O CRESCIMENTO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: UMA DISCUSSÃO SOBRE SEU CARÁTER IDEÓLOGICO Marieni Luiza Bramé Prof. Claudinei Spirandelli (Orientador) RESUMO O presente artigo, resultado das atividades e estudos realizados nas disciplinas de Estágio Supervisionado no do curso de Ciências Sociais e seria uma proposta a ser aprofundada, tem o objetivo de viabilizar discussões sobre ás medidas de educação á distância e seu expressivo crescimento. Tais medidas, frutos da preocupação na formação de profissionais nas áreas de ensino básico e de licenciaturas, segundo seus idealizadores colocadas com grande impulso para suprir a necessidade desse contingente, receberam grande apoio para implementação expressiva nos últimos anos. Essas medidas obtiveram repercussão rápida e receberam a entrada massiva dos setores privados, devido ao grande fluxo que encontraram como um negócio de alta expansão e lucratividade. Mas tal crescimento parece não ter tido o acompanhamento de medidas e uma legislação específica para verificar o desenvolvimento dessa nova modalidade de ensino a verificar viabilidade de sua implementação. Assim, propomos á discussão desse tipo de ensino. Objetivando verificar se ele é realmente preparatório ou se segrega os profissionais dele oriundos. Com um breve resumo de sua trajetória, pretendemos mostrar como a modalidade de educação á distância poderia influenciar na continuidade de profissionais sem grande qualificação; bem como problematizar a sua eficácia e discutir de que modo uma legislação específica seria necessária para um instrumento burocrático de fiscalização. Palavras-chave: Educação à distancia, formação de profissionais, políticas educacionais, metodologia de ensino. 1505 INTRODUÇÃO A educação à distância é vista como um meio democrático em auxílio à formação de profissionais da educação; a utilização de tecnologia é vista como instrumento “democratizante” para tal forma. A justificativa dessa modalidade seria a inclusão. Mas, para os que não possuem acesso à educação superior pública, porém, existe segregação devido à má formação em seu processo profissional. Assim, essas políticas, em alguns pontos, parecem demonstrar que a finalidade não está totalmente contemplada em si. Pode-se dizer que em seu objetivo prático essas medidas fogem em certa maneira do proposto, pois já que o intuito seria de fortalecer e ampliar o número de professores na educação básica, a qualidade desse tipo de ensino deve ser priorizada, porém isso não é colocado de uma maneira muito clara, que é o propomos discutir. Através de nosso trabalho, pretendemos aprofundar a suposição de que políticas direcionadas à educação à distância possuem um caráter ideológico e que tais medidas seriam, sobretudo, fruto de influências de organismos internacionais. A sua implementação poderia, também, ser fruto de um suposto sucateamento do Estado e da dificuldade dele em gerir e melhorar investimentos de expressão para a educação (assim como para outros setores). Pretendemos, da mesma forma, sugerir a influência/pressão de organismos internacionais. Essas medidas são propostas como argumentos para a inclusão e democratização; isso supõe um impasse: o Estado deveria gerir os investimentos destinados ao setor educacional, mas as políticas de educação á distância, ao invés de levarem investimentos á educação pública de boa qualidade, acaba direcionando-os para as instituições privadas de ensino. Sendo que 56% das instituições de ensino á distância fazem parte da iniciativa privada, que a fez inserir-se pelo próprio “cansaço” com relação à demanda que poderia arcar com os custos 1506 relativamente elevados do ensino presencial. (GIOLO, 2008, p.7). Devido a tal motivo, a modalidade tem crescido tanto nos últimos anos, sendo uma forma de dinamização da própria iniciativa privada, como também impulsionada pelas políticas e incentivos para á EAD. Assim, dado que educação é um direito assegurado a todos os cidadãos, como está posto no Artigo 205 da Constituição Federal de 1988, é a partir dele que o texto em tela pretende abordar aspectos imbricados pelas políticas de ligadas ao setor referido. A partir do caráter paliativo dessas medidas e da ainda pouco efetiva intervenção das políticas públicas educacionais (em termos qualitativos), é que propomos a discussão da eficácia de tais medidas. As medidas de educação superior, nos últimos governos, parecem demonstrar a fragilidade e a pouca iniciativa com o seu conteúdo, não obstante o significativo número de investimentos quantitativos. E a nossa análise para esta investigação é feita às políticas iniciadas na década de 1990. 