“O Teatro é uma das mais extraordinárias expressões artísticas da Humanidade e
das mais poderosas do ponto de vista da intervenção cívica, muito especialmente
em termos políticos e sociais e é uma arte que contribui como poucas para
a formação e a afirmação de uma cidadania conhecedora, responsável e
interventiva sendo uma das apostas da política cultural.”1
Em 2012 começávamos o editorial de apresentação do FINTA com: “Celebrar o teatro, é
celebrar a vida. Viver em crise não pode ser renunciar a celebrá-la. O momento é difícil!”
2013, um ano de extremas dificuldades para os portugueses foi, em termos criativos, para
o Trigo Limpo teatro ACERT extraordinariamente gratificante. A criação e circulação do
espetáculo “A viagem do elefante” foram momentos marcantes e inesquecíveis da nossa
história colectiva. Celebrar José Saramago com tantos, novos e velhos, parceiros foi um dos
processos mais entusiasmantes em que a ACERT esteve envolvida.
O FINTA é mais uma vez o resultado das múltiplas parcerias que vamos estabelecendo
(este discurso que muitos dizem gasto, faz cada vez mais sentido num país que está a destruir uma parte considerável do trajeto cultural que construiu nos últimos 40 anos).
É um FINTA com a presença do Chévere (Galiza), de A Barraca, a Jangada Teatro, o Teatrão,
a Zunzum, a d’Orfeu, o Teatro Novo do Brasil, a estreia de um espetáculo criado em residência no Novo Ciclo ACERT pelo Project Llull, conferências, teatro para as escolas, teatro
de rua, música, exposições, workshops, etc.
O FINTA é também o momento para dar a conhecer o trabalho do novo espetáculo do Trigo Limpo com estreia marcada para 18 de Janeiro de 2014. Mais uma aventura criativa de
adaptar a teatro um dos mais interessantes escritores portugueses contemporâneos, Valter
Hugo Mãe.
2014 é o ano em que se celebram 40 anos do 25 de Abril, será nas condições atuais, o ano
em que a simbologia da revolução e da liberdade que ela criou vai estar presente em muitas das nossas ações. Uma ação baseada no primado das pessoas sobre a economia, e no
papel da cultura para a afirmação de alternativas.
O FINTA 2013 começa em Lisboa!
Dia 3 de dezembro, primeiro ato do Finta, a instalação de uma pegada do elefante Salomão
em frente à Fundação José Saramago. Um pequeno sinal de retribuição da ACERT a quem
tão grandes sinais nos deu ao longo desta aventura. Ao final do dia celebramos a parceria
com Saramago, através da Fundação, deixando marcas de uma viagem em que “sempre
chegamos ao sítio onde nos esperam”.
Encerrar o ano com mais uma edição do FINTA, reunindo à nossa volta o público e artistas
para celebrar a energia criativa da cultura, é a melhor forma de preparar o ano de 2014.
E não se esqueça: FINTA, dramático é perdê-lo!
1
José Leitão in Editorial 18º Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia
FINTA 2013 - PROGRAMAÇÃO
4 de Dezembro
6 de Dezembro
Auditório 2 | 10:00 e 14:30 – Público escolar
Viagem a casa dos meus avós - O teatrão
Sala Orgânica | 18 às 21h
Sentindo o Outro 1 - Workshop de Teatro Físico
Bar Novo Ciclo | 21:30h
Zunzum - Aperitivo Teatral
Bar Novo Ciclo | 21:30h
Zunzum - Aperitivo Teatral
Auditório 1 | 21:45h
EuroZone – Chévere
Auditório 1 | 21:45h
O Menino de sua avó – A Barraca
Bar Novo Ciclo | 23:30h
Elas sou eu – Teatro Novo do Brasil
5 de Dezembro
7 de Dezembro
Auditório 2 | 21:45h
A Boca do Inferno – Jangada Teatro
Sala Orgânica | 10:00h
Aula “aberta” de Yoga
Bar Novo Ciclo | 23:00h
Lançamento de livro “O Menino de sua avó”
de Armando Nascimento Rosa
Auditório 2 | 16:30h
Conferência “Ouvindo o Outro”
Bar Novo Ciclo | 23:30h
20dizer – Trigo Limpo teatro ACERT
Bar Novo Ciclo | 21:30h
Zunzum - Aperitivo Teatral
Auditório 1 | 21:45h
Sots L’ombra De Un Bell Arbre – The Future
Is Unwriten – Projecto Lull
Bar Novo Ciclo | 23:30h
Reportório Osório – D’Orfeu
4 DEZ
10:00 e 14:30 / Viagem a Casa dos Meus Avós
21:30 / Aperitivo Teatral - Zunzum
21:45 / Eurozone - Chévere
VIAGEM A CASA
DOS MEUS AVÓS
O TEATRÃO
Enternecimentos com a voz dos avós
Um espetáculo que explora o imaginário das relações que existem entre avós e netos e que procura compreender, a partir dessas relações, que
memória guardamos do que já vivemos e do que
estamos a viver agora.
