologias. A principal delas, a informatica, como uma tecnologia que tem conquistado e envolvido de forma crescente mais e mais adeptos. De fato, atualmente, a grande parte de nossas atividades e servi~s fazem uso destes meios. Esses fatos conduziram a uma ad~ao pela sociedade, em geral, do computador como meio de produ9iio, de manipula9iio e de transmissao de informa90es como forma de resposta aos enormes desafios de transforma9iio e de mudan9a a que hoje se assiste. Nesta perspectiva, encarando-se a Escola como um espa~ que privilegia as aspectos culturais, 0 ctesenvolvimento e a veiculac;.aode novas teorias e descobertas cientificas, tern a obriga9Ao de chamar a si as desafios tecnol6gicos que a sociedade Ihe proporciona, hoje materializado na incorporac;aoda informatica no processo de ensino-aprendizagem. Essa nova realidade veio tamar a instituic;ao escolar mais vulneravel e potencialmente mais dependente de fatores externos, pelo fato de ainda naD S8 achar preparado para enfrentar esses novos desafios. Neste sentido compete a escola promover urn acompanhamento e uma preparatyao dos seus alunos, para uma inserc;.aofutura numa sociedade altarnente informatizacta. Ha uma preocupac;ao de varios autores em investigar essa problematica, contudo, naD S8 tern verificado uma utilizayao generalizada dos meios informaticos no processo de ensino e aprendizagem nas diferentes escolas do nosso pais, enfatizando a questao da capacitayao dos profissionais de educayao para essa nova realidade. As mudan9as na educayilo dependem, diretamente, das estrategias adotadas pelos diversos atores envolvidos neste processo. Os professores sao uma parte importante dessa mudan9a, pois, as mudan>"s em educa9iio dependem daquilo que os professores pensarem das mudan<;as, de como as encarem e da maneira como eles as conseguirem construir na pratica. Para este processo de mudan<;a muito tern contribuido a evolu9iio rapida das tecnologias de informa9iio e comunica9ao. A preocupa98o de acompanhar esta evolu9iio, que se torna latente atraves da aquisi9iio de equipamento tecnol6gico para 0 uso pessoal, tambem tem tido, inevitavelmente, efeitos nos professores. Na presente monografia, atraves de uma pesquisa dirigida, foi feita uma analise sobre a rela9iio entre 0 professor e 0 computador, bem como com suas preoclIpa<;6es em relac;ao ao que 0 esperam em sala de aula com a presen<;a dessa nova tecnologia. Os resultados demonstram desde preocupa9oes com a substitui9iio do professor pelo computador ate percepyaes mais elaboradas com a clareza do que asta maquina e mais uma ferramenta no processo pedagogico incrementando 0 processo de ensino aprendizagem. JUSTIFICATIVA A demonstrac;ao capacidade mais expressiva da inteligencia de imaginar, criar e utilizar ferramentas seriam possiveis tempo das cavernas usanda somente sempre as recursos humana para executar corporais. 0 homem criando soluc;6es adaptadas para sempre foi taretas que, faz issa desde suas a nao 0 necessidades, como por exemplo: artefatos de pedra lascada, utiliza~ao do fogo, invento da roda, agricultura e pecuaria, meios de transportes, etc. Os tempos de hoje, caracterizam~se excesso de informa9A,o. Existe informac;ao par apresentar sabre quase urn novo problema: tudo e em inumeras 0 nfveis de complexidade, e ate informa~o a respeito da informa~o. Neste sentido, E e exatamente o 0 ser humane inventou mais uma ferramenta: issa que 0 computador e: uma ferramenta "0 computador'", que voce usa. computador, como toda boa ferramenta, tambem tem uma manual de instru¢>es sabre como utilizar as seus recursos e atingir as resultados desejados. Esta e a proposta da presente pesquisa aqui apresenta pela aluna Sonia Andrienti Lenzi. Pois as evoluy6es tecnol6gicas tem evidenciado vividas par nossa sociedade 0 valor da informac;ao e com nos ultimos anos isso provocado uma utiliza98.0 crescente de computadores. o computador imprescindfvel, esta se tornando sendo caracterizado como 0 uma ferramenta agente responsavel cada vez mais pelo processo de transforma~o para a nova sociedade da informa~ao. A preocupa~o de acompanhar esta evolu~~o, que se torna latente atraves da aquisi~o de equipamento tecnol6gico para 0 uso pessoal, tambem tem' tido, inevitavelmente, efeitos nos professores. As mudan~as na educa~o dependem, diretamente, de estrategias adotadas pelos diversos atores envolvidos no processo. Os professores sao parte importante dessa mudan~, pois, as mudan~s em educa~ao dependem daquilo que os professores pensarem das mudanc;as, de como as encarem e da maneira como eles as conseguirem construir na pratica. Para este processo de mudan9a muito tem contribuido a evolu~o rapida das tecnologias de informa~o e comunica~ao. A finalidade do presente estudo e a de proporcionar, a todos as pessoas envolvidas no pracesso de ensino-aprendizagem na qualifica9ao do profissional, uma base te6rica informatica e pratica. Verificando as aspectos importantes nas series iniciais da ( 1°, a 4°, ) do ensina Para se abter esta base para a usa da fundamental. foi·S8 necessaria conhecer a hist6ria da informatica e a sua implanta9ao no curriculo escolar. Sendo assim apresentamos a qualidade de se transmitir 0 conhecimento. loda as teorias e pratica sao unanimes em uma questao: qualidade A de ensina ao verificar a qualificac;ao destes profissionais. metodologia utilizada foi a pesquisa, fazendo usa de instrumentos quantitativos e qualitativos, onde se buscou tra98r um perfil dos educadores, evitando-se responde ao maximo a quest6es abertas, de acordo com uma serie abrangente au seja, de respostas 0 educador predefinidas. entrevistado INTRODU<;AO Esta pesquisa tern como objetivo, provar a verdade as aspectos importantes para 0 usa da informatica nas series iniciais (1'. a 4' serie do ensino fundamental). Examinar criticamente a capacitac;ao dos educadores para esse nova realidade. Pesquisar como os educadores relacionam os conteudos de sala de aula com o ensina da informatica. Pais 0 ato de ensinar esta vinculado a historie humana e tem um papel importantissimo na produ"ao de um modo cultural de ser do homem, urna vez que atravas da educac;:ao e transmitida a cultura e possibilitada urna evoluc;.Boda existencia historico-cultural dos homens. A pedagogia, que pensa e repensa 0 ato ensinar, 0 tern feito no seio das mudanr;as socia is, pollticas, economicas, culturais e tecnicas que ocorrem durante a hist6ria. Hoje, diante da revoluc;ao de base tecnica que ocorre, com a incorporaC;8ode informatica em todos as setores da vida humans, a pedagogia depara-se com um novo desafio: repensar a educa"ao diante desta nova realidade. Desde que surgiram maquinas com capacidade para realizar taretas de modo automatico, aliviando a trabalho humano, sobretudo ° perigoso, elas foram incorporadas nos mais diversos meios socia is. A descoberta a desenvolvimento e a aplica"ao do computador nao fugiu a esta regra. Caracteristicas como a grande capacidade de armazenamento e processamento da informa~ao e de confiabilidade, tornou 0 computador a maquina ideal para ser utilizado nas mais diversas tarefas e meio. A escola, na pratica a tern incorporado de farma lenta comparado com as outras areas da nossa sociedade. Apesar de suas potencialidades reconhecidas: de permitir a aquisi~ao de conhecimentos, a aquisiyao pratica do saber-fazer, as treinamentos adquiridos, a sensibiliza"ao para problemas, 0 desenvolvimento de tecnicas de observa"ao e potencialidades, essas caracteristicas tern sido articulados com a maiaria des metedos de ensino utilizados ha multo tempo pelos professores quer sejam na exposi"ao e interroga"ao, na descoberta dirigida e experimental, na resolu"ao de problemas, simula"ao de casos, distribui~o de papeis ou jogos. Apesar das evidencias, sua difusao, aplicabilidade e utiliza,ao no contexto educativo nao tem sido muito bem trabalhado. A busca da constru,ao da qualidade de ensino de uma escola de Ensino Fundamental, comprometida com a forma~o para a cidadania exige urn repensar na forma,ao dos professores, tanto no que se refere forma~o a formayao inicial como CANDAU (1996, p.142), realya que ·se considerarmos urn processo continuo de- construy.3o "e" desconstru9ao isto acontece na pratica pedagOgica, de forma As novas tecnologias da informayao de vida humana, que vao desde culture a continuada. contribui 0 0 conhecimento como temas que analisar como reflex iva e critica" e sues aplicac;oes ern todos as setores lar, industria, para urn pensamento ", que deixa comercio, pesquisa, ensina, lazer e as individuos limitados a fabricayao de ferramentas convertendo tamas como etica, moral e dilemas cotidianos em quest6es tecnicas. Vivemos entender 0 num mundo cada vez mais artificial ende precisamos aeima de tudo nosso ambiente, para isso temos a necessidade de adquirir capacidades e habilidades cada vez mais complexas. Mediante este quadro, se queremos tomar uma postura critica e de valor, nao apenas de consumo, necessitamos entender as linguagens audiovisuais e informaticas, ja nao basta apenas conhecer. Necessaria se faz ter capacidade para saber aprender, possuir criterios para selecionar e contextualizar a informa9Bo com um minima de conhecimento basico a fim de darIhes sentido e converte-Ias em urn conhecimento pessaal, social e profissional. As mudanyas na educa,ao dependem, diretamente, das estrategias adotadas pelas diversas pessoas envolvidas nesse processo. As transformac;6es e desenvolvirnento que rap ida mente 0 se fazern sentir em outros setores com a introduyao do computador nao sao acompanhadas na Educayao. PAPERT (1994, p. 25), retrata esta postura de retaguarda, quando utiliza uma parabola de alguns viajantes do tempo, vindos do securo passado, que ao visitarem uma sala de cirurgia e uma sala de aula, pretendendo compara-las com aquelas em que tinham trabalhado no seu tempo, seria 0 medico que teria maiores dificuldades em entender o que S8 passaria, principal mente, devido ao equipamento existente. Ja nao se passaria a mesmo com a professor que, de urn modo geral, nac teria dificuldades em entender 0 que acompanhando passaria numa sala de aula tradicional, 58 com 0 quadro de giz 0 discurso do professor. Ao longo dos ultimos anos, progresso da ciencia e da tecnologia tem side 0 responsavel por grandes mudan98s em diversas areas da atividade humana, transformando-as responsaveis radicalmente. 0 per essas postos de trabalhos, o isto que VaG desde sido um dos alterac;oes grandes profundas em a criayao de novos servi<;ose de novos habitos nos individuos. computador behaviorista, computador tem modificary6es que foi inicialmente e, atraves introduzido de programas que nas escolas pelo movimento apresentavam urn conjunto de perguntas e respostas. Estes programas colocavam os alunos como dependentes das formas de explorayao previstas pelo autor. No entanto, se pereda que algo de inovador S8 construia, 0 rumo que a investigayao tomou veio questionar este tipo de utiliza,ao do computador, iniciandoS8 uma fase de influe!ncia des conviey6es cognitivistas. Com a modifica<;ijo do rumo da investigayiio educacional, a infiuencia do computador conteudos no ensino especfficos que com890u prossegue par na mesma apresentar direyao. produtos utilitarios Ao inves, de procurar para um software mais aberto, possibilitando ao professor e ao aluno uma a9aO mais criativa e adequada a cada caso, quer seja a alunos. professores ou processos de aprendizagem. Ao se tomar contato com a populayao docente que se v~ envolvida com 0 projeto de informatica em sua aula, percebe-se diferentes concepyoes e opiniiies sobre 0 uso do computador. Esles grupos vao desde a total marginalizayao do computador, a simples o respective abandono curiosidade pelo mesma, passanda pela experimentayao e a utilizac;ae mais continuada, com come use de mais um livre didatico, ou ainda uma traca do quadro e giz pela tela do computador e do lapis pelo teclado. No primeiro capitulo encontra-se processo ensino-aprendizagem. a eveluyao do computador Em seguida algumas perce~es e seus efeites no e concepc;;6es dos prafessores. Atitudes em relayao aos computadores, a utilizayiio desta ferramenta relacionando os conteudos de sala de aula com a informatica. Ja no terceiro capitulo a utilizayao da informatica como ferramenta pedagogica na escola e suas exigencias. Falando da forma~o do professor, relatamos 0 resultado da pesquisa feita com docentes de uma escola publica de Curitiba. 