Biologia
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2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS
INTRODUÇÃO À BIOLOGIA
1. ORIGEM DA VIDA
* ORGANIZAÇÃO CELULAR – com exceção dos vírus, que são
desprovidos de uma organização celular, todos os demais seres vivos
são formados por células.
a) Teoria da Criação Especial (Criacionismo ou Fixismo) – teoria
que atribuiu o surgimento da vida na Terra a um ser onipotente,
sobrenatural. Os defensores dessa teoria não admitem a evolução.
* COMPOSIÇÃO QUÍMICA – os seres vivos são formados por
substâncias químicas semelhantes, que podem ser orgânicas e
inorgânicas, em proporções variáveis.
b) Teoria da Panspermia Cósmica (Cosmogênese) – a vida poderia
ter surgido em outro planeta, e através de uma grande explosão
milhares de partículas teriam viajado pelo vácuo espacial e teriam
caído “esporos” no solo fértil da Terra e assim surgido a vida.
* REPRODUÇÃO – capacidade de originar descendentes, com
características semelhantes.
c) Teoria da Abiogênese (Geração Espontânea) – teoria
desenvolvida a mais de 2000 anos onde um princípio ativo teria dado
origem à vida.
Principais Defensores:
Não Vivo  Vivo  Van Helmont
 Jonh Needham
d) Teoria da Biogênese – a vida só pode ser originada de outra préexistente e semelhante.
Principais Defensores:
Vivo  Vivo
 Francesco Redi
 Lazzaro Spalllanzani
 Louis Pasteur
e) Teoria da Evolução Química
inorgânico  orgânico  biológico
Defensores: Oparin e Haldane (1927) - A vida na Terra teria se
originado da matéria inorgânica, numa forma lenta e ocasional. Havia
uma atmosfera primitiva constituída basicamente de: metano (CH4) amônia (NH3) - hidrogênio (H2) - vapor d’água (H2O)
* Hipótese Heterotrófica – segundo Oparin os primeiros seres vivos
eram heterotróficos pelas seguintes razões: seres muito simples, não
apresentando o complexo mecanismo de um organismo
fotossintetizante. Estavam imersos num “caldo nutritivo” onde poderiam
retirar todos os seus nutrientes para o seu metabolismo.
* Hipótese Quimiolitoautotrófica - defende que os seres vivos
primordiais eram autótrofos, ou seja, eram capazes de fabricar seu
próprio alimento. Os cientistas defendem essa teoria com o argumento
que na Terra primitiva não havia alimento para todos os seres
habitantes e que sustentasse o aumento da população até o
aparecimento da fotossíntese.
Porém, a produção do próprio alimento era bem diferente da
fotossíntese atual. Eles não utilizavam água, gás carbônico e luz solar
como produtos da reação.
Equação da fotossíntese:
12 H2O + 6 CO2 + LUZ -> C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
A energia utilizada no processo era proveniente das reações
químicas que aconteciam entre as moléculas inorgânicas da crosta
terrestre. Os reagentes que eram utilizados eram formados
provavelmente por ferro e enxofre, que eram muito abundantes na
Terra primitiva.
* CRESCIMENTO – acréscimo em tamanho, devido ao aumento em
número e tamanho das células.
* DESENVOLVIMENTO – seqüência de eventos que tornam a
estrutura dos seres vivos mais complexa.
* METABOLISMO – conjunto de processos químicos responsáveis
pela transformação e utilização de matéria e energia pelo organismo. O
metabolismo pode ser dividido em dois processos.
anabolismo: síntese de substâncias utilizadas para o crescimento do
organismo e recuperação de suas perdas.
catabolismo: degradação de substâncias, com liberação da energia
necessária as funções orgânicas.
* EVOLUÇÃO – processo de modificações por que passam os seres
vivos ao longo do tempo. As modificações favoráveis à adaptação do
ser vivo ao ambiente são selecionadas e mantidas ao longo das
gerações (seleção natural).
* RESPOSTAS A ESTÍMULOS AMBIENTAIS – capacidade de
detectar estímulos ambientais e de reagir a eles, permitindo a
sobrevivência e a reprodução dos seres vivos.
* HOMEOSTASE – capacidade do organismo de manter em equilíbrio
seu meio interno
CITOLOGIA
1 - HISTÓRICO

1590 – Microscópio (Zacharias Janssen)

1665 – Conceito de célula (Robert Hooke)
Imagem da cortiça observada por
Hooke

1673
–
Observação
(Leeuwenhoeck)

1833 – Descoberta do núcleo celular (R. Brown)

1838-1839 - Teoria Celular (Schleiden e Schwann)  “Todos os
seres vivos são formados por células”

1858 – Rudof Virchow  “Toda célula tem sua origem em outra
preexistente”
das
primeiras
células
FeS + H2S -> FeS2 + H2 + Energia
Sulfeto de ferro + gás sulfídrico -> dissulfeto de ferro + gás hidrogênio +
Energia
Célula – unidade morfofisiológica e genética dos seres vivos
A partir desses organismos passou a surgir outros seres com
capacidade de realizar fermentação, fotossíntese e finalmente,
organismos que respiravam oxigênio.
Cientistas descobriram um grupo de bactérias com características
muito primitivas, que obtêm energia de um modo muito semelhante
com o que foi descrito acima: elas utilizam sulfeto de ferro e gás
sulfídrico como reagentes e obtêm dissulfeto de ferro, gás hidrogênio e
energia como produtos. Essas bactérias são chamadas de
quimiolitoautotróficas e vivem próximas à vulcões e em fontes de água
quente, situação muito parecida com as condições da Terra primitiva.
Por isso, os cientistas acreditam que os primeiros seres vivos eram
quimiolitoautotróficos.
2 - CLASSIFICAÇÃO CELULAR
animais
a) Quanto ao ciclo vital (Bizzozero) – lábeis, estáveis e permanentes.
b) Quanto á estrutura –
Procariontes e eucariontes - (VÍRUS são acelulares!!)
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2

Polissacarídeos - formados pela união de vários monossacarídeos
CARBOIDRATO
AMIDO
Glicose
CELULOSE
Glicose
GLICOGÊNIO
Glicose
b) Lipídios
LIPÍDIO
APRESENTAÇÃO
GLICERÍDIOS
2- BIOQUÍMICA CELULAR
óleos e gorduras
CERÍDEOS
ceras
Componentes Inorgânicos
a) Água – substância mais abundante nos seres vivos.
Funções:
Solvente universal
Transporte de substâncias
Equilíbrio térmico
Ação lubrificante
Atuação em reações de hidrólise
b) Sais Minerais
Íons
Papel Biológico
Cálcio (Ca+2)
CONSTITUINTES
colesterol
ESTERÓIDES
testosterona
progesterona
CAROTENÓÍDES
caroteno
c) Proteínas - são compostos formados pela união de aminoácidos
através de ligações peptídicas, que consiste na união entre o carbono
do grupo ácido de um aminoácido com o nitrogênio do grupo amina de
outro aminoácido.
Sódio (Na+1) e Potássio (K+1)
Ferro (Fe+2)
Magnésio (Mg+2)
Fósforo (P+2)
Iodo (I-1)
Componentes Orgânicos
a) Glicídios (carboidratos ou hidratos de carbono)
 Monossacarídeos - açucares simples (OSES).
CARBOIDRATO
PAPEL BIOLÓGICO
RIBOSE
DESOXIRRIBOSE
Desitratação e Hidrólise
GLICOSE
FRUTOSE
FUNÇÕES
GALACTOSE
Estrutural
Glicoproteínas (glicocálice), queratina, osseína, actina,
miosina, etc.
Enzimática
Enzimas – biocatalisadores hidrolíticos
CONSTITUINTES
Hormonal
Insulina, calcitonina, STH, prolactina, etc.
glicose + frutose
Proteção
Anticorpos (Imunoglobulina), trombina, fibrinogênio
Transporte
Hemoglobina, hemocianina, citocromos
Reserva
Albumina (ovo)
 Dissacarídeos - formados pela união de dois monossacarídeos.
CARBOIDRATO
SACAROSE
LACTOSE
glicose + galactose
MALTOSE
glicose + glicose
Estrutura das Proteínas:
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 RNA mensageiro – leva a informação o núcleo ao citoplasma,
contém a informação transcrita de cada gene.
 RNA transportador – transportam aminoácidos livres no citoplasma
ata os ribossomos.
 RNA ribossômico – é produzido no núcleo, combina-se com
proteínas para formar os ribossomos.
e) Vitaminas
LIPOSSOLÚVEIS
PAPEL
BIOLÓGICO
DISTÚRBIOS
A (retinol)
D (calciferol)
E (tocoferol)
K (naftoquinona)
HIDROSSOLÚVEIS
B1 (tiamina)
B2 (riboflavina)
B3 (niacina)
B6 (piridoxina)
B12 (cianocobalamina)
C (ácido ascórbico)
3- ESTRUTURA CELULAR
* MEMBRANA PLASMÁTICA – toda célula mantém um intercâmbio
com o meio externo através de sua superfície. A membrana celular
delimita a célula, retém seu conteúdo e a protege.
a)Primária – (b)Secundária –(c) Terciária –(d) Quaternária
ENZIMAS - são proteínas com atividade catalítica. Praticamente
todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são
catalisadas por enzimas.
Propriedades:
 especificidade: cada enzima catalisa apenas uma reação, são
especificas para um determinado substrato
 recuperalidade: não é consumida na reação.
 reversibilidade: pode catalisar o reverso da reação.
Influenciam na ação enzimática:
Temperatura – pH – Concentração do substrato
Composição Química – a membrana plasmática é composta por lipoproteínas
(modelo do MOSAICO FLUIDO – Singer e Nicholson, 1912).
d) Ácidos nucléicos
DNA
RNA
Desoxirribose
Ribose
Adenina e Guanina
Adenina e Guanina
Citosina e Timina
Citosina e Uracila
Estruturas
Duas cadeias helicoidais
Uma cadeia
Enzima
hidrolítica
Desoxirribonuclease
(DNAase)
Ribonuclease
(RNAase)
Replicação
Transcrição
DNA - polimerase
RNA - polimerase
Informação genética
Síntese de
proteínas
Pentose
Bases púricas
Bases pirimídicas
Origem
Enzima sintética
Função
* Tipos de RNA
Funções:
- contém e delimita o espaço da célula,
- mantém condições adequadas para que ocorram as reações
metabólicas necessárias.
- seleciona o que entra e sai da célula,
- ajuda a manter o formato celular,
- ajuda a locomoção
ENVÓLTÓRIOS DA MEMBRANA PLASMÁTICA:
1.
GLICOCÁLIX
2.
PAREDE CELULAR
 Transportes através da Membrana Plasmática
Processo
Característica
Transporte
É um espalhamento de partículas de locais de grande
Passivo Difusão concentração para locais de pequena concentração.
Transporte
É a difusão de moléculas de água de locais de grande
Passivo Osmose concentração para locais de menor concentração.
É uma modalidade em que a célula investe grande
Transporte ativo
quantidade de energia (ATP) um exemplo é a bomba
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Fagocitose
Pinocitose
Clasmocitose
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de sódio e potássio.
É o processo pelo qual a célula engloba "come"
partículas sólidas. Processo comum aos macrófagos.
É o processo pelo qual a célula engloba "bebe"
partículas líquidas. Ocorre pelo invaginamento da
membrana.
Processo pelo qual a célula expulsa partículas que não
foram utilizadas ou também produtos de excreção.
Osmose:
4
Microvilosodades: finíssimas evaginações que aumentam a superfície
de contato.
 Interdigitações: dobras profundas da membrana de uma célula
acompanhada pela membrana da célula vizinha, possibilitando maior
intercâmbio entre elas.
 Desmossomos: especializações de contato entre duas células
adjacentes formadas por áreas que incluem as membranas de duas
células contíguas.
* CITOPLASMA – região compreendida entre a membrana plasmática
e o núcleo celular.
Organização do Citoplasma



Hialoplasma
substâncias.
–
constituído
de
água,
proteínas
e
outra
Citoesqueleto – conjunto de filamentos (actina, miosina,
microtúbulos) responsável por várias funções celulares.
Organelas Citoplasmáticas
a) Reticulo Endoplasmático – conjunto de sistemas de bolsas e
canais membranosos.
Funções: síntese, transporte e armazenamento.
 Retículo endoplasmático liso ou agranular (REL)
 Retículo endoplasmático rugoso ou granular (REG)
 Especializações da membrana plasmática
b) Ribossomos – essas organelas são observadas nas células ligadas
ao RER ou livres no citoplasma.
Função: SÍNTESE PROTÉICA.
c) Complexo de Golgi – sistema de sáculos achatados de cujas
bordas destacam-se inúmeras vesículas. Cada conjunto de sáculos
achatados é denominado dictiossomo. Essa organela é mais
desenvolvida em células secretoras, e esta relacionada à síntese de
enzimas em determinadas células.
d) Lisossomos – organelas que tem origem a partir do aparelho de
Golgi.
Função: Digestão intracelular.
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e) Peroxissomos – organelas ricas em enzimas (ex. catalase) que
decompõem substâncias tóxicas, entre elas o peróxido de hidrogênio.
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ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR
f) Centríolos – organelas são encontradas nas células animais, mas
são ausentes nos vegetais superiores. Apresentam-se como uma
forma de cilindro e há somente dois centríolos por células constituindo
o diplossomo.
Funções:
 Participam do processo de divisão celular
Formação dos cílios e flagelos.
g) Mitocôndria – em forma de bastonete, seu número é bem variável
nas células. As mitocôndrias apresentam em seu interior DNA, RNA e
proteínas, dessa forma podem se autoduplicar.
h) Plastos – organelas exclusivas das células vegetais relacionadas
com o processo de síntese de compostos orgânicos ou com o
armazenamento de reserva. Dividem-se em cromoplastos (com
pigmentos) e leucoplastos (sem pigmentos).
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FOTOSSÍNTESE
 FASE CLARA (FOTOQUÍMICA)
 FASE ESCURA (QUÍMICA)
i) Vacúolos – são cavidades intracelulares envolvidas por uma
membrana lipoprotéica. Nas células vegetais servem principalmente
para armazenamento de água, pigmentos e outras substâncias
(vacúolos vegetais ou de suco celular). Nos protozoários de água
doce são observados vacúolos que tem como função manter o
equilíbrio osmótico entre o meio e a célula (vacúolo contrátil ou
pulsátil).
* NÚCLEO INTERFÁSICO
6

Constrições secundárias – Telômeros – Zona satélite

Cariótipo – representação total dos cromossomos da espécie
Cariótipo no sexo masculino: 44A+XY
Cariótipo no sexo feminino: 44A+XX
Cromossomos Autossômicos – são cromossomos que determinam
as características somáticas do organismo.
Cromossomos Sexuais – são os cromossomos que determinam o
sexo do organismo.
* CICLO CELULAR – no ciclo de vida de uma célula distinguem-se
dois momentos:
1. INTERFASE – período em que a célula não está se dividindo e em
plena atividade metabólica.

