USO DO OSCILOSCÓPIO
MO-1230 de 30MHZ da Minipa.
Prof. Irineu Hibler
Descrição do painel de controle e funções.
Figura 1: Painel Frontal.
(1)1 Controle de Foco [Ver Figura 2]
Utilizado para obter um traço com maior nitidez.
(2) Controle de Intensidade: [Observe na Figura 2]
Ajusta o brilho do CRT [CRT: Tela retangular de 6 polegadas com reticulado
interno 8×10 Div (1 div=1 cm)]. A rotação no sentido horário aumenta o
brilho.
(3) Controle POSITION do CH1: [Localize-o na Figura 2]
Para posicionamento vertical do traço do canal 1 na tela do CRT. A rotação
no sentido horário move o traço para cima, e no sentido anti-horário move
o traço para baixo.
1
Os números entre ( ) são os correspondentes da Figura 1.
Figura 2: Painel frontal com os respectivos canais CH1 e CH2.
(4) Chave VERTICAL MODE: [ Mais detalhes na Figura 2]
Selecione o modo de apresentação do amplificador vertical. A posição CH1
mostra somente o sinal de entrada do canal 1 na tela. A posição CH2 mostra
apenas o canal 2. A posição DUAL mostra simultaneamente os canais na
tela ( modo CHOP para 0.2s - 1 ms/div; modo ALT para 0.5ms - 0.1µs/div).
A posição ADD mostra a soma algébrica dos sinais do CH1 e CH2.
(5) ×5 MAG:[Mais nitidez na Figura 2]
A sensibilidade do eixo vertical tornar 5 vezes maior se a chave for selecionada para a posição ×5 MAG. Isto é, a tensão medida será 1/5 do valor
indicado pela escala VOLTs/DIV. ( Neste caso, a sensibilidade máxima será
1mV/div).
(6) Controle POSITION do CH2:[A Figura 2,proporciona melhor visão]
Idem ao item (3), no entanto, para o canal 2.
(7)Chave CH2 INV:[Veja a Figura 2]
Inverte o sinal aplicado ao canal 2.
(8) Controle POSITION Horizontal: [Ver Figura 3 ]
Para ajustar a posção horizontal do traço mostrado no CRT. A rotação no
sentido horário, move o traço para a direita, e no sentido anti-horário move
o traço para a esquerda.
(9) Controle VARIABLE: [Observe a Figura 3 ]
Proporciona ajuste variável contı́nuo para a taxa de varredura entre os passos da chave TIME/DIV. A calibração do TIME/DIV é válida somente
quando o controle VARIABLE estiver desabilitado pela chave CAL/VAR,
item (11).
(10) Chave ×10 MAG: [Imagem ampliada na Figura 3 ]
Posicionando a chave ×10 MAG, o perı́odo da forma de onda será expan-
dido 10 vezes e, neste caso, o tempo de varredura se tornará 1/10 do valor
indicado em TIME/DIV.
(11) Chave CAL/VAR: [Ver Figura 3 ]
Esta chave habilita ou não o controle VARIABLE. Quando esta chave for
pressionada (posição VAR), então o controle VARIABLE estará habilitado.
Caso contrário na (posição CAL), então, o controle VARIABLE fica desabilitado e a base de tempo trabalha no modo calibrado.
(12) Controle LEVEL do Trigger. [Observe a Figura 3 ]
Para selecionar a amplitude do sinal do Trigger em que ocorrerá o gatilho. Quando girado para o sentido horário, o ponto de gatilho move-se em
direção ao pico positivo. E quando girado no sentido anti-horário, o ponto
de Trigger move-se em direção ao pico negativo.
(13) Chave SLOPE do Trigger:[Ver Figura 3 ]
Seleciona a rampa positiva (SLOPE + ) ou negativa (SLOPE - ) do sinal
aplicado no osciloscópio para efetuar o gatilho da varredura horizontal, ou
seja, quando for selecionado SLOPE +, então a varredura começa sincronizada com o inicio da parte positiva do sinal aplicado. Quando selecionado
SLOPE -, o sincronismo é feito com a parte negativa.
(14) Chave X-Y/NORM:[Veja detalhes na Figura 3 ]
Habilita ou não a função X-Y. Quando a função X-Y for selecionada, deve-se
selecionar também a posição CH2 na chave VERTICAL MODE.