11 CAPiTULO 1 - A EVOlUr;;Ao PROCESSO 1.1 - Hisleria o ser distingue-se urn modo cultural do modo natural de ser atraves de existir dos demais da historia. desde que perpassa toda essa trajetoria. com papel fundamental seres por 0 surgimento da e a pratica mais humana especie ate as dias atuais. Nessa perspectiva, a educa9ao cultural NO da Pedagogia humano ter produzido DO COMPUTADOR E SEUS EFEITOS ENSINO-APRENDIZAGEM na produ980 de urn modo de ser do homem. Com 0 passar do tempo, com a evolu980 da existencia historico-cultural dos homens, com 0 5urgimento de sociedades rna is complexas, a pratica educativa com~u sociais a ser pensada. repensada e reorientada de acordo com as transformac;6es de cunho tecnico, politico, religioso ou cultural pela qual dada sociedade estivesse passando, ou mesma buscando perpetuar determinado padfao cultural vigente. Surgem assim as idai8s pedag6gicas. Nas comunidades primitivas havia toda uma participa9iio da comunidade tarefa de educar, a escola era a aldeia ande a crianc;:apassava a manusear a flecha para aprender a ca98r, era uma educa9iio Nas sociedades mais complexas, em fun9iio com a divisao muitos trabalhos e poucos usufruem 0 trabalho da vida. social aparecem as especialidades: funcionarios, sacerdotes, mag de muitos, na area e 0 OS, do trabalho e onde escribas, etc .. Cnde a escola tambem passa a ser hierarquizada, uns ensinam e as outros aprendem num lugar especffico, nac mais na aldeia da vida. Na China, 0 confucionismo exaltava 0 poder dos paiS sobre reproduzir dentro de casa 0 poder do imperador e 0 os filhos, ensino baseava-se para no dogmatismo e na memonzayao. Educa~o espirito e 0 Os egipcios, complexo sistema especialistas ali mento, hindufsta buscava reproduzir as castas, exaltadas culto ao 0 repudio do corpo e exclufa os panas e as mulheres. em rota9iio devido de a necessidade produ9iio contabilizar de culturas; e que de controle demandava controlar os sacerdotes produ9iio, por parte do estado 0 trabalho estoques, que sustentavam dos de urn escribas, distribui9iio a democracia; de e os 12 medicos que desenvolveram a tecnica do embasamento tao importante no culto aos martes, foram as primeiros a criar as casas de instru~o cnde ensinavam a leitura, a esenta, a historia dos Gultos, a astronomia, a musica e a medicina, bern como e0 primeiro povo a tamar consciencia da importimcia das bibliotecas, fruto da incorpora~aoda primeira grande revolur;ao na transmissao do conhecimento, a escrita. Dos povos orientais 0 maior legado educacional foi deixado pelos hebraus, que devido a sua educa~ao rigida, cujo metodo fundamental era seja, a 0 catecismo, ou repeti~o e a reviseo, com a educa~o iniciada na infancia, que pregava temar a Deus e a 0 obediencia aos pais, desenvolveram urn conjunto de doutrinas, tradicionais e cerim6nias reli9i05as que ainda hoje sao seguidas pelos seguidores do cristianismo. A educa~o oriental esta profundamente ligada as grandes religi6es, sendo por elas caracterizadas na afirma~o dos valores da tradi~o, da nao viol,mcia e da medita~o. Ja os gregos superam esta rela~o educa~o - religiao, perguntam-se sabre a origem do homem, sabre a universo, relativizam as conceitos misticos uma vez que tern uma visao universal adquirida na rela9ao comercial com os diversos povos e as diversas culturas com que tern oontato atraves das relac;6escomerciais e mariti mas .. Desenvolvern duas escoJas: a espartana que, atraves da subrnissao ao estado, da ginastica e da educa~o moral buscava formar 0 guerreiro, que devia ser forte, desenvolvido em todos as seus sentidos e eficaz em todas as suas at;6es; e a ateniense que, embora dando valor ao esporte, insistia mais na prepara9ao teorica para 0 exercicio da polftica, onde a principal virtude de urn homem devia ser a luta pela sua liberdade, precisava ser racional, falar bem, defender seus direitos, argumentar, atinal, a educa9ao de urn homem media-se pela sua aratoria. Tanto em Esparta quanto quando em Atenas os ideais buscados com a educa~o eram reservados apenas aos homens livres, portanto a educa98-o tinha tambem a tarefa de estimular a competiyao, as virtudes guerreiras, para assegurar a superioridade militar sobre as classes dominadas e as regi6es conquistadas. 0 homem gregG bemeducado tinha de ter a capacidade de mandar e fazer-se obedecer. A educa980 romana buscava, alem de formar suas elites, impor sua visao de mundo, romanizar, os pavos conquistados atraves da imposic;:aodo latim como 13 lingua oficiaL Com uma educac;:ao utilitaria e militarista, organizada para a disciplina e a justic;:a,buscava a fidelidade administrativa e exaltava a educa<;;ilopara a patria, paz 56 com vit6rias, escravidao aos Desenvolveram tambem 0 direitos sabre 0 marido homem livre as tithos, sabre 0 vencidos e pena capital aos rebeldes. Direito que balizava as relay6es sociais onde homem sabre a espos8, condenado e 0 senhor 0 sabre 0 0 pai tinha escravo, direito de propriedade. 0 0 Direito Romano toma-se base do Direito em todo 0 mundo ocidental. No periodo medieval, inicialmente, a educa<;;ilopassa a estar subjugada a Igreja Crista, Produ9ao que centraliza e reproduyao a transmissao e acesso do conhecimento aos livros estao a mer~ nos mosteiros, dos interesses onde a de abades, bispos e toda hierarquia da Igreja que reorienta toda tradi<;;ilo greco-romana revigorada pela pedagogia crista, cujos ensinamentos Jigavam-se a essencialmente vida atraves do metodo das parabolas. A escola passa a tomar-se aparelho ideol6gico do Estado para difundir a ideologia crista atraves de uma educa<;;ilopara D pave, fundamentada no catecismo e nos dogmas cristaos, e uma educac;ao para os clerigos, mais filos6fica e teol6gica. Num segundo escudeiro e depois especffica, os servos momento, em surge a educa.yao cavaleiro. nao tinham Enquanto senao corporal a transformando nobre'za a educac;ao oral, tinha pajem esta transmitida em educa9ao de pai para filho, e as mulheres, consideradas pecadoras pela igreja, s6 tinham acesso a educa9ao se ingressassem em um conventa feminino e tivessem direito de heran98 sabre terras. Ja significarem no periodo final da Idade Media surgem as Universidade, que apesar de uma elitiza980 da educa980, constituiu~se nas primeiras organiza90es liberais do periodo permitindo que a burguesia emergente pudesse participar de vantagens que ate estao eram privilegios da nobreza e do clero. No periodo cultura renascentista greco-romano, procurando substituir a educac;:ao caracteriza-se tornando-a processos mats mecanicos pratica, por uma revaloriza9ao incluindo par metodos a cultura do mais agradaveis, da corpo e tudo isso influenciado pela grande mudanc;:aque ocorriam no periodo: grande navega,6es, imprensa, invenyaes, conceP96es de mundo, renascimento cultural, reforma religiosa, etc. essencialmente a educa,ao renascentista preparou a forma,ao do 14 homem burgues, nao chegando as mass as populares, elitismo, individualismo liberal e aristocratismo, caracterizando-se pelo atingindo principal mente 0 clero, a nobreza e a burguesia emergente. A Reforma Protestante teve a merito de tamar a escola publica, mas controlada as elites dirigentes tambem palo estado protestante. desenvolveram Os jesuitas, uma educal'ao alem de formar voltada a conversao dos pavos nativas e pagaos. A modernidade, marcada se dos meios de produ,ao, pela ascensao inicia a sistema o ato isolado pelo coletivo e lantyando desenvolveu tecnicas, da classe burguesa de cooperal'ao na indu,ao artes, estudos em varias Na revolu,ao e na investigal'ao modernidade, lingOistica com substituindo 0 homem a dominar a natureza, campos, na matematica, ciencias fisicas, geografia, medicina, biologia e Qutros, criando baseado que, apropriado- na produl'ao, em substitui,ao a forma<;§o que exige dos educadores dos 0 a deduyao metodo cientifico, ciassica. Nacionais ocorre Estados a dominio para 0 qual astronomia, uma do latim como lingua culta e do vernaculo como lingua popular. A escola continuou atendendo as classes privilegiadas, mas comeyam surgir algumas escolas que atendem as camadas a populares que reivindicam um acesso rna is as escolas, principalmente os trabalhadores mais articulados e alguns estados protestantes, que com suas escolas dominicais possibilitavam 0 acesso de crianyss pobres Tambem ao estudo, surgem ordens no seculo XVII, cat61icas que quando se surgem dedicam principalmente filhos de trabalhadores que fieam amerce a bibliotecas publicas. educayao popular, dos pais que estao nas fitbricas, ou 6rfaos com a morte ou desamparo premature dos pais. E nesse periodo que surge a divisao da escola par faixa eta ria pre-escolar, primaria, ginasial e academica. A academia s6 chegariam os mais capazes. Com 0 iluminismo passa a ser considerado 0 estado natural do ser humane e a sua matura9ao para 0 estudo, onde Rousseau divide a educ8980 em tres momentos: da forys, sabedoria ada infancia da raziio (idade da natureza, e das paix6es, e do casamento, ate 12 anos), de 12 a 20 anos) dos 20 aos 25 anos). desenvolvidos metodos que os respeitassem. ada adolescencia e a da maturidade Segundo esse (idade (idade momenta da foram 15 E nesse periodo que surgem as sistemas nacionais de educayao expansao da participa9iio do estado (burgues) na educa9iio. Prega-se e a igualdade interesses social, mas na pratica como interesses teoria educacional falava a classe burguesa cultural, apresentar seus tamoom na educac;ao, cnde a gerais de toda sociedade, em humanidade, consegue e a liberalismo 0 razao, luzes, como categorias da nova pedagogia que, num primeiro momenta parecia defender os direitos de todos a os homens, afirmando 0 ideal de igualdade e fraternidade, contudo classe trabalhadora, segundo ADAM SMITH (1997, p.34), sera preciso ministrar educa9iio apenas em conta gotas, au ainda a educac;ao popular deveria fazer com que as a pobres aceitassem de bom grado a pobreza. Esse dualismo educacional, onde cJasse dirigente seria ministrada urna trabalhadora uma educa9ao para 0 educac;ao trabalho, para e governar a e classe sistematizada pela pedagogia positivista. Contrapondo-se a conceP9iio burguesa de educa9iio surge pedagogico socialista democratiz8980 que do en sine formou no seio S8 e prop6em do urna educa«;ao 0 movimento igual par todos pensamento popular pel a introduzindo 0 trabalho produtivo e coletivo como principios educativos para que a educa9iio fosse calcada na realidade e nao alienante. No s,;culo XX, devido ao avan9Q dos estudos de psicologia, sociologia, antropologia, e aos avan9Qs tecnol6gicos e disputas de mercados que levaram a conflitos belicos mundiais, que fizeram com que 0 homem S8 questionasse sua existencia e a eficacia diversificou-se em Vari8S desenvolvimento socia is, de suas organiza¢es e da psioologia incorpora 0 desafio, a dialogo, a duvida, proprios do humanismo moderno, uma vez que a tareta da crian98, necessaria relacionamento sempre da educayao e sua S8 consiste em baseada a comprometer-se, com as Qutros. A partir das propostas 0 no ato pensamento pedag6gico decisao, 0 compromisso, 0 pedagogia contemporimea, afirmar a exist€mcia concreta, existemcia esta sempre decidir, sabre a pedagogico educac;:ao, fundamentava da pedagogico na a9iio, na atividade da crian98. 0 agora, pensamento correntes e propostas. A Escola Nova, da sociologia fenomenol6gico-existencial 0 sendo, aqui e se formando, escolher, socialistas, sendo renovando da escola 0 nova e da fenomenologia existencial surgem propostas antiautoritarias, criticas, proposlas 16 do Terceiro Mundo e Pensamento Pedag6gico Brasileiro que. em linhas gerais. 0 reservadas as peculiaridades. tern as mesmas preocupa\Xies levantadas pelas grandes correntes de pensamento pedag6gico. Podemos perceber que durante a hist6ria. a pedagogia tern se preocupado com as mudanc;as readequando sociais, suas politicas, culturais e tecnicas econ6micas, preocupa9i'es, seus metodos e buscando que ocorreram, no seio dessas transforma\Xies as fundamenta\Xies para suas novas propostas. Hoje estamos diante de uma revolu9iio de base tecnica incomparavel a todas as revolu\Xies que ja ocorreram durante a hist6ria, que ea da vida humana, desde a produyao incorporac;ao ate 0 da informatica lazer, e a educac;ao a todos os setores nao poderia passar ao largo dessa incorpora9iio. Analisar a presenc;a da informatica na educacao. sua re189-30 com a pratica pedagogica e com 0 meio escolar e 0 que analisaremos a dos computadores, foi seguir. 1.2 - Evolucao historica dos computadores o abaca, reconhecido utilizado na China e Gracia como primeiro 0 precursor antiga. 0 seu uso serviu para atender de calculo existente durante muito tempo. No seculo XVII, com as necessidades 0 surgimento da PASCALINA (19872 p.87), houve urn desenvolvimento tanto qualitativo quanto quantitativo da capacidade de calculo, tendo, paralelo a isso uma passagem de desempenho do homem Apesar subtrayao desse para a maquina. desenvolvimento, eram possiveis de serem apenas as opera90es aritmeticas de adic;a,o e realizadas. A percep9iio. por volta do seculo dezenove, de uma maquina capaz de resolver as funCoes matematicas - maquina analitica - foi 0 saito para a partir dela. se desenvolver a tecnica dos cartees perfurados. No que diz respeito as interfaces e ao seu modo de operac;a,o, verifica-se que o primeiro caso (abaco), a desloca9lio das contas era realizada manual e diretamente pelo usuario. No segundo (pascalina) a rota9iio dos discos. apesar de manual e direta originava 0 deslocamento segundo uma escola decimal. Com 0 indireto de mostradores numerados desenvolvimento da maquina analitica de 17 Babbage a interface, apesar de basicamente ser identica a pascalina, era operada a partir de uma simples manivela. Este tipo de interface foi usado durante muitos anos nas calculadoras mecimicas, que apresentavam urn pequeno bloco de calculo, na fonma do que chamamos hoje de tedados. Foi este sistema - teclado - que se implantou na area de informatica como interface dos perifericos de entrada de dadas, 0 que passou a ser a segunda gerac;ao das perfuradoras mecanicas de cartees. Dessa forma, vimos assim simplificados as atividades pelo refinar das interfaces na relayao homem-maquina. Ate agora, !alamos apenas das interfaces ligadas a entrada de dados, agora vamos nos deter nas saidas de saida era mesma, 0 a correspondentes dad as. Enquanto no abaca na Pascalina e na 0 sistema de entrada e maquina analitica existiam ja elementos saida dos dados: os mostradores. As pe9Bs mecanicas e eletromecanicas responsaveis pelo processamento de dados, onde a entrada se processava a partir dos cartees perfurados, os dados tratados eram disponibilizados ao usuario atraves de lon9a5 listagens impressas em papel. Com 0 surgimento do transistor e dos circuitos integrados surgiu urn retorno visual, urn alfa numerico, dos dados introduzidos na maquina atraves de urn monitor monocromatico. Este novo periferico de saida comunicaryao bidirecional entre 0 sistema e 0 apresentou-se usuario, como facilitador urna vez que 0 da primeiro recebia informa¢es do segundo, via teelado, e Ihe respondia projetando para diante do mesmo a res posta encontrada. No iniclo da decada de 60, 0 desenvolvimento das interfaces ganhou novo impulso, com os passos dados na computac;ao grilfica, que permitiu criar, mostrar e manipular informac;ao sob forma utiJizac;ao ganhou diferentes impacto visual para seu uso. Contudo, econ6micos. bi tridimensional. e proporclonou Com aos estas usuaries novas novas este avanc;ou veio a ser contido A sua retomada veio acontecer, formas, a maneiras por fatores porem de uma maneira mais Jenta par volta dos anos 80. Os primeiros processadores de texto, apenas permitiam altera90es de estilo da fonte do sistema - italico, sublinhado, negrito - atraves da introduyao de comando antes da impressiio. 