Os avós são peças-chave de ligação ao passado,
os netos prometem-nos o futuro e a conjugação
destes dois “tempos” cria uma relação única
que decidimos investigar: o que é ser avô e neto
hoje? O mesmo que há 50 ou 100 anos? Será
que brincamos da mesma forma, contamos as
mesmas histórias ou nos zangamos pelas mesmas razões? Entre sonhos, sabores, músicas e
segredos, o espetáculo transporta-nos para um
universo muito próprio que todos conhecemos
e onde adoramos entrar.
Ao longo de um espetáculo cujas cenas se sucedem ao ritmo próprio das brincadeiras de criança, os públicos de todas as idades reconhecerão
momentos por si vividos e compreenderão que
no teatro, como na vida, há relações que se constroem devagarinho, mas que ficam para sempre
- relações de cumplicidade, ternura, segurança
e, enfim, de felicidade.
Uma criação de: Ana Bárbara Queirós, Margarida Sousa, Nuno
Carvalho (Elenco) e Inês Mourão
A partir de uma ideia original de: Isabel Craveiro
Desenho de Luz: Alexandre Mestre
Cenografia e Figurinos: Filipa Malva
Maiores de 4 anos; Duração: 45 minutos.
ZUMBIDOS
CARINHOSOS EM
TRILHOS COMUNS
ZUNZUM
A Zunzum abre-lhe o apetite com um momento
teatral preparado em especial para o Finta 2013,
aperitivo de fácil digestão e pouco calórico.
Deixe-se surpreender com personagens inesperadas, como público personagem, com inesperado público!
Criação coletiva: Teatro Onomatopeia / Zunzum Associação
Cultural
EUROZONE
CHÉVERE [GALIZA]
“Entre o panfleto teatral e a mentira social” onde estão os abutres da Europa?
4 DEZ
21:45 / Eurozone - Chévere
ESTREIA EM PORTUGAL
Eurozone é um panfleto teatral sobre a crise da
zona euro. Um autêntico pastiche em que se
misturam as referências diretas a “Cães Danados” (filme mítico de Quentin Tarantino), com a
linguagem da publicidade dos casinos online, os
salões de baile e o jargão económico que alaga
as nossas vidas.
Eurozone surge como resposta à última cena do
anterior espetáculo da companhia “Citizen”. Se
então o Chévere deixava em aberto o final como
gesto cénico de escuta do público, em Eurozone
Chévere entrega-se desde o princípio e oferece a
sua visão sobre os conflitos do presente.
Eurozone é antes de mais uma demonstração
do compromisso da companhia por manter ativa a cena cultural galega e um teatro de criação
contemporânea, assumindo uma produção ambiciosa num momento de enormes cortes, injustos e generalizados. Um espetáculo coral com 8
atores e atrizes que estão em cena todo o tempo
e com uma cenografia, resultado de um concurso de ideias realizado em colaboração com
a Associação de Arquitetos da Galiza, a que se
juntaram 32 projetos de outras comunidades autónomas e de Portugal.
Eurozone é também uma aposta no trabalho de
criação colaborativa em que participou toda a
equipa de atores e atrizes e que se foi montando
desde o zero ao longo de dois meses de ensaios.
Um processo que esteve aberto a qualquer interessado através de um microsite específico criado na plataforma digital de conteúdos culturais
Redenasa, onde permanece visível o blog dos
ensaios.
Atores: Patrícia de Lorenzo, Miguel de Lira, Manuel Cortés,
Mónica García, Arantza Villar, Iván Marcos, Borja Fernández,
Pepe Penabade.
Direção e dramaturgia: Xron.
Escrita: Manuel Cortés.
5 DEZ
21:45 / A Boca do Inferno
23:00 / Lançamento de livro
23:30 / 20 Dizer
A BOCA DO
INFERNO
JANGADA TEATRO
Uma jangada histórica com Carretas
dentro
D. Afonso Henriques nasceu frágil, nunca tendo
conhecido o pai que morreu prematuramente.
