AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO FOGO DE ESPÉCIES ARBÓREAS POTENCIAIS PARA USO EM CORTINAS DE SEGURANÇA NA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS Luiz Donizeti Casimiro Junior – PIBIC/CNPq Antonio Carlos Batista, Alexandre França Tetto Fellype Tessaro, Cristiane Sater Melnik INTRODUÇÃO RESULTADOS Cortina de segurança consiste no plantio de linhas de vegetação menos inflamável que a cultivada, de forma a minimizar a propagação do fogo em caso de incêndio florestal. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o potencial do buganvile (Bougainvillea glabra) e da aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius) para uso em cortinas de segurança. As médias dos parâmetros do comportamento do fogo são mostradas nas figuras 2, 3 e 4. MÉTODO Coleta do material vegetal de ambas as espécies; Secagem do material em estufa por 48 h a 75 °C; Filmagem de 10 queimas, para cada espécie selecionada, de 1 kg do material seco em parcelas de 1 x 1 m. Estas foram pareadas com queimas de pinus (Pinus taeda) (Figura 1); Coleta do resíduo e determinação da porcentagem de material consumido durante a queima; Determinação da altura de chama e da velocidade de propagação do fogo por meio da filmagem; Comparação dos resultados com a espécie padrão (P. taeda). Figura 2 – Altura de chama Figura 3 – Velocidade de propagação do fogo Figura 1 – Filmagem das queimas Figura 4 – Material consumido As espécies testadas apresentaram, com diferenças significativas, menor altura de chama, menor velocidade de propagação do fogo e menor porcentagem de material consumido durante a queima que o P. taeda. REFERÊNCIAS CONCLUSÕES SOARES, R. V.; BATISTA, A. C. Incêndios florestais: controle, efeitos e uso do fogo. Curitiba, 2007. 250 p. O buganvile e a aroeira-vermelha possuem menor inflamabilidade que o pinus, e são indicadas para a composição de cortinas de segurança.