18 Com 0 surgimento das placas monocromaticas Hercules - - que se estabeleceram como padriio para a generalidade do mercado, desenvolveu-se aplicatycSes que exp!oraram estas novas programas de desenho e simula9ao, possibilidades. e da extensao Foi inicio do boom dos 0 inumeros programas, de as processadores de texto que adquiriram capacidade de mostrar no monitor os resultados que antes 56 eram conseguidos A proxima etapa foi a p6s-irnpressao. introdu9iio da cor. Primeiro atraves de placas e monitores de baixa resoluyBo, os quais demoraram a evoluir e suplantar 0 poderio de Hercules. Tao importante quanto a cor e as atuais medias e altas resolu~5es graficas, fai 0 desenvolvimento de um periferico que permitiu apontando, arrastando e soltando, introduzir informa9iio nos computadores chamado de rato. Mostrou-se pe98 importantissima nas atuais interfaces graticas que 0 elegeram como 0 principal periferico de entrada de informa98o no computador. Com 0 surgimento desenvolvimentos de amadores, usuarios e sua aceitaryBo, provocaram 0 que juntamente desenvolvimento com os de um software com estas caracteristicas. Toda esta evolu9iio de intera<;lio homem-computador fundamentou-se no empirismo dos programadores e na aceita<;ao desses primeiros trabalhos. Uma revolu9iio foi iniciada em 1991, com 0 lan~amento do Windows 3.0, urn ambiente de trabalho que veio revolucionar 0 mundo dos PC's. Antes desse lan~mento cada programa possuia uma filosofia e ambiente de trabalho pr6prio, ou seja, interface, desde 0 0 momento que lmplicava iniciar uma nova aprendizagem, em que se acessava afirmar que, qualquer pessoa que utilize novo programa. 0 ambiente quase de zero, Hoje em dia podemos Windows, facitmente ~Utro, dada a familiaridade que possui com a utiliza9iio do mouse e 0 utilizan3. partilhar do mesmo tipo de fun¢es. 1.3 - 0 computador chega it escola Na decada de 70, 0 advento da microinformatica computador, tornando sua aquisi9iio acessivel as escolas. reduziu 0 custo do 19 Surgiram tambem linguagens rnais simples e mais pr6ximas humana, 0 que facilitou seu uso por iniciantes. Um exemplo 1964 nos Estados Unidos e que recebeu nome de Basic tornou mais facil a 0 elabora,ao de programas educativos (softwanaeducativ~), com conteudos de linguagem e a linguagem criada em objetivo de ensinar 0 curriculares. Esses dais fatores incrementa ram 0 usa de computadores nas escolas. As primeiras tentativas no sentido de utilizar a Informatica na educa9iio limitaram aplica~o aos aspectos sua No entante, alguns administrativos. pesquisadores comec;aram a investigar as possibilidades pedagogicas do computador. DWYER (1994, p.67), pesquisou seu uso como recurso didatico em varios componentes utilizayao como instrumento curriculares de ensine No fim da decada de 60, 0 do segundo grau, BORK estudou sua na Fisica. educador PAPERT (1994, p.55), que foi discipulo de Jean Piaget no Centro de Epistimologia Genetica de Genebra, come9Qu a pesquisar Piaget: uso do computador como recurso pedag6gico de acordo com a 0 concep<;ao construtivista como de construtora computador pode anteriormente dar forma intangiveis educac;.ao. Ele concebe ativa de suas pr6prias a crian~ da mesma estruturas forma intelectuais. concreta a area do conhecimento e abstratas. Assirn, essa Para que tecnologia pareciam pode formal, ajudando na passagem do pensamento infantil (concreto) para que ele, 0 ser concretizar 0 0 pensamento adulto (abstrato). PAPERT (1994) criou a linguagem logo, que tem os seguintes objetivos: a) facilitar a constru~o de conceitos geometricos b) desenvolver 0 raciocinio e mate maticos; 16gico-matematico; c) ajudar crian,"s e jovens a aprender a programar 0 computador. e Uma das ideias basicas de PAPERT (1994, p.88), computacional pode prover as crian,"s pensar e crescer instrumento computacional. crian9Bs tanto interativo, gostam cognitiva pois podemos como emocionalmente. nos comunicar Assirn, ele pode ser urn interlocutor de se cornunicar com que a tecnologia com novas possibilidades de aprender, 0 0 cornputador e urn com ele por meio da linguagem de matematica computador. Quando e de linguas. esta As comunica~o 20 ocorre, elas aprendem matematica com uma lingua viva. Esta comunicayao pede tambem ajudar jil desenvolver lormas de pensamento e, desse modo, lacilitar 0 processo de Qutras aprendizagens. Para PAPERT (1994, p.31), e sua equipe, antes de tudo, uma filosofia de educayao, que €I passlvel grayas a uma familia sempre crescente de linguagens de computayao que acompanha essa filosofia. e tambem uma Logo linguagem computacional que cria, ao seu redor, um ambiente de aprendizagem e penmitem 0 livre contato das crian98s com os computadores. Pesquisadores Unidos e educadores de varios paises da Europa e dos Estados comec;aram a investigar as possibilidades de utilizac;ao da linguagem na educa9ao. A Escola, apesar de mola mestra da perpetua9iio e desenvolvimento das sociedades, tern side sempre podemos verificar pequeno 0 urn dos seus parentes pobres. Como prova dista, numera de equipamentos erasao tecnica e tecnol6gica que por eles penetra, 0 que estao disponiveis e a que nao permite a explora9iio adequada das lacilidades jil conseguidas por este equipamento. Fai essa situayao que aliada nos computactores e programas, a enorme aparece quantidade como de informac;ao disponivel a urn empecilho utiliza~o do mesmo, porque, a natural curiosidade do ser humano, pode lacilitar a dispersao do assunto em estudo e criar a ilusao da Ilberdade como a curiosidade, com 0 "cepticismo· naturalidade 0 total. Igualmente caracteristlcas e entusiasmo dos alunos (mais novos) contrastam receio e a desconlian98 dos prolessores (mais velhos), 0 que cria novas dificuldades 11utiliza9iio destas estrategias de atua9ao. A mitologia do computador, veiculada desumanizaram pelo e dominadora cinema tambem e a televisao, da maquina em nada tem contribuido fria, tiranica, para alterar este tipo de atitudes. Uma outra causa que pode ser apontada, se baseia numa desadequada utiliza9iio das aplica90es em sala de aula, das poucas que loram tentadas, se conslderarem as grandes expectatlvas geradas e que S8 arraigaram a uma abordagem muito imediatista porque diretamente derivada de conceP9oes skinnerianas: a tutoria informatica, a simula'Y80 8 programa980 e a pratica para a aquisi9iio de habilidades. Estes tipos de utiliza90es dao, sobretudo ;,nlase a objetivos de rendimento condutivista, transportam para 0 programa a 21 responsabilidade total do ensino, ou limitam gravemente a paisagem mental do aluno a ferramentas intelectuais objetivas, quantitativas, declarativas e de procedimentos. Como se va, a utiliza9iio deste meio, deve'" ser pedagogica, porem nunca devera perder de vista os fins a atingir. Por isso deve ser muito bern planejado e estruturada. Isto e, faz-s8 necessaria reformular e (re)perspectivar a utiliz89ao do computador explorando as suas potencialidades como outra forma de representar a informayao na e da nossa cultura, de modo a que funcione como agente de modifica9ao na educa9iio. Talvez entao se consiga rebater urn pouco as criticas dos que afirmam que as educadores pouca Gaisa tern feito para eng lobar na educac;ao as avan90s conseguidos neste seculo. As escolas podem ser consideradas como meies de sincronizayao de atividades no espac;o e no tempo. Este tipo de funcionamento condiciona fortemente a aprendizagem dos alunos em funryao do fitmo de cada urn e conduz 0 processo para urna recitaC;80 em que 0 professor simplesmente avail a 0 dominic que os alunos possuem da materia. Par esta razac, urna organizac;ao que proporcione 80S alunos urn tempo e espac;o assincrono, ambiente reativos e reconstruyao virtual pode alterar substaneialmente 0 modo como o aluno eneara a escola e a com para com a sociedade exterior. o poder assinerono dos computadores pode proparcionar a cada aluno um ambiente de trabalho em que cada urn pode seguir ao seu ritmo, e onde tera a possibilidade de adaptar 0 seu ambiente de trabalho aos seus gostos e necessidades, podendo faze-Io sem alterar a estrutura fisica das escolas, edifieios de constru9ao ultrapassada, atraves de uma simula9iio logica e da reconstru9ao dos espa90s de trabalho. A Escola continua a ser encarada, pela maioria dos alunos, como uma tremenda obriga9iio, que pouco tern para Ihes oferecer, que os distrai daquilo que realmente gostam de fazer e que poucas perspectivas Ihes fornece para urn futuro que na maiaria dos casas se apresenta demasiado longfnquo. 22 1.4 - 0 Computador como recurso de aprendizagem Para desenvolver 0 seu trabalho diario em sala de aula 0 professor dispunha, ate pouco tempo atras, de alguns recursos didaticos como Ja meios audiovisuals. quadro de giz e outros 0 S8 pensava na utilizac;::aode computadores como meies auxiliares do processo de aprendizagem. Mas isso, na pratica, parecia urn sonho, uma cena de fi~o cientifica. Hoje em dia, uma conquista 0 uso de computadores no processo pedagogico ja e realidade e da escola. Seu emprego naD S8 limita mais a algumas poucas escolas privilegiadas, pois pode ser encontrado tanto em escolas particulares como em escolas das redes publicas de ensina. Assim como 0 livre, 0 video e 0 filme, 0 computador naD e usado apenas para motivar as alunos e faze-los participar mais ativamente do trabalho escolar. Como as Qutros recursos, ele o e urn instrumento de comunicac;ao de dadas. processo de ensina aprendizagem excelencia, que tern 0 objetivo de formar e uma relac;ao comunicativa per e informar, assim, instrumentos que possam se encaixar nesta dinamica tern sempre a possibilidade de serem incorporadas a este processo. Uvros, videos, fotografias, computadores e outros sao a educayao. formas de comunicar conhecimentos e, como tais, interessam No entanto, 0 computador apresenta uma nova forma de comunicar 0 conhecimento: ele recebe dados do aluno, analisa-os e, em troca, fornece novos elementos como resposta, de acordo com a necessidade de seu interlocutor, assim, ele interage com o aluno. Desenvolve se entao uma especie de dicilogo entre o aluno e 0 0 homem e a maquina: computador tornam-se interlocutores um do outro. o computador trabalha realizando urn processo de troca: recebe e transmite dados que, interpretados em func;ao de uma necessidade, se transformam em informac;ao. E urn instrumento ativo e dinamico, que fornece feedback, permitindo ao educador tentar novas alternativas e testar suas hip6teses. No entanto, 0 recurso de que este computador nao substitui S9 0 professor. E apenas mais urn utiliza para atingir as objetivos educacionais propostos e melhorar a qualidade do ensino. 23 o uso do computador na educa<;lio tern sido alvo de debates e Na verdade, 0 que S8 discute nao e a instrumento em si, mas a questionamentos. maneira de emprega-Io, que depende de uma concep<;lio filos6fica e de uma teoria de aprendizagem. De acordo com a concep<;liode educa<;lio adotada, 0 computador assumira urn determinado papel na relayao entre 0 aluno, 0 conhecimento e 0 professor. Urn dos aspectos que tern side objeto de discussao e a rela<;lio entre a Informatica e a Educa9B,o. Segundo alguns autores 0 sistema educacional dave educar para e pela informatica. Educar para a Informatica significa preparar 0 educando/cidadao para saber usar essa tecnologia e ter condiy6es de interpretar seus efeitos sociais. Nessa perspectiva, cidadania a escola tern par funyao ajudar a preparar 0 educando para exercer a na sociedade. Par isso, cabe tambem a ela dar condiyees para que as alunos aprendam usar, a S8 servir dos novas recursos tecnol6gicos e a analisar a 0 impacto desses recursos sabre a sociedade. Educar pela Informatica consiste em usar sua tecnologia como recurso auxiliar no processo insino-aprendizagem. Esse e Dutro ponto que tern side amplamente discutido: de que forma utiJizar 0 computador como recurso auxiliar da aprendizagem? BOSSUET (1992, p.33-34), adotando a classificay80 de LOUIS NOT (1991, p.66-67), afirma que a aprendizagem se pracessa de duas formas: - por heteroenstruturayao, "caracterizada por uma (trans) formayao do aluno, com ayao preponderante de urn agente exterior e primazia do objet.o transmitido ou construfdo·, - por auto-estrutura<;lio,"caracterizada por uma ajuda ao aluno para se (trans) formar, com a<;lio propria do aluno e primazia do sujeito, a titulo individual ou coletivo·, Na aprendizagem por heteroestnutura<;lio, 0 aluno e passivo diante da maquina, pois esta serve apenas para faze-Io adquirir certos conteudos e comportarnentos pre-determinados, de acordo com uma conceP9Bo (Skinner) ou com 0 ponto de vista cibernetico (Crowder, Landa). behavorista 24 e Um exemplo de aprendizagem par heteroentrutura9ao instru980 programada, que usa a instruvao programada e baseia urn metodo no condicionamento a que ocorre na maquina de ensinar como urn de seus recursos. A de ens ina inspirado no behaviorismo, como urna forma de fixar os conteudos. que se Sua enfase recal No ensina