D. Teresa, viúva de D. Henrique dá largas às suas
aventuras amorosas. Afonso Henriques, entregue
aos cuidados de Egas Moniz, transforma-se num
garboso mancebo, resultante do milagre ocorrido após a passagem pela água milagreira da
pia batismal. Esta é uma história de Portugal, a
qual se terá fundado sobre uma fraude. O nosso
país é fértil em episódios, entre o burlesco e o
trágico, pleno de teatralidade.
Texto: António Torrado
Encenação: José Carretas
Atores: Bruno Martins; Cláudia Berkeley; Luiz Oliveira;
Patrícia Ferreira, Vítor Fernandes e Xico Alves
Maiores de 12; Duração:70 minutos.
LANÇAMENTO DE LIVRO
“O MENINO DE SUA AVÓ” DE
ARMANDO NASCIMENTO ROSA
Menino de sua Avó é uma produção teatral d’A
Barraca, estreada em Abril de 2013, contando
já com duas digressões ao Brasil, e surge agora
também numa edição do texto integral em livro,
pela Redil Publicações. A sessão de lançamento do livro conta com a presença do dramaturgo
Armando Nascimento Rosa e dos co-criadores
do espetáculo, Maria do Céu Guerra e Adérito
Lopes.
Menino de sua Avó recria em cena, pela primeira vez, a relação entre Fernando Pessoa e a sua
avó Dionísia Estrela, essa avó paterna cuja loucura o assustaria em criança e que, em jovem
adulto, veio a ser fonte de afeto e de inspiração
poética e intelectual. A peça de Armando Nascimento Rosa, escrita para Maria do Céu Guerra,
intérprete de Dionísia, em parceria com Adérito
Lopes no papel de Pessoa, integra sete encontros entre avó e neto, desde o momento em que
ambos estão vivos até ao tempo presente, numa
jornada cénica onde real e fantástico se cruzam,
com drama e poesia, humor e compaixão.
20DIZER
TRIGO LIMPO TEATRO ACERT
Uma boi-noite para todos!
José Rui Martins e Luísa Vieira partilham o palco num exercício de comunicação, explorando
a musicalidade da palavra e a simplicidade de
dar voz a seduções emotivas. Oportunidade para
certificar o sábio pensamento de Millôr Fernandes: «Entre o riso e a lágrima há apenas o nariz.»
“Tão depressa estamos no calor sensual do
Brasil, como na quente África, como também
no Portugal do povo.
Impressionam as palavras, e impressionam quando tantas são tão
rapidamente soltas e engrenam na seguinte
sem esquecer a importância da anterior.
A boa
disposição entremeada com a eloquência, a tenacidade, a singeleza, fazem deste espectáculo,
mesmo que para alguns pareça “à fussanga”,
um belo espectáculo da Portugalidade, visto
por bons corações.” – Agostinho da Silva
Direção e declamação: José Rui Martins
Arranjos, voz, flauta e m’bira: Luísa Vieira
Som e luz: Luís Viegas
Maiores de 12; Duração: 60 minutos
A BOCA DO INFERNO
6 DEZ
18:00 às 21:00 / Workshop de Teatro Físico
21:30 / Aperitivo teatral - Zunzum
21:45 / O Menino de Sua Avó
23:30 / Elas Sou Eu
“SENTINDO O
OUTRO 1”
PROJECT LLULL
Propõe-se uma profunda pesquisa sensorial do
ouvir com todo o nosso corpo em movimento,
mantendo a simplicidade, o prazer, o jogo e o
fluir, sempre no momento presente!
As minhas bases são o teatro dança, o treino de
voz e filosofia: Pesquiso o corpo como uma ligação para o Outro, com maiores ligações no espaço e no tempo. Utilizo uma ferramenta neste trabalho que se chama Viewpoints, que para mim
é um convite ao movimento e consonância com
o mundo.
Acredito na arte do movimento através da vida,
quebrando as fronteiras entre o humano e o animal, eu e o Outro, voz e corpo, perceção e movimento, improvisação e composição, dança e teatro,… acredito em nós, seguindo uma nova lógica
de sensações e curiosidade! – Joana Pupo.
Formadores: Joana Pupo
Público: Profissionais ou estudantes das artes do espetáculo.
Público em geral com idade superior a 16.
Capacidade: 20 participantes.
Inscrição obrigatória.
Inscrições e informações na secretaria da ACERT.
O MENINO
DE SUA AVÓ
A BARRACA
Depois do sucesso no Brasil, onde
inaugurou o Teatro Niemeyer, Maria
do Céu Guerra, brinda o público com
a magistral criação da avó Louca de
Fernando Pessoa.