1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NO BRASIL O nascimento da EAD (EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA) data da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que programou o seu funcionamento estabelecendo os limites e formas de avaliação e estruturação dessa modalidade de ensino. No início, a sua implementação era majoritariamente composta pela iniciativa pública de universidades federais e estaduais; a formação de professores era um de seus impulsos. Ainda em 2002, a iniciativa privada teve grande aumento nesse tipo de modalidade. Como aponta Jaime Giolo (2008), o crescimento dessas instituições foi de 1.000%, e o crescimento ao longo dos anos, tantos dos cursos, quanto de instituições, foi ampliado. Uma 1507 regulamentação específica é estabelecida em 2005; durante esse período, o crescimento da EAD também foi expressivo. O Plano Nacional de Educação (PNE) expressa que a “função” prover, a oferta de educação para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos e estabelecer uma política de expansão que diminua as desigualdades de oferta existentes entre as diferentes regiões do país (BRASIL, 2001, p. 37-39). Vemos, com esse excerto, que o crescimento da EAD tem um aparato de regulação fruto do próprio desenvolvimento econômico e social. A expressiva demanda de professores no Brasil, sem contar as orientações dadas pela UNESCO, BIRD, FMI, Banco Mundial etc. são tendências adotadas por vários países, mas tais orientações denotam também a preocupação dos governos em nivelar-se aos parâmetros ditados por esses organismos. Devido a tais motivos, mesmo que não seja de forma explícita, tem-se incentivo a essas medidas de educação á distância ou semipresencial. A sua implantação se refere, sobretudo, à questão de formação de educadores (Licenciatura) para suprir a defasagem desse contingente no país e o de se igualar aos números do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), na formação de profissionais de educação básica e para suprimir o número de analfabetos. 2. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E SUA EFICÁCIA Vemos, a partir da análise de obras, dados e de constatações cotidianas, que as modalidades de ensino á distância ampliaram-se significativamente na última década. O seu intuito de formação de profissionais nas áreas de educação e em cursos tecnológicos foi, em certa medida, alcançado. 1508 As iniciativas privadas e públicas investem muito nesse tipo de modalidade. Na esfera pública, destacamos a UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UAB), entidade voltada à pesquisa em educação superior e que compreende formação inicial e continuada para profissionais do magistério e da administração pública. A sua organização se pauta em pólos educacionais e em sistemas de acompanhamento tutorial aos discentes. Em 2009 foram aprovados 193 cursos, totabilizando aproximadamente 750 pólos em diferentes municípios. A meta é que em 2013 se chegue ao número de 1000 pólos atendendo a aproximadamente 800.000 alunos. (BRASIL, 2010) Outra medida de educação à distância implementada é a do Prouni (Programa Universidade para Todos), criado em 2004, que concede bolsas de estudo parciais ou totais em cursos de nível superior. Essa iniciativa se dá nas instituições privadas, para estudantes comprovadamente de baixa renda que fazem o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).A principal medida na ampliação no numero de vagas com relação ao Prouni se refere a sua junção com o Fies (Programa de Financiamento Estudantil), fazendo com que os estudantes que não consigam as bolsas integrais e sejam contemplados com as parciais possa financiar 50% do valor