concebido como simples treinamento e nao no desenvolvimento das estruturas menta is. Nessa perspectiva, 0 computador e utilizado no ensina de forma individualista. Na aprendizagem por auto-estrutura9l\o, a educado tern uma participa9l\o ativa na construt;:ao do conhecimento. e Ele ativa diante da maquina, pois urn programa interativo permite a descoberta, pela observa9ao, e a inven9iio, pelo ensaio de modelos Na escola, professor, de pensamento, 0 mas como desenvolvimento possibilidade computador ser usado nao como urn substituto mais urn recurso auxiliar de que ele dispfie do trabalho de tanto individual mente como em grupe. deve manipular pedag6gico a interdisciplinar. computador como um 0 aluno suporte do para facilitar 0 deve para ter as a suas descobertas. o computador como um remadio nBo deve ser encarado para todos os problemas tam bam como uma panacaia, da educac;:ao. E apenas isto a, rna is urna alternativa que se apresenta e cuja contribui9iio para a processo pedag6gico exige, da parte do educador, uma amilise critica, em fun9l\o das concepc;6es e dos objetivos da educa9aO. o emprego do computador no processo pedag6gico, assim como a usa de qualquer tecnologia, sabre valor 0 exige do educador pedag6gico da uma reflexao Informatica significa crftica. Refletir criticamente tambam transformac;6esda escola e repensar a futuro da educa9iio. refletir sabre as 25 CAPiTULO 2 - 0 PROFESSOR E A INFORMATICA 2.1 - Percepc;ao dos professores acerca da informatica na eseola 2.1.1 - Percep~6es e concep~Oes dos professores Segundo PONTE. Em todo 0 conhecimento intervem necessanamenle em perce~s responsabilizando..,as pelo avan90 de cada individuo. As percepyOe-s assumidas como urn elemenlo do conhecimento, sAo entendidas como urna parte pouco elilborada que toma forma como sando aquilo em que as peuoas acreditam. As percep¢es tt~m,assim, urn papel muito forte, como proposic;Oesnllo demonslradas e muilas delas nolo evidenci!lvlIm. Por vezes, esle acreditZlr apresenta-se pouco consistente aos oIhos dos oulros, devido a sua elaborac;:ilo mai, au menos fantalis!s e falta de confronta<;ao com a realidade empirica. (PONTE, 1992, p.195), As percep<;:oes distinguern-se, por S8 assim, de Qutros elementos mostrarem para al6m da racionalidade. do conhecimento Tern, no entento, urn papel muito forte no conhecimento, relevando-se condicionadas pelos seguintes fatores: cultural social, conhecimento cientifico e profissional e vivencias pessoais. Ja para PAJARES (1992, p.307). percep¢es sao verdades pessoais tidas por todos, com fortes componentes afetivos e avaliativos, que derivam da experiencia ou da fantasia. As percep<;6es sendo inflexiveis dao urn significado pessoal e ajudam a definir relevancia. forma constituir Elas ajudam grupos. Os percep¢es acerca de tudo sabre outros assuntos que a identificar os individuos professores, 0 como todos uns aos outros e desta os seres humanos, tern que os rodeia. Tern percep<;6es sobre educa<;ao e nao estejam diretamente relacionados com a sua profissao. constituindo assim urn sistema de cren""s. PAJARES (1992, p.330-331), sugere que tendo como ponto de partida as percep<;6esdos professores, e baseado em que essas sao os melhores indicadores das decis6es individuais e passivel compreender melhor 0 seu comportamento. Para PAJARES (1992, p.327-328), a fun<;iio de professor mal definida. presen9a estrategias 0 e algumas vezes que implica uma fragilidade das suas percep<;6eseducacionais. Na deste -dominio emaranhadofto cognitivas mais apropriadas, professor tem dificuldades e nestas circunstancias, em usar as provavelmente faz 26 usa del as atraves da sua natureza epis6dica. Desta forma numa profissao an de as ~contatos interpessoais diarios" sao de urna grande quantidade, 89BO baseada no impulso e intui980, em vez de privilegiar vai implicar uma a reflexao sabre as acontecimentos. Segundo THOMPSON (1992, p.127-128), ·uma caracteristica das percep¢es e que elas podem existir com varios que graus de convi~o·, dispondo de um nucleo mais forte, percepyaes centrals, e de outras perifericas mais permeaveis a mudan9a, normalmente sao consensuais. Utilizando a n09ao de sistema de cren~ metaloricamente, THOMPSON (1992, p.332), caracteriza-as como din~micos e evoluindo com individuo 0 no confronto oom a e,xperiencia. dimensoes de um sistema de percep¢es Seguindo ainda as de GREEN apud THOMPSON (1992, p.336-337), para retratar 0 relacionamento entre essas, este autor caracteriza-as como agrupadas, Qutras. Este mais ou menes tipo de pacificamente num isoladas de Qutros grupos e sem contata estrutura individua, deixa assim perceP90es a possibilidade inconsistentes de que de com coexistirem outro modo entrariam em conftito. Nesta linha de pensamento, THOMPSON (1992, p.340-341), defende que quando um professor resolve ou evita incoerencias modificando suas ideias, entao esse prolessor estabeleceu Iiga90es entre cren~s Anteriormente nao existiam, aparentemente parecem dar e coerente. origem ou seja, No entanto, a muitos integra-as tambem conhecimentos num sistema que as experiencias dos pelo as que menos em sala de aula professores. E atraves da interae;ao com os problemas e exigencias de um ambiente escolar que parece ajudar os prolessores a reorganizar e avaliar os seus conhecimentos (THOMPSON, 1992, p.129). Mas a complexidade da vivencia em sala de aula pode, por vezes, inibir as capacidades dos professores para recorrerem decisao relativas a instruy8o. ja seus pensamentos nas tomadas de 0 grau da inconsistencia entre as perce~oes e as pr;iticas pode variar devido a divernos latores, entre eles a realidade ambiental das respectivas escolas, bern como fatores sociais e de carater pSicol6gico. o processo de ensinar envolve dais grandes domfnios: ados saberes dos professores que na~ e passfvel observar e as suas a96es com efeitos observaveis. Na organiza980 Caracteriza-os do pensamento, como ·um armazem incluir as teorias rico de saberes e cren98s dos professores. gerais de objetos, pessoas, 27 acontecimentos intera980 dos e as suas relayoes caracteristicas que afetam pensamentos e decis6es dos professores. plena mente e a assim como as seus comportamentos em sala de aula" (FANG, 1996, p. 49). As percepy5es dos professores sao originadas atraves de muitos fatores cnde sa incluem as tipos de experiencia na formayao iniciais e a infiuencia da subcultura disciplinar. Estas sao vistas por alguns autores, como um filtro atraves do qual cada professor interpreta e da sentido as suas experiencias e constr6i urna quantidade grande de decisoes e avalia90es THOMPSON, FANG "Elas encontram-se nas praticas, incorporadas nas leonas que os professores mantem acerca de urn tema particular na area do ensino e da aprendizagem. As suas cren~s e as seus valores, bern como 0 que pensam acerca do seu papal, contribuem para deli near a sua pedagogia" (FANG, 1996 p.47-48). As conceP90es consideradas como um outro elemento do conhecimento e caracterizado como urn conhecimento mais elaborado e cnde a experiencia de natureza pratica predomina. Oefinem-se, Segundo PONTE (1992, p. 185). como ~ideiasgerais que jogam urn papal determinante no pensamento e a!y8o~. Estas ideias gerais ou -mini-teorias·, mais relacionadas com a aquisi!y80 de conhecimentos, condicionam a nossa visao das vivencias ora ajudando a estruturar a sentido que Ihes damos au pelo contrario bloqueando a nossa compreensao e atual'ilo. PONTE (1992. p.81-82). distingue ainda dois tipos de conceP9oes de professores, aquelas que estes profissionais manifestam descrevendO--Bs como suas, e as ativas que tern implicac;aonas ac;6es que desenvolvem no seu dia-a-dia profissional,atraves dos seus habitos e rotinas na sua pratica pedag6gica. Afirma que essa refiex80 se torna diffcil na formac;ao inicial de professores devido a falta de pratica. Mas ja no que diz respeito a formac;ao continua, as praticas tern urn papel muito forte que criam obstacuios ao distanciamento necessario a essa reflexAo -. PONTE (1992, p.199), Atraves do processo de experimentar alternativas e refietir sabre os seus meritos THOMPSON (1992, p.124). caracteriza a mudan9B como um processo em longo prazo. Referindo tambem a relal'ilo entre as concep¢es e a mudan9B. 28 Refere que as ~mudall98s profundas no sistema de concep¢es 56 se verificam abalos fortes, geradores de grande, de~uilibrioS"·. As muda~s dificeis de COfICJ"etizar,Binda naturalmente, PO( raz6es que (PONTE, sugeridas se pela pratica do nas professor prendem com quest6es culturais perante sAo conceP(fOes que lhes resistem, enraizadas fortemente 1992). As conceP90es, especie de pano de fundo apresentam expressas ciaramente, constituirem nem urn todo homogeneo, ainda a forma de abordagem das tarefas. uma vistas como de conceitos, estatica De urn modo geral, estrutura responslivel nao se nao e para alem de nem uma entidade conceP9Oes sao organizador mas sim implicitamente pelas determinam na literatura, as interpreta90es e a96es dos individuos. THOMPSON uma coleyao (1992, p.135) refere que as ·conceP96es ecietica de crem;as dos anos de experi€mcia de ensino tendem e pontcs de vistas que pareee ser mais em sal a de aula, do que qualquer 0 tipo de estudo a ser resultado formal ou informal-, Entre natureza abstraiu as concep¢es diah~tica. e as praticas existe Refere ainda que, dependendo a partir da experiencia, as conceP9oes rela91io atraves do modo explicitou as suas crenc;as ou valores, se podera assumir constitui uma de como de professores. 0 complexa professor para si ou para os outros grau de urn sistema coerente que 0 A reflexao nao garante a possibilidade resolver todos os conflitos que possam existir entre pritticas, percep¢les vista, no entanto, s6 atraves e dela passivel e de refletiu e aos professores de e pontos de relacionar estes aspectos com a pratica tornando-se consciente das alternativas viaveis. 2,1,2 - 0 professor Na educac;ao reflexivo 0 movimento interacional que tern par base 0 conceito de reflexao; Segundo contra assumir ZEICHNER a visllo (1993 do professor a necessidade p.88), pode ser considerado: como de colocar um participante 0 ensino tamoom que nao podem ser considerados (a) como uma tomada passive na.s reformas mZl:is nZl:s moos dos professores; exdusivamente os conhecimentos de posicao educativas, e, (b) significa universitiuios 29 sobre e a que urn ensino de qualidade, tambem pois as professores t6m teorias esse 21 respeito que devem ser 'evades em conta. e durante toda Segundo este autor reflexao significa tambem assumir que vida profissional de urn professor ensina pensa que, os responsBveis reflexivo, incutir neste-s a vontade que sa aprende e a capacidade a ensinar. Atraves pela formac;ao de estudarem do conceito dos professores a maneira como a de devem ensinam ao longo da sua carreira profissional, tornando-se assim responsavel pelo seu proprio desenvolvimento profissional. Ao referir a hist6ria do termo ·pratica reflexiva- nos EUA, distingue a importancia de DEWEY apud ZEICHNER (1993, p. 64), comenta em seu livra que distinguiu claramente urn ato reflexiv~, ativa, persistente e cuidadosa daquilo de Dutro Klndo pelo impulso, e aquela "que implica uma considerac;iio tradic;iio e autoridade". Uma ac;iio reflexiva em que S8 acredita au que S8 pratica, a luz dos motivos que 0 justificam e das consequencias a que conduz' (ZEICHNER, 1993, p. 18), ou seja, a ac;iio reflexiva nao corresponde a um conjunto de indica~6es a cumprir pelo professor, problemas e responder mas pelo contrario, a esses mesmos considera que ser professor problemas, mas s6 como e encarar uma forma de encontrar solu~6es. DEWEY apud ZEICHNER (1993, p.64), reclama que para este tipo de a~ao sao necessarias tres atitudes: (1) abertura de espirito; (2) responsabilidade; e, (3) sinceridade. (1) Dewey considera um professor com abertura de espirito aquele que esta disponivel admitir 0 para ouvir diversas erro, questionanda-se opinioes e se encontra disponivel para constantemente; (2) Responsabilidade que podera ser manifestada atraves de um questionario constante procurando saber a quem beneficia aquilo que se esta fazendo em sala pessaais, de aula, academicas, a que soaais implica uma reflexao sabre cansequencias e politicas; (3) Sinceridade no sentido em que 0 professor deve usar a abertura de espirito e a responsabilidade para garantir uma constante aprendizagem profissional. 