O sempre desejado regresso à ACERT de uma talentosa atriz portuguesa.
Um dueto cénico entre Fernando Pessoa e a sua
avó Louca.
Sete encontros onde o fantástico ganha a cena,
numa divertida fantasia onde material e imaterial se confundem, à maneira pessoana, entre
personagens que se cruzam do lado de cá e de
lá da vida.
A peça inédita de Armando Nascimento Rosa,
Menino de sua avó, escrita para Maria do Céu
Guerra e Adérito Lopes, acompanha ambas as
personagens na vida e na morte, numa sucessão
de momentos que atravessam o século XX português.
Maria do Céu Guerra abraça a personagem de
Dionísia, a “avó Louca” que terá tido particular
influência no jovem Pessoa, multiplicando-se
entre personagens, numa criação partilhada entre a atriz, o ator, o cenógrafo José Costa Reis, o
compositor António Vitorino d’Almeida e Rita
Lello.
Menino de sua avó é uma criação cénica em
que a vida insubmissa do teatro se substitui ao
silêncio da morte, guiados pela louca lucidez de
uma Dionísia reinventada, e do seu neto, cuja timidez esconde a genial ousadia patente na sua
imensa obra, que é hoje um legado extraordinário da lusofonia.
Maiores de 12; Duração: 2h30
O MENINO DE SUA AVÓ
ELAS SOU EU
(O QUE A GENTE NÃO FAZ
PARA PAGAR A RENDA)
TEATRO NOVO DO BRASIL
Humor com artimanhas para não deixar de sonhar
Esta é a história de Lucineide (nome da perigosa empregada), capaz de tudo para desencorajar
o patrão só pela oportunidade de voltar a pisar
um palco. Não tivesse ela sido atriz em tempos
remotos; não tivesse ela a certeza de que talento é uma coisa que não se perde e de que, o sucesso é uma conjunção desse dom inato com
uma grande dose de sorte e hoje ela seria uma
estrela internacionalmente reconhecida. Mas
Lucineide não teve sorte e agora está disposta
a ir até as últimas consequências para se tornar
uma atriz mundialmente famosa. Até mesmo a
roubar o texto da peça, decorá-lo na calada da
noite e ainda alterar por completo uma cena do
espetáculo sem o menor arrependimento.
Assim é Lucineide, uma mulher frustrada que
confessa ao público a sua decepção por ela, ao
contrário das grandes estrelas, ter tido uma vida
normal, sem nenhum acontecimento trágico
que a tivesse deixado completamente abalada…
E a maior das suas deceções é sem dúvida a de
não carregar nenhum trauma de infância… Mas
a vida de Lucineide não é feita só de deceções:
Sonha poder reencontrar o grande amor da sua
vida: um conhecido ídolo da música romântica
por quem é perdidamente apaixonada.
Lucineide colocará à prova o seu talento, representando mulheres que, como ela, nunca deixam de sonhar e que são capazes das maiores
artimanhas para realizarem os seus sonhos.
Texto e interpretação: Eduardo Gaspar
Direção: Hugo Sovelas
Espaço cénico: LDC Interiores
Figurinos: Eduardo Gaspar
Maiores de 12; Duração: 1h30.
AULA “ABERTA” DE YOGA
Estamos quase a completar 10 anos de yoga na
ACERT. Como uma antecipação da comemoração vamos fazer uma aula de Yoga, seguida do
pequeno-almoço ideal-creme budwig- A melhor forma de começar um dia! Convidamos todos os interessados a participarem nesta aula especial. Namastê!
Inscrição obrigatória.
Inscrições e informações na secretaria da ACERT.
7 DEZ
10:00 às 12:00 / Aula Aberta de Yoga
16:30 / Conferência - Ouvindo o Outro
21:30 / Aperitivo teatral - Zunzum
Este mapa publicado em 1414 representa a Europa, Ásia e Norte da África. Observa-se o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico e
está na Biblioteca Apostólica Vaticana, em Roma.
OUVINDO O
OUTRO
CONFERÊNCIA
Uma obra de ontem alia-se a uma peça
de hoje num debate interessante e atual
O livro O Gentil e os Três Sábios – do escritor,
filósofo e místico catalão do século XIII Ramon
Llull – dá o mote à criação de uma dramaturgia inédita transposta para a contemporaneidade. Assim nasceu o “Projecto Llull”, apostado
na realização de um conjunto de conferências
com vista a repensar, à lupa atual, temas como
o choque de culturas e os diálogos intercultural
e religioso. O ciclo de conferências e workshops
irá decorrer paralelamente à digressão do espetáculo.