(15) Chave MODE do Trigger:[Na Figura 3 a imagem está ampliada]
Para selecionar o modo de gatilho de varredura. A posição AUTO seleciona
a varredura automática onde a linha de base é mostrada mesmo na ausência
de sinal de entrada. Esta condição, automaticamente, passa para a varredura engatilhada quando um sinal de trigger de 25 Hz ou maior é recebido
e os outros controles de Trigger são adequadamente ajustados. A posição
NORM produz varredura somente quando um sinal de Trigger é recebido e
os outros controles são adequadamente ajustados. Nenhum traço é visı́vel
quando um sinal de frequência menor que 25 Hz é conectado aos terminais
de entrada.
As posições TV-V e TV-H são usadas para observar componentes de sinais
de vı́deo com varredura adequada.
(16), (17) Chave SOURCE do Trigger:[Mais detalhes na Figura 3 ]
Serve para selecionar, convenientemente, a fonte do Trigger. Na posição
INT (Interno) e ALT (Alternado), o sinal colocado no CH1 ou CH2 será a
fonte da operação, para cada canal correspondente. As medidas neste modo,
somente serão possı́veis quando a chave TIME/DIV estiver entre 0.5ms/div
e 0.1µs/div quando no modo DUAL. Quando não existir sinal em CH1 e no
CH2 e o modo DUAL estiver selecionado com a fonte de Trigger em ALT,
o sinal mostrado (piscando) na tela não tem sentido. Quando existir sinal
no CH1 e/ou CH2, este modo pode ser utilizado. A posição LINE seleciona
como fonte de Trigger o sinal derivado da linha de alimentação. Isto permite
que o osciloscópio estabilize quando medir componentes de sinais relaciona-
Figura 3: Funções das chaves Time e Trigger.
dos a tensão de alimentação, mesmo que sejam muito pequenos comparado
com outras componentes. A posição EXT seleciona o sinal aplicado ao conector EXT TRIG IN [Ver número 21 na Figura 1].
(18) Conector Terra:
Fornece um ponto de conexão de Terra.
(19) Chave TIME/DIV: [Detalhes, veja a Figura 3 ]
Seleciona a taxa de varredura calibrada para a base de tempo principal e a
faixa de atraso de tempo para a operação com a varredura atrasada.
(20) PROBE ADJUST:
Terminal que fornece uma forma de onda quadrada com frequência e amplitude definidas para ajuste das pontas de prova.
(21) Conector EXT TRIG IN:
Para aplicar o sinal de Trigger externo.
PRECAUÇÃO: Para evitar danos ao osciloscópio, não aplique mais que
400V (DC + pico AC ) entre o terminal “EXT TRIG IN”e o terra.
(22) Controle VARIABLE: [Ver Figura 2 ]
Proporciona ajuste contı́nuo do fator de deflexão entre os passos das chaves
VOLTs/DIV. A calibração da chave Volts/DIV válida somente quando os
controles VARIABLE estão travados no final de curso totalmente no sentido
horário.
(23) Conector CH2 ou Y IN:
Terminal de entrada de sinal do amplificador vertical do canal 2 ou amplificador do eixo Y (vertical) durante a operação X-Y.
PRECAUÇÃO: Para evitar dano no osciloscópio, não aplique mais que 400V
DC + pico AC ) entre o “CH2”e o terra.
(24) Chave VOLTs/DIV do CH2:[Mais nitidez na Figura 2 ]
Para selecionar o fator de deflexão calibrado do sinal aplicado ao CH2.
(25) Chave AC/GND/DC do CH1 e do CH2[Veja a Figura 2 ]
Seleciona o modo de acoplamento do sinal de entrada do CH1 (CH2). A
posição AC insere um capacitor de entrada e o amplificador para bloquear
a componente DC do sinal. A posição GND aterra a entrada do atenuador
vertical, isolando o sinal aplicado à entrada. A posição DC permite que o
sinal seja conectado diretamente ao amplificador.
(26) Conector CH1 ou X IN:
Terminal de entrada de sinal do amplificador vertical do canal 1 ou amplificador do eixo X (horizontal) durante a operação X-Y.
PRECAUÇÃO: Para evitar dano no osciloscópio, não aplique mais que 400V
DC + pico AC ) entre o “CH1”e o terra.
(27) Chave VOLTs/DIV do CH1: [Mais nitidez na Figura 2 ]
Selecionar o fator de deflexão calibrado do sinal aplicado ao CH1.
(28) Chave POWER:
Liga e desliga o instrumento.