30 Para ZEICHNER, (1993 pA5) "0 concerto de professor como priltico reflexivo reconhece a riqueza da experilmcia Que reside na pratica dos bons professores, e pede entender..se a pratica reflexiva como aquela que reconhece as leonas que as professores·, E pode enlender-.se a priitiCll reflexiva como aquela que reconhece as teorias que as professores constantemente constroem quando &e oonfronlam com varios problemas pedag6gicos, e as torna alva de analise crilica e de discusdo, consequentemente, ensino reflexivo para esle autor significa as professores criticarem e desenvolverem as suas leeriss praticas a medida que reflelem sozinhos e em conjunto na ayao e sabre ela, acerca do seu ensino e des condi9Oes sociais que modelam as suas experi6ncias de ensino. Mas para esle autor, 8 refle)(jo do eriline .6 terie plena senlida se fossa instituida a reflexao enqu8nto pratica social, alraves dos qual grupos de professorss podem apoier e sU$lentar 0 crescimento uns dos· outros", e", leva deue modo 0 professor iii oontextuaHzar os problemas escolares, deixando de os ver 56 como seus. Tambem acerca do eonceito de reflexao de DEWEY, ABRANTES (1996, p. 45) referem que este autor entende 0 como Ma melhor como pensamento maneira que examina de pensar" e caracterizam-no LALANDA & pensamento reflexivo sen do 0 tipo de um assunto e em que as partes desse pensamento lugar a outras, sucessivamente, permanecendo dao ligadas entre si de modo a atingir urn objetivo comum a todas elas. 2.2 - Atitudes dos professores em rela,ao aos computadores. A escola ainda e vista passa dos os conhecimentos por todos como urn local, por excelencia, relevantes para a formayao onde sao das crianQas e jovens. No momento em que a tecnologia computaeional laz parte do cotidiano, provavelmente seria de esperar que educadores dos diversos niveis de en sino papel de instrutores e contribuissem, computacional par isso, para um aumento assumissern urn da alfabetizaC;Bo e ajudar assim a promover a informayao tecnol6gica tanto em casa como nos loeais de trabalho. Mas nestas ultimas duas decadas, ao estudar os professores, tem-se encontrado atitudes ambivalentes por parte deles em rela<;ijo a teenologia computaeional e a sua utiliza<;ijocomo instrumentos pedag6gieos. Uma investiga<;ijo realizada em 1976 por LICHTMAN, DUPAGNE e KRENDL (1992, p.86-87), revelou que os professores exibem atitudes em rela<;ijo ao computador menos favoraveis do que 0 publico em geral. Nessa investiga<;ijo, cerea de 55% dos professores sentiam a tecnologia computacional como uma ferramenta desumanizante. Para ahim de atitudes ambivalentes em rela<;iio a utiliza<;iio do 31 computador foi detectado que os professores eram demasiado exigentes com os conhecimentos esta tambem presente nurn que eles proprios possufam. Esta atitude estudo realizado por STEVENS (1980 p.90) "que inquiriu 657 professores de escolas secundarias grande e relata que embera suporte continu8va de literatura a consideram-se as tenha identificado computacional, nao como professores a grande qualificados para maioria leeionar (cerea curSDS com urn de 90%) de formayao inicial de computadores". Mais recentemente, a utilizayao em relac;ao do nivel de experiemcia pelo aumento mais habil tern expressado individual do professor e na utilizac;ao atitudes mais favoraveis em sala de aula e no curricula, do nivel de entusiasmo professor 0 as professores do computador com da sua atualiZ8yao, acerca do computador, maior e e computador 0 0 aumento responsavel au seja, quanta e a sua predisposi<;8o para sua utiliza9iio. DUPAGNE e KRENDEL (1992, p.213), "referem ainda que os professores atitudes que se utilizam favoraveis computador como sentem-no 0 seu proprio computador a sua utiliza9Bo uma ferramenta como uma ameaya tem maior tendencia Hit professores na sala de aula. com utili dade para instru<;8o, a exibir que veem no entanto, 0 outros ao seu papel de educado(. Resultado de nossa pesquisa, para 73% dos professores, a falta de dominio a tecnologia do professor em rela9ao no processo de incorpora9Bo computaeional da informatica e fator no processo dificultador educativo, no processo bern como em resposta aberta sobre como sera a sala de aula no futuro, aparece a preocupa98o, jil em partes superada, da substitui9iio do professor pelo computador, sem que a pergunta levantasse Mas 0 tal questionamento. professor, segundo leque de preocupa¢es quanto os autores aeirna pesquisados, partilha um variado a utiliza9iio do computador na sala de aula, referem a falta de tempo suficiente para 0 desenvolvimento dessas atividades e preocupamse tambem com curriculo. Alguns da prioridade 0 modo como e possivel integrar 0 computador na sala de aula e no professores nas escolas, manifestam receio quanto e por isso receiam que ao tipo de software s6 S8 utilizem a que se aplica96es de elevado nivel cognitiv~ como, por exemplo, uma utiliza9iio do computador baseada na resolu9iio de problemas. 32 Para ASTON organizam...se respeito apud CARIOCA em quatro viveis. (1991 Aqueles p.224), Was amudes relalivamente que pOSluem conhecimentos desta 80 comput8dor area no que diz a Jinguagem e a terminologie e que, portanlo se podem caracterizar como interesudos; DUtroS que nao possuem as oonhecimentos e se mBnifeslam desinteressados. Hit ainda aque1es que, segundo aulor, inlerpretam 0 fen6meno das tecnologias como passageiro e que por isso passerS eo esquecimento. E por ultimo aquelas que temem da autoridade frente 80S alunos pela intr~o do oomputador, receando ficar em plano-, a pardi! segundo As atitudes favoraveis acerca do uso do computador por parte dos coordenadores e tambem, dos diretores das escolas influenciam a utiliza9Ao do computador no curricula dos Qutros professores. Para, ah~mdisso, a experiemcia que cada urn tern com utiliza!yaodo computador, no sentido de adquirir capacldades no seu usc, vai diminuir a ansiedade em relayao a ele e conseqOentemente aumentar a vontade de 0 utilizar na implementayao do curriculo. Estes autores referem tambem a importiincia da forma,.ao para estimutar a utitiza,.ao do computador petos professores e criar atitudes favoriweis, sendo a probabilidade da sua impiementa9aO na sala de aula, tanto maior, quanto menor for a ansiedade que eles demonstrarem em rela,.ao a sua utiliza,.ao. OVERBAUGH (1995, p.18), afirma que as pessoas tAm tendAncia a evilar situayOes de anliedade atraves de diversas estrategiss. Este autor define ·'!lnsiedade computacional" oomo ·ume mistun:! de medo, lIpreensao e esperant;a que as pessou sentem quando pensam em interagir com a computador au quando rnalmente 0 f8zemNo que diz respeilo 80S professores, OVERBAUGH (1995 p.41) e de opiniio que atualmente e esperado que 0$ docentes usem as lecnologias, ·0 que ira desenvolvef ansiedade em lorno cia sua aprendizagem bern oomo numa inlegra~ efetiva n8S suas wlas de aula" No enlanlo, asle Dutor indica que a lileratura moslra que essa ansiedade pede ser reduzida atraves da aprendizagem neste dominio. WOODROWapud OVERBAUGH (1995 p.19-20), propoe ·0 desenvolvimento de atitudes positivas como um dos aspectos importantes na formac;aoinicial. Este autor considera que, embera as atitudes negativas e a ansiedade possam na~ interferir no processo de aprendizagem dos professores em formayao, nem inibir 0 poder criativo presente nos formando, 50 possivel maximizar a utiliza9ao do computador como uma ferramenta pedagogica se as atitudes forem alva de vigilancia constante nos programas de forma,.ao". WOODROW apud AZEVEDO, (1993, p.28-32), administrou um questionario a uma amostra de 58 professares do ensino secundiuia onde investigou as Matitudese predisposi90es de professores acerca dos computadores e da sua implementa,.ao 33 no ensino· Da analise resultante afirma que "s fabia pelo computador nae pareee ser 0 maior problema entre os professores' UNDERWOOD apud AZEVEDO (1993, p.42), apes a aplica~o questionario realizado a 313 docentes "identificar atitudes de computadores·, experie!ncias sugerem do ensina professores secundario acerca da como uma das suas principals com 0 computador podem gerar com utiliza9ao conclus6es Natitudes de um a intenc;ao de educativa dos que as primeiras positivas au favoraveis·. MOORE e HUNT (1990 p.67), tambem t~m em conta a importancia das experiencias dos docentes para a organizar;:ao dos niveis de resistemcia destes as inova¢es tecnolegicas. Sao estes niveis referidos em CARIOCA (1991, p.7): 1. -8 resisUmcla 2. a resist€mcia a inovac;ao as novas em geral; au diferentes tecnicas de ensina; 3. a resistencia ao uso baseado em Preocupa90es, incompreensiies, mas utilizac;6es o referido au experiencias desagractaveis·. autor realizou sua investigac;ao no senti do de avaliar as atitudes dos docentes predispostos para a utiliza~o do computador na atividade profissional, em ambiente educativ~, atraves de um questionario de avalia9ao de atitudes. Minha professores pesquisa foi realizada atraves de questionario de uma escola que possui laborat6rio contraponto com a teoria pesquisada dirigido de informatica com trinta para termos urn e obtive os seguintes resultados relativos ao uso do computador pelos professores: • 73,3% dos professores possuem computador em casa, enquanto 26,7% nao possuem. • 16,6% dos professores utilizam 0 computador para alguma atividade voltada ao seu trabalho profissional; 6,6% nao utiliza 0 computador e os outros tern algum acesso ao mesmo, ainda que nao relacionado ao seu trabalho profissionai. • Quanto ao acesso a Internet, 33,3% nunca tiveram acesso; 36,6% tem acesso esporadico para fins de pesquisa e E.mail; e 20% acessam freqOlmcia para pesquisas e E.mail, sento que alguns tambem para compras e conversay5es. 0 com fazem 34 2.2.1 - A utiliza~ao do computador pelos prolessores em sala de aula Segundo computador sao incluidos MARCINKINEWICZ professores 0$ poderao os professores (1991, ser p.44), a quando ulilizayao do agrupados em tres niveis, no primeiro nivel que nac usam computador 0 em qualquer SitU89:iO. Oentre as que usam a computador, pede ainda falar-se de categorias, que sao determinadas pelo modo como Ii dispensado a computador no ensino, pelo professor. Esta particularidade critica da "dispensabilidade" do usa derivoll do modele transforma~o de professores com 0 relativa computador a instruyao que descreve envolvimento 0 em termos de niveis progressivos. dos Estes niveis fcram caracterizados desde a primeiro contato com a computador (familiarizar;iio) posteriormente quando a professor inicia a sua utilizayao no ensino (utilizar;ao). de utiliz8y80, niveJ mais elevado 80 ensina com 0 computador professor. Para 0 0 professor come<;a a revelar-s8 e fica consciente docente, esta nova das conscientizacao relar;:ao critico em mudan985 do seu papel de reestruturay80 da e Num das atividades lidera a busca de uma melhor "afirmayao" da realizayao entre computador-professor-aluno. A evolu9BO e nao indicada como um nivel, mas sim simbolizando a pratica continua e a aprendizagem de como implementar atividades com a tecnologia computacional, ou seja, professor 0 permanece atenta a sua instruyao e preparada para a constante mudan9a da adapta98o. Em nossa pesquisa, quanta a utilizayao do computador na sala de aula, todos as professores tem acesso ao laboratorio de informatica na escola, ha um entendimento de que 0 mesmo vem sendo utilizado, de alguma forma, para atividades pedagOgicas, aulas de computayao e fins pesquisa, onde 43,3% dos professores utilizam maior que mensal, 0 laborat6rio 6,6% semanalmente, conforme 0 conteudo 30% numa exige, 3,3% freqQemcia diariamente mensal e 6,6% utilizam a laboratorio de informatica. Pode-se considerar que e transi980 urn ritmo e adaptayao, onde alguns professores ja encontraram ou nao uma fase de e uma concatenayao entre a tecnologia e sua pratica pedagogica, enquanto outros estao buscando ferramenta esse equilibrio, bern como tem aqueles nova em sua pratica pedag6gica. que ainda resistem em utilizar esta 35 MARCINKINEWICZ (1991, p. 52), referindo-se ao estudo de ROGERS, considera que a intera<;lio de computadores no ensino e uma linha de conduta de carater inovador no sistema devido ao fata dos computadores educacional, comportamento per isso utiliza-Ios novo. Na sua investigayao, os computadores, mesmo que nas naD terem continua mostrou escolas SUBS side ainda integrados a ser tornado que os professores exista a material como urn usam pouco sua disposi9BO. Metade dos professores investigados (de 4 escolas diferentes) declararam que nao usavam de maneira utilizavam, prosseguimento sugerem nenhuma resultado 0 au deste computador. 0 estudo No entanto, indica que nac do usc do computador ainda que a capacidade de inovayao de entre motivac;ao a pelos professores. contribui as que contribui Estes 0 para 0 resultados parra a previsao do nrvel do professor na atividade na utiliza<;liodo computador. Tambem BECKER (1994, p.230), 'registra investiga¢es exemplar que observam professores de utilizar os computadores alguns dados acerca de que se distinguem no ensino", Estes atraves do seu modo profissionais caracterizados como professores exemplares, por este autor, nao sao tidos como tal, pelo modo como os seus alunos correspondem as atividades desenvolvidas por eles com a auxilio do computador, nem pelos bons resultados que estes possam obter nessas atividades, mas sim pelo sistematico e freqOente uso de software para atividades que envolvem pensamentos cognitivos Neste estudo a nivel nacional nos E.UA nao e muito utilizam quando sao contabilizados 0 de computador superior, numero de professores tambem somente entre os professores que computador (5%). Mas observados estes professores exemplares e 0 evidenciando em locais maior de ordem que trabalham com ambientes com turmas de caracteristicas socioeconomico que tambem semelhantes nao diferem a outras dos que e os outros professores trabalham. Nestas investiga9<'ies, BECKER (1994, p.290), Mconclui que as vantagens que trabalho e>ctensiveis a outros sao vantagens identificadas (a) ensinam estes professores professores tem nos utilizadores seus de ambientes computador·, de As foram as seguintes: onde varios professores tambem utilizam 0 computador, (b) tem acesso a computadores nas escolas e tempo pessoalmente, para 0 uso 36 (c) as cemunidades locais providenciam relevantes apoios no desenvolvimento de atividades. Estes professores tambem revelaram, considerados neste estudo, exemplares algumas no usa do computador caracteristicas que no ensina sao dificeis de alcanyar as praticas de outros prolessores tais cemo: (a) nao se limitam a gostar de computador, mas revelam um lorte interesse pessoal por atividades cem 0 cemputador, (b) tem um gosto especial pela aprendizagem, (c) e possuem, significativamente maior experiencia educacional do que as outros professores. Tambem num estudo, referido por AZEVEDO (1993, p.39-73), cem oobjetivo de "identificar as atitudes relativas a utilizayao do cemputador ns aulas de matematica", cem dados recelhidos atraves de entrevistas a sete prolessores do ensine utilizam secundario, observou mais 0 computador como