Nesta conferência, os nossos convidados partem
de uma Península Ibérica marcada pela coabitação de três religiões (Cristianismo, Judaísmo e
Islamismo), catapultando este universo para os
problemas universais dos tempos que correm.
Sem perder de vista os princípios de Ramon
Llull – intemporais apesar dos séculos de distância –, refletem sobre as noções de discussão
aberta e troca de ideias que fazem girar o mundo. Sempre “Ouvindo o Outro”…
Tempo ainda para Helena Tornero apresentar
o processo de escrita de “Sots l’mbra d’un bell
arbre”, uma adaptação à obra de Ramon Llull e,
assim, dar mote ao debate.
Conferencistas
Helena Tornero: Dramaturga “Sots l’ombra d’un bell arbre –
the future is unwritten” –Project Llull
Francisco Motta Veiga: Multiculti
Susana Gonçalves: Investigadora, Professora Adjunta,
Departamento Educação ESEC
Moderador: Luís Oliva
Organização: Projecto Llull em parceria com ACERT
7 DEZ
ESTREIA ABSOLUTA
“SOTS
L’OMBRA
DE UN BELL
ARBRE – THE
FUTURE IS
UNWRITEN”
PROJECTO LLULL
“Muito mais é o que nos une
que aquilo
que nos separa”
Três sábios religiosos; um judeu, um muçulmano e um cristão tentam convencer um gentio
que a sua religião é a verdadeira. A dramaturga Helena Tornero adaptará aos nossos tempos
uma história que com mais de 700 anos ainda
que ainda surpreende pela sua tremenda atualidade.
Existe Deus? Que aspeto tem? Tem sentido de
humor? Como é a sua voz? É parecido com alguém? Com quem? É possível o diálogo entre as
diferentes religiões? Quem seria o gentio, hoje?
Quem seriam os três sábios? Que quer dizer ser
sábio?
Este projeto, esta grande “loucura” foi geminada
e produzida por uma autêntica Babel que segue
os passos do espírito de Ramon Llull. Á organização inicial, de co-produção, entre a companhia Voadora da Galiza, a associação Propositário Azul e Nicho de Portugal, e a companhia
TeatrodeCERCA da Catalunha, uniram-se cida-
21:45 / Estreia - Sots l’Ombra d’un bell arbre…
23:30 / Reportório Osório
des, festivais, entidades, teatros e fundações de
todo o mundo.
O texto na obra aparece em diferentes idiomas:
castelhano, catalão, português e galego. Quatro
línguas que coexistem num único palco onde magicamente se adaptam até chegarem ao entendimento. A multiplicidade de línguas faz eco do encontro das religiões, que nos leva a um lugar onde
predomina a vontade das pessoas comunicarem
“através de” e não “apesar das” suas diferenças.
É mais o que nos une do que nos separa...
Adaptação teatral de “O livro do gentio e dos três
sábios” do autor clássico Ramon Llull.
Encenação: Marta Pazos
Dramaturgia: Helena Tornero
Elenco: Hugo Torres, Joana Pupo, Jorge-Yamam Serrano, Hugo
Sovelas, Sónia Barbosa
Cenário e Figurinos: Marta Pazos
Desenho de Luz: Cristóvão Cunha
Legendagem vídeo: Tomás Pereira
REPORTÓRIO
OSÓRIO
D’ORFEU
“Reportório Osório” é uma coleção de canções,
aliando a escrita sagaz de Luís Fernandes à magistral música de Luís Cardoso. Um desfiar de
histórias pessoais no masculino, quase sempre
íntimas, do dilema ao dilúvio em poucas estrofes.
O quotidiano das relações afetivas transformado
em canções irónicas (para não lhes chamar heroicas), em que a teatralidade da interpretação
só reforça o perfil de cada personagem. O resto
são... canções, as mais belas canções de umor.
Voz e interpretação: Luís Fernandes
Acordeão: Sónia Sobral
Músicas: Luís Cardoso
Letras: Luís Fernandes
foto José Cruzio
PROJECTO LLULL
ORGANIZAÇÃO
TRIGO LIMPO TEATRO ACERT
R. DR. RICARDO MOTA
3460-613 TONDELA
TEL: 232 814 400
WWW.ACERT.PT/TRIGOLIMPO
MECENAS
CO-FINANCIAMENTO
A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR
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Brochura do Festival