 Carioteca (ou membrana nuclear) - envoltório duplo de constituição
lipoprotéica. A carioteca é perfurada por inúmeros poros, por onde
passa os ribossomos sintetizados no núcleo.
 Cariolinfa – líquido onde estão dispersos os compostos nucleares
(cromatina).
 Nucléolos – pequenas estruturas ricas em proteínas e RNA,
responsável pela produção dos ribossomos.
 Cromatina – é um conjunto de fios, sendo cada um deles formados
por uma longa molécula de DNA associada a proteínas. Quando esses
fios se compactam dão origem aos cromossomos.
OBSERVAÇÃO: Eucromatina e Heterocromatina
 Constituição dos Cromossomos
 Centrômeros - região que une os braços do cromossomo
(cromátides). Conforme a sua posição podem ser classificados os
cromossomos
em:
metacêntrico
(centrômero
no
meio),
submetacêntrico (centrômero um pouco afastado do meio),
acrocêntrico (centrômero bem próximo a um dos pólos) e telocêntrico
(centrômero situado em um dos pólos).

 Autoduplicação do DNA (replicação)
* Etapas:
a) as pontes de hidrogênio são rompidas.
b) nucleotídeos livres no citoplasma se ligam à fita.
c) formação de duas fitas novas.
* Enzima: DNA Polimerase
* Processo semiconservativo
 Transcrição – a seqüência de bases do DNA é transcrita para
seqüências correspondentes no RNA.
 Tradução – é a passagem da informação que esta contida no RNA
para a síntese de proteínas.
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três nucleotídeos no DNA  códon
três nucleotídeos no RNAm  códon
três nucleotídeos no RNAt  anticódon
nº de nucleotídeos no DNA  nº de códon multiplicado por três
2. DIVISÃO CELULAR
A) MITOSE – processo no qual a célula se divide em duas novas
células com o mesmo numero de cromossomos, esse tipo de divisão
ocorre nas células somáticas do organismo, como pro exemplo nos
eventos de cicatrização e renovação dos tecidos.
 FASES
 Metáfase I: os cromossomos entram em contato com as fibras do
fuso, são então levados para a região mediana da célula.
 Prófase: fase preparatória, nesse período os centríolos já se
encontram duplicados e migram para os pólos da célula. A carioteca
fragmenta-se, as fibras do fuso mitótico começam a se formar, o
nucléolo desaparece e os cromossomos iniciam sua condensação.
 Anáfase I: as fibras do fuso encaminham os cromossomos para cada
um dos pólos da célula, separando os homólogos. Não houve divisão
dos centrômeros nem separação das cromátides.
 Metáfase: nessa fase os cromossomos dirigem-se para o equador
da célula, ligando-se as fibras do fuso, é também nessa fase que os
cromossomos estão no máximo de sua condensação, por isso nessa
fase que é feita a analise do cariótipo.
 Telófase I: em torno dos cromossomos agrupados em cada pólo
forma-se um carioteca, e os centríolos duplicam-se.
 Anáfase: as duas cromátides de cada cromossomo separam-se,
sendo então agora denominadas de cromossomos-irmãos,
afastando-se em direção aos pólos da célula.
 Telófase: é a fase final da mitose, nessa fase ocorrem os eventos
inversos da prófase (as fibras do fuso desaparecem, a carioteca e os
nucléolos novamente se formam e os cromossomos desespiralizamse), indicando o término da divisão do núcleo, ou cariocinese. À
medida que a cariocinese termina, inicia-se o processo de citocinese
(divisão do citoplasma).
 FASES DA MEIOSE II - os eventos são os mesmos que ocorrem na
divisão mitótica.
B) MEIOSE – divisão celular em que uma célula se divide e origina
quatro células com a metade de cromossomos da célula que deu
origem. Esse tipo de divisão celular ocorre na formação dos gametas.
A meiose é mais complexa que a mitose e envolve duas divisões, a
meiose I (reducional) e a meiose II (equacional).
 FASES DA MEIOSE I

 Prófase I: essa fase é subdividida em 5 subfases:
Leptóteno – Zigóteno – Paquíteno – Diplóteno – Diacinese
GAMETOGÊNESE
Os organismos que se reproduzem sexualmente produzem células
haplóides especiais, denominadas de gametas destinadas à
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reprodução. Tanto os gametas masculino e feminino são formados por
células germinativas localizadas nas gônadas.
1- Espermatogênese – processo de formação dos gametas
masculinos. Apresenta quatro períodos:
O PERÍODO GERMINATIVO é caracterizado por sucessivas
divisões mitóticas, que dão origem as espermatogônias. Estas células
passam por um PERÍODO DE CRESCIMENTO e tornam-se maiores,
sendo denominadas de espermatócitos I. Cada espermatócito I entra
no PERÍODO DE MATURAÇÃO, ocasião em que ocorre a meiose I. Ao
final da meiose I (reducional), formam-se duas células haplóides
chamadas de espermatócito II. Os espermatócitos II sofrem meiose II,
dando origem a células haplóides denominadas de espermátides.
Estas passam pela ESPERMIOGÊNESE, transformando-se em
espermatozóides.
2- Ovulogênese – processo de formação dos gametas femininos. A
ovulogênese processa-se em três períodos:
O PERÍODO GERMINATIVO é caracterizado por sucessivas
divisões mitóticas, que dão origem as ovogônias. Estas células
passam por um PERÍODO DE CRESCIMENTO e tornam-se maiores,
sendo denominadas de ovócitos I. No PERÍODO DE MATURAÇÃO
cada ovócito I passa pela meiose I, na qual são originadas duas células
de tamanhos diferentes: o ovócito II fica com praticamente todo o
citoplasma e o vitelo; a outra célula denominada glóbulo polar I, quase
não possui citoplasma e logo degenera. O ovócito II sofre meiose II,
dando origem a duas células de tamanhos diferentes, como ocorreu na
meiose I: uma dessas células é o óvulo, grande e rica em vitelo; a
outra célula, denominada glóbulo polar II é pequena e degenera.
Observações:
1) O óvulo é uma célula germinativa geralmente imóvel e muito maior
que o espermatozóide. O citoplasma do óvulo é rico em vitelo,
substância nutritiva que serve para nutrir o embrião. A quantidade de
vitelo é variável nos diferentes óvulos, variando também a sua
localização em relação ao citoplasma e o núcleo.
2) Em diversos animais, incluindo a espécie humana, o ovócito II só
finaliza a meiose II se houver fecundação. Na ovulação, as mulheres
liberam ovócitos II estacionados em metáfase II.
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5. Quanto à constituição cromossômica, existem dois tipo de espermatozóides:
23,X ou 23,Y; o homem é heterogamético. A mulher só produz um tipo de
gameta quanto à constituição cromossômica: 23,X; ela é homogamética.
REPRODUÇÃO
1. Reprodução Assexuada - ocorre com a participação de um único
indivíduo, que dá origem a outros que são geneticamente idênticos, já
que não há troca de material genético, com pouca chance de ocorrer
variabilidade genética, salvo em caso de mutação genética.
a) DIVISÃO SIMPLES (cissiparidade ou divisão binária) - consiste
na divisão de uma célula em duas outras iguais. Ocorre por mitose e
acontece nos unicelulares. Um indivíduo se divide originando dois
outros iguais. O tempo de duplicação varia com a espécie, quantidade
de nutrientes, temperatura, pH e outros fatores ambientais.
b) DIVISÃO MÚLTIPLA - consiste na segmentação do corpo de alguns
indivíduos, formando segmentos capazes de formar novos indivíduos
completos. Os tipos de Divisão Múltipla são:
• GEMULAÇÃO (Gemiparidade, Brotamento ou Gemulação): forma
novos indivíduos através de brotos ou gemas e funciona da seguinte
maneira: há uma aglutinação de células indiferenciadas em certos
locais do corpo do animal formando uma saliência (broto) que pode se
destacar ou não, dando origem a novos indivíduos. Ocorre em
Poríferos, Cnidários, bactérias e em Fungos.
• ESPORULAÇÃO: é a formação de células especializadas para a
reprodução (esporos). O esporo se difere do gameta por causa da sua
capacidade de "germinação" originando novos indivíduos através de
mitoses completas. Ocorre em fungos, algas, bactérias, protozoários e
em vegetais.
• ESQUIZOGONIA: comum em protozoários, aqui a célula sofre
sucessivas divisões em seu núcleo acompanhadas de divisões de seu
citoplasma; em poucas horas o organismo pode originar numerosos
outros. O Plasmodium, protozoário esporozoário, agente causador da
malária, penetra nas hemácias humanas, cresce e aumenta seu
número de núcleos e depois divide o seu citoplasma em tantos novos
indivíduos quantos forem os núcleos.
• ESQUIZOGÊNESE: ocorre nos anelídeos poliquetas, onde os vermes
adultos separam segmentos da região final de seu corpo, os quais
formam novos indivíduos.
• LACERAÇÃO: processo semelhante a esquizogênese, a diferença
está no tipo de fragmentação, pois a laceração é um processo
traumático e não tão natural quanto a esquizogênese. Ocorre nas
Planárias.
• ESTROBILIZAÇÃO (fragmentação ou segmentação): é a
fragmentação de um indivíduo em várias partes sendo que cada uma
tem capacidade de gerar novos indivíduos. Ocorre em Celenterados e
Platelmintos.
2. Reprodução Sexuada - ocorre com a participação de gametas,
células ou núcleos que se unem (cariogamia), o que proporciona maior
variabilidade genética e o que é considerado um mecanismo mais
interessante do ponto de vista biológico e, particularmente, evolutivo. A
seleção atuará sobre populações formadas por indivíduos diferentes,
com uma elevada probabilidade de sobrevivência.
I. CASOS EM QUE OS GAMETAS SÃO NÚCLEOS:
 Autogamia: ocorre dentro de uma mesma célula. O núcleo sofrerá
meiose, porém a célula não se divide, originando dois e depois 4
núcleos diferentes. Dos 4 núcleos, 3 degeneram ao acaso. A célula
então se divide com o núcleo restante. As células resultantes terão
informações genéticas diferentes da célula original. Exemplo: no
Paramaecium, protozoário ciliado.
Principais diferenças entre os processos da gametogênese masculina e
feminina.
1. A espermatogênese é um processo contínuo, enquanto a ovogênese está
relacionada ao ciclo reprodutivo da mulher;
2. Na espermatogênese, cada espermatogônia produz 4 espermatozóides. Na
ovogênese, cada ovogônia dá origem a apenas um ovócito II, uma ovótide e um
óvulo caso ocorra fecundação, e células inviáveis denominadas corpúsculos
polares;
3. A produção de gametas masculinos é um processo que se continua até a
velhice, enquanto que a produção de gametas femininos cessa com a
menopausa;
4. O espermatozóide é uma célula pequena e móvel, enquanto que o ovócito é
uma célula grande e sem mobilidade;
 Conjugação: ocorre em organismos unicelulares (bactérias,
cianobactérias, algas e protozoários ciliados), e consiste na união
parcial por meio de uma ponte citoplasmática entre dois indivíduos
unicelulares, havendo troca de material genético e, posteriormente a
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separação
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dos
conjugantes,
seguida
de
divisão
9
por
mitose.
II. CASOS EM QUE OS GAMETAS SÃO CÉLULAS: FECUNDAÇÃO.
 FECUNDAÇÃO ISOGÂMICA: grupos que produzem gametas
femininos e masculinos idênticos.
 FECUNDAÇÃO ANISOGÂMICA OU HETEROGÂMICA: grupos
onde ocorre uma diferenciação morfológica entre os gametas.
• Espécies monóicas: quando as gônadas femininas e masculinas
estão presentes no mesmo indivíduo (unissexuados ou hermafroditas).
• Espécies dióicas: quando são encontrados indivíduos femininos e
masculinos (bissexuados).
c) Casos Particulares de Reprodução
 Metagênese – ocorre uma alternância de gerações sexuadas e
assexuadas.
 Partenogênese – nesse caso o óvulo se desenvolve sem ter sido
fecundado, dando origem a um novo organismo que será haplóide.
 Neotenia – trata-se de uma reprodução sexuada na fase de larva.
 Poliovulação – no momento da ovulação são expelidos dois
ovócitos, ao invés de um.
 Poliembrionia – produção de vários embriões a partir de uma única
célula fecundada, com o nascimento de filhotes idênticos
geneticamente, como gêmeos idênticos.
EMBRIOLOGIA
1- TIPOS DE OVOS
 Isolécito: pouco vitelo homogeneamente distribuído no citoplasma.
(mamíferos, anfioxo e equinodermos).
 Heterolécito: distinção entre pólo animal e pólo vegetativo que
contém vitelo (anelídeos, moluscos e anfíbios).
 Telolécito: vitelo nitidamente separado do núcleo. (peixes, répteis e
aves).
 Centrolécito: vitelo ao redor do citoplasma e do núcleo, envolvendo
todo o citoplasma, sem se misturar com ele. (artrópodes).
2- SEGMENTAÇÃO – após a fecundação, a célula ovo ou zigoto
formado entra em clivagem ou segmentação, isto é, ocorrem divisões
sucessivas das células embrionárias.
 TIPOS DE SEGMENTAÇÃO
 Segmentação holoblástica igual
 Segmentação holoblástica desigual
 Segmentação meroblástica discoidal
 Segmentação meroblástica superficial
3- FASES EMBRIOLÓGICAS
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maior
peso
molecular.
 ORGANOGÊNESE – DESTINO DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS
GENÉTICA
1. CONCEITOS BÁSICOS
 Gene – segmento da molécula de DNA responsável pela
determinação de características hereditárias.
 Genes Alelos – genes que determinam a mesma característica,
situados em um mesmo lócus (local) em cromossomos homólogos.
4- ANEXOS EMBRIONÁRIOS
 Saco Vitelínico – abriga o vitelo, que participa nos processos de
nutrição do embrião.
 Âmnios – proteção do embrião
 Alantóide – função respiratória, excretora e transportadora de cálcio.
 Córion – função protetora
 Placenta – trocas gasosas, alimentação do embrião e eliminação dos
catabólicos.
 Cordão Umbilical – atua como ligação entre o embrião e a placenta.
 Cromossomos Homólogos – cromossomos de mesma forma que
formam pares (encontrados em células 2n).
 Genótipo – conjunto de genes que um organismo recebe e transmite
hereditariamente, isto é, o patrimônio genético.
 Fenótipo – expressão exterior do genótipo influenciada pela ação do
ambiente.
- Ocorência nos Vertebrados:
 Homozigoto (ou puro) – indivíduo que apresenta genes iguais.
 Heterozigoto (ou híbrido) – indivíduo que apresenta genes
diferentes, formando o par de alelos.
 Caráter Dominante – todo caráter cujo gene que o determina, se
manifesta tanto no estado de homo ou heterozigoto, em um individuo
com a mesma expressividade.
 Caráter Recessivo – é todo caráter cujo gene que determina só se
manifesta em homozigose.
 Genes Letais – são geralmente recessivos, promovendo a morte em
homozigose.
 Heredogramas (genealogias) - representação gráfica de uma família
que permite, através da análise dos fenótipos e do grau de parentesco,
o genótipo dos indivíduos envolvidos.
OBS:
Barreira Hemato - placentária: O sangue da mãe nunca se mistura ao
sangue fetal porque os vasos sanguíneos de ambos não são
contíguos, ou seja, não se encontram. Isto gera uma barreira natural
que impede a passagem de algumas substâncias principalmente as de
 Noções de Probabilidade
Regra do E  X
Exemplo: Um casal quer ter
dois filhos e deseja saber a
probabilidade de que ambos
sejam do sexo masculino.
Regra do OU  +
Exemplo: Qual é a
probabilidade de um casal ter
dois filhos, um do sexo
masculino e outro do sexo
feminino?
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11
2. 1º Lei de Mendel ou “Lei da Pureza dos Gametas” ou
Monohibridismo
“Cada caráter é condicionado por dois fatores, que se separam na
formação dos gametas, indo apenas um fator para cada gameta”.
* MONOIBRIDISMO SEM DOMINÂNCI A - dois alelos expressam seus
efeitos no heterozigoto, daí este apresentar um, fenótipo intermediário
entre os tipos parentais. O fenótipo intermediário não representa uma
mistura dos dois fenótipos parentais, dado os genes que determinam
mantêm suas identidades individuais.
* ALELOS MÚLTIPLOS OU POLIALELIA – existência de mais de
duas formas alélicas de um gene na população.
EXEMPLOS  GRUPOS SANGUÍNEOS
a) Sistema ABO - os diferentes grupos sanguíneos na espécie
humana são determinados devido à existência de antígenos presentes
na superfície dos glóbulos vermelhos. Os antígenos são chamados de
aglutinogênios e os anticorpos (presentes no plasma) aglutininas.
Sangue
Tipo A
Tipo B
Tipo AB
Tipo O
Fenótipo
IAIA ou IAi
IBIB ou IBi
IAIB
ii
Aglutinogênio
A
B
AeB
nenhum
Aglutinina
anti-B
anti-A
nenhum
anti-A e anti-B
Transfusões no Sistema ABO
3. 2º Lei de Mendel ou Lei da Segregação Independente ou
Diibridismo
“Quando dois ou mais pares de alelos, localizados em pares de
cromossomos homólogos diferentes, cada um age e se segrega do
outro de forma independente, totalmente ao acaso e com a mesma
probabilidade, na formação dos gametas”.
 Formação dos gametas – através do genótipo do indivíduo, podese determinar quantos tipos de gametas o mesmo poderá gerar.
Número de gametas = 2n
n= número de pares de alelos em heterozigose
4. INTERAÇÃO GÊNICA - fenômeno pelo qual dois ou mais pares de
genes alelos, localizados em cromossomos homólogos diferentes,
interagem entre si, para determinar uma mesma característica.
a) Epistasia - forma peculiar de interação entre genes não alélicos, em
que um deles (impede a manifestação) a ação do outro.
Gene Inibidor – EPISTÁTICO
Gene(s) inibido(s) – HIPOSTÁTICO(S)
b) Herança Quantitativa (poligenia) - fenômeno genético pelo qual
dois ou mais pares de genes não alélicos contribuem para a expressão
do fenótipo, apresentado vários fenótipos intermediários entre os
fenótipos extremos.
5. PLEIOTROPIA - ocorre quando o mesmo par de genes alélicos
condiciona mais de uma característica.
6. LINKAGE GÊNICA – alguns genes encontram-se sempre no mesmo
cromossomo e tendem a permanecer unidos durante a formação dos
gametas (meiose), a não ser que ocorra permuta gênica ou crossingover.
TIPOS DE LINKAGE:
* COMPLETA X INCOMPLETA
* CIS X TRANS
b) Sistema do Fator Rh - um individuo é considerado Rh+ quando a
mistura de seu sangue com soro Anti-Rh, resultar em aglutinação. Em
caso contrário, o individuo é RhTransfusões
Rh+  Rh+
 Rh -  Rh+
Rh  Rh
Grupo
Rh+
Rh-
Genótipo
RR ou Rr
rr

 Eritroblastose Fetal (ou Doença Hemolítica do Recém Nascido)
* Eritroblastose fetal somente ocorre quando a mãe é Rh- e o feto Rh+
* Prevenção: injeção de anticorpos anti-Rh
Cálculo da Taxa de Recombinação ou Permuta
TR = no de gametas recombinantes/ no total de gametas
MAPAS GÊNICOS – distância relativa entre os genes
↑ permuta - ↑ distância relativa
↓ permuta - ↓ distância relativa
Unidade: morganídeo ou UR (unidade de recombinação)
1% permuta = 1% UR ou morganídeos
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7. HERANÇA LIGADA AO SEXO - são alterações que estão ligadas
aos cromossomos sexuais.
 Daltonismo – á uma anomalia hereditária e recessiva, cujo portador
não consegue distinguir determinadas cores.
 Hemofilia – ocorre a incapacidade de coagulação sanguínea devido
a falta de um fator no sangue, também é hereditária e recessiva.
8. HERANÇA RESTRITA AO SEXO - causada por genes localizados
no cromossomo Y, portanto trata-se de herança exclusiva dos machos.
O caráter é transmitido de pai para filho.
9. HERANÇA INFLUENCIADA PELO SEXO - alguns genes se
expressam em ambos os sexos, porem de modo diferente.
10. GENÉTICA DAS POPULAÇÕES
Teorema de Hardy-Weinberg
“Uma população em equilíbrio, as freqüências gênicas e genotípicas
permanecem constantes ao longo das gerações”.
APLICAÇÃO DO TEOREMA DE HARDY-WEINBERG
p+q=1
p=freqüência do alelo dominante
q=freqüência do alelo recessivo
2
2
p +2pq+q =1
2
p =freq. de homozigotos dominantes
2pq=freq. de heterozigotos
2
q =freq. de homozigotos recessivos
11. MUTAÇÃO – alterações que ocorrem no material genético, que
podem envolver apenas um loco gênico (mutações gênicas) ou
cromossomos (mutações cromossômicas).
 Aberrações Cromossômicas
a) Alterações Estruturais
 Deleção – perda de uma parte do cromossomo.
 Duplicação – presença de um segmento extra.
 Inversão – um segmento do cromossomo destaca-se e solda-se na
posição invertida.
 Translocação – troca de segmentos não homólogos.
b) Alterações Numéricas
 Euploidias – quando a alteração envolve o genoma inteiro do
organismo
 Aneuploidias – quando ocorre a perda ou ganho de um ou dois
cromossomos, pode ser nulissomia (2n + 2) monossomia (2n – 1),
trissomia (2n + 1).
PRINCIPAIS SÍNDROMES:
Down - 47, XX ou XY +21
- Prega Epicântica
- Hipotonia
- Hiperflexibilidade das Juntas
- Baixa estatura com ossos curtos e largos
- Deficiência Mental moderada
- Frequência de 1/700 - 1/1000 nascidos vivos
Patau - 47, XX (ou XY) + 13
- Deficiência mental;
- Surdez; Polidactilia
- Lábio e/ou Palato Fendido
- Anomalias Cardíacas
- Ocorrência 1/10.000
- 88% morre no 1º mês só 5% sobrevive até o 6º mês
Edwards 47,XX +18 ou 47, XY +18
- Deficiência mental e crescimento
- Hipertonicidade
- Implantação baixa das orelhas
- Mandíbula Recuada
- Rim duplo
- Ocorrência 1/6.000 nascimentos
- 5% a 10% sobrevive o 1º ano
Turner - 45, X0
12
- Desenvolvimento sexual retardado (indicando a necessidade de
realização de análise cariotípica em adolescentes de baixa estatura
que não apresentarem desenvolvimento das mamas até os 13 anos e
apresentarem amenorréia primária ou secundária)
- Geralmente estéreis ou subférteis
- Baixa estatura;
- Tendência a obesidade
- Pescoço Alado
- Defeitos Cardíacos
- Ocorrência 1/2.500 - 1 / 10.000 nascimentos do sexo feminino
Klinefelter 47, XXY
- Homens subférteis
- Desenvolvimento de seios
- Timbre Feminino
- Membros alongados
- Desenvolvimento mental entre 85-90 em média
- Problemas comportamentais
- Ocorrência 1/1000 nascimentos do sexo masculino
EVOLUÇÃO
O estudo da origem da vida deixou-nos a idéia de que a ciência
defende a evolução química. A evolução trata das modificações
sofridas pelos seres vivos ao longo do tempo. Na história da ciência a
idéia evolucionista é relativamente recente; o que prevaleceu até o final
do século XVIII foi a idéia de que os seres vivos eram em número fixo e
imutáveis – o FIXISMO.
O Evolucionismo é transformista, antagônico ao fixismo.
Admite que as espécies sejam dinâmicas e não estáticas, dando assim
lugar ao aparecimento de novas espécies.
a) Lamarckismo – Jean Baptiste Lamarck, foi um dos primeiros a
elaborar uma teoria evolucionista, sua teoria se baseia em:
 Adaptação ao meio – os seres vivos devem adaptar-se ao meio para
poderem sobreviver.
 Lei do uso e desuso – o uso contínuo de um órgão determina seu
desenvolvimento e o não uso sua atrofia.
 Lei da transmissão dos caracteres adquiridos – todas as
características adquiridas ao longo da vida serão transmitidas aos seus
descendentes.
b) Darwinismo – Charles Darwin, naturalista inglês, considera o
processo de seleção natural como sendo o mecanismo básico para a
evolução.
c) Neodarwinismo (Teoria Sintética da Evolução) – é a teoria mais
aceita atualmente, é a combinação da Seleção Natural com a genética
de Mendel. Os principais fatores são:
Mutações - Recombinações gênicas - Seleção natural
1. Evidências de Evolução: órgãos vestigiais, provas paleontológicas,
provas embriológicas e anatomia comparada
2. Adaptações Evolutivas
 Irradiação Adaptativa – ocorre quando espécies próximas que
acabem
vivendo
em
ambientes
diferentes
resultam
em
desenvolvimento de formas completamente diferentes.
 Adaptação Convergente – ocorre quando espécies diferentes, não
aparentadas, evoluem para viver numa mesma região. Desta forma
podem sofrer adaptações muito semelhantes.
3. Especiação - formação de novas espécies
 Isolamento Geográfico (especiação alopátrica) – separação de
indivíduos de mesma espécie por barreiras físicas;
 Isolamento Reprodutivo – se o isolamento geográfico persistir, as
diferenças das populações separadas vão se tornando cada vez
maiores. Pode ocorrer, neste caso, mudanças tão profundas de forma
a impedir o acasalamento e até a reprodução, manisfestando-se por
mecanismos pré-zigóticos e pós-zigóticos.
 Especiação sem isolamento geográfico (simpátrica) – ocorre em
populações que vivem em uma mesma área.
ORGANIZ AÇÃO DOS SERES VIVOS
A Taxionomia ou Sistemática tem por finalidade agrupar os seres
vivos de acordo com as suas semelhanças e afinidades.
1. VÍRUS - organismos acelulares, constituídos por apenas duas
classes de substâncias químicas: acido nucléico, que pode ser DNA ou
RNA, e proteínas. Não apresentam nenhum tipo de organela em sua
constituição.
Todos os vírus são PARASITAS INTRACELULARES
OBRIGATÓRIOS, ou seja, ativa o seu metabolismo somente quando
infecta uma célula hospedeira.
 Estrutura dos vírus
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 Capsídio – envoltório dos vírus formado por proteínas. Protege o
ácido nucléico viral, tem a capacidade de combinar com substancias
presente nas células hospedeiras.
 Material Genético – DNA ou RNA.
Reprodução dos Vírus
 Ciclo Lítico – quando a célula é destruída (vírus virulento).
 Ciclo Lisogênico – quando a célula não é destruída (vírus
temperado).
13
Grupo
Pigmentos
fotossintetizantes
Substância de reserva
Euglenófitas
Clorofilas A e B
Paramilo
Pirrófitas (Dinoflagelados)
Clorofilas A e C
Óleo e amido
Crisófitas (Diatomáceas)
Clorofilas A e C
Clisolaminarina
Feófitas(algas pardas)
Clorofilas A e C
Laminarina e manitol
Rodófitas(algas vermelhas) Clorofilas A e D
Amido da florídeas
Euglenophyta → organismos unicelulares com dois flagelos, possuindo em seu
interior estrutura chamada estigma, desempenhando função sensorial,
proporcionando orientação a partir de uma fonte luminosa. Podem, conforme a
baixa disponibilidade de luz, inativar seus cloroplastos, realizando nutrição
heterotrófica, retornando a situação autotrófica em condições favoráveis.
Dinophyta → organismos unicelulares, com endoesqueleto formado por delgadas
placas justapostas, próximas à face interna da membrana plasmática. Podem se
reunir estabelecendo colônias, produzindo toxinas em quantidade suficiente para
provocar grande mortandade de peixes e outros animais.
Bacillariophyta → organismos com parede celular desprovidas de celulose, porém
impregnada com sílica (carapaça), conferindo aspecto rijo e uma enorme
variedade de formas.
Phaeophyta → organismos marinhos de regiões temperadas (água fria), e
dimensões consideráveis, medindo aproximadamente 70 metros de comprimento,
representados por algas pardas conhecidas por kelps.
2. REINO MONERA - compreende organismo procariontes,
unicelulares, apresentando os ribossomos como única organela. É
representado pelas bactérias e cianobactérias.
BACTÉRIAS – encontradas nos mais variados ambientes, podendo
viver isoladas ou em colônias.
a) Estrutura Bacteriana
 Parede Celular – essa parede protege contra agressões físicas do
meio. Sua composição é de peptidioglicano.
 Material Genético das Bactérias – Nucleóide (região onde se
encontra o cromossomo bacteriano) e Plasmídio (DNA extracromossomal).
b) Modo de Vida
 Nutrição – autotróficas (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) e
heterotróficas (saprófitas, parasitas, mutualistas).
 Respiração – aeróbica, anaeróbica e facultativa.
 Reprodução – assexuada (divisão binária) e sexuada (conjugação).
c) Morfologia – cocos (arredondado), bacilo (bastonete reto), espirilo
(espiralado) e vibrião (bastonete curto).
 CIANOBACTÉRIAS (cianofíceas ou algas azuis) – apresentam
estrutura celular semelhante a das bactérias. São clorofiladas e por
isso realizam fotossíntese (autótrofas).
 IMPORTÂNCIA – Além da capacidade de realizar fotossíntese, as
cianobactérias fixam nitrogênio do ar (N2), convertendo-o em nitratos
(NO3).
3. REINO PROTOCTISTA - compreende as algas e os protozoários.
A) ALGAS – organismos eucariontes fotossintetizantes.
Rhodophyta → organismos multicelulares marinhos (algas vermelhas), com alto
teor em vitamina C, utilizados na culinária oriental para preparação de sushi.
Chlorophyta → organismos clorofilados, uni ou pluricelulares com ampla
distribuição nos mais diversos ambientes aquáticos, ocupando também locais
onde a umidade é constante (no tronco de árvores ou aderidas na superfície de
rochas).
B)PROTOZOÁRIOS - organismos unicelulares,
heterótrofos (saprófitos, parasitas ou mutualistas).
eucariontes
CLASSES
HABITAT
LOCOMOÇÃO
Sarcodina ou
Rhizopoda
Meios terrestre
e aquático.
PSEUDÓPODES
Flagellata
Meio aquático.
FLAGELOS
Ciliophora
Meio aquático.
CÍLIOS
Hospedeiro
e
Sem estrutura de
Sporozoa
locomoção
4. REINO FUNGI – representado pelos fungos, organismos
eucariontes, heterotróficos e geralmente pluricelulares.
* Possuem células com reforço celulósico, com depósitos de quitina.
* Apresentam nutrição externa, isto é, eliminam ao ambiente as enzimas
digestivas que fragmentam as partículas a seres aproveitadas que, assim,
são absorvidas pelo organismo.
* Conseguem desenvolver-se praticamente em todos os ambientes onde haja
umidade, matéria orgânica e pouca luz.
* Suas células estão intimamente ligadas umas as outras, formando uma
massa de longos filamentos multicelulares chamados de hifas.
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 CLASSIFICAÇÃO
CLASSES
CARACTERÍSTICAS
Ficomicetos
Ascomicetos
Basidiomicetos
Deuteromicetos
 REPRODUÇÃO
a) Assexuada
 Fragmentação – a maioria dos fungos se reproduz por
fragmentação, onde um micélio se fragmenta e origina novos micélios.
 Brotamento – leveduras como Saccharomyces cerevisae se
reproduzem por brotamento. Os brotos normalmente se separam do
genitor, mas eventualmente, podem permanecer grudados formando
cadeias de células.
 Esporulação – muitos fungos se reproduzem assexuadamente por
esporos, células dotadas de paredes resistentes que, ao germinar,
produzem hifas. Em certos fungos aquáticos, os esporos são dotados
de flagelos, uma adaptação à dispersão em meio liquido.
b) Sexuada:
basiodiomicetos.
observada
em
ficomicetos,
ascomicetos
e
Fanerógamas - são os vegetais que apresentam flores e sementes,
essas plantas apresentam seus órgãos reprodutores evidentes, ao
contrário das criptógamas.
c) Gimnospermas – são plantas lenhosas, arborescentes, podendo
ser arbustivas. Não possuem frutos envolvendo as sementes.
5. REINO PLANTAE OU METAPHYTA – reúne as plantas ou vegetais,
organismos eucariontes, pluricelulares e fotossintetizantes.
 CLASSIFICAÇÃO
Criptógamas – as plantas criptógamas são aquelas que não
apresentam flores nem sementes.
a) Briófitas – seus representantes são
pluricelulares com todos os tecidos exceto os de
condução, por isso são chamados de vegetais
avasculares. O transporte se dá por difusão. A
ausência de vasos de condução da seiva
determina o seu pequeno porte de crescimento
rente ao chão, principalmente em lugares
úmidos. As raízes e caules e folhas não são
bem
desenvolvidos,
denominando-se
respectivamente:
rizóides,
caulóides
e
filóides. São exemplos de Criptógamas os
musgos e as Hepáticas.
 Reprodução – ocorre por alternância de
gerações. A geração duradoura é a geração
haplóide, gametofítica (forma gametas). A
geração
diplóide,
esporofítica
(forma
esporos) cresce sobre a gametofitica.
b) Pteridófitas – são criptógamas vasculares, os representantes mais
conhecidos desse grupo são as samambaias, avencas e xaxins. As
pteridófitas apresentam raiz, caule e folhas (cormófitas). Uma das
adaptações dos vegetais ao meio terrestre foi o desenvolvimento de
um sistema vascular, observado pela primeira vez nesse grupo.
 Reprodução – apresentam alternância de gerações; FASE
DURADOURA = DIPLÓIDE (ESPOROFÍTICA).
 Classificação - as gimnospermas compreendem quatro ordens: 1)
Cycadales (uma única família: Cycadaceae); 2) Coniferae (formada
por varias famílias, dentre os quais estão representados: Araucaria
angustifólia, Pinus sp., Cedro, Sequóia e Ciprestes); 3) Gnetales (única
família: Gnetaceae) e 4) Ginkgoales (única família: Ginkgoaceae Ginkgo biloba).
 Reprodução - apresentam alternância de gerações, e fase mais
duradoura é a diplóide (esporofítica). No esporófito são formadas as
flores (estróbilos ou cones), em geral díclinas: os microstróbilos
(masculinos), que produzem os grãos de pólen, e os megastróbilos
(femininos), que produzem os óvulos.
d) Angiospermas – são incluídos nessa classe vegetais lenhosos,
embora muitos com tendência herbácea. A maioria é conhecida pelo
homem principalmente na produção de alimentos como: trigo, banana,
maçã, alho, cebola, etc. A principal característica que as diferencia das
gimnospermas é a presença de um fruto, envolvendo as sementes.
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seguintes tipos de parênquima: assimilador, de reserva, aqüífero e
secreção.
d) tecidos de condução - são encarregados da condução da seiva
bruta, para que nas folhas ocorra a fotossíntese e, posteriormente da
seiva elaborada para todo o vegetal. Compreendem o xilema (lenho)
ou floema (líber).
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DAS
MONOCOTILEDÔNEAS E DICOTILEDÔNEAS
 ORGANOGRAFIA VEGETAL
1. Raiz - é a parte do eixo da planta que fixa ao solo para dele
absorver sais minerais em solução, matéria-prima para a fabricação de
alimentos. A raiz é um órgão vegetativo, que tem sua origem na
radícula do embrião.
Geralmente é subterrânea e tem as seguintes funções: fixar o
vegetal a um substrato, absorver água e sais minerais, conduzir
substancias nutritivas e armazenar substâncias (reserva).
Constituição
Reprodução - apresentam alternância de gerações, e fase mais
duradoura é a diplóide (esporofítica).
 HISTOLOGIA VEGETAL
De acordo com a sua fisiologia, os tecidos vegetais podem ser
classificados em:
Tecidos embrionários ou meristemas – que pela divisão de suas
células dão origem aos demais. Estão subdivididos em:
PRIMÁRIO
SECUNDÁRIO
Formado
por
células
embrionárias, com membrana
celulósica
delgada,
citoplasma sem vacúolos ou
reduzidos, núcleo volumoso;
ao
se
multiplicarem
promovem o crescimento
longitudinal
(alongamento)
dos vegetais. Está localizado
no ápice do caule e dos
ramos e numa posição
subterminal nas raízes.
Constituído por células que
readquiriram a capacidade de
divisão celular. Diferenciam
das células do meristema
primário pela presença de
grandes
vacúolos
no
citoplasma. Está localizado na
casca e no cilindro central
 Tecidos adultos ou permanentes – são tecidos provenientes da
diferenciação e especialização das células meristemáticas e que
compõem os órgãos dos vegetais superiores. De acordo com as
funções que desempenham, os tecidos adultos podem ser classificados
em:
a) tecidos de revestimento - são os tecidos mais externos do vegetal,
revestindo e protegendo-o contra os agentes do meio ambiente e ao
mesmo tempo permitindo o intercambio de substâncias. Compreendem
a epiderme e o súber.
b) tecidos de sustentação - são tecidos vivos ou mortos que tem por
função sustentar e dar resistência aos vegetais. Por isso são também
denominados de mecânicos ou esqueléticos. Compreendem o
colênquima e o esclerênquima.
c) parênquimas - são tecidos fundamentais, não muito diferenciados e
que preenchem os espaços existentes entre os tecidos especializados.
Considerando sua atividade funcional e anatômica, distinguimos os
 Classificação - quanto ao meio onde se desenvolvem, as raízes
classificam-se em: subterrâneas, aéreas e aquáticas.
2. Caule - órgão vegetativo, originado do caulículo e da gema do
embrião, e que desempenha as seguintes funções: sustentação
(folhas, flores e frutos), condução da seiva, fotossíntese (quando
clorofilado) e armazenamento de substâncias.
 Regiões do Caule
 Nós – são regiões espessadas do caule de onde partem uma gema,
uma folha ou um ramo.
 Internos – são os espaços compreendidos entre dois nos ou folhas
sucessivas.
 Gemas – são estruturas constituídas por tecido meristemático que dá
origem a folhas, ramificações e flores.
 Classificação dos Caules - quanto ao meio em que vivem, os
caules podem ser classificados em: aéreos, subterrâneos e aquáticos
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 Polinização - transporte do grão de pólen da antera ao estigma. Há
dois tipos de polinização: direta e indireta.
5. Fruto - é o desenvolvimento do ovário, cujas funções são: proteger a
semente, armazenar e permitir uma disseminação.
3. Folha - órgão vegetativo geralmente laminar, cuja origem esta nos
meristemas primários do caule. A folha realiza as seguintes funções:
fotossíntese, respiração, transpiração e gutação (ou sudação).
 Constituição da Folha
 Limbo – parte laminar onde são encontrados os tecidos clorofilados
revestidos por uma epiderme.
 Pecíolo – pequena haste que prende o limbo ao caule
 Bainha – parte basal do pecíolo que abraça total ou parcialmente o
caule.
 Classificação
 Quanto ao Aspecto do Limbo: composta (limbo todo dividido em
folíolos) ou simples (limbo é indiviso).
 Quanto a Nervura: paralelódromas (folhas com nervuras paralelas)
ou reticulódromas (nervuras formam um retículo).
Constituição do Fruto - o fruto é constituído das seguintes partes:
pericarpo e semente.
 Pericarpo – compreende três camadas: epicarpo (a mais
externa), mesocarpo (é a parte comestível na maioria dos frutos) e
endocarpo (envolve diretamente as sementes e pode sofrer
lignificação).
 Semente – é constituída pelo tegumento ou casca, proveniente da
 Classificação dos Frutos
primina e da secundina do óvulo, e pela amêndoa, proveniente das
 partes
Quanto
à deiscência:
deiscentes – frutos que se abrem
internas
do óvulo.
naturalmente para liberará semente ou indeiscentes – aqueles que
não se abrem para liberar as sementes.
 Quanto ao acúmulo de substâncias: frutos secos – não
apresentam acumulo de substâncias nutritivas e sofrem desidratação
quase que total quando maduros ou frutos carnosos – acumulo de
grande quantidade de reserva nutritiva.
 Pseudofrutos - são aqueles que se originam de outras partes da
flor ou de diversos ovários de uma só flor ou de diversas flores
agrupadas.
 Simples – origina-se de outras partes de uma só flor.
 Compostos – originam-se de diversos ovários de uma só flor.
 Múltiplos – originam-se de diversas flores, são também chamados
de infrutescência. Ex.: abacaxi
 Disseminação de Frutos e Sementes - fenômeno extremamente
desejável e necessário para a preservação da espécie que, quanto
mais variado e vasto seja o seu habitat, melhor condição de
sobrevivência terá.
 FISIOLOGIA VEGETAL
A) Fotossíntese - processo de síntese orgânica a partir da qual os
vegetais transformam a energia luminosa em energia química e
armazenam em compostos orgânicos denominados de alimentos.
4. Flor - conjunto de órgãos constituídos por folhas modificadas, que
tem por função produzir e proteger as estruturas encarregadas de
reprodução sexuada nos vegetais fanerógamos.
 Constituição da Flor - uma flor completa apresenta verticilos florais
de: sustentação (pedúnculo e receptáculo), proteção (cálice e corola) e
de reprodução (androceu e gineceu).
Etapas da Fotossíntese
 Etapa Fotoquímica – conhecida como fotólise da água, ocorre a
decomposição da molécula de H2O, liberando O2 e formando ATP e
NADPH2.
 Etapa Química – também conhecida como etapa escura, é uma
fase puramente enzimática, onde não é mais a presença de luz. Nesta
fase, o ATP e HADPH2, que foram produzidos na primeira fase, e que
em conjunto, contribuem para a absorção de CO2 do ar, formando
moléculas de açucares, onde fica armazenada a energia oriunda da
luz.
Fatores que atuam na fotossíntese: intensidade luminosa,
concentração de gás carbônico e temperatura.
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B) Fitormônios - substâncias reguladoras do crescimento vegetal e
caracterizam-se por agirem afastados dos locais de formação, atuando
em pequenas quantidades, acelerando ou retardando o crescimento
vegetal.
AUXINA
produzido pelas células meristemáticas dos
ápices dos caules e raízes, das folhas jovens
e embriões de sementes, deslocando-se
sempre no sentido ápice-base de um
determinado
órgão
promovendo
o
crescimento vegetal
GIBERELINA
os principais efeitos desse hormônio é
acelerar o alongamento das plantas, estimular
a germinação das sementes quebrando a
dormência, estimular a floração prematura e a
formação de frutas carnosas.
CITOCININA
Atua na divisão celular, atrasa a caulinar
senescência foliar, a aplicação de citocinina
pode causar a liberação da dominância apical
em gemas laterais
ETILENO
Gás que está relacionado à maturação dos
frutos.
ÁCIDO ABSCÍSICO
é usado como inibidor do desenvolvimento
das raízes e esta relacionado à queda das
folhas
C) Movimentos Vegetais - os vegetais apresentam manifestações de
sensibilidade através de movimentos ou reações de crescimento,
controladas por efeitos hormonais.
 Tropismos – crescimentos orientados, induzidos por algum fator
ambiental, podendo se manifestar sob forma de curvatura de caules e
raízes.
Tropismo positivo: crescimento orientado no sentido do estimulo
Tropismo negativo: crescimento orientado no sentido oposto ao
estimulo.
 Fototropismo – LUZ
 Geotropismo – AÇÃO DA GRAVIDADE.
 Quimiotropismo – SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS ESPECIAIS.
 Tigmotropismo – CONTATO.
 Tactismo – movimentos orientados de locomoção em relação a um
estímulo.
 Fototactismo – LUZ
 Quimiotactismo – SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.
 Termotactismo – TEMPERATURA.
17
Tecido Epitelial de
Revestimento
Tecido Epitelial
Glandular
* Forra todas as cavidades do
corpo e toda a superfície externa.
Basicamente pode apresentar
uma única camada de células
(epitélio simples), várias camadas
(epitélio
estratificado),
uma
camada de células em alturas
diferentes
(pseudoestratificado)
ou conforme a distensão ou
contração do órgão suas células
variam (transição).
Constitui
o
tecido
formador das glândulas,
elas são classificadas em:
 Glândulas Exócrinas –
presença de ductos e
lançam seu produto para o
meio externo.
 Glândulas Endócrinas –
não apresentam ductos e
a
suas
secreção
é
eliminada diretamente na
corrente
sanguínea
(hormônio).
 Glândulas Mistas –
possuem uma porção
endócrina
e
outra
exócrina.
MEMBRANAS  SEROSAS x
MUCOSAS
 Nastismos – movimentos não orientados, não importando a
natureza e a direção de estímulo.
 Fotonastismos – VARIAÇÕES DE LUZ
 Tigmonastismos – TOQUE
 Sismonastismos – CHOQUE MECÂNICO.
6. REINO ANIM ALIA OU METAZOA – reúne os animais, organismos
eucariontes, pluricelulares e heterótrofos.
 HISTOLOGIA ANIM AL – os tecidos animais podem ser classificados
em quatro tipos funcionais:

Tecido Epitelial - tecido que apresenta pouca substancias
intersticial, células justapostas, intensa atividade reprodutiva e
avascular.
Tecido conjuntivo - grande quantidade de substância intersticial,
rico em fibras (colágenas, elásticas e reticulares) e vários tipos
celulares.
 Fibroblastos – formam fibras.
 Macrófagos – células ricas em lisossomos (defesa).
 Mastócitos – produção de heparina e histamina.
 Plasmócitos – produção de anticorpos.
 Melanócitos – produção de melanina.
 Adipócitos – armazenamento de gordura.
 Tecido Conjuntivo Propriamente Dito - localizado abaixo da
epiderme, entremeado com outros tecidos, tem como principais
funções: sustentação e nutrição de outros tecidos, acúmulo de gordura
e resistência.
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 Tecido Conjuntivo Cartilaginoso – forma as cartilagens, sem
vasos sangüíneos e linfáticos, sem nervos e com nutrição a partir do
pericôndrio.
Células = Condroblastos + Condrócitos
 Tecido Conjuntivo Ósseo – tecido de sustentação, apresenta uma
matriz óssea (substancia inorgânica 65% e substancia orgânica 35%)
Células = Osteoblastos – Osteócitos – Osteoclastos
 Tecido Conjuntivo Hematopoético – é tecido formador dos
elementos do sangue. É classificado em:
a) Mielóide – formador das hemáceas e alguns leucócitos (medula
óssea vermelha)
b) Linfóide – formador de alguns leucócitos e plasmócitos (Gânglios
Linfáticos).
 Sangue

PLASMA - porção liquida do sangue, é basicamente formado por
água (90%), corresponde a aproximadamente 55% do sangue. O
fibrinogênio é a principal proteína encontrada no plasma.
 ELEMENTOS FIGURADOS
 Hemácias – células anucleadas, responsáveis pelo transporte de
gases através do pigmento hemoglobina, rico em ferro e de cor
avermelhada.
 Leucócitos – células responsáveis pela defesa do organismo. Estão
divididos em dois grupos: granulócitos e agranulócitos.
 Plaquetas – não são células e sim fragmentos de célula
denominadas megacariócitos. Estão relacionadas ao processo de
coagulação do sangue.
Associações da Hemoglobina com Gases
Hg + Oxigênio = Oxiemoglobina
Hg + Gás Carbônico = Carboemoglobina
Hg + Monóxido de Carbono = Carboxiemoglobina

Tecido Muscular - tecido de origem mesodérmica, sendo
caracterizado pela propriedade de contração e distensão de suas
células, o que determina o movimento dos membros e das
vísceras.
 Tecido Muscular Estriado – representa a maior massa do
organismo.
Tem
como
características:
células
alongadas,
multinucleadas com núcleos periféricos, presença de estrias
transversais, contração voluntária.
 Tecido Muscular Estriado Cardíaco – apresenta células
mononucleadas com núcleos centrais, apresenta estrias transversais e
sua contração é involuntária.
 Tecido Muscular Liso – tecido formador de algumas vísceras, com
células alongadas e fusiformes; células mononucleadas e sua
contração é involuntária.
18
Tecido Nervoso - tecido formador do Sistema Nervoso, responsável
recepção de estímulos externos e condução dos estímulos recebidos
para os músculos e glândulas, contraindo os primeiros e ativando as
secreções das últimas.
Neurônio – possui a capacidade de receber e transmitir o impulso
nervoso.
 Corpo Celular – parte mais alongada do neurônio, onde está
localizado o núcleo.
 Axônio – eixo cilíndrico, onde em sua porção final estão
ramificações.
 Dendritos – prolongamento que partem do corpo celular.
* Sinapse – passagem de estimulo nervoso de um neurônio para outro
(local entre neurônios = sinapse nervosa)
* Transmissão do Impulso Nervoso
Dendrito  Corpo Celular  Axônio
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 CLASSIFICAÇÃO
1. Filo PorIfera – representado por animais aquáticos (marinhos ou de
água doce), com diferenciação histológica pouco acentuada, isolados
ou coloniais, parede do corpo com numerosos poros, simetria radial e
sésseis.
Estrutura:
* átrio ou espongiocele – é a cavidade central que permite a
circulação da água.
* ósculo - é o orifício superior que permite a saída da água que circula
através do corpo da esponja.
* sistemas ausentes: os processos de excreção, circulação e
respiração são realizados por difusão. Digestão intracelular
(coanócitos).
19
 Circulação – na cavidade gastrovascular.
 Digestão – extra e intracelular; sistema digestivo incompleto.
 Excreção – por difusão.
 Sistema Nervoso – presente (rede de células nervosas espalhada
por todo o corpo).
 Sistema Esquelético – nas medusas não há, mas nos corais podem
apresenta um exoesqueleto calcário.
 Reprodução:
* Assexuada – brotamento (em pólipos).
* Sexuada – algumas espécies apresentam um ciclo de vida complexo,
onde alternam gerações de pólipo e medusa (alternância de gerações
ou metagênese).
Esqueleto – formado por espículas (silicosas e calcáreas) e/ou fibras
de espongina.

 Tipos Anatômicos de Esponjas
 Classificação - estão distribuídos em três classes.
1.
Classe predominam as formas polipóides. Em certas
Hydrozoa
espécies há apenas pólipos como as Hydra sp.
Existem hidrozoários coloniais como as caravelas.
2.
Classe nesta classe existe apenas forma polipóides. Os
Anthozoa
representantes mais conhecidos dessa classe são
as anêmonas-do-mar e os corais.
3.Classe
predominam as formas medusóides. Em certas
Scyphozoa
espécies de medusas, podem medir de
centímetros até 2 metros de diâmetros.
3. Filo Platyelmintes - são animais triblásticos, acelomados, com
simetria bilateral, agrupa animais de corpo achatado, podem ser
segmentados ou não, de vida livre ou parasita.
 Reprodução das Esponjas
 Assexuada – as esponjas podem ser reproduzir assexuadamente por
brotamento ou gemulação.
 Sexuada – não apresentam gônadas, mas produzem gametas que se
formam a partir de células da mesogléia. A fecundação é interna e o
desenvolvimento é indireto, com larvas denominadas de anfiblástulas.
2. Filo Coelenterata ou Cnidária – representado por animais
diblásticos, com simetria radial e com organização tecidual superior a
das esponjas, são animais aquáticos (a maioria marinhos), e se
apresentam de dois tipos: pólipo (fixo) e medusa (livre natante).
Os cnidários, também chamados de celenterados, são os primeiros
animais a apresentar uma cavidade digestiva (gastrovascular) mas não
apresentam abertura anal, que caracteriza um tubo digestivo
incompleto.
Cnidoblastos - células destinadas ao ataque e defesa.
Estrutura
 Respiração – por difusão.
Estrutura
 As funções de circulação e respiração são realizadas através da
parede do corpo do animal (difusão).
 Sistema Tegumentário – formado por epitélio simples, revestido por
uma cutícula.
 Sistema Digestivo – incompleto. A digestão é intra e extracelular.
 Sistema Excretor – composto por células flamas.
 Sistema Nervoso – ganglionar ventral.
 Reprodução
 Assexuada: fragmentação e regeneração em turbelários.
 Sexuada: fecundação interna (maioria); podem ser monóicos
(planárias e tênias) ou dióicos (esquistossomos); com ou sem estágio
larval.
 Classificação - existem aproximadamente 13000 espécies descritas
neste filo, divididas em três classes:
1.
Classe reúne os platelmintos de vida livre (planárias), que
Turbellaria
são aquáticas ou terrestres.
2.
Classe reúne
os
parasitas
(ectoparasitos
ou
Trematoda
endoparasitos).
Apresentam
uma
cutícula
resistente que os protegem contra eventuais
ataques do hospedeiro. Na região anterior do
corpo
existem
geralmente
ventosas
especializadas na fixação do verme ao
hospedeiro. Seu representante mais comum é o
Schistosoma mansoni (verme causador da
barriga-da-água).
3.Classe Cestoda reúne os vermes achatados com corpo alongado
(semelhante à fita). Os representantes mais
conhecidos são as tênias (Taenia solium e Taenia
saginata).
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Fasciola
20
Estrutura
 Tegumento – possuem uma epiderme com cutícula permeável e
glândulas mucosas que a mantém úmida, para que seja feita a
respiração cutânea. Encontram-se também células fotorreceptores e
sensitivas.
 Sistema Respiratório – branquial (marinhos) ou cutânea (terrestres).
 Sistema Circulatório – sistema circulatório fechado (sangue, vasos
sanguíneos e arcos aórticos ou corações).
 Sistema Digestivo – completo. Digestão extracelular.
 Sistema Excretor – metanefrídeos (1 par por segmento).
 Sistema Nervoso – cadeia nervosa ventral, com um par de gânglios
por segmento e gânglios cerebrais bem desenvolvidos. Como
elementos sensoriais aparecem células e órgãos sensitivos para o tato,
paladar e percepção de luz.
 Reprodução - apresentam reprodução sexuada; algumas espécies
são hermafroditas (como a minhoca e sanguessuga), outras são
dióicas (poliquetos). Com ou sem estágios larvais.
 Classificação - compreende três classes:
1. Classe
a maioria vive em solos úmidos ou em ambientes
Oligochaeta
de água doce. Apresentam poucas cerdas.
2. Classe
com espécies marinhas, que possuem várias
Polychaeta
cerdas corporais e parápodes.
3. Classe
habitam ambientes terrestres ou aquáticos, não têm
Hirudinea
cerdas nem parápodes, com corpo ligeiramente
achatado. Os representantes mais conhecidos dos
hirudíneos são as sanguessugas.
Schistossoma
6. Filo Mollusca - são animais de corpo mole, não segmentado,
dividido em cabeça, pé e massa visceral, geralmente protegido por
concha. Em geral são aquáticos, mas há representantes terrestres. A
simetria é bilateral. São triblásticos e celomados.
Taenia
4. Filo Aschelminthes - são animais de corpo alongado e cilíndrico,
não segmentados, triblásticos, pseudocelomados, com simetria
bilateral. A maioria é de vida livre, mas muitos são parasitas de
vegetais e animais.
Estrutura
 As funções de circulação e respiração são realizadas através da
parede do corpo do animal (difusão).
 Sistema Tegumentário – é constituído por uma epiderme recoberta
por cutícula.
 Sistema Muscular – uma camada de músculos.
 Sistema Digestivo – completo (boca, faringe, esôfago, intestino e
ânus). Digestão intra e extracelular
 Sistema Excretor – dois canais excretores, localizados um em cada
lado do corpo, que se unem na porção anterior formando um poro
excretor.
 Sistema Nervoso – anel de células nervosas em torno da faringe
com dois cordões nervosos longitudinais.
 Reprodução – são animais geralmente dióicos, com fecundação
interna e desenvolvimento indireto, quase sempre com dimorfismo
sexual.
5. Filo Annelida - são os vermes cilíndricos, triblásticos, celomados,
com simetria bilateral e nítida segmentação do corpo externa e interna.
Podem ser aquáticos (marinhos ou dulcicolas) ou terrestres.
Estrutura
 Sistema Tegumentário – revestidos por um epitélio simples rico em
glândulas mucosas. O tegumento possui uma prega, o manto que
reveste a massa visceral e secreta as substâncias que formam a
concha.
 Sistema Digestivo – completo. Digestão predominante extracelular.
Presença de rádula.
 Sistema Respiratório – respiração pode ser cutânea, branquial ou
pulmonar.
 Sistema Circulatório – sistema do tipo aberto (cefalópodes com
sistema circulatório fechado).
 Sistema Excretor – nefrídios.
 Reprodução – fecundação interna e cruzada, com espécies
monóicas e espécies. Desenvolvimento indireto (véliger e trocófora).
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(hemimetábolos)
ou
completa
(holometábolos).
 Classificação
1.
Classe
Polyplacophora
2.
Classe
Scaphopoda
3.
Classe
Gastropoda
4.
Classe
Pelecypoda ou
Bivalvia
5.
Classe
Cephalopoda
possuem na superfície dorsal uma armadura
calcária composta por placas parcialmente
sobrepostas. São todos marinhos.
pequenos animais dotados de uma concha cônica e
alongada. São marinhos, e vivem parcialmente
enterrados na areia
corresponde ao maior grupo de moluscos,
aquáticos ou terrestres. A concha, quando
presente, tem formato helicoidal.
são encontrados em água doce ou salgada. Sua concha possui duas partes que
encerram completamente o corpo do animal.
moluscos sem concha externa, exclusivamente marinhos. O pé dos cefalópodes é
dividido em tentáculos.
Gráfico que mostra o crescimento de um artrópode
7. Filo Arthropoda - são animais cuja principal característica é
apresentar patas articuladas e corpo segmentado. Apresentam
exoesqueleto quitinoso sujeito a mudas ou ecdises. O exoesqueleto é
trocado periodicamente através das mudas ou ecdises, para permitir o
crescimento dos artrópodes.
Estrutura
 Sistema Digestivo – completo. Digestão extracelular. Peças bucais
para manipular e tritura o alimento.
 Sistema Circulatório – sistema circulatório aberto, com hemolinfa.
 Sistema Respiratório – branquial (crustáceos), traqueal (insetos e
aracnídeos) e pulmonar ou filotraqueal (aracnídeos).
 Sistema Excretor – glândula verde (crustáceos), túbulos de Malpighi
(insetos e aracnídeos) e glândulas coxais (aracnídeos).
 Sistema Nervoso – composto por um cérebro e por uma cadeia
nervosa ventral que se ramifica por todo corpo. Como elementos
sensoriais aparecem órgãos de equilíbrio, olhos compostos e pêlos
sensoriais.
 Classificação - as cinco principais classes do filo dos artrópodes
são:
* corpo dividido em: cabeça, tórax e abdome.
 Classe Insecta
* um par de antenas.
* três pares de patas.
Classe
* divisão do corpo: cabeça e um tronco alongado.
Chilopoda
* 1 par de antenas.
* cada segmento do corpo tem um par de patas.
Classe
* corpo alongado, cilíndrico dividido em cabeça e
Diplopoda
tronco.
* dois pares de patas por segmentos.
* duas antenas curtas.
Classe
* corpo dividido em cefalotórax e abdome.
Crustacea
* inúmeras e diferentes patas, sendo cinco pares
no tórax.
* dois pares de antenas e olhos compostos.
Classe
* corpo dividido em cefalotórax e abdome.
Arachnida
* possuem um par de quelíceras, um par de
pedipalpos e quatro pares de patas ambulacrárias.
 Reprodução – fecundação externa ou interna; espécies dióicas;
desenvolvimento direto ou indireto, com metamorfose gradual
Aracnídeos – Ordem Acarí
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Diplópode
Ouriço-do-mar – lanterna de Aristóteles
Quilópode
8. Filo Echinodermata – são animais com simetria bilateral ou
pentarradial, triblásticos, celomados e deuterostômios. Agrupa animais
com endoesqueleto e corpo não segmentado recoberto por saliências
espinhosas.
9. Filo Chordata - compreende animais triblásticos, celomados e
deuterostômios, com simetria bilateral e corpo segmentado.
Notocorda  eixo longitudinal de sustentação do corpo. Forma-se
dorsalmente, acima do tubo digestivo e abaixo do tubo neural. Persiste
por toda a vida nos protocordados, enquanto nos adultos de cordados
superiores é substituída pela coluna vertebral.
Tubo Neural  tubo localizado na região dorsal do embrião, acima da
notocorda. Dá origem ao sistema nervoso central dos cordados
adultos.
Fendas Branquiais  aberturas laterais da faringe. Nos cordados
aquáticos, dão origem às brânquias nos adultos. Nos demais que
possuem respiração pulmonar, as fendas se fecham durante o
desenvolvimento.
Estrutura
 Sistema Tegumentar – corpo recoberto por espinhos, que se
movimentam lentamente por causa dos músculos presente em sua
base. Possuem projeções tubulares denominadas de pés
ambulacrários.
 Sistema Digestivo – completo. Digestão extracelular. Lanterna de
Aristóteles nos ouriços.
 As funções de respiração, circulação e excreção são realizadas
através do sistema ambulacral.
 Sistema Nervoso – consiste de um anel nervoso, que circunda a
boca e emite prolongamentos nervosos.
 Reprodução - são dióicos, sem dimorfismo sexual. A fecundação é
externa e o desenvolvimento é indireto.

 Classificação
 Classe Holoturoidea – pepino-do-mar
 Classe Echinoidea – ouriço-do-mar
 Classe Ophiuroidea – serpente-do-mar
 Classe Asteroidea – estrela-do-mar
 Classe Crinoidea – lírio-do-mar



 Classificação - compreende três subfilos:
1. SubFilo Urochordata - compreende animais protocordados
exclusivamente marinhos, apresentando notocorda apenas na fase
larval (cauda). São fixos sobre rochas e alguns coloniais.
2. SubFilo Cephalocordata – reúne animais que apresentam, em
todas as fases de desenvolvimento, as três características básicas dos
cordados. Os cefalocordados são considerados um grupo de transição
entre os protocordados e os vertebrados mais simples.
3. SubFilo Vertebrata - a característica fundamental dos vertebrados é
a presença de um eixo longitudinal de sustentação do corpo: a coluna
vertebral. A coluna substitui a notocorda do embrião e é formada por
numerosas vértebras.
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23
Padrão Evolutivo:
Urocordados – Tunicados
Cefalocordado- - anfioxo
 VERTEBRADOS
a) Superclasse Agnatha - são os vertebrados mais primitivos, sendo
conhecidos como lampréias e peixe-bruxa. Os agnatos não possuem
mandíbula e possuem uma boca circular. São animais exclusivamente
aquáticos, dióicos e com fecundação externa.
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b) Superclasse Gnathostomata – reúne os vertebrados que possuem
mandíbula. Divide-se em:
1. Classe Chondrichthyes – reúne os peixes que possuem esqueleto
totalmente cartilaginoso. São predominantemente marinhos, mas
algumas espécies são dulcícolas.
2. Classe Osteichthyes – reúne os peixes que possuem o esqueleto
predominantemente ósseo. Habitam tanto o meio marinho como
dulcícola.
Fisiologia das classes Chondrichthyes e Osteichthyes
 corpo recoberto por escamas, locomoção por nadadeiras.
 Sistema Digestivo – completo, com glândulas anexas.
* Peixes cartilaginosos: fendas na faringe; intestino com a válvula em
espiral (aumento de absorção); aparelho digestivo termina em cloaca.
* Peixes ósseos: estômago desenvolvido (secreção de enzimas
digestivas); aparelho digestivo termina em ânus.
 Sistema Respiratório – branquial. Nos peixes cartilaginosos as
fendas braquiais não possuem opérculos e nos ósseos está presente.
 Sistema Excretor – renal, sendo o produto final a uréia e a amônia.
 Sistema Circulatório – é do tipo fechado, coração com duas
cavidades, um átrio e um ventrículo.
 Sistema Nervoso – O SNC apresenta um pequeno encéfalo e a
medula espinhal.
 Reprodução – espécies dióicas. Nos cartilaginosos, a fecundação é
interna, podem ser ovíparos e vivíparos, com desenvolvimento direto.
Nos peixes ósseos a fecundação geralmente é externa, maioria são
ovíparos e seu desenvolvimento é indireto (alevino).
24
 Anura – anfíbios sem cauda – sapo, rãs e perereca.
 Urodela – anfíbios com cauda – tritão e salamandra.
 Apoda – anfíbios sem patas – cobra-cega.
Evolução – Peixes - Anfíbios
3. Classe Amphibia (Anfibios) - possuem vida dupla, iniciando na
água doce e posteriormente no meio terrestre. Apresentam quatro
patas (tetrápodos), esqueleto mais reforçado e musculatura mais
desenvolvida, para facilitar a locomoção no ambiente terrestre.
Fisiologia da Classe Amphibia
 Sistema Tegumentário – são revestidos por uma pele resistente,
úmida e com função respiratória.
 Sistema Respiratório – branquial (larva), pulmonar e cutânea
(adulto).
 Sistema Circulatório – circulação dupla, fechada e incompleta, pois
o coração possui apenas dois átrios e um ventrículo.
 Sistema Digestivo – completo. Não possuem dentes. O estomago é
grande e o intestino termina em cloaca.
 Sistema Excretor – renal, com dois ureteres e bexiga urinária que
desemboca na cloaca.
 Sistema Nervoso – apresenta-se dividido em SNC e SNP.
 Reprodução – animais dióicos, a fecundação é externa, com cópula;
o desenvolvimento é indireto.
4. Classe Reptilia – na evolução dos vertebrados foram os répteis que
conquistaram, definitivamente, pela primeira vez, o ambiente terrestre
seco.
Fisiologia da Classe Reptilia
 Sistema Tegumentário – não apresentam glândulas, apresentando
uma epiderme com escamas ou placas córneas.
 Sistema Digestivo – completo. Boca com dentes, a língua é
desenvolvida e todos possuem cloaca.
 Sistema Excretor – apresentam rins, dos quais partem os ureteres e
desembocam na cloaca.
 Sistema Respiratório – pulmonar
 Sistema Circulatório – a circulação é dupla, fechada e incompleta,
pois o coração apresenta três cavidades, exceto nos répteis
crocodilianos.
 Reprodução – espécies dióicas, com dimorfismo sexual pouco
acentuado, a fecundação é interna, em geral são ovíparos, mas podem
ser ovovivíparos e vivíparos.
 Sistemática – nesta classe existem cerca de 6500 espécies
divididas em:
 Ordem Quelônia – tartarugas, jabutis e cágados.
 Ordem Crocodilia – jacaré, crocodilo e aligátor.
 Ordem Escamados – Lacertílios (lagarto, iguana, camaleão,
lagartixa) e Ofídios (cobras).
 Sistemática - está dividida em três ordens:
5. Classe Aves - originaram-se a partir de répteis, tendo características
adaptadas para o vôo.
Fisiologia da Classe Aves
 Sistema Tegumentário – o corpo das aves é recoberto por penas. A
pele das aves não possui glândulas; glândulas uropigiais na cauda
produzem uma secreção que impermeabiliza e lubrifica.
 Sistema Digestivo – completo, apresentam papo e moela. Intestino
termina em cloaca.
 Sistema Excretor – excreção renal, com dois ureteres
desembocando na cloaca e não possuem bexiga urinária.
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 Sistema Respiratório – pulmonar. Pulmões ligados a sacos aéreos e
a cavidades dos ossos pneumáticos.
 Sistema Circulatório – circulação é fechada, dupla e completa. O
coração é tetracavitário.
 Reprodução – espécies dióicas, com fecundação interna e ovíparas;
desenvolvimento é direto.
 Sistemática –dividide-se em dois grupos:
 Ratitas – com asas reduzidas ou ausentes, e osso esterno sem
quilha. Ex.: ema, avestruz e quivi.
 Carinatas – asas bem desenvolvidas e esterno com quilha. Ex.:
pelicano, pingüim, papagaio, pombo, etc.
6. Classe Mammalia – as principais características dos mamíferos
são: presença de glândulas mamárias, viviparidade e pêlos recobrindo
total ou parcial o corpo.
Fisiologia da Classe Mammalia
 Sistema Tegumentário – corpo das aves recoberto por pêlos.
Presença de diversas glândulas: sebáceas, sudoríparas, lacrimais,
mamárias, etc.
 Sistema Digestivo – completo. Intestino termina em ânus.
 Sistema Excretor – excreção renal, com dois ureteres
desembocando em uma bexiga urinária e uretra.
 Sistema Respiratório – pulmonar.
 Sistema Circulatório – circulação é fechada, dupla e completa. O
coração é tetracavitário.
 Reprodução – espécies dióicas, com fecundação interna; ovíparas
ou vivíparas; desenvolvimento direto.
 Sistemática - os mamíferos estão divididos em três subclasses:
a) Subclasse Monotremada – são mamíferos ovíparos. Ex.:
ornitorrinco e équidna.
b) Subclasse Marsupiais – são mamíferos em que a fêmea possui
uma bolsa (marsúpio). Ex.: canguru, coala.
c) Subclasse Placentários – são mamíferos nos quais o seu embrião
completa todo o seu desenvolvimento dentro do organismo da fêmea.
As principais ordens são:
 Ordem Chiroptera – morcegos
 Ordem Primata – macacos, lêmures, homem
 Ordem Carnívora – cães, lobos, gatos, leões, tigres
 Ordem Proboscídea – elefante
 Ordem Sirenia – peixe-boi
 Ordem Perissodactyla – rinocerontes, cavalos, zebras
 Ordem Artiodactyla – camelos, girafas, bois cabras
 Ordem Cetácea – baleias e golfinhos
 Ordem Rodentia – marmotas, capivaras, ratos, castores
 Ordem Lagomorpha – coelhos e lebres.
FISIOLOGIA HUM ANA
1.
Sistema Digestório
1º Etapa
 Boca: processo mecânico (mastigação e deglutição) e processo
químico (insalivação – Enzima: ptialina  substrato (amido) –
produto (maltose). Meio neutro.
 Faringe e Esôfago: conduzem o bolo alimentar até o esôfago. A
faringe é comum ao sistema digestório e respiratório
25
2º Etapa
 Estômago: movimentos peristálticos e processo químico
(quimificação – suco gástrico = HCl + pepsinogênio (enzima inativa)
 pepsina (enzima ativa). Meio ácido
3º Etapa
 Intestino Delgado (duodeno, jejuno e íleo) - peristaltismo e
processo químico (quilificação). Meio básico.
* pâncreas (suco pancreático)
* fígado (bile)
* células intestinais (suco entérico)
4º Etapa
 Intestino Grosso - reabsorção de líquidos e formação faz fezes
Anexos
 Fígado – local de produção da bile, que tem como função emulsificar
as gorduras.
 Vesícula Biliar – armazena a bile.
 Pâncreas – glândula mista, libera o suco pancreático.
 Glândulas Salivares – produção de saliva.
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2. Sistema Respiratório - é formado pelos pulmões e pelas vias
respiratórias.
Evolução – Sistema Respiratório
• Alvéolos Pulmonares – cada pulmão tem cerca de 150 milhões de
alvéolos, é nesse local que ocorre a hematose.
Vias Respiratórias
 Fossas Nasais – duas cavidades que começam nas narinas e
terminam na faringe, são separadas por uma parede cartilaginosa
(septo nasal). Funções: filtração do ar (pêlos), aquecimento
(vascularização), umidificação (muco) e sensorial.
 Faringe – canal que comunica a boca com as fossas nasais.
 Laringe – tubo sustentado por cartilagens, com pregas (cordas
vocais). A entrada da laringe chama-se de glote, acima dela está a
epiglote, que impede que o alimento ingerido penetre pelas vias
respiratórias.
 Traquéia – órgão rico em células ciliadas para a retenção das
impurezas do ar; células liberam muco.
 Brônquios – bifurcação da traquéia (epitélio ciliado).
 Bronquíolos – ramificações dos brônquios. As ramificações dos
bronquíolos terminam em pequenas bolsas chamadas de alvéolos
pulmonares.
 Pulmões – o pulmão humano é um órgão esponjoso envolvido por
duas membranas denominadas pleuras.
 Controle da Respiração – o ritmo respiratório é controlado pelo
bulbo, localizado na base do encéfalo. A respiração normal é rítmica e
involuntária.
 Inspiração – é o movimento de expansão do tórax, com a
conseqüente entrada de ar nos pulmões.
 Expiração – é o movimento de contração do tórax, com a liberação
do ar dos pulmões.
3. Sistema Circulatório – a circulação consiste no transporte de O2 e
substâncias nutritivas para todo o organismo, com a finalidade de
manter o metabolismo e a eliminação dos produtos de excreção.
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Coração – formado por um músculo (miocárdio), que é revestido
externamente por uma membrana denominada de pericárdio. Possui 4
cavidades: entre o átrio direito e o ventrículo há uma válvula a
tricúspide. Entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo há a válvula
mitral.
 Sístole – contração de uma câmara cardíaca.
 Diástole – relaxamento de uma câmara cardíaca.
OBSERVAÇÂO: Nódulo Sinoatrial
27
 Quanto a Excreção de Compostos nitrogenados os animais
podem ser Classificados:
 Amoniotélicos – produto final da redução de aminoácidos é a
amônia. Ex.: invertebrados, peixes.
 Uricotélicos – produto é o acido úrico. Ex.: insetos em geral, répteis
em geral e aves.
 Ureotélicos – produto é a uréia. Ex.: mamíferos, anfíbios, quelônios e
condríctes.
Vasos Sanguíneos
 Artérias – vasos com camada elástica; são eles que levam o sangue
do coração para o resto do corpo.
 Arteríolas – são ramificações das artérias
 Veias – vasos sem camada elástica, não pulsáteis e apresentam
valvas que impedem o refluxo do sangue.
 Vênulas – são ramificações das veias.
 Capilares sanguíneos – são os menores vasos; estão em intimo
contato com os tecidos.
Grande Circulação ou Circulação Sistêmica
VE  corpo  AD.
Pequena Circulação ou Circulação Pulmonar
VD  Pulmões  AE.
4. Sistema Linfático – constituído por uma vasta rede de vasos.
Função: drenar o excesso de líquido tissular que não retorna aos
capilares sanguíneos, reconduzindo-o à circulação.
 Linfa – líquido que circula pelos vasos linfáticos, desprovido de
hemácias e com alta quantidade de leucócitos.
 Gânglios Linfáticos – filtram a linfa; nesses locais há um grande
número de linfócitos e macrófagos.
5. Sistema Excretor - corresponde ao Sistema Urinário e as Glândulas
sudoríparas. Função: eliminar as excretas nitrogenadas.
 Sistema Urinário
 Rins – localizados na região dorsal da cintura, possuem uma
camada externa denominada de córtex e uma camada interna
denominada de medula. Os rins têm como função filtrar o sangue;
são formados por unidades excretoras renais chamadas de néfrons.
 Ureteres – canais que vão desembocar na bexiga urinária.
 Bexiga Urinária – bolsa de parede elástica que serve para
acumular a urina produzida nos rins.
 Uretra – tubo que parte da bexiga e comunica-se com o meio
externo.
Formação da Urina
 Filtração – os capilares sanguíneos do glomérulo deixam extravasar,
através de suas finas paredes, substâncias químicas presentes no
sangue como água, uréia, glicose, sais, que passam para a cápsula de
Bowmann e atingem o túbulo contorcido proximal, onde constituem o
filtrado glomerular (semelhante ao plasma sanguíneo, mas só que
não tem proteínas).
 Reabsorção – ocorre ao longo do túbulos contorcidos; as paredes
absorvem glicose, vitaminas e hormônios, etc.
 Secreção – os néfrons desembocam em ductos coletores de urina,
que se unem para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos
ductos origina os ureteres.
6. Sistema Nervoso - realiza a integração do organismo, comandando
o funcionamento harmônico da vida vegetativa e da vida de relação.
 Divisão do Sistema Nervoso
a) Sistema Nervoso Central
 Encéfalo – conjunto de órgãos localizados no interior do crânio.
CÉREBRO – coordenação dos atos involuntários, possui o centro
de controle dos sentidos, memória, etc.
CEREBELO – coordenação dos movimentos corporais e controle
hídrico.
TÁLAMO – estação retransmissora.
HIPOTÁLAMO – atua na temperatura, pressão sanguínea e
comportamento sexual.
MESENCÉFALO – reflexos.
PONTE – faz conexão entre o cérebro e a medula.
BULBO – atua sobre os ritmos cardíacos, respiratórios e aspectos
da digestão.
 Medula – cordão nervoso alojado no interior da coluna vertebral. As
funções da medula são: transmitir as excitações sensitivas vindas da
periferia e transmitir as ordens do cérebro para a periferia.
Substância cinzenta - encéfalo (externa) e medula (interna)
Substância branca - encéfalo (interna) e medula (externa)
Meninges – membranas protetoras = dura-máter, aracnóide e piamáter. Entre a aracnóide e a pia-máter há um liquido amortecedor de
choques, denominado líquor.
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b) Sistema Nervoso Periférico
 Nervos Cranianos – são nervos que nascem no encéfalo.
 Nervos Raquidianos – nervos que nascem na medula, trazendo
excitações para a medula.
c) Sistema Nervoso Autônomo
 Testículos – são as gônadas masculinas. No interior de cada
testículo existem dezenas de pequenas estruturas denominadas de
túbulos seminíferos, onde os espermatozóides são produzidos.
Preenchendo esse espaço entre os túbulos seminíferos encontramse as células de Leydig produtoras de hormônio masculino.
 Epidídimo –
espermatozóides.
local
de
armazenamento
temporário
dos
 Canal Deferente – do epidídimo os espermatozóides passam
para o canal deferente, um tubo longo no qual são descarregados
os líquidos seminais e prostáticos. O liquido seminal é produzido
pelas vesículas seminais, com função nutritiva para os
espermatozóides. O liquido prostático é produzido pela próstata,
apresenta-se alcalino e contribui para neutralizar a acidez das
secreções vaginais e também a própria uretra do homem.
S. N. A.
Simpático
S. N. A.
Parassimpático
estimula ações que mobilizam energia,
permitindo ao organismo responder a
situações de estresse.
estimula atividades relaxantes, como a
redução da pressão arterial, etc.
8. Sistema Endócrino – constituído pelas glândulas endócrinas, que
produzem os hormônios, substâncias químicas transportadas pelo
sangue que estimulam ou inibem as funções dos órgãos alvo.
 Localização das Glândulas Endócrinas
 Canal Ejaculador – do canal deferente os espermatozóides passam
para o canal ejaculador e daí para o interior da uretra.
 Glândulas Bulbouretrais – também conhecidas com glândulas de
Cowper, são duas estruturas que produzem uma secreção viscosa que
também faz parte do sêmen que facilita a reprodução sexual devido ao
caráter lubrificante.
 Pênis – órgão masculino de cópula. Quando suas artérias se dilatam
e uma grande quantidade de sangue fica retida em certos espaços de
natureza esponjosa; isso torna o pênis ereto. O pênis abriga também a
uretra, canal pelo qual o sêmen é projetado para o meio externo e
também a eliminação da urina.
 Aparelho reprodutor Feminino
.
Reprodução Humana
 Aparelho Reprodutor Masculino
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 Ovários – são as gônadas femininas, milhares de folículos
(conjunto de células que circundam os ovócitos); também produzem
os hormônios sexuais.
 Tubas Uterinas – são tubos musculares e flexíveis que
apresentam epitélio ciliado; comunicam os ovários ao útero.
 Útero – é um órgão muscular de parede espessa. A porção
muscular da parede uterina é denominada miométrio, internamente
a parede é revestida por uma membrana mucosa chamada
endométrio, onde o embrião se instala.
 Vagina – é um canal situado entre a bexiga e o reto, representa o
órgão de cópula feminino, apresenta grande quantidade de
glândulas que mantém o meio ácido.
* PIRÂMIDES ECOLÓGICAS - a transferência de matéria e de energia
nos ecossistemas é freqüentemente representada na forma gráfica
mostrando as relações entre os diferentes níveis tróficos em termos de
quantidade. Como há perda de matéria e de energia em cada nível
trófico, as representações adquirem a forma de pirâmides.
Pirâmide de Números – indica o número de indivíduos em cada nível
trófico.
Pirâmide de Biomassa – representa a quantidade de substância viva
nos ecossistemas ou em cada nível trófico, a fim de saber as
quantidades de matéria e energia disponíveis em cada nível e avaliar a
eficiência nas transferências de um nível para outro.
 Vulva – genitália externa feminina, composta pelos pequenos
lábios, grandes lábios e clitóris.
Pirâmide de Energia – leva em consideração a energia existente em
cada nível trófico.
Ciclo Menstrual – é o período que corresponde ao inicio da
menstruação até um dia que antecede o inicio da próxima
menstruação.
 Menstruação – é a eliminação das células da mucosa uterina
(endométrio). Esse fenômeno ocorre em média a cada 28 dias durante
a vida fértil da mulher.
* CICLOS BIOGEOQUIMICOS
a) Ciclo do Carbono - compreende a passagem do carbono pela
matéria viva (formando as cadeias de carbono dos compostos
orgânicos) e pelo meio abiótico, sob a forma principalmente de CO 2.
Nessa condição, ele é recolhido pelas plantas, que o processam no
mecanismo da fotossíntese, restaurando cadeias de carbono.
ECOLOGIA
* NOMENCLATURA ECOLÓGICA
População – grupo de indivíduos de uma mesma espécie.
Comunidade (Biocenose) – conjunto de populações existentes em
uma determinada área
Ecossistema – conjunto formado pela comunidade e o ambiente
Biosfera – conjunto de todos os ecossistemas
Bioma – é a flora, a fauna e o clima da região.
Biótopo – área restrita da natureza onde determinados seres vivem
Biomassa – quantidade de matéria orgânica em um ecossistema.
Ecótono – zona de transição entre duas comunidades diferentes onde
a flora e a fauna são em parte diferentes.
Habitat – é o local onde habita determinado individuo
Nicho Ecológico – é o papel desempenhado pelo individuo na
comunidade.
Fatores Abióticos – são os relacionados às qualidades físicas ou
químicas do ambiente.
Fatores Bióticos – são determinados pelas relações entre os seres
vivos.
* CADEIAS ALIMENTARES - é a relação entre os seres vivos que se
alimentam e que servem de alimento. Componentes de uma cadeia
alimentar (níveis tróficos):
 produtores – são organismos fotossintetizantes, que geram a
energia e a biomassa que circulam pela cadeia alimentar; são
representados pelas PLANTAS e ALGAS.
 consumidores – soa organismos heterótrofos, que alimenta-se dos
produtores ou de outros consumidores. Podem ser: PRIMÁRIOS
(alimentam-se diretamente dos produtores), SECUNDARIOS
(alimentam-se dos herbívoros), TERCIÁRIOS (alimentam-se dos
secundários), ETC.
 decompositores – são heterotróficos, decompõem os cadáveres de
produtores e de consumidores, liberando substâncias simples ao meio
ambiente.
b) Ciclo do Oxigênio – ocorre paralelo ao ciclo do carbono. O oxigênio
circula pelo meio abiótico participando da composição do ar
atmosférico. Mas é recolhido pelos seres vivos, no fenômeno
respiratório. Terminada a respiração, os organismos lançam na
atmosfera o CO2, que é recolhido pelos vegetais clorofilados para ser
processado na fotossíntese, com imediata liberação de oxigênio de
novo para atmosfera.
* TEIAS ALIMENTARES - é o conjunto de varias cadeias alimentares.
c) Ciclo do Nitrogênio – o N2 é indispensável à vida, uma vez que
entra na constituição das proteínas e ácidos nucléicos. Admite-se que o
corpo humano é constituído de 14% de proteínas. Os itens mais
importantes no ciclo do nitrogênio são: formação do húmus,
amonificação, nitrozação, nitração e desnitificação.
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 Competição – disputa entre organismo de mesma espécie por
recurso do meio que não existe em quantidade suficiente para todos.
 Canibalismo – relação desarmônica em que um indivíduo mata outro
da mesma espécie para se alimentar.
c) Relações Inter-especificas Harmônicas
 Mutualismo – associação obrigatória entre indivíduos de espécies
diferentes, em que ambos se beneficiam.
 Protocooperação – associação facultativa entre indivíduos de
espécies diferentes, em que ambos se beneficiam.
 Inquilinismo – associação entre dois indivíduos de espécies
diferentes, em que um deles se fixa ou se abriga no outro,
benefeciando-se sem prejudicar o outro.
 Comensalismo – associação entre indivíduos de espécies diferentes,
em que um deles aproveita restos de alimento ingerido pelo outro,
beneficiando-se sem prejudicar o outro.
d) Relações Inter-especificas Desarmônicas
 Amensalismo – relação desarmônica em que indivíduos de uma
população produzem substâncias que inibem o crescimento de outra.
 Predatismo – relação desarmônica em que um animal captura e
mata individuo de outra espécie.
 Parasitismo – relação desarmônica em que indivíduos de uma
espécie vivem sobre ou no interior do outro, retirando seu alimento.
 Competição – disputa entre indivíduos de espécies diferentes por
recurso do meio que não existe em quantidade suficiente para todos.
* DIVISÃO DA BIOSFERA
a) Talassociclo
 Sistema Litorâneo – corresponde à zona entre a maré alta e a maré
baixa
 Sistema Neritico – corresponde à região do mar até 200 metros de
profundidade sobre a plataforma continental.
 Sistema Batial – corresponde a região entre 200 e 2100 metros de
profundidade, com grande pressão e sem luz.
 Sistema Abissal – corresponde a região de 2000m até grandes
profundidades (mais de 11000m), com a maior pressão e escuridão.
d) Ciclo da Água – a água se evapora dos mares, lagos e rios e vai
formar as nuvens, que se condensam ao nível das montanhas,
redundando em chuvas. Surgem os rios e lençóis freáticos que drenam
a água e os animais absorvem pela ingestão ou junto com os
alimentos, mas depois a devolvem ao meio através da respiração,
transpiração e excreção.
* SUCESSÃO ECOLÓGICA - é o desenvolvimento de comunidades
vegetais, compreendendo a sua origem, crescimento até se atingir um
estado de equilíbrio dinâmico com o meio ambiente. Uma sucessão
ecológica pode ser assim representada:
 espécies pioneiras – são as que primeiro habitam a área
desabitada.
 séries – são biocenoses que se sucedem ao longo do tempo, após a
colonização pioneira.
 clímax – é a ultima fase da sucessão de series.
espécies pioneiras  séries  clímax
As sucessões podem ser primarias ou secundárias. As primarias
correspondem à instalação de seres vivos num ambiente que nunca foi
habitado; as sucessões secundárias, em um ambiente que já foi
povoado.
b) Limnociclo
 Província Lêntica – águas paradas – lagos, lagoas, pântanos, brejos
e poças.
 Província Lótica – águas correntes – rios, riachos, córregos,
cascatas.
c) Epinociclo
 Província Subterrânea – tatus, minhocas, toupeiras.
 Província Superficial – grande variação de organismos.
 Classificação dos Organismos Aquáticos
 Plâncton – são arrastados passivamente pela água, deslocados
pelas correntes marinhas e ondas.
 Fitoplâncton – autotróficos
 Zooplâncton – heterotróficos
 Nécton – possuem movimentos ativos.
 Bentos – vivem no fundo, fixos ou rastejantes.
* POLUIÇÃO AMBIENTAL – presença de determinadas substâncias
químicas ou agentes físicos que prejudicam a vida de uma ou mais
espécies de seres vivos de um ambiente.
 Poluição Atmosférica
Chuva ácida - Inversão Térmica – Camada de Ozônio – Monóxido
de Carbono – Efeito Estufa
 Poluição da Água
Eutrofização – Mercúrio – Petróleo – Poluição térmica
* RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
 INTRA-ESPECIFICAS, quando as relações são entre mesma
espécie ou INTER-ESPECIFICAS, quando ocorrem entre espécies.
 HARMÔNICAS são aquelas onde não há prejuízo para nenhum dos
indivíduos associados ou DESARMÔNICAS, em que pelo menos uma
das espécies é prejudicada.
a) Relações Intra-especificas Harmônicas
 Colônias – são constituídas de organismos de mesma espécie que
se mantém unidos entre si, formando uma unidade estrutural funcional.
 Sociedade – união permanente entre indivíduos de uma mesma
espécie, em que há divisão de trabalho.
b) Relações Intra-especifica Desarmônica

 Poluição do Solo
Práticas Agrícolas – Biocidas – Lixões – Produtos radioativos
Bibligrafia e imagens:
- [biologia] life - the science of biology 7th ed (purves, sadava, orians and heller)
- [biologia] mcgraw-hill - biology, 6ed (2002)
- biology - animal kingdom - visual dictionary - macmillan
- [books biology_genetics] - [prentice hall][genes viii][benjamin lewin][2004]
- biology_7ed - campbell, reece
- biologia vegetal - introductory plant biology 9th ed (k stern et al, mcgraw-hill,
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INTRODUÇÃO À BIOLOGIA