na sua principais conclusoes que pratica letiva sao aqueles as professores que Mpossuem deste~e que ·vivem na escola urn ambiente prcHica na utilizayao cnde 0 que alguma computador jil se instalou cem naturalidade" Este estudo identifica ainda outros dois tipos de prolessores de entre aqueles que nao utilizam consideram que 0 computador deve ser usado, parte do aluno, mas que atribuem 0 computador. Aqueles que pois permite urn papel mais ativQ par a lalta de apoio que sentem a maior dificuldade na sua utilizayao. A estes prolessores, AZEVEDO (1993, p.68), caracteriza-os cemo Mdocentes professores que estao que S8 sentem que parecem associ ados aqueles ensino como transmissor inseguros relativamente nao se interessar aos computadores~. pelo desenvolvimento que dao maior importancia Sao da tecnologia ao papel do professor e no de conhecirnentos. Nas dificuldades para a introduyao do computador em ambientes educacionais MARCOS e LINN apud CARIOCA (1991, p.52), apontam alguns problemas relativos aos prolessores. Dentro destes problemas para alem de existir urna resistencia acompanhamento da parte da evolw;ao dos docentes, de novas ha formas tambem de avalia9l!o a considerar compatfveis 0 nao com as alterayOessurgidas pelo uso do cemputador, a delasagem existencia de prolessores cem capacidades para a utilizayao do cemputador, bem cemo um escasso 37 conhecimento tecnol6gico da maior parte dos docentes constitui-se igualmente como fator negativo na seleyiio do material "., No sentido de caracterizar a utilizayao do computador nas aulas de Ciemcias, TRIPA (1996, p,94), "refere que ele pode ser utilizado em atividades concebidas de modo a abranger toda a turma e que par isso decorrem numa sala especifica para 0 efeito com a supervisao das atividades feita pelo prOprio professor da tunma", Em algumas haver escolas, mas poueas, urn ou dais em cada quando e necessario. urn numero que permite 0 Par ultimo simultaneamente com e sem maior disponibilidade existe sala suficiente de computadores ser utilizado a concretiza9Ao par grupos de atividades, para de alunos em sala de aula, computador, vai exigir da parte do professor uma 0 para preparar estas IiC;Oes e tambem para as organizar em sala de aula, No que diz respeito ao modo como sao realizados as atividades com 0 computador LEWIS apud TRIPA (1996, p.49), "apesar de os alunos trabalharem em grupos com os computadores, muitas vezes 0 potencial do trabalho de grupo, nao explorado, pois 0 objetivo e de 0 maximizar 0 acesso ao numero limitado e de computadores" Este autor tem opiniao que os professores devem aprender a usar as potencialidades do trabalho em grupo para que as atividades nao sejam criadas inicialmente ainda como tarefas que os professores individuais de Ciencias e usadas posteriormente revelam muitas em grupo. incertezas Refere a relativamente utilizayao dos computadores disponiveis e muitas dificuldades em adaptar os seus metodos, frequentemente convencionais, as exigencias do usa do computador. LOVELESS (1996, p.451), "refere que, de acordo com diversos estudos, 0 professor esta lamentavelmente mau preparado para 0 uso do computador no ensino exceto de instrw;ao, que envolvem Estas investigat;6es indicam que os professores nao receberam nem apaio 0 em formas necessaria basicas para implementar efetivamente 0 exercicios de treino." formac;ao adequada, usa do computador. Apesar da evidencias que suportam estas conclusoes, he algo que aponta para a ignorancia dos professores como uma barreira na sala de aula. as professores podem ser que afasta as alunos do computador real mente a causa deste problema, contudo a sua ignorancia ser a principal barreira a utilizayao do computador, sem, Mas 0 38 verdadeiro problema pode estar na natureza do trabalho do professor e a limitac;ao da utilizac;aodo oomputador pode estar no amago das opera¢es esoolares, pois 0 ensino e a aprendizagem como sao praticados hoje pode impedir a ad09iio do oomputador na sala de aula. Na minha pesquisa, para 21 professores entre os 30 pesquisados, a lalta de clareza de como utilizar a informatica na sala de aula, a falta de uma metodologia clara, a falta de preparac;ao adequada dos prolessore para a utiliza9ao da informatica em sua pratica pedagogica, dificulta a inoorpora9iio dessa tecnologia no processo de ens ina - aprendizagem. Muitos dos defensores do computador na sala de aula posicionam·se numa pedagogia niio tradicional e acreditam que a sua utilizac;ao e capaz de mudar as regras de trabalho na sala de aula e desenvolver centrar a aprendizagem no desenvolvimento de 0 interesse e a inidativa projetos. A tecnologia do a[uno, e vista nesta uma ferramenta para potenciar a liberdade do aluno para controlar perspectiva como a sua propria aprendizagem. No entanto, segundo 0 relatorio da OlA (1995 p.66) (U.S Congress's Office of lecnology and Assessment), os peritos de Informatica sentem que na realidade os estudantes nao sao encorajados a tornarem-se participantes na sua propria aprendizagem e a adquirem capacidades de pensamento eritreD. 0 que faz crer que neste momento existe uma defasagem entre especialistas, programadores de software existente e a pratica dos professores. Segundo esle relill6rio, transcrito em parte par LOVELESS (1996, p.460), ajudar as prafessores a usarem a tecnologia para facllitar as diferentes filasafias educacionais requer mudancas subslanciais no curricula, no metoda de ensinar e no entendimenla dOl prafessores. E ainda segundo CUBAN, tc!mbem refendo palo mesmo autor, as reformas educatiV8S deviam ter em conta questOes basicss como:" Camo ensinar as profenores? 0 que constante e 0 que muda no seu ensino? E porque fmam da seu ensino de determinada maneirar. e Nas suas recomendat;oes oonclusOes, LOVELESS para reformar 0 movimento principal conclusao e que os defensores (1996 p.451), da utiliz8t;80 do computador indica "algumas do computador". devem separar A sua as suas 39 reivindicay6es das restantes reformas educativas. A campanha para prom over a tecnologia computacional nas escolas deve seguir tres elementos: a) desenvolver urn forte investimento de infra-estruturas as adequado facilidades escolares, planejamento de estrategias e pessoal treinado; b) usar computadores para tornar 0 trabalho cotidiano dos professores mais facilitado e eficiente, mas nao para transformar 0 ensinar; d) empregar computadores para aumentar 0 empreendimento academico dos alunos, e nac para mudar as ideias atuais do valor do saber. e Segundo MELTZER & SHERMAN (1997, p.28), 0 desenvo/vimento profissional do professor claramente a dUlVe do sucesso para a utilizac;;Ao educativa do computador, no entanlo questjona~se que tipo de form~o deve ter as problemas, jil que quando existem oportunidades de enconlros de capacita~o do corpo docente resultam em pouco ou nenhum U50 do compulador nas salas de aula. A maior parte da formayao realizada de urn modo fragmentado ssm tar em conta as liga¢es que 05 participantes t~m que estabelecer entre a tecnologia que tern disponivel e 8 implementayiio do seu curricula, nem a fato de as participantss eslarem preparados e pretenderem iniciar mudanyas na sua pratioa laliva. e Para a implementacao do uso das tecnologias, MELTZER & SHERMAN (1997, p.25), 'consideram alguns pontos que, em sua opiniao, devem ser levados em conta para a melhoria da educaC§o". Segundo apoios administrativos encontrem disponfveis quando necessarios, par essa razeo nao estes autores sao necessarios das escolas para garantir que e passivel 0 hardware e 0 a sua utilizayao. Por outro lado, a organiza980 deve ·proteger" os professores que estao em falta com suas obrigac6es porque estao gastando computacionais, 0 software se para que os professores nao sintam que escolar profissionais seu tempo no desenvolvimento de capacidades e devem encoraja-Ios a usar essas capacidades e garantir que elas fa98m parte do projeto educativ~ da escola. No entanto, dado que a inovac;ao tecnologia organizac;ao aprendizagem escolar para cultural devera implementar 0 e nova para todas as pessoas, desenvolvimento de clarificar esses valores em conjunto com urna 0 a nova restante corpo docente, nao deixando, contudo, de ser importante que os proprios administradores sejam 'possuidores' de uma literatura computacional. As atividades 40 de desenvolvimento profissional dos professores deverao se fiexiveis, correspondentes as suas necessidades e com diferentes estagios de implementayao tendo em conta diferentes estilos de aprendizagem, work-shops, colabora,oes em sala de aula, conferencias, etc, de modo a maximizar 0 potencial de implementar as tecnicas e as estrategias e as estrategias em sala de aula. Mas, segundo estes autores, talvez a maior barreira para usar a tecnologia eo tempo para professores treinar, para usar em sala de aula, para conversar com as Qutros acerca das tecnologias. Segundo a literatura uma completa implementa,ao da tecnologia no ensino poden:' levar entre 3 a 6 anos. Dai que uma forma,ao de curta dura,ao n~o conduzira escolas 0 tempo e muito escasso a realiza,ao de mudan,as. Para eles, nas par isso a organiza~o escolar deve providendar condi90es para que as professores possam falar acerca das suas salas de aulas, volta atres, colocar questoes e introduzir novas ideias. o desenvolvimento de capacidades tecnol6gicas deve basear-se em modelos pratices relativos ao que, quando, como e porque usar a tecnologia de modo a demonstrar profissional clara mente bem metod os sucedido da de ensina. exemplos, Urn exemplo identifica de desenvolvimento potencialidades e da. oportunidades ao professor par usar e explorar possibilidades, mas em torno das suas necessidades, do seu nivel de familiaridade, e das objetivos escolares, sempre cem a garantia que a integra,ao das infra-estruturas tecnol6gicas na escela e sensivel com a curricula. Segundo MELTZER & SHERMAN, (1997, p. 28), nos IASmpostecnol6gico e pedag6gico, pois, uma tentative em sala de aula mal sucedida pode dar origem 8 que 0 profes.sor nllo lente novamente. Esta ideia leva a apeiar a exislAncia na 9500la de ooordenadores que conheyam lanto a tecnologia educational como as aplica96es em sala de aula de modo a transformar uma experiAncia numa aprendizagem positiva. A existencia de grupos de professores que ja inlegram as lecnologias nas suas praticas e que possam divulgar 0 S&Utrabalho 80S seus coleg.as e outra forma de apolar estes proflssionais. 41 2.2.2 - Expectativas diante da presen9a do computador na escota Em nossa pesquisa perguntamos aos professores qual a sua expectativa quanta ao futuro da sala de aula na perspectiva de urna presenya cada vez mais acentuada de informatica no processo educativ~ e tivemos res posta que VaG desde a preocupa9ao com a substituiyiio do professor pela tecnologia, "informatizada, mas com a presenya do professor" (Prof. Biologia), a respostas mais elaboradas de professores que ja estao tendo urns percepc;ao mais clara desse processo: "A informa.tica deve ester em funC;:8o do professor e da educa~o. Os recursos modernos sao necessarios, desde que tenham qualidade pedagogica". (Pro!". lingua Portuguesa). Essa visao mais elaborada e fruto do dominio pessoal da tecnologia aliada as experiemcias ja realizadas par asses professores na utiliz89iiO dessa nova tecnologia em sua pratica educativB. Outra preocupayiio que aparece com freqiiente entre os pesquisados e em relacyaoa qualificayao que a nova realidade espera e exigira do professor, tanto no dominio da nova tecnologia quanto na utilizayiio dela como ferramenta pedagogica, bern como quanta a sua atualiZ8C;:8oconstante em face de nova dinamica que se instaurara no processo educativo: ~Acredito que nada substituira 0 professor, mas este sim devera passar por grandes mudanc;as. Certamente havera necessidade, cada vez mais, de profissionais qualificados e atualizados, principalmente em quest6es quanto ao acesso a tecnologia" (Prof" Pre-Escola E Ensino Fundamental). Tambem aparece na pesquisa uma percepyiio acerca da mudanya na funyiio do professor em sala de aula, que devera ser, mas urn organizador do processo de ensino-aprendizagem: "A sala de aula do amanhii tera um professor orientando na busca do conhecimento e nao levando 0 conhecimento ate os alunos" (Prof'. Lingua Portuguesa); ·Com certeza 0 professor (educador) jamais sera substituido pelo computador, porem, usando a informatica como ferramenta educativa pod era realizar excelentes trabalhos, aulas, interessantes e, poderc3.pesquisar e elaborar muito mais 0 0 aluno acessando Internet seu conhecimento, sem precisar de um espayo de tempo tao longo e demorado para pesquisa" (Prof". Metodologias Especificas do Magisterio). 42 Em contrapartida ha aqueles professores preocupados em transformar computador em uma ferramenta de sua 0 tecnica que incremente e possibilite a continuidade pratica tradicional: "Na area em que atua acredito que a informatica nao substituira as aulas convencionais tao cedo. Acredito sim na utilizac;ao cada vez maior na resoluc;aode exercicios (testes) e na area de pesquisa para confecc;ao de trabalhos (textos)" (Prof '. Fisica). 