(29) Lâmpada PILOTO:[Ver Figura 2 ]
Acende quando o instrumento ligado
(30) TRACE ROTATION:[Ver na Figura 2 ]
Controle de rotação que permite o ajuste do alinhamento do traço com a
chave de fenda para corresponder ao reticulado do CRT.
(31) Conector CH1 OUTPUT:[Figura 4 ]
Este conector fornece uma saı́da amplificada do sinal do canal 1 para alimentar um frequencı́metro ou instrumento.
(32) Conector EXT BLANKING INPUT:[Figura 4 ]
Para aplicar o sinal que modula em intensidade o feixe do CRT. O brilho do
feixe reduzido com sinais positivos e aumenta com sinais negativos.
(33) Tampa do Porta Fusı́vel:[Ver Figura 4 ]
Só deve ser removida com o cabo de força desconectado do osciloscópio.
(34) Conector de Alimentação:[Figura 4 ]
Permite a conexão da linha de alimentação.
(35) Seletor de Tensão:
Permite a mudança da faixa de tensão de alimentação.
Procedimento de Operação.
Antes de ligar o instrumento certifique-se de que a tensão correta foi
selecionada com a chave seletora de tensão de linha do painel traseiro.
Figura 4: Painel Traseiro.
Certifique-se também de utilizar o fusı́vel correspondente à tensão selecionada. Não se esqueça também de efetuar a compensação das pontas de
prova antes de começar as medidas, como mostrado na figura a seguir.
Figura 5: Ponta de Prova.
1) Operação com Traço Único:
Quando apenas uma forma de onda é observada no CH1 ou CH2, depen-
Figura 6: Compensação da Ponta de Prova através da correção da Onda
Quadrada.
dendo da seleção da chave V MODE.
2) Operação com Traço Duplo:
É o tipo de operação mais usual, onde ambos os sinais do CH1 e CH2 são
mostrados simultaneamente no CRT. Para tanto selecione a chave V MODE
para DUAL e dependendo da escala TIME/DIV selecionada o osciloscópio
trabalhará no modo ALT ou CHOP.
3) Opção de Trigger:
A estabilidade do traço na tela ou trigger é um dos passos mais difı́ceis durante a operação do osciloscópio. O modo NORM pode ser utilizado quando
existir sinais nas entradas CH1 e CH2, entretanto tem o inconveniente de
não apresentar sinal nenhum quando não existir sinal nas entradas. Isto
pode ser resolvido com a seleção do modo AUTO. A vantagem deste modo
é a possibilidade de sincronizar, mais facilmente, as frequências baixas. No
entanto, o modo AUTO o mais utilizado na maioria dos casos. Os modos
TV-V e TV-H inserem um circulo separador de sincronismo de TV no canal
de trigger, para melhor visualização das componentes dos sinais de vı́deo. O
ponto de trigger (gatilho) é determinado pela chave SLOPE, que seleciona
a rampa de subida ou descida do sinal, e pela chave LEVEL, que ajusta o
nı́vel de tensão de trigger.
4) Medidas de Sinais com Frequência Diferente:
Neste caso posicione a chave TRIGGER SOURCE para a opção ALT e INT.
5) Operação com Adição e Subtração:
A adição ou subtração algébrica de dois sinais pode ser executado através
da função ADD. No caso da adição, basta selecionar o modo ADD e o sinal
do CH1 será adicionado ao sinal do CH2 e mostrado na tela. E no caso de
subtração, além do modo ADD inverta o sinal CH2 através da chave CH2
INV, e obtenha o sinal do CH1 menos o sinal do CH2.
6) Operação X-Y
Neste modo as deflexões horizontal e vertical correspondem aos sinais de
entrada externo. O canal 1 serve como eixo X (horizontal) e o canal 2 como
eixo Y (vertical). Os controles de trigger e modos de apresentação não tem
função na operação X-Y. Esta operação é normalmente utilizada para medir
defasagem entre sinais.
Figura 7: Tensão pico a pico.
Cálculo da tensão pico a pico:(Vpp)[Figura 7 ]
Vpp = Y Ev
(1)
onde:
Y = Amplitude da onda;
Ev= Fator escala na chave de Volts/DIV, do canal que está sendo usado.
Cálculo da frequência:[Figura 8 ]
f=
onde:
NT = Número de perı́odos;
NT
X t
(2)
Figura 8: Determinação da frequência.
X = Comprimento horizontal;
t = Fator tempo na escala da chave TIME/DIV.
Download

Osciloscópio