final com o crédito do Fies.Essa medida é colocada como uma alternativa a construção de novas universidades, pois já que a estrutura das universidades particulares já existe seria até uma forma de otimizar o tempo ao invés de esperar que novos pólos de ensino superior sejam feitos. Stella Segenreich (2009) procura mostrar as estratégias utilizadas por essas duas medidas para a expansão do ensino superior no Brasil. Segundo ela (numa visão que entendemos como um pouco distorcida), essa medida adotada pelo governo, o Prouni, deveria ser criticado por acabar impulsionando uma suposta “privatização” das instituições publicas de ensino superior. 1509 Antonio Zuin (2006) também expõe a questão da UAB no Brasil com uma ótica crítica. Como mencionamos, o aumento de instituições e cursos oferecidos indica a preocupação que o poder público tem na expansão do contingente de universitários a ingressarem no ensino superior. Como aponta Zuin (2009), a meta é de que, até 2011, 30% dos jovens adentrem nessa modalidade de ensino. Como síntese do processo de expansão das iniciativas para o ensino superior e a implementação da educação à distância como instrumento a serviço de sua consolidação, aliada às novas tecnologias, citamos textos de Jailson Arieira e outros (2009). Segundo eles, no que se refere a esses processos de novas instituições de alternativas no âmbito educacional. Logo, verifica-se que o processo educacional é pressionado a utilizar as ferramentas tecnológicas com instrumentos de ensino, além de assumir a incumbência de preparar as pessoas para utilizar-se desses instrumentos, reforçando ainda mais o ciclo de pressão. Esse ciclo torna as pessoas e a escola ainda mais dependentes da tecnologia e de seus benefícios e malefícios, pois nenhum tipo de ação ou descoberta humana é funcionalmente neutra, já que sua utilização é que define seus méritos (ARIERIA, FUSCO, SACOMANO E BETTEGA, 2009, p. 320). A partir dessa citação, pode-se discutir como as mudanças econômicas e políticas influenciam também a adoção de novas tecnologias para a educação e, sobretudo para sua expansão. O próprio crescimento da economia e do mercado, em relação às atuais formas globalizadas, faz com que esferas nas quais antes o capital não tinha tanta inserção (como no âmbito educacional gerido por políticas públicas), passem agora a ter grande incentivo, aponta Silva Júnior (2002). 1510 3. IMPLEMENTAÇÃO DE PROFESSORES PELA EAD POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE Com o avanço dos cursos e instituições de ensino à distância, públicos e privados, surge a questão sobre o nível de formação dos discentes dessa esfera. A preocupação com a qualidade da referida modalidade de ensino fica latente em diversas discussões – e fazemos aqui a opção de estar ao lado dos críticos à implementação da EAD, mesmo por que, informações oficiais mais precisas ainda não estão disponíveis nas varias fontes. Jaime Giolo (2008) aborda a formação de profissionais pelo método de educação à distância. Em seu texto, as medidas da modalidade apesar, de números expressivos, muitas vezes são meramente numéricas, a fazerem frente a relatórios e discussões sobre metas alcançadas em relação ao ensino superior. Denota o autor a importância do ambiente acadêmico, como o próprio intercâmbio cultural de alunos e professores, que julga imprescindíveis para uma boa instrução. No que se refere, por exemplo, a gerar pedagogos, Giolo aponta que a formação à distância desses profissionais deveria ser direcionada àqueles vinculados a tal modalidade, ou seja, que formassem tutores para exercer atividades no âmbito da modalidade educacional em questão, e não de na formação presencial de licenciados. O autor também aponta que profissionais ligados ao ensino presencial deveriam ministrar aulas em cursos presenciais e vice-versa (salvo nas situações em que o contingente já inserido na educação necessite de certificação superior e não tenham a estrutura próxima ou adequada a ela). Diante dessa problemática, há inúmeras considerações a serem feitas. No que se refere a números, percebe-se um crescimento enorme da EAD. Mas, a discussão a ser estabelecida é se esses