43 CAPiTULO 111- A UTILlZAf;AO PEDAG6GICA 3.1- A formacao DA INFORMATICA NA ESCOLA COMO FERRAMENTA E SUAS EXIGENCIAS de professores A crise da profissao docente arrasta~separ long05 anos e naD S8 vislumbram perspectivas de supera9ao em curto prazo. As conseqO~ncias estar que atinge salarios, 0 professorado falta de plano estao de carreira, a vista da situac;ao de mal- de todos: desmotivacao a qualidade das escolas pessoal etc. fazem baixo com que venham para 0 magisterio, profissional que na grande maioria das vezes naD tiveram oportunidade no setor produtivQ, au recem formados que fazem do magisterio sua unica profissao. No inicio da docimcia, a professor, p. 1994, p.89), sai do papel de aluno para 0 como pondera de profissional BEHRENS (1996, e ao confrontar-se com a realidade passa a aprender com as alunos, par meio do ensaio e arro e que devido necessidade fazem de formar com que 0 e tomar professor solU90es rapidas fa9B de sua pratica conhecimentos de maneira que 0 saber S8 sem ter ninguem uma repeticao uma formacao e reproducao dos torne estatico e dog matico. Para eliminar au pelo menes diminuir esta postura professores a par auxilia-Io, mais prOxima passivel e nece-ssario da realidade proporcionar aDs concreta da sala de aula de forma que deixem de ser menos reprodutores de conhecimento e de postura pedagogica. continuada Nesse sentido CANDAU nao pede ser concebida (1996, p.1S0), como urn processo afirma que "formacao de acumula9ao (de cursos, palestras, seminarios, etc., de conhecimentos ou de tecnicas), mas sim como um trabalho de refletividade critica sabre as praticas e de (re) constru98o permanente de uma identidade pessoal e profissional, em intera~o mutua" No contexto da medernidade, a educa9ao com esses tra90s que se apresentam ira contemplar inova¢es, educa9ao essas questoes incentivando 0 tern que estar na realidade. numa abordagem A educacao preparada voltada qualitativa que para para 0 lidar futuro reconhe9B as sujeito criativo na sua formayao de cidadao. Se esta do futuro traz receios, medos, temos que ter a coragem de saber supera- 44 los para efetivar receios, a~o sua as mudanc;as, diz PAULO FREIRE permite que voce comec;a atuar conforme que se faz necessarias (1987, p.71-72), chegue no tempo 0 docente encontra predomina criativD, an de 0 que de resolver os problemas. formar;:ao completa prepara9lio pedag6gica. necessaria ea improvisac;ao Usando Ensinar Para as palavras conhecimento par parte urna dicotomi8 no ensina essa sabre de PETEROSSI mensagem a pessea de um saber do professor eritico e na tentativa (1994, p.111), uma de conhecimentos tecnicos, experiencia e e agir constantemente que voce na qual entre taticas e estrategias. para levar a produ9lio envolveria a aquisiyao urna mensagern. par difieuldade do medo que limita posir;:ao muito critica, a urna as rela<;iies dialeticas A falta de urna interac;ao entre a teona e a pratica leva a onde atual. Sobre esses 0 reeonheeimento sobre seja a ensinar 0 aluno transmitida intermediado e entendido e e das condic;:Oes necessarias a aprendizagem. Assim, apesar do conhecimento, mesma que este seja avanr;:ado, com com avan~s as obsoletos, continua entao, acelerados e que a estes necessaria atualizayao o erescente a perceber apenas tecnol6gicos de seus conhecimentos aumento das exigeneias que par realizarem saber 0 conteudo especialidade e muito seja, um mere repassador da sua espeeialidade especifico conhecimentos professores e tambem e responsabilidades a sua pratica impartante, esses pedag6gica de sua materia. pais s6 a leona de formulas. com capaeidade 0 professor sejam com qualidade pratica uma leva-nos nao basta pratiea na sua para educar, deve ter conhecimento de intervenc;ao a fiear pedag6gica. dos prolessores, e suficiente e tempo oportunizados da sua pratica A competeneia nao 0 tenderao ou profundo e ter a competeneia pedag6gica. ZEICHNER docentes a ressalta a importaneia de que os conhecimentos e experieneias dos sejam reconhecidos: concsilo de professor como pralico reflexivo reconhece a riqueza da experi~nciaque reside na pnlllica dos bons professores. Na perspectiva de cada professor, signifrca que 0 processo de compreensAo e melhoria do sau ensino dave com~r pels reflcxAo sobre sua pr6pria experillncia e que 0 tipo de saber inteiramente tirado da experiencia des oulros (mesmo de outros professores) e, no melhor dos casos, pobre e, no pior, ums iluslo. (Zeichner 1993, p.17). 45 As novissimas tecnologias da informac;ao e a comunicac;ao, com seu poder multiplicador e sua aplicabilidade a todas as tarefas humanas, desde industria e 0 contribuiram comercio de forma ate a pesquisa e significativa 0 para ensina, passando 0 avanyo pelo lazar e a lar, a 0 cultura, de urn tipo de pensamento hegemonico. Para poder tomar decisao critica e de valor e nao s6 de consumo indiscriminado, precisa-se entender as chaves das linguagens audiovisuais e informaticas, ter capacidade para saber aprender, criterio para selecionar e situar a informacao e um minima de conhecimento basico para dar-Ihe sentido e converte-Ia em conhecimento pessoal, social e profissional. Segundo SANCHO (1998, p.13). Entretanto, as profissionais do ensino, quslquer que seja sua ful'l93o no sistema, necessitam conhecer e alJaliar, para poder tomar decil6es infarmadas, as tecnologias da informat;;ljc e dOl comunica~ disponiveis, que ja fazem parle do ambiente de socializayAo dos corpos disoente e docente. Necessilam pensar em urna tecnologia que seja educacional, quer dizer, Gtilem educar. Fazemos em parte de uma realidade: conseqOlmcia abandonar 0 Necessitamos mais velho, adetar sempre sem mais novo e 0 devido 0 tempo para questionamentos. A escola tambem participa dessas alterac;6es tecnol6gicas, mas, percebemos que de uma forma mais lenta a tecnologia educacional, maneira sistematica de elaborar, levar a cabo e avaliar todo aprendizagem em termos de investigar;:ao da aprendizagem combinayao objetivos especificos, que e da comunicac;ao humana, de recursos humanos e materiais sao 0 como uma processo de baseados onde se emprega na uma para conse,guir uma aprendizagem rnais efetiva. Portanto a Tecnologia Educacional esta relacionada as praticas de en sino baseadas nas teonas das comunica95es e dos novos aprimol'smentos tecnologicos (informatica, TV, radio, video, audio, impressos, etc.). As mudanyas ocorrem nas ciencias, nas novas tecnologias e no proprio comportamento do individuo frente a essas alteray5es, havendo uma mudanya de visao do mundo. De acordo com GRINSPUN (1994, p.212), se podemos observar uma mudan9B em todas as areas da sociedade, sejam elas geograficas, politicas, 46 hist6ricas au culturals, na edUC8c;8.0, tamoom vamos encontrar mUdanyas nos seus objetivos e procedimentos. No inicio da introdu~o dos recursos tecnol6gicos de comunica~o na area educacional, podemos chegar, inclusive, a substituir as proprios professores. Com 0 passar do tempo, nao fai issa que S8 percebeu, mas a impossibilidade de utilizar esses instrumentos para sistematizar os processos e a organizac;ao educacional. A Tecnologia Educacional, nos seus primordios, teve urn enfoque bastante tecnicista, prevalecendo sempre como mais importante a utiliz8C;8.0em especifico do instrumento sem a real avaliac;:aodo seu impacto no meio cognitiv~ e social. De fata, o inicio da Tecnologia Educacional era caracterizado pela possibilidade de utilizar tais instrumentos sempre visando a racionalizac;ao dos atuBis recursos humanos e de forma mais ampla, a pnjtica educativa. Esta tecnologia esta diretamente relacionadas aos instrumentos ja utilizados no processo ensino-aprendizagern, tais como: televisao, vIdeo, 0 0 0 giz, a lou sa, 0 retroprojetor, 0 video, a jomal impresso, urn aparelho de som, urn gravador de fitas cassete e de radio, 0 livro e 0 computador. Para 0 sucesso na utiliza~o desses recursos, torna-se um dos fatores primordiais, a capacitayao do professor, perante as novas realidades educacionais, com a proposta sendo de ensino. que este deve Desta forma, 0 efetuar educador a integrac;:ao da tecnologia deve estar aberto para as mudan9as, principalmente a sua postura; ele precisa aprender a aprender. Nesse desafio, a educac;:ao tern lugar de destaque na formac;:ao, de urn lado, de profissionais, formacao de tecnicos par areas de cada vez mais especializadas e, par outro, formar pessoas que Como principal VaG conseqOencia formac;:ao dos prolessores para atuar e (com) viver com essas areas. da 0 omissao ensino da tecnologico, universidade na opiniao (1994, p.91), esta: "a nao produc;:ao de urn saber, uma cultura de subsidiar criticamente 0 com relac;:ao a de PETEROSSI e de urn fazer capazes ensino tecnico, a partir de experiencias ao longo dos anos~.Oessa forma, tanto a universidade como a ensino tecnico deixau de acumular urn saber e praticas capazes de sustentar propostas para esse ensina. Portanto, a 47 forma,ao de professores nao pode se restringir ao sue curso de gradua91io, e e necessaria que se oportunize as mesmas condi90es de urna forma~o continuada para que se possa acempanhar a evolu91iodo conhecimento centribuindo cem sua pr;itica pedag6gica. 3.2- a software e 0 curricula Segundo MANN & TALL (1992, p.S-7), existem tres modos diferentes de utilizar 0 cemputador em sala de aula no que diz respeito estabelecer cem 0 tipo de software a rela91io que e possivel utilizado. 1) No que respeita a utiliza,ao de programas relativQs a conteudos especfficos que S8 destinam a desenvolver areas programaticas curriculares especificas. Estes programas transmitem "urn sentimento de se9uran~ aos professores que iniciam a utilizayao do computador em sala de aula', permitindo-Ihes debru98rem-se antecipadamente sobre estes programas, preparar a sua utilizagao em sala de aula, naD revelando dificeis de orientar quanta a utiliza91iopelos alunos. Este tipo de software sentem capazes de usar 0 e do agrado dos professores, pois se computador par estimular urn ambiente onde a criayao da matematica pode florescer. A descoberta de que sao capazes de criar uma abardagem de investiga91iotem ajudado muitos professores a alterar 0 seu estilo de ensina com au sem computador. 2) Os programas denominados ·utilitarios com objetivos geraiS, originados fora da educac;.aoassim como as bases de dados, folhas de calculo, processadores de texto e programas de estatistica" Este tipo de software possibilita uma grande flexibilidade de uso atraves da sua estrutura de comandos que podem ser usados em muitas areas curriculares. No entanto, grande parte do trabalho e gasto na sua prepara91io e desenvolvimento, os esforl'Ds tem de centinuar a realizar-se ate fazer deles finalmente, 0 0 mais amigavel possivel (p.7). E, 3 ) uso de programas construidos pelos alunos e professores atraves da utiliza,ao de linguagens de programa91io. 48 Segundo RAMOS (1997, p.4S) recai no professor 0 trabalho de construir os seus pr6prios materiais de ensine, larefa ba qual tern de investir muito tempo, mas Que tern uma grande importancie no desenvolvimento do seu trabalho. 0 compulador visto por RAMOS (1997), e Como um auxiliar do professor que pode revelar-se precioso na vertente da sua vida profissional no que diz respeito a produ<;:iiode materiais. Essa produ9ao pede passar pela conceP9ao e produ<;:iiode material escrito como testes, fichas de trabalho, etc. e que ja come98 a se rotina. Mas tambem pela cria9ao e produ<;:iiode materiais de suporte informatica, que 0 professor pode realizar sem a necessidade de dominar linguagens de programa<;:iio,perspectiva que este autor defende. 0 computador pede, ao dar resposta a estas necessidades de constru<;:iiode material, propercionar RAMOS (1997 pA6), abrir caminhos para a inova<;:iiopedagogica, uma vez que melhor que ninguem, as professores conhecem 0 curricula, conhecem as objetivos que querem atingir, experimentaram de ensinar, compararam RAMOS (1997, pAS), e voltaram a experimentar, maneiras resultados, fizeram escolhas, tomaram decisoes. considera neste artigo que a soIw;:ao que se enoontra hoje para a construyAo de malerial educativo rom suporte informatico atraves de especialistas em tecnologia informatica noo e das melhores solu¢es, pais !ilIo possuern urna visao real e ooncreta do curriculo, dos contextos, das caracteristicas dos alunos, das dificuldades de api'"endizagern. Apesta ainda em outras solu<;6es,como por exemplo, na constitui<;:iiode equipes multidisciplinares para a produ<;:iiode software didatico, que podera colecar ao alcance dos docentes lerramentas necessarias para que este pessa produzir os seus proprios materiais, aplicay6es pedagogicas, ou seja, promover uma perspectiva que assenta na constru9Ao do seu conhecimento. o professor tem tido a sua dispesi<;:iiosoftware que de um modo geral apresenta pouca qualidade das ferramentas de programa9ao que estavam disponiveis ate estao e que permitiram um software com um grafismo pouco atrativo ou pouco flexivel. A outra alternativa a este software didatico tem side a explora<;:iio pedagogica de programas que nao Icram originalmente concebidas para a educa9ao, mas sjm para fins comerciais, e que podem ser aproveitados para 0 49 desenvolvimento de atividade na escola, para ah~mde proporcionar aos alunos 0 contato com ferramentas informaticas usadas fora do ambiente escolar. PONTE (1997, p.103), a esse respeito, compara a avalia<;iio da qualidade de software escolares. Ii avalia<;iio realizada pelos prolessores quanto Ii qualidade dos manuais Refere que Mas professores t~m de saber verificar S8 as objetivos educacionais propostos por cada programa sao adequados para os seus alunos e se padem ser, de fato, alcan<;ados atrav';s do seu uso. A avalia<;iio de materiais educativQS deve contemplar diversas categorias dos alunos, a qualidade tecnica (incluindo robustez e facilidade de utilizayao) e a qualidade dos materiais de suporte". Segundo TERCEIRO (1997, p.166), a explosa:odo CD-ROM, a NET e 0 novo software que facilita as comunica<;Oes e a naveg~ pelos servi9QS de informa~o em linhas, conslituem um novo ersenal de ferramenlas educativ~s que mal com~ram a dar as seus passes, e por isso requerem a forma~o dos docentes no uso efetivo e generalizado cleste novo conjunto de ferramentas educativas. A nao utiliza~ destes meias palos pmfessores, ns opiniao de Terceiro, irAe> impedir. par omissfio, que as alunos0 fayam Este autor agrupa em quatro aspectos diferentes as vantagens da nova tecnologia educativa: 1) a interatividade, para passarem pois as computadores a ser interativos, deixarao de ser simples mente relativos podendo tomar iniciativas e atuar como ajudantes pessoais; 2) a possibilidade de os computadores se reunirem em todos os meios atuais (desde livros a instrumentos musicais), com que 0 educando paden; escolher com toda a facilidade 0 meio atraves do qual quer receber 0 en sino; 3) a informa<;iio podera ser apresentada a partir de diferentes perspectivas: em texto, em imagem, em grafico, a parir de tras, de diante, de dentro ou de fora, sendo passlvel reunir conceitos importantes de diferentes fontes; 4) a utilidade fundamental do computador esta na possibilidade de construir um modelo dinamico de uma ideia atraves da sua simulayao. 50 TERCEIRO (1997, p.14), acrescenta que 0 computador esta a integrar-se na vida diaria de uma forma exponencial de modo que 35% das familias americanas tern urn computador pessoal em casa e 50% dos adolescentes possuem um computador proprio. Alem disso, este autor informa que 65% dos computadores vendidos em 1994 foram para uso domestico e que 90% dos que venderam em 1995 integram modems e leitoes de CD-ROM. No entanto. para ele os computadores nao podem substituir os professores tendo sempre uma fun9iio de estimulo guias em materia de informa~o aumentando par essa a razao educa9iio e de a eficacia dos professores. No entanto, defende um papel muito importante para os professores, de evitar que as alunos 0 caiam na ratoeira da educayao lixo: aquela em que a representa<;1jodas ideias substitua as proprias ideias, a educa<;1josuperficial, em vez da que ensina a pensar par si mesmo. 3.3- Concep9ao dos professores sobre 3 utiliZ3930 do computador LAMPERT apud AZEVEDO (1993, p.27), sugere num estudo que conduziu durante 0 ano letivo de 1986187 com professor-es do eosine secunctario, que asle instrumento tern 8 potenciatldade de provocar mudanyas nas conce~5 dos professores aoerca do que sionifica saber, tern efeito5 ·sobre as $LIas concep¢es no proceuo como a conhecimento pode S8r adquirido e prov0C8 mudanyas nas SUBS o~Oes metodol6gicas. Em nossa investiga9iio os professores tambem creem que 0 computador e urn instrumento que proporciona a prepara98.0 dos alunos para a vida ativa, com maior incidencia sabre a preparac;ao dos alunos para a futura utilizat.;ao deste instrumento nos seus locais de trabalho. Mas tambem e evidenciadas a perspectiva da sua utilizat.;ao com potencialidades educativas e proporcionando novas aprendizagens. A utilizagao dos instrumentos tecnol6gica constitui motiva de inovayao para os professores. Quanto a apropria9iio dos Instrumentos Tecnologicos, VELOSO p.382 - 386). classifica-a em tres niveis: (1991, 51 a) apropria9ilo incipiente "quando em que e visto 0 computador e leita uma utiliza9ilo meramente pontual", como urn instrumento magico e poderoso e que pDr esse motivQ S8 encontra tao distante do professor que este conhecer. Este sentimento traduzida pelo fato de face 0 naD aD computador implicara dominar tecnicamenie, 0 revela vontade de naD insegurang8 ainda uma que implicara em adiar da sua utiliza980 e uma lalta de disponibilidade para 0 seu envolvimento com a maquina; b) na apropria9ilo intermediaria. a utiliza9ilo dos instrumentos e utilizada em atividades que sao significativas do ponto de vista e pontual, mas cognitiv~ e que tern em conta uma participa~o do aluno mais ativo. Nesta apropria98.o as propostas sao organizadas com base em objetivos educacionais expllcitos e corresponde tambem a um envolvimento maior do professor na pesquisa de materials e na reflexao pedagogica associada. c) Quanto ao modo de apropria9ilo plena 0 professor utiliza os instrumentos na atividade pedag6gica de uma forma natural, eventualmente de par com outro materiais, propondo atividades ou favorecendo 0 ambiente de aprendizagem de modo que os alunos decidam da sua utiliza9ilo ou nilo. Neste modo de apropria9ilo, estabelece uma reservados a cada rela.;ao modo: 0 prolessor aluno e0 e, entre papeis 0 professor diferentes 0 aluno e 0 e caracterizando-os instrumento, do seguinte sobretudo um facilitador da organiza9ilo da aprendizagem, 0 seu principal protagonista resolUl;:ao e formulayao afetivo. triangular urn deles e 0 instrumento de varios problemas, ea ferramenta quer a nfvel cognitiv~ que permite a quer a nivel 52 CONSIDERA<;:OESFINAlS Neste trabalho constatamos que a informatica chegou Ii escola de forma nao planejada, como a incorpOra9aOde mais uma tecnologia e a necessidade de, atraves da escola, urn processo massificar sem traumas, 0 nao faz parte de sua cultura urn Jeque de quest6es importantissimas acesso profissional. que estao no que se refere nao e urna a ela, mas principal mente para Essa sendo 0 incorpora~o tranquila, professor, pais esse nova realidade estudadas e ao papel do professor tecnologia educacional provocando dentro coleca reflex6es da eseela para que ele possa incorporar a informatica como ferramenta pedag6gica. Inicialmente verifiquei hit urn grau que diverse perce~o na que os professores tem acerca da presen~ do computador na escola, grau este que tem a ver com 0 dominic que cada professor experit§ncias e praticas pedagogicas sabre a utiliza~aodo computador tern da tecnologia que ja realizou. como ferramenta pedag6gica mesma propor9iio do dominio. Isso tambem demonstra entre a incorpora9iio da informatica pela escola computacional 0 termo vai diminuir 0 e das e a clareza vai aumentando na grau de desarticula9iio e a preocupa9ao com a formar;ao pedag6gica dos professores para lidar com essa nova tecnologia. Nesse ponto de vista e uma questao pedag6gica bem existencial. A clareza em torno de uma metodologia informatizada na educa9iio depende muito de uma conceP98o filos6fica e de uma teoria da aprendizagem que a embasem. Nessa ou de forma perspectiva passiva hit de se considerar diante da maquina, 0 aluno como participante a qual serve apenas para do processo que receba informa9iies, conteudos e comportamentos pre-determinados, ou de forma ativa onde 0 aluno participa da constru98o do conhecimento interagindo com a maquina que Ihe permite descobertas, observa9iies, inven90es, ensaios. Se ha dificuldades em clarear uma metodologia no que se refere ao uso da informatica na escola, tambem ha a dificuldade de equipar as escolas com 53 computadores, devido a constante evoluc;:iiodestes equipamentos, que os tornam 0 obsoletos e erosao tecnica e tecnologicamente de forma muito rapida. A grande constatac;:iio que fiz, no entanto, refere-se ao fato que todo questionamento levantado em torno da incorporac;:iioda informatica no processo de ensino aprendizagem suscita e aprofunda a questao da formac;:iiodos professores e dos profissionais de educa~o. A nova realidade exige urn professor reflexivo, pesquisador, solitario, interdisciplinar, pais, mesma que a reflexao nac garanta a resolw;ao de todos as conflitos que possam existir entre a teoria X pratica, a perCeP9aOe os pontos de vista que envolvem seu trabalho, s6 ela garante uma pratica consciente e a busca de alternativas viaveis. E fundamental que a forma<;§o dos professores susdte a vontade e a capacidade de estudarem a sua metodologia ao longo de tada sua carreira, responsabilizando-se pelo seu proprio desenvolvimento profissional e 0 desenvolvimento qualitativo da educac;:iio. Outra questao importante refere-s8 aos softwares utilizados e a que os professores tern acessa no seu trabalho. Da mesma forma que a livro didatico, software 0 tern suas falhas e, por estarmos no inlcio da incorporac;:iiodessa tecnologia na educa~o, he ainda urn longo caminho a ser trilhado no que dos programas educacionais, bern como 0 S8 refere a qualidade computador abre a possibilidade ao professor de elaborar sue material de acordo com 0 currlculo e os objetivos a que se propoe. Outro fator que vern flexibilizar a utilizac;:iiodo computador e0 advento da Internet que abre urn leque de acesso a informa~oes que, se nao for feita pelo professor, seus alunos 0 farao a revelia. Em relac;:iioao que pensam os professores sobre a presenya do computador na escola, fica evidenciando que e uma necessidade premente, uma exigencia, pois proporciona aos alunos uma preparayao para a vida informatizada, bem como abre perspectivas de sua utilizac;:iio potencialmente proporcionando um novo campo de aprendizagens. educativa e pedagogica, REFERIONCIAS AZEVEDO,A. 0 computador no ensino da Matematica - uma contribui~aopara 0 estudo das concep¢es e praticas dos professores. (Disserta~ao de mestrado). A.P.M, Lisbca, 1993. ADAM, Smith. Investiga~ao sobre natureza e a causa da riqueza das na~oes EditoraAtlas 1997. BASTOS, Joao Augusto de S. L. de A. 0 papel dos centros tecnol6gicos fOrmalltBO de docentes e alunos em sua vinculat;:io com 0 setor na produtivo. Trabalhoapresentadono 4'. encounter de Educaci6nTecnol6gica de los Paises Del Mercosur,Motevideo,1996. BECKER,H. 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( jWORD ) EXCELL ) POWER POINT )OUTROS _ 8) Que tipos de softwares educacionais sao utilizados? ( ) Jogos ) Editores de texto ) Enciclopedias de pesquisa ) Oulros _ 9) Voce tern acesso a internet? ( ) As vezes ) Nunca 10) Se tiver acesso, com que finalidade ) Com frequencia a utiliza? ) Sala de conversa ) Pesquisa e leituras ) Transmissfio 11) e recepyao de E-mail 0 que mais dificulta a incorporalY8o da informatica no processo educativo? ) Falta de dominio do professor com rela~ao a tecnologia. ) Falta de clareza da maneira de se utllizar a informatica no processo educativo. ) Falta de laboratorio de informatiCCl nas escolas ) Softwares educativos inadequados as disciplinas. ) Numero de alunos per sala-espac;o inadequado. 12) Na sua opini~o com a presenya cada vez maior da informatica na educayao, como sera a "sala de aula~ do amanhA. Que lipos de soltwares 16,6~ editores educacionais sfio uilliza<!os? texlos de pesquisa de $Ollwares educacionais jogos, editores de textoo etc de soflwares iOJos, edilor~s de lexto~ e encicloptklias de pesquiS4:1 de 3,3% enciclopeoius SO'*dois lipos 3O~;,Ires lipos 6.6~ outros Que tipos de softwares educOlcionais de laxlos sao utilizados? 18.~ Editores Enciclopedias de pesquisa Dois lipos de wUwares educacionais Tres lipos de softwares jogos, editores 3,3% iogos, editores de texlos etc de texlos e enciclopedias 44,~~ de pe:squisft QuIros 30,0% 6,4% 100% 30,0% o DCI~ rim>: d" IOtfwareo oduc~n.lls jOt,JOS, edoorN dot!'xk4~(; DTro\~t~ (j,l tortwlUI!$ edllClreti <ffi te~1oI1;1 tiflC:clllp'ki;MdiJp6jlQui,., t aOulfO$ l jcQOl, voc~ 33.3% tern acesso, nunca 36.6% 20% acessa V~ tern Nunca ;] internet? com acesso esporildic;() frequimda acesso. a para fins de pesquisa para pesqulsa internet? leve aC9SSO Tern acesso Acessa (eve acesso tern espon\dico com frequ~ncia para fins de pesquisa para pesquisa 33.0% 47.0% 20.0% 100% .~~ 20~ mT"nl <'elMO NIXddlcr) p"ra fins de PMQuiu. 47.O'l'o Como 60". as-te Jaboral6rio em alividades vem sondo des pedagOgicas, 10)~ atividades pe<1ag6gicas, 10~ aulas de COmplJta~ao pesquisa 13 pesqui:;a e outros aula de computayao 33,:J6~ aulas ·Como utilizado? pedi1g6gicas 16,6'.:1 ",tiviel de compula~ao esle laborat6rio Em atividade.s e atividade3 pedag60icas vem sendo 45,0% pedagOgicas, aulas Atividade:s pedag6gicas, pe5quisa Aula de utitizaclo? pedag6gicas Alividades de cornputa9ao e pesquisa 13,0% pedag6gicas 20,4% computa~ao Aulas de computayao 11.6% e outr03 10.0% e atividades tOO'!!. OEm Il(ivida.des petlftg6giCAS (l Atividade5 pedag6gicas. olul4S de computacao e pesqUlsa ,0% o AlivitiAdes pesqui~ pedag6g!oas. e OUJros o Aula de comput~cAo 11,6% • Alilns de cornpumVlo ., atividadu pooag1gic3!O Qual postura 23,3% voce! tern diante utilizmfl Qual postura 0 cornputador voce tern (Jiante da questao Utilizam 0 computador Utilizam para elabora~o Ulilizam tamMm Nao utiliz.am da quesUlo para atividades de textos, para acessar da informatica para aliv}dade'S na escota? pedag6gicas; da informatica 16,6% utilizl)m f) na escQla? ped~6gica5 avalial(oes para elaborcWdo ~~9,7"!'>, au registro de notas e pl :27,7% 34,fr.'o a Internet a computaclor 8,6% 100% ,-------------------------------------- (J 8,6% 9'7% , 34,0% 27,7% IIUli1ilam para ebW:.v;:OO de 1"1110:1;. avaliN;OM ou r"!li~110 00 nOOH & 1»f21 a(Md:loo::~CM OUlilium ti1.l"II:N!m 1tOe!X.'lf31nlernet p..1n'1 ( POSSUI compulador 73,:JG.odos ern casa') profe55ores PossUi computador Dos Professores Nao possuem em possuem, 26,7% nc10 pos5uern. t::asa? po$luem 78,3% 26.7% 100% s Professores ssuem o possuem Po s~lj COmp(ltadOl ;3,3·0 ~m S pf()'eSSCres P s:;ui computacior Dos Prolessore::. Na possuem sa':' possu€m, em po&suem 2 ,1' !lUOpo~~uem ;).11 73,3' 26,~ 100s, Que tipo de programn 33,3% 33,3%Word e 26,/5% utitizam 6,6% voce tr.:tbalh;;t" W()(d utiliztl,m mais alguns prograrnas tres programas apenas ou mais CDs educativos Que tipo de programa ou e5pecifico~ voc~ da disciplina trabalha? a~ W~ Word e mais algunspogramas Utilizam trAs prooramas Utilizam apenas 33,3% ou mais CDs educativos 26,6% ou especificos da disciplina 6,6% 100% 6,6% OWoro IDWorrJ e rnais alguns pogrom.,s ~3'5% ""~ DUtilium trt~!i program as oumni, o Utililam 33,3% apenas CDs edUOltivO'J ou especificos da disdplina. Com qual frequencia 43,3'"' voc~ Lisa 0 computador em sua ~scola? semanallnente 3O%mensar ti,~k conforme 0 corHeudo exig~ 3,:)% diariamenle 6,6% l1ao utilizam Com qual frequenci voc~ usa 0 computador em sua escola? ·Semanahnenle 41,3"b Mensal Conforme 0 conteudo 29,(F,;, 20,4% exige Diariamente NAo 3,3% utilizam 6,0% 100% 3~3~~~%1 0,:"'C ." 41 ' 3% ••• 20.4% Cl$;}m;,II\.llrn~nle ElMC0S3I ClConfomw 0 contmno exige o 0i3rurn¥o1e • Nilout.hl:tlm 29,0%