números oficiais seriam claros o suficiente, algo que parece não acontecer. Conforme 1511 apontado na reportagem citada, como o crescimento de cursos e instituições foi muito rápido, na última década, já que o intuito de tais medidas seria da formação de profissionais de educação nas diversas áreas de licenciaturas, deveria existir um aparato mais coeso para a fiscalização e seu acompanhamento, por parte dos poderes públicos. Há também, citando outro exemplo, preconceitos, por parte da sociedade, quanto à formação de profissionais em instituições de ensino a distância, por ser uma modalidade nova. Muito há ainda a ser feito, quanto a órgãos ou medidas avaliativas do ensino em questão. Como podemos ver na reportagem de Ana Rita Martins e Anderson Moço (2009), dos tutores ou profissionais responsáveis para solucionar dúvidas do corpo discente, é exigido somente dois anos de formação na área em que atuam. Outro fator evidenciado pela reportagem é o quadro de docentes: 40% das intuições possuem mestres e doutores formados nas áreas especificam de educação à distância; o restante possui mais de 50% de “especialistas” ou outras titulações. Em entrevista, a educadora Bernadette Gatti, coordenadora do estudo sobre a educação no Brasil, de 2008, demonstra preocupação, quando questionada sobre a qualidade essa do ensino à distancia. Segundo ela: “(...) esse é outro problema. A formação a distância tem um papel importante num país de dimensões como o nosso. A implementação está sendo feita rápida demais e com descuido. Para começar, os cursos a distância utilizam o mesmo currículo do curso presencial. Não contam com materiais bem preparados e testados. De 2001 para cá, o abandono é alto. Os alunos fazem um módulo, 1512 até dois. Em seguida, abandonam o curso. E podemos entender. Um curso a distância exige estudo sozinho. Com assistência pouco cuidada, os alunos desistem. Os tutores não são suficientemente preparados. Não têm condições de dar suporte ao aprendizado do aluno. Mas quando os cursos a distância são oferecidos a profissionais que já fazem parte da rede, os resultados são bem melhores. Eles funcionam mais para a formação continuada...” (BRASIL, 2010). Este seria um dado a ser verificado, pois, com tão pouca experiência, a aprendizagem pode ser dada de uma maneira não muito precisa, em relação a conteúdos – salvo quando esses profissionais têm um acompanhamento pedagógico que faça, de fato, a falta de experiência ser suprimida através de um acompanhamento periódico. Mas o dado pode ser questionado. Subentende-se que qualquer formação de profissionais deve ser com pessoas de certo grau de qualificação e experiência. Como o proposto dessa medida de implementação remete à formação de profissionais para as Licenciaturas, é esperado que sejam necessárias pessoas com o mínimo de qualificação, de acompanhamento e fiscalização. Porém, no que tange à fiscalização, esta ainda é feita de maneira imprecisa, pois o número de formados pela EAD ainda não tem contingente expressivo para uma avaliação da competência de seu andamento. Além disso, a metodologia e a grade curricular dos cursos da EAD são, em sua maioria, pautados no lócus do ensino presencial, o que comprometeria a viabilidade e expansão desse tipo de modalidade. Esses cursos deveriam ser posto com uma dinâmica e estruturas direcionadas ao ensino a distancia. Em tal ponto, percebe-se que, devido a uma questão de tempo, as instituições criadas não teriam se adaptado diante dessas questões, as quais emergem da própria dinâmica nova da EAD. 1513 Além disso, o crescimento da EAD não acompanhou as possíveis medidas de sua verificação; e os entraves que se deram ao longo do processo de seu desenvolvimento não foram previstos, como a própria questão da qualidade desse tipo de ensino e os mecanismos e legislações para a sua avaliação. Por isso, pode-se verificar que as questões e críticas aqui postas não tiveram tempo hábil de adequar-se. Mesmo assim, os percalços deveriam ao menos, ter sido ser previstos, até mesmo para que a credibilidade da EAD fosse efetivada. Espera-se, a pesar de tudo, que ela seja, realmente, um avanço para a inclusão e expansão do contingente da educação superior no Brasil. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da expressão resumida da trajetória da EAD e de suas medidas de implementação, procurou-se evidenciar suas propostas e seus resultados, de maneira sintética. Como colocado anteriormente, os números são expressivos, com as instituições privadas e públicas investindo e ampliando a oferta de inclusão de cursos e alunos no nível superior e o destaque verificado nas instituições privadas, que recebem, cada vez mais, novos contingentes de alunos. Com vistas às questões numéricas, o intuito foi alcançado, pois o crescimento das instituições de EAD, desde o ano de 2000, foi de 45.000%. Contudo, o que deve ser revisto e reavaliado é esse crescimento extremo num curto período de tempo e as maneiras de formar e constituir órgãos de avaliação para acompanhar essa modalidade, bem como as legislações e amostras de dados dessa modalidade. 1514 Entendeu-se que essa medida, posta de maneira emergencial, coloca outra questão: a de que as políticas de educação deveriam ter sido mais bem geridas por governos anteriores e mesmo pelos atuais, para que estes possam a partir daí, ter possíveis “soluções” para um crescimento da educação superior realmente democratizante e não somente ideológico; e que essa democratização não se resuma a medidas numéricas que dão uma impressão de dever cumprido frente a organismos e instituições internas. A qualidade do ensino deve ser priorizada em qualquer esfera, tanto na educação básica, quanto na superior. 1515 BIBLIOGRAFIA ARIEIRA, Jailson de Oliveira et al. Avaliação do aprendizado via educação a distância: a visão dos discentes. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. [online]. 2009, vol.17, n.63, pp. 313-340. ISSN 0104-4036. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010440362009000200007&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em: 15 de julho de 2010. BRASIL. GOVERNO DO RIO DE JANEIRO. Secretaria de Educação. Entrevista com Bernadete Gatti. Disponível em: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/educacao-entrevista00.asp?EditeCodigoDaPagina=3099. Acesso em 26 de julho de 2010. CIAVATTA, M. Os Centros Federais de Educação Tecnológica e o ensino superior. Educação & Sociedade, Campinas, v.27, n.96, p.911-934. out.2006. FREITAS, Helena Costa L. A nova política de formação de professores: a prioridade postergada. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 – Espacial p. 1203-1230, out. 2007. GIOLO, Jaime. A educação à distância e a formação de professores. Educ. Soc. [online]. 2008, vol.29, n.105, pp. 1211-1234. ISSN 0101-7330. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010173302008000400013&script=sci_abstract&tlng=pt . Acesso em:15 de julho de 2010. MARTINS, Ana R., MOÇO, Anderson. Educação à distância: Vale à pena entrar nessa? Nova Escola. Nº227. Setembro. São Paulo: Editora Abril, 2009. MARX. Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora Centauro, 2004. SAVIANI, D. Do ensino de resultados. Caderno Mais, Folha de S. Paulo, 29 abr. 2007. SEGENREICH, Stella Cecília Duarte. ProUni e UAB como estratégias de EAD na expansão do ensino superior. Pró-Prosições [online]. 2009, vol.20, n.2, pp. 205-222. ISSN 0103-7307. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010373072009000200013&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em 14 de julho de 2010. SILVA JÚNIOR, João dos Reis. Mudanças no capitalismo e a política do governo FHC: o caso do Ensino Médio. Revista educação e sociedade. Campinas: v.3, 2004. 1516 WEBER, S. Profissionalização docente e políticas no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, v. 24, n.85, - dez.2003 ZUIN, Antonio A. S. Educação à distância ou educação distante? O Programa Universidade Aberta do Brasil, o tutor e o professor virtual. Educ. Soc. [online]. 2006, vol.27, n.96, pp. 935-954. ISSN 0101-7330. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.phppid=S010173302006000300014&script=sc i_abstract&tlng=pt Acesso em 14 d julho de 2010. UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL, Disponível em : http://uab.pti.org.br/ Acesso em 14